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Universidade Federal de Minas Gerais Faculdade de Ciências Econômicas Departamento de Ciências Econômicas ECN052 – História do Pensamento Econômico Período letivo: 2° semestre de 2012 (60 horas-aula) Professores: Hugo E. A. da Gama Cerqueira Carlos Eduardo Suprinyak 1 ECN052 - História do Pensamento Econômico Ementa Mercantilismo; A Economia Política Clássica; Críticas à Economia Clássica: a Escola Histórica, o Socialismo Ricardiano e Marx; Revolução Marginalista e Economia Neoclássica; Institucionalismo e Schumpeter; Keynes e a macroeconomia neoclássica e heterodoxa; Desenvolvimentos recentes. Programa e bibliografia 1 1. Introdução: a necessidade da história das idéias econômicas ARIDA, Pérsio. A história do pensamento econômico como teoria e retórica. In: RÊGO, José Márcio (org.). Retórica na economia. São Paulo: Ed. 34, 1996. BIANCHI, Ana Maria. A pré-história da economia. São Paulo: Hucitec, 1988. (capítulo 1) BLAUG, Mark. No history of ideas, please, we’re economists. Journal of economic perspectives, v. 15(1): 145-164, 2001. HEILBRONER, Robert; MILBERG, William. The crisis of vision in modern economic thought. Cambridge: Cambridge U.P., 1995. RONCAGLIA, Alessandro. The history of economic thought and its role. In: The wealth of ideas: a history of economic thought. Cambridge: Cambridge U.P., 2005. TOLIPAN, Ricardo. A ironia na história do pensamento econômico. (Série PNPE nº 23), Rio de Janeiro: IPEA/INPES, 1990. (capítulo 1) 2. A economia como disciplina autônoma BRAUDEL, Fernand. Civilização material, economia e capitalismo: séculos XV-XVIII. Trad. port., São Paulo: Martins Fontes, 1996. (Vol. II - Os jogos das trocas). CERQUEIRA, Hugo. O discurso econômico e suas condições de possibilidade. Síntese - revista de filosofia, 28(3): 391-405, 2001. FINLEY, M. I.. A economia antiga. Trad. port., Porto: Edições Afrontamento, 2a. edição, 1986. (capítulo 1) CLASTRES, Pierre. A economia primitiva. In: Arqueologia da violência. Trad. port., São Paulo: Cosac&Naify, 2004. DUMONT, Louis. Homo aequalis: gênese e plenitude da ideologia econômica. Trad. port., Bauru: EDUSC, 2000. 1 Os textos assinalados com um ponto compõem a bibliografia obrigatória.

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Universidade Federal de Minas Gerais Faculdade de Ciências Econômicas Departamento de Ciências Econômicas

ECN052 – História do Pensamento Econômico Período letivo: 2° semestre de 2012 (60 horas-aula)

Professores: Hugo E. A. da Gama Cerqueira Carlos Eduardo Suprinyak

1

ECN052 - História do Pensamento Econômico

Ementa

Mercantilismo; A Economia Política Clássica; Críticas à Economia Clássica: a Escola Histórica, o

Socialismo Ricardiano e Marx; Revolução Marginalista e Economia Neoclássica; Institucionalismo e

Schumpeter; Keynes e a macroeconomia neoclássica e heterodoxa; Desenvolvimentos recentes.

Programa e bibliografia 1

1. Introdução: a necessidade da história das idéias econômicas

ARIDA, Pérsio. A história do pensamento econômico como teoria e retórica. In: RÊGO, José

Márcio (org.). Retórica na economia. São Paulo: Ed. 34, 1996.

• BIANCHI, Ana Maria. A pré-história da economia. São Paulo: Hucitec, 1988. (capítulo 1)

BLAUG, Mark. No history of ideas, please, we’re economists. Journal of economic

perspectives, v. 15(1): 145-164, 2001.

HEILBRONER, Robert; MILBERG, William. The crisis of vision in modern economic thought.

Cambridge: Cambridge U.P., 1995.

RONCAGLIA, Alessandro. The history of economic thought and its role. In: The wealth of

ideas: a history of economic thought. Cambridge: Cambridge U.P., 2005.

• TOLIPAN, Ricardo. A ironia na história do pensamento econômico. (Série PNPE nº 23), Rio de

Janeiro: IPEA/INPES, 1990. (capítulo 1)

2. A economia como disciplina autônoma

BRAUDEL, Fernand. Civilização material, economia e capitalismo: séculos XV-XVIII. Trad.

port., São Paulo: Martins Fontes, 1996. (Vol. II - Os jogos das trocas).

CERQUEIRA, Hugo. O discurso econômico e suas condições de possibilidade. Síntese - revista

de filosofia, 28(3): 391-405, 2001.

FINLEY, M. I.. A economia antiga. Trad. port., Porto: Edições Afrontamento, 2a. edição, 1986.

(capítulo 1)

CLASTRES, Pierre. A economia primitiva. In: Arqueologia da violência. Trad. port., São

Paulo: Cosac&Naify, 2004.

DUMONT, Louis. Homo aequalis: gênese e plenitude da ideologia econômica. Trad. port.,

Bauru: EDUSC, 2000.

1 Os textos assinalados com um ponto compõem a bibliografia obrigatória.

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• POLANYI, Karl. A grande transformação: as origens da nossa época. Trad. port., Rio de

Janeiro: Editora Campus, 1980. (capítulos 4, 5 e 6)

POLANYI, Karl. Aristóteles descubre la economía. In: POLANYI, Karl, ARENSBERG, Conrad M.

e PEARSON, Harry W. (org.). Comercio y mercado en los imperios antiguos. Trad. esp.,

Barcelona: Editorial Labor, 1976. (pp. 111-41).

POLANYI, Karl. La economía como actividad institucionalizada. In: POLANYI, Karl,

ARENSBERG, Conrad M. e PEARSON, Harry W. (org.). Comercio y mercado en los imperios

antiguos. Trad. esp., Barcelona: Editorial Labor, 1976. (pp. 289-316).

SAHLINS, Marshall. The stone age economics. New York: Aldine, 1972.

• WOOD, Ellen Meiksins. A origem do capitalismo. Trad. port., Rio de Janeiro: Jorge Zahar,

2001.

3. Pré-história da economia: mercantilismo

• COUTINHO, Maurício Chalfin. Lições de economia política clássica. São Paulo: Editora

Hucitec, 1993. (capítulo 1)

DEYON, Pierre. O mercantilismo. Trad. port., São Paulo: Editora Perspectiva, 2a. edição, 1985.

• HECKSCHER, E. F.. Revisions in economic history: mercantilism, Economic history review, 7

(1), November 1936. [Reimpresso em: BLAUG, M. (org.) The later mercantilists: Josiah Child

and John Locke, Aldershot: Edward Elgar, 1991].

HECKSHER, E. F.. La época mercantilista. Trad. esp., México: Fondo de Cultura Económica,

1983.

HUTCHISON, Terence. Before Adam Smith: the emergence of political economy (1662-1776).

Oxford: Basil Blackwell, 1988. (partes I a III)

MAGNUSSON, Lars. Mercantilism: the shaping of an economic language. London: Routledge,

1994. (capítulo 2).

MUN, Thomas. England’s treasure by foraign trade. London, 1664.

TRIBE, Keith. Land, labour and economic discourse. London: Routledge & Kegan Paul, 1978.

VINER, Jacob. English theories of foreign trade before Adam Smith. The Journal of Political

Economy, Vol. 38, Pt. 1, No. 3, pp. 249-301; Pt. 2, No. 4, pp. 404-57, 1930.

VINER, Jacob. Power versus plenty as objectives of foreign policy in the seventeenth and

eighteenth centuries. In:___________ The long view and the short: studies in economic theory

and policy. Glencoe: The Free Press, 1958.

• VINER, Jacob. Mercantilist thought. In: International encyclopedia of the social sciences. New

York: Macmillan and Free Press, 1968.

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4. Fisiocracia: excedente e reprodução

• COUTINHO, Maurício Chalfin. Lições de economia política clássica. São Paulo: Editora

Hucitec, 1993. (capítulo 2)

KUNTZ, Rolf. Capitalismo e natureza. São Paulo: Brasiliense, 1982.

MEEK, Ronald. The interpretation of physiocracy. In: _________ The economics of

physiocracy. Cambridge (MA): Harvard U.P., 1963.

• NAPOLEONI, Claudio. Smith, Ricardo, Marx. Rio de Janeiro: Graal, 2a. edição, 1981.

(capítulo 2)

• QUESNAY, François. Análise do quadro econômico. In: _________ Quadro econômico dos

fisiocratas. (Os Economistas), São Paulo: Abril Cultural, 1983.

• QUESNAY, François. Máximas gerais do governo econômico de um reino agrícola. In:

NAPOLEONI, Claudio. Smith, Ricardo, Marx. Rio de Janeiro: Graal, 2a. Edição, 1981.

[há outra tradução: Quesnay, François. Máximas do governo econômico". In: _________

Cereais. (Os Economistas) São Paulo: Abril Cultural, 1983.]

RUBIN, Isaac Ilyich. A history of economic thought. London: Ink Links, 1979. (capítulos 9 a

17).

5. Adam Smith: divisão do trabalho, valor e distribuição

CAMPBELL, R.H. & SKINNER, A.S.. General introduction. In: SMITH, Adam. An inquiry

into the nature and causes of the wealth of nations. (The Glasgow edition of the works and

correspondence of Adam Smith, vol. II). Oxford: Clarendon Press, 1979.

CERQUEIRA, Hugo. Adam Smith e o surgimento do discurso econômico. Revista de economia

política, v. 24(3): 422-441, 2004.

• COUTINHO, Maurício Chalfin. Lições de economia política clássica. São Paulo: Editora

Hucitec, 1993. (capítulo 3)

DOBB, Maurice. Teorias do valor e distribuição desde Adam Smith. Lisboa: Editorial Presença,

1977. (capítulo 2)

DUMONT, Louis. Homo aequalis: gênese e plenitude da ideologia econômica. Bauru: EDUSC,

2000. (capítulos 2, 5 e 6)

MEEK, Ronald. Studies in the labour theory of value. London: Lawrence & Wishart, 1973.

(capítulo 2)

• NAPOLEONI, Claudio. Smith, Ricardo, Marx. Rio de Janeiro: Graal, 2a. edição, 1981.

(capítulo 3)

• SMITH, Adam. A riqueza das nações: investigação sobre sua natureza e suas causas. (Os

Economistas), São Paulo: Abril Cultural, 1983. (capítulos 1 a 10)

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RUBIN, Isaac Ilyich. A history of economic thought. London: Ink Links, 1979. (capítulos 20 a

24)

6. David Ricardo: valor-trabalho e distribuição

• COUTINHO, Maurício Chalfin. Lições de economia política clássica. São Paulo: Editora

Hucitec, 1993. (capítulo 5)

• DOBB, Maurice. Teorias do valor e distribuição desde Adam Smith. Lisboa: Editorial Presença,

1977. (capítulo 3)

• NAPOLEONI, Claudio. Smith, Ricardo, Marx. Rio de Janeiro: Graal, 2a. edição, 1981.

(capítulo 4)

PEACH, Terry. Interpreting Ricardo. Cambridge: Cambridge U.P., 1993 (capítulo 1).

• RICARDO, David. Princípios de economia política e tributação. (Os Economistas), São Paulo:

Abril Cultural, 1982. (capítulos 1 a 6)

RUBIN, Isaac Ilyich. A history of economic thought. London: Ink Links, 1979. (capítulos 28 a

30)

SRAFFA, Piero. Introdução. In: Ricardo, David. Princípios de economia política e tributação.

(Os Economistas), São Paulo: Abril Cultural, 1982.

7. Karl Marx e os pressupostos da crítica à economia política

• DUMENIL, Gérard; LÖWY, Michael e RENAULT, Emmanuel. Ler Marx. São Paulo: Ed.

Unesp, 2011.

MARX, Karl; ENGELS, F. A ideologia alemã (I - Feuerbach). Trad. port., São Paulo: Hucitec,

1986.

• MARX, Karl. Manifesto do partido comunista. In: O manifesto comunista 150 anos depois. Rio

de Janeiro: Contraponto, 1998.

MARX, Karl. Salário, preço e lucro. (Os Economistas). Trad. port., São Paulo: Abril Cultural,

1982.

MARX, Karl. Prefácio. In: Para a crítica da economia política. (Os Economistas). Trad. port.,

São Paulo: Abril Cultural, 1982.

MANDEL, Ernst. A formação do pensamento econômico de Karl Marx. Trad. port., Rio de

Janeiro: Zahar, 1968.

PAULA, João Antonio de. Marx, a filosofia e a economia política. In: A crise do nosso tempo:

ensaios de economia política. (Ensaios Econômicos Cedeplar, 3), Belo Horizonte:

UFMG/Cedeplar, 1989.

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8. A revolução marginalista e o surgimento do paradigma neoclássico

• BLAUG, Mark. Was there a marginalist revolution? History of Political Economy, v. 4, Fall

1972, pp. 269-80.

BLAUG, Mark. Economic theory in retrospect. Cambridge: Cambridge University Press (Fifth

edition), 1997.

• CALDWELL, Bruce. Hayek’s challenge: an intellectual biography of F. A. Hayek. Chicago:

University of Chicago Press, 2004. (pp. 17-35)

DOBB, Maurice. Teorias do valor e distribuição desde Adam Smith. Lisboa: Editorial Presença,

1977.

GROENEWEGEN, Peter. A soaring eagle: Alfred Marshall 1842-1924. Cheltenham: Edward

Elgar, 1995.

• JAFFÉ, William. Menger, Jevons and Walras de-homogeneized. Economic Inquiry, v. XIV, n.

4, pp. 511-524, 1976.

• JEVONS, William Stanley. A teoria da economia política. (Coleção Os Economistas). São

Paulo: Abril Cultural, 1983 [1871].

JOLINK, A. The evolucionist economics of Léon Walras. London: Routledge, 1996.

• MARSHALL, Alfred. Princípios de economia (Coleção Os Economistas). São Paulo: Nova

Cultural, 1985 [1891].

• MENGER, Carl Gustav. Princípios de economia política. (Coleção Os Economistas).São

Paulo: Abril Cultural, 1983 [1871].

MIROWSKI, Philip. More Heat than Light: economics as social physics, physics as nature’s

economics, Cambridge: Cambridge University Press.

SCHABAS, Margaret. A world ruled by number: Wiiliam Stanley Jevons and the rise of

mathematical economics. Princeton: Princeton University, 1990.

• SCREPANTI, Ernesto & ZAMAGNI, Stefano. An outline of the history of economic thought.

Oxford/New York: Oxford/Clarendon Press, 1993. (capítulos 5 e 6)

• WALRAS, Léon. Compêndio dos elementos de economia política pura. São Paulo: Abril

Cultural, 1983 [1877].

9. Schumpeter e o desenvolvimento econômico

• SCHUMPETER, Joseph Alois. A teoria do desenvolvimento econômico. Trad. port., São Paulo:

Abril Cultural, 1982 [1911].

• SCHUMPETER, Joseph Alois. Capitalismo, socialismo e democracia. Trad. port., Rio de

Janeiro: Zahar, 1982 [1942] (capítulos 5 a 14).

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SCHUMPETER, Joseph Alois. Business cycles: a theoretical, historical and statistical analysis

of the capitalist process. Philadelphia: Porcupine, 1989 [1939].

SCREPANTI, Ernesto & ZAMAGNI, Stefano. An outline of the history of economic thought.

Oxford/New York: Oxford/Clarendon Press, 1993.

SWEDBERG, Richard. Schumpeter: a biography. Princeton: Princeton University, 1995.

• SWEDBERG, Richard. The man and his work. In: SWEDBERG, Richard (ed.). The economics

and sociology of capitalism. Princeton: Princeton U.P., 1991.

10. Keynes e a macroeconomia moderna

CHICK, Victoria. Macroeconomics after Keynes. Cambridge, MA: MIT Press, 1983.

• HICKS, John Richard. Mr. Keynes and the Classics. Econometrica, v. 5, n. 2, (Apr., 1937), pp.

147-59.

KEYNES, John Maynard. As consequências econômicas da paz. São Paulo: Editora UnB, 2002.

• KEYNES, John Maynard. Teoria geral do emprego, do juro e do dinheiro. Trad. port., São

Paulo: Abril Cultural, 1983 [1936].

KEYNES, John Maynard. A teoria geral do emprego. In: Tamás Szmrecsányi (org.). Keynes.

(Grandes Cientistas Sociais) São Paulo: Ática, 1978.

LAIDLER, David. Keynes and the birth of modern macroeconomics. In: BACKHOUSE, Roger

& BATEMAN, Bradley. The Cambridge companion to Keynes. Cambridge/New York:

Cambridge Economic Press, 2006, pp. 271-90.

• SCHACKLE, G.. Origens da economia contemporânea. Trad. port., São Paulo: Hucitec, 1991.

(capítulos 11 a 15)

SKIDELSKY, Robert. Keynes. Trad. port., Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1999.

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Recursos de apoio ao curso

1. Manuais e dicionários

Existe uma grande variedade de manuais ou livros-texto sobre a história do pensamento econômico,

escritos a partir das mais diversas perspectivas teóricas e com diferentes graus de aprofundamento em

relação aos diferentes temas e períodos. Durante o curso, vamos privilegiar a literatura primária – isto

é, os textos dos economistas estudados –, mas a consulta aos manuais será um complemento

proveitoso.

Para obter uma perspectiva geral e introdutória da trajetória do pensamento econômico, é conveniente

começar pela leitura de um dos volumes abaixo:

HEILBRONER, Robert. Introdução à história das idéias econômicas. Trad. port., Rio de Janeiro:

Zahar Editores, 1981.

DEANE, Phyllis. A evolução das idéias econômicas. Trad. port., Rio de Janeiro: Zahar Editores,

1980.

SANDELIN, Bo; TRAUTWEIN, Hans-Michael; WUNDRAK, Richard. A short history of

economic thought. London: Routledge, 2008.

Para auxiliar na compreensão dos tópicos tratados no programa, sugere-se a leitura dos capítulos

correspondentes nos seguintes volumes:

BACKHOUSE, Roger. The ordinary business of life: a history of economics. Princeton: Princeton

U. P., 2002. (Tradução portuguesa: História da economia mundial. São Paulo: Estação da

Liberdade, 2007).

BLAUG, Mark. Economic theory in retrospect. Cambridge: Cambridge U.P., 4th edition, 1985 (há

uma tradução editada em Portugal).

FOLEY, Duncan. Adam's fallacy: a guide to economic theology. Cambridge: Belknap Press, 2006.

HUNT, E. K.. História do pensamento econômico. Rio de Janeiro: Campus, 4a edição, 1986.

NIEHANS, Jürg. A history of economic theory. Baltimore: Johns Hopkins U. P., 1994.

RIMA, Ingrid H.. Development of economic analysis. London: Routledge, 5th edition, 1996.

ROBBINS, Lionel. A history of economic thought. (ed. Steve Medema e Warren Samuels).

Princeton U.P., 2000.

ROLL, Eric. A history of economic thought. London: Farber and Farber, 5th edition, 1992.

RONCAGLIA, Alessandro. The wealth of ideas: a history of economic thought. Cambridge:

Cambridge U.P., 2005.

SCREPANTI, Ernesto; ZAMAGNI, Stefano. An outline of the history of economic thought. New

York: Oxford U.P., 1993.

VAGGI, Gianni; GROENEWEGEN, Peter. A concise history of economic thought. Palgrave

Macmillan, 2006.

Autores de duas das mais originais e importantes abordagens teóricas da economia, Schumpeter e

Marx também dedicaram uma parte expressiva de sua obra à reconstituição do desenvolvimento do

pensamento econômico. São textos eruditos e obrigatórios para quem deseja aprofundar-se no estudo

da HPE. Por outro lado, são também textos idiossincráticos, por vezes mais preocupados com a defesa

ou o auto-esclarecimento do ponto de vista teórico do autor do que com um esforço de leitura

“distanciado”. Feito este alerta, só resta frisar a importância destes trabalhos, em particular dos

seguintes livros:

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MARX, Karl. Teorias da mais-valia. 3 vols., São Paulo: DIFEL, 1980-85.

SCHUMPETER, Joseph A.. History of economic analysis. London: Routledge, 1994 (há versão em

português).

Finalmente, os dicionários especializados são instrumentos de apoio imprescindíveis ao estudo e à

pesquisa. Freqüentemente, são a melhor maneira introdução a um tema ou autor. Dentre os vários

disponíveis, o mais completo é o New Palgrave, cuja primeira edição pode ser enconrada na biblioteca

da FACE:

EATWELL, J., MILGATE, M. e NEWMAN, P. (ed.). The new Palgrave - a dictionary of

economics. London: Macmillan, 1987.

Uma nova edição deste dicionário, substancialmente revista, foi lançada em 2008 mas ainda não está

disponível na biblioteca.

2. Periódicos e coletâneas

Das revistas especializadas em HPE, a mais antiga e de maior prestígio é a History of political

economy (Durham, USA: Duke U.P., 1969-...), cuja versão eletrônica pode ser acessada através do

portal de periódicos da Capes.

Outros periódicos importantes são o Journal of the history of economic thought (Basingstoke, UK:

Carfax, 1979-...) e o European journal of the history of economic thought (London: Routlege, 1994-

...). Algumas destas publicações estão disponíveis através da base bibliográfica Ebsco (informe-se

sobre este serviço na biblioteca da FACE).

Coletâneas em forma de livro são uma fonte auxiliar importante, especialmente quando se trata de

obter algum artigo mais antigo ou publicado em revistas que não estão nas coleções das bibliotecas.

Em relação aos artigos de HPE, vale destacar a coleção em 46 volumes editada por Mark Blaug:

Pioneers in economics. Aldershot: Edward Elgar, 1991 (disponível na biblioteca da FACE).

3. Recursos na internet

Entre os recursos disponíveis na internet (bibliotecas virtuais, resenhas, listas de discussão etc.), sugiro

uma consulta aos seguintes endereços:

History of economics

http://historyofeconomics.org

McMaster archive for the history of economic thought

http://socserv2.socsci.mcmaster.ca/~econ/ugcm/3ll3/

Bibliothèque virtuelle – PHARE

http://phare.univ-paris1.fr

The online library of liberty

http://oll.libertyfund.org

Marx & Engels Internet Archive

http://www.marxists.org/archive/marx/

HEAGC / CES

BH, 16/09/2012 ECN052 Programa de HPE_2011_02.doc