Reencontrando Mundos: do Sertão à Amazônia, da Amazônia ao Sertão
Cartilha Sertão Central
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Transcript of Cartilha Sertão Central
Festival Pernambuco Nação Cultural
Educação Patrimonial
Sertão Centralpara o
Cedro | Mirandiba | Parnamirim | Salgueiro | São José do Belmonte
Serrita | Terra Nova | Verdejante
Festival Pernambuco Nação Cultural
Educação Patrimonial
Sertão Centralpara o
RecifeFUNDARPE
2010
a2 edição
F418
Festival Pernambuco Nação Cultural (2010: Recife, PE)
Educação patrimonial para o Sertão Central / Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco. – 2. ed. – Recife: FUNDARPE, 2010.
64 p.:il.
ISBN
1. Educação patrimonial 2. Pernambuco – Sertão Central 3. Proteção do Patrimônio 5. Patrimônio cultural 6. Turismo I. Título
FUNDARPE CDU 374
EXPEDIENTE DA FUNDARPEGovernador de Pernambuco | Eduardo CamposVice-governador |João Lyra NetoSecretário de Educação | Nilton MotaSecretário da Casa Civil | Ricardo LeitãoSecretário Especial de Cultura | Ariano SuassunaPresidente da Fundarpe | Luciana AzevedoDiretoria de Gestão | Alexandre DinizDiretoria de Preservação Cultural | Célia CamposDiretoria de Políticas Culturais | Carlos CarvalhoDiretoria de Difusão Cultural | Adelmo AragãoDiretoria de Projetos Especiais | Rosa SantanaDiretoria de Planejamento e Monitoramento | Fátima OliveiraDiretoria de Incentivo à Produção Cultural Independente | Martha FigueiredoAssessoria Especial de Comunicação | Rodrigo CoutinhoCoordenadoria Jurídica | Hugo BrancoCoordenadoria de Música | Rafael CortesCoordenadoria de Artes Cênicas | Teresa AmaralCoordenadoria de Cinema, Vídeo e Fotografia | Carla FrancineCoordenadoria de Artes Plásticas, Artes Gráficas e Literatura |Félix FarfanCoordenadoria de Patrimônio Histórico | Terezinha SilvaCoordenadoria de apoio à gestão do Funcultura | Irani doCarmo SilvaCoordenadoria de Cultura Popular e Pesquisa | Terezinha de J.C e AraújoChefe da Unidade de Informática | Luciano Magalhães
COLABORADORES DA DPCAna Florinda FerreiraAugusto PaashausCamila D'AlmeidaCarlos Alberto M. C. da CunhaCleonide B. de Vasconcelos FilhaConceição Eymart de Araújo FragosoCristiane Feitosa Cordeiro de SouzaDaniella Felipe EspositoDiógenes Santana de AzevedoEduardo SarmentoEricka Maria de Melo Rocha CalábriaFátima TigreGlena Salgado VieiraIzabel Paashaus
João Paulo de França Ferrão AlvesJosé Bezerra de Brito NetoLarissa Santos Cisne PessoaManoel Sotero Caio NettoMaria Cecília Vargas de AlcântaraMaria de Nazaré Oliveira ReisMaria de Lourdes Bezerra CordeiroNeide Fernandes de SousaPaula Manuela Silva de SantanaRaphaela Rezende de LimaRenata EcheverriaRoberto Carneiro da SilvaRosa Virgínia Bonfim WanderleySuzylene de Aguiar SilveiraUlisses Pernambucano de Melo Neto
APOIO:IPHAN – 5ª Superintendência Regional
TEXTOS:Anielma Maria Marques RodriguesCícera Patrícia Alcântara BezerraDiomedes Oliveira NetoFabiana de Lima SalesIsabela de Oliveira MoraesLilian de Almeida SilvaLívia Moraes e SilvaMercês de Fátima Santos SilvaMichelle Luiza Torres Macedo
REVISÃO DE TEXTO:Angela Maranhão Gandier
PROJETO GRÁFICO:Flávio Barbosa da Silva
IMAGENS E MAPAS:Emanuel Furtado BezerraFábio PestanaFlávio Barbosa da SilvaMichelle Luiza Torres Macedo
SUMÁRIO
Apresentação
Região de Desenvolvimento Sertão Central
Introdução
Patrimônio Cultural
Formas de Proteção do Patrimônio
Lei do Registro do Patrimônio Vivo: uma forma de valorização da
cultural popular e tradicional
Turismo e Patrimônio Cultural
Acervo do Patrimônio Cultural do Sertão Central
Cedro
Mirandiba
Parnamirim
Salgueiro
São José do Belmonte
Serrita
Terra Nova
Verdejante
Definições úteis
Referências e indicações de leituras
Lista de figuras
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A Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (FUNDARPE), através do seu
Plano de Gestão, realizou, em cada uma das doze Regiões de Desenvolvimento, seminários,
fóruns e escutas para estruturação da Política Pública de Cultura em Pernambuco ao longo do
ano de 2009, continuando uma ação iniciada em 2007-2008.
A Diretoria de Preservação Cultural (DPC) associada às demais diretorias da FUNDARPE e ao
Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN (5ª Superintendência Regional) –,
dá sequência ao trabalho de interiorização e democratização da cultura, retornando à Região de
Desenvolvimento Sertão Central (RD 04) com oficinas de Educação Patrimonial no Festival
Pernambuco Nação Cultural.
Esta publicação é destinada a professores e gestores das escolas dos municípios do Sertão
Central (Figura 1), assim como aos profissionais que atuam no campo da cultura e demais
interessados no tema da preservação do patrimônio cultural. O objetivo é fazer com que os
leitores reflitam sobre as ideias apresentadas, tornando-se multiplicadores das mesmas e
levando esse conhecimento, juntamente com suas experiências pessoais, para a sala de aula,
para as suas rotinas de trabalho e para a sua própria comunidade.
Pretende-se com este trabalho atingir a população, estimulando uma atitude de identificação e
preservação do patrimônio cultural e natural de modo que tal atitude seja capaz também de
reforçar a necessidade do exercício da cidadania.
APRESENTAÇÃO
Figura 01: no estado de Pernambuco. Fonte: Emanuel Furtado e Michelle Macedo.
Localização da Região de Desenvolvimento Sertão Central
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A preservação do patrimônio cultural do Estado de Pernambuco constitui um dos
grandes desafios em direção ao desenvolvimento sociocultural dos seus diversos
municípios. Neste trabalho, estaremos considerando particularmente os municípios da
Região de Desenvolvimento Sertão Central com suas características particulares e o seu
potencial de crescimento. Esta publicação tem como um de seus propósitos promover uma
reflexão acerca do que se entende contemporaneamente por patrimônio cultural como um
conceito abrangente, transversal, que se comunica com outros temas relacionados à
cultura, tais como: meio ambiente, identidade cultural, memória, história, cidadania e
educação patrimonial.
Uma vez que a comunidade possua laços mais estreitos com o seu patrimônio
cultural, através de um processo contínuo de identificação e de valorização de tal patrimônio,
as formas de proteção e preservação institucionalizadas tornam-se mais eficazes: os
processos de tombamento dos bens materiais e registro dos bens culturais de natureza
imaterial atingem seus objetivos mais facilmente, uma vez que se tornam processos dos
quais a população tenha se apropriado, tornando-se parceira dos mesmos.
A atividade turística associada ao patrimônio cultural pode desenvolver uma
interessante proposta no que diz respeito à utilização do patrimônio de forma sustentável,
passível de se tornar também um elemento gerador de renda para o município.
Por fim, para que possamos de fato contribuir com o conhecimento sobre os
municípios do Sertão Central em relação ao patrimônio cultural que a região possui e a
potencialidade de desenvolvimento social que ele representa, trazemos um inventário do
patrimônio cultural de cada um dos municípios da RD e esperamos com isso ter iniciado um
processo de busca e de construção do conhecimento apoiado no terreno fértil do
patrimônio cultural.
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INTRODUÇÃO
A Região de Desenvolvimento do Sertão Central (RD 04) compreende 8
municípios do Estado de Pernambuco: Cedro, Mirandiba, Parnamirim, Salgueiro,
São José do Belmonte, Serrita, Terra Nova e Verdejante, que ocupam uma área total 2de 9.144,6 km (figura 2).
O Sertão Central é conhecido culturalmente como a terra do artesanato em
couro, das rezadeiras, benzedeiras, dos deliciosos doces, das vaquejadas, das
manifestações religiosas e das festas populares, com destaque para a Missa do
Vaqueiro. A região possui ainda fazendas que produzem rapadura, farinha e ainda é
caracterizada pela presença dos repentistas e da literatura de cordel. A RD 04 possui
uma extensa malha rodoviária que faz a comunicação com o Sertão e até interliga os
Estados do Ceará e da Bahia. Dessa forma, a região tem um grande potencial para o
desenvolvimento econômico e turístico no Estado de Pernambuco. Como
patrimônios materiais em processo de reconhecimento têm-se a Estação Ferroviária
de Mirandiba e o conjunto Ferroviário de Salgueiro.
O calendário cultural da região inclui atividades durante os ciclos
carnavalesco, religioso, junino, natalino, destacando-se o carnaval da Bicharada de
Salgueiro; a Cavalgada da Pedra do Reino de São José de Belmonte; o Circuito
Vaqueiro de Ouro de Mirandiba; a Missa do Vaqueiro – Festejos de Nossa Senhora
Imaculada Conceição de Verdejante; e as vaquejadas em Parnamirim.
A formação histórica dos municípios remonta aos séculos XIX e XX, com o
surgimento das primeiras fazendas administradas pela autoridade dos coronéis,
originando os primeiros povoamentos. A devoção à Igreja Católica marca também a
Região de Desenvolvimento Sertão Central
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história da região com suas promessas, fazendo surgir histórias e, em alguns
municípios, as primeiras capelas. Nessas terras, ainda passaram os cangaceiros do
tempo de Lampião.
A formação histórica ainda se reflete nas condições de vida da população e
na agropecuária, a principal atividade econômica da região.
2Informações do Sertão Central
2Área Total: 9.144,6 km
População: 159.397 habitantes
Índice de Desenvolvimento Humano (IDH): 0,670
Clima: semiarido
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2 Fonte: Condepe/Fidem. Disponível em: http://www.condepefidem.pe.gov.br
Limites Geográficos:
Norte - Estado da Paraíba
Sul - Regiões Desenvolvimento do Sertão do São Francisco e Sertão do Itaparica
Leste - Região Desenvolvimento do Araripe
Oeste - Região Desenvolvimento do Pajeú
Figura 02: Municípios da RD Sertão CentralFonte: Emanuel Furtado e Michelle Macedo.
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Patrimônio Cultural
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Geralmente, quando se escuta a expressão “meio ambiente”, é comum associá-la a
paisagens naturais, que muitas vezes são imaginadas como praticamente intocadas pelo
homem, tais como as florestas tropicais, os desertos, as regiões polares, etc. Essa ideia acaba por
tornar-se bastante limitada, pois o termo “meio ambiente” deve ser entendido como qualquer
espaço geográfico ou simbólico onde exista interação entre os seres vivos e fatores como a água,
a luz, o ar, o solo, etc., e que irão influenciar o comportamento desses seres.
Portanto, seu quarto pode ser entendido como meio ambiente, assim como sua casa,
sua escola e até mesmo sua cidade. Cada um desses espaços pode ser compreendido como um
meio ambiente sociocultural, ou seja, são ambientes que foram transformados pelas ações
humanas, que, por sua vez, também foram influenciadas pelos fatores naturais. É a partir daí que
podemos discutir o que é cultura.
A forma como sua casa foi construída, o idioma que você fala, as roupas que você usa, os
alimentos que você consome, as festas que acontecem na sua cidade, suas crenças e seus
costumes, tudo isso é cultura. Cultura está ligada diretamente às ações do homem e ao modo
como essas ações transformam o espaço em que ele vive.
Diante desta realidade, podemos perceber que todos nós produzimos cultura e que é
através das diversas formas de produzi-la, de suas práticas, que criamos nossa identidade
cultural, aquilo que diferencia nossa comunidade, nossa cidade, nosso país, de todos os outros;
assim como é a partir da cultura que definimos aquilo que tem valor para nós.
Muitas dessas práticas e valores herdamos dos nossos antepassados.
Contudo, devemos perceber que nossa cultura está sempre em construção dentro de
nosso espaço-tempo; seja através do contato, da troca de experiências que
estabelecemos com outras culturas, seja pela mudança de valores, etc. Assim
podemos entender que a cultura não é um fenômeno estático, parado, e, sim, um
fenômeno social, portanto, dinâmico. No entanto, diante de nossa realidade atual,
marcada por mudanças rápidas de valores, padronização do consumo e forte
influência de culturas externas, devemos nos preocupar com a nossa identidade, com
aquilo que nos torna únicos e diferentes dos demais.
Certamente, você já deve ter um dia puxado conversa com seu avô, ou com
aquela tia que sempre se recorda dos tempos de infância e de como a cidade em que
você vive era diferente, como os costumes e as relações entre as pessoas eram outros.
A partir daí, você percebe as mudanças que ocorreram em seu espaço, podendo até
questionar se as coisas estão melhores atualmente ou não, e provavelmente entender
um pouco mais de sua cidade e das transformações ocorridas ao longo do tempo.
Esse ato de lembrar e contar, vivenciado por algum parente seu, pode se
chamar de memória. Além do indivíduo, a memória pode fazer parte da experiência
vivida por grupos de indivíduos em comunidade, ajudando na definição da cultura de
determinado grupo e sendo um fator muito importante na preservação e transmissão
das culturas, o que auxilia no fortalecimento da identidade dos grupos.
A própria cultura também irá influenciar aquilo que será mais ou menos lembrado, ou
seja, o valor atribuído a determinado elemento ou objeto, a exemplo daquilo que sua tia mais
valoriza, ao lembrar-se do passado em sua cidade. A ideia de valor está relacionada com as coisas
que mais estimamos e que se diferenciam das outras, sendo esta importância bastante oscilante
de indivíduo para indivíduo ou entre comunidades. Esse reconhecimento também é um fator
importante na construção da identidade e da história de uma sociedade.
É importante perceber também que a memória não é apenas algo que está preso ao
passado. Quando sua tia lhe conta aquelas lembranças de sua infância e você começa a refletir mais
sobre o que foi a sua cidade e o que ela se tornou hoje em dia, você se torna uma testemunha de que
o ato de recordar torna-se um encontro do presente com o passado e possibilita uma reflexão sobre
o futuro. Diante da importância da memória para a cultura numa sociedade e da forma como ela
pode facilmente se perder no tempo, podemos nos perguntar: “Como preservar essa memória?”.
A História surge para evitar que os fatos sobre nosso passado e nossa cultura se percam
ao longo do tempo, transformando tais informações em narrativas, relatos ou registros que irão
salvaguardar a memória coletiva. Por se tratar de um fenômeno cultural, ou seja, humano, a
forma de registro desse 'recordar' variou muito ao longo do tempo e nas diferentes sociedades,
revelando interpretações diversas sobre a história das comunidades e privilegiando
determinados grupos em detrimento de outros.
Devemos considerar que todos nós somos construtores da história de nossa comunidade,
de nossa cidade, do nosso país; ou seja, a história não é formada apenas pelos chamados 'grandes
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homens' ligados à política, à religião, à economia, etc., e, sim, por todo e qualquer indivíduo
praticante e formador da cultura, da memória e, consequentemente, da identidade de um grupo
social. Diante disso, a História vem contribuindo na valorização e preservação dessa memória, que
está ligada diretamente ao patrimônio cultural de determinado espaço.
Imagine que, após uma viagem, ao retornar a sua cidade, você não encontrasse mais a
sua antiga moradia, os espaços religiosos, as feiras e mercados, as praças, as comidas típicas, as
festas comemorativas e populares – festas dos padroeiros, as festas juninas, o aniversário da
cidade. O que você sentiria? E se, em outra ocasião, ao voltar depois de muitos anos, tudo
pudesse ser rememorado, independente das dinâmicas sociais e mudanças ocorridas e você
pudesse se localizar no espaço e no tempo?
É nesta complexidade dinâmica, própria do lembrar e esquecer, criar e apagar, guardar
e perder, construir e destruir, que se forma o Patrimônio Cultural. Este termo remete a duas
ideias aparentemente contraditórias: 'patrimônio' que representa posse, herança; e o adjetivo
'cultural' que revela a característica de algo coletivo, social e dinâmico. Patrimônio cultural é,
pois, o conjunto formado por todos os bens em que os indivíduos e os grupos sociais
reconhecem seu valor como sendo importantes para as referências de suas culturas e
identidades culturais. São elementos, dentro do vasto universo da cultura, de representação e
de reconhecimento de si e dos outros.
As escolhas dos bens representativos – a que chamamos Patrimônio Cultural – são feitas,
sobretudo, por meio de uma interpretação da cultura e da história. Portanto, a lista dos bens
representativos é constantemente ampliada. Além disso, esses bens assumem sempre novos
valores nos quais se consolida o patrimônio. Exemplo disto são as manifestações
afrodescendentes, que antes eram proibidas, consideradas subversivas e, atualmente
são vistas como elementos da cultura nacional.
A mudança é um sinal de que a cidade está viva, mas não se pode perder as
referências enquanto o horizonte em direção ao antigo desaparece tão perto ao
redor de todos. Entre a mudança e a continuidade, existe a possibilidade de se
interpretar, optar e agir (em discussões coletivas e democráticas) com o objetivo de
salvaguardar os importantes vestígios culturais do passado e garantir uma melhor
qualidade de vida para todos.
O patrimônio cultural não representa apenas a Identidade cultural e a
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Memória do município ou do estado de Pernambuco, mas sua capacidade de gerir o
patrimônio, enquanto governo e sociedade; sua capacidade para administrar e
compreender os processos culturais e de desenvolvimento locais. Em Pernambuco,
do litoral ao sertão, uma verdadeira Nação Cultural produz e partilha as mais
diferentes formas de se fazer e viver a cultura. Paisagens, edifícios históricos,
manifestações religiosas, mestres de expressões artísticas, entre outros tipos de
patrimônios culturais, são encontrados em abundância nas diferentes regiões do
Estado. Essa diversidade singulariza cada município – com seus inúmeros bens e
cenários de riquezas próprias –, fundamentais para a identidade cultural e a memória
dos cidadãos pernambucanos.
Logo, a partir do rápido olhar ao seu redor, pode-se ter a certeza de que os patrimônios
estão em todos os lugares, são numerosos e diferentes. Essas características são também fatores
que dificultam sua preservação. Assim, muitas vezes, pelos maus tratos do homem ou do tempo,
esses bens correm risco de desaparecer, levando consigo a expressão da dinâmica cultural.
Ao caminhar pela cidade, podemos nos deparar com diversas situações que podem
despertar sentimentos, seja de admiração diante de nossa riqueza cultural presente nos mais
diversos elementos, ou indignação diante dos problemas existentes, como falta de saneamento,
ruas sem calçamento, coleta de lixo irregular, etc. A partir disso, as comunidades podem se
mobilizar para exigir melhorias dessas condições, o que fortalece o papel de cidadão do indivíduo
em sociedade. E o nosso patrimônio cultural?
Desta forma, a responsabilidade de cada cidadão parte do princípio de que a Cidadania
nos remete à existência de alguns direitos. Estes direitos nos fazem ter a nossa história
resguardada em todos os espaços em que nos fazemos presentes e que transformamos; que nos
permite produzir cultura, ter acesso à informação e aos bens culturais e possibilitam o respeito às
diferenças, já que, além de direito à saúde, à moradia, à educação, entre outros garantidos pela
constituição, a cultura é parte essencial de nossas vidas e, assim, deve ser reivindicada.
Porém, estes direitos nos fazem responsáveis pela preservação do Patrimônio Cultural,
seja material ou imaterial, que compõe o meio ambiente no qual estamos inseridos na busca pela
melhoria da qualidade de vida e resgate da nossa autoestima. Este meio ambiente, constituído
de forma natural ou construído, aparece ou se representa de forma física através da natureza e
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de todos os elementos construídos pelo próprio homem como: igrejas, edifícios, elementos
escultóricos, etc; e de forma abstrata representada pela cultura de nossas crenças religiosas,
danças, gastronomia e outros bens culturais.
Portanto, a idéia de preservação não se limita apenas à conservação dos bens materiais e,
sim, está na manutenção de todos os valores simbólicos que constituem uma determinada
cultura/identidade, seja através de registro de uma manifestação, restauro de um bem imóvel,
oficinas realizadas por mestres artesões com a comunidade, inventários, etc. E mais do que
qualquer órgão institucional, o principal agente de preservação é a própria comunidade, que pode
se mobilizar através das escolas, entre os comerciantes locais, associações, ONGs, etc, articulando-
se e cobrando os seus interesses e direitos das instituições responsáveis pela garantia dos mesmos.
O exercício da nossa cidadania pode se realizar com simples atitudes individuais e
coletivas, que, integradas com a Educação, podem gerar importantes frutos. Durante muito
tempo, a educação serviu para impor visões de mundo que pretendiam afirmar verdades
absolutas. Hoje, a educação deixa aberta a possibilidade de diálogo e discussões, permitindo a
exposição de ideias diferentes, a liberdade de se questionar a realidade e, principalmente, a
oportunidade de se compartilhar os problemas e benefícios de cada cidade.
A prática educativa, hoje, ganha contornos fora da escola, e permite uma troca benéfica
de experiências entre culturas, estando presente em casa, no trabalho, nos momentos de lazer,
etc., transformando cada cidadão em um parceiro dentro do processo educativo.
Assim, utilizando estes preceitos de Educação aplicados atualmente e relacionando-os
ao patrimônio cultural, podemos ver a Educação Patrimonial como importante aliada na
construção e (re) construção da identidade coletiva de uma sociedade e, principalmente, como
uma ferramenta que pode estimular o sentimento de pertencimento desta mesma sociedade
em relação ao patrimônio que ela possui. Produzindo, assim, uma nova forma de olhar, pensar e
transformar o mundo que a cerca e, consequentemente, uma nova relação com o patrimônio
que compõe esse mundo. O trabalho em torno da educação patrimonial pode ser iniciado a partir
dos seguintes questionamentos:
O qu reser ar?
e pv
?Por que preservar
Como e vpr ser ar?
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A ação de celebrar a memória através de elementos físicos parece ter pertencido a
todas as sociedades ao longo da história. Nesse sentido, a noção de monumento pode ser
considerada universal, fazendo parte da vida cultural dos homens na medida em que estes
sempre atribuíram valor a elementos com o objetivo de preservar sua identidade. Já a noção
de patrimônio é mais restrita, tendo seu nascimento associado à ideia de nação e de busca da
criação de uma identidade nacional. As primeiras ideias surgidas no campo da preservação do
patrimônio priorizaram os bens materiais ou tangíveis, tomados por critérios de
grandiosidade e excepcionalidade.
No Brasil, durante o Estado Novo, um período marcado pela afirmação da nacionalidade
brasileira, foi criada a lei para a proteção do patrimônio brasileiro. A promulgação do Decreto Lei
25, em 1937, fez parte de um movimento anterior, um projeto simbólico de busca da identidade
nacional, que vinha sendo desenvolvido por intelectuais desde o século XIX.
Com o fim da Segunda Guerra Mundial, as discussões em torno da questão da
preservação do patrimônio se intensificaram. A partir de encontros, reuniões e debates
internacionais, o conceito de patrimônio existente até então passa a ser questionado. As
celebrações religiosas, as manifestações artísticas, as danças, a culinária, os folguedos, ou seja, o
universo dos bens imateriais começou a ser reivindicado como patrimônio, fazendo surgir uma
nova categoria: o patrimônio imaterial.
No Brasil, desde a época de Mário de Andrade (que já vislumbrava a questão do patrimônio
imaterial no anteprojeto Decreto-Lei n° 25) passando por Aloísio Magalhães, a cultura ligada
principalmente às classes menos abastadas da sociedade brasileira foi responsável por uma longa
inquietação conceitual até que, enfim, foi contemplada pelo texto da Constituição Federal de 1988.
Atualmente, o patrimônio imaterial tem se consolidado como um campo complexo de
atuação, necessitando de constantes debates e da contribuição de especialistas de diversos
campos do saber. Em Pernambuco, a Lei do Registro do Patrimônio Vivo, além de reconhecer a
riqueza cultural do Estado nos mestres da cultura popular e tradicional, vem contribuindo para
alargar o entendimento do termo patrimônio e destruir a separação conceitual entre os bens
materiais e imateriais, o abstrato e o concreto. O Patrimônio é um só!
Formas de Proteção do Patrimônio
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Mas o que isso significa na prática?
O Tombamento no Brasil é uma ação do Poder Público que visa proteger os bens materiais,
móveis e imóveis, colocando o seu uso sob controle de uma legislação específica. O tombamento
pode ser feito nos três níveis de governo: o federal, o estadual e o municipal, de acordo com as
respectivas legislações.
Qualquer pessoa pode solicitar a abertura do processo de tombamento de um bem cultural
que considere importante para a identidade da sua comunidade ou para a nação. No Estado de
Pernambuco, que instituiu a lei de tombamento em 1979, o processo que culmina no tombamento
do bem é iniciado com pesquisas sobre a história e a arquitetura do bem, que devem compor uma
documentação que será avaliada pelo Conselho Estadual de Cultura. Se o parecer do Conselho for
favorável, o processo será homologado pelo governador do Estado e a instituição do tombamento
do bem será publicada no Diário Oficial e em um jornal de grande circulação. Ao se iniciar o processo
de salvaguarda nos órgãos técnicos – que analisam a história e arquitetura dos bens – estes já
começam a desfrutar das proteções legais.
Para que um bem seja protegido pela legislação do tombamento, ele não precisa ser
desapropriado. Dito de outra forma, se sua casa for tombada, ela continuará sendo sua
propriedade. Os valores simbólicos que fizeram com que sua casa fosse reconhecida como
patrimônio cultural é que passam a ser de interesse de todos. Em relação ao patrimônio imaterial
ou intangível, percebeu-se com o tempo que haveria de ser criado outro instrumento para a sua
salvaguarda, uma vez que os bens imateriais obedecem a uma dinâmica bem diferente daquela
dos bens materiais.
Para proteger uma igreja, por exemplo, é preciso restringir as mudanças em seus
aspectos físicos, evitando sua descaracterização. Já no caso de um bem imaterial, como a
Capoeira, o Frevo, o Círio de Nazaré, o saber das baianas do acarajé, não se pode restringir
as mudanças em suas características ao longo do tempo, pois estas mudanças são
essenciais para o significado e a continuidade da manifestação.
Como o próprio nome indica, o registro é um instrumento que apresenta como se
encontra o bem cultural em um determinado momento, reconhecendo seus protagonistas,
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coletando informações históricas sobre sua trajetória e destacando as relações sociais que o
envolvem e que são, portanto, imprescindíveis para sua continuidade. Mas o tombamento e o
registro dos bens culturais não são os únicos instrumentos de proteção disponíveis para
salvaguardar os bens materiais e imateriais, e nem se pode afirmar que, sozinhos, eles são capazes
de garantir a permanência do bem material ou a longevidade do bem de natureza imaterial.
Antes de pensar, por exemplo, no tombamento de algum utensílio, obra de arte, edifício,
praça, floresta, temos que refletir sobre a relação entre o significado do bem para a história do
nosso bairro, cidade, estado ou país. A relação de reconhecimento entre a comunidade e o bem,
por vezes, pode ser um instrumento bastante eficiente para garantir sua integridade e
continuidade no tempo e no espaço.
Além dos instrumentos utilizados pelas instituições públicas de preservação do
patrimônio (o tombamento e o registro), a Educação Patrimonial também aparece como uma
ferramenta de preservação e proteção dos bens representativos da nossa cultura, à medida que
os insere no cotidiano da população por meio de práticas de construção de conhecimento que
estreitam o contato entre a comunidade e seu patrimônio.
As discussões no cenário global sobre o patrimônio imaterial vêm ganhando maiores
proporções nas últimas décadas, à medida que se entende melhor a íntima relação do bem
imaterial com os bens culturais de natureza material. Essa relação não é difícil de ser
compreendida se tomamos como ponto de partida a importância para a comunidade de
determinados bens culturais construídos, como, por exemplo, uma igreja. Possivelmente, as
celebrações, festas e rituais que lhe estão associadas não teriam o mesmo valor simbólico se a
igreja não estivesse ali e vice-versa.
Lei do Registro do Patrimônio Vivo: uma forma de
valorização da cultura popular e tradicional
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Em âmbito internacional, podemos destacar o esforço de países orientais e latino-
americanos em incluir os bens imateriais na legislação acerca do patrimônio. Modelos de
programas nacionais de reconhecimento e salvaguarda, como Tesouros Humanos Vivos,
representam o empenho e o aumento dessas discussões. A UNESCO, em 2003, destacou a
relevância e complexidade desse tema com a Convenção para a Salvaguarda do Patrimônio Imaterial.
O Brasil, em sintonia com as proposições internacionais, possui como marco legal das
políticas públicas voltadas para essas duas esferas do patrimônio (material e imaterial) o Decreto nº
3.551 de 4 de agosto de 2000, que institui o “Registro de Bens Culturais de Natureza Imaterial que
constituem o patrimônio cultural brasileiro” e cria o Programa Nacional do Patrimônio Imaterial.
Nesse sentido, Pernambuco está entre os estados pioneiros em adotar uma legislação
própria para reconhecimento e valorização do patrimônio imaterial, com a instituição em 2 de
maio de 2002, pela Lei Estadual nº 12.196 e regulamentada pelo Decreto nº 27.503, de 27 de
dezembro de 2004, do Registro do Patrimônio Vivo de Pernambuco – RPV-PE.
O Registro de Patrimônio Vivo de Pernambuco – RPV-PE tem como missão reconhecer,
valorizar e apoiar mestres e grupos que detenham os conhecimentos ou as técnicas necessárias
para a produção e a preservação de aspectos da cultura tradicional ou popular (formas de
expressão, saberes, ofícios e modos de fazer), em especial, os que sejam capazes de transmitir
seus conhecimentos, valores, técnicas e habilidades, objetivando a proteção e a difusão do
patrimônio imaterial pernambucano. Desta forma, se possibilita e potencializa o
reconhecimento, acesso, difusão e fruição dos diversos bens, memórias, saberes e histórias
presentes nas culturas populares.
Desde a instituição da Lei, o Governo do Estado de Pernambuco se compromete em 3lançar anualmente o Edital do Concurso do RPV-PE , por meio Conselho Estadual de Cultura –
CEC e da Fundarpe, que vem estabelecendo uma interlocução direta com as prefeituras, a partir
de suas secretarias e departamentos municipais de cultura, bem como com os gestores, artistas,
produtores, entidades de natureza cultural, na construção de um espaço de articulação e
viabilização de parcerias, envolvendo protagonistas do campo cultural e ampliando a
participação comunitária.
3 Com a regulamentação da lei em 2005, foram registrados 12 mestres e grupos, contemplando os anos de 2002, 2003, 2004 e
2005 intervalo entre o ano da Lei e o ano do lançamento do primeiro Edital.
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Além disso, considerando a diversidade regional e reconhecendo a existência de um
vasto campo cultural fora da região metropolitana do Estado, foram definidas estratégias de
descentralização, fundamentais na valorização da diversidade e promoção da cidadania
cultural, fomentando, dessa forma, as vocações culturais regionais.
Assim, todos os anos são realizadas oficinas para divulgação do edital, em todas as zonas
fisiográficas do estado de Pernambuco (Litoral, Zona da Mata, Agreste e Sertão), mobilizando
diversos atores sociais, segmentos artísticos e grupos populares, além da presença de
comunidades rurais, indígenas, quilombolas, gestores, produtores e agentes da cultura popular e
tradicional. Acontecem, também, discussões sobre a Lei do Registro do Patrimônio Vivo no âmbito
dos Fóruns Regionais de Cultura realizados nas doze Regiões de Desenvolvimento do Estado.
A obtenção do título de Patrimônio Vivo é realizada por meio de concurso que contempla
desde a apresentação de candidatura, através de uma entidade proponente; habilitação; a
apreciação das candidaturas por uma Comissão Especial de Análise e o encaminhamento das
candidaturas para o Conselho Estadual de Cultura para análise final e decisão dos contemplados.
Podem se inscrever pessoas físicas ou grupos culturais, constituídos juridicamente ou
não que apresentem os seguintes pré-requisitos: currículo profissional que comprove pelo
menos 20 anos de atividades culturais e residência no Estado; estar capacitado a transmitir seus
conhecimentos ou técnicas e ser apresentado por uma entidade proponente, constituída
juridicamente, com caráter cultural e sem fins lucrativos.
Tais candidaturas são analisadas por uma Comissão Especial de Análise, que elabora
pareceres individuais e uma lista de recomendação, ficando a deliberação sobre os premiados a 4
cargo de uma avaliação do Conselho Estadual de Cultura . Os critérios de análise são: 1)
contribuição à cultura pernambucana; 2) idade do mestre ou antiguidade do grupo e 3) carência
social ou condição de sustentabilidade.
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4 O Conselho Estadual de Cultura, de Pernambuco tem como finalidades a formulação de diretrizes de ações culturais e a defesa do
patrimônio histórico, artístico e cultural, tangível e intangível do Estado. Composto por 10 membros, geralmente personalidades
eminentes da cultura local, indicados pelo Governador do Estado, com mandato de 06 anos, reúnem-se semanalmente para discutir
assuntos pertinentes a sua atribuição.
Direitos e Deveres dos Patrimônios Vivos
Dentre os direitos dos contemplados no concurso está o uso do título de Patrimônio Vivo 5do Estado de Pernambuco, recebimento de bolsa de incentivo financeiro e prioridade na análise
de projetos por eles apresentados ao Sistema de Incentivo à Cultura do Estado de Pernambuco
(Funcultura). Esses direitos são personalíssimos, inalienáveis e impenhoráveis, sendo
expressamente proibida a sua transmissão a terceiros, familiares ou amigos. Em contrapartida, é
função dos Patrimônios Vivos manter e preservar os aspectos das culturas populares e
tradicionais pernambucanas, assumindo a missão de transmitir os seus saberes a alunos e
aprendizes em programas de ensino e aprendizagem promovidos pelo Governo de Pernambuco.
Atualmente, o Estado conta com vinte e um Patrimônios Vivos, entre pessoas e grupos
de pessoas, situados na Região Metropolitana do Recife, na Zona da Mata, no Agreste e no
Sertão. Entre eles estão ceramistas, poetas, xilógrafos, cirandeiras, coquistas, sanfoneiros,
artistas circenses, grupos de teatro, agremiação carnavalesca, bandas de música, maracatus,
caboclinhos e irmandades religiosas.
Nesse sentindo, entendemos que a experiência de implantação desta lei está
possibilitando a criação e o fortalecimento de redes, produzindo solidariedade e envolvimentos
afetivos e estimulando o respeito ao contexto cultural. Contudo, ainda é preciso ampliar e
aprofundar o debate e a participação popular, a partir do reconhecimento da história de vida das
pessoas, de seus anseios, necessidades e potencialidades.
5 As bolsas são ajustadas anualmente pelo IPCA e nesse ano de 2010 correspondem à R$ 856,47 e R$ 1.712,43, respectivamente para
pessoa física e grupos culturais.
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Ao percebermos o valor de nossa herança cultural dentro do município e de como esse patrimônio, formado tanto por bens materiais como imateriais, é responsável pela construção de nossa identidade, nos diferenciando dos nossos vizinhos, podemos despertar o interesse de outras pessoas em conhecer nossas construções históricas, as formas de expressão, os saberes e modos de fazer de nossa cultura, os lugares que estimamos e etc.
A partir dessa sensibilização diante o patrimônio cultural local e da figura do visitante interessado em conhecer outras culturas diversas da sua, que se desloca de sua residência e utiliza serviços que irão auxiliar em sua estadia, podemos refletir sobre a atividade do turismo em nosso município e entender os prós e contras dessa atividade.
Devemos entender o turismo como uma atividade que gera impactos socioeconomicos, que afeta vários setores de nossa economia (agricultura, comércio, indústria) possibilitando a geração de empregos para todos aqueles envolvidos, direta ou indiretamente. Mas ainda diante dessa realidade, é necessário compreender que o turismo nunca deve ser considerado como o salvador da economia de um município, e sim como uma atividade que irá auxiliar no desenvolvimento econômico daquela região, em conjunto com outras atividades.
Precisamos também nos questionar se desejamos o turismo em nossa cidade e posteriormente verificar se estamos preparados para esta atividade, pois o turismo necessita de planejamento e órgãos municipais que estejam capacitados para desenvolvê-lo na cidade, contando sempre com a participação efetiva de toda a comunidade na decisão e implementação das ações, de modo que estas representem os desejos e necessidades da comunidade em relação à atividade.
O município deve oferecer uma rede de infraestrutura básica (saneamento, iluminação, estruturação de vias, rede hospitalar, etc.) que atenda prioritariamente a população e, consequentemente, o turista, além criar condições que permitam que o turismo se desenvolva, como a estruturação de meios de hospedagem, alimentação, acesso, sinalização e informação turística. E o nosso patrimônio cultural nessa história?
Como já foi apresentado, as ações de conhecer, apreciar e proteger nosso patrimônio cultural devem partir de nós mesmos, pois diz respeito a tudo aquilo referente a
Turismo e Patrimônio Cultural
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nossa identidade, autoestima e ao que somos enquanto cidadãos, com reflexos diretos em nossa qualidade de vida. Nesse contexto, o turismo surge apenas como uma consequência desse processo. A partir dessa valorização, podemos permitir que outras pessoas, de cidades vizinhas ou mesmo de outros países, possam conhecer melhor nossa cultura, tomando como referências nossas próprias experiências.
É a partir daí que o município deve se organizar para buscar o equilíbrio entre a preservação do patrimônio cultural e natural e uma boa receptividade aos visitantes, possibilitando melhorias na estruturação das visitações e acessos aos bens culturais, porém sem agredi-los, sem descaracterizar os nossos elementos identitários, respeitando e valorizando as nossas principais riquezas: nossa cultura e meio ambiente.
Roteiros de visitação
Para um melhor conhecimento de nosso patrimônio cultural dentro da atividade do turismo, podemos construir um roteiro de visitação a ser aplicado em nosso município. Trata-se de um caminho que liga vários pontos, que sejam atrativos aos visitantes e que façam parte de um tema, como por exemplo, um determinado período de nossa história, as lendas da cidade, a arquitetura de uma época, a religiosidade e lugares importantes para a comunidade de um bairro, entre outras temáticas específicas e expressivas da cultura local.
Alguns elementos importantes irão diferenciar e agregar valor aos roteiros, a exemplo da identificação pela comunidade dos aspectos e bens culturais que possuam importância simbólica e que transmitam, verdadeiramente, a alma do lugar e das pessoas que ali vivem, por meio de recursos e técnicas de interpretação do patrimônio.
Entre os recursos e métodos de interpretação do patrimônio, podemos citar os percursos sensoriais (que envolvam cheiros, gostos, sons, toque e apreciação visual), trilhas sinalizadas, disponibilização de mapas e folhetos explicativos e o auxílio de condutores locais. É importante ressaltar a validade do condutor local, como um facilitador nesse processo de interpretação patrimonial. Por ser um morador local, o condutor terá possibilidade e sensibilidade de criar uma abordagem que considere o cotidiano da
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localidade, já que muitas vezes é justamente esta perspectiva particular que o visitante contemporâneo está buscando. O condutor local é ainda um multiplicador passível de transmitir experiências vividas, tanto coletiva quanto individualmente, em relação ao nosso patrimônio cultural.
Isso significa dizer, então, que o processo de interpretação patrimonial visa apenas atender as necessidades dos visitantes nas nossas cidades? De forma alguma! Um roteiro turístico-cultural, construído pela comunidade pode servir como uma opção de lazer para os próprios residentes ou até mesmo funcionar como palco para atividades escolares extraclasse, dentro de uma proposta de educação patrimonial. Os roteiros podem também ser desenhados dentro de um mesmo município, bem como se estender às regiões vizinhas que apresentem similaridades culturais e, ou geográficas.
Nesse sentido, entendemos que deve haver uma preocupação mútua entre
moradores locais e visitantes no sentido de estarmos cientes da ampla diversidade cultural
que existe e da melhor forma de explorá-las. Fiquemos, então, com uma reflexão que resume
a proposta de interpretação patrimonial aliada aos roteiros turístico-culturais: “Através da
interpretação, a compreensão; através da compreensão, a apreciação, e através da 6apreciação, a proteção ”.
6 FREEMAN, Tilden, citado por Murta e Albano (2002).
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Neste item, apresentamos um inventário do Patrimônio Cultural da Região de
Desenvolvimento Sertão Central. Esperamos que os dados aqui apresentados possam
auxiliar os multiplicadores de educação patrimonial nas suas práticas cotidianas em relação
ao patrimônio cultural. Foram relacionadas informações sobre a localização dos municípios
do Sertão Central com indicação de seus limites e vias de acesso; um breve histórico sobre o
município e seu processo de emancipação; informações gerais; uma listagem com os bens
materiais, atrativos, recursos naturais e bens imateriais dos municípios.
Os itens listados como bens imateriais seguem as categorias adotadas pelo Iphan 7em relação ao Registro dos Bens Culturais de Natureza Imaterial. Esta categorização do
patrimônio imaterial se compõe dos seguintes itens: saberes que contemplam os
conhecimentos e modos de fazer enraizados no cotidiano da sociedade; as celebrações que
incluem rituais e festas que marcam a vivência coletiva do trabalho, da religiosidade, do
entretenimento e de outras práticas da vida social; as formas de expressão que se referem às
manifestações literárias, musicais, cênicas e lúdicas; e, os lugares constituídos por
mercados, feiras, santuários, praças, e demais espaços onde se concentram e reproduzem
práticas sociais coletivas.
Por se tratar de um instrumento de pesquisa em constante atualização,
gostaríamos de solicitar o entendimento diante da ausência de determinadas informações
em alguns municípios, assim como a colaboração de representantes destes mesmos
municípios no que diz respeito à disponibilização das informações que ainda não constam
em nosso banco de dados.
7 Decreto-lei 3.551 de 04 de agosto de 2000, que institui o Registro de Bens Culturais de Natureza Imaterial.
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do Sertão CentralAcervo do Patrimônio Cultural
Cedro
Distância da capital: 561,6 kmAcesso Rodoviário: BR-232, BR-116 e PE-475População: 10.784 habitantes (IBGE 2009)Data de fundação: 20/12/1963Dia de Feira: DomingoPadroeira: Nossa Senhora do Perpétuo Socorro (24/09)Festividades: Carnaval, Festas Juninas e Natal
Figura 03: Município de Cedro com sistema viário e municípios limítrofes.
Fonte: Emanuel Furtado e Michelle Macedo.
O distrito de Cedro foi criado com o nome de Caririzinho pela Lei Municipal nº 19, de 5 de janeiro de
1920, no então município de Granito, ao qual pertencia. Posteriormente, a denominação mudou
para Caririmirim pelo Decreto-Lei Estadual n.º 235, de 9 de dezembro de 1938. Com a criação do
município de Serrinha, atualmente Serrita, o distrito passou à sua jurisdição administrativa. Em 20
de Dezembro de 1963, a Lei Estadual nº 4.963 elevou o distrito à categoria de município
autônomo, desmembrado de Serrita, passando a denominar-se Cedro. O nome está ligado ao seu
local de origem onde existia um campo de pastagens naturais com um frondoso cedro,
denominado “campo do cedro”. Atualmente, Cedro é constituído apenas pelo distrito sede e pelo
povoado de Barro Branco.
Breve Histórico
Edifício Urbano IsoladoAntigo Açougue Público Municipal - Sede
IgrejaIgreja Matriz de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro - Sede
Conjunto RuralCasa de Farinha Sítio Feijão Bravo
Bens Materiais
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Morro do Chapéu
Atrativos e recursos naturais
Figura 04: Cedro - árvore que deu nome ao município.
Formas de ExpressãoBandas de PífanoCaretas da Malhação do JudasLiteratura de CordelQuadrilha JuninasPastorilGrupo de Capoeira Filhos do SolGrupo de Sanfona Mala e CuiaGrupo Teatral Luz e VidaGrupo Teatral Arte e Vida
Saberes e Modos de Fazer Baião-de-dois (rubacão)PiquizadaGalinha CaipiraPirão de PeixeVaca AtoladaBuchadaChouriçoSarapatelPaçocaComidas de MilhoCalçadosRoupas em CouroMóveis
Celebrações Festa da Padroeira Nossa Senhora do Perpétuo Socorro - 23/24 de setembro Festa do Milho - julho - Estádio "O Camilão"São João de Todos Nós - Ciclo Junino - Estádio "O Camilão" (fogueiras, concurso de
Bens Imateriais
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quadrilhas, sanfoneiros, bandas)Festa da Coroação de Nossa Senhora - 31 de maio (encerra o mês de novenas Louvando Maria)Cedro Folia - carnaval (desfiles de blocos, concursos)Malhação do Judas - Semana Santa (grupo de Caretas pede doações para torneio de chicotes e Malhação do Judas)Aniversário da Cidade - 20 de dezembroVaquejada de Cedro - 22/23 de setembro - Parque Etelvino Vieira Cavalcante (parte da festa da padroeira)Torneio de Chicotes - Domingo de Páscoa - Estádio "O Camilão" (evento folclórico dos Caretas na Malhação do Judas)
LugaresFeira livre
EdificaçõesCasa de Farinha - Sítio Feijão Bravo
Parque de Vaquejada Etelvino Vieira Cavalcante
Estádio Municipal O Camilão
Quadra de Esportes O Tavarão
Estação de Agricultura Irrigada (IPA/UFRPE)
C.S.C. - Cedro Social Clube
Balneário Recanto Aquático
Balneário Paraíso dos Amigos
Balneário F. G. Clube
Equipamentos ou espaços de lazer
Mirandiba
Distância da capital: 471,8 kmAcesso Rodoviário: BR-232 e PE-423.População: 13.810 habitantes (IBGE – 2009)Data de fundação: 20/10/1958Data Cívica: 11/03Dia de Feira: Sexta-feiraPadroeiro: São João Festividades: Carnaval, Festejos Juninos, Natal, Nossa Senhora da Saúde, Sant'Ana, Nossa Senhora da Conceição, São Sebastião, São José e vaquejada
Figura 05: Município de Mirandiba com sistema viário e municípios limítrofes.
Fonte: Emanuel Furtado e Michelle Macedo.
A história de povoamento da região remonta ao início do século XX, através do Capitão Elizeu
Campos, que instala uma feira na fazenda do seu sogro João Barbosa de Barros, gerando uma
povoação chamada de Queixada (porco selvagem). Em 1915, o povoado é elevado à categoria de
vila, denominada de São João dos Campos em homenagem ao Santo e ao fundador do núcleo
urbano; em 1932, constrói-se a igreja de São João e, em 1938, o povoado passa a se chamar
Mirandiba, tradução do jornalista Mário Melo para “porco queixada”, retomando sua antiga
denominação indígena. Pertencente ao município de São José do Belmonte, a vila consegue sua
emancipação em 20 de outubro de 1958, através de lei estadual e sua sede é instalada em 11 de
março de 1962 (data cívica da cidade). Atualmente o município é formado pelos distritos Sede e
Tupanaci, e pelos povoados de Cachoeirinha, Juá, Telha e Santa Cecília.
Breve Histórico
Edifício Urbano Isolado
Prédio do Fórum (1934)
Agência dos Correios (1936)
Casa grande central
Casarão de Tupanaci
Casarão da Vila Ferroviária
Ponte do Rio Mirandiba
Igreja
Igreja Matriz de São João Batista
Igreja de Nossa Senhora da Conceição (povoado de Juá)
Igreja de Santo Antônio (povoado de Cachoeirinha)
Igreja da Sagrada Família
Capela
Capela de Nossa Senhora de Santana
Capela do distrito de Tupanaci
Ruínas
Ruínas da estação ferroviária
Conjunto Urbano
Casario do distrito de Tupanaci
Sítio Urbano
Povoado da Várzea do Tiro
Bens Materiais
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Formas de Expressão
Forró pé-de-serra (Dedé de Cazuza)
Blocos carnavalescos
Quadrilhas
Vaquejada Corrida de Murão
Vaquejada Pega de Boi no Mato
Grupo Mangueirart
Grupo Zumbi - quilombolas
Corrida de Jecana
Grupo de teatro APAE
Bens Imateriais
Saberes e Modos de Fazer
Buchada
Caldo de costela
Linguiça de bode
Feijão tropeiro
Galinha cabidela
Pirão de peixe
Celebrações
Aniversário da Cidade - 11 de março
Ciclo Junino
Festa Junina do Povoado de Cachoeirinha
Missa do Vaqueiro
Circuito Vaqueiro de Ouro
Festa de Nossa Senhora de Lourdes – Fevereiro
Lugares
Baraúna do Padre Cícero (espécie de árvore)
Praça José da Silva Torres Araquan
Praça João Barbosa
Praça Padre Roberto
Praça Odilon Pires de Carvalho
Fazenda Quebra-unha
Edificações
Sociedade Educativa Mirandibense
Associação Conviver no Sertão
Biblioteca Municipal
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Engenhos e Casas de Farinha
Engenho da Fazenda Pitombeira
Casa de Farinha de Cachoeirinha
Pedra Comprida
Pedra do equilíbrio
Serra do Talhado
Mangueira do Brejo
Açude da Fazenda Bola
Açude da Fazenda Cacimba Nova
Pedra do Sino
Furna de Lampião
Catolezeiro de Sete Copas (Palmeira excepcional)
Atrativos e recursos naturais
Academia das cidades
Balneário Tropical
Quadra Poliesportiva da Escola Municipal
Expedito Lopes
Equipamentos ou espaços de lazer
Figura 06 : Mangueira do Brejo - Maior mangueira do Mundo - Mirandiba.
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Parnamirim
Figura 07: Município de Parnamirim com sistema viário e municípios limítrofes.
Fonte: Emanuel Furtado e Michelle Macedo.
Distância da capital: 550,7 kmAcesso Rodoviário: BR-232 e BR-316População: 19.850 habitantes (IBGE 2009)Data de fundação: 09/12/1938Dia de Feira: Terça-feiraPadroeira: Nossa Senhora de Santana (26/07)Festividades: Carnaval, Festas Juninas e Natal
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Nos meados do século XIX, o tenente-coronel Martinho da Costa Agra, acompanhado de sua família,
veio instalar-se em uma fazenda de gado à margem do rio Brígida, denominada Saco do Martinho.
Assim, a origem da cidade fica ligada ao ciclo econômico da pecuária, que teve um lugar decisivo na
formação histórica e sociológica dos sertões. Foi, na realidade, a Saco do Martinho o núcleo
habitacional que evoluíra a ponto de, pela Lei Provincial nº 733 de 6 de junho de 1867, constituir o
distrito de Santana do Saco. Posteriormente neste município surgiu a Freguesia da Leopoldina que,
desmembrada de Santana do Saco, foi elevada a município em 1º de julho de 1909. Em 31 de
dezembro de 1943, a Freguesia da Leopoldina passa a chamar-se Parnamirim. O topônimo
Parnamirim vem do tupi-guarani e significa a fusão das palavras paraná (rio) + mirim (pequeno).
Administrativamente, o município é constituído pelos distritos de Veneza e Icaiçara e pelos
povoados de Barro, Matias e Quixaba.
Breve Histórico
Edifício Urbano IsoladoReservatório do Dnocs PE 555Barragem da Codevasf Fazenda CachimboReservatório Estadual Fazenda Chapéu
Edifício Rural IsoladoRuína da Casa e Capela da Fazenda HumaitáAntiga Casa do Major da Alexandria PE 555
IgrejaIgreja Matriz de Nossa Senhora de Sant`Ana - Sede
CapelaCapela do Mucambo Fazenda MucamboCapela do Serrote da Santa
Bens Materiais
Reserva Florestal (Flora/Manejo Florestal) - Fazenda
Negreiros
Atrativos e recursos naturais
Formas de ExpressãoBanda de Pífano do Poço Cercado - Povoado Poço CercadoQuadrilha Junina Arraiá dos MatutosReisado do Matias (período natalino até Dia de Reis)Grupo de Capoeira da Associação RegiangolaGrupo Folclórico da Escola Municipal Antônio de Carvalho (resgate folclórico)Grupo Folclórico da Escola Estadual Odorico Melo
Bens Imateriais
Associação Atlética Banco do Brasil - AABBCasa de Show Beto SomClube Recreativo Recanto CaxiasEstação Experimental de Agricultura Irrigada (IPA/UFRPE)Auditório da Escola Municipal Antônio de CarvalhoAuditório Antônio Pedro Clementino do Nascimento Câmera Municipal
Equipamentos ou espaços de lazer
Figura 08: Igreja Matriz de Sant`Ana - Parnamirim.
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(resgate folclórico)Banda Filarmônica Maestro Parreira
Saberes e Modos de Fazer Paçoca de carne secaBaião de dois (rubacão)BuchadaBode Assado e CozidoCrochêArranjos FloraisAdornos em PedraBordados (labirinto, crivo)Cerâmica utilitária e decorativaFabrico de espingardasBonecas em papel machéMadeira (móveis)
Celebrações Festa de Nossa Senhora de Sant'Ana (tradicional baile da cidade no encerramento da festa da padroeira)Baile da Sociedade Filarmônica 26 de JulhoNoite do Vaqueiro / Forró da Esposa - julhoAniversário da cidade - 1° de JulhoVaquejada do Belmonte - Julho
LugaresFeira livrePraça de EventosConcha Acústica Praça Nossa Senhora de Sant'Ana
EdifícioClube da Sociedade FilarmônicaMuseu dos Vaqueiros Fazenda Volta/Sítio Coxo
Salgueiro
Distância da capital: 509,9 kmAcesso Rodoviário: BR-232População: 55.435 habitantes (IBGE – 2009)Data de fundação: 30/04/1864Dia de Feira: SábadoPadroeiro: Santo Antônio Festividades: Carnaval, festas juninas e Natal
Figura 09: Município de Salgueiro com sistema viário e municípios limítrofes.
Fonte: Emanuel Furtado e Michelle Macedo.
A história da cidade se inicia por volta de 1835, numa região considerada por muitos como o coração
do Nordeste, nas terras da Fazenda Boa Vista, pertencentes ao Coronel Manuel de Sá Araújo, terras
outrora povoadas por tribos dos índios Cariris. Conta-se que, em um dos dias que o coronel saiu pela
fazenda para fazer uma inspeção de rotina, ao regressar à sua casa deu por falta de seu filho
pequeno, Raimundo. Preocupado, o Coronel solicitou a seus homens que saíssem em busca do
garoto, enquanto aflitos, ele e a esposa faziam uma promessa ao seu santo devoto, Santo Antônio:
caso a criança fosse encontrada, construiriam uma capela em sua homenagem. Passados três dias
do desaparecimento, Raimundo é encontrado brincando debaixo de um salgueiro. Como
prometido, inicia-se a construção da capela no mesmo ano, nas proximidades da árvore, o que atraiu
carpinteiros, pedreiros e oleiros para realizarem a obra, formando-se um pequeno núcleo de casas
no entorno da capela, que viria a ser chamado de Salgueiro. Em 1843, o povoado é elevado à
categoria de vila, chamada de Santo Antônio do Salgueiro, pertencente ao município de Cabrobó. O
município de Salgueiro surge em 30 de abril de 1864, através de uma lei provincial. Atualmente o
município é formado pelos distritos de Conceição das Crioulas, Umãs, Vasques e Pau-ferro; e pelos
povoados de Anil, Tordilho e Bode Assado.
Breve Histórico
Edifício Urbano IsoladoEdifício da Câmara dos Vereadores - Praça da Matriz, SedeEdifício da Casa da Cultura de Salgueiro Prédio da Antiga Cadeia Pública (atual Memorial do Couro) Chalé Villa Maria Sobrado do Cantinho
Bens Materiais
Sobrado do Couro Casa de Zé de Osmundo Estação Ferroviária de Salgueiro
Elemento escultóricoCristo Rei - Praça do Cristo ReiCoreto - Praça Urbano Gomes de SáMonumento Símbolo da Fundação de Salgueiro
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Pedra do Frade - Sítio Serrote do Frade
Serra da Onça - Sítio Cedro, Sede
Serra do Cruzeiro - Bairro da Primavera, Sede
Chapada do Carão - Fazenda Cacimbinha
Serra das Princesas - Sítio Amparo, Conceição
das Crioulas
Pedra do Matame - Sítio Serrote, Conceição
das Crioulas
Cruzeiro da Pedra Preta - Pedra Preta
Pé da Preta - Sítio Areia, Conceição das
Crioulas
Serra do Urubu - Sítio Turdilho (ponto mais
alto de Salgueiro com 854m altitude)
Caldeirão - Sítio Chico Felix
Mata nativa do Sítio Campinhos
Parque das Crianças – Sede
Açude da Boa Vista
Fazenda Asa Branca
Atrativos e recursos naturais
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IgrejaIgreja de Santo Antônio – SedeIgreja Assembléia de Deus – SedeIgreja PresbiterianaSantuário de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro
CapelaCapela da Vila de Nossa Senhora da Conceição das Crioulas - Distrito de Conceição das CrioulasCapela de Umãs – Distrito de UmãsCapela de Campinhos – Distrito de Vasques
Conjunto UrbanoCasario da Praça da Matriz - Sede
Engenhos e Casas de FarinhaFazenda Ipoeira - Sítio IpoeiraUsina de Caroá - Sítio TurdilhoEngenho da Casa de Farinha - Sítio Bela VistaOlaria dos Herdeiros de Joaquim João - Sítio Campinhos
Edifício Rural IsoladoRuína da Antiga Fábrica de Caroá - Sítio TurdilhoCasa do Sítio Baixio do Gravatá – Distrito de UmãsCasa do Sítio Campinhos (em ruína) - Sítio Campinhos
Sítio ArqueológicoSítio Arqueológico da Serra das Letras (gravuras rupestres)Sítio Arqueológico do Sítio Paula (gravuras rupestres)Pedra da Mão - Sítio Lagoa, Distrito Conceição das Crioulas
Pedra das Abelhas - Sítio Cruzeiro do Sul Pedra de Antônio Raimundo (inscrições rupestres)
Sítio PaleontológicoCaldeirão dos Ossos (fósseis de animais pré-históricos) - Distrito Conceição das Crioulas
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Serra da Letra
Açude do Monte Alegre
Serrote da Timbaúba
Pico do Cruzeiro dos Lopes
Barragem da Canoa
Mirante da Barragem da Pedra
Açude Grande
Açude do Gato
Formas de ExpressãoDança de São Gonçalo de Luizão Banda de pífano de Conceição das CrioulasBumba meu boi de Dona BebéPastoril de UmãsQuadrilhas juninasBlocos carnavalescos com destaque para a Bicharada do Mestre JaimeDança do Trancelim - Conceição das Crioulas Dança do Pilão – Distrito de UmãsManzuca Banda 23 de dezembroGrupo de teatro TogarmaOs três do CaririSenhores da NoiteHerdeiros do ForróAntonio da MutucaBalé Popular Art Expressão
Bens Imateriais
Grupo de Teatro MensageirosGrupo de Teatro MiriçocaGrupo de Teatro Palco HumorBumba Meu Boi Filhos do SolMaracatu Nação SalgueirensePega de Boi
Saberes e Modos de FazerRezadeiras e benzedeiras do Sítio CampinhosRubacãoBuchada de bode e carneiroAssados e guisados de bode e carneiroEnrolado de bananaMunguzá salgadoPirão de galinhaPirão de peixe CarpaPuxa encolheQueijo de coalhoDoce de gergelim (Irene de Sá / Sítio Campinhos)Bolo de puba (Sítio Campinhos)Artesanato da comunidade de Conceição das Crioulas: cerâmica utilitária, corda de fibra de Caroá, vassoura de palha de Catolé, boneca de pano pretaArtesanato em couro: equipamento e vestimenta do vaqueiro - peças do Zé do MestrePapel machêCestarias e trançadosTecelagem - Sítio Vila União das Crioulas (tecido para roupas, rede, renda)Confecção de roupas (costureiras do Sítio Campinhos)
CelebraçõesFesta da Assunção de Nossa Senhora – agosto - Distrito de Conceição das Crioulas Ciclo Junino Carnaval (destaque para Bicharada do Mestre Jaime)Festa de Nossa Senhora de Fátima - 13 de Maio Festa do Comércio - 23 a 31 de dezembroFesta dos Santos Cosme e Damião - outubro Festa de São Sebastião - 20 de janeiroFesta de Nossa Senhora Aparecida - 4 a 12 de outubro Trezenas de Santo Antônio - 01 a 13 de junhoFesta de São Francisco de AssisProcissões do Senhor Morto e Via Sacra - Semana SantaFesta da Parteira - Conceição das CrioulasFesta do Senhor Bom Jesus - agosto
Novenário de São José - 2ª semana marçoNovenário de Nossa Senhora da Saúde - Aniversário da cidade - 30 de abril
LugaresComunidade Quilombola - Conceição das CrioulasPico do Cruzeiro dos Lopes - Fazenda Bezerros, Conceição das Crioulas Serrote da Timbauba - Sítio TimbaubaPraça da MatrizPraça da BombaPraça Benjamin SoaresPraça Urbano de SáFeira Livre - SábadosFeira do Rolo
Figura 10: Câmara Municipal de Salgueiro.
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EdificaçõesMercado Público - Vila de Conceição das CrioulasCasa da Cultura - SedeBiblioteca Pública Francisco AugustoMuseu Levino Nunes de Alencar Barros - SedeAssociação Cultural de Salgueiro - SedeUsina de Caroá - Sítio TurdilhoEngenho da Casa de Farinha - Sítio Bela VistaEngenho de Fiar - Sítio Vila União das CrioulasOlaria dos Herdeiros de Joaquim João - Sítio CampinhosMemorial do Couro (antiga cadeia pública)Biblioteca Afro-Indigena (Comunidade Quilombola de Conceição das Crioulas e Tribo Atikum)Antiga Estação Ferroviária (Centro de Cultura e Lazer/Pátio de Eventos)
Academia da cidade
ACS (Associação Cultural Salgueirense)
AABB
Clube do Lions
Clube Ana de Ataíde
Rancho Asa Branca
Clube dos Servidores Municipais
Clube do DER
Módulo Esportivo
Equipamentos ou espaços de lazer
Estádio Municipal Cornélio de Barros Parente
Muniz
Talismã Clube
Ginásio Poliesportivo
Auditório da GERE
Auditório da Escola Carlos Pena Filho
Auditório da Escola D. Malan
Auditório do TCE
Teatro da Escola D. Malan
Anfiteatro da Escola Dr. Severino Alves de Sá
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São José do Belmonte
Distância da capital: 535,5 kmAcesso Rodoviário: BR 232 e PE 430População: 34.118 habitantes (IBGE 2009)Data de fundação: 26/06/1893Dia de Feira: Sábado Padroeiro: São JoséFestividades: Festa de São José, Festa de Nossa Senhora das Dores - Vila Delmiro, Festa de Nossa Senhora do Carmo, Festa das Cabaças - Nossa Senhora de Fátima, Festa de Santo Antônio - Bom Nome, Festa da Vila Fortuna- Nossa Senhora de Lourdes, Festa de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, Cavalgada à Pedra do Reino e Vaquejada
Figura 11: Município de São José do Belmonte com sistema viário e municípios limítrofes.
Fonte: Emanuel Furtado e Michelle Macedo.
A criação do município deu-se através da Fazenda Maniçoba (palavra que quer dizer árvore). A
denominação da fazenda deve-se à existência de muitas árvores dessa espécie na região. Na
primeira metade do século XIX, o sertão estava passando por uma epidemia de Cólera Morbus e em
função desse surto o dono da fazenda, Sr. José Pires Ribeiro, fez uma promessa para São José
pedindo que a moléstia não atingisse a região. Se tivesse sua graça alcançada, o Sr. José Ribeiro
mandaria erigir uma capela ao santo. A doença passou longe e algum tempo depois a capela foi
inaugurada pelo frei Casimiro de Mitello. Começa aí o desenvolvimento do município. A região é
conhecida pela Pedra do Reino (duas torres com cerca de 30 metros de altura), que ficou conhecida
entre os anos de 1836 e 1838, quando serviu de cenário para o fanatismo sebastianista, em que
centenas de pessoas, que acreditavam na volta de Dom Sebastião e na implantação de um reino de
felicidades, foram sacrificadas. O líder do movimento, João Antônio dos Santos, foi posteriormente
assassinado e a revolta abafada. O município foi elevado à vila e fundado em 26 de Junho de 1893.
Passou por outras denominações e finalmente, no ano de 1953, ficou conhecido como São José do
Belmonte, devido ao santo que afastou a moléstia da cólera da cidade. Atualmente, é formada por
dois distritos territorialmente: São José do Belmonte e Bom Nome.
Breve Histórico
Edifício Urbano IsoladoCasa do Coronel Gonzaga – Praça Pires Ribeiro Casa do Jenipapo – Praça Joaquim Leonel Pires de AlencarAntiga Sede da Fazenda Maniçoba Memorial da Pedra do ReinoCentro de Abastecimento (Mercado Público) – Centro da Cidade
Bens Materiais
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IgrejaIgreja Matriz de São JoséIgreja de Nossa Senhora das Dores - Vila DelmiroIgreja Nossa Senhora do Carmo - Distrito do CarmoIgreja de Santo Antônio - Distrito do Bom Nome
CapelaCapelinha da CruzCapela de São Sebastião - Rua São José - Centro
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Capela de Nossa Senhora de Lourdes - Vila FortunaCapela de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro - Cacimba Nova
Conjunto UrbanoCasario da Praça Pires Ribeiro
Sitio Histórico Sitio Histórico da Pedra do Reino - Serra do Catolé
Sitio Arqueológico Pedra do Letreiro (grafismo rupestre) - Sítio Campestre
Baobá da Santa Cruz - Fazenda Santa CruzMina de Ferro - Distrito do CarmoLençol Freático de Água Doce na Sede do MunicípioBalneário Domingos Bar - Sítio JuremaBalneário Rancho das Águas - Sítio Jurema
Atrativos e recursos naturais
Formas de ExpressãoBanda de Pífanos do Sitio Alto - Povoado de JatobáDupla de Violeiros Francinaldo e José de OliveiraGrupo de Dança São Gonçalo - Sítio TamborilBanda Filarmônica de São José do BelmonteReisado do Mestre João CíceroDança do Coco e Incelência - Centro de convivência da 3ª Idade
Saberes e Modos de FazerBodeMungunzáBaião de DoisGalinha Caipira Pirão de Peixe Associação Mãos de Fada (Bordados, crochê, jornais, lençóis) – Sítio InvejaBonecas de Pano Cordel
Celebrações Festa do Padroeiro São José - 09 a 19 de marçoFesta da Pedra do Reino - última semana de MaioCavalhada Zeca Miron - último sábado de MaioCavalgada – da Matriz à Pedra do Reino - último domingo de MaioPega de Boi - Fazendas Catolé, Inveja e ViramãoEmancipação Política da cidade - 26 de JunhoFesta de Nossa Senhora das Dores - 15 de Setembro
Bens Imateriais
LugaresPraça Pires Ribeiro Praça Sá MoraesPraça da Saudade Parque Pedro Leão - em construção Feira livre - sábados
EdificaçõesQuadra Poliesportiva e Concha Acústica Pedro Leão Leal - Vila Delmiro
Estádio de Futebol “O Carvalhão”.AABB – Associação Atlética Banco do Brasil.CSB – Clube Social Belmontense.CSC – Clube Social Carmense.
Equipamentos ou espaços de lazer
Figura 12 : Pedra do Reino - São José do Belmonte.
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Serrita
Distância da capital: 535,5 kmAcesso Rodoviário: BR-232 e PE-507População: 18.958 habitantes (IBGE-2009)Data de fundação: 27/06/1934 Decreto-Lei Estadual n.º 314Data Cívica: 11/09 (aniversário da cidade)Dia de Feira: Segunda-FeiraPadroeira: Nossa Senhora da Conceição (08/12)Festividades: Carnaval, dia do trabalhador (maio), festas juninas, Missa do Vaqueiro (julho) e Emancipação Política (setembro), Festa da Padroeira (dezembro)
Figura 13: Município de Serrita com sistema viário e municípios limítrofes.
Fonte: Emanuel Furtado e Michelle Macedo.
Serrita foi formada, durante o século XIX, por retirantes das secas da região cearense, do Vale do
Cariri, localizado nas proximidades de uma pequena Serra. Daí o município denominar-se
inicialmente Serrinha. Nesta serra, situada às margens do Riacho Traíras ergueu-se a primeira casa
de Miguel Torquato de Bulhões, onde se edificou uma capelinha em que eram celebradas missas com
o padre da cidade de Salgueiro. Serrinha pertencia ao município de Salgueiro. Em 11 de setembro de
1928 Serrinha foi elevada à categoria de município. Em 1933, o município foi extinto e retornou à
categoria de distrito de Salgueiro. Em 27 de junho de 1934, retorna à condição de município. Em 31 de
dezembro de 1943, passa a se chamar Serrita, conservando a divisão distrital, o distrito sede e os
distritos de Ipueira, Ori, Santa Rosa e São Francisco de Brígida.
Breve Histórico
Edifício Urbano IsoladoChalé Vila MariaFórum Desembargador Rodolfo AurelianoDelegacia de Polícia Militar 23 USPC Circunscrição Mercado Público Municipal Galdino Sampaio Açougue Público Municipal José Candido FilhoCasarão dos Xavier (Distrito Ipueira)Casarão da Praça Principal (Distrito Santa Rosa)
Elemento escultóricoEstátua do Vaqueiro Raimundo Jacó no Sitio LajesMonumento ao Padre Cícero Romão BatistaMonumento do Cristo Redentor - Rua Barbosa LimaMonumento de Frei DamiãoBusto do Coronel Chico RomãoO Cruzeiro
Bens Materiais
IgrejaIgreja Matriz Nossa Senhora da Conceição Igreja Betel BrasileiraIgreja Assembléia de DeusIgreja Batista Igreja Episcopal Carismática Igreja Mundial
Capela e PadroeiroCapela Nossa Senhora do Carmo - Sítio Amescla (Julho)Capela Nossa Senhora de Fátima - Sítio Apertada Hora (Outubro)Capela de Santo Antônio - Sítio Baixio do Juá (Junho)Capela Nossa Senhora da Assunção - Sítio Baixio dos Silva (Agosto)
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Capela do Divino Espírito Santo - Sítio Barra Verde (Maio)Capela de São José - Sítio Barrinha (Março)Capela de Santa Luzia - Sítio Canto Escuro (Dezembro)Capela Nossa Senhora do Perpétuo Socorro - Sítio Caracol (Junho)Capela Nossa Senhora Aparecida - Sítio Carnaúba (Outubro)Capela do Bom Jesus - Sítio Espírito Santo (Setembro)Capela Nossa Senhora Rainha dos Anjos - Sítio Ingá dos Anjos (Agosto)Capela de São Francisco - Sítio Ingá dos Catinin (outubro)Capela de Santo Antônio - Sítio Juá dos Bens (Junho)Capela de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro - Sítio Malhada Vermelha (Junho)Capela de Nossa Senhora Auxiliadora – Sítio Barra da Forquilha (Maio) Capela de São José - Povoado de Mundo Novo (Março)Capela de São João Batista - Povoado de Orí (Junho)Capela de Nossa Senhora de Santana - Sítio Poço do Cachorro (Julho)Capela de Santo Antônio - Sítio Queimadas (Junho)Capela Veneranda Santa Cruz - Sítio Santa Cruz (Setembro)Capela de São Francisco do Brígida - Povoado de São Francisco do Brígida (Outubro)Capela de Nossa Senhora das Dores - Sítio
Serrote (Setembro)Capela de Nossa Senhora de Aparecida - Sítio Trempes (Outubro)Capela de Dom Guanela - Sítio Umarí (Outubro)Capela de Nossa Senhora da Divina Providência - Sítio Urubu (Novembro)Capela de Nossa Senhora do Trabalho - Sítio Várzea Cercada (Outubro)Capela de São José - Distrito de Ipuêira – (Março)Capela de Nossa Senhora Medianeira da Paz – Sede (Maio)Capela de Nossa Senhora Aparecida – Sede (Outubro)Capela de São Pedro – Sede (Junho)
Engenhos e Casas de FarinhaCasa de Farinha – Sítio Trempes
Edifício Rural IsoladoCasarão do Sítio Meloso - Sítio MelosoCasarão da família Luciano - Vila MamelucoCasarão da Família Couto - Sítio Pau de ColherCasarão da Família Lavor - Sítio Serrote
Floresta dos Negreiros Balneário Vila Mundo NovoSerra dos Macacos - Pinturas arqueológicas, trilhas e mirante Serra da Vassoura
Atrativos e recursos naturais
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Formas de ExpressãoAboiosXaxadoPoesias PopularesVaquejadaQuadrilhas Juninas CirandaCircuito Serritense de Pega de Boi na CaatingaBlocos CarnavalescosBanda Filarmônica José Barros de LimaGrupo de Capoeira do Mestre JandaíGrupo de Teatro Caminho do VaqueiroGrupo de ReizadoSegunda Cultural Saberes e Modos de Fazer Buchada de BodeSarapatelPirão de carneCaldo de MocotóCostela de boiBode assado na brasaMungunzá Baião de doisArtesanato em couro Artesanato em madeira Artesanato em argila RezadeiraRepentistasCantadoresZabumbeiros Aboiadores
Bens ImateriaisCelebrações CarnavalCavalgada (Sábado de Aleluia)Festa do dia do Trabalhador (maio)Festas JuninasMissa do Vaqueiro (julho)Aniversário da Cidade e Emancipação Política (11/09)Festa da Padroeira Nossa Senhora da Conceição (08/12)
LugaresFeira Livre Parque Nacional do Vaqueiro (Missa do Vaqueiro e vaquejadas)Praça de Eventos Calçadão da Matriz Praça de Eventos Calçadão da PrefeituraPraça Coronel Chico RomãoPraça João Batista CanêjoPraça da MatrizPraça Getúlio VargasPraça Bem-Aventurado Luiz Guanela
EdificaçõesCentro Cultural do Vaqueiro José Peixoto de AlencarCasa do Artesão Aluísio da Franca SampaioBiblioteca MunicipalCentro Cultural Mansueto de Lavor Memorial Padre Cícero
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Social Clube Centro Recreativo Pedro XavierRecanto Clube Clube da JUS JB Clube Serrinha Parque Aquático Estádio de Futebol O FerreirãoGinásio Poliesportivo Antônio Domingos Academia das Cidades Centro Comunitário do Distrito Orí
Equipamentos ou espaços de lazer
Figura 14: Missa do Vaqueiro - Serrita.
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Terra Nova
Distância da capital: 572,2 kmAcesso Rodoviário: BR-232População: 9.801 habitantes (IBGE-2009)Data de fundação: 31/12/1958Data cívica: 01/03 (aniversário da cidade)Dia de Feira: Quinta-feiraPadroeiro: São Sebastião (20/01) Festividades: Festa de São Sebastião, Carnaval, Festas Juninas e Natal
Figura 15: Município de Terra Nova com sistema viário e municípios limítrofes.
Fonte: Emanuel Furtado e Michelle Macedo.
O município de Terra Nova foi criado em março de 1893, com sede na povoação de Pau de Ferro,
pertencente ao distrito de Leopoldina, hoje Parnamirim. Conta a tradição oral que os moradores da
Fazenda do coronel Jeremias Parente de Sá articularam a realização de uma feira livre, cujo
funcionamento ocorreu em 16 de novembro deste ano, formando um povoado. Com a extinção de
Leopoldina, a sede de Terra Nova integra o município de Serrita (na época chamada Serrinha). Em
1938, com a restauração do distrito de Leopoldina, Terra Nova volta a pertencer a esta cidade,
emancipando-se 20 anos depois pela Lei Estadual nº 3.340, de 31 de dezembro. A origem do nome,
pelo que relata a história oral, decorre da existência anterior de um Sítio chamado Novo Roçado ou
Roça Nova. Daí o nome Terra Nova, atualmente, formado pelo distrito sede e o povoado Guarani.
Breve Histórico
IgrejaIgreja de São SebastiãoIgreja Assembléia de DeusIgreja Congregação Cristã no BrasilIgreja Batista MissionáriaIgreja Testemunha de Jeová
Edifício Urbano IsoladoMercado Municipal José Araújo de SáPrefeitura Municipal de Terra NovaCâmara de Vereadores de Terra NovaEscola Antônio Lustosa de Oliveira CabralMercado do Produtor Antônio Freire de Sá
Bens Materiais
Barragem Nilo CoelhoSerrote do CruzeiroSerrote dos Casé Árvore da Tamarineira
Atrativos e recursos naturais
Formas de ExpressãoXaxadoCoco
Bens Imateriais
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PastorilVaquejada (Missa do Vaqueiro)Feiras de Artes MensaisBlocos carnavalescosGrupos de Forró Pé de Serra Banda Filarmônica Moacir Callou
Saberes e Modos de Fazer Buchada de bodeDoces de frutas da regiãoCrochêPintura em tecidoBiscuitBordadosCerâmicaArtesanato em couroArtesanato em madeiraCantadores da TerraPoetas
Quadra Poliesportiva Mariano Freire
Equipamentos ou espaços de lazer
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Celebrações Festa de São Sebastião (20/01)Festa de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro (19/12)Aniversário de Cidade (01/03)Missa do Vaqueiro (setembro)
LugaresPraça Coronel Jeremias Parente de Sá Praça Ministro Marcos FreirePraça São SebastiãoFazenda Algodões (Missa do Vaqueiro)
Figura 16: Igreja São Sebastião.
Verdejante
Distância da capital: 499,9 kmAcesso Rodoviário: BR 232 PE 450População: 10.098 habitantes (IBGE-2009)Data de fundação: 25/03/1962Dia de Feira: Segunda-feira Padroeira: Nossa Senhora do Perpétuo Socorro Festividades: Carnaval, festas juninas e Natal
Figura 17: Município de Verdejante com sistema viário e municípios limítrofes.
Fonte: Emanuel Furtado e Michelle Macedo.
Existe a informação sobre uma fazenda chamada Bezerros à margem do riacho Verde desde meados
do século XIX. O ano de 1917 foi marcado por acontecimentos que contribuíram para o
desenvolvimento do município, como, por exemplo, a realização da primeira feira e a construção de
uma capela, cuja padroeira foi Nossa Senhora do Perpétuo Socorro. A formação do município deu-se
também por ter sido rota do cangaço. Por ocasião do sequestro do Coronel David Jacinto, em 1926, a
sua esposa fez uma promessa pedindo para que seu marido retornasse a salvo. Tendo em vista que a
promessa foi atendida, realizou-se uma festa com os vaqueiros, originando a tradição da missa do
Vaqueiro, comemorada há 83 anos. A denominação do município foi alterada algumas vezes,
passando a se chamar Bezerros em referência à fazenda, depois Riacho Verde para não confundir
com outro município do Agreste e, por fim, Verdejante, em 1943. Atualmente o município é formado
pelo Distrito Sede.
Breve Histórico
Edifício urbano isoladoCasarão Sazinho na Rua Agamenon MagalhãesCasarão na Rua Mariano GomesPrédio do Açougue PúblicoPrédio da Sociedade Lítero-recreativa de Verdejante
Elemento escultóricoCruzeiro (Cruz de Cristo) - Praça Central
IgrejaIgreja Matriz de Nossa Senhora do Perpétuo SocorroIgreja de Nossa Senhora dos Milagres (Povoado Lagoa dos Milagres)Igreja Sagrado Coração de Jesus
Bens Materiais
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Conjunto UrbanoCasario da Avenida David Jacinto
Engenhos e Casas de farinhaEngenho do Sítio EncantadoEngenho do Sítio MilagresEngenho do Sítio OiticicaEngenho Anjo FreireEngenho do Sítio GregórioCasa de Farinha do Sítio GregórioCasa de Farinha do Sítio Riacho VerdeEngenho Riacho VerdeEngenho São Gregório
Formas de ExpressãoXaxadoDança de fitasManzucaForróCirandaBambolê Banda de Pífano Pedro de AngelinaBanda de Pífano Pedro GerônimoBanda de Pífano Reis do Sertão - Seu HelenoQuadrilha da Escola Joaquim Tavares de Sá
Bens Imateriais
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Açude do povoado de Grossor Gruta de Pedra - Sítio Baixio do BoiPedra Pé de Deus - Sítio São Gregório
Atrativos e recursos naturais
Quadrilha Rei do Sertão Dança de São Gonçalo Joaquina Maurício Blocos CarnavalescosBanda Filarmônica Municipal - Francisco Lopes de Sá BarrosGrupo de Teatro Popular - TENOG Dança de São Gonçalo - Mestra Dona AnaPegas de Boi no mato
Saberes e Modos de Fazer Baião-de-doisBuchada de bodeCachaça grigorão Sítio São GregórioMungunzá salgadoPirão de galinhaBodeFeijão TropeiroBolo de MilhoBeijú de MandiocaCaldo de Cana de EngenhoAlfenimRapaduraCestaria com palha de milhoCestaria com palha de bananaTapeçariasTrabalho em couro Bordado com fitasCrochêFuxicoBonecas de PanoBarroSanfoneiro Luiz de VerdejanteSanfoneiro Vavá do Mamoeiro
Edifício Rural IsoladoAntigo Casarão Senhores de Engenho - Sítio Cabaças Casarão da família Pires - Sítio CabaçasCasarão do Sítio MamoeiroCasarão do Açude A TaboqueiraCasarão do Sítio Limoeiro
Auditório do Espaço Cultural Cícero Lopes de Sá Estádio Municipal Gabriel Lopes TavaresQuadra poliesportiva
Equipamentos ou espaços de lazerCelebrações Festa de São GonçaloFesta do Vaqueiro - Riacho VerdeCarnavalCiclo JuninoCiclo NatalinoFesta da Padroeira Nossa Senhora do Perpétuo Socorro Corrida de JeguePegas de novilhaVaquejada de VerdejanteAniversário da cidade - 25 de MarçoFesta de São Pedro da CohabFestival de Música PopularMissa do Vaqueiro - Festejos N. Sra Imaculada ConceiçãoFestejos de São SebastiãoSão José das Cacimbas
LugaresFeira Livre Mercado PúblicoPraça Raimundo Targino FerreiraParque de vaquejada Santa Tereza - Sítio Riacho Verde
EdificaçõesEspaço Cultural Cícero Lopes de Sá - SedeSociedade Lítero-recreativa de VerdejanteACAVE (Associação Cultural e Artística de Verdejante)
Figura 18: Igreja Matriz de N. Senhora do Perpétuo Socorro - Verdejante.
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A FUNDARPE, através da Diretoria de Preservação Cultural (DPC),
possui uma equipe de trabalho que tem como foco a educação patrimonial
e vem elaborando estudos, publicações e realizando oficinas sobre o tema
nas diversas Regiões de Desenvolvimento do Estado de Pernambuco.
Espera-se que você possa fazer parte dessa equipe, desenvolvendo tais
atividades em seu município, elaborando novas propostas na sua escola ou
comunidade, e compartilhando, se possível, os resultados das atividades
realizadas com a DPC, localizada na Rua da Aurora, 463/469, Boa Vista,
Recife-PE, CEP 50.050-000, ou, ainda, entrando em contato com a equipe
de educação patrimonial através do número (81) 3184.3062. A partir disso,
podemos realizar um importante intercâmbio de ideias, trocando
experiências e construindo novas formas de preservar o nosso patrimônio
por meio da educação patrimonial.
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A FUNDARPE, através da Diretoria de Preservação Cultural (DPC),
possui uma equipe de trabalho que tem como foco a educação patrimonial
e vem elaborando estudos, publicações e realizando oficinas sobre o tema
nas diversas Regiões de Desenvolvimento do Estado de Pernambuco.
Espera-se que você possa fazer parte dessa equipe, desenvolvendo tais
atividades em seu município, elaborando novas propostas na sua escola ou
comunidade, e compartilhando, se possível, os resultados das atividades
realizadas com a DPC, localizada na Rua da Aurora, 463/469, Boa Vista,
Recife-PE, CEP 50.050-000, ou, ainda, entrando em contato com a equipe
de educação patrimonial através do número (81) 3184.3062. A partir disso,
podemos realizar um importante intercâmbio de ideias, trocando
experiências e construindo novas formas de preservar o nosso patrimônio
por meio da educação patrimonial.
Bens Culturais: são todas as atividades e modos de viver e agir de um grupo, bem como a
materialização da manifestação de sua cultura.
Cidadania: conceito atrelado à noção de direitos, especialmente os direitos políticos, que
permitem ao indivíduo intervir na direção dos negócios públicos do Estado.
Cultura: é tudo aquilo construído pela humanidade, desde artefatos e objetos até idéias e
crenças. Além disso, é todo comportamento apreendido pelo indivíduo,
independentemente de sua herança biológica.
Educação Patrimonial: Toda prática educativa que utiliza o Patrimônio Cultural nos seus
múltiplos aspectos como instrumento de ação e de construção de conhecimento.
História: A ciência da história procura interpretar e narrar uma série de acontecimentos
selecionados através das ações humanas ao longo do tempo.
Identidade: característica de um ser que se percebe como tal ao longo do tempo.
Meio Ambiente: é o conjunto de todos os fatores que afetam diretamente o
comportamento dos seres vivos que habitam no mesmo ambiente.
Memória: É o ato de lembrar e recordar. A memória pode ser individual ou coletiva, porém ela é
seletiva. Os registros de nossas memórias podem ser, então, considerados para a preservação.
Patrimônio Cultural:herança coletiva, importante ou representativa para a história e para a
identidade de uma coletividade, representada pelos bens culturais.
Valor: é algo significativo, importante para um indivíduo ou grupo social.
DEFINIÇÕES ÚTEIS
Enciclopédia dos Municípios do interior de Pernambuco. Recife, FIAM/1986.v.1.
Enciclopédia dos Municípios do interior de Pernambuco. Recife, FIAM/1986.v.2.
Enciclopédia dos Municípios do interior de Pernambuco. Recife, FIAM/1986.v.3.
REFERÊNCIAS
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COUCEIRO, Sylvia; BARBOSA,Cibele. Patrimônio imaterial: debates contemporâneos. In: Cadernos de Estudos Sociais,v. 24, n. 2, jul./dez., 2008.
FONSECA, Homero. Pernambucânia; o que há nos nomes das nossas cidades/xilogravuras: Marcelo Soares. - Recife: CEPE, 2006.
GRUNBERG, Evelina. Manual de atividades práticas de educação patrimonial. Brasília, DF: IPHAN, 2007.
VAMOS preservar Triunfo: idéias para preservação do Patrimônio Cultural pela escola/texto de Moysés Marcionilo de Siqueira Neto et al. Recife:FUNCULTURA,2009.16 p.il. Projeto Piloto de Cultura Patrimonial da FUNDARPE/DPC.
Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (AD/Diper)Disponível em http://addiper.pe.gov.br
Agência Estadual de Planejamento e Pesquisas de Pernambuco (Condepe/Fidem) Disponível em http://www.condepefidem.pe.gov.br
Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (FUNDARPE)Disponível em http:// www.fundarpe.pe.gov.br
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Disponível em http:// www.ibge.gov.br
Prefeitura Municipal de MirandibaDisponível em http://www.mirandiba.pe.gov.br
SITES VISITADOS
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Prefeitura Municipal de SalgueiroDisponível em http://www.salgueiro.pe.gov.br
Portal SalgueiroDisponível em http://www.portalsalgueiro.com.br/conheca/a_historia.htm
Prefeitura Municipal de SerritaDisponível em http://www.pmserrita.com.br
O Portal do Sertão. Terra NovaDisponível em http://www.sertaonet.com.br/terranova/cultura.html
Informações complementares fornecidas pelas Secretarias Municipais de Educação e Cultura de Terra Nova e Salgueiro e pela Secretaria Municipal de Cultura e Turismo de Serrita.
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LISTA DE FIGURAS
Localização da Região de Desenvolvimento Sertão Central no Estado de Pernambuco
Municípios da RD Sertão Central
Município de Cedro com sistema viário e municípios limítrofes
Cedro - árvore que deu nome ao município
Município de Mirandiba com sistema viário e municípios limítrofes
Mangueira do Brejo - Maior mangueira do Mundo - Mirandiba
Município de Parnamirim com sistema viário e municípios limítrofes
Igreja Matriz de Sant`Ana - Parnamirim
Município de Salgueiro com sistema viário e municípios limítrofes
Câmara Municipal de Salgueiro
Município de São José do Belmonte com sistema viário e municípios limítrofes
Pedra do Reino - São José do Belmonte
Município de Serrita com sistema viário e municípios limítrofes
Missa do Vaqueiro - Serrita
Município de Terra Nova com sistema viário e municípios limítrofes
Igreja São Sebastião - Terra Nova
Município de Verdejante com sistema viário e municípios limítrofes
Igreja Matriz de N. Senhora do Perpétuo Socorro - Verdejante
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* Visite também a página de preservação cultural:www.nacaocultural.pe.gov.br/preservacao* Visite também a página de preservação cultural:www.nacaocultural.pe.gov.br/preservacao
Realização:
Apoio:
Prefeituras municipais de:
Cedro | Mirandiba | Parnamirim | Salgueiro | São José do Belmonte
Serrita | Terra Nova | Verdejante