Carine Dobruski - Karin Martins - Univali
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CARINE DOBRUSKI
KARIN CECÍLIA MARTINS
AVALIAÇÃO DA BIOMETRIA DENTOFACIAL APLICANDO A
PROPORÇÃO ÁUREA
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como requisito parcial para obtenção do título de cirurgião-dentista do Curso de Odontologia da Universidade do Vale do Itajaí. Orientador: Prof. Emerson Alexandre Sgrott
Itajaí (SC) 2006
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CARINE DOBRUSKI
KARIN CECÍLIA MARTINS
AVALIAÇÃO DA BIOMETRIA DENTOFACIAL APLICANDO A
PROPORÇÃO ÁUREA
O presente Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como requisito parcial para obtenção do título de cirurgião-dentista do Curso de Odontologia do Vale do Itajaí, aos vinte dias do mês de setembro do ano de dois mil e seis, é considerado aprovado.
1. Prof. Emerson Alexandre Sgrott_____________________________________
Curso de Odontologia da Universidade do Vale do Itajaí (UNIVALI)
2. Prof. Rafael Saviolo Moreira________________________________________
Curso de Odontologia da Universidade do Vale do Itajaí (UNIVALI)
3. Prof. Alisson Dante Steil___________________________________________
Curso de Odontologia da Universidade do Vale do Itajaí (UNIVALI)
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AGRADECIMENTOS
Agradecemos ao nosso professor e orientador Emerson Alexandre Sgrott por
ter nos convidado no segundo período da faculdade para a realização desta
pesquisa e ter acreditado em nós.
Ao professor Rafael Saviolo Moreira, pelo apoio e dedicação nas horas das
dúvidas.
Ao professor Nivaldo Murilo Diegoli por seus conselhos e carinho dedicados.
Aos demais professores por fazerem parte de tudo isso direta ou
indiretamente.
Quero agradecer aos meus pais, Marcos e Eliana, meus irmãos Fabiana,
Liana e Enzo, ao Vô Barão, Vó Tita e Vó Lourdes, às minhas tias Betty e Janir e ao
Celio por todo o amor, dedicação e conforto recebido durante toda a faculdade.
Tenho a maior gratidão por vocês...
Agradeço também a todos os amigos que estiveram comigo nesta etapa da
minha vida e a tornaram tão especial.
Carine Dobruski
Agradeço a toda minha família (minha mãe Irani, meu pai Irineu, meu amor
Fábio, minha irmãs Kelly e Karla e aos meus sobrinhos Scarlett e Brian) por toda a
paciência e ajuda nesse período de realização desta monografia. Amo vocês!!!
Agradeço também às minhas amigas Luana, Ana, Mariana e Thaís por sempre
estarem ao meu lado quando precisei e, principalmente a minha parceira de
monografia, Carine, por ter me aturado e dado muita força nessa trajetória.
Karin C. Martins
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“O pensamento estético é, sem dúvida,
uma das maneiras que o homem
encontrou não só para responder às
questões que o mundo lhe impunha, mas
também para responder a si mesmo,
saciando-se no desejo do equilíbrio, na
busca da eqüidade e da simetria, na
necessidade de produzir algo aprazível ao
ver, ao tocar, ao sentir e ao pensar”.
(Autor desconhecido)
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AVALIAÇÃO DA BIOMETRIA DENTOFACIAL APLICANDO A PROPORÇÃO ÁUREA
Carine DOBRUSKI e Karin Cecília MARTINS Orientador: Prof. Emerson Alexandre SGROTT Data da defesa: setembro de 2006.
Resumo: A proporção áurea é um dos mais eficientes recursos existentes de proporcionalidade estética, sendo amplamente utilizada através de toda a História da Arte. É usada para determinar a razão entre duas partes, uma maior e outra menor, dando origem ao número de ouro (1,618). O objetivo desta pesquisa foi realizar uma análise comparativa do sorriso e das características faciais de indivíduos adultos com todos os elementos dentais, verificando a proporção áurea existente entre estes. Quarenta e seis indivíduos jovens adultos, estudantes da Universidade do Vale do Itajaí foram fotografados, tomando-se duas imagens destes, o indivíduo de frente para a objetiva, com a musculatura facial acionada para um sorriso espontâneo e a com a musculatura relaxada, promovendo um contato labial. As imagens foram mensuradas utilizando o programa de computador Image J® e enviadas a 10 dentistas e 10 leigos, através de um CD Rom, questionando se havia harmonia e beleza facial e dental ou não, comparando assim as avaliações métricas e subjetivas dos observadores. Os incisivos centrais e laterais em proporção áurea proporcionaram uma avaliação desarmônica para os profissionais, porém, belos. E na avaliação dos leigos, a harmonia e a beleza não foram consideradas por estes. Na avaliação do sorriso, profissionais e leigos não o consideraram harmônico, porém, ao avaliar a beleza, os dentistas o consideraram belo e os leigos não. A proporção áurea foi difícil de ser encontrada nas faces e nos sorrisos analisados e possivelmente na raça humana. Mesmo poucos indivíduos apresentando-se em proporção áurea, suas faces e seus sorrisos foram considerados belos pelos observadores. A beleza e a harmonia estão nos olhos de quem vê. A face que apresenta a proporção áurea, pode ou não ser harmônica ou bela em uma análise subjetiva.
Palavras-chave: anatomia, face, proporção áurea, sorriso.
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO.................................................................................................. 07
2 REVISÃO DE LITERATURA............................................................................. 10
3 MATERIAIS E MÉTODOS................................................................................ 26
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO........................................................................ 36
5 CONCLUSÃO................................................................................................... 45
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1 INTRODUÇÃO
A proporção áurea é um dos mais eficientes recursos existentes de
proporcionalidade estética, sendo amplamente utilizada através de toda a História da
Arte. Os antigos egípcios já conheciam esta relação e a usaram na construção das
pirâmides. Assim como os gregos em seus templos, os grandes artistas em suas
pinturas e esculturas e os mestres da música.
A proporção áurea é uma constante. E como toda constante matemática, é
usada para determinar a proporção entre duas partes, uma maior e outra menor. A
determinação do comprimento dessas duas partes é aquilo que Euclides chamava
de “divisão de um comprimento em média e extrema razão” e que dá origem ao
número de ouro (1,618), número este que é a razão entre os termos da proporção
que nasce quando duas grandezas, uma maior e outra menor conduzem à
igualdade.
Esse número é encontrado na progressão geométrica, multiplicando cada
termo por 1,618 ou dividindo por 0,618. Já na progressão aritmética, cada termo é a
soma dos dois termos antecedentes, caracterizando o famoso número de Fibonacci,
como por exemplo: 0+1=1, 1+1=2, 1+2=3, 2+3=5, 3+5=8, 5+8=13...
Cirurgiões-dentistas também escreveram sobre a proporção áurea, no qual
Lombardi (1973), menciona esta proporção e antecipa observações detalhadas
desta na aplicação da estética dental.
A proporção áurea é considerada o ponto de partida no design relacionado à
largura do dente em um sorriso harmonioso. Se a proporção áurea é ou não
absoluta ou dogmática exigida por um belo sorriso ainda não está bem claro.
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Vários autores têm sugerido diretrizes para estabelecer a estética dos dentes
anteriores, na qual inclui a proporção destes dentes. Lombardi, em 1973, propôs que
a estética dental e facial fossem características marcantes, como a largura do
incisivo central para o lateral e do incisivo lateral para o canino.
Os dentes quando vistos frontalmente, são harmoniosos, mas não
individualmente, quando um dente estiver em proporção áurea com outro, outras
faces do próprio dente deverão estar fora de visão. A área escura (corredor bucal)
que aparece entre o segmento anterior dos dentes e o canto da boca durante o
sorriso, está em proporção áurea com a metade da largura dos dentes anteriores
Para a relação dental, o incisivo central é 1,375 vezes do tamanho do lateral, mas a
partir da perspectiva frontal direta, a curva do arco faz com que o incisivo lateral
pareça mais estreito. Estas relações divinas são encontradas nas pessoas que
apresentam os sorrisos mais bonitos, nas faces mais belas e nos corpos mais
graciosos.
Com o conhecimento do princípio da proporção áurea, estas relações podem
ser empregadas pelo dentista em uma base prática, fazendo que a estética seja
tirada de um nível subjetivo e transforme-se em um potencial objetivo, que pode ser
analisada e comunicada entre os clínicos em uma base aberta.
Nunca foi fácil para clínicos que vivem seus dias em consultório, diferenciar o
subjetivo e o analítico, preocupados com a habilidade manual e técnica, com
equipamentos cada vez mais sofisticados e engenhosos. Porém, diante da
necessidade de tornar cada vez mais a Odontologia científica, observa-se a
importância de entrar numa área relativamente nova. A estética já é vista há muito
tempo como o filão da Odontologia, afinal, a grande maioria dos pacientes buscam-
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na quando procuram um cirurgião-dentista. Torná-la científica, com dados, será uma
tarefa que se acredita ser necessária.
Espera-se que com esta pesquisa, seja possível avaliar dados somados a
outras pesquisas, onde se poderá definir um padrão estético facial valendo-se de
dados matemáticos, de medidas analíticas de faces humanas.
Nos dias atuais, os recursos tecnológicos utilizados na odontologia
restauradora, têm apresentado resultados significativos na obtenção da estética e
harmonia dental, bem como, para harmonia facial.
Porém, a utilização de um conceito milenar para a obtenção da estética, ou
seja, a proporção áurea não tem sido razoavelmente difundida nos meios científicos.
A utilização deste recurso é de essencial importância para quem deseja obter
resultados de excelência estética na prática odontológica.
Sendo assim, esta pesquisa visa à obtenção de dados relevantes à utilização
de dados matemáticos, para obtenção de uma perfeita disposição harmônica dos
dentes que compõem a área visível do sorriso humano, destinada à confecção de
restaurações e/ou trabalhos protéticos.
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2 REVISÃO DE LITERATURA
Para Frush e Fisher em 1958, a função e a estética são fatores inseparáveis e
interdependentes no procedimento e no sucesso protético. Para isto três fatores são
de suma importância durante o exame clínico do paciente: o sexo, a idade e a
personalidade do paciente. Para a construção de dentaduras, estes fatores deverão
ser levados em conta pelo dentista e pelo técnico para localizarem corretamente a
posição do dente e gengiva artificial para que a personalidade do paciente realce,
trazendo assim, um conforto psicológico e fisiológico a ele. A forma dos incisivos
centrais e suas posições determinam a linha média, a linha do sorriso que determina
a curvatura das bordas incisais dos dentes anteriores, sendo que em pacientes
jovens ela é mais acentuada; a linha da fala que é avaliada quando o paciente fala
seriamente e é utilizada para verificar o comprimento do dente, ou melhor dizendo,
as bordas incisais do incisivos centrais e laterais que aparecem durante a fala. O
incisivo central é o primeiro dente visto em um sorriso e sua forma é controlada pela
forma física do paciente e sua posição determina o planejamento de toda a prótese.
A posição do incisivo lateral está subordinada ao incisivo central e seu longo eixo
deve ser assimétrico. Já a posição do canino é importante porque determina a forma
do arco e controla o tamanho do corredor bucal. Ele deve ser cuidadosamente
posicionado a fim de dominar o incisivo lateral e completar o contorno da curva na
linha do sorriso. O corredor bucal é um espaço criado entre a face vestibular dos
dentes posteriores e o canto dos lábios quando o paciente sorri. Este começa no
primeiro pré-molar superior e seu tamanho e forma são controlados pela posição e
inclinação dos dentes cuspidados. A confecção do corredor bucal previne um sorriso
de molar a molar, o qual é uma característica das dentaduras.
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Martone, em 1962, estudou a anatomia da expressão facial e sua
significância protética citando que o conhecimento dos músculos da expressão facial
é de fundamental importância para o sucesso da construção de uma prótese total,
facilmente detectados quando simplesmente falamos com o paciente. Devemos
considerar que os músculos fazem a expressão facial; que eles variam com as
emoções; devemos avaliar sua contribuição protética respeitando a atividade
mastigatória na movimentação mandibular, bem como o posicionamento dos lábios
e exposição dos dentes, formando o sorriso.
Garn et al., em 1967, mostrou que a magnitude do disformismo sexual no
tamanho dos dentes tem uma base genética, como foi confirmado em uma linha
familiar, onde irmãos e irmãs apresentaram disformismo no tamanho dos dentes,
chamando a atenção quanto à existência clara desta alteração nos primatas,
principalmente nos caninos. Assim, na linha da evolução, os dentes podem e
comportam-se de diferentes maneiras, com simples redução de tamanho durante
toda a dentição ou simples redução de dentes anteriores contra os dentes
posteriores. Há muitas alterações dentais não só entre os sexos, mas também em
grupos raciais, concluindo que a forma dental varia com muita freqüência, seja entre
sexos, seja entre populações e raças.
Para Lombardi, em 1973, o campo da estética dental é de suma importância
para o bem estar dos pacientes, e uma das melhores escolhas dos dentistas é
eliminar completamente o mau planejamento ou uma dentadura mal executada. Este
desafio é uma responsabilidade de cada dentista e não pode ser descumprido. As
técnicas de laboratórios são valiosos aliados, mas não tem decisão sobre como
determinar a área de uma dentadura estética.
Bell, em 1978, realizou este estudo para determinar a validade da teoria
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geométrica de Williams para a seleção de dentes anteriores. Os incisivos centrais
superiores de 31 pessoas foram radiografados e fotografados; modelos dos
maxilares foram feitos e a face dos pacientes foi fotografada. Três dentistas
classificaram a forma dos incisivos centrais superiores mostrados pela fotografia
intra-oral, radiografias e os moldes também foram classificados quanto à forma da
face de uma vista frontal, obtidas pelas fotografias. Os dados coletados foram
reduzidos por um computador para determinar alguma correlação existente.
Nenhuma correlação entre a forma da face e a forma dos incisivos centrais foi
encontrada.
O objetivo de Levin, em 1978, foi considerar algumas de muitas
manifestações da proporção áurea na natureza, na arte e na estética dental. Esta
proporção está presente na largura dos incisivos centrais e laterais, entre laterais e
caninos e entre caninos e pré-molares. Descreveu ainda que quando um estiver em
proporção áurea com o outro, outras faces do próprio dente deverão estar fora de
visão. Esses resultados foram obtidos usando um instrumento de medida, chamado
aureômetro. Métodos para justificar essa proporção foram encontrados
principalmente pela matemática, quando uma linha é dividida em duas metades
diferentes em qualquer proporção verifica-se que a menor parte é igual a maior, e
esta a linha inteira. Na proporção entre o sorriso e a face, observou-se que a largura
dos lábios sorrindo é igual à distância entre a ponta do nariz e o canto dos olhos.
Entre os dentes e o ângulo da boca sorrindo existe um espaço negativo, que é um
importante fator para se fazer uma prótese com uma aparência natural,
complementada com o contorno bucal superior da superfície posterior dos dentes ou
o arco é largo na região de pré-molar a pré-molar. Em qualquer sorriso, os incisivos
devem aparecer primeiro, depois os caninos e em seguida os pré-molares. O
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aspecto mais difícil dos prostodônticos foi estabelecer a forma exata do ângulo a fim
de estar em completa harmonia com a personalidade visual projetada pelo paciente.
Ele sempre parece estar entre o contorno máximo do canino (quando visto de frente)
e o primeiro pré-molar. Levin ofereceu neste trabalho uma série muito interessante
de relações douradas existentes entre os elementos do segmento dental anterior
mostrando três ou quatro dentes do sorriso, em relação a uma largura determinada
do incisivo central superior.
Matthews (1978) citou que o sorriso é parte integrante do dentista; que ele
deve conhecer fundamentalmente a anatomia da região bucal; deve conhecer os
tamanhos e proporções dos dentes e lábios, linha dos lábios, tamanho da boca e
suas alterações quanto ao sexo e idade do individuo. Segundo ele, para a criação de
um sorriso harmonioso, o dentista deve conhecer as curvaturas, a posição do filtro e
as linhas nasolabiais, podendo também dispor os dentes de forma clara e ao mesmo
tempo harmônica.
Mavroskoufis, em 1978, chamou a atenção quanto à seleção de dentes para
confecção de próteses totais. Disseram que isto é um problema comum na prática
clínica do dentista e que muitas controvérsias existem quanto à validade dos
métodos utilizados. Este autor fez um trabalho muito criativo, em setenta estudantes
de Odontologia, a maioria brancos, fotografando suas faces e depois seus dentes.
Aumentou a imagem destes dentes colocando a foto da face dentro da forma do
dente. Nos 140 dentes observados, só 5,7% foram totalmente iguais à forma da face
e do dente, 25,6% semelhantes, entretanto, em 68,7% não houve similaridade entre
a forma dental e facial. Os resultados da investigação não sustentam a contestação
de Williams, e invalidam este método para a seleção de dentes. Uma aparência
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estética agradável foi observada onde havia dessemelhança na forma da face e
dentes.
Mavroskoufis, em 1980, estudou as variações de tamanho e forma entre os
incisivos superiores direito e esquerdo. O autor relatou as diferenças já existentes
entre sexo dizendo que, com pequena diferença, os homens têm incisivos centrais
maiores. Para o estudo, definiram grupos de 70 estudantes, 41 homens e 29
mulheres com ambos os incisivos, sem abrasão, restaurações, cáries ou
deformidades e sem inflamações gengivais que pudessem alterar a forma dos
dentes. Modelos das arcadas foram obtidos e medidos através de um instrumento
chamado “divisor modificado”, o qual tinha sua parte final bem afiada para que se
ajustasse ao espaço interdental, obtendo assim as distâncias mesiodistais dos
incisivos centrais. Noventa por cento dos dentes examinados não apresentavam
forma ou tamanho semelhante entre os lados.
Ricketts, em 1981, verificou que o número áureo tem sido utilizado para
análises morfológicas dos dentes, dos ossos e tecidos moles da face. O uso desta
proporção aplica-se em valores estéticos porque muitas relações para serem belas
aos olhos humanos ou agradáveis ao psique humano devem estar em proporção.
Mas a grande significância são as implicações biológicas, como muitas coisas na
natureza seguem o princípio da proporcionalidade da secção dourada. Isto pode ser
usado para análises de harmonia e balanço estrutural e pode ser aplicada para
tratamento de dentes, ossos e tecidos moles para todas as formas de dentística e
cirurgias maxilofaciais e plásticas. Parâmetros de dentes começam pelos incisivos
centrais inferiores. Assim, o tamanho dos dois incisivos inferiores (10,8mm) está em
proporção aos superiores (17,5mm), o qual começa uma série de unidades
harmônicas na oclusão. A próxima relação dourada é medida entre as distais do dois
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laterais superiores (28,3mm) relacionado aos dois centrais superiores (17,5mm). A
próxima proporção é a largura da superfície vestibular do primeiro pré-molar superior
(45,7mm), que está em proporção com a largura do incisivo lateral em uma bela
arcada. Outra série analisada foi a largura dos quatro incisivos inferiores (22,1mm).
A largura intercanina superior é de 33,75mm e está em relação dourada com os
incisivos inferiores. E, finalmente, a largura da face mesial dos segundos molares
(57,8mm) está em relação à largura intercanina. A distância entre a face distal dos
caninos inferiores (31,5m) está em proporção à distância entre os primeiros molares
inferiores (50,2mm). Uma relação é aparente em um sorriso, como a largura
intercanina que é a mesma largura entre a asa do nariz. Para dimensões de largura
em tecidos moles, o nariz, a boca, os olhos e a face estão relacionados. Se a largura
da borda lateral do nariz é tomada como uma unidade de 1, progressivamente a
boca, o canto lateral dos dois olhos e a largura da cabeça, ao nível das
sobrancelhas está numa progressiva série dourada. Para relações verticais, é
melhor começar com as medidas do esqueleto vistas em uma cefalometria. Oito
proporções douradas são identificadas em 30 belos homens com oclusão normal.
Para a relação vertical facial em tecidos moles, outra série progressiva é confirmada
na composição de uma face bonita. O maior valor é a altura da face que é medida
próximo da linha do couro cabeludo até o queixo. Se o nível do canto lateral ao início
do couro cabeludo é tomado como 1, a altura dos olhos ao queixo está em
proporção dourada. Se a borda do lábio superior é tomada como 1, a distância ao
queixo é de 1,618 e a mesma distância aos olhos é de 1,618. Isto finalmente mostra
que três áreas iguais da face são muito próximas para uma face bonita. Estas três
áreas são: da testa aos olhos, dos olhos a boca e do nariz ao queixo.
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Um pesquisador e ortodontista como Ricketts, em 1982, valeu-se da beleza
dos números áureos de Fibonacci procurando apresentar a significância biológica da
divina proporção ou proporção áurea. Mencionou que estruturas envolvendo a
ortodontia e a odontologia em geral, se valem de aplicações matemáticas e
princípios geométricos para a existência de uma morfologia normal. Para a
apreciação da beleza, tem sido mencionado que a mente humana em nível de
sistema límbico, atrai-se por proporções harmônicas como a proporção áurea ou
dourada e esta proporção é de 1,618. Para este estudo, ele se valeu de fotos de
pacientes de perfil e de frente, comparando suas radiografais, juntando-as e
analisando-as em um computador. Diversas chaves relacionadas foram
encontradas. Proporções ideais são encontradas aleatoriamente, medindo e
analisando, como a beleza da proporção existente nos dentes anteriores superiores
entre si e entre os incisivos centrais superiores e inferiores. Conclui este estudo
citando que a estética pode ser feita cientificamente, respeitando claramente as
divinas proporções marcadas naturalmente nos indivíduos.
Para Kawakami et al., em 1989, a proporção áurea é fundamental para a
reconstrução facial. Pesquisando a posição dos olhos, nariz e boca, em indivíduos
japoneses típicos, verificaram a proporção áurea entre estas estruturas facias e suas
relações antes e depois de cirugias maxilofaciais. Concluíram que a utilização da
proporção áurea é de fundamental importância para as cirurgias que utilizam
estruturas faciais que se valem de pontos anatômicos fixos.
Amoric, em 1995, estudou o número dourado, expresso em números que os
antigos gregos chamavam de “proporção divina”, sendo este valor 1,618. Este
número é encontrado em numerosos fenômenos da natureza, problemas
geométricos e construções arquitetônicas. Estas proporções são dignas de
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comparações na face humana, que podem ser encontradas em medidas
cefalométricas e em vários estágios do crescimento facial. Para estudar a
possibilidade de relação entre o número dourado e os segmentos faciais definidos
sobre pontos cefalométricos, é necessário que se tenha uma coleção de referências
observando a idade desde a infância até a fase adulta. No total, 19 estudos foram
realizados para produzir uma “média”, a qual cumpriu todos os objetivos
mencionados. Foram analisados praticamente os segmentos que possam
corresponder ao “número dourado” utilizando um par de compassos chamado de
“compasso de número dourado”. Uma vez que o ponto de referência estava definido,
foi estudada a proporção de variabilidade sobre a medida exata do tamanho da
estrutura facial e comparando depois com o número 1,618 e seus múltiplos. A média
e a estandartização são totalmente aceitáveis dando precisão aos resultados
encontrados nas cefalometrias. A qualidade desse acontecimento pode determinar a
normalidade dessa estrutura funcional anatômica e uma aparência estética.
Para Baratieri et al., (1998), a face é um segmento extremamente importante
na composição estética de um indivíduo e os dentes ântero-superiores, por sua vez,
assumem um papel fundamental na estética da face. A estética é algo pessoal, que
varia de acordo com a época e a região em que as pessoas vivem. Apesar disso,
existem algumas normas que podem estar ao alcance de todos os estudantes e
profissionais para ajudá-los a tornar, quando necessário, o sorriso de seus pacientes
esteticamente mais agradável. Porém, estas normas devem levar em conta os
desejos do indivíduo e sua própria opinião em relação ao seu sorriso. Apenas 30 a
40% das pessoas adultas que apresentam desarmonia nos dentes anteriores estão
insatisfeitos com seus sorrisos. Na verdade, a maioria dos dentistas interpretam
atitudes estéticas com base nas suas próprias opiniões e referências, e não nas
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expectativas do paciente. O tamanho do dente é relevante não apenas para a
estética dental, mas, também para a estética facial. Embora os dentes devam estar
em proporção uns com os outros, eles devem estar em proporção com a face,
porque uma grande variação no tamanho do dente para com o rosto poderá afetar a
obtenção de uma ótima estética. Um teorema aceito sobre a proporcionalidade
relativa dos dentes visíveis num sorriso envolve o conceito da “proporção dourada”.
Usando esta fórmula, o sorriso, quando visto frontalmente, é considerado
esteticamente mais agradável, se cada dente tiver aproximadamente 60% do
tamanho do dente anterior a ele. Esta proporção está baseada nos tamanhos
aparentes dos dentes, quando vistos frontalmente e não nos tamanhos reais dos
dentes. Artistas, arquitetos e psicólogos constataram que as pessoas preferem
linhas e áreas que podem ser divididas, aproximadamente, na proporção de 1 para
0,618, ou próximo de 5 para 3. Os dentes não são entidades isoladas e devem ser
observados, analisados e estudados como parte de um arco dental, já que existem
pessoas que, apesar de apresentarem dentes desproporcionais, ainda assim
apresentam um sorriso muito agradável. A posição e o alinhamento dos dentes no
arco podem influir de forma significativa na aparência geral de um sorriso,
quebrando a harmonia e o equilíbrio do mesmo. Dizer que só é esteticamente
agradável o que é simétrico, parece-nos ir contra a natureza humana, uma vez que
os dentes homólogos, apesar de muito semelhantes, raramente são simétricos.
Podemos destacar que as pessoas não são simétricas e, assim mesmo, muitas são
esteticamente muito agradáveis. O equilíbrio parece-nos mais importante do que a
simetria, isto significa dizer que os componentes da estética deveriam estar
dispostos de forma harmônica, muito mais do que simétrica.
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Um artigo publicado por Snow, em 1999, considerou uma análise bilateral da
aparência individual das larguras dos dentes como uma porcentagem na evidência
da largura total do segmento anterior e propôs o conceito da porcentagem dourada
como a mais útil aplicada em diagnósticos e revelando simetria, dominância e
proporção para um sorriso esteticamente agradável. Três composições de
elementos de simetria pela linha média, dominância central ou anterior e proporção
regressiva foram criadas pela curvatura do arco dentoalveolar e são
simultaneamente necessários para unidade ideal e estética num sorriso. A aplicação
da análise da proporção dourada é baseada na largura mesiodistal de dentes
anteriores quando vistos de frente. Para a aplicação da análise da proporção
dourada são necessárias uma calculadora e uma régua. A simetria, a dominância e
a proporção dos dentes do maxilar anterior são afetadas por formas de mau
alinhamento e não podem ser analisados. Considerando somente o efeito da largura
na simetria, dominância e proporção, a porcentagem dos dentes é determinada por
cada dente alinhado na forma do arco. Quando a curvatura da arcada é mais
fechada, entre os incisivos laterais e caninos ocorre uma transição no segmento
posterior. Na vista frontal desse aspecto, os incisivos laterais e caninos estão mais
para trás e aparecem mais obliquamente na arcada. Arcadas em que a porcentagem
da largura se aproxima da proporção dourada, terão maior dominância dos incisivos
centrais e insinuam uma arcada dental relativamente estreita. Arcadas amplas
formam curvas leves, onde os incisivos e caninos estão planos para formar um
suave giro. Arcadas amplas exibirão incisivos laterais e caninos que compreendem a
maior porcentagem de percepção na largura, por isso, esses arcos aparecerão ter
menor dominância dos incisivos centrais. Arcos com simetria na largura apresentam
porcentagem que desviam da proporção dourada e terão menor dominância nos
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incisivos centrais e insinuam um arco dental mais largo. A forma da curvatura do
arco é o ponto mais crítico para determinar a estética dental em proporções de
larguras. O princípio da proporção dourada em avaliação e plano de tratamento
parece ser significante no design de um sorriso estético.
Namano et al. (2000), procuraram estudar as assimetrias na face humana,
relacionando diretamente os planos oclusais aceitáveis para uma reconstrução
protética. Desenvolveram um método que proporciona medir as simetrias e
assimetrias angulares entre o canto dos olhos, filtro, lábios, linha interpupilar, linha
intermeatal, comissura labial e linha intercuspídea com imagens frontais de 100
indivíduos, fotografados e analisados em um software para computador. Concluíram
que a assimetria facial pode ser analisada em computador e que ela pode
determinar alterações visíveis só após a confecção de próteses, condenando o
procedimento. Assim, os autores indicam a utilização de uma avaliação primorosa
dos contornos faciais, medidas e proporções para uma estética ideal na confecção
de uma prótese total.
Rosenstiel et al., em 2000, procuraram saber qual a preferência estética de
um incisivo influenciado por diferentes proporções. A meta era unir dados
demográficos sobre experiência, gênero, e treinamento do dentista. Imagens de seis
dentes incisivos superiores foram fotografados em cinco grupos de tamanhos: bem
pequenos; pequenos; normal; longos e muito longos e foram trabalhados em
computador de acordo com as proporções áureas específicas: 62%, 70%, 80% e
normais e lançadas na internet como forma de home-page, onde profissionais de
vários países foram catalogados e davam o seu voto quanto à preferência dental.
Oitenta por cento dos dentistas de 38 países deram mais atenção aos dentes
pequenos e bem pequenos que, na verdade dentro da montagem, encaixavam-se
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mais na proporção áurea em relação aos outros dentes. Fica claro que uma
montagem ou uma boca matematicamente constituída em proporção harmônica
chama mais atenção e tem a sua preferência.
Segundo Morley e Eubank, em 2001, o uso dos procedimentos restauradores
estéticos tem gerado grande interesse para a determinação de guias estéticos
estandardizados. O impacto gerado pelo sorriso pode ser dividido em quatro áreas
específicas: estética gengival, estética facial, microestética e macroestética. Neste
artigo, o autor foca os princípios da macroestética, que representa a relação e a
razão relacionadas aos dentes, tecidos moles e características faciais. Os critérios
usados para determinar os elementos macroestéticos são: a linha média facial e a
soma e posição dos dentes. A linha média facial é uma referência para determinar
múltiplos critérios de design. A soma e posição dos dentes junto à configuração dos
lábios, também sustentam os guias estéticos para determinar a posição e relação
dos dentes. Os elementos relacionados à linha média facial são embrasaduras
incisais (ameias incisais), as faces proximais dos dentes, a inclinação axial e a
coloração dos dentes. Já os elementos relacionados aos dentes, são verificados
com testes fonéticos, como quando o paciente fala a letra M repetidamente e
permite aos lábios separarem suavemente, o dentista deve avaliar o mínimo de
dente mostrado. Quando o paciente fala a letra E, o clínico pode descobrir a máxima
extensão dos lábios. A linha intercomissura labial é analisada quando o paciente
está sorrindo e o dentista pode desenhar uma linha imaginária através dos cantos da
boca revelando a percepção da idade do paciente, por exemplo, em um paciente
jovem aproximadamente 75% a 100% do seu dente pode ser mostrado. O espaço
vestibular determinado pelos dentes posteriores também pode influir na estética e
finalmente a linha do sorriso, na qual o clínico determina a orientação para
22
determinar a curva e forma do sorriso. O design do sorriso é relativamente uma nova
disciplina na área estética e envolve várias áreas para a avaliação e planejamento
do caso. A condição oclusal também deve ser modificada em um tratamento estético
e pode influenciar na longevidade do tratamento. Não deve ser esquecido que cada
paciente é único, representando um mistura de características de idade e
expectativas, bem como o sexo e a sua personalidade. Os conceitos da
macroestética sustentam referências para o começo de uma avaliação estética, para
o plano de tratamento e conseqüente tratamento.
De acordo com Ackerman, em 2002, a análise de um sorriso tem como
objetivo determinar o diagnóstico, tratamento e limitações para a ortodontia, como
para outras disciplinas, para que se possa satisfazer o paciente. Foram capturadas
imagens de sorrisos em fotografias convencionais. O retrator labial foi usado para
fotografar de uma visão oclusofrontal, sendo que as lentes da câmara ficaram
posicionadas perpendicularmente ao plano oclusal e a cabeça em posição natural,
efetivando a filmagem sobre o plano oclusal. O resultado é a diferença do
aparecimento da linha do sorriso nas duas visões. Usando o método de simulação
de Gunther Blaseio, fotografias intra-orais podem ser sobrepostas na zona de
exibição do sorriso pegando a posição natural da cabeça, mostrando resultados
divergentes da diferente orientação da câmara. O paciente é posicionado no
cefalostato e colocado em posição natural. As hastes nas orelhas são usadas para
estabilizar a câmara digital, que é montada numa base de microfone e fixada há uma
determinada distância. É posicionada paralelamente ao nível inferior a face do
paciente. Pede-se ao paciente que fale relaxe e posteriormente sorria. A visão
anterior do dente durante a fala não é a mesma do sorriso. Primeiramente, o clínico
pode avaliar a postura da linguagem e a função labial, durante a conversa. O quadro
23
que melhor representa o sorriso natural é selecionado, capturado com um programa
chamado Scren Snapz e salvo em arquivo jpg. A imagem do sorriso é depois aberta
em um programa chamado Smile Mesh, com comparações de 15 atributos do
sorriso. A vantagem da ortodontia é que pode contabilizar vários aspectos do
sorriso, desde a figura do maxilar anterior, lábio superior, a proporção do corredor
bucal, a linha média de compensação maxilar, abertura interlabial e amplitude do
plano frontal. O clínico pode classificar esses atributos do sorriso em ordem de
importância à criação de um sorriso equilibrado.
Levin, em 2006, questiona o que é beleza. Beleza só está no olho do
observador, ou há alguns valores absolutos? Beleza é um mistério! Se nós
estudamos a beleza da natureza, dentes, ou arte, descobrirão um princípio comum
que ocorre. Este princípio comum é o reconhecimento universal de proporção
agradável. Todos nós temos uma compreensão natural de proporção dourada. Nós
concordamos facilmente que um objeto de arte tem ou não boa proporção, ou que a
face parece muito longa, ou muito curta e fora de proporção. Esta linha conectando
mágica de proporção, conhecida desde antiguidade é a Proporção Dourada, um
fenômeno relacionado à beleza e à singularidade.
No estudo, elaborado por Sgrott, em 2004, o autor objetivou definir medidas
relacionadas na face humana juntamente com a disposição da arcada dental,
valendo-se de valores reais e ao mesmo tempo, proporcionais, verificando se há
uma proporção divina entre eles. Para a realização deste trabalho foram avaliadas
180 faces humanas de indivíduos adultos, sendo 61 do sexo masculino e 119 do
feminino, com idade variando de 16 a 40 anos, que apresentam arcadas completas
de primeiro molar até o primeiro molar da hemiarcada oposta, superior e inferior.
Foram divididos em 4 grupos: homem de cor branca, com 42 indivíduos; mulher de
24
cor branca, com 92 indivíduos; homem não branco, com 19 indivíduos e mulher não
branca, com 27 indivíduos. Para a obtenção das medidas áureas na face, foi
utilizada uma “régua dourada”, também conhecida como aureômetro, que mantém
sempre a relação de 1: 1,618, em diferentes dimensões realizadas. Os indivíduos
analisados foram fotografados com máquina digital Cyber Shot F717 Sony® 5 mega-
pixels, num plano frontal perpendicular à sua face sendo solicitado que estes
realizassem livremente um sorriso e depois de perfil. As imagens foram processadas
e armazenadas em computador para análise em software de medidas (Corel Draw
11) no qual se observava e media-se ponto a ponto, utilizando o recurso
“Ferramenta de Dimensão”. No que concerne a Proporção Áurea em brasileiros
jovens e adultos com arcada dental completa, podemos afirmar que: as dimensões
do incisivo central superior em brasileiros tanto em homens quanto mulheres,
brancos e não-brancos, estão dentro das dimensões encontradas na população
mundial; as dimensões do incisivo central superior demonstram que no homem este
dente é maior que na mulher; as proporções exatas entre o incisivo central e lateral
superior foram muito pequenas, porém definimos que estejam numa proporção
muito próxima para a harmonia do arco anterior; as proporções existentes entre o
incisivo lateral superior e crista anterior do canino também foram muito pequenas,
quando exatas, porém, a sua grande maioria ficaram próximas à da proporção ideal;
não houve uma diferença significante entre brancos e não-brancos comparando a
proporção entre incisivo lateral superior com a área anterior do canino superior; as
proporções exatas entre canino e primeiro pré-molar superior foram pequenas,
porém foram as que mais se aproximaram da proporção áurea; não houve uma
diferença significante entre brancos e não-brancos comparando a proporção entre a
área anterior do canino superior e a face do primeiro pré-molar superior. O corredor
25
bucal comparado com o tamanho dos dentes anteriores ficou pequeno
proporcionalmente. A proporção entre os lábios foi maior do que o esperado. As
estruturas faciais quando comparadas suas distâncias demonstraram harmonia em
pequena percentagem de proporção áurea, porém não encontramos relação direta
entre tamanho e proporção entre dentes e face. Concluímos ser necessário à
associação de subgrupos antropométricos e de origem das raças para a formulação
de uma normatização quanto às proporções existentes nos mais diversos tipos
populacionais. A proporção áurea existe em indivíduos brasileiros, porém, de acordo
com os métodos aqui utilizados, em pequeno número.
26
3 MATERIAIS E MÉTODOS
Para a realização deste trabalho foram avaliadas 46 faces humanas de
indivíduos jovens adultos, estudantes da Universidade do Vale do Itajaí, que
concordaram com a pesquisa e assinaram o Termo de Consentimento Livre e
Esclarecido (Apêndice A), para a verificação da proporção áurea facial e dental, dos
sexos masculino e feminino, com idade variando entre 18 e 25 anos, que
apresentaram arcadas completas superior e inferior.
Foi utilizada uma máquina digital da marca Sony F717®, e para posterior
tratamento e análise dos dados, foi utilizado o Softerware Image J®, com as
ferramentas de dimensão espacial.
Os indivíduos foram colocados no Plano de Frankfurt, a fim de que a
mandíbula se acomode corretamente. O observador ficou sentado posteriormente à
máquina fotográfica, tomando-se duas imagens:
1. Indivíduo de frente para a objetiva, com a musculatura facial acionada,
para um sorriso espontâneo (fotografia 1);
2. Indivíduo de frente para a objetiva, com a musculatura relaxada,
promovendo um contato labial (fotografia 2).
Fotografia 1 Fotografia 2
27
Estas imagens foram tratadas no programa Image J®, definindo uma posição
de melhor observação para a tomada dos dados. Em seguida foi utilizado um
recurso do softerware conhecido como “ferramenta de dimensão”, onde foram
analisados os seguintes dados das imagens:
Fotografia 3 - Proporção áurea entre os lábios superior e inferior.
28
Fotografia 4 - Proporção áurea entre as distâncias da base do mento até a rima bucal e da rima bucal até a asa do nariz.
29
Fotografia 5 - Proporção áurea entre as distâncias da base do mento até a base do nariz e base do nariz até o canto dos olhos.
31
Fotografia 7 - Proporção áurea entre os incisivos centrais e laterais direito e esquerdo superiores.
32
Fotografia 8 - Proporção áurea entre o incisivo lateral e a crista anterior do canino superior e da crista anterior do canino até o ápice do primeiro pré-molar dos lados direito e esquerdo.
33
Fotografia 9 - Distância do ápice da cúspide do primeiro pré-molar mais a borda mesial do incisivo central superior e comissura labial (corredor bucal) direito e esquerdo.
34
Fotografia 10 - Proporção áurea entre a soma dos lábios inferior e superior em relação ao tamanho vertical do filtro.
Após as análises, os dados foram tratados com a estatística, observando a
presença de proporção áurea nos sorrisos dentais, entre as variáveis expostas no
início deste capítulo.
Numa segunda etapa, foram gravadas as imagens dos indivíduos sorrindo
num CD Rom, e enviadas a 10 cirurgiões-dentistas e 10 leigos, tomando-se as
seguintes opiniões:
O sorriso é harmônico? ( ) sim ( ) não
O sorriso é belo? ( ) sim ( ) não
A face á harmônica? ( ) sim ( ) não
35
A face é bela? ( ) sim ( ) não
Como finalização do método as respostas dos observadores foram
comparadas com as avaliações métricas, realizadas no computador, avaliando a
percepção dos observadores frente à análise morfométrica.
36
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Ao avaliarem as faces, os cirurgiões-dentistas e leigos, responderam um
questionário perguntando se a face é harmônica e bela ou não, tendo estas como
definições na língua portuguesa, os seguintes significados: Harmonia. [Do gr.
harmonía.]1. Disposição bem ordenada entre as partes de um todo. 2. Proporção,
ordem, simetria; e Belo. [Do lat. bellu] Adj. 1. Que tem forma perfeita e proporções
harmônicas. 2. Que é agradável aos sentidos. 3. Qualidade atribuída a qualidades
humanas – que por isso são dotadas de caráter estético. Esta qualidade se anuncia
por meio de fatores subjetivos (emoção, estética, sentimento e percepção do belo, e
todos os fenômenos psicológicos ligados a sua criação) que levam a busca da
definição das demonstrações concretas que os suscitam (a análise das obras de
arte, harmonia, equilíbrio, perfeição etc.). (FERREIRA, 1999).
Para analisar a face, dimensões entre as estruturas foram mensuradas, como
dimensões entre a altura do lábio superior e inferior, do mento até a rima bucal, e
depois entre a rima e a base do nariz, assim como disposições da base do mento
até a base do nariz, comparando com a dimensão até o canto dos olhos. Kawakami
et al. (1989) relataram que a proporção dourada é fundamental para a reconstrução
facial, verificando esta proporção na posição dos olhos, nariz e boca e Amoric (1995)
relata que estas proporções são dignas de comparações na face humana. Ricketts
(1981) relatou que o princípio da proporcionalidade da secção dourada pode ser
usado para análises de harmonia e balanço estrutural considerando dimensões
fundamentais para obter uma face harmônica quando avaliamos os tecidos moles.
37
As seguintes tabelas apresentadas demonstram os resultados analíticos e
subjetivos encontrados para a face e para o sorriso quando os indivíduos
apresentaram-se em proporção áurea.
Tabela 1 – Resultados da proporção áurea encontrados na face com variação de 10%.
Avaliação Cirurgiões-
dentistas
Indivíduos Face
harmônica Face não harmônica Face bela Face não bela 9 60% 40% 30% 70%
18 10% 90% 20% 80% 24 40% 60% 40% 60%
Avaliação leigos
Indivíduos Face harmônica Face não harmônica Face bela Face não bela 9 60% 40% 50% 50%
18 10% 90% 50% 50% 24 60% 40% 50% 50%
Obs.: Os indivíduos 9, 18 e 24 foram avaliados previamente por cálculos
matemáticos e consideradas em proporção áurea com variação de 10%.
Tabela 2 - Resultados da proporção áurea encontrados na face com variação de 20%.
Avaliação Cirurgiões-dentistas
Indivíduos Face harmônica Face não harmônica Face bela Face não bela
5 50% 50% 0 100% 9 60% 40% 50% 50%
16 20% 80% 20% 80% 18 10% 90% 20% 80% 24 40% 60% 40% 60% 46 30% 70% 30% 70%
Avaliação leigos
Indivíduos Face harmônica Face não harmônica Face bela Face não bela 5 10% 90% 20% 80% 9 60% 40% 50% 50%
16 60% 40% 20% 80% 18 10% 90% 50% 50% 24 60% 40% 50% 50% 46 60% 40% 60% 40%
Obs.: Os indivíduos 5, 9, 16, 18, 24 e 46 foram avaliados previamente por cálculos
matemáticos e consideradas em proporção áurea com variação de 20%.
38
Foram consideradas variações de 10 e 20% pois durante a avaliação visual
torna-se difícil encontrar resultados dentro da proporção áurea quando apresentam
variação de 10%.
No item harmonia, 66,6% dos indivíduos apresentam-se com resultados muito
próximos, ou seja, 60% com face harmônica e 40% com face não harmônica na
amostra 9; 40% com face harmônica e 60% com face não harmônica na amostra 24
e com valores com 50% para cada análise no indivíduo 5, quando estes itens são
avaliados por dentistas e 66,6% dos indivíduos (9, 16, 24 e 46) apresentaram
resultados muito próximos (60% para face harmônica e 40% para face não
harmônica) quando são avaliados por leigos.
Estes resultados provavelmente demonstram que: (1) a harmonia é algo
subjetivo, pois o que é harmônico para uma pessoa não é necessariamente para a
outra. Baratieri et al., em 1998, diz que a estética é algo pessoal, que varia de
acordo com a época e a região em que as pessoas vivem; (2) o conceito de
harmonia pode não estar devidamente definido para o profissional, podendo
confundir-se durante a análise; (3) os profissionais responderam o questionário não
prestando muita atenção ao analisarem as fotografias; (4) nem todos os profissionais
são da área estética, podendo assim, não chamar a atenção para alguns detalhes
importantes quando se trabalha nesta área. Existem algumas normas que podem
estar ao alcance de todos os estudantes e profissionais para ajudá-los a tornar,
quando necessário, o sorriso de seus pacientes esteticamente mais agradável,
levando em conta os desejos do indivíduo e sua própria opinião em relação ao seu
sorriso. Na verdade, a maioria dos dentistas interpretam atitudes estéticas com base
nas suas próprias opiniões e referências (BARATIERI et al., 1998) e (5) as
fotografias podem não estar em condições ideais para a análise, como o foco da
39
fotografia, distância da câmera fotográfica, angulação da cabeça e estado emocional
que a pessoa se encontra e que podem ter causado modificações nos tecidos moles
durante a fotografia.
Quando a diferença nos valores é grande, percebe-se que possivelmente a
face não esteja em harmonia. Como este resultado também é subjetivo, pode-se
concluir que os indivíduos 16, 18 e 46 para os cirurgiões-dentistas e os indivíduos 5
e 18 para os leigos possam ter características faciais bem definidas, que já no
primeiro olhar, demonstra esta falta de proporção. Para Baratieri et al. (1998), o
equilíbrio é mais importante do que a simetria, concluindo que os componentes da
estética deveriam estar dispostos de forma harmônica, muito mais do que simétrica.
Namano et al. (2000) concluíram que a assimetria facial determina alterações
visíveis somente após a confecção de prótese, requerendo assim uma avaliação
primorosa dos contornos faciais, medidas e proporções para uma estética ideal.
Na análise da beleza facial, a diferença entre os valores é maior nos
indivíduos 5, 16, 18 e 46 para os dentistas e 5 e 16 para os leigos, sendo esta
resposta muito mais subjetiva, pois ao definir harmonia, percebemos que é mais
específico o que deve ser analisado. Mas para Ricketts (1982) a apreciação da
beleza se dá em nível de sistema límbico, atraindo-se por proporções harmônicas
como a proporção dourada.
Na análise da face, as proporções entre largura e altura facial, e altura do filtro
e soma dos lábios não estavam em proporção áurea e não foram incluídos nos
resultados que apresentaram esta proporção na face. Isso pode ter ocorrido devido
a algum (1) erro na mensuração ou maneira de como foi avaliada ou (2) devido à
miscigenação das raças. Para Morley e Eubank (2001) e Garn et al. (1967) cada
40
paciente é único, representando uma mistura de características não só como idade,
sexo e personalidade, como também entre populações e raças.
Tabela 3 - Resultados da proporção áurea encontrados no sorriso com variação de 20%.
Avaliação Cirurgiões-dentistas
Indivíduos Sorriso
Harmônico Sorriso não Harmônico
Sorriso Belo
Sorriso não Belo
7 10% 90% 0 100% 8 60% 40% 80% 20% 39 30% 70% 30% 70% 45 90% 10% 100% 0%
Avaliação leigos
Indivíduos Sorriso
Harmônico Sorriso não Harmônico
Sorriso Belo
Sorriso não Belo
7 40% 60% 30% 70% 8 70% 30% 80% 20% 39 40% 60% 80% 20%
45 70% 30% 80% 20%
As dimensões entre as estruturas para a análise do sorriso foram
mensuradas, como a largura mesiodistal dos incisivos centrais e laterais, dimensões
entre o incisivo lateral até a crista do canino e da crista do canino até á ponta de
cúspide do pré-molar e dimensões entre a face mesial do incisivo central até a ponta
de cúspide do pré-molar e desta até o ângulo da boca. Todas as dimensões citadas
foram calculadas para o lado esquerdo e lado direito.
A diferença na porcentagem dos resultados obtidos sobre a escolha de
sorriso harmônico e belo, pode ser devida: (1) à subjetividade da beleza, pois Levin
(2006) diz que beleza está nos olhos do observador; (2) a expressão do sorriso no
momento da foto. Martone (1962) considerou que os músculos fazem a expressão
facial e que variam com as emoções, contribuindo com o posicionamento dos lábios
e exposição dos dentes, formando o sorriso; (3) aos conceitos de harmonia e beleza
41
que podem não estarem bem definidos para os observadores e (4) as fotografias
podem não estar em condições ideais para a análise.
Tabela 4 – Comparação dos indivíduos que apresentaram proporção áurea facial e dental.
Proporção Áurea Facial
Proporção Áurea Dental
Amostras 5, 9, 16, 18, 24 e 46 7, 8, 39 e 45
Não foi encontrado nenhum indivíduo que estivesse em proporção áurea
facial e dental, concordando com os estudos de Mavroskoufis (1978) e Bell (1978),
uma aparência estética agradável foi observada onde a forma da face e dos dentes
era diferente.
Já Baratieri et al (1998), diz que o tamanho dos dentes é relevante não
apenas para a estética dental, mas também para a estética facial. Embora os dentes
devam estar em proporção uns com os outros, eles devem estar em proporção com
a face, porque uma grande variação no tamanho do dente para com o rosto poderá
afetar a obtenção de uma ótima estética. No qual Lombardi (1973) ressalta que a
estética dental é de suma importância para o bem estar dos pacientes. E que para
Matthews (1978) a criação de um sorriso harmonioso, o dentista deve conhecer as
curvaturas, a posição do filtro e as linhas nasolabiais, podendo também dispor os
dentes de forma clara e ao mesmo tempo harmônica. A contabilização dos vários
aspectos do sorriso pode ajudar o clínico a classificar estes atributos em ordem de
importância à criação de um sorriso equilibrado. (ACKERMANN, 2002).
Segundo Sgrott (2004) as estruturas faciais quando comparadas suas
distâncias demonstraram harmonia em pequena percentagem de proporção áurea,
porém não encontramos relação direta entre tamanho e proporção entre dentes e
face.
42
Para Rosentiel (2000) que procuraram saber qual a preferência estética de
um incisivo influenciado por diferentes proporções, verificaram que a montagem ou
uma boca matematicamente constituída em proporção harmônica chama mais a
atenção e tem sua preferência.
Tabela 5 – Resultado dos indivíduos que não apresentaram a proporção áurea na face.
Face Harmônica Face não Harmônica Opinião
Indiferente Dentistas 20 16 4
Leigos 16 12 12
Face bela Face não Bela Opinião
Indiferente Dentistas 6 32 2
Leigos 22 16 2
Quarenta indivíduos (86,9%) não apresentaram proporção áurea na face. Na
avaliação dos dentistas e leigos, as faces mostraram-se harmônicas e quando
analisadas sobre a beleza, dentistas acharam os indivíduos menos belos que os
leigos.
Tabela 6 – Resultado dos indivíduos que não apresentaram a proporção áurea no sorriso.
Sorriso
Harmônico Sorriso não Harmônico
Opinião Indiferente
Dentistas 15 22 5 Leigos 17 22 3
Sorriso Belo Sorriso não belo Opinião
Indiferente Dentistas 22 16 4
Leigos 18 23 1
Quarenta e dois indivíduos (91,3%) não apresentaram proporção áurea no
sorriso. A maior parte dos profissionais e leigos achou o sorriso não harmônico. E
43
quando são questionados sobre a beleza dos sorrisos, profissionais e leigos deram
respostas muito próximas.
Apenas 30 a 40% das pessoas adultas que apresentam desarmonia nos
dentes anteriores estão insatisfeitos com seus sorrisos. E que apesar de
apresentarem dentes desproporcionais, ainda assim, apresentam um sorriso muito
agradável. (BARATIERI et al., 1998).
Mavroskoufis (1980) verificou que 90% dos incisivos centrais examinados não
apresentavam a forma ou o tamanho semelhante entre os lados.
A proporção áurea não é um valor absoluto e é obtida de uma proporção
relacionada às imagens dos dentes observados num plano frontal. Assim, todos os
dentes observados, foram mensurados de acordo com as suas porções
“observáveis”, e não com os seus valores reais, visto que, parte deles ficará
“escondida” posteriormente às coroas dos dentes mais anteriores, com exceção dos
incisivos centrais.
Dos 46 indivíduos avaliados, 39 apresentaram proporção áurea entre os
incisivos superiores.
A posição do incisivo central superior determina a linha média, a linha do
sorriso e a linha da fala. É o primeiro dente visto em um sorriso e sua forma é
controlada pela forma física. A posição do incisivo lateral está subordinada ao
incisivo central. (FRUSH; FISHER, 1958).
Arcadas em que a porcentagem da largura se aproxima da proporção
dourada, terão maior dominância dos incisivos centrais e insinuam uma arcada
dental relativamente estreita. As arcadas amplas formam uma suave curvatura, onde
incisivos laterais e caninos compreendem a maior porcentagem de percepção na
largura, por isso, nestes arcos, há menor dominância dos incisivos centrais
44
superiores. Arcos com simetria na largura apresentam porcentagem que desviam da
proporção dourada e terão menor dominância nos incisivos centrais e insinuam um
arco dental mais largo. A forma da curvatura do arco é o ponto mais crítico para
determinar a estética dental em proporções de larguras. (SNOW, 1999).
A proporcionalidade relativa dos dentes visíveis num sorriso envolve o
conceito da proporção dourada. O sorriso quando visto frontalmente, é considerado
esteticamente mais agradável, se cada dente tiver aproximadamente 60% do
tamanho do dente anterior a ele. (BARATIERI et al., 1998)
Levin (1978) em seu trabalho ofereceu uma série de relações douradas
existentes entre os elementos do segmento dental anterior, em relação a uma
largura determinada do incisivo central superior.
45
5 CONCLUSÃO
A proporção áurea foi difícil de ser encontrada nas faces e nos sorrisos
humanos analisados e possivelmente na raça humana.
Os incisivos centrais e incisivos laterais em proporção áurea proporcionaram
uma avaliação desarmônica para os profissionais, porém, foram considerados belos.
Já na avaliação dos leigos, tanto a harmonia quanto a beleza não foram
consideradas.
Para os leigos e os profissionais, o sorriso não era harmônico, porém, ao
considerar a beleza, os dentistas consideraram belos e os leigos não consideraram.
A pesquisa proporcionou concluir também que na análise matemática, mesmo
poucos indivíduos apresentando-se em proporção áurea, tanto para o sorriso como
para a face, estes foram considerados belos pelos avaliadores.
A beleza e a harmonia estão nos olhos de quem vê. Pois a face que se
apresenta em proporção áurea na análise analítica, pode ou não ser harmônica ou
bela em uma análise subjetiva.
46
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48
APÊNDICE A
UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
CURSO DE ODONTOLOGIA
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
Nome:______________________________________________________________
Idade:_______________ Sexo:________________ Naturalidade:_______________
Endereço:___________________________________________________________
Profissão:______________________ Identidade:____________________________
Fui informado detalhadamente sobre a pesquisa intitulada: “AVALIAÇÃO DA
BIOMETRIA DENTOFACIAL APLICANDO A PROPORÇÃO ÁUREA”.
Atesto que fui plenamente esclarecido de que será realizada uma fotografia digital
de minha face de frente, de boca fechada e boca aberta focalizando meus dentes.
Fui esclarecido que posteriormente, estas imagens serão armazenadas em um
computador pertencente à Disciplina de Anatomia Descritiva e Topográfica da
UNIVALI, sob senha para análise biométrica da minha face e meus dentes
constatando ou não que estas estruturas podem ou não estar distribuídas dentro de
uma proporção simétrica ou assimétrica (a proporção proposta). E estou ciente
também que minha imagem será avaliada por um grupo de 20 indivíduos entre
profissionais da área Odontológica e leigos, para a avaliação de harmonia de minha
face e sorriso.
49
Informo também que os dados referentes as minhas medidas serão sigilosos e
privados e a divulgação do resultado visará a penas mostrar os possíveis benefícios
obtidos pela pesquisa em questão, sendo que poderei solicitar informações durante
todas as fases desta pesquisa, inclusive após a publicação em revista especializada
da área.
Itajaí, _______ de_____________de 2006.
Assinatura (de acordo):_________________________________________________
Paciente:____________________________________________________________
Endereço:___________________________________________________________
Telefone:_________________ Assinatura:_________________________________
Orientador: Emerson Alexandre Sgrott
Endereço:___________________________________________________________
Telefone: (047) 3355 0887 / (047) 99934839 Assinatura:______________________
Acadêmica: Carine Dobruski
Endereço: Rua Leopoldo José Guerreiro, 183 – Porto Belo
Telefone: (047) 9977 1042 Assinatura:_____________________________________
Acadêmica: Karin Cecília Martins
Endereço: Rua Mingote Serafim, n 340, apto 102 – Balneário Camboriú
Telefone: (047) 3367 5060 Assinatura:____________________________________
50
APÊNDICE B
UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ – UNIVALI
CURSO DE ODONTOLOGIA
Pesquisadoras: Carine Dobruski e Karin Cecília Martins
Pesquisador responsável: Emerson Alexandre Sgrott
PROTOCOLO DE MENSURAÇÃO DA PROPORÇÃO ÁUREA
Itajaí, ___/___/ 2006. Número da foto:____________
Nome:________________________________________________________
1. Proporção áurea entre os lábios superior e inferior;
2. Proporção áurea entre as distâncias da base do mento até a rima bucal e
da rima bucal até a asa do nariz;
3. Proporção áurea entre as distâncias da base do mento até a base do nariz
e base do nariz até o canto dos olhos;
4. Largura facial;
5. Altura facial;
6. Proporção áurea entre os incisivos centrais e laterais direito e esquerdo
superiores;
7. Proporção áurea entre o incisivo lateral e a crista anterior do canino
superior e da crista anterior do canino até o ápice do primeiro pré-molar
dos lados direito e esquerdo.
8. Distância do ápice da cúspide do primeiro pré-molar mais a borda mesial
do incisivo central superior e comissura labial (corredor bucal) direito e
esquerdo;
51
9. Proporção áurea entre a soma dos lábios inferior e superior em relação ao
tamanho vertical do filtro;
52
APÊNDICE C
Avaliador:____________________________________________________ Cirurgião dentista ( ) Leigo ( )
Sorriso belo Sorriso harmônico Face harmônica Face bela
sim não sim não sim não sim não 1 / / / / 2 / / / / 3 / / / / 4 / / / / 5 / / / / 6 / / / / 7 / / / / 8 / / / / 9 / / / / 10 / / / / 11 / / / / 12 / / / / 13 / / / / 14 / / / / 15 / / / / 16 / / / / 17 / / / / 18 / / / / 19 / / / / 20 / / / / 21 / / / / 22 / / / / 23 / / / / 24 / / / / 25 / / / / 26 / / / / 28 / / / / 29 / / / / 30 / / / / 31 / / / / 32 / / / / 33 / / / / 37 / / / / 38 / / / / 39 / / / / 40 / / / / 41 / / / /
53
42 / / / / 43 / / / / 44 / / / / 45 / / / / 46 / / / / 47 / / / / 48 / / / / 49 / / / / 50 / / / /
54
APÊNDICE D
Tabela usada para armazenar os dados.
Medidas
Amostras alt lab inf lat lab sup resultado mento-rima rima-nariz resultado mento-nariz
nariz-olhos Resultado
1 11,6 3,4 3,41 39,7 21,3 1,86 60,6 55,1 1,09 2 13 3 4,43 48,5 19,1 2,53 67,6 53,8 1,25 3 10,7 6,7 1,59 50,6 20,2 2,5 69,8 48,4 1,44 4 10,5 8,1 1,29 48,8 22,9 2,13 72,7 45,4 1,6 5 7,7 5,8 1,32 38,9 22,9 1,69 62,1 43,7 1,42 6 11,3 7 1,61 38,8 20,8 1,86 60,1 46,7 1,28 7 9,4 6,1 1,54 44,4 16,9 2,62 60,4 47,4 1,27 8 9,3 7,5 1,24 48,8 23,1 2,11 72 39,5 1,82 9 10,3 6,9 1,49 44,6 25,1 1,77 69,3 43,3 1,6 10 9,8 5,7 1,71 58,1 25,9 2,24 83,6 51,1 1,63 11 10,5 4,9 2,14 50,8 23,2 2,18 73,8 42 1,75 12 12,6 6,2 2,03 44,2 23,3 1,89 67,5 48,7 1,38 13 7,5 4,1 1,82 51,7 24 2,15 76,1 44,3 1,71 14 10 6,5 1,53 44,6 21,3 2,09 66 43,3 1,52 15 11,6 5,5 2,1 44,3 19,9 2,22 64,6 63,1 1,02 16 13,2 9,3 1,41 45,2 27,3 1,65 73,3 48,5 1,51 17 10,5 5 2,1 54,5 24,2 2,25 78,7 53,3 1,47 18 10,9 6,2 1,75 42,2 24,3 1,73 66,7 44,5 1,49 19 10,1 3,5 2,88 53,2 22,9 2,32 76,9 46,4 1,71 20 13,8 5,9 2,33 45,1 22,5 2 68,6 49,2 1,39 21 8,3 4,4 1,88 51,6 20,8 2,48 70,6 55 1,28 22 8,4 3,3 2,54 44,6 21 2,12 65,3 50,7 1,28 23 8,5 5,7 1,49 56,3 26,1 2,15 92,2 43,3 2,12 24 8,9 5,3 1,67 39,7 22,2 1,78 61,4 41,8 1,46 25 10,4 6,6 1,57 42,5 21,3 1,99 64,6 44,6 1,44 26 11,1 6 1,85 45,3 21,7 2,08 66,8 44,3 1,5 28 9,5 8,4 1,13 49,1 22,8 2,15 73,6 47,5 1,54 29 15,7 5,7 2,75 53 24,1 2,19 78,1 56,6 1,37 30 8,3 4 2,07 54,2 24,2 2,23 79,6 43,2 1,84 31 11,7 8,5 1,37 49,7 22,7 2,18 72,8 44,2 1,64 32 9,7 4,8 2,02 42,8 22,3 1,91 66,1 44,7 1,47 33 12,1 5,9 2,05 42,7 19,4 2,2 62,6 48,3 1,29 37 9,5 4,4 2,15 50,2 18 2,78 68,7 49,7 1,38 38 11 7 1,57 49,3 22,2 2,22 71,1 43,8 1,62 39 8,1 6 1,35 49,8 22 2,26 72,3 43,7 1,65 40 10,1 4,8 2,1 45,6 18,9 2,41 62,6 46,4 1,34 41 8,7 4,7 1,85 38,7 19,3 2 59,1 45,1 1,31 42 9,2 6 1,53 43,3 17,9 2,41 61,7 49,2 1,25 43 10,2 7 1,45 34,6 22,3 1,55 56,1 46,2 1,21 44 9,3 3,1 3 47,9 14,6 3,28 62 53,4 1,16 45 11,6 5,5 2,1 39,4 21,2 1,85 60,7 50,4 1,2 46 8 4,8 1,66 35,4 19,7 1,79 56,5 42,7 1,32 47 9,3 4,3 2,16 37,8 20,8 1,81 59,8 43 1,39 48 8,1 4,4 1,84 43,3 20,8 2,08 65,1 47,7 1,36 49 8,1 7 1,15 42,7 19 2,24 61,5 38,1 1,61 50 10,1 5 2,02 45,8 21,3 2,15 67,6 43,4 1,55
55
Medidas
Amostras larg facial altura facial resultado larg 11 larg 12 resultado larg 21 larg 22 resultado
1 138,5 128,3 1,07 8,6 5,8 1,48 8,0 5,1 1,56 2 130,1 142,8 0,91 7,9 7,1 1,11 8,8 7,8 1,12 3 131,5 123,4 1,06 7,4 5,4 1,37 9,1 6,1 1,49 4 127,8 134,0 0,95 8,7 5,8 1,50 8,8 5,4 1,62 5 125,2 118,4 1,05 9,3 6,0 1,55 8,8 5,8 1,51 6 132,6 125,3 1,05 7,8 6,6 1,18 8,6 6,1 1,40 7 134,2 124,7 1,07 9,9 6,5 1,52 9,1 6,5 1,40 8 132,0 125,3 1,05 8,1 5,6 1,44 8,4 5,3 1,58 9 130,9 112,7 1,16 10,5 8,0 1,31 10,5 6,9 1,52 10 152,7 142,6 1,07 9,9 6,7 1,47 10,4 7,5 1,33 11 144,9 130,6 1,10 11,1 6,8 1,62 9,4 6,9 1,36 12 132,0 128,7 1,02 8,4 6,0 1,40 9,0 6,3 1,42 13 136,3 135,7 1,00 8,3 5,1 1,62 8,3 6,0 1,38 14 130,7 127,1 1,02 7,5 5,3 1,41 9,2 5,3 1,73 15 119,6 120,8 0,99 8,3 5,6 1,48 9,4 7,2 1,30 16 130,2 139,4 0,93 8,6 6,6 1,30 9,2 6,3 1,42 17 153,0 133,0 1,15 10,6 7,4 1,43 10,5 6,5 1,61 18 131,6 131,4 1,00 8,9 6,0 1,48 10,5 6,9 1,52 19 138,8 139,5 0,99 8,0 6,0 1,33 8,9 4,4 2,02 20 131,0 134,8 0,97 9,7 6,3 1,53 10,2 5,6 1,82 21 137,0 137,0 1,00 8,0 5,1 1,56 9,0 5,2 1,73 22 132,6 132,2 1,00 8,2 6,2 1,32 8,8 5,9 1,49 23 147,1 137,5 1,06 8,2 5,1 1,60 9,0 4,6 1,95 24 123,4 120,0 1,02 7,6 5,0 1,52 8,6 5,3 1,62 25 131,1 128,1 1,02 7,8 6,7 1,16 8,7 6,4 1,35 26 137,0 127,7 1,07 8,1 5,8 1,39 9,2 5,6 1,64 28 142,2 138,6 1,02 8,7 5,3 1,64 8,4 5,7 1,47 29 153,4 153,5 0,99 10,2 10,9 0,93 6,3 6,6 0,95 30 128,1 139,0 0,91 8,4 5,8 1,44 8,6 5,1 1,68 31 140,1 133,7 1,04 8,4 6,3 1,33 9,1 6,7 1,35 32 127,3 128,0 0,99 8,6 5,8 1,48 8,9 5,4 1,64 33 135,8 124,9 1,08 9,7 5,9 1,64 9,1 6,9 1,31 37 127,2 127,7 0,99 8,1 5,4 1,5 8,3 5,8 1,43 38 131,2 134,4 0,97 9,4 5,9 1,59 9,1 5,7 1,59 39 140,7 132,7 1,06 8,5 6,3 1,34 8,5 5,4 1,57 40 126 127,2 0,99 7,9 6 1,31 8,1 5,6 1,44 41 122,4 120 1,02 7,9 5 1,58 7,3 5,5 1,32 42 131,3 130,5 1,00 9,0 6,7 1,34 9 4,5 2 43 126,1 118,2 1,06 9,1 6,5 1,4 9,7 6,7 1,44 44 134,5 126,9 1,05 9,1 6,2 1,46 8,4 5,6 1,5 45 139,4 129,3 1,07 8,8 6,5 1,35 8,8 5,1 1,72 46 126 110,8 1,13 8,8 5,7 1,54 8,6 5,2 1,65 47 127,3 117,9 1,07 8,7 5,4 1,61 8,8 5,5 1,6 48 122,9 130,4 0,94 9,4 5 1,88 9,4 5,4 1,74 49 124,7 113,1 1,10 7,6 6,1 1,24 6,9 5,3 1,3 50 119,7 127 0,94 8,8 5,4 1,62 9,4 5,3 1,77
56
Medidas
Amostras 12-crista 13
crista 13-cusp14 resultado
22-crista 23
crista 23-cusp24 resultado
bordo mesial 11-ápice 14
ápice 14-ang boca resultado
1 10,4 8,6 1,20 10,2 8,6 1,18 23,8 15,2 1,56 2 12,1 4,0 3,02 10,8 5,4 2,00 24,2 12,4 1,95 3 8,6 3,9 2,20 9,6 2,8 3,42 21,3 15,4 1,38 4 9,3 7,9 1,17 4,0 4,1 0,97 21,5 13,1 1,64 5 9,3 3,6 2,58 9,8 2,2 4,45 20,8 15,4 1,35 6 11,6 4,2 2,76 10,4 4,9 2,12 22,7 11,2 2,02 7 11,0 5,7 1,92 10,7 5,8 1,84 24,1 16,2 1,48 8 8,9 5,8 1,53 9,5 5,3 1,79 25,4 15,9 1,59 9 12,6 6,2 2,03 11,0 5,8 1,89 20,1 14,1 1,42 10 8,8 2,8 3,14 11,5 4,5 2,55 22,3 12,8 1,74 11 10,3 1,8 5,72 10,4 3,3 3,15 24,4 14,9 1,63 12 10,3 3,0 3,43 9,8 2,6 3,76 19,8 14,6 1,35 13 10,5 4,6 2,28 9,9 4,0 2,47 20,7 15,7 1,31 14 10,1 3,7 2,72 9,7 4,9 1,97 21,4 11,0 1,94 15 9,0 3,5 2,57 5,8 4,6 1,26 19,0 11,1 1,71 16 6,3 3,6 1,75 5,7 3,2 1,78 23,1 18,2 1,26 17 13,2 4,6 2,86 10,7 5,2 2,05 25,1 18,5 1,35 18 11,2 4,0 2,80 12,7 5,4 2,35 24,5 14,4 1,70 19 11,9 5,8 2,05 10,5 4,8 2,18 23,8 14,9 1,59 20 10,7 3,7 2,89 11,0 3,2 3,43 24,7 19,9 1,24 21 8,9 3,7 2,40 10,9 3,5 3,11 18,2 16,8 1,08 22 11,7 3,2 3,65 11,6 2,9 4,00 22,4 22,0 1,01 23 10,5 4,0 2,62 9,7 3,0 3,23 20,4 19,7 1,03 24 10,0 4,3 2,32 9,6 4,6 2,08 21,4 15,9 1,34 25 11,3 4,7 2,40 11,6 5,1 2,27 22,2 17,5 1,26 26 11,2 3,6 3,11 11,3 3,9 2,89 21,0 16,4 1,28 28 10,9 4,9 2,22 11,1 3,6 3,08 22,5 17,8 1,26 29 13,3 4,3 3,09 13,6 3,9 3,48 24,3 18,8 1,29 30 12,5 4,1 3,04 11,0 3,9 2,82 22,4 19,2 1,16 31 11,5 4,9 2,34 12,4 4,5 2,75 23,9 15,3 1,56 32 11,5 4,8 2,39 10,6 5,8 1,82 22,4 12,9 1,73 33 9,7 2,0 4,85 11,3 3,2 3,53 21,6 11,8 1,83 37 9,4 4,4 2,13 8,7 4 2,17 22,6 9 2,51 38 9,5 3,2 2,96 9,6 4,1 2,34 21,6 12,4 1,74 39 7,9 5 1,58 8,3 5,1 1,62 20,2 13,2 1,53 40 9,3 3 3,1 9,5 3,4 2,79 20,4 13,7 1,48 41 10,4 3,3 3,15 10,4 4,5 2,31 21,8 13,5 1,61 42 9 5 1,8 8,2 3,7 2,21 21,7 14,4 1,5 43 9,8 1,9 4,73 11,2 2,7 4,14 21,3 15,4 1,38 44 10,6 2,7 3,92 9,4 2,6 3,61 22,8 16,4 1,39 45 10,5 5,6 1,87 8,5 4,4 1,93 22,9 16,4 1,39 46 10,2 3,1 3,29 12,2 2,8 4,35 23 14 1,64 47 10,4 1,9 5,47 10,8 2,1 5,14 19,3 13,7 1,4 48 10,7 2,5 4,28 11,7 2 5,85 21 13,5 1,55 49 10,3 4,4 2,34 10,2 3,2 3,18 19,2 15 1,28 50 10 4,4 2,27 10,8 5 2,16 21 17,1 1,22
57
Medidas
Amostras bordo mesial 21-ápice 24
ápice 24-ang boca resultado
altura filtro
soma dos lábios resultado
1 22,8 16,5 1,38 11,6 21,3 1,83 2 25,3 12,1 2,09 14,9 16,1 1,08 3 20,2 14,9 1,35 9,4 17,6 1,87 4 19,3 9,0 2,14 13,1 18,7 1,42 5 21,5 13,3 1,61 18,8 10,1 0,53 6 20,9 10,3 2,02 14,8 19,3 1,30 7 23,8 14,4 1,62 12,7 14,0 1,10 8 23,9 15,9 1,50 17,3 18,0 1,04 9 18,7 15,7 1,19 16,7 15,3 0,91 10 25,2 7,3 3,45 14,9 15,5 1,04 11 23,5 15,5 1,51 10,8 15,4 1,42 12 20,0 12,6 1,58 16,6 21,0 1,26 13 20,9 14,1 1,48 21,0 14,5 0,69 14 22,1 11,2 1,97 14,0 16,7 1,19 15 24,8 10,4 2,38 12,3 17,1 1,39 16 24,4 19,7 1,23 17,7 21,1 1,19 17 23,7 16,1 1,47 18,3 16,0 0,87 18 27,3 17,4 1,56 17,0 18,9 1,11 19 21,9 17,8 1,23 16,3 13,7 0,84 20 23,0 20,1 1,14 16,0 20,5 1,28 21 20,9 17,2 1,21 15,3 13,4 0,87 22 14,1 13,7 1,02 17,0 13,0 0,76 23 20,1 18,5 1,31 17,5 16,4 0,93 24 20,0 15,3 1,30 14,9 17,1 1,14 25 21,7 19,4 1,11 13,8 19,0 1,37 26 20,4 20,0 1,02 14,4 18,8 0,76 28 20,4 16,3 1,25 16,9 18,6 0,90 29 26,0 14,0 1,85 19,3 20,9 0,92 30 21,8 17,3 1,26 20,3 12,4 1,63 31 23,9 13,0 1,83 14,5 17,6 0,82 32 21,6 13,7 1,57 16,5 15,3 1,07 33 23,6 11,5 2,05 8,6 18 0,47 37 20 10,1 1,98 7,1 13,9 0,51 38 21,6 14,1 1,53 8,8 18 0,48 39 20,1 12,7 1,58 11,1 14,1 0,78 40 20,2 11,5 1,75 5,9 14,9 0,39 41 22 11,6 1,89 13,7 14,94 0,91 42 19,2 16,7 1,14 6,1 15,2 0,4 43 22,7 14,9 1,52 14,1 17,2 0,81 44 20 15,9 1,25 6 12,4 0,48 45 20,5 15 1,36 15,3 17,1 0,89 46 24,4 16,6 1,46 13,3 12,7 1,04 47 20,9 11,9 1,75 13,1 13,7 0,95 48 24,7 13,2 1,87 13,9 12,8 1,08 49 19,8 15,2 1,3 9,5 15 0,63 50 22,4 16,6 1,34 14,4 15,2 0,94
58
APÊNDICE E
Amostras que apresentaram proporção áurea nos itens avaliados.
Amostras resultado resultado resultado resultado resultado
1 3,41 1,86 1,09 1,07 1,83 2 4,43 2,53 1,25 0,91 1,08 3 1,59 2,5 1,44 1,06 1,87 4 1,29 2,13 1,6 0,95 1,42 5 1,32 1,69 1,42 1,05 0,53 6 1,61 1,86 1,28 1,05 1,30 7 1,54 2,62 1,27 1,07 1,10 8 1,24 2,11 1,82 1,05 1,04 9 1,49 1,77 1,6 1,16 0,91 10 1,71 2,24 1,63 1,07 1,04 11 2,14 2,18 1,75 1,10 1,42 12 2,03 1,89 1,38 1,02 1,26 13 1,82 2,15 1,71 1,00 0,69 14 1,53 2,09 1,52 1,02 1,19 15 2,1 2,22 1,02 0,99 1,39 16 1,41 1,65 1,51 0,93 1,19 17 2,1 2,25 1,47 1,15 0,87 18 1,75 1,73 1,49 1,00 1,11 19 2,88 2,32 1,71 0,99 0,84 20 2,33 2 1,39 0,97 1,28 21 1,88 2,48 1,28 1,00 0,87 22 2,54 2,12 1,28 1,00 0,76 23 1,49 2,15 2,12 1,06 0,93 24 1,67 1,78 1,46 1,02 1,14 25 1,57 1,99 1,44 1,02 1,37 26 1,85 2,08 1,5 1,07 0,76 28 1,13 2,15 1,54 1,02 0,90 29 2,75 2,19 1,37 0,99 0,92 30 2,07 2,23 1,84 0,91 1,63 31 1,37 2,18 1,64 1,04 0,82 32 2,02 1,91 1,47 0,99 1,07 33 2,05 2,2 1,29 1,08 0,47 37 2,15 2,78 1,38 0,99 0,51 38 1,57 2,22 1,62 0,97 0,48 39 1,35 2,26 1,65 1,06 0,78 40 2,1 2,41 1,34 0,99 0,39 41 1,85 2 1,31 1,02 0,91 42 1,53 2,41 1,25 1,00 0,4 43 1,45 1,55 1,21 1,06 0,81 44 3 3,28 1,16 1,05 0,48 45 2,1 1,85 1,2 1,07 0,89 46 1,66 1,79 1,32 1,13 1,04 47 2,16 1,81 1,39 1,07 0,95 48 1,84 2,08 1,36 0,94 1,08 49 1,15 2,24 1,61 1,10 0,63 50 2,02 2,15 1,55 0,94 0,94
59
Amostras 11 12 21 22 11 a 14
21 a 24
12 13 14
22 23 24
1 1,48 1,56 1,56 1,38 1,20 1,18 2 1,11 1,12 1,95 2,09 3,02 2,00 3 1,37 1,49 1,38 1,35 2,20 3,42 4 1,50 1,62 1,64 2,14 1,17 0,97 5 1,55 1,51 1,35 1,61 2,58 4,45 6 1,18 1,40 2,02 2,02 2,76 2,12 7 1,52 1,40 1,48 1,62 1,92 1,84 8 1,44 1,58 1,59 1,50 1,53 1,79 9 1,31 1,52 1,42 1,19 2,03 1,89 10 1,47 1,33 1,74 3,45 3,14 2,55 11 1,62 1,36 1,63 1,51 5,72 3,15 12 1,40 1,42 1,35 1,58 3,43 3,76 13 1,62 1,38 1,31 1,48 2,28 2,47 14 1,41 1,73 1,94 1,97 2,72 1,97 15 1,48 1,30 1,71 2,38 2,57 1,26 16 1,30 1,42 1,26 1,23 1,75 1,78 17 1,43 1,61 1,35 1,47 2,86 2,05 18 1,48 1,52 1,70 1,56 2,80 2,35 19 1,33 2,02 1,59 1,23 2,05 2,18 20 1,53 1,82 1,24 1,14 2,89 3,43 21 1,56 1,73 1,08 1,21 2,40 3,11 22 1,32 1,49 1,01 1,02 3,65 4,00 23 1,60 1,95 1,03 1,31 2,62 3,23 24 1,52 1,62 1,34 1,30 2,32 2,08 25 1,16 1,35 1,26 1,11 2,40 2,27 26 1,39 1,64 1,28 1,02 3,11 2,89 28 1,64 1,47 1,26 1,25 2,22 3,08 29 0,93 0,95 1,29 1,85 3,09 3,48 30 1,44 1,68 1,16 1,26 3,04 2,82 31 1,33 1,35 1,56 1,83 2,34 2,75 32 1,48 1,64 1,73 1,57 2,39 1,82 33 1,64 1,31 1,83 2,05 4,85 3,53 37 1,5 1,43 2,51 1,98 2,13 2,17 38 1,59 1,59 1,74 1,53 2,96 2,34 39 1,34 1,57 1,53 1,58 1,58 1,62 40 1,31 1,44 1,48 1,75 3,1 2,79 41 1,58 1,32 1,61 1,89 3,15 2,31 42 1,34 2 1,5 1,14 1,8 2,21 43 1,4 1,44 1,38 1,52 4,73 4,14 44 1,46 1,5 1,39 1,25 3,92 3,61 45 1,35 1,72 1,39 1,36 1,87 1,93 46 1,54 1,65 1,64 1,46 3,29 4,35 47 1,61 1,6 1,4 1,75 5,47 5,14 48 1,88 1,74 1,55 1,87 4,28 5,85 49 1,24 1,3 1,28 1,3 2,34 3,18 50 1,62 1,77 1,22 1,34 2,27 2,16