Avaliação Final de Contabilidade Internacional
-
Upload
marcferreira -
Category
Documents
-
view
215 -
download
1
Transcript of Avaliação Final de Contabilidade Internacional
1
UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP
Centro de Educação a Distância
Polo Brigadeiro/SP.
CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS - 7º SEMESTRE - TURMA “A”
DISCIPLINA: Contabilidade Internacional
TEMA: Apresentação de normas e conceitos de Contabilidade Internacional
INSTRUTOR: Prof. Me. Hugo David Santana
ALUNOS:
Bruno Gomes de Lima - RA 3875743903
Gisélia Vieira Matos Silva - RA 4344848251
Maria da Conceição Fraga Alves - RA 5773155677
Marcílio Roberto Ferreira - RA 4571871623
São Paulo, abril de 2015.
2
3
ALUNOS:
Bruno Gomes de Lima - RA 3875743903
Gisélia Vieira Matos Silva - RA 4344848251
Maria da Conceição Fraga Alves - RA 5773155677
Marcílio Roberto Ferreira - RA 4571871623
TEMA: Apresentação de normas e conceitos de Contabilidade Internacional
Trabalho apresentado como requisito de
avaliação final para obtenção de nota na
disciplina de Contabilidade Internacional, do
Curso de Ciências Contábeis - 7º Semestre da
Faculdade Anhanguera Educacional, sob a
orientação da Prof. Me. Hugo David Santana.
São Paulo, abril de 2015.
4
ALUNOS:
Bruno Gomes de Lima - RA 3875743903
Gisélia Vieira Matos Silva - RA 4344848251
Maria da Conceição Fraga Alves - RA 5773155677
Marcílio Roberto Ferreira - RA 4571871623
TEMA: Apresentação de normas e conceitos de Contabilidade Internacional
Trabalho apresentado como requisito de
avaliação final para obtenção de nota na
disciplina de Contabilidade Internacional, do
Curso de Ciências Contábeis - 7º Semestre da
Faculdade Anhanguera Educacional, sob a
orientação da Prof. Me. Hugo David Santana.
Aprovada em ______de____________2015.
EXAMINADOR (A)
______________________________________
Tutora a Distância: Gisele Bafume Quierelli
UNIVERSIDADE ANHANGUERA-UNIDERP
Centro de Educação a Distância
Polo Brigadeiro/SP.
5
RESUMO
A contabilidade internacional surgiu com a necessidade de uma padronização única
dos procedimentos e das normas contábeis dos diversos países do mundo. Através do trabalho
de normatização com a coordenação de órgãos como o IASB, normas como as IAS trouxeram
uma base para apresentação das demonstrações contábeis assegurando a qualidade e
comparabilidade de informações, uma correta medição de estoques e classificação de ativos
intangíveis. O maior desafio dos estudantes, dos profissionais de contabilidade e das
empresas, diante dessa padronização, é de adaptar-se e manter-se atualizado diante das
normas internacionais.
Palavras-chave: internacional, desafio, estoques, ativos, intangíveis, IAS.
6
ABSTRACT
The international accounting came up with the need for a single standardization of
procedures and accounting standards of the various countries of the world. Through the
standardization work with coordinating bodies such as the IASB standards such as IAS
brought a basis for the financial statements ensuring the quality and comparability of
information, the correct measurement of inventories and classification of intangible assets.
The biggest challenge of students, professional accounting and business, before this
standardization is to adapt and keep up to date on international standards.
Keywords: international, challenge, inventories, assets, intangibles, IAS
7
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO..........................................................................................................................8
CAPÍTULO 1 – OS DESAFIOS DA CONTABILIDADE INTERNACIONAL.......................9
CAPÍTULO 2 – IAS 1: DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E SUAS APRESENTAÇÕES.
...................................................................................................................................................11
CAPÍTULO 3 – MENSURAÇÃO DE ESTOQUES................................................................13
CAPÍTULO 4 – ATIVOS INTANGÍVEIS...............................................................................14
CONSIDERAÇÕES FINAIS....................................................................................................16
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS......................................................................................17
8
INTRODUÇÃO
O profissional da contabilidade enfrenta dificuldades diante de um cenário
internacional devido as diferenças nacionais, culturais, políticas, jurídicas e locais existentes
entre os países que dificultam a leitura, compreensão e consolidação dos demonstrativos
financeiros. A solução encontrada para essas dificuldades foi a convergência das normas
contábeis internacionais para um padrão único.
Para isso, foram criados na Europa e nos Estados Unidos, através de conselhos,
pronunciamentos que buscaram harmonizar as normas internacionais e que passaram a ser
seguidas por mais de 100 países. Nesse trabalho abordaremos algumas das normas emitidas e
revisadas pelo IASB, que buscam uma homogeneização das normas contábeis internacionais.
O Capítulo 1 apresentará os desafios encontrados pelo estudante e profissional
contábil diante da contabilidade internacional, bem como os obstáculos encontrados pelas
empresas diante de um mundo globalizado e das principais diferenças contábeis encontradas
nos diversos países.
No Capitulo 2 abordaremos as diretrizes da IAS 1 referente as demonstrações
financeiras e suas apresentações. Destacaremos de forma resumidas a posição e as alterações
que a IAS 1 fornece em relação aos seus componentes, estrutura e suas finalidades.
As formas de mensuração de estoques é o assunto principal do Capítulo 3, de acordo
com os pronunciamentos que definem a mensuração e o reconhecimento de seus valores,
dando uma orientação ao se atribuir os seus custos.
E por fim, no Capítulo 4 trataremos dos conceitos fundamentais do Ativo Intangível
em concordância com a IAS e ao mesmo tempo responderemos a questão do trabalho que
procura saber quais são as exigências para se fazer o reconhecimento dos ativos intangíveis.
9
CAPÍTULO 1 – OS DESAFIOS DA CONTABILIDADE INTERNACIONAL
1. Quais os desafios para o contador frente a contabilidade internacional?
O primeiro grande desafio de acordo com Weffort (2005) é o sistema educacional e
profissional contábil brasileiro, que não favorece os esforços de harmonização contábil. Os
fatores culturais também influenciam as práticas contábeis de determinados países.
No contexto brasileiro, o processo de convergência das normas contábeis sofreu
grande impulso com a Lei 11.638/2007, auxiliando para que as normas contábeis brasileiras
caminhem rumo às normas internacionais e sejam entendidas por todos os usuários das
informações. Porém, como observado por Weffort (2005), a inserção de temas referentes à
Contabilidade Internacional em cursos de graduação no Brasil ainda é tímida, o que prejudica
o avanço do país em relação à convergência.
Justificativa:
Atualmente, para o contador, o grande desafio no cenário atual, é conciliar as normas
internacionais com as normas brasileiras. A inserção dentro das empresas das normas
internacionais é parte da atividade do contador, e exige do mesmo, análise e estudo sobre as
aplicações que serão feitas, para não convergir com a legislação brasileira.
2. Quais os desafios para as empresas brasileiras?
O desafio principal das empresas seria adequar seus profissionais ao novo cenário
globalizado. A adoção de normas internacionais pelas empresas também auxilia na redução de
custos, pois, se a empresa tiver de preparar suas demonstrações contábeis de acordo com
diferentes normas de distintos países, para se comunicar com investidores nos vários
mercados de capitais em que opera, terá com isso elevados custos e dificuldades no processo
de comunicação.
A convergência das normas contábeis vai de encontro ao objetivo da própria
Contabilidade como um todo, Niyama e Silva (2011) observam a importância da
padronização das normas contábeis como forma de diminuição da assimetria da informação
contábil, pois esta acarreta perda da qualidade da informação, por torná-la inútil para certos
usuários.
10
Justificativa:
As empresas brasileiras necessitam se adequar as normas da contabilidade
internacional, a fim de atender todos os usuários das informações contábeis das mesmas, se
faz necessário um estudo em cada ramo de operação para poder se aplicar a norma de maneira
coerente, sem infringir a Legislação do Brasil. No caso das multinacionais, o modelo a ser
seguido vem da sua matriz no exterior, que determina como devem ser feitas as mudanças,
mas cabe a filial brasileira a análise para essa implementação.
3. Destaque as diferenças, padrões e práticas entre os países.
A Contabilidade reflete as particularidades de cada país e suscita o estudo e a
interpretação dos variados pronunciamentos sobre a matéria. O ingresso em novos mercados,
seja como fonte alternativa de financiamentos e investimentos ou ainda como busca de
consumidores, requer o entendimento do ambiente político-legal, bem como a adaptação às
normas internacionais de contabilidade.
Os padrões e práticas contábeis entre os países diferem, e em muitos casos,
substancialmente. As pesquisas sobre os fatores que influenciam as diferenças entre padrões e
práticas contábeis entre os países apontam que as principais diferenças estão relacionadas
basicamente a fatores econômicos e culturais.
Cada país, apesar da internacionalização das normas, preza por um lado de análise e
avaliação específico, como a Alemanha, que considera os Ativos Imobilizados da empresa
como fonte de grande atenção. Já os americanos, no geral priorizam mais o lucro, e assim por
diante, nos demais países. Podemos dar um exemplo das diferenças, citando a depreciação
aplicada no Brasil, e nos países que adotam as normas IFRS. No Brasil a taxa de depreciação
dos bens é fixa e tabelada pelo governo, onde o mesmo não considera a vida útil do
imobilizado, já pelas normas internacionais, o valor da depreciação é determinado através da
vida útil do item, e de seu valor residual, também sendo levado em consideração quando no
caso de máquinas, os turnos que ela será utilizada.
Justificativa:
A globalização e a evolução tecnológica abriram o mercado internacional, com isso, a
contabilidade necessita de algumas reformulações para preparar os profissionais a atuar no
11
mercado cada vez mais competitivo. Com a globalização veio um novo perfil do profissional
contábil, uma meta árdua, mas gratificante, o qual deverá ser mais flexível, estudioso e
preparado para conhecer as minúcias de sua profissão não apenas a nível nacional, mas
também internacional. A questão relacionada com a internacionalização da contabilidade já
vem despertando o interesse de alguns cientistas contábeis para um estudo mais elaborado que
atenda as dificuldades e inovações surgidas a cada dia para acompanhar a rapidez na
qualidade das informações.
CAPÍTULO 2 – IAS 1: DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E SUAS
APRESENTAÇÕES
IAS 1 é a norma que define o que são as demonstrações financeiras e qual é a sua
finalidade, informando os requisitos gerais para a sua apresentação, diretrizes para sua
estrutura e os requisitos mínimos para o seu conteúdo. Sua versão revisada 2007 entrou em
vigor em 1º de janeiro de 2009, substituindo a versão de 2003, tendo como as principais
atualizações, a modificação no título do Balanço Patrimonial para Demonstração da Posição
Financeira, na apresentação das mutações do patrimônio líquido e a introdução da
demonstração do resultado abrangente, colocando a IAS 1 em linha com o FASB.
Finalidade, componentes e estrutura das demonstrações financeiras
A IAS 1 determina que a finalidade geral das demonstrações financeiras é fornecer
informações sobre a posição financeira, o desempenho financeiro e o fluxo de caixa de uma
entidade que auxiliem os usuários nos processos decisórios no campo da economia. Para isso
é exigido que um conjunto completo de demonstrações seja apresentado pelo menos
anualmente, podendo também ser apresentado em um período superior ou inferior a um ano,
ressaltando o motivo do último caso ser utilizado. E conjunto completo de demonstrações, sob
as diretrizes da IAS 1, compreende para cada período, em:
Uma demonstração da posição financeira (Balanço Patrimonial anteriormente)
Uma demonstração do resultado abrangente (DRE anteriormente)
Uma demonstração das mutações do patrimônio líquido
Uma demonstração dos fluxos de caixa
Notas, com um resumo das políticas contábeis e outras informações explicativas
12
E além disso, exige que as demonstrações financeiras forneçam os seguintes dados
acerca de uma entidade:
1. Ativo
2. Passivo
3. Patrimônio Líquido
4. Receitas e Despesas
5. Contribuições de proprietários e distribuição a eles
6. Fluxos de Caixa
Demonstração da posição financeira
O IASB concluiu que o título adotado reflete melhor a função desta demonstração,
estando em alinhamento com o seu conteúdo sendo útil para os seus usuários. A IAS 1 exige
que as demonstrações de posição financeira façam a distinção entre ativo e passivo corrente e
ativo e passivo não corrente. A norma explica que a exigência da separação dos itens é útil
dentro de uma entidade que fornece serviços dentro de um ciclo operacional, pois faz
distinção entre operação de curto e longo prazo. A IAS 1 não especifica um formato
determinado ou ordem fixa para a demonstração da posição financeira, mas dispõe uma lista
de itens específicos para serem demonstrados no corpo da demonstração e estipula que os
itens adicionais, rubricas, subtotais devem ser apresentados em seu corpo quando forem
relevantes para a sua compreensão.
Demonstração do resultado abrangente
A IAS 1 revisada em 2007 exige a apresentação de uma Demonstração do Resultado
Abrangente, com todos os itens da receita e despesa reconhecidos no período, além de itens
adicionais, rubricas e subtotais quando forem relevantes a compreensão do desempenho
financeiro da entidade.
Demonstração das mutações no patrimônio líquido
O patrimônio líquido de uma entidade pode mudar por principalmente por lucros e
despesas apresentados pela demonstração de resultado abrangente e o aporte de capital aos
acionistas. A IAS 1 solicita que a demonstração das mutações do patrimônio líquido exiba no
corpo da demonstração o resultado abrangente total do período, mostrando separadamente os
valores atribuíveis aos proprietários da empresa controladora, o lucro ou prejuízo, transação
com proprietários e a reconciliação entre o saldo acumulado no início e final do período.
13
Notas às demonstrações financeiras
A IAS 1 exige que a apresentação das notas às demonstrações financeiras apresente
informações sobre os fundamentos e políticas contábeis utilizadas na preparação das
demonstrações; que divulgue informações exigidas nas IFRS e que não constem nos corpos
das demonstrações apresentadas; que forneça informacionais adicionais que não constem em
nenhuma outra peça das demonstrações mas que sejam relevantes para a compreensão de
qualquer demonstração apresentada.
CAPÍTULO 3 – MENSURAÇÃO DE ESTOQUES
O capítulo estudado aborda o pronunciamento do CPC 16, onde estão dispostas as
definições, mensuração e reconhecimento no resultado dos valores do estoque. O
Pronunciamento proporciona orientação sobre a determinação do valor de custo dos estoques
e sobre o seu subsequente reconhecimento como despesa em resultado, incluindo qualquer
redução ao valor realizável líquido. Também proporciona orientação sobre o método e os
critérios usados para atribuir custos aos estoques. O pronunciamento determina que para
realização da avaliação dos estoques, são admitidos dois métodos:
PEPS (Primeiro a Entrar, Primeiro a Sair): Pressupõe que os itens de estoque que
foram comprados ou produzidos primeiro sejam vendidos em primeiro lugar e,
consequentemente, os itens que permanecerem em estoque no fim do período sejam os
mais recentemente comprados ou produzidos.
CUSTO MÉDIO: O custo de cada item é determinado a partir da média ponderada do
custo de itens semelhantes no começo de um período e do custo dos mesmos itens
comprados ou produzidos durante o período. A média pode ser determinada em base
periódica ou à medida que cada lote seja recebido, dependendo das circunstâncias da
entidade.
O custo do estoque é definido pelo seu custo de aquisição os impostos de importação e
outros tributos (exceto os recuperáveis junto ao fisco), bem como os custos de transporte,
seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais
e serviços. Descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes devem ser
deduzidos na determinação do custo de aquisição. No pronunciamento acima, ele detalha
como devem ser feitas todas as formas de valoração do estoque, define como serão realizados
os cálculos para custo de transformação, alocação de custos fixos entre outros custos.
14
Uma questão fundamental na contabilização de estoques é o valor de custo a ser
reconhecido como um ativo e transportado para exercício futuro, até que as receitas
relacionadas sejam reconhecidas. Esta Norma fornece uma orientação sobre a determinação
de custo e seu reconhecimento subsequente como uma despesa, incluindo qualquer redução ao
valor líquido realizável. Ela também fornece uma orientação sobre os métodos de custo que
são usados para atribuir custos aos estoques.
Os estoques devem ser mensurados pelo menor valor entre o custo e o valor líquido
realizável. O custo de estoques compreenderá todos os custos de compra, custos de
transformação e outros custos incorridos para trazer os estoques à sua condição e localização
atuais.
Para estoques com uso ou natureza diferentes, pode-se justificar diferentes critérios de
custo. Entretanto, o custo de estoques de itens que não sejam normalmente intercambiáveis e
bens ou serviços produzidos e separados para projetos específicos deverá ser atribuído
utilizando-se identificação específica de seus custos individuais.
Quando os estoques forem vendidos, o valor contábil desses estoques será reconhecido
como uma despesa no período em que a receita correspondente for reconhecida. O valor de
qualquer redução de estoques ao valor líquido realizável e todas as perdas de estoques serão
reconhecidos como despesa no período em que ocorrer a redução ou a perda.
O valor de qualquer reversão de redução de estoques, resultante de um aumento no
valor líquido realizável, será reconhecido como uma redução no valor de estoques
reconhecido como despesa, no período em que ocorrerá reversão.
CAPÍTULO 4 – ATIVOS INTANGÍVEIS
Quais são as exigências para reconhecimento de um Ativo Intangível?
Um alto volume investido em ativos intangíveis resultou na busca de uma maior
orientação para o seu tratamento contábil. A norma internacional IAS 38 traz diretrizes que
permitem o reconhecimento de inúmeros ativos intangíveis, de uma forma mais criteriosa e
acaba exigindo um maior grau de verificação para o seu reconhecimento nas demonstrações
financeiras.
O objetivo da IAS 38 define ativo intangível como um ativo não monetário
identificável e sem substância física. A definição de ativo pela norma é a mesma da estrutura
15
conceitual, uma vez que um ativo é um recurso controlado pela entidade como resultado de
eventos passados e do qual são esperados benefícios futuros para a entidade.
Para efeito de reconhecimento, é necessário que o ativo intangível seja identificável de
forma a distingui-lo do benefício econômico futuro decorrente de ativo que não poderá ser
identificado individualmente e reconhecido separadamente.
O reconhecimento de um ativo intangível se baseia no princípio geral aplicável aos
custos incorridos com a aquisição ou geração interna e aos custos subsequentes incorridos
com sua complementação, manutenção ou substituição de parte. O item que atender a
definição de ativo intangível só deverá ser reconhecido se:
For provado que os benefícios econômicos futuros atribuíveis ao ativo serão
gerados em favor da entidade.
O custo do ativo puder ser mensurado com segurança.
Reconhecimento Inicial
A mensuração inicial do ativo intangível deverá ser ao custo, o qual, no caso da
aquisição de um ativo intangível separadamente, compreenderá, além do preço pago, as taxas
de importação e impostos não recuperáveis e qualquer custo diretamente atribuível para
deixar o ativo em condições de uso, como custo de benefícios de empregados, honorários
profissionais e custos de testes iniciais do ativo. Não compõem o custo deste ativo intangível,
os relacionados a propaganda e promoções, à atuação em outra localidade ou em outro
segmento de mercado, e os custos administrativos indiretos. Os custos de financiamento do
ativo intangível devem ser tratados como despesas de juros, a não ser que seja capitalizado de
acordo com a IAS 23.
Reconhecimento Subsequente
Após o reconhecimento inicial, a empresa deve mensurar um ativo intangível ao custo
menos amortização acumulada ou ao valor reavaliado. A amortização é a alocação sistemática
do valor depreciável de um ativo intangível ao longo de sua vida útil. O valor depreciável é o
custo de um ativo ou outro valor substituto menos seu valor residual.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
16
A Contabilidade Internacional surgiu com a necessidade da convergência das normais
contábeis de diversos países para um único padrão. No Brasil, o Comitê de Pronunciamentos
Contábeis formado por representantes das entidades BOVESPA, CFC, FIPECAFI,
IBRACON, ABRASCA E APIMEC, cria pronunciamentos a partir das normas internacionais
e os órgãos reguladores os transformam em normas.
Foi apresentado a IAS 1, norma que foi revisada em 2008 pelo atual órgão
internacional responsável, o IASB, e tem como finalidade estabelecer bases para as
apresentações financeiras e determina que as demonstrações financeiras (Balanço Patrimonial,
Demonstração do Resultado do Exercício, Demonstração do Resultado Abrangente,
Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido, Demonstração do Fluxo de Caixa e
Notas explicativas) são de obrigatória elaboração e publicação.
Quanto aos estoques, a IAS 2 tem a função de prescrever o tratamento contábil para os
estoques das entidades, reconhecendo os custos como um ativo para mais tarde, sua receita ser
incorporada ao resultado. Conforme apresentado pelo CPC 16, baseado na IAS 2, vimos que
os estoques podem serem avaliados através de dois métodos, o PEPS e o Custo Médio.
E finalizando o trabalho, a norma internacional IAS 38 trouxe métodos de referente
aos ativos intangíveis, definindo o que pode ser considerado um ativo intangível, suas fazes
de reconhecimento e mensuração.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
17
ERNST & YOUNG, FIPECAFI; Manuais de Normais Internacionais Contábeis 2ª Edição:
Atlas, 2010.
http://www.sinescontabil.com.br/monografias/artigos/ias38-ativos-intangiveis-gastos-com-
pesquisa-desenvolvimento.pdf - Acesso em 14/03/2015
WEFFORT, Elionor Farah Jreige. O Brasil e a harmonização contábil internacional:
influências dos sistemas jurídico e educacional, da cultura e do mercado. São Paulo: Atlas,
2005.
CARVALHO, L. Nelson. LEMES, Sirlei. COSTA, Fábio Moraes de. Contabilidade
internacional: aplicação das IFRS. São Paulo: Atlas, 2006.
COSTA, Roberto Teixeira da. CALVALHO, Nelson. A convergência das normas contábeis
internacionais. Valor On Line – 28/03/2006.
Site http://www.portaldecontabilidade.com.br/noticias/contabil290306.htm – Acesso em
05/03/2015
ECHTERNACHT, Tiago Henrique de Souza. O ensino da contabilidade internacional nos
cursos de graduação em Ciências Contábeis. Dissertação. Programa Institucional e
Interregional de Pós-graduação em Ciências Contábeis – Universidade de Brasília – UNB,
João Pessoa, 2006.
NIYAMA, Jorge Katsumi. Contabilidade Internacional. São Paulo: Atlas, 2005.