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BIODIVERSIDADE DE VERTEBRADOS DO BAIXO RIO DO PEIXE/SC 1
Anderson Guzzi2
Clóvis A. Segalin 3
Osvaldo J. Onghero 4
Edson F. Spier 5
Tiago Zago 6
Mario Arthur Favretto 7
1. INTRODUÇÃO
A região da Bacia do Rio do Peixe constitui um ecótono entre dois importantes
ecossistemas: seguindo de norte para sul, a região do rio do Peixe tem sua biodiversidade
influenciada fortemente por espécies de Floresta Ombrófila Mista, onde se destacam as
araucárias e pela Floresta Estacional Decidual. Nesta, a marcante mudança na fisionomia das
árvores emergentes, que perdem totalmente suas folhas no inverno, revela as espécies do
interior da mata e modifica a paisagem nos meses mais frios.
O presente estudo teve como objetivo realizar um inventário da fauna de vertebrados
do Baixo Rio do Peixe, em um primeiro momento reunindo fontes de dados bibliográficos que
foram complementados com os resultados de oito campanhas amostrais ao longo do trecho
compreendido entre os Municípios de Joaçaba/SC e Piratuba/SC, no período de 02 a 04/2008,
trecho doravante denominado Baixo Rio do Peixe/SC.
A fauna levantada compreende 364 espécies de vertebrados, distribuídos em 54
espécies de peixes, 47 espécies de anfíbios, 55 espécies de répteis, 184 espécies de aves e 24
espécies de mamíferos. Todas as fotos e tratamento estatístico são apresentados em detalhe no
livro Vertebrados do Baixo Rio do Peixe (Guzzi et al 2008).
2. MATERIAIS E MÉTODOS
2.1. Caracterização da área de estudo
1 -Pesquisa financiada pela FAPESC e CT Hidro/ANA/CNPq, Projeto Rede Guarani/Serra Geral (Convênio
FUNJAB/FAPESC 15.915/2007-8). 2 - Doutor em Zoologia pela Univesidade Estadual Paulista (UNESP). Professor do Departamento de Ciências
Naturais da Universidade Federal do Piauí. Pesquisador do Projeto Rede Guarani Serra Geral. E-mail:
[email protected] 3 - Médico Veterinário – Especialista em Psicultura. Pesquisador da EPAGRI/Joaçaba/SC. E-mail:
[email protected] 4 - Biólogo. E-mail: [email protected] 5 - Biólogo. E-mail: [email protected] 6 - Biólogo. E-mail: [email protected] 7 - Aluno do Curso de Ciências Biológicas/UNOESC/Joaçaba/SC. E-mail: [email protected]
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O Rio do Peixe nasce na Serra do Espigão, no município de Calmon, a uma altitude de
1150 m, percorre uma extensão de 290 km e desemboca no Rio Uruguai com uma cota de 350
m, possui vários afluentes, sendo os principais os rios do Bugre, Quinze de Novembro, São
Bento, Estreito, Tigre, Pato Roxo, Pinheiro pela margem direita e os rios Cerro Azul, das
Pedras, Castelhano, Caçador, Bonito, do Veado e Leão pela margem esquerda. Entre as
cidades da bacia, destacam-se: Caçador, Videira, Tangará, Herval D’Oeste, Joaçaba, Capinzal
e Ouro.
O clima, segundo o sistema de Koeppen, é do tipo Cfa, subtropical úmido com verões
quentes, no litoral e nas partes mais baixas do planalto, e Cfb, subtropical úmido com verões
brandos, no restante do planalto (Gaplan, 1986).
O Rio do peixe caracteriza-se por ser um rio de montanha com muitas corredeiras; é o
maior afluente do Rio Uruguai em sua margem direita no trecho compreendido entre as UHE
de Itá e UHE de Machadinho, está localizado entre os paralelos S 26º36’ e 27º29 e os
meridianos W 50º481 e 51º54’ (Lindner, 2007), por isso todos os peixes reofílicos têm em
suas águas uma oportunidade de perpetuação das suas espécies.
Considerando a amplitude geográfica da área estudada foram eleitos oito pontos de
amostragem para realização das coletas. Os trabalhos iniciaram na área A1, entre os
municípios de Lacerdópolis e Erval Velho e seguiu-se em direção a foz do Rio do Peixe,
passando pelos no Município de Lacerdópolis, área A2,Comunidade de São Carlos, área A3
ainda nos mesmos municípios, Ouro, área A4, entre os municípios de Ouro e Campos Novos,
Águas de Ouro, área A5, entre Ouro e o município de Capinzal, Alto Alegre, área A6, nos
mesmos municípios, Barra do Pinheiro, área A7, entre Capinzal e o município de Ipira e por
último em Piratuba, área A8, entre este município e o de Ipira.
Tabela 1. Pontos amostrais georreferenciados
A 1 – Lacerdópolis (Assombrado) S – 27°16’22,9” W – 51°32’38,2”
A2 – Lacerdópolis S – 27°14’27,4” W – 51°32’00”
A3 – Lacerdópolis (São Carlos) S – 27°18’46,2” W – 51°34’31,0”
A4 – Ouro S – 27°19’39,5” W – 51°36’44,8”
A5 – Ouro (Águas de Ouro) S – 27°20’43” W – 51°38’09,8”
A6 – Ouro (Alto Alegre) S – 27°21’05,7” W – 51°41’11,7”
A7 – Capinzal (Barra do Pinheiro) S – 27°21’30,6” W – 51°43’35,6”
A8 – Piratuba S – 27º23’56,9” W – 51°45’44.7”
2.2. Métodos de levantamento de fauna
2.2.1. Ictiofauna
195
Foram realizadas coletas quantitativas com auxilio de redes de emalhar. Estas eram
armadas ao entardecer e revistadas no amanhecer e entardecer. Os peixes capturados foram
medidos, pesados com balança digital, fotografados e identificados. Para as coletas
quantitativas foram utilizadas redes com malhas de 2, 3, 4,5,6,7 e 8 cm, com comprimentos
que variaram entre 5 m até 70 m. Para os arrastões marginais, foi utilizada rede multifiamento
com 20 m de comprimento e malha 0,8 cm entre nós e também telas plásticas com 2 mm entre
fios, além de tarrafas com malha de 15, 25 e 30 mm entre nós com fios de monofilamento de
nylon. Outras modalidades de captura foram realizadas utilizando-se espinheis com diversos
tamanhos de anzóis que eram armados ao entardecer e retirados ao amanhecer, além do uso de
linhas de espera, varas com e sem molinetes e barcos movidos a remo.
2.2.2. Herpetofauna (Anuros)
Nas áreas amostrais foram realizadas buscas ativas por espécies que compõem a
anurofauna regional, por meio de transectos lineares ao longo das matas ciliares do Baixo Rio
do Peixe, buscando a visualização direta dos espécimes em seus habitats. Os transectos foram
percorridos nos períodos diurno (entre 09:00 e 14:00) e noturno (entre 19:00 e 24:00).
Durante o percurso foram vistoriados ambientes costumeiramente habitados por anfíbios, tais
como: bromélias de solo e epífitas, fendas de rochas, cavidades de árvores, sob troncos e
rochas dispostas no solo, dentro de “cupinzeiros”, na serapilheira e na vegetação marginal dos
cursos d’agua.
Buscou-se ativamente por espécimes em sítios de reprodução (poças temporárias,
charcos, banhados, açudes) de forma a amostrar espécies que se encontravam em período
reprodutivo ou em atividade de vocalização. As amostragens noturnas foram realizadas com o
auxílio de lanternas de luz branca, quando avistados, os indivíduos foram fotografados com o
auxilio de uma câmera digital SONY modelo DSC-H2, quando em atividade de vocalização,
foram gravados os cantos com o auxilio de um gravador digital PANASONIC modelo RR-US
450, acoplado a um microfone unidirecional YOGA modelo HT- 81.
Além das atividades de busca, procurou-se obter dados sobre a anurofauna por meio
de entrevistas com moradores de áreas lindeiras.
2.2.3. Herpetofauna (Répteis)
Para a realização dos levantamentos utilizou-se do método de coleta direta, onde foram
realizadas buscas ativas através de trilhas nas áreas compostas por diversos tipos de
196
ambientes, interior de mata, campo aberto, lavouras e rochedos, bem como entrevistas com os
moradores ribeirinhos locais.
As buscas foram realizadas por duas pessoas simultaneamente, ocorrendo no período
da manhã, tarde e noite, sendo revistados serrapilheira, buracos naturais e artificiais, troncos
podres, entulhos de madeira, galpões, residências e murros de pedra (taipa).
O esforço amostral nas oito áreas juntas soma 16 dias, sendo dois para cada área, com
média de 28 horas/homem, totalizando 224 horas/homem para todas as áreas estudadas.
Os pontos de início e fim das trilhas foram georreferenciados com GPS Garmin
modelo Vista, bem como as confirmações dos animais e visualizações dos mesmos. Quando
encontrados, os animais foram capturados com um bastão “L”de madeira, fotografados com
uma máquina digital Sony DSC H2, e posteriormente soltos no mesmo ambiente.
A pontualidade deste levantanmento lhe confere um caráter preliminar.
2.2.4. Avifauna
Foram realizadas observações no período compreendido entre 09 e 10/02/2008 (A1 -
Lacerdópolis), 16 e 17/02/2008 (A2 – Lacerdópolis), 23 e 24/02/2008 (A3 - Lacerdópolis), 01
e 02/03/2008 (A4 – Ouro), 08 e 09/03/2008 (A5 – Ouro), 15 e 16/03/2008 (A6 – Capinzal),
22 e 23/03/2008 (A7 – Capinzal), 29 e 30/03/2008 (A 8 – Piratuba), considerando as aves
vistas e/ou ouvidas durante o período de amostragem. Para o registro dos contatos visuais
foram utilizados binóculos TASCO (8X-17X25mm) e ViewCatcher, com câmera digital
acoplada, enquanto para os auditivos foi utilizado um gravador digital Panasonic RR-US450
com microfone unidirecional Yoga HT-81. Além disso, os seguintes guias de identificação
também foram utilizados para assegurar a correta identificação das espécies: Sick (1997),
Sigrist (2005), Narosky & Yzurieta (2006).
As observações realizadas para o levantamento da avifauna foram diárias, ocorrendo
durante as três primeiras e as três últimas horas do dia, em cada área, num total de 12 horas de
observação por área amostral, totalizando 96 horas de observação.
O método utilizado neste levantamento foi o do transecto linear, de acordo com Bibby
et al (1992) durante o deslocamento entre os pontos, e o método dos pontos de escuta,
segundo Vielliard & Silva (1990) para as áreas mais preservadas. Apesar de distintas, as duas
metodologias foram usadas de forma complementar, otimizando o tempo de amostragem.
A nomenclatura das espécies de aves e a distribuição por habitat seguem CBRO
(2007).
197
2.2.5. Mastofauna
Os levantamentos ocorreram em oito esforços de campo, cada esforço durou dois dias,
totalizando dezesseis dias de campo. Em cada esforço foi realizado a cobertura das áreas de
mata ciliar do Rio do Peixe. As datas e locais de estudo seguem abaixo:
Ao realizarem suas atividades estes animais deixam vestígios no ambiente, como
rastros, fezes, tocas e restos alimentares. Os cheiros deixados nas trilhas também dão indícios
de sua ocorrência no local, se estes sinais forem interpretados corretamente, fornecem
identificação segura do animal que os fez (Câmara & Murta, 2003). A reunião desses sinais,
aliado a um criterioso estudo dos materiais no laboratório constituem um dos métodos
indiretos de levantamento da mastofauna.
A procura por vestígios de fezes, pêlos, grunidos, rastros e avistamentos, foi realizada
por transectos nas margens direita e esquerda do Rio do Peixe, principalmente nas matas
ciliares, ocorrendo uma vez ao dia e uma vez à noite, totalizando 08 transectos lineares
(Oliveira & Cassaro, 2005). O inicio e o término de todos os transectos foram
georreferenciados com GPS - Garmin, Vista 2003.
Foram realizados transectos na SC 135 todas as vezes em que a área de estudo estava
na área de influência desta rodovia, e os animais atropelados foram registrados como registro
casual, fora do período amostral.
O avistamento é um dos métodos de levantamento direto, confirmando a espécie vista.
Alguns avistamentos foram fotografados e georreferenciados, e as espécies levantadas foram
confirmadas com manuais de campo apropriados.
As áreas com maior sucesso de registro de rastros foram as áreas de margem do Rio do
Peixe, com substrato de argila e arenito (sedimentos), margens das estradas de terra e
substratos úmidos da mata ciliar estudada. Foram feitos moldes de gesso em locais secos e de
parafina em locais úmidos, pois o gesso demora a secar em lugares úmidos podendo danificar
o rastro (Pardini et al., 2003). Todos os rastros foram fotografados e georreferenciados.
A entrevista semi-estruturada também é um método bastante utilizado para
complementar dados, sendo proveitoso quando aplicado em pessoas que residem ou
trabalhem no local ou próximo ao local de estudo (Oliveira & Cassaro, 2005). As entrevistas
foram realizadas com moradores próximos das áreas estudadas, variando de dois a cinco
entrevistados por área amostral, de acordo com o número de moradores residentes próximos
das áreas estudadas.
Foi realizado o estudo da tricologia dos pêlos (cutícula e medula) e dos restos
osteológicos dos animais encontrados nas fezes de animais coletadas durante o período
198
amostral, com o intuito de identificar a espécie a qual pertence bem como sua dieta. Através
desse método foi possível comprovar que tipo de animais o predador se alimentou, bem como
a identidade do próprio predador (Quadros & Monteiro 1998).
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO
3.1. Ictiofauna: Espécies de peixes registradas no Baixo Rio do Peixe.
Espécies A1 A2 A3 A4 A5 A6 A7 A8
Classe Actinopterygii
Divisão Teleostei
Subdivisão Euteleostei
Superordem Acanthopterygii
Série Atherinomorpha Ordem Atheriniformes
FamiliaAtherinidae
Odontestes perugiae (Evermann & Kulander, 1906)
Superordem Ostariophysi
Serie Otophysi
Ordem Characiformes
Familia Anostomidae
Leporinus amae (Godoy,1980)
Schizodon aff. nasutus (Kner, 1858)
Familia Characidae
Subfamília Acestrorhynchinae
Acestrorhynchus pantaneiro (Menezes, 1992) Subfamília Cynopotaminae
Galeocharax humeralis
Subfamília Serrasalminae
Serrasalmus maculatus (Kner, 1858)
Subfamília Tetragonopterinae
Astyanax bimaculatus lacustris (Rheinhardt, 1874)
Astyanax fasciatus (CUVIER, 1819)
Astyanax gr.scabripinis (Jenyns, 1842)
Bryconamericus iheringii (Boulenger, 1887)
Oligosarcus breviorus (Menezes, 1987)
Oligosarcus jenynsii (Günter, 1864) Família Curimatidae,
Steindachnerina biornata (Braga & Azpeliqueta, 1987)
Steindachnerina brevipina (Eigenmann & Eigenmann,
1889)
Família Erythrinidae
Hoplias malabaricus (Bloch, 1794)
Hoplias lacerdae (Miranda-Ribeiro, 1908)
Familia Parodontidae
Apareiodon affinis (Steindachner, 1879)
Ordem Siluriformes
Subordem Gymnotoidei
Familia Gymnotidae Gymnotus carapo (Linnaeus, 1758)
Subordem Siluroidei
Familia Auchenipteridae
Parauchenipterus galeatus (Linnaeus, 1766)
Família Heptapteridae
Rhamdia quelen (Quoy & Gaimard, 1824)
Familia Pimelodidae
Iheringichthys labrosus (Lutken, 1874)
C
C
C
C
C
C
C
C
C
C
C
C
C
C
C
C
C
C
C
C
C
C
C
C
C
C
C
C
C
C
C
C
C
C
C
C
C
C
C
C
C
C
C
C
C
C
C
C
C
C
C
C
C
C
C
C
C
C
C
C
C
C
C
C
C
C
C
199
Pimelodus absconditus (Azpeliqueta, 1995)
Steindachneridion scripta (Miranda Ribeiro, 1999)
Pimelodus maculatus (Lacépède, 1803)
Pimelodus atrobrunneus (Vidal & Lucena, 1999)
Familia Loricariidae
Ancistrus sp.
Hemiancistrus sp.
Hypostomus comersoni (Valencienes, 1836)
Hypostomus isbruekeri (Reis, Weber & Malabarba, 1990)
Hypostomus luteus (GODOY, 1980)
Hypostomus roseopunctatus (Reis, Weber & Malabarba, 1990)
Superordem Acanthopterygii
Serie Percomorpha
Ordem Perciformes
Subordem Labroidei
Familia Cichlidae
Crenicichla celidochilus (CASCIOTTA, 1987)
Crenicichla sp.
Crenicichla jurubi (Lucena, 1992)
Crenicichla vittata (Heckel, 1840)
Crenicichla tendybaguassu (Lucena & kullander, 1992)
Crenicichla sp. Geophagus brasiliensis (Quoy & Gaimard, 1824)
Espécies exóticas
Ordem Cypriniformes
Família Cyprinidae
Arystichthys nobilis (Richardson, 1845)
Ctnepharingodon idella (Valencienes, 1844)
Cyprinus carpio (Linnaeus, 1758)
Espécies confirmadas através de entrevistas com pescadores
e moradores locais. Superordem Ostariophysi
Serie Otophysi
Ordem Characiformes
Familia Anostomidae
Leporinus obtusidens (Valenciennes, 1836)
Subfamilia Bryconinae
Brycon orbignyanus (Valenciennes, 1850)
Subfamilia Salmininae
Salminus brasiliensis (Cuvier, 1858)
Subfamilia Serrasalminae
Pygocentrus nattereri (Kner, 1858)
Familia Prochilodontidae Prochilodus lineatus (Valencienes, 1836)
Ordem Siluriformes
Familia Clariidae
Clarias gariepinus (Burchell, 1822)
Familia Pimelodidae
Pseudoplatystoma corruscans (Spix & Agassiz, 1829)
Sorubim lima (Bloch & Schneider, 1801)
Ordem Synbranchiformes
Familia Symbranchidae
Synbranchus marmoratus (Bloch, 1795)
Serie Percomorpha Ordem Perciformes
Subordem Labroidei
Familia Cichlidae
C
C
C
C
C
C
C
C
C
C
C
C
C
C
C
CE
C
C
C
C
C
C
CE
CE
CE
CE
C
C
C
C
C
C C
C
C
C
C
C
C
C
C
C
C
C
CE
CE
C
C
C
C
C
C
CE
CE
CE
CE
C E
CE
C
C
C
C
C
C
C
C
C
CE
C
C
C
C
CE
CE
CE
200
Oreochromis niloticus (Linnaeus, 1758)
CE
CE
CE
CE
CE
CE
CE
CE
C – Espécie confirmada através de captura; CE – espécie com presença confirmada através de entrevistas com
moradores locais e pescadores amadores
3.2. Herpetofauna (Anuros): Espécies de anfíbios registradas no Baixo Rio do Peixe.
Família Espécies Nome popular
Revis
ão A1 A 2 A 3 A 4 A 5 A 6 A 7 A 8
Brachycephali
dae Eleutherodactylus binotatus Rã do foliço - Rã das matas R
Eleutherodactylus
guentheri Rã do foliço - Rã das matas R C C C C
Bufonidae
Melanophryniscus
cambaraensis Sapinho verde R
Melanophryniscus
tumifrons Sapinho de barriga vermelha R E E
C+
E E C
Rhinella Icterica Sapo cururú - Sapo comum R
C+
E
C+
E
C+
E
C+
E
C+
E
C+
E
C+
E
C+
E
Caeciliidae Siphonops aff. paulensis Cecília R
Centrolenidae
Hyalinobatrachium
uranoscopum Rã-de-vidro R
Cycloramphid
ae Odontophrynus americanus Sapo escavador R C C
Procerathophrys avelinoi Rã-lisa-de-chifres R C C C
Procerathophrys bigibbosa Rã-lisa-de-chifres R
Procerathophrys boiei Sapo-boi-de-chifres R
Procerathophrys brauni Sapo-de-chifres R
Thoropa saxatilis Rã-das-pedras R
Hylidae Aplastodiscus perviridis Perereca verde R C C C C
Dendrophsuphus microps
Pererequinha - Perereca das
árvores R
Dendrophsuphus minutus
Perereca rajada - Pererequinha
do brejo R C C C C C C C C
Dendrophsuphus sanborni Pererequinha R
Hypsiboas bischoffi Perereca - Perereca de Bischoff R
Hypsiboas faber Sapo ferreiro - Sapo Martelo R
C+
E C
C+
E
C+
E
Hypsiboas leptolineatus Perereca listrada R
Hypsiboas marginatus
Perereca verde - Perereca
marginada R
Hypsiboas pulchellus
pulchellus Perereca do Banhado R
Hypsiboas semiguttatus Perereca do Banhado R
Phyllomedusa tetraploidea Perereca-das-folhagens R
Pseudis Cardosoi Rã-boiadora - Rã-d'água R
Scinax berthae Perereca-de-pintas-laranjas R
Scinax catharinae Perereca malhada R
Scinax eringiophilus Perereca R
Scinax fuscovarius Perereca-de-banheiro R C
C+
E C C C
C+
E C
C+
E
Scinax granulatus Perereca-do-gravatá R
Scinax perereca Perereca R C C C
Scinax squalirostris Perereca-nariguda R
Sphaenorhynchus surdus Pererequinha-limão R C
Trachycephalus imitatrix Perereca-grudenta R
Hylodidae Hylodes meridionalis Rã-de-corredeira R
Leiuperidae Physalaemus cuvieri Rã-cachorro - Foi-não-foi R C C
C+
E C
C+
E C C
Physalaemus gracilis Rã-gato – Chorãozinho R
C+
E
C+
E
Physalaemus lisei Rã-da-espuma R
Physalaemus nanus Rã-da-espuma R
Leptodactylid
ae Leptodactylus fuscus Rã-assobiadora R
Leptodactylus marmoratus Rãzinha-marmoreada R
Leptodactylus mystacinus Rã-marrom R
Leptodactylus occellatus
Rã-criola - Rã-manteiga - Rã-
paulistinha R
C+
E C C
C+
E C
201
Leptodactylus plaumanni Rã-do-banhado - Rã-do-charco R C C
Microhylidae Elachistocleis bicolor
Rã-oval - Sapo-guarda-de-duas-
cores R
Elachistocleis erythrogaster Sapo-guarda R
Ranidae Lithobates catesbeianus Rã-touro R
C+
E
C+
E
C+
E E E
C+
E E
C+
E
C = confirmado com entontro E = entrevista R = revisão de literatura
3.3. Herpetofauna (Répteis): Espécies de répteis registradas no Baixo Rio do Peixe.
FAMÍLIA ESPÉCIES NOME POPULAR REV. A1 A2 A3 A4 A5 A6 A7 A8
Chelidae Acanthochelys spixii Cágado-preto R
Amphisbaenidae Amphisbaena darwini Mussurana R
Amphisbaena prunicolor Anfisbena marrom R
Leiosauridae Anisolepis grilli Lagartixa-das-uvas R
Colubridae Atractus taeniatus Cobras da terra R E E E C/E E E E C/E
Boiruna maculata Muçurana comum R
Viperidae Bothrops alternatus Urutu, cruzeira R E E E E E E E E
Bothrops cotiara Cotiara R E E E E E E E E
Bothrops jararaca Jararaca R E C/E C/E C/E E E E E
Bothrops neuwiedi Jararaca pintada R E E
Bothrops pubescens Jararaca pintada dos pampas e
Uruguai
R
Alligatoridae Cayman latirostris Jacaré-de- papo-amarelo R
Gymnophthalmidae Cercosaura schreibersii Não encontrado R
Colubridae Clelia rustica Mussurana R
Chironius bicarinatus Cobra-cipó R
Viperidae Crotalus durissus Cacavel R
Colubridae Echinantera bilineata Corredeira de mato R
Echinantera cyanopleura Corredeira-do-mato-grande R
Echinantera poecilopogon Corredeira de barriga vermelha R
Leiosauridae Enyalius Iheringii Lagartinho- verde R
Colubridae Gomesophis brasiliensis Cobra bola R
Helicops infrataeniatus Cobra d’agua R E E E E E
Gekkonidae Hemidactylus maboia Lagarticha R E E E E E E E E
Chelidae Hydromedusa tectifera Cágado pescoço de cobra R C/E C/E C/E E E E E
Liolaemidae Liolaemus occipitalis Lagartinho-da-praia R
Colubridae Liophis flavifrenatus Jararaquinha-listrada R
Liophis jaegeri jaegeri Jararaquinha-do-campo R
Liophis miliaris Cobra-lisa R
Liophis poecilogyrus Cobra-do-capim R
Anomalepididae Liotyphlops beui Cobra-cega R E E E E E
Colubridae Lystrophis dorbignyi Nariguda R
Scincidae Mabuya dorsivittata Scinco comum R
Colubridae Mastigodryas bifossatus Jararaca do brejo R
Elapidae Micrurus altirostris Cobra –coral R E E C/E E E E E
Anguidae Ophiodes estriatus Cobra-de-vidro R
Colubridae Oxyropus clathrstus Cobra preta R E E
Oxyropus rhombifer Falsa coral R E E E E E E E E
Phalotris iheringii Cabeça preta serrana R
Phalotris lemniscatus Cobra de vidro verde R
Chelidae Phrynops hilarii Cágado-da lagoa R
Colubridae Phylodryas olfersii Boiubu, Cobra- verde R E E E C/E E E E C/E
Phylodryas aestiva Cobra-verde R E E E C/E E E E E
Phylodryas patagoniensis Parelheira R
Spilotes pullatus Caninana, Papa-pinto, Cobra-tigre R
Sybimorphus
ventrimaculatus
Dormideira comum R
Teiidae Teius ocelatus Teju-verde R
Colubridae Thamnodynastes strigatus Corredeira de campo R
Thamnodynastes
hypoconia
Corredeira de campo R
Tomodon dorsatus Cobra-espada R
Tropiduridae Tropidurus torquatus Calanguinho R A
Emydidae Trachemys dorbigni Tigre-d’agua R
Teiidae Tupinambis merianae Teiú, lagarto R E E E E E E E E
Typhlopidae typhlops cf.
brongersmianus
Cobra-cega R
Colubridae Waglerophis merremii Boipeva, Cobra-chata R E
Xenodon neuwiedii Falsa-jararaca R
Revisão (R), Avistamento (A), Entrevista (E), Confirmado (C).
202
3.4. Avifauna: Espécies de aves registradas no Baixo Rio do Peixe.
ESPÉCIES GUILDA HAB E NOME POPULAR REV. A1 A2 A3 A4 A5 A6 A7 A8 F.O%
TINAMIFORMES
TINAMIDAE
Crypturellus obsoletus FRU FLO Inhambuguaçu R C C 25
Crypturellus parvirostris ONI CA/FLO Inhambu-xororo R C C C 37,5
Crypturellus tataupa ONI CA/FLO Inhambu-xintã R
ANSERIFORMES
ANATIDAE
DENDROCYGNAE
Dendrocygna viduata ONI LRB Irerê R C C C C 50
ANATINAE
Amazonetta brasiliensis ONI LRB Marreca-pé-vermelho R C C C C C C C 87,5
GALLIFORMES
CRACIDAE
Penelope obscura ONI FLO Jacu R C C C C C C 75
PELECANIFORMES
PHALACROCORACIDAE
Phalacrocorax brasilianus CAR LRB Biguá R C C C C C C C C 100
CICONIIFORMES
ARDEIDAE
Nycticorax nycticorax CAR/INS LRB Savacu R C C C 37,5
Butorides striata CAR/INS LRB Socozinho R C C C C C C C 87,5
Ardea alba CAR LRB Garça-branca-grande R C C 25
Syrigma sibilatrix ONI CA Maria-faceira R C C C C 50
Egretta thula CAR LRB Garça-branca-pequena R C C C C C C 75
THRESKIORNITHIDAE
Theristicus caudatus ONI CA Curucaca R C C C C C C C C 100
Mesembrinibis caynensis ONI CA Coró-coró R C C C C C 50
CATHARTIFORMES
CATHARTIDAE
Cathartes aura NC CA/FLO Urubu-de-cabeça-vermelha R C C C C C C 75
Cathartes burrovianus NC CA Urubu-de-cabeça-amarela R C 12,5
Coragyps atratus NC CA Urubu-de-cabeça-preta R C C C C C C 75
FALCONIFORMES
ACCIPITRIDAE
Elanoides forficatus INS/FRU FLO Gavião-tesoura R C C C 37,5
Elanus leucurus INS/CAR FLO Gavião-peneira R
Harpagus diodon INS/CAR FLO Gavião -bombachinha R
Ictinia plúmbea INS CA/FLO Sovi R
Buteogallus urubitinga CAR FLO Gavião-preto R C 12,5
Perchnohierax leucorrhous CAR FLO Gavião-de-sobre-branco R
Rupornis magnirostris INS/CAR CA/FLO Gavião-carijó R C C C C C C 75
Buteo brachyurus CAR CA/FLO Gavião-de-cauda-curta R C
FALCONIDAE
Caracara plancus ONI CA Carrancho R C C C C C C 75
Milvago chimachima ONI CA Carrapateiro R C C C C C C C C 100
Milvago chimango ONI CA Gavião-pinhé R C 12,5
Micrastur ruficollis INS/CAR FLO Gavião-caburé R C C C 37,5
Micrastur semitorquatus INS/CAR FLO Gavião-caburé R
Falco sparverius CAR CA Quiri-quiri R
Falco femoralis CAR CA Falcão-de-coleira R C 12,5
GRUIFORMES
RALLIDAE
Aramides cajanea ONI FLO Saracura-três-potes R C C C C C C 75
Aramides saracura ONI FLO X Saracura-do-mato R C C C C C C C C 100
Pardirallus nigricans ONI LRB Saracura-sanã R
Gallinula chloropus ONI LRB Frango-d’água R
Parphyrio martinica ONI LRB Frango-d’água-azul R
CARIAMIDAE
Cariama cristata INS CA Seriema R C C 25
CHARADRIIFORMES
CHARADRIIDAE
Vanellus chilensis INS CA Quero-quero R C C C C C C C C 100
JACANIDAE
Jacana jacana INS/CAR LRB Jaçanã R C C C 37,5
COLUMBIFORMES
COLUMBIDAE
Columbina talpacoti GRA CA Rolinha R C C C C C C C C 100
Columbina picui GRA CA Rolinha-picui R C C C C 50
Patagioenas picazuro FRU FLO Pomba-carijó R C C C C C C 75
Patagioenas cayennensis FRU FLO Pomba-galega R
Patagioenas plúmbea FRU FLO Pomba-amargosa R
Zenaida auriculata GRA CA Pomba-de-bando R C C C C C C 75
203
Leptotila verreauxi FRU FLO Juriti R C C C C C C C C 100
Leptotila rufaxilla FRU FLO Gemedeira R C C C C C C C 87,5
PSITTACIFORMES
PSITTACIDAE
Pyrrhura frontalis FRU FLO X Tiriba R C C C C C C C C 100
Forpus xanthopterygius FRU CA/FLO Tuim R C C 25
Pionopsitta pileata FRU CA/FLO Cuiú-cuiú R
Pionus maximiliani FRU FLO Baitaca R C C C C C C C 87,5
Amazona aestiva FRU CA/FLO Papagaio-verdadeiro C 12,5
Amazona vinacea FRU FLO X `Papagaio-de-peito-roxo R C 12,5
CUCULIFORMES
CUCULIDAE
CUCULINAE
Piaya cayana INS FLO Rabo-de-palha R C C C C C C C C 100
Coccyzus americanus INS CA/FLO Papa-lagarta-de-asa-vermelha R
CROTOPHAGINAE
Crotophaga ani INS CA Anu-preto R C C C C C C 75
Guira guira INS CA Anu-branco R C C C C C C C 87,5
TAPERINAE
Tapera naevia INS/CAR CA Saci R
STRIGIFORMES
TYTONIDAE
Tyto alba INS/CAR CA Suindara R C C 25
STRIGIDAE
Megascops choliba INS/CAR CA/FLO Corujinha-do-mato R C 12,5
Pulsatrix koeniswaldiana INS/CAR FLO X Murucututu R C 12,5
Strix hylophila INS/CAR FLO X Coruja-listrada R
Strix huhula INS/CAR FLO Coruja-preta R
Athene cunicularia CAR CA Coruja-buraqueira R C C C 37,5
CAPRIMULGIFORMES
NYCTIBIIDAE
Nyctibius griseus INS CA/FLO Urutau R C C 25
CAPRIMULGIDAE
Nyctidromus albicollis INS CA/FLO Curiango R
Caprimulgus parvulus INS CA/FLO Bacurau R C 12,5
Hydropsalis torquata INS CA/FLO Bacurau-tesoura R
Macropsalis forcipata INS CA/FLO Bacurau-tesoura-gigante R
APODIFORMES
APODIDAE
Chaetura cinereiventris INS FLO/CA Andorinhão-de-barriga-cinza R C 12,5
Chaetura meridionalis INS FLO/CA Andorinhão-de-temporal R C 12,5
TROCHILIDAE
PHAETHORNITHINAE
Phaethornis eurynome NEC FLO X Rabo-branco-da-mata R C C 25
TROCHILINAE
Florisuga fusca NEC FLO/CA X Beija-flor-preto-e-branco R
Stephanoxis lalandi loddigesi NEC FLO/CA X Beija-flor-de-topete R C C 25
Chlorostilbon lucidus NEC FLO/CA Besourinho-verde R C C C C C C C 87,5
Leucochloris albicollis NEC FLO/CA X Beija-flor-de-papo-branco R C C C C C C C 87,5
TROGONIFORMES
TROGONIDAE
Trogon surrucura INS/FRU FLO X Surucuá R C C C C C C C C 100
CORACIIFORMES
ALCENIDAE
Megaceryle torquata CAR LRB Martim-pescador-grande R C C C C C 62,5
Chloroceryle amazona CAR LRB Martim-pescador-verde R C C C C C C C C 100
Chloroceryle americana CAR LRB Martim-pescador-anão R C C C C C C 75
GALBULIFORMES
BUCCONIDAE
Nystalus chacuru R
PICIFORMES
RAMPHASTIDAE
Ramphastos dicolorus INS CA/FLO Tucano-de-bico-verde R C C C C C C C C 100
PICIDAE
Picumnus temminckii INS CA/FLO X Pica-pau-anão R C C C C C C 75
Picumnus nebulosus INS CA/FLO Pica-pau-anão-carijó R
Verniliornis spilogaster INS FLO X Pica-pau-verde-carijó R C C C 37,5
Piculus aurulentus INS FLO X Pica-pau-dourado R
Colaptes melanochloros INS CA/FLO Pica-pau-verde-barrado R C C C C C C 75
Colaptes campestris INS CA Pica-pau-do-campo R C C 25
Dryocopus lineatus INS CA/FLO Pica-pau-banda-branca R C C C 37,5
PASSERIFORMES
THAMNOPHILIDAE
Thamnophilus caerulescens
gilvigaster INS FLO/CA Choca-da-mata R C C C C C C 75
Thamnophilus ruficapillus INS CA/FLO Choca-de-boné-vermelho R C C C 37,5
204
Dysithamnus mentalis INS FLO Choquinha-lisa R C C C C C C 75
Drymophila rubricollis INS FLO X Trovoada R
Drymophila malura INS FLO X Choquinha-de-tranqueira R
CONOPOPHAGIDAE
Conopophaga lineata R C C C C 50
FORMICARIIDAE
Chamaeza campanisona INS FLO/CA Chupa-dente R C C C 37,5
DENDROCOLAPTIDAE
Sittasomus griseicapillus INS FLO Arapaçu-verde R C C C C C 62,5
Xiphocolaptes albicollis INS FLO Arapaçu-de-coleira-branca R C C C 37,5
Dendrocolaptes platyrostris INS FLO Arapaçu-grande R C 12,5
Lepidocolaptes falcinellus INS FLO Arapuçu-escamado-do-sul R
FURNARIIDAE
Furnarius rufus INS CA João-de-barro R C C C C C C C C 100
Leptasthenura setaria INS FLO X Grimpeiro R
Synallaxis ruficapilla INS FLO X Pichororé R C C C C C C 75
Synallaxis cinesrascens INS FLO João-teneném-da-mata R C C C 37,5
Synallaxis spixi INS CA/FLO João-teneném R C C C 37,5
Philydor lichtensteini INS FLO/CA X Limpa-folha-ocráceo R C C 25
Philydor rufus INS FLO/CA Limpa-folha-coroado R
Lochmia nematura INS FLO João-porca R C C C C C C C 87,5
Heliobletus contaminatus INS FLO X Trepadorzinho R
Xenops rutilans INS FLO Bico-virado R
TYRANNIDAE
PIPROMORPHINAE
Leptopogon amaurocephalus INS FLO Cabeçudo R C C C C 50
Poecilotriccus plumbeiceps INS FLO/CA Tororó R C C C C C C 87,5
ELAENIINAE
Phyllomyias fasciatus INS FLO/CA Piolhinho R C 12,5
Myiopagis caniceps INS/FRU FLO Maria-da-copa R
Elaenia flavogaster FRU/INS CA Maria-é-dia R C C C C C C C 87,5
Elaenia mesoleuca INS FLO/CA Tuque R
Elaenia obscura INS FLO/CA Tucão R
Camptostoma obsoletum INS CA/FLO Risadinha R C C C C C C 75
Serpophaga subcristata INS FLO Alegrinho R C 12,5
Capsiempsis flaveola INS FLO/CA Marianinha-amarela R
Phylloscartes ventralis INS FLO/CA borboletinha-do-mato R C C C 37,5
Myiornis auricularis INS FLO/CA miudinho R C C 25
Tolmomyias sulphurescens INS FLO Bico-chato R C C 25
Platyrinchus mystaceus INS FLO Patinho-gigante R C C C C C C 87,5
FLUVICOLINAE
Myiophobus fasciatus INS FLO/CA Filipe R C C 25
Hirundinea ferruginea INS CA Gibão-de-couro R C
Lathrotriccus euleri INS FLO Enferrujado R C C C C 50
Knipolegus lophotes INS CA Maria-preta-de-penacho R
Xolmis cinereus INS CA Primavera R
Xolmis dominicanus INS CA Noivinha-de-rabo-preto R C C C C 50
Muscipipra vetula INS FLO/CA X Papa-moscas-cinza R
Colonia colonus INS CA Viuvinha R
Machetornis rixosa INS CA Bem-te-vi-de-gado R
TYRANNINAE
Legatus leucophaius INS CA Bem-te-vi-pirata R
Myiozetetes similis FRU/INS CA/FLO Bem-te-vizinho R C C 25
Pitangus sulphuratus ONI FLO/CA Bem-te-vi R C C C C C C 75
Myiodynastes maculatus INS/FRU FLO/CA Bem-te-vi-rajado R C C C C C C C 87,5
Megarynchus pitangua INS FLO Nei-nei R C C C C C C 75
Empidonomus varius INS/FRU CA/FLO Peitica R C C C C C 62,5
Tyrannus melancholicus INS/FRU CA Suiriri R C C C C C C 75
Tyrannus savana INS CA Tesourinha R C 12,5
Sirystes sibilator INS FLO Maria-assobiadeira R
Myiarchus swainsoni INS/FRU FLO/CA Irrê R C 12,5
Attila phoenicurus INS FLO Capitão-castanho R
PIPRIDAE
Chiroxiphia caudata FRU FLO X Tangará R C C C C C 62,5
TITYRIDAE
Schiffornis virescens FRU/INS FLO X Flautim R C 12,5
Tityra inquisitor FRU/INS FLO/CA Araponguinha R C C 25
Tityra cayana FRU/INS FLO/CA Anambé-branco R C C 25
Pochyramphus polychopterus FRU/INS FLO/CA Caneleiro-preto R C C C C C C C 87,5
VIREONIDAE
Cyclarhis gujanensis INS FLO/CA Pitiguari R C C C C C C 75
Vireo olivaceus INS/FRU FLO Juruviara R C C C 37,5
Hylophilus poecilotis INS FLO/CA Verdinho-coroado R C C C 37,5
CORVIDAE
Cyanocorax caeruleus ONI FLO X Gralha-azul R
Cyanocorax chrysops ONI FLO X Gralha-picaça R C 12,5
205
HIRUNDINIDAE
Progne chalybea INS CA Andorinha-de-casa-grande R
Pygochelidon cyanoleuca INS CA Andorinha-de-casa-pequena R C C C C 50
Stelgidopteryx ruficollis INS CA Andorinha-serrador R C 12,5
TROGLODYTIDAE
Troglodytes musculus ONI CA Curruira R C C C C C C C 87,5
TURDIDAE
Turdus rufiventris ONI FLO Sabia-laranjeira R C C C C C 62,5
Turdus leucomelas ONI FLO/CA Sabiá-barranco R C C C 37,5
Turdus amaurochalinus ONI FLO/CA Sabiá-poca R C C C C C C C C 100
Turdus subalaris ONI FLO X Sabiá-ferreiro R
Turdus albicollis ONI FLO Sabiá-coleira R C C 25
MIMIDAE
Mimus saturninus ONI CA Sabiá-do-campo R C C C 37,5
COEREBIDAE
Coereba flaveola NEC FLO/CA Sebinho R C C C C C C 75
THRAUPIDAE
Pyrrhocoma ruficeps FRU FLO X Cabecinha-castanha R
Trichothraupis melanops FRU FLO Tiê-espelho R C C C C 50
Tachyphonus coronatus FRU FLO/CA X Tiê-preto R C C C C C 62,5
Thraupis sayaca FRU CA/FLO Sanhaço-cinzento R C C C C C C C 87,5
Thraupis bonariensis FRU FLO/CA Sanhaço-papa-laranja R C C C C 50
Stephanophorus diadematus FRU FLO Sanhaço-frade R
Pipraeidea melanonota FRU FLO/CA Saíra-viúva R
Tersina viridis FRU FLO/CA Saí-andorinha R C C C 37,5
Dacnis cayana FRU FLO/CA Saí-azul R
Hemithraupis guira FRU FLO Saíra-de-papo-preto R C 12,5
Conirostrum speciosa FRU FLO Sebinho-de-crisso-castanho R C 12,5
EMBERIZIDAE
Zonotrichia capensis ONI CA Tico-tico R C C C C C C C C 100
Poospiza nigrorufa ONI FLO/CA Quem-te-vestiu R
Poospiza thoracica ONI FLO Peito-pinhão R
Poospiza lateralis ONI FLO/CA Quete R
Sicalis flaveola GRA CA Canário-da-terra R C C C C C C C C 100
Sicalis luteola GRA CA Canário-típio R
Embernagra platensis GRA CA Sabiá-do-banhado R C 12,5
Volatinia jacarina GRA CA Tiziu R C C C C C C 75
Sporophila plumbea GRA CA Patativa R
Sporophila caerulescens GRS CA Coleirinha R C C C C C C C C 100
Coryphospingus cucullatus ONI CA Sangue-de-boi R C C C C C C 75
Paroaria coronata ONI CA Cardeal R
CARDINALIDAE
Saltator similis ONI FLO Trinca-ferro R C C C C 50
PARULIDAE
Parula pitiayumi INS/NEC FLO Mariquita R C C C C C C C 87,5
Basileuterus culicivorus INS FLO Pula-pula-coroado R C C C C C C C C 100
Basileuterus flaveolus INS FLO Canário-do-mato C C C C 50
Basileuterus leucoblepharus INS FLO X Pula-pula-assoviador R C C C C C C C 87,5
Geothlypis aequinoctialis INS FLO Pia-cobra R C C 25
ICTERIDAE
Cacicus haemorrhous ONI FLO Guaxe R C C C C C C C C 100
Cacicus chrysopterus ONI FLO Tecelão R C C C C C 62,5
Gnorimopsar chopi ONI CA Pássaro-preto R
Pseudoleistes guirahuro ONI CA Chopim-do-brejo R C C 25
Agelaioides badius ONI CA Asa-de-telha R C C C 37,5
Molothrus bonariensis ONI CA Chopim R C C C C C C 75
Sturnella superciliaris ONI CA Polícia-inglesa-do-sul R
FRINGILLIDAE
Carduelis magellanica GRA CA/FLO Pintassilgo R C C C C C C 75
Euphonia chlorotica FRU FLO/CA Vi-vi R C C C C C 50
Euphonia violacea FRU FLO Gaturamo R C C 25
Euphonia chalybea FRU FLO/CA X Cais-cais R C C C C C C 62,5
Chlorophonia cyanea FRU FLO/CA Gaturamo-bandeira R C C 25
ESTRILDIDAE
Estrilda astrild GRA CA Bico-de-lacre R C C C 37,5
PASSERIDAE
Passer domesticus ONI CA Pardal R C C C 37,5
209 espécies 67 90 93 90 62 94 101 59
Legenda: nectarívoros (NEC), granívoros (GRA), frugívoros (FRU), frugívoros/insetívoros (FRU/INS),
insetívoros/frugívoros (INS/FRU), insetívoros (INS), onívoros (ONI), insetívoros/carnívoros (INS/CAR),
carnívoros/insetívoros (CAR/INS), carnívoros (CAR), necrófagos (NC), espécie florestal (FLO), espécie
campestre (CA), espécie florestal/campestre (FLO/CA), espécie campestre/florestal (CA/FLO), espécies que
foram observadas em lagos, rios ou banhados (LRB). E: Espécies endêmicas da Mata Atlântica. F.O. Freqüência de Ocorrência da Avifauna.
206
3.5. Mastofauna: Espécies de mamíferos registradas no Baixo Rio do Peixe.
Espécies RL A1 A2 A3 A4 A5 A6 A7 A8
Didelphis albiventris (Lund, 1840) Gambá X C/E C/E C/E C/E C/E C/E E E
Dasypus novencinctus (Linnaeus, 1758) Tatu
galinha X E C/E C/E E E C/E C/E
Dasypus septemcinctus (Linnaeus, 1758). Tatu
mulita
X E E E
Cabassous tatouay (Desmarest, 1804) Tatu-de-
rabo-mole X C/E
Tamanduá tetradactyla (Linnaeus, 1758)
Tamanduá-mirim X E E C/E E E
Cebus apella (Linnaeus, 1758) Macaco-Prego X E E E E E
Cerdocyon thous (Linnaeus, 1766) Graxaim X C/E C/E C C/E E C/E C/E
Leopardus tigrinus (Scheber, 1775) Gato do mato pequeno
X E C/E C/E C/E E E E
Herpailurus yagouaroundi (Geoffroy,1803) Gato-
mourisco
X C E C E
Galictis cuja (Molina,1782) Furão X E E E E E E
Lontra longicaudis (Olfer, 1818) Lontra X E E E E C/E C/E C/E
Eira bárbara (Linnaeus, 1758) Irara X E E C/E
Nasua nasua (Linnaeus, 1766) Quati X C/E C/E E E E E E
Procyon cancrivorus (G.cuvier, 1798) Mão-
pelada
X C C/E C/E C/E C E C/E C/E
Lepus europaeus (Linnaeus,1758) Lebre Européia X E E E E C/E E
Mazama gouzoubira (Fischer, 1814) Veado
catingueiro X E E E E E E
Cuniculus paca (Linnaeus, 1766) Paca. X E E E E
Hydrochaeris hydrochaeris (Linnaeus, 1766)
Capivara X C/E C/E C/E C/E C/E C/E C/E C/E
Sphiggurus villosus (F. Cuvier, 1823) Ouriço X E E E E
Cavia aperea (Erxleben,1777) Preá X E E C/E E C/E E
Dasyprocta azarae (Lictenstein, 1823) Cutia X E E E
Sciurus aestuans (Linnaeus, 1766) Cerelepe X E E E C/E C/E E E
Myocastor Coypus (Molina, 1782)-Ratão-do-
Banhado X E E E E E
C= Espécie confirmada/ E= Entrevistas semi-estruturadas com moradores locais
4. CONCLUSÕES
O levantamento efetuado, mesmo que parcial, demonstra que existe uma grande
riqueza de espécies no Rio do Peixe e esta precisa ser preservada. O retorno de espécies de
peixes de importância esportiva e econômica foi confirmado pelas capturas e pelas entrevistas
com os pescadores amadores e moradores ribeirinhos.
A modificação de habitat, sem dúvida é a mais documentada causa do constante
declínio das populações de anfíbios. Segundo Ross (1999), a perda de habitat seguramente
reduz a diversidade e a abundância de anfíbios nas áreas afetadas.
A presença da espécie exótica Lithobates catesbeianus em todos pontos amostrais
denota que a anurofauna, além dos problemas inerentes a ação antrópica, possivelmente esteja
207
sofrendo os efeitos da competição exercida por esta espécie. Segundo Gonsales (2004), esta
espécie apresenta grande voracidade, é predadora de quase todos os animais de menor porte, o
que inclui outras espécies de anfíbios, além de possuir alta tolerância à ambientes degradados,
demonstrando ter mais vantagens quando comparada ás espécies nativas. Esses fatos que
levam á crer que Lithobates catesbeianus pode representar um perigo potencial para o
equilíbrio do ecossistema onde está inserida.
Observando as listas de vertebrados ameaçados de extinção dos estados do Paraná
(IAP, 2004) e do Rio Grande do Sul (Marques, 2002), podemos afirmar que a única espécie
citada trata-se de Sphaenorhynchus surdus, classificada como vulnerável na lista do Rio
Grande do Sul.
A técnica de levantamento de avifauna empregada forneceu um perfil da estrutura
ecológica das áreas estudadas, e mesmo levando-se em conta o caráter secundário desses
fragmentos, registrou-se a presença de espécies de grande importância ecológica - como
dispersores de sementes, por exemplo - cujas populações encontram-se em declínio por todo
Brasil. Os principais dispersores de sementes registrados nas áreas de estudo são Penelope
obscura e Ramphastos dicolorus.
A baixa similaridade encontrada entre a avifauna registrada no presente estudo e a
registrada no Parque Natural Municipal Rio do Peixe pode estar relacionada a fatores como o
tamanho e o estado de preservação dos fragmentos florestais, até a distribuição sazonal das
horas de observação.
Comparando-se a composição da avifauna da área de estudo com a de outras áreas
similares, em termos de vegetação nativa, mas de tamanho maior, como no levantamento da
avifauna do Parque Natural Municipal Rio do Peixe, constata-se a baixa representatividade de
famílias como Bucconidae e Dendrocolaptidae, sendo que estas espécies caracterizam-se por
dietas relativamente especializadas. O empobrecimento da avifauna da área de estudo,
provavelmente, deve-se ao pequeno tamanho dos hábitats naturais, e a alteração das matas
ciliares.
Desta forma, este estudo parece corroborar a idéia de que se os atuais níveis de
perturbação ambiental continuarem haverá uma tendência cada vez maior das aves onívoras e
possivelmente das insetívoras menos especializadas aumentarem sua representatividade,
sucedendo o contrário no caso dos frugívoros e insetívoros mais especializados.
Cabe dar destaque a presença de algumas espécies, como Lochmias nematura que é
encontrada apenas em matas ciliares e Buteogallus urubitinga, ave de rapina que tem por
hábito permanecer próximo a cursos d’água (Sick, 1997; Sigrist, 2005).
208
Aves nectarívoras têm grande importância no que diz respeito à polinização de
diversas espécies vegetais, neste caso foram registrados representantes da família Trochiliadae
(beija-flores), representada no presente estudo por quatro espécies (Phaethornis eurynome,
Chlorostilbon lucidus, Leucochloris albicollis, Stephanoxis lalandi).
Outra função ecológica importante desempenhada por muitas aves é a dispersão de
sementes. Entre as principais famílias que desempenham esta função na área de estudo tem-se
as família Ramphastidae, Thraupidae e Turdidae. Uma das grandes vantagens das aves como
dispersores está relacionada à sua mobilidade e a grande diversidade de espécies; uma de suas
vantagens está em transportar as sementes para um grande distância da planta mãe, fato que
implica diretamente no sucesso da dispersão (Scherer et al, 2007; Fukui, 2003). Porém a
fragmentação florestal ocasionada pela retirada de mata afeta de forma negativa a dispersão
de sementes o que ocasiona em danos graves para todo o ecossistema local (Staggemeier &
Galetti, 2007).
Muitos dos mamíferos registrados por esse estudo são considerados bioindicadores das
condições ambientais, pois necessitam de grande área e de boas condições de preservação
para sua manutenção, principalmente os carnívoros de grande porte (POUGH, 2003).
Todas as espécies de mamíferos registradas neste trabalho têm sua ocorrência
confirmada em Santa Catarina e muitas das espécies citadas na lista dos mamíferos do Estado
de Santa Catarina e Sul do Brasil estão citadas como de ocorrência nas proximidades e no
próprio local de estudo.
Dentre todos os trabalhos pesquisados houve maior disponibilidade de dados em
relatórios técnicos de consultoria ambiental não publicados, citados nas Referências
Bibliográficas. Muitos trabalhos também derivam de pesquisas científicas promovidas
principalmente pelas Universidades que ocupam parte da Bacia Hidrográfica do Rio do Peixe.
Todas as espécies registradas em todos os levantamentos ocupam nichos ecológicos
específicos, e fazem parte de um delicado equilíbrio ecológico, dependendo primariamente de
áreas preservadas para sua manutenção. Muitas ocupam lugares de destaque na lista de
animais ameaçados de extinção, ou em perigo do IBAMA.
A continuidade dos trabalhos é de grande importância para aumentar o número de
espécies registradas e possibilitar estudos quantitativos. Mesmo com o pouco número de
amostras foi possível definir o perfil ecológico geral da fauna de Vertebrados do Baixo Rio do
Peixe.
Agradecimentos
209
Os autores são gratos por todas as pessoas que de forma direta ou indireta colaboraram
na confecção deste material, em especial ao Projeto Rede Guarani/SerraGeral, através do
convênio FUNJAB/FAPESC 15.915/2007-8, pelo suporte financeiro e aos alunos do Curso de
Ciências Biológicas da UNOESC.
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Bibby, C.J., Burgess, N.D., Hill, D.A. 1992. Birds census techniques. London: Academic
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