Cenario EOS

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1 Evolution Of States: Brutal Conquerors

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  • 1Evolution Of States: Brutal Conquerors

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  • 31 Aeon, 1 Era: A criaoCapitulo 1: O Genesi

    No comeo tudo era caos e escurido, em meio a centeia do vazio se criou os deuses primordiais e as estrelas do cu. Eles eram como grandes pedreiros ou escultores, incapazes de criar nada do vazio apenas do que j era criado. Ento lutaram entre si por mil-nios e a cada exploso era feito um mundo, uma nova estrelas ou um berrio delas. Eles eram incontveis em formas e tamanhos, e por incontveis eras e ciclos lutaram entre si derramando seu sangue e a partir dele criando vidas e mundos. No final sobraram apenas 7, um numero perfeito e imutvel. Ento a paz foi firmada e os 7 se uniram para criar algo grande, um lar para eles a partir dos ossos de seus irmos.Grandes sales e terras foram erguidas a partir de ossos e peles. Mas a carne e as entranhas foram usadas para algo maior e mais glorioso. Foram atirados todos em um grande caldeiro formando uma enorme sopa fumegante e disforme. Dessa sopa todos provaram sentindo o sabor da carne e tomando traos masculi-nos e femininos. O resto da sopa esfriou e formou uma grande rocha que foi lanada entre o firmamento. Essa rocha era quente e densa, reposou perto de uma grande estrela amarela feita do dente de um dos primordiais que caram nas primeiras eras. Como a estrela era velha e seu calor era fraco e a distancia era propicia a pedra quente e fumegante foi se esfriando, e da essncia da antiga carne dos deuses cozida em lagrimas de seus 7 irmos viventes,algo incrvel aconteceu dando ento inicio a uma reao que exalou vapores e dos vapores a primeira chuva caiu, caiu forte e incessante por 1 ciclo de eras mas no havia nada para segurar a gua que caia em seu lugar, uma gua branca como leite se espatifou e se espalhou pelo firmamento formando a Via Lctea. Enquanto isso acontecia os deuses conheciam suas no-vas formas recm adquiridas e os prazeres da carne.

    CAPITULO 2: CRONIAN O SENHOR DOS DEUSES

    Agora com formas eles precisavam de nomes para se chamar e se relacionar. Ento mais velho e sbio de todos resolveu assumir para si um nome e um gnero nico e imutvel. Seu nome era Cronian ,o primeiro de todos. Cronian ento decidiu que entre os deuses ha-veriam apenas 2 gneros que cada deus deveria escolher para si. Ele percebeu que o universo apesar de lindo era esttico. Pois no haviam guardies para cuidar e criar

    regras para o universo girar e se tornar mais per-feito. Os deuses ento assumiram nomes e gneros, apesar de muitos deles continuarem a relacionar entre si de varias formas ,independente de pertencerem ao mesmo gnero ou serem de gneros distintos. Cronian assumiu para si uma aparncia distinta com idade avanada e cabelos prateados, longa barba e corpo bem definido com mui-tos msculos e veias.Tomou para si o direito de controlar a ordem e os deuses, pois sua grande sabedoria lhe dava capacidade de entender como o universo, a matria e a ausncia dela funcionavam.

    Capitulo 3: Zeitan, senhor do tempo

    O 2 irmo mais velho deu a si o nome de Zeitan e tomou a forma de um pequeno garoto de aparncia encantadora e deu a si com beno de Cronian o direito de controlar o tempo e o espao, vagando entre o infinito, moldado atravs do tem-po criado por ele coisas novas, fazendo uma parte do universo girar.

    Capitulo 4: Erden a me terra

    O 3 irmo mais velho viu aquela rocha que chorava espalhando a gua branca pelo firmamento, aquilo o tocou de forma profunda, sentiu ento necessidade profunda de criar algo

    para conter aquilo, era preciso criar vidas em tor-no dos sois. Afinal o que eles iluminariam alem da vastido do infinito? Deu para si ento o nome de Erden e a forma de uma mulher ruiva de pele clara como as estrelas que brilhavam, pediu ento para Cronian o direito de criar mundos e seres para

    apreciar a luz dos que morreram um dia para dar vida a tudo aquilo.

    Capitulo 5: Mochevid, o senhor da musica

    O 4 irmo da linhagem sentiu neces-sidade de criar algo que pudesse dar som a vasti-do do infinito, algo que pudesse dar a eternidade alegria, sentiu vibrar em seu corao a primeira cano.Ento deu a si o nome de Mochevid e junto ao seu irmo mais velho Zeitan criaram uma dan-a e uma musica onde tempo e espao vibrariam

  • 4 conforme o ritmo de Mochevid, tornando assim um lugar mais agradvel e menos violento, com menos colises e exploses. musica e ento deu a si o nome de Mochevid e junto ao seu irmo mais velho Zeitan criaram uma dana e uma musica onde tempo e espao vibrariam conforme o ritmo de Mochevid, tornando assim um lugar mais agradvel e menos violento, com menos colises e exploses. Ento ele e Zeitan se apresen-taram para Cronian que viu que era bom a musica e ento mandou Erden usar seus poderes e conhe-cimentos para criarem uma raa que cantaria e tocaria para eles e que deveria servir Mochevid em suas vontades.Assim foi feito, criado com a lagri-ma de emoo da musica de Mochevid e Zeitan, Erden fez uma raa de iluminados, seres de pura energia que vibravam no mesmo tom do univer-so e emanava luz como estrelas, a eles foi dado o poder de criar e tocar notas por toda a eternidade criando ritmos que agradassem os deuses primor-diais. Mas algo aconteceu a todos eles, ao sentirem as novas notas e composies criadas pelos seres iluminados, os deuses perceberam que um poder maior comeou a emanar deles de forma mais vigorosa e at violenta.

    Capitulo 6: Os deuses precisam de adoradores

    Os deuses perceberam que se hou-vesse vida que os aclamassem e os reconhecessem como deuses eles seriam cada vez mais poderosos e no se cansariam nem envelheceriam.Ento Cronian pediu para Erden escolher 5 bons ilumi-nados e fazer daquele pedao de rocha que jorrava gua branca um lugar para a vida habitar, vida que pudessem adorar a eles e reconhec-los como criadores de tudo aquilo. Erden a bela, trabalhou arduamente por eras criando a perfeio, atravs de longos e demoradas composies dos ilumina-dos junto a linda voz dela foi possvel dar forma a um mundo habitvel. Mas ainda faltava a vida em si, havia apenas gua por todos os cantos e um cu com nuvens escuras e sempre carregadas.

    Capitulo 7: Nectum o senhor dos mares e pai de Leviat

    O 5 irmo ento viu aquilo, viu que sua irm apesar de bela e hbil com a voz era inca-paz de domar os mares, pois eles eram selvagens e

    e violentos. Tomou ento a responsabilidade para si e assumiu a forma de homem com escamas dou-radas que cobriam suas partes intimas e seu corpo como uma roupa. Ele ento se chamou de Nectum, e adentrou ao mais profundo e escuro dos mares j criados como efeito colateral a cano de sua irm e ento forjou com suas escamas os pilares e prendeu os 4 cantos dos mares em correntes martimas presas a esses grandes pilares recober-tos com escamas. Ento sacrificou a prpria mo esquerda e atravs dela criou a pior das bestas j vistas a qual s ele teria o controle. Essa besta pro-tegeria o pilar. Seu nome era Leviat, a besta mais horrenda j criada por um deus primordial. Ele ento cauterizou o ferimento onde antes sua mo repousava com a lava das profundezas do mar. Ento coroado de vitria e gloria se ergueu das profundezas do mar sobre a cabea de sua besta to horrenda que causara medo em sua irm mais velha. Ela ento indagou a funo de tamanha fera e de tamanho sacrifcio pois seu irmo havia dado a prpria carne para criar aquela besta. Ele ento explicou a ela e os iluminados a funo de tama-nha besta colossal. Ela ento assustada indagou se era possvel derrotar tamanha besta, ele ento respondeu descrevendo a parte submersa da besta a qual somente ele e mais nenhum deus ou criatu-ra chegou a ver e sobreviver.

    As suas fortes escamas so o seu orgulho, cada uma fechada como com selo apertado.

    Uma outra se chega to perto, que nem o ar pas-sa por entre elas.

    Umas s outras se ligam; tanto aderem entre si, que no se podem separar.

    Cada um dos seus espirros faz resplandecer a luz, e os seus olhos so como as plpebras da alva.

    Da sua boca saem tochas; fascas de fogo saltam dela.

    Das suas narinas procede fumaa, como de uma

  • 5panela fervente, ou de uma grande caldeira.O seu hlito faz incender os carves; e da sua boca

    sai chama.No seu pescoo reside a fora; diante dele at a tris-

    teza salta de prazer.Os msculos da sua carne esto pegados entre si;

    cada um est firme nele, e nenhum se move.O seu corao firme como uma pedra e firme

    como a m de baixo.Levantando-se ele, tremem os valentes; em razo

    dos seus abalos se purificam.Se algum lhe tocar com a espada, essa no poder

    penetrar, nem lana, dardo ou flecha.Ele considera o ferro como palha, e o cobre como

    pau podre.A seta o no far fugir; as pedras das fundas se lhe

    tornam em restolho.As pedras atiradas so para ele como arestas, e ri-se

    do brandir da lana;Debaixo de si tem conchas pontiagudas; estende-se

    sobre coisas pontiagudas como na lama.As profundezas faz ferver, como uma panela; torna

    o mar como uma vasilha de ungento.Aps si deixa uma vereda luminosa; parece o abis-

    mo tornado em brancura de cs.Na terra no h coisa que se lhe possa comparar,

    pois foi feito para estar sem pavor. Ele v tudo que alto; rei sobre todos os filhos da soberba.

    Capitul 8: Cronian cria a morte

    Cronian tudo via e temeu o poder de tamanha fera, ento se juntou ao 6 irmo que permanecia sem forma,gnero ou utilidade, apenas aguardava a ordem do irmo mais velho. Cronian ento deu a ele o poder de retirar a vida de todas as coisas assim como regras a seguir para no inter-vir no plano dos outros deuses. Uma das regras impostas que s seria possvel matar um deus se este enfraquece e perdesse sua funo original. Ento Razes deu a ideia de que os deuses poderiam ser aprisionados ou banidos, dessa forma Cronian colocaria em votao jogando determinado deus em posio de ru e os demais deuses votariam sua inocncia. Cronian se regozijou com a ideia e deu a Razes o poder de recompensar e punir as almas de todas as coisas criando um plano astral a qual ele poderia criar grandes maravilhas e outro plano a qual ele poderia criar grande sofrimento para punir deuses e seres vivos. Aele ento foi dado o nome de Razes e a chave do cu ou do inferno e um de seus deveres agora deveria ser guardar tais planos

    admi istrando a justia. Razes era poderoso, o nico capaz de deter o leviat em seu esplendor, mas no sem lutar. Razes por sua vez assumiu uma forma masculina, seu rosto era sempre coberto por um manto ou um elmo j que a morte sem face. A sua pele era negra como carvo e seu cabelo era prateado como de Cronian. Se erguia com asas para poder voar do mais baixo ao mais alto local do firmamento onde seus planos de punio e recompensa repousavam.

    Capitulo 9: Liadon o apaixona-do senhor da magia

    Finalmente o ultimo irmo decidiu tomar forma, apaixonado por Erden, se fez ho-mem com grandes orelhas pontudas e traos deli-cados, com grande beleza sem pudor, to belo que chegou a ser uma afronta a beleza de Cronian. En-to vendo toda a dificuldade de Erden para criar as coisas atravs de canes, este decidiu ento ajuda--la de alguma forma, ento estudou os poderes de seus irmos e percebeu que haviam regras para criao do universo e ento acabou descobrindo que poderia haver formas de burlar essas regras para que as coisas surgissem mais rpido, no atravs de musica nem de carne ou ossos, e sim com palavras. Ele se chamou de Liadon e se fez o senhor do conhecimento oculto e da magia ,assim como da beleza eterna. Ele veio a aquele mundo em formao, onde somente os mares estavam habitados por fe-rozes criaturas criadas por Nectum para servi-lo e adora-lo.J a terra era quase infrtil, sem vida,sem neve, sem plantas e montanhas. . Liadon via sua amada irm cada vez mais bonita e formosa pois ganhava poder a cada tentativa de formar uma cano para sustentar a vida naquele mundo. Mas por mais que ela tentasse era incapaz de dar vida a qualquer coisa, faltava algo na es-sncia daquele mundo, ento Liadon tomado por paixo e desejo de impression-la interveio em uma noite a qual ela repousava sobre uma pedra apreciando as formosas estrelas do manto do firmamento Ele ento conjurou a primeira flor feita a partir de seu amor, era vermelha cor de fogo assim como o desejo que sentia por ela, o caule da flor era branco como a paz que ele sentia ao ve-la sorrir, e ento Liadon decidiu pegar poeira das es-trelas e fazer um lindo anel forjado com o fogo de sua paixo. Ento com anel pronto e a esperana de te-la para a eternidade ele colocou o belo anel

  • 6no centro da bela flor, que se abriria ao toque de sua amada. Ele ento a levou para sua amada com um sorriso aberto.

    Ele ento conjurou a primeira flor feita a partir de seu amor, era vermelha cor de fogo assim como o desejo que sentia por ela, o caule da flor era branco como a paz que ele sentia ao ve-la sorrir, e ento Liadon decidiu pegar poeira das es-trelas e fazer um lindo anel forjado com o fogo de sua paixo. Ento com anel pronto e a esperana de te-la para a eternidade ele colocou o belo anel no centro da bela flor, que se abriria ao toque de sua amada. Ele ento a levou para sua amada com um sorriso aberto. Liadon se aproximou dela e lhe entregou a bela flor, mas Erden estava to apaixonada por aquele mundo e o cu que enfeitava aquele mundo de tal forma que no haveria amor para nenhum outro ser ou coisa no universo. Ento ela ao tocar a flor e ver o anel se abrir, apenas se chocou e devol-veu para Liadon recusando o flerte. Ele ficou louco com a rejeio, caminhou at a praia e adentrou na gua e derramou suas lagrimas no mar, seu san-gue na terra, seu dio no fogo que vertia da Terra, e seu ultimo suspiro antes de se suicidar no ar. Se tornando assim parte do que Erden amava, se tornando parte mgica daquele mundo. Ento seu sacrifcio deu a luz aos 4 elementos que compe o mundo e deu a possibilidade de sustentar a vida, pois agora cada elemento carregava consigo um sentimento.

    Capitulo 10: Erden se apaixona

    Ao amanhecer, Erden procurou Liadon em todos os cantos. Ela o sentia em seu mundo mas no o via, ela ento ouviu o murmurar de sua dor no vento, e o som do choro nas ondas suaves que batiam na praia, ela ento entendeu o sacrifcio de Liadon e sentiu uma dor to grande como uma faca em seu peito, ela ento percebeu que o amava mais que a prpria vida, ento decidiu encontrar uma forma de unir os 4 elementos para ter seu amado. Ele sabia como e atravs do vento a guiou nos caminhos da magia natural, ela ento conseguiu juntar os 4 elementos formando um 5 elemento por um perodo menor que 12h. Ento Liadon tomou Erden para si, em um amor to intenso que as ondas se descontrolaram, cu fechou, os vulces estouraram, e a terra rachou formando continentes.

    1 Aeon, 2 Era : Os primeiros seres viventes

    Capitulo 11:Erden tem seus primeiros filhos

    Ela ento engravidou de gmeos. Um menino e uma menina que tinham os belos traos do pai e a delicadeza e amor pela natureza da me, com eram a mistura de seus pais mas eram diferen-tes dos deuses. Erden deu o nome para uma nova raa composta por seus 2 filhos, para ns mortais seria um nome impronuncivel , algo parecido com Elv-hen. Erden comeou a semear a terra e ver flores e plantas crescerem junto com lindos animais, tudo era construdo com seu canto, agora inspirada pelo amor a seu amado e sua famlia a musica flua de seus lbios como rios brandos enquanto os ilu-minados a ajudavam com suas liras e instrumentos de sopro e tambores. Enquanto isso as crianas de Erden e Liadon aprendiam com o pai as regras que regiam o universo e as magias que podiam burlar essas leis, ele falava atravs de cada elemento natu-ral, as vezes como uma brisa que tocava as folhas das arvores ou as vezes como rugir das ondas do mar, mas sua voz era sempre mais clara na floresta.Rapidamente foram crescendo sabias, e aprenderam todos os segredos de Liadon.

  • 7Capitulo 12: Cronian aprende a magia

    Cronian tudo observava e via que ele precisava aprender a magia, por isso desceu do firmamento para falar com os 2, Elv-hen. Lauren a menina que era versada na magia das coisas bran-das e calmas se negou a ensina-lo. J seu irmo As-tin, aceitou apenas com uma condio, um duelo. Se vencesse teria a vida eterna e poderia se juntar aos deuses primordiais, se perdesse ensinaria as magias mais secretas que conhecia ao poderoso Cronian. A luta durou se-manas e Cronian perdera o olho direito no com-bate, porem fora vencedor e digno de aprender as magias, porem a cada magia aprendida ele via que as palavras eram fracas se comparadas a marcas deixadas, ento ele se debruou por sculos em estudo dos elementos e desenvolveu a escrita, cha-mada de lagro, a patir dela ele formou as primeiras runas que foram capazes de torna-lo quase inven-cvel. durou semanas e Cronian perdera o olho direito no combate, porem fora vencedor e digno de aprender as magias, porem a cada magia apren-dida ele via que as palavras eram fracas se compa-radas a marcas deixadas, ento ele se debruou por sculos em estudo dos elementos e desenvolveu a escrita, chamada de lagro, a patir dela ele formou as primeiras runas que foram capazes de torna-lo quase invencvel.

    Capitulo 13: Lauren e os elfos da floresta

    Lauren vagava pelos bosques apre-ciando toda a vida perfeita que nele havia, no existia maldade fora do firmamento nem doena em parte alguma, todos eram feitos para viver eras, mas somente os primordiais eram imortais, sli naquele paraso criado por Erden havia apenas

    plenitude. Ela ouvira ento entre o eco da flores-ta uma voz masculina, muito grossa e ao mesmo empo com textura de cetim. Ela seguiu a voz por entre as arvores e pode ver que um dos iluminados se encontrava sozinho a cantar para a floresta. Ela se apaixonou por tamanha luz e beleza do ilumina-do. Seu corao disparara e sua face delicada ficara rosada, o iluminado ao ve-l foi capaz de sentir o que ela sentia, de vibrar na mesma intensidade da paixo que ela sentia. Ento ali entre as arvores eles se uniram em amor e conceberam o primeiro elfo da floresta. Ao final do ato ardente de paixo e amor, ela temeu que sua me descobrisse, como filha de 2 primordiais ela no poderia ter se envolvido com um servo iluminado que existia apenas para servir os deuses, ento ela transformou o feto em uma fruta que disfararia o feto at ele estar pronto para viver sozinho, tudo atravs de magia, ento de forma astuta ela depositou a fruta preciosa em um belo e firme ramo de carvalho branco, ele ento cresceu no no veio da arvore e sim como uma fruta robusta e viosa porem algo estranho e mgi-co aconteceu. Surgiram lindas flores que saiam dos ramos do carvalho, essas flores se transformaram em frutos igual em todos os aspectos ao fruto depositado pela bela Lauren - fruto que na verdade era um feto disfarado - e ao cair da arvore o fruto maduro se abria mostrando lindas e imponentes criaturas em posies fetais, eram os primeiros elfos da floresta que o mundo j vira, todos filhos de Lauren e de certa forma do carvalho. Ao con-trario de Lauren esses 300 elfos que surgiram do fruto que cara da arvore, eram mortais como ns, porem com metade do sangue de um deus eles po-deriam viver muito mais que qualquer elfo de hoje ou humano.Eles eram a primeira gerao de elfos mortais que habitaram o mundo.

    Capitulo 14: Razes e suas crias

    Enquanto tudo isso acontecia o uni-verso girava e cada deus fazia para si adoradores e criaturas, um deles foi Razes que decidira criar sua verso perfeita de iluminados. Eles tinham a funo de cantar apenas para ele e servir apenas a vontade dele recolhendo as almas das coisas que morriam ou as realocando em outras formas. Razes achava ironico Cronian ter dado a ele uma dimenso de punio as almas, pois no havia mal para punir ento era um local vazio a qual ele cha-mou de Sheol , ento ele sempre repousava nos

  • 8Elseos, um lugar de beleza e paz sem igual. Porem o deus da morte no poderia ser to bom em criar vida, o que deveria sair perfeito saiu imperfeito, no fisicamente e sim em seu carter facilmente corruptvel mas na poca aquele deus jovem e inexperiente no sabia que sua criao era perigo-sa. Ele criou apenas 2 criaturas para o ajudar, um se chamava Erebus e o outro Nemesis. Erebus era obediente e prestativo, sempre fazia companhia para Razes mas Nemesis era peri-gosa e dissimulada. Em seu olhar pairava a primei-ra chama de maldade do mundo, e sua lbia era capaz de corromper qualquer corao de qualquer coisa viva e mortal. Em sua forma natural ambos eram uma energia negra coberto com algumas lu-zes brancas que lembravam estrelas, ambos foram feitos com retalhos do manto do espao. Erebus gostava de assumir uma forma atletica, imponente, com cabelos cacheados de cor negra, seus olhos eram negros e no centro brilhavam com uma cor branca intensa como a estrela mais branca do firmamento, j sua irm a bela Nmeses, preferia uma forma mais baixa com cerca de 1,65, quadris largos e cintura fina, seios fartos e um sorriso an-gelical, porem seus olhos eram totalmente negros assim como seus cabelos cacheados. Ela era atra-ente, e muito sedutora, o pior que ela sabia disso e se usava disso. Era como uma cobra venenosa, perigosa,delicada e mortal. Seu flerte era rpido e certeiro e fez Razes se apaixonar perdidamente por ela.

    Capitulo 15: Razes o deus cego pela paixo

    Nmeses se utilizando de sua beleza,lbia e tcnicas de seduo comeou a reinar sobre as vontades de Razes o dobrando conforma a sua bel vontade. Tanto Nmeses quanto Erebus eram proibidos de sair dos planos superiores e visitar o mundo que Erden criara, mas a beleza daquele lugar era to grande que todos os deuses comea-ram a visitar o mundo deixando seus traos e sua beno. Razes certo dia voltou aos Elseos e contou a Nmeses sobre a beleza do novo mundo criado por Erden. Nmeses desejou conhecer o mundo, mas seu criador a proibira de ir at l, ela estava presa. Ela se usou de seu corpo e sua beleza fazen-do o inexperientes Razes sentir os mais profundos

    e depravados prazeres que um imortal poderia ter. Nmeses havia arquitetado tudo, desejava um filho de Razes para assim como me de um semideus poder exigir de seu amado o poder de andar por entre os planos astrais e visitar o mundo de Erden, ou se no ela contaria a Cronian que havia sido estuprada por Razes e esse baniria seu irmo para um plano distante.

    1 Aeon, 3 Era: A criao do mal

    Capitulo 16: Nmeses e sua cria maligna

    Ento no tempo diferente dos deuses ela gerou uma criana homem, sem face e escura como o breu. Com olhos de fogo ardente, filho do dese-jo insano de um deus por sua prpria criao, amamentada com o leite venenoso de puro mal da me, aquela criana cresceu de forma rpida e forte enquanto sua me corria livre por entre os planos, mas temendo a fria de Cronian, Nmeses fez um abrigo nas profundezas das cavernas do mundo de Erden. Ali entre a escurido e o calor do seio profundo da terra onde ardia o fogo de Liadon ela deu o nome de Arim para aquela crian-a que emanava puro mal. Capitulo 17: Nmeses gera os pri-

    meiros Drows

    Enquanto sua cria maligna crescia nas profundezas da terra Nmeses se apaixonou pelo belo e imponente Astin filho de Liadon com Erden. Ela fez de tudo para seduzi-lo e por fim conseguiu, o teve como amante e o levou as pro-fundezas da terra se escondendo de Razes, eles passavam tempos fazendo amor profano e desvai-rado, de todas as formas possveis e imaginveis. Dessa unio profana surgiram os primeiros elfos negros que lentamente comearam a procriar entre si e adorar Nmeses e Arim que ficava cada dia mais poderoso trocando a sede pelo leite venenoso de sua me pelo sangue de seus adoradores.

    Capitulo 18: Cronian cria os primeiros humanos

    Razes percebia a cada dia a mudana de sua amada, ele percebia que havia algo diferente nela, e achava estranho ela estar quase sempre grvida. Ele era um deus tolo, cego pelas mentiras e pelo

  • 9amor. Ento Cronian o visitou, ele era sbio e quase tudo via, ele sentia que havia algo estranho no novo mundo, ele sabia que havia um novo sentimento desconfortvel que o tomava. Ele se sentia fraco se comparado a algo que ele desco-nhecia, era uma presena constante. Ele ento contou ao irmo Razes, e o levou para o alto do firmamento onde Cronian geralmente gostava de ficar observando tudo e todos. Ento invo-cando as magias que havia aprendido, pode ver o futuro, viu a raa de elfos negros tomando a terra e matando seus primos da floresta, viu o poder de algo mal a crescer e se tornar irrefrevel. Ele pela 1 vez sentiu medo e total pavor, ficou claro em seus olhos e sua feio. Razes viu seu irmo mudar de feio ao invocar a magia e se assustou, ento Cronian disse para ele correr e chamar Erden. Enquanto Razes fazia o que fora mandado pelo poderoso Cronian, este foi ao mais profundo do firmamento e buscou a estrela mais brilhante e a pulverizou, pegou o p e guardou, em seguida voltou para a morada dos deuses onde esperou paciente Erden e Razes chegarem. Ele ento contou a sua viso aos 2, Erden desfaleceu deses-perada e em prantos pois amava seu mundo mais que tudo. Ento os 3 foram para o mundo de Erden e fizeram um grande jardim com muitas frutas,plantas e animais, e ento Cronian mistu-rou o p da estrela que pulverizara e misturou ao cuspi de Erden, Razes ficou incumbido de tocar e mexer a pasta formada, ento com a pasta pron-ta, Cronian criou um homem e uma mulher a sua imagem, de pele alva e cabelos prateados, en-to os 3 se juntaram a volta daquelas estatuas de barro e p de estrela e concentraram seu poder para dar vida a aquelas estatuas, o ritual demorou muito e quase esgotou os 3 deuses. Assim surgi-ram os primeiros homens no mundo de Erden, eles tinham a centeia de vida de Erden, parte da sabedoria de Cronian e a vida limitada e o conhe-cimento do bem e do mal vindo de Razes.

    capitulo 19: Atlntida, a cida-de dos primeiros homens:

    Cronian viu que o jardim era pouco para seu povo, era preciso algo maior, era pre-ciso proteger sua cria que lhe rendia adorao e aumentava seus poderes. Era preciso estar forte para enfrentar a cria do mal que se erguia nas profundezas da terra. Os primeiros seres humanos eram des

    providos de maldade apesar de conhecerem vaga-mente o que era o bem e o mal, o mal era uma ne-cessidade distante e desnecessria naquele paraso. Eles viviam de forma prospera e pacifica comendo frutos e plantas, seus cabelos eram prateados as-sim como de Cronian. No tinham pelos no corpo nem nas axilas apenas na cabea e no rosto mas somente no caso dos homens, as mulheres eram delicadas e atraentes, com belos corpos esbeltos e atlticos. Tinham traos da beleza de Erden. Cronian ento ergueu com as pedras do cho daquele local uma cidade branca, cavou com suas prprias mos os arredores de terra que com-preendia o jardim do resto do continente e levou para mar adentro com ajuda de Nectum. Ali sua cria estaria distante das profundezas perigosas de onde emanava o mal que se fortalecia a cada dia. Os deuses ento enviaram alguns iluminados para ensinar os homens os conhecimentos dos deuses, como as coisas funcionavam e Cronian deu aos homens as runas mgicas para alterarem os ele-mentos e preverem o futuro prximo pois o futuro distante ainda no estava escrito. Cerca de 200 anos se passariam, e a su-perfcie marinha os homens explorariam com a beno de Nectum, haviam sempre peixes a vonta-de, grandes cardumes eram entregues aos homens de mo beijada por Nectum, em troca os homens fizeram um lindo altar para Nectum ao lado de Cronian. Mas apesar de esconder, Cronian sentia cimes de sua cria, a adorao no deveria ser dividida. Arim soube disso atravs de sua me, e ambos tramaram um plano para dar fim a ameaa crescente contra os drows.

  • 10

    Nectum percebeu que seu irmo tinha in-veja dele e temeu uma guerra com seu irmo mais velho. De forma inteligente ele visitou o templo e escolheu 10 famlias de adoradores, os levou para perto do mar e os tocou, seu toque mgico fez crescerem guelras e longas caudas que surgiam com o toque do mar. Nectum os levou para as profundezas do mar onde a inveja de Cronian no poderia afeta-los e construiu com corais e pedras marinhas uma linda cidade para eles morarem, ento com o passar o tempo eles procriaram e evoluram, esqueceram o brilho do sol e o chei-ro das coisas da terra firme. Nectum os nomeou de sereias e trites e os amou com todas as suas foras, agora as profundezas do mar no eram to solitrias.

    1 Aeon,4 Era: A queda de Atlntida

    capitulo 20 :A queda de Atlntida

    Cronian viu o que seu irmo fez e o agradeceu pessoalmente por evitar um conflito entre os 2 fazendo assim o plano inicial de Arim falhar. Porem Arim j havia plantado um plano B, sua astucia era superior a qualquer deus vivo. Nectum estava to apaixonado por sua criao de sereias e trites que esquecera dos ho-mens de Atlntida. No havia mais tantos cardu-mes nas redes dos homens, nem mais bons ventos sempre previsveis e o mar estava pela primeira vez selvagem sem um deus para controla-lo ficando livre conforme sua prpria vontade.Ento Arim se fez homem e comeou a incitar ira no corao dos pescadores que foram os primeiros a se revoltarem contra Nectum. Em breve o veneno destilado por Arim se espalhou por toda Atlntida e o que era uma simples revolta de pescadores se tornou em um sentimento de medo,frenesi e rejeio. Ento o tolo corao dos homens tomados pelos sentimen-tos de Arim, os guiou para perdio.

    Ento o tolo corao dos homens tomados pelos sentimentos de Arim, os guiou para perdi-o. Os homens dotados de tanta tecnologia e co-nhecimento se acharam independente dos deuses e profanaram os templos os templos de Nectum primeiramente e depois de Cronian, os huma-nos ento se proclamaram deuses. Ledo engano! Cronian viu do mais alto do firmamento 60 fam-lias sinceras de corao que no compactuavam com aquilo, ento escolheu um homem chamado Ninrod para avisar as famlias que elas deveriam remar ainda aquela tarde para o continente pois Atlntida cairia ainda aquela noite. Ninrod guiou as famlias para o continen-te com seu barco pesqueiro, Nectum os ajudou, quando eles estavam longe da furia dos deuses Cronian feza terra toda tremer perante sua fria e do cu cho-veu fogo sobre Atlntida. Nectum soltou o pode-roso leviat que era to grande e poderoso que seu deslocar rente a superfcie do mar fizeram surgir ondas de mais de 100 metros. Ao verem o fogo caindo do cu e a onda prestes a engolir a cidade, os sobreviventes se ajoelharam e calaram pelos deuses, mas era tarde de mais, a fria dos deuses naquela altura era irrefrevel. A cidade e os jardins que eram perfeitos e um real paraso, um elo fsico entre deuses e homens foram engolidos pelo mar, o preo cobrado por Nectum por destrurem seu templo e matarem seus sacer-dotes. Cronian guiou os sobreviventes escolhidos por ele at a praia do continente, mas apesar de se-rem de corao sincero, foram omissos em tentar evitar a destruio dos templos e a morte de tantos sacerdotes. Por esse motivo Cronian decidiu punir os sobreviventes e suas futuras geraes. Com o corao ainda cheio de dio, Cronian embaralhou a lngua dos homens fazendo eles falarem lnguas diferentes e no mais se entenderem, retirou deles seu traos divinos deixando peles e traos fsicos diferentes entre eles, surgindo assim os diferentes bitipos e traos raciais humanos. Os humanos pela primeira vez sentiram o gosto da vergonha pois agora sem o trao divino de seu criador se viam nus. Comer que antes era apenas um prazer que no interferia no fsico se tornou uma necessidade, eles sentiram tambm o amargo da sede e o medo com uma intensidade nunca antes vista pois sentiam Razes rondando a espera da morte deles. Ao verem suas esposas nuas sentiram cimes um dos outros e inveja, inventaram ento o conceito de propriedade, no

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    Arim Ento gargalhou vendo aquilo. No fim ele havia triunfado sobre deuses e homens com seu jogo de engodo, havia enganado o prprio Cro-nian e feito ele destruir sua prpria criao. Os humanos com traos divinos eram a nica raa que seria capaz os amados Drows de Arim, e agora os humanos se encontrava desfragmentada ,en-fraquecidos e elevada a um nvel tecnolgico no muito diferente dos animais que povoavam a terra. Naquele momento as famlias se dividiram conforme a lngua e os traos fsicos e se espalha-ram antes de se matarem. Demoraria eras para os humanos evolurem a um alto nvel de conscin-cia.

    Capitulo 21: Os filhos banidos de Arim

    Enquanto Arim se regozijava em seu sentimento de vitria total sobre Cronian que nem se quer desconfiava dele. Arim viu que em sua colnia nas profundezas da terra de Erden o sentimento violento entre um grupo de drows especficos era perigoso e nocivo, eles eram to violentos que comearam a sentir gosto por comer a carne dos prprios irmos drows. A carne drow os deixou fisicamente mais altos e largos, os tor-nando perigosos e difceis de controlar.No fim os drows estavam sendo destrudos por sua prpria raa.Uma terceira gerao deformada de drows cujo o prprio Arim fez questo de dar a eles uma fora fsica maior para torna-los mais fortes do que os drows comuns.Aquela raa de drow canibal era em parte irmo de Arim, mas ao mesmo tempo eram sua cria.A situao se tornou incontrolvel e perigosa pra existncia da raa de drows pura, N-meses temendo por seus amados filhos pediu para Arim banir aquela sua cria maldita para superfcie. Ele ento se viu forado a banir aquela tribo em especifico para a superfcie onde eles se tornaram mais violentos e organizados pois sem a beno de um deus protetor foram obrigados a viver na natureza selvagem por conta prpria, o contato com a luz do sol os deformava lentamente, crianas comearam a nascer cada vez mais mons-truosas e brutas, presas surgiram. Eles eram compostos apenas por uma nica tribo que com o passar dos sculos se tor-nou to numerosa que no tardou para surgirem problemas internos forando essas tribos a se separarem em tribos menores que lutavam entre si e comiam a carne de seus inimigos.

    Eram monstros brbaros que fizeram Erden e Cro-nian se perguntarem de onde vieram essas bestas. Astin a muito desaparecido interveio por eles, afinal eram seus filhos, mas ele no podia assumir isso j que o que acontecia no subsolo estava longe dos olhares dos deuses e eles no poderiam saber da trama de Arim de destruir o panteo.Ento perante os deuses prometeu cuidar daquela raa to barbara e civiliza-los para no se tornarem um perigo aos animais, plantas e humanos. Astin os chamou de orcs, que significavam seres bru-tos em alto lagro(a lngua dos deuses).Ele cuidou como se fosse a cria dele, deu a eles modos menos violentos e proibiu o canibalismo. Os levou tam-bm a uma terra terra com menos luz do sol, perto de vulces e pedras onde eles poderiam crescer e se desenvolver como civilizao. Os primeiros orcs chamaram aquela terra prometida de Grutrak ou seja, terra me na lngua dos orcs.Capitulo 22: Cronian cria os anes A apario dos orcs levantou uma duvida no corao de Cronian, ele sabia que o mal vivia no subsolo da terra de Erden mas no sabia exata-mente quem o que era aquele mal e nem se eram muitos ou poucos, aquela ideia lhe trazia calafrios e preocupao. Mas e se a besta genitora dos orcs fosse uma verso piorada de suas deformadas crias? Com os homens banidos, sem tecnologia e com Atlntida afundada no mar e sendo povoada pelas crias de Nectum, no havia mais uma raa capaz de adentrar nas profundezas e lutar por Cronian e toda a criao.Outra coisa que incomo-dava Cronian, que ele e seus irmos dependiam apenas da magia e de seus poderes naturais, no haviam algo que poderia potencializar seus pode-res, era preciso criar ferramentas poderosas que pudessem ferir seus inimigos, afinal se a besta que vivia nas profundezas se rebelasse contra seu poder seria preciso mata-la. Tomado por essa ideia ele desceu a terra de Erden e usou a magia que criou os homens, mas ao invs do fraco e tolo barro ele utilizou o mi-nrio de ferro bruto como base de sua nova cria, com ajuda do fogo da terra cedido por Liadon ele os moldou, como era difcil de molda-los devido a dureza do material ele fez algo parecido com um humano s que mais robusto e mais baixo, alem disso a estatura menor seria til para cavar tuneis de forma mais eficiente, assim aquela sua nova cria poderia explorar o interior da terra de Erden e no seria suscetvel aos erros dos primeiros humanos. Ele fez mais de uma centenas daquelas suas novas crias a qual ele chamou de anes, e ento com o

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    conjurar das runas deu vida a aquelas criaturas poderosas e imponentes. Ele os acompanhou, como eram seres vindos da rocha, tinham afinidade em cavar, mas havia algo diferente neles, eles tinham facilidade para forjar ferramentas e coisas, eles ento criaram as primeiras armas para se protegerem dos perigos que o subsolo poderiam abrigar como tambm projetaram e forjaram lindas armaduras para seus lideres. Eles eram orgulhosos de sua capacidade e ao mesmo tempo muito fiis a Cronian. Este por sua vez tinha orgulho de sua nova cria, os anes no tinham traos divinos como quando os humanos foram criados, dessa forma Zeitan. Tinham sede e fome, sentiam frio e dor. Por isso Cronian os ajudou muito em seu comeo, tama-nho era amor de sua cria por ele que eles forjaram as primeiras armas e armaduras para Cronian que as encantou. Cronian obrigou Erden a ensinar a eles os segredos dos metais e eles aprenderam rapidamente. Em poucas geraes os anes j se espalhavam por boa parte dos subsolos de mon-tanhas e colinas construindo grandiosos palcios esculpidos na pedra assim como enormes cidades maravilhosas as quais os prprios deuses anda-vam e se regozijavam. Apesar de Cronian amar os anes e sua fidelidade e fibra moral, ele no podia esquecer dos homens. Ele se sentia culpado pelo sofrer dos homens, ele s via vagando com fome e frio por terras inspitas sendo atacados por ani-mais ou pelo tempo. Sempre que podia ele tentava intervir pessoalmente os ajudando a se estabelecer em boas regies e entregando tecnologias bsicas como plantio e caa.

    Capitulo 23:O comeo do fim

    No demorou muito para os anes encontrarem os drows no subterrneo. Seres to opostos se encontrando, houve uma tentativa de conciliao e diplomacia da parte das tribos ans, porem os drows eram ardilosos e perigosos enga-nando e manipulando os reis anes, os jogando uns contra os outros se utilizando do senso de honra e o grande ego dos anes para engana-los e manipula-los tudo com ajuda de Arim que estava por trs de tudo. Cronian ficou chocado ao ver sua amada cria mergulhando em uma profunda guerra civil, os grandes sales esculpidos nas pedras formavam verdadeiras piscinas de sangue e morte, enquanto os anes se enfraqueciam os drows

    se fortaleciam aprendendo algumas tcnicas dos anes em fazer armas. Cronian tentou de forma intil intervir na poltica dos anes que cegos em raiva e sede de vingana uns contra os outros no deram ouvidos. Arim ria e se regozijava com toda aquela matana, Razes e Erebus se viram praticamente presos ao reino ano recolhendo as almas dos bravos guerreiros para os Elseos enquanto os co-vardes eram levados por Erebus para a condenao eterna. Ento lentamente as cidades ans foram se reduzindo a destroos, a populao an foi decain-do, ento Arim deu o golpe final, enviou bestas em forma de gafanhoto gigante para consumir todos os cogumelos e plantaes da comida an que ainda sobrara, enfim enviou uma poderosa peste. Muitos sobreviventes fugiram das cidades e subiram para a superfcie onde os elfos da floresta negaram auxilio e negaram a acreditar na existn-cia de drows. Os elfos da floresta entregaram os anes a prpria sorte, eles vagaram por toda a terra de Er-den e encontraram amparo no meio dos humanos que viviam no extremo norte. Os humanos ajuda-ram a erguer pequenas cidades ans na superfcie e em troca os anes ensinaram a eles a metalurgia bsica e a criao de armas e armaduras. Cronian ficou espantado ao ver aquilo, mesmo depois dos humanos terem perdido tudo a sculos, eles mantiveram alguma centeia boa dentro de seus coraes dividindo o pouco que tinham com uma raa desconhecida ao qual ele havia feito para ficar no lugar dos humanos para substitu-los. Ele ento sentiu vergonha de si, vergonha do que havia feito. Ento tomou a forma humana e agradeceu o rei dos humanos do norte chamado Sven Siegson,ele havia acolhido os anes e ajudara estes a se fixarem mais ao norte numa cadeia de montanhas. Cronian decidido deu a ele uma poro de louros mgicos para ele comer, estes louros au-mentaram sua vida e juventude. Sven tivera dias longos e vivera por cerca de 120 anos e s mor-rera por implorar a Razes que o levasse pois no aguentava mais ver os que amava morrer. Cronian tinha em Sven um amigo pessoal e no dia de sua morte fora pessoalmente o buscar para levar ele ao firmamento para descansar ao lado de Cronian e de seus entes queridos . Sven deixara para trs um reinado mais longo,pacifico e estvel conhecidos pelos homens no perodo clssico, sua morte dera fim a primeira era.

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    1 Aeon,5 Era: A guerra dos Deuses

    Capitulo 24: Cronian deflagra a guerra dos deuses

    Ao fim da 5 era o rei dos deuses sentia dio,fria, rancor e amargura. Os drows havia a mando de algum desconhecido enganado e destrudo suas belas crias. Tomado pelo fogo do momento, ele desceu em toda sua gloria ao seio profundo da terra e co-meou a espalhar sua fria sobre as cidades drows, muita destruio e morte aconteceram naqueles dias, Cronian deu ordem a Razes para no reco-lher as almas dos drows mortos por ele assim eles passariam a eternidade presos as runas de suas cidades malditas vagando em sofrimento eterno. Arim vendo o sofrimento de seu povo in-terveio em meio a prantos e suplicas dos drows lu-tando de forma violenta contra Cronian . Nmesis viu naquele momento a chance de destruir o pan-teo e se utilizando das almas vagantes dos drows mortos por cronian e deformados pela maldade em seu corao, ela criou demonios chamados de Abissais dotados com diferentes formas e poderes formando uma poderosa legio que seguiam suas ordens cegamente. Ento fortalecida e armada com legies de demnios sanguinrios ela atacou o firmamento, deflagrando uma guerra geral na terra de Erden e no firmamento dos deuses. A terra tremeu, o clima se tornou instvel oscilando entre eras glaciais e eras de grande aque-cimento, os continentes se rachavam e se dividiam formando grandes terremotos e maremotos, ilhas surgiam ao toque violento das armas dos deuses em luta. Uma era negra se desenrolou na terra de Erden e durou cerca de 2 mil anos, uma era sem evoluo tecnolgica, sem estabilidade, apenas sobrevivncia. As grandes cidades caram e se transformaram em runas ou p, toda a tecnologia foi perdida e muitos inocentes morreram devido a guerra dos deuses. Ao fim de tudo a terra de Erden estava irreconhecvel. Arim havia perdido a guerra, os drows haviam sido dizimados sobrando algumas centenas apenas que se escondiam nas profundezas da terra onde os deuses no tinham coragem de se aventurar. Os deuses ,iluminados e as crias de Razes assim como todos os envolvidos na terra viram que a interveno direta no assunto dos mortais

    era perigosa e destrutiva, Cronian com muito pesar decidiu se exilar assim como seus irmos em uma outra dimenso para no haver mais interveno, deixando apenas Erden e liadon no mundo porem restringidos em seus poderes de interveno. Tudo isso foi feito mas no sem antes prender Arim e nmeses nas profundezas da terra, presos por 7 cadeados mgicos cada, e tendo as 14 chaves espalhadas pelo mundo de Erden de tal for-ma que fosse quase impossvel achar as 14 chaves e os libertar. Os espritos malignos criados por nmeses e que combateram ao lado de Arim tambm foram presos, mas muitos deles conseguiram escapar, por isso Cronian deixou uma poro de iluminados na terra de Erden como guardies incumbidos e com-bater os espritos malignos e defender as coisas vivas. Antes de se exilar, Cronian usou suas foras como rei dos deuses para fixar uma nova regra, o direito do livre arbtrio de todas as coisas vivas e a lei da no interveno no mundo dos homens, assim nenhum ser tanto iluminado como demnios poderiam intervir fisicamente e pesso-almente no mundo de Erden, sendo obrigados a usar outros meios mais sutis para conseguir seus objetivos, como ter filhos com mortais ou influen-ciar os mortais a seguirem certos rumos. Cronian tambm deixou escrito que um dia ele voltaria a Erden e uma ultima grande bata-lha aconteceria,os mortais se dividiriam entre bem e mal e ele combateria o mal em uma batalha cujo apenas o tempo poderia descrever o seu fim. Se ele vencesse, o mal seria exterminado e o mundo todo se transformaria em um jardim dos deuses e todos que nele habitassem no envelheceriam, sentiriam dor e fome, os bons que morreram retornariam a vida e descansariam eternamente entre seus antepassados e descendentes, assim Cronian e seus irmos poderiam finalmente se redimir com os mortais por todos os erros cometidos, criando uma nova Erden, a terra prometida. Os deuses deixaram parte de seu poder no firmamento mantendo assim o universo em giro automtico at a volta deles do exlio na hora e no momento certo. O exlio dos deuses deu fim a segunda era e inicio da terceira era. Com o inicio da terceira era e o passar do tempo novas religies surgiram baseadas nas inter-pretaes das sagradas escrituras deixadas pelos deuses primordiais, muitas dessas escrituras foram manipuladas conforme interesses polticos e at raciais, deuses esquecidos ou alterados ou pior

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    muitos novos deuses foram criados por alguns povos e raas para ocupar o lugar dos deuses que se foram. Muitos desses deuses so iluminados ou crias demnios vindos de nmeses que tomaram o lugar dos deuses primordiais e que se alimentam da adorao dos mortais, outros deuses so mera cria da f verdadeira dos mortais capazes de criar poderosos deuses pois a f uma arma poderosa capaz de moldar mundos e deuses. A relao entre magia, iluminados ou de-mnios e mortais fizeram novas raas surgirem e habitarem o mundo de Eden, essas raas so: hal-fings, centauros, minotauros, fadas, ninfas,duendes , drages de varias cores,tamanhos e poderes todos eles arautos de Liadon entre milhares de bestas boas e ms que habitam tanto os mares, as terras e os cus de Erden. Alguns tem sua origem sob ben-o ou maldio dos recm proclamados deuses que habitam Erden, mas a maioria dessas crias da segunda gerao de deuses vive reclusa longe das raas mais numerosas feitas pelos deuses primor-diais. Alguns ainda so crias surgidas de efeitos colaterais da criao do mundo de Erden ou da guerra dos deuses, assim como gnols, goblins e at gnios poderosos que foram aprisionados em obje-tos mgicos pela eternidade. Tanto para mestres quanto aventureiros, a nica certeza do mundo de Erden que existem mais coisas entre o firmamento,terra e o fundo do mar do que a mente mortal pode imaginar.

    Capitulo 25 Reino dos homens:

    J se fazem mais de mil anos desde o exlio dos deuses primordiais, a f neles fraca e quase nula pois so incapazes de ouvir as oraes de seus fiis, apenas os elfos adoram Liadon e Er-den pois segundo eles foram os nicos que ficaram para trs pois sem eles o equilbrio do mundo se desfiaria como l, at o caos dominar a terra. Os seres humanos viveram a maior parte de sua existncia buscando um deus para cui-dar deles, apesar de fazer quase 12mil anos que Atlntida foi afundada como se o sentimento de solido fosse algo gentico, parte da maldio que Cronian lanou sobre os homens, essa solido o faz olhar para os cus e se perguntar se existem outros mundos, se os deuses iro realmente voltar ou se realmente existem deuses. As muitas culturas e etnias humanas fazem esse sentimento er mais forte ou mais fraco, muitos adotaram para si os seres iluminados como deuses pois eles cuidaram

    dos homens quando os deuses viraram as costas, esses seres iluminados tomaram formas para si, assim como nomes copiando Cronian no Genesis de todas as coisas. Mas essa ao no foi exclusiva dos iluminados, os Abissais criaes de Nmeses tambm tomaram formas para si e angariaram adoradores e cultistas frequentadores de seitas secretas que permeiam a raa humana e todas as outras raas. Em troca de sangue os seres Abissais entregam conhecimento, poderes,fortuna inimagi-nvel e poder, mas tudo tem um alto custo e nada para eles de graa. Aps a queda de Atlntida, os homens foram lentamente evoluindo, adquirindo tra-os fsicos mais eficientes para as regies que se instalaram, dependendo do clima, do terreno e da dieta. Como viviam pouco tempo-cerca de 30 anos- era comum independente da etnia huma-na que tivessem cerca de 10 a 20 filhos, e muitos no eram monogmicos como as demais raas e tinham varias mulheres sendo assim tinham cen-tenas de filhos humanos, esse fator foi crucial para que os humanos rapidamente se espalhassem por todo o continente de Esperantus. Os elfos com sua longa vida tinham cerca de 2 ou 3 filhos em toda sua vida frtil, j os anes tinham cerca de 1 ou 2 filhos no mximo, enquanto os Drows envolvidos em rituais de magia negra e uma cultura de sacri-fcios constantes, tinham cerca de 5 filhos, mas a maioria no vivia at a idade adulta. Os humanos proliferaram sobre o conti-nente de Esperantus e lentamente foram se infil-trando em reinos anes no norte onde ajudaram a construir as cidades dos anes. Durante dcadas tudo corria muito bem, uma parceria perfeita mas o que era uma unio amigvel lentamente foi se tornando uma relao de escravido e maus tratos. Os anes precisavam de uma mo de obra que se proliferava rpido, crescia rpido e podia entrar em lugares perigosos nas minas profundas pois como eram em grande numero eram descartveis. Os anes vendo que os humanos eram mais uteis como escravos declararam guerra aos reinos humanos do norte comeando uma das guerras mais sangrentas e violentas j vistas no continente de Esperantus. Cidades inteiras foram atacadas pelas poderosas maquinas ans e sua tec-nologia de forja superior, quem resistia morria de forma brutal servindo de exemplo, quem se entre-gava era escravizado sendo forado a trabalhar de forma to intensa que era comum ver a roupa dos humanos se desfazer no corpo lentamente enquan-to trabalhavam e eram chicoteados pelos fortes

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    anes. Um humano sobrevivente que conseguiu escapar descreveu que no era uma cena incomum verem seus companheiros nus escavando as minas em busca de ouro para manter a ganncia do rei ano, pois as roupas se desfaziam e os anes no davam outra porque tentavam minimizar o gas-to com os humanos que se tornaram animais de carga. Muitos humanos conseguiram fugir quando as cidades humanas foram sitiadas, outros fugiram das minas mas todos foram para o leste longe do reino Drow que ficava a oeste. O mais importante que a leste haviam grandes florestas onde os anes temiam ir, ento ali era possvel se esconder. Porem os humanos viviam se esconden-do em cavernas e grutas pois a regio era habita-da pelos elfos da floresta. A regio era uma zona altamente militarizada pois fazia fronteira com a terra dos anes e ao sul as plancies dos orcs. Com o tempo os humanos foram ficando cada vez mais relaxados e imprudentes e no demorou muito para terem contato com os elfos.

    Capitulo 26 Elfos e humanos:

    A sociedade lfica era altamente avan-ada, voltada para a magia dos elementos e pos-suam grande sabedoria, buscavam a iluminao e a lgica de forma constante. Suas belas cidades se erguiam no corao da floresta em grandes arvores que eram nada mais nada menos do que arvores que sofreram mutao mgica para servirem de abrigo para os elfos, as toras dessas arvores eram to largas que nem cerca de 100 homens de mos dadas era suficiente para abraar a base da arvore. Essas imponentes arvores se erguiam do cho e tocavam os cus assim como as montanhas tocam as nuvens, o topo de cada arvore no era visvel do cho, grandes escadas se erguiam em espiral at o topo da arvore onde ficavam a central de observa-o e a guarda real lfica.Dessa forma as rvores podiam sustentar o peso de grandes estruturas que se erguiam de forma majestosa em seu longo tronco. A natureza boa dos elfos e sua cultura de hospitalidade e lgica fez com que os humanos to selvagens fossem acolhidos por eles de forma calorosa, ao menos foi essa impresso que os elfos deixaram para os pobres humanos. Mas tudo tinha uma lgica, tudo tinha uma razo, um motivo poltico que foi escondido durante um sculo dos humanos. Os humanos como tinham tido um

    contato to prolongado com os anes, sabiam de suas fraquezas naturais e suas limitaes alem disso muitos sobreviventes haviam trabalhado nas forjas ans como ajudantes e escravos de grandes mestres anes, dessa forma a presena selvagem humana era tolerada em troca de conhecimentos das fraquezas e da forja an. At ento os humanos s tiveram contato com metais nas grandes forjas ans, mas os elfos de forma graciosa lentamente foram dando espao para os humanos fazerem fundies e trabalharem com o metal ensinando os elfos como os anes forjavam suas armas . A forja elfica era extrema-mente avanada e suas armas em sua maioria eram mgicas portadora de poderes elementais, porem no eram resistentes o suficiente para perfurarem uma armadura an e geralmente se rompiam ao aparar um pesado machado ano. Os humanos mostraram os motivos, mostraram que os anes usavam Mithril em quase tudo, eles lentamente fo-ram ensinando os elfos a forjarem o duro material e aumentaram a qualidade das armas e armaduras elficas. No que os humanos fossem ingnuos, eles sabiam o que os elfos queriam e de certa forma compac-tuavam com isso pois era uma forma de vingana. O problema que toda fonte de conhecimento se esgota, assim como um livro que chega ao final. Um dia a fonte de conhecimento humano sobre os anes chegaria ao fim e os humanos no teriam mais lugar ali naquele pedao de paraso. A cultura humana e seus pecados originais eram ignorados pelos altos elfos, assim como o impulso humano de ter muitos filhos e estar cons-tantemente procriando com suas fmeas muitas vezes por puro prazer sem motivos de reproduo, algo nojento para os elfos que em 300 anos de vida tinham 1 ou 2 copulaes para gerarem uma cria. A lgica elfica e sua magia os afastava dos desejos carnais humanos, assim como dos 7 pecados. Da mesma forma os humanos viam a magia como algo ruim e assustador, isso causava muitos atri-tos entre as 2 raas, porem enquanto os humanos fossem uteis para combater o inimigo incomum os altos elfos ignoravam sua postura selvagem e ilgica. Tudo ia bem nessa troca de favores, porem algumas elfas foram tocadas pelo desejo de toma-rem para si amantes humanos gerando uma cria impura aos olhos dos altos elfos, os meio elfos. No comeo os altos elfos e o rei Elfo Galadriel ten-taram ignorar o fato, porem com o passar dos anos se tornou cada vez mais frequente o surgimento de

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    meio-elfos, as elfas tocadas pelos humanos come-aram a se negar em procriar com a prpria raa e muitas delas acabaram perdendo o equilbrio e a magia de seus corpos. Era um verdadeiro caos para a sobrevivncia dos elfos da floresta.

    1 Aeon,6 Era: A Dispora

    apitulo 27: O exlio huma-no e o holocausto

    Os humanos se espalhavam rapida-mente por todo territrio elfico, era comum ver colnias humanas em quase toda cidade dos elfos da floresta, isso era bom para os humanos mas comeava a incomodar os altos elfos e a monar-quia elfica. O maior problema que as elfas tem gestao extremamente curta e so muito frteis dando origem a um numero crescente de meio elfos. Alguns setores mais conservadores dos elfos comearam a fazer justia com as prprias mos invadindo casas humanas e disseminando a redeno em nome de Liadon. Um frenesi religioso comeou a tomar as cidades Elficas e o humanos comearam a ser cada vez mais mal tratados e humilhados pelos elfos levando muitos a sarem das cidades e irem para o sul perto das plancies. Mas isso ainda no nada comparado com os fatos que ocorreram alguns anos depois, depois de tanto serem humilhados, destratados e suas pequenas posses retiradas por extremistas lficos movidos pela religio de Liadon, alguns humanos resolveram contra-atacar o templo lfico que liderava esse levante. A reao foi violenta da mesma forma como um balde chega ao seu limite e esparrama gua pelos lados a violncia humana se esparramou para todos os lados. Era o que os el-fos queriam, esperavam a tanto tempo, o deslize da natureza humana. Rapidamente os altos elfos que encabeavam a resistncia exigiram da monarquia lfica uma resposta enrgica ou eles mesmos iriam afastar a monarquia. A reao elfica foi simplesmente brutal, casas invadidas, pessoas caadas floresta a dentro e milhares de bebes meio-humanos foram empa-lados floresta a dentro para os animais comerem. Mas havia um elfo por de trs de tudo, seu nome era Baraldin o prateado. Suas palavras de dio aos humanos e meio humanos era tudo que a ala conservadora lfica queria ouvir, sua retrica era complexa e envolvente. Em seus sermes eram vigorosos e pregavam a destruio da raa recm

    surgida e dos humanos.Derramem o sangue impuro pelo cho da floresta, derramem o sangue de suas mes corrompidas,

    matem e destruam tudo que humano, retomem a floresta aos verdadeiros filhos de Lauren e netos de Liadon. No h espao para esse erro em

    nosso meio, somente o dio e o sangue derramado podem devolver a ns o equilbrio da magia. No se enganem com o sorriso doce do vizinho humano que mora ao seu lado, ele deseja tomar suas filhas, eles desejam tomar o que nosso. Vejam a sua volta, eles so em maior quantidade que ns em breve tomaro lugar na nossa poltica e em nossa

    vida!!! Com uso da maga um holocausto humano foi feito, milhares de meio humanos e humanos que tiveram contato com elfas de qualquer forma incluindo trocas comerciais, foram presos e mor-tos de forma violenta, os demais humanos foram forados a sair da grandiosa floresta sentido sul, onde as grandes plancies os esperavam. O sangue humano e meio elfo regou as plantas da floresta em nome da restaurao da magia. Os humanos nunca iriam esquecer o que aconteceu, nunca iriam esquecer o dio lfico, jamais esqueceriam como era ser tratado como uma praga, os huma-nos que foram expulsos do territrio lfico senti-ram o gosto pesado dos grilhes sendo escoltados at as plancies onde o exercito elfico soltou como ces abandonados por seus donos. Os humanos restantes somavam menos de mil, todos aquele dia olharam para trs com dio e com saudade dos dias dourados. Baraldin sabia que as plancies eram habitadas por tribos selvagens de orcs provenientes de uma expanso territorial feita pelos orcs a alguns sculos atrs. No era preciso matar todos os humanos, os orcs fariam isso pelos elfos.

    Capitulo 28: O surgir de um heri

    Ao lado de fora da floresta se encon-travam cerca de mil sobreviventes de diferentes etnias humanas, cada um falando uma lngua humana diferente porem todos sabiam um pouco de lfico. Todos maldiziam os deuses pois haviam esquecido deles, muitos rasgavam suas roupas e choravam pois haviam perdido parentes queridos naquele dia negro. Tudo era sofrimento e labuta constante, no havia paz para os humanos.

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    Apesar das diferenas entre os humanos eles segui-ram junto por algum tempo, a plancie era gran-de e se estendia alem de onde os olhos podiam ver. Alguns humanos decidiram ficar para trs e viver ali na plancie enquanto a maioria seguiu sem rumo. Ningum liderava a marcha, apenas andavam sem esperana. Se tornaram nmades em uma terra desconhecida. A noite era possvel ouvir os urros dos orcs a distancia assim era poss-vel mudar a rota e evitar a aproximao, mas nem sempre isso dava certo. Os humanos foram obri-gados a se tornarem sobreviventes, a se tornarem guerreiros, tribos se formaram com suas prprias leis e armas tpicas. Porem entre as tribos havia um grande guerreiro cujo passado poucos sabiam, ele tinha traos nrdicos, seus cabelos eram castanhos to claro que chegavam quase a serem loiros, seus olhos eram azuis e seu tamanho era despropor-cional, com cerca de 2m era maior do que muitos humanos e at alguns orcs. Diziam que o pai desse bravo guerreiro fora um dos mais importantes ferreiros e que descendia de uma linhagem que remontava a perdida Atlntida. Seu nome era Erik O Invicto, cujo a espada larga havia arrancado a vida de muitos homens e orcs selvagens. Erik no servia ningum, era um homem livre que lutava por si mesmo. Caminhava sozinho pelas plancies assim como a guia solitria corta-va o cu. Sua fama e gloria foram crescendo entre as tribos humanas, muitos caadores e guerreiros comearam a seguir aquele homem destemido e uma nova tenda surgiu a tenda de Nar-El ou na linguagem humana guia da plancie. Erik O invicto se tornou senhor da tribo de Nar-El se tornando Erik Nar-El O temido e descendente dos filhos de Atlntida. Ele sozinho guiou um ataque violento contra um forte orc levando a dor e o sofrimento humano aos orcs selvagens da plancie. Batalhas constantes se arrastaram,em uma delas ele levou poucos homens e foi emboscado e capturado.Os orcs o crucificaram em um carvalho branco e sem vida no meio da grande plancie. Simplesmente o deixaram ali para morrer de sede e fome. Porem ele era um homem obstinado de sangue frio e com muito odio cada segundo preso naquela arvore fazia crescer sua sede de vingana, ele esperou os urubus se aproximarem para tentar comer a carne dele e os matou com os destes se alimentando do sangue dos urubus e de sua carne ftida. Semanas se passaram at que um batedor de sua tribo o encontrou e o tirou da arvore. Ao sair daquela arvore ele contou que teve

    uma viso, um toque divino do Sol. Um deus de nome desconhecido havia falado com ele e cuida-do dele enviado os urubus para que ele pudessem, se alimentar e sobreviver, ele no sabia o porque ao certo, mas tinha sido escolhido para algo grande. Demorou alguns meses para as marcas de pregos nas mos e nos ps se cicatrizarem,por fim ele retomou sua espada e treinou como nunca. Novamente ele liderou um furioso ataque sedento de sangue contra os orcs que haviam o capturado, dessa vez no houve sobreviventes orcs. Todos foram mortos, mulheres, jovens, crianas, velhos e at os animais. No final da batalha quando as tendas orcs queimavam e os homens brandiam suas armas em vitria , Erik Nar-El fez seu discur-so sobre o p de uma pequena colina:Sobre a luz do sol do meio dia, nos-sa espada se faz em fogo e fria, os dias de sofrimento de nosso povo

    chegaram ao fim, no vagaremos mais sem rumo, no temeremos mais as noites e nem dependeremos mais de outras raas. Ns somos eleitos por um nico deus, ns somos herdei-

    ros dessa terra. As outras raas no passam de um erro de deuses que no existem mais! Assim como es-

    ses deuses que no mais existem suas criaes podres e mesquinhas tam-bm no devem mais existir, dever de nosso povo limpar a terra dessa praga maligna.Marcharemos para a libertao de nosso povo e nenhu-

    ma lagrima mais de dor e sofrimento correr pelos rostos de nossos filhos assim como correram nos rostos de

    nossos pais. Guiados por Erik os humanos vagaram para o sul passando pela savana e passando pelo estreito de Knar sentido deserto. Muitos se per-guntavam porque loucura eles iriam sair das grandes pradarias para ir sentido as areias eternas do deserto. Nem Erik sabia, mas todos viram com seus olhos que de dia uma nuvem cobria o incle-mente sol do deserto e a noite um grande meteoro riscava o cu. Os homens vagaram por 7 anos no deserto at encontrar um Oasis dentro de um vale entre dunas, onde enfim Erik tocado pelo deus sem nome ergueu a primeira pedra que forma-ria o primeiro altar. Erik deu o nome para aquele grande Oasis de Tamman ou terra prometida.Aquela beleza precisava ser cuidada e protegida enquanto os muros eram erguidos, ento Erik

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    Pessoalmente escolheu 100 guerreiros habilidosos com cavalos e deu a eles o titulo de Talidens, ou Os escolhidos, esses homens teriam os melhores equipamentos e armas e deveriam treinar seus filhos primognitos para um dia assumirem seu lugar como guardies da cidade sagrada. Essa tradio se manteve forte at nos dias de hoje. A terra a volta do Oasis era frtil e rica, protegida do sol da manha pelas colinas de areia e pedra que formavam uma proteo natural no vale, os homens finalmente puderam cultivar trigo, sevada, hortalias entre outras coisas e tudo que era plan-tado brotava do cho com velocidade acima do normal. A terra dava 4 safras por ano. Lentamente casas foram sendo feitas, e os humanos finalmen-te encontraram seu lugar, mas no sem esquecer todo sofrimento que passaram.

    1 Aeon,7 erA: A quedA dA cidAde prometidA

    Capitulo 29: A queda da cidade prometida

    Os sculos se passaram e os humanos se espalharam por todo deserto,savana e parte das plancies, combateram os orcs selvagens, elfos da floresta e toda sorte de bestas e animais criados por deuses e demnios. Essa Era marcada nos perga-minhos antigos como a Era dos Grandes Heris, que nada mais eram do que filhos de humanos e iluminados que agora toma-vam para si o titulo de deuses e competiam em f com o deus sol. As areias do tempo escorriam por entre os dedos do destino que por sua vez viu surgir grandes cidades, imprios e rei-nados e em seguida foi testemunha da que-da de reis,imperadores e senhores tribais, pois tudo que vem do p da terra dever voltar para ela e nada para sempre. A di-nastia Erik se manteve por muito tempo e se tornou um grande imprio humano, mas as adversidades como corrupo traies envoltas em tramas polticas e assassinatos em nome da cobia e do poder foram gra-

    dualmente enfraquecendo o imprio por dentro que por fim no resistiu resistiu as sucessivas invases de elfos da floresta e orcs sel-vagens levando a dinastia Erik a um fim trgico.A linda cidade branca de Tamman foi destruda por tropas lficas que se aproveitaram da fraque-za do imprio para dar um ultimo golpe, com o tempo a linda cidade foi engolida pelas areia do deserto com todos os seus preciosos tesouros e sua misteriosa e gigantesca biblioteca dotada de conhecimentos antigos que foram perdidas pelo passar do tempo. Ningum mais sabe ao certo a real localizao da cidade perdida, para muitos no passa de um mito exagerado e contado por velhos loucos que vivem entre tribos nmades do deserto, no que os humanos no acreditem que a cidade realmente existiu, mas sim nas histrias de grandes riquezas intocadas e uma biblioteca gigantesca com conhecimentos e magias perdidas pelo tempo. Alguns desses velhos senhores das tribos do deserto contam histrias de fantasmas negros ou guerreiros misteriosos que vagam pelo deserto e que cuidam de antigas catacumbas e tuneis amaldioados que podem levar a cidade perdida de Tamman assim como sua grandiosa riqueza. No preciso dizer que poucos nos dias atuais os levam a srio. Os ltimos dias da dinastia foram marca-dos com cidades em chamas, crianas chorando, gritos violentos de orcs selvagens ecoavam alem das plancies para dentro das cidades humanas causando arrepios nos cidados. No ar era possvel sentir o cheiro de magia invocadas pelos elfos da floresta, sedentos por vingana. Suas ma-gias de dio impediam que a terra desse frutos. A terra estava seca e rachada, as nuvens no davam gua e os rios secaram, a fome se espalhou, e com a fome e a falta de gua veio uma terrvel quanti-dade de pestes decorrentes da falta de higiene e de alimentao adequada. Nem mesmo o deus sol pode impedir a queda do imprio.

    Capitulo 30: A reconstruo

    Vindo das chamas da destruio e do caos, guerreiros honrados e escolhidos pelo deus sol foram erguidos entre os homens. Estes senhores formaram os primeiros feudos que em pouco tempo j dispunham de grandes muradas e castelos. As pessoas inocentes fugiam em busca de proteo desses senhores , em troca da lealdade eterna dessas pessoas e de sua mo de obra o

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    senhor garantia segurana,treinamento militar e trabalho para essas pessoas simples.

    Capitulo 31 : As faces:

    Dentre esses heris podemos destacar a casa de Hyperon que habita o estreito de Knar entre o deserto e a savana , so conhecidos como filhos do sol descendentes da tribo de El e de Eric so seguidores fanticos do deus sol e foram os grandes causadores da grande cruzada humana contra os elfos no sculo passado. A cruzada levou a morte de muitos elfos e a devastao de 1/4 da floresta sagrada com ajuda de Ab khan e a faco das plancies. Os filhos do sol ocupam o estreito de knar e parte da savanas, sua pele varia entre brancos e morenos com traos europeus e rabes de nosso mundo. Mais ao sul do reino dos filhos do sol, habitam tribos nmades do deserto. que vivem basicamente de caravana e extrao de metais pre-ciosos e mantm intenso comercio com os filhos do sol do reino de Hyperon. So habilidosos guer-reiros conhecidos por sua resistncia e agilidade. Ao contrario dos filhos do sol eles adoram vrios deuses que se manifestam atravs de elementos naturais do deserto como a gua do osis, o vento que corta as areias, o sol, fogo entre outros. Seus corpos so cobertos por muitas tatuagens intrin-cadas feitas em ferro quente formando relevos que podem ser sentido sobre os muitos panos que os cobrem os protegendo do sol cruel do deserto, cada tatuagem diz a qual tenda ele pertence e qual seu status social alem de numero de batalhas e vitrias ganhas por cada indivduo. Um dos cos-tumes mais comuns entre eles se reunirem em grandes banquetes para exporem suas tatuagens uns para os outros mostrando sua honra e sua gloria. Nas pradarias mais ao norte, perto do final da savana se encontra as tribos descen-dentes dos primeiros humanos banidos das terras lficas, que apesar do longo desenrolar do tempo se mantiveram firmes em sua cruzada contra elfos da floresta e orcs selvagens. Seu principal lder Ab Khan o destruidor. Conhecido por ser feroz guerreiro em combate e por ter mil cabeas enco-lhidas de orcs selvagens enfeitando sua majestosa tenda. Seu exercito to vasto quanto as plancies, e nenhum homem que se preze anda a p, todos montam majestosos cavalos desde a infncia,

    treinando arduamente para combater de forma legendaria sobreater o lombo nu dos cavalo das plancies. Muitos tambm portam lanas e sabres poderosos que so polidos com o sangue dos ini-migos, adquirindo com o tempo um brilho aver-melhado. Outro trao marcante dessa fascinante cultura o habito de se utilizar de falces para auxiliar na caa e na perseguio de inimigos. Os falces so to bem treinados que muitos dizem que humano e animal criam um lao sobrenatural se tornando apenas 1 ser. Ao norte dentro do territrio ocupado existe um foco de resistncia temido e respeitado pelos anes. Eles so descendentes dos primei-ros humanos vindos da Atlntida, muitos desses humanos so descendentes de humanos escra-vizados pelos anes e tem dentro de si um dio natural contra anes alem de conhecerem suas tticas e tcnicas de forja . So chamados de nords que significa gigantes em lngua an. A cerca de um sculo os anes tentaram avanar por entre os fiordes, montanhas geladas e florestas negras e foram massacrados por esses humanos que mais pareciam selvagens e se vestiam apenas com peles de animais, tinham cerca de de 2m a 2,30m e eram fortes como orcs sendo capazes de abrir um ano ao meio com um machado. As batalhas dos anes contra os nords foram floreadas com o tempo e se espalharam por todo continente. A pior batalha foi a batalha da plancie de Galtan cujo o sangue ano encharcou a terra de tama-nha forma que a terra ficou incapaz de absorver tanto sangue e entranhas formando um pequeno lago de sangue cujo a profundidade era capaz de atingir os calcanhares dos nords. Estes por sua vez arrancaram as barbas dos anes mortos com seus ornamentos dourados e enviaram para a capital an causando pnico e temor no corao ano. Os nords so liderados pela tribo Enwir cujo o lder Sieg Svensson o conquistador. Mui-tos nords se vestem com peles ou pinturas sagra-das criadas por seus lideres espirituais chamados de druidas. A populao uma mistura de escan-dinavos e celtas do nosso mundo cuja a populao predomina loiros e ruivos. Apesar do passar do tempo o dio humano por outras raas bem vivo no corao de todos, somente os elfos cados que so na ver-dade meio-elfos andam de forma tranquila entre os territrios humanos onde so bem tratados quase como irmos de sofrimento.

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    2 Aeon,1 Era: A morte da magia

    Capitulo 32 : A saga do Mago Negro

    Essa histria vai explicar a vocs meus caros ouvintes, o porque a magia que antes flua de forma controlada e suave por todos os elemen-tos, agora se encontra selvagem e incapaz de ser dominada totalmente.Foi passada de gerao para gerao, de pai para filho, e agora vocs tero o pri-vilgio de ouvir. Alguns contam que a muito tempo atrs nesse perodo da histria onde tudo era incerto, os reinos se formavam e as guerras eram travadas, numa poca onde a magia flua naturalmente,um grande mago humano movido pelo dio caminhou pela terra de Erden em busca de tesouros e itens mgicos, seu nome era Gorthaur Elgeon,O Mago Obscuro.Ele descobrira um item mgico,um poderoso amuleto, deixado pela nefasta deusa Nmeses, abandonado em territrio drow em uma profunda catacumba. Esse nefasto item se fundiu a pele dele e se tornou uma pedra vermelha viva e pulsante em seu peito, essa pedra maldita tomou conta da mente do poderoso mago, era uma relao de simbiose. O amuleto o tornava poderoso e imortal, com poderes acima de qualquer outro mago, com conhecimento de grandes segredos perdidos desde a queda dos deuses corrompidos com a guerra dos deuses primordiais. Enlouquecido e com grande conhecimento, ele co meou a trilhar um terrvel caminho de devastao e sofrimento para acender como um deus vivo entre os homens e fazer todos os reis se curvarem perante ele. Para se tornar um deus, ele precisava de um exercito fsico e adoradores. Contam os antigos que nessa era cheia de magos e bestas atrozes, esse grande mago louco obcecado pela eternidade e o poder supremo dos deuses primordiais erguei um imprio de medo, dor e sofrimento, espalhando uma poderosa praga pelo territrio drow de onde surgiu como um semi-deus de dentro da profunda catacumba. A praga mgica se hospedava na gua e na saliva de quem era afetado, demorava cerca de 3 dias para se manifestar se espalhando de forma silenciosa. No findar do 3 dia os primeiros sinto-mas apareciam, febre intensa, e uma mancha aver-melhada no olho do hospedeiro, no dia seguinte comeavam a aparecer pequenas deformidades no

    corpo formando bolhas de pstula, ento no 5 dia a mancha que surgira no olho comeava a se espa-lhar e no 6 dia comeava a sair sangue de todos os orifcios faciais da vitima, e para os mais fracos, in-capazes de suportar a magia o fim era amargo,lento e cruel pois as extremidades apodreciam de forma lenta e gradual. Nesses casos as bolhas explodiam como desabrochar de uma flor exalando um cheiro de podrido e enxofre, altamente venenoso que afetava qualquer um que estivesse num raio de 5metros da vitima em ambiente fechado. J os que eram fortes o suficiente para hospedar a praga ficavam cada vez mais disformes sofrendo uma dor intensa e constante que o seu hospedeiro desejaria a morte mas esta por sua vez se negava aliviar sua dor. Cada parte do corpo, msculos,ossos,nervos e pele eram modificados conforme a vontade do mago formando castas do seu exercito de seres to deformados quanto ele. A praga veio de forma silenciosa, se espa-lhando rapidamente debaixo das colnias drow, no havia terremotos, cu em chamas ou meteoros, apenas o grito de dor das vitimas e o cheiro de podrido total no ar que entrava de forma violenta na narina de qualquer um que se aproximasse das vitimas o tornando mais uma vitima. Ao final do 7 dia, a vitima pustulenta e de-formada chorava suas ultimas lagrimas de sangue abandonando assim o controle de seu corpo.Nos dias e meses seguintes, aquela casca que um dia foi um ser vivente dotado de livre arbtrio se deforma-va conforme a vontade do mago, alguns se torna-vam altos e fortes dotados de uma carapaa dura e resistente,com garras afiadas e espinhos, outros se tornavam pequenos e geis. O toque mais cruel do mago, no foi ape-nas apenas isso, para acender como deus, era pre-ciso de adoradores, alem de sacrifcios de crianas e bebes em seu nome.Sangue inocente era preciso ser servido a ele em um ritual antigo pois sua es-sncia impedia que ele acendesse de forma heroica. Por isso, as almas e espritos de suas vitimas per-maneciam prisioneiras nos corpos daqueles seres que um dia foram um ser vivente e consciente. Eles sentiam a pior das dores que nem mesmo o mais cruel deus pensou em criar, sentiam fome e medo, mas no controlavam o corpo. A nica forma de aliviar a dor e o sofrimento era adorando de forma espontnea o mago.

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    Capitulo 33 : A ascenso do Mal

    Uma marcha de morte e sofrimento se desenrolou pelos 5 reinos das 5 raas como o desenrolar mrbido de um tapete. Em alguns anos o mago tinha formado um grandioso exer-cito de seres moribundos, cascas ambulantes que carregavam dentro de si apenas sofrimento. A praga cumprira sua funo, no mais ele agiria escravizando pela praga, era preciso de adoradores melhores, que no desgastassem tanto seu poder. Com o exercito gigantesco, isso se tornou possvel. Ele marchou como um general pela terra causando pavor,incerteza e destruio. Ele invadia, saqueava e escravizava, forando as pessoas a trabalharem em minas, forjarem armas, maquinas de cerco e principalmente a adorarem ao estalar do chicote.

    Capitulo 34 : A aliana do desespero

    Assim foi chamado a aliana feita entre todas as raas e reinos remanescentes, pela primeira vez em sculos o medo da extino entre as raas era to grande que todas as divergncias tiveram que ser deixadas de lado. Os reinos sobre-viventes formaram uma grande aliana e somaram todas as foras possveis para deter o mago, aven-tureiros eram contratados e enviados aos 4 cantos da terra de Erden para encontrar uma forma de deter o poderoso Mago corrompido. Muitos fa-lharam e se quer voltaram de sua jornada, sucum-bindo as armadilhas do mago e de seus exrcitos. Porem em meio ao caos, um grupo de aventureiros cujo o nome se perdeu nas areias do tempo conse-guiram descobrir a fraqueza do mago. Escondida em uma catacumba sombrio em um local desco-nhecido se encontrava o segredo de como dte-lo. O mago era poderoso mas ainda no era um deus, era preciso para-lo antes que fosse irre-versvel, a cada 2 mil anos, um grande alinhamen-to estrelar aconteceria, e sobre a luz do alinhamen-to um ritual final seria feito pelo mago, porem um contra-ritual poderia ser feito. . Era preciso unir os 4 elementos da essncia de Liadon para invoca--lo de forma fsica como Erden fez um dia.Assim Liadon com todo seu poder poderia aprisiona-lo em um grande diamante por toda a eternidade. O diamante receptculo, era um diamante especial, do tamanho de um punho humano, o mais lmpi-do dos diamantes, encontrados nas profundezas das cavernas dos anes.

    Capitulo 35 : O ritual

    O grupo invadiu a forteleza do mago, e conseguiu em meio a uma batalha pica invocar Liadon.Para que ele conseguisse aprisionar o mago no diamante ele precisou colocar quase todas as suas foras mgicas que regiam a magia dentro do diamante selando o mago pela eterni-dade. Mas antes do mago ser sugado pela magia para dentro do diamante ele conjurou uma ultima maldio. Ele condenou os heris ao esquecimen-to eterno, assim como o ritual que foi capaz de aprisiona-lo.Ento o grupo caiu no esquecimento eterno, acordaram em um lugar ermo sem lembrar de nada. Todos haviam esquecido da existncia do mago e dos heris. Quando mago foi aprisionado, todas as pessoas que haviam sido aprisionadas em forma de seu exercito se tornaram p e suas almas foram libertas podendo ento acender aos cus. A fortaleza do mago foi sugado para as profundezas das terras drows junto com o diamante contendo quase toda a magia do mundo para sela-lo.

    2 Aeon,2 Era: O novo mundoCapitulo 36 : O novo mundo

    Agora sem liadon para controlar os poderes da natureza, ela se tornou selvagem, qual-quer um que antes tinha fcil acesso a magia no mais conseguia controlar, ela se tornara hostil, e exigia grande quantidade de reagentes que se tor-naram cada vez mais raros para se poder controlar a magia invocada, porem a magia agora mesmo com reagente, tinha menos da metade do poder de antes.O que antes era poderosa magia, agora virou truques e herbalismo, a bola de fogo soltada antes por um poderoso mago, capaz de estraalhar fortalezas inteiras, agora era apenas uma chama capaz de acender uma fogueira ou assar um naco de carne. Sem poder controlar a magia de forma eficiente, os principais afetados foram todos que dobravam a magia, Drows,anes e elfos foram os que mais sofreram com esse perodo negro, pois toda sua cincia era fundida com a arte da magia.Todas as fontes de energia, formas de forjar, de erguer construes monolticas, eram todas a base de magia. As fontes de energia no mais funciona-vam, as plantaes no mais cresciam em dias, as armas e armaduras mgicas se transformaram em

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    armas e armaduras comuns e enferrujadas. Isso forou as 5 raas a tomar novos rumos tecnolgi-cos, mas no sem antes de um novo caos se insta-lar.

    Capitulo 37 : A nova fonte de magia

    Os anes descobriram grandes cristais e diamantes que continham uma pequena sen-tia de elementos mgicos, em pouco tempo essa descoberta se espalhou e grupos de aventureiros se lanaram em busca desse material. A ancia por um pouco de magia era to grande que at guerras foram feitas para tomar pequenos cristais menores que um dedo mas com poderes incrveis acumula-dos. Nessa febre pelos cristais e diamantes mgi-cos, causando guerras e fome, no demorou muito para todos chegarem a um consenso e banir a magia do mundo. Magos foram caados e queima-dos vivos, uma verdadeira caa as bruxas, tudo em nome da paz. A magia ento foi levada a clandesti-nidade assim como os cristais e diamantes mgicos que sobraram, seitas secretas e obscuras foram fundadas praticando antigos ritos para que esses no se perdessem no tempo.Capitulo 38 : Contexto atual2mil anos se passaram, os homens desenvolveram a plvora, e avanaram de forma lenta e gradual sobre o continente, e em pouco tempo se tornaram maioria. Os elfos vivem reclusos nas florestas, os orcs mais afetados pelas guerras se viram obri-gados a migrarem para lugares ermos e hostis, j os drows abandonaram as profundezas da terra habitando em grandes colnias cobertas, os anes ainda continuam em suas montanhas minerando e fechados ao mundo vivendo reclusos.Atualmente um pacto vigora entre as naes e as raas gerando um perodo de paz e estabilidade, por enquanto.No centro do continente, no meio das pradarias repousa a grande cidade de Manacia, o centro neutro e comercial de todo continente.Ela gover-nada por um conselho gerido por representantes de todas as raas que buscam manter uma estabili-dade poltica entre todas as raas.

    Capitulo 39 : Final da histria?

    H rumores de um grupo de cultistas drows que foram aprisionados no reinado drow. AS informaes no so oficiais, mas alguns dizem que eles encontraram um grande diamante nunca antes visto, contendo grande quantidade de magia.Esse grande diamante ou cristal, negro como o breu com brilho prateado em suas arestas. Outras fontes dizem que eles foram presos ao invocar o ritual de libertao para usar a magia dentro do cristal. O ritual no foi totalmente completo, e eles foram levados assim como o diamante para maior cidade drow para serem julgados por exercer magia de forma ilegal. O mais estranho que alguns dias depois alguns deles apresentaram manchas vermelhas no canto dos olhos....

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    Capitulo 40: Uma nova era

    Sejam bem vindos ao cenrio de Erden. Cerca de 5 mil anos se passaram desde a queda do concilio de Manacia e a guerra da escurido que quase destruiu o mundo conhecido, libertando um mal, que no pode ser contido por cerca de mil anos. As guerras da Jihad humana que vieram depois, levaram a extino de quase todos os seres antigos, os que existem vivem escondidos e reclusos.Essas guerras duraram milnios e foram mais violentas do que as guerras de extino dos magos.Quase ningum mais lembra dessas hist-rias que foram soterradas pelas areias do tempo. A religio,poltica e guerras constantes por poder mantiveram os seres humanos em sculos de escu-rido cientifica, a verdade que depois da morte da magia, a harmonia,a paz e a luz do conheci-mento foram perdidos totalmente.Ao decorrer das varias cruzadas e do tempo, lentamente, os huma-nos tomaram o continente de Esperantus para si, dando inicio a era mais negra da histria, a era dos homens. As grandes cidades sucumbiram, no eram mais seguras para se viver, a quantidade de saques e a falta de um grande imprio solido forou as pessoas a se retirarem para o campo e adotar um sistema parecido com o feudalismo. No h uma unificao verdadeira, tudo se baseia em acordos de vassalagem e suserania entre as casas menos e as casas maiores. Com o decorrer do tempo o clima se tornou mais gelado e inspito ao norte e mais quente e escaldante no sul, forando um grande xodo dos povos. As areias do deserto avanaram pelo estreito e tomaram o lugar onde um dia, a milnios atrs, se formara o imprio dos Hyperons. A cordilheira foi a nica coisa capaz de segurar o avano do deserto. O mundo conhecido e habitado pelos ho-mens ficou muito menor e restrito se comparado a eras anteriores, tudo devido as mudanas cli-mticas.Poucos tem coragem de ir para os ermos gelados ou adentrar no Deserto Dos Ossos Tritu-rados onde as dunas brancas se elevam por todo horizonte alem do estreito. Servem como guardis dos segredos perdidos, das cidades engolidas e de grandes tesouros amaldioados com mgica antiga. Um lugar que habitam monstros desconhe-cidos pelo mundo civilizado e onde apenas os mais corajosos senhores do deserto ouam explorar.

    Capitulo 41: Ragnark, O Crepsculo dos Deuses

    Um homem Ceuhan aflito e trajando trapos rasgados e coberto por lama e sangue aden-tra o salo bem no meio da festa, parando a can-toria e os risos. Trazia consigo uma grande sacola de couro de alce . O que mais chocou a todos no era a face nem as feridas abertas daquele daquele pobre homem e sim por ele ser um Ceuhan em terras Enwyrs. Os Ceuhans eram inimigos mortais dos Enwyrs a milnios incontveis, to incontveis quanto as estrelas do cu. Ele se encontrava exausto, com marcas de batalha, o sangue em sua roupa era uma mistura clara de seu sangue e de sangue de inimigos en-frentados em batalha. Todos ali sentiram o ar frio e o silencio mrbido que interrompeu a festa, alguns homens com os nimos mais exaltados sacaram as espadas e se preparavam para avanar contra o pobre homem solitrio e exausto. O que a escuri-do do salo escondeu se mostrou quando o pobre homem Ceuhan caiu de joelhos exausto e tombou com velocidade ao cho do salo, em suas costas havia uma flecha infincada em seu rim,apesar da grande dor que deveria ter sentido aquele homem provavelmente havia corrido por muito tempo sem parar para respirar trazendo noticias do sul. Ao tombar de frente com o cho o saco grande de couro de alce que trazia consigo, seguiu o peso de seu corpo, at que sua mo o solta-se ao desfalecer. A boca do saco se abre e em meio a iluminao precria das lamparinas e da fogueira central que assava os javalis foi possvel ver que havia algo nefasto ali dentro. Um cheiro de podrido se espalhou por todo salo em questo de minutos depois que a boca do saco fora aberta. Um dos homens do jarl se aproxima e esvazia o saco. Cerca de 3 cabeas coroadas rolaram ali de dentro. Infincada na base dos olhos de cada um, haviam moedas de ouro com um rosto que ningum nunca vira, estampa-do nelas. O Jarl se levanta de seu trono e segue por cerca de 20 metros at onde o corpo desfalecido do Ceuhan e as cabeas se encontravam. Ao se aproximar e ver de quem eram as cabeas um frio subiu pela espinha do Jarl Hugrekk. Ento por um segundo um tremor toma seu corpo e ele se apoia na parede. le se abaixa, ficando agachado, e sem acreditar que aquilo que vira era possvel, desejava que fosse uma miragem ou um pesadelo, mas no era. Era tudo real. Rapidamente ele coloca as

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    cabeas pra dentro do saco, ele estava plido e ha-via suor escorrendo em seu rosto. Ningum estava entendendo muito bem o que estava acontecendo. O Jarl se recompe e faz um sinal, um dos seus homens decapita a cabea do Ceuhan, assim ele nunca mais poderia falar o que realmente aconte-cera para ningum. Em seguida, ainda abaixado, o Jarl fecha a boca do saco e se levanta, coloca o saco nas costas e sai acompanhado de 2 soldados de sua guarda pessoal, eles portavam tochas e leo das lamparinas. Do lado de fora do grande salo, o cu estava limpo, deixando aparecer a bela aurora boreal e as estrelas no cu que pareciam um manto negro in-crustado com pedras brilhantes e preciosas, apesar da beleza era fim de inverno e o frio ainda era cor-tante. O Jarl sai do salo carregando o saco, acom-panhado de seus 2 soldados de maior confiana. Os homens que estavam atrs do Jarl se pergunta-vam em pensamento o que aquelas cabeas signifi-cavam, e por qual razo um homem to destemido tremera perante elas. Mortos no so perigosos e sim os vivos. Por Qual motivo ele temia tanto tais cabeas coroadas? Um deles perguntou ao Jarl.[Guarda] --Meu senhor?!?! O que esta acontecen-do?O Jarl para de andar e se vira para ele e diz de for-ma fria e quase grosseira[Jarl] -- O fim de tudo! Essas palavras foram as ultimas que o