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za humana seguir seu curso de imoralidade. Os últimos versículos deste capítulo de Romanos descrevem as coisas que homens e mulheres fazem quando entregues as suas próprias concupiscências. Eles não somente fazem estas coisas, mas desejam e incentivam a que outros façam também (verso 32). O ponto mais baixo da depravação do homem é quando ele se alegra em ver os outros pecarem e isto ficou bem claro vendo o apoio da população de São Paulo a última marcha LGBTs. Pr Carlão A progressão do pecado na história da humanidade nos é revelado em Romanos 1:18-32. De início, os homens suprimiram ou abafaram a verdade a respeito de Deus. Eles tinham a verdade concernente a Deus revelada no livro conhecido como natureza. Seu poder eterno e Sua divindade foram claramente revelados nas coisas que Deus criara, mas os homens não ligaram para esta ver- dade. Eles viraram as costas às revela- ções e se voltaram para seus pró- prios entendimentos. Em seguida eles mudaram a verda- de a respeito de Deus em mentira, e fizeram imagens e representa- ções de Deus na forma do homem, de pássaros e de bestas feras. Criaram o Apolo dos gregos, o boi dos egípcios, bem como a serpente dos assírios. Os homens conheceram a Deus, mas recusaram-se a dá-lhe a devi- da glória, e assim a idolatria seguiu por necessidade psicológica. E, ainda, a idolatria descambou-se pela sensualidade excessiva. Então Deus os entregou às suas impurezas e vis afeições. Deus, desta forma, deixou a nature- EQUIPE DE REDAÇÃO DA CEEN ANO VIII Edição: JUNHO DE 2018 BOLETIM INFORMATIVO DA CEEN INTERCESSÃO: Comunidades em todo Brasil Próximos eventos Pastores e toda liderança Levantamento de novos obreiros Famílias da Comunidade Derramamento de Poder e Unção PRÓXIMOS EVENTOS: A PROGRESSÃO DO PECADO ENCONTRO TEENS 2018 09 e 10 de Junho em Brasília-DF. SEMINÁRIO DE CASAIS 2018 23 de Junho em Brasília-DF. CONFERÊNCIA GLOBAL 14 a 17 de Junho em Brasília-DF. NOSSA CONFIANÇA NO SENHOR Lúcia Menna Barreto "Do Senhor é a Salvação, e sobre o teu povo, a tua bênção". (Salmos 3:8) Diante desta palavra como é maravi- lhoso saber que temos um Pai pre- sente, que nos ajuda a cada dia, diante dos nossos desafios. Nossa alma pode descansar nos braços de Deus. Nossa confiança não está no nosso braço, de carne, mas na força do poder de Deus que está sobre nossas vidas. Nossa confiança em Deus, como está? Neste Salmo de Davi, ele expressa claramente sua total confi- ança em Deus. Davi foi um rei se- gundo o coração de Deus. Mas co- mo homem, Davi também sofreu perseguições, calúnias e enfrentou guerras de todas as maneiras. Nesta passagem, no Salmos 3, Davi estava fugindo do seu filho Absalão. Que dor tremenda que este homem devia estar passando. Fugindo do seu próprio filho para não perecer nas mãos dele. Qual o pai ou mãe se imagina passando por tal circuns- tância? Ninguém. Mas Davi, em meio a todo esse tumulto expressa toda sua confiança no Senhor como um escudo ao seu redor. Humanamente falando é mui- to difícil agir assim o tempo todo, controlando nossas emoções e de- positando nossa total dependência em Deus. Mas precisamos buscar um equilíbrio nas nossas emoções, para que quando passarmos por desafios possamos descansar e confiar em Deus, assim como fez o rei Davi. Da mesma forma que Deus operou na vida do rei Davi, Ele oferece a mesma proteção para nós. Aqueles que depositam sua confiança em Deus têm a certeza de sua proteção, e somente ele é a verdadeira fonte de segurança em um mundo incer- to. "Pois tu, Senhor, abençoas o justo e, como escudo, o cercas da tua benevolência". (Salmos 5:12 )

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za humana seguir seu curso de imoralidade. Os últimos versículos deste capítulo de Romanos descrevem as coisas que homens e mulheres fazem quando entregues as suas próprias concupiscências. Eles não somente fazem estas coisas, mas desejam e incentivam a que outros façam também (verso 32). O ponto mais baixo da depravação do homem é quando ele se alegra em ver os outros pecarem e isto ficou bem claro vendo o apoio da população de São Paulo a última marcha LGBTs.

Pr Carlão

A progressão do pecado na história da humanidade nos é revelado em Romanos 1:18-32. De início, os homens suprimiram ou abafaram a verdade a respeito de Deus. Eles tinham a verdade concernente a Deus revelada no livro conhecido como natureza. Seu poder eterno e Sua divindade foram claramente revelados nas coisas que Deus criara, mas os homens não ligaram para esta ver-dade. Eles viraram as costas às revela-ções e se voltaram para seus pró-

prios entendimentos. Em seguida eles mudaram a verda-de a respeito de Deus em mentira, e fizeram imagens e representa-ções de Deus na forma do homem, de pássaros e de bestas feras. Criaram o Apolo dos gregos, o boi dos egípcios, bem como a serpente dos assírios. Os homens conheceram a Deus, mas recusaram-se a dá-lhe a devi-da glória, e assim a idolatria seguiu por necessidade psicológica. E, ainda, a idolatria descambou-se pela sensualidade excessiva. Então Deus os entregou às suas impurezas e vis afeições. Deus, desta forma, deixou a nature-

EQUIPE DE REDAÇÃO DA CEEN

ANO VIII Edição: JUNHO DE 2018

BOLETIM INFORMATIVO DA CEEN

INTERCESSÃO:

Comunidades em todo Brasil

Próximos eventos

Pastores e toda liderança

Levantamento de novos obreiros

Famílias da Comunidade

Derramamento de Poder e Unção

PRÓXIMOS EVENTOS:

A PROGRESSÃO DO PECADO

ENCONTRO TEENS 2018

09 e 10 de Junho em Brasília-DF.

SEMINÁRIO DE CASAIS 2018

23 de Junho em Brasília-DF.

CONFERÊNCIA GLOBAL

14 a 17 de Junho em Brasília-DF.

NOSSA CONFIANÇA NO SENHOR

Lúcia Menna Barreto

"Do Senhor é a Salvação, e sobre o teu povo, a tua bênção". (Salmos 3:8) Diante desta palavra como é maravi-lhoso saber que temos um Pai pre-sente, que nos ajuda a cada dia, diante dos nossos desafios. Nossa alma pode descansar nos braços de Deus. Nossa confiança não está no nosso braço, de carne, mas na força do poder de Deus que está sobre nossas vidas. Nossa confiança em Deus, como está? Neste Salmo de Davi, ele expressa claramente sua total confi-ança em Deus. Davi foi um rei se-

gundo o coração de Deus. Mas co-mo homem, Davi também sofreu perseguições, calúnias e enfrentou guerras de todas as maneiras. Nesta passagem, no Salmos 3, Davi estava fugindo do seu filho Absalão. Que dor tremenda que este homem devia estar passando. Fugindo do seu próprio filho para não perecer nas mãos dele. Qual o pai ou mãe se imagina passando por tal circuns-tância? Ninguém. Mas Davi, em meio a todo esse tumulto expressa toda sua confiança no Senhor como um escudo ao seu redor. Humanamente falando é mui-to difícil agir assim o tempo todo, controlando nossas emoções e de-

positando nossa total dependência em Deus. Mas precisamos buscar um equilíbrio nas nossas emoções, para que quando passarmos por desafios possamos descansar e confiar em Deus, assim como fez o rei Davi. Da mesma forma que Deus operou na vida do rei Davi, Ele oferece a mesma proteção para nós. Aqueles que depositam sua confiança em Deus têm a certeza de sua proteção, e somente ele é a verdadeira fonte de segurança em um mundo incer-to. "Pois tu, Senhor, abençoas o justo e, como escudo, o cercas da tua benevolência". (Salmos 5:12 )

Elbem César (*)

"…exortai-vos mutuamente cada dia…" (Hebreus 3:13) Ricardo precisava de um empurrão e o recebeu, numa escalada que fez com seu amigo Fábio, que era o seu assegurador. Exausto e pron-to para desistir, Ricardo pediu a Fábio para descê-lo até o chão. Mas Fábio insistiu com o amigo, dizendo-lhe que havia chegado longe demais para desistir. Balançando no ar, Ricardo decidiu continuar tentando. Incrivelmente, ele conseguiu se reconectar à rocha e completar a escalada, com o incentivo de seu ami-go.

Na igreja primitiva, os segui-dores de Jesus se encoraja-vam mutuamente a continuar a seguir o seu Senhor e a demonstrar compaixão. Em uma cultura repleta de imora-lidade, eles apaixonadamente apelavam uns aos outros para viverem uma vida pura (Romanos 12:1;1 Tessaloni-censes 4:1). Os cristãos se encorajavam uns aos outros diariamente, como Deus os inspirou a fazer (Atos 13:15). Eles encorajavam uns aos outros a interceder pelo corpo (Romanos 15:30), a ajudar as pessoas a permanecerem conectadas à Igreja (Hebreus 10:25), e a amar cada vez mais (1 Tessalonicenses 4:10).

Por meio de Sua morte e ressurreição, Jesus nos co-nectou uns aos outros. Por-tanto, temos a responsabilida-de e o privilégio, com capaci-tação de Deus, de encorajar outros cristãos a prosseguir e finalizar a escalada da confi-ança e obediência a Ele. — Marvin Williams Consolai-vos […] uns aos outros e edificai-vos recipro-camente… 1 Tessalonicenses 5:11 A escalada da vida se torna mais fácil quando consolamo-nos uns aos outros. (*) Membro da Igreja de Cristo da Asa Sul

mos então como se ele dependesse de nós, em vez de confiar em Deus. Este trabalho é tão sério que devemos perceber que só o fato de estarmos envolvidos nele é, de certa forma, hilá-rio. O trabalho que sou cha-mado a fazer é tão absurda-mente importante que a minha mais leve contribuição a ele é na verdade um pou-co engraçada. Quem sou eu, afinal, para pensar que vou mudar o mundo? Ou até mesmo fazer uma pequena mudan-ça? Jesus já fez isso através da cruz e da ressurreição. Eu consigo me juntar ao trabalho que Deus já fez. Isso está tão além de mim que me faz sorrir. A única coisa que posso fazer é confiar. Não estou dizendo que as coisas de Deus devem ser tratadas com trivialidade. Estou simplesmente dizendo que, se obtivermos uma visão da “loucura da cruz” (1 Coríntios 1:18), veremos então que Deus está traba-lhando de maneiras que estão além do que podemos fazer diretamente. Não se trata de ter uma estratégia para “se divertir” em nossos grupos ou com aqueles que estamos minis-trando no mundo. Existe um milhão de maneiras de se divertir com outras pessoas, e se precisarmos de uma

Há poucas coisas mais sé-rias que as coisas de Deus. Afinal, estamos falando sobre o encontro com o transcendente de Deus, do evangelho que deve ser proclamado por todo o mun-do. O testemunho de Isaías diante de Deus (ver Is. 6) ou a visão de João narrada em Apocalipse 4 são suficientes para destacar que, se você vai conduzir outros ao longo do caminho do Evangelho, trata-se de um negócio de vida e de morte. Além disso, se você olhar ao redor do nosso mundo, não demora muito para ver como as coisas estão terríveis. Vivemos em um mundo que tem uma séria necessidade por ajuda; na verdade, ele necessita urgentemente de mais do que um pequeno conserto aqui ou ali. Precisa-mos que Deus intervenha porque o que é necessário está tão além do que pode-mos fazer que se torna es-magador se olharmos por muito tempo. Não há tempo a perder; existe o trabalho do ministério a ser feito. A questão diante de nós não é se devemos ou não inves-tir neste trabalho sério. Não há debate sobre isso. A questão é “como” devemos investir neste trabalho. Este é um trabalho sério que não deve ser feito seriamente. Quando levamos nosso trabalho seriamente, o faze-

lista de opções para fazê-lo, transformaremos essa lista em outra “estratégia séria”, tornando-a em algo que não é engraçado na verdade. Divertir-se com os outros é sobre estar com os outros, confiando que Deus está trabalhando no meio de suas vidas, e está trabalhando em mim. Isso significa que a diversão do evangelho não é o oposto da seriedade do evangelho. Se você entender verdadei-ramente o quão sério é o evangelho, você estará livre para se divertir mais porque você é livre para confiar. Não tente se divertir com outras pessoas do seu gru-po, seja em uma reunião ou em outros pontos da cone-xão relacional. Coloque sua confiança em Deus e condu-za a partir dessa confiança. A diversão vai surgir. Mas se você precisar de algo prático para fazer, co-ma junto. Há poucas coisas que abrem espaço para conversas e risadas como a comida. Sobre formas de criar espa-ço em seu grupo para diver-são, veja meu livro Leading Small Groups in the Way of Jesus (Liderando Pequenos Grupos no Caminho de Jesus, em tradução livre), capítulo 7. Por Scott Boren, www.scottboren.blogspot.com

CONTINUE ESCALANDO!

CONEXÃO

"Cada um

de nós deve

agradar ao

seu

próximo

para o bem

dele, a fim

de edifica".

(Romanos

15.2)

Página 2 BOLETIM INFORMATIVO DA CEEN

Todos os navios que che-gam no litoral da graça tem que sair da porta do pecado. Precisamos começar onde Deus começa. Não vamos dar valor àquilo que a graça faz até que compreendamos quem nós somos. Somos Barrabás. E como ele mere-

cemos morrer. Quatro paredes de um presí-dio nos cercam, fortificados com medo e ódio. Somos encarcerados pelo nosso passado, escolhas erradas, orgulho egoísta. Fomos julgados culpados. Senta-mos no chão empoeirado da

prisão. Os passos do nosso carrasco ecoam pelo corre-dor. Sabemos o que ele dirá. “Hora de pagar pelos seus pecados.” Mas ouvimos outra coisa. “Você está livre para sair.” A porta gira para fora e o guarda grita “Saia.” Nos encontramos na luz do

te que o Espírito Santo tem feito, com objetivo de nos alertar para a necessidade de se buscar desenvolver uma vida devocional disciplina-da. Vejamos: 1º O convite do Espírito San-to fundamenta-se no dese-jo de Deus. Ezequiel des-creve o novo templo e apre-senta o novo culto que se deve oferecer a Deus após o regresso e a construção da casa do Senhor. O coração da mensagem deste bloco é a importância do regresso de Deus ao templo. Note que a presença divina no templo era de grande relevância para o povo. Tanto que, no final do livro (Ez 48.35), há a afirmação “aqui habita o Senhor”. Precisamos com-preender que o desejo de Deus é que seu povo busque um novo relacionamento com ele, a partir de uma restaura-ção do templo (nossa vida) e invista numa vida de profun-da adoração a Deus e inten-so envolvimento com as questões do Reino. 2º O convite do Espírito San-to livra-nos da superficiali-dade atual. Em nossos dias, precisamos detectar o mal chamado superficialidade e fazer com que ele seja anulado de nossas vidas e nossas igrejas. Vivemos na era do espetáculo, onde o conteúdo tem que dar espaço à apresentação e a aparên-cia. Dedica-se a cultuar tudo que é imediato, posto que os resultados rápidos tornam-se mais relevantes que o cresci-mento diário. Nessa realida-de, o espetáculo toma lugar da seriedade e a prática fica no lugar da qualidade. De certo, todo o tempo que pas-samos com o Senhor é váli-do, mas uma espiritualidade imediatista não é saudável. 3º O convite do Espírito San-to leva-nos a contemplar o ideal ensinado pelo profeta.

Pr Nilton Rocha (*)

“Depois disto, o homem me fez voltar à entrada do tem-plo, e eis que saíam águas de debaixo do limiar do tem-plo, para o oriente; porque a face da casa dava para o oriente, e as águas vinham de baixo, do lado direito da casa, do lado sul do altar. Ele me levou pela porta do norte e me fez dar uma volta por fora, até à porta exterior, que olha para o oriente; e eis que corriam as águas ao lado direito. Saiu aquele homem para o oriente; tendo na mão um cordel de medir; mediu mil côvados e me fez passar pelas águas, águas que me davam pelos tornozelos, mediu mais mil e me fez passar pelas águas, águas que me davam pelos joelhos; mediu mais mil e me fez passar pelas águas, águas que me davam pelos lombos. Mediu ainda outros mil, e era um rio que eu não podia atravessar, porque as águas tinham crescido, águas que se deviam passar a nado, rio pelo qual não se podia pas-sar.” Ezequiel 47.1-5. Se você pudesse medir a profundidade de sua vida com Deus, em que nível de profundidade você estaria? Com águas até os tornoze-los, joelhos, lombos ou sub-merso? Na história do cristia-nismo, uma vida devocional disciplinada era compreendi-da como prática devocional que educava a pessoa a ser mais equilibrada, cheia do Espírito Santo e disposta a servir de todo coração. Por-tanto, como servos de Jesus, recebemos o desafio diário de sempre nos encontrar-mos com Deus. Numa realidade de exílio, destruição de sua pátria e esperança de reconstrução, é que encontramos o texto de Ezequiel 47. Entretanto, a passagem em questão nos permite apontar para o convi-

A GRAÇA ACONTECEU!

O CONVITE DO ESPÍRITO SANTO

A visão de águas que provém do templo de Deus é uma maneira de afirmar as virtu-des restauradoras do novo santuário, depois da renova-ção as transformações. O texto sugere quatro níveis: no 1º e 2º níveis, é preciso dese-jar, querer entregar-se às águas, caminhar em direção ao fundo. Com as águas nestes níveis, temos total controle do que fazemos e do que escolhermos; no 3º nível, faz-se necessário um esforço maior. Por esta razão, é preciso se dispor e persistir, abrir mão do que impede de avançar; já no 4º nível, os pés não tocam o chão, só é possível nadar e se entregar ao fluxo das águas de Deus. Aqui dependemos de Deus, de seu agir e de sua vontade, onde a vida é totalmente restaurada e entregue ao Senhor. Saiba que é possível irmos em direção à profundi-dade, mas para que isso aconteça é necessário que nos envolvamos mais, avan-cemos no conhecimento e nos lancemos em busca de uma verdadeira vida espiritu-al. 4º O convite do Espírito San-to é para alcançarmos águas profundas. Atingir este nível profundo é alcan-çar o ponto ideal de relação entre Deus e seu povo, quan-do o verdadeiro culto é esta-belecido e o templo, o lugar de adoração é reconstruído. Em Oseias 6.3 encontramos, “conheçamos e prossigamos em conhecer ao Senhor”. Em João 4.14 lemos, “quem beber da água que eu der (...) uma fonte a jorrar para a vida eterna”. Falar das águas que saem do templo é trazer de volta a expectativa de uma vida religada a Deus: Salmo 46.4-5, “Há um rio cujos canais alegram a cida-de de Deus (...)”; Joel 3.18, “E há de ser que, naquele dia (...) os rios de Judá estarão cheios de águas; sairá uma

fonte da Casa do SENHOR e regará o vale de Sitim.”; Zacarias 14.8, “Naquele dia, também sucederá que corre-rão de Jerusalém águas vivas (...)”. Por não sabermos esperar, por sermos ansiosos, opta-mos pelo que é mais rápido, e como consequência, con-quistamos coisas rasas. Vale lembrar que é possível irmos em direção à profundidade, mas para isso é necessário nos envolvermos na busca à verdadeira vida espiritual. A experiência de uma vida com Deus acontece por um pro-cesso. É uma caminhada de entregas, esperas e conquis-tas. Mediante esses fatos é possível entender que: olhan-do para nossa realidade, reconhecemos que sempre podemos avançar mais em nosso relacionamento com Deus; e para alcançarmos níveis mais profundos, co-nheceremos e avançaremos dia a dia, praticando uma vida devocional disciplinada. O convite do Espírito Santo é um chamado para que a pessoa cristã saia da su-perfície e tenha um relacio-namento com Deus mais profundo. Se as águas ainda estão em seus tornoze-los e joelhos é tempo de passar para a próxima etapa. Se estiver nos lombos é tempo de mergulhar. Por fim: aceite o convite do Espírito Santo e mergulhe nas águas profundas de Deus; interesse-se por uma vida profunda com Deus; seja mais sensível para ouvir os convites do Espírito Santo e para atendê-los; e invista tempo para conhecer mais a Deus e sua Palavra. (*) Professor da Escola de Teologia da Ceen

sol da manhã, grilhões sol-tos, crimes perdoados, ten-tando compreender – o que foi que aconteceu? Graça aconteceu! Devocional do Max Lucado

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EQUIPE DE REDAÇÃO DA CEEN

Este Boletim é um canal de comunicação de bênçãos para você!

Editor: Venancio Santana Revisão: Ana Ninaut Colunistas: Leila Oliver, Carlos Augusto, Manoel Ninaut, Lúcia Menna, Ana Jehnen e outros

Email: [email protected]

PALAVRA VIVA - PARTE III

CURTAS

FRASES DE BILLY GRAHAM

UNIDADE É AÇÃO COLETIVA

Unidade é Ação coletiva, que tende a um único objetivo; coe-são; integração; união. Na unidade não significa que todos se tornam iguais, que as diferenças desapareçam, mas significa que cada um abre mão do seu “pensamento próprio” para caminhar junto numa mesma visão, num mesmo propósito com os de-mais, para o cumprimento de metas estabelecidas pela lideran-ça ou coletivamente Pr Florêncio Magalhães (CEEN de Eusébio-CE)

VAI DAR TUDO CERTO!

A dúvida, às vezes, nos atormenta. A dúvida é como um chicote que açoita nossas costas. É hora de agir com fé. É hora de confiar em Deus. Mesmo que você não esteja no controle, Deus está no controle. Ele sabe o que está fazendo em sua vida. Vai dar tudo certo! Pr Hernandes Dias Lopes

"A morte não é o fim, mas o começo de uma nova dimensão de vida - a vida eterna (...) Pela sua ressurreição de entre os mortos, Jesus demonstrou que existe vida após a morte."

“Não existe nada de errado com homens possuírem riquezas. O errado é a ri-queza possuir homens”.

“Deus não vive numa igreja, Deus vive em você”.

"Quando o homem endurece o coração, Deus continua a falar-lhe, mas o ho-mem não pode ouvir."

ressurreição e mais, desejamos que o arrebatamento seja antes na nossa morte, pois há sempre um restinho de medo e preocupação com as circunstâncias em que isso venha a ocorrer. Mas, se uma criança se afasta da escola e dei-xa de aprender, terá muitas dificul-dades na preparação para a vida adulta. Da mesma forma, os cris-tãos precisam de todo preparo que possam conseguir antes de serem transferidos desta vida para a que está por vir.

. A Palavra de Deus é um espelho que transforma “De glória em gló-ria” (2 Cor. 3:18). Isso está no contexto da polêmica de Paulo com os judeus não cristãos que não aceitavam Jesus como o Mes-sias anunciado no Antigo Testa-mento. Sem o Espírito Santo que Jesus providencia, é impossível ver a glória de Cristo na Bíblia. Paulo afirmou que os sentidos deles estavam “embotados” com um véu sobre os seus corações que lhes impedia de ver a imagem de Deus em Cristo.

(*) Professor da Escola de Teo-logia da Ceen

Pr Walter Willik (*)

AS IMAGENS DA PALAVRA DE DEUS

. ESPELHO – Tiago escreveu que aqueles que ouvem a Palavra, mas não praticam, são como uma pessoa que se olha num espelho, vê a sua face, mas logo esquece da sujeira que viu. Se isso não faz muito sentido na vida prática, mui-to mais na vida diante de Deus; toda sujeira deve ser removida imediatamente, para não ser tor-nar uma vergonha. Quando Davi disse “Sonda-me ó Deus, e conhe-ce o meu coração” (Salmo 139:23), ele estava pedindo ao Senhor que mostrasse aquilo que estava errado na sua vida e que lhe passava despercebido. A exor-tação de Tiago é um chamado para a rápida remoção de quais-quer pensamentos, atitudes ou ações que sejam afrontas a Deus. Assim como os espelhos da anti-guidade eram de bronze polido, que dava uma imagem pouco nítida, muitas vezes nós não con-seguimos distinguir, por nós mes-mos, as atitudes que desagradam a Deus, como o rancor, a inveja, o

medo e outros sentimentos que guardamos no nosso coração e só Deus pode ver. Mas a Bíblia tam-bém é um espelho para o futuro. A Bíblia é a única fonte para a com-preensão segura do futuro. So-mente Deus sabe em que consisti-rá a vida depois da segunda vinda de Cristo. Estamos aptos a ver o futuro, mas falta claridade e foco para a nossa visão. Somos como crianças que tentam imitar os adultos em suas brincadeiras. A nossa experiência presente não passa de uma sombra vaga da realidade futura.

. O contexto dos versos do capítu-lo 13 de 1 Coríntios está no meio do argumento de Paulo sobre o valor dos dons espirituais – “carismas”, como profecia e lín-gua. Estes estão sujeitos à inter-pretação errada e à compreensão infantil. É por isso que Paulo ad-vertiu aos Tessalonicenses para não apagarem o Espírito nem desprezarem as profecias. Eles tinham que provar todas as coisas e manter somente o que é bom.

. Que valor tem a descrição bíblica do futuro para nós? Cremos na

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