Bactérias Janaina

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PRINCIPAIS BACTÉRIAS QUE CAUSAM INFECÇÕES NO TRATO URINÁRIO 1- Escherichia coli Existem 171 sorotipos antigênicos somáticos O e ainda são divididas em sorogrupos baseados nos antígenos K (capsular) e H (flagelar); certos sorotipos O de E. coli são conhecidos como invasores da mucosa intestinal e outros são conhecidos como produtores de enterotoxinas termolábeis e termoestáveis. A transferência de produção das enterotoxinas é dada por plasmídio (Ent.) e, como exemplo de sorotipos produtores tem-se: O 6; O 8; O 25; O 27; O 148; O 159. Nas fezes é necessário classificá-las em enteropatogênicas ou enterotoxinogênicas e invasivas, mas isto só é necessário em infecções gastrointestinais (coprocultura). A E. coli é predominante no intestino grosso. É um coliforme produtor de colicinas. Os testes de ELISA (imunoabsorção ligada a enzima) para as toxinas termolábeis são positivos. A patogenia da infecção do trato urinário propaga-se por via hematogênica e linfática. A E. coli(UPEC) é lactose positiva, CO2 positivo, lisina positiva (76 a 89 %), indol positivo, motilidade positiva, VP negativo, citrato negativo e urease negativa. As espécies da taxonomia das enterobactérias adotada e proposta atualmente são: E. coli; E. hermannii e E. vulneris, E.coli inactiva(antiga Alkalescences-dispar). 2- Proteus, spp A família Proteae tem como espécies de interesse: P. mirabillis, P. vulgaris (P vulgaris biogrupo 2), P. rettigeri (passou para P.vulgaris biogrupo 1), P. penerii e P. inconstans. As Providencia stuarti e Providencia alcalifaciens estão incluídas como Proteus inconstans. O Proteus morganii foi transferido para o novo gênero Morganella morganii(subespécie morganii). Recentemente o nome Proteus penerii foi proposto para o organismo P. vulgaris indol negativo. O P. mirabillis, P. penerii e P. vulgaris são H2S positivos e podem ser confundidos com Salmonella, spp. Os Proteus, no geral, são ureia positivos, fenil-alanina positivos, VM positivos, H2S positivos e CO2 positivos. Em TAF apresentam-se em colônias não pigmentadas; em meios seletivos podem ser confundidas com colônias não fermentadoras de lactose. Forma em ágar sangue um crescimento em véu ou onda como se fosse uma película. São pleomórficos, não capsulados e móveis. O P. mirabillis é o mais encontrado em infecções humanas no trato urinário. Comumente são encontrados em pacientes em antibioticoterapia longa. O P. vulgaris é, geralmente, resistente à penicilina e à cefalosorina; o P. mirabillis é sensível à ampicilina e à cefalosporina. Encontram-se na água e solo em fezes contaminadas. Os Proteus têm 49 antígenos O e 19 antígenos H. Algumas estirpes têm o antígeno K (capsular). A reação de Weil Felix utiliza antígenos dos tipos O 1 e O 2 de P. vulgaris e O 3 de P. mirabillis pode apresentar resultados positivos para as três espécies, mas especialmente para o P. mirabillis. O P. mirabillis é mais frequente do que o P. vulgaris, mas ambos estão frequentemente associados ao Diabetes e anomalias do trato urinário. Em hospitais o P. mirabillis acomete pacientes cateterizados, pós-cirúrgicos e aqueles que sofreram instrumuntações urológicas. Encontram-se na água e fezes contaminadas, sendo que 25 % da população são portadora de Proteus no intestino. Pode ser encontrado, ainda, na garganta, olhos, feridas e trato respiratório. A Morganella morgani também causa infecção urinária e tem sorogrupos classificados pelos antígenos O e H. Klebsiella, spp São capsuladas, imóveis e isoladas aos pares ou em cadeias curtas. As colônias são elevadas, viscosas e brilhantes. Nas provas bioquímicas mostramse VP positivas (produzem butilenoglicol a partir da glicose), mas existem VP negativas e VM positivas e também VM positivas. Várias espécies têm bacteriocinas e causam bacteremia e infecções no trato urinário humano. São muito encontradas em infecções hospitalares, sendo que todas as espécies são

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resumo de algumas bacterias E. coli entre outras

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PRINCIPAIS BACTRIAS QUE CAUSAM INFECES NO TRATOURINRIO1- Escherichia coliExistem 171 sorotipos antignicos somticos O e ainda so divididas em sorogrupos baseados nos antgenos K (capsular) e H (flagelar); certos sorotipos O de E. coli so conhecidos como invasores da mucosa intestinal e outros soconhecidos como produtores de enterotoxinas termolbeis e termoestveis. A transferncia de produo das enterotoxinas dada por plasmdio (Ent.) e, como exemplo de sorotipos produtores tem-se: O 6; O 8; O 25; O 27; O 148; O 159.Nas fezes necessrio classific-las em enteropatognicas ou enterotoxinognicas e invasivas, mas isto s necessrio em infeces gastrointestinais (coprocultura).A E. coli predominante no intestino grosso. um coliforme produtor de colicinas. Os testes de ELISA (imunoabsoro ligada a enzima) para as toxinas termolbeis so positivos.A patogenia da infeco do trato urinrio propaga-se por via hematognica e linftica. A E. coli(UPEC) lactose positiva, CO2 positivo, lisina positiva (76 a 89 %), indol positivo, motilidade positiva, VP negativo, citrato negativo e urease negativa. As espcies da taxonomia das enterobactrias adotada e proposta atualmente so: E. coli; E. hermannii e E. vulneris, E.coli inactiva(antiga Alkalescences-dispar).

2- Proteus, sppA famlia Proteae tem como espcies de interesse: P. mirabillis, P. vulgaris (P vulgaris biogrupo 2), P. rettigeri (passou para P.vulgaris biogrupo 1), P. penerii e P. inconstans.As Providencia stuarti e Providencia alcalifaciens esto includas como Proteus inconstans. O Proteus morganii foi transferido para o novo gnero Morganella morganii(subespcie morganii).Recentemente o nome Proteus penerii foi proposto para o organismo P. vulgaris indol negativo. O P. mirabillis, P. penerii e P. vulgaris so H2S positivos e podem ser confundidos com Salmonella, spp.Os Proteus, no geral, so ureia positivos, fenil-alanina positivos, VM positivos, H2S positivos e CO2 positivos. Em TAF apresentam-se em colnias no pigmentadas; em meios seletivos podem ser confundidas com colnias nofermentadoras de lactose. Forma em gar sangue um crescimento em vu ou onda como se fosse uma pelcula. So pleomrficos, no capsulados e mveis.O P. mirabillis o mais encontrado em infeces humanas no trato urinrio. Comumente so encontrados em pacientes em antibioticoterapia longa.O P. vulgaris , geralmente, resistente penicilina e cefalosorina; o P. mirabillis sensvel ampicilina e cefalosporina. Encontram-se na gua e solo em fezes contaminadas.Os Proteus tm 49 antgenos O e 19 antgenos H. Algumas estirpes tm o antgeno K (capsular). A reao de Weil Felix utiliza antgenos dos tipos O 1 e O 2 de P. vulgaris e O 3 de P. mirabillis pode apresentar resultados positivos para as trs espcies, mas especialmente para o P. mirabillis. O P. mirabillis mais frequente do que o P. vulgaris, mas ambos esto frequentemente associados ao Diabetes e anomalias do trato urinrio. Em hospitais o P. mirabillis acomete pacientes cateterizados, ps-cirrgicos e aqueles que sofreram instrumuntaes urolgicas.Encontram-se na gua e fezes contaminadas, sendo que 25 % da populao so portadora de Proteus no intestino. Pode ser encontrado, ainda, na garganta, olhos, feridas e trato respiratrio.A Morganella morgani tambm causa infeco urinria e tem sorogrupos classificados pelos antgenos O e H.

Klebsiella, sppSo capsuladas, imveis e isoladas aos pares ou em cadeias curtas. As colnias so elevadas, viscosas e brilhantes. Nas provas bioqumicas mostramse VP positivas (produzem butilenoglicol a partir da glicose), mas existem VPnegativas e VM positivas e tambm VM positivas. Vrias espcies tm bacteriocinas e causam bacteremia e infeces no trato urinrio humano. So muito encontradas em infeces hospitalares, sendo que todas as espcies soresistentes ampicilina.As espcies que representam o gnero so: K. pneumoniae (K.pneumoniae subspcie pneumoniae), K. oxytoca (mais no intestino), K. ozaenae (necrose da mucosa nasal), K. rhinoescleromatis(K.pneumoniae subspcie rhinoescleromatis)granuloma destrutivo de nariz e faringe), K. terrigena e K. platicola. So H2S negativas, uria negativa, femil-alanina negativas, lisinas positivas e ornitina negativas.A K. pneumoniae tem 82 antgenos K e 5 antgenos O, mas os antgenos causadores da pneumonia so os capsulares 1, 2 e 3.

Enterobacter, sppAlgumas espcies so capsuladas, so mveis, citrato positivo, CO2 positivo, glicose positiva, VP positiva, VM negativa e H2S positivo. Antigamente a espcie tipo era denominada Aerobacter aerogenes; o Enterobacter hafnia agora Hafnia alvei e as espcies de interesse so: E. cloacae, E. aerogenes, E. aglomerans, E. sakazakii e E. gergoviae( E.aerogenes atypical) = uria positiva). O E. cloacae (E.cloacae-like unemed sps 1,2,3) mais isolado na urina, escarro, pus, sangue e lquor; faz reao cruzada com E. coli. O E. sakazakii, que antes era E. cloacae, encontrado em alimentos, no meio ambiente e causa meningite em recm-nascidos.O E. aglomerans (E. agglomerans complex: Erwinia herbcola, E. melletiae e ainda: Pantoea agglomerans (E. agglomerans HGXIII); Pantoea anans (E. agglomerans HGVI) Pantoea dispersa (E. agglomerans HGIII), aps atos cirrgicos e cateterizao positiva hemoculturas).O E. aerogenes encontrado em fezes humanas, esgotos, leite, gua, VGU, pus e sangue.

So Bactrias Causadoras de Gastroenterites:Shigella, sppO gnero Shigella, spp constituido de quatro sorotipos ou subgrupos:A) S. dysenteriae, B) S. flexineri, C) S. boydii e D) S. sonnei.A sorotipagem com antisoros polivalentes ou grupo especficos o mtodo mais adequado para identificar um microorganismo isolado que tenha caractersticas bioqumicas e morfolgicas parecidas com as da Shigella,spp. Os biotipos imveis e no produtores de gs de E. coli, pertencentes ao grupo de Alkaligenes dispar, podem se assemelhar s Shiguella, portanto, no se dispensa a sorotipagem (A - D). Possuem antgeno O especfico, certas estirpes tm antgenos K (termolbil) e no tm antgenos H.As Shigella, spp permanecem restritas ao TGI (a septicemia rara), so lactose negativa, imveis e no produzem gs a partir da glicose; As excees so a S. flexineri sorotipos Newcastle e Manchester, que diferem dos biogrupos de 1 - 5 por serem indol negativo, arginina negativa e CO2 positivo. Sua identificao bioqumica fica confusa com outros gneros como Hafnia alvei, Enterobacter, Providencia e E. coli invasiva. As Shiguella, spp exigem um maior nmero de provas bioqumicas devido quase total negatividade nestes testes.Todas as espcies so produtoras de enterotoxinas, mas uma delas , a S. dysenteriae, produz uma exotoxina conhecida como neurotoxina de Shiga, que potente e responsvel pela patogenia desta espcie.As Shigella, spp causam no homem uma doena debilitante denominada disenteria bacilar, mas so menos invasivas que as Salmonellas, spp.As shigeloses podem apresentar-se desde a forma de infeco inaparente, pequenas infeces com desconforto abdominal e pouca diarria at a disenteria bacilar. O incio sbito com tenesmo, diarria e febre aps umperodo de incubao de 1 a 4 dias.Todas as Shigella, spp so patognicas para o homem causando leses no TGI (leo e clon), leses no epitlio e mucosa e inflamao aguda com presena de restos celulares (S. flexineri).As leses superficiais do TGI (mucosas) ocorrem devido ineficincia dos anticorpos IgG, os quais tm efeito de proteo.H um aspecto a ressaltar sobre a formao de uma pseudomembrana, nas reas ulceradas do TGI, composta por restos celulares, bactrias e mucosa necrosada.

As fezes devem ser colhidas na fase aguda antes do incio do tratamento. O paciente est sujeito reinfeco.O tratamento feito com cloranfenicol, tetraciclinas (bacteriostticas) ou ampicilina. Pode-se fazer a administrao de Lactobacillus acydophillus que acidulam o meio tornando-o imprprio para o crescimento das Shiguella, spp.A vacinoterapia no tem valor algum.As Shiguella, spp so anaerbios facultativos, crescem bem em aerobiose. Existem variaes coloniais dos tipos lisa (S) e rugosa (R), no invasiva.

Salmonella, spp o gnero mais complexo com 2.200 sorotipos diferentes descritos por Kauffman-White. Neste esquema elas so agrupadas, em A, B, etc. com base nos antgenos O (somticos), e em sorotipos 1, 2, etc. segundo os antgenosflagelares H. Todos os subgrupos de Salmonella, spp e Arizona, spp so considerados pertencentes mesma espcie.A contaminao se d, normalmente, por ingesto de leite, gua e alimentos contaminados por fezes de humanos e animais.Podem-se obter trs tipos clnicos:1. Gastroenterites - diarria de leve a fulminante, febre baixa, nuseas e vmitos;2. Bacteremia ou septicemia - febre alta com hemoculturas positivas (S.cholerae suis a espcie invasiva);3. Febres entricas - febra amena e diarria. Pode ser causada por qualquer espcie de Salmonella, exceto a S. typhi que causa constipao.Nos primeiros 7 a 10 dias as hemoculturas so positivas e o indivduo apresenta diarria sanguinolenta, posteriormente se positivam as culturas de fezes e urina. O indivduo continua eliminando o microorganismo aps 1 ano dedesaparecimento da clnica.As Salmonella, spp so mveis (exceto as avirias), lactose negativa, H2S positivo, citrato positivo e uria negativa.As espcies de interesse so: S. typhi, S cholerae-suis e S. enteritidis, sendo que os mais de 2.200 sorotipos pertencem espcie S. enteritidis.A Arizona hinshawii mudou de gnero e passou a ser subespcie da S. enteritidis e causadora de gastroenterites nos humanos e animais. Existem outras espcies como S. pullorum (causa diarria em pintos), S. galinanum, S. schottmlleri (S. paratyphi A, B, C), porm a taxonomia aceita somente as trs primeiras espcies citadas anteriormente.

Doenas:1- Febre tifo - S. typhi; (sorogrupo 1).2- Febre paratifide no homem - S. paratyphi B; (sorogrupo 1).3- Gastroenterite aguda no homem e animais - S. typhimurium; (S.enteritidis sotipo typhimurium)4- Paratifo em leites - S. cholerae-suis.A identificao sorolgica feita colocando-se uma gota da suspenso de Salmonella, spp com uma gota de antisoro diludo. A S. typhi multiplica-se no tecido linfide, submucosa intestinal ( placas de Peyer) e linfonodos regionais, propaga-se para o bao, fgado e medula ssea e volta ao sangue com liberao de endotoxinas.A hemocultura positiva na primeira semana, mas na convalescncia a coprocultura fica positiva e o indivduo fica portador.O diagnstico laboratorial feito atravs de hemocultura e reao de Widal (soroaglutinao com anticorpos anti O e anti H).A coprocultura tem valia no caso de infeces alimentares; a semeadura feita em caldo selenito e depois em gar SS ou gar sulfito-bismuto (inibe a E. coli).A imunidade duradoura (celular e humoral).

5- E. coli enteropatognica (EPEC)As estatsticas mostram que a faixa etria mais acometida por estesorotipo vai de 0 a 2 anos.No intestino delgado forma abcessos localizados, o indivduo apresentatenesmo (calafrios e abdmen endurecidos), as fezes so lquidas emucopiosanguinolentas.Os adultos s so afetados quando debilitados.A semeadura deve ser feita em gar simples ou gar sangue porque os meiosseletivos podem inibir o crescimento de algumas dessas cepas.6- E. coli enterotoxinognica (ETEC)Raramente invade a mucosa do intestino delgado ou grosso, mas pode produzir exotoxina que atua na mucosa intestinal provocando grande liberaode gua.Essas diarrias so copiosas, no contm sinais de picitos ou hemcias e tmcomo conseqncia desidratao sem febre.Algumas estirpes de E. coli so produtoras de exotoxinas e contm fmbrias(fatores de colonizao, adeso mucosa).As tcnicas de ELISA so positivas para antgenos TL e TE.Em crianas chamada de clera infantil e adultos diarria dos viajantes.7- EIEC (enteroinvasiva)Invade clulas epiteliais (febre + colite + diarria e PMN nas fezes + tenesmos).8- EHEC (enterohemorrgica)Elaborao de citoxinas = diarria com sg e sem febre acompanhada de dorabdominal.9- EaggEC (enteroagregativa)Pode durar at 14 dias o processo diarrico aquoso e promove desidrataograve. Este patgeno adere s clulas epiteliais.11- Yersinia enterocoliticaCaractersticas gerais: bacilo Gram negativo pertencente s enterobactrias.Espcies: Y. intermedia, Y. fredericksenii, Y. kristensenii (Y. enterocoliticaatpica).A manifestao clnica depende do sorotipo, dos fatores genticos e dascondies do indivduo. As manifestaes primrias so enterites, linfadenitemesentrica, ilete terminal, pericardite, pneumonia, etc.; as secundrias incluemeritema nodoso, prpuras, artralgias, mono e poliarterites, glomerulonefrites,doenas da tireide e tromboses.Em crianas e adolescentes predominam os sintomas de gastroenteritemesentrica; as diarrias agudas e artrite acometem mais as pessoas de 20 a60 anos.Quadro laboratorial: a semeadura em meios seletivos deve ser feita quandohouver flora mista, podemdo usar o gar tripticase soja (TSA). um dos patgenos entricos que tem a habilidade de crescer a 4 C(enriquecimento a frio em tampo fosfato).Os sorotipos O3, O8 e O9 crescem em gar sulfito-bismuto, MacConckey, SS,XLD e Hektoen.H relatos de contaminao por tranfuso sangunea e preparados caseiroscom tripas e em alimentos dessa natureza que foram armazenados emsupermercados.Bioqumica: fermenta a sacarose, uria, ornitina, lisina e arginina e temmotilidade a 37 C. Podemos utilizar a sorotipagem para confirmar.Outras sps de Yersinia, spp: Yersinia pestis, Yersinia pseudotuberculosis(linfadenite mesentrica em crianas, simulando apendicite.).