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IJulho | 2012
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3Julho | 2012
ApresentaoNesta edio de julho de 2012, o Caderno Destaques traz informaes sobre os principais programas lana-dos entre maro e junho de 2012 e os resultados alcanados nos primeiros 18 meses de gesto, com nfase nas aes prioritrias do Governo Federal.
No captulo Brasil em Nmeros, so apresentados novos resultados do Censo 2010, que reafirmam a melho-ria dos indicadores sociais no pas, mas mostram que persiste a desigualdade na oferta de infraestrutura urbana. Tambm neste captulo descrito o cenrio econmico do perodo, que combina taxa bsica de ju-ros em seu mais baixo patamar histrico, inflao em direo ao centro da meta e emprego em crescimento, mostrando que a economia brasileira tem resistido aos impactos da crise internacional.
Programas e aes prioritrios que completaram o primeiro ano, como o Brasil sem Misria, a Rede Ce-gonha e o Plano Estratgico de Fronteiras, j alcanaram resultados expressivos, como mostra o captulo Gesto em Destaque. A ao Brasil Carinhoso, lanada em maio para acelerar o enfrentamento da extrema pobreza entre famlias com crianas de 0 a 6 anos, tambm j tem efeitos sobre as condies de vida desta populao, seja pelo incio, em junho, do pagamento do novo benefcio do Bolsa Famlia, seja pela distri-buio gratuita de remdio de asma nas farmcias da rede Aqui Tem Farmcia Popular.
Em Gesto em Destaque tambm so apresentados os avanos na oferta de servios de sade de qualidade e na expanso do acesso educao, bem como os resultados da execuo do Programa de Acelerao do Crescimento PAC, do Minha Casa Minha Vida e o estgio atual dos preparativos para a Copa 2014. As novas medidas de estmulo economia, em especial ao investimento, bem como aquelas de apoio ao agro-negcio e agricultura familiar para a safra 2012/2013 so aes abordadas neste captulo. Outros temas tratados so os resultados dos primeiros meses de vigncia da Lei de Acesso Informao, os nmeros do desmatamento na Amaznia, que continua em declnio, e os balanos das aes implementadas para fazer frente seca no semi-rido do Nordeste e da Rio+20, a maior conferncia das Naes Unidas j realizada.
A intensa agenda bilateral e multilateral do perodo, fortemente marcada pela crise econmica vivenciada pelos pases europeus e pelo engajamento do Brasil em aes que visem preservar o crescimento do pas de seus impactos, abordada no captulo Brasil e o Mundo.
Finalmente, no captulo Agenda Normativa esto listados os principais atos assinados no perodo.
A equipe do Destaques agradece o apoio decisivo dos rgos do Governo Federal, que forneceram as infor-maes contidas nesta publicao. Crticas e sugestes dos leitores so fundamentais para o aperfeioa-mento da publicao e podem ser enviadas para o e-mail [email protected].
Boa leitura,
Equipe do Destaques
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SumrioCopa do Mundo 2014 ..........................................................45
Rio+20 ....................................................................................50
Meio ambiente e sustentabilidade ............................... 55
Acesso informao e transparncia ...........................58
Defesa civil ............................................................................59
Turismo ...................................................................................61
Brasil e o Mundo .................................................................63
Agenda regional e multilateral ......................................64
Agenda bilateral ..................................................................66
Agenda Normativa ..............................................................70
Econmica e financeira ......................................................71
Social ........................................................................................75
Infraestrutura ........................................................................77
Internacional ........................................................................78
Brasil em Nmeros ................................................................ 5
Novos indicadores sociais .................................................. 6
Cenrio econmico ................................................................ 9
Gesto em Destaque ...........................................................12
Erradicao da extrema pobreza ....................................13
Infraestrutura .......................................................................16
Desenvolvimento econmico ..........................................19
Direitos e cidadania ...........................................................25
Sade .......................................................................................28
Educao .................................................................................34
Brasil Carinhoso ..................................................................37
Apoio produo agrcola ...............................................39
Segurana ...............................................................................41
Minha Casa, Minha Vida ...................................................44
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Brasil em Nmeros
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Novos indicadores sociaisMelhoria na qualidade de vida ganha mais evidnciasReduo da mortalidade infantil e da fecundidade e as condies do entorno dos domiclios mostram qualidade de vida cada vez melhor do brasileiro
DIMINUI A MORTALIDADE INFANTILA taxa de mortalidade infantil por mil nascidos vi-
vos passou de 29,7, em 2000, para 15,6, em 2010.
Essa taxa menor que a meta prevista para 2015
nos Objetivos de Desenvolvimento do Milnio, de
15,7 por mil nascidos vivos.
A queda mais acentuada ocorreu na regio Nor-
deste (-58,6%), que ainda apresenta a taxa mais
elevada do Brasil: 18,5 por mil nascidos vivos.
TAXA DE FECUNDIDADE CAIU 20% NA LTIMA DCADA
A taxa de fecundidade diminuiu de 2,38 filhos por
mulher para 1,9, entre 2000 e 2010. O valor me-
nor que a taxa de reposio da populao, que
estimada em 2,1 filhos por mulher.
Taxa de mortalidade infantil*, segundo as Grandes Regies, 2000/2010
Fonte: Censo 2010, IBGE.*bitos de crianas menores de um ano, por mil nascidos vivos
Em todas as regies houve queda: 23,4% no Nor-
deste, 21,8% no Norte, 20,6% no Sul, 19,0% no
Sudeste e 14,5% no Centro-Oeste.
Outra mudana importante foi a reverso da ten-
dncia de rejuvenescimento da fecundidade, ob-
servada em 2000. Em 2010 observa-se um padro
de fecundidade mais tardio que em 2000, quando
72,4% das gestaes ocorriam entre mulheres de
at 30 anos. Em 2010, esse percentual passa para
68,7%, indicando aumento relativo da ocorrncia
de gravidez entre mulheres acima de 30 anos.
CARACTERSTICAS DO ENTORNO DOS DOMICLIOS URBANOS
A qualidade dos domiclios pode ser avaliada com
base em caractersticas de seu entorno, identifica-
das pelas condies de circulao e oferta de infra-
estrutura (identificao do logradouro, iluminao
pblica, pavimentao, meio-fio, calada e rampa
para cadeirante) e pelas condies do ambiente
(arborizao, existncia de bueiros/boca de lobo,
esgoto a cu aberto e lixo acumulado nos logra-
douros).
Destacam-se as seguintes caractersticas:
Iluminao pblica a caracterstica de infra-
-estrutura urbana mais presente, disponvel no
entorno de 96,3% dos domiclios;
81,7% dos domiclios urbanos esto localizados
em ruas pavimentadas;
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7Julho | 2012
H rampas para cadeirantes no entorno de ape-
nas 4,7% dos domiclios;
baixa a incidncia de lixo acumulado na rua
(5,0%) e de esgoto a cu aberto (11,0%).
Existe uma relao consistente entre as condies
Percentual de domiclios urbanos, segundo as caractersticas de seu entorno e renda domiciliar mensal per capitaBrasil 2010
Fonte: Censo 2010, IBGE.
Diferenas por tamanho de municpioAs condies no entorno dos domiclios tambm
so distintas por tamanho dos municpios.
Infraestrutura e circulao: nos municpios com
mais de um milho de habitantes esto os maiores
ndices de iluminao pblica (97,1% dos domi-
clios), pavimentao (92,8%), meio-fio (85,8%),
calada (82,9%), identificao do logradouro
(79,9%) e rampa para cadeirante (8,6%).
No outro extremo, nos municpios com at 20 mil
habitantes, as condies de circulao da popula-
o urbana so menos adequadas.
Percentual de domiclios urbanos, segundo as caractersticas de circulao e infraestrutura e tamanho do
municpio Brasil - 2010
Fonte: Censo 2010, IBGE.
do entorno dos domiclios e renda domiciliar per
capita. Em geral, quanto menor a renda, maior a
presena de caractersticas inadequadas no entor-
no do domiclio como a presena de esgoto a cu
aberto ou de lixo acumulado nas ruas.
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Percentual de domicilios urbanos, segundo as caracteristicas de meio ambiente de seu entorno - Grandes Regies 2010
Fonte: Censo 2010, IBGE.
Percentual de domicilios urbanos, segundo as caracteristicas de infraestrutura e circulao de seu entorno
Grandes Regies - 2010
Fonte: Censo 2010, IBGE.
Meio ambiente: o percentual de domiclios com
acmulo de lixo em seu entorno aumenta com o
tamanho do municpio, nas faixas de at 20 mil ha-
bitantes (3,0%) a um milho de habitantes (7,4%).
Nos municpios com mais de um milho de habi-
tantes, esse percentual cai para 4,8%.
Quanto a existncia esgoto a cu aberto, a menor
proporo de domiclios afetada por este problema
encontrada nos municpios com mais de um mi-
lho de habitantes (7,8%) e a maior, em municpios
de 500 mil a um milho de habitantes (14,3%).
Diferenas regionais H importantes desigualdades regionais nas ca-
ractersticas do entorno dos domiclios.
Meio ambiente: a menor diferena regional
quanto existncia de lixo acumulado na rua,
que afeta 7,8% dos domiclios no Norte e 3,7% no
Centro Oeste. A maior diferena regional refere-se
existncia de esgoto a cu aberto, que afeta um
tero dos domiclios no Norte e apenas 2,9% no
Centro Oeste.
Infraestrutura e circulao: o entorno dos domic-
lios situados nas regies Norte e Nordeste me-
nos adequado que nas demais regies. Destaca-se
a diferena no percentual de domiclios que tm
rampa para cadeirantes no entorno, pequeno em
todas as regies, mas nfimo no Norte e Nordeste.
MAIS BRASILEIROS VOLTAM PARA O PASO nmero de imigrantes internacionais passou de
143,6 mil entre 1995 e 2000, para 286,5 mil entre
2005 e 2010. Desses, 65,1% eram brasileiros re-
tornando do exterior. Entre 1995 e 2000, este per-
centual era de 61,2%.
Estados Unidos (25%), Japo (20%) e Paraguai
(12%) so os principais pases de origem dos imi-
grantes internacionais. Os brasileiros represen-
tam 84,2% dos imigrantes oriundos dos Estados
Unidos, 89,1% dos oriundos do Japo e 77% entre
aqueles que vieram de Portugal. J entre os 15.753
imigrantes provenientes da Bolvia, apenas 25,1%
eram brasileiros.
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9Julho | 2012
Cenrio econmicoReduo da taxa de juros e manuteno da estabilidade econmicaNo primeiro semestre de 2012, a poltica macroeconmica conciliou a reduo da taxa de juros com estabilidade econmica e expanso do emprego.
Em julho, a taxa Selic atingiu seu menor nvel
histrico, com meta fixada pelo Comit de Poltica
Monetria COPOM em 8,0% ao ano. A reduo
dos juros desonera o investimento produtivo, fa-
vorece o resultado fiscal e diminui a presso do
movimento de capitais sobre a taxa de cmbio.
Taxa Bsica de Juros SELICJaneiro de 2003 a Julho de 2012 % ao ano
Fonte: Banco Central do Brasil
A taxa de inflao mantm-se em declnio. No
primeiro semestre de 2012, o IPCA acumulou va-
riao de 2,32%, o menor ndice para o perodo
desde 2007.
O ndice acumulado de julho/2011 a junho/2012
registrou variao de 4,92%, a nona queda segui-
da do ndice acumulado em 12 meses. O compor-
tamento do IPCA aponta para o encerramento do
ano com a inflao acumulada prxima ao valor
central da meta, de 4,5%.
Evoluo mensal do ndice de Preos ao Consumidor Amplo (IPCA)Jan/2011 a Junho/2012
Fonte: IBGE
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Resultado FiscalO supervit primrio do setor pblico consolidado
(Governo Central, Governos Regionais e Estatais)
foi de R$ 62,87 bilhes no acumulado de janeiro
a maio, correspondentes a 3,55% do PIB. Esse re-
sultado equivale a 45% da meta de 2012 (R$ 139,8
bilhes).
Nos primeiros cinco meses de 2012, o supervit
do Governo Central que inclui, alm do Governo
Federal, o Banco Central e o INSS correspondeu
Dvida Lquida do Setor Pblico em % do PIB2002 a 2011 e Maio de 2012
Fonte: Banco Central e Ministrio da Fazenda
Evoluo dos Resultados Primrios do Governo Central e do Setor Pblico Consolidado Janeiro a Maio 2010 a 2012
Em R$ milhes correntes
Fonte: Banco Central do Brasil
a R$ 46,04 bilhes (2,60% do PIB), praticamente
igual meta para os oito primeiros meses do ano
(R$ 46 bilhes).
O supervit alcanado no perodo janeiro-maio
equivale a 47,5% da meta fixada para o ano, de R$
96,97 bilhes.
A manuteno de supervits primrios sucessivos
tem permitido a reduo constante do endivida-
mento pblico. Em maio de 2012, a dvida lquida
do setor pblico correspondia a 35% do PIB.
Comrcio externo e investimentoNo primeiro semestre de 2012, a corrente de co-
mrcio ficou em US$ 227,4 bilhes, patamar supe-
rior ao do mesmo perodo de 2011. As exportaes
totalizaram US$ 117,2 bilhes, recuo de 1,7% pela
mdia diria em relao ao primeiro semestre de
2011, e as importaes, US$ 110,1 bilhes, cresci-
mento de 3,7% na mesma base de comparao.
Em decorrncia, houve recuo do saldo comercial
de US$ 13,0 bilhes para US$ 7,1 bilhes, quando
comparados os dois perodos.
A conta capital e financeira apresentou supervit
de US$ 40,4 bilhes de janeiro a maio de 2012,
frente a US$ 62,6 bilhes no mesmo perodo de
2011. Os investimentos estrangeiros diretos recu-
aram de US$ 27,0 bilhes para US$ 23,3 bilhes.
Os investimentos brasileiros diretos no exterior
saltaram de US$ 2,6 bilhes para US$ 6,1 bilhes.
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11Julho | 2012
O mercado de trabalho se manteve em expanso.
Nos primeiros cinco meses de 2012 foram gerados
Saldo de empregos gerados entre 2003 e 2012
Fonte: MTE - RAIS (2003/2010); CAGED (2011/2012)
A taxa de desemprego medida pelo IBGE nas seis
maiores regies metropolitanas manteve a ten-
dncia de queda, registrando 5,8% em maio, a
menor taxa para este ms desde 2002, incio da
atual srie da pesquisa.
A formalizao do mercado de trabalho mantm-
-se ascendente, com crescimento, nos ltimos
doze meses, do emprego com carteira assinada em
3,9%, e recuo do emprego sem carteira (-6,9%).
Atividade econmica e empregoNo primeiro trimestre de 2012, o Produto Interno
Bruto a preos de mercado cresceu 0,2% na srie
com ajuste sazonal. No acumulado de quatro tri-
mestres, o crescimento do PIB foi de 1,9%, com
ampliao de 0,7% na Indstria, 2,1% nos Servi-
os e 0,8% na Agropecuria.
O desempenho dos setores econmicos nos pri-
meiros meses de 2012 foi diferenciado. O Comrcio
varejista acumula alta de 9,0% no volume de ven-
das e de 11,9% na receita nominal at maio, com
ajuste sazonal.
Quanto produo industrial, houve reduo de
3,4% do volume de produo no acumulado de
2012 at maio. Em 12 meses, o recuo menor:
-1,8%. Contudo, a indstria mantm-se em um
patamar elevado de produo e os efeitos da atu-
al fase da crise internacional so menos intensos
que os registrados na crise de 2008.
877.909 empregos formais, crescimento de 2,32%
em relao a dezembro de 2011.
Industria: Produo Fsica com ajuste sazonalBase: mdia de 2002=100
Fonte: IBGE
Evoluo da Taxa de Desemprego em Seis Regies MetropolitanasJunho/2008 a Maio/2012
Fonte: Pesquisa Mensal de Emprego/IBGENota: As seis regies metropolitanas pesquisadas so Belo Horizonte, Porto Alegre, Rio de Janeiro, Recife, Salvador e So Paulo.
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Gesto em Destaque
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13Julho | 2012 13Julho | 2012
Erradicao da extrema pobrezaBrasil Sem MisriaVrias metas superadas no primeiro ano do Brasil Sem Misria
GARANTIA DE RENDA
Busca Ativa: at maro de 2012, 687 mil famlias
extremamente pobres foram includas no Cadas-
tro nico e j recebem o Bolsa Famlia, superan-
do a meta de 640 mil famlias includas at 2012.
A maior parte das famlias includas (75%) mora
em centros urbanos, sendo 39% em cidades com
mais de 100 mil habitantes. As famlias indgenas,
quilombolas, agricultores familiares, catadores,
populao em situao de rua e outros grupos es-
pecficos representavam 14% do total.
Bolsa Famlia: 13,5 milhes de famlias eram be-neficiadas pelo programa em maio de 2012, com
recursos equivalentes a 0,46% do PIB. O valor do
benefcio mdio aumentou de R$ 97 para R$ 134
entre 2010 e 2012, reajuste de 38% decorrente das
mudanas promovidas pelo Brasil Sem Misria.
Aumento do benefcio mdio do Programa Bolsa Famlia
INCLUSO PRODUTIVA URBANA
Programa Nacional de Acesso ao Ensino Tcnico e
Emprego (Pronatec): 256 mil vagas foram criadas
para pessoas inscritas no Cadastro nico, nas 27
unidades da federao. At maio, 123 mil pessoas
estavam inscritas, das quais 70% so mulheres e
44% jovens entre 18 e 28 anos. As vagas ofertadas
so para 189 tipos de cursos, como auxiliar admi-
Inovaes 1,3 milho de novos benefcios com ampliao do limite de 3 para 5 filhos Novos benefcios para 255 mil ges-tantes e nutrizes
Reajuste do PBF Destaque para o benef-cio varivel (0 a 15 anos), reajustado em 45,5%.
Ao Brasil Carinhoso Benefcio adicional para que fa-mlias com crianas de 0 a 6 anos saiam da extrema pobreza
R$ 113
R$ 97
R$ 121
R$ 134
Aumento de 38% no benefcio mdio
nistrativo, costureira, eletricista, cuidador de ido-
sos, operador de computador, entre outros.
Empreendedor Individual (MEI): foram formali-zados 171 mil novos Microempreendedores Indi-
viduais (MEI) inscritos no Cadastro nico. Destes,
81 mil so beneficirios do Bolsa Famlia. Alm da
formalizao, 23 mil empreendedores receberam
assistncia tcnica por meio do Programa Negcio
a Negcio, do SEBRAE.
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INCLUSO PRODUTIVA RURAL
Realizados mais de um milho de atendimentos,
que beneficiaram cerca de 263 mil famlias em ex-
trema pobreza.
Fomento s atividades produtivas ruraisAssistncia Tcnica e Extenso Rural (ATER): ga-
rantida a 129 mil famlias de agricultores extrema-
mente pobres, sendo 35,5 mil famlias do Nordeste
e do norte de Minas Gerais que j recebem aten-
dimento e outras 93,4 mil que sero atendidas a
partir de outubro de 2012.
Fomento: 11.825 famlias receberam a primeira
parcela do fomento, no valor de R$1.000, at maio.
As outras duas parcelas, de R$ 700 cada, sero
pagas com intervalos de seis meses, totalizando
R$ 2.400 por famlia. Os recursos so usados para
implementar o projeto de estruturao produtiva
elaborado e acompanhado pelos agentes de ATER.
Luz para TodosAtendimento a 114 mil famlias extremamente
pobres, que correspondem a 44,3% das 257 mil
famlias rurais em situao de extrema pobreza a
serem atendidas at 2014.
gua para TodosAt abril de 2012, 111 mil famlias do semirido
tiveram cisternas instaladas em suas casas. A pre-
viso entregar 290 mil cisternas at dezembro
de 2012.
Bolsa VerdeAt maio de 2012, 23 mil famlias que vivem ou trabalham em florestas nacionais, reservas fede-rais extrativistas ou de desenvolvimento sustent-vel e assentamentos ambientalmente sustentveis estavam recebendo o pagamento trimestral de R$ 300 para que continuem realizando a conservao de ativos ambientais.
ACESSO A SERVIOS
Mais Educao: em 2012, cerca de 33 mil escolas j aderiram ao Programa, que garante educao em tempo integral. Destas, 17 mil tm maioria de es-tudantes beneficirios do Bolsa Famlia.Unidades Bsicas de Sade: 2.105 UBS em cons-truo em reas de extrema pobreza e outras 5.247 em reforma. Brasil Sorridente: produo de 442 mil prteses dentrias at abril de 2012 e entrega de 100 uni-dades odontolgicas mveis. Instalao de 65 no-vos Centros de Especialidades Odontolgicas em municpios com maior concentrao de famlias em situao de extrema pobreza.
AO BRASIL CARINHOSO: BENEFCIO PARA
SUPERAO DA EXTREMA POBREZA NA PRI-
MEIRA INFNCIA (BSP)
A partir de junho de 2012, o Bolsa Famlia pas-
sou a contar com mais um benefcio, que visa
garantir renda superior a R$ 70 por pessoa
para todas as famlias extremamente pobres
com crianas entre 0 e 6 anos. Cerca de dois
milhes de famlias sero beneficiadas.
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15Julho | 2012
CENSO SUAS 2011 MOSTRA EXPANSO DA REDE DE ASSISTNCIA SOCIAL Em 2011, o nmero de Centros de Referncia Espe-
cializada de Assistncia Social (CREAS) aumentou
32,6%, com a implantao de 519 unidades. Atu-
almente, so 2.109 CREAS no Brasil.
O nmero de Centros de Referncia de Assistncia
Social (CRAS) tambm cresceu com a implantao
de 674 novos centros, chegando a 7.475 unidades
em 2011. A busca ativa para identificao de pes-
soas extremamente pobres que esto fora da rede
de proteo social est entre as principais ativida-
des dos CRAS.
Pela primeira vez, o Censo SUAS incluiu pesqui-
sa sobre os Centros de Referncia Especializados
para Populao em Situao de Rua (Centros POP).
Criados em 2009, j so 90 centros implantados
em 21 estados.
-
Em um ano e meio, o PAC 2 executou R$ 324,2 bi-
lhes, o que representa 34% do total previsto at
2014. No primeiro semestre de 2012, o programa
bateu novo recorde: foram executados R$ 119,9 bi-
lhes, 39% mais que no mesmo perodo de 2011.
Execuo do PAC 2jan/2011 a jun/2012
R$ bilhes
OBRAS CONCLUDASAs obras concludas representam investimento de
R$ 252,0 bilhes. Desse total, R$ 211,0 bilhes fo-
ram executados at junho de 2012, o que equivale
a 29,8% do previsto para ser concludo at 2014.
Os principais destaques so:
Rodovias: 909 km entregues;
Portos: 12 empreendimentos finalizados;
Aeroportos: 16 empreendimentos entregues;
Equipamentos para estradas vicinais: 1.275 re-
troescavadeiras entregues;
Sistema energtico: acrescidos 3.886 megawatts;
Transmisso de energia eltrica: 2.669 km de li-
nhas de transmisso e 6 subestaes;
Luz para Todos: 286.184 ligaes realizadas pelo
programa;
Campos de petrleo: 17 empreendimentos con-
cludos;
Refino e Petroqumica: 12 empreendimentos fi-
nalizados;
Fertilizantes e Gs Natural: 6 empreendimentos
entregues;
Indstria Naval: contratado o financiamento de
226 embarcaes e 7 estaleiros;
Saneamento: 365 empreendimentos finalizados;
Drenagem: 21 obras realizadas;
Mobilidade urbana: 1 empreendimento pronto;
Programa MCMV II: 799.005 unidades habitacio-
nais contratadas;
Financiamento Habitacional: 661 mil contratos
firmados;
Urbanizao de 564 assentamentos precrios;
Recursos hdricos: 17 empreendimentos, 35 sis-
temas de esgotamento sanitrio e 95 localidades
com sistemas de abastecimento;
gua em reas urbanas: 383 empreendimentos
realizados.
OBRAS SEGUEM BOM RITMO
Poos exploratrios do Pr e Ps-sal: 321 poos
iniciados, sendo 161 em mar e 160 em terra. Des-
tes, 203 foram concludos.
InfraestruturaExecuo do PAC 2 segue em ritmo adequadoMais investimentos para ampliar e aprimorar a infraestutura do Brasil
Fonte: Ministrio do Planejamento, Oramento e Gesto
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17Julho | 2012
Gerao de energia eltrica: 108 obras em an-
damento, que aumentaro em 30.759 MW a ca-
pacidade de gerao de energia do pas. So 11
hidreltricas, 31 termeltricas, 58 usinas elicas e
8 pequenas centrais hidreltricas em construo.
Transmisso de energia: 24 linhas esto em
obras, totalizando 10.212 km, alm de 28 subes-
taes transformadoras de energia.
Refino e petroqumica: destaque para as obras:
- Refinaria Abreu e Lima/PE 55% realizados;
- Complexo Petroquimico do Rio de Janeiro
30% realizados;
- Refinaria Premium I/MA iniciada.
Rodovias: 6.299 km com obras em andamento.
Ferrovias: 3.061 km em construo.
Hidrovias: 20 terminais em construo.
Os projetos selecionados esto avanando em rit-
mo acelerado:
Foram assinados os contratos de concesso
dos aeroportos de Guarulhos, Campinas, Bra-
slia e So Gonalo do Amarante/RN.
Sete Mdulos Operacionais previstos j fo-
ram concludos, ampliando a capacidade de
circulao nos aeroportos brasileiros em mais
8 milhes de passageiros.
Concludas obras de dragagem nos portos de
Fortaleza, Natal e Santos, o que permitir re-
ceber navios com maior capacidade de carga.
A plataforma P-59, da Petrobras, foi inaugurada e ir perfurar poos em toda costa.
4 turbinas da hidreltrica de Santo Antnio entraram em operao em tempo recorde, gerando
mais energia para o desenvolvimento do Pas.
Mais de 2 mil km de linhas de transmisso de energia entraram em operao. Uma dessas
linhas a interligao de Cuiab, no Mato Grosso, a Rio Verde, em Gois, com 600 km de exten-
so, parte central de uma linha com 2.300 km que vai escoar a energia das usinas do Madeira ao
sistema eltrico do Sudeste.
Contratadas 99,6% das 7.563 Unidades Bsicas
de Sade (UBS) e 91,5% das 270 Unidades de
Pronto Atendimento (UPA) selecionadas;
Contratadas 97% das 3.019 creches e pr-esco-
las selecionadas;
Contratadas 98,1% das 2.862 quadras esporti-
vas selecionadas;
Contratadas 100% das 359 Praas dos Esportes
e da Cultura, em 325 municpios das 27 unidades
da federao. Deste total, 35 Praas dos Esportes
e da Cultura tm autorizao para incio de obras.
-
R$ 35,5 bilhes investidos na execuo de
obras de esgotamento sanitrio, resduos sli-
dos, saneamento integrado e desenvolvimento
institucional.
96% das obras e projetos de saneamento esto
contratados, beneficiando cerca de 3 mil munic-
pios em todas as Unidades da Federao.
99% das obras e projetos de urbanizao de
assentamentos precrios esto contratados, do
total de R$ 28 bilhes selecionados.
Conteno de encostas: contratados R$ 595 mi-
lhes para 117 empreendimentos em 10 esta-
dos.
gua em reas Urbanas: R$ 12,2 bilhes con-
tratados, quase a totalidade dos R$ 12,9 bi-
lhes selecionados.
PAC Mobilidade Grandes CidadesA seleo dos empreendimentos que sero
apoiados pelo PAC Mobilidade Grandes Cida-
des, que visa ampliar a oferta de transporte
pblico de qualidade nas cidades brasileiras
com mais de 700 mil habitantes, foi concluda
em abril. Foram selecionados projetos em 22
municpios que, por seu grande impacto, iro
melhorar as condies de mobilidade de 53
milhes de brasileiros em 51 municpios.
Sero investidos R$ 32,7 bilhes, sendo R$ 10,3
bilhes do Oramento Geral da Unio, R$ 12,1
bilhes em financiamento de bancos federais
e R$ 10,3 bilhes em contrapartidas estaduais
ou municipais.
As intervenes previstas no PAC Mobilidade
Grandes Cidades envolvero:
800 km de vias de transporte urbano novas
ou modernizadas, sendo 600 km de corredo-
res de nibus e 200 km de trilhos.
7 novas linhas de metr em 6 cidades.
1.060 novos trens e VLTs.
381 terminais de passageiros e estaes no-
vos ou modernizados.
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19Julho | 2012
Desenvolvimento econmicoEstmulo economiaNovas medidas em prol do investimento e do crescimento em 2012
ALTERAES NA POUPANA
A nova regra de remunerao da poupana entrou
em vigor a partir de 04 de maio e afeta apenas os
depsitos efetuados a partir dessa data. Todos os
R$ 433 bilhes depositados nas cerca de 100 mi-
lhes de cadernetas existentes antes da mudana
de regra no sofrero qualquer alterao.
Pelas novas regras, sempre que a taxa de juros
bsica da economia (Selic) estiver acima de 8,5%
ao ano, a poupana ser atualizada pela soma da
Taxa Referencial (TR) e o percentual fixo de 0,5%
ao ms (ou TR mais 6,17% ao ano). Se a taxa Selic
for igual ou inferior a 8,5% ao ano, a remunerao
da poupana ser de 70% do valor da Selic, acres-
cida da TR.
A mudana garante um alto nvel de rendimento
da poupana frente Selic. De janeiro de 2000 a
abril de 2012, a poupana rendeu em mdia 57,2%
da Selic. Em 2010, esse rendimento atingiu o re-
corde de 70,5%.
A regra anterior funcionava como obstculo para
a queda da taxa de juros brasileira, pois estabele-
cia patamar mnimo para a Selic. Ao remover essa
restrio, cria-se condio para a reduo das ta-
xas de juros, que beneficia toda a sociedade, por
seu impacto no investimento e no crescimento da
economia.
RECORDE DE EXPANSO DA BANDA LARGA NO PAS
O Programa Nacional de Banda Larga completou
dois anos com excelentes resultados.
Ampliao do acesso: o nmero de acessos fixos e
mveis internet cresceu 157%, passando de 28,4
milhes, em maio de 2010, para 73,0 milhes, em
abril de 2012.
Reduo dos Preos: at abril de 2012, 1.396 mu-
nicpios j tinham internet a R$ 35 por ms. As
conexes so de um megabit por segundo.
Os resultados da Pesquisa sobre o
Uso das Tecnologias da Informao e da
Comunicao no Brasil (TIC) mostram que
cerca de seis milhes de domiclios que estavam desconectados em 2009 passaram a ter internet
em 2011.Percentual de domiclios
brasileiros com computador, com internet e com internet banda larga 2009 a 2011
Trata-se do maior
crescimento anual de acesso
intenet na histria do pas.
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BRASIL TER CELULARES DE QUARTA GERAOAs faixas de frequncia necessrias implementa-
o de telefonia mvel de quarta gerao (4G, que
permitem conexes internet 10 vezes mais rpi-
das do que as dos celulares atuais) em reas urba-
nas e de telefonia e banda larga nas reas rurais
foram licitadas em junho, arrecadando R$ 2,93 bi-
lhes aos cofres pblicos. As faixas licitadas foram:
Faixa de 2,5 Gigahertz (GHz) para rea urbana:
implantar servios de quarta gerao em munic-
pios com mais de 100 mil habitantes at dezembro
de 2016. As cidades sedes da Copa das Confedera-
es tero o servio at abril de 2013 e as da Copa
do Mundo at dezembro de 2013. Com isso, o Bra-
sil ser o primeiro pas do mundo a oferecer essa
tecnologia durante eventos de porte global.
Faixa de 450 Megahertz (MHz) para rea rural:
oferta de servios de voz e dados (internet banda
larga) nas reas rurais distantes at 30 km das
sedes municipais at dezembro de 2015. Tambm
ser levada internet a todas as escolas pblicas ru-
rais da rea de cobertura.
NOVAS MEDIDAS E RESULTADOS DO PLANO BRASIL MAIOR
FinanciamentoO Programa de Sustentao do Investimento (PSI),
do BNDES, ter aporte adicional de R$ 45 bilhes
do Tesouro Nacional para conceder emprstimos
ao setor produtivo. O PSI-4, atualmente vigente,
tem validade at dezembro de 2013.
As taxas de juros foram reduzidas e os prazos de
amortizao de quase todas as linhas do banco
alargados para estimular o investimento.
Reduo de Impostos e Contribuies SociaisDesonerao da Contribuio Patronal ao INSS:
ampliao da desonerao da contribuio patronal
para mais 11 setores, totalizando 15 setores com
substituio da contribuio de 20% sobre a folha
de salrios por uma taxa sobre o faturamento.
Automveis: houve reduo do IPI sobre autom-
veis e reduo do IOF sobre o crdito s pessoas
fsicas. Em contrapartida, o setor privado se com-
prometeu a dar descontos, sobre o preo da tabela,
de 2,5% para carros mil cilindradas, 1,5% para
carros entre mil e duas mil cilindradas e 1% para
utilitrios.
Linha Branca, Mveis e Laminados da Construo
Civil: foram prorrogadas, at 30 de agosto de 2012,
as redues de IPI dos produtos da linha branca
(refrigeradores, freezers, lava-roupas) e foges e,
at 30 de setembro de 2012, a iseno de IPI de
mveis. Houve tambm nova desonerao do IPI
para os forros PVC utilizados na construo civil,
passando de 10% para 5%.
Infraestrutura de telecomunicaes: criado o Re-
gime Especial de Tributao do Programa Nacio-
nal de Banda Larga para Implantao de Redes de
Telecomunicaes (REPNBL-Redes), que permite
a suspenso do IPI e do PIS-COFINS sobre o inves-
timento (equipamentos e obras civis) em redes de
telecomunicaes. A suspenso dos impostos va-
ler at 31/12/2016. O regime possibilitar a ante-
cipao de investimentos em modernizao e ex-
panso de redes de telecomunicaes. Estima-se
que os benefcios fiscais levem a um aumento de
investimentos em banda larga de R$ 15,85 bilhes
nos prximos cinco anos.
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21Julho | 2012
Doaes a instituies sem fins lucrativos: criados
o Programa Nacional de Apoio Ateno Oncol-
gica (PRONON) e o Programa Nacional de Apoio
Ateno da Sade da Pessoa com Deficincia
(PRONAS/PCD). Os programas incentivam doaes
s instituies sem fins lucrativos que atuam na
preveno e combate ao cncer e na assistncia e
integrao das pessoas com deficincia, por meio
da deduo das doaes da base de clculo do Im-
posto de Renda de pessoas fsicas e jurdicas. Ter
vigncia at o ano-calendrio 2016 para pessoas
jurdicas e 2015 para pessoas fsicas.
Investimento em Portos e Ferrovias: o Reporto,
com vigncia at dezembro de 2015, foi ampliado
para desonerar tambm o investimento em arma-
zenagem, proteo ambiental e eficincia ener-
gtica, bem como sistemas de monitoramento e
segurana. A desonerao do programa de IPI,
PIS-COFINS e Imposto de Importao.
Um computador por aluno: foi reinstitudo o
PROUCA (Programa Um Computador por Aluno),
que suspende o IPI, PIS-COFINS e CIDE da venda
de computadores, softwares e servios para a in-
cluso digital nas escolas do pas.
Defesa ComercialOperao Mar Vermelha: iniciada em maro de
2012, a maior operao fiscal j realizada pela
Receita Federal do Brasil nos portos, aeroportos e
fronteiras terrestres, visando a combater o comr-
MEDIDAS DE DESONERAO SELECIONADAS
Medida Setor Alquota Anterior (1) Nova Alquota Vigncia
Desonerao da Contribuio
Patronal ao INSS, incidente
sobre a folha de pagamentos
Txtil 2,32% 1%
At
31/12/2014
Confeces* 2,32% 1%
Couro e calados* 3,28% 1%
Mveis 2,09% 1%
Plsticos 1,87% 1%
Material eltrico 1,88% 1%
Auto-peas 2,19% 1%
nibus 1,72% 1%
Naval 4,59% 1%
Areo 2,83% 1%
Bens de capital mecnico 2,24% 1%
Hotis 4,18% 2%
Tecnologia da Informao e Comunicao* 3,35% 2%
Call Center* 3,15% 2%
Design House (chips) 6,67% 2%
Reduo do IPI para
o Setor Automotivo
Automveis at 1000 cilindradas 37% 30%
At
31/08/2012
Automveis de 1000 a 2000 cilindradas 41% a 43% 35,5% a 36,5%
Utilitrios 34% 31%
Reduo do IOF Crdito Pessoa Fsica 2,5% 1,5%Fonte: Ministrio da Fazenda.(1) No caso da desonerao da folha, a alquota anterior a alquota estimada sobre o faturamento correspondente alquota de 20% sobre a folha de pagamentos do setor, tambm chamada de alquota neutra.* Setores que j pagam alquota de 1,5% ou 2,5% sobre receita bruta, conforme Lei 12.546/2012
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cio desleal. Tem como foco o combate importao
irregular de bens de consumo dos setores indus-
triais mais afetados pela ocorrncia de prticas
desleais de comrcio. De maro a junho de 2012,
a realizao de verificao fsica aumentou 61,7%
frente ao mesmo perodo de 2011. Foram retidas
mais de 46 mil operaes de importao.
Fim da Guerra dos Portos: o Senado Federal apro-
vou resoluo que coloca fim guerra dos portos,
que vinha estimulando as importaes em detri-
mento do produto nacional. Com vigncia a partir
de 1 de janeiro de 2013, o ICMS em operaes in-
terestaduais de bens e mercadorias importados foi
unificado em alquota de 4%.
Prioridade para mais produtos nacionais nas compras pblicasFoi ampliado o leque de bens e servios nacionais
que tero margem de preferncia nas compras go-
vernamentais. Esses produtos podero, dentro do
percentual indicado, custar mais que os importa-
dos e, ainda assim, terem preferncia na aquisio.
PRECISO CUMPRIR 3 DOS 4 CRITRIOS MNIMOS PARA TER DESCONTOS DE IPI. OS MNIMOS A SEREM
CUMPRIDOS AUMENTAM AT 2017.
Critrios 2013 2017
P&D e Inovao
0,15% da receita operacional bruta
0,5% da receita operacional bruta
Engenharia
e Tecnologia
Industrial
Bsica
0,5% da receita operacional bruta
1% da receita operacional bruta
Etapas Fabris
8 de 12 etapas - leves
10 de 14 etapas -
pesados
10 de 12 etapas - leves
12 de 14 etapas -
pesados
EtiquetagemNo mnimo 25% dos
veculos produzidos
100% dos veculos
produzidos
Novo Regime Automotivo 2013-2017As empresas de automveis instaladas no Brasil
que cumprirem requisitos mnimos de investimento
em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) e engenha-
ria, alm de internalizar etapas de produo e aderir
ao Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular do
INMETRO, podero ter at 30 pontos percentuais de
desconto na alquota de IPI. O desconto depender
do volume de peas e matrias primas regionais, in-
cluindo o Mercosul, utilizado em seu processo pro-
dutivo. Quanto maior o contedo regional, maior o
desconto de IPI.
Haver reduo adicional de at dois pontos per-
centuais na alquota de IPI para empresas que
cumprirem metas de investimento, acima do mni-
mo exigido, em P&D e Engenharia.
As empresas com projetos de investimento j
aprovados no Brasil podero acessar os benefcios
do novo regime automotivo a partir do incio da
produo.
NOVAS MARGENS DE PREFERNCIA PARA COMPRAS GOVERNAMENTAIS
Produtos Margem de Preferncia Prazo
Medicamentos nacionais que utilizem em sua formulao
frmacos importados8% 31/03/2014
Medicamentos nacionais que utilizem em sua formulao
frmacos nacionais20% 31/03/2017
Frmacos 20% 31/03/2017
Biofrmacos 25% 31/03/2017
Retroescavadeiras 10%31/12/2015
Motoniveladoras 18%
Vesturio, calados e acessrios 20% 31/12/2013
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23Julho | 2012
AMPLIANDO O FINANCIAMENTO DO INVESTIMENTO
Taxa de Juros de Longo Prazo atinge o seu menor nvel histricoA Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP), que remu-
nera os emprstimos do BNDES, dentre outros fi-
nanciamentos pblicos, passou de 6% ao ano para
5,5% ao ano. A nova taxa vigorar de 1 de julho
a 30 de setembro de 2012.
Nova linha de crdito de R$ 20 bilhes para os estados e o DFEst em vigor desde 09 de julho a maior linha de
crdito criada para os 26 estados e o Distrito Fe-
deral, chamada Pr-Investe. No valor de R$ 20 bi-
lhes e direcionada ao investimento, ser operada
pelo BNDES.
O custo do financiamento para os estados ser:
com garantia da Unio: TJLP + 1,1% ao ano;
sem a garantia da Unio: TJLP + 2,1% ao ano.
A contratao dos financiamentos poder ser feita
at 31 de janeiro de 2013, com prazo de pagamento
de at 20 anos, includos at dois anos de carncia.
A distribuio dos recursos foi feita de acordo com
os seguintes critrios: 40% segundo a distribuio
do Fundo de Participao Estadual (FPE); 40% se-
gundo a populao; e 20% divididos igualmente
entre todas as 27 unidades da federao.
O limite mximo de financiamento da nova li-
nha para cada Estado est disponvel em http://
www.bcb.gov.br/pre/normativos/res/2012/pdf/
res_4109_v1_O.pdf
APROVAO DA PREVIDNCIA COMPLEMENTAR PARA OS SERVIDORES PBLICOS DA UNIOFoi institudo o novo regime de previdncia para
os servidores pblicos da Unio. Os novos servi-
dores tero direito a benefcio de aposentadoria
e penso limitado ao valor do benefcio mximo
pago pelo INSS, hoje de R$ 3.916,20. Para receber
parcela adicional, os servidores contribuiro men-
salmente para as novas fundaes de previdncia
complementar do Executivo, Legislativo ou Judici-
rio federais. Haver contrapartida da Unio igual
contribuio do servidor, at o limite de 8,5%.
Os servidores contratados antes da vigncia da
nova lei podero permanecer no antigo regime ou
optar pela migrao.
A criao da Fundao de Previdncia Comple-
mentar do Servidor Pblico Federal do Poder Exe-
cutivo (Funpresp-Exe) possibilitar a constituio
do maior fundo de penso do pas, permitindo a
ampliao das bases de financiamento do inves-
timento.
APOIO AO EMPREENDEDORISMOMicroempreendedor Individual (MEI): em junho
de 2012, o nmero de empreendedores formaliza-
dos atingiu 2,2 milhes, crescimento de 35% fren-
te a dezembro de 2011 (1,6 milho).
Programa Nacional de Microcrdito Produtivo e
Orientado Crescer: desde o incio do programa,
em setembro de 2011, at abril de 2012, foram
contratadas 1,35 milho de operaes, no valor
de R$ 1,7 bilho. Apenas em 2012 foram 747 mil
operaes.
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PAC EQUIPAMENTOS: COMPRAS GOVERNAMENTAISPara estimular a produo industrial foi lanado
o PAC Equipamentos Programa de Compras Go-
vernamentais, voltado para a compra de mqui-
nas, ambulncias, nibus escolares, entre outros.
O programa envolver compras de R$ 8,4 bilhes,
a serem realizadas no 2 semestre de 2012.
Alm do maior volume de recursos, as regras para
licitao de equipamentos e materiais hospitala-
res do preferncia ao produto nacional, com mar-
gens estipuladas no Decreto n 7.767, de junho de
2012.
PAC EQUIPAMENTOS: NOVAS MARGENS DE PREFERNCIA
Equipamentos e Materiais Hospitalares
Margem de Preferncia
Prazo deVigncia
Alta complexibilidade tecnolgica (tomgrafos,
marcapassos, mquinas de hemodilise, catteres, etc)
25%
30/06/2017
Mdia-alta complexidade
tecnolgica (Raio X,
mamgrafos, monitores, etc)
20%
Mdia-baixa complexibilidade
tecnolgica (Desfibriladores,
eletrocardigrafos, preservativos,
luvas, seringas, implantes, etc)
15%
Baixa complexidade tecnolgica
(cadeiras de rodas, mesas
cirrgicas, etc).
8%
PAC EQUIPAMENTOS
Equipamentos Unidades Valor (R$ milhes) Destinao
Caminhes 8.000 2.280,2Equipar as Foras Armadas e Estados e Municpios
com problemas climticos (seca e outros)
Patrulha Agrcola (tratores + implementos) 3.000 870,0Aumentar a produtividade da agricultura dos
Municpios
Retroescavadeiras 3.591 650,0 Melhorar as estradas vicinais e o escoamento da
produo dos MunicpiosMotoniveladoras 1.330 638,6
Perfuratrizes 50 13,5 Perfurao de poos para regio da seca
Furgo: Ambulncia 2.125 326,3 Sistema nico de Sade
Furgo: Unidade Odontolgica Mvel 1.000 154,2 Sistema nico de Sade
Trens Urbanos (vages) 160 721,0 CBTU e Transurb
Motocicletas 500 22,3 Polcia Federal e Polcia Rodoviria Federal
Blindados Guarani 40 342,4 Defesa
Veculo Lanador de Mssil - ASTRO 2020 30 246,0 Defesa
nibus 8.570 1.714,0 Programa Caminho da Escola
Mobilirio Escolar 3.000.000 456,0 Equipar as escolas
Total 8.434,5
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25Julho | 2012
Direitos e cidadaniaConsolidar e ampliar direitosDilogo social e polticas pblicas para a consolidao da democracia
PLANO VIVER SEM LIMITE
Aes esto sendo concretizadas em todo o pasA Rede de Cuidados Pessoa com Deficincia foi
instituda para ampliar a assistncia a pessoas
com deficincia no mbito do SUS. Esto sendo
constitudos, em todos os estados brasileiros, Gru-
pos Condutores Estaduais para a realizao do
diagnstico e o levantamento de necessidades de
expanso e adequao da rede nas cidades.
Foram criados incentivos financeiros construo,
reforma ou ampliao e ao custeio dos Centros
Especializados em Reabilitao (CER), bem como
aquisio de equipamentos e materiais perma-
nentes e ao servio de oficina ortopdica. Sero
investidos R$ 890 milhes em 2012.
Maior acesso educao para pessoas com deficincia Transporte acessvel: J foram empenhados recur-
sos para a aquisio de 635 nibus escolares aces-
sveis em 2012, superando a meta deste ano (609
nibus). At 2014 sero adquiridos 2.609 nibus
escolares acessveis;
Salas de Recursos Multifuncionais: 13.500 salas
de recursos e 1.500 kits de atualizao adquiridos
em 2011 esto sendo entregues. Mais 15 mil kits
esto em processo licitatrio.
Escola Acessvel: em 2012, sero beneficiadas 10
mil escolas com recursos para acessibilidade fsica.
PRINCIPAIS OBJETIVOS DA REDE DE CUIDADOS PESSOA COM DEFICINCIA promoo de processos de reabilitao auditiva, fsica,
intelectual, visual, ostomia e de mltiplas deficincias;
preveno e identificao precoce de deficincias na
fase pr, peri e ps-natal, infncia, adolescncia e vida
adulta;
ampliao da oferta de rteses, prteses e meios au-
xiliares de locomoo (OPM);
formao permanente dos profissionais de sade;
reinsero das pessoas com deficincia, por meio do
acesso ao trabalho, renda e moradia solidria;
produo de informaes sobre direitos das pessoas,
medidas de preveno e cuidado e servios disponveis
na Rede.
Equipamentos: foram isentas de pagamento de PIS/PASEP e COFINS a importao e a venda no Brasil de equipamentos de acessibilidade como impressoras em braile, mouses com acionamento por presso, peas e acessrios para cadeiras de rodas, teclados adaptados, scanners com sintetizador de voz, prteses, aparelhos de audio e neuroestimuladores para mal de Parkinson, dentre vrios outros;Veculos: a iseno de ICMS para aquisio de veculos foi estendida tambm a pessoas com deficincia visual, inte-lectual ou autista, diretamente ou por intermdio de seu representante legal ou assistente. A deciso tomada em abril pelo Conselho Nacional de Poltica Fazendria Con-
faz entra em vigor em janeiro de 2013.
ACESSIBILIDADE: ISENO DE IMPOSTOS SOBRE EQUIPA-MENTOS E PARA A AQUISIO DE VECULOS POR PESSOAS
COM DEFICINCIA VISUAL, INTELECTUAL E AUTISTA
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ENFRENTAMENTO DA VIOLNCIA CONTRA AS MULHERESEm junho foram inaugurados Centros de Refern-
cia de Atendimento Mulher em Situao de Vio-
lncia em Macap e um Centro de Referncia Bi-
lateral de Atendimento s Mulheres em Situao
de Violncia e Migrantes em Roraima, como parte
de uma parceria entre o Brasil e a Venezuela. Atu-
almente existem 1.011 servios de atendimento s
mulheres em situao de violncia no pas.
O Ligue 180, servio gratuito, 24 horas, que pres-
ta informaes e orientaes s mulheres sobre
os diversos servios da rede de enfrentamento
violncia contra as mulheres, registrou 201.569
chamadas no primeiro trimestre de 2012. Este n-
mero corresponde a uma mdia de 2.240 ligaes
por dia, das quais cerca de 58% se referem a vio-
lncia fsica. Alm da importncia do atendimento
prestado, o Ligue 180 relevante para o levanta-
mento de informaes que subsidiam a construo
da poltica de enfrentamento da violncia e para o
monitoramento dos servios que integram a rede
em todo o pas.
AES AFIRMATIVAS
O Supremo Tribunal Federal julgou improcedentes
a Arguio de Descumprimento de Preceito Funda-
mental (ADPF) 186, relativa ao sistema de cotas da
Universidade de Braslia (UnB), e o Recurso Extra-
ordinrio n 597285, relativo ao sistema de cotas da
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS),
decidindo pela constitucionalidade das polticas de
reserva de vagas adotadas nestas universidades.
Com isto, o STF reconhece como constitucional o uso
de polticas de cotas como ao afirmativa.
Mais investimento nas bibliotecasAs aes de construo e modernizao de biblio-
tecas so prioritrias no Programa Nacional do Li-
vro e da Leitura em 2012. Sero aplicados R$ 254
milhes:
na implantao de bibliotecas com telecentros
nas Praas dos Esportes e da Cultura e em biblio-
tecas do Espao Mais Cultura;
na construo e reforma de bibliotecas-parque e
de bibliotecas de referncia;
no apoio s bibliotecas comunitrias e pontos de
leitura;
na implantao, revitalizao e modernizao de
bibliotecas municipais;
na ampliao dos acervos;
na formao de bibliotecrios e funcionrios de
2.700 bibliotecas municipais e comunitrias de
1.500 municpios em todos os estados.
SELO DO COMPROMISSO DA CANA-DE-ACAR
O selo Empresa Compro-
missada foi criado para
identificar e reconhecer
as empresas que cum-
prem as diretrizes do
Compromisso Nacional
para Aperfeioar as Con-
dies de Trabalho na
Cana-de-Acar. Firmado
em junho de 2009 pelo Governo Federal e entidades
de trabalhadores e de empresrios do setor sucroe-
nergtico, o Compromisso tem por objetivo aprimo-
rar as condies de trabalho no cultivo da cana-de-
-acar, alm de promover a reinsero ocupacional
dos trabalhadores desempregados pelo avano da
mecanizao da colheita.
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27Julho | 2012
As principais iniciativas do Compromisso so a
contratao direta dos trabalhadores, sem inter-
medirios (gatos), com registro em carteira de
trabalho; a transparncia na aferio da produo;
a garantia de diria equivalente ao piso salarial;
o fornecimento de equipamentos de proteo in-
dividual (EPI) e de transporte seguro e gratuito; a
promoo da sade e segurana dos trabalhado-
res; e a garantia de acesso de dirigentes sindicais
aos locais de trabalho.
Aps a adeso ao compromisso, que voluntria,
as empresas so submetidas a um mecanismo de
verificao, in loco, do cumprimento das prticas
estabelecidas, realizado por empresas de audito-
ria independentes, acompanhadas das entidades
representativas dos trabalhadores. O selo visa
estimular as boas prticas empresariais pelo reco-
nhecimento de sua responsabilidade social.
Em junho de 2012, a Comisso Nacional de Dilogo
e Avaliao do Compromisso Nacional concedeu o
selo de boas prticas a 169 empresas consideradas
cumpridoras de todas as iniciativas empresariais
estabelecidas no Compromisso Nacional, cuja va-
lidade foi prorrogada at abril de 2013.
DIREITO DO CONSUMIDOR GANHA NOVA ESTRUTURA COM A SECRETARIA NACIONAL DO CONSUMIDORA rea de Direito do Consumidor tem novo rgo
na estrutura do governo brasileiro, com status de
secretaria nacional.
A Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon)
coordena o Sistema Nacional de Defesa do Consu-
midor (SNDC), formado por Procons, Defensorias
Pblicas, Ministrios Pblicos, entidades civis de
defesa do consumidor e delegacias do consumidor.
Conduz tambm a Poltica Nacional das relaes
de consumo.
Entre as frentes de atuao da Senacon, esto:
a ampliao do atendimento ao cidado, apoian-
do os estados e municpios na criao de Procons,
e a sociedade civil na organizao de associaes
de consumidores;
a estruturao de polticas de educao financei-
ra para os consumidores, em conjunto com outros
rgos;
a proteo de dados pessoais;
o monitoramento do impacto das novas tecnolo-
gias na vida do consumidor;
o controle de qualidade e segurana de produtos,
atuando em conjunto com parceiros na preveno
de acidentes de consumo e em polticas que esti-
mulem a melhora da qualidade de produtos;
a anlise de impacto regulatrio para o consumi-
dor, tais como a reduo de custos e a melhora de
qualidade nos servios regulados como telefonia,
banda larga, crdito, transporte areo e terrestre
e planos de sade.
PRMIO ODMA 4 Edio do Prmio ODM Brasil reconheceu 20
organizaes sociais e prefeituras que apresenta-
ram as melhores prticas para o alcance dos Obje-
tivos de Desenvolvimento do Milnio ODM. Nes-
sa edio, foram inscritas 1.638 prticas sendo
918 de organizaes e 720 de prefeituras.
O Prmio ODM Brasil uma iniciativa pioneira no
mundo e foi criado em 2004 com a finalidade de
incentivar aes, programas e projetos que contri-
buem efetivamente para o cumprimento dos Obje-
tivos de Desenvolvimento do Milnio (ODM).
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SadeMais Acesso e Qualidade no AtendimentoAmpliao dos investimentos para garantir servios de qualidade a todos os brasileiros
REDE CEGONHA
Em seu primeiro ano, o programa ajuda a
reduzir em 21% os bitos maternos
Adeso Rede Cegonha: at junho de 2012, ha-
viam aderido rede 27 estados e 2.900 munic-
pios, cobrindo mais de 1,4 milho de gestantes, o
que representa 63% das gestantes no SUS.
Novos Leitos: repassados mais de R$ 2,63 bilhes
aos estados e municpios para instalao de novos
leitos, qualificao e custeio da assistncia. Em ju-
nho de 2012, eram 3.492 leitos da Rede Cegonha
disponveis no SUS e at o final de 2012 sero ha-
bilitados mais 2.001 novos leitos.
Pr-natal: 1.885 municpios, em 26 estados, rece-
beram R$ 46 milhes em junho de 2012, em parce-
la nica, para ampliao dos exames de pr-natal
e aquisio de testes rpidos de gravidez.
Sonar: todas as unidades bsicas de sade que re-
alizam o pr-natal recebero o sonar, equipamen-
to para auscultar e monitorar o corao do beb na
barriga da me. J foram distribudos mais de seis
mil para as unidades da Bahia e Pernambuco.
Auxlio deslocamento para consulta de pr-natal
e parto: 721 gestantes j receberam o auxlio de
at R$ 50. Em junho de 2012, 5.553 gestantes, em
304 municpios de 16 estados, estavam cadastra-
das para receber o auxlio.
Gestantes e nutrizes de baixa renda: em abril de
2012, 181,3 mil nutrizes e 101 mil gestantes passa-
ram a ser beneficirias do Bolsa Famlia.
PROGRAMA DE PREVENO, DIAGNSTICO E TRATAMENTO DO CNCER DE COLO DE TERO E DE MAMAExames de mamografias: mais de 986 mil exames
foram realizados na faixa prioritria de 50 a 69
anos, de janeiro a maio de 2012. Aumento de 19%
em relao ao mesmo perodo de 2011.
Para todas as faixas etrias, os dados preliminares
de janeiro a maro de 2012 registram 1,3 milho
de exames de mamografia de rastreamento.
Exames de Papanicolau: mais de 3,4 milhes de
exames foram realizados na faixa prioritria de 25
a 64 anos, de janeiro a maio de 2012.
Servios de Referncia para o Diagnstico do Cn-
cer de Mama: Repassados mais de R$ 5 milhes
para melhoria das condies e da capacidade de
atendimento dos servios de mastologia.
Servios de Radioterapia: repassados R$ 505 mi-
lhes para investimentos, sendo R$ 325 milhes
Mortalidade Materna diminui 21%Entre janeiro e setembro de 2011, ocorreram 1.038 bitos por complicaes na gravidez e no parto, contra 1.317 bitos no mesmo per-odo de 2010.Em 2011, mais de 1,7 milho de gestantes fi-zeram no mnimo sete consultas de Pr-Natal.
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29Julho | 2012
para obra da estrutura fsica (casamata) e R$ 180
milhes para a compra de aceleradores lineares,
equipamentos de alta tecnologia usados em radio-
terapia.
SADE NO TEM PREO
Medicamento gratuito para AsmaA incluso dos medicamentos gratuitos para asma
no Sade No Tem Preo faz parte da Ao Brasil
Carinhoso, lanada em maio de 2012. So trs me-
dicamentos em dez apresentaes, que podero
ser retirados nas unidades do programa Aqui Tem
Farmcia Popular.
Aps 45 dias do incio da gratuidade dos antias-
mticos, mais de 83 mil pessoas haviam retirado
os medicamentos nas farmcias populares do pas.
Comparado ao nmero de pessoas que adquiriram
os medicamentos nos 45 dias antes do incio da
gratuidade, o aumento no acesso foi de 60%.
Acesso ao tratamento cresceu 447% entre hipertensos e 325% para diabticosQuase 11 milhes de pessoas receberam medi-
camentos gratuitos nas mais de 20,5 mil farm-
cias privadas e pblicas, desde fevereiro de 2011,
quando foi iniciado o programa.
AMPLIAO DA RELAO NACIONAL DE MEDICAMENTOS DO SUS RENAMEA lista de remdios ofertada pelo SUS foi ampliada
em 260 itens. Agora so 810 itens com incluso de
todos os medicamentos de uso ambulatorial en-
tre eles, insumos e vacinas, alm dos medicamen-
tos da ateno bsica. Destaque para a incluso
dos medicamentos usados para diagnstico, cui-
dado e preveno de infarto, o que amplia o tra-
tamento e possibilita reduzir em 31% o risco de
sequelas de acidente vascular cerebral (AVC).
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PLANO DE ENFRENTAMENTO AO CRACK E OUTRAS DROGAS
Ampliao dos servios para aumentar a ateno e o cuidado em sade para os usuriosOito estados (PE, AL, RJ, RS, MG, AC, SC, ES) ade-
riram ao programa Crack, Possvel Vencer!. O
governo federal j disponibilizou mais de R$ 1
bilho para investimentosat 2014, em aes de
assistncia a usurios e de represso ao trfico,
nos eixos ateno e cuidado em sade, preven-
o e autoridade.
Servios instalados e em funcionamento at junho de 2012 74 consultrios de rua.
4.121 leitos de enfermaria especializada.
22 unidades de acolhimento adulto e 22 de aco-
lhimento infanto-juvenil.
130 CAPS lcool e Drogas.
Oito CAPS-AD 24h.
78 comunidades teraputicas oferecendo 985 va-
gas.
Nove Centros Regionais de Referncia: DF(2),
BA(2), RJ(1), AL(1), RS(1), CE(1) e MG(1).
13 mil auxiliares de enfermagem e mais de 177
mil agentes comunitrios de sade capacitados.
500 profissionais de nvel superior capacitados
pela Universidade Aberta do SUS para atuarem
em consultrios na rua e servios de urgncia.
30 mil alunos de cursos de graduao da rea de
sade capacitados no tema crack e outras drogas.
27 novas vagas de residncia mdica em psiquia-
tria para regies com escassez de profissionais.
93 novas vagas em residncia multiprofissional.
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31Julho | 2012
SADE TODA HORA
S.O.S EmergnciasRepasse de recursos: liberados R$ 23,1 milhes para
reforma (R$ 2,1 milhes por hospital) e R$ 43,7
milhes para aquisio de equipamentos para 11
hospitais de emergncia.
Ampliao de leitos: disponibilizados 1.710 leitos
novos em UTI peditrica e adulto; 2.899 leitos novos
em enfermaria clnica e 738 leitos de retaguarda.
Portaria 100% SUS, de maio de 2012, destina incentivo de 20% no teto de Mdia-Alta Com-plexidade a unidades com 100% de seus ser-vios de sade exclusivamente SUS.
Unidade de Pronto Atendimento 24 horas UPA 24h Em junho de 2012, existiam 181 UPA 24h em fun-
cionamento e 648 em implantao.
Foram selecionadas pelo Programa de Acelera-
o do Crescimento (PAC2), 136 novas unidades e
56 ampliaes em 21 estados.
As 83 UPA 24h habilitadas na Amaznia Legal
receberam, a partir de junho de 2012, reajuste adi-
cional de 30% no repasse mensal de recursos para
custeio, para ajudar a fixar as equipes em locais
distantes.
Samu 192Cobertura populacional: mais de 114,5 milhes de
brasileiros. Equivalendo a 57,3% da populao do
pas.
Municpios cobertos: 1.604 municpios.
Centrais de regulao: 162 unidades.
Ambulncias: 2.150 unidades (1.695 bsicas e 455
avanadas), 400 motolncias, oito ambulanchas e
seis aeronaves/aeromdicos.
Repasse de custeio: mais de R$ 392 milhes por
ano.
UNIDADES BSICAS DE SADE - UBSEm junho de 2012, estavam em construo 3.966
unidades bsicas de sade, 5.247 em reforma e
5.458 haviam sido ampliadas com recursos do Pro-
grama de Requalificao de UBS. Alm dessas, foi
autorizada a seleo de projetos para a ampliao
de mais de 5 mil unidades em todo pas e para a
reforma de outras 46 unidades em nove estados.
Em maio de 2012, existiam 33.663 unidades b-
sicas de sade no pas, crescimento de 7,8% em
relao a 2011.
SADE MAIS PERTO DE VOC
Programa de Ateno Domiciliar Melhor em CasaAt junho de 2012, estavam habilitadas no pro-
grama 346 equipes de ateno domiciliar e 142 de
apoio especializado para atender populao de
74 municpios em 19 estados. Destas, 152 equipes
j estavam implantadas e recebendo custeio men-
sal de R$ 7 milhes.
Programa de Melhoria do Acesso e da Qualidade na Ateno BsicaDas 17,7 mil equipes de ateno bsica que aderi-
ram ao programa em 2011, 17,5 mil equipes distri-
budas em 3.972 municpios solicitaram avaliao
externa. As equipes que forem bem avaliadas em
indicadores como atendimento pr-natal, acompa-
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nhamento de doentes crnicos, tempo de espera
por consulta e adequada ateno sade do idoso
podero receber adicional de recursos de at 100%.
Hoje, cada equipe recebe at R$ 10,6 mil, conforme
critrios socioeconmicos e demogrficos. Se rece-
berem o grau mximo na avaliao de desempenho,
podero receber at R$ 21,6 mil por ms.
Programa de Valorizao dos Profissionais na Ateno Bsica PROVAB Profissionais Contratados: em junho de 2012,
eram 334 mdicos, 122 enfermeiros e 110 cirurgi-
esdentistas, totalizando 566 profissionais, em
266 municpios de 24 estados. A contratao foi
efetivada pelos municpios.
Curso de Especializao ministrado pela UNA-
-SUS com foco na ateno bsica: em junho de
2012, eram 61 mdicos, 431 cirurgies dentistas e
1.250 enfermeiros, totalizando 1.742 profissionais
em capacitao, em 463 municpios.
Aumento de recurso para ateno bsica em maio de 2012 Piso da Ateno Bsica varivel PAB varivel:
passou para R$ 8,31 bilhes, aumento de 23% em
relao a 2011. Entre os programas beneficiados
esto os Programas de Melhoria do Acesso e da
Qualidade, Sade da Famlia, Sade Bucal e o N-
cleo de Apoio Sade da Famlia.
Piso de Ateno Bsica PAB fixo anual: passou
para R$ 4,1 bilhes, aumento de 11% em relao
a 2011.
Mortalidade por Tuberculose Brasil anteci-pou em cinco anos o cumprimento da meta dos Objetivos do Milnio, que era reduzir pela me-tade os bitos pela doena entre 1990 e 2015.
BRASIL SORRIDENTE
Recursos adicionais viabilizam a entrada em funcionamento do milsimo Laboratrio de Prtese Dentria no pas Ampliada a produo de prteses dentrias: at
abril de 2012, a produo foi de 102 mil prteses e
a estimativa produzir mais 400 mil em 2012. Em
2011 foram produzidas 340 mil prteses.
Entre janeiro 2011 e junho de 2012, foram cre-
denciados 314 novos laboratrios regionais de
prtese dentria, totalizando 1.120 unidades no
pas.
At maio de 2012, foram implantadas 1.163 no-
vas equipes de sade bucal, totalizando 21.587
equipes, presentes em 87,7% das cidades brasi-
leiras.
Distribudas 100 unidades mveis odontolgicas
em maro de 2012, beneficiando 100 municpios
em situao de pobreza.
Iniciado em maio, em 10 municpios, o atendi-
mento odontolgico com reabilitao prottica,
aos alunos dos cursos tcnicos do Pronatec e Mu-
lheres Mil, visando facilitar a insero ou reinser-
o no mercado de trabalho.
MELHORIA DA GESTO NO SUS
Carta SUSAt maio, quase 1,3 milho de pacientes da rede
hospitalar pblica receberam em casa carta-respos-
ta com questionrio de avaliao do atendimento
recebido. O usurio pode conferir se os dados cor-
respondem ao servio efetivamente prestado e co-
nhecer o custo total da internao. A carta pode ser
respondida pelo paciente ou por um familiar.
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33Julho | 2012
Lei do cheque-cauo, sancionada em maio, tornou crime a exigncia de nota promissria ou o preenchimento de formulrio como con-dio para atender urgncias e emergncias.
Portal Sade baseada em EvidnciasDisponibiliza contedos cientficos aos profissio-
nais da sade por meio de acesso a publicaes
revisadas providas de protocolos clnicos basea-
dos em evidncias disponveis em bases de dados
na rea da sade.
Economia de R$ 15 milhes na compra de remdio para Alzheimer amplia o acesso em 30%A compra do medicamento Rivastigmina, indicado
para Alzheimer, por meio de Parceria para Desen-
volvimento Produtivo (PDP), gerou economia de
R$15 milhes para o SUS. At 2011, a compra do
medicamento era feita pelas secretarias estaduais,
com recursos repassados pelo governo federal. Em
junho de 2012, o SUS contava com 32 parcerias fir-
madas com 34 laboratrios (10 pblicos e 24 priva-
dos) para produo de 27 medicamentos alm do
Rivastigmina e de outros produtos como vacinas,
teste diagnstico e DIU. Nesta parceria, o labora-
trio privado produz o princpio ativo e transfere
a tecnologia ao laboratrio pblico, que fabrica o
medicamento. Como contrapartida, o governo ga-
rante exclusividade na compra do medicamento
por cinco anos. A distribuio da Rivastigmina s
secretarias estaduais foi iniciada em 30 de junho
de 2012.
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EducaoAvanos da Educao Infantil ao Ensino SuperiorAmpliao do acesso educao infantil, educao profissional e tecnolgica e ao ensino superior
EDUCAO INFANTIL Em maio, foram assinados os termos de compro-
misso para a construo de mais 1.512 creches e
pr-escolas nas 27 unidades da federao, envol-
vendo investimentos de R$ 1,9 bilho. A iniciativa
faz parte da ao Brasil Carinhoso.
Com este anncio, so 3.019 creches e pr-escolas
aprovadas desde 2011, totalizando investimentos
de R$ 3,4 bilhes. Isso representa mais de 50% da
meta da segunda etapa do Programa de Acelera-
o do Crescimento (PAC2).
CONSTRUO E COBERTURA DE MAIS QUADRAS ESPORTIVAS ESCOLARESEm junho, foi autorizada a construo ou cober-
tura de mais 1.298 quadras esportivas escolares
em 367 municpios e 18 estados. Sero investidos
R$ 394,6 milhes na construo de 421 novas qua-
dras e na cobertura de outras 877 j existentes em
escolas municipais e estaduais.
J so 2.862 construes ou coberturas de quadras
contratadas desde o incio de 2011, totalizando
mais de R$ 1 bilho em investimento. A previso
contratar mais 1.731 construes e coberturas at
o final de 2012.
MAIS PROFISSIONAIS NA REDE FEDERAL DE ENSINO As instituies da rede federal de ensino foram au-
torizadas a preencher 77.178 cargos efetivos, car-
gos de direo e funes gratificadas, para atender
necessidade de pessoal decorrente da poltica de
expanso e interiorizao das redes federais de
educao profissional e tecnolgica e de ensino
superior.
Do total de cargos criados, destacam-se:
24.306 cargos de professores do ensino bsico,
tcnico e tecnolgico;
19.569 cargos de professores do ensino superior;
1.608 cargos de direo.
MAIS CRECHES E PR-ESCOLAS
Unidades Pr-PAC 2Conveniadas: 2.543
Em obras: 1.393Em funcionamento: 407
Unidades no PAC 2Previstas: 6.427Aprovadas: 3.019
Em obras: 782Em licitao: 380
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35Julho | 2012
INSCRIO RECORDE NO EXAME NACIONAL DO ENSINO MDIO (ENEM)Em 2012, foram 5.790.989 inscries para o Exame
Nacional do Ensino Mdio (Enem). O Exame tem
se fortalecido como mecanismo de acesso s insti-
tuies de ensino superior, tanto pblicas, quanto
privadas, por ser o instrumento de avaliao ado-
tado pelo SISU, critrio de acesso ao ProUni, Fies,
Cincia sem Fronteiras e ainda mecanismo de cer-
tificao de jovens e adultos no ensino mdio.
Inscritos no Enem
2009: 4,1 milhes2010: 4,6 milhes2011: 5,4 milhes2012: 5,8 milhes
SISTEMA DE SELEO UNIFICADA (SISU)Para a seleo do 1 semestre de 2012, foram re-
gistradas inscries de 1.757.399 candidatos no
Sistema de Seleo Unificada (SISU), que permite
o acesso ao ensino superior exclusivamente pela
nota obtida no ENEM. Foram disponibilizadas
108.560 vagas em 95 instituies pblicas de en-
sino superior em todo o Pas. Pelo sistema, cada
estudante pode fazer at duas opes de cursos e
de instituies.
Para o 2 semestre de 2012, foram oferecidas pelo
SISU 30.548 vagas em 56 instituies pblicas
de ensino superior, para as quais se inscreveram
642.878 candidatos.
PROGRAMA UNIVERSIDADE PARA TODOS (PROUNI)Neste segundo semestre, sero oferecidas 90.311
bolsas do ProUni, sendo:
52.487 integrais, para candidatos com renda fa-
miliar per capita de at um salrio mnimo e meio.
37.824 parciais, para candidatos com renda fami-
liar per capita de at trs salrios mnimos.
FUNDO DE FINANCIAMENTO AO ESTUDANTE (FIES)Em 2012, at o ms de junho, foram celebrados
210.936 contratos com o Fundo de Financiamento
Estudantil (Fies), com desembolso de R$ 1,7 bi-
lho.
O Fies financia at 100% das mensalidades do cur-
so de graduao com taxa de juros de 3,4% ao ano,
perodo de pagamento de at trs vezes a durao
do curso, mais 12 meses. A garantia para o financia-
mento pode ser feita por fiana tradicional ou fiana
solidria. Esto dispensados da exigncia de fiador
os estudantes com renda familiar mensal por pessoa
de at um salrio mnimo e meio, os matriculados em
cursos de licenciatura, e os bolsistas parciais do Pro-
grama Universidade para Todos (ProUni). Participam
do programa 1.536 instituies de ensino superior
particulares.
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CINCIA SEM FRONTEIRAS
J foram concedidas 14,9 mil bolsas do Programa
Cincia sem Fronteiras (CsF). Deste total 6,7 mil
estudantes j esto no exterior.
Ampliadas parcerias com pases e empresas:Canad: oferecer, durante a vigncia do progra-
ma, 12 mil vagas para estudantes brasileiros de
graduao, doutorado e ps-doutorado.
Coreia do Sul: uma grande empresa sul-coreana
receber bolsistas para estgio nos seus centros
de pesquisa nos Estados Unidos e em pases da
Europa e da sia.
Reino Unido: parceria com o British Council para
que dois mil estudantes de baixa renda faam
exame de proficincia em lngua inglesa gratui-
tamente. A parceria garantir, alm da gratuidade
nos exames de proficincia, quatro mil livros pre-
paratrios e 40 mil exames de nivelamento.
China: parceria para intercmbio cientfico e edu-
cacional com o China Scholarship Council, que be-
neficiar cerca de 5 mil estudantes brasileiros at
2015.
AMPLIAO DA FORMAO DE MDICOS
O MEC e o Ministrio da Sade anunciaram medidas
para ampliar a quantidade de mdicos no pas, den-
tre as quais destacam-se:
o nmero de vagas nas instituies federais que
j possuem cursos de medicina ser ampliado, e
sero criadas novas faculdades de medicina em
universidades que ainda no oferecem o curso. Foi
autorizada a oferta de 355 novas vagas em univer-
sidades que j ofertam curso de medicina e mais
1.260 vagas em novos cursos. A previso de que
30% dessas 1.615 vagas sejam ofertadas j em
2013;
as universidades estaduais e particulares com boa
avaliao sero estimuladas a abrir novas vagas.
Foram autorizadas 800 novas vagas, das quais
50% tm oferta prevista para o segundo semestre
de 2012;
sero ampliadas as oportunidades para residncia
mdica no pas, aumentando as vagas j existentes
e buscando parcerias com hospitais de excelncia
que no tenham ligao com instituio de ensino
da medicina.
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37Julho | 2012
Brasil CarinhosoAteno Primeira InfnciaSuperao da extrema pobreza com fortalecimento de aes da educao e da sade
Lanada em maio, a Ao Brasil Carinhoso vai
beneficiar cerca de dois milhes de famlias com
crianas de 0 a 6 anos de idade que vivem em ex-
trema pobreza. Sero investidos R$ 10 bilhes at
2014 no Brasil Carinhoso.
Parte do Plano Brasil Sem Misria, a Ao est es-
truturada em trs eixos:
Superao da Extrema Pobreza em famlias com
crianas de 0 a 6 anos;
Ampliao do Acesso Creche, Pr-Escola e me-
lhoria do atendimento;
Ampliao do Acesso Sade.
SUPERAO DA EXTREMA POBREZA
O Programa Bolsa Famlia foi ampliado e garanti-
r s famlias extremamente pobres com crianas
de 0 a 6 anos, renda superior a R$ 70 mensais por
pessoa.
Benefcio de Superao da Extrema Pobreza na
Primeira Infncia (BSP): cada famlia receber o va-
lor necessrio para que sua renda supere R$ 70 por
pessoa. O primeiro pagamento foi feito em junho a
1,97 milho de famlias, beneficiando 2,7 milhes
de crianas. Com o benefcio, o valor mdio do Bol-
sa Famlia para famlias com este perfil aumentou
55% de R$ 152,75, em maio, para R$ 237,04,
em junho.
Impacto imediato: reduo da misria em 40%,
considerando todas as faixas etrias. Entre crian-
as de 0 a 6 anos, a reduo de 62%. Na regio
nordeste, chega a 73%.
ACESSO CRECHE E PR-ESCOLA
Sero destinados recursos para aumentar o nme-
ro de vagas e o valor repassado para custeio em
creches e pr-escolas pblicas ou conveniadas.
Percentual de reduo da extrema pobreza por faixa etria
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Unidades de Educao Infantil: seleo para
construo de mais 1.512 creches e pr-escolas.
Em 2011, foram selecionadas 1.507 unidades, das
quais 98% esto contratadas. At 2014, sero
6.427 novas creches ou pr-escolas.
Custeio antecipado: antecipao, em at 18 meses,
do repasse do Fundeb para custeio das novas va-
gas.
Aumento de 50% nos recursos: para cada criana
do Bolsa Famlia matriculada, a creche receber
R$ 1.362 por ano, alm dos atuais R$ 2.725. Assim,
poder fazer compras de materiais e equipamen-
tos, alm de pequenas reformas.
Alimentao: aumento de 66% no valor repassa-
do para alimentao das crianas nas creches e
pr-escolas.
ACESSO SADE
Medicamentos para asmaDesde junho, trs medicamentos para o tratamen-
to de asma so distribudos gratuitamente na rede
Aqui Tem Farmcia Popular, por meio do Programa
Sade No Tem Preo. Nos primeiros 45 dias de gra-
tuidade, o nmero de beneficiados aumentou 60%.
Os medicamentos para asma eram vendidos com
desconto de at 90% pelo Programa Farmcia Po-
pular, que atendia, anualmente, cerca de 200 mil
pacientes. Com a gratuidade, estima-se que o total
de pessoas atendidas chegue a 800 mil, das quais
50% so crianas at 11 anos.
Suplementao nutricionalA ao prev a distribuio de doses de vitamina A
e de suplemento de ferro em Unidades Bsicas de
Sade (UBS).
Vitamina A: ser distribuda para crianas com ida-
de entre 6 meses e 5 anos, nas UBS e durante as
campanhas de vacinao, prioritariamente nos mu-
nicpios com alta concentrao de extrema pobreza.
A suplementao reduz em 24% o risco de morte
infantil e em 28% a mortalidade por diarreia.
Suplemento de ferro: para crianas com idade en-
tre 6 e 24 meses, visa prevenir a anemia nos pri-
meiros meses de vida, contribuindo para o desen-
volvimento cognitivo e a reduo da mortalidade
infantil por anemia nutricional.
No Brasil, 20% das crianas com menos de 5 anos
tm anemia. Em crianas com at 2 anos, chega-se
a quase 60%.
Sade na EscolaO Programa Sade na Escola, que visa contribuir
para a formao integral dos estudantes por meio
de aes de promoo, preveno e ateno
sade, ser ampliado para atender creches e pr-
-escolas que tenham pelo menos 50% de crianas
beneficirias do Bolsa Famlia.
A meta em 2012 chegar a todas as pr-escolas
que estejam em escolas pblicas j atendidas pelo
programa. At 2014, o objetivo atender todas as
creches e pr-escolas cujos municpios aderirem
ao Programa.
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39Julho | 2012
Apoio produo agrcolaPlano Agrcola e Pecurio e Plano Safra da Agricultura FamiliarMais recursos, juros menores e maior cobertura de seguro so as marcas dos novos planos de financiamento da agricultura empresarial e familiar
PLANO AGRCOLA E PECURIO 2012/2013
O ano safra que se inicia em julho de 2012 ter
R$ 115,2 bilhes para financiar o custeio, a co-
mercializao e os investimentos da agricultura
empresarial brasileira, aumento de 7,5% em re-
lao safra de 2011/2012. Sero R$ 93,9 bilhes
(81,5%) a juros controlados e R$ 21,3 bilhes
(18,5%) a juros livres.
O objetivo do Plano aumentar a produo de
gros, fibras e oleaginosas dos atuais 161 milhes
de toneladas para 170 milhes at junho de 2013.
Mais segurana para o produtor
Programa de Garantia da Atividade Agropecuria
(Proagro): reduo da alquota prmio de 4% para
3% e aumento do limite de cobertura de R$ 150
mil para R$ 300 mil.
Ampliao dos recursos para subveno do segu-
ro rural: de R$ 253 milhes para R$ 400 milhes.
Linhas de financiamento Safra 2011 / 2012 Safra 2012 / 2013
Novas faixas de renda bruta / ano para enquadramento
Mdio produtor De R$ 110 mil at R$ 700 mil De R$ 160 mil at R$ 800 mil
Grande produtor Acima de R$ 700 mil Acima de R$ 800 mil
Aumento dos limites de financiamento por produtor / por ano agrcola
Mdio produtor At R$ 400 mil At R$ 500 mil
Grande produtorAt R$ 650 mil (custeio) At R$ 800 mil (custeio)
At R$ 1,3 milho (comercializao) At R$ 1,6 milho (comercializao)
Reduo das taxas de juros (ao ano)
Mdio produtor 6,25% (custeio) 5,0% (custeio)
Grande produtor 6,75% (custeio e comercializao) 5,5% (custeio e comercializao)
Cooperativas6,75% (investimento) 5,5% (investimento)
9,5% (capital de giro) 9,0% (capital de giro)
Mquinas e equipamentos 5,5% a 9,5% 5,5%
Irrigao e armazenagem 6,75% 5,5%
Programa Agricultura de Baixo Carbono 5,5% 5,0%
Considerando tambm o Proagro, o valor da pro-
duo segurada dever crescer de R$ 9 bilhes
para R$ 16 bilhes.
Mais Apoio PecuriaAumento nos limites de financiamento e juros me-
nores nas linhas para a reteno e aquisio de ma-
trizes e reprodutores e para a agroindstria do leite.
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PLANO SAFRA DA AGRICULTURA FAMILIAR 2012/2013
Para a nova safra, a agricultura familiar ter R$ 18 bi-
lhes para financiar investimentos e custeio por meio
do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricul-
tura Familiar (Pronaf), aumento de 12,5% em relao
safra 2011/2012.
Inovaes nas linhas de crditoAmpliao do limite de renda para enquadramen-
to no Pronaf: de R$ 6 mil/ano para R$ 10 mil/ano
para agricultores de baixa renda (Grupo B) e de
R$ 110 mil/ano para R$ 160 mil/ano para os de-
mais agricultores.
Melhorias no financiamento para custeio: amplia-
o do limite de crdito de R$ 50 mil para R$ 80
mil e reduo das taxas de juros de 1,5% a 4,5%
ao ano para 1,5% a 4,0% ao ano.
Ampliao do limite de crdito para investimento:
nas linhas Pronaf Jovem, Pronaf Semirido, Pronaf
Floresta e Pronaf Agroindstria. Destaque para o
Pronaf Agroindstria de Cooperativas ou Asso-
ciao, que teve seu limite de crdito ampliado
de R$ 10 milhes para R$ 30 milhes.
Agricultores de baixa renda passam a acessar o
crdito para custeio e, com isso, tambm o Seguro
da Agricultura Familiar (SEAF) e o Programa de Ga-
rantia de Preos da Agricultura Familiar (PGPAF).
Proteo da renda e da produoAmpliao da cobertura da renda no Seguro da
Agricultura Familiar (SEAF): de R$ 3,5 mil para at
R$ 7 mil de proteo de renda, alm da cobertura
de 100% do valor do financiamento de custeio.
Garantia do custo de produo no PGPAF: descon-
to automtico no financiamento do Pronaf de at
R$ 7 mil por produtor/ano se o preo de mercado
for menor que o preo de garantia do produto. O
custo da produo ser acrescido em 10% para
produtos da cesta bsica e da sociobiodiversidade.
Ampliao da renda e apoio comercializaoPrograma Nacional de Alimentao Escolar
(PNAE): ampliao do limite de compras de cada
agricultor de R$ 9 mil para R$ 20 mil por ano. As
compras do PNAE podero ser feitas pela platafor-
ma Rede Brasil Rural.
Programa de Aquisio de Alimentos (PAA): cria-
da a nova modalidade de Compra Institucional,
que permite aos rgos federais, estaduais e mu-
nicipais a compra de produtos da agricultura fami-
liar com as regras do PAA. Com isso, abre-se mais
mercado para a agricultura familiar. Entre as mu-
danas, destacam-se:
Pagamento, por meio do carto do PAA, direto
ao agricultor familiar ou organizao fornecedora;
Sistema informatizado de pagamento e controle;
Facilidade na adeso de estados e municpios.
Qualificao e Capacitao com SustentabilidadeAssistncia Tcnica e Extenso Rural (ATER): aten-
dimento a 480 mil famlias, com destaque para 176
mil beneficirias do Brasil sem Misria e 170 mil
visando melhoria de suas prticas ambientais.
Pronacampo/Pronatec: qualificao profissional
para 30 mil agricultores familiares, inclusive jovens,
e agentes de Ater para produo, gesto, comerciali-
zao e prticas sustentveis (gua, solo, insumos).
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41Julho | 2012
SeguranaGoverno federal, estados e municpios trabalhando juntos no combate criminalidadeAes de capacitao, policiamento ostensivo e maior segurana nas fronteiras
PROGRAMA CRACK, POSSVEL VENCER! TEM ADESO DE OITO ESTADOS
Em junho, o programa Crack, Possvel Vencer!
completou seis meses de lanamento com a ade-
so de oito estados.
Os valores que sero repassados pelo Governo Fe-
deral foram definidos durante as reunies tcnicas
com os estados e somam R$ 1,02 bilho.
INVESTIMENTO AT 2014 EM MILHES
Estado Aes deSeguranaAes de
SadeValor Total
Alagoas 16 21 37
Pernambuco 11 74 85
Rio de Janeiro 29 211 240
Rio Grande do Sul 9,4 93,6 103
Acre 3,3 10 13,3
Santa Catarina 8,9 47,5 56,4
Minas Gerais 219 257,7 476,7
Esprito Santo 4,8 5,05 9,85
Fonte: Ministrio da Sade e Ministrio da Justia. Julho 2012
Policiamento ostensivoUma das metas do Programa fortalecer o policia-
mento ostensivo nos principais pontos de comer-
cializao e uso do crack, com a instalao de 70
bases mveis com videomonitoramento e de 1.400
pontos de videomonitoramento fixos at 2013.
Os equipamentos esto em fase de licitao e as
atividades de treinamento dos policiais para ope-
r-los j comearam. Em Pernambuco, Alagoas e
Rio Grande do Sul foi realizado o Mdulo I Po-
liciamento Comunitrio com 360 policiais. Em
Pernambuco, j foi realizado o Mdulo II Redes
de Ateno e Cuidado com 40 policiais.
No Rio de Janeiro, em maio, foi iniciada operao
de interveno com a Fora Nacional de Seguran-
a Pblica. So 167 policiais atuando em reas de
concentrao do trfico.
Operaes de represso ao trficoAt junho de 2012, a Polcia Federal realizou 26
operaes especiais de represso ao trfico de
drogas. Foram instaurados 2.238 inquritos e in-
diciadas 1.677 pessoas.
CapacitaoDiversas aes de capacitao esto sendo reali-
zadas para atuao de forma mais eficaz na pre-
veno, no tratamento e na reinsero social de
usurios e dependentes.
Curso de preveno do uso de drogas para edu-
cadores de escolas pblicas: Foram abertas inscri-
es para 70 mil educadores em curso com incio
em agosto. A meta alcanar 210 mil educadores
at 2014.
Curso para profissionais de sade e assistncia
social Sistema para deteco do uso abusivo e
dependncia de substncias psicoativas (Supera):
Foram capacitados no primeiro semestre cinco mil
profissionais. A meta alcanar 35 mil at 2014.
Capacitao de Operadores do Direito: A meta
alcanar 45 mil treinandos at 2014. Em 2012 j
foram capacitadas 15 mil pessoas.
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Curso de preveno do uso de drogas para ins-
tituies religiosas e movimentos afins: Foram
capacitadas cinco mil lideranas religiosas no pri-
meiro semestre de 2012. A meta alcanar 35 mil
at 2014.
Para saber mais, consulte http://www.obid.senad.
gov.br; http://www.brasil.gov.br/enfrentandoocrack
PLANO ESTRATGICO DE FRONTEIRAS COMPLETA UM ANO
O Plano busca fortalecer a presena do Estado nas
reas de fronteira, que alcanam 16,8 mil quilme-
tros, envolvem 11 estados e onde residem cerca de
11 milhes de pessoas, por meio da atuao inte-
grada nas trs esferas de governo e contando com
a parceria de pases vizinhos.
Operao SentinelaNeste primeiro ano, viabilizou a desarticulao de
42 organizaes criminosas transnacionais e a pri-
so em flagrante de 7,5 mil pessoas. Foram apre-
endidas 170 toneladas de drogas (146 toneladas
de maconha e 24 toneladas de cocana); sete mi-
lhes de pacotes de cigarros; 83,8 mil garrafas de
bebida; 648 armas de fogo; 283,7 mil equipamen-
tos eletrnicos; 2,9 milhes de reais e 2,7 milhes
de dlares em espcie. Foram ainda vistoriados
1,2 milho de veculos e apreendidos 2,57 mil.
Operao gataEm um ano foram realizadas quatro operaes
que mobilizaram, na regio de fronteira, cerca de
26 mil mil