BABAÇU Plano Abastecimento Babaçu
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BABAÇU
Unidade de beneficiamentointegral de Coco de Babaçu
PLANO PADRÃO deABASTECIMENTO
Setembro de 2010
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PLANO DE ABASTECIMENTO DE COCO DE BABAÇU PARA UNIDADE AGROINDUSTRIAL
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Nota PréviaA contratação deste trabalho no final do ano de 2009 acabou sendoconcretizada apenas em 2010.
Medidas de contingenciamento provocaram indefinição sobre a execução domesmo. Apenas em fevereiro ocorreu à contratação do serviço.
Posteriormente ocorreu um reordenamento das articulações entre os municípiose um atraso na formatação da Associação BABAÇU.
No reordenamento das articulações foi também configurada uma Associaçãoadicional a CACHIMBO que deverá cumprir finalidade específica de Certificação
Em todo período de realização do estudo foram recolhidas substantivascontribuições de técnicos com reconhecida experiência na temática do babaçu.
Por ultimo o valor oferecido para locação das áreas de babaçual, consideradoirrisório, foi mais uma ocorrência que perturbou a realização do trabalho.
Equipe Técnica
Maria da Conceição Marques Eng. Agrônoma
Ricardo Lucas Bastos Eng. Agrônomo
Roseane Sales Eng. Agrônoma
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PLANO DE ABASTECIMENTO DE COCO DE BABAÇU PARA UNIDADE
AGROINDUSTRIAL
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Idéia geralO plano de abastecimento visa suprir uma unidade de beneficiamento de coco
de babaçu que será localizada em Matões do Norte1.A unidade de beneficiamento requer o suprimento de 100.000 toneladas decoco de babaçu por ano. A região de Abastecimento possivelmente oferecepotencial para suprir três a quatro unidades similares.
O coco de babaçu será proveniente de nove municípios. A quantidade fornecidapor cada município será estimada proporcionalmente por critério conjugado,área geográfica do município e produção anual de amêndoa.
O coco de babaçu terá origem certificada. O Plano de Abastecimento,necessariamente, contemplará o processo de certificação requerido.
A unidade de beneficiamento será abastecida por meio rodoviário.
A produção de coco de babaçu é sazonal. E, concomitantemente, nos meses dechuva intensa, o estado das estradas rurais não facilita a concentração e otransporte do produto.
O coco de babaçu deverá chegar á unidade em lotes uniformes, seco, e commais de um mês após ter caído do cacho. Nessas condições constituirá umamateria prima industrial.
Os equipamentos da unidade serão planejados para operar com essa matériaprima padronizada.
A unidade de beneficiamento precisará ter um estoque regulador para poderfuncionar nos meses em que não ocorre afluxo de coco de babaçu.
A unidade trabalha no regime de vinte e quatro horas, sete dias por semana.Deverá parar para manutenção preventiva dos equipamentos durante um mês.Anualmente deverá trabalhar 330 dias.
A unidade fará o aproveitamento integral do coco.
1 O protocolo de entendimentos localizava a unidade em Pirapemas. Razões mercadológicas levaram a alterar a localização paraMatões do Norte.
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Sumário
Índice Analítico
NOTA PRÉVIA..............................................................................................................2
EQUIPE TÉCNICA ....................................................... ................................................2
IDÉIA GERAL ..................................................... .......................................................... 3
SUMÁRIO.......................................................................................................................4 Índice Analítico.......................................................................................................4
Ilustrações...............................................................................................................8 Tabelas....................................................................................................................8 Fotos ................................................... ........................................................... .........9
1. BABAÇUAIS.......................................................................................................11
1.1. BABAÇUAIS NATIVOS PRATICAMENTE VIRGENS ...........................................12 1.2. BABAÇUAIS NO MARANHÃO ........................................................................12
2. CIRCUNSCRIÇÃO DO PROJETO .......................................................... .......14
2.1. MUNICÍPIOS FORNECEDORES........................................................................14 2.2. LOCALIZAÇÃO GERAL..................................................................................14 2.3. REGIÃO DE ABASTECIMENTO .......................................................................15 2.4. ESTATÍSTICA MUNICIPAL..............................................................................20 2.5. CONTRIBUIÇÃO DE CADA MUNICÍPIO ............................................................23 2.6. PARÂMETROS PARA TRANSPORTES...............................................................24 2.7. ELEIÇÕES 2010.............................................................................................26
3. POTENCIAL DE PRODUÇÃO DE COCO.....................................................28
3.1. ASPETOS QUE INFLUENCIAM A PRODUÇÃO ...................................................28 3.1.1. Fogo........................................................................................................28 3.1.2. Sistema radicular da palmeira ...............................................................30 3.1.3. Balanço hídrico ........................................................... ...........................30 3.1.4. Supressão de sub-bosque........................................................................31 3.1.5. Interação geomorfologia relevo solo clima água...................................32 3.1.6. Integração Floresta Pecuária.................................................................33
3.2. TIPOLOGIA DE BABAÇUAIS ...........................................................................34 3.2.1. Babaçuais de chapada em latossolo plano.............................................34
3.2.1.1. Babaçual de referencia .................... ...................... ..................... .............. 34 3.2.1.2. Babaçual com Pastagem pioneira SEM uso de fogo.................................34 3.2.1.3. Babaçual com Pastagem pioneira COM uso de fogo................................35 3.2.1.4. Pastagens mecanizadas.............................................................................36 3.2.1.5. Áreas abandonadas com pindobas improdutivas .................... .................. 36 3.2.1.6. Babaçual renovado clímax........................................................................37 3.2.1.7. Um ciclo virtuoso ideal ................... ...................... ..................... .............. 37
3.2.2. Babaçuais em relevo fortemente ondulado.............................................39 3.2.2.1. Babaçual do sopé do morro e das grotas...................................................39 3.2.2.2. Babaçual de meia encosta.........................................................................39 3.2.2.3.
Babaçual de terço superior e alto do morro ..................... ...................... ...39
3.2.3. Babaçuais em fundo de vale .................................................. .................39 3.2.4. Áreas inadequadas para babaçual .................................................. .......39
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3.3. SAZONALIDADE FISIOLÓGICA DA PRODUÇÃO ...............................................40 3.3.1. Fisiologia da planta................................................................................40 3.3.2. Comportamento humano ........................................................................40 3.3.3. Estado dos caminhos e estradas vicinais................................................40
3.4. CRITÉRIOS OPERACIONAIS............................................................................41 3.4.1. Conformidade dos fornecedores.............................................................41 3.4.2. Cadastro de babaçuais...........................................................................41
4. MANEJO.............................................................................................................43
4.1. INSTITUIÇÕES INTERVENIENTES ...................................................................43 4.1.1. Indústria .................................................................................................43 4.1.2. Prefeituras ......................................................... .....................................46
4.1.2.1. Secretaria Municipal de Meio Ambiente ...................... ..................... .......46 4.1.2.2. Secretaria Municipal de Agricultura.........................................................46
4.1.3. Associação BABAÇU..............................................................................47 4.1.3.1. Funções precípuas da Associação.............................................................47 4.1.3.2. A Indústria Patrocina a Associação ................... ..................... .................. 47 4.1.3.3. A Associação Patrocina as Secretarias Municipais...................................47 4.1.3.4. Discussão de relacionamentos..................................................................48 4.1.3.5. Controle operacional .................... ..................... ..................... .................. 48
Segmenta o Abastecimento ................... ..................... ..................... ...................... ...48 Personaliza os intervenientes....................................................................................48 Localização ..................... ...................... ..................... ..................... ...................... ...49
4.1.3.6. Tecnologia de Informação e Comunicação...............................................49 Acesso controlado....................................................................................................49
4.1.3.7. Mapeamento georeferenciado do Território .................... ...................... ...50 Segmentação geográfica...........................................................................................50
4.1.3.8. Visão da estrutura profissional ................... ..................... ...................... ...50 4.1.3.9. Funções supletivas da Associação de Municípios .................. .................. 50
Apoiar associações e cooperativas .................. ...................... ..................... .............. 51 Bancarizar a remuneração ..................... ..................... ..................... ...................... ...51
4.1.4. Associações e cooperativas ................................................... .................51 4.1.4.1. Associação de Quebradeiras.....................................................................51 4.1.4.2. Cooperativa de operadores de manejo......................................................52 4.1.4.3. Cooperativa de operadores de coleta ..................... ..................... .............. 53 4.1.4.4. Cooperativa de transporte rodoviário .................... ..................... .............. 53 4.1.4.5. Cooperativa de Consumo..........................................................................53
4.1.5. Proprietários de terras .......................................................... .................53 4.1.6. Segmento tecnocrático da sociedade Civil .............................................54
4.1.6.1. Associação Cachimbo ..................... ...................... ..................... .............. 54 4.2. OPERADORES INTERVENIENTES....................................................................54
4.2.1. Governança ....................................................... .....................................54 4.2.1.1. Secretários Municipais de Meio Ambiente...............................................55 4.2.1.2. Secretários Municipais de Agricultura ..................... ..................... ...........55 4.2.1.3. Operadores de Negociação ..................... ...................... ..................... .......55
4.2.1.4. Operadores de Certificação .................... ...................... ..................... .......55 4.2.1.5. Operadores de concentração.....................................................................55 4.2.1.6. Técnicos de Suporte ..................... ..................... ..................... .................. 55 4.2.1.7. Agente de relacionamento ................... ..................... ..................... ...........55
Vínculo trabalhista ..................... ..................... ...................... ..................... .............. 55 Remuneração............................................................................................................56 Atuação .................... ...................... ..................... ..................... ..................... ...........56 Efetivo......................................................................................................................56
4.2.1.8. Proprietários ................... ..................... ..................... ..................... ...........56 4.2.2. Execução.................................................................................................56
4.2.2.1. Gerentes de fazenda..................................................................................57 4.2.2.2. Operadores de Manejo..............................................................................57
Maximizar a socialização ...................... ..................... ..................... ...................... ...57 Cooperativa de trabalho rural...................................................................................57
Contrato de serviço de Manejo.................................................................................57 Serviço de manejo....................................................................................................57 Contraprestação pelos serviços.................................................................................57
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Fiscalizado pelo Agente de Relacionamento............................................................58 4.2.2.3. Operadores de Coleta ................... ..................... ..................... .................. 58
Maximizar a socialização ...................... ..................... ..................... ...................... ...58 Cooperativa de trabalho rural...................................................................................58
Operadores de Coleta ..................... ..................... ..................... ..................... ...........58 Permissão de Coleta ................... ..................... ...................... ..................... .............. 58 Serviços do operador de coleta.................................................................................58 Contraprestação pelos serviços.................................................................................59 Fiscalizado pelo Agente de Relacionamento............................................................59
4.2.2.4. Transportadores de Concentração.............................................................59 Maximizar a socialização ...................... ..................... ..................... ...................... ...59 Cooperativa de serviços de transporte......................................................................59 Operadores de Concentração....................................................................................59 Serviços do Operador de Concentração....................................................................59 Contraprestação pelos serviços.................................................................................60 Fiscalizado pelo Agente de Relacionamento............................................................60
4.2.2.5. Transportador de Abastecimento..............................................................60 Maximizar a socialização ...................... ..................... ..................... ...................... ...60 Cooperativa de serviços de transporte......................................................................60 Operadores de Transporte de Abastecimento...........................................................60 Serviços do operador de coleta.................................................................................60 Contraprestação pelos serviços.................................................................................60 Fiscalizado pelo Agente de Relacionamento............................................................60
4.2.2.6. Operadores de recepção............................................................................60 4.2.2.7. Operadores de estoque..............................................................................61
4.2.3. Valor da contraprestação Serviço Rural................................................61 4.2.4. Capacitação............................................................................................62
4.3. CONFORMIDADE FUNDIÁRIA INCRA .................................................... .......63 4.3.1. Comprovante de titularidade..................................................................63 4.3.2. Documentos depositados no INCRA.......................................................63
4.4. CONFORMIDADE AMBIENTAL .......................................................................64 4.4.1. APP hídrica ....................................................... .....................................64
4.4.2. APP declive erosão.................................................................................65 4.4.3. RL (reserva legal)...................................................................................65 4.4.3.1. Averbamento de RL ..................... ..................... ..................... .................. 65 4.4.3.2. Observações ................... ..................... ..................... ..................... ...........66
4.5. PROMOÇÃO DA SUSTENTABILIDADE .............................................................67 4.6. CONCEITUANDO O PLANO DE USOS DO SOLO ..............................................67
4.6.1. Usos convencionais do solo do imóvel ................................................... 68 4.6.2. Usos legais impostos para solo do imóvel..............................................68 4.6.3. Mapeamento do Uso do solo ........................................................... .......68
4.7. CONCEITUANDO O MANEJO ..........................................................................69 4.7.1. Manejo de Formação..............................................................................69 4.7.2. Manejo de Exploração............................................................................69
4.8. METODOLOGIA DE CERTIFICAÇÃO................................................................69
4.8.1. Reconhecimento......................................................................................69 4.8.2. Critérios subjacentes ................................................... ...........................70 4.9. ACESSO A CREDITO DE CARBONO .................................................................70
5. PROCESSO DE CADASTRO...........................................................................70
5.1. CADASTRO DO PROPRIETÁRIO OU USUFRUTUÁRIO.......................................70 5.2. DOCUMENTOS DO IMÓVEL............................................................................71
6. PROCESSO DE ANÁLISE E PLANEJAMENTO..........................................72
6.1. PRÉ-NEGOCIAÇÃO DE PARCERIA...................................................................72 6.2. CONFERENCIA DE DOCUMENTOS ..................................................................72 6.3. VISTORIA DO IMÓVEL...................................................................................72 6.4. EXECUÇÃO DO CARTA GEOREFERENCIADO ..................................................72
Carta base preliminar ..................... ..................... ..................... ..................... ...........72 Limpeza de picos......................................................................................................72 Abertura de transectos..............................................................................................73
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Levantamento georeferenciado .................... ..................... ..................... .................. 73 Carta base consolidado.............................................................................................73 Carta de Uso Atual...................................................................................................73
6.5. PLANO DE USO FUTURO ...............................................................................73
Representação de APP ................... ..................... ..................... ..................... ...........73 Detalhar diferentes estágios de babaçual..................................................................73 Simulação de área de RL..........................................................................................73 Revisão de usos atuais..............................................................................................73 Representação de uso principal .................... ..................... ..................... .................. 73 Consolidar frações diferentes estágios de babaçual..................................................74
6.6. FLUXO DE MANEJO DE BABAÇUAIS..............................................................74 6.6.1. Supressão de Vegetação ........................................................ .................74
6.6.1.1. Roça do material fino A .................. ...................... ..................... .............. 74 6.6.1.2. Retirada de palmito D...............................................................................74 6.6.1.3. Supressão de não produtivas B.................................................................74 6.6.1.4. Supressão de pindoba F............................................................................75
6.6.2. Recomposição do babaçual....................................................................75 6.6.2.1. Recomposição por seleção C....................................................................75 6.6.2.2. Recomposição por plantio G .................. ...................... ..................... .......75 6.6.3. Estabelecimento de cobertura herbácea.................................................75 6.6.3.1. Correção do solo.......................................................................................76 6.6.3.2. Plantio de gramíneas.................................................................................76 6.6.3.3. Plantio de leguminosas.............................................................................76
6.6.4. Analise econômica..................................................................................76
7. PROCESSO DE ABASTECIMENTO..............................................................81
7.1. FLUXO NO CAMPO ........................................................................................81 7.1.1. Manejo de Exploração............................................................................81
7.1.1.1. Roça e repasse ................... ..................... ...................... ..................... .......81 7.1.1.2. Limpeza de folhas e raquis.......................................................................82
7.1.2. Coleta .....................................................................................................82 7.1.2.1. Catação.....................................................................................................82 7.1.2.2. Movimentação..........................................................................................83 7.1.2.3. Secagem ..................... ..................... ...................... ..................... .............. 83 7.1.2.4. Acondicionamento....................................................................................84
7.2. FLUXO NA ESTRADA A ...................................................... ...........................85 7.2.1. Transporte de concentração...................................................................85
7.2.1.1. Veículos utilizáveis .................. ...................... ..................... ..................... 85 7.2.1.2. Decomposição de operações.....................................................................88
Programação.............................................................................................................88 Viagem em vazio......................................................................................................88 Pesagem/Carga.........................................................................................................88 Despacho..................................................................................................................89 Viagem carregado ................... ..................... ..................... ..................... .................. 89 Descarga em pátio....................................................................................................89 Despacho..................................................................................................................89
7.2.1.3. Operação com Truck concentração conjugado.........................................90 7.2.1.4. Operação com Truck concentração solo...................................................91
7.2.2. Operação da estação de transbordo.......................................................93 7.2.2.1. Decomposição de operações.....................................................................93
Descarga de veículos de concentração ................... ...................... ..................... .......93 Guarda......................................................................................................................94 Carga de carreta........................................................................................................94
7.2.3. Transporte para a unidade beneficiamento............................................95 7.2.3.1. Veículos utilizáveis .................. ...................... ..................... ..................... 95 7.2.3.2. Decomposição de operações.....................................................................98
Viagem em vazio......................................................................................................98 Despacho de carga....................................................................................................99 Carga........................................................................................................................99 Viagem carregado ................... ..................... ..................... ..................... .................. 99 Pesagem/Carga.........................................................................................................99 Despacho de descarga .................... ..................... ..................... ..................... ...........99
7.2.3.3. Operação com carreta...............................................................................99
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7.2.4. Operação exclusiva com Truck ............................................................101 7.2.5. Analise econômica................................................................................103
7.3. FLUXO NA INDÚSTRIA ................................................................................104 7.3.1. Recepção na unidade beneficiamento...................................................105
7.3.1.1. Decomposição de operações...................................................................105 Despacho................................................................................................................105 Pesagem do veiculo carregado ..................... ..................... ..................... ................ 105 Descarga / esvaziamento / controle qualidade........................................................105 Pesagem ................... ...................... ..................... ..................... ..................... .........105 Despacho................................................................................................................105
8. ELEMENTOS ECONÔMICOS ....................................................... ...............106
8.1. PLANO GERAL DE ABASTECIMENTO...........................................................106 8.1.1. Gestão de estoque.................................................................................107 8.1.2. Depreciação do estoque .......................................................................107
8.2. RESTRIÇÕES OPERACIONAIS .......................................................................107
Ilustrações
Ilustração 1 – Áreas de Babaçuais no Brasil..............................................................11 Ilustração 2 - Carta de Vegetação e Babaçuais..........................................................13 Ilustração 3 - Carta de macro-localização no Globo ................................................. 15 Ilustração 4 - Carta da região fornecedora................................................................16 Ilustração 5 - Carta de Imagem Landsat....................................................................17 Ilustração 6 - Carta de imagens do Google ......................................................... .......18 Ilustração 7 - Carta de vegetação e babaçu................................................................19 Ilustração 8 – Produção em kg por habitante rural .................................................. 23
Ilustração 9 – representatividade municípios no abastecimento..............................24 Ilustração 10 - distancias rodoviárias só um sentido.................................................25 Ilustração 11 - velocidades rodoviárias.......................................................................25 Ilustração 12 - tempos de percurso em minutos ........................................................ 25 Ilustração 13 – Deputados Estaduais mais votados...................................................26 Ilustração 14 – Posição Partido para Estadual ................................................... .......26 Ilustração 15 - Deputados Federais mais votados......................................................27 Ilustração 16 – Posição Partido para Federal ..................................................... .......27 Ilustração 17 - Comparação de balanço hídrico ........................................................ 30 Ilustração 18 - Tolerância ao sombreamento de forrageiras....................................33 Ilustração 19 – Ciclo dos babaçuais........................................................... .................38 Ilustração 20 – Fluxo do beneficiamento....................................................................43 Ilustração 21 – Importância relativa dos produtos....................................................45
Ilustração 22 – proporção de despesas........................................................................46 Ilustração 23 – Estrutura organizacional da Associação Babaçu ............................50 Ilustração 24 – Quebra do coco de babaçu no mato..................................................52 Ilustração 25 – Gráfico do balanço de materia prima.............................................106
Tabelas
Tabela 1 – Área e População classificado por população rural................................20 Tabela 2 – PIB classificado por Agropecuária...........................................................20 Tabela 3 – Plantel de animais de grande porte ................................................... .......21 Tabela 4 – Plantel de animais de pequeno porte........................................................21
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Tabela 5 – Produção de grãos......................................................................................21 Tabela 6 – Produção extrativista.................................................................................22 Tabela 7 - Produção em kg por habitante rural ........................................................ 22 Tabela 8 – Estimativa da contribuição municipal ..................................................... 23 Tabela 9 – Tipos de babaçuais geomorfologia e posição topográfica.......................34 Tabela 10 – Seqüência de fase do babaçual................................................................38 Tabela 11 – Sazonalidade da queda do coco de babaçu............................................40 Tabela 12 – Prioridade de cadastramento de babaçuais...........................................41 Tabela 13 – Indústria produtos e faturamento ................................................... .......44 Tabela 14 – despesa da indústria.................................................................................45 Tabela 15 – Estimativa de Quebradeiras e Associações............................................51 Tabela 16 – produtividade de quebradeiras...............................................................52 Tabela 17 – calculo de contraprestação empregado rural ........................................61 Tabela 18 – contraprestação por produção................................................................62 Tabela 19 - Intervenientes a capacitar........................................................................63 Tabela 20 – caracterização e indicadores de intervenção nos babaçuais.................76 Tabela 21 – quantifica tempo em dias requerido pelas intervenções.......................77 Tabela 22 – ............................................................ ........................................................ 78 Tabela 23 – ............................................................ ........................................................ 78 Tabela 24 – ............................................................ ........................................................ 79 Tabela 25 – ............................................................ ........................................................ 79 Tabela 26 – ............................................................ ........................................................ 80 Tabela 27 – ............................................................ ........................................................ 81 Tabela 28 – ............................................................ ............. Erro! Indicador não definido. Tabela 29 – ............................................................ ............. Erro! Indicador não definido. Tabela 30 – indicadores de conjuntos de concentração.............................................88 Tabela 31 – concentração de 66% do coco.................................................................90 Tabela 32 – indicadores físicos truck concentração conjugado................................90 Tabela 33 – indicadores econômicos truck concentração conjugado.......................91 Tabela 34 – concentração de 34% do coco.................................................................92
Tabela 35 – indicadores físicos truck solo ........................................................... .......92 Tabela 36 – indicadores econômicos truck solo .................................................. .......93 Tabela 37 – indicadores de um conjunto de transporte ............................................98 Tabela 38 – transporte de 66% do coco......................................................................99 Tabela 39 – indicadores físicos carreta.....................................................................100 Tabela 40 – indicadores econômicos carreta............................................................101 Tabela 41 – indicadores físicos truck exclusiva........................................................102 Tabela 42 – indicadores físicos truck exclusiva........................................................102 Tabela 43 – indicadores econômicos truck exclusiva .............................................. 103 Tabela 44 – indicadores unitários do transporte ..................................................... 104 Tabela 45 – quantidades e valores totais do transporte ..........................................104 Tabela 46 – Balanço de matéria prima.....................................................................106
Fotos
Foto 1 – Fogo no babaçual...........................................................................................28 Foto 2 – Resultado imediato do fogo...........................................................................29 Foto 3 – Efeito do fogo na copa do babaçual..............................................................29 Foto 4 – Detalhe do sub-bosque...................................................................................31 Foto 5 – Após roçar o sub-bosque.................................................... ...........................32 Foto 6 – Pastagem sob babaçual, sem uso de fogo.....................................................35 Foto 7 – Pastagem sob babaçual, manejada com fogo...............................................36
Foto 8 - Babaçual clímax..............................................................................................37 Foto 9 – Jegues com jacás ....................................................... .....................................83 Foto 10 – Coco de babaçu amontoado ....................................................... .................84
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UNIDADE AGROINDUSTRIAL
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Foto 11 - Arejado - Modelo de big bag ...................................................... .................85 Foto 12 – caminhão toco 4000 kg, com munck...........................................................86 Foto 13 – caminhão trucado 12.000 kg, com munck..................................................87 Foto 14 - Carreta com big bag.....................................................................................95 Foto 15 - Carreta com munck......................................................................................95 Foto 16 – Cavalo mecânico no estado da arte ..................................................... .......96 Foto 17 – Especificações de Cavalo mecânico..................................................... .......97
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PLANO DE ABASTECIMENTO DE COCO DE BABAÇU PARA
UNIDADE AGROINDUSTRIAL
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1. BabaçuaisEm plena segunda crise do petróleo, o Brasil redescobriu o babaçu. Nessa época oentão Ministério de Indústria e Comercio publicou a carta inserida abaixo.
Ilustração 1 – Áreas de Babaçuais no Brasil
O Estado do maranhão possivelmente tem 60% dos babaçuais existentes no Brasil
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1.1. Babaçuais nativos praticamente virgensAs informações são díspares, Abaixo se apontam duas pesquisas merecedoras decredito:
Pesquisa focando indicadores de produção:
56,2 palmeiras produtivas por hectare
1,8 cachos por palmeira por ano
101 cachos /ha/ano.
Um cacho pesa cerca de 24 kg
2,5 toneladas /ha/ano.
Pesquisa focando a distribuição de indivíduos por idade e informando a produção:969 plantas/ha entre 2 a 5 anos,
21 palmeiras/ha de 6 a 8 anos,
120 palmeiras adultas,
Total 1.110 indivíduos.
1,5 ton/ha/ano de frutos,
Rendimento do óleo 90 a 150 kg/ha/ano
1.2. Babaçuais no MaranhãoA região em que os babaçuais apresentam expressão significativa representaaproximadamente a quinta parte do território do Maranhão.
O babaçu é uma planta de pleno sol, com um comportamento de invasora, após osdesmatamento de matas naturais.
As matas da região ao longo do rio Itapecuru foram desmatadas no século XVIII,servindo as terras para a produção de algodão.
No final do século os babaçuais começaram a ser explorados pelo óleo, para atender omercado nacional e após a segunda guerra mundial, passaram a suprir a demandainternacional.
A produção de copra e depois de óleo de Dendê na Malásia fizeram com que a extraçãode óleo da amêndoa de babaçu diminuísse de importância, até ao nível em que se achahoje.
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Ilustração 2 - Carta de Vegetação e Babaçuais
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2. Circunscrição do projetoO plano de abastecimento visa suprir uma unidade de beneficiamento de coco debabaçu que será localizada em Matões do Norte sobre a BR 135.
2.1. Municípios fornecedoresNo termo de referencia foram indicados os sete municípios seguintes como osfornecedores de matéria prima
CANTANHEDEPIRAPEMAS
MATÕES DO NORTE
COROATÁ
PERI TORÓ
TIMBIRAS
CODÓ
No decurso dos trabalhos foram agregados pela contratante os municípios de
SÃO MATEUS
ALTO ALEGRE
2.2. Localização GeralNa carta que identifica o Estado do maranhão no mapa mundo estão evidenciadostraçados de rotas marítimas.
Fácil perceber a menor distancia em relação EU e USA.O projeto Agroindustrial deve tirar partido dessa situação. Esses são mercadospotenciais.
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Ilustração 3 - Carta de macro-localização no Globo
2.3. Região de AbastecimentoA região de Abastecimento, integrando os nove municípios, atinge cerca de 1.233 km² oque corresponde a 3,7 % do território do estado.
Relacionada com o território do Estado onde o babaçu é dominante pode-se inferir que aregião de abastecimento apresenta 20% do potencial de coco do estado.
O projeto foi modulado para consumir apenas 25% do coco produzido em cada um dosmunicípios. Esta diretriz mitigará possível rejeição de natureza sócio-antropologica
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Ilustração 4 - Carta da região fornecedora
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Ilustração 5 - Carta de Imagem Landsat
I
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Ilustração 6 - Carta de imagens do Google
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Ilustração 7 - Carta de vegetação e babaçu
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2.4. Estatística municipalPara os municípios considerados foram extraídas informação estatística com base noIBGE
A população rural é de 117.000 pessoas. Considerando cinco pessoas por família, essapopulação representa cerca de 25.600 famílias.
Em média cada habitante rural corresponde a cerca de 10 hectares.
Tabela 1 – Área e População classificado por população rural
Urbana Rural Total
total 12.336 187.855 117.997 332.639 10
Codó 4.365 75.093 36.053 113.937 8Coroatá 2.264 33.419 22.257 63.081 10Timbira 1.486 13.954 12.447 26.909 8Peritoró 748 6.527 10.809 19.817 14Cantanhede 798 8.526 9.187 19.564 12São Mateus 783 25.970 8.889 39.622 11Alto Alegre do Maranhão 421 12.997 7.165 22.914 17Pirapemas 689 9.195 5.929 15.500 9Matões do Norte 782 2.174 5.261 11.295 7
Municípios Área (km²)
População Residente por Situação Densidadedemográfica
RURAL(hab/km²)
Tabela 2 – PIB classificado por Agropecuária
Agropecuaria Serviços Industr ial
total 859.550 177.105 517.997 126.938 39.510
Codó 349.387 38.766 199.635 82.503 28.483 Pirapemas 66.009 36.985 25.381 3.004 638 Coroatá 147.178 21.424 108.398 13.757 3.600 São Mateus 78.692 16.775 51.660 7.980 2.276
Alto Alegre do Maranhão 49.991 15.340 29.087 4.444 1.120 Cantanhede 50.460 14.674 30.576 4.240 971Matões do Norte 29.274 13.642 13.517 1.827 288 Timbira 45.577 10.663 31.364 4.656 894 Peritoró 42.982 8.836 28.379 4.527 1.240
Municípios PIB mil reais
PIB Impostos sobreprodutos
líquidos desubsídios
A participação do setor agropecuário no PIB é da ordem de 21%. Pirapemas e matõesdo Norte são os municípios com maior representatividade relativa da agropecuária noPIB Agrícola.
Ás famílias rurais corresponde valor de PIB estimado em R$ 7.504,64, o quecorresponde a uma renda media mensal de 1,2 salários mínimos.
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Tabela 3 – Plantel de animais de grande porte
Bovinos Bubalino Equino Asinino Muar
total 206.831 3.024 6.739 6.151 2.652
Cantanhede 8.194 65 277 504 120 Pirapemas 15.086 775 1.272 299 Matões do Norte 23.896 1.476 418 273 226 Coroatá 30.522 1.003 505 470 Peritoró 14.184 270 463 180 Timbira 12.145 50 595 604 208 Codó 45.879 140 1.901 1.436 354 São Mateus 34.507 1.293 815 304 584
Alto Alegre do Maranhão 22.418 685 790 211
MunicípiosGrande Porte (quantidades cabeça)
Cantanhede. Pirapemas, Peritóro e Timbiras são os municípios com menor expressão napecuária bovina.
Tabela 4 – Plantel de animais de pequeno porte
Suíno Caprino ovino Galos Galinhas
total 81.111 28.656 9.312 406.682 140.533
Cantanhede 8.762 1.007 392 16.616 4.788 Pirapemas 36.104 7.874 1.348 48.572 14.036 Matões do Norte 3.961 1.895 450 19.557 5.168
Coroatá 3.970 3.553 1.534 119.704 44.210 Peritoró 2.576 2.297 435 9.139 3.977 Timbira 6.367 3.246 1.118 27.755 11.894
Codó 12.908 6.339 1.946 92.399 34.175 São Mateus 2.105 1.380 855 36.826 10.621
Alto Alegre do Maranhão 4.358 1.065 1.234 36.114 11.664
MunicípiosMédioe pequeno (quantidades cabeça)
Tabela 5 – Produção de grãos
tonkg /
popuaçãorural
tonkg /
popuaçãorural
tonkg /
popuaçãorural
total 36.335 308 25.141 213 4.626 39Cantanhede 2 070 225 1 585 173 1 326 144Pirapemas 3 956 667 2 704 456 764 129
Matões do Norte 2 612 496 1 419 270 370 70Coroatá 7 148 321 5 019 226 551 25
Peritoró 2 247 427 1 600 304 207 39Timbira 4 677 376 2 917 234 251 20Codó 9 185 255 7 343 204 685 19São Mateus 2 996 337 1 492 168 19
Alto Alegre do Maranhão 1 444 202 1 062 148 453 63
Feijão
Municípios produção
Arroz Milho
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Tabela 6 – Produção extrativista
carvão vegetal madeira - lenha madeira - tora
tonelada tonelada kg / populaçãorural
metro cúbico metro cúbico
total 10.063 11.827 100 24.142 1.330
Codó 2.207 3.265 91 8.527 1.300 Coroatá 1.075 2.556 115 4.025 Alto Alegre do Maranhão 1.199 1.650 230 1.169 Timbira 619 1.425 114 538 São Mateus 1.038 997 112 9.252 Pirapemas 2.069 916 154 30 30 Peritoró 561 878 81 547 Cantanhede 622 71 8 39 Matões do Norte 673 69 13 15
babaçu
Municípios
Alto Alegre do Maranhão é o município com maior quantidade per capita de amêndoa debabaçu.
Tabela 7 - Produção em kg por habitante rural
feijão babaçu milho arroz Total
39 100 213 308
Matões do Norte 63 213 148 202 426Cantanhede - 8 168 337 513Peritoró 19 81 204 255 559Codó 144 91 173 225 633Timbira 25 114 226 321 686Pirapemas 20 154 234 376 785São Mateus 39 112 304 427 883Alto Alegre do Maranhão 70 230 270 496 1.067
Coroatá 129 115 456 667 1.367
kg / população ruralMunicípios
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Ilustração 8 – Produção em kg por habitante rural
Alto Alegre do Maranhão e Coroatá são os municípios com maior produção de grãos ebabaçu.
2.5. Contribuição de cada municípioA quantidade de matéria prima a ser ofertada deve manter proporcionalidade com aquantidade de coco que o município produz atualmente e com a dimensão geográfica domunicípio. Optou por utilizar um valor porcentual médio desses parâmetros
Tabela 8 – Estimativa da contribuição municipal
tonelada % km² % % médio ton
total 11.827 12.336 100.000
Codó 3.265 28% 4.365 35% 31% 31.495Coroatá 2.556 22% 2.264 18% 20% 19.982Alto Alegre do Maranhão 1.650 14% 1.486 12% 13% 12.999Timbira 1.425 12% 748 6% 9% 9.056São Mateus 997 8% 798 6% 7% 7.449Pirapemas 916 8% 783 6% 7% 7.046Peritoró 878 7% 421 3% 5% 5.418Cantanhede 71 1% 689 6% 3% 3.093Matões do Norte 69 1% 782 6% 3% 3.461
Área produção de cocoMunicípios amêndoa babaçu
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Ilustração 9 – representatividade municípios no abastecimento
A coloração amarela corresponde aos municípios com maior percurso na BR.
2.6. Parâmetros para transportesO transporte da matéria prima contempla varias situações possíveis.
Um único veículo - carrega no local onde o bag foi fechado e descarregana indústria
Dois veículos – o primeiro carrega no local onde o bag foi fechado edescarrega o bag em uma estação de transbordo; o segundo carrega na
estação de transbordo e descarrega na indústria.Os veículos podem enfrentar duas condições de operação:
Carregados
Leves
Os veículos trafegam em diferentes condições de piso. Simplificadamente:
Fora de estrada
Vicinal
Asfalto em estrada estadual
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Asfalto em BR
Os veículos podem possuir ou não implementos complementares que facilitam carga edescarga
O desempenho dos veículos sempre será uma composição dos fatores acima.
Veículos diferenciados apresentam capacidades, velocidades e custos diferentes.
Foram estimadas as distanciam, velocidades medias que a produção originada em cadamunicípio deverá percorrer
Ilustração 10 - distancias rodoviárias só um sentido
foraestrada
vicinalasfalto
MABR Total
Codó 4 16 20 136 180Coroatá 4 15 36 80 135Alto Alegre do Maranhão 4 8 - 64 76Timbira 4 18 46 136 211São Mateus 4 8 - 46 58Pirapemas 4 14 40 4 63Peritoró 4 8 - 96 108Cantanhede 4 13 20 4 43Matões do Norte 4 8 - 15 27
municípiodistancias km
Contemplara-se a possibilidade de conjugar dois veículos assinalando se o percurso dosegundo veiculo a amarelo
Ilustração 11 - velocidades rodoviárias
foraestrada
vicinalasfalto
MABR
velocidade km/h 15 20 40 50distancia metros/minuto 250 333 667 833
municípiotempo em minutos
Ilustração 12 - tempos de percurso em minutos
foraestrada vicinal
asfaltoMA BR Total
250 333 667 833
Codó 16 60 30 163 269 4,5Coroatá 16 45 54 96 211 3,5Alto Alegre do Maranhão 16 24 - 77 117 1,9Timbira 16 75 69 163 323 5,4São Mateus 16 24 - 55 95 1,6Pirapemas 16 45 60 5 126 2,1
Peritoró 16 24 - 115 155 2,6Cantanhede 16 45 30 5 96 1,6Matões do Norte 16 24 - 18 58 1,0
tempo emhoras umsentido
municípiotempo deslocamento em minutos
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2.7. Eleições 2010A representatividade de deputados eleitos e dos partidos políticos, revelada pelaseleições de 2010, mostra o PV como o partido mais bem posicionado na região.
Ilustração 13 – Deputados Estaduais mais votados
Considerando os deputados efetivamente eleitos, integrantes da base de apoio aogoverno, por quantidade de voto a representatividade é
Carlos Filho PV (4,5);
Ricardo Murad PMDB (2,0);Max Barros DEM (1,5);
Ilustração 14 – Posição Partido para Estadual
Considerando os votos alcançados pelos partidos, a representatividade é
PV (7);
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DEM (5);
PMDB (3);
Ilustração 15 - Deputados Federais mais votados
Considerando os deputados efetivamente eleitos, integrantes da base de apoio aogoverno, por quantidade de voto a representatividade é
Sarney Filho PV (3);
Nice Lobão DEM (2);
Gastão Vieira PMDB (1);
Ilustração 16 – Posição Partido para Federal
Considerando os votos alcançados pelos partidos, a representatividade é
PMDB (3);
PV (2);
DEM (1).
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3. Potencial de produção de cocoO Plano de Abastecimento estima uma produção referencial de 1.800 kg por hectare.
Este número deve estar próximo da situação modal dos babaçuais da região.
3.1. Aspetos que influenciam a produçãoA produção de um babaçual é o resultado de interações naturais com interaçõesantrópicas.
3.1.1. Fogo
O uso de fogo como pratica de manejo de pastagem, ou de limpeza do sub-bosque é ofator que mais reduz a produtividade dos babaçuais.
Os efeitos negativos têm influencia na produtividade do ano em que o fogo ocorreu e seestendem por mais dois ou três anos consecutivos.
O que é pior é que a palmeira resiste e não morre, mas fica progressivamenteimprodutiva.
Foto 1 – Fogo no babaçual
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Foto 2 – Resultado imediato do fogo
A primeira conseqüência do fogo é o empobrecimento do solo pela perda de matériaorgânica e a redução de absorção de água pelo solo. A segunda conseqüência é aagressão direta á palmeira e danos irreparáveis nas inflorescências.
Foto 3 – Efeito do fogo na copa do babaçual
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3.1.2. Sistema radicular da palmeira
O babaçu ocupa os mesmos nichos subterrâneos e explora os mesmos recursos econseqüentemente entra em concorrência direta com os cultivos e com a vegetação
espontânea de pousio.
Não ocorre complementaridade na exploração dos recursos, de uma partição vertical dosistema radicular entre babaçu e demais vegetação, ou do suposto ‘bombeamento’ denutrientes lixiviados das camadas profundas do solo propiciados pelos ‘sistemas agro-florestais’ com babaçu.
Conseqüentemente, deve ser revista a idéia do babaçu como componente benéfico napaisagem agropastoril da região. Os resultados da pesquisa indicam concorrência diretaentre o babaçu e os demais componentes da vegetação, indicando que a densidadeideal do babaçu dentro da roça ou dos pastos seja bastante menor do que imaginado atéagora.
3.1.3. Balanço hídrico
A região produtora da matéria prima não tem homogeneidade quanto ao balanço hídrico.
A ilustração juntou gráficos de balanço hídrico de São Luis e Caxias, ajustando ainformação para a mesma escala. As linhas, amarela e verde, ajudam a evidencia adiferença entre as duas estações.
Ilustração 17 - Comparação de balanço hídrico
São Luis
Caxias
São Luis
Caxias
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A análise da tabela da precipitação deixa explícita que o período de estresse hídrico emCaxias dura mais de cinco meses enquanto que em São Luis é de apenas três meses.
3.1.4. Supressão de sub-bosque
Em condições naturais as plantas de babaçu, individualmente, sofrem influencias domeio que favorecem ou dificultam sua atividade vegetativa e sua frutificação.
Durante o período das chuvas o sob-bosque não prejudica a palmeira. Contribui paraimobilizar nutrientes e para diminuir erosão.
Foto 4 – Detalhe do sub-bosque
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Entretanto, enquanto conjunto adensado de varias plantas, incluindo as de sub-bosque,parte da disponibilidade de águas e sais acaba sendo desviada para estas, e assim geradeficiência generalizada, principalmente nos meses mais secos.
Assim, a supressão do sub-bosque é a forma mais elementar de manejo, precisa serrealizada para que o babaçual produza satisfatoriamente
A época mais adequada para roçar o sob-bosque é o inicio da estação seca. O materialacumulado sobre o solo vai contribuir para diminuir a perda de água por evaporação.
Foto 5 – Após roçar o sub-bosque
3.1.5. Interação geomorfologia relevo solo clima água
A geomorfologia na região apresenta três situações dominantes:
Chapadas planas;Interflúvios suavemente ondulado;
Colinas e morros.
O solo varia de latossolo amarelo nas chapadas a latossolo avermelhado nas colinas,
O clima pode ser considerado homogêneo com gradiente de redução de umidade quecresce no rumo do sul.
Cada conjugação destes fatores origina uma resposta produtiva da planta, diferenciada.
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3.1.6. Integração Floresta Pecuária
Esta associação esta presente na região faz mais de um século.
Trata-se agora de promover reengenharia desse sistema produtivo inserindo asforrageiras mais adaptadas.
A pastagem é um tipo de vegetação de sub-bosque que apresenta benefícios:
Permite alimentar gado que gera receita
Mantêm o solo protegido no período da chuva
Pode ter reduzida competição pela água no período seco
Ilustração 18 - Tolerância ao sombreamento de forrageiras
O ultimo aspecto só é verdadeiro se forem escolhidas plantas forrageiras com menorcapacidade de retirar água do solo.
Necessariamente essas plantas precisam ser tolerantes á sombra para serem eficazesna produção de matéria verde.
Preferencialmente as gramíneas poderão ser rizomatosas, ficando em dormência pelafalta de água no período seco e rebrotando no início das chuvas,
TOLERÂNCIA À SOMBRA GRAMÍNEAS LEGUMINOSAS
ALTA
Axonopus compressus
Brachiaria miliiformis
Ischaenum aristatum
Paspalum dilatatum
Paspalum conjugatum
Stenotaphrum secundatum
Calopogonium caeruleum
Centrosema macrocarpum
Desmodium heterophyllum
Desmodium ovalifolium
MÉDIA
Brachiaria brizantha
Brachiaria decumbens
Brachiaria humidicola
Hemarthria altissima
Panicum maximum
Paspalum plicatulum
Paspalum notatum
Setaria sphacelata
Calopogonium mucunoides
Centrosema pubescens
Pueraria phaseoloides
Desmodium intortum
Neotonia wightii
BAIXA
Brachiaria muitca
Digitaria decumbens
Cynodon plectostachyus
Styloshantes hamata
Styloshantes guianensis
Macropitiium atropurpureum
Fonte: STÜR (1991) e WONG (1991).
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3.2. Tipologia de babaçuaisNa região dos Cocais a palmeira está em quase todo o lugar. Mas ela apresentaprodução muito diferenciada. È necessário caracterizar os vários tipos de babaçual.
A primeira caracterização deve ser feita observando a geomorfologia e a posiçãotopográfica.
Cada município apresenta proporção relativa diferenciada. Por exemplo, Codó tem maiorproporção de morros e colinas do que Matões
Tabela 9 – Tipos de babaçuais geomorfologia e posição topográfica
geomor-fologia
tipologia de babaçual solo relevo água fogo adultasprodu-tivas
sub-bosquekg
hectareano
chapada mix MEDIA latossolo plano drenado não mix mix mix 2.000 100%fundo de vale 50 profundo sopé úmido não 71 50 pastagem 4.500 5%fundo de vale 50 profundo fundo encharcado não 30 - sub-bosque 800 5%
Sopé Morro M 50 profundo sopé úmido não 71 56 sub-bosque 5.000 30%Encosta Morro 20 raso encosta seco não 29 20 sub-bosque 800 30%
Alto Morro 10 seco topo muito seco não 14 10 sub-bosque 300 30%
Morros ecolinas
vale
3.2.1. Babaçuais de chapada em latossolo plano
O solo é profundo, latossolo amarelo, morfologicamente localizado em chapada, comtopografia plana, na cota de 25 a 35 metros
3.2.1.1. Babaçual de referencia
Formação vegetal de palmeiras de babaçu, maduras, com idade media de 40 anos, comcerca de 80 plantas adultas e 56 plantas produtivas por ha. Sistematicamente se efetuea colheita de coco de babaçu e periodicamente se faça a supressão manual davegetação do sub-bosque, e a limpeza da copa, sem uso de fogo.
Pode-se supor que um babaçual nessas condições terá uma produção anual de 4.800 kgpor hectare.
Ocorrem situações como esta referencia, mas em pequenas áreas, quase sempre juntoa sedes de fazendas tradicionais. Essa situação pode ser considerada simultaneamentecomo:
Atualmente - Uma exceção que serve de exemplo
Futuramente - Um ideal a atingir após uns 15 anos de manejo
3.2.1.2. Babaçual com Pastagem pioneira SEM uso de fogo
Acredita-se que muitos babaçuais na situação de referencia anteriormente descrita foramsistematicamente transformados em pastagens. Isso aconteceu durante mais de umadécada entre 1980 e 1990.
Na maioria das situações essa transformação não usou mecanização e não fez uso defogo.
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Foto 6 – Pastagem sob babaçual, sem uso de fogo
Em relação ao babaçual de referencia o número de palmeiras tende a reduzir em relaçãoá referencia, sofre redução e seu envelhecimento.
As palmeiras produtivas variam de 50 a 20 plantas por hectare.
A produção de coco varia de 4.200 kg a 1.700 kg.
3.2.1.3. Babaçual com Pastagem pioneira COM uso de fogo
Na maioria das situações essa transformação não usou mecanização e não fez uso defogo. Porem para manter o babaçual limpo e renovar o capim o proprietário passou ausar o fogo.
Uso do fogo virou rotina e ocorre sistematicamente como prática de renovação deespécies de capim que formam touceira
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Foto 7 – Pastagem sob babaçual, manejada com fogo
Em relação ao babaçual de referencia o número de palmeiras tende a reduzir. Mas
também ocorre drástica redução da produtividade pelo efeito negativo que o fogo tem nafrutificação das palmeiras
As palmeiras produtivas variam de 40 a 20 plantas por hectare.
A produção de coco de babaçu varia de 2.000 kg a 1.000 kg.
3.2.1.4. Pastagens mecanizadas
Os babaçuais com pastagens pioneiras foram perdendo produtividade e em simultâneo acapacidade de suporte da pastagem também foi reduzida.
Assim a partir de 1990, com mais disponibilidade de mecanização, parte dos babaçuais
com pastagem foram gradeados e semeados com outras espécies de gramíneas.Nestes não tem sido aplicado fogo
As palmeiras produtivas variam de 20 a 10 plantas por hectare.
A produção de coco de babaçu varia de 1.700 kg a 800 kg.
3.2.1.5. Áreas abandonadas com pindobas improdutivas
A pastagem quer pioneira, quer mecanizada atingiram um grau de degradação queinviabilizou a permanência do gado. A partir daí as pindobas ocupam o espaço.
Ao fim de cinco anos a massa seca de pindoba e plantas adultas remanescentes é daordem de 40 ton por hectare.
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As palmeiras produtivas remanescentes variam de 20 a 10 plantas por hectare.
A produção de coco de babaçu varia de 857 kg a 429 kg.
3.2.1.6. Babaçual renovado clímax
As áreas abandonadas, ao fim de 10 a 15 anos, regeneraram um babaçual em que asplantas adultas dominantes conseguem criar um dossel que inibe o desenvolvimento daspindobas.
Após 10 a 15 anos a massa seca de pindoba decresce para cerca de 20 ton por hectare.A massa seca de plantas adultas, em numero sempre superior a 150, adiciona mais 30ton por hectare.
A quantidade de plantas produtivas é superior a 100. No entanto este babaçual queatingiu um desenvolvimento clímax quanto á massa seca adquirida, face á competição
entre plantas tem produtividade muito baixa.
Foto 8 - Babaçual clímax
3.2.1.7. Um ciclo virtuoso ideal
O homem tem interferido no babaçual. O ciclo dessa interferência dura quatro gerações.
Primeiro o homem explorava mantendo o babaçual roçado.
Quando a amêndoa perdeu o interesse o homem começou a explorar também apastagem.
Mas esta progressivamente se degradou e o homem também se desinteressou.
A natureza, então, toma conta e o babaçual se regenera,
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O homem pode agora retomar o seu papel. Desta vez o interesse é multifacetado.
Explora a pastagem e aproveita integralmente o coco.
Ilustração 19 – Ciclo dos babaçuais
Referência56
Pastagem
Pioneira 20pastagemMecanizada
20
PastagemPioneira 50
PastagemPioneira 40
PastagemPioneira 30
Abandonadapindoba
10
Abandonadapindoba
20
RenovadoClímax
100
PastagemMecanizada
10
RenovadoClímax
56
20
30
40
50
6070
80
90
100
110
10
Anos de idade
Referência56
Pastagem
Pioneira 20pastagemMecanizada
20
PastagemPioneira 50
PastagemPioneira 40
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Abandonadapindoba
10
Abandonadapindoba
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PastagemMecanizada
10
RenovadoClímax
56
20
30
40
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6070
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Pastagem
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20
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Abandonadapindoba
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10
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6070
80
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110
10
Referência56
Pastagem
Pioneira 20pastagemMecanizada
20
PastagemPioneira 50
PastagemPioneira 40
PastagemPioneira 30
Abandonadapindoba
10
Abandonadapindoba
20
RenovadoClímax
100
PastagemMecanizada
10
RenovadoClímax
56
Referência56
Pastagem
Pioneira 20pastagemMecanizada
20
PastagemPioneira 50
PastagemPioneira 40
PastagemPioneira 30
Abandonadapindoba
10
Abandonadapindoba
20
RenovadoClímax
100
PastagemMecanizada
10
RenovadoClímax
56
20
30
40
50
6070
80
90
100
110
10 20
30
40
50
6070
80
90
100
110
10
Anos de idade
Ao longo de um século o babaçual passou por varias fases. Foi–se transformando, asplantas envelhecem, algumas vão morrendo, o homem elimina outras.
Essas diferentes fases do babaçual têm diferentes produtividades.
Tabela 10 – Seqüência de fase do babaçual
tipologia de babaçual fogo adultas produ-tivas sub-bosquekg hectare
ano
referencia P 56 não 80 56 roçado 4.800 Pastagem P 50 não 71 50 pastagem 4.200 Pastagem P 40 não 57 40 pastagem 3.360 Pastagem P 30 não 43 30 pastagem 2.520 Pastagem P 20 não 29 20 pastagem 1.700 Pastagem P 40 sim 57 40 pastagem 2.000 Pastagem P 30 sim 43 30 pastagem 1.500 Pastagem P 20 sim 29 20 pastagem 1.000 Pastagem M 20 não 29 20 pastagem 1.700 Pastagem M 10 não 14 10 pastagem 800
abandonada pindoba 20 não 20 20 sub-bosque 857 abandonada pindoba 10 não 10 10 sub-bosque 429
Renovad o clí max 100 não 120 80 sub-bosque 1.200 Renovado clímax 56 não 80 60 roçado 2.400
chapada latossolo plano
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3.2.2. Babaçuais em relevo fortemente ondulado
O solo varia de profundo a raso, e de latossolo amarelo, a concrecionário,morfologicamente localizado em morro, com forte declives, na cota de 35 aos 70 metros
3.2.2.1. Babaçual do sopé do morro e das grotas
O solo quase sempre é profundo e arenoso, O escorrimento do lençol freático oferecebastante umidade. O babaçual tem melhores condições que nas chapadas planas.
Supõe que possa ter cerca de 50 palmeiras produtivas por hectare. A produção de cocode babaçu é estimada em 5.000 kg por hectare.
3.2.2.2. Babaçual de meia encosta
O solo quase sempre é raso e denso, O escorrimento do lençol freático oferece alguma
umidade no período úmido, mas no período seco a planta sofre. O babaçual tem piorescondições que nas chapadas planas.
Supõe que possa ter cerca de 20 palmeiras produtivas por hectare. A produção de cocode babaçu é estimada em 800 kg por hectare.
3.2.2.3. Babaçual de terço superior e alto do morro
O solo quase sempre é raso e denso, não ha escorrimento do lençol freático, quer noperíodo úmido quer no período seco a planta sofre com falta de água.
O babaçual enfrenta condições marginais.
Supõe que possa ter cerca de 10 palmeiras produtivas por hectare. A produção de cocode babaçu e estimada em 300 kg por hectare.
3.2.3. Babaçuais em fundo de vale
Os babaçuais nos fundos de vale e próximo ás linhas de água apresentam duassituações antagônicas, consoante possa ocorrer ou não, períodos de encharcamento.
Quando ocorre encharcamento os babaçuais não se desenvolvem e são dominados poroutras espécies
Quando não ocorre encharca mento os babaçuais ficam muito vigorosos e produtivos.Sua produção supera a do babaçual de referência
3.2.4. Áreas inadequadas para babaçual
O babaçual não se desenvolve bem nos solos litólicos, concessionários lateríticos e nasareias.
Acreditamos que esse comportamento tem correlação com deficiência hídrica.
Por outro lado o Babaçual não esta presente em áreas sujeitas a encharcamento porlongos períodos.
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3.3. Sazonalidade fisiológica da produçãoA produção e a coleta de coco de babaçu não são uniformes ao longo do ano.
3.3.1. Fisiologia da planta
O babaçu começa a florescer no inicio da chuva podendo emitir florescências, comintervalos de três semanas, enquanto estas ocorrerem.
Nove meses após, a emissão da inflorescência, os frutos amadurecem
A maioria dos frutos amadurece no período seco. De setembro a novembro.
As chuvas muito intensas, março a abril, não favorecem a polinização dos cachos.
Os frutos das inflorescências fecundadas no final das chuvas vão amadurecer já no
período das chuvas do ano seguinteOs indicadores climáticos para a região de Caxias constam da tabela.
Tabela 11 – Sazonalidade da queda do coco de babaçu
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dezdias com Chuva 24 21 21 24 27 12 6 3 3 6 6 12 chuva no Mês 240 300 380 520 450 80 50 10 3 10 30 120 chuva média dia 10 14 18 22 17 7 8 3 1 2 5 10
queda do Coco 8% 4% 2% 1% 1% 3% 4% 10% 15% 20% 20% 12%Total % 100% 14% 5% 29% 52%
coco kg hectare 144 72 36 18 18 54 72 180 270 360 360 216
Total kg 1.800 252 90 522 936
A safra, período verde vai de agosto a janeiro. Praticamente 85% dos coco de babaçusamadurecem e caem.
A Entressafra, período amarelo, vai de fevereiro a julho. Amadure e caem apenas 15%dos coco de babaçus.
3.3.2. Comportamento humano
O trabalhador rural é naturalmente um pequeno produtor rural que planta para produzirprodutos para sua subsistência.
A época em que chove é também a época em que precisa plantar capinar sua lavoura.No final da chuva precisa colher sua produção. Essas atividades são prioritárias. Otrabalhador rural sabe, por experiência própria, que trabalhar sob chuva não faz bempara a saúde. É época de insetos que perturbam seu trabalho.
Quando colhe babaçu nesse período é apenas para usar “leite de babaçu” na sua praticaculinária.
3.3.3. Estado dos caminhos e estradas vicinais
Analisando a tabela de chuva é fácil entender que as estradas rurais sofrem com aschuvas intensas de fevereiro a maio. Fica difícil transitar com cargas.
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Após o período das chuvas é necessário recuperar os trechos danificados para retomaro trafego.
O sistema de abastecimento precisa considerar custo anual de manutenção.
3.4. Critérios operacionaisAlguns tipos de babaçuais retornam melhor remuneração do que outros. Qualquerempreendimento precisa maximizar o retorno financeiro.
3.4.1. Conformidade dos fornecedores
O suprimento de coco de babaçu será certificado. Os fornecedores, em sentido amplo,compreendendo proprietários dos imóveis, posseiros, operadores de coleta, operadores
de abastecimento, serão cadastrados e deverão observar procedimento padrão.
O imóvel precisa estar regularizado. A regularização comporta dois aspetos:
Fundiário implicando na definição clara da propriedade, arrendamento, ou posse.
Ambiental implicando na diferenciação de áreas APP hídrica, APP terço superior emelevações e de ARL (área de reserva legal)
3.4.2. Cadastro de babaçuais
Em cada imóvel será necessário diferenciar áreas de babaçual que oferecem condições
para serem explorados de outras áreas destinadas a outros usos.
Tabela 12 – Prioridade de cadastramento de babaçuais
tipologia de babaçual fogo adultas produ-t ivas sub-bosquekg hectare
ano2011 2012 2013
referencia P 56 não 80 56 roçado 4.800 2011Pastagem P 50 não 71 50 pastagem 4.200 2011Pastagem P 40 não 57 40 pastagem 3.360 2011Pastagem P 30 não 43 30 pastagem 2.520 2011Pastagem P 20 não 29 20 pastagem 1.700 2012
Pastagem P 40 sim 57 40 pastagem 2.000 2011Pastagem P 30 sim 43 30 pastagem 1.500 2012Pastagem P 20 sim 29 20 pastagem 1.000 2013Pastagem M 20 não 29 20 pastagem 1.700 2012Pastagem M 10 não 14 10 pastagem 800 2013
abandonada pindoba 20 não 20 20 sub-bosque 857 2013abandonada pindoba 10 não 10 10 sub-bosque 429 2013Renovad o clí max 100 não 120 80 sub-bosque 1.200 2012Renovado clímax 56 não 80 60 roçado 2.400 2012
chapada latossolo plano
Não adianta integrar no cadastro de fornecedores, babaçuais cuja tipologia não sejainteressante.
Nos primeiros anos a opção é pelos babaçuais localizados nas chapadas, em latossolo.
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E neste segmento, a opção será pelos babaçuais com maior numero de plantasprodutivas.
O manejos de babaçuais com menos plantas produtivas requer investimento na limpezae na recomposição dos mesmos seja por seleção de plantas jovens seja por plantio demudas melhoradas.
E estes investimentos requerem um período de maturação de quatro ate oito anos, poissó ao fim desse período pé que a produção física por hectare vai crescer.
Foto 9 – babaçu hibrido plantado
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4. ManejoO abastecimento requer sustentabilidade.
O abastecimento tem de ser garantido durante a vida útil do projeto.
Os babaçuais precisam ser manejados
No manejo e no abastecimento intervêm instituições e agentes especializados.
4.1. Instituições intervenientesO abastecimento e o Manejo não são ato unilateral. Precisa da participação de váriasinstituições e agentes tipificados.
4.1.1. Indústria
Na região existem indústrias que extraem óleo da amêndoa.
Ilustração 20 – Fluxo do beneficiamento
Estoque CocoEstoque Coco
QuebraQuebra
epicarpoepicarpo mesocarpomesocarpo endocarpoendocarpo amêndoaamêndoa
HidroliseHidroliseFermentaFermentaççãoão
EsmagamentoEsmagamentofiltragemfiltragem
ÁÁlcool # 2lcool # 2ÁÁlcool # 1lcool # 1 ÓÓleoleoPelletPellet TortaTorta
SeparaSepara
HidroliseHidroliseEnzimEnzimááticatica
FermentaFermentaççãoão
DestilaDestilaççãoão
TorrefaTorrefaççãoão
PelletizaPelletizaççãoão
Estoque CocoEstoque Coco
QuebraQuebra
QuebraQuebra
epicarpoepicarpo mesocarpomesocarpo endocarpoendocarpo amêndoaamêndoa
HidroliseHidroliseFermentaFermentaççãoão
HidroliseHidroliseFermentaFermentaççãoão
EsmagamentoEsmagamentofiltragemfiltragem
EsmagamentoEsmagamentofiltragemfiltragem
ÁÁlcool # 2lcool # 2ÁÁlcool # 1lcool # 1 ÓÓleoleoPelletPellet TortaTorta
SeparaSepara
SeparaSepara
HidroliseHidroliseEnzimEnzimááticatica
FermentaFermentaççãoão
HidroliseHidroliseEnzimEnzimááticatica
FermentaFermentaççãoão
DestilaDestilaççãoão
DestilaDestilaççãoão
TorrefaTorrefaççãoão
TorrefaTorrefaççãoão
PelletizaPelletizaççãoão
PelletizaPelletizaççãoão
Na visão exclusiva deste projeto concebe-se que o abastecimento visa atender umaindústria que executaria o aproveitamento integral do coco de babaçu
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Para isso realiza a quebra e separação das frações. Cada uma das frações tem umaproveitamento.
Amêndoa extração de óleo e torta
Mesocarpo hidrolise fermentação e destilação de álcool
Endocarpo torrefação, Peletização para exportação
Epicarpo hidrolise enzimática, fermentação e destilação de álcool2
A indústria terá capacidade nominal de 100.000 ton de materia prima por ano.
Uma estimativa preliminar aponta um faturamento bruto de R$ 25 milhões por ano.
A indústria para colocar seus produtos no mercado precisa estar certificada.
Para isso tem de se submeter, juntamente com seus fornecedores, a auditagemindependente.
Isso representa encargos, mas abre a possibilidade de acessar mecanismocompensatório de fomento ao desenvolvimento sustentável, MDL. Poderá, não apenascompensar a despesa, mas ainda agregar receita de natureza não operacional
Tabela 13 – Indústria produtos e faturamento
matériasprimas
produto valor unitário faturamento
ton / ano ton / ano R$ / ton R$ / ano %
FATURAMENTO 95.230 55.813 R$ 415,53 R$ 23.192.030,00 100%epi 12% 96% 12% 11.520
álcool 30% - 3.456 R $ 850,00 R$ 2.9 37.600,00 13%meso 23% 96% 22% 22.080
álcool 35% - 7.728 R $ 850,00 R$ 6.5 68.800,00 28%endo 58% 96% 56% 55.680
pellet 70% - 38.976 R $ 180,00 R$ 7.0 15.680,00 30%amêndoa 7% 85% 6% 5.950
torta 45% - 2.678 R$ 380,00 R$ 1.017.450,00 4%óleo 50% - 2.975 R$ 1.900,00 R$ 5.6 52.500,00 24%
rendimento
2 Esta hipótese de agregação de valor só será viável apões 2017
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Ilustração 21 – Importância relativa dos produtos
Tabela 14 – despesa da indústria
DESPESA R$ 21.087.958,90Propriedade da terra (20,00) R$ 2.000.000,00
locação 100.000 (20 ,00) R$ 2 .000.000,00Certificação R$ 2.000.000,00
certificação 100.000 (20 ,00) R$ 2 .000.000,00Manejo (1,00) R$ 100.000,00
limpeza manejo Abertura 100.000 (1,00) R$ 100.000,00Coleta (47,25) R$ 4.725.000,00limpeza anual 100.000 (5,00) R$ 500.000,00coleta 100.000 (20 ,00) R$ 2 .000.000,00movimentação 100.000 (10 ,00) R$ 1 .000.000,00secagem acondicionament 100.000 (10 ,00) R$ 1 .000.000,00amortização sacaria bag 100.000 (2,25) R$ 225.000,00
Concentração (48,00) R$ 4.695.000,00transporte rodoviário 100.000 (45 ,00) R$ 4 .500.000,00estoque para carga 65.000 (3,00) R$ 195.000,00
Industria -23% R$ 5.334.166,90
Administração R$ 23.192.030,00 -2% R$ 463.840,60Operação R$ 23.192.030,00 -8% R$ 1 .855.362,40depreciação R$ 23.192.030,00 -8% R$ 1 .855.362,40
energia R$ 23.192.030,00 -5% R$ 1 .159.601,50Comercialização Pellet (52,00) R$ 2.026.752,00
embalagem 38.976 (20,00) R$ 779.520,00transporte para Itaqui 38.976 (24,00) R$ 935.424,00oper. Porto 38.976 (8,00) R$ 311.808,00
Comercialização Álcool (10,00) R$ 111.840,00transporte para Premium 11.184 (10,00) R$ 111.840,00
Comercialização Óleo (32,00) R$ 95.200,00transporte para Itaqui 2.975 (24,00) R$ 71.400,00oper. Porto 2.975 (8,00) R$ 23.800,00
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Ilustração 22 – proporção de despesas
4.1.2. Prefeituras
As prefeituras inevitavelmente terão de se envolver com uma atividade que interessageneralizadamente a um segmento ampliado e majoritário dos munícipes.
A atividade paga serviços, gera emprego, ordena o território. Contribui para marcar apresença do setor publico na zona rural.
4.1.2.1. Secretaria Municipal de Meio Ambiente
As secretarias Municipais de Meio Ambiente precisam melhorar seu desempenho.Podem fazer isso coordenadamente com o apoio da Associação Babaçu.
È a secretaria que vai validar a conformidade ambiental no uso dos imóveis rurais econferir a averbação de ARL.
É a secretaria que vai acolher e validar os Planos de Manejo de recomposição florestalnas APP e os Planos de Manejo dos Babaçuais, intervindo no processo certificatório.
4.1.2.2. Secretaria Municipal de Agricultura
As secretarias Municipais de Agricultura precisam melhorar seu desempenho. Podemfazer isso coordenadamente com o apoio da Associação Babaçu.
È a secretaria que vai validar a conformidade fundiária dos imóveis rurais.
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É a secretaria que vai ordenar acolher e validar os Planos de Manejo de recomposiçãoflorestal e os Planos de Manejo dos Babaçuais intervindo no processo certificatório.
4.1.3. Associação BABAÇU
As prefeituras perceberam que a ação de uma indústria de porte inevitavelmenteabsorverá materia prima produzida em vários municípios.
Os impactos maiores ou menores, positivos e negativos, precisam ser administrados. Osproblemas serão os mesmos em qualquer dos municípios. É mais fácil administrar essesproblemas de forma coordenada. Evita barganha e suspeição.
Para isso as prefeituras montaram a Associação Intermunicipal para a sustentabilidadedos babaçuais. Esta passa a ser um interlocutor único, representando todos osmunicípios, na defesa dos interesses municipais.
4.1.3.1. Funções precípuas da Associação
Executar o relacionamento UNIFICADO:
Dos municípios com a Indústria
Dos fornecedores com a Indústria
Promover pleno abastecimento da Indústria
4.1.3.2. A Indústria Patrocina a Associação
A Associação Babaçu receberá da Indústria o suporte tecnológico e financeiro paraImplantação e estruturação da própria Associação
Seleção e vinculação de propriedades,
Seleção e capacitação de técnicos,
Seleção e capacitação agentes de relacionamento
Cadastramento seleção e capacitação de operadores de manejo e limpeza
Cadastramento seleção e capacitação de operadores de coleta
4.1.3.3. A Associação Patrocina as Secretarias Municipais
A Associação Babaçu repassará para as Prefeituras suporte tecnológico e financeirogarantindo que as mesmas realizem procedimento padronizado e uniforme quanto a:
Criação de banco de dados documental georeferenciado
Licenciamento ambiental de propriedades (). 3
Capacitação de operadores de coleta e manejo
Monitoramento das operações de coleta e manejo
3 projetos de manejo florestal, unitário ou grupal
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Certificação de operadores e de propriedades
4.1.3.4. Discussão de relacionamentos
A Associação Babaçu administra as inevitáveis tensões entre diferentes classes departicipantes
Proprietário + Posseiro / coletadora = quebradeira / vínculo entre ambas asclasses
Operador de coleta + operador de manejo / cooperativas – sindicatos
Capacitação de operadores (adequação de procedimentos)
Permissão nominativa de catação / responsabilidade de manejo /
Provento resultante do vínculo fundiário (10 anos) e custo
4.1.3.5. Controle operacional
A Associação Babaçu estrutura, ordena , registra, estoca todas as informações decontrole, apropriação e faturamento relacionadas com Abastecimento da Indústria
É um operador terceirizado que por contrato se obriga a garantir o abastecimento porcusto compatível
Segmenta o Abastecimento
A Associação Babaçu administra o processo de Abastecimento por centros de custo,
como seria efetuado por qualquer empresaOperações de manejo florestal
Operações de coleta de coco
Operações de concentração de coco
Operações de transporte de coco
Personaliza os intervenientes
Associação Babaçu além de considerar centros de custo precisa classificar osintervenientes e tratar os mesmos como indivíduos isolados e simultaneamente como
integrantes de subgrupos operacionais
Operador de coleta,
Operador de manejo,
Agregação de operadores
Grupos de três
Grupos de cinco
Cooperativa
Sindicato
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Proprietário
Localização
Associação Babaçu precisa manter uma visão geográfica e deverá observar estruturageográfica
Complexo de municípios
Município;
Quadricula;
Bloco;
Setor;
ImóvelParcela
Folha
Associação Babaçu precisa encontrar opções de vinculação que ofereçamoportunidades idênticas para diferentes classes de posse da terra
Privada real
Privada posse
Comunitária real
Comunitária posse
Pública municipal
Pública estadual
4.1.3.6. Tecnologia de Informação e Comunicação
Associação Babaçu para realizar suas funções precisa implantar um aparato deTecnologia de Informação e de comunicação
Associação Babaçu precisa implantar sistemas proprietários para lançar a informação e
a qualquer momento extrair dados
Sistemas Proprietários
Base de dados segura
Acesso controlado
Associação Babaçu precisa usar as mais modernas tecnologias de georeferenciamento
Divulgação net
Tecnologia Google
Segmentação geográfica
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4.1.3.7. Mapeamento georeferenciado do Território
Associação Babaçu vai trabalhar para caracterizar blocos de produção com potencial deprodução atual homogêneo
Hipótese de referencia – 200.000 plantas produtivas de babaçu –correspondentes a 1.000 hectares de maciço produtivo homogêneocontínuo e compacto.
Notar que a compacidade do bloco é irreal. O Babaçu produtivo quasesempre tem disposição acompanhando as linhas de água.
Segmentação geográfica
A geometria dos blocos se relaciona com micro-topografia e a envolvente do blocoacomoda área bem maior que 1.000 hectares.
Seriam cerca de 50 ou 65 blocos de produção.Cada bloco agregaria até 100 setores de produção.
4.1.3.8. Visão da estrutura profissional
Ilustração 23 – Estrutura organizacional da Associação Babaçu
Operação
ColetaConcent.
Agentes de relacionamento
TIC
Sec. AGR.
ManejoSustent.
Concent.Transporte
TIC
Certificação
Controleestoque
Operação
ColetaConcent.
Agentes de relacionamento
TIC
Sec. AGR.
ManejoSustent.
Concent.Transporte
TIC
Certificação
Controleestoque
4.1.3.9. Funções supletivas da Associação de Municípios
A Associação Babaçu é um instrumento de promoção do desenvolvimento
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Apoiar associações e cooperativas
Apoiar as associações de quebradeiras / coletadores / operadores de manejo emaspetos administrativos gerenciais
Assegurar que as mesmas mantenham sua regularidade administrativa fiscal etrabalhista
Contribuir para a qualificação gerencial das diretorias das entidades
Contribuir para a qualificação profissional dos membros das entidades
Bancarizar a remuneração
Pagamentos de coco coletado
Pagamentos de serviços de manejo
4.1.4. Associações e cooperativas
Varias organizações existentes ou que serão criadas para incrementar a transparência elegalidade dos relacionamentos, agregarão varias classes sociais.
4.1.4.1. Associação de Quebradeiras
As Associações de Quebradeiras estão inseridas em processo social muito avançado enão precisam ser consideradas como participantes no abastecimento da unidade debeneficiamento.
Foi efetuado um levantamento das associações de quebradeiras existentes nosmunicípios abrangidos e da quantidade de associados.
Tabela 15 – Estimativa de Quebradeiras e Associações
5,2total 11.827 22.692 10 2.534
Codó 3.265 6.933 3 1.428 Coroatá 2.556 4.280 0
Alto Alegre do Maranhão 1.650 2.394 1 78 Timbira 1.425 2.079 1 97
São Mateus 997 1.767 1 314 Pirapemas 916 1.709 1 380
Peritoró 878 1.378 1 65
Cantanhede 71 1.140 1 150
Matões do Norte 69 1.012 1 22
Associadosbabaçu tonMunicípios familias rurais Associações
Com base em pesquisa realizada em Projetos de Assentamento em Pirapemascaracteriza-se que no período de safra uma quebradeira produz 557 kg de amêndoa ena entressafra 179 kg.
Considerando o valor de R$ 1,46 por kg de amêndoa a receita anual auferida pelaquebradeira é da ordem de R$ 1.057,92 por ano.
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Tabela 16 – produtividade de quebradeiras
Nº dias p/ semana
Kg diamulher
kg no períodoNº dias
p/ semana
Kg diamulher
kg noperíodo
Barriguda / Bagaceira 82 4 3,0 19.680 3 2,0 13.776Barroca dos Veados 8 4 5,0 3.200 3 2,0 1.344Lago Verde 23 5 5,0 11.500 3 3,0 5.796
Lagoa Seca 6 6 7,0 5.040 3 3,0 1.512Mata Fome 150 5 7,0 105.000 3 2,0 25.200Nova Vida 144 4 7,0 80.640 3 2,0 24.192Pirapemas 32 6 7,0 26.880 3 4,0 10.752S. José da Vitória 26 4 5,0 10.400 2 1,5 2.184
TOTAIS 471 262.340 84.756
Kg periodo porquebradeira 557,0 179,9
kg por quebradeira dia 6,1 2,2
Nome do PA
Nº de Quebra-
deiras decoco
Período Safra
(5 meses = 20 Semanas )
Agosto a dezembroPeríodo entresafra
(7 meses = 28 semanas)
Janeiro a julho
Ilustração 24 – Quebra do coco de babaçu no mato
4.1.4.2. Cooperativa de operadores de manejo
Os envolvidos nas operações de reforma dos babaçuais precisam ser caracterizadoscomo operadores certificados. Deverão ser mobilizados no âmbito de cada município eem quantidade proporcional á expectativa de trabalho prevista.
Para que isso possa acontecer o primeiro passo é o cadastramento dos mesmos. E seorganizados em cooperativa poderão através desta, ter regime de encargos trabalhistasmenos oneroso, mantendo sua qualificação de trabalhadores rurais remunerados porprodução.
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Manejo do babaçual
Controlar o manejo limpeza do babaçual, com o agente de relacionamento(vinculado a blocos de produção).
Considerar (n) situações padronizadas adequadas a diferentes estágios em que obabaçual se encontre.
Praticar tratos culturais padronizados aos quais correspondem preços unitários deserviço por empreitada diferente.
4.1.4.3. Cooperativa de operadores de coleta
Os envolvidos nas operações de coleta do coco de babaçu precisam ser caracterizadoscomo operadores certificados. Deverão ser mobilizados no âmbito de cada município eem quantidade proporcional á expectativa de trabalho prevista. Mais ainda é importante
que cada um dos operadores de coleta tenha a explicita anuência de proprietário doimóvel onde vai realizar a coleta
Para que isso possa acontecer o primeiro passo é o cadastramento dos mesmos. E seorganizados em cooperativa poderão através desta, ter regime de encargos trabalhistasmenos oneroso, mantendo sua qualificação de trabalhões rurais remunerados porprodução.
4.1.4.4. Cooperativa de transporte rodoviário
Os serviços de transporte poderão ser realizados por operadores terceirizados. Osserviços são de três naturezas
Primeiro Transporte - Concentração – è da maior conveniência que cada veículoseja operado por tripulação residente no município de origem do coco de babaçu
Segundo Transporte - Abastecimento - é conveniente que os veículos sejamoperados com tripulação que resida no município onde o beneficiamento estiverinstalado
Transporte terceiro de Entrega de produto beneficiado -
Entende-se que uma cooperativa vai poder baixar o custo do serviço, pois terá menoresencargos trabalhistas e pode ter benefícios fiscais na aquisição dos veículos, ainda queos mesmos sejam usados.
4.1.4.5. Cooperativa de Consumo
É uma entidade que poderá atender os interesses de proprietários e de diferentescooperativas e associações. Será estimulada a sua constituição. Poderá diminuir o custode vida em cerca de 20%.
4.1.5. Proprietários de terras
Grandes ou pequenos muitos proprietários terão interesse em se integrarem ao processoque poderá valorizar seu patrimônio.
Interessa-lhes:
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Regularizar suas terras;
Observar a conformidade ambiental
Efetuar investimentos de médio prazoObter receita pela venda do coco de babaçu.
Vários mecanismos de co-participação poderão ser adotados:
Locação de imóveis á Indústria.
Parceria (Joint Venture) nos investimentos
Contrato de compra e venda de coco de babaçu futuro
4.1.6. Segmento tecnocrático da sociedade CivilNos municípios existem técnicos com elevada capacidade de serem proativos naformatação e execução do manejo.
4.1.6.1. Associação Cachimbo
A Associação Cachimbo reúne parte desses técnicos.
Seu estatuto especifica que a associação deverá se viabilizar como entidadecertificadora do manejo dos babaçuais.
4.2. Operadores intervenientesTem duas categorias de operadores que intervêm no Plano de Abastecimento
4.2.1. Governança
A categoria que planeja organiza e controla o Abastecimento.
Intervêm nos processos de planejamento, acompanhamento, gestão em vários níveis.Contempla:
Secretários municipais de Meio AmbienteSecretários Municipais de Agricultura
Operadores de Negociação
Operadores de Certificação
Técnicos de Suporte
Agentes de Relacionamento
Proprietários
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4.2.1.1. Secretários Municipais de Meio Ambiente
Contribuirão na análise e confirmação da conformidade fundiário-ambiental.
Contribuem na analise e aprovação de Planos de Manejo.Fiscalizam a execução dos Planos de Manejo.
4.2.1.2. Secretários Municipais de Agricultura
Contribuem na articulação entre vários atores viabilizando um tecido social para aprodução coleta e transporte do coco de babaçu.
Coordenam e validam as outorgas de manejo e coleta.
Acompanham e fiscalizam a atividade dos agentes de relacionamento
Mantêm controle de intervenções de manejo e produtividade dos babaçuais
4.2.1.3. Operadores de Negociação
Mantêm o cadastro geral dos intervenientes.
Mantêm documentação e estatística dos eventos
4.2.1.4. Operadores de Certificação
Fiscalizam por amostragem o desempenho
Validam a observância das normas e a qualidade da execução.
4.2.1.5. Operadores de concentração
Controlar a movimentação de coco
Validar as entregas de coco
Controlar os estoques
Programar expedição para a indústria.
Controlar entrega na indústria.
4.2.1.6. Técnicos de Suporte
Técnicos de suporte em informática e Geoprocessamento
4.2.1.7. Agente de relacionamento
O agente de relacionamento é um facilitador, um comunicador, um multiplicador, queleva aos operadores de manejo e de coleta as instruções e mensagens e acompanha eregistra o desempenho destes.
Vínculo trabalhista
Com vinculo trabalhista á Associação BabaçuCapacitado pela Associação Babaçu
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Originados nas próprias sub-regiões
Deslocam-se em motocicletas rastreadas por satélite,
Recebem treinamentos em cascata nos períodos mortosCumpre missão foco-resultado
Remuneração
Remunerados num nível base de salário mínimo.
Agregam adicionais de remuneração pelo resultado gerado em cada atividadecomplementar agregada
Atuação
Vinculação geográficaCada bloco de produção um agente de relacionamento,
Subordinação á Secretaria de Agricultura do município em que o bloco está situado.
Efetivo
Cerca de 50 a 65 agentes de relacionamento.
Um agente para cada 100 coletadores.
4.2.1.8. Proprietários
Os Proprietários são agentes preferenciais no processo de governança.
Sua decisão outorga o consentimento de coleta. Influencia também a anuência aocoletador.
Sua decisão contempla uma expectativa de contrapartida financeira.
Presume-se que a expectativa de valor seja equivalente a R$ 50,00 por tonelada de cocoseco.
4.2.2. Execução
A categoria que executa efetivamente o Abastecimento.
Intervêm nos processos de manejo do babaçual, coleta e concentração de coco debabaçu, transporte para a unidade de beneficiamento, recepção e manejo do estoque.Contempla:
Gerentes de fazendas
Operadores de Manejo
Operadores de Coleta
Transportadores de Concentração
Transportador de Abastecimento
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Operadores de recepção
Operadores de estoque
Nos vários processos de manejo do babaçual, coleta e concentração de coco de babaçu,transporte para a unidade de beneficiamento, recepção e manejo do estoque
4.2.2.1. Gerentes de fazenda
São intervenientes suplementares.
4.2.2.2. Operadores de Manejo
A atividade deve se inserir no status quo de cada município sem causar impacto. Osoperadores de manejo devem estar espacialmente distribuídos
Maximizar a socialização
Ocupação a tempo parcial,
Mínima mobilização espacial,
Maior abrangência, maior adesão
Ampliação da base de operadores de Manejo 500 – 1.000 dispersos.
Cooperativa de trabalho rural
Registro dos operadores de Manejo em cooperativa
Recolhimento compulsório de encargos sociais devidos proporcionais á produçãoindividual de cada um.
Comprovação de recolhimento
Contrato de serviço de Manejo
Anuência de proprietário ou posseiro
Relacionar operadores de Manejo aos Planos de Manejo autorizados
Instituir contrato de serviço de manejo
Registrar o contrato nas instituições.Serviço de manejo
Executar o Plano de Manejo autorizado
Natureza diferenciada ajustada a cada babaçual
Quantidade diferenciada de operações ajustada a cada babaçual
Dimensão das áreas ajustada a cada babaçual
Contraprestação pelos serviços
Considerar N situações padronizadas adequadas a diferentes estágios em que obabaçual se encontre.
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Praticar tratos culturais padronizados aos quais correspondem preços unitários deserviço por empreitada
Contraprestação pecuniária por procedimento executado
Fiscalizado pelo Agente de Relacionamento
Controla o manejo limpeza do babaçual
4.2.2.3. Operadores de Coleta
A atividade deve se inserir no status quo de cada município sem causar impacto. Osoperadores de manejo devem estar espacialmente distribuídos
Maximizar a socialização
Ocupação a tempo parcial,
Mínima mobilização espacial,
Maior abrangência, maior adesão
Ampliação da base de operadores de coleta 5.000 – 6.500 dispersos.
Cooperativa de trabalho rural
Registro dos operadores de coleta em cooperativa
Recolhimento compulsório de encargos sociais devidos proporcionais á produçãoindividual de cada um.
Comprovação de recolhimento
Operadores de Coleta
Um catador para 2.000 palmeiras produtivas.
Vincular os operadores de coleta a um setor de produção
O setor de produção unitário corresponde à área homogênea equivalente a 10 hectaresde babaçual continuo.
Setor de produção grupal - módulos múltiplos de 10 hectares
Permissão de Coleta
Relacionar operadores de coleta á propriedade onde o coco de babaçu se origina.
Instituir contrato de anuência – Permissão
Anuência de proprietário ou posseiro - Permissão
Registrar a Permissão nas instituições.
Serviços do operador de coleta
Catação do coco
Movimentado com tração animal
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Secagem prévia no sol,
Disponível em ponto de carga em estrada carroçável
Carregado em big-bag, de 1.500 kg
Contraprestação pelos serviços
Contraprestação pecuniária por produto classificado e pesado
Equivalente a algo como R$ 70,00 por ton
Fiscalizado pelo Agente de Relacionamento
Controla a coleta;
Controla o pré-beneficiamento (secagem)
Controla a embalagem
Controla o embarque
4.2.2.4. Transportadores de Concentração
Efetuam o transporte dos Bags pegando os mesmos nos caminhos rurais e serventiasaos quais o veiculo possa ter acesso
Descarrega os bags em pontos de concentração, estações de transbordo, servidos porestrada asfaltada.
Maximizar a socialização Os transportadores de concentração, motorista e seus auxiliares, devem residir nomunicípio em que operam. A ocupação é sazonal.
Cooperativa de serviços de transporte
Registro dos operadores de transporte de concentração, motoristas e auxiliares, emcooperativa.
Recolhimento compulsório de encargos sociais devidos, proporcionais á produçãoindividual de cada um.
Comprovação de recolhimento
Operadores de Concentração
Até dois transportadores de concentração por município.
Até quatro auxiliares por município
Serviços do Operador de Concentração
Cadastra os bags
Carrega os bags
Descarrega os bagsEntrega documentação
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Contraprestação pelos serviços
Remuneração por bag
Fiscalizado pelo Agente de Relacionamento
Planeja a execução do transporte
4.2.2.5. Transportador de Abastecimento
Efetuam o transporte dos Bags pegando os mesmos em estações de transbordo aosquais as carretas possam ter fácil acesso e fácil manobra
Descarrega os bag na indústria, controlando o conteúdo dos mesmos através dosoperadores de recepção.
Maximizar a socialização
Os transportadores de concentração e seus auxiliares devem residir no município onde aIndústria está instalada. A ocupação é sazonal.
Cooperativa de serviços de transporte
Registro dos operadores de Abastecimento, motorista e auxiliar, em cooperativa
Recolhimento compulsório de encargos sociais devidos proporcionais á produçãoindividual de cada um.
Comprovação de recolhimento
Operadores de Transporte de Abastecimento Até quatorze motoristas e quatorze auxiliares.
Serviços do operador de coleta
Recebe a Documentação
Carrega os bag
Entrega documentação
Descarrega os bag
Esvazia os Bags
Contraprestação pelos serviços
Remuneração por Bag
Fiscalizado pelo Agente de Relacionamento
Planeja a execução do transporte
4.2.2.6. Operadores de recepção
Os operadores de recepção são funcionários da indústria, trabalham por turnos.
Atuam no recebimento dos veículos, recebendo documentação da carga transportada,pesando o veiculo antes e após descarregamento, esvaziando os bag sobre esteira de
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seleção, pesando a quantidade de cada bag, confrontando com a documentação edando entrada nominativa da produção de cada coletador.
Para facilitar a operação, no caso de carretas, existirá um manobrista e um auxiliarescalado para a descarga.
4.2.2.7. Operadores de estoque
Os operadores de estoque encaminham o coco recebido para o galpão de estocagem,fazendo controle de tempo de armazenagem e liberam o coco para a produção.
4.2.3. Valor da contraprestação Serviço Rural
Apresenta-se um exercício sobre o valor da contraprestação e respectiva incidência deobrigações e encargos trabalhistas.
Primeiro supõem-se que os serviços sejam terceirizados com carteira assinada. Emsegundo lugar supõe-se que não haveria terceirização e por último estabelece-se oparâmetro do valor da contraprestação no caso de pagamento por produção.
Tabela 17 – calculo de contraprestação empregado rural
salário 520,00 31% salário 520,00 51% salário 520,00 71%
salubridade 17% 88,40 5% salubridade 17% 88,40 9% salubridade 17% 88,40 12%
total pago 608,40 total pago 608,40 total pago 608,40
encargos sociais 71% 431,96 26% encargos sociais 20% 121,68 12% encargos sociais 20% 121,68 17%
total benefícios 298,00 18% total benefícios 298,00 29% total benefícios - 0%
vale transporte 120,00 vale transporte 120,00 vale transporte -
Vale Refeição 120,00 Vale Refeição 120,00 Vale Refeição -
Cesta Básica 30,00 Cesta Básica 30,00 Cesta Básica -
seguro de vida 2,00 seguro de vida 2,00 seguro de vida -
Auxilio Creche 1,00 Auxilio Creche 1,00 Auxilio Creche -
Uniformes 25,00 Uniformes 25,00 Uniformes -
total custos 1.338,36 total custos 1.028,08 total custos 730,08
BDI 24% 321,21 19% BDI 0% - 0% BDI 0% - 0%
TOTAL 1.659,57 100% TOTAL 1.028,08 100% TOTAL 730,08 100%
custo hora 160 10,37 custo hora 160 6,43 custo hor a 16 0 4,56
custo dia 8 82,98 custo dia 8 51,40 custo dia 8 36,50
266% 165% 117%
pagamento terceirizado pagamento por produção 1pagamento carteira assinada
Mas as operações de manejo e de coleta são efetuadas de modo disperso em novemunicípios e não existe possibilidade de avaliar se o operador trabalhou de fato ou seapenas compareceu e nada fez.
Assim a única forma é contrato por produção ou empreitada rural. Esta linha minimizaencargos se tornando viável.
Mesmo assim para que a legalidade seja real, é necessário que o prestador de serviçose mantenha regular com a previdência pagando sua contribuição ao INSS.
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A solução é deixar a responsabilidade de controlar essa regularidade com a cooperativa.Esta passará a usufruir de BDI para administrar tal preocupação
Tabela 18 – contraprestação por produção
salário 520,00 83% salário 520,00 83%
salubridade - 0% salubridade - 0%total pago 520,00 total pago 520,00
encargos sociais 20% 104,00 17% encargos sociais 20% 104,00 17%total benefícios - 0% total benefícios - 0%
vale transporte - vale transporte -
Vale Refeição - Vale Refeição - Cesta Básica - Cesta Básica - seguro de vida - seguro de vida -
Auxilio Creche - Auxilio Creche - Uniformes - Uniformes -
total custos 624,00 total custos 624,00
BDI 0% - 0% BDI 10% 62,40 10%
TOTAL 624,00 100% TOTAL 686,40 110%
custo hora 160 3,90 custo hora 160 4,29
custo dia 8 31,20 custo dia 8 34,32
100% 110%
pagamento por produção minimopagamento por produção minimoCOOPERATIVA
Assim uma hora de trabalho efetivo pode ser avaliada em R$ 4,29 e o dia de trabalho em
R$ 34,32.
4.2.4. Capacitação
Para cada um dos intervenientes deverá ser estabelecido um programa Detalhado deTreinamento
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Tabela 19 - Intervenientes a capacitar
quantidade
Governança 1.092
Secretários Municipais de Agricultura 7 Secretários municipais de Meio Ambiente 7 Operadores de Negociação 7 Operadores de Certificação 7 Técnicos de Suporte 14 Agentes de Relacionamento 50 Proprietários / usufrutuários 1.000
Execução 4.572 Gerentes de fazendas 1.000 Operadores de Manejo 500 Operadores de Coleta de coco 3.000
Transportadores de Concentração 28 Transportador de Abastecimento 28 Operadores de recepção 12 Operadores de estoque 4
Total geral 5.664
Intervinientes por função
4.3. Conformidade fundiária INCRAEm principio todos os imóveis estão já cadastrados no INCRA. Entretanto, oprocedimento de cadastro deve ser o seguinte.
4.3.1. Comprovante de titularidade
O cadastro do imóvel poderá ser iniciado mediante os documentos abaixo listados,singelos ou conjugados entre si.
• Matrícula do imóvel no Cartório de Registro de Imóveis;
• Escritura/contrato/compromisso de compra e venda;
• CCIR - Certificado de Cadastro de Imóvel Rural (INCRA).
• Declaração de posse, - contendo, no mínimo, o nome, o endereço de localizaçãoe a área total do imóvel rural, o nome e o número de inscrição no CPF ou noCNPJ do possuidor, bem como a data a partir da qual este detém a posse doimóvel rural.
4.3.2. Documentos depositados no INCRA
Em principio o proprietário do imóvel apresenta ao INCRA os documentos seguintes
• - Requerimento e Procuração;
• - Contrato Social, quando for o caso;
• - Petição (ações judiciais);
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• - Matricula / transcrição;
• - Declaração de respeitos de divisas;
• - ART / comprovante;
• - Uma planta topográfica;
• - Um memorial descritivo;
• - Planilha de calculo de área, assinada pelo credenciado;
• - Planilha de Dados Cartográficos, apos o prazo decorrido para aplicação da 2ªEdição na Norma Técnica para Georreferenciamento de Imóveis Rurais doINCRA;
• - Planta (completa e outra só com o vetor do perímetro - polígono fechado);
• - Memorial descritivo;
• - Relatório Técnico;
• - Planilha de calculo de área;
• - Dados brutos e processados / ajustados para os casos devidos;
• - Relatório de processamento;
• - Caderneta de campo e de calculo para levantamentos convencionais / estaçãototal;
• - Monografia do marco(s) transportado(s);
• - tabela de dados cartográficos, apos início do prazo de apresentação da mesma,determinado pela Portaria que aprovou a Norma Técnica de Georreferenciamentode Imóveis Rurais do INCRA - 2ª Edição;
4.4. Conformidade ambientalAlgumas frações do imóvel precisam ser objeto de procedimento especifico, devendoestar permanentemente florestadas. Caso tenham sido desmatadas, deverão ter a
proteção florestal reconstituída, por replantio e manejo. Poderão ser objeto de manejosem corte raso.
4.4.1. APP hídrica
Aplicável nos imóveis onde ocorrem cursos de água permanentes. . Para cada um doscorpos de água permanentes, face ao código florestal, implica uma área de proteçãopermanente com largura relacionada com a possança dos corpos de água.
Estas áreas se desprovidas de vegetação, poderão ser reconstituídas com plantio defruteiras nativas e palmáceas, tais como Jussara e buriti.
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4.4.2. APP declive erosão
Por outro lado os imóveis em regiões de colinas e morros, nos trechos em que estesapresentem declives superiores a 15º, e nos terços superiores das encostas, também
face ao código florestal, implica em área de proteção permanente
Estas áreas poderão ser reconstituídas com plantio de fruteiras nativas e palmáceascomo tucum, que tem menor porte que o babaçu e frutifica mais rapidamente.
4.4.3. RL (reserva legal)
As áreas de reserva legal, no caso de imóveis pequenos, inferiores a três módulosrurais, podem ser reconstituídas com plantios
4.4.3.1. Averbamento de RL
Diante das alterações da legislação estadual e federal e da necessidade de adequar esimplificar os procedimentos relativos aos processos de averbação da Reserva Legal 4,o presente passo a passo tem o objetivo de melhor orientar as atividades deregularização ambiental da propriedade ou posse rural.
1º passo:
Formalização do processo de averbação de reserva legal junto à unidade deatendimento mais próxima do IEF com seguintes documentos:
1 - Requerimento para Intervenção Ambiental preenchimento e assinado pelo requerenteou representante legal.
2 - Cópia do comprovante de propriedade, atualizado com menos de um ano (Lei nº6.216/1974)
A - No caso de escritura – Certidão de Registro de Imóvel de inteiro teor.
B - No caso de Posse – documento que caracterize a Posse por Justo Título ou, quandofor o caso, Declaração de Posse por Simples Ocupação, modelo padrão do IEF, comassinatura dos confrontantes e do prefeito municipal ou presidente do Sindicato Rural
3 - Apresentação do documentos que identifique o proprietário ou possuidor.
A - No caso de mais de um proprietário ou posseiro – carta de anuência dos demais
proprietários.B - No caso de procuração – procuração e documento de identidade do procurador.
C - No caso de pessoa jurídica – cópia do Contrato Social atualizado ou Ata da últimaassembléia.
4 - Planta topográfica da propriedade, elaborada por técnico habilitado, em 03 (três) vias,com a(s) área(s) da Reserva Legal demarcada, assinatura do responsável técnico eAnotação de Responsabilidade Técnica (ART).
5 - Memorial descritivo da área de Reserva Legal contendo todos os vértices utilizadosna elaboração da planta topográfica.
4 Acarpa em 12/0502010 divulga como regularizar e averbar a reserva legal da propriedade ou posse rural.
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6 - Roteiro esclarecedor e simples de acesso ao imóvel.
7 - Apresentação de certificado de cadastro rural (CCIR) se houver.
2º passo:Formalização do processo através da apresentação da documentação completa ao IEF.Formalizado e protocolizado, o IEF deliberará sobre o processo.
3º passo:
O IEF fará a vistoria in loco e emitirá um Laudo de Vistoria, minucioso e conclusivo, comassinatura e carimbo, e comunicará a decisão oficialmente ao requerente (Portaria IEF nº42/2008)
4º Passo:
O requerente através de boleto bancário recolhe os emolumentos relativos à taxa devistoria a ser paga de acordo com a portaria IEF 077/2006 e alterações. Para saber ovalor consultar a unidade do IEF.
5º passo:
O IEF emitirá o Termo de Responsabilidade de Averbação e Preservação da ReservaLegal (Decreto Estadual nº 710/2004), o qual será assinado pelo requerente.
6º passo:
De posse do Termo de Responsabilidade de Averbação e Preservação da ReservaLegal, o requerente se dirige ao Cartório de Registro de Imóveis ou, no caso de posse,
ao Cartório de Títulos, e solicita a averbação da Reserva Legal à margem da matrículado imóvel.
7º passo:
No caso do processo de averbação da Reserva Legal estar associado à solicitação desupressão da vegetação nativa, o IEF encaminha a Policia Militar de Meio Ambiente aplanta topográfica da propriedade vistoriada com a ficha de fiscalização.
4.4.3.2. Observações
I - A propriedade rural de agricultura familiar * pode ter direito a simplificação e a isenção
de taxas, nos termos da lei, no processo de regularização da Reserva Legal.* Lei 4.771/1965 – define a pequena propriedade rural ou posse rural familiar comoaquela explorada mediante o trabalho pessoal do proprietário ou posseiro e de suafamília. Admitida a ajuda eventual de terceiro e cuja renda bruta seja proveniente, nomínimo, em oitenta por cento, de atividade agro florestal ou do extrativismo, cuja áreanão supere a 50 hectares na região do polígono da seca e 30 hectares nas demaisregiões do estado.
II - A locação da Reserva Legal deve conciliar a conservação dos recursos naturais e ouso econômico da propriedade (Lei Estadual 14.309/2002). É conveniente propor aotécnico do IEF a locação desejada antes da confecção da planta topográfica, de forma a
reduzir os custos para o requerente e evitar que haja necessidade de uma nova vistoria.
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III - A propriedade que não tiver vegetação nativa remanescente para a locação daReserva Legal terá de optar entre os seguintes procedimentos, a critério técnico do IEF
A - Promoção da Regeneração Natural
B - Recomposição da vegetação via PTRF
C - Compensação da Reserva Legal via aquisição de outra propriedade na mesmamicrobacia hidrográfica de acordo com a Lei 18.365/2009.
D - Desoneração da obrigação de Reserva Legal via doação ao Estado de área dentrode Unidade de Conservação de acordo com a Deliberação Normativa COPAM 132/2009.
IV - No caso das propriedades rurais que necessitem de licenciamento ambiental deempreendimentos classe 3, 4, 5 e 6, a regularização de Reserva Legal acontecerá juntoao processo de licenciamento exigido pela SUPRAM.
VI - a vegetação nativa das áreas de preservação permanente (APP) poderá sercomputada no cálculo do percentual da área da Reserva Legal (RL) desde que nãoimplique em conversão de novas áreas para o uso alternativo do solo nos seguintescasos:
1 - Pequenas propriedades – quando o somatório da APP e da RL exceder a 25%.
2 - Demais propriedades – quando o somatório da APP e da RL exceder a 50%.
3 - nas pequenas propriedades, sem fragmento florestal nativo, é possível, a critério doórgão competente, no cômputo da Reserva Legal a ser recomposta, a inclusão demaciços arbóreos frutíferos, ornamentais ou industriais mistos ou as áreas ocupadas por
sistemas agro florestais desde que não ultrapasse 50% da área a ser recomposta (Lei18.365/2009).
4.5. Promoção da sustentabilidadeO conceito de sustentabilidade tem vindo a assumir um detalhe e abrangência quetornam muito difícil demonstrar que uma atividade esteja cumprindo todos os quesitospré-definidos
4.6. Conceituando o Plano de Usos
5
do SoloO imóvel é o objeto para o qual terá de ser elaborado o Plano de Usos do Solo.
O Plano de Usos do Solo é uma proposta dinâmica.
Parte da situação onde retrata Usos Atuais.
Deverá atingir uma expectativa teórica de Usos Futuros.
Precisa especificar Prazos para que tenha sentido.
5 Coloca-se no plural como forma de enfatizar o conceito
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4.6.1. Usos convencionais do solo do imóvel
No imóvel sempre coexistem vários tipos de uso e cada um deles se relaciona com umafração do mesmo. Listam alguns possíveis usos.
Uso com infra-estrutura incluindo-se:
Estradas e caminhos;
Corpos hídricos artificiais como represas ou açudes;
Casas, galpões;
Currais, terreiros;
Uso com agricultura de subsistência, incluindo-se:
Terras de cultivos anuais;
Terras de cultivos permanentes;
Uso com culturas industriais, incluindo-se:
Culturas mecanizadas anuais como grãos, algodão, etc;
Culturas plurianuais como cana, eucalipto, café etc
Uso com pastagens para várias espécies, incluindo-se:
Pastagens naturais;
Pastagens melhoradas, irrigadas ou não;Campineiras, culturas para silagem ou feno
Uso com Formações vegetais permanentes:
Babaçuais
Cerrado com matas de pequi;
4.6.2. Usos legais impostos para solo do imóvel
Uso com Cobertura Florestal Permanente quer seja Natural ou Reconstituída incluindo-se solos que serão ocupados por:
APP hídrica
APP Declive e terço superior de morro
ARL reserva legal
4.6.3. Mapeamento do Uso do solo
Sobre o carta base topográfico do imóvel deverão ser lançadas as informações do usoatual.
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Obtido o carta do uso atual deve ser revisada a situação dos usos legais. Se existe ounão conformidade no seu dimensionamento e se necessário reconfigurada a geometriadas mesmas.
4.7. Conceituando o manejoManejo de uma formação arbórea explorada pelos frutos é complexo. No mínimo tem deser considerado duas circunstancias. O manejo durante o período de Formação e omanejo anual explorando a frutificação.
4.7.1. Manejo de Formação
O babaçual já existe, mas precisa sofrer intervenções que faça com que o mesmo setorna mais produtivo. Essas intervenções poderão ser um mix de limpeza do sub-bosque, supressão de plantas não produtivas, plantio de clones melhorados, etc.
Esse manejo pode requerer um processo de alguns anos. No caso do babaçu podeatingir 8 anos.
4.7.2. Manejo de Exploração
O manejo de exploração ocorre sazonalmente a cada ano. No caso de babaçualcomporta três aspectos: limpeza do sub-bosque no final da chuva; colheita no períodoseco; limpeza de raquis e folhas velhas
Esse manejo pode ser efetuado intermitentemente. A colheita do coco pode serperiódica, sejam, duas, quatro, ou seis semanas, consoante o babaçual é mais, oumenos denso.
4.8. Metodologia de certificaçãoSupõe-se que a Associação possa vira a ser a instituição executiva de um processo decertificação de origem e boas práticas
Será estabelecido plano de ação para a Associação de forma que esta possa, assegurarreceitas que permitam seu equilíbrio financeiro;
A ASSOCIAÇÃO emitirá selo de origem certificando a conformidade do produto face ásregras estabelecidas (KRAMER)
4.8.1. Reconhecimento
Quem outorga a capacidade de instituição certificadora é o INMETRO obedecendo a umcomplexo sistema de validação
O que certifica
Como certifica
Quem audita
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Posteriormente a entidade autorização pelo INMETRO precisa ser reconhecida porinstituições especializadas internacionais
4.8.2. Critérios subjacentes
No processo de qualificação como entidade certificadora a Associação precisa manterdocumentação, dando plena Transparência a suas ações.
A parceria com instituições similares facilitará a implantação. Daí em diante, teremos umprocesso de permanente ajustamento.
4.9. Acesso a credito de carbonoPosicionamentos predeterminados para o projeto poderão possibilitar acesso a créditos
de carbono. Esses créditos poderão ser para bonificação direta ao projeto, outransferidos a terceiros que disponham de capacidade tecnológica e institucional paracaptar os mesmos
5. Processo de cadastroO cadastro do proprietário e do Imóvel são procedimentos onde se vai ancorar a relaçãoentre os setores primário 6 e secundário 7
5.1. Cadastro do proprietário 8 ou usufrutuárioÉ necessário cadastrar o declarante quer o mesmo assuma a classificação deproprietário ou posseiro.
Última declaração de imposto de renda em nome do proprietário dos imóveis.
Relação de ações judiciais (cíveis, trabalhistas, ambientais, tributárias, etc) e processosenvolvendo o proprietário e, ou o imóvel (federal estadual e municipal).
Para determinados fins precisa ser complementado com certidões adicionais naquilo queaplicar-se a pessoa física, as seguintes certidões atualizadas, requeridas junto aosórgãos responsáveis nas comarcas (i) dos imóveis, e (II) aonde o proprietário reside:
(a) Certidão de Tributos Imobiliários (IPTU e taxas) (Prefeitura respectiva)
(b) Certidão de Tributos Mobiliários (ISS e taxas) (Prefeitura respectiva)
(c) Certidão de Tributos Estaduais (Secretaria da Fazenda Estadual)
(d) Certidão de Tributos e Contribuições Federais (Receita Federal)
(e) Certidão da Dívida Ativa da União (Procuradoria da Fazenda Nacional)
6 Proprietários rurais7 Indústria de beneficiamento8 Ou posseiro ou outro tipo de usufrutuário
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(f) Certidão de Débitos Previdenciários (CND) (INSS)
(g) Certidão do FGTS (Caixa Econômica Federal)
(h) Cartório de Protesto(i) Certidão do Distribuidor da Justiça Estadual
(j) Certidão do Distribuidor das Execuções Fiscais Estaduais / Municipais
(k) Certidão do Distribuidor da Justiça Federal
(l) Certidão do Distribuidor das Execuções Fiscais Federais
(m) Certidão do Distribuidor da Justiça Trabalhista.
5.2. Documentos do imóvelA comprovação da conformidade fundiária requer os seguintes documentos:
Certidão de registro no Cartório de Registro de Imóveis 9;
CCIR - Certificado de Cadastro de Imóvel Rural (INCRA).
Declaração de posse, - contendo, no mínimo, o nome, o endereço delocalização e a área total do imóvel rural, o nome e o número de inscriçãono CPF ou no CNPJ do possuidor, bem como a data a partir da qual estedetém a posse do imóvel rural.
Certidão do ITR
Em principio, o proprietário do imóvel possui parte dos documentos apresentados aoINCRA.
- Uma planta topográfica;
- Um memorial descritivo;
9 Certidão (ões) vintenária(s) atualizada(s) com negativa de ônus e alienações, ações reais, pessoais e reiperssecutórias dos imóveis.
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6. Processo de análise e planejamentoImplica em inúmeras atividades que serão realizadas pela Associação Babaçu. Esta vaiestruturar as secretarias municipais para executarem as ações de campo.
6.1. Pré-negociação de parceriaA Associação Babaçu deverá divulgar a oportunidade de estabelecer parcerias
Os proprietários deverão se inscrever e disponibilizar documentos
6.2. Conferencia de documentosO cadastro dos proprietários e o cadastro dos imóveis serão efetuados
Os documentos serão conferidos, digitalizados e os dados passados para os sistemas
6.3. Vistoria do ImóvelA vistoria dos imóveis será efetuada por técnicos alocados nas secretarias municipais.
Esta vistoria é um pré-levantamento que vai possibilitar perceber a potencialidade doimóvel
6.4. Execução do Carta georeferenciadoEm principio já existe o carta georeferenciado do imóvel. Caso não exista precisa serelaborado.
O mapeamento do imóvel pode ser facilitado se existir imagem de satélite com resoluçãosatisfatória.
Carta base preliminar
Elaborado previamente com base nas informações dos documentos do imóvel
A escala deverá permitir lançar informação sobre caminhos e cursos de água,
Limpeza de picos
No caso de não existir o carta georeferenciado oficial do imóvel deverão ser limpos ospicos em todas as confrontações existentes.
Após isso será efetuado um caminhamento com GPS
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Abertura de transectos
A partir do carta base preliminar deverão ser marcadas alinhamentos que permitiramefetuar um levantamento altimétrico expedito
Após abertura dos transectos será efetuado um caminhamento com GPS
Levantamento georeferenciado
No levantamento georeferenciado realizado com a metodologia recomendada peloINCRA serão obtidos com GPS dados de campo que possibilitarão aumentar ainformação
Carta base consolidado
O carta base com toda a informação levantada com GPS e a justaposição automática deimagem de satélite deve ser inserido em pranchas de AutoCAD
Carta de Uso Atual
As informações obtidas na vistoria e nos caminhamentos com GPS, associados àinformação das imagens de satélite, permitem estabelecer o carta de uso atual.
Possivelmente será conveniente efetuar inventários florestais em áreas estratégicas,principalmente nos diversos tipos de babaçual.
6.5. Plano de Uso FuturoO Plano de Uso futuro tem de ser elaborado em duas etapas. A primeira é umaproposição técnica. A segunda é a validação ou revisão da proposta que precisa serefetuada pelo proprietário e o agente financiador das operações de manejo necessárias
Representação de APP
Poderá ser conveniente detalhar a delimitação das APP
Detalhar diferentes estágios de babaçual
Será necessário identificar os limites dos Babaçuais com diferentes tipologias. No casode os babaçuais serem objeto de Plano de Manejo, cada um dos tipos de babaçual,deverá ter tratamento especifico.
Simulação de área de RL
A reserva legal possivelmente não estará ainda averbada. Será imperioso realizar aaverbação, para que o Plano de Manejo possa ser analisado e aprovado. Possivelmentepoderão ser analisadas alternativas de geometria para averbamento da RL
Revisão de usos atuais
Alguns usos atuais poderão ser alterados. Deverá ser reconstruída a geometria.Possivelmente precisam ser avaliadas alternativas.
Representação de uso principal
O uso principal do imóvel deverá ser claramente estabelecido. Possivelmente será umuso conjugado integração florestal – pecuário.
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Consolidar frações diferentes estágios de babaçual
Em um imóvel rural, é muito provável, a ocorrência de formações de babaçual comdiferentes idades e densidades. Estas formações precisarão ter tratamentos diferentes.
Possivelmente podem até merecer em alguns casos que as formações mais fracaspossam ser destinadas a outros usos e a formação mais densas serem manejadas deforma atingir o máximo de plantas por hectare.
6.6. Fluxo de Manejo de BabaçuaisO manejo é um procedimento que deve ser planejado
Posteriormente deve ser submetido ao órgão ambiental.
Só, apos aprovação do Plano pelo órgão ambiental é que as ações planejadas deverão
ser executadas.Em principio o manejo dos babaçuais será todo manual.
Um babaçual significativamente sujo será manejado em cinco procedimentos assimseqüenciados
6.6.1. Supressão de Vegetação
6.6.1.1. Roça do material fino AO material fino é roçado de forma a facilitar a circulação e obter visão
Que permita perceber que plantas jovens deverão ser preservadas e quais deverão sersuprimidas.
A ferramenta é o facão.
6.6.1.2. Retirada de palmito D
Decote completo das folhas e brácteas.
Cava lateral para cote de raízes e poder atingir a base do ápice.Corte da base do palmito
Corte longitudinal para descasque
Descasque e acondicionamento
6.6.1.3. Supressão de não produtivas B
As plantas a serem suprimidas que não apresentam as seguintes situações:
Ausência de raquis dos anos anteriores;
Altura muito elevada;
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Defeitos nos fustes provocados pelo fogo
Raízes expostas por erosão
A ferramenta usada é a motosserra, a planta fica sobre o solo com as folhas.Posteriormente o fuste será decotado e traçado para poder ser removido com traçãoanimal.
6.6.1.4. Supressão de pindoba F
A cobertura herbácea é fundamental para facilitar o controle da pindoba.
Centrosema e guandu anão possivelmente são as plantas mais adequadas para abafar arebrota de pindoba no inverno seguinte.
6.6.2. Recomposição do babaçual
As duas metodologias, mediante seleção ou plantio, são complementares
6.6.2.1. Recomposição por seleção C
Recorte das folhas laterais sem ofender o estipe e as ultimas quatro folhas paraaumentar a visibilidade e verificar a localização relativa das plantas.
A ferramenta é motosserra leve.
Identificar quais as plantas que devem ser preservadas e marcar as mesmas com faixa
plástica
6.6.2.2. Recomposição por plantio G
Requer a previa disponibilidade de material genético melhorado e a preparação demudas. Quando esse pré requisito estiver atendido, o procedimento será:
Preparar projeto, contratar financiamento
Marcar pontos para abrir covas
Abrir covas
Aplicar corretivo e fertilizantePlantar muda selecionada
6.6.3. Estabelecimento de cobertura herbácea
Dois anos após a intervenção inicial deverá ser implantada uma cobertura herbácea queofereça retorno econômico, através de pastejo sazonal de animais.
Após as intervenções resultou uma geometria da base das palmeiras que poderáproporcionar a entrada de trator, maior ou menor, que deverá ser usado nas operaçõesmecânicas
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6.6.3.1. Correção do solo
É fundamental corrigir o solo. Pode usar calcário e gesso. Na região existem matériasprimas para os dois produtos
6.6.3.2. Plantio de gramíneas
As gramíneas recomendadas deverão ter sistema radicular superficial, e possivelmenteserem rizomatosas podendo ficar em repouso no final do período seco. Note que é nesteperíodo que o coco cai.
6.6.3.3. Plantio de leguminosas
As leguminosas deverão ter habito senescente, isto é as plantas deverão morrer após amaturação das sementes. As sementes irão germinar no inicio das chuvas
6.6.4. Analise econômica
Apresentam-se tabelas prospectivas sobre o desempenho físico e econômico que seespera em babaçuais de tipologia diferenciada
A tabela 18 explicita indicadores físicos para intervenções de manejo de abertura
A
Tabela 20 – caracterização e indicadores de intervenção nos babaçuais
plantasprodutivaspor hectare
Produçãococo porhectare
sub-bosque impro-dutivasconduçãoreposição
plantio
unid kg coco unid unid unid
Latossolo chapada 33 1.538 10 11 26
babaçual referencia 56 4.800 6 2035 3.000 2 35
50 4.286 3 2035 3.000 2 3520 1.714 1 50
30 1.543 3 40
40 2.057 4 3020 1.029 2 5015 1.286 2 55
20 1.714 2 5010 857 1 605 60 - 5 35 -
10 120 sim 10 70 -20 240 sim 20 60 -78 1.800 - 40 21 -
100 1.200 sim 40 21 -56 2.400 não 40 21
Pastagem pioneira semfogo
Pastagem pioneira com
fogo
Pastagem mecanizadasem fogo
babaçual formado clímax
Área abandonadapindoba e plantas não
produtivas
situação atual 2010
reforma valorização unidadesAdensamentosupressão
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A tabela 19 transforma as quantidades de intervenções em tempo em dias de trabalho. Alinha unidades por dia apresenta em negrito a quantidade de intervenções que podemser efetuadas em um dia
Tabela 21 – quantifica tempo em dias requerido pelas intervenções
plantasprodutivaspor hectare
Produçãococo porhectare
sub-bosqueimpro-dutivas
unidades por dia variável 20 20 15
x
56 4.800 0,3 - 1,3 1,6
50 4.286 0,2 - 1,3 1,535 3.000 0,1 - 2,3 2,420 1.714 0,1 - 3,3 3,4
40 2.057 0,2 - 2,0 2,220 1.029 0,1 - 3,3 3,4
20 1.714 0,1 - 3,3 3,410 857 0,1 - 4,0 4,1
20 240 4,0 1,0 3,0 - 8,010 120 5,0 0,5 3,5 - 9,0
56 2.400 4,0 2,0 1,1 - 7,1
Área abandonadapindoba e plantas não
produtivas
Pastagem mecanizadasem fogo
babaçual formado clímax
Pastagem pioneira comfogo
Pastagem pioneira semfogo
babaçual referencialimpo
situação atual 2010supressão
conduçãoreposição
plantio
reforma valorização em dias
total
Entretanto estas operações não podem ser efetuadas todas no instante zero
De fato deverão ser distribuídas por ate três anos.
A supressão do sub-bosque é imediata no inicio da operação no final do período daschuvas.
A identificação das palmeiras que deverão ser conduzidas para repor o estoque ocorreno mês de agosto e setembro
Já a supressão das palmeiras improdutivas ocorrera no mês de outubro momento emque se evidenciou o estagio de declínio da palmeira
Os plantios requerem mudas que demoram a ser produzidas . Então os plantios sópoderão ocorrer no inicio do terceiro período da chuva.
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Tabela 22 – custo da empreitada de manejo
plantasprodutivaspor hectare
Produçãococo porhectare
sub-bosqueimpro-dutivas
unidades por dia 20 20 15
R$ / dia R$ 34,00 R$ 68,00 R$ 34,00 R$ 34,00
56 4.800 R$ 20,40 R$ 45,33 R$ 65,73
50 4.286 R$ 10,20 R$ 45,33 R$ 55,5335 3.000 R$ 6,80 R$ 79,33 R$ 86,1320 1.714 R$ 3,40 R$ 113,33 R$ 116,73
40 2.057 R$ 13,60 R$ 68,00 R$ 81,6020 1.029 R$ 6,80 R$ 113,33 R$ 120,13
20 1.714 R$ 6,80 R$ 113,33 R$ 120,1310 857 R$ 3,40 R$ 136,00 R$ 139,40
20 240 R$ 136,00 R$ 68,00 R$ 102,00 R$ 306,0010 120 R$ 170,00 R$ 34,00 R$ 119,00 R$ 323,00
56 2.400 R$ 136,00 R$ 136,00 R$ 35,70 R$ 307,70babaçual formado clímax
situação atual 2010
Área abandonadapindoba e plantas não
produtivas
Pastagem mecanizadasem fogo
Pastagem pioneira com
fogo
Pastagem pioneira semfogo
babaçual referencialimpo
reforma custo mão de obra
totalplantioconduçãoreposição
supressão
xx
Tabela 23 – custo dos insumos para plantio
plantasprodutivaspor hectare
Produçãococo porhectare
sub-bosqueimpro-dutivas
20 20 15
xxxx R$ 150,00
56 4.800 R$ 200,00 R$ 200,00
50 4.286 R$ 200,00 R$ 200,0035 3.000 R$ 350,00 R$ 350,00
20 1.714 R$ 500,00 R$ 500,00
40 2.057 R$ 300,00 R$ 300,0020 1.029 R$ 500,00 R$ 500,00
20 1.714 R$ 500,00 R$ 500,0010 857 R$ 600,00 R$ 600,00
20 240
10 120
56 2.400
Pastagem pioneira semfogo
babaçual referencialimpo
Área abandonadapindoba e plantas não
produtivas
babaçual formado clímax
Pastagem mecanizadasem fogo
Pastagem pioneira comfogo
situação atual 2010
totalplantio,mudas,
fertilizante
conduçãoreposição
supressãoreforma custo das mudas R$10,00
xx
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Tabela 24 – custo total do manejo de reforma dos babaçuais
plantasprodutivaspor hectare
Produçãococo porhectare
xxxx
56 4.800 R$ 65,73 R$ 200,00 R$ 265,73
50 4.286 R$ 55,53 R$ 200,00 R$ 255,5335 3.000 R$ 86,13 R$ 350,00 R$ 436,1320 1.714 R$ 116,73 R$ 500,00 R$ 616,73
40 2.057 R$ 81,60 R$ 300,00 R$ 381,6020 1.029 R$ 120,13 R$ 500,00 R$ 620,13
20 1.714 R$ 120,13 R$ 500,00 R$ 620,1310 857 R$ 139,40 R$ 600,00 R$ 739,40
20 240 R$ 306,00 R$ 306,0010 120 R$ 323,00 R$ 323,00
56 2.400 R$ 307,70 R$ 307,70
total
custo total da reforma
Área abandonadapindoba e plantas não
produtivas
babaçual formado clímax
Mão deobra
plantio,
mudas,fertilizante
babaçual referencialimpo
Pastagem pioneira semfogo
Pastagem pioneira comfogo
Pastagem mecanizadasem fogo
situação atual 2010
xx
Tabela 25 – estimativa de tempo de trabalho anual
plantasprodutivaspor hectare
Produçãococo porhectare
limpezaanual
tempo morto colheitamovimen-
taçãototal
unidades por dia variável 1000 2000
x
56 4.800 2,0 2,0 4,8 3,0 11,8
50 4.286 2,2 2,0 4,3 2,7 11,235 3.000 3,0 2,5 3,0 2,3 10,820 1.714 4,0 3,0 1,7 1,7 10,4
40 2.057 2,6 2,5 2,1 1,6 8,720 1.029 4,0 3,0 1,0 1,0 9,1
20 1.714 1,0 2,0 1,7 1,3 6,010 857 1,0 2,0 0,9 1,4 5,3
20 240 3,0 2,0 0,2 0,2 5,510 120 3,0 2,0 0,1 0,1 5,2
56 2.400 3,0 2,0 2,4 2,4 9,8
Pastagem mecanizadasem fogo
Área abandonada pindobae plantas não produtivas
babaçual formado clímax
babaçual referencia limpo
Pastagem pioneira semfogo
Pastagem pioneira comfogo
situação atual 2010dias de trabalho
manejo anual
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Tabela 26 – valor do trabalho no manejo anual
plantasprodutivaspor hectare
Produçãococo porhectare
limpezaanual
tempo morto colheitamovimen-
taçãototal
unidades por dia variável 1000 2000
x R$ 17,00 R$ 17,00 R$ 17,00 R$ 51,00
56 4.800 R$ 34,00 R$ 34,00 R$ 81,60 R$ 153,00 R$ 302,60
50 4.286 R$ 37,40 R$ 34,00 R$ 72,86 R$ 136,61 R$ 280,8635 3.000 R$ 51,00 R$ 42,50 R$ 51,00 R$ 117,69
R$ 262,1920 1.714 R$ 68,00 R$ 51,00 R$ 29,14 R$ 87 ,43 R$ 235,57
40 2.057 R$ 44,20 R$ 42,50 R$ 34,97 R$ 80 ,70 R$ 202,3720 1.029 R$ 68,00 R$ 51,00 R$ 17,49 R$ 52 ,46 R$ 188,94
20 1.714 R$ 17,00 R$ 34,00 R$ 29,14 R$ 67 ,25 R$ 147,4010 857 R$ 17,00 R$ 34,00 R$ 14,57 R$ 72,86 R$ 138,43
20 240 R$ 51,00 R$ 34,00 R$ 4,08 R$ 12,24 R$ 101,3210 120 R$ 51,00 R$ 34,00 R$ 2,04 R$ 6,12 R$ 93,16
56 2.400 R$ 51,00 R$ 34,00 R$ 40,80 R$ 122,40 R$ 248,20
Pastagem mecanizadasem fogo
Área abandonada pindobae plantas não produtivas
babaçual formado clímax
babaçual referencia limpo
Pastagem pioneira semfogo
Pastagem pioneira comfogo
manejo anualsituação atual 2010
valor dos dias de trabalho
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Tabela 27 – expectativa de evolução da produção física
plantasprodutivaspor hectare
Produçãococo porhectare
2011 2015 2019 2023 2027 2031
x
56 4.800 4.800 4.800 4.800 5.314 5.314 5.314
50 4.286 4.286 4.286 4.800 5.314 5.314 5.31435 3.000 3.000 3.000 4.800 5.700 5.700 5.70020 1.714 1.714 1.714 4.800 6.086 6.086 6.086
40 2.057 2.057 2.057 4.800 5.571 5.571 5.57120 1.029 1.029 1.029 4.800 6.086 6.086 6.086
-20 1.714 1.714 1.714 4.800 6.086 6.086 6.08610 857 857 857 4.800 6.343 6.343 6.343
20 240 240 - 4.800 4.800 4.800 4.800
10 120 120 - 4.800 4.800 4.800 4.800
56 2.400 2.400 - 4.800 4.800 4800 4800
situação atual 2010
babaçual referencialimpo
Pastagem pioneira semfogo
Pastagem pioneira com
fogo
Pastagem mecanizadasem fogo
expectativas de produção
Área abandonadapindoba e plantas não
produtivas
babaçual formado clímax
7. Processo de AbastecimentoO abastecimento da indústria resulta da sincronização de ações em três diferentesteatros operacionais: campo; estrada; indústria
7.1. Fluxo no campoXx
Distancias médias
7.1.1. Manejo de Exploração
Xxxx
7.1.1.1. Roça e repasse
A limpeza anual dos setores de coleta é a primeira atividade.
As palmeiras que estiverem produzindo no período das chuvas precisam ter a área dequeda dos frutos limpa de vegetação de modo a facilitar a catação.
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A limpeza do sub-bosque e rebrota de pindoba será executada no fim do período daschuvas. No inicio de setembro será efetuado um repasse.
A limpeza subseqüente ficará mais fácil se for implantada uma leguminosa de habitotrepador que dificultara que a rebrota do sub-bosque vingue.
7.1.1.2. Limpeza de folhas e raquis
A limpeza das folhas velhas e das epífitas deverá ser efetuada no final do período seco
7.1.2. Coleta
É uma atividade rural remunerada por produção.
Será executada por operadores que manterão vinculo geográfico com as propriedades
onde a coleta é executada. Cada operador terá suas áreas delimitadas, mediante termode compromisso com vários intervenientes
Estes operadores executam suas tarefas nos dias e horários que lhes foremconvenientes.
A carga de trabalho programada é inferior á sua efetiva capacidade. Trata-se, portantode uma atividade secundária. Poderão continuar a realizar suas atividades nas suasroças.
A proposta é que cada catador possa concentrar 50 ton de coco de babaçu.
Assim a unidade de 100.000 ton ano requer a mobilização de 2.000 catadores
7.1.2.1. Catação
A catação do coco de babaçu será realizada com periodicidade de 30 dias naentressafra e de 15 dias em plena safra
O coco de babaçu será recolhido manualmente ou com pá apropriada e carregado emum artefato, que pode ser um jacá ou outro 10
O coco de babaçu será transferido para sacos de polipropileno, costura reforçada e corvermelha de brilho intenso, tipo saco para cebola
Medidas 78 cm x 48 cm
Capacidade de 20 kg.
Peso do saco 63 gr / unid
Fardos de um milheiro
Preço R$ 450,00 / milheiro
Os sacos serão fechadas com atilho incorporado. Ficarão em pé encostadas ao troncoda palmeira. O coco fica mais exposto e inicia o processo de secagem.
10 Poderá ser usado um jacá montado sobre estrutura com rodas de bicicleta
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7.1.2.2. Movimentação
As sacolas com coco de babaçu precisam ser movimentadas para um ponto deconcentração onde o operador de coleta possa dar continuidade ao processo de
secagem e vigiar o produto do seu trabalho.
A movimentação será com tração animal. Cada operador de coleta poderá dispor deanimais exclusivos. Ou alguns operadores de coleta assumiram função especializada.
Poderá ser com jegue em cangalha se o terreno for um pouco mais acidentado. Nestecaso o operador vai trabalhar com um grupo de animais, possivelmente seis, cada umpoderá carregar até 5 sacos (100 kg).
O valor de um jegue domesticado é da ordem de R$ 150,00
Foto 10 – Jegues com jacás
Ou poderá ser com carroça de um boi, carregando 15 sacos (300 kg), ou de dois boiscarregando 25 sacos (500 kg).
7.1.2.3. Secagem
Os sacos com coco de babaçu serão colocados em terreiro e expostos ao sol parasecar, terminar o amadurecimento e provocar o desprendimento da amêndoa.
O terreiro, simples, será ligeiramente inclinado. Os sacos serão dispostos ou não sobreTNT de polipropileno. Os sacos serão periodicamente rodados de modo a que todos oscocos de babaçu sejam igualmente expostos ao sol.
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Em períodos de chuva ou umidade noturna será coberto com lona plástica.
Foto 11 – Coco de babaçu amontoado
7.1.2.4. AcondicionamentoO transporte do coco de babaçu será efetuado em big-bag
Aproximadamente um mês após a colheita as sacolas de movimentação e secagemserão despejadas para dentro de uma embalagem unitária de maior volume – big bag.
Os big bags utilizados terão capacidade de 1.500 kg.
As dimensões são de 1,2m de lado e 1,8 m de altura.
Os bags serão armados suspenso pelas alças fixadas por cordas em postes cravados nosolo. Estes poste
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Foto 12 - Arejado - Modelo de big bag
7.2. Fluxo na estrada Axx
7.2.1. Transporte de concentração
O transporte de concentração objetiva pegar os bags em caminhos vicinais compatíveiscom o peso dos veículos utilizados e deixar os mesmos em pátio de transbordo ao ladode estrada asfaltada
7.2.1.1. Veículos utilizáveis
O transporte de concentração pode ser efetuado em veículos não especializadosmovimentando os cocos nos sacos de coleta de 20 kg. Os sacos serão descarregados
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nos postos de transbordo diretos despejados para uma esteira de inspeção que lança osfrutos, direto nos bag.
Neste caso o capital imobilizado diminui e aumenta a quantidade de pessoal ocupado,pois cada veículo vai requere três auxiliares e vai demorar mais tempo carregando edescarregando.
Esta opção, no entanto diminui a possibilidade de controle ambiental e social. Note-seque nestas condições não precisaríamos encaminhar o coco individualizado por origem.Poderá ser enviado a granel.
Teremos menor custo de concentração e menor custo de transporte de Abastecimento,mas perderemos instrumentos de certificação.
A modelagem considerada considera um sistema centralizado de controle e não deveráabdicar do uso de bags como módulos de certificação.
Assim toda a manipulação deverá ocorrer no sitio onde o babaçu foi coletado.
Os bags deverão então ser cheios pelo próprio coletador
Neste caso os caminhões serão equipados com munck. O caminhão de dois eixos (toco)pode transportar até quatro bags.
Foto 13 – caminhão toco 4000 kg, com munck
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Foto 14 – caminhão trucado 12.000 kg, com munck
O caminhão trucado pode transportar até oito bags. Enquanto vazio e até quatro bagspode circular com o terceiro eixo levantado. Quando carregar o quinto bag, baixa oterceiro eixo.
As viagens de concentração serão organizadas de forma a que a segunda parte dacarga só ocorra sobre estrada de boa qualidade.
Nos municípios próximos da unidade de beneficiamento as funções concentração etransporte de abastecimento se confundem. Em principio o caminhão usado deverá sertrucado e os bags serão descarregados diretamente na indústria.
A operação de concentração nos municípios de Matões, Cantanhede, Pirapemas, SãoMateus e Alto Alegre será efetuada com trucados que irão descarregar diretamente naindústria.
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Tabela 28 – indicadores de conjuntos de concentração
Veículo Toco Truckado Truckadonovo Usado
MarcaModelo
Valor aproximado R$ R$ 160.000,00 R$ 80.000,00
Comprimento da caixa de carga m
Largura da caixa de carga m
Carga liquida ton 6 12 12
Guincho hidráulico
Marca
Modelo
Valor aproximado R$ R$ 40.000,00 R$ 20.000,00
Peso da Grua kg; 1.200 1.900 1.900
Carga Max a 3 m
Ciclo de operação minutos 3 2 2 Tripulação
periodo normal 2 motorista
Período de Pico 3 motorista
Período Morto
ANALISE
Investimento aproximado R$ R$ 200.000,00 R$ 100.000,00
custo por ton x km R$ 0,25 R$ 0,22
quantidade veículos 13 13
Investimento Total aproximado R$ R$ 0,00 R$ 2.600.000,00 R$ 1.300.000,00
motoristas por veiculo
motoristas total
Os valores de investimento total foram estabelecidos considerando a hipótese que aoperação ser efetuada com
Curta distancia - 4 veículos truck
Longa distancia - 7 veículos truck conjugados com 7 veículos carreta
7.2.1.2. Decomposição de operações
Descrevem-se procedimentos padrão.
Programação
Os motoristas todos os dias recebem dos agentes de relacionamento listagem com osbags a carregar e respectivos números e localização. As viagens são programadas deforma a minimizar custos e demora nas operações
Viagem em vazio
O veiculo sai com motorista e auxiliar
Pesagem/Carga
No sitio onde o coletador concentra a produção e enche os bags, o motorista, ao chegarconfirma com o coletador ou seu proposto quais os bags a carregar.
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O coletador fixa as alças no munck, o motorista comanda o munck, Eleva cada um delese efetua a pesagem com o dinamômetro. Arruma o bag sobre o veiculo. O auxiliar soltaas alças bag do gancho do munck e fixa o mesmo com cintas.
Despacho
A cada elevação de um bag, escreve o peso, e coleciona o respectivo cupom.
Viagem carregado
Retorna á estação de transbordo mais próxima
Descarga em pátio
Descarrega os bags para o pátio. O auxiliar solta as cintas de amarração, prende asalças no gancho do munck. O motorista opera o munck e coloca o bag no pátio. Oresponsável pela estação de transbordo solta as alças.
Despacho
O motorista repassa para o operador da estação de transbordo os documentos dos bagsrecebendo recibo
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7.2.1.3. Operação com Truck concentração conjugado
Os truck operam nos municípios mais distantes, realizando a concentração a curta
distancia e as carretas realizam o transporte a longa distancia
Tabela 29 – concentração de 66% do coco
tonelada de coco
65.952
Codó 31.495Coroatá 19.982Alto Alegre do MaranhãoTimbira 9.056São Mateus
PirapemasPeritoró 5.418CantanhedeMatões do Norte
município quantidade de coco
Tabela 30 – indicadores físicos truck concentração conjugado
fora estrada vicinal asfalto MA BR TotalCodó 4 16 20Coroatá 4 15 19Alto Alegre do Maranhão -Timbira 4 18 22
São MateusPirapemasPeritoró 4 8 12CantanhedeMatões do Norte
fora estrada vicinal asfalto MA BR Totalmetros por minuto 250 333 667 833
Codó 16 48 - - 64Coroatá 16 45 - - 61Alto Alegre do MaranhãoTimbira 16 54 - - 70São Mateus
Pirapemas
Peritoró 16 24 - - 40CantanhedeMatões do Norte
viagem ida carga viagem volta descarga Total
Bags 1500 kg 8
tempo por bag 3
Codó 64 24 64 24 176Coroatá 61 24 61 24 170Alto Alegre do MaranhãoTimbira 70 24 70 24 188São MateusPirapemas
Peritoró 40 24 40 24 128CantanhedeMatões do Norte
municípiotempos necessários
municípiotempo em minutos
municípiodistancias km
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Tabela 31 – indicadores econômicos truck concentração conjugado
2 R$ 0,25 12
Codó 40 R$ 10,00 R$ 120,00 R$ 56,21Coroatá 38 R$ 9,50 R$ 114,00 R$ 56,02Alto Alegre do MaranhãoTimbira 44 R$ 11,00 R$ 132,00 R$ 56,53São MateusPirapemasPeritoró 24 R$ 6,00 R$ 72,00 R$ 53,97
CantanhedeMatões do Norte
Codó R$ 3,75 R$ 13,75 R$ 164,97 R$ 56,21Coroatá R$ 3,73 R$ 13,23 R$ 158,82 R$ 56,02Alto Alegre do MaranhãoTimbira R$ 3,77 R$ 14,77 R$ 177,22 R$ 56,53
São MateusPirapemas
Peritoró R$ 3,60 R$ 9,60 R$ 115,17 R$ 53,97
Cantanhede
Matões do Norte
tonelada de coco 12
65.952 5.496 R$ 883.183,52 15.753
Codó 31.495 2.625 R$ 432.971,54 7.703Coroatá 19.982 1.665 R$ 264.463,06 4.721Alto Alegre do Maranhão -Timbira 9.056 755 R$ 133.745,59 2.366São Mateus -Pirapemas -Peritoró 5.418 452 R$ 52.003,33 964Cantanhede -Matões do Norte -
Valores Médios km por viagem R$ / tonelada R$ / viagem R$ / hora39 R$ 13,39 R$ 160,70 R$ 56,06
valor por horamunicípiovalor operação do
Munck por tonvalor por tonelada Valor por viagem
valor por tonelada xkm
valor deslocam.valor deslocam. por
horamunicípio km rodados viagem
horasmunicípio quantidade de coco viagens VALOR
7.2.1.4. Operação com Truck concentração solo
Os truck operam nos municípios a curta distancia e transportam o coco diretamente paraa indústria sem passarem, por estação de transbordo
Esta situação atende os municípios mais próximos da indústria.
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Tabela 32 – concentração de 34% do coco
34.048
Codó
CoroatáAlto Alegre do Maranhão 12.999TimbiraSão Mateus 7.449Pirapemas 7.046PeritoróCantanhede 3.093
Matões do Norte 3.461
Tabela 33 – indicadores físicos truck solo
fora estrada vicinal asfalto MA BR TotalCodó -Coroatá -Alto Alegre do Maranhão 4 8 - 64 76Timbira -São Mateus 4 8 - 46 58Pirapemas 4 14 40 4 62Peritoró -Cantanhede 4 13 20 4 41Matões do Norte 4 8 - 15 27
fora estrada vicinal asfalto MA BR Totalmetros por minuto 250 333 667 833
Codó - - - - -Coroatá - - - - -
Alto Alegre do Maranhão 16 24 - 77 117Timbira - - - - -São Mateus 16 24 - 55 95Pirapemas 16 42 60 5 123Peritoró - - - - -Cantanhede 16 39 30 5 90Matões do Norte 16 24 - 18 58
viagem ida carga viagem volta descarga Total
Bags 1500 kg 8
tempo por bag 3
Codó - 24 - 24Coroatá -
Alto Alegre do Maranhão 117 24 117 24 282Timbira -São Mateus 95 24 95 24 238Pirapemas 123 24 123 24 294Peritoró -Cantanhede 90 24 90 24 228Matões do Norte 58 24 58 24 164
municípiotempo em minutos
municípiodistancias km
municípiotempos necessários
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Tabela 34 – indicadores econômicos truck solo
2 R$ 0,18 12CodóCoroatáAlto Alegre do Maranhão 152 R$ 27,36 R$ 328,32 R$ 84,29TimbiraSão Mateus 116 R$ 20,88 R$ 250,56 R$ 78,92Pirapemas 124 R$ 22,32 R$ 267,84 R$ 65,43PeritoróCantanhede 82 R$ 14,76 R$ 177,12 R$ 59,15Matões do Norte 54 R$ 9,72 R$ 116,64 R$ 60,30
Codó R$ -Coroatá
Alto Alegre do Maranhão R$ 5,62 R$ 32,98 R$ 395,75 R$ 84,29TimbiraSão Mateus R$ 5,26 R$ 26,14 R$ 313,70 R$ 78,92Pirapemas R$ 4,36 R$ 26,68 R$ 320,18 R$ 65,43
Peritoró
Cantanhede R$ 3,94 R$ 18,70 R$ 224,44 R$ 59,15
Matões do Norte R$ 4,02 R$ 13,74 R$ 164,88 R$ 60,30
tonelada de coco 12
34.048 2.837 R$ 916.827,67 12.194
Codó
CoroatáAlto Alegre do Maranhão 12.999 1.083 R$ 428.684,07 5.086TimbiraSão Mateus 7.449 621 R$ 194.736,28 2.468Pirapemas 7.046 587 R$ 188.002,94 2.874PeritoróCantanhede 3.093 258 R$ 57.846,58 978Matões do Norte 3.461 288 R$ 47.557,80 789
Valores Médios km por viagem R$ / tonelada R$ / viagem R$ / hora122 R$ 26,93 R$ 323,13 R$ 75,19
VALOR
valor por tonelada xkm
valor deslocam.valor deslocam. por
horamunicípio km rodados viagem
valor por horamunicípiovalor operação do
Munck por tonvalor por tonelada Valor por viagem
horasmunicípio quantidade de coco viagens
7.2.2. Operação da estação de transbordo
Na estação de transbordo os bags aguardam a chegada de carreta que fará o transportede abastecimento
A remuneração do operador da estação de transbordo será por produção.
7.2.2.1. Decomposição de operações
As operações serão realizadas por um auxiliar de transbordo
Descarga de veículos de concentração
O operador colabora na descarga e despacho dos veículos
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Guarda
Cada estação de transbordo precisa ter um operador que vigia os bags e guarda eencaminha documentos de despacho de carga
Carga de carreta
O operador colabora na carga e despacho das carretas
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7.2.3. Transporte para a unidade beneficiamentoO transporte será efetuado com carretas
7.2.3.1. Veículos utilizáveis
Varias figuras ilustram essa intenção
Foto 15 - Carreta com big bag
Foto 16 - Carreta com munck
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Foto 17 – Cavalo mecânico no estado da arte
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Foto 18 – Especificações de Cavalo mecânico
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Tabela 35 – indicadores de um conjunto de transporte
Cavalo Mecânico NOVO USADO Completo USADO Completo
zero 4 anos 8 anosMarca IVECO volvo volvo
Modelo 570 S 38T
Valor aproximado R$ 320.500,00 150.000,00 80.000,00
parcelas 120 120 120
Peso bruto total combinado ton 42 42 42
Carreta carga seca
Marca
Modelo reto reto três eixos reto três eixos reto três eixos
Suspensão mecânica mecânica mecânica
carroceria Assoalho Madeira Assoalho Madeira Assoalho Madeira
Valor aproximado R$ R$ 100.000,00 R$ 60.000,00 R$ 40.000,00
Comprimento da caixa de carga m 12,60 12,60 12,60 Largura da caixa de carga m 2,50 2,50 2,50
Carga liquida ton 30 30 30
Guincho hidráulico
Marca
Modelo
Valor aproximado R$ R$ 50.000,00 R$ 35.000,00 R$ 20.000,00
Peso da Grua kg; 1.900 1.900 1.900
Carga Max a 3 m
Ciclo de operação minutos 2 2 2
Tripulação
período normal 1 motorista
Período de Pico 3 motoristaPeríodo Morto
ANALISEInvestimento aproximado R$ R$ 470.500,00 R$ 245.000,00 R$ 140.000,00custo por ton x km R$ 0,14 R$ 0,12 R$ 0,09quantidade veículos 7 7 7 Investimento Total aproximado R$ R$ 3.293.500,00 R$ 1.715.000,0 0 R$ 980.000,00motoristas por veiculo 3 3 2 motoristas total 21 21 14
julho agosto setembro janeiro
outubro, novembro e dezembrofevereiro, março, abril, maio, junho
A recomendação é no sentido de usar conjuntos cavalo mecânico carreta com mais de 8
anos de uso.
7.2.3.2. Decomposição de operações
A operação de transporte de abastecimento é efetuada de modo continuo podendo seiniciar a qualquer hora do dia. O motorista e auxiliar que saírem com a carreta efetua oserviço sem paragem.
Viagem em vazio
A viagem em vazio, ponto a ponto, tem distancia explicitada para cada estação detransbordo. Adota-se uma distancia media correspondente á distancia á sede domunicípio.
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Despacho de carga
Antes de carregar o motorista verifica ainda no solo os bags que serão carregados.Coleciona seus respectivos cupons.
Carga
A carga é sempre efetuada com a participação do operador da estação de transbordo
Este se encarrega de colocar as alças dos bags no gancho do munck. O motoristacomanda o munck. O auxiliar sobre a carreta, solta as alças e coloca a cinta de fixaçãona posição.
Viagem carregado
A viagem se inicia assim que o veiculo esta carregado
Pesagem/Carga Ao entrar na unidade o veiculo é pesado
Despacho de descarga
O motorista após a pesagem entrega documentos de confronta os números com o pesoconstatado
7.2.3.3. Operação com carreta
Tabela 36 – transporte de 66% do coco
tonelada de coco
65.952
Codó 31.495Coroatá 19.982Alto Alegre do MaranhãoTimbira 9.056São MateusPirapemasPeritoró 5.418CantanhedeMatões do Norte
município quantidade de coco
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Tabela 37 – indicadores físicos carreta
fora estrada vicinal asfalto MA BR Total
Codó 20 136 156Coroatá 36 80 116Alto Alegre do Maranhão -Timbira 46 136 182São Mateus
PirapemasPeritoró - 96 96CantanhedeMatões do Norte
fora estrada vicinal asfalto MA BR Totalmetros por minuto 250 333 667 833
Codó - - 30 163 193Coroatá - - 54 96 150
Alto Alegre do MaranhãoTimbira - - 69 163 232São Mateus
PirapemasPeritoró - - - 115 115CantanhedeMatões do Norte
viagem ida carga viagem volta descarga Total
Bags 1500 kg 20
tempo por bag 3
Codó 193 60 193 60 507Coroatá 150 60 150 60 420
Alto Alegre do MaranhãoTimbira 232 60 232 60 584São MateusPirapemasPeritoró 115 60 115 60 350CantanhedeMatões do Norte
municípiotempo em minutos
municípiodistancias km
municípiotempos necessários
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Tabela 38 – indicadores econômicos carreta
2 R$ 0,09 30Codó 312 R$ 28,08 R$ 842,40 R$ 130,77Coroatá 232 R$ 20,88 R$ 626,40 R$ 125,27Alto Alegre do MaranhãoTimbira 364 R$ 32,76 R$ 982,80 R$ 126,96São MateusPirapemasPeritoró 192 R$ 17,28 R$ 518,40 R$ 134,95CantanhedeMatões do Norte
Codó R$ 8,72 R$ 36,80 R$ 1.103,95 R$ 130,77Coroatá R$ 8,35 R$ 29,23 R$ 876,94 R$ 125,27
Alto Alegre do Maranhão R$ -Timbira R$ 8,46 R$ 41,22 R$ 1.236,72 R$ 126,96São Mateus R$ -Pirapemas R$ -
Peritoró R$ 9,00 R$ 26,28 R$ 788,29 R$ 134,95
Cantanhede R$ -
Matões do Norte R$ -
tonelada de coco 30
65.952 2.198 R$ 1.691.921,24 17.521
Codó 31.495 1.050 R$ 884.387,54 8.862
Coroatá 19.982 666 R$ 417.227,87 4.663Alto Alegre do Maranhão -Timbira 9.056 302 R$ 296.678,75 2.941São Mateus -Pirapemas -Peritoró 5.418 181 R$ 93.627,08 1.055Cantanhede -Matões do Norte -
Valores Médios km por viagem R$ / tonelada R$ / viagem R$ / hora
285 R$ 25,65 R$ 769,62 R$ 96,57
municípiovalor operação do
Munck por tonvalor por tonelada
município quantidade de coco viagens VALOR
município km rodados viagemvalor por tonelada x
kmvalor deslocam.
valor deslocam. porhora
horas
Valor por viagem valor por hora
7.2.4. Operação exclusiva com Truck
Esta é uma hipótese alternativa á considerada em 7.2.
Neste caso a totalidade do transporte será efetuada com truck
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Tabela 39 – indicadores físicos truck exclusiva
tonelada de coco100.000
Codó 31.495Coroatá 19.982Alto Alegre do Maranhão 12.999Timbira 9.056São Mateus 7.449Pirapemas 7.046Peritoró 5.418Cantanhede 3.093Matões do Norte 3.461
município quantidade de coco
Tabela 40 – indicadores físicos truck exclusiva
fora estrada vicinal asfalto MA BR Total
Codó 4 16 20 136 176Coroatá 4 15 36 80 135Alto Alegre do Maranhão 4 8 - 64 76Timbira 4 18 46 136 204São Mateus 4 8 - 46 58Pirapemas 4 14 40 4 62Peritoró 4 8 - 96 108Cantanhede 4 13 20 4 41Matões do Norte 4 8 - 15 27
fora estrada vicinal asfalto MA BR Total
metros por minuto 250 333 667 833Codó 16 48 30 163 257Coroatá 16 45 54 96 211Alto Alegre do Maranhão 16 24 - 77 117Timbira 16 54 69 163 302São Mateus 16 24 - 55 95Pirapemas 16 42 60 5 123Peritoró 16 24 - 115 155Cantanhede 16 39 30 5 90Matões do Norte 16 24 - 18 58
viagem ida carga viagem volta descarga Total
Bags 1500 kg 8
tempo por bag 3Codó 257 24 257 24 563Coroatá 211 24 211 24 470Alto Alegre do Maranhão 117 24 117 24 282Timbira 302 24 302 24 653São Mateus 95 24 95 24 238Pirapemas 123 24 123 24 294Peritoró 155 24 155 24 359Cantanhede 90 24 90 24 228Matões do Norte 58 24 58 24 164
municípiotempos necessários
municípiotempo em minutos
municípiodistancias km
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Tabela 41 – indicadores econômicos truck exclusiva
2 R$ 0,16 12Codó 352 R$ 56,32 R$ 675,84 R$ 78,80Coroatá 270 R$ 43,20 R$ 518,40 R$ 73,69Alto Alegre do Maranhão 152 R$ 24,32 R$ 291,84 R$ 74,92Timbira 408 R$ 65,28 R$ 783,36 R$ 77,74São Mateus 116 R$ 18,56 R$ 222,72 R$ 70,15Pirapemas 124 R$ 19,84 R$ 238,08 R$ 58,16Peritoró 216 R$ 34,56 R$ 414,72 R$ 80,13Cantanhede 82 R$ 13,12 R$ 157,44 R$ 52,58Matões do Norte 54 R$ 8,64 R$ 103,68 R$ 53,60
Codó R$ 5,25 R$ 61,57 R$ 738,88 R$ 78,80Coroatá R$ 4,91 R$ 48,11 R$ 577,35 R$ 73,69
Alto Alegre do Maranhão R$ 4,99 R$ 29,31 R$ 351,78 R$ 74,92Timbira R$ 5,18 R$ 70,46 R$ 845,56 R$ 77,74São Mateus R$ 4,68 R$ 23,24 R$ 278,84 R$ 70,15Pirapemas R$ 3,88 R$ 23,72 R$ 284,60 R$ 58,16
Peritoró R$ 5,34 R$ 39,90 R$ 478,82 R$ 80,13
Cantanhede R$ 3,51 R$ 16,63 R$ 199,51 R$ 52,58
Matões do Norte R$ 3,57 R$ 12,21 R$ 146,56 R$ 53,60
tonelada de coco 12
100.000 8.333 R$ 4.569.938,49 60.757
Codó 31.495 2.625 R$ 1.939.270,28 24.610
Coroatá 19.982 1.665 R$ 961.391,11 13.047Alto Alegre do Maranhão 12.999 1.083 R$ 381.052,50 5.086Timbira 9.056 755 R$ 638.121,27 8.208São Mateus 7.449 621 R$ 173.098,92 2.468Pirapemas 7.046 587 R$ 167.113,73 2.874Peritoró 5.418 452 R$ 216.197,90 2.698Cantanhede 3.093 258 R$ 51.419,18 978Matões do Norte 3.461 288 R$ 42.273,60 789
Valores Médios km por viagem R$ / tonelada R$ / viagem R$ / hora255 R$ 45,70 R$ 548,39 R$ 75,22
valor por horamunicípiovalor operação do
Munck por tonvalor por tonelada Valor por viagem
valor por tonelada xkm
valor deslocam.valor deslocam. por
horamunicípio km rodados viagem
horasmunicípio quantidade de coco viagens VALOR
7.2.5. Analise econômica
As alternativas consideradas são duas uma denominada
TOTAL MIX, outra :
TOTAL SÓ TRUCK
A primeira mostra um custo por tonelada estimado em R$ 36,00
A segunda apresenta valor trinta e um por cento superior.
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Tabela 42 – indicadores unitários do transporte
tonelada viagem= operação km por viagem
horas porviagem R$ / tonelada R$ / viagem R$ / hora
TOTAL MIX 9 113 4,3 R$ 34,92 R$ 331,56 R$ 76,80
Truck solo 12 122 4,3 R$ 26,93 R$ 323,13 R$ 75,19
Conjugado 324 10,8 R$ 39,05 R$ 930,31 R$ 85,85
truck conc. 12 39 2,9 R$ 13,39 R$ 160,70 R$ 56,06carreta 30 285 8,0 R$ 25,65 R$ 769,62 R$ 96,57
TOTAL SÓ TRUCK 12 122 7,3 R$ 45,70 R$ 548,39 R$ 75,22
Operação
Valores Médios
Tabela 43 – quantidades e valores totais do transporte
viagem =operações
toneladas km horas
TOTAL MIX 10.532 100.000 1.185.120 45.467 R$ 3.491.932,44 100%
Truck solo 2.837 34.048 346.179 12.194 R$ 916.827,67 26%
Conjugado 7.694 65.952 838.941 33.274 R$ 2.575.104,77 74%
truck conc. 5.496 65.952 212.303 15.753 R$ 883.183,52 25%carreta 2.198 65.952 626.637 17.521 R$ 1.691.921,24 48%
TOTAL SÓ TRUCK 8.333 100.000 2.697.268 60.757 R$ 4.569.938,49 131%
OperaçãoR$
quantidade total
7.3. Fluxo na indústriaA indústria deverá operar onze meses do ano
A recepção ocorrerá vinte e quatro horas por dia
Os veículos anteriormente definidos são auto-suficientes para a operação de descarga,pois possuem munck
Os veículos trucados serão operados pelas próprias tripulações, as carretas serãooperadas por equipa própria da indústria
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7.3.1. Recepção na unidade beneficiamento
A descarga dos truck terá prioridade sobre as carretas. Estas serão enfileiradas. Astripulações serão chamadas quando o veiculo estiver desembaraçado.
7.3.1.1. Decomposição de operações
A validação do fornecimento só é concretizada após a descarga
Despacho
Na entrada todos os documentos serão recolhidos e conferidos no sistema
Pesagem do veiculo carregado
Na chegada á indústria o veiculo será pesado
Descarga / esvaziamento / controle qualidade
Cada bag será descarregado para uma moega de onde passará para uma esteira deverificação onde serão recolhidos objetos estranhos e confirmado por amostragem aumidade do produto
Pesagem
A esteira lança o coco em uma balança onde é confirmado peso e lançado o mesmo nosistema
Despacho
Após descarga os documentos serão imediatamente baixados no sistema
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8. Elementos econômicosE analisará a mesma, em face de diferentes cenários.
8.1. Plano Geral de AbastecimentoOs fluxos de matéria prima estão descritos na tabela
Tabela 44 – Balanço de matéria prima
% de coc Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Maicoletado 3% 4% 10% 15% 20% 20% 12% 8% 4% 2% 1% 1%concentr 5% 10% 10% 15% 20% 20% 12% 8%processa 5% 10% 10% 8% 10% 8% 10% 10% 10% 10% 9%estocado 7% 17% 29% 31% 29% 19% 9%meses no estoque 0,5 1,5 1,5 2,0 1,5
Ilustração 25 – Gráfico do balanço de materia prima
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8.1.1. Gestão de estoqueNa realidade a indústria trabalha com vários estoques intermediários que são:
Estoque nos coletadores
Estoque nas estações de transbordo
Estoque em transito
Estoque na indústria
Estes estoques têm diferentes períodos de tempo desde a queda do fruto até aomomento em que ocorrerá o processamento
8.1.2. Depreciação do estoque
Importa referir que o coco é atacado por um inseto cujas larvas consomem a amêndoa.
Esse aspecto recomenda organizar
8.2. Restrições operacionais
Analisará aspetos específicos de múltipla natureza que possam interferir na implantaçãodo PLANO PADRÃO, buscando identificar restrições e reformatando interativamente omesmo até que este apresente elevado grau de exeqüibilidade técnica;