boletim Normas técnicas protegem as crianças

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ISSN - 0103-6688 ABNT boletim maio 2011 | volume 9 | nº 105 Normas técnicas protegem as crianças Mamadeira, brinquedos, vestuário e até material escolar, entre outros itens que fazem parte do universo infantil, exigem muita atenção dos pais, principalmente no que diz respeito à segurança. O atendimento às normas técnicas ajuda a evitar acidentes.

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ISSN - 0103-6688

ABNTboletim

maio 2011 | volume 9 | nº 105

Normas técnicas protegem as crianças

Mamadeira, brinquedos, vestuário e até material escolar, entre outros itens que fazem parte do

universo infantil, exigem muita atenção dos pais, principalmente no que diz respeito à segurança.

O atendimento às normas técnicas ajuda a evitar acidentes.

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Aplicação da ABNT NBR 10151:2000 ao controle do ruído no meio ambiente - Conceitos, procedimentos

e uso de instrumentos de mediçãoSão Paulo: 9 e 10/06

Sistemas de aterramento, projeto, construção, medições e manutenção

São Paulo: 20, 21 e 22/06

Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas - ABNT NBR 5419:2005Brasília: 17 e 18/05São Paulo: 2 e 3/06

Curto-circuito, coordenação e seletividade em MT (ABNT NBR 14039:2005) e BT (ABNT NBR 5410:2004)

São Paulo: 16, 17 e 18/05

Instalações elétricas de baixa tensão II - ABNT NBR 5410:2004 - Instalações de potência

São Paulo: 6, 7 e 8/06

Gestão de riscos - Princípios e diretrizes - ABNT NBR ISO 31000:2009

São Paulo: 12 e 13/05 Rio de Janeiro: 16 e 17/06

Água de chuva - Aproveitamento de coberturas em áreas urbanas para fins não potáveis - Requisitos - ABNT NBR 15527:2007

São Paulo: 15/06

Manejo de águas pluviais - Parte 1: Quantidade São Paulo: 13/06

Manejo de águas pluviais - Parte 2: QualidadeSão Paulo: 14/06

Introdução à normalizaçãoSão Paulo: 16/06

Sistemas de gestão da qualidade - Requisitos - ABNT NBR ISO 9001:2008

São Paulo: 23 e 24/05; 30/06 e 1º/07 Rio de Janeiro: 30 e 31/05

Requisitos gerais para competência de laboratórios de ensaio e calibração - ABNT NBR ISO/IEC 17025:2005

Rio de Janeiro: 20 e 21/06

Auditoria interna da qualidade - ABNT NBR ISO 19011:2002 - Diretrizes para auditoria de sistema de gestão da qualidade

São Paulo: 26 e 27/05 Rio de Janeiro: 13 e 14/06

Indicadores gerenciais e da qualidade São Paulo: 18/05

Auditoria interna da qualidade em laboratório -ABNT NBR ISO/IEC 17025:2005

Rio de Janeiro: 19 e 20/05

Sistemas de gestão da medição - Requisitos para os processos de medição e equipamentos de medição -

ABNT NBR 10012:2004São Paulo: 27 e 28/06

Sistemas de gestão de segurança e saúde no trabalho - ABNT NBR 18801:2010 e OHSAS 18001:2007

São Paulo: 19 e 20/05

Sistemas de gestão de segurança da informação - Requisitos - ABNT NBR ISO/IEC 27001:2006 e

ABNT NBR ISO/IEC 27002:2005 - Código de Prática São Paulo: 6 e 7/06

Gestão de riscos de segurança da informação - ABNT NBR ISO/IEC 27005:2008

São Paulo: 19 e 20/05

Auditor interno de sistema integrado de gestão -ABNT NBR ISO 9001, ABNT NBR ISO 14001 e ABNT NBR 18801

São Paulo: 13 e 14/06

Sistemas de proteção contra explosão – Técnicas e ensaios ABNT NBR ISO 6184:2007 - Partes 1 a 4

São Paulo: 16 e 17/06

Gerenciamento de riscos de explosão - ABNT NBR 15662:2009

São Paulo: 20/05

Normas do vestuário infantil - Uniforme escolar e vestibilidadeSão Paulo: 9/06

Transporte terrestre, rotulagem e documentação de produtos químicos e resíduos perigosos - Normas Brasileiras e legislação

São Paulo: 27 e 28/06

Meios de hospedagem – Sistema de gestão da sustentabilidade – Requisitos - ABNT NBR 15401:2006

Rio de Janeiro: 23 e 24/05 São Paulo: 6 e 7/06

Informações:Tel.: (11) 3284-5165 ou 3142 8928E-mail: [email protected]

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Destaques de maio e junho 2011

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[ Editorial ]Um público muito especial

ulneráveis a inúmeros perigos, as crianças têm merecido grande atenção dos organismos de normalização. As chamadas normas de puericultura abrangem uma infinidade de produtos utilizados nas primeiras fases da infância, quando os

bebês podem sufocar por causa de uma chupeta que se desmonta ou sofrer intoxicação devido à tinta de um brinquedinho de borracha.

A lista de normas aumenta e alcança segmentos como carrinhos de passeio, mobiliário, playground e material escolar, por exemplo, sempre com foco na segurança, e chega até as medidas de referência para vestuário, facilitando as decisões de compras. As mães já não precisam ficar limitadas à indicação da faixa etária nas etiquetas, mas sim ao tamanho de corpo ao qual se destina determinada peça. É o conceito de vestibilidade.

Assegurar a integridade física desses pequenos cidadãos é o grande desafio. De acordo com a ONG Criança Segura, com base em dados do Ministério da Saúde, os acidentes, ou lesões não intencionais, representam a principal causa de morte de crianças de 1 a 14 anos no Brasil. No total, mais de 5 mil crianças morrem e cerca de 110 mil são hospitalizadas anualmente.

Estimativas mostram que a cada morte outras quatro crianças ficam com sequelas per-manentes. A ONG observa, entretanto, que pelo menos 90% dessas lesões poderiam ser evitadas com atitudes de prevenção.

Entre as crianças da faixa de 0 a 4 anos, a maior parte dos acidentes fatais ocorre por sufo-camento e no trânsito. Uma contribuição para mudar esse quadro vem das normas desti-nadas a artigos de puericultura e brinquedos, que não devem conter peças que se soltem, e também da ABNT NBR 14400:2009, que trata dos dispositivos de retenção, as chamadas cadeirinhas, para a segurança dos pequenos em automóveis.

Na Associação Brasileira de Normas Técnicas �ABNT�, assim como ocorre nos demais orga�sociação Brasileira de Normas Técnicas �ABNT�, assim como ocorre nos demais orga-nismos, estas normas são elaboradas no âmbito de comitês distintos, mas o que importa é que as crianças sejam sempre lembradas, estejam no foco dos trabalhos, quando se trata de proporcionar conforto e assegurar que fiquem livres de perigos. Decididamente, elas são um público muito especial também no mundo da normalização.

Ricardo FragosoDiretor�geral

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Normas técnicas protegem as crianças

Mamadeira, brinquedos, vestuário e até material escolar, entre outros itens que fazem parte do

universo infantil, exigem muita atenção dos pais, principalmente no que diz respeito à segurança.

O atendimento às normas técnicas ajuda a evitar acidentes.

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COMPOSIÇÃO DO CONSELHO DELIBERATIVO:

Presidente do Conselho Deliberativo: Dr. Pedro Buzatto Costa

Vice�Presidente: Dr. Walter Luiz Lapietra

São Membros Natos: MINISTÉRIO DA DEFESA – Secretaria de Ensino, Logística, Mobilização e Ciência e Tecnologia – Departamento de Logística, Associação Brasileira de Cimento Portland �ABCP�, Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel �ABTCP�, Confederação Nacional da indústria �CNI�, Federação das Indústrias do Estado de São Paulo �FIESP�, Instituto Brasileiro de Tecnologia do Couro, Calçado e Artefatos �IBTec�, Instituto de Pesquisas Tecnológicas �IPT�, Insti-tuto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial �INMETRO�, Petróleo Brasilei-ro S/A �PETROBRAS�, Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas �SEBRAE�, SIE-MENS Ltda., Sindicato da Indústria de Máquinas �SINDIMAQ�, WEG Equipamentos Elétricos S/A / Sócio Coletivo Contribuinte: Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos �ABIMAQ�, Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica �ABINEE�, Associação Brasileira da Indústria Química �ABIQUIM�, Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção �ABRAMAT�, Comando�Geral de Tecnologia Aeroespacial �CTA�, Schneider Eletric Brasil, Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial �SENAI�, Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo �SINDUSCON� / Sócio Contribuinte Microempresa: Associação Brasileira da Indústria de Artigos e Equipamentos Médicos, Odontológicos, Hospitalares e de Laboratórios �ABIMO� / Sócio Colaborador: Mario William Esper / São membros eleitos pelo Conselho Técnico - Presidente do Conselho Técnico: Haroldo Mattos de Lemos � Comitês Brasileiros: ABNT/CB�03 – Eletricidade, ABNT/CB�04 – Máquinas e equipamentos mecânicos, ABNT/CB�18 – Cimento, concreto e agregados, ABNT/CB�50 – Materiais, equipamentos e estruturas offshore para a indústria do petróleo e gás natural

COMPOSIÇÃO DO CONSELHO FISCAL

Presidente: Nelson Carneiro. São membros eleitos pela Assembléia Geral � Sócio Coletivo Man-tenedor: Instituto Nacional do Plástico �INP�. Sócio Coletivo Contribuinte: Associação Brasileira da Indústria Têxtil �Abit� / Sócio Coletivo Contribuinte Microempresa: Associação das Empresas Reformadoras de Pneus do Estado de São Paulo �Aresp� / Sócio Individual Colaborador: Marcello Lettière Pilar

CONSELHO TÉCNICO:

Presidente: Haroldo Mattos de Lemos �ABNT/CB�38�

DIRETORIA EXECUTIVA:

Diretor Geral – Ricardo Rodrigues Fragoso �[email protected]� / Diretor de Relações Externas – Carlos Santos Amorim Júnior �[email protected]� / Diretor Técnico – Eugenio Guilherme Tolstoy De Simone �[email protected]�/ Diretor Adjunto de Negócios – Odilão Baptista Teixeira �[email protected]

ESCRITÓRIOS:

Rio de Janeiro: Av. Treze de Maio, 13 – 28º andar – Centro – 20031�901 – Rio de Janeiro/ RJ – Telefone: PABX �21� 3974�2300 – Fax �21� 3974�2346 �[email protected]� – São Paulo: Rua Minas Gerais, 190 – Higienópolis – 01244�010 – São Paulo/SP – Telefone: �11� 3017.3600 – Fax �11� 3017.3633 �[email protected]� – Minas Gerais: Rua Bahia, 1148, grupo 1007 – 30160�906 – Belo Horizonte/MG – Telefone: �31� 3226�4396 – Fax: �31� 3273�4344 �[email protected]� � Brasília: SCS – Q. 1 – Ed. Central – sala 401 – 70304�900 – Brasília/DF – Telefone: �61� 3223�5590 – Fax: �61� 3223�5710 �[email protected]� – Paraná: Rua Lamenha Lins, 1124 – 80250�020 – Curitiba/ PR – Telefone: �41� 3323�5286 �[email protected]� – Rio Grande do Sul: PR – Telefone: �41� 3323�5286 �[email protected]� – Rio Grande do Sul: Rua Siqueira Campos, 1184 – conj. 906 – 90010�001 – Porto Alegre/RS – Telefone: �51� 3227�4155 / 3224�2601 – Fax �51� 3227�4155 �[email protected]� – Bahia: Av. Sete de setembro, 608 – sala 401 – Piedadde – 40060�001 – Salvador/BA – Tele-fone: �71� 3329�4799 �[email protected]

EXPEDIENTE – BOLETIM ABNT:

Produção Editorial: Associação Brasileira de Normas Técnicas �ABNT� / Tiragem: 5.000 exem-plares / Número Avulso: R$ 10,00 / Assinatura: [email protected] / Assinatura Anual: R$ 100,00 / Publicidade: [email protected] / Redação: Monalisa Zia �MTB 50.448� / Bianca Vendrame / Oficina da Palavra / Colaboração: Léia Tavares �MTB 50.166� / Assessoria de Imprensa: Oficina da Palavra / Jornalistas Responsáveis: Denise Lima �MTB 10.706� e Luciana Garbelini �MTB 19.375� / Coordenação: Laila Pieroni / Revisão: Claudia D’Elia / Boletim ABNT: Maio 2011 – Volume 9 – Nº105 / Periodicidade: Mensal / Projeto Gráfico, Diagramação e Capa: Liete Lucas Pereira �[email protected]� / Impressão: Type Brasil.

PARA SE COMUNICAR COM A REVISTA:

www.abnt.org.br – Telefone: �11� 3017�3600 – Fax: �11� 3017�3633

[ Índice ]03 [ Capa ]

Normas técnicas protegem as crianças

12 [ Entrevista ]Diversão com segurança

16 [ Artigo ]Tendências da Normalização Internacional

17 [ Institucional ]Disseminação da ABNT NBR ISO 26000:2010Seminário estimula a Responsabilidade SocialColetânea para a AnicerCremer conquista a Marca de Conformidade ABNTABNT reforça acordo com TurquiaA marca ABNT em evidênciaPara seu conhecimento

24 [ Notícias da Normalização ]Fique ligado! Participe!Normalização Internacional em movimento!

25 [ Dúvidas ]26 [ Notícias ]

Cartazes vencedores do concurso da Ifan

27 [ Foco na MPE ]Pela eficiência nas padarias

29 [ Turismo e Normalização ]Comitê Técnico da ISO reúne-se na Itália

30 [ Consumidor ]De olho na comida

32 [ Calendário ]

35 [ Novos Sócios ] 36 [ Certificações ]

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epois de nove meses ansiosamente aguar-dando a chegada do bebê, os pais, princi-palmente os de “primeira viagem”, veem-se

compelidos a tomar uma série de decisões. Que chu-peta é indicada para o recém�nascido? Qual mama-deira tem melhor qualidade? Passada essa primeira fase, a criança começa a desenvolver a coordenação motora e os sentidos e já pode utilizar alguns brin-quedos. Novamente surgem os questionamentos: quais são os mais apropriados para a idade do meu filho? E se eu der esse brinquedo e ele colocar na boca? Há risco de engolir alguma peça? Brincar no parquinho público é seguro?

Mais crescidos, eles querem ter autonomia e es-colher tudo, de roupas ao material escolar e até as opções de lazer e entretenimento, entre as quais o parque de diversões é uma das prediletas. “Como fa-zer escolhas com segurança?”. Cada vez mais, os pais tornam�se confiantes para tomar decisões, quando constatam que há normas técnicas que estabelecem requisitos de qualidade para serviços e produtos des-tinados a crianças e adolescentes.

A Associação Brasileira de Normas Técnicas �ABNT� tem em seu acervo grande quantidade de normas re-lacionadas à puericultura, ciência que compreende o conjunto de técnicas empregadas para assegurar o perfeito desenvolvimento físico e mental da criança, desde o período da gestação, passando pela infância até a puberdade. Exemplos disso são os documentos sobre segurança de chupetas, mamadeiras, cadeiras de bebê, brinquedos, artigos escolares e parques de diversão. Ainda há os que oferecem referências de medidas para o vestuário infanto�juvenil e testes de resistência, ergonomia e desempenho para móveis escolares, entre outros.

Cuidados com o bebêChupetas e mamadeiras são alguns dos artigos

mais requisitados na primeira fase de vida da crian-ça e precisam apresentar um alto nível de segurança e qualidade. Atualmente três normas sobre o tema estão sendo revisadas: a ABNT NBR 10334:2003 – Se-

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Normas técnicas protegem as criançasDa chupeta à mamadeira, passando por brinquedos, vestuário, mobiliário escolar e parques de diversão, há inúmeras normas técnicas que garantem qualidade e segurança de produtos e serviços para o público infantil.

gurança de chupetas; a ABNT NBR 15260:2005 � Arti-gos de puericultura - Prendedor de chupeta - Re- quisitos de segurança e métodos de ensaio; e a ABNT NBR 13793:2003 – Segurança de mamadeiras e de bicos de mamadeiras. O trabalho tem a coor-denação de Cláudio Paiva, diretor comercial da fabri-cante Kuka, na Comissão de Estudo de Artigos não Duráveis de Puericultura �CE�26:140.01�, que por sua vez responde ao Comitê Brasileiro Odonto�Médico�Hospitalar �ABNT/CB�26�.

Cláudio Paiva, coordenador da Comissão de Estudo de Artigos Não Duráveis de Puericultura (CE-26:140.01)

A primeira norma determina requisitos para a fa-bricação de chupetas, incluindo a embalagem e reco-mendações de uso. A segunda especifica os requisi-tos de segurança relativos aos materiais, construção, desempenho, embalagem e rotulagem dos prende-dores de chupeta. “Foram realizados diversos testes, como o de tração e impacto para medir a resistência da chupeta, evitando que a criança a desmonte e co-

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[ Capa ]“É importante ter um padrão mínimo de segurança para fabricação e comercialização de produtos para crianças no mercado nacional”

loque partes pequenas na boca. Também houve en-saios químicos para averiguar se o material emprega-do na fabricação e pigmentação da chupeta não traz riscos de intoxicação à criança”, informa Paiva.

Já a ABNT NBR 13793:2003 – Segurança de mamadeiras e de bicos de mamadeiras especifica requisitos para a fabricação e comercialização de mamadeiras e de bicos, bem como indica recomen-dações de uso. Segundo Paiva, essa foi uma norma pioneira. “Ela serviu de parâmetro para que os Esta-dos Unidos e países da Europa desenvolvessem um documento para tratar do tema”, revela.

Trabalhando há mais de 20 anos no ramo, o dire-tor comercial da Lolly Baby Produtos Infantis, Nelio Rodrigues Loatti, começou a participar das comissões de estudo a convite da Associação Brasileira de Pro-dutos Infantis �Abrapur�. Ele afirma que a segurança das crianças vem em primeiro lugar e isso motiva o fabricante a participar da revisão das normas. “É im-portante ter um padrão mínimo de segurança para fabricação e comercialização destes produtos no mercado nacional”, acrescenta.

Nelio Rodrigues Loatti, diretor comercial da Lolly Baby Produtos Infantis

As normas para chupetas e mamadeiras �ABNT NBR 10334:2003 e ABNT NBR 13793:2003, res-pectivamente� são compulsórias. “O selo do Inmetro indica de maneira clara, simples e rápida que o pro-duto atende a estes requisitos e assim facilita o pro-cesso decisório do consumidor na hora de comprar”, ressalta Loatti.

O diretor comercial ainda aponta uma série de benefícios que esse conjunto de normas traz. “Os fa-bricantes têm um guia para seguir e a tranquilidade de produzir algo com qualidade e segurança. Os co-merciantes podem oferecer produtos bons para seus consumidores”, ressalta. E complementa: “Os con-sumidores são os maiores beneficiados, pois podem

comprar produtos de qualidade e segurança sem a preocupação de conhecer a fundo as fábricas, os processos e as matérias�primas empregados na produção”.

Sem perigoNo ano passado, uma fábrica americana anun-

ciou um recall de 1,5 milhão de carrinhos para bebês, após o registro de sete acidentes em que crianças se machucaram e até tiveram os dedos am-putados pela dobradiça de alguns modelos. Por esse motivo, na hora da compra, além de avaliar preço e estética, os pais devem buscar produtos que aten-dam às normas de segurança. O consultor interna-cional da fabricante Galzerano, Roberto Guimarães, foi coordenador da Comissão de Estudo Especial de Segurança de Carrinhos para Crianças �ABNT/CEE�144�, na revisão da ABNT NBR 14389:2010 – Segurança de carrinhos para crianças. Passa-dos dez anos desde a primeira versão da norma, a indústria mundial modernizou-se, criando novos modelos de carrinhos que não eram contempla� dos no documento. “Além disso, foram elabora-dos critérios de segurança mais abrangentes”, ele comenta.

Guimarães cita uma série de itens da norma, como: as dimensões e ângulos de reclinação míni-mos que asseguram o conforto da criança; requisitos de estabilidade para prevenir o tombamento do car-rinho; a resistência das rodas e dos mecanismos de acoplamento de assento e/ou cesto para bebês; utili-zação de cintos de segurança; testes para verificação da resistência e durabilidade do carrinho. “Somado a essas exigências, o produto deve ter informações de como utilizá�lo com segurança”, informa.

A revisão foi realizada com base em uma norma europeia e contempla o que há de mais moderno e atualizado em termos de segurança para os carrinhos de bebê. “A norma ainda não é compulsória, mas o consumidor já pode adquirir produtos certificados voluntariamente. Essa certificação é a garantia de que estes produtos atendem aos requisitos especifi-cados na norma”, assegura Guimarães.

Outro ponto importante levantado é que a aplica-ção desta norma sob o ponto de vista dos fabrican-tes, importadores e comerciantes propicia um nivela-mento dos produtos nacionais e importados. “Havia no mercado brasileiro produtos importados de baixa qualidade e que não atendiam a todos os requisitos da norma”, revela o coordenador. Ele acredita que

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“Os fabricantes têm um guia para seguir e a tranquilidade de produzir algo com qualidade e segurança”

[ Capa ]

agora, com a norma revisada, os carrinhos de bebê de qualidade inferior devem deixar de ser comercia-lizados no país.

Roberto Guimarães, coordenador da Comissão de Estudo Especial de Segurança de Carrinhos para Crianças �ABNT/CEE�144�

Mobiliário infantilO mobiliário para crianças também atende a nor-

mas de segurança, como a ABNT NBR 15860�1:2010 - Móveis – Berços e berços dobráveis infantis tipo doméstico - Parte 1: Requisitos de segurança; e a ABNT NBR 15860�2:2010 � Móveis – Berços e berços dobráveis infantis tipo doméstico - Parte 2: Métodos de ensaio.

A primeira parte da norma especifica os requisi� tos de segurança de berços infantis para uso do� méstico com comprimento interno entre 900 mm e 1.400 mm. Na segunda parte, são descritos os mé-todos de ensaio para avaliação da segurança do pro-duto.

Há também a ABNT NBR 13919:1997 – Móveis – Cadeiras altas – Requisitos de segurança e méto-dos de ensaio. “A norma trata da segurança de uma criança durante a utilização da cadeira alta. Devem ser avaliadas, por exemplo, as medidas ideais do mobiliário para que ele não tombe, levando a crian-ça ao chão”, explica Darcio Leite Sanches, diretor da empresa Infanti e coordenador da Comissão de Estu-

do de Móveis Infantis �CE�15:004.01�, no âmbito do Comitê Brasileiro de Mobiliário �ABNT/CB�15�. Ele também coordenou o mesmo grupo durante a elabo-ração da norma de berços �ABNT NBR 15860:2010�, que atualmente revisa a norma para cadeiras altas.

A norma é de uso voluntário, mas o coordenador afirma que o Instituto Nacional de Metrologia, Nor-malização e Qualidade Industrial �Inmetro� planeja determinar em breve a compulsoriedade da norma para cadeiras altas. “Os fabricantes deverão rever seus projetos e processos de fabricação para se ade-quar à norma e com isso eliminar ainda mais o risco de acidentes caseiros com crianças”, conclui.

A atenção com relação às crianças também ocorre no transporte, com a ABNT NBR 14400:2009 - Veículos rodoviários automotores - Dispositivos de retenção para crianças - Requisitos de seguran- ça. Elaborado pelo Comitê Brasileiro Automotivo �ABNT/CB�05�, o documento estabelece os requisi� tos de segurança para projeto, construção e insta-lação de dispositivos de retenção para crianças em veículos rodoviários, com o objetivo de reduzir os riscos de lesões corporais em casos de colisão do veículo.

Atualmente, qualquer dispositivo de retenção fa-bricado no país ou importado só pode ser comercia-lizado após processo de certificação, passando por testes de qualidade e segurança para comprovar se atende aos requisitos fixados pela norma.

Brincadeira segura

As normas de segurança para brinquedo já têm mais de 20 anos no Brasil. “Foram utilizados como material de referência requisitos apresentados em normas europeias e americanas, num processo que culminou com a publicação da ABNT EB 2082:1990 – Segurança do brinquedo”, lembra Mariano de Araujo Bacellar Netto, engenheiro químico, especialista do Instituto Nacional de Avaliação da Conformidade em Produtos �INNAC� e coordenador da Comissão de Estudo Especial de Segurança dos Brinquedos �ABNT/CEE�100�.

Segundo o coordenador, a norma era oferecida em um só volume e relacionava requisitos mecânicos do brinquedo, como, por exemplo, não conter partes pequenas que pudessem ser engolidas ou aspiradas por menores de três anos, nem apresentar pontas agudas e bordas cortantes; e limites para propagação de fogo, de volume e de ruído.

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“Os consumidores são os maiores beneficiados, pois podem comprar produtos de qualidade e segurança”

[ Capa ]

Mariano de Araujo Bacellar Netto, coordenador da Comissão de Estudo Especial de Segurança dos Brinquedos (ABNT/CEE-100)

Os requisitos químicos ainda foram avaliados para evitar o uso de metais tóxicos, como chumbo, cádmio, mercúrio e cromo, nas tintas aplicadas nos brinquedos. “A norma também estabeleceu limite ao uso de determinados tipos de plastificante em brin-quedos de vinil destinados a menores de três anos, como bolas e bonecas”, conta Bacellar Netto.

A norma atual traz inúmeras novidades. Publicada em 2002, ela foi elaborada com base em atualizações de documentos da International Organization for Standardization �ISO� e de normas europeias �EN�. Dois anos depois, a norma foi submetida a revisão. “Dividida em seis partes, a norma foi desenvolvida no âmbito da Associação Mercosul de Normalização �AMN�”, conta.

O conjunto de documentos compreende: ABNT NBR NM 300�1:2004 – Segurança de brin-quedos - Parte 1: Propriedades gerais, mecânicas e físicas, que recebeu uma Emenda em 2007 e uma Errata em 2008; ABNT NBR NM 300�2:2004 – Se-gurança de brinquedos - Parte 2: Inflamabilidade; ABNT NBR NM 300�3:2004 – Segurança de brinque-dos - Parte 3: Migração de certos elementos, com uma Errata em 2007; ABNT NBR NM 300�4:2004 – Segurança de brinquedos - Parte 4: Jogos de ex-perimentos químicos e atividades relacionadas;

ABNT NBR NM 300�5:2004 – Segurança de brinque-dos - Parte 5: Jogos químicos distintos de jogos de experimentos; e ABNT NBR NM 300�6:2004 – Segu-rança de brinquedos - Parte 6: Segurança de brinque-dos elétricos.

“Esta norma se aplica a todos os brinquedos defi-nidos como objetos destinados a atividade lúdica de crianças menores de 14 anos, com exceção de alguns tipos de produtos especiais, como brinquedos para decoração ou coleção, como bonecas de porcelana, réplicas de veículos e brinquedos movidos a motores de combustão ou a vapor”, ressalta o coordenador.

As bicicletas também foram padronizadas por meio da ABNT NBR NM 301:2004 – Bicicletas – Requisitos de segurança para bicicletas de uso infan-til, que define requisitos de segurança, desempenho e métodos de ensaios e instruções de uso para bici-cletas infantis, destinadas a crianças de aproximada-mente 4 a 8 anos.

A aplicação dessas normas para brinquedos e bi-cicletas é compulsória, conforme determinam porta-rias do Inmetro.

Só alegria no playground

O playground é um ambiente de recreação, em que os mais variados brinquedos estimulam a criança a desenvolver habilidades sociais e físicas, não podendo oferecer quaisquer riscos. Para evitá�los, existe uma Norma Brasileira dividida em duas partes: ABNT NBR 14350�1:1999 – Segurança de brinque-dos de playground - Parte 1: Requisitos e métodos de ensaio; e ABNT NBR 14350�2:1999 – Segurança de brinquedos de playground - Parte 2: Diretrizes para elaboração de contrato para aquisição/fornecimento de equipamento de playground.

A norma acaba de passar por revisão na Comis-são de Estudo Especial de Segurança de Playgrounds �ABNT/CEE�120�. “Estes documentos servem de bali-za para a avaliação de condições mínimas de seguran-ça desse espaço e envolvem todos os atores, desde as crianças até os responsáveis pela manutenção”, comenta o arquiteto e coordenador da Comissão, Fábio Namiki.

O coordenador observa que a norma é aplicável a equipamentos como balanços, escorregadores, gan-gorras, carrosséis e paredes de escalada. Vale tanto para aqueles disponibilizados em escolas, creches e áreas de lazer públicas �praças, parques�, como em restaurantes, buffets infantis, shopping centers, con-domínios, hotéis e outros espaços coletivos similares.

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[ Capa ]“A norma de carrinhos para crianças ainda não é compulsória,

mas o consumidor já pode adquirir produtos certificados voluntariamente”

Fábio Namiki, coordenador da Comissão de Estudo Especial de Segurança de Playgrounds (ABNT/CEE-120)

“A norma está um primor”, comemora a coorde-nadora nacional da ONG Criança Segura, Alessandra Françóia, que tem participado da revisão do docu-mento. “Foram cobertas todas as possibilidades, in-clusive de cercar o parquinho em áreas com muita movimentação de veículos”, ela informa.

Alessandra recomenda que os pais tenham um olhar crítico com relação aos playgrounds. “Para crianças pequenas os brinquedos devem ter no máximo 1,20 m de altura e o piso precisa absorver o impacto em caso de queda”, ressalta. Ela lembra também que os responsáveis pela crian-ça devem observar se existem partes pontiagudas, cortantes, enferrujadas ou quebradas nos brinque-dos, que podem causar lesões aos pequenos usuá-rios.

Caso os pais encontrem algo irregular, o coorde-nador Namiki orienta: “Alertem o administrador do local para que providências sejam tomadas. Se fabri-cantes, administradores e usuários fizerem cada um a sua parte, teremos um ambiente mais saudável para nossos filhos”.

Festas sem sustos

Em 2007, duas crianças de 5 e 8 anos morreram e outras sete ficaram feridas em um acidente com brinquedos infláveis durante uma festa de confrater-nização dos funcionários de uma empresa em Curi-tiba �PR�. A tragédia motivou os envolvidos nesse segmento de diversão, a sociedade e o Poder Público a desenvolverem junto com a ABNT uma norma téc-nica. Assim surgiu a ABNT NBR 15859:2010 � Brinque-dos infláveis de grande porte — Requisitos de segu-rança e métodos de ensaio.

A norma especifica os requisitos de segurança para aqueles brinquedos infláveis utilizados para pu-lar, brincar, jogar e deslizar, por exemplo. “Ela trata dos aspectos de segurança desses brinquedos, como resistência à tração dos tecidos utilizados nos tobo-gãs, risco de choque elétrico em motores utilizados para inflar os brinquedos, entre outros”, esclarece o supervisor de laboratório de artigos infantis da SGS do Brasil, Alexandre Camargo Moreira, que acompa-nhou a elaboração da norma e seus testes na Comis-são de Estudo Especial de Segurança de Brinquedos Infláveis de Grande Porte �ABNT/CEE�96�.

A técnica de defesa do consumidor da Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor �Procon�SP�, Tarsila Pereira T. Bergamo, também participou do processo de elaboração da norma. “Ela visa a har-monizar e padronizar requisitos de segurança para os fornecedores, bem como traz informações a serem transmitidas aos usuários e para os laboratórios, no que se refere a métodos de ensaio”, comenta.

A segurança de artigos para festas, como pra-tos de plástico e papelão, talheres e canudos de plástico, apitos conhecidos como línguas de so-gra, chapéus e máscaras de papelão, são o alvo da ABNT NBR 13883:1997, Versão Corrigida:2003 � Segurança de artigos para festas. A norma especifica as características exigíveis à segurança desses produ-tos, com o intuito de proteger a saúde e a integridade dos usuários, principalmente crianças.

Alessandra Françóia, coordenadora nacional da ONG Crian-ça Segura

O documento aborda questões relacionadas à to-xicologia, aspectos mecânicos e inflamabilidade des-ses artigos, além de oferecer informações de alerta sobre as consequências de uso indevido. Visando à

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“Os fabricantes deverão rever seus projetos e processos de fabricação para se adequar à norma”

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redução de riscos associados ao uso desses produtos por crianças com idade inferior a 14 anos, o Inmetro publicou a Portaria nº 006, de 4 de janeiro de 2011, que estabelece a certificação compulsória de arti-gos para festas, conforme a norma da ABNT.

Tarsila Pereira T. Bergamo, técnica de defesa do consumidor do Procon-SP

Parque de diversão

Lançada em março deste ano, a ABNT NBR 15926:2011 � Equipamentos de parques de diversão, com cinco partes, oferece um novo ce-nário para o setor. “A norma orienta os profissionais que estão interessados em fabricar, operar e fazer manutenção em parques temáticos, itinerantes e também aquáticos”, comenta o gerente de Manuten-ção e Facilities do Hopi Hari, Fábio Ferreira da Silva, que participou da elaboração do documento na Co-missão de Estudo Especial de Parques de Diversão �ABNT/CEE�117�.

Por enquanto, a norma não tem aplicação com-pulsória, e Silva acredita que neste momento a ação principal deve ser a de divulgação. “É preciso disse-minar seu conteúdo nas empresas do setor e fazer treinamento com todos os profissionais de manuten-ção, operação, segurança e atendimento ao visitan-te”, sugere.

O subgerente de operações do parque aquático Wet’n Wild, Jasper Olavo Blain, também participou da elaboração da norma e ressalta sua importância, porque possibilitará que os parques tenham padrões e trabalhem focados “numa só direção, que é a segu-rança total dos usuários”. Ele avalia que os grandes empreendimentos já trabalhavam de forma segura e eficaz. “Por sua vez, os estabelecimentos menores não tinham muita direção nos quesitos de fabricação,

manutenção e operação, mas agora terão de se en-quadrar à Norma Brasileira”, alerta �veja box na pági-na 11 e entrevista na página 12�.

Facilidade para comprar roupas

Quem tem criança em casa sabe como é difícil acertar a numeração do vestuário. As etiquetas indi-cativas de faixas etárias já geraram muito transtorno. Por exemplo, uma calça para uma criança de 4 anos de um fabricante poderia ter uma modelagem dife-rente da de outro, recomendada para a mesma idade. Por isso, a ABNT NBR 15800:2009 – Vestuário – Refe-renciais de medidas do corpo humano – Vestibilidade de roupas para bebê e infanto-juvenil, tem sido bem recebida por fabricantes, lojistas e consumidores. “A norma trouxe um referencial para o fabricante. Agora, devemos atender de 80% a 90% das crianças dentro da modelagem proposta”, assegura o proprie-tário da confecção YKZ, Roberto Yokomizo, que parti-cipou da elaboração do documento no Comitê Brasi-leiro de Têxteis e do Vestuário �ABNT/CB�17�.

Com o uso da norma as indústrias têm acesso a 24 diferentes tipos de medidas. Já os lojistas e consu-midores podem consultar na etiqueta as referências de altura, cintura e tórax. “Com essa padronização o cliente não precisa levar a criança para provar a rou-pa e também não perde tempo realizando trocas”, comenta Yokomizo. “Quando 100% dos fabricantes tiverem aderido à norma, outro benefício interessan-te para o cliente será a compra de moda infantil pela internet”, ele complementa.

A ABNT NBR 15800:2009 também protege o fabri-cante e o consumidor com relação aos produtos impor-tados de baixa qualidade, na opinião de Yokomizo. “No caso de uma importação, por exemplo, a norma pode servir como uma barreira importante, evitando a entrada no mercado de produtos que foram recusados em outros países em decorrência de suas medidas”, ele prevê.

Na escolaA cada início de ano, os pais recebem uma lis-

ta enorme com os materiais que serão utilizados pela criança ao longo do período letivo. Apontador, tesoura, borracha, lápis, caneta e giz de cera estão entre os itens mais comuns e, embora sejam aparen-temente inofensivos, podem oferecer riscos a crian-ças e adolescentes, principalmente se houver uso indevido.

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[ Capa ]“A norma de segurança de brinquedos de

playground está um primor”

Para alertar sobre esses perigos, foi elaborada a ABNT NBR 15236:2009 – Segurança de artigos escolares. A norma especifica requisitos de seguran-ça desses produtos, abordando possíveis riscos de sua utilização, que muitas vezes não são identificados pelos usuários.

Jasper Olavo Blain, subgerente de operações do parque aquático Wet’n Wild

A fabricação do uniforme escolar também passou por padronização por meio da ABNT NBR 15778:2009 - Uniforme escolar - Requisitos de desempenho e se-gurança. “Antes da norma, existia uma concorrência grande no setor. Em busca do melhor preço, o con-sumidor muitas vezes adquiria produtos de qualida� de inferior”, revela o proprietário da YKZ, Roberto Yokomizo.

Segundo o empresário, a norma estabelece re-quisitos mínimos de qualidade do uniforme escolar, assegurando ao mesmo tempo um custo�benefício compensador. “Estamos desenvolvendo novos teci-dos que atendam a essas expectativas e ainda con-ciliem a demanda do aluno por um uniforme moder-no, produzido com um tecido durável e confortável, que se adapte bem a mudanças de temperatura”, anuncia.

Na avaliação de Yokomizo, a norma serve como ali-cerce de uma nova visão de negócio para o uniforme escolar no Brasil. “Mesmo não sendo compulsória, a norma pode perfeitamente ser adotada no contrato

de fornecimento para uma escola ou ser citada em uma licitação”, ele ressalta.

Outra norma relacionada ao universo das salas de aulas é a que promove a padronização das mesas e cadeiras escolares. A ABNT NBR 14006:2008 � Móveis escolares – Cadeiras e mesas para conjunto aluno individual estabelece requisitos mínimos nos aspec-tos ergonômicos, de acabamento, identificação, es-tabilidade e resistência para a mesa e a cadeira esco-lares, para instituições de ensino em todos os níveis.

Cristóvão Martins Peixoto presta consultoria para indústrias no ramo do mobiliário escolar. Ele acom-panhou de perto a elaboração de normas para esse tipo de produto desde a primeira versão, há mais de 20 anos. Diversas alterações foram realizadas até en-tão, inclusive aumentando o rigor dos testes de resis-tência do mobiliário e a adoção de novos materiais para fabricação. “A primeira norma estipulava que o assento, o encosto e o tampo da carteira fossem de madeira”, lembra o consultor.

“Com a preocupação com a questão ambiental e o desenvolvimento sustentável, passou�se a admitir o uso de plástico como matéria�prima para a fabricação do mobiliário escolar”, ressalta Peixoto. Mas ele faz um alerta: “A norma é excelente, mas de nada adian-ta o fabricante desenvolver um produto de qualidade, o laboratório fazer inúmeros testes, tudo conforme a norma, sem que se estimule a educação do aluno. É preciso que o Poder Público, pais e mestres façam campanhas para que o aluno tenha cuidado, respei-to e consciência ao utilizar o mobiliário escolar. Caso contrário, mesmo a nossa norma sendo uma das mais exigentes do mundo, não haverá móvel que resista”.

Orientações aos pais

O Procon desenvolve estudos permanentes sobre acidentes de consumo, para identificar e acompanhar os riscos, visando à proteção da saúde e da seguran-ça do consumidor. “De acordo com o art. 3º da Lei Estadual nº 9.192/1995, são atribuições da Funda-ção Procon�SP a promoção de medidas judiciais ca-bíveis na defesa e proteção dos interesses coletivos, difusos e individuais homogêneos dos consumido-res; a representação aos poderes competentes e, em especial, ao Ministério Público”, lembra a técnica da entidade Tarsila Pereira T. Bergamo.

O papel dos pais também é importante para garantir a segurança de crianças e adolescentes. “No caso de chupetas e mamadeiras, os pais devem estar sempre atentos, conhecer a marca, verificar o visual

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“Se fabricantes, administradores e usuários fizerem cada um a sua parte, teremos um ambiente mais saudável para nossos filhos”

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do produto e sua embalagem, que contém informa-ções sobre o lote de fabricação, a data e instruções de utilização”, ensina Cláudio Paiva, coordenador da Comissão de Estudo de Artigos não Duráveis de Puericultura.

Roberto Yokomizo, proprietário da YKZ

O diretor comercial da Lolly Baby Produtos In-fantis, Nelio Rodrigues Loatti, recomenda: “Adqui-

ra produtos certificados pelo Inmetro, conforme as normas”. Quanto à escolha do carrinho de bebê, o coordenador da ABNT/CEE�144, Roberto Guimarães, orienta que se levem em conta, além do aspecto es-tético, sua funcionalidade, praticidade e, principal-mente, a segurança. “É muito importante que os pais busquem produtos que estejam certificados”, ele en-fatiza.

O coordenador da Comissão de Estudo Especial de Segurança dos Brinquedos, Mariano de Araujo Bacellar Netto, recomenda que os pais estejam sem-pre supervisionando as crianças na hora de brincar. “Apesar de a norma de segurança de brinquedos con-templar os abusos razoavelmente previsíveis, o com-portamento das crianças pode ser totalmente ines-perado e perigoso”, alerta.

As mesmas orientações servem para parques de diversão, playgrounds e brinquedos infláveis. “Os pais devem observar se o local em que o brinquedo está instalado é aparentemente seguro, se há um respon-sável supervisionando e operando constantemente o brinquedo, se este é adequado à idade e altura da criança e se há restrição quanto ao número de usuários”, explica a técnica Tarsila Bergamo, do Procon-SP.

O subgerente de operações do parque aquático Wet’n Wild, Jasper Olavo Blain, conclui: “Só utilize produtos e serviços confiáveis, que se preocupem ao extremo com a segurança de seus usuários”

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[ Capa ] “Quando 100% dos fabricantes tiverem aderido à norma,

outro benefício interessante para o cliente será a compra de moda infantil pela internet”

Com um evento em São Paulo, no dia 16 de março, a Associação Brasileira de Normas Técnicas �ABNT� e a Associação das Empresas de Parques de Diversões do Brasil �Adibra� apresentaram aos con-vidados o resultado de parceria iniciada em 2008: a ABNT NBR 15926:2011, com cinco partes e cer-ca de 250 páginas, estabelecendo requisitos para instalação, inspeção, manutenção e operação de equipamentos de parques de diversão, incluindo os empreendimentos aquáticos.

“Mais uma vez, a ABNT cumpre seu papel de Foro Nacional de Normalização”, comemorou o presidente Pedro Buzatto Costa. Segundo ele, a de-manda apresentada há três anos pela Adibra, visan-do à elaboração da norma, foi uma feliz confluência de interesses. ”Entretanto, o que mais se destaca nessa iniciativa é que, ao promover a segurança dos equipamentos, os parques estarão priorizando a proteção dos usuários”, afirmou.

Francisco Donatiello Neto, presidente da Adibra e coordenador da Comissão de Estudo Especial de Parques de Diversão �ABNT/CEE�117�, lembrou que os trabalhos foram iniciados efetivamente em 2009, exigindo grande esforço de equipe e sempre concen-

Lançada a norma para parques de diversão

trados na segurança dos usuários e dos profissionais envolvidos na montagem e na operação de parques.

“Após lerem e entenderem as partes desta nor-ma, os empreendedores poderão, por exemplo, conquistar novos consumidores, ampliar a margem de competitividade, reduzir os custos de negócio e aumentar as suas chances de sucesso”, comentou Donatiello. .

Para Alexandre Moraes, diretor técnico da Adibra e diretor das unidades Playland, a norma é um marco para o setor e cada detalhe foi minucio-samente avaliado. “Ela vai assegurar aos nossos visitantes e colaboradores uma operação confiá-vel e segura, além de oferecer ao poder público e órgãos fiscalizadores uma forma de avaliação mui-to mais próxima das características especificas do setor”, destacou.

O presidente do Sindicato Nacional de Parques e Atrações Turísticas �Sindepat� e proprietário do par-que aquático Wet´n Wild, Alain Baldacci, enfatizou que a norma contribuirá para a profissionalização do setor e significa um passo importante para a au-torregulação. Durante o evento, a norma foi ofere-cida com desconto de 50%.

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Diversão com segurança O presidente da Adibra acredita que a ABNT NBR 15926:2011, lançada recentemente, contribuirá para a profissionalização do setor de parques de diversões e para a segurança dos usuários.

[ Entrevista ]

Associação das Empresas de Parques de Diversões do Brasil �Adibra� tem a

importante missão de capacitar e qualificar profissionais que atuam no segmento, assim como manter seus associados informados so-bre todas as novidades do setor,

Francisco Donatiello Neto, presidente da Adibra e coordenador da Comissão de Estudo Especial de Parques de Diversão (ABNT/CEE-117)

A incentivando�os a participar de cursos de reciclagem, seminários e eventos que acontecem aqui e no exterior.

Desde a sua fundação, em 1989, a Adibra conta com o apoio da International Association of Amusement Parks and Attractions

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�IAAPA�, entidade com mais de 80 anos. Esse suporte foi funda-mental para dar uma guinada no mercado brasileiro de parques e atrações de lazer, conferindo ao setor maior credibilidade junto a órgãos nacionais e internacionais.

Atualmente, são associados à Adibra os maiores empreen-dimentos, como Beach Park, no Ceará; Beto Carrero World, em Santa Catarina; Hopi Hari e Playcenter, em São Paulo. Ao todo, a Adibra tem 300 parques filiados distribuídos por todo o país.

Com uma experiência de mais de 25 anos no setor, Francisco Donatiello Neto atuou em vários parques de diversão do Brasil e do exterior, nas áreas de projeto, operação, manutenção e seguran-ça. Atualmente ele exerce o cargo de presidente da Adibra e também participa do Comitê de Segurança da IAAPA.

Foi justamente a preocupação com segurança e qualidade que levou a Adibra a propor à Associa-ção Brasileira de Normas Técnicas �ABNT� a elaboração de Normas Brasileiras para o segmento. Até então, na falta de documentos nacionais, os empreendimentos seguiam as prescrições de normas americanas e europeias, assim como as instruções de operação e manuseio de equipamentos forne-cidas pelos próprios fabricantes.

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“Sem dúvida alguma, a falta de normas propicia a ocorrência de condições que podem gerar acidentes”

[ Entrevista ]

No final de 2008, foi instalada a Comissão de Estudo Especial de Parques de Diversão �ABNT/CEE�117�. No início de 2009, a Comissão passou a reunir-se mensalmente, com o objetivo de elaborar nor-mas técnicas que estabelecessem requisitos de segurança em pro-jeto, fabricação, instalação, mon-tagem e operação de parques de diversão.

Coordenando a ABNT/CEE�117, o presidente da Adibra revela que houve grande adesão ao lon-go do processo. “Participaram fa-bricantes, operadores, represen-tantes de instituições de pessoas deficientes, a Fundação de Pro-teção e Defesa do Consumidor �Procon� e o Corpo de Bombeiros, entre outros”.

No dia 16 de março, a ABNT e a Adibra lançaram a ABNT NBR 15926:2011 � Equipamentos de parques de diversão, com cinco partes. O conjunto de textos tem mais de 200 páginas e aborda te-mas como fabricação, operação, requisitos de segurança, indicações visíveis nos brinquedos com rela-ção a restrições ergonômicas e mé-dicas a determinados usuários e os documentos necessários que um parque deve apresentar para ser autorizado a operar.

Além de garantir segurança, qualidade e um diferencial compe-titivo para as empresas, a aplicação da norma traz ainda outros benefí-cios. “A norma é importante para profissionalizar parte do segmento que eventualmente não trabalhava dentro das especificações necessá-rias”, ressalta Neto.

Confira nesta entrevista a visão do presidente da Adibra, Francisco

Donatiello Neto, a respeito dos be-nefícios trazidos com a publicação da ABNT NBR 15926:2011. Conhe-ça os tipos de estabelecimentos em que a norma pode ser aplicada e o importante papel que os pais terão para que os requisitos sejam atendidos.

Quantos parques de diversão exis-tem no Brasil?

São 300 parques associados à Adibra, mas acreditamos que deve haver no Brasil mais de 600 em operação. Naturalmente, os par-ques associados são os maiores do país, por isso estimamos que devem significar a maior parte da receita desse segmento.

O senhor acredita que alguns aci-dentes em parques de diversões no Brasil seriam evitados com o uso de normas técnicas?

Não há um histórico registrado oficialmente, mas, sem dúvida al-guma, a falta de normas propicia a ocorrência de condições e atos in-seguros que podem gerar aciden-tes.

Sendo assim, por que é importante o uso de normas para parques de diversão?

Para profissionalizar parte do segmento que eventualmente não trabalhava dentro das espe- cificações necessárias, profissio-nalizar fabricantes, oferecer parâ-metros ao poder constituído para a inspeção adequada nos parques e emissão de alvarás de funciona-mento.

Antes da criação da Norma Bra-sileira para parques de diversão, como esses empreendimentos lida-vam com as questões de segurança e qualidade?

Eram utilizadas as normas inter-nacionais europeias e americanas. Vários países já possuem suas nor-mas há muitos anos, como, por exemplo, os Estados Unidos, com as normas da American Society for Testing and Materials �ASTM� e as normas da Comunidade Europeia.

A Comissão de Estudo Especial de Parques de Diversão (ABNT/ CEE-117) foi constituída no final de 2008. O que motivou a criação dessa Comissão?

A iniciativa teve origem na sensibi-lidade de empresários e executivos do setor de parques, para equalizar o padrão de qualidade de todos os empreendimentos, grandes ou pe-quenos.

Qual é o objetivo da ABNT/CEE-117?

Elaborar normas completas e acei-tas internacionalmente. E tivemos êxito, a norma com cinco partes já foi aprovada pelas principais auto-ridades do ramo no mundo.

Quais as vantagens de participar do processo de elaboração de normas?

Trata�se de um excelente aprendi-zado para todos os participantes, pois a discussão ampla de diversos aspectos referentes ao segmento traz um retorno profissional impor-tante. Todos na comissão ensinam um pouco e aprendem muito.

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“Deverão constar na entrada de cada equipamento informações alertando sobre restrições médicas, como ergonomia, doenças e fobias específicas”

[ Entrevista ]

Quais entidades participaram do processo?

Houve uma excelente adesão de muitas partes interessadas. Parti-ciparam fabricantes, operadores, representantes de instituições de pessoas deficientes, a Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor �Procon�, o Corpo de Bombeiros, entre outros.

Durante o processo de normaliza-ção, quais foram os principais im-passes e dificuldades que surgiram?

Percebemos a necessidade da con-tratação de especialistas em alguns segmentos, como médicos e enge-nheiros, para trabalharem nos inter-valos entre uma reunião e outra, no sentido de preparar as pautas.Como a nova norma está divi- dida?

Ela tem cinco partes específicas, as-sim distribuídas: ABNT NBR 15926�1: 2011 � Equipamentos de parques de diversão - Parte 1: Termino-logia; ABNT NBR 15926�2:2011 - Equipamentos de parques de di-versão - Parte 2: Requisitos de se-gurança do projeto e de instalação; ABNT NBR 15926�3:2011 � Equi-pamentos de parques de diversão

- Parte 3: Inspeção e manutenção; ABNT NBR 15926�4:2011 � Equi-pamentos de parques de diver- são - Parte 4: Operação; e ABNT NBR 15926�5:2011 � Equipa-mentos de parques de diversão - Parte 5: Parques aquáticos.

O senhor pode citar um exemplo de como vai se dar a aplicação dessas normas?

Na comunicação visual, por exem-plo, deverão constar na entrada de cada equipamento informações alertando sobre restrições médi-cas, como ergonomia, doenças e fobias específicas. Dessa forma, va-mos impedir o uso de determina-dos tipos de equipamentos e pro-mover a segurança dos usuários.

Para quais tipos de empreendi- mentos as cinco partes da ABNT NBR 15926:2011 se aplicam?

Destinam�se a todos os tipos de parques: temáticos, aquáticos, fi-xos, itinerantes, indoor e buffets.

Como estimular o uso da norma, se ela não é compulsória?

Normas não são leis, mas passam a balizar o segmento em qual�

quer dúvida ou problema que venha a acontecer. Então, a aplica-ção das normas garante seguran- ça, qualidade e legalidade ao ope-rador.

A ABNT NBR 15926:2011 será cer-tificável?

A norma será certificável, mas ain-da não existem no Brasil entidades credenciadas para esse tipo de pro-cesso de certificação.

Quais são os próximos desafios da ABNT/CEE-117?

Nosso novo desafio é fazer com que se cumpram as partes da nor-ma, divulgando-as da melhor ma-neira possível.

Que recomendação o senhor dá aos pais na hora de deixa- rem os filhos em parques de diver-são?

Os pais devem avaliar o parque antes de autorizar seus filhos a usarem os brinquedos. Também devem exigir do Poder Público que só emita o alvará de funcionamen-to depois que todas as inspeções prescritas nas normas sejam cum-pridas

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[ Artigo ]

mundo se globalizou e as comunicações entre os países tornaram�se mais

frequentes. O reconhecimento das normas ISO como uma das ferra-mentas mais eficazes para facilitar trocas entre mercados foi consoli-dado pelo Acordo sobre Barreiras Técnicas ao Comércio e com isso novos desafios surgiram. Começa-ram com os sistemas de gestão da qualidade, no final da década de 1980, apontando a tendência de ampliação do escopo de desenvol-vimento de Normas Internacionais. Em seguida vieram as normas para gestão ambiental, sinalizando uma preocupação ainda hoje presente nos trabalhos de normalização.

Os primeiros Comitês Técnicos da International Organization for Standardization �ISO� eram direcio-nados aos grandes temas da enge-nharia, ou seja, tinham foco pura-mente técnico. Hoje, vemos uma es-trutura capilarizada e Comitês que tratam desde gestão da qualidade até responsabilidade social, passan-do por campos como recursos hu-manos e eventos sustentáveis. Esta mudança de orientação deixa claro que a ISO procurou atender não só às demandas dos mercados, mas também da sociedade.

As primeiras tentativas de se tra-balhar com documentos de interes-se social ocorreram na década de 1990, com diálogos entre a ISO e a Organização Internacional do Traba-lho �OIT� sobre Saúde e Segurança Ocupacional. Preparava-se o terre-no, dessa forma, para a abordagem de temas como Responsabilidade Social.

Então a ISO entrou na era da sus-tentabilidade, calcada em três pila-

Tendências da Normalização Internacional* Por Eugenio Guilherme Tolstoy De Simone

O

* Eugenio Guilherme Tolstoy De Simone é diretor técnico da ABNT

res �social, econômico e ambiental�, tendência que deverá se manter por muito tempo. Com a incorpo-ração de questões que iam além do aspecto técnico, a ISO teve de lidar com novos desafios. O primeiro de-les foi a mudança do paradigma das três classes �produtor – consumidor – neutro� para o relacionamento com os stakeholders, ou partes inte-ressadas, que abrangem os impac-tados e impactantes da norma em questão.

Houve a incorporação de novos atores, cuja contribuição anterior era resumida, quando não nula, e alguns dos modelos existentes tive-ram de ser, no mínimo, adequados. Como bom exemplo, temos o pro-cesso de desenvolvimento da nor-ma de Responsabilidade Social, que trabalhou com seis grupos de partes interessadas.

Em outros campos, a deman-da por documentos orientativos e as novas tecnologias fizeram com que a ISO apresentasse alternativas mais ágeis, para contemplar assun-tos ainda não amadurecidos, como as Especificações Técnicas �ISO/TS�, Especificações Disponíveis ao Públi-co �ISO/PAS� e os Acordos Interna-cionais obtidos de Workshops �ISO/IWA�.

A ampliação do escopo de traba-lho técnico trouxe outra exigência: a adequação das regras de desen-volvimento de normas. O Technical Management Board �TMB�, o mais alto nível de gestão técnica da ISO, criou então o grupo denominado Process Evaluation Group �PEG�, com o objetivo de reavaliar o processo de elaboração de documentos téc-nicos, levando em conta as novas experiências e necessidades globais.

Logo chegaria ao cenário da normalização mais um desafio: ampliar a participação dos países em desenvolvimento, que represen-tam cerca de 80% da composição da ISO, nas posições de liderança nos Comitês Técnicos �Chairman ou Secretaria�, as quais não alcança-vam 20%.

Outra questão primordial: uma vez que um país em desenvolvimen-to alcançasse uma posição de lide-rança, como garantir a boa coorde-nação dos trabalhos, considerando-se a inexperiência neste campo? Foi neste momento que a ISO idealizou o sistema de parceria, denominado twinning, que consiste na associa-ção entre um país desenvolvido e outro em desenvolvimento para condução de uma posição de lide-rança, em iguais condições de tra-balho. A primeira parceria foi entre o Brasil �ABNT� e a Suécia �SIS� para elaboração da norma de Responsa-bilidade Social.

Atualmente, há mais de 40 twinnings, dos quais o Brasil �ABNT� detém cerca de 25%. E a tendência é de que essas parcerias não apenas aumentem, como mudem o seu en-foque de troca de experiências para compartilhamento de visões, o que fortalecerá ainda mais o processo de normalização

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espeitado centro de desen-volvimento de executivos e empresas, a Fundação

Dom Cabral, sediada em Minas Gerais, abriu suas portas para que a Associação Brasileira de Normas Técnicas �ABNT� pudesse realizar, com patrocínio da Petrobras, mais um seminário de disseminação da ABNT NBR ISO 26000:2010 – Dire-trizes sobre responsabilidade so-cial. O evento aconteceu em Belo Horizonte, no dia 29 de março, e foi o segundo de uma série programa-da para este ano, com o objetivo de apresentar a recém�publicada norma em vários pontos do país, estimulando a sua implementação por organizações de todos os por-tes e perfis.

Os participantes tiveram a opor-tunidade de conhecer detalhes da norma, que é resultado de um com-plexo trabalho realizado no âmbito da International Organization for Standardization �ISO�, durante cin-co anos, sob a liderança comparti-lhada da ABNT e do Instituto Sueco de Normalização �SIS�.

Eduardo São Thiago, gerente de Relações Internacionais da ABNT e cossecretário do Grupo de Trabalho sobre Responsabilidade Social da ISO, avaliou o seminário como ex-celente, tanto pela participação da Fundação Dom Cabral na programa-

Disseminação da ABNT NBR ISO 26000:2010Seminário atraiu cerca de 100 pessoas em Minas Gerais.

ção, como pelo interesse demonstra-do pelo público.

“Os participantes fizeram mui-tas perguntas e isso foi muito bom, considerando�se a dificuldade de entendimento de toda a exten-são do tema Responsabilidade Social”, comentou São Thiago. Em sua apresentação, ele se deteve mais ao processo de elaboração da ISO 26000 e à contribuição da norma para refor-çar o conceito de sustentabilidade, que contempla o desenvolvimento econômico, ambiental e social.

A elaboração da ISO 26000 mo-bilizou 450 especialistas e 210 obser-vadores de 99 países e 42 organiza-ções internacionais, representando as categorias de indústria, trabalha-dores, governo, consumidores, orga-nizações não governamentais e de serviços, apoio à pesquisa e outros.

No Brasil, os membros da Comis- são de Estudo Especial de Respon-sabilidade Social �ABNT/CEE�111�, atuando como comitê espelho do Grupo de Trabalho da ISO, soma-ram suas experiências para contri-buir de forma relevante na elabo-ração da Norma Internacional e na adoção do documento como Nor-ma Brasileira.

O trabalho dos especialistas bra-sileiros foi apresentado por José Salvador, gerente de Novos Negócios da Fundação Vanzolini e coordena�

dor da ABNT/CEE�111, que ao final da programação orientou uma oficina sobre os desafios da implementação da ABNT NBR ISO 26000. A visão geral da Norma e os grandes temas de atenção para a indústria brasilei-ra foram destacados por Ana Paula Grether, da Petrobras, e Lisangela Reis, de Furnas, ambas integrantes da delegação brasileira como repre-sentantes da categoria Indústria.

Representantes da Fundação Dom Cabral, Claudio Boechat e Raimundo Soares também fizeram apresentações, falando, respectiva-mente, sobre os Desafios Brasileiros na Gestão Empresarial e Sustentabi-lidade e Poder nas Organizações e a Aplicabilidade da ISO 26000.

A ABNT NBR ISO 26000:2010 forrnece orientações para todos os tipos de organização, indepen-dentemente de porte ou localiza-ção, visando à adoção de práticas socialmente responsáveis e que contribuam para o desenvolvi-mento sustentável. Promover a implementação da norma é o atual desafio de todos os envolvidos em sua elaboração, e os seminá- rios são uma forma de atingir o objetivo. O primeiro aconteceu no Rio de Janeiro, cumprindo um roteiro que inclui o Distrito Federal, Porto Alegre, Salvador e Manaus

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om o objetivo de promo-ver a discussão sobre a importância da implemen-

tação da ABNT NBR ISO 26000, de Responsabilidade Social, foi reali-zado no dia 16 de março o 1º Se-minário Investidor Social 2011, na Instituição Amélia Rodrigues, em Santo André, São Paulo. Um dos palestrantes foi o gerente de Rela-ções Internacionais da Associação Brasileira de Normas Técnicas �ABNT�, Eduardo Campos de São Thiago, que apresentou a norma recentemente publicada, seu con-teúdo e os desafios para que ela seja aplicada pelas organizações.

O Projeto Investidor Social acompanhou todo o processo de elaboração da norma até a sua publicação, no final de 2010. “A ABNT NBR ISO 26000, sem dú-vida alguma, é uma ferramenta que impulsionará posturas so-cialmente responsáveis em to-

Seminário estimula a Responsabilidade SocialA iniciativa, em São Paulo, teve o objetivo de sensibilizar empresários.

C dos os setores, e a sua aplicação nas empresas será um diferencial competitivo”, afirma Terezinha Sardano, diretora do Projeto Inves� tidor Social e presidente da Insti-tuição Amélia Rodrigues.

O Seminário é direcionado a todas as empresas que participam do Projeto Investidor Social e nesta primeira edição de 2011 procurou agregar conhecimento aos empre-sários da região sobre a norma. A cada evento, a instituição apre-senta a novos empresários o que é o Projeto. “A região do ABC estava na expectativa deste seminário, e a prova disso foi a divulgação vo-luntária em 20 jornais da região e o interesse demonstrado pelo pú-blico”, comenta Terezinha.

Para a dirigente, foi um privilé-gio poder contar com a presença de Eduardo São Thiago, que parti-cipou diretamente dos trabalhos na ISO. “Tivemos a oportunidade

de absorver os conhecimentos de quem acompanhou todas as eta-pas de elaboração da norma”, ela destacou.

Cerca de 100 pessoas entre empresários, professores orienta-dores de mestrado de universida-des e o grupo de Terceiro Setor da pós�graduação da Escola Superior de Advocacia de São Paulo partici-param do evento.

O ProjetoO Projeto Investidor Social foi

criado pela Instituição Amélia Rodrigues, em 2002, com a missão de gerar recursos para a manu-tenção e qualificação dos proje-tos socioeducativos da entidade e mobilizar empresas para atuarem como agentes transformadores da sociedade. A iniciativa tem o ob-jetivo de fomentar o exercício da “filantropia estratégica”, por meio do investimento social privado, e a prática do marketing relaciona-do à causa.

Para disseminar e fortalecer os conceitos da Responsabilidade Social entre os investidores so-ciais, o Projeto realiza ações como campanhas, publicações, eventos, seminários e parcerias que esti-mulem a participação efetiva das empresas em programas sociais nas áreas de Educação, Saúde, Preservação do Meio Ambiente, Geração de Renda, Voluntariado Empresarial e outras. As empresas que participam do Projeto Inves-tidor Social contribuem mensal-mente com cotas que variam con-forme o plano escolhido

Eduardo São Thiago divulga a ABNT NBR ISO 26000:2010, no Seminário Investidor Social

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Associação Brasileira de Normas Técnicas �ABNT� e a Associação Nacional da

Indústria Cerâmica �Anicer� sela-ram mais uma parceria, que resul-tou em uma publicação especial da ABNT NBR 15812:2010 � Alvenaria estrutural — Blocos cerâmicos, com duas partes, uma sobre proje-tos e a outra sobre execução e con-trole de obras.

O presidente da ABNT, Pedro Buzatto Costa, e o presidente da Anicer, Luís Lima, apresentaram a norma para representantes do se-tor, no dia 16 de março, durante a 19ª Feicon Batimat, feira da cons-trução que aconteceu no Pavilhão de Exposições do Anhembi, em São Paulo. O diretor adjunto de Negó-cios da ABNT, Odilão Baptista Teixei-ra, também participou do evento.

O sistema de alvenaria estrutu-ral com blocos cerâmicos, por sinal, foi demonstrado na Casa Cerâmica, uma das atrações da feira. Há dois anos, a Anicer patrocinou a publi-cação da ABNT NBR 15310:2009 - Componentes cerâmicos - Telhas - Terminologia, requisitos e métodos de ensaio, também lançada duran-te a Feicon Batimat

Coletânea para a Anicer

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Os presidentes da Anicer e da ABNT, respectivamente, Luís Lima e Pedro Buzatto Costa

Parceria ABNT e SEBRAE

A ABNT e o SEBRAE firmaram um convênio que possibilita às MPE, após breve cadastro, o acesso às normas

técnicas brasileiras por 1/3 do seu preço de mercado.

www.abnt.org.br/paginampe �0

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programa de certificação de materiais hospitalares foi um dos 19 criados pela

Associação Brasileira de Normas Téc-nicas �ABNT� em 2010, e o primeiro certificado já foi concedido. A Cremer, uma das lideranças no fornecimen-to de produtos para cuidados com a saúde nas áreas de primeiros socor-ros, cirurgia, tratamento e higiene, é a pioneira.

Em março, depois de quatro me-ses de preparativos e auditorias, a empresa conquistou a Marca de Con-formidade ABNT para cinco famílias de produtos: algodão; atadura de cre-pom estéril e não estéril; campo ope-ratório estéril e não estéril; compressa de gaze estéril e não estéril; e atadura gessada. O certificado será entregue oficialmente durante a 18ª Feira In-ternacional de Produtos, Equipamen-tos, Serviços e Tecnologia para Hospi-tais, Laboratórios, Farmácias, Clínicas e Consultórios �Hospitalar � 2011�, que acontece em São Paulo nos dias 24 a 27 de maio.

Durante as auditorias, foi ava-liada a conformidade dos produtos aos requisitos de cinco normas: ABNT 14852:2007 – Artigo têx-til hospitalar – Atadura gessada – Requisitos e métodos de ensaio; ABNT 14635:2000 – Artigo têx-til hospitalar � Algodão hidrófilo – Requisitos e métodos de ensaio;

Cremer conquista a Marca de Conformidade ABNTA empresa buscou a certificação voluntária para cinco linhas de produtos.

O ABNT 13843:2009 – Artigo têxtil hospitalar – Compressa de gaze – Requisitos e métodos de ensaio; ABNT 14767:2009 – Artigo têxtil hos-pitalar – Compressa campo operató-rio – Requisitos e métodos de ensaio; e ABNT 14056:2002 – Artigo têxtil hospitalar – Atadura de crepom – Requisitos e métodos de ensaio.

A certificação dos produtos, de acordo com Elemar Pereira, gerente de Engenharia Industrial, representa confiabilidade. “O certificado e o selo em nossas embalagens respondem às demandas de nossos exigentes consumidores, pois os padrões qua-litativos e quantitativos são manti-dos independentemente das audito-rias periódicas das certificadoras ou agências reguladoras”, ele afirma.

A Cremer não é estreante em certificação. Já possui a de Sis-tema de Gestão da Qualidade �ABNT NBR ISO 9001:2008� e a de Boas Práticas de Fabricação �BPF�, com base em regulamentação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária �Anvisa�. Essas certificações, na avaliação de Pereira, facilitaram a preparação para a auditoria de pro-dutos.

“Um de nossos pilares estraté-gicos é a eficiência operacional com forte atuação na melhoria contínua, portanto, além das certificações de sistema, priorizamos também a con-

formidade de nossos produtos com as especificações técnicas definidas”, informa o gerente de Engenharia In-dustrial.

Elemar Pereira comenta ainda que cada vez mais os consumidores estão focados na segurança, qualida-de e efetividade dos produtos adqui-ridos. “Com isso, irão nos distinguir de produtos similares”, conclui.

Fundada em 1935, a Cremer é uma das mais importantes empresas em seu segmento. Sua sólida posi-ção no mercado de produtos têxteis e adesivos para a saúde resulta da combinação de materiais de quali-dade superior com uma marca reco-nhecida, bem como de seu canal de vendas diretas, suportado por um call center com tecnologia de ponta e por sua cobertura nacional de dis-tribuição.

A Certificação de artigos têxteis hospitalares envolveu os técnicos da ABNT Certificadora para avaliação de normas técnicas e definição da me-lhor metodologia. Como esses pro-dutos são diretamente relacionados à saúde humana, o cuidado durante o planejamento é muito maior.

“Este é um novo setor que a ABNT está iniciando e é uma honra que uma grande empresa como a Cremer seja a primeira empresa certificada”, declara Sergio Pacheco, gerente de Certificação de Produtos da ABNT

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Diretoria Executi-va da Associação Brasileira de Nor-

mas Técnicas �ABNT� vi� sitou a Turkish StandardsInstitution �TSE�, em Ankara, Turquia, nos dias 16 a 18 de março. Na ocasião, os diretores da ABNT discutiram com o presidente da TSE, Hulusi Senturk, e alguns exe� cutivos a implementação de atividades previstas no Acordo de Coopera- ção estabelecido em Memorando de Enten- dimento assinado pelas duas organizações, em 27 de maio de 2010.

Ambas as partes manifestaram interesse na articulação concreta dos domínios da normalização e

ABNT reforça acordo com TurquiaA parceria deverá contemplar também a cooperação no campo da certificação.

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certificação, concordando que de-vem:

• Cooperar em matéria de normali� zação e apoiar as iniciativas uns dos outros na normalização internacio-

Hulusi Senturk, presidente da TSE, e Ricardo Fragoso, diretor-geral da ABNT

nal e plataformas de certi-ficação, como ISO e IEC;

• Considerar a coopera- ção no domínio da cer� tificação da conformi� dade, oferecendo ser-viços de avaliação em seus países para os pro� dutos que são comer-cializados entre Turquia e Brasil, para facilitar o comércio bilateral.

A diretoria da ABNT ainda apresentará para avaliação da TSE um proje-

to de Memorando de Entendimento sobre a cooperação no campo da cer-tificação. O organismo turco, por sua vez, deverá enviar seus comentários e propostas sobre o projeto apresen-tado no prazo de duas semanas

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om o objetivo de divul� gar seus produtos e ser- viços, a Associação Bra-

sileira de Normas Técnicas �ABNT� tem aproveitado todas as oportunidades para cumprir sua missão: disseminar a normali-zação técnica aos mais diversos setores da sociedade. Além de apresentar as normas ao públi- co, a entidade distribui em seus estandes boletins, gibis e folders sobre cursos, bem como oferece informações sobre os sistemas ABNTColeção e ABNTCatálogo.

Nos meses de março e abril, a ABNT esteve presente em quatro grandes feiras:

• 26ª Feira Internacional da Indústria Elétrica, Energia e Automação - FIEE Elétrica, que aconteceu de 28 de março a 1 de abril, no Pavilhão de Exposições Anhembi, em São Paulo. A fei-ra exibiu o que há de mais mo-derno em produtos e serviços da área elétrica, como compo-nentes para máquinas, equipa-mentos industriais e de trans-missão de energia. Cerca de 350 pessoas visitaram o estande da ABNT.

A marca ABNT em evidência

C • Brazil Road Expo 2011, realizada de 4 a 6 de abril, no Expo Center Norte, em São Paulo. O evento apresentou novas soluções em sistemas e métodos para cons-trução e infraestrutura de vias e rodovias, desde o projeto, até a conservação e manutenção. Em seu estande, a ABNT apresentou as normas do setor para 60 visi-tantes.

• 10ª Feira Internacional de Au-topeças, Equipamentos e Ser-viços - Automec, realizada de 12 a 16 de abril, no Pavilhão de Exposições do Anhembi, em São Paulo. A feira divulgou soluções

em tecnologia automotiva e trouxe uma novidade, o software exclusivo que ajuda a criar o leiaute de uma oficina ou conces-sionária. Cerca de 400 participan-tes visitaram o estande da ABNT.

• X Feira Internacional de Tecno-logia em Reabilitação, Inclusão e Acessibilidade - Reatech, que ocorreu de 14 a 17 de abril, no Centro de Exposições Imigran-tes, em São Paulo. A feira reuniu diversos fornecedores de solu-ções que atendem às necessida-des das pessoas com deficiên-cias. Cerca de 800 pessoas visi-taram o estande da ABNT

Estande da ABNT na FIEE Elétrica: cerca de 350 pessoas atendidas

Esta seção é destinada à divulgação de processos e termos utilizados na Associação Brasileira de Normas Técnicas �ABNT�. Nesta edição destacamos o que é Certificação.

É a atestação relativa a produtos, processos, sistemas ou pessoas por terceira parte

Para seu conhecimento

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ANAAGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS

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[ Notícias da Normalização ]

Temas em estudo, para elabora-ção de Normas Brasileiras:

• Protetor solar – reativada a Co-missão de Estudo de Produtos Cosméticos para Proteção Solar, do Comitê Brasileiro de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméti-cos, para participar da elabora-

Fique ligado! Participe!ção da Norma Internacional. Ini-cialmente, a Comissão irá estu-dar a adoção da ISO 24444:2010 – Cosmetics – Sun protection test methods – In vivo determination of the sun protection factor �SPF�.

• Gestão de energia – iniciada a Consulta Nacional da tradu-

• Representantes das Comissões de Estudo da ABNT que acompa-nham os trabalhos de Software and systems engineering �ISO/IEC JTC1 SC 7� participarão do próximo Interim Meeting deste SC, que acontecerá de 22 a 27 de maio, em Louveciennes, na França, para defender os inte-resses brasileiros na normaliza-ção internacional.

E mais...• Em breve, circulará em Consulta

Nacional o Projeto de Norma so-bre “Diretrizes para sistemas de gestão da pesquisa, desenvolvi-mento e inovação �P&D&I�”, da ABNT/CEE�130.

• Foram publicadas as revisões das normas de trabalhos acadêmicos �ABNT NBR 14724� e de apre-sentação de projeto de pesquisa

�ABNT NBR 15287�. Entre as prin-cipais alterações, destacam�se os requisitos para não agredir o meio ambiente, como a possibilidade da impressão na frente e no verso da folha e o uso de papel reciclado.

• Vem aí nova versão do Livelink, o site de relacionamento da normali- zação brasileira, com muito mais in- teratividade e funções. Aguarde!

ção do ISO/FDIS 50001, com prazo final para 11.05.2011. A Norma Brasileira deverá ser publicada simultaneamente à Norma ISO.

Outros projetos em Consulta Nacional você encontra no www.abnt.org.br/consultanacional

• Acompanhe a participação brasi-leira no mundo ISO! Venha fazer parte:

� Alimentos �ISO/TC 34� – O Co-mitê, cuja Secretaria é parceria ABNT – AFNOR �França�, promo-verá reunião do Chair Advisory Group �CAG� em Paris, nos dias 19 e 20 de maio. Um dos obje-tivos do encontro será discutir a participação de países em de-senvolvimento no Comitê.

� Turismo �ISO/TC 228� – No dia 12 de abril o Task Force Group do Comitê se reuniu, utilizando a ferramenta para conferências virtuais fornecida pela ISO, o Go to Meeting, para discutir normas de sistema de ges-tão em turismo. Atualmente, a ABNT participa ativamen-te deste Comitê nas áreas de

Normalização Internacional em movimento!Praias, Informação ao Turista, Áreas Protegidas e Meios de Hospedagem, além do grupo de Turismo de Aventura, do qual detém a liderança.

� Ainda na área de Turismo, o ISO/TC 228 promoverá sua 6ª reunião plenária e de Working Groups, nos dias 16 a 20 de maio, na cidade italiana de Viterbo.

• A ISO lançou, no dia 4 de abril, um tutorial gratuito sobre a ISO/IEC 17021, norma que estabele-ce requisitos para a auditoria de sistemas de gestão e para a com-petência do auditor. O tutorial é composto por três apresenta-ções em PowerPoint, redigidas em inglês, incluindo um resumo sobre a norma �27 slides�, o pro-cesso de auditoria �62 slides� e a competência do auditor �19 sli-

des�. O tutorial pode ser obtido em www.iso.org/tutorial17021.

• A ABNT recebeu, no dia 4 de abril, a gerente de Programas Técnicos da Secretaria Central da ISO, So-phie Clivio. Na ocasião, ela minis-trou palestra sobre o processo de normalização internacional.

• Foi também realizada, nos dias 5 a 7 de abril, reunião do grupo responsável pela avaliação do processo ISO de elaboração de normas �PEG�, que teve a participação dos membros do Comitê de Gestão Técnica da ISO �ISO/TMB�, entre os quais Dinamarca, Estados Unidos e Japão. A ABNT, também participante do ISO/TMB PEG, foi representada pelo diretor técnico, Eugenio Guilherme Tolstoy De Simone

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Gostaria de saber se existe alguma norma na ABNT a respeito de fabricação das caixas do tipo Langstroth.

Cícero Delvir – Apicultor – Canguçu – RS

A ABNT responde: Existe a ABNT NBR 15713:2009 � Apicultura - Equipamentos - Colmeia tipo Langstroth. A colmeia é utensílio fun-damental para a criação racional de abelhas e para uma produção com qualidade. A colmeia Langstroth é a mais utilizada no mundo para a criação de abelhas do gênero Apis e também conhecida como Americana, Standard, Padrão e Universal. Foi idealizada pelo apicultor americano Lorenzo Lorraine Langstroth, em 1851.

Pela suas inúmeras qualidades e praticidade, é o modelo de col-meia recomendado como padrão nacional pela Confederação Bra-sileira de Apicultura �CBA�. A padronização para sua correta cons-trução, considerando�se suas medidas originais, é primordial para o desenvolvimento de uma apicultura racional e sustentável, pro-porcionando otimização de custos e materiais, evitando diferenças de construção entre os diversos fabricantes e oferecendo, dessa forma, um produto de qualidade ao setor produtivo.

Existe alguma Norma Brasileira voltada para regravação do códi-go VIN no chassi de veículo?

Juscelidia Silva - Detran – Palmas – TO

A ABNT responde: Dispomos da ABNT NBR 15180:2004 � Ve-ículos rodoviários automotores - Número de identificação de veículos (VIN) – Regravação, que estabelece critérios e pro-cedimentos para a regravação do número de identificação do veículo �VIN � Vehicle Identification Number).

Esta Norma é aplicável aos veículos rodoviários automo-tores e seus rebocados, excluídos os ciclomotores, con-forme definidos na ABNT NBR 6067:2007.

Preciso saber qual é norma que trata de sinalização de uma edificação, mais precisamente na parte de segu-rança contra incêndio.

Wilma Vilaça - WV Comunicação Empresarial – Belo Horizonte – MG

A ABNT responde: A sinalização de segurança contra incêndio e pânico tem como objetivo reduzir o risco de ocorrência de incêndio e garantir que sejam ado-tadas providências adequadas à situação de risco, que orientem as ações de combate e facilitem a loca-lização dos equipamentos e das rotas de saída para abandono seguro da edificação em caso de incêndio.

Há na ABNT as seguintes normas sobre o assunto:

ABNT NBR 13434�1:2004 – Sinalização de segurança contra incên-dio e pânico - Parte 1: Princípios de projeto, que fixa os requisitos exigíveis que devem ser atendidos pela instalação do sistema de sinalização de segurança contra incêndio e pânico em edificações.

ABNT NBR 13434�2:2004 – Sinalização de segurança contra incêndio e pânico

- Parte 2: Símbolos e suas formas, dimen-sões e cores, que padroniza as formas, as di-

mensões e as cores da sinalização de segurança contra incêndio e pânico utilizada em edificações,

assim como apresenta os símbolos adotados.

ABNT NBR 13434�3:2005 – Sinalização de segurança con-tra incêndio e pânico - Parte 3: Requisitos e métodos de

ensaio, que define os requisitos mínimos de desempenho e os métodos de ensaio exigidos para sinalização contra incên-

dio e pânico de uso interno e externo às edificações, a fim de garantir a sua legibilidade e integridade, quando dimensiona-das e instaladas em conformidade com as ABNT NBR 13434�1 e

ABNT NBR 13434�2.

Vou implantar em minha empresa um novo ambiente para res-guardar fitas de back up e preciso saber se existe alguma norma que me oriente nesse processo.

José de Carvalho – Drogarias Pacheco S/A – Rio de Janeiro – RJ

A ABNT responde: Dispomos da ABNT NBR 11515:2007 � Guia de práticas para segurança física relativas ao armazenamento de dados, que estabelece condições ambientais exigíveis para o armazenamento de dados em condições operacionais ou cópia de segurança �back up�, transporte, bem como em situação de emergência.

Esta Norma aplica-se integralmente, ou em partes, a todos os usuários e gestores dos ativos de informações e abrange meios de armazenamento eletrônicos �memórias flash e RAM�, magnéticos

e microfilmagem.

[ Dúvidas ]

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[ Notícias ]

mente o segundo e o terceiro lu-gares.

A conferência foi aberta por Ross Wraight, presidente da Ifan, que manifestou o desejo de con-tinuar a promover o evento anual paralelamente à reunião da IEC. Ele destacou a importân-cia da comunicação com os usuários das normas para compreender me-lhor suas necessidades.

A Ifan é uma entidade internacional indepen-dente e sem fins lucra-tivos, fundada em 1974. Reúne organizações na-cionais de normalização, corporações, associações profissionais de comér-cio e de agências gover-namentais relacionadas com o uso das normas. Seu papel é promover a implementação uniforme de normas, desenvo ver soluções em resposta aos

Cartazes vencedores do concurso da IfanTrabalhos tiveram o tema “As normas fazem o mundo girar”

m agosto do ano pas-sado, a International Federation of Standar-

ds Users �Ifan�, entidade que congrega usuários de normas, convidou todas as pessoas que desejassem expressar sua visão artística da importância e dos benefícios das normas e da normalização a participa-rem de seu segundo concurso internacional, preparando um cartaz que descrevesse o tema “As normas fazem o mundo gi-rar”. Foram recebidos 120 tra-balhos.

Na 13ª Conferência Internacio-nal da Ifan, realizada em Seattle, nos Estados Unidos, em outubro de 2010, durante a reunião geral da International Electrotechnical Commission �IEC�, a diretoria da entidade selecionou os vencedo-res. O primeiro lugar ficou para Adi Bascoro, da Indonésia, com Barbara Gur e Edwina Michael, de Israel, ganhando respectiva-

E

Fonte: e�tech – janeiro/fevereiro de 2011

A peça vencedora: Adi Baskoro, da Indonésia

Edwina Michael, também de Israel, ficou em terceiro lugar Segunda colocada: Barbara Gur de Israel

problemas de usuários de nor-mas, consolidar e comunicar seus interesses e opiniões e promover coligações no campo da normali-zação internacional e da avalia-ção da conformidade

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[ Foco na MPE ]

Pela eficiência nas padarias

ormas técnicas deverão pa-dronizar procedimentos e promover a competitivida-

de do segmento de panificação, que reúne no Brasil mais de 60 mil estabe-lecimentos de micro e pequeno por-tes. Desde fevereiro, está em atuação a Comissão de Estudo Especial de Pão do Dia Tipo Francês �ABNT/CEE�160�, com a responsabilidade de elaborar Norma Brasileira para o pãozinho mais consumido no país.

Em outra frente de trabalho, no âmbito do Comitê Brasileiro de Eletri-cidade �ABNT/CB�03�, a Comissão de Estudo de Desempenho de Fornos, Micro�Ondas, Fogões e Aparelhos Similares �CE�03:059.06� dedica�se a três Projetos de Norma para fornos elétricos de panificação.

A Comissão de Estudo Especial do Pão do Dia Tipo Francês foi insta-lada durante evento da Associação Brasileira da Indústria de Panificação e Confeitaria �Abip�, realizado na Confederação Nacional da Indústria �CNI�, em Brasília. Sua criação foi soli-citada à Associação Brasileira de Nor-mas Técnicas �ABNT� pelo Serviço Bra-sileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas �Sebrae Nacional� e pela própria Abip.

N As entidades justificaram a de-manda em função da importância do pãozinho francês no faturamento bru� to das padarias �cerca de 20%� e da necessidade de se estabelecer um pa-drão de qualidade que compreenda a composição, o processo produtivo e as propriedades organolépticas do produto.

Os trabalhos estão em fase inicial. “Os membros ainda estão discutin-do a necessidade de estabelecer pa-râmetros para as matérias�primas, como a farinha de trigo, por exemplo, tendo em vista que influenciam no produto final. Também fazem um le-vantamento de normas estrangeiras sobre o tema, que possam ser uti-lizadas como base para elaboração da Norma Brasileira”, informa Milena Pires, analista da ABNT que secretaria a Comissão de Estudo.

Das cerca de 60 mil panificadoras existentes no País, 96,3% são micro e pequenas empresas �MPE�, de acordo com pesquisa da Abip. Por isso, a ABNT/CEE�160 foi incluída no Projeto ABNT/Sebrae, que vem sendo desen-volvido há cerca de três anos, com o objetivo de promover o envolvimento das MPE na elaboração de Normas Técnicas e incentivar o seu uso.

Fornos tambémArmando Taddei Junior, secretário

executivo da Associação Brasileira da Indústria de Equipamentos, Ingre-dientes e Acessórios para Alimentos �Abiepan�, coordena a Comissão de Estudo de Desempenho de Fornos, Micro�Ondas, Fogões e Aparelhos Si-milares. Ele informa que dois dos Pro-jetos de Norma estão prontos para seguir para Consulta Nacional, sen-do um para Fornos Elétricos de Con-vecção e outro para Fornos Elétricos Combinados.

Ainda neste mês de maio, a Co-missão começa a elaboração do Pro-jeto de Norma para Fornos Elétricos de Lastro, o último previsto. “Os Pro-jetos até agora elaborados e o que iniciaremos dizem respeito a desem-penho e eficiência, e todos, em suas referências normativas, chamam Normas Internacionais de Segurança Elétrica”, explica o coordenador.

Taddei Junior informa também que as futuras normas servirão de base para a Comissão Técnica do Programa de Eficiência Energética e Etiquetagem para Fornos Elétricos de Panificação, do Instituto Nacional de Metrologia Normalização e Qualidade Industrial �Inmetro�, elaborar o Re-quisito de Avaliação da Conformidade �RAC�.

De acordo com o coordenador, pelo menos inicialmente, o Programa será de adesão voluntária, mas trará como grande benefício o surgimen-to de um forno mais eficiente e por-tanto mais econômico. “Se levarmos em consideração que mais de 25% do consumo de energia elétrica em uma padaria vêm do consumo do for-no elétrico e que, segundo pesquisa, mais de 70% dos fornos existentes nas padarias são elétricos, haverá uma grande vantagem econômica ao panificador, além do aspecto da ope-ração, pois vai tirar dali um produto muito melhor”, conclui

• A panificação está entre os maiores segmentos industriais do Brasil.

• As padarias brasileiras aten-dem em média 40 milhões de clientes por dia.

• O setor gera mais de 750 mil empregos diretos e 1,8 milhão indiretos.

• A participação das padarias na indústria de produtos alimenta-res é superior a 36%.

• São Paulo é o estado que con-centra o maior número de pa-

darias no país �12.764�, seguido pelo Rio de Janeiro �7.400�, Rio Grande do Sul �6.058� e Minas Gerais �5.455�. O estado com o menor número é Roraima �91�.

• O consumo per capita de pães/ano no Brasil é de 33,5 kg.

• Os pães artesanais correspon-dem a 86% do consumo, sendo 58% de pão francês.

• Em 2010, o segmento cresceu 13,7% e faturou R$ 563 bilhões.

Fonte: www.abip.org.br

O setor de panificação

Por meio da parceria entre a ABNT e o Sebrae, coletâneas setoriais de normas técnicas para a cadeia apícola, confecções, couro e calçados, madeira e móveis e reparo de veículos são disponibilizadas gratuitamente, para as MPE, mediante cadas-tro, por meio do site www.abnt.org.br/paginampe. Normas de outros segmentos podem ser adquiridas com desconto de 2/3 do valor de mercado.

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os dias 16 a 20 de maio, o Comitê Técnico de Turismo da ISO �ISO/TC

228 � Tourism and related services� e cinco de seus Working Groups �WG� estarão reunidos em Viterbo, na Itália, para discutir os projetos

Comitê Técnico da ISO reúne-se na Itália

sobre postos de informações turís-ticas, turismo em praias, turismo em áreas protegidas e turismo de aventura.

A fim de assegurar que estes projetos reflitam os interesses da sociedade brasileira, o Comitê Bra-

sileiro de Turismo �ABNT/CB�54� constituiu uma delegação para par-ticipar destas reuniões.

O ABNT/CB�54 definiu algumas ações para acompanhar os traba-lhos do ISO/TC 228, conforme ta-bela a seguir:

[ Turismo e Normalização ]

N

Working Group (WG) O que está sendo ocorrendo no Brasil

WG1 � Diving services O ABNT/CB�54 irá criar uma Comissão de Estudo para acompanhar os trabalhos deste WG.WG2 � Health tourism services at Tourist Information O ABNT/CB�54 não possui uma Comissão de Offices Estudo acompanhando os trabalhos deste WG.WG3 � Tourist information and reception services O ABNT/CB�54 irá instalar a Comissão de Estudo de Posto de Informação Turística � Serviços de Recepção e Informação �CE�54:000.03�.WG4 � Golf services O ABNT/CB�54 não possui uma Comissão de Estudo acompanhando os trabalhos deste WG.WG5 � Beaches O ABNT/CB�54 acompanha este trabalho por meio da Comissão de Estudo de Gestão de Praias �CE�54:000.14�.WG6 � Natural protected areas O ABNT/CB�54 irá instalar a Comissão de Estudo de Turismo em Áreas Protegidas �CE�54:000.06�.WG7 � Adventure tourism O ABNT/CB�54 acompanha este trabalho por meio das seguintes Comissões de Estudo: CE�54:003.02 � Gestão da Segurança CE�54:003.01 – Ocupações CE�54:003.03 � Informações para os ClientesWG8 � Yacht harbors O ABNT/CB�54 não possui uma Comissão de Estudo acompanhando os trabalhos deste WG.WG9 � Industrial tourism O ABNT/CB�54 irá criar uma Comissão de Estudo para acompanhar os trabalhos deste WG.WG10 � Environmentally friendly accommodation O ABNT/CB�54 irá reativar a Comissão de Estudo establishments de Gestão da Sustentabilidade em Meios de Hospedagem �CE�54:004.01�.

Foi divulgado pela ISO o resulta-do da votação das duas propostas apresentadas pela Turquia ao ISO/TC 228 � Tourism and related services. As propostas sugeriam a inclusão de um novo item no programa de trabalho do ISO/TC 228 para a elaboração de uma norma sobre meios de hospe-dagem ambientalmente amigáveis, bem como a criação de um novo Grupo de Trabalho �WG – Working Group� para tratar deste tema.

Votaram nas referidas propostas 39 países, sendo 21 pela aprovação, 8 pela desaprovação e 10 absten-ções. Como o critério da ISO para a aprovação de novos itens de trabalho e para a criação de WG é o da maioria simples dos votos �os votos de abstenção não são computados para fins de deter� minar a maioria simples�, foi aprovada a criação, no âmbito do ISO/TC 228, do WG10 � Environ-

mentally friendly accommodation establishments.

A primeira reunião deste Working Group �WG� ocorrerá no dia 19 de maio, na Itália, em conjunto com a reunião do ISO/TC 228 e de cinco de seus WG. O Comitê Brasileiro de Turismo �ABNT/CB�54� deverá reati-var a Comissão de Estudo de Gestão da Sustentabilidade em Meios de Hospedagem �CE�54:004.01�, para acompanhar este trabalho

Criado novo Grupo de Trabalho

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[ Consumidor ]

mpelidas pelo corre-corre diário, cada vez mais pes-soas são obrigadas a fazer

refeições nas ruas. Restauran-tes, lanchonetes, carrinhos de cachorro�quente e de churrasqui-nho grego são opções para quem não pode se dar ao luxo de deixar o trabalho por algumas horas e saciar a fome com uma comidi-nha caseira.

Mas, dentro ou fora de casa, os alimentos exigem muita aten-ção. Não são poucos os casos de pessoas que passaram mal após ingerir um simples lanche, e isso ocorre porque em alguns estabelecimentos falta a higiene adequada, os produtos são mal conservados ou utilizados com a validade vencida. Um descui-do na manipulação pode causar problemas graves e até levar uma pessoa a óbito.

Pesquisas realizadas pelo Ministério da Saúde registram mortes por ingestão de alimen-to estragado. E o pior: na maior parte dos casos, as contamina-ções acontecem dentro de casa. Ovos, carnes vermelhas, água e pratos mistos, com a mistu-ra de presunto e queijo, por exemplo, são mais vulneráveis à contaminação e, portanto, podem causar doenças se não forem conservados, manipu-lados e preparados adequada-mente. Há também os produtos em conserva, como o palmi-to, que são sensíveis à ação de bactérias.

Na verdade, é preciso es-tar atento a todos os alimentos.

De olho na comida

Checar a data de validade, a pro-cedência do produto e a exis-tência de alguma certificação de qualidade são algumas formas de evitar transtornos. Cada pro-duto tem suas características, mas se a fabricantes, fornecedo-res e processadores, entre ou-tros agentes da cadeia, seguirem normas, garantirão a segurança dos consumidores. A Associação Brasileira de Normas Técnicas �ABNT� possui várias normas sobre segurança de alimentos, entre elas:

ABNT ISO/TS 22003:2007- Sis-temas de gestão da segurança de alimentos - Requisitos para orga-nismos de auditoria e certificação de sistemas de gestão da segu-rança de alimentos. Esta Especi-ficação Técnica define as regras aplicáveis para a auditoria e certi-ficação de sistemas de gestão em

I

segurança de alimentos �SGSA� sujeitos aos requisitos determi-nados na ABNT NBR ISO 22000 �ou outros conjuntos de requisi-tos específicos de SGSA�.

ABNT NBR ISO 22000:2006 - Sistemas de gestão da seguran-ça de alimentos - Requisitos para qualquer organização na cadeia produtiva de alimentos. Esta Nor-ma especifica requisitos para o sistema de gestão da segurança de alimentos, onde uma organização na cadeia produtiva de alimentos precisa demonstrar sua habilida-de em controlar os perigos, a fim de garantir que o alimento está seguro no momento do consumo humano.

Outras normas relacionadas a alimentos podem ser encon- tradas no endereço www.abntcatalogo.com.br

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Reuniões das Comissões de Estudo

[ Calendário ]

ABNT/CB-02 - Comitê Brasileiro de Construção Civil Maio diaCE�02:136.01 Desempenho de edificações 18 Junho diaCE�02:136.01 Desempenho de edificações 1

ABNT/CB-05 - Comitê Brasileiro Automotivo Maio diaCE�05:103.05 Sistema de freios 19CE�05:103.05/3 Material de fricção 19CE�05:105.01/2 Ensaios de impacto “Crash test” 19CE�05:105.02/3 Cadeirinha de criança 17CE�05:108.01 Trator agrícola 24

JunhoCE�05:101.01 Terminologia 3CE�05:102.01/1 Filtros 2CE�05:102.01/7 Geradores 8CE�05:102.02 Emissões de veículos leves 2CE�05:102.03 Emissões de veículos pesados 8CE�05:103.02 Sistema de embreagem 1CE�05:103.03 Terminais e barras de direção 14CE�05:105.01/3 Película �insulfilm� 8CE�05:105.02/3 Cadeirinha de criança 7CE�05:106.03 Iluminação veicular 7CE�05:106.05 Baterias automotivas 8CE�05:106.06 Compatibilidade eletromagnética 9CE�05:106.07/1 TMC � Traffic Message Channel 9

ABNT/CB-14 - Comitê Brasileiro de Documentação e Informação Maio diaCE�14:000.03 Identificação e descrição 26 e 27

ABNT/CB-17 - Comitê Brasileiro de Têxteis e do Vestuário Maio diaCE�17:800.02 Cintas têxteis industriais 17 Junho diaCE�17:100.03 Solidez da cor de têxteis 7CE�17:700.03 Artigos confeccionados para vestuário incluindo roupas profissionais 7

ABNT/CB-18 - Comitê Brasileiro de Cimento, Concreto e Agregados Maio diaCE�18:600.15 Produtos de fibrocimento 17 Junho diaCE�18:300.06 Durabilidade do concreto 14CE�18:600.07 Elementos de concreto para manutenção e monitoramento de sistemas de saneamento 7CE�18:600.15 Produtos de fibrocimento 14CE�18:600.21 Paredes de concreto 1

ABNT/CB-21 - Comitê Brasileiro de Computadores e Processamento de Dados Maio diaCE�21:007.25 Gestão de TI 30

ABNT/CB-24 - Comitê Brasileiro de Segurança contra Incêndio Maio diaCE�24:202.03 Sistemas de detecção e alarme contra incêndio 9 Junho diaCE�24:202.03 Sistemas de detecção e alarme contra incêndio 13

ABNT/CB-26 - Comitê Brasileiro Odonto-Médico-Hospitalar Maio diaCE�26:080.01 Contraceptivos mecânicos 27CE�26:090.01 Esterilização de produtos para saúde 26

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[ Calendário ]

CE�26:130.01 Avaliação biológica de produtos para saúde 16CE�26:140.01 Artigos não duráveis de puericultura 23 Junho diaCE�26:020.01 Aspectos gerais de segurança de equipamento eletromédico 3CE�26:020.02 Equipamento eletromédico 3CE�26:060.01 Equipamento respiratório e de anestesia 6CE�26:060.02 Gases para uso hospitalar, seus processos e suas instalações 13CE�26:070.01 Implantes ortopédicos 14CE�26:150.01 Gestão da qualidade 2

ABNT/ONS-27 - Organismo de Normalização Setorial de Tecnologia Gráfica Maio diaCE�27:200.01 Pré�impressão eletrônica 16CE�27:200.02 Gerenciamento de cores 16CE�27:300.01 Processos em offset 26CE�27:300.04 Processos em impressão digital 19CE�27:300.07 Pós�impressão 24CE�27:400.02 Tintas gráficas 18CE�27:400.03 Colorimetria 18 Junho diaCE�27:200.01 Pré�impressão eletrônica 13CE�27:200.02 Gerenciamento de cores 13CE�27:300.03 Processos em rotogravura 2CE�27:300.05 Processos em flexografia 9CE�27:300.06 Controle de processo de reprodução gráfica 1CE�27:400.02 Tintas gráficas 15CE�27:400.03 Colorimetria 15CE�27:400.07 Materiais de ensino e aprendizagem 9CE�27:400.10 Padronização de autoenvelopes 8CE�27:500.01 Questões ambientais e segurança 7CE�27:500.02 Higiene e ergonomia 7

ABNT/CB-28 - Comitê Brasileiro de Siderurgia Maio diaCE�28:000.06 Produtos tubulares de aço 19 Junho dia CE�28:000.06 Produtos tubulares de aço 16

ABNT/CB-41 - Comitê Brasileiro de Minérios de Ferro Junho dia CE�41:000.01 Amostragem 10CE�41:000.02 Análises químicas 17

ABNT/CB-43 - Comitê Brasileiro de Corrosão Junho diaCE�43:000.01 Corrosão atmosférica 16CE�43:000.02 Pintura industrial 8CE�43:000.03 Proteção catódica 6CE�43:000.05 Terminologia 16

ABNT/CB-50 - Comitê Brasileiro de Materiais, Equipamentos e Estruturas Offshore para a Indústria do Petróleo e Gás Natural Maio diaCE�50:000.03 Fluidos de perfuração, completação e cimentação de poços 24CE�50:000.07 Estruturas oceânicas 19 Junho dia CE�03:018.01 Instalações elétricas de unidades marítimas móveis e fixas 17CE�50:000.04 Equipamentos de perfuração e produção 1CE�50:000.06 Sistemas e equipamentos de processo 16CE�50:002.01 Amarras e acessórios 3

ABNT/CEE - Comissão de Estudo Especial Maio diaABNT/CEE�65 Recursos Hídricos 8ABNT/CEE�67 Tecnologias de Hidrogênio 19ABNT/CEE�73 Tubos e Acessórios de Polietileno 9

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[ Calendário ]

ABNT/CEE�80 Sistemas de Prevenção contra Explosão 6ABNT/CEE�94 Laje Pré�Fabricada, Pré�Laje e Armaduras Treliçadas Eletrossoldadas 25ABNT/CEE�97 Gestão de Segurança para a Cadeia Logística 8ABNT/CEE�100 Segurança dos Brinquedos 6ABNT/CEE�103 Manejo Florestal 12ABNT/CEE�106 Análises Ecotoxicológicas 17,18 e 19ABNT/CEE�109 Segurança e Saúde Ocupacional 18ABNT/CEE�111 Responsabilidade Social 14ABNT/CEE�112 Serviços Financeiros 17ABNT/CEE�116 Gestão de Energia 10ABNT/CEE�124 Escadas Transportáveis 16ABNT/CEE�125 Matérias�Primas para Uso na Indústria da Borracha 10ABNT/CEE�127 Sistemas Inteligentes de Transporte 18ABNT/CEE�129 Resíduos de Serviços de Saúde 23ABNT/CEE�130 Gestão de PD&I 26ABNT/CEE�134 Modelagem de Informação da Construção 20ABNT/CEE�150 Materiais de Referência 16 Junho dia ABNT/CEE�81 Amostragem de Cobre e Níquel 9ABNT/CEE�81 Análises Químicas de Cobre e Níquel 1ABNT/CEE�104 Segurança de Alimentos 8ABNT/CEE�106 Análises Ecotoxicológicas 14ABNT/CEE�149 Redes de Proteção para Edificações 1

CriadasRecipientes Plásticos para Soluções Parenterais CE�51:003.06

ReativadasAviamentos inclusive Zíper CE�17:700.02

Artigos Confeccionados para Cama, Mesa e Banho CE�17:700.05

Materiais de Ensino e Aprendizagem CE�27:400.07

Sistemas de Gestão Ambiental CE 38:001.01

Alteradas De Para

CE�18:406.02 – Cal Virgem e Cal Hidratada CE�18:100.06 – Cal

CE�18:600.07 – Elementos de Concreto para Manutenção e CE�18:600.07 – Elementos de Concreto para Manutenção Monitoramento de Sistemas de Saneamento e Inspeção de Sistemas Enterrados

Alteração de âmbito de atuação

Para acompanhamento dos trabalhos do ISO/PC257 – Committee for Energy Savings, a Comissão de Estudo Especial de Gestão de Energia �espelho do ISO/PC 242 – Energy Management� passou a ter a designação ABNT/CEE�116 – Comissão de Estudo Especial de Gestão e Economia de Energia

Comissões de Estudo

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Nome / Razão Social CategoriasEMILIA TAKAGI ENGENHARIA S/C LTDA. COL. CONTR.M.EMP.FORBO PISOS LTDA. COL. CONTR.M.EMP.GEOTEC CONSULTORIA E SERVIÇOS TECNOLOGICOS LTDA. ME COL. CONTR.M.EMP.MUNDYGLASS COMÉRCIO E CALIBRAÇÃO LTDA. COL. CONTR.M.EMP.OMNI MARKETING LTDA. COL. CONTR.M.EMP.STEEL BLINDAGENS ESPECIAIS LTDA. EPP COL. CONTR.M.EMP.TESTING SOFTWARE LTDA. COL. CONTR.M.EMP.TRANSFORMER PROTECTOR COMÉRCIO DE EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS LTDA. COL. CONTR.M.EMP.IRM SERVIÇOS LTDA. COLETIVO CONTR. � BCTI � CENTRO DE TECNOLOCIA DA INFORMAÇÃO RENATO ARCHER COLETIVO CONTR. � CINNOVCABLE IND. DE CABOS E SIST. ESPECIAIS LTDA. COLETIVO CONTR. � CT&M TESTES DE SOFTWER LTDA. COLETIVO CONTR. � CCENTRO DE TECNOLOGIA MINERAL � CETEM COLETIVO CONTR. � DABRANGE � ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE PRODUTORES DE GRÃOS NÃO COLETIVO MANTENEDOR GENETICAMENTE MODIFICADOSCIA. DE CIMENTO PORTLAND LACIM COLETIVO MANTENEDORCARLOS MAGNO SILVA DE CARVALHO JUNIOR INDIVIDUALDELANO GUEDES RODRIGUES INDIVIDUALELIANA BORGES INDIVIDUALJOÃO MARCOS MARTINS DE SOUZA INDIVIDUALJUSSARA MACEDO PINHO ROTZSCH INDIVIDUALLEONILDO SANTIAGO DE SOBRAL INDIVIDUALLUIS FELIPE SOUZA FERREIRA INDIVIDUAL ESTUDANTE

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FeirasFeimafe/Qualidade 201123 a 28 de maioLocal: AnhembiAv. Olavo Fontoura, 1209 � São Paulo � SPPara mais informações: www.feimafe.com.br

XXI Fenasan/Encontro Técnico AESabesp01 a 03 de agosto de 2011Local: Expo Center Norte � Pavilhão AzulRua José Bernardo Pinto, 333 � São Paulo � SPPara mais informações: www.fenasan.com.br

Concrete Show31 de agosto a 02 de setembro de 2011Local: Centro de Exposições ImigrantesRodovia dos Imigrantes Km 1,5 � São Paulo � SP

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Para acompanhar os eventos da ABNT, acesse www.abnt.org.br/eventos

[ Calendário ]

Page 38: boletim Normas técnicas protegem as crianças

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RAZÃO SOCIAL: ÁFRICA ASSOCIAÇÃO FRIBURGUENSE DE CANOAGEM �LUMIAR AVENTURA�ESCOPO: RAFTING � SERRA MAR KM. 7 � ENCONTRO DOS RIOS NORMA: ABNT NBR 15331:2006 DATA DA CONCESSÃO: 17/02/2011

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Certificações

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