Capacitação em diagnóstico e tratamento do Dengue e da FHD. Pedro J. Vilaça
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Capacitação em diagnóstico e tratamento do Capacitação em diagnóstico e tratamento do Dengue e da FHD.Dengue e da FHD.
Pedro J. VilaçaPedro J. VilaçaMédico Infectologista e EpidemiologistaMédico Infectologista e Epidemiologista
COVISA – SMS / PMSPCOVISA – SMS / PMSP
20072007
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INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO
•Doença infecciosa febril aguda, de etiologia viral e evolução benigna na maioria das vezes.
•Atualmente é a mais importante arbovirose que afeta o ser humano, e constitui-se em sério problema de saúde pública no mundo.
•Sinonímia: febre quebra ossos.
•Origem do termo: “melindre”, “manha” (do espanhol)
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Distribuição mundial da Dengue e de seu vetor. Ano de 2003.
Fonte: OMS
35° N
35° S
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II – HISTÓRICOII – HISTÓRICO
• Primeiro relato: final do século XVIII no Sudoeste Asiático (Ilha de Java).
•1779 – 1780: descrição da primeira epidemia nas Américas (Filadélfia) por Benjamin Rush.
•1903: demonstração da transmissão da doença através do mosquito A. aegypti
• 1944: isolamento do vírus por Sabin, com a caracterização de dois sorotipos
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II – HISTÓRICOII – HISTÓRICO
1950: Primeiros casos descritos de FHD (Filipinas e Tailândia)
1956: Hammon estabelece a caracterização de dois novos sorotipos do vírus da dengue
1958: Brasil recebe da OMS o certificado de erradicação do A. aegypt
1960-70: ressurgimento do vetor nas Américas após sua quase erradicação nas décadas anteriores.
Década de 90: Intensificação das epidemias pelo país.
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Sorotipos Circulantes no Brasil – 2006 – MS/SVS
Fonte: SVS/MS
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Dengue: situação nos Estados brasileiros em novembro de 2006
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BASES EPIDEMIOLÓGICASFatores de Transmissão
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CENÁRIO DE RISCO PARA DENGUECENÁRIO DE RISCO PARA DENGUE
Individual Epidemiológico
Viral
Idade
Sexo
Raça
Nutrição
Infecção secundária
Resposta hospedeiro
Número susceptíveis
Densidade vetorial
Circulação vetorial
Hiperendemicidade
Virulência cepa
Sorotipo
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Homem
VetorVírus
Condições Ambientais
Condições Sociais
DENGUE
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Fatores Ambientais
• Latitude: entre 35°N e 35°S
• Altitude: inferior a 2.200
• Variação de Temperatura : 15° a 40°C
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Fatores Sociais
• Densidade Populacional: moderada a alta.• Padrões de assentamento: urbanização não
planejada, alta densidade demográfica.• Condições sócio-econômica.• Período diurnos de inatividade dentro de
casa.• Crenças e conhecimento acerca da doença
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Fatores Sociais• Habitação Tela inadequada ou ausente Inexistência de água encanada Recipientes e caixa d’água destampada
• Coleta de lixo Lixeiras inadequadas; Coleta inadequada ou inexistente; Pequenos recipientes descartados; Pneus, etc
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Fatores de risco associado ao hospedeiro
Sexo;Idade;Condições Imunológicas;Profissão
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Fatores de risco associado ao Agente
Infectividade
Patogenicidade
Virulência
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•Reservatório:
A fonte da infecção e reservatório vertebrado é o ser humano. Foi descrito na Ásia e na África um ciclo selvagem envolvendo macacos.
•Agente Etiológico:
•É um vírus RNA.
•Arbovírus do gênero Flavivírus, pertencente à família Flaviviridae.
•São conhecidos quatro sorotipos (DEN1, DEN2, DEN3, DEN4).
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Fatores de risco associados ao Vetor
Abundância de Criadouros;Densidade de fêmeas adultas;Freqüência de alimentação;Preferência de hospedeiro;Disponibilidade de hospedeiroSuscetibilidade inata a infecção
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•Vetores:
•São mosquitos do gênero Aedes. A espécie Aedes (Stegomnya) aegypti é a mais importante na transmissão da doença, e também pode ser transmissor da Febre Amarela Urbana.
•O Aedes albopictus, já presente nas Américas, e com ampla dispersão na região Sudeste do Brasil, é o vetor de manutenção da dengue na Ásia, mas até o momento não foi associado à transmissão da dengue nas Américas.
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•O VETORO VETOR
Trata-se de um artrópode bem adaptado a convivência com humanos.
Preferência pelo intra e peridomicílio.
Distribui-se praticamente em todas as regiões compreendidas entre os trópicos de câncer e capricórnio.
Picam preferencialmente nas duas primeiras horas da manhã e ao final da tarde.
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• Utiliza diversos tipos de criadouros, cuja água independe da chuva.
• O aumento da temperatura e da umidade aumentam seu tempo de vida, sua reprodutibilidade e diminuem o tempo necessário para se tornarem vetores infectantes.
• Somente as fêmeas realizam a hematofagia.
• Transmissão vertical rara.
• Raio de vôo: 30-35 metros.
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DENGUE: A DOENÇA
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•Transmissão:
•A transmissão se faz pela picada dos mosquitos Aedes aegypti (fêmea), no ciclo ser humano - Aedes aegypti - ser humano.
• Após um repasto de sangue infectado, o mosquito está apto a transmitir o vírus, depois de 8 a 12 dias de incubação extrínseca.
•Não há transmissão por contato direto de um doente ou de suas secreções com uma pessoa sadia, nem de fontes de água ou alimento.
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•Período de Incubação:
•Varia de 3 a 15 dias, sendo em média de 5 a 6 dias.
•Período de Transmissibilidade:
•Compreende dois ciclos: um intrínseco (ser humano), e outro extrínseco, (vetor).
•A transmissão do ser humano para o mosquito ocorre enquanto houver presença de vírus no sangue do ser humano (período de viremia).
•Uma vez infectado, o mosquito transmitirá o vírus até o final de sua vida (6 a 8 semanas).
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Viremia Viremia
Período de incubação extrínseco
DIAS0 5 8 12 16 20 24 28
Ser humano 1 Ser humano 2
Mosquito pica /Adquire vírus
Mosquito pica /Transmite vírus
Período de incubação
intrínseco
Doença Doença
Transmissão do vírus do Dengue
Fonte: adaptado de www.cdc.gov/
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• Imunidade e Susceptibilidade:
•A suscetibilidade ao vírus da dengue é universal.
•A imunidade é permanente para um mesmo sorotipo (homóloga). Entretanto, a imunidade cruzada (heteróloga) existe temporariamente.
•A fisiopatogenia da resposta imunológica à infecção aguda por dengue pode ser primária e secundária.
•A resposta primária se dá em pessoas não expostas anteriormente ao flavivírus, e o título dos anticorpos se eleva lentamente.
•A resposta secundária se dá em pessoas com infecção aguda por dengue, mas que tiveram infecção prévia por flavivírus, e o título de anticorpos se eleva rapidamente, atingindo níveis altos.
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1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16..........................90 DIAS
•Replicação inicial em fibroblastos e cél. Dendríticas locais.
•Início da migração para linfonodos regionais
•Grande replicação viral em linfonodos regionais.
•Liberação das novas cópias virais para circulação: VIREMIA
•Circulação viral em monócitos e linfócitos periféricos.
•Resposta Imunológica (IgM)
•Início da neutralização das partículas virais.
•Fagocitose viral
•Resolução da infecção
•Fase de convalescença
DIAS1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
ISOLAMENTO VIRAL TESTES SOROLÓGICOS (ELISA)
INFECÇÃOINFECÇÃO
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Principais elementos na fisiopatogenia da infecção pelo vírus da Dengue:
•Extravasamento vascular (vascular linkeage)
•Plaquetopenia:
•Ação direta na MO: produção
•Aumento do consumo plaquetário
•Destruição mediada por imunocomplexos
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DENV
Endotélio Vascular
Interação Vírus + Ptns. Ativadoras
Ativação da Resposta
Inflamatória
Liberação de Mediadores (citocinas)
Inflamatórios
•Óxido Nítrico•Interferon •TNF-•Interleucinas 6 e 10
EXTRAVASAMENTO VASCULAREXTRAVASAMENTO VASCULAR (Vascular Linkeage)
Aumento da permeabilidade vascular com extravasamento do conteúdo intravascular para o 3° espaço (ptns. plasmáticas e até mesmo eritrócitos).
FISIOPATOGENIA DA RESPOSTA INFLAMATÓRIA AO DENV
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EXTRAVASEMENTO VASCULAR
Perda de líquido para o terceiro espaço
Hemoconcentração: Ht
Desidratação
Perda da homeostase capilar e do equilíbrio hidroeletrolítico
CHOQUECHOQUE
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PLAQUETASPLAQUETAS
Ação direta em MO levando à diminuição da
produção plaquetária
Aumento do consumo periférico de plaquetas
Destruição plaquetária devido à deposição de imunocomplexos
na superfície plaquetária
PLAQUETOPENIAPLAQUETOPENIA
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PROVA DO LAÇO
•Hemorragia induzida
•Não é patognomônico da dengue
•Evidência indireta da fragilidade capilar
•Marcador de gravidade na dengue
•Grandes diferenças na sensibilidade
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Prova do laço positiva
Exantema máculo-papular
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APRESENTAÇÃO CLÍNICAAPRESENTAÇÃO CLÍNICA
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•A infecção por dengue causa uma doença cujo espectro inclui, desde formas oligo ou assintomáticas, até quadros com hemorragia e choque, podendo evoluir para o óbito.
•Infecção Assintomática
•Dengue Clássico (DC)
•Febre Hemorrágica do Dengue (FHD)
•Síndrome do Choque do Dengue (SCD)
•Formas atípicas
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•Dengue clássico (DC):
•A primeira manifestação é a febre alta (39° a 40°C), de início abrupto, seguida de cefaléia, mialgia, prostração, artralgia, anorexia, astenia, dor retroorbital, náuseas, vômitos, exantema, prurido cutâneo.
•Hepatomegalia dolorosa pode ocorrer, ocasionalmente, desde o aparecimento da febre.
•Dor abdominal generalizada tem sido observada mais frequentemente entre crianças e manifestações hemorrágicas, como: petéquias, epistaxe, gengivorragia, e metrorragia tem sido relatadas mais frequentemente entre adultos, ao fim do período febril.
•A doença tem duração de 5 a 7 dias, mas o período de convalescença pode ser acompanhado de grande debilidade física, e prolongar-se por várias semanas.
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CASO SUSPEITO DE DENGUE CLÁSSICO (VE):
Paciente que tenha doença febril aguda, com duração máxima de 7 dias, acompanhada de pelo menos dois dos seguintes sintomas:
•cefaléia
•dor retro-orbital
•mialgia
•artralgia
•prostração
•exantema.
•Ter estado, nos últimos quinze dias, em área onde esteja ocorrendo transmissão de Dengue ou tenha a presença de Aedes aegypti.
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•Febre Hemorrágica da Dengue (FHD):
•Sintomas iniciais são semelhantes aos do DC, porém há um agravamento do quadro, no terceiro ou quarto dias de evolução, com aparecimento de manifestações hemorrágicas e de colapso circulatório.
•A fragilidade capilar é evidenciada pela positividade da prova do laço.
•Outras manifestações hemorrágicas incluem: petéquias, equimoses, epistaxe, gengivorragia, hemorragia em diversos órgãos (gastrintestinal, intracraniana etc.), e hemorragia espontânea pelos locais de punção venosa.
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•O choque geralmente ocorre entre o 3º e 7º dias de doença, geralmente precedido por dor abdominal.
•É decorrente do aumento de permeabilidade vascular, seguida de hemoconcentração e falência circulatória.
•É de curta duração, e pode levar ao óbito em 12 a 24 horas ou à recuperação rápida, após terapia anti-choque apropriada.
•Caracteriza-se por pulso rápido e fraco, com diminuição da pressão de pulso e da pressão arterial, extremidades frias, pele pegajosa e agitação.
•Alguns pacientes podem ainda apresentar manifestações neurológicas, como convulsões e irritabilidade.
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CASO SUSPEITO DE FHD (VE):
•Todo caso suspeito de Dengue Clássico, que apresente também manifestações hemorrágicas, variando desde prova do laço positiva, até fenômenos mais graves como hematêmese, melena e outros.
•A ocorrência de manifestações hemorrágicas, acrescidas de sinais e sintomas de choque cardiovascular (pulso arterial fino e rápido ou ausente, diminuição ou ausência de pressão arterial, pele fria e úmida, agitação), levam à suspeita de síndrome de choque.
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CASO CONFIRMADO DE FHD:
É o caso em que todos os critérios abaixo estão presentes:
•Febre ou história de febre recente, com duração de 7 dias ou menos;
•Trombocitopenia (<= 100.000/mm3);
•Tendências hemorrágicas evidenciadas por um ou mais dos seguintes sinais:
•prova do laço positiva, petéquias, equimoses ou púrpuras, e sangramentos de mucosas, do trato gastrointestinal e outros;
•Extravasamento de plasma, devido ao aumento de permeabilidade capilar,manifestado por:
•(a) hematócrito apresentando um aumento de 20% do valor basal (valor do hematócrito anterior à doença) ou valores superiores a 44% em crianças, a 48% em mulheres e a 54% em homens; ou
•(b) queda do hematócrito em 20%, após o tratamento; ou
•(c) presença de derrame pleural, ascite e hipoproteinemia.
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FISIOPATOGENIA DA FHDFISIOPATOGENIA DA FHD
Pessoas que tenham sofrido uma infecção pelo vírus da dengue desenvolvem anticorpos que podem neutralizar o vírus do mesmo sorotipo (homólogos).
Em uma infecção subsequente, os anticorpos heterólogos pré-existentes formam complexos com o novo sorotipo de vírus que causa infecção, mas estes Ac não neutralizam o novo vírus.
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Anticorpos Homólogos Formam Complexos Anticorpos Homólogos Formam Complexos NeutralizantesNeutralizantes
1
1
1
1
1
Vírus Dengue 1
Anticorpo neutralizante ao vírus Dengue 1
Anticorpo não neutralizante
Complexo formado por anticorpo neutralizante e vírus Dengue 1
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Anticorpos Heterólogos Formam Complexos Anticorpos Heterólogos Formam Complexos Não-NeutralizantesNão-Neutralizantes
2 2
2
2
2
2 Vírus Dengue 2
Anticorpo não
neutralizanteComplexo formado por anticorpo não neutralizante e vírus Dengue 2
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Complexos Heterólogos Penetram em Mais Monócitos, Onde o Vírus se Multiplica.
2
2
22
22
2
22
2
2
2
Vírus Dengue 2
Anticorpo não neutralizante
Complexo formado por anticorpo não neutralizante e vírus Dengue 2
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A amplificação dependente de anticorpos é o processo no qual determinadas cepas do vírus do dengue, complexadas com anticorpos não-neutralizantes, podem penetrar uma grande proporção de células mononucleares (Macrófagos) aumentando assim a produção do vírus.
Esse “escape” imunológico permite infecção em maior número de células e uma demora na resposta específica.
Abundância de mediadores inflamatórios
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Resposta imunológica
ParasitaHospedeiro
Tipo Intensidade
Inaparente
Oligo
Clínica
Clássica
GraveGrave
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DENGUE NA CRIANÇADENGUE NA CRIANÇA
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•Maioria das infecções é assintomática.
•Quando mais jovem, menos específico é o quadro clínico.
•Sintomas de vias aéreas superiores.
•Sintomas gastrintestinais
•Acometimento hepático
•Maior fragilidade capilar: maior risco de sangramentos
•Hiponatremia.
•Comportamento diferente em menores de 1 ano.
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•A maioria das infecções é oligo ou assintomática.
•Tailândia: 87% das infecções em escolares resultaram em apenas 1 dia de ausência à escola. (Kalayanarooj et al, J Infect Dis. 1997)
•Rio de Janeiro: Inquérito sorológico em escolares: 33% IgM+ sem relato de sintomas. (Nunes-Araujo et al. Ann Trop Med Parasitol. 2003)
•Dor de garganta, coriza e tosse costumam estar presentes em crianças com dengue.
•A elevação de AST (TGO) é mais comum em crianças, em níveis até acima de 1.000 U/L.
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FHD EM MENORES DE 1 ANOFHD EM MENORES DE 1 ANO
•Infecção primária (90%)
•Idade:
•2-12 meses (média de 8 meses)
•Queda dos Ac maternos
•Fatores de risco:
•Ac heterofílicos maternos em níveis sub neutralizantes nos lactentes os expõe ao processo de imunoamplificação.
•Pouca idade (< 12 meses).
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DISTRIBUIÇÃO DA FHD/SCD NA CRIANÇA
•Primeira infecção•Persistência de Ac maternos
Infecção sequencial por diferentes sorotipos
N°
de C
asos
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QUADRO CLÍNICO:
•Febre
•Hepatomegalia
•Sintomas de vias aéreas superiores
•Sangramentos
•Vômitos
•Irritabilidade
•Exantema
•É frequente a associação com infecções bacterianas (pneumonia, meningites, IVAS).
•Alterações neurológicas são mais frequentes, devido principalmente a convulsões febris e hiponatremia.
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•Maior frequência de acometimento hepático com elevação de AST (TGO).
•Maior prevalência no grupo com alteração de AST .
•Não houve associação estatisticamente significativa entre a doença e a maioria dos sintomas analisados.
•O exantema foi o único sintoma mais frequente na dengue quando comparado a outras doenças febris indiferenciadas. (RP: 1,53; IC95%: 1,07-2,19; p=0,06).
•49,2% das crianças (1 a 12 anos) não teriam sido diagnosticadas como dengue caso o critério utilizado fosse somente o preconizado pelo MS/OMS.
•Nenhum caso de FHD/SCD foi diagnosticado.
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ENFERMIDADE EPIDEMIOLOGIA QUADRO CLÍNICOInfluenza e outras virosesrespiratórias
Ocorre mais no inverno,contato pessoa-pessoa
Predominam os sintomasrespiratórios
Rubéola Ausência de vacinaçãoprévia com tríplice viral ourubéola prévia, contato compessoa doente
Estado geral preservado,cursa com exantema maisflorido e adenopatias
Sarampo Contato com pessoa doente,ausência de vacinação anti-sarampo ou doença prévia
Queda importante do estadogeral com sintomatologiarespiratória e exantemaexuberantes, conjuntivite esinal de Koplik
Escarlatina Ocorre predominantementeem crianças nos meses deinverno
Presença de faringite e/ouamigdalite purulenta, esinais de Pastia e Filatov
HIV agudo Contato sexual, uso dedrogas EV, tranfussional,vertical
Síndrome mono-like, comadenopatia e exantema
Rickettisioses (febremaculosa, tifo endêmico,tifo epidêmico, febre Q
História de exposição acarrapato, piolho, pulgaacampamentos me mata.Frequente no verão eprimavera
Tríade de cefaléia, exantemae febre
Leptospirose anictérica Contato com águas deenchentes ou com ratos
Evolução bifásica commialgias predominantementeem panturrilhas e presençade injeção conjuntival nafase de leptospiremia.
PRINCIPAIS DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAIS DO DENGUE PRINCIPAIS DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAIS DO DENGUE CLÁSSICOCLÁSSICO
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Meningococcemia Ocorre mais nos meses de
inverno, transmissão se dá
pessoa-pessoa
Apresentação extremamente
variável desde formas
benignas até evolução
fulminante com choque
séptico e óbito poucas horas
após início da sintomatologia
Sepse bacteriana (Gram
positivos ou negativos)
Varia de acordo com o foco Geralmente presente um foco
primário de infecção com
repercussões sistêmicas, por
exemplo, infecção de trato
urinário, pneumonias etc.
Febres Virais Hemorrágicas
Outras
Viagens para áreas
endêmicas
Exemplos: FH Argentina,
Venezuela, Bolívia, de Lassa,
vírus Sabiá, FH Hantan, FH
Margburg-Ebola etc.
Febre Purpúrica Brasileira Doença bacteriana grave.
Ocorre mais em crianças
Uma conjuntivite purulenta
precede um quadro grave de
sepse e púrpura
ENFERMIDADE EPIDEMIOLOGIA QUADRO CLÍNICO
PRINCIPAIS DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAIS DA FEBRE PRINCIPAIS DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAIS DA FEBRE HEMORRÁGICA DA DENGUEHEMORRÁGICA DA DENGUE
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ENFERMIDADE EPIDEMIOLOGIA QUADRO CLÍNICOFebre Amarela Viagem recente para área
endêmica de febre amarela
sem vacinação prévia
Icterícia intensa com enorme
elevação de transaminases,
predominando sintomas de
falência hepática e diáteses
hemorrágicas
Leptospirose forma íctero
hemorrágica
Contato com águas de
enchentes ou com ratos
Presença de icterícia rubínica
típica, injeção conjuntival,
insuficiência renal com hipo
ou normocalemia e
hemorragias sendo a
pulmonar a mais temida
Malária por Plasmodium
falciparum (febre terçã
maligna)
Viagem recente para área
endêmica de malária
Quadro variável de acordo
com o acometimento
preferencial por determinado
órgão. Há os chamados
acessos palúdicos
Hepatite Viral Aguda Epidemiologia váriável de
acordo com o tipo, sendo ostipos A e E de transmissão
oral-fecal e os tipos B, C e D
de transmissão parenteral e
este último só ocorrendo em
vigência de infecção prévia
ou concomitante pelo B.
Ocorre icterícia intensa, com
grande elevação detransaminases , podendo
haver evolução do quadro
para insuficiência hepática
aguda grave
PRINCIPAIS DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAIS DA FEBRE PRINCIPAIS DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAIS DA FEBRE HEMORRÁGICA DA DENGUEHEMORRÁGICA DA DENGUE
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DIAGNÓSTICO LABORATORIALDIAGNÓSTICO LABORATORIAL
•Diagnóstico sorológicoDiagnóstico sorológico
a) Método de escolha para o diagnóstico da dengue;
b) Detecta anticorpos antidengue;
c) Coleta a partir do sexto dia do início dos sintomas;
d) A técnica disponível nos laboratórios centrais do país é o ELISA;
e) Outras técnicas como Inibição de hemaglutinação, teste neutralização não são utilizadas na rotina.
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•Diagnóstico por detecção de vírus ou antígenos Diagnóstico por detecção de vírus ou antígenos viraisvirais
a) Isolamento viral: seu uso deve ser orientado pela vigilância epidemiológica com o objetivo de monitorar os sorotipos circulantes;
b) Coleta até o quinto dia de início dos sintomas;
c) Detecção de antígenos virais pela imuno-histoquímica de tecidos;
d) Diagnóstico molecular feito pelo RT-PCR.
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ViremiaViremia
IgMIgM
IgGIgG
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Pétequias em abdomen Hemorragia conjuntival
Equimose em membro superior
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Exantema em membro superior
Prova do laço positiva
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Dengue: perspectivas epidemiológicas e clínicasDengue: perspectivas epidemiológicas e clínicas
• Hiperendemicidade: Casos de FHD
• formas atípicas de apresentação (manifestações neurológicas, cardíacas, hepáticas e hematopoiéticas)
• Deslocamento etário: doença da infância (sudeste asiático)
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TRATAMENTO E CONDUTATRATAMENTO E CONDUTA
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Estadiamento e tratamentoEstadiamento e tratamento
•A dengue é uma doença dinâmica, o que permite que o paciente evolua de um estágio a outro rapidamente.
•O manejo adequado dos pacientes depende:
•do reconhecimento precoce de sinais de alerta,
•do contínuo monitoramento e re-estadiamento dos casos e
•da pronta reposição hídrica.
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•Atenção: os sinais de alerta e agravamento do quadro costumam ocorrer na fase de remissão da febre.
•Não há tratamento específico para a dengue, o que o torna eminentemente sintomático ou preventivo das possíveis complicações.
•As drogas antivirais, o interferon e a gamaglobulina, testados até o momento, não apresentaram resultados satisfatórios que subsidiem sua indicação terapêutica.
![Page 68: Capacitação em diagnóstico e tratamento do Dengue e da FHD. Pedro J. Vilaça](https://reader036.fdocument.pub/reader036/viewer/2022070409/5681446f550346895db10186/html5/thumbnails/68.jpg)
ESTADIAMENTOESTADIAMENTO
CASOS CASOS LEVESLEVES
CASOS CASOS MODERADOSMODERADOS
CASOS CASOS GRAVESGRAVES
GRUPO GRUPO AA GRUPO GRUPO BBGRUPOS GRUPOS
C/DC/D
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Exames específicos:
• A confirmação laboratorial é orientada de acordo com a situação epidemiológica:
•Em períodos não epidêmicos: solicitar o exame em todos os casos suspeitos;
•Em períodos epidêmicos: solicitar o exame conforme a orientação da vigilância epidemiológica;
•Solicitar sempre nas seguintes situações:
•Gestantes (diagnóstico diferencial com rubéola);
•Exames inespecíficos: •Hematócrito, hemoglobina, plaquetas e leucograma:
– Recomendado para pacientes que se enquadrem nas seguintes situações: gestantes; idosos (>65 anos); hipertensão arterial, diabete melito, DPOC, doenças hematológicas crônicas (principalmente anemia falciforme), doença renal crônica, doença severa do sistema cardiovascular, doença ácido-péptica e doenças auto-imunes;
•Coleta no mesmo dia e resultado em até 24 horas.
![Page 71: Capacitação em diagnóstico e tratamento do Dengue e da FHD. Pedro J. Vilaça](https://reader036.fdocument.pub/reader036/viewer/2022070409/5681446f550346895db10186/html5/thumbnails/71.jpg)
CONDUTA (grupo A):CONDUTA (grupo A):
Hidratação oral 60-80 ml/Kg/dia (1/3 do volume com SRO, restante líquidos caseiros)
Sintomáticos ( antitérmico, analgésico)
Orientação – (retorno imediato ao identificar Sinais de alerta)
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![Page 73: Capacitação em diagnóstico e tratamento do Dengue e da FHD. Pedro J. Vilaça](https://reader036.fdocument.pub/reader036/viewer/2022070409/5681446f550346895db10186/html5/thumbnails/73.jpg)
![Page 74: Capacitação em diagnóstico e tratamento do Dengue e da FHD. Pedro J. Vilaça](https://reader036.fdocument.pub/reader036/viewer/2022070409/5681446f550346895db10186/html5/thumbnails/74.jpg)
![Page 75: Capacitação em diagnóstico e tratamento do Dengue e da FHD. Pedro J. Vilaça](https://reader036.fdocument.pub/reader036/viewer/2022070409/5681446f550346895db10186/html5/thumbnails/75.jpg)
![Page 76: Capacitação em diagnóstico e tratamento do Dengue e da FHD. Pedro J. Vilaça](https://reader036.fdocument.pub/reader036/viewer/2022070409/5681446f550346895db10186/html5/thumbnails/76.jpg)
![Page 77: Capacitação em diagnóstico e tratamento do Dengue e da FHD. Pedro J. Vilaça](https://reader036.fdocument.pub/reader036/viewer/2022070409/5681446f550346895db10186/html5/thumbnails/77.jpg)
![Page 78: Capacitação em diagnóstico e tratamento do Dengue e da FHD. Pedro J. Vilaça](https://reader036.fdocument.pub/reader036/viewer/2022070409/5681446f550346895db10186/html5/thumbnails/78.jpg)
![Page 79: Capacitação em diagnóstico e tratamento do Dengue e da FHD. Pedro J. Vilaça](https://reader036.fdocument.pub/reader036/viewer/2022070409/5681446f550346895db10186/html5/thumbnails/79.jpg)
![Page 80: Capacitação em diagnóstico e tratamento do Dengue e da FHD. Pedro J. Vilaça](https://reader036.fdocument.pub/reader036/viewer/2022070409/5681446f550346895db10186/html5/thumbnails/80.jpg)
![Page 81: Capacitação em diagnóstico e tratamento do Dengue e da FHD. Pedro J. Vilaça](https://reader036.fdocument.pub/reader036/viewer/2022070409/5681446f550346895db10186/html5/thumbnails/81.jpg)
![Page 82: Capacitação em diagnóstico e tratamento do Dengue e da FHD. Pedro J. Vilaça](https://reader036.fdocument.pub/reader036/viewer/2022070409/5681446f550346895db10186/html5/thumbnails/82.jpg)
![Page 83: Capacitação em diagnóstico e tratamento do Dengue e da FHD. Pedro J. Vilaça](https://reader036.fdocument.pub/reader036/viewer/2022070409/5681446f550346895db10186/html5/thumbnails/83.jpg)
![Page 84: Capacitação em diagnóstico e tratamento do Dengue e da FHD. Pedro J. Vilaça](https://reader036.fdocument.pub/reader036/viewer/2022070409/5681446f550346895db10186/html5/thumbnails/84.jpg)
![Page 85: Capacitação em diagnóstico e tratamento do Dengue e da FHD. Pedro J. Vilaça](https://reader036.fdocument.pub/reader036/viewer/2022070409/5681446f550346895db10186/html5/thumbnails/85.jpg)
![Page 86: Capacitação em diagnóstico e tratamento do Dengue e da FHD. Pedro J. Vilaça](https://reader036.fdocument.pub/reader036/viewer/2022070409/5681446f550346895db10186/html5/thumbnails/86.jpg)
Critérios de InternaçãoCritérios de Internação
• Hipotensão ou choque
• Sinais de mau prognóstico
• Plaquetopenia 50.000
• Hematócrito elevado ou ascendente
• Doença crônica descompensada
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Critérios de AltaCritérios de Alta
• Ausência de febre por 24 horas sem terapia antitérmica
• Melhora visível do quadro clínico
• Hematócrito normal e estável por 24 horas
• Plaquetas em elevação
• Reabsorção dos derrames cavitários
• Estabilização hemodinâmica por 48 horas
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Situação Epidemiológica da Dengue no Município de
São Paulo
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ano Nº supeitosNº casos confirmados
Nº de autoctones Incidência
Nº de DA infestados
Nº de DA com transmissão
1998 809 145 0 0 27 0
1999 412 84 2 0,02 33 1
2000 412 122 0 0 33 0
2001 2646 631 308 2,9 40 16
2002 14586 2135 429 4,0 52 40
2003 6590 1503 760 7,2 70 53
2004 1720 98 10 0,09 75 3
2005 1420 274 37 0,32 81 92006 4440 1598 464 3,65 83 63
fonte:Vigilância Saúde Ambiental -SMS
I ncidência(por 100.000hab) e número de DA com transmissão de dengue
no período de 1998 a 2006 no MSP- ESP
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0,00 0,02 0,00 2,93 4,11 7,160,09 0,34
4,260 0 0
6,03
22,81
103,42
0,12 0,66
16,38
30,27
42,36
9,72
137,3
102,62
52,67
7,6613,43
84,26
0,00
20,00
40,00
60,00
80,00
100,00
120,00
140,00
160,00
1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006
M SP INTERTIOR GSP ESTADO
Incidência de Dengue(por 100000hab) no município de São
Paulo, Interior da Grande São Paulo e Estado de São Paulo no período de 1998 a 2006
Fonte: Div.Zoonoses- CVE
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CASOS DE DENGUE AUTÓCTONES E IMPORTADOS SEGUNDO SEMANA EPIDEMIOLÓGICA DOS PRIMEIROS SINTOMAS MUNICÍPIO DE SÃO PAULO 2002*.
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1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
SEMANA EPIDEMIOLÓGICA
IMPORTADOS
AUTOCTONES
CARNAVAL SEMANA SANTA
FONTE: SINAN/VIG.SAÚDE//SMS
![Page 92: Capacitação em diagnóstico e tratamento do Dengue e da FHD. Pedro J. Vilaça](https://reader036.fdocument.pub/reader036/viewer/2022070409/5681446f550346895db10186/html5/thumbnails/92.jpg)
Distribuição dos casos de Dengue por semana epidemiológica no município de
São Paulo -2003
0
20
40
60
80
100
120
se
nº
de c
aso
s
autóctone
importado
carnaval Semana Santa
FONTE: SINAN/VIG.SAÚDE//SMS
![Page 93: Capacitação em diagnóstico e tratamento do Dengue e da FHD. Pedro J. Vilaça](https://reader036.fdocument.pub/reader036/viewer/2022070409/5681446f550346895db10186/html5/thumbnails/93.jpg)
Kernel: Concentração espacial dos casos AUTÓCTONES de dengue, ano 2003.
Kernel: Concentração espacial dos casos IMPORTADOS de dengue, ano 2003.
![Page 94: Capacitação em diagnóstico e tratamento do Dengue e da FHD. Pedro J. Vilaça](https://reader036.fdocument.pub/reader036/viewer/2022070409/5681446f550346895db10186/html5/thumbnails/94.jpg)
Kernel prismático: concentração espacial dos casos de dengue
AUTÓCTONES, ano de 2003
Kernel prismático: concentração espacial dos casos de dengue
IMPORTADOS, ano de 2003
![Page 95: Capacitação em diagnóstico e tratamento do Dengue e da FHD. Pedro J. Vilaça](https://reader036.fdocument.pub/reader036/viewer/2022070409/5681446f550346895db10186/html5/thumbnails/95.jpg)
322385
272
15171 60 61 58 73 70 95 102
208136
18017013910510372 40 72 92 103
299332
1032
1427
679
200135
96 10210236
028 17 11 11 10 4 2 1 2 0 2 0 25 23 31 27 26 28 31 12 4 2 0 342 56
196
321
150
24 21 6 2 0 2 00 2 4 0 4 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 20 11 2 1 0 0 0 0 1 2 23
138218
674 2 6 3 1 0 00
200
400
600
800
1000
1200
1400
1600
Suspeitos
Importados
Autóctones
Distribuição mensal dos casos suspeitos e confirmados de dengue no município de São Paulo 2004-2006
![Page 96: Capacitação em diagnóstico e tratamento do Dengue e da FHD. Pedro J. Vilaça](https://reader036.fdocument.pub/reader036/viewer/2022070409/5681446f550346895db10186/html5/thumbnails/96.jpg)
ESTRATO 2:
Casos autóctones de Dengue
ESTRATO 3:
Área com Aedes aegypti
ESTRATO 4:
Área sem Aedes aegypti
Fonte: Coordenação Geral de Controle do Aedes aegypti
ESTRATIFICAÇÃO DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO DE ACORDO COM SITUAÇÃO
ENTOMO- EPIDEMIOLÓGICA.Maio 2001 Junho 2002
SM
S -
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Info
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![Page 97: Capacitação em diagnóstico e tratamento do Dengue e da FHD. Pedro J. Vilaça](https://reader036.fdocument.pub/reader036/viewer/2022070409/5681446f550346895db10186/html5/thumbnails/97.jpg)
Tremembé
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JoséBonif.
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ParelheirosGrajaú
Cidade
Dutra
PedreiraJardimAngela
Cap.Redondo
Socorro
Jard.S.Luis
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ItaqueraArt.Alv.
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RioPequeno
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RaposoTavares
CampoLimpo
VilaAndr.
SantoAmaro
CampoBelo
Jabaq.
Cidade
Ademar
Campo
Grande
Mandaqui
Município de São PauloDistritos Administrativos por Estrato
Julho 03 a junho 04
Estrato 2: Com infestação dom. e dengue autóctone
Estrato 3: Com infestação domiciliar Estrato 4: Sem infestação
domiciliar
Fonte: Centro de Controle de Zoonoses SMS-PMSP
ESTRATIFICAÇÃO DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO DE ACORDO COM SITUAÇÃO
ENTOMO- EPIDEMIOLÓGICA.
![Page 98: Capacitação em diagnóstico e tratamento do Dengue e da FHD. Pedro J. Vilaça](https://reader036.fdocument.pub/reader036/viewer/2022070409/5681446f550346895db10186/html5/thumbnails/98.jpg)
Tremembé
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PedreiraJardimAngela
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RaposoTavares
CampoLimpo
VilaAndr.
SantoAmaro
CampoBelo
Jabaq.
CidadeAdemar
Campo
Grande
Mandaqui
Município de São Paulo
Distritos Administrativos
por Estratojulho 04 a junho 05
Estrato 2: com infestação
por A.aegypti e casos de dengue autóctone
Estrato 3: com infestação
por A.aegypti
Estrato 4: sem infestação
por A.aegypti
ESTRATIFICAÇÃO DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO DE ACORDO COM SITUAÇÃO
ENTOMO- EPIDEMIOLÓGICA.
![Page 99: Capacitação em diagnóstico e tratamento do Dengue e da FHD. Pedro J. Vilaça](https://reader036.fdocument.pub/reader036/viewer/2022070409/5681446f550346895db10186/html5/thumbnails/99.jpg)
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Cap.Redondo
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CampoLimpo
VilaAndr.
SantoAmaro
CampoBelo
Jabaq.
CidadeAdemar
Campo
Grande
Mandaqui
Município de São Paulo
Distritos Administrativos
por Estratojulho 05 a junho 06
Estrato 2: com infestação
por A.aegypti e casos de dengue autóctone
Estrato 3: com infestação
por A.aegypti
Estrato 4: sem infestação
por A.aegypti
ESTRATIFICAÇÃO DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO DE ACORDO COM SITUAÇÃO
ENTOMO- EPIDEMIOLÓGICA.
![Page 100: Capacitação em diagnóstico e tratamento do Dengue e da FHD. Pedro J. Vilaça](https://reader036.fdocument.pub/reader036/viewer/2022070409/5681446f550346895db10186/html5/thumbnails/100.jpg)
Tremembé
Jaç.
V.Med.
Tucur.
Cach.Brasil.Jaragua
Perus
Anhanguera
VilaMaria
V.Guilh.
BelemPari
Bras
B.Ret.Sta.
Cec.
SantanaC.VerdeLim.
Freg.doÓ
PiritubaSão Dom.
JaguaraB.F.
Perd.Cons Rep.
Sé
Lib.B.
Vist. Cambuci
Mooca Ag.
RasaV.
Form.
Tat.Carrão
V.Matilde
Penha
CangaibaErmMat.
PonteRasa
V.Jacui
SãoMig.
Jard.Helena
VilaCuruça
ItaimPaulista
Lageado
Guain.
CidTirad.
JoséBonif.
Pq.doCarmo
Marsilac
ParelheirosGrajaú
CidadeDutra
PedreiraJardimAngela
Cap.Redondo
Socorro
Jard.S.Luis
Lapa
AltodePinh
Pinh
ItaqueraArt.Alv.
Cid.LíderAric.
SãoMateusSapop.
SãoRafael
Iguatemi
SãoLucas
VilaPrud.Ipir.
VilaMar.
Jard.Paul.
SacomãCursino
Saúde
MoemaIt.
Bibi
Mor.
Butantã
VilaLeop.
Jaguare
RioPequeno
VilaSonia
RaposoTavares
CampoLimpo
VilaAndr.
SantoAmaro
CampoBelo
Jabaq.
CidadeAdemar
CampoGrande
Mandaqui
Município de São Paulo
Distritos Administrativos por EstratoJulho 06 a Jun 07
Estrato 1: infestação A.aegypti, circulação de 2 sorotipos e/ou casos dengue hemorrágica
Estrato 2: com infestação por A.aegypti e casos de dengue autóctone
Estrato 3: com infestação por A.aegypti Estrato 4: sem infestação por A.aegypti
Fonte: GCCZ/COVISA/SMS
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![Page 102: Capacitação em diagnóstico e tratamento do Dengue e da FHD. Pedro J. Vilaça](https://reader036.fdocument.pub/reader036/viewer/2022070409/5681446f550346895db10186/html5/thumbnails/102.jpg)
BIBLIOGRAFIABIBLIOGRAFIA
• Martinez-Torres,M.C.Salud Pública México (37) Sup.1995• Nimmannitya, S et al.Southeast Asia J.TropMed.Pub.Hlth v
18 (3), 1997• Manual de Dengue 2 ed,. Ministério de Saúde.FNS. 1996• Yun-Fan, L et al. Am J.Trop.Med. Hyg 47(3), 1992• Rothman & Ennis. Virology 257, 1-6, 1999• Solon T et al. The lancet v. 355, 2000• Witayathawornwong P. Southest Asian J Trop Med Pb H
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32(3),2001• Guzman,M. & Kouri G.The lancet, v. 2, 2002• Hongsiriwon, S. Southest Asian J Trop Med Pb H 33(1),2002• Gubler, D CMR 11(3),2002
![Page 103: Capacitação em diagnóstico e tratamento do Dengue e da FHD. Pedro J. Vilaça](https://reader036.fdocument.pub/reader036/viewer/2022070409/5681446f550346895db10186/html5/thumbnails/103.jpg)
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