Caderno Dia do Trabalho
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QUarta-feira, 1 de MaiO de 2013
QUarta-feira, 1 De maio De 20132
EXPEDIENTE
Informe Comercial - AutoEstrada: este caderno circula encartado em Zero Hora na tiragem regional dos Vales do rio Pardo e taquari e Centro POa. Editor colaborador: Jansle appel Junior - MtB 15.066 - Diagramador colaborador: douglas rafael da Silva - NakaoPara anunciar ou sugestões, ligue: Comercial Santa Cruz do Sul. fone: (51) 3715.7345
Data nasceu da luta por redução da jornadaDia Do Trabalho
O Dia do Trabalho, co-
memorado no Brasil
e em várias partes
do mundo em 1º de
maio, é uma homenagem a uma
greve ocorrida na cidade de Chica-
go (EUA) em 1886. A data foi mar-
cada pela reunião de milhares de
trabalhadores que reivindicavam a
redução da jornada de trabalho de
13 para oito horas diárias.
Dias depois, em 4 de maio de
1886, outro ato ocorreu em Chica-
go e resultou na morte de policiais
e manifestantes (imagem). O even-
to também foi um dos originários
do Dia do Trabalho e ficou conhe-
cido como Revolta de Haymarket.
Três anos mais tarde, em 1889, o
Congresso Internacional Socialista
realizado em Paris adotou como
resolução a organização anual,
em 1º de maio, de manifestações
operárias por todo o mundo, em
favor da jornada máxima de oito
horas de trabalho.
No ano seguinte, milhões de
trabalhadores da Alemanha, Áus-
tria, Hungria, Espanha, Estados
Unidos, entre outros países, fi-
zeram valer as decisões do Con-
gresso de 1889. O dia 1º de maio
foi marcado por uma greve geral,
quando operários desfilaram pelas
ruas de suas cidades para mostrar
apoio à causa trabalhista. O dia
passou a ser chamado de “Dia do
Trabalho” e passava a comprovar
o poder de organização dos traba-
lhadores em âmbito internacional.
No braSilA chegada dos imigrantes
europeus ao Brasil trouxe ideias
sobre princípios organizacionais
e leis trabalhistas, já implantadas
da Europa. Os operários brasileiros
começaram a se organizar. Em
1917 aconteceu a Greve Geral,
que parou indústria e comércio
brasileiros. A classe operária se
fortalecia e, em 1924, o dia 1º de
maio foi decretado feriado nacional
pelo presidente Artur Bernardes.
Mesmo tendo sido declarado
feriado no Brasil, até o início da Era
Vargas o 1º de maio era considera-
do um dia de protestos operários,
marcado por greves e manifesta-
ções. A propaganda trabalhista de
Getúlio Vargas habilmente passou
a escolher a data para anunciar
benefícios aos trabalhadores, po-
pularizando-a. Desta forma, o dia
não mais era caracterizado apenas
por protestos, e sim comemorado
com desfiles e festas populares.
repr
od
uçã
o
fonte: portal brasil
QUarta-feira, 1 de MaiO de 2013 3
Feriado será marcado por atividades nos ValesCoMEMoraÇÕES
Como presente aos tra-
balhadores pela pas-
sagem da data, vários
municípios da região
dos Vales do Rio Pardo e Taquari
promoverão atividades hoje. Em
Santa Cruz do Sul, a Administração
Municipal realiza a nona edição do
Parque do Trabalhador, no Parque
da Oktoberfest.
Com entrada gratuita, o evento
tem uma programação extensa,
buscando momentos de lazer e
integração entre os trabalhadores
e suas famílias. Durante o dia, o
parque irá receber mateada, feira
de artesanato, exposições, recre-
ação infantil, serviços de saúde e
atrações musicais, com shows de
Fandangaço, Muleques do Samba
(foto), Fabiano Fontoura & Banda,
Dodo & Fabio Lemos, além da
Banda Marcial do Sesi e do corpo
de danças do Open Extreme Brasil.
Durante o Parque do Traba-
lhador também será lançada a
Campanha do Agasalho 2013, pro-
movida pela Câmara de Dirigentes
Lojistas (CDL) de Santa Cruz do
Sul e Secretaria Municipal de In-
clusão, Desenvolvimento Social e
Habitação. A campanha irá sortear
prêmios entre as pessoas que rea-
lizarem doações até o fim de maio.
Em Venâncio Aires, os sindica-
tos prepararam uma programação
especial para o Dia do Trabalho. Um
sorteio de prêmios no pavilhão São
Sebastião Mártir será promovido
pelo Sindicato dos Trabalhadores
das Indústrias do Fumo, Alimen-
tação e Afins de Venâncio Aires
(STIFumo). Podem participar os
associados, que precisam levar o
panfleto com número para colocar
na urna.
A entidade ligada aos trabalha-
dores das indústrias da construção
civil e do mobiliário vai realizar
um evento em Sobradinho, pois
o município é atendido pelo sin-
dicato venâncio-airense. Haverá
uma confraternização e jogos de
futebol. Os comerciários, por sua
vez, confraternizarão em Santa
Cruz do Sul, com um torneio de
futebol. Já os metalúrgicos terão
um jantar-baile no próximo sábado,
no salão de exposições do Parque
do Chimarrão.
No Vale do Taquari, a Adminis-
tração Municipal de Encantado, por
intermádio da Secretaria da Juven-
tude, Desporto e Turismo, promove
hoje um passeio ciclístico, com
saída do Parque Multiesportivo.
O roteiro segue por diversas ruas,
com acompanhamento da Brigada
Militar para garantir a segurança
dos participantes. A concentração
está marcada para as 9 horas,
com aquecimento orientado pelos
monitores do Programa Viver Bem.
Haverá paradas para água, com
sorteio de brindes.
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ação
QUarta-feira, 1 De maio De 20134
Safra do setor industrial impulsionanúmeros em Santa Cruz e Venâncio aires
GEraÇÃo DE EMPrEGo
Santa Cruz do Sul é a
segunda cidade com
maior criação de em-
pregos no Rio Grande
do Sul, de acordo com os dados do
Cadastro Geral de Empregados e
Desempregados (Caged), divulga-
dos pelo Ministério do Trabalho. A
cidade está atrás apenas de Porto
Alegre – com 4, 5 mil novos postos
de trabalho criados em março. A
indústria do fumo, carro-chefe da
economia local, é o setor onde
surge o maior número de oportu-
nidades. Em março, pelo menos
3 mil pessoas foram contratadas,
representando 8,01% das vagas
no Estado.
Nos três primeiros meses do
ano, Santa Cruz gerou 5.468
empregos, número que põe o mu-
nicípio como oitavo neste quesito
entre todas as cidades brasileiras. A
vizinha Venâncio Aires, pelas mes-
mas razões, aparece igualmente
bem ranqueada, na 14ª posição,
com 4.376 vagas geradas entre
janeiro e março de 2013, conforme
os registros do Caged.
Segundo o estudo, o Rio Grande
do Sul é o segundo maior Estado
com geração de empregos, ficando
atrás apenas de São Paulo. Em
Santa Cruz do Sul e Venâncio Aires,
a maioria dos novos empregados
é formada por temporários, que se
deslocam para a região no período
de safra do fumo. Alguns profissio-
nais são contratadas após os seis
meses de trabalho. Em uma só em-
presa fumageira, por exemplo, pelo
menos 2 mil novos trabalhadores
ingressaram nos últimos meses.
Cerca de 70% deles retornam às
atividades a cada novo período.
Somente no setor de destala
manual, onde é feita a retirada do
talo da folha do tabaco, a cada
turno 150 pessoas desenvolvem
as atividades na companhia. Para
o Secretário de Desenvolvimento
Econômico, Turismo, Ciência e
Tecnologia de Santa Cruz, Cé-
sar Cechinato, as oportunidades
ref letem consideravelmente no
desenvolvimento econômico. “Isso
reforça a atividade comercial e de
prestação de serviços. Ou seja, é
um forte agregador de renda no
nosso comércio e na economia
como um todo”.
A peculiar característica de ge-
ração de empregos temporários da
região, porém, se reflete negativa-
mente após o fim da safra, quando
ocorre o período de dispensas da
indústria. Neste caso, Santa Cruz e
Venâncio Aires acabam figurando
também no topo do ranking de
demissões. Levando estes fatores
em consideração, para f ins de
avaliação, é considerado o saldo
entre o número de contratações e
demissões, que nos últimos anos
tem sido positivo – demonstrando
que mais trabalhadores têm sido
absorvido de forma definitiva pela
indústria.
braSilNo Brasil, a criação de empre-
gos com carteira assinada em mar-
ço somou 112,4 mil vagas, segundo
o Ministério do Trabalho. É o maior
resultado para o mês desde março
de 2010, quando foram criadas
266,4 mil empregos. Mesmo assim,
o desempenho é apenas 0,63%
maior que no mesmo período do
ano passado, o que sugere uma
recuperação ainda tímida da eco-
nomia.
A indústria de transformação
também teve o melhor março dos
últimos três anos, ao gerar 25.790
novas vagas. No entanto, o setor
de serviços foi o que puxou a
recuperação do emprego no mês
passado, totalizando 61.349 novos
postos de trabalho. “O emprego
do futuro é o setor de serviços”,
afirmou o ministro do Trabalho,
Manoel Dias. Ele ainda disse que
está mantida a meta de geração
líquida de empregos formais de 1,7
milhão até o fim do ano.
No Rio Grande do Sul, a geração
de empregos com carteira assinada
foi a segunda melhor em dez anos
para o mês de março. O Estado
criou, em 2013, 28.104 vagas ce-
letistas no mercado de trabalho e
só não bateu recorde porque não
conseguiu superar o resultado
obtido em março de 2010 – 28.254
empregos formais. Os dados foram
divulgados pelo Cadastro Geral de
Empregados e Desempregados
(Caged) do Ministério do Trabalho.
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QUarta-feira, 1 de MaiO de 2013 5
Noz pecan: uma nova opção na agricultura
oPorTUNiDaDES No CaMPo
A produção de noz pecan
tornou-se uma nova
e boa opção como
fonte de geração de
emprego, renda e motivação para a
permanência do homem no campo,
uma vez que esta cultura contribui
para agregar valor às propriedades,
sejam elas desenvolvidas dentro do
sistema de agricultura familiar ou do
agronegócio.
Esta cadeia produtiva encontrou
um nicho de mercado totalmente
carente, no qual a produção da
fruta é absolutamente insuficiente
para abastecer a demanda na-
cional, visto que o País importa
hoje cerca de 90% do produto
que consome. Este fato também
vem estimulando muitos produto-
res locais, regionais, estaduais e
nacionais a investir nesta cultura,
visando a agregar valor às suas
propriedades, bem como planejar o
futuro de seus filhos e netos. Estes
produtores desejam que seus her-
deiros permaneçam no campo sob
a ótica de uma propriedade produ-
tiva, lucrativa e sustentável, onde
se possam colher bons frutos da
terra sem agredir o meio ambiente
e o ser humano, e não mais sob a
visão de que o campo é sinônimo
de atraso, como foi estigmatizado
nas últimas décadas.
A grande vantagem para o
produtor que se dispõe a investir
nesta cultura diz respeito aos ren-
dimentos. O investimento inicial gira
em torno de R$ 5 a R$ 7 mil por
hectare e a produção pode render
entre R$ 15 a R$ 18 mil/ha por ano
em sua fase produtiva, quando
atinge a estabilidade, e sempre
objetivando uma perspectiva de
maior produção a cada ano. Para
estes produtores interessados em
dar início aos seus pomares, estão
disponíveis linhas de crédito via
Programa Nacional de Fortaleci-
mento da Agricultura Familiar (Pro-
naf) e Agricultura de Baixo Carbono
(ABC), com prazo de 12 anos com
carência de até 8 anos.
Para implementar um pomar
de pecan, a orientação e acompa-
nhamento técnico oferecidos pela
Paralelo 30 Sul Agropecuária, de
Cachoeira do Sul, vêm a contribuir
com os agricultores para garantir
a qualidade e alta produtividade.
Com manejo, solo e clima adequa-
dos, um pomar de noz pecan pode
produzir 3 toneladas por hectares.
Em áreas irrigadas, esse volume
supera as 4 toneladas no auge
produtivo, entre o 12º e o 15º anos.
A produção de uma árvore adulta
corretamente implantada varia
entre 20 e 50 quilos na fase adulta.
Um pomar de noz pecan implan-
tado de maneira apropriada garante
produção precoce e longevidade
nas colheitas. A experiência da
empresa demonstra que algumas
árvores começam a produzir com
dois anos, com colheita econômica
a partir do quinto ano de implan-
tação. Por serem perenes, as
nogueiras ultrapassam gerações,
oferecendo estabilidade e rentabi-
lidade para as famílias.
graziela menezes
plantas no veiveiro da paralelo 30 agropecuároa em cachoeira do sul
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QUarta-feira, 1 De maio De 20136
Curso de aprendizagem vai qualificar pessoas com deficiência
Programa Crescer legal atua pela erradicação do trabalho infantil
VENÂNCio airES
EDUCaÇÃo
Nos olhos dos alunos
que iniciaram o Cur-
so de Aprendizagem
para Pessoas com
Deficiência (PcDs), na manhã de
9 de março, era possível constatar
di ferentes emoções. Enquan-
to alguns tinham a tradicional
curiosidade do início das aulas,
outros pareciam assustados com
a oportunidade de começar uma
nova fase nas suas vidas, que
vai culminar com a entrada no
mercado de traba lho. A au la
inaugural do curso, uma iniciativa
inédita no setor fumageiro e em
Venâncio Aires, aconteceu numa
das salas do Senai e contou com
a presença, além dos professores
e dos alunos, de colaboradores da
Alliance One e gerência da escola
profissionalizante.
O aluno Jonatas Bruni da Silva,
19 anos, afirmou estar preparado
para qualquer desafio. “Todos
sempre elogiaram o meu esforço
em buscar novas oportunidades
e quero que aconteça o mesmo
aqui”, relatou. Ele também desta-
cou que quer, no final do curso,
segu i r como co laborador da
Alliance One. A mesma expecta-
tiva tem a aluna Fabiane Siqueira
Rolim, 28 anos. “Quero aprender
muito neste curso para ter uma
oportunidade na empresa”, re-
velou. Fabiane é filha da colabo-
radora safrista Elisabete Rosane
Siqueira Rolim, que trabalha na
Destala Manual. Funcionária da
Alliance One há três safras, ela
possui outra f ilha que também
está inscrita no curso.
Os alunos, candidatos às va-
gas de auxiliar de Linha de Pro-
dução, foram divididos em duas
turmas de 12 pessoas, com as
aulas sendo realizadas nos turnos
da manhã e tarde. O curso terá
duração de 800 horas, divididas
em 400 teóricas no Senai e 400
horas práticas na empresa. Os ou-
tros 20 candidatos vão participar
do Curso de Assistente Adminis-
trativo, com aulas à tarde. Todos
os candidatos possuem alguma
deficiência, seja intelectual, física,
auditiva ou visual, têm mais de 14
anos e são alfabetizados.
MErCaDoO gerente de Recursos Huma-
nos da Alliance One, Vilson Peiter,
fez uma saudação aos alunos
e destacou a parceria entre a
empresa e o Senai na realização
de um curso de preparação para
o mercado de trabalho. “A sequ-
ência disso tudo está nas mãos
de vocês. Aproveitem a opor-
tunidade e sejam bem vindos à
nossa empresa”, ressaltou Peiter.
Antes do início da aula, os alunos
assinaram o contrato de trabalho
com a empresa que vai garantir
o pagamento de salário a todos
como aprendizes.
A gerente de Operações do
Senai, Rafaela Allgayer Pereira
Laimer, ressaltou que o desafio foi
lançado. “É um trabalho especial,
que exige uma atuação diferencia-
da, mas todos estão preparados
para atender as expectativas.
Será grande o aprendizado para
todos”, declarou ela. A pedagoga
Silvania Maria Laissmann, con-
tratada pela Alliance One para
auxiliar na identificação, recruta-
mento, seleção e adaptação dos
PcD’s, frisou que tudo estava den-
tro das expectativas e que muita
gente colaborou para chegar na-
quele momento. “Os funcionários
da empresa e do Senai, os pais,
enfim, muitos foram envolvidos
para conseguir os documentos
necessários e tornar realidade
o curso”. Silvania também disse
que agora é o aluno que precisa
entender a proposta para tirar
proveito do conhecimento para
usar na prática do seu dia a dia.
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ação
four comunicação
turma na aula inaugural do curso de aprendizagem promovido no senai
Em seu segundo ano de ativi-
dades, o Programa Crescer Legal,
iniciativa do Sindicato Interestadual
da Indústria do Tabaco (SindiTa-
baco), empresas associadas e a
Associação dos Fumicultores do
Brasil (Afubra), foi aceito como
membro do Fórum Estadual de Pre-
venção e Erradicação do Trabalho
Infantil e Proteção ao Adolescente
Trabalhador do Rio Grande do Sul.
Desde o fim de março, o programa
é representado nas reuniões do
Fórum pelo consultor Evânio Rosa-
do. As plenárias são realizadas em
Porto Alegre.
“Desde 1998 trabalhamos com
a temática do combate ao trabalho
infantil. Na época o Programa O
Futuro é Agora!, embrião do atual
Programa Crescer Legal, semeou
uma nova consciência no campo:
a de adotar medidas que previnam
e combatam todas as formas de
trabalho de menores de 18 anos
na cultura do tabaco. Já estamos
colhendo resultados positivos e
vamos continuar trabalhando no
sentido de erradicar completamente
o trabalho infantil deste importante
segmento do agronegócio”, afirma
o presidente do SindiTabaco, Iro
Schünke.
Em 1998 o Programa O Futuro
é Agora!, foi lançado como uma
iniciativa pioneira do setor de ta-
baco do Sul do Brasil, por meio
do SindiTabaco (na época ainda
chamado Sindifumo), empresas
associadas e Afubra, com o objetivo
de combater o trabalho de crianças
e adolescentes na cultura do tabaco
e incentivar a educação dos filhos
dos produtores.
O Futuro é Agora! esteve focado
no engajamento e conscientização
dos produtores, informando-os
sobre a legislação e no incentivo à
educação dos filhos dos produtores.
As empresas associadas ao Sindi-
Tabaco instituíram projetos sociais
voltados a escolas que atendem
filhos de produtores de tabaco,
cujas atividades contemplam jor-
nada escolar ampliada, promoção
cultural, inclusão digital e esporte.
Em 2008, O Futuro é Agora! foi
ampliado com a criação de uma
rede social composta por agentes
públicos e privados e representan-
tes do setor de tabaco, para debater
e fortalecer ações de prevenção e
combate ao trabalho de crianças e
adolescentes.
EVolUÇÃoEm mais de doze anos de atu-
ação, as ações do Programa O
Futuro é Agora! alcançaram mais
de 180 mil produtores de tabaco
da região Sul do Brasil, que hoje
estão conscientes sobre os direitos
das crianças e adolescentes e a
importância da educação de seus
filhos. Considerando os resultados
alcançados pelo Programa O Futuro
é Agora!, a nova legislação vigente
e o amadurecimento do tema junto
aos produtores, demais agentes do
setor e da sociedade, foi estruturado
um planejamento estratégico basea-
do em valores e missão atualizados
à nova realidade que se apresenta.
Esta nova estrutura ampliou ho-
rizontes em relação ao Programa O
Futuro é Agora!, atingindo de forma
mais consistente o jovem rural, além
de manter ações voltadas às crian-
ças. Todo este crescimento e ama-
durecimento demandou também
nova denominação e identidade ao
Programa, que passou a se chamar
Crescer Legal.
andreoli msl
QUarta-feira, 1 de MaiO de 2013 7
O Sindicato dos Tra-
balhadores nas In-
dústrias do Fumo e
Alimentação (Stifa)
de Santa Cruz do Sul e Região
completa 65 anos em 2013, cons-
tituindo-se como uma das mais
importantes, representativas e
organizadas entidades de traba-
lhadores da região. Atualmente,
atende os municípios de Santa
Cruz do Sul, Vera Cruz, Vale do Sol,
Sinimbu, Sobradinho, Candelária e
Gramado Xavier, oferecendo aos
assistidos serviços de saúde com
médicos (clínica geral, ginecologia
e pediatria, além de convênios com
especialistas), enfermagem, odon-
tologia, fisioterapia, acupuntura e
nutricionistas; assistência jurídica
e contábil.
O Stifa, porém, mantém sua
vocação como entidade de classe,
atuando fortemente na intermedia-
ção de acordos coletivos com as
indústrias. No período de safra, sua
representação se estende a cerca
de 13 mil trabalhadores. Esta luta
nasceu em 1948, quando um gru-
po de empregados da Companhia
Brasileira de Fumos em Folha, hoje
Souza Cruz, fundou a Associação
Profissional dos Trabalhadores nas
Indústrias do Fumo. Foi esse grupo
que, em 15 de outubro de 1948,
recebeu a representatividade de
Sindicato dos Trabalhadores nas
Indústrias do Fumo de Santa Cruz.
A denominação atual foi insti-
tuída em 1959, quando passou a
atender não só os profissionais do
fumo, mas também das demais
empresas do setor de alimentação.
Em 1965, efetivou a construção
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sede atual do stifa recebeu mais de 24 mil pessoas para atendimento em 2012pacheco: “orgulha santa cruz”
Stifa representa trabalhadores do fumo e alimentação há 65 anos
SiNDiCaliSMo
SErViÇoS Para oS TrabalhaDorES
da sede própria, na Rua Fernando
Abott esquina com a Rua Roberto
Hartungs. Além do auditório, pas-
sou a oferecer um salão de festas,
duas salas de cursos, uma sala de
reuniões, três consultórios médi-
cos, um consultório odontológico,
um gabinete para o presidente, três
salas de espera e uma farmácia.
Além da preocupação de se ter
um espaço mais adequado à pres-
tação de serviços ao trabalhador,
o sindicato sempre se envolveu na
qualificação de seus profissionais.
Com este objetivo, na década de
1960, membros da diretoria parti-
ciparam de um curso de formação
sindical nos Estados Unidos. Outro
passo importante iniciado nesse
período se deu na assembleia do
dia 18 de outubro de 1963, em que
se discutiu a finalidade de fundação
da Federação Nacional dos Traba-
lhadores na Indústria do Fumo. O
movimento foi realizado em con-
junto com os demais sindicatos do
setor no País e tornou-se realidade
apenas em 1992.
Atualmente o Stifa é presidido
por Sérgio Luiz Pacheco, tendo
como vice Renê da Rosa. Em 2012,
mais de 24 mil pessoas, entre tra-
balhadores e dependentes, idosos
e gestantes (que integram progra-
mas específicos), foram atendidas
diretamente na entidade. “Toda
esta estrutura tem, ao longo dos 65
anos, garantido aos trabalhadores
e seus dependentes a tranquili-
dade de poder contar com uma
entidade forte e representativa que
orgulha Santa Cruz do Sul”, afirma
Pacheco.
• Serviços médicos (clínica geral, genecologia e pediatria, com atendi-
mento na sede, além de convênios com outros especialistas)
• Serviços odontológicos
• Enfermagem
• Fisioterapia/acupuntura
• Nutricionistas
• Convênios diversos
• Imposto de Renda de pessoa Física
• Cálculo de tempo de serviço
QUarta-feira, 1 De maio De 20138
Mulheres representam mais de 70% dos estagiários no brasil
PorTa DE ENTraDa
Os cursos mais procu-
rados para estágio e
também um perfil dos
jovens que alcançam
uma vaga para estagiar foram
apresentados no levantamento
realizado pelo Ciee-RS referente
ao ano de 2012. De acordo com
os dados divulgados, as mulheres,
durante o ensino médio e o ensino
superior, representam 71% do total
de colocações no mundo do traba-
lho, contra 29% de homens.
Quando se trata de estágios
para educação profissional (cur-
so técnico) do ensino médio, o
percentual de estudantes do sexo
masculino em estágios é um pouco
mais elevado, chegando a 33%.
Nesse caso, as mulheres integram
67% das colocações. O cenário
tem pequena variação no Ensino
Superior: 28% das vagas em está-
gio são preenchidas por homens e
72% são ocupadas por mulheres.
Os resultados percentuais da pes-
quisa são praticamente os mesmos
se comparados com os levantados
em 2011.
Cinco cursos da educação
profissional são responsáveis por
mais de 75% do aproveitamento
de jovens em estágios. São eles
os técnicos em Administração
com 28%, Magistério (16%), Con-
tabilidade (12%), Enfermagem e
Informática, ambos com 10%. Ou-
tros cursos com boa performance
na colocação de estudantes no
mundo do trabalho são os técni-
cos em Eletrônica (5%), Mecânica
(3%), Segurança do Trabalho (3%),
Agropecuária (2%) e Química (2%).
Quando ingressam no Ensino
Superior, três cursos se destacam,
sendo responsáveis por mais da
metade do aproveitamento de
jovens em estágios – Administra-
ção com 22%, Pedagogia (18%)
e Direito (14%). De acordo com os
dados do CIEE-RS, as Engenha-
rias, com 7%, Educação Física e
Ciências Contábeis, ambas com
5%, também têm boa performance
na colocação de estudantes no
mundo do trabalho.
A novidade desse levantamento
é o crescimento de inscritos no
curso de Comunicação Social. A
participação de futuros jornalistas,
publicitários e relações públicas
recrutados pelo Ciee registrou
4% de inserção no ano passado,
enquanto no levantamento rela-
cionado a 2011 figurava na lista de
outros, sem percentual relevante.
Na pesquisa atual, outros cursos
correspondem a 17%. Arquitetura
e Informática, ambos com 3%,
vêm a seguir no ranking, enquanto
Psicologia corresponde a 2% das
vagas preenchidas.
assessoria ciee-rs
1. Seja conectado. Use as redes sociais a seu favor. Atualize frequen-
temente seu perfil profissional para deixar claro quais são suas áreas de
interesse, seus conhecimentos e atividades.
2. Esteja antenado. Acompanhe os noticiários para desenvolver um
espírito crítico em relação aos fatos. Quanto mais você souber, mais à
vontade você estará para conversar e contribuir.
3. Conheça e selecione a empresa onde você gostaria de trabalhar. Se
ela vai te escolher, você precisa tomar essa decisão antes. Selecione só
empresas com as quais você se identifica para se candidatar, ao invés
de disparar currículo sem critérios.
4. Mantenha coerência na sua vida real e virtual. Mais cedo ou mais
tarde, mentiras são descobertas. Não coloque no seu perfil qualidades que
você não tem. As mentiras criam situações que você não pode resolver.
5. Fique preparado para aprender e colaborar. Um bom estágio abre
muitas portas, especialmente quando você mostra opinião, conhecimento
e vontade. Quanto mais colaborativo for o estagiário, maiores serão as
chances dele se tornar um ótimo funcionário.
6. Demonstre motivação. Criar um blog, uma comunidade ou mesmo
um site com assuntos relacionados à sua carreira indica iniciativa, criati-
vidade e comprometido com o seu futuro.
7. Crie seu diferencial e deixe o mercado saber disso. Cursos de idio-
mas, de gestão e aprendizados voltados à área corporativa são sempre
bem vistos pelos selecionadores de Recursos Humanos.
DiCaS Para UM boM ESTáGio: