BOVINICULTURA DE LEITE EM PORTUGAL -...
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BOVINICULTURA DE LEITE EM PORTUGAL
António Moitinho Rodrigues([email protected])
Sumário
1. Produção e consumo de leite
3. Bovinicultura de leite - raça mais importante
4. Instalações / ordenha mecânica
5. Caracterização do sistema de produção
6. Contraste leiteiro / melhoramento genético
7. Curva de lactação
8. Produção bovina de leite nos Açores
9. Perspectivas futuras
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Espécie África América
do NorteAmérica Latina Ásia Europa Oceânia Mundo
Búfalo 1.640,0 50.335,7 158,2 52.133,9
Camelo 4.630,8 580,1 5.210,9
Vaca 54.962,3 10.109,8 41.106,4 85.353,1 43.495,6 6.181,5 241.258,5
Cabra 54.270,7 285,0 7.056,4 88.822,3 10.155,5 160.590,8
Ovelha 56.104,6 1.380,3 104.778,6 30.060,3 192.323,8
Distribuição do efectivo leiteiro das diferentes espécies por continente no ano de 2006 (x 1000 cabeças).
Fonte: FAOSTAT, 2008
Vaca = 1 CN (241.258,5 CN) (68,6%)Ovelha c/ mais de 1 ano = 0,15 CN (24.088,6 CN) (6,9%)Caprinos c/ mais de 1 ano = 0,15 CN (28.848,6 CN) (8,2%)
Produção Mundial de Leite - 2006
12%0%
85%
2%1%
Leite Búfala
Leite Camela
Leite Vaca
Leite Cabra
Leite Ovelha
Fonte: FAOSTAT, 2008
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Produção Nacional de Leite - 2006
5%1%
94%
Vaca
Ovelha
Cabra
Fonte: INE, 2008
Produção Nacional de Queijo - 2007
74%
19%2%5%
Vaca
Ovelha
Cabra
Mistura
Produções de Queijo (2007)
Portugal Unidade: t leite
Produtos2005 2006 2007
Queijo 79.549 77.767 79.501
De vaca 56.626 55.431 58.381
De ovelha 16.592 16.026 15.387
De cabra 1.753 1.715 1.629
De mistura 4.578 4.595 4.104
Fonte: INE, 2008
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V Jornadas de Bovinicultura, IAAS - UTAD, 30-31 Março 2012
Portugal em 2009
1.430.285 bovinos 50.035 explorações
278.416 VL em 10.447 explorações
Entre Douro e Minho (92.488 VL) (2.726 explorações) (33,9
VL/exploração)
Açores (92.381 VL) (3.279 explorações) (28,2 VL/exploração)
Beira Litoral (32.549 VL) (2.191 explorações) (14,9
VL/exploração)
78,5% das explorações de leite
78,1% das vacas leiteirasINE (2011)
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V Jornadas de Bovinicultura, IAAS - UTAD, 30-31 Março 2012
Bovinicultura de leite diminuiu nos últimos 10 anos com o
- menos 22% VL
- menos 68% das explorações
NO ENTANTO
Produção leite de vaca praticamente constante
Em 2011 foi de 1.837.140 toneladas (+0,6% do que 2010)
(aumento de produtividade do sector)
(tecnologia; melhoramento genético)
(produtores suportam aumento dos factores de produção)
(sem terem contrapartidas no preço do leite)
INE (2011)
V Jornadas de Bovinicultura, IAAS - UTAD, 30-31 Março 2012http://www.gpp.pt/cot/
Comparando com o ano 2010
6,25% Continente
13,3% Açores
8,0% Salas de Ordenha Colectivas
Continente 0,32 €/kg leite (3,76% TB; 3,24% TP)
Açores 0,30 €/kg leite (3,78% TB; 3,20 % TP)
0,25 €/kg leite (3,87% TB; 3,11% TP)
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0,318 €/kg leite 3,77% TB 3,24% TP
0,249 €/kg leite 3,90% TB 3,15% TP
0,277 €/kg leite 3,65% TB 3,22% TP
0,303 €/kg leite 3,64% TB 3,18% TP
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V Jornadas de Bovinicultura, IAAS - UTAD, 30-31 Março 2012
V Jornadas de Bovinicultura, IAAS - UTAD, 30-31 Março 2012
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Raças de bovinos de leite mais importantesRaças de bovinos de leite mais importantes
Ayrshire HolsteinHolstein FriesianFriesian
JerseyGuernsey
DESIGNAÇÕESVitela/oNovilha/oVacaTouro / Boi
PARÂMETROSIdade à 1.ª IA = 15 meses
Idade ao 1.º parto = 24-25 mesesLactação normalizada 305 dias
Tempo de gestação 270 – 280 diasEstro 21 em 21 dias
IP-F ideal = 90 a 100 diasIP-IP ideal 365 dias (1 vitelo + 1 lactação / ano)
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Raça Holstein Friesian
País/região de origem: Norte da Holanda/Friesland e Norteda Alemanha/Oldenburg
Primeiro registo da raça Friesian em Portugal é de 1733(Casa Cadaval em Muge, no Ribatejo, 41 vacas holandesas).
Em 2009 o efectivo português de vacas Holstein Friesian erade 289 000 animais.
Pelagem: cor branca e preta. Também ocorrem animaisvermelhos e brancos (são os portadores do factor vermelho – RedHolstein)
Características: tamanho grande com peso adulto nas vacasde 600 a 700 kg e nos touros 1100 a 1200 kg.
Vocação: produção de leite com valores médios de 8 471kgaos 305 dias de lactação, com 4,06% de gordura e 3,29% deproteína.
É a raça bovina leiteira com maior número de animaisespalhados pelo Mundo.
168 ton / Exp
50%
7%
32%
208 ton / Exp
1156 ton / Exp
870 ton / Exp
39%
9%
8%
29%
Produção Leite – 2008/2009
15%
101 ton / Exp
71%
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0
10
20
30
40
50
60
70
0
500
1.000
1.500
2.000
2.500
93/94 94/95 95/96 96/97 97/98 98/99 99/00 00/01 01/02 02/03 03/04 04/05 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10
Pro
duto
res
x100
0
TO
NS
x100
0
yearEntregas Quota Produtores
Recente evolução da produção de leite em Portugal
● 2008/09 – 9.990 Produtores
● 2009/10 – 9.096 Produtores
Qualidade Média do Leite Vaca Cru
2008/2010 (Amostras analisadas)
Parâmetros 2008 2009 2010
Proteína (%) 3,3
Gordura (%) 4,0 3,9
Ureia (ppm) 247 232 229
Microrganismos(ufc/ml)
76.00092% < 100.000
47.00093% < 100.000
47.00094% < 100.000
Células Somáticas(cel/ml)
376.00072 %< 400.000
343.00078% < 400.000
331.00081% < 400.000
Inibidores 0,4% Positivo 0,3% Positivo
Crioscopia (-ºmC)527
5% < 520528
3% <520525
9% <520
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0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
< 50.000 50.000-99.000 ≥100.000
2008
2009
2010
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
< 300.000 300.000-399.000 ≥400.000
2008
2009
2010
Qualidade Higiénica do Leite Cru 2008-2010
Microrganismos 2008 2009 2010Média 76.000 47.000 47.000
< 50.000 84% 85% 85%50.000-99.000 8% 8% 9%≥100.000 9% 7% 6%
Células Somáticas 2008 2009 2010
Média 376.000343.000331.000< 300.000 49% 57% 60%300.000-399.000
23% 21% 21%
≥400.000 28% 22% 19%
Células somáticas
Germes totais
VacariaVacaria
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Vacaria Vacaria –– sala de ordenhasala de ordenha
Vacaria Vacaria –– sala de ordenhasala de ordenha
ROBOT de ordenha
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"Produção média diária do contraste em 2010:29,4 kg leite/dia/vaca; 3,44 % P; 3,70 % G; 152 051 CCS"
(Fonte: EABL)
http://docentes.esa.ipcb.pt/sbov/
Melhor vaca da ESACB 809-Natalina ESA Honneur Le
(Produção: 13 749kg/305 dias com 2,74% gordura e 3,18% proteína)
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Breve caracterização
� Sul� explorações de tipo empresarial� bem dimensionadas� vocacionadas para a produção de leite
� Centro e Norte� explorações de tipo familiar� de pequena dimensão� com vocação múltipla
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Marcos Importantes
� Salas de ordenha colectivas
� Organização da recolha de leite
� Crescente intervenção das cooperativas� industrialização e comercialização�prestação de serviços
� Preocupações de carácter higiénico e sanitário
� Transferência de serviços da DGV
Importância do colostro
Colostro - mistura de substâncias sintetizadas na própria mama e constituintes do soro sanguíneo, principalmente imunoglobulinas e outras proteínas, que se acumulam na glândula mamária durante o período em que a vaca está seca (Foley e Otterby, 1978).
Pode ser obtido imediatamente antes ou logo a seguir ao parto.
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CONTRASTE LEITEIRO (CL)
É uma das provas funcionais mais antigas
Teve início na Dinamarca em 1894
Em Portugal desde o início do século que se tenta. Só
em 1943 se começa a realizar com continuidade ainda
que com âmbito restrito e finalidade limitada
Tipos de contraste A4 e AT4(Portaria n0 1066/91 - DR nº 243 de 22-10-91)
CONTRASTE LEITEIRO (CL)
Vantagens do CL:
Eliminação das vacas com baixas produções
Correcção de regimes alimentares
Aproveitamento da descendência das vacas com
melhores produções
Estabelecer emparelhamentos mais criteriosos
Indispensável para a testagem de reprodutores
Fonte de informação para os produtores
Garantia do valor dos animais para venda
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Evolução do Contraste Leiteiro
2 000 2 001 2 002 2 003 2 004
Explorações contrastadas 2 359 2 354 2 320 2 215 2 130
Vacas com contrastes válidos 88 615 90 382 94 623 91 281 90 254
Vacas / exploração contrastada 37,56 38,40 40,79 41,21 42,37
Produção média de leite em 305 dias de lactação 7 342 7 427 7 727 7 940 8 166
Produção média de gordura em 305 dias de lactação 266 272 284 289 295
Teor butiroso médio aos 305 dias de lactação 3,62 3,66 3,68 3,64 3,62
Produção média de proteína em 305 dias de lactação 232 238 249 255 266
Teor proteico médio aos 305 dias de lactação 3,16 3,20 3,22 3,21 3,25
Ano
ANO 2001 Fonte ICAR
Alemanha 2.046.923 317 7.718 322 260 4,17 3,37 7.724
Austria 26.116 300 7.630 314 249 4,12 3,26 7.630
Bélgica 95.843 346 336 275 4,08 3,34 8.241
Canadá 254.014 305 9.440 347 304 3,68 3,22 9.440
Dinamarca 391.328 365 341 277 4,13 3,35 8.257
França 2.068.661 326 6.926 282 229 4,07 3,31 7.678
Grécia 22.752 309 6.122 213 --- 3,48 --- 6.233
Holanda 784.485 347 8.272 363 287 4,39 3,47 8.993
Hungria 171.066 297 7.367 275 240 3,73 3,26 7.367
Inglaterra 739.591 305 7.280 284 237 3,90 3,26 7.280
Irlanda 299.748 266 5.965 221 197 3,70 3,30 5.965
Irlanda do Norte 67.423 325 7.033 269 227 3,82 3,23
Itália 655.096 305 8.524 301 274 3,53 3,21 8.524
Nova Zelândia 1.285.855 222 4.184 185 151 4,42 3,61 4.184
Polónia 395.047 305 5.618 236 186 4,20 3,31 5.618
Portugal 90.382 348 7.427 272 238 3,66 3,20 8.367 República Checa 89.328 303 7.079 286 231 4,04 3,26 7.079
Suécia 169.108 365 366 302 3,98 3,28 9.204
Suíça 43.810 300 7.274 285 231 3,92 3,18 7.274
T. P. (%)
Produção Total de
Leite (Kg.)
Duração da Lactação
(Dias)
Vacas com Lactações
Terminadas
RESULTADOS DO CONTRASTE LEITEIRORAÇA FRÍSIA
País
Produção aos 305 dias
Leite (Kg.)M. G. (Kg.)
M. P. (Kg.)
T. B. (%)
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O Melhoramento Genético
�Livro Genealógico�Alargamento a um maior efectivo
�Contraste Leiteiro�Rigor�Eficácia
�Inseminação Artificial�Registos atempados
Estruturas de apoio à bovinicultura leiteira
�Contraste Leiteiro�Inseminação Artificial
�Livro Genealógico
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LIVRO GENEALÓGICO DA
RAÇA FRÍSIA PORTUGUESA
(Funcionamento - Portaria nº 1083/91 - DR nº 245 de 24-10-91)
Foi criado em 1962.
"O Livro Genealógico (LG) tem por fim assegurar a pureza
da raça, concorrer para o seu progresso zootécnico e
favorecer a criação e difusão de bons reprodutores“.
Classe 1 - (Animais que reúnam condições mínimas)
Classe 2 - (Classe de mérito)
Classe 3 - (Classe de elite)
Classes do Livro genealógico
Classe 2 - (Classe de mérito)
Fêmeas
Pontuação morfológica ≥≥≥≥ 80 pontos;
Sem defeitos transmissíveis;
Com produção de leite
⇒⇒⇒⇒ à 1ª lactação ≥≥≥≥ 6000 kg c/ 210 kg de gordura e 180 kg de
proteína em 305 dias
⇒⇒⇒⇒ outras lactações ≥≥≥≥ 8000 kg c/ 280 kg de gordura e 240 kg
de proteína em 305 dias.
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Classes do Livro genealógico
Classe 3 - (Classe de elite)
Machos
Oficialmente testados
Fêmeas
Pontuação morfológica ≥≥≥≥ 85 pontos;
Sem defeitos transmissíveis;
⇒⇒⇒⇒ Com produção de leite em 3 lactações c/ uma ≥≥≥≥
9000 Kg c/ 315 Kg de gordura e 270 Kg de proteína em 305
dias.
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Classificação morfológica
14 aspectos morfológicos (Caracteres descritivos primários)
pontuação de 1 a 9
EX
excelente
MB
Muito bom
BM
Bom mais
B
Bom
R
Regular
I
Insuficiente90-100 85-89 80-84 75-79 65-74 <65
A pontuação final é expressa por um número que corresponde ao valor percentual desse animal em relação ao animal ideal.
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Caracteres descritivos primários Características gerais Grandes regiões
1 – Estatura
2 - Largura da garupa
3 - Ângulo da Garupa
4 - Profundidade
5 - Membros posteriores
6 - Ângulo do pé
7 - Inserção do úbere anterior
8 - Altura do úbere posterior
9 - Ligamento superior médio
10 - Profundidade do úbere
11 - Colocação dos tetos
12 - Comprimento dos tetos
13 - Largura do peito
14 - Angularidade
A - Estrutura
B - Carácter leiteiro
C - Capacidade
D - Pernas e pés
E - Sistema mamário
Pontuação Total = 0,15A +
0,20B + 0,10C + 0,15D +
0,40E
Nota 1 2 3 4 5 6 7 8 9
cm <3 0 4 7 10 13 16 19 22
Um exemplo: PROFUNDIDADE DO ÚBERE
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Emparelhamento CorrectivoEmparelhamento Correctivo
10 35 Bellwood Venda Nova Proteu ET 40 33 38 8670 1171 0,69 3,50 -0,54 16,80 -0,27
65 204 Chula Mascot Galante 254 154 157 7197 711 0,94 -14,02-0,57 5,88 -0,19
87 165 Venda Nova Cubby Jóquei ET 357 235 208 7454 636 0,964,23 -0,27 14,25 -0,03
124 440 Stavo Mark Jurria Futuro 665 396 344 6936 550 0,98 2,86 -0,29 5,75 -0,12
136 394 Mascot Venda Nova Orfeu Et 39 33 33 7939 534 0,69 -13,04 -0,46 3,48 -0,16
142 277 Venda Nova Slocum Nónio 110 60 94 7750 513 0,86 12,88 -0,08 3,99 -0,12
M.G.
Filha s
N.º F. Ef. Expl.N ome Le ite T .B.Le ite Rep.
R anking
Le ite T ipo
TOUROS NACIONAISAVALIAÇÃO GENÉTICA - ÍNDICES PARA A PRODUÇÃO
INIA - Dez. 03
M.P. T .P.
Va lor Gené tico
Avaliação genética
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Curva de lactação
Curva de variação do peso vivo
Alimentação da vaca
Balanço energético negativo
V Jornadas de Bovinicultura, IAAS - UTAD, 30-31 Março 2012
Pico de lactação
4-10 semanas
5 – 8 semanas Máxima ingestão MS
5 – 36 semanas
média 16 semanas
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Pico de lactação
4-10 semanas5 – 8 semanas
Máxima ingestão MS5 – 36 semanas
média 16 semanas
Estimativa da capacidade de ingestão de MS
MAFF (1975)
ITMS(kg/d) = 0.025 (kg PV) + 0.1 (kg/d PL)
ARC 1980 (b)
ITMS(kg/d) = 135gMS/kgPV 0,75
(para 16 kg leite corrigido para 4% TB)
± 0,2kgMS/± 1kg leite
q entre 0,55 e 0,65;
quando q<0,55 –15%IMS / -0,05 q
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Estimativa da capacidade de ingestão de MS
(AFRC, 1990); Vladiveloo e Holmes (1979)
ITMS(kg/d)=0.076 + 0.404C + 0.013 PV - 0.129 n + 4.12 log10(n) + 0.14PL
C - corresponde a kg de matéria seca do concentrado
PV – corresponde ao peso vivo em kg
PL – corresponde à produção de leite em kg
n – corresponde ao número de semanas de lactação.
Estimativa da capacidade de ingestão de MS
(NRC, 2001)
ITMS(kg/d)=(0,372 X PL4% + 0,0968 X PV0,75) X (1 – Ln (-0,192 X (Slac + 3,76))
PL4% – produção de leite (kg) corigido para 4% TB
PV – corresponde ao peso vivo em kg
SLact – semana de lactação
Ln = 2,71828
Fórmula de Gains Davidson PL4% = (0,4 X PL) + (0,15 X PL X TB) para
calcular a quantidade de leite corrigida para 4% de gordura.
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Alimentação de vacas leiteiras
(respeitar os seguintes valores)
1. - NDF >= 35 – 40% MS
75% do NDF proveniente das forragens
2. - ADF >= 19 – 21% MS
3. - Tamanho médio das partículas >= 1,5 cm
4. - MS >= 40%
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MS Energia Proteína
Alimento
fresco
kgMS/fresco MJ/kgMS g/kgMS Preço €
Silagem Milho 0,33 10,50 98,00 0,05
Feno Aveia 0,86 8,00 91,00 0,11
Alim composto 0,86 13,80 185,00 0,40
Feno Luzerna 0,87 7,20 225,00 0,16
Polpa beterraba 0,22 12,20 96,00 0,03
PROBLEMAS - VL
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Produtos qualificadosProdutos qualificados
Queijos Queijos com nomes protegidos com nomes protegidos (1º)
Terrincho DOP (1994) P (CTQCTQ, coalho)
De Cabra Transmontano DOP (1994) P (coalho)
Rabaçal DOP (1994) P (ovelha e cabra, coalho)
Serra da Estrela P (1994) (4,2%) (BSEBSE e/ou CMCM, cardo)
De Castelo Branco DOP (ovelha, cardo)
Amarelo da Beira Baixa DOP P (1994) (8,8%) (ovelha ou mistura, coalho)
Picante da Beira Baixa DOP (ovelha, cabra ou mistura, coalho)
Queijo com nomes protegidos Queijo com nomes protegidos (2º)
De Azeitão DOP P (1994) (5,1%) (ovelha, cardo)
De Évora DOP P (1994) (ovelha, cardo)
De Nisa DOP P (1994) (7,3%) (ovelha, cardo)
Mestiço de Tolosa IGP P (1998) (ovelha e cabra, coalho ou cardo)
De Serpa DOP P (1994) (ovelha, cardo)
São Jorge DOP P (1994) (53,2%) (vaca, coalho)
Do Pico DOP P (1996) (11,0%) (vaca, coalho)
11-11-2012
34
Produção bovina nos Açores
Deslocação dos bovinos para as
pastagem
Equipamento de ordenha
transportável