Bronzeamento artificial e o risco do melanoma cutâneo
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Transcript of Bronzeamento artificial e o risco do melanoma cutâneo
No último século aconteceram mudanças muito grandesem relação há exposições excessivas ao sol. Um dos fatoresmais responsáveis por esta mudança foi à questão de que osseres humanos são muito vaidosos, pois hoje em dia estesvisam muito mais a aparência do que a própria saúde.
Os bronzeamentos artificiais por ser uma fonte de renda, amídia e os meios de informação aproveitaram deste meio paraexpor corpos bronzeados que os telespectadores gostariam deobter. Porem o que muitas pessoas não sabem ou preferemnão saber é que a radiação ultravioleta solar éreconhecidamente um carcinógeno humano completo, poispreferem correr o risco à saúde pela vaidade. O que muitoscentros de bronzeamentos artificiais não fazem é questionaraos clientes se eles estão totalmente cientes sobre os riscos asaúde causada pela radiação ultravioleta.
O instituto nacional do câncer realizou alguns estudos no
Brasil, nos quais obtiveram resultados que o câncer de pele tem
sido o que mais cresceu na última década, no qual foi relacionado
com o câncer de mama, que é o câncer que mais mata no Brasil.
Outra conclusão que se chegou com esse estudo foi que muito
dos brasileiros que obtiveram resultado positivo para câncer de
pele, não trataram ou não deram continuidade no tratamento, por
saber que essa patologia tem mortalidade menor comparado a
outras ou por falta de conhecimento sobre os meios de
tratamento.
Estudos realizados com a população de outros países
mostraram também um alto índice de aumento do melanoma
cutâneo e a freqüência de queimaduras solares devido à radiação
UV, principalmente aqueles países que estão abaixo da linha do
equador.
Fatores como usar os filtros solares adequados a pele de
cada um e não expor-se a longos períodos de exposição ao sol
ainda é a melhor opção para evitar danos à saúde da pele.
Este trabalho tem como objetivo mostrar a revisão de
artigo “Bronzeamento e Risco de Melanoma Cutâneo”, e
juntamente uma pesquisa de campo realizada na cidade de
Santo Antônio do Monte – MG, na qual foi avaliado o nível de
conhecimento da população e opinião geral da relação aos
riscos desta prática.
O objetivo foi de conscientizar e mostrar a todos que a
radiação ultravioleta pode ser tão maléfica quanto a qualquer
outro tipo de radiação ionizante, pois nada melhor do que
conscientizar a todos e ensinar algumas medidas básicas de
proteção que ainda podem salvar vidas.
Este trabalho foi realizado com base em revisão de
literatura científica, contendo todas as informações seguras.
Foi realizada uma pesquisa de campo em Santo Antônio do
Monte no período 06/09/2010 há 16/10/2010, pelo o grupo em
questão. Com mais de 400 pessoas entrevistadas (número
exato 486 pessoas).
Nesta pesquisa foram utilizadas seis perguntas
diretas, questionando sobre o bronzeamento artificial. A
população respondeu de três formas: sim, não e um
pouco, só que na maioria das perguntas o entrevistado
respondeu somente sim ou não. Foram utilizadas as
seguintes perguntas:
01 - Você já ouviu falar sobre bronzeamento artificial?
02 - Você já fez bronzeamento artificial?
03 - (Se você já fez, responda esta pergunta) Quando você
submeteu ao bronzeamento artificial, estava ciente aos riscos
que estava correndo?
04 - Você conhece os riscos que o bronzeamento artificial
pode causar?
05 - Você acredita que o bronzeamento artificial pode levar ao
câncer de pele?
06 - Mesmo você sabendo dos danos que causa à saúde, você
acha que vale a pena correr este risco?
A pesquisa foi realizada com maiores de 18 anos,
sendo mulheres e homens nos quais foram
preservados todos os aspectos éticos e legais para
fazer uma pesquisa científica. A quantidade de
homens foi de 99 e de mulheres foi de 387. Foram
utilizados gráficos para demonstrar a quantidade total
de cada resposta da pesquisa.
Foram obtidos os seguintes resultados na pesquisa realizada com a população de Santo Antônio do Monte:
A adolescência e marcada por uma baixa percepção de riscos, forte
influencia de amigos, e preocupação excessiva com a aparência e maior
tolerância a queimaduras solares graves. A combinação de todos estes
fatores tem elevado cada dia mais a adoção do comportamento que
resultam na exposição solar excessiva. Esta exposição excessiva não
ocorre somente com o objetivo de um bronzeado perfeito, mas também
pela despreocupação com a proteção na execução de tarefas cotidianas.
As ocorrências de queimaduras graves na infância e adolescência
apresentam maio risco de desenvolvimento do melanoma cutâneo.
O desejo de manutenção ou obtenção de uma cor mais
saudável e atraente vem aumentado cada vez mais à
substituição do sol pelo bronzeamento artificial, isso eleva o
risco, pois aumenta a exposição de indivíduos com fototipo
cutâneo de maior risco. Estudos comprovam que o risco de
desenvolver melanoma é maior para usuários habituais, o risco
era de 1,77 vezes maior dos que nunca fizeram bronzeamento
artificial.
Embora sejam feitas campanhas centradas na divulgação
dos riscos e no incentivo as pessoas a se protegeram evitando
o sol nos horários mais críticos aparentemente aumentou o
conhecimento dos jovens porem não ouve mudança de
comportamento.
Assim como há campanhas para desestimular o
tabagismo, devido os danos causados a saúde, o mesmo
deveria ocorrer sobre a exposição excessiva ao sol e utilização
das camas de bronzeamento. Divulgando que uma pele
bronzeada não é sinônimo de pele saudável e sim que a pele foi
danificada devido à radiação ultravioleta, seja ela solar ou
artificial, e começar campanhas efetiva para mudanças de
comportamento e meios de proteção com isso poderiam ver
resultados nas próximas gerações.