Caderno final
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Professores:
Ana Paula Baltazar
C a r m e n A r o z t e g u i
Gui lherme de Vasconcelos
José Cabral F i lho
L . A . G . E . A . R .
As atividades realizadas ao longo de todo o primeiro semestre para a disciplina de Fundamenteção para o Projeto de Arquitetura e Urbanismo giraram em torno de uma intervenção realizada na cidade de Catas Altas-MG.
Já no início do ano, a turma foi dividida em vários grupos e cada grupo escolheu um ponto da cidade que chamara atenção de alguma forma. Assim, os grupos fizeram inúmeras atividades relacionadas ao lugar escolhido e por fim foi tomada a decisão sobre a proposta para essa intervenção, baseada nas características do espaço e nos trabalhos realizados.
Fundamentação para o Projeto de Arquitetura
e Urbanismo I
Ana Carol ina Smocovisk
Bruna Montes Souza
Luiza Encarnação Diniz
Marcos Viníc ius Lourenço
Octávio Mendes Pena
Prisc i la Mart ins Si lva
G r u p o d a P r a ç a S o c o i m e x :
M A R C O S V I N Í C I U S L O U R E N Ç O
m a i o d e 2 0 1 4
C A D E R N O T É C N I C O D A I N T E R V E N Ç Ã O
A T E L I Ê I N T E G R A D O D E A R Q U I T E T U R A
U N I V E R S I D A D E F E D E R A L D E M I N A S G E R A I S
C O N E C T A
C O N E C T A
A proposta da intervenção é evidenciar mais o espaço escolhido e estimular a sua apropriação. Fazer, através de uma estrutura/interface tecnológica e interativa, que o usuário tenha a possibilidade de criar uma conexão virtual entre os espaços físicos, enquanto constrói, de forma lúdica, a obra visualmente.
TROIN
O lugar escolhido pelo grupo para a realização foi a Praça Socoimex em Catas Altas-MG. A praça no passado fora um ponto de distribuição de água de propriedade de uma mineradora (quem deu o nome à praça), estando lá ainda, as ruínas da antiga caixa d’água.
O espaço em questão apa- renta ser muito mal pensado e organizado, sendo para o grupo, um símbolo de desconexão; vazio. É um descampado de dia e muito escuro a noite, composto por partes que não conversam entre si. Durante o tempo que passamos no local, notamos que a praça, apesar de bem localizada dentro da cidade, quase não é utilizada pela população, que não se identifica com ela.COI
MEXSO
Light painting, que em português significa algo como “pintura de luz” é um efeito geralmente obtido em fotos, onde se pode fa-zer desenhos na foto, com uma fonte de luz que se movimenta. Esse efeito é causado quando há um maior tempo de abertura do dia-fragma para a captura da luz nas câmeras – alta exposição.
A ideia escolhida foi propi-ciar o light painting, mas em forma de vídeo com simultânea projeção em diversos pontos da praça, estimulando a exploração dos diferentes espaços e iluminando também o lugar.
E S TRA
TÉGIA
CUÇÃOO que permitiu a geração de vídeo em tempo real para a projeção foi o Mylightpainting, programa computacional de-senvolvido por Tobias Heß e Sebastian Merchel. Ele é grátis, e está disponível para download no site: www.mylightpainting.com.
O software processa sozinho a imagem captada, fazendo o efeito de rastros de luz por nós desejado. Sendo necessário então, apenas um computador com uma webcam qualquer para a geração das imagens.
EXEMÉTODO
E
Na intervenção o grupo decidiu utilizar notebooks, por eles já possuírem câmera integrada e oferecerem maior mobilidade; projetores digitais comuns para as projeções e objetos luminosos.
A captação deve ser feita na mesma direção da projeção para que haja uma maior imersão e que as pessoas possam se ver projetadas construindo as figuras. Quatro projetores foram utilizados e todos foram pendurados ou suspendidos. Eles devem ficar em locais mais altos, de preferência, para abrangerem uma maior área de projeção. É interessante evitar a projeção em anteparos como telas ou paredes muito retas. Lugares mais inusitadors e irregulares evitam que as pessoas fiquem paradas só contemplando. Isso também é uma forma de evidenciar novos locais.
C O M P U T A D O R E S
P E S S O A I S
P R O J E T O R E S
D O
L . A . G . E . A . R .
( U F M G )
Quanto à realização das “pinturas”, é necessário que haja algum tipo de objeto luminoso, móvel, para que elas aconteçam. Como a intervenção é dinâmica, para maior mobilidade e independência dos objetos é bom que eles sejam sem fio. Uma boa solução pra isso é a construção de circuitos de leds alimentados por pilhas.
Dessa forma, foram confeccionados diversos objetos com leds e fitas de led alimentados por baterias de 12V. Também havia outros, os quais foram comprados previamente: bastões de luz, anéis e pulseiras, além de cada um também poder usar seu celular.
I M P O R T A N T E
É preciso cuidado ao ligar vários aparelhos simultaneamente à rede elétrica. Cada aparelho demanda uma quantidade de potência do sistema, e vários aparelhos podem facilmente causar uma sobrecarga.
No caso de muitos projetores e com-putadores é necessário pegar energia de tomadas diferentes. Toda casa pos-sui uma caixa de distribuição com os disjuntores que regulam os circuitos da casa. Essas diferentes tomadas precisam estar em diferentes circuitos, ou se-ja, ligadas em diferentes disjuntores.
Outro detalhe são as extensões, elas em si já representam uma perda de energia no sistema. Eventuais emendas aumentam o ainda mais o risco de sobrecarga. Assim, quanto menos extensões melhor. Para a praça, utilizamos aproximadamente 100 m de fio por conta do tamanho do lugar e do tanto de pontos di-ferentes de energia necessários. Esta quantidade não pode ser desconsiderada da análise de energia.
M A T E R I A I S E
D E S P E S A S
2x Fita de LED 5m: R$40;
5x Anel de LED: R$7,50;
4x Bastão de Luz: R$12,00;
4x Espada de Luz: R$8,00;
2x Pulseiras de Neon (100 un): R$34,00;
10x Baterias de 12V: R$28,00;
10x Interruptor: R$15,00;
3x Bambolê: R$6,00;
8x Mangueira de Nível (1m): R$12,00;
10x arame de aço (1m): 20,00;
1x Braçadeiras de Náilon (100un): R$ 30,00;
4 projetores + Cabos VGA longos;
4 notebooks;
Barbante Grosso;
Extensões e benjamins;