AVALIAÇÃO DO ENSINO - APRENDIZAGEM: POR QUE MUDAR?

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AVALIAÇÃO DO ENSINO - APRENDIZAGEM: POR QUE MUDAR? QUAL A DIREÇÃO DA MUDANÇA? Docente: Maria Madselva F. Feiges Direção Geral do CEP Curitiba,26/abril/ 2007

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AVALIAÇÃO DO ENSINO - APRENDIZAGEM:

POR QUE MUDAR?

QUAL A DIREÇÃO DA MUDANÇA?

Docente: Maria Madselva F. Feiges Direção Geral do CEP

Curitiba,26/abril/ 2007

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O debate sobre a AVALIAÇÃO, na perspectiva de uma pedagogia transformadora da prática docente e discente pressupõe:

RUPTURA DA VELHA LÓGICA

APROVAÇÃOAPROVAÇÃO

REPROVAÇÃOREPROVAÇÃO

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PARA QUE MUDAR?

O QUE PRECISAMOS OBSERVAR NAS MUDANÇAS?

POR QUE MUDAR?

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É preciso construir uma nova concepção de avaliação fundamentada na APRENDIZAGEM!APRENDIZAGEM!

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“Reprovar ou aprovar mexe com crenças mas, sobretudo, com

nossas auto-imagens negativas. Tentamos retoques, diminuir os

altos índices, ensaiar mecanismos de recuperação paralela, contínua, turmas de aceleração, reintegração... É

uma das áreas onde mais inventivos somos. Apenas para retocar ou corrigir as rugas de

nosso rosto profissional, porque nos desfiguram” (ARROYO, p. 176)

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““Não adianta fingir: reprovar Não adianta fingir: reprovar sempre será uma violência sempre será uma violência

para os educandos e para os para os educandos e para os educadores. É o atestado de educadores. É o atestado de nosso fracasso. Isso sempre nosso fracasso. Isso sempre

dói. A reprovação é uma dói. A reprovação é uma tapa tapa em nosso profissionalismo. É em nosso profissionalismo. É o espelho onde nosso rosto o espelho onde nosso rosto

docente se revela mais docente se revela mais desfigurado” desfigurado” (ARROYO, p. 176)(ARROYO, p. 176)

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Insistir na reprovação como Insistir na reprovação como recurso pedagógico e abrir recurso pedagógico e abrir

mão de toda riqueza humana e mão de toda riqueza humana e de toda força pedagógica e de toda força pedagógica e política que há na afirmação política que há na afirmação

do outro, não na sua negação, do outro, não na sua negação, é desprezar toda a rica é desprezar toda a rica teoria

pedagógica desenvolvida pedagógica desenvolvida historicamente por seus mais historicamente por seus mais

qualificados intelectuais.qualificados intelectuais.

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É o acervo teórico e prático que a história põe à disposição dos educadores de hoje que pode propiciar a realização dos objetivos educativos que consubstanciem a efetividade administrativa da instituição escolar.” (PARO, p. 158)

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““O aluno que não O aluno que não aprende não pode ser aprende não pode ser empurrado, mas bem empurrado, mas bem cuidado, de tal forma cuidado, de tal forma

que possa resgatar suas que possa resgatar suas oportunidades.”oportunidades.”

(DEMO, p. 27)(DEMO, p. 27)

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““O professor precisa tirar a limpo O professor precisa tirar a limpo todos os dias se seus alunos estão todos os dias se seus alunos estão aprendendo, não só porque isto é aprendendo, não só porque isto é de ofício, mas igualmente porque de ofício, mas igualmente porque os dados disponíveis gritam que a os dados disponíveis gritam que a

aprendizagem é mínima. É para aprendizagem é mínima. É para distribuir este processo de distribuir este processo de

cuidado da aprendizagem do cuidado da aprendizagem do aluno que a avaliação comparece aluno que a avaliação comparece como procedimento essencial.”como procedimento essencial.”

(DEMO, p. 24)(DEMO, p. 24)

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““Quando aplico a nota dois a um Quando aplico a nota dois a um aluno, disto não segue outra coisa aluno, disto não segue outra coisa que não seja o compromisso tanto que não seja o compromisso tanto

mais urgente de cuidar dele mais urgente de cuidar dele religiosamente. Não reduzo o religiosamente. Não reduzo o

aluno ao número dois, mas indico aluno ao número dois, mas indico quantitativamente uma dinâmica quantitativamente uma dinâmica

qualitativa, marcada pela qualitativa, marcada pela baixíssima aprendizagem.”baixíssima aprendizagem.”

(DEMO, p. 51)(DEMO, p. 51)

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“O professor que constata que uma noção não foi entendida, que suas instruções não são compreendidas ou que os métodos de trabalho e

as atitudes que exige estão ausentes, retomará o problema

em sua base, renunciará a certos objetivos de desenvolvimento

para retrabalhar os fundamentos, modificará seu planejamento

didático etc.”(PERRENOUD, p. 148)

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AVALIAÇÃO

Ponto de Partidaheterogeneidade real

Ponto de Chegadahomogeneidade possível

Z. D. Real Z. D. Potencial

O que já sabe fazer sozinho

O quê tem possibilidade de aprender

Z. D. Proximal

Ocorre processo de Ensino-Aprendizagem

O aluno fará com a ajuda do professor

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Referência Bibliográfica

DEMO, P. Ser professor é cuidar que o aluno aprenda. Porto Alegre, RS: Mediação, 2004.ARROYO,M. Ofício de Mestre – Imagens e auto-imagens. Petrópolis, RJ: Editora Vozes, 2004

PARO, V. H. Reprovação escolar: renúncia à educação. São Paulo, SP: Xamã, 2001.

PERRENOUD, P. Avaliação: da excelência à regulação das aprendizagens – entre duas lógicas. Trad. Patrícia Chittoni Ramos. Porto Alegre, RS: Artes Médicas Sul, 1999.