AVALIAÇÃO E GERENCIAMENTO DE RISCOS AMBIENTAIS
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AVALIAÇÃO AVALIAÇÃO E GERENCIAMENTO E GERENCIAMENTO
DE RISCOS DE RISCOS AMBIENTAISAMBIENTAIS
Prof Eltiza RondinoProf Eltiza Rondino
Março/2009Março/2009
CRITÉRIO PARA A CRITÉRIO PARA A CLASSIFICAÇÃO DE CLASSIFICAÇÃO DE
INSTALAÇÕES INSTALAÇÕES INDUSTRIAIS QUANTO À INDUSTRIAIS QUANTO À
PERICULOSIDADEPERICULOSIDADEEE
IDENTIFICAÇÃO DE IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOSPERIGOS
CRITÉRIO PARA A CLASSIFICAÇÃO DE CRITÉRIO PARA A CLASSIFICAÇÃO DE INSTALAÇÕES INDUSTRIAIS QUANTO INSTALAÇÕES INDUSTRIAIS QUANTO
À PERICULOSIDADEÀ PERICULOSIDADE
No Brasil, em particular no Estado de São No Brasil, em particular no Estado de São Paulo, com a publicação da Resolução Paulo, com a publicação da Resolução
CONAMA 01 de 1986, do Conselho CONAMA 01 de 1986, do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), Nacional do Meio Ambiente (CONAMA),
que instituiu a necessidade de realização que instituiu a necessidade de realização do ElA/RIMA), os estudos de análise de do ElA/RIMA), os estudos de análise de
riscos passaram a ser incorporados nesse riscos passaram a ser incorporados nesse processo, para determinados tipos de processo, para determinados tipos de
empreendimentos, de forma que, além dos empreendimentos, de forma que, além dos aspectos relacionados com a aspectos relacionados com a poluição poluição
crônicacrônica, também a , também a prevenção de prevenção de acidentes maioresacidentes maiores fosse contemplada no fosse contemplada no
processo de licenciamento. processo de licenciamento.
CRITÉRIO PARA A CLASSIFICAÇÃO DE CRITÉRIO PARA A CLASSIFICAÇÃO DE INSTALAÇÕES INDUSTRIAIS QUANTO INSTALAÇÕES INDUSTRIAIS QUANTO
À PERICULOSIDADEÀ PERICULOSIDADE
Os estudos de análise de riscos têm se Os estudos de análise de riscos têm se mostrado importantes na análise de mostrado importantes na análise de
instalações industriais já em operação, de instalações industriais já em operação, de modo que os riscos possam ser modo que os riscos possam ser
avaliados.e gerenciados, mesmo que estes avaliados.e gerenciados, mesmo que estes empreendimentos não estejam vinculados empreendimentos não estejam vinculados
ao processo de licenciamento.ao processo de licenciamento.
Aplica-se às Aplica-se às plantas químicas de processo, plantas químicas de processo, sistemas de armazenamento de sistemas de armazenamento de substâncias químicas e outros substâncias químicas e outros empreendimentos similaresempreendimentos similares. .
CRITÉRIO PARA A CLASSIFICAÇÃO DE CRITÉRIO PARA A CLASSIFICAÇÃO DE INSTALAÇÕES INDUSTRIAIS QUANTO INSTALAÇÕES INDUSTRIAIS QUANTO
À PERICULOSIDADEÀ PERICULOSIDADE
Por outro lado, o mesmo não se aplica:Por outro lado, o mesmo não se aplica:► unidades nucleares unidades nucleares
► plantas de tratamento de substâncias e plantas de tratamento de substâncias e materiais radioativosmateriais radioativos
► instalações militares e atividades instalações militares e atividades extrativas.extrativas.
Empreendimentos que possuem riscos Empreendimentos que possuem riscos diferenciados dos anteriores.diferenciados dos anteriores.
Regidos por legislações específicas, aplicadas Regidos por legislações específicas, aplicadas pela Comissão Nacional de Energia pela Comissão Nacional de Energia
Nuclear (CNEN); Ministério do Exército e Nuclear (CNEN); Ministério do Exército e Departamento Nacional da Produção Departamento Nacional da Produção
Mineral (DNPM). Mineral (DNPM).
CRITÉRIO PARA A CLASSIFICAÇÃO DE CRITÉRIO PARA A CLASSIFICAÇÃO DE INSTALAÇÕES INDUSTRIAIS QUANTO INSTALAÇÕES INDUSTRIAIS QUANTO
À PERICULOSIDADEÀ PERICULOSIDADE
Elaboração de EAR durante o processo Elaboração de EAR durante o processo de licenciamento ambiental, em de licenciamento ambiental, em
função dos perigos existentes nessas função dos perigos existentes nessas atividades:atividades:
► sistemas de dutos, externos a sistemas de dutos, externos a instalações industriais, destinados ao instalações industriais, destinados ao
transporte de petróleo e seus transporte de petróleo e seus derivados, gases ou outras derivados, gases ou outras
substâncias químicas;substâncias químicas;► plataformas de exploração de plataformas de exploração de
petróleo e/ou gás.petróleo e/ou gás.
CRITÉRIO PARA A CLASSIFICAÇÃO DE CRITÉRIO PARA A CLASSIFICAÇÃO DE INSTALAÇÕES INDUSTRIAIS QUANTO INSTALAÇÕES INDUSTRIAIS QUANTO
À PERICULOSIDADEÀ PERICULOSIDADE
Este critério aplica-se às instalações que Este critério aplica-se às instalações que operam com substâncias inflamáveis operam com substâncias inflamáveis
e/ou tóxicas. e/ou tóxicas. ► ExplosivoExplosivo► Reativos Reativos
► riscos ambientais (derrames de riscos ambientais (derrames de produtos líquidos em corpos d'água)produtos líquidos em corpos d'água)Analisadas de forma específica, Analisadas de forma específica, considerando a peculiaridade de considerando a peculiaridade de
cada instalação e das áreas cada instalação e das áreas vulneráveis.vulneráveis.
CRITÉRIO PARA A CLASSIFICAÇÃO DE CRITÉRIO PARA A CLASSIFICAÇÃO DE INSTALAÇÕES INDUSTRIAIS QUANTO INSTALAÇÕES INDUSTRIAIS QUANTO
À PERICULOSIDADEÀ PERICULOSIDADE
► licenciamento de empreendimentos de licenciamento de empreendimentos de pequeno porte: CETESB X necessidade de pequeno porte: CETESB X necessidade de
EAR. EAR. ► licenciamento onde ocorra a necessidade de licenciamento onde ocorra a necessidade de
ser elaborado o RAP: uma análise crítica do ser elaborado o RAP: uma análise crítica do empreendimento do ponto de vista dos riscos empreendimento do ponto de vista dos riscos
e escopo do estudo a ser elaborado nas e escopo do estudo a ser elaborado nas etapas posteriores de licenciamento. etapas posteriores de licenciamento.
► Licenciamento por EIA: EAR deverão ser parte Licenciamento por EIA: EAR deverão ser parte integrante dos mesmos, podendo também integrante dos mesmos, podendo também
serem complementados nas etapas serem complementados nas etapas posteriores do licenciamento.posteriores do licenciamento.
DESENVOLVIMENTO DA DESENVOLVIMENTO DA METODOLOGIA DO CRITÉRIOMETODOLOGIA DO CRITÉRIO
"O risco de uma instalação industrial "O risco de uma instalação industrial para a comunidade e para o meio para a comunidade e para o meio ambiente, circunvizinhos e externos ambiente, circunvizinhos e externos aos limites do empreendimento está aos limites do empreendimento está diretamente associado às diretamente associado às características das substâncias características das substâncias químicas manipuladas, suas químicas manipuladas, suas respectivas quantidades e à respectivas quantidades e à vulnerabilidade da região onde a vulnerabilidade da região onde a instalação está ou será localizada”.instalação está ou será localizada”.
Diagrama esquemático da Diagrama esquemático da metodologia do critériometodologia do critério
Periculosidade das
substâncias
Risco
Vulnerabilidade da região
Quantidade das
substâncias
DESENVOLVIMENTO DA DESENVOLVIMENTO DA METODOLOGIA DO CRITÉRIOMETODOLOGIA DO CRITÉRIO
1.1. Classificação das substâncias Classificação das substâncias químicas quanto à periculosidadequímicas quanto à periculosidade
2.2. Determinação das quantidades e Determinação das quantidades e distâncias seguras distâncias seguras
3.3. Aplicação do critérioAplicação do critério
Classificação das substâncias Classificação das substâncias químicas quanto à químicas quanto à
periculosidadepericulosidadePrimeira etapa:Primeira etapa:
selecionar as substâncias, líquidas selecionar as substâncias, líquidas ou gasosas, que, de acordo com ou gasosas, que, de acordo com a sua periculosidade intrínseca a sua periculosidade intrínseca
em relação à toxicidade e à em relação à toxicidade e à inflamabilidade, apresentam inflamabilidade, apresentam
potencial para causar danos ao potencial para causar danos ao ser humano e/ou ao meio ser humano e/ou ao meio
ambiente.ambiente.
Classificação das substâncias Classificação das substâncias químicas quanto à químicas quanto à
periculosidadepericulosidade
Para a classificação das substâncias, Para a classificação das substâncias, foram definidos quatro níveis de foram definidos quatro níveis de
toxicidade de acordo com a CLtoxicidade de acordo com a CL5050, via , via respiratória para rato ou respiratória para rato ou
camundongo, para substâncias que camundongo, para substâncias que possuam pressão de vapor, igual ou possuam pressão de vapor, igual ou
superior a 10 mmHg a 25ºC, superior a 10 mmHg a 25ºC,
Classificação de substâncias Classificação de substâncias tóxicastóxicas
Nível de toxicidadeNível de toxicidade CLCL5050 (ppm.h) (ppm.h)
4 -Muito tóxica4 -Muito tóxica CLCL5050 ≤500≤500
3 -Tóxica3 -Tóxica 500< CL500< CL5050 ≤5000≤5000
4 -Pouco tóxica4 -Pouco tóxica 5000< CL5000< CL5050 ≤50000≤50000
1 – Praticamente 1 – Praticamente não tóxicanão tóxica
50000< CL50000< CL5050 ≤150000≤150000
Para as substâncias cujos valores de Para as substâncias cujos valores de CLCL5050 não estavam disponíveis, foram não estavam disponíveis, foram utilizados os valores de DLutilizados os valores de DL5050, via oral , via oral
para rato ou camundongo, para rato ou camundongo, considerando-se os mesmos valores considerando-se os mesmos valores
de pressão de vapor, ou seja de pressão de vapor, ou seja pressão de vapor igual ou superior a pressão de vapor igual ou superior a
10 mmHg a 25 °C. 10 mmHg a 25 °C.
Classificação de substâncias Classificação de substâncias tóxicastóxicas
Nível de toxicidadeNível de toxicidade DLDL5050 (mg/kg) (mg/kg)
4 -Muito tóxica4 -Muito tóxica DLDL5050 ≤50≤50
3 -Tóxica3 -Tóxica 50< DL50< DL5050 ≤500≤500
4 -Pouco tóxica4 -Pouco tóxica 500< DL500< DL5050 ≤5000≤5000
1 – Praticamente 1 – Praticamente não tóxicanão tóxica
5000< DL5000< DL5050 ≤15000≤15000
Classificação de substâncias Classificação de substâncias tóxicas pelo tóxicas pelo DLDL5050
substâncias nos níveis substâncias nos níveis de toxicidade 3 e 4 de toxicidade 3 e 4 = gases e liquidos = gases e liquidos tóxicos e perigosos tóxicos e perigosos
Classificação de substâncias Classificação de substâncias tóxicastóxicas
Classificação de substâncias Classificação de substâncias tóxicastóxicas
Nome da Substância CAS EF Classif.
Acido nítrico 7697-37-2 Líquido 4
Acrilonitrila 107-13-1 Líquido 3
Acroleína 107-02-8 Líquido 4
Álcool alílico 107-18-6 Líquido 3
Amônia 7664-41-7 Gás 3
Arsina 7784-42-1 Gás 4
Brometo de alila 106-95-6 Líquido 3
Brometo de hidrogênio 10035-10-6 Gás 3
Brometo de metila 74-83-9 Gás 3
Bromo 7726-95-6 Líquido 4
sec-Butilamina 13952-84-6 Líquido 3
Classificação de substâncias Classificação de substâncias tóxicastóxicasNome da Substância CAS EF Classif.
Chumbo tetrametila 75-74-1 Líquido 3
Cianeto de hidrogênio 74-90:-8 Gás 4
Cianogênio. 460-19-5 Gás 4
Cloreto de boro 10294-34-5 Gás 3
Cloreto de cianogênio 506-77-4 Gás 4
Cloreto de cloroacetila 79-04-9 Líquido 3
Cloreto de hidrogênio 7647-01-0 Gás 3
Cloreto de tionila 7719-09-7 Líquido 4
Cloro 7782-50-5 Gás 4
Cloroacetaldeído 107-20-0 Líquido 3
bis-(Clorometil)éter 542-88-1 Líquido 4
Clorometilmetiléter 107-30-2 Líquido 4
Cloropicrina 76-06-2 Líquido 4
Crotonaldeído 123-73-9 Líquido 3
Classificação de substâncias Classificação de substâncias tóxicastóxicas
Nome da Substância CAS EF Classif.
Diborano 19287-45-7 Gás 4
Dibromoetileno 106-93-4 Líquido 3
Difluoreto de oxigênio 7783-41-7 Gás 4
Dimetildiclorosilano 75-78-4 Líquido 3
1,1-Dimetilhidrazina 57-14-7 Líquido 3
Dióxido de cloro 10049-04-4 Gás 3
Dióxido de enxofre 7446-09-5 Gás 3
Dióxido de nitrogênio 10102-44-0 Gás 4
Classificação de substâncias Classificação de substâncias tóxicastóxicas
Nome da Substância CAS EF Classif.
Epicloridrina 106-89-8 Líquido 3
Etilenoimina 151-56-4 Líquido 4
Fluoreto de carbonila 353-50-4 Gás 4
Fluoreto de cloro 7790-91-2 Gás 4
Fluoreto de hidrogênio 7664-39-3 Gás 3
Fluoreto de perclorila 7616-94-6 Gás 3
Fosfina 7803-51-2 Gás 4
Fosgênio 77-44-5 Gás 4
Hidrazina 302-01-2 Líquido 3
Hidroperóxido de terc-butila
75-91-2 Líquido 3
Nome da Substância CAS EF Classif.
Hidrazina 302-01-2 Líquido 3
Hidroperóxido de terc-butila
75-91-2 Líquido 3
Isobutilamina 78-81-9 Líquido 3
Isocianato de metila 624-83-9 Líquido 4
Metacrilonitrila 126-98-7 Líquido 3
Metilclorosilano 75-79-6 Líquido 3
Metilhidrazina 7697-37-2 Líquido 4
Metilvinilcetona 107-13-1 Líquido 4
Niquelcarbonila 60-34-4 Líquido 4
Nitrito de etila 78-94-4 Gás 3
Classificação de substâncias Classificação de substâncias tóxicastóxicas
Oxicloreto de fósforo 13463-39-3 Líquido 4
Óxido de etileno 109-95-5 Gás 3
Oxido nítrico 10025-10-6 Gás 3
Ozônio 75-21-8 Gás 4
Pentaborano 10102-43-9 Líquido 4
Pentacarbonila de ferro 10028-15-6 Líquido 4
Propionitrila 19624-22-7 Líquido 4
Sulfeto de hidrogênio 13463-40-6 Gás 3
Tetracloreto de titânio 107-12-0 Líquido 4
Tricloreto de arsênio 7783-064 Líquido 3
Tricloreto de boro 7550-45-0 Gás 3
Tricloreto de fósforo 7784-34-1 Líquido 4
Trifluorcloroetileno 10294-34-5 Gás 3
Trimetilclorosilano 7719-12-2 Líquido 3
Classificação de substâncias Classificação de substâncias tóxicastóxicas
Classificação de gases e Classificação de gases e líquidos inflamáveislíquidos inflamáveis
Da mesma forma que para as Da mesma forma que para as substâncias tóxicas, foi adotada uma substâncias tóxicas, foi adotada uma
classificação para as substâncias classificação para as substâncias inflamáveis, segundo níveis de inflamáveis, segundo níveis de
periculosidade.periculosidade.
Classificação de gases e líquidos Classificação de gases e líquidos inflamáveisinflamáveis
Nível de Nível de inflamabilidadeinflamabilidade
Ponto de fulgor (PF) Ponto de fulgor (PF) e/ou Ponto de e/ou Ponto de
ebulição (PE) (ºC)ebulição (PE) (ºC)
4 - Gás ou líquido 4 - Gás ou líquido altamente altamente inflamávelinflamável
PF PF ≤37,8 e PE ≤37,8 ≤37,8 e PE ≤37,8
3 - Líquido 3 - Líquido facilmente facilmente inflamável inflamável
PF PF ≤37,8 e PE >37,8≤37,8 e PE >37,8
4 - Líquido 4 - Líquido inflamável inflamável
37,8<PF≤6037,8<PF≤60
1 – Líquido pouco 1 – Líquido pouco inflamável inflamável
PF>60PF>60
substâncias nos níveis 4, substâncias nos níveis 4, líquidas ou gasosas e do líquidas ou gasosas e do
nível 3, líquidas = nível 3, líquidas = substâncias inflamáveis substâncias inflamáveis
perigosas perigosas
Classificação de gases e líquidos Classificação de gases e líquidos inflamáveisinflamáveis
Classificação de gases e líquidos Classificação de gases e líquidos inflamáveisinflamáveis
Nome da Substância CAS Estado Físico
Acetaldeído 75-07-0 Líquido
Acetato de etila 141-78-6 Líquido
Acetato de metila 79-20-9 Liquido
Acetato de vinila 74-86-2 Líquido
Acetileno 74-86-2 Gás
Acetona 67-64-1 Líquido
Acetonitrila 75-05-81 Líquido
Acrilato de etila 140-88-5 Líquido
Acrilato de metila 96-33-3 Líquido
Benzeno 71-43-2 Líquido
1,3-Butadieno 106-99-0 Gás
n-Butano 106-97-8 Gás
n-Butanol 71-36-3 Líquido
Buteno 106-98-9 Gás
terc-Butilamina 75-64-9 Líquido
Classificação de gases e líquidos Classificação de gases e líquidos inflamáveisinflamáveis
Nome da Substância CAS Estado Físico
Ciclohexano 110-82-7 Líquido
Ciclopentano 287-92-3 Líquido
Ciclopropano 75-19-4 Gás
Cloreto de acetila 75-36-5 Líquido
Cloreto de alila 107-05-1 Líquido
Cloreto de etila 75-00-3 Gás.
Cloreto de metila 74-87-3 Gás
Cloreto de vinila 75-01-4 Gás
Cloreto de vinilideno 75-35-4 Líquido
Dicloroetileno 107-06-2 Líquido
Dietilamina 109-89-7 Líquido
Dimetilamina 124-40-3 Gás
Dissulfeto de carbono 75-15-0 Líquido
Nome da Substância CAS Estado Físico
Estireno 100-42-5 Líquido
Etano 78-84-0 Gás
Etanol 64-17-5 Líquido
Éter dietílico 60-29-7 Líquido
Éter dimetílico 115-10-6 Gás
Éter isopropílico 108-20-3 Líquido
Etilamina 75-04-7 Gás
Etilbenzeno 100-41-4 Líquido
Etileno 74-85-1 Gás
Etilenodiamina 107-15-3 Líquido
Etilmercaptana 75-08-1 Líquido
Formiato de etila 109-94-4 Líquido
Gasolina automotiva - Líquido
GLP 68476-85-7 Gás
n-Heptano 142-82-5 Líquido
n-Hexano 110-54-3 Líquido
Hidrogênio 133-74-0 Gás
Classificação de gases e líquidos Classificação de gases e líquidos inflamáveisinflamáveis
Nome da Substância CAS Estado Físico
lsobutanol 78-83-1 Líquido
Isopreno 78-79-0 Líquido
lsopropanol 67-63-0 Líquido
lsopropilamina 75-31-0 Líquido
Metano 74-82-8 Líquido
Metanol 67-56-1 Liquido
Metilamina 74-89-5 Líquido
Nafta 8030-30-6 Gás
Nitrometano 75-52-5 Líquido
n-Octano 111-5-9 Líquido
óxido de propileno 75-56-9 Líquido
n-Pentano 109-66-0 Líquido
Piridina 110-86-1 Líquido
Propano 74-98-6 Gás
Propileno 115-07-1 Gás
Propionaldeído 123-38-6 Líquido
Sulfeto de dimetila 75-18-30 Gás
Classificação de gases e líquidos Classificação de gases e líquidos inflamáveisinflamáveis
Nome da Substância CAS Estado Físico
Tetrahidreto de silicone 7803-62-5 Líquido
Tolueno 108-88-3 Líquido
Triclorosilano 10025-78-2 Líquido
Trietilamina 121-44-8 Líquido
Trimetilamina 75-50-3 Gás
m-Xileno 108-38-3 Líquido
Determinação das Determinação das quantidades e quantidades e
distâncias segurasdistâncias seguras
Próxima Aula!!!!!Próxima Aula!!!!!
Identificação de Identificação de perigosperigos
A necessidade de identificar erros A necessidade de identificar erros ou omissões de projeto tem sido ou omissões de projeto tem sido
reconhecida há muito tempo, reconhecida há muito tempo, mas vem sendo realizada mas vem sendo realizada
tradicionalmente com base em tradicionalmente com base em conhecimentos individuais de conhecimentos individuais de
especialistas. especialistas.
Identificação de Identificação de perigosperigos
ObjetivoObjetivo
Aplicação Aplicação de técnicas estruturadas de técnicas estruturadas para a identificação das possíveis para a identificação das possíveis seqüências de acidentes, suas seqüências de acidentes, suas causas e consequências, de forma a causas e consequências, de forma a possibilitar a definição de hipóteses possibilitar a definição de hipóteses acidentais, que serão estudadas de acidentais, que serão estudadas de forma detalhada nas etapas forma detalhada nas etapas posteriores do estudo.posteriores do estudo.
Metodologias para análise de riscos/perigos
As técnicas disponíveis para a realização As técnicas disponíveis para a realização desta etapa são muitas e variam de desta etapa são muitas e variam de acordo com o empreendimento a ser acordo com o empreendimento a ser analisado e do detalhamento analisado e do detalhamento necessário.necessário.
► Análise Preliminar de Perigos (APP ou APR)Análise Preliminar de Perigos (APP ou APR)► Análise " O que aconteceria se?” (What Análise " O que aconteceria se?” (What
if...?)if...?)► Estudo de Perigos e Operabilidade (HazOp-Estudo de Perigos e Operabilidade (HazOp-
Hazard and Operability Study)Hazard and Operability Study)► Análise de Modos de Falhas e Efeitos Análise de Modos de Falhas e Efeitos
(AMFE) ou Failure Mode and Effect Analysis (AMFE) ou Failure Mode and Effect Analysis (FMEA)(FMEA)
APP - Análise Preliminar de Perigos
► técnica de identificação de perigos que teve origem nos programas de segurança militar criados no departamento de defesa dos EUA.
► Técnica estruturada que tem por objetivo identificar os perigos presentes numa instalação e que podem ser ocasionados por eventos indesejáveis.
► enfoca, de forma geral, os materiais perigosos e as principais áreas de processo de uma planta.
► procura pesquisar quais são os pontos de maior risco do sistema e estabelecer uma priorização destes na continuação dos estudos de segurança ou de uma análise de riscos quantificada.
► pode ser utilizada durante as etapas de desenvolvimento, estudo básico, detalhamento, implantação e mesmo nos estudos de revisão de segurança de uma instalação existente.
APP - Análise Preliminar de Perigos
Uma APP formula uma lista de perigos e de situações perigosas
considerando as seguintes características de processo:
► matérias-primas, produtos finais e intermediários e suas respectivas
reatividades;► equipamentos da planta;► "lay-out" da instalação;► ambiente operacional;
► atividades operacionais;► interfaces entre componentes e
sistemas.
APP - Análise Preliminar de Perigos
Um ou mais analistas avaliam a significância dos perigos de processo e designam o nível de criticidade, ou uma categoria de perigo para cada situação particular.
Esta categorização é utilizada para priorizar recomendações para a melhoria da segurança e para escolher as hipóteses que serão estudadas de maneira detalhada.
APP - Análise Preliminar de Perigos
Procedimento de análiseEtapas
1. preparação para a análise2. realização da análise
3. documentação dos resultados.
EscopoEscopo PreparaçãPreparaçãoo
AvaliaçãoAvaliação DocumentaçDocumentaçãoão
Simples/Simples/
pequenopequeno4 a 8 4 a 8 horashoras
1 a 3 dias1 a 3 dias 1 a 2 dias1 a 2 dias
Processo Processo complexo/complexo/
grandegrande
1 a 3 dias1 a 3 dias 4 a 7 4 a 7 diasdias
4 a 7 dias 4 a 7 dias
Tempo para aplicação da APP
Preparação para a análise► acesso aos critérios disponíveis de
projeto da planta, especificações dos equipamentos, especificações dos
materiais e a outras fontes de informação.
► pode ser realizada por uma ou mais pessoas que tenham experiência em
segurança de processos. ► Agrupamento de informações necessárias
da referida planta (ou sistema), bem como quaisquer outras informações
relevantes (de uma planta similar, ou até de uma planta que tenha um processo diferente, porém use equipamentos e
materiais similares).
Preparação para a análise
► as informações nesta fase podem ser limitadas.
► Porém, descrição escrita do projeto conceitual do processo.
► produtos químicos básicos, as reações e os parâmetros de processo envolvidos.
► os equipamentos principais.► as metas operacionais e os
requerimentos básicos de desempenho da planta podem ajudar a definir os tipos de perigos e o ambiente operacional da instalação.
Realização da análise
Lista dos elementos básicos do sistema e dos perigos de interesse:
► propriedades perigosas das matérias primas, dos produtos intermediários, dos
catalisadores, dos resíduos e dos produtos finais;
► equipamentos da planta;► interfaces entre componentes;
► ambientes operacionais;► procedimentos operacionais;
► "lay-out" da instalação;► equipamentos de segurança e de
combate a incêndio.
Realização da análise
Equipamentos e propriedades perigosas das matérias primas, dos
produtos intermediários, dos catalisadores, dos resíduos e dos
produtos finais :► Inflamáveis
► Tóxicos► substâncias altamente reativas
► Explosivos► sistemas de alta pressão
► sistemas de estocagem de energia .
Realização da análise
Interfaces relacionadas à segurança entre os
equipamentos da planta e os materiais :
► interfaces entre componentes; ► interação entre os materiais
► iniciação e propagação de fogo/explosão e sistemas de
controle
Realização da análise
Fatores naturais que possam influenciar os equipamentos da
planta e os materiais :► Terremotos
► Vibração► Enchentes
► temperaturas extremas► descargas eletrostáticas
► Umidade
Realização da análise
Procedimentos operacionais , de testes, de manutenção e de emergência:► importância do erro humano
► funções que o operador tem que realizar
► "lay-out” e acesso fácil a equipamentos e proteção pessoal de segurança (sistemas de mitigação, redundâncias, supressão de fogo, e equipamentos de proteção pessoal);► áreas de apoio da instalação: estocagem, equipamentos de teste,
treinamento, e utilidades;
Realização da análiseA medida que cada situação é identificada, são
listadas;► as causas potenciais
► os efeitos ► as medidas corretivas e/ou preventivas
A APP identifica os perigos principais que possam resultar em consequências indesejáveis.
Também deve identificar os critérios de projeto ou as alternativas que possam eliminar ou reduzir tais
perigos. Para cada situação de acidente potencial deve ser
designada uma categoria de perigo, baseada na significância das causas e dos efeitos dos
acidentes.
Categorias de perigoCategoria de Categoria de SeveridadeSeveridade
EfeitosEfeitos
I -DesprezívelI -Desprezível Nenhum dano ou dano não mensurávelNenhum dano ou dano não mensurável
II - MarginalII - Marginal Danos irrelevantes ao meio ambiente e à Danos irrelevantes ao meio ambiente e à comunidade externacomunidade externa
III- CríticaIII- Crítica Possíveis danos ao meio ambiente devido a Possíveis danos ao meio ambiente devido a liberações de substâncias químicas tóxicas liberações de substâncias químicas tóxicas ou inflamáveis, alcançando áreas externas ou inflamáveis, alcançando áreas externas à instalação. Pode provocar lesões de à instalação. Pode provocar lesões de gravidade moderada na população externa gravidade moderada na população externa ou impactos ambientais com reduzido ou impactos ambientais com reduzido tempo de recuperação.tempo de recuperação.
IV - CatastróficaIV - Catastrófica Impactos ambientais devido a liberações Impactos ambientais devido a liberações de substâncias químicas, tóxicas ou de substâncias químicas, tóxicas ou inflamáveis, atingindo áreas externas às inflamáveis, atingindo áreas externas às instalações. Provoca mortes ou lesões instalações. Provoca mortes ou lesões graves na população externa ou impactos graves na população externa ou impactos ao meio ambiente com tempo de ao meio ambiente com tempo de recuperação elevado.recuperação elevado.
Documentação dos Documentação dos ResultadosResultados
Com as categorias de perigo definidas, a Com as categorias de perigo definidas, a equipe pode avaliar cada situação e equipe pode avaliar cada situação e
designar a categoria correspondente. designar a categoria correspondente. Após esta etapa, a equipe lista as Após esta etapa, a equipe lista as sugestões para a eliminação ou sugestões para a eliminação ou
minimização dos perigos.minimização dos perigos.
Os resultados da APP são registrados em Os resultados da APP são registrados em uma tabela, que exibe os perigos uma tabela, que exibe os perigos
identificados, as causas, as identificados, as causas, as consequências potenciais (efeitos), as consequências potenciais (efeitos), as
categorias de perigo, e as medidas categorias de perigo, e as medidas corretivas e/ou preventivas corretivas e/ou preventivas
identificadas. identificadas.
Planilha APPPlanilha APP
PERIGOPERIGO CAUSACAUSA EFEITOEFEITO CATEGORIA CATEGORIA DE PERIGODE PERIGO
MEDIDAS MEDIDAS PREVENTIVAS OU PREVENTIVAS OU
CORRETIVASCORRETIVAS
Área:_____________ Data:_____________Área:_____________ Data:_____________Membros da equipe: _________________________Membros da equipe: _________________________
APP - Análise Preliminar de Perigos
Desenvolvimento da APP1. Explicação sobre o sistema em
estudo e identificação dos eventos indesejáveis.
2. A partir desta identificação, descrever quais seriam as causas prováveis destes eventos e quais as suas conseqüências ou efeitos.
3. Classificação de cada evento.4. Proposição de ações ou medidas de
prevenção e/ou proteção para diminuir as probabilidades de ocorrência do evento ou para minimizar suas conseqüências.
APP – Análise Preliminar de Perigos
ExercícioExercício
APP – Análise Preliminar de Risco
Utilizando o formulário em branco,faça a análise de riscos para a situação:
Perigos para a atividade de troca de pneu em rodovia.
Planilha APPPlanilha APP
PERIGOPERIGO CAUSACAUSA EFEITOEFEITO CATEGORIA CATEGORIA
DE PERIGODE PERIGO
MEDIDAS PREVENTIVAS MEDIDAS PREVENTIVAS OU CORRETIVASOU CORRETIVAS
Atropelamento
Má localizaçãoFalta de sinalizaçãoFalta de atenção
LesõesMorte
IVIV Parar no acostamentoUsar o triânguloManter atenção
Queda deveículo jáelevado
Má colocaçãodo macacoMau estadodo carro/macacoCarro malimobilizado
LesõesDanosmateriais
IIIIII Colocação corretaManutenção
Lesões aousarferramentas/manuseioroda
Imperícia Impossibilidade prosseguiroperação oudirigir
III TreinamentoManutenção
Planilha APPPlanilha APP
PERIGOPERIGO CAUSACAUSA EFEITOEFEITO CATEGORIA CATEGORIA
DE PERIGODE PERIGO
MEDIDAS MEDIDAS PREVENTIVAS PREVENTIVAS
OU CORRETIVASOU CORRETIVAS
Assalto Local isoladoRegiãoperigosa
DanosmateriaisLesõesMorte
IV Não realizar aoperaçãoConseguir ajudaMeios de defesa
Veiculo sechoca com ocarro parado
MálocalizaçãoMáSinalizaçãoTráfego peloacostamento
DanosmateriaisLesõesMorte
IV Usar o acostamentoSinalizarPoliciamento
APP – Análise Preliminar de Risco
Considere um projeto conceitual que é alimentado por gás cloro (Cl2) proveniente de um cilindro de uma unidade de processo. Neste estágio do projeto, o analista sabe somente que o material será usado no processo, nada mais. O analista reconhece que Cl2 tem propriedades tóxicas e identifica a liberação potencial de Cl2 como uma situação perigosa.
Processo
APP – Análise Preliminar de Risco
O analista lista as seguintes causas para tal liberação:►o cilindro pressurizado de estocagem vaza ou rompe;►as linhas de alimentação de Cl2 vazam ou rompem;►o processo não consome todo o Cl2;►ocorre um vazamento na conexão do cilindro ao processo.
O analista, então determina os efeitos destas causas.Neste caso, podem ocorrer fatalidades resultantes de grandes liberações.A próxima tarefa é a descrição de medidas corretivas/preventivas para cada liberação possível.O analista pode sugerir ao projetista o seguinte:
APP – Análise Preliminar de Risco
►Minimizar a estocagem local de Cl2 sem a necessidade de manuseio excessivo;►Considerar um processo que armazene materiais alternativos, menos tóxicos e que possam gerar Cl2 como necessário;►Considerar um sistema de coleta de Cl2 do processo;►Providenciar um processo de alerta na planta para o caso de liberações de Cl2;►Desenvolver um programa de treinamento para ser apresentado a todos os funcionários antes do “start-up” (e subsequentemente para todos os novos funcionários) contemplando os efeitos do Cl2 e os procedimentos de segurança;
Planilha APPPlanilha APP
PERIGOPERIGO CAUSACAUSA EFEITOEFEITO CATEGORIA CATEGORIA DE PERIGODE PERIGO
MEDIDAS MEDIDAS PREVENTIVAS OU PREVENTIVAS OU
CORRETIVASCORRETIVAS
Grande liberação
•Ruptura do cilindro•Ruptura total da linha de alimentação
Dispersão da nuvem com potencial para fatalidades
IVIV Minimizar a estocagem no localFornecer sistema de alertaProjetar sistema para coletar o cloro em excessoEstudar métodos alternativos de produção de cloro
Média liberação
Ruptura parcial em:►válvulas ►linha de alimentação
Dispersão da nuvem sem potencial para fatalidades
IIII Implantar programa de inspeção periódica
Pequena liberação
►Processo não consome todo cloro►Conexão do cilindro
Dispersão da nuvem sem potencial para fatalidades
II Desenvolver programa de treinamento
What if – Técnica de identificação de perigos
►Conduzir um exame sistemático de uma unidade ou processo visando identificar perigos através de perguntas do tipo ‘O que aconteceria se...?‘. ►A análise pode incluir situações envolvendo:
edificações sistemas operacionais - tratamento de água e de efluentes, de geração de energia, de fornecimento de calor ou frio e outros áreas de armazenamento procedimentos operacionais práticas administrativas segurança da planta, etc.
What if – Técnica de identificação de perigos e operabilidade
►Identificar desvios no processo a partir de um evento inicial, de qualquer natureza, podendo ou não ser uma falha de um componente ou sistema.►Equipe bastante experiente. ►Vantagem de mostrar pontos de vistas novos e diferentes devido à presença de pessoas de experiência e horizontes diversos. ►Eficácia depende da qualidade da documentação.►Iniciar com uma explanação básica do processo ou sistema pelo engenheiro e/ou técnico de operação da área, com base em todos os procedimentos de operação, tanto em marcha normal quanto em paradas e partidas.►Recomenda-se visita às instalações. ►Exame propriamente dito, através de uma geração livre de questões que devem ser formuladas na forma: “O que aconteceria se...?”.
What if – Exemplos de questões1. Falta de UtilidadesO que aconteceria se não houvesse ar de instrumentação, eletricidade, nitrogênio, água, vapor? (combustíveis, energia, gases, vapores)
2. Mudança de Composição O que aconteceria se a qualidade das matérias primas sofresse variação? O que aconteceria se certas impurezas fossem introduzidas?
3. Condições de Operação Não-Habituais Quais são as conseqüências de variações das condições de operação normais (T, P, pH, etc.)? O que aconteceria se certas vazões fossem interrompidas?
What if – Exemplos de questões
4. Falha de Material O que aconteceria se alguns instrumentos particulares ou analisadores sofressem “pane”? O que aconteceria se certos produtos vazassem para a atmosfera? O que aconteceria se certas válvulas não funcionassem corretamente?
5. Regras de Operação não Respeitadas Quais são as conseqüências se certas regras de operação não fossem observadas?
6. Conseqüências de Incidentes Externos à Planta/Unidade O que aconteceria se houvesse incêndio nas unidades vizinhas?
What if – Exemplos de questões
7. Conseqüências de Incidentes Internos à Planta/Unidade O que aconteceria se ocorresse abertura de válvulas de segurança ou discos de ruptura? Como incidentes internos poderiam afetar as unidades ou as comunidades vizinhas?
8. Manipulação de Produtos O que aconteceria se o produto fosse liberado para o solo, atmosfera, água, etc.?
9. Resíduos O que aconteceria se os resíduos não fossem armazenados ou tratados adequadamente?
Planilha Planilha What IfWhat If
ATIVIDADEATIVIDADE O QUE O QUE ACONTECERIA ACONTECERIA
SESE
CAUSASCAUSAS CONSEQUÊN-CONSEQUÊN-CIASCIAS
MEDIDAS MEDIDAS PREVENTIVAS PREVENTIVAS
OU CORRETIVASOU CORRETIVAS
Área:_____________ Data:_____________Área:_____________ Data:_____________Membros da equipe: _________________________Membros da equipe: _________________________
What If – O que aconteceria se...
ExercícioExercício
What If – O que aconteceria se...
Considere a atividade “Lavar roupa utilizando máquina lavadora automática”,
e:
1) Liste a seqüência de atividades que você teria que fazer para lavar 5 kg de roupa
utilizando a lavadora automática2) Utilizando a planilha What if em branco, indique na primeira coluna da planilha cada
uma das atividades listadas no item 13) Para cada uma das atividades faça a
pergunta O que aconteceria se... ? e preencha todas as outras colunas da planilha
What If – O que aconteceria se...
1) Liste a seqüência de atividades que você teria que fazer para lavar 5 kg de roupa
utilizando a lavadora automática:1. selecionar roupa2. ligar a máquina3. encher de água4. adicionar sabão5. adicionar roupa
6. programar lavagem7. desligar a máquina
8. retirar roupa9. estender para secagem
10. limpar o filtro
What If – O que aconteceria se...
Atividade
O que aconteceria se
Causas Conseqüências Observações e Recomendações
Seleção de roupas
Fossem misturadas roupas claras e escuras
Falta de critério ou conhecimento
Roupas escuras com fiapos claros, roupas claras manchadas de escuro
Criar critério de separação entre roupas claras e escuras e instruir o responsável pela atividade
Seleção de roupas
Fossem misturadas roupas boas e ruins
Falta de critério ou conhecimento
Roupas boas sujas por fiapos
Criar critério de separação entre roupas boas e instruir o responsável pela atividade
Seleção de roupas
Fossem batidas roupas finas na regulagem de roupas grossas
Falta de conhecimento, esquecimento
Danifica roupas boas, diminui sua vida útil
Criar critério e instruir o responsável pela atividade
Seleção de roupas
Fossem batidas roupas grossas na regulagem de roupas finas
Falta de conhecimento, esquecimento
Roupa fica mal lavada, necessitando retrabalho
Criar critério e instruir o responsável pela atividade
What If – O que aconteceria se...
Atividade
O que aconteceria se
Causas Conseqüências Observações e Recomendações
Adição de água
Fosse lavada pouca roupa em nível alto de água
Esquecimento, distração
Desperdício de água
Lavar apenas quando o cesto estiver cheio
Adição de água
Fosse lavada muita roupa em nível baixo de água
Esquecimento, distração
Roupa fica mal lavada, necessitando retrabalho
Deixar regulagem permanentemente no nível alto de água
Adição de sabão
Fosse adicionado excesso de sabão
Desconheci-mento
Roupa mal lavada, com resíduos de sabão, vazamento de espuma, risco de escorregamento no piso
Utilizar padrão único (copo plástico)
Adição de sabão
Fosse adicionado pouco sabão
Desconheci-mento
Roupa mal lavada, permanece suja
Utilizar padrão único (copo plástico)
Retira-da da roupa
Não fosse retirada a roupa lavada
Esquecimento Roupa úmida, com cheiro de mofo e amarrotada
Instruir o responsável pela atividade; verificar ao telefonar no horário do almoço.
Referências BibliográficasReferências Bibliográficas
CETESB. Norma P4.261 – Manual de CETESB. Norma P4.261 – Manual de orientação para a elaboração de orientação para a elaboração de estudo de análise de riscos. São estudo de análise de riscos. São Paulo, 2003. 120 p.Paulo, 2003. 120 p.
CETESB. Análise, avaliação e CETESB. Análise, avaliação e Gerenciamento de Riscos. Volume 2. Gerenciamento de Riscos. Volume 2. São Paulo, 2008. 180 p.São Paulo, 2008. 180 p.