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  • IJulho | 2012

  • 3Julho | 2012

    ApresentaoNesta edio de julho de 2012, o Caderno Destaques traz informaes sobre os principais programas lana-dos entre maro e junho de 2012 e os resultados alcanados nos primeiros 18 meses de gesto, com nfase nas aes prioritrias do Governo Federal.

    No captulo Brasil em Nmeros, so apresentados novos resultados do Censo 2010, que reafirmam a melho-ria dos indicadores sociais no pas, mas mostram que persiste a desigualdade na oferta de infraestrutura urbana. Tambm neste captulo descrito o cenrio econmico do perodo, que combina taxa bsica de ju-ros em seu mais baixo patamar histrico, inflao em direo ao centro da meta e emprego em crescimento, mostrando que a economia brasileira tem resistido aos impactos da crise internacional.

    Programas e aes prioritrios que completaram o primeiro ano, como o Brasil sem Misria, a Rede Ce-gonha e o Plano Estratgico de Fronteiras, j alcanaram resultados expressivos, como mostra o captulo Gesto em Destaque. A ao Brasil Carinhoso, lanada em maio para acelerar o enfrentamento da extrema pobreza entre famlias com crianas de 0 a 6 anos, tambm j tem efeitos sobre as condies de vida desta populao, seja pelo incio, em junho, do pagamento do novo benefcio do Bolsa Famlia, seja pela distri-buio gratuita de remdio de asma nas farmcias da rede Aqui Tem Farmcia Popular.

    Em Gesto em Destaque tambm so apresentados os avanos na oferta de servios de sade de qualidade e na expanso do acesso educao, bem como os resultados da execuo do Programa de Acelerao do Crescimento PAC, do Minha Casa Minha Vida e o estgio atual dos preparativos para a Copa 2014. As novas medidas de estmulo economia, em especial ao investimento, bem como aquelas de apoio ao agro-negcio e agricultura familiar para a safra 2012/2013 so aes abordadas neste captulo. Outros temas tratados so os resultados dos primeiros meses de vigncia da Lei de Acesso Informao, os nmeros do desmatamento na Amaznia, que continua em declnio, e os balanos das aes implementadas para fazer frente seca no semi-rido do Nordeste e da Rio+20, a maior conferncia das Naes Unidas j realizada.

    A intensa agenda bilateral e multilateral do perodo, fortemente marcada pela crise econmica vivenciada pelos pases europeus e pelo engajamento do Brasil em aes que visem preservar o crescimento do pas de seus impactos, abordada no captulo Brasil e o Mundo.

    Finalmente, no captulo Agenda Normativa esto listados os principais atos assinados no perodo.

    A equipe do Destaques agradece o apoio decisivo dos rgos do Governo Federal, que forneceram as infor-maes contidas nesta publicao. Crticas e sugestes dos leitores so fundamentais para o aperfeioa-mento da publicao e podem ser enviadas para o e-mail [email protected].

    Boa leitura,

    Equipe do Destaques

  • SumrioCopa do Mundo 2014 ..........................................................45

    Rio+20 ....................................................................................50

    Meio ambiente e sustentabilidade ............................... 55

    Acesso informao e transparncia ...........................58

    Defesa civil ............................................................................59

    Turismo ...................................................................................61

    Brasil e o Mundo .................................................................63

    Agenda regional e multilateral ......................................64

    Agenda bilateral ..................................................................66

    Agenda Normativa ..............................................................70

    Econmica e financeira ......................................................71

    Social ........................................................................................75

    Infraestrutura ........................................................................77

    Internacional ........................................................................78

    Brasil em Nmeros ................................................................ 5

    Novos indicadores sociais .................................................. 6

    Cenrio econmico ................................................................ 9

    Gesto em Destaque ...........................................................12

    Erradicao da extrema pobreza ....................................13

    Infraestrutura .......................................................................16

    Desenvolvimento econmico ..........................................19

    Direitos e cidadania ...........................................................25

    Sade .......................................................................................28

    Educao .................................................................................34

    Brasil Carinhoso ..................................................................37

    Apoio produo agrcola ...............................................39

    Segurana ...............................................................................41

    Minha Casa, Minha Vida ...................................................44

  • Brasil em Nmeros

  • Novos indicadores sociaisMelhoria na qualidade de vida ganha mais evidnciasReduo da mortalidade infantil e da fecundidade e as condies do entorno dos domiclios mostram qualidade de vida cada vez melhor do brasileiro

    DIMINUI A MORTALIDADE INFANTILA taxa de mortalidade infantil por mil nascidos vi-

    vos passou de 29,7, em 2000, para 15,6, em 2010.

    Essa taxa menor que a meta prevista para 2015

    nos Objetivos de Desenvolvimento do Milnio, de

    15,7 por mil nascidos vivos.

    A queda mais acentuada ocorreu na regio Nor-

    deste (-58,6%), que ainda apresenta a taxa mais

    elevada do Brasil: 18,5 por mil nascidos vivos.

    TAXA DE FECUNDIDADE CAIU 20% NA LTIMA DCADA

    A taxa de fecundidade diminuiu de 2,38 filhos por

    mulher para 1,9, entre 2000 e 2010. O valor me-

    nor que a taxa de reposio da populao, que

    estimada em 2,1 filhos por mulher.

    Taxa de mortalidade infantil*, segundo as Grandes Regies, 2000/2010

    Fonte: Censo 2010, IBGE.*bitos de crianas menores de um ano, por mil nascidos vivos

    Em todas as regies houve queda: 23,4% no Nor-

    deste, 21,8% no Norte, 20,6% no Sul, 19,0% no

    Sudeste e 14,5% no Centro-Oeste.

    Outra mudana importante foi a reverso da ten-

    dncia de rejuvenescimento da fecundidade, ob-

    servada em 2000. Em 2010 observa-se um padro

    de fecundidade mais tardio que em 2000, quando

    72,4% das gestaes ocorriam entre mulheres de

    at 30 anos. Em 2010, esse percentual passa para

    68,7%, indicando aumento relativo da ocorrncia

    de gravidez entre mulheres acima de 30 anos.

    CARACTERSTICAS DO ENTORNO DOS DOMICLIOS URBANOS

    A qualidade dos domiclios pode ser avaliada com

    base em caractersticas de seu entorno, identifica-

    das pelas condies de circulao e oferta de infra-

    estrutura (identificao do logradouro, iluminao

    pblica, pavimentao, meio-fio, calada e rampa

    para cadeirante) e pelas condies do ambiente

    (arborizao, existncia de bueiros/boca de lobo,

    esgoto a cu aberto e lixo acumulado nos logra-

    douros).

    Destacam-se as seguintes caractersticas:

    Iluminao pblica a caracterstica de infra-

    -estrutura urbana mais presente, disponvel no

    entorno de 96,3% dos domiclios;

    81,7% dos domiclios urbanos esto localizados

    em ruas pavimentadas;

  • 7Julho | 2012

    H rampas para cadeirantes no entorno de ape-

    nas 4,7% dos domiclios;

    baixa a incidncia de lixo acumulado na rua

    (5,0%) e de esgoto a cu aberto (11,0%).

    Existe uma relao consistente entre as condies

    Percentual de domiclios urbanos, segundo as caractersticas de seu entorno e renda domiciliar mensal per capitaBrasil 2010

    Fonte: Censo 2010, IBGE.

    Diferenas por tamanho de municpioAs condies no entorno dos domiclios tambm

    so distintas por tamanho dos municpios.

    Infraestrutura e circulao: nos municpios com

    mais de um milho de habitantes esto os maiores

    ndices de iluminao pblica (97,1% dos domi-

    clios), pavimentao (92,8%), meio-fio (85,8%),

    calada (82,9%), identificao do logradouro

    (79,9%) e rampa para cadeirante (8,6%).

    No outro extremo, nos municpios com at 20 mil

    habitantes, as condies de circulao da popula-

    o urbana so menos adequadas.

    Percentual de domiclios urbanos, segundo as caractersticas de circulao e infraestrutura e tamanho do

    municpio Brasil - 2010

    Fonte: Censo 2010, IBGE.

    do entorno dos domiclios e renda domiciliar per

    capita. Em geral, quanto menor a renda, maior a

    presena de caractersticas inadequadas no entor-

    no do domiclio como a presena de esgoto a cu

    aberto ou de lixo acumulado nas ruas.

  • Percentual de domicilios urbanos, segundo as caracteristicas de meio ambiente de seu entorno - Grandes Regies 2010

    Fonte: Censo 2010, IBGE.

    Percentual de domicilios urbanos, segundo as caracteristicas de infraestrutura e circulao de seu entorno

    Grandes Regies - 2010

    Fonte: Censo 2010, IBGE.

    Meio ambiente: o percentual de domiclios com

    acmulo de lixo em seu entorno aumenta com o

    tamanho do municpio, nas faixas de at 20 mil ha-

    bitantes (3,0%) a um milho de habitantes (7,4%).

    Nos municpios com mais de um milho de habi-

    tantes, esse percentual cai para 4,8%.

    Quanto a existncia esgoto a cu aberto, a menor

    proporo de domiclios afetada por este problema

    encontrada nos municpios com mais de um mi-

    lho de habitantes (7,8%) e a maior, em municpios

    de 500 mil a um milho de habitantes (14,3%).

    Diferenas regionais H importantes desigualdades regionais nas ca-

    ractersticas do entorno dos domiclios.

    Meio ambiente: a menor diferena regional

    quanto existncia de lixo acumulado na rua,

    que afeta 7,8% dos domiclios no Norte e 3,7% no

    Centro Oeste. A maior diferena regional refere-se

    existncia de esgoto a cu aberto, que afeta um

    tero dos domiclios no Norte e apenas 2,9% no

    Centro Oeste.

    Infraestrutura e circulao: o entorno dos domic-

    lios situados nas regies Norte e Nordeste me-

    nos adequado que nas demais regies. Destaca-se

    a diferena no percentual de domiclios que tm

    rampa para cadeirantes no entorno, pequeno em

    todas as regies, mas nfimo no Norte e Nordeste.

    MAIS BRASILEIROS VOLTAM PARA O PASO nmero de imigrantes internacionais passou de

    143,6 mil entre 1995 e 2000, para 286,5 mil entre

    2005 e 2010. Desses, 65,1% eram brasileiros re-

    tornando do exterior. Entre 1995 e 2000, este per-

    centual era de 61,2%.

    Estados Unidos (25%), Japo (20%) e Paraguai

    (12%) so os principais pases de origem dos imi-

    grantes internacionais. Os brasileiros represen-

    tam 84,2% dos imigrantes oriundos dos Estados

    Unidos, 89,1% dos oriundos do Japo e 77% entre

    aqueles que vieram de Portugal. J entre os 15.753

    imigrantes provenientes da Bolvia, apenas 25,1%

    eram brasileiros.

  • 9Julho | 2012

    Cenrio econmicoReduo da taxa de juros e manuteno da estabilidade econmicaNo primeiro semestre de 2012, a poltica macroeconmica conciliou a reduo da taxa de juros com estabilidade econmica e expanso do emprego.

    Em julho, a taxa Selic atingiu seu menor nvel

    histrico, com meta fixada pelo Comit de Poltica

    Monetria COPOM em 8,0% ao ano. A reduo

    dos juros desonera o investimento produtivo, fa-

    vorece o resultado fiscal e diminui a presso do

    movimento de capitais sobre a taxa de cmbio.

    Taxa Bsica de Juros SELICJaneiro de 2003 a Julho de 2012 % ao ano

    Fonte: Banco Central do Brasil

    A taxa de inflao mantm-se em declnio. No

    primeiro semestre de 2012, o IPCA acumulou va-

    riao de 2,32%, o menor ndice para o perodo

    desde 2007.

    O ndice acumulado de julho/2011 a junho/2012

    registrou variao de 4,92%, a nona queda segui-

    da do ndice acumulado em 12 meses. O compor-

    tamento do IPCA aponta para o encerramento do

    ano com a inflao acumulada prxima ao valor

    central da meta, de 4,5%.

    Evoluo mensal do ndice de Preos ao Consumidor Amplo (IPCA)Jan/2011 a Junho/2012

    Fonte: IBGE

  • Resultado FiscalO supervit primrio do setor pblico consolidado

    (Governo Central, Governos Regionais e Estatais)

    foi de R$ 62,87 bilhes no acumulado de janeiro

    a maio, correspondentes a 3,55% do PIB. Esse re-

    sultado equivale a 45% da meta de 2012 (R$ 139,8

    bilhes).

    Nos primeiros cinco meses de 2012, o supervit

    do Governo Central que inclui, alm do Governo

    Federal, o Banco Central e o INSS correspondeu

    Dvida Lquida do Setor Pblico em % do PIB2002 a 2011 e Maio de 2012

    Fonte: Banco Central e Ministrio da Fazenda

    Evoluo dos Resultados Primrios do Governo Central e do Setor Pblico Consolidado Janeiro a Maio 2010 a 2012

    Em R$ milhes correntes

    Fonte: Banco Central do Brasil

    a R$ 46,04 bilhes (2,60% do PIB), praticamente

    igual meta para os oito primeiros meses do ano

    (R$ 46 bilhes).

    O supervit alcanado no perodo janeiro-maio

    equivale a 47,5% da meta fixada para o ano, de R$

    96,97 bilhes.

    A manuteno de supervits primrios sucessivos

    tem permitido a reduo constante do endivida-

    mento pblico. Em maio de 2012, a dvida lquida

    do setor pblico correspondia a 35% do PIB.

    Comrcio externo e investimentoNo primeiro semestre de 2012, a corrente de co-

    mrcio ficou em US$ 227,4 bilhes, patamar supe-

    rior ao do mesmo perodo de 2011. As exportaes

    totalizaram US$ 117,2 bilhes, recuo de 1,7% pela

    mdia diria em relao ao primeiro semestre de

    2011, e as importaes, US$ 110,1 bilhes, cresci-

    mento de 3,7% na mesma base de comparao.

    Em decorrncia, houve recuo do saldo comercial

    de US$ 13,0 bilhes para US$ 7,1 bilhes, quando

    comparados os dois perodos.

    A conta capital e financeira apresentou supervit

    de US$ 40,4 bilhes de janeiro a maio de 2012,

    frente a US$ 62,6 bilhes no mesmo perodo de

    2011. Os investimentos estrangeiros diretos recu-

    aram de US$ 27,0 bilhes para US$ 23,3 bilhes.

    Os investimentos brasileiros diretos no exterior

    saltaram de US$ 2,6 bilhes para US$ 6,1 bilhes.

  • 11Julho | 2012

    O mercado de trabalho se manteve em expanso.

    Nos primeiros cinco meses de 2012 foram gerados

    Saldo de empregos gerados entre 2003 e 2012

    Fonte: MTE - RAIS (2003/2010); CAGED (2011/2012)

    A taxa de desemprego medida pelo IBGE nas seis

    maiores regies metropolitanas manteve a ten-

    dncia de queda, registrando 5,8% em maio, a

    menor taxa para este ms desde 2002, incio da

    atual srie da pesquisa.

    A formalizao do mercado de trabalho mantm-

    -se ascendente, com crescimento, nos ltimos

    doze meses, do emprego com carteira assinada em

    3,9%, e recuo do emprego sem carteira (-6,9%).

    Atividade econmica e empregoNo primeiro trimestre de 2012, o Produto Interno

    Bruto a preos de mercado cresceu 0,2% na srie

    com ajuste sazonal. No acumulado de quatro tri-

    mestres, o crescimento do PIB foi de 1,9%, com

    ampliao de 0,7% na Indstria, 2,1% nos Servi-

    os e 0,8% na Agropecuria.

    O desempenho dos setores econmicos nos pri-

    meiros meses de 2012 foi diferenciado. O Comrcio

    varejista acumula alta de 9,0% no volume de ven-

    das e de 11,9% na receita nominal at maio, com

    ajuste sazonal.

    Quanto produo industrial, houve reduo de

    3,4% do volume de produo no acumulado de

    2012 at maio. Em 12 meses, o recuo menor:

    -1,8%. Contudo, a indstria mantm-se em um

    patamar elevado de produo e os efeitos da atu-

    al fase da crise internacional so menos intensos

    que os registrados na crise de 2008.

    877.909 empregos formais, crescimento de 2,32%

    em relao a dezembro de 2011.

    Industria: Produo Fsica com ajuste sazonalBase: mdia de 2002=100

    Fonte: IBGE

    Evoluo da Taxa de Desemprego em Seis Regies MetropolitanasJunho/2008 a Maio/2012

    Fonte: Pesquisa Mensal de Emprego/IBGENota: As seis regies metropolitanas pesquisadas so Belo Horizonte, Porto Alegre, Rio de Janeiro, Recife, Salvador e So Paulo.

  • Gesto em Destaque

  • 13Julho | 2012 13Julho | 2012

    Erradicao da extrema pobrezaBrasil Sem MisriaVrias metas superadas no primeiro ano do Brasil Sem Misria

    GARANTIA DE RENDA

    Busca Ativa: at maro de 2012, 687 mil famlias

    extremamente pobres foram includas no Cadas-

    tro nico e j recebem o Bolsa Famlia, superan-

    do a meta de 640 mil famlias includas at 2012.

    A maior parte das famlias includas (75%) mora

    em centros urbanos, sendo 39% em cidades com

    mais de 100 mil habitantes. As famlias indgenas,

    quilombolas, agricultores familiares, catadores,

    populao em situao de rua e outros grupos es-

    pecficos representavam 14% do total.

    Bolsa Famlia: 13,5 milhes de famlias eram be-neficiadas pelo programa em maio de 2012, com

    recursos equivalentes a 0,46% do PIB. O valor do

    benefcio mdio aumentou de R$ 97 para R$ 134

    entre 2010 e 2012, reajuste de 38% decorrente das

    mudanas promovidas pelo Brasil Sem Misria.

    Aumento do benefcio mdio do Programa Bolsa Famlia

    INCLUSO PRODUTIVA URBANA

    Programa Nacional de Acesso ao Ensino Tcnico e

    Emprego (Pronatec): 256 mil vagas foram criadas

    para pessoas inscritas no Cadastro nico, nas 27

    unidades da federao. At maio, 123 mil pessoas

    estavam inscritas, das quais 70% so mulheres e

    44% jovens entre 18 e 28 anos. As vagas ofertadas

    so para 189 tipos de cursos, como auxiliar admi-

    Inovaes 1,3 milho de novos benefcios com ampliao do limite de 3 para 5 filhos Novos benefcios para 255 mil ges-tantes e nutrizes

    Reajuste do PBF Destaque para o benef-cio varivel (0 a 15 anos), reajustado em 45,5%.

    Ao Brasil Carinhoso Benefcio adicional para que fa-mlias com crianas de 0 a 6 anos saiam da extrema pobreza

    R$ 113

    R$ 97

    R$ 121

    R$ 134

    Aumento de 38% no benefcio mdio

    nistrativo, costureira, eletricista, cuidador de ido-

    sos, operador de computador, entre outros.

    Empreendedor Individual (MEI): foram formali-zados 171 mil novos Microempreendedores Indi-

    viduais (MEI) inscritos no Cadastro nico. Destes,

    81 mil so beneficirios do Bolsa Famlia. Alm da

    formalizao, 23 mil empreendedores receberam

    assistncia tcnica por meio do Programa Negcio

    a Negcio, do SEBRAE.

  • INCLUSO PRODUTIVA RURAL

    Realizados mais de um milho de atendimentos,

    que beneficiaram cerca de 263 mil famlias em ex-

    trema pobreza.

    Fomento s atividades produtivas ruraisAssistncia Tcnica e Extenso Rural (ATER): ga-

    rantida a 129 mil famlias de agricultores extrema-

    mente pobres, sendo 35,5 mil famlias do Nordeste

    e do norte de Minas Gerais que j recebem aten-

    dimento e outras 93,4 mil que sero atendidas a

    partir de outubro de 2012.

    Fomento: 11.825 famlias receberam a primeira

    parcela do fomento, no valor de R$1.000, at maio.

    As outras duas parcelas, de R$ 700 cada, sero

    pagas com intervalos de seis meses, totalizando

    R$ 2.400 por famlia. Os recursos so usados para

    implementar o projeto de estruturao produtiva

    elaborado e acompanhado pelos agentes de ATER.

    Luz para TodosAtendimento a 114 mil famlias extremamente

    pobres, que correspondem a 44,3% das 257 mil

    famlias rurais em situao de extrema pobreza a

    serem atendidas at 2014.

    gua para TodosAt abril de 2012, 111 mil famlias do semirido

    tiveram cisternas instaladas em suas casas. A pre-

    viso entregar 290 mil cisternas at dezembro

    de 2012.

    Bolsa VerdeAt maio de 2012, 23 mil famlias que vivem ou trabalham em florestas nacionais, reservas fede-rais extrativistas ou de desenvolvimento sustent-vel e assentamentos ambientalmente sustentveis estavam recebendo o pagamento trimestral de R$ 300 para que continuem realizando a conservao de ativos ambientais.

    ACESSO A SERVIOS

    Mais Educao: em 2012, cerca de 33 mil escolas j aderiram ao Programa, que garante educao em tempo integral. Destas, 17 mil tm maioria de es-tudantes beneficirios do Bolsa Famlia.Unidades Bsicas de Sade: 2.105 UBS em cons-truo em reas de extrema pobreza e outras 5.247 em reforma. Brasil Sorridente: produo de 442 mil prteses dentrias at abril de 2012 e entrega de 100 uni-dades odontolgicas mveis. Instalao de 65 no-vos Centros de Especialidades Odontolgicas em municpios com maior concentrao de famlias em situao de extrema pobreza.

    AO BRASIL CARINHOSO: BENEFCIO PARA

    SUPERAO DA EXTREMA POBREZA NA PRI-

    MEIRA INFNCIA (BSP)

    A partir de junho de 2012, o Bolsa Famlia pas-

    sou a contar com mais um benefcio, que visa

    garantir renda superior a R$ 70 por pessoa

    para todas as famlias extremamente pobres

    com crianas entre 0 e 6 anos. Cerca de dois

    milhes de famlias sero beneficiadas.

  • 15Julho | 2012

    CENSO SUAS 2011 MOSTRA EXPANSO DA REDE DE ASSISTNCIA SOCIAL Em 2011, o nmero de Centros de Referncia Espe-

    cializada de Assistncia Social (CREAS) aumentou

    32,6%, com a implantao de 519 unidades. Atu-

    almente, so 2.109 CREAS no Brasil.

    O nmero de Centros de Referncia de Assistncia

    Social (CRAS) tambm cresceu com a implantao

    de 674 novos centros, chegando a 7.475 unidades

    em 2011. A busca ativa para identificao de pes-

    soas extremamente pobres que esto fora da rede

    de proteo social est entre as principais ativida-

    des dos CRAS.

    Pela primeira vez, o Censo SUAS incluiu pesqui-

    sa sobre os Centros de Referncia Especializados

    para Populao em Situao de Rua (Centros POP).

    Criados em 2009, j so 90 centros implantados

    em 21 estados.

  • Em um ano e meio, o PAC 2 executou R$ 324,2 bi-

    lhes, o que representa 34% do total previsto at

    2014. No primeiro semestre de 2012, o programa

    bateu novo recorde: foram executados R$ 119,9 bi-

    lhes, 39% mais que no mesmo perodo de 2011.

    Execuo do PAC 2jan/2011 a jun/2012

    R$ bilhes

    OBRAS CONCLUDASAs obras concludas representam investimento de

    R$ 252,0 bilhes. Desse total, R$ 211,0 bilhes fo-

    ram executados at junho de 2012, o que equivale

    a 29,8% do previsto para ser concludo at 2014.

    Os principais destaques so:

    Rodovias: 909 km entregues;

    Portos: 12 empreendimentos finalizados;

    Aeroportos: 16 empreendimentos entregues;

    Equipamentos para estradas vicinais: 1.275 re-

    troescavadeiras entregues;

    Sistema energtico: acrescidos 3.886 megawatts;

    Transmisso de energia eltrica: 2.669 km de li-

    nhas de transmisso e 6 subestaes;

    Luz para Todos: 286.184 ligaes realizadas pelo

    programa;

    Campos de petrleo: 17 empreendimentos con-

    cludos;

    Refino e Petroqumica: 12 empreendimentos fi-

    nalizados;

    Fertilizantes e Gs Natural: 6 empreendimentos

    entregues;

    Indstria Naval: contratado o financiamento de

    226 embarcaes e 7 estaleiros;

    Saneamento: 365 empreendimentos finalizados;

    Drenagem: 21 obras realizadas;

    Mobilidade urbana: 1 empreendimento pronto;

    Programa MCMV II: 799.005 unidades habitacio-

    nais contratadas;

    Financiamento Habitacional: 661 mil contratos

    firmados;

    Urbanizao de 564 assentamentos precrios;

    Recursos hdricos: 17 empreendimentos, 35 sis-

    temas de esgotamento sanitrio e 95 localidades

    com sistemas de abastecimento;

    gua em reas urbanas: 383 empreendimentos

    realizados.

    OBRAS SEGUEM BOM RITMO

    Poos exploratrios do Pr e Ps-sal: 321 poos

    iniciados, sendo 161 em mar e 160 em terra. Des-

    tes, 203 foram concludos.

    InfraestruturaExecuo do PAC 2 segue em ritmo adequadoMais investimentos para ampliar e aprimorar a infraestutura do Brasil

    Fonte: Ministrio do Planejamento, Oramento e Gesto

  • 17Julho | 2012

    Gerao de energia eltrica: 108 obras em an-

    damento, que aumentaro em 30.759 MW a ca-

    pacidade de gerao de energia do pas. So 11

    hidreltricas, 31 termeltricas, 58 usinas elicas e

    8 pequenas centrais hidreltricas em construo.

    Transmisso de energia: 24 linhas esto em

    obras, totalizando 10.212 km, alm de 28 subes-

    taes transformadoras de energia.

    Refino e petroqumica: destaque para as obras:

    - Refinaria Abreu e Lima/PE 55% realizados;

    - Complexo Petroquimico do Rio de Janeiro

    30% realizados;

    - Refinaria Premium I/MA iniciada.

    Rodovias: 6.299 km com obras em andamento.

    Ferrovias: 3.061 km em construo.

    Hidrovias: 20 terminais em construo.

    Os projetos selecionados esto avanando em rit-

    mo acelerado:

    Foram assinados os contratos de concesso

    dos aeroportos de Guarulhos, Campinas, Bra-

    slia e So Gonalo do Amarante/RN.

    Sete Mdulos Operacionais previstos j fo-

    ram concludos, ampliando a capacidade de

    circulao nos aeroportos brasileiros em mais

    8 milhes de passageiros.

    Concludas obras de dragagem nos portos de

    Fortaleza, Natal e Santos, o que permitir re-

    ceber navios com maior capacidade de carga.

    A plataforma P-59, da Petrobras, foi inaugurada e ir perfurar poos em toda costa.

    4 turbinas da hidreltrica de Santo Antnio entraram em operao em tempo recorde, gerando

    mais energia para o desenvolvimento do Pas.

    Mais de 2 mil km de linhas de transmisso de energia entraram em operao. Uma dessas

    linhas a interligao de Cuiab, no Mato Grosso, a Rio Verde, em Gois, com 600 km de exten-

    so, parte central de uma linha com 2.300 km que vai escoar a energia das usinas do Madeira ao

    sistema eltrico do Sudeste.

    Contratadas 99,6% das 7.563 Unidades Bsicas

    de Sade (UBS) e 91,5% das 270 Unidades de

    Pronto Atendimento (UPA) selecionadas;

    Contratadas 97% das 3.019 creches e pr-esco-

    las selecionadas;

    Contratadas 98,1% das 2.862 quadras esporti-

    vas selecionadas;

    Contratadas 100% das 359 Praas dos Esportes

    e da Cultura, em 325 municpios das 27 unidades

    da federao. Deste total, 35 Praas dos Esportes

    e da Cultura tm autorizao para incio de obras.

  • R$ 35,5 bilhes investidos na execuo de

    obras de esgotamento sanitrio, resduos sli-

    dos, saneamento integrado e desenvolvimento

    institucional.

    96% das obras e projetos de saneamento esto

    contratados, beneficiando cerca de 3 mil munic-

    pios em todas as Unidades da Federao.

    99% das obras e projetos de urbanizao de

    assentamentos precrios esto contratados, do

    total de R$ 28 bilhes selecionados.

    Conteno de encostas: contratados R$ 595 mi-

    lhes para 117 empreendimentos em 10 esta-

    dos.

    gua em reas Urbanas: R$ 12,2 bilhes con-

    tratados, quase a totalidade dos R$ 12,9 bi-

    lhes selecionados.

    PAC Mobilidade Grandes CidadesA seleo dos empreendimentos que sero

    apoiados pelo PAC Mobilidade Grandes Cida-

    des, que visa ampliar a oferta de transporte

    pblico de qualidade nas cidades brasileiras

    com mais de 700 mil habitantes, foi concluda

    em abril. Foram selecionados projetos em 22

    municpios que, por seu grande impacto, iro

    melhorar as condies de mobilidade de 53

    milhes de brasileiros em 51 municpios.

    Sero investidos R$ 32,7 bilhes, sendo R$ 10,3

    bilhes do Oramento Geral da Unio, R$ 12,1

    bilhes em financiamento de bancos federais

    e R$ 10,3 bilhes em contrapartidas estaduais

    ou municipais.

    As intervenes previstas no PAC Mobilidade

    Grandes Cidades envolvero:

    800 km de vias de transporte urbano novas

    ou modernizadas, sendo 600 km de corredo-

    res de nibus e 200 km de trilhos.

    7 novas linhas de metr em 6 cidades.

    1.060 novos trens e VLTs.

    381 terminais de passageiros e estaes no-

    vos ou modernizados.

  • 19Julho | 2012

    Desenvolvimento econmicoEstmulo economiaNovas medidas em prol do investimento e do crescimento em 2012

    ALTERAES NA POUPANA

    A nova regra de remunerao da poupana entrou

    em vigor a partir de 04 de maio e afeta apenas os

    depsitos efetuados a partir dessa data. Todos os

    R$ 433 bilhes depositados nas cerca de 100 mi-

    lhes de cadernetas existentes antes da mudana

    de regra no sofrero qualquer alterao.

    Pelas novas regras, sempre que a taxa de juros

    bsica da economia (Selic) estiver acima de 8,5%

    ao ano, a poupana ser atualizada pela soma da

    Taxa Referencial (TR) e o percentual fixo de 0,5%

    ao ms (ou TR mais 6,17% ao ano). Se a taxa Selic

    for igual ou inferior a 8,5% ao ano, a remunerao

    da poupana ser de 70% do valor da Selic, acres-

    cida da TR.

    A mudana garante um alto nvel de rendimento

    da poupana frente Selic. De janeiro de 2000 a

    abril de 2012, a poupana rendeu em mdia 57,2%

    da Selic. Em 2010, esse rendimento atingiu o re-

    corde de 70,5%.

    A regra anterior funcionava como obstculo para

    a queda da taxa de juros brasileira, pois estabele-

    cia patamar mnimo para a Selic. Ao remover essa

    restrio, cria-se condio para a reduo das ta-

    xas de juros, que beneficia toda a sociedade, por

    seu impacto no investimento e no crescimento da

    economia.

    RECORDE DE EXPANSO DA BANDA LARGA NO PAS

    O Programa Nacional de Banda Larga completou

    dois anos com excelentes resultados.

    Ampliao do acesso: o nmero de acessos fixos e

    mveis internet cresceu 157%, passando de 28,4

    milhes, em maio de 2010, para 73,0 milhes, em

    abril de 2012.

    Reduo dos Preos: at abril de 2012, 1.396 mu-

    nicpios j tinham internet a R$ 35 por ms. As

    conexes so de um megabit por segundo.

    Os resultados da Pesquisa sobre o

    Uso das Tecnologias da Informao e da

    Comunicao no Brasil (TIC) mostram que

    cerca de seis milhes de domiclios que estavam desconectados em 2009 passaram a ter internet

    em 2011.Percentual de domiclios

    brasileiros com computador, com internet e com internet banda larga 2009 a 2011

    Trata-se do maior

    crescimento anual de acesso

    intenet na histria do pas.

  • BRASIL TER CELULARES DE QUARTA GERAOAs faixas de frequncia necessrias implementa-

    o de telefonia mvel de quarta gerao (4G, que

    permitem conexes internet 10 vezes mais rpi-

    das do que as dos celulares atuais) em reas urba-

    nas e de telefonia e banda larga nas reas rurais

    foram licitadas em junho, arrecadando R$ 2,93 bi-

    lhes aos cofres pblicos. As faixas licitadas foram:

    Faixa de 2,5 Gigahertz (GHz) para rea urbana:

    implantar servios de quarta gerao em munic-

    pios com mais de 100 mil habitantes at dezembro

    de 2016. As cidades sedes da Copa das Confedera-

    es tero o servio at abril de 2013 e as da Copa

    do Mundo at dezembro de 2013. Com isso, o Bra-

    sil ser o primeiro pas do mundo a oferecer essa

    tecnologia durante eventos de porte global.

    Faixa de 450 Megahertz (MHz) para rea rural:

    oferta de servios de voz e dados (internet banda

    larga) nas reas rurais distantes at 30 km das

    sedes municipais at dezembro de 2015. Tambm

    ser levada internet a todas as escolas pblicas ru-

    rais da rea de cobertura.

    NOVAS MEDIDAS E RESULTADOS DO PLANO BRASIL MAIOR

    FinanciamentoO Programa de Sustentao do Investimento (PSI),

    do BNDES, ter aporte adicional de R$ 45 bilhes

    do Tesouro Nacional para conceder emprstimos

    ao setor produtivo. O PSI-4, atualmente vigente,

    tem validade at dezembro de 2013.

    As taxas de juros foram reduzidas e os prazos de

    amortizao de quase todas as linhas do banco

    alargados para estimular o investimento.

    Reduo de Impostos e Contribuies SociaisDesonerao da Contribuio Patronal ao INSS:

    ampliao da desonerao da contribuio patronal

    para mais 11 setores, totalizando 15 setores com

    substituio da contribuio de 20% sobre a folha

    de salrios por uma taxa sobre o faturamento.

    Automveis: houve reduo do IPI sobre autom-

    veis e reduo do IOF sobre o crdito s pessoas

    fsicas. Em contrapartida, o setor privado se com-

    prometeu a dar descontos, sobre o preo da tabela,

    de 2,5% para carros mil cilindradas, 1,5% para

    carros entre mil e duas mil cilindradas e 1% para

    utilitrios.

    Linha Branca, Mveis e Laminados da Construo

    Civil: foram prorrogadas, at 30 de agosto de 2012,

    as redues de IPI dos produtos da linha branca

    (refrigeradores, freezers, lava-roupas) e foges e,

    at 30 de setembro de 2012, a iseno de IPI de

    mveis. Houve tambm nova desonerao do IPI

    para os forros PVC utilizados na construo civil,

    passando de 10% para 5%.

    Infraestrutura de telecomunicaes: criado o Re-

    gime Especial de Tributao do Programa Nacio-

    nal de Banda Larga para Implantao de Redes de

    Telecomunicaes (REPNBL-Redes), que permite

    a suspenso do IPI e do PIS-COFINS sobre o inves-

    timento (equipamentos e obras civis) em redes de

    telecomunicaes. A suspenso dos impostos va-

    ler at 31/12/2016. O regime possibilitar a ante-

    cipao de investimentos em modernizao e ex-

    panso de redes de telecomunicaes. Estima-se

    que os benefcios fiscais levem a um aumento de

    investimentos em banda larga de R$ 15,85 bilhes

    nos prximos cinco anos.

  • 21Julho | 2012

    Doaes a instituies sem fins lucrativos: criados

    o Programa Nacional de Apoio Ateno Oncol-

    gica (PRONON) e o Programa Nacional de Apoio

    Ateno da Sade da Pessoa com Deficincia

    (PRONAS/PCD). Os programas incentivam doaes

    s instituies sem fins lucrativos que atuam na

    preveno e combate ao cncer e na assistncia e

    integrao das pessoas com deficincia, por meio

    da deduo das doaes da base de clculo do Im-

    posto de Renda de pessoas fsicas e jurdicas. Ter

    vigncia at o ano-calendrio 2016 para pessoas

    jurdicas e 2015 para pessoas fsicas.

    Investimento em Portos e Ferrovias: o Reporto,

    com vigncia at dezembro de 2015, foi ampliado

    para desonerar tambm o investimento em arma-

    zenagem, proteo ambiental e eficincia ener-

    gtica, bem como sistemas de monitoramento e

    segurana. A desonerao do programa de IPI,

    PIS-COFINS e Imposto de Importao.

    Um computador por aluno: foi reinstitudo o

    PROUCA (Programa Um Computador por Aluno),

    que suspende o IPI, PIS-COFINS e CIDE da venda

    de computadores, softwares e servios para a in-

    cluso digital nas escolas do pas.

    Defesa ComercialOperao Mar Vermelha: iniciada em maro de

    2012, a maior operao fiscal j realizada pela

    Receita Federal do Brasil nos portos, aeroportos e

    fronteiras terrestres, visando a combater o comr-

    MEDIDAS DE DESONERAO SELECIONADAS

    Medida Setor Alquota Anterior (1) Nova Alquota Vigncia

    Desonerao da Contribuio

    Patronal ao INSS, incidente

    sobre a folha de pagamentos

    Txtil 2,32% 1%

    At

    31/12/2014

    Confeces* 2,32% 1%

    Couro e calados* 3,28% 1%

    Mveis 2,09% 1%

    Plsticos 1,87% 1%

    Material eltrico 1,88% 1%

    Auto-peas 2,19% 1%

    nibus 1,72% 1%

    Naval 4,59% 1%

    Areo 2,83% 1%

    Bens de capital mecnico 2,24% 1%

    Hotis 4,18% 2%

    Tecnologia da Informao e Comunicao* 3,35% 2%

    Call Center* 3,15% 2%

    Design House (chips) 6,67% 2%

    Reduo do IPI para

    o Setor Automotivo

    Automveis at 1000 cilindradas 37% 30%

    At

    31/08/2012

    Automveis de 1000 a 2000 cilindradas 41% a 43% 35,5% a 36,5%

    Utilitrios 34% 31%

    Reduo do IOF Crdito Pessoa Fsica 2,5% 1,5%Fonte: Ministrio da Fazenda.(1) No caso da desonerao da folha, a alquota anterior a alquota estimada sobre o faturamento correspondente alquota de 20% sobre a folha de pagamentos do setor, tambm chamada de alquota neutra.* Setores que j pagam alquota de 1,5% ou 2,5% sobre receita bruta, conforme Lei 12.546/2012

  • cio desleal. Tem como foco o combate importao

    irregular de bens de consumo dos setores indus-

    triais mais afetados pela ocorrncia de prticas

    desleais de comrcio. De maro a junho de 2012,

    a realizao de verificao fsica aumentou 61,7%

    frente ao mesmo perodo de 2011. Foram retidas

    mais de 46 mil operaes de importao.

    Fim da Guerra dos Portos: o Senado Federal apro-

    vou resoluo que coloca fim guerra dos portos,

    que vinha estimulando as importaes em detri-

    mento do produto nacional. Com vigncia a partir

    de 1 de janeiro de 2013, o ICMS em operaes in-

    terestaduais de bens e mercadorias importados foi

    unificado em alquota de 4%.

    Prioridade para mais produtos nacionais nas compras pblicasFoi ampliado o leque de bens e servios nacionais

    que tero margem de preferncia nas compras go-

    vernamentais. Esses produtos podero, dentro do

    percentual indicado, custar mais que os importa-

    dos e, ainda assim, terem preferncia na aquisio.

    PRECISO CUMPRIR 3 DOS 4 CRITRIOS MNIMOS PARA TER DESCONTOS DE IPI. OS MNIMOS A SEREM

    CUMPRIDOS AUMENTAM AT 2017.

    Critrios 2013 2017

    P&D e Inovao

    0,15% da receita operacional bruta

    0,5% da receita operacional bruta

    Engenharia

    e Tecnologia

    Industrial

    Bsica

    0,5% da receita operacional bruta

    1% da receita operacional bruta

    Etapas Fabris

    8 de 12 etapas - leves

    10 de 14 etapas -

    pesados

    10 de 12 etapas - leves

    12 de 14 etapas -

    pesados

    EtiquetagemNo mnimo 25% dos

    veculos produzidos

    100% dos veculos

    produzidos

    Novo Regime Automotivo 2013-2017As empresas de automveis instaladas no Brasil

    que cumprirem requisitos mnimos de investimento

    em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) e engenha-

    ria, alm de internalizar etapas de produo e aderir

    ao Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular do

    INMETRO, podero ter at 30 pontos percentuais de

    desconto na alquota de IPI. O desconto depender

    do volume de peas e matrias primas regionais, in-

    cluindo o Mercosul, utilizado em seu processo pro-

    dutivo. Quanto maior o contedo regional, maior o

    desconto de IPI.

    Haver reduo adicional de at dois pontos per-

    centuais na alquota de IPI para empresas que

    cumprirem metas de investimento, acima do mni-

    mo exigido, em P&D e Engenharia.

    As empresas com projetos de investimento j

    aprovados no Brasil podero acessar os benefcios

    do novo regime automotivo a partir do incio da

    produo.

    NOVAS MARGENS DE PREFERNCIA PARA COMPRAS GOVERNAMENTAIS

    Produtos Margem de Preferncia Prazo

    Medicamentos nacionais que utilizem em sua formulao

    frmacos importados8% 31/03/2014

    Medicamentos nacionais que utilizem em sua formulao

    frmacos nacionais20% 31/03/2017

    Frmacos 20% 31/03/2017

    Biofrmacos 25% 31/03/2017

    Retroescavadeiras 10%31/12/2015

    Motoniveladoras 18%

    Vesturio, calados e acessrios 20% 31/12/2013

  • 23Julho | 2012

    AMPLIANDO O FINANCIAMENTO DO INVESTIMENTO

    Taxa de Juros de Longo Prazo atinge o seu menor nvel histricoA Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP), que remu-

    nera os emprstimos do BNDES, dentre outros fi-

    nanciamentos pblicos, passou de 6% ao ano para

    5,5% ao ano. A nova taxa vigorar de 1 de julho

    a 30 de setembro de 2012.

    Nova linha de crdito de R$ 20 bilhes para os estados e o DFEst em vigor desde 09 de julho a maior linha de

    crdito criada para os 26 estados e o Distrito Fe-

    deral, chamada Pr-Investe. No valor de R$ 20 bi-

    lhes e direcionada ao investimento, ser operada

    pelo BNDES.

    O custo do financiamento para os estados ser:

    com garantia da Unio: TJLP + 1,1% ao ano;

    sem a garantia da Unio: TJLP + 2,1% ao ano.

    A contratao dos financiamentos poder ser feita

    at 31 de janeiro de 2013, com prazo de pagamento

    de at 20 anos, includos at dois anos de carncia.

    A distribuio dos recursos foi feita de acordo com

    os seguintes critrios: 40% segundo a distribuio

    do Fundo de Participao Estadual (FPE); 40% se-

    gundo a populao; e 20% divididos igualmente

    entre todas as 27 unidades da federao.

    O limite mximo de financiamento da nova li-

    nha para cada Estado est disponvel em http://

    www.bcb.gov.br/pre/normativos/res/2012/pdf/

    res_4109_v1_O.pdf

    APROVAO DA PREVIDNCIA COMPLEMENTAR PARA OS SERVIDORES PBLICOS DA UNIOFoi institudo o novo regime de previdncia para

    os servidores pblicos da Unio. Os novos servi-

    dores tero direito a benefcio de aposentadoria

    e penso limitado ao valor do benefcio mximo

    pago pelo INSS, hoje de R$ 3.916,20. Para receber

    parcela adicional, os servidores contribuiro men-

    salmente para as novas fundaes de previdncia

    complementar do Executivo, Legislativo ou Judici-

    rio federais. Haver contrapartida da Unio igual

    contribuio do servidor, at o limite de 8,5%.

    Os servidores contratados antes da vigncia da

    nova lei podero permanecer no antigo regime ou

    optar pela migrao.

    A criao da Fundao de Previdncia Comple-

    mentar do Servidor Pblico Federal do Poder Exe-

    cutivo (Funpresp-Exe) possibilitar a constituio

    do maior fundo de penso do pas, permitindo a

    ampliao das bases de financiamento do inves-

    timento.

    APOIO AO EMPREENDEDORISMOMicroempreendedor Individual (MEI): em junho

    de 2012, o nmero de empreendedores formaliza-

    dos atingiu 2,2 milhes, crescimento de 35% fren-

    te a dezembro de 2011 (1,6 milho).

    Programa Nacional de Microcrdito Produtivo e

    Orientado Crescer: desde o incio do programa,

    em setembro de 2011, at abril de 2012, foram

    contratadas 1,35 milho de operaes, no valor

    de R$ 1,7 bilho. Apenas em 2012 foram 747 mil

    operaes.

  • PAC EQUIPAMENTOS: COMPRAS GOVERNAMENTAISPara estimular a produo industrial foi lanado

    o PAC Equipamentos Programa de Compras Go-

    vernamentais, voltado para a compra de mqui-

    nas, ambulncias, nibus escolares, entre outros.

    O programa envolver compras de R$ 8,4 bilhes,

    a serem realizadas no 2 semestre de 2012.

    Alm do maior volume de recursos, as regras para

    licitao de equipamentos e materiais hospitala-

    res do preferncia ao produto nacional, com mar-

    gens estipuladas no Decreto n 7.767, de junho de

    2012.

    PAC EQUIPAMENTOS: NOVAS MARGENS DE PREFERNCIA

    Equipamentos e Materiais Hospitalares

    Margem de Preferncia

    Prazo deVigncia

    Alta complexibilidade tecnolgica (tomgrafos,

    marcapassos, mquinas de hemodilise, catteres, etc)

    25%

    30/06/2017

    Mdia-alta complexidade

    tecnolgica (Raio X,

    mamgrafos, monitores, etc)

    20%

    Mdia-baixa complexibilidade

    tecnolgica (Desfibriladores,

    eletrocardigrafos, preservativos,

    luvas, seringas, implantes, etc)

    15%

    Baixa complexidade tecnolgica

    (cadeiras de rodas, mesas

    cirrgicas, etc).

    8%

    PAC EQUIPAMENTOS

    Equipamentos Unidades Valor (R$ milhes) Destinao

    Caminhes 8.000 2.280,2Equipar as Foras Armadas e Estados e Municpios

    com problemas climticos (seca e outros)

    Patrulha Agrcola (tratores + implementos) 3.000 870,0Aumentar a produtividade da agricultura dos

    Municpios

    Retroescavadeiras 3.591 650,0 Melhorar as estradas vicinais e o escoamento da

    produo dos MunicpiosMotoniveladoras 1.330 638,6

    Perfuratrizes 50 13,5 Perfurao de poos para regio da seca

    Furgo: Ambulncia 2.125 326,3 Sistema nico de Sade

    Furgo: Unidade Odontolgica Mvel 1.000 154,2 Sistema nico de Sade

    Trens Urbanos (vages) 160 721,0 CBTU e Transurb

    Motocicletas 500 22,3 Polcia Federal e Polcia Rodoviria Federal

    Blindados Guarani 40 342,4 Defesa

    Veculo Lanador de Mssil - ASTRO 2020 30 246,0 Defesa

    nibus 8.570 1.714,0 Programa Caminho da Escola

    Mobilirio Escolar 3.000.000 456,0 Equipar as escolas

    Total 8.434,5

  • 25Julho | 2012

    Direitos e cidadaniaConsolidar e ampliar direitosDilogo social e polticas pblicas para a consolidao da democracia

    PLANO VIVER SEM LIMITE

    Aes esto sendo concretizadas em todo o pasA Rede de Cuidados Pessoa com Deficincia foi

    instituda para ampliar a assistncia a pessoas

    com deficincia no mbito do SUS. Esto sendo

    constitudos, em todos os estados brasileiros, Gru-

    pos Condutores Estaduais para a realizao do

    diagnstico e o levantamento de necessidades de

    expanso e adequao da rede nas cidades.

    Foram criados incentivos financeiros construo,

    reforma ou ampliao e ao custeio dos Centros

    Especializados em Reabilitao (CER), bem como

    aquisio de equipamentos e materiais perma-

    nentes e ao servio de oficina ortopdica. Sero

    investidos R$ 890 milhes em 2012.

    Maior acesso educao para pessoas com deficincia Transporte acessvel: J foram empenhados recur-

    sos para a aquisio de 635 nibus escolares aces-

    sveis em 2012, superando a meta deste ano (609

    nibus). At 2014 sero adquiridos 2.609 nibus

    escolares acessveis;

    Salas de Recursos Multifuncionais: 13.500 salas

    de recursos e 1.500 kits de atualizao adquiridos

    em 2011 esto sendo entregues. Mais 15 mil kits

    esto em processo licitatrio.

    Escola Acessvel: em 2012, sero beneficiadas 10

    mil escolas com recursos para acessibilidade fsica.

    PRINCIPAIS OBJETIVOS DA REDE DE CUIDADOS PESSOA COM DEFICINCIA promoo de processos de reabilitao auditiva, fsica,

    intelectual, visual, ostomia e de mltiplas deficincias;

    preveno e identificao precoce de deficincias na

    fase pr, peri e ps-natal, infncia, adolescncia e vida

    adulta;

    ampliao da oferta de rteses, prteses e meios au-

    xiliares de locomoo (OPM);

    formao permanente dos profissionais de sade;

    reinsero das pessoas com deficincia, por meio do

    acesso ao trabalho, renda e moradia solidria;

    produo de informaes sobre direitos das pessoas,

    medidas de preveno e cuidado e servios disponveis

    na Rede.

    Equipamentos: foram isentas de pagamento de PIS/PASEP e COFINS a importao e a venda no Brasil de equipamentos de acessibilidade como impressoras em braile, mouses com acionamento por presso, peas e acessrios para cadeiras de rodas, teclados adaptados, scanners com sintetizador de voz, prteses, aparelhos de audio e neuroestimuladores para mal de Parkinson, dentre vrios outros;Veculos: a iseno de ICMS para aquisio de veculos foi estendida tambm a pessoas com deficincia visual, inte-lectual ou autista, diretamente ou por intermdio de seu representante legal ou assistente. A deciso tomada em abril pelo Conselho Nacional de Poltica Fazendria Con-

    faz entra em vigor em janeiro de 2013.

    ACESSIBILIDADE: ISENO DE IMPOSTOS SOBRE EQUIPA-MENTOS E PARA A AQUISIO DE VECULOS POR PESSOAS

    COM DEFICINCIA VISUAL, INTELECTUAL E AUTISTA

  • ENFRENTAMENTO DA VIOLNCIA CONTRA AS MULHERESEm junho foram inaugurados Centros de Refern-

    cia de Atendimento Mulher em Situao de Vio-

    lncia em Macap e um Centro de Referncia Bi-

    lateral de Atendimento s Mulheres em Situao

    de Violncia e Migrantes em Roraima, como parte

    de uma parceria entre o Brasil e a Venezuela. Atu-

    almente existem 1.011 servios de atendimento s

    mulheres em situao de violncia no pas.

    O Ligue 180, servio gratuito, 24 horas, que pres-

    ta informaes e orientaes s mulheres sobre

    os diversos servios da rede de enfrentamento

    violncia contra as mulheres, registrou 201.569

    chamadas no primeiro trimestre de 2012. Este n-

    mero corresponde a uma mdia de 2.240 ligaes

    por dia, das quais cerca de 58% se referem a vio-

    lncia fsica. Alm da importncia do atendimento

    prestado, o Ligue 180 relevante para o levanta-

    mento de informaes que subsidiam a construo

    da poltica de enfrentamento da violncia e para o

    monitoramento dos servios que integram a rede

    em todo o pas.

    AES AFIRMATIVAS

    O Supremo Tribunal Federal julgou improcedentes

    a Arguio de Descumprimento de Preceito Funda-

    mental (ADPF) 186, relativa ao sistema de cotas da

    Universidade de Braslia (UnB), e o Recurso Extra-

    ordinrio n 597285, relativo ao sistema de cotas da

    Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS),

    decidindo pela constitucionalidade das polticas de

    reserva de vagas adotadas nestas universidades.

    Com isto, o STF reconhece como constitucional o uso

    de polticas de cotas como ao afirmativa.

    Mais investimento nas bibliotecasAs aes de construo e modernizao de biblio-

    tecas so prioritrias no Programa Nacional do Li-

    vro e da Leitura em 2012. Sero aplicados R$ 254

    milhes:

    na implantao de bibliotecas com telecentros

    nas Praas dos Esportes e da Cultura e em biblio-

    tecas do Espao Mais Cultura;

    na construo e reforma de bibliotecas-parque e

    de bibliotecas de referncia;

    no apoio s bibliotecas comunitrias e pontos de

    leitura;

    na implantao, revitalizao e modernizao de

    bibliotecas municipais;

    na ampliao dos acervos;

    na formao de bibliotecrios e funcionrios de

    2.700 bibliotecas municipais e comunitrias de

    1.500 municpios em todos os estados.

    SELO DO COMPROMISSO DA CANA-DE-ACAR

    O selo Empresa Compro-

    missada foi criado para

    identificar e reconhecer

    as empresas que cum-

    prem as diretrizes do

    Compromisso Nacional

    para Aperfeioar as Con-

    dies de Trabalho na

    Cana-de-Acar. Firmado

    em junho de 2009 pelo Governo Federal e entidades

    de trabalhadores e de empresrios do setor sucroe-

    nergtico, o Compromisso tem por objetivo aprimo-

    rar as condies de trabalho no cultivo da cana-de-

    -acar, alm de promover a reinsero ocupacional

    dos trabalhadores desempregados pelo avano da

    mecanizao da colheita.

  • 27Julho | 2012

    As principais iniciativas do Compromisso so a

    contratao direta dos trabalhadores, sem inter-

    medirios (gatos), com registro em carteira de

    trabalho; a transparncia na aferio da produo;

    a garantia de diria equivalente ao piso salarial;

    o fornecimento de equipamentos de proteo in-

    dividual (EPI) e de transporte seguro e gratuito; a

    promoo da sade e segurana dos trabalhado-

    res; e a garantia de acesso de dirigentes sindicais

    aos locais de trabalho.

    Aps a adeso ao compromisso, que voluntria,

    as empresas so submetidas a um mecanismo de

    verificao, in loco, do cumprimento das prticas

    estabelecidas, realizado por empresas de audito-

    ria independentes, acompanhadas das entidades

    representativas dos trabalhadores. O selo visa

    estimular as boas prticas empresariais pelo reco-

    nhecimento de sua responsabilidade social.

    Em junho de 2012, a Comisso Nacional de Dilogo

    e Avaliao do Compromisso Nacional concedeu o

    selo de boas prticas a 169 empresas consideradas

    cumpridoras de todas as iniciativas empresariais

    estabelecidas no Compromisso Nacional, cuja va-

    lidade foi prorrogada at abril de 2013.

    DIREITO DO CONSUMIDOR GANHA NOVA ESTRUTURA COM A SECRETARIA NACIONAL DO CONSUMIDORA rea de Direito do Consumidor tem novo rgo

    na estrutura do governo brasileiro, com status de

    secretaria nacional.

    A Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon)

    coordena o Sistema Nacional de Defesa do Consu-

    midor (SNDC), formado por Procons, Defensorias

    Pblicas, Ministrios Pblicos, entidades civis de

    defesa do consumidor e delegacias do consumidor.

    Conduz tambm a Poltica Nacional das relaes

    de consumo.

    Entre as frentes de atuao da Senacon, esto:

    a ampliao do atendimento ao cidado, apoian-

    do os estados e municpios na criao de Procons,

    e a sociedade civil na organizao de associaes

    de consumidores;

    a estruturao de polticas de educao financei-

    ra para os consumidores, em conjunto com outros

    rgos;

    a proteo de dados pessoais;

    o monitoramento do impacto das novas tecnolo-

    gias na vida do consumidor;

    o controle de qualidade e segurana de produtos,

    atuando em conjunto com parceiros na preveno

    de acidentes de consumo e em polticas que esti-

    mulem a melhora da qualidade de produtos;

    a anlise de impacto regulatrio para o consumi-

    dor, tais como a reduo de custos e a melhora de

    qualidade nos servios regulados como telefonia,

    banda larga, crdito, transporte areo e terrestre

    e planos de sade.

    PRMIO ODMA 4 Edio do Prmio ODM Brasil reconheceu 20

    organizaes sociais e prefeituras que apresenta-

    ram as melhores prticas para o alcance dos Obje-

    tivos de Desenvolvimento do Milnio ODM. Nes-

    sa edio, foram inscritas 1.638 prticas sendo

    918 de organizaes e 720 de prefeituras.

    O Prmio ODM Brasil uma iniciativa pioneira no

    mundo e foi criado em 2004 com a finalidade de

    incentivar aes, programas e projetos que contri-

    buem efetivamente para o cumprimento dos Obje-

    tivos de Desenvolvimento do Milnio (ODM).

  • SadeMais Acesso e Qualidade no AtendimentoAmpliao dos investimentos para garantir servios de qualidade a todos os brasileiros

    REDE CEGONHA

    Em seu primeiro ano, o programa ajuda a

    reduzir em 21% os bitos maternos

    Adeso Rede Cegonha: at junho de 2012, ha-

    viam aderido rede 27 estados e 2.900 munic-

    pios, cobrindo mais de 1,4 milho de gestantes, o

    que representa 63% das gestantes no SUS.

    Novos Leitos: repassados mais de R$ 2,63 bilhes

    aos estados e municpios para instalao de novos

    leitos, qualificao e custeio da assistncia. Em ju-

    nho de 2012, eram 3.492 leitos da Rede Cegonha

    disponveis no SUS e at o final de 2012 sero ha-

    bilitados mais 2.001 novos leitos.

    Pr-natal: 1.885 municpios, em 26 estados, rece-

    beram R$ 46 milhes em junho de 2012, em parce-

    la nica, para ampliao dos exames de pr-natal

    e aquisio de testes rpidos de gravidez.

    Sonar: todas as unidades bsicas de sade que re-

    alizam o pr-natal recebero o sonar, equipamen-

    to para auscultar e monitorar o corao do beb na

    barriga da me. J foram distribudos mais de seis

    mil para as unidades da Bahia e Pernambuco.

    Auxlio deslocamento para consulta de pr-natal

    e parto: 721 gestantes j receberam o auxlio de

    at R$ 50. Em junho de 2012, 5.553 gestantes, em

    304 municpios de 16 estados, estavam cadastra-

    das para receber o auxlio.

    Gestantes e nutrizes de baixa renda: em abril de

    2012, 181,3 mil nutrizes e 101 mil gestantes passa-

    ram a ser beneficirias do Bolsa Famlia.

    PROGRAMA DE PREVENO, DIAGNSTICO E TRATAMENTO DO CNCER DE COLO DE TERO E DE MAMAExames de mamografias: mais de 986 mil exames

    foram realizados na faixa prioritria de 50 a 69

    anos, de janeiro a maio de 2012. Aumento de 19%

    em relao ao mesmo perodo de 2011.

    Para todas as faixas etrias, os dados preliminares

    de janeiro a maro de 2012 registram 1,3 milho

    de exames de mamografia de rastreamento.

    Exames de Papanicolau: mais de 3,4 milhes de

    exames foram realizados na faixa prioritria de 25

    a 64 anos, de janeiro a maio de 2012.

    Servios de Referncia para o Diagnstico do Cn-

    cer de Mama: Repassados mais de R$ 5 milhes

    para melhoria das condies e da capacidade de

    atendimento dos servios de mastologia.

    Servios de Radioterapia: repassados R$ 505 mi-

    lhes para investimentos, sendo R$ 325 milhes

    Mortalidade Materna diminui 21%Entre janeiro e setembro de 2011, ocorreram 1.038 bitos por complicaes na gravidez e no parto, contra 1.317 bitos no mesmo per-odo de 2010.Em 2011, mais de 1,7 milho de gestantes fi-zeram no mnimo sete consultas de Pr-Natal.

  • 29Julho | 2012

    para obra da estrutura fsica (casamata) e R$ 180

    milhes para a compra de aceleradores lineares,

    equipamentos de alta tecnologia usados em radio-

    terapia.

    SADE NO TEM PREO

    Medicamento gratuito para AsmaA incluso dos medicamentos gratuitos para asma

    no Sade No Tem Preo faz parte da Ao Brasil

    Carinhoso, lanada em maio de 2012. So trs me-

    dicamentos em dez apresentaes, que podero

    ser retirados nas unidades do programa Aqui Tem

    Farmcia Popular.

    Aps 45 dias do incio da gratuidade dos antias-

    mticos, mais de 83 mil pessoas haviam retirado

    os medicamentos nas farmcias populares do pas.

    Comparado ao nmero de pessoas que adquiriram

    os medicamentos nos 45 dias antes do incio da

    gratuidade, o aumento no acesso foi de 60%.

    Acesso ao tratamento cresceu 447% entre hipertensos e 325% para diabticosQuase 11 milhes de pessoas receberam medi-

    camentos gratuitos nas mais de 20,5 mil farm-

    cias privadas e pblicas, desde fevereiro de 2011,

    quando foi iniciado o programa.

    AMPLIAO DA RELAO NACIONAL DE MEDICAMENTOS DO SUS RENAMEA lista de remdios ofertada pelo SUS foi ampliada

    em 260 itens. Agora so 810 itens com incluso de

    todos os medicamentos de uso ambulatorial en-

    tre eles, insumos e vacinas, alm dos medicamen-

    tos da ateno bsica. Destaque para a incluso

    dos medicamentos usados para diagnstico, cui-

    dado e preveno de infarto, o que amplia o tra-

    tamento e possibilita reduzir em 31% o risco de

    sequelas de acidente vascular cerebral (AVC).

  • PLANO DE ENFRENTAMENTO AO CRACK E OUTRAS DROGAS

    Ampliao dos servios para aumentar a ateno e o cuidado em sade para os usuriosOito estados (PE, AL, RJ, RS, MG, AC, SC, ES) ade-

    riram ao programa Crack, Possvel Vencer!. O

    governo federal j disponibilizou mais de R$ 1

    bilho para investimentosat 2014, em aes de

    assistncia a usurios e de represso ao trfico,

    nos eixos ateno e cuidado em sade, preven-

    o e autoridade.

    Servios instalados e em funcionamento at junho de 2012 74 consultrios de rua.

    4.121 leitos de enfermaria especializada.

    22 unidades de acolhimento adulto e 22 de aco-

    lhimento infanto-juvenil.

    130 CAPS lcool e Drogas.

    Oito CAPS-AD 24h.

    78 comunidades teraputicas oferecendo 985 va-

    gas.

    Nove Centros Regionais de Referncia: DF(2),

    BA(2), RJ(1), AL(1), RS(1), CE(1) e MG(1).

    13 mil auxiliares de enfermagem e mais de 177

    mil agentes comunitrios de sade capacitados.

    500 profissionais de nvel superior capacitados

    pela Universidade Aberta do SUS para atuarem

    em consultrios na rua e servios de urgncia.

    30 mil alunos de cursos de graduao da rea de

    sade capacitados no tema crack e outras drogas.

    27 novas vagas de residncia mdica em psiquia-

    tria para regies com escassez de profissionais.

    93 novas vagas em residncia multiprofissional.

  • 31Julho | 2012

    SADE TODA HORA

    S.O.S EmergnciasRepasse de recursos: liberados R$ 23,1 milhes para

    reforma (R$ 2,1 milhes por hospital) e R$ 43,7

    milhes para aquisio de equipamentos para 11

    hospitais de emergncia.

    Ampliao de leitos: disponibilizados 1.710 leitos

    novos em UTI peditrica e adulto; 2.899 leitos novos

    em enfermaria clnica e 738 leitos de retaguarda.

    Portaria 100% SUS, de maio de 2012, destina incentivo de 20% no teto de Mdia-Alta Com-plexidade a unidades com 100% de seus ser-vios de sade exclusivamente SUS.

    Unidade de Pronto Atendimento 24 horas UPA 24h Em junho de 2012, existiam 181 UPA 24h em fun-

    cionamento e 648 em implantao.

    Foram selecionadas pelo Programa de Acelera-

    o do Crescimento (PAC2), 136 novas unidades e

    56 ampliaes em 21 estados.

    As 83 UPA 24h habilitadas na Amaznia Legal

    receberam, a partir de junho de 2012, reajuste adi-

    cional de 30% no repasse mensal de recursos para

    custeio, para ajudar a fixar as equipes em locais

    distantes.

    Samu 192Cobertura populacional: mais de 114,5 milhes de

    brasileiros. Equivalendo a 57,3% da populao do

    pas.

    Municpios cobertos: 1.604 municpios.

    Centrais de regulao: 162 unidades.

    Ambulncias: 2.150 unidades (1.695 bsicas e 455

    avanadas), 400 motolncias, oito ambulanchas e

    seis aeronaves/aeromdicos.

    Repasse de custeio: mais de R$ 392 milhes por

    ano.

    UNIDADES BSICAS DE SADE - UBSEm junho de 2012, estavam em construo 3.966

    unidades bsicas de sade, 5.247 em reforma e

    5.458 haviam sido ampliadas com recursos do Pro-

    grama de Requalificao de UBS. Alm dessas, foi

    autorizada a seleo de projetos para a ampliao

    de mais de 5 mil unidades em todo pas e para a

    reforma de outras 46 unidades em nove estados.

    Em maio de 2012, existiam 33.663 unidades b-

    sicas de sade no pas, crescimento de 7,8% em

    relao a 2011.

    SADE MAIS PERTO DE VOC

    Programa de Ateno Domiciliar Melhor em CasaAt junho de 2012, estavam habilitadas no pro-

    grama 346 equipes de ateno domiciliar e 142 de

    apoio especializado para atender populao de

    74 municpios em 19 estados. Destas, 152 equipes

    j estavam implantadas e recebendo custeio men-

    sal de R$ 7 milhes.

    Programa de Melhoria do Acesso e da Qualidade na Ateno BsicaDas 17,7 mil equipes de ateno bsica que aderi-

    ram ao programa em 2011, 17,5 mil equipes distri-

    budas em 3.972 municpios solicitaram avaliao

    externa. As equipes que forem bem avaliadas em

    indicadores como atendimento pr-natal, acompa-

  • nhamento de doentes crnicos, tempo de espera

    por consulta e adequada ateno sade do idoso

    podero receber adicional de recursos de at 100%.

    Hoje, cada equipe recebe at R$ 10,6 mil, conforme

    critrios socioeconmicos e demogrficos. Se rece-

    berem o grau mximo na avaliao de desempenho,

    podero receber at R$ 21,6 mil por ms.

    Programa de Valorizao dos Profissionais na Ateno Bsica PROVAB Profissionais Contratados: em junho de 2012,

    eram 334 mdicos, 122 enfermeiros e 110 cirurgi-

    esdentistas, totalizando 566 profissionais, em

    266 municpios de 24 estados. A contratao foi

    efetivada pelos municpios.

    Curso de Especializao ministrado pela UNA-

    -SUS com foco na ateno bsica: em junho de

    2012, eram 61 mdicos, 431 cirurgies dentistas e

    1.250 enfermeiros, totalizando 1.742 profissionais

    em capacitao, em 463 municpios.

    Aumento de recurso para ateno bsica em maio de 2012 Piso da Ateno Bsica varivel PAB varivel:

    passou para R$ 8,31 bilhes, aumento de 23% em

    relao a 2011. Entre os programas beneficiados

    esto os Programas de Melhoria do Acesso e da

    Qualidade, Sade da Famlia, Sade Bucal e o N-

    cleo de Apoio Sade da Famlia.

    Piso de Ateno Bsica PAB fixo anual: passou

    para R$ 4,1 bilhes, aumento de 11% em relao

    a 2011.

    Mortalidade por Tuberculose Brasil anteci-pou em cinco anos o cumprimento da meta dos Objetivos do Milnio, que era reduzir pela me-tade os bitos pela doena entre 1990 e 2015.

    BRASIL SORRIDENTE

    Recursos adicionais viabilizam a entrada em funcionamento do milsimo Laboratrio de Prtese Dentria no pas Ampliada a produo de prteses dentrias: at

    abril de 2012, a produo foi de 102 mil prteses e

    a estimativa produzir mais 400 mil em 2012. Em

    2011 foram produzidas 340 mil prteses.

    Entre janeiro 2011 e junho de 2012, foram cre-

    denciados 314 novos laboratrios regionais de

    prtese dentria, totalizando 1.120 unidades no

    pas.

    At maio de 2012, foram implantadas 1.163 no-

    vas equipes de sade bucal, totalizando 21.587

    equipes, presentes em 87,7% das cidades brasi-

    leiras.

    Distribudas 100 unidades mveis odontolgicas

    em maro de 2012, beneficiando 100 municpios

    em situao de pobreza.

    Iniciado em maio, em 10 municpios, o atendi-

    mento odontolgico com reabilitao prottica,

    aos alunos dos cursos tcnicos do Pronatec e Mu-

    lheres Mil, visando facilitar a insero ou reinser-

    o no mercado de trabalho.

    MELHORIA DA GESTO NO SUS

    Carta SUSAt maio, quase 1,3 milho de pacientes da rede

    hospitalar pblica receberam em casa carta-respos-

    ta com questionrio de avaliao do atendimento

    recebido. O usurio pode conferir se os dados cor-

    respondem ao servio efetivamente prestado e co-

    nhecer o custo total da internao. A carta pode ser

    respondida pelo paciente ou por um familiar.

  • 33Julho | 2012

    Lei do cheque-cauo, sancionada em maio, tornou crime a exigncia de nota promissria ou o preenchimento de formulrio como con-dio para atender urgncias e emergncias.

    Portal Sade baseada em EvidnciasDisponibiliza contedos cientficos aos profissio-

    nais da sade por meio de acesso a publicaes

    revisadas providas de protocolos clnicos basea-

    dos em evidncias disponveis em bases de dados

    na rea da sade.

    Economia de R$ 15 milhes na compra de remdio para Alzheimer amplia o acesso em 30%A compra do medicamento Rivastigmina, indicado

    para Alzheimer, por meio de Parceria para Desen-

    volvimento Produtivo (PDP), gerou economia de

    R$15 milhes para o SUS. At 2011, a compra do

    medicamento era feita pelas secretarias estaduais,

    com recursos repassados pelo governo federal. Em

    junho de 2012, o SUS contava com 32 parcerias fir-

    madas com 34 laboratrios (10 pblicos e 24 priva-

    dos) para produo de 27 medicamentos alm do

    Rivastigmina e de outros produtos como vacinas,

    teste diagnstico e DIU. Nesta parceria, o labora-

    trio privado produz o princpio ativo e transfere

    a tecnologia ao laboratrio pblico, que fabrica o

    medicamento. Como contrapartida, o governo ga-

    rante exclusividade na compra do medicamento

    por cinco anos. A distribuio da Rivastigmina s

    secretarias estaduais foi iniciada em 30 de junho

    de 2012.

  • EducaoAvanos da Educao Infantil ao Ensino SuperiorAmpliao do acesso educao infantil, educao profissional e tecnolgica e ao ensino superior

    EDUCAO INFANTIL Em maio, foram assinados os termos de compro-

    misso para a construo de mais 1.512 creches e

    pr-escolas nas 27 unidades da federao, envol-

    vendo investimentos de R$ 1,9 bilho. A iniciativa

    faz parte da ao Brasil Carinhoso.

    Com este anncio, so 3.019 creches e pr-escolas

    aprovadas desde 2011, totalizando investimentos

    de R$ 3,4 bilhes. Isso representa mais de 50% da

    meta da segunda etapa do Programa de Acelera-

    o do Crescimento (PAC2).

    CONSTRUO E COBERTURA DE MAIS QUADRAS ESPORTIVAS ESCOLARESEm junho, foi autorizada a construo ou cober-

    tura de mais 1.298 quadras esportivas escolares

    em 367 municpios e 18 estados. Sero investidos

    R$ 394,6 milhes na construo de 421 novas qua-

    dras e na cobertura de outras 877 j existentes em

    escolas municipais e estaduais.

    J so 2.862 construes ou coberturas de quadras

    contratadas desde o incio de 2011, totalizando

    mais de R$ 1 bilho em investimento. A previso

    contratar mais 1.731 construes e coberturas at

    o final de 2012.

    MAIS PROFISSIONAIS NA REDE FEDERAL DE ENSINO As instituies da rede federal de ensino foram au-

    torizadas a preencher 77.178 cargos efetivos, car-

    gos de direo e funes gratificadas, para atender

    necessidade de pessoal decorrente da poltica de

    expanso e interiorizao das redes federais de

    educao profissional e tecnolgica e de ensino

    superior.

    Do total de cargos criados, destacam-se:

    24.306 cargos de professores do ensino bsico,

    tcnico e tecnolgico;

    19.569 cargos de professores do ensino superior;

    1.608 cargos de direo.

    MAIS CRECHES E PR-ESCOLAS

    Unidades Pr-PAC 2Conveniadas: 2.543

    Em obras: 1.393Em funcionamento: 407

    Unidades no PAC 2Previstas: 6.427Aprovadas: 3.019

    Em obras: 782Em licitao: 380

  • 35Julho | 2012

    INSCRIO RECORDE NO EXAME NACIONAL DO ENSINO MDIO (ENEM)Em 2012, foram 5.790.989 inscries para o Exame

    Nacional do Ensino Mdio (Enem). O Exame tem

    se fortalecido como mecanismo de acesso s insti-

    tuies de ensino superior, tanto pblicas, quanto

    privadas, por ser o instrumento de avaliao ado-

    tado pelo SISU, critrio de acesso ao ProUni, Fies,

    Cincia sem Fronteiras e ainda mecanismo de cer-

    tificao de jovens e adultos no ensino mdio.

    Inscritos no Enem

    2009: 4,1 milhes2010: 4,6 milhes2011: 5,4 milhes2012: 5,8 milhes

    SISTEMA DE SELEO UNIFICADA (SISU)Para a seleo do 1 semestre de 2012, foram re-

    gistradas inscries de 1.757.399 candidatos no

    Sistema de Seleo Unificada (SISU), que permite

    o acesso ao ensino superior exclusivamente pela

    nota obtida no ENEM. Foram disponibilizadas

    108.560 vagas em 95 instituies pblicas de en-

    sino superior em todo o Pas. Pelo sistema, cada

    estudante pode fazer at duas opes de cursos e

    de instituies.

    Para o 2 semestre de 2012, foram oferecidas pelo

    SISU 30.548 vagas em 56 instituies pblicas

    de ensino superior, para as quais se inscreveram

    642.878 candidatos.

    PROGRAMA UNIVERSIDADE PARA TODOS (PROUNI)Neste segundo semestre, sero oferecidas 90.311

    bolsas do ProUni, sendo:

    52.487 integrais, para candidatos com renda fa-

    miliar per capita de at um salrio mnimo e meio.

    37.824 parciais, para candidatos com renda fami-

    liar per capita de at trs salrios mnimos.

    FUNDO DE FINANCIAMENTO AO ESTUDANTE (FIES)Em 2012, at o ms de junho, foram celebrados

    210.936 contratos com o Fundo de Financiamento

    Estudantil (Fies), com desembolso de R$ 1,7 bi-

    lho.

    O Fies financia at 100% das mensalidades do cur-

    so de graduao com taxa de juros de 3,4% ao ano,

    perodo de pagamento de at trs vezes a durao

    do curso, mais 12 meses. A garantia para o financia-

    mento pode ser feita por fiana tradicional ou fiana

    solidria. Esto dispensados da exigncia de fiador

    os estudantes com renda familiar mensal por pessoa

    de at um salrio mnimo e meio, os matriculados em

    cursos de licenciatura, e os bolsistas parciais do Pro-

    grama Universidade para Todos (ProUni). Participam

    do programa 1.536 instituies de ensino superior

    particulares.

  • CINCIA SEM FRONTEIRAS

    J foram concedidas 14,9 mil bolsas do Programa

    Cincia sem Fronteiras (CsF). Deste total 6,7 mil

    estudantes j esto no exterior.

    Ampliadas parcerias com pases e empresas:Canad: oferecer, durante a vigncia do progra-

    ma, 12 mil vagas para estudantes brasileiros de

    graduao, doutorado e ps-doutorado.

    Coreia do Sul: uma grande empresa sul-coreana

    receber bolsistas para estgio nos seus centros

    de pesquisa nos Estados Unidos e em pases da

    Europa e da sia.

    Reino Unido: parceria com o British Council para

    que dois mil estudantes de baixa renda faam

    exame de proficincia em lngua inglesa gratui-

    tamente. A parceria garantir, alm da gratuidade

    nos exames de proficincia, quatro mil livros pre-

    paratrios e 40 mil exames de nivelamento.

    China: parceria para intercmbio cientfico e edu-

    cacional com o China Scholarship Council, que be-

    neficiar cerca de 5 mil estudantes brasileiros at

    2015.

    AMPLIAO DA FORMAO DE MDICOS

    O MEC e o Ministrio da Sade anunciaram medidas

    para ampliar a quantidade de mdicos no pas, den-

    tre as quais destacam-se:

    o nmero de vagas nas instituies federais que

    j possuem cursos de medicina ser ampliado, e

    sero criadas novas faculdades de medicina em

    universidades que ainda no oferecem o curso. Foi

    autorizada a oferta de 355 novas vagas em univer-

    sidades que j ofertam curso de medicina e mais

    1.260 vagas em novos cursos. A previso de que

    30% dessas 1.615 vagas sejam ofertadas j em

    2013;

    as universidades estaduais e particulares com boa

    avaliao sero estimuladas a abrir novas vagas.

    Foram autorizadas 800 novas vagas, das quais

    50% tm oferta prevista para o segundo semestre

    de 2012;

    sero ampliadas as oportunidades para residncia

    mdica no pas, aumentando as vagas j existentes

    e buscando parcerias com hospitais de excelncia

    que no tenham ligao com instituio de ensino

    da medicina.

  • 37Julho | 2012

    Brasil CarinhosoAteno Primeira InfnciaSuperao da extrema pobreza com fortalecimento de aes da educao e da sade

    Lanada em maio, a Ao Brasil Carinhoso vai

    beneficiar cerca de dois milhes de famlias com

    crianas de 0 a 6 anos de idade que vivem em ex-

    trema pobreza. Sero investidos R$ 10 bilhes at

    2014 no Brasil Carinhoso.

    Parte do Plano Brasil Sem Misria, a Ao est es-

    truturada em trs eixos:

    Superao da Extrema Pobreza em famlias com

    crianas de 0 a 6 anos;

    Ampliao do Acesso Creche, Pr-Escola e me-

    lhoria do atendimento;

    Ampliao do Acesso Sade.

    SUPERAO DA EXTREMA POBREZA

    O Programa Bolsa Famlia foi ampliado e garanti-

    r s famlias extremamente pobres com crianas

    de 0 a 6 anos, renda superior a R$ 70 mensais por

    pessoa.

    Benefcio de Superao da Extrema Pobreza na

    Primeira Infncia (BSP): cada famlia receber o va-

    lor necessrio para que sua renda supere R$ 70 por

    pessoa. O primeiro pagamento foi feito em junho a

    1,97 milho de famlias, beneficiando 2,7 milhes

    de crianas. Com o benefcio, o valor mdio do Bol-

    sa Famlia para famlias com este perfil aumentou

    55% de R$ 152,75, em maio, para R$ 237,04,

    em junho.

    Impacto imediato: reduo da misria em 40%,

    considerando todas as faixas etrias. Entre crian-

    as de 0 a 6 anos, a reduo de 62%. Na regio

    nordeste, chega a 73%.

    ACESSO CRECHE E PR-ESCOLA

    Sero destinados recursos para aumentar o nme-

    ro de vagas e o valor repassado para custeio em

    creches e pr-escolas pblicas ou conveniadas.

    Percentual de reduo da extrema pobreza por faixa etria

  • Unidades de Educao Infantil: seleo para

    construo de mais 1.512 creches e pr-escolas.

    Em 2011, foram selecionadas 1.507 unidades, das

    quais 98% esto contratadas. At 2014, sero

    6.427 novas creches ou pr-escolas.

    Custeio antecipado: antecipao, em at 18 meses,

    do repasse do Fundeb para custeio das novas va-

    gas.

    Aumento de 50% nos recursos: para cada criana

    do Bolsa Famlia matriculada, a creche receber

    R$ 1.362 por ano, alm dos atuais R$ 2.725. Assim,

    poder fazer compras de materiais e equipamen-

    tos, alm de pequenas reformas.

    Alimentao: aumento de 66% no valor repassa-

    do para alimentao das crianas nas creches e

    pr-escolas.

    ACESSO SADE

    Medicamentos para asmaDesde junho, trs medicamentos para o tratamen-

    to de asma so distribudos gratuitamente na rede

    Aqui Tem Farmcia Popular, por meio do Programa

    Sade No Tem Preo. Nos primeiros 45 dias de gra-

    tuidade, o nmero de beneficiados aumentou 60%.

    Os medicamentos para asma eram vendidos com

    desconto de at 90% pelo Programa Farmcia Po-

    pular, que atendia, anualmente, cerca de 200 mil

    pacientes. Com a gratuidade, estima-se que o total

    de pessoas atendidas chegue a 800 mil, das quais

    50% so crianas at 11 anos.

    Suplementao nutricionalA ao prev a distribuio de doses de vitamina A

    e de suplemento de ferro em Unidades Bsicas de

    Sade (UBS).

    Vitamina A: ser distribuda para crianas com ida-

    de entre 6 meses e 5 anos, nas UBS e durante as

    campanhas de vacinao, prioritariamente nos mu-

    nicpios com alta concentrao de extrema pobreza.

    A suplementao reduz em 24% o risco de morte

    infantil e em 28% a mortalidade por diarreia.

    Suplemento de ferro: para crianas com idade en-

    tre 6 e 24 meses, visa prevenir a anemia nos pri-

    meiros meses de vida, contribuindo para o desen-

    volvimento cognitivo e a reduo da mortalidade

    infantil por anemia nutricional.

    No Brasil, 20% das crianas com menos de 5 anos

    tm anemia. Em crianas com at 2 anos, chega-se

    a quase 60%.

    Sade na EscolaO Programa Sade na Escola, que visa contribuir

    para a formao integral dos estudantes por meio

    de aes de promoo, preveno e ateno

    sade, ser ampliado para atender creches e pr-

    -escolas que tenham pelo menos 50% de crianas

    beneficirias do Bolsa Famlia.

    A meta em 2012 chegar a todas as pr-escolas

    que estejam em escolas pblicas j atendidas pelo

    programa. At 2014, o objetivo atender todas as

    creches e pr-escolas cujos municpios aderirem

    ao Programa.

  • 39Julho | 2012

    Apoio produo agrcolaPlano Agrcola e Pecurio e Plano Safra da Agricultura FamiliarMais recursos, juros menores e maior cobertura de seguro so as marcas dos novos planos de financiamento da agricultura empresarial e familiar

    PLANO AGRCOLA E PECURIO 2012/2013

    O ano safra que se inicia em julho de 2012 ter

    R$ 115,2 bilhes para financiar o custeio, a co-

    mercializao e os investimentos da agricultura

    empresarial brasileira, aumento de 7,5% em re-

    lao safra de 2011/2012. Sero R$ 93,9 bilhes

    (81,5%) a juros controlados e R$ 21,3 bilhes

    (18,5%) a juros livres.

    O objetivo do Plano aumentar a produo de

    gros, fibras e oleaginosas dos atuais 161 milhes

    de toneladas para 170 milhes at junho de 2013.

    Mais segurana para o produtor

    Programa de Garantia da Atividade Agropecuria

    (Proagro): reduo da alquota prmio de 4% para

    3% e aumento do limite de cobertura de R$ 150

    mil para R$ 300 mil.

    Ampliao dos recursos para subveno do segu-

    ro rural: de R$ 253 milhes para R$ 400 milhes.

    Linhas de financiamento Safra 2011 / 2012 Safra 2012 / 2013

    Novas faixas de renda bruta / ano para enquadramento

    Mdio produtor De R$ 110 mil at R$ 700 mil De R$ 160 mil at R$ 800 mil

    Grande produtor Acima de R$ 700 mil Acima de R$ 800 mil

    Aumento dos limites de financiamento por produtor / por ano agrcola

    Mdio produtor At R$ 400 mil At R$ 500 mil

    Grande produtorAt R$ 650 mil (custeio) At R$ 800 mil (custeio)

    At R$ 1,3 milho (comercializao) At R$ 1,6 milho (comercializao)

    Reduo das taxas de juros (ao ano)

    Mdio produtor 6,25% (custeio) 5,0% (custeio)

    Grande produtor 6,75% (custeio e comercializao) 5,5% (custeio e comercializao)

    Cooperativas6,75% (investimento) 5,5% (investimento)

    9,5% (capital de giro) 9,0% (capital de giro)

    Mquinas e equipamentos 5,5% a 9,5% 5,5%

    Irrigao e armazenagem 6,75% 5,5%

    Programa Agricultura de Baixo Carbono 5,5% 5,0%

    Considerando tambm o Proagro, o valor da pro-

    duo segurada dever crescer de R$ 9 bilhes

    para R$ 16 bilhes.

    Mais Apoio PecuriaAumento nos limites de financiamento e juros me-

    nores nas linhas para a reteno e aquisio de ma-

    trizes e reprodutores e para a agroindstria do leite.

  • PLANO SAFRA DA AGRICULTURA FAMILIAR 2012/2013

    Para a nova safra, a agricultura familiar ter R$ 18 bi-

    lhes para financiar investimentos e custeio por meio

    do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricul-

    tura Familiar (Pronaf), aumento de 12,5% em relao

    safra 2011/2012.

    Inovaes nas linhas de crditoAmpliao do limite de renda para enquadramen-

    to no Pronaf: de R$ 6 mil/ano para R$ 10 mil/ano

    para agricultores de baixa renda (Grupo B) e de

    R$ 110 mil/ano para R$ 160 mil/ano para os de-

    mais agricultores.

    Melhorias no financiamento para custeio: amplia-

    o do limite de crdito de R$ 50 mil para R$ 80

    mil e reduo das taxas de juros de 1,5% a 4,5%

    ao ano para 1,5% a 4,0% ao ano.

    Ampliao do limite de crdito para investimento:

    nas linhas Pronaf Jovem, Pronaf Semirido, Pronaf

    Floresta e Pronaf Agroindstria. Destaque para o

    Pronaf Agroindstria de Cooperativas ou Asso-

    ciao, que teve seu limite de crdito ampliado

    de R$ 10 milhes para R$ 30 milhes.

    Agricultores de baixa renda passam a acessar o

    crdito para custeio e, com isso, tambm o Seguro

    da Agricultura Familiar (SEAF) e o Programa de Ga-

    rantia de Preos da Agricultura Familiar (PGPAF).

    Proteo da renda e da produoAmpliao da cobertura da renda no Seguro da

    Agricultura Familiar (SEAF): de R$ 3,5 mil para at

    R$ 7 mil de proteo de renda, alm da cobertura

    de 100% do valor do financiamento de custeio.

    Garantia do custo de produo no PGPAF: descon-

    to automtico no financiamento do Pronaf de at

    R$ 7 mil por produtor/ano se o preo de mercado

    for menor que o preo de garantia do produto. O

    custo da produo ser acrescido em 10% para

    produtos da cesta bsica e da sociobiodiversidade.

    Ampliao da renda e apoio comercializaoPrograma Nacional de Alimentao Escolar

    (PNAE): ampliao do limite de compras de cada

    agricultor de R$ 9 mil para R$ 20 mil por ano. As

    compras do PNAE podero ser feitas pela platafor-

    ma Rede Brasil Rural.

    Programa de Aquisio de Alimentos (PAA): cria-

    da a nova modalidade de Compra Institucional,

    que permite aos rgos federais, estaduais e mu-

    nicipais a compra de produtos da agricultura fami-

    liar com as regras do PAA. Com isso, abre-se mais

    mercado para a agricultura familiar. Entre as mu-

    danas, destacam-se:

    Pagamento, por meio do carto do PAA, direto

    ao agricultor familiar ou organizao fornecedora;

    Sistema informatizado de pagamento e controle;

    Facilidade na adeso de estados e municpios.

    Qualificao e Capacitao com SustentabilidadeAssistncia Tcnica e Extenso Rural (ATER): aten-

    dimento a 480 mil famlias, com destaque para 176

    mil beneficirias do Brasil sem Misria e 170 mil

    visando melhoria de suas prticas ambientais.

    Pronacampo/Pronatec: qualificao profissional

    para 30 mil agricultores familiares, inclusive jovens,

    e agentes de Ater para produo, gesto, comerciali-

    zao e prticas sustentveis (gua, solo, insumos).

  • 41Julho | 2012

    SeguranaGoverno federal, estados e municpios trabalhando juntos no combate criminalidadeAes de capacitao, policiamento ostensivo e maior segurana nas fronteiras

    PROGRAMA CRACK, POSSVEL VENCER! TEM ADESO DE OITO ESTADOS

    Em junho, o programa Crack, Possvel Vencer!

    completou seis meses de lanamento com a ade-

    so de oito estados.

    Os valores que sero repassados pelo Governo Fe-

    deral foram definidos durante as reunies tcnicas

    com os estados e somam R$ 1,02 bilho.

    INVESTIMENTO AT 2014 EM MILHES

    Estado Aes deSeguranaAes de

    SadeValor Total

    Alagoas 16 21 37

    Pernambuco 11 74 85

    Rio de Janeiro 29 211 240

    Rio Grande do Sul 9,4 93,6 103

    Acre 3,3 10 13,3

    Santa Catarina 8,9 47,5 56,4

    Minas Gerais 219 257,7 476,7

    Esprito Santo 4,8 5,05 9,85

    Fonte: Ministrio da Sade e Ministrio da Justia. Julho 2012

    Policiamento ostensivoUma das metas do Programa fortalecer o policia-

    mento ostensivo nos principais pontos de comer-

    cializao e uso do crack, com a instalao de 70

    bases mveis com videomonitoramento e de 1.400

    pontos de videomonitoramento fixos at 2013.

    Os equipamentos esto em fase de licitao e as

    atividades de treinamento dos policiais para ope-

    r-los j comearam. Em Pernambuco, Alagoas e

    Rio Grande do Sul foi realizado o Mdulo I Po-

    liciamento Comunitrio com 360 policiais. Em

    Pernambuco, j foi realizado o Mdulo II Redes

    de Ateno e Cuidado com 40 policiais.

    No Rio de Janeiro, em maio, foi iniciada operao

    de interveno com a Fora Nacional de Seguran-

    a Pblica. So 167 policiais atuando em reas de

    concentrao do trfico.

    Operaes de represso ao trficoAt junho de 2012, a Polcia Federal realizou 26

    operaes especiais de represso ao trfico de

    drogas. Foram instaurados 2.238 inquritos e in-

    diciadas 1.677 pessoas.

    CapacitaoDiversas aes de capacitao esto sendo reali-

    zadas para atuao de forma mais eficaz na pre-

    veno, no tratamento e na reinsero social de

    usurios e dependentes.

    Curso de preveno do uso de drogas para edu-

    cadores de escolas pblicas: Foram abertas inscri-

    es para 70 mil educadores em curso com incio

    em agosto. A meta alcanar 210 mil educadores

    at 2014.

    Curso para profissionais de sade e assistncia

    social Sistema para deteco do uso abusivo e

    dependncia de substncias psicoativas (Supera):

    Foram capacitados no primeiro semestre cinco mil

    profissionais. A meta alcanar 35 mil at 2014.

    Capacitao de Operadores do Direito: A meta

    alcanar 45 mil treinandos at 2014. Em 2012 j

    foram capacitadas 15 mil pessoas.

  • Curso de preveno do uso de drogas para ins-

    tituies religiosas e movimentos afins: Foram

    capacitadas cinco mil lideranas religiosas no pri-

    meiro semestre de 2012. A meta alcanar 35 mil

    at 2014.

    Para saber mais, consulte http://www.obid.senad.

    gov.br; http://www.brasil.gov.br/enfrentandoocrack

    PLANO ESTRATGICO DE FRONTEIRAS COMPLETA UM ANO

    O Plano busca fortalecer a presena do Estado nas

    reas de fronteira, que alcanam 16,8 mil quilme-

    tros, envolvem 11 estados e onde residem cerca de

    11 milhes de pessoas, por meio da atuao inte-

    grada nas trs esferas de governo e contando com

    a parceria de pases vizinhos.

    Operao SentinelaNeste primeiro ano, viabilizou a desarticulao de

    42 organizaes criminosas transnacionais e a pri-

    so em flagrante de 7,5 mil pessoas. Foram apre-

    endidas 170 toneladas de drogas (146 toneladas

    de maconha e 24 toneladas de cocana); sete mi-

    lhes de pacotes de cigarros; 83,8 mil garrafas de

    bebida; 648 armas de fogo; 283,7 mil equipamen-

    tos eletrnicos; 2,9 milhes de reais e 2,7 milhes

    de dlares em espcie. Foram ainda vistoriados

    1,2 milho de veculos e apreendidos 2,57 mil.

    Operao gataEm um ano foram realizadas quatro operaes

    que mobilizaram, na regio de fronteira, cerca de

    26 mil mil