Aulas Avaliação Controle Motor
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Controle MotorControle Motor
Cássio M. Meira Jr.Cássio M. Meira Jr.
O IMPORTANTE É O JEITO E NÃO A FORÇAO IMPORTANTE É O JEITO E NÃO A FORÇA
Cavalo: sistema muscularCavalo: sistema muscular
Cavaleiro: SNCCavaleiro: SNC
Impulsão para o saltoImpulsão para o salto
Saltar no tempo corretoSaltar no tempo correto
ENERGIA INFORMAÇÃOENERGIA INFORMAÇÃO
• Sistema muscularSistema muscular
• Condicionamento Condicionamento
físicofísico
• ForçaForça
• MáximoMáximo
• Sistema nervoso Sistema nervoso
centralcentral
• Habilidade motoraHabilidade motora
• ControleControle
• ÓtimoÓtimoTani (2002)Tani (2002)
MODELO BÁSICO DE PERFORMANCE HUMANA
Marteniuk (1976)
Ambiente
Órgãos dos
Sentidos
Mecanismo Perceptivo
Mecanismo Decisório
Mecanismo Efetor
Sistema Muscular
Feedback Extrínseco
Feedback Intrínseco
Feedback Intrínseco
IdentificaçãoIdentificaçãodo estímulodo estímuloIdentificaçãoIdentificaçãodo estímulodo estímulo
Programa motorPrograma motorPrograma motorPrograma motor
Medula espinhalMedula espinhalMedula espinhalMedula espinhal
MúsculosMúsculosMúsculosMúsculos
RespostaRespostaRespostaResposta
EstímuloEstímuloEstímuloEstímulo
Seleção daSeleção darespostaresposta
Seleção daSeleção darespostaresposta
Programação daProgramação darespostaresposta
Programação daProgramação darespostaresposta
Resultado doResultado domovimentomovimento
Resultado doResultado domovimentomovimento
ComparadorComparadorComparadorComparador
MODELO EXPANDIDO DE PERFORMANCE
HUMANA
Adaptado de Schmidt
e Wrisberg (2010)
Erro
Estado desejado
Feedback proprioceptivo
Feedback exteroceptivo
Conhecimento de resultados
Conhecimento de performance
Estadoreal
Feedbackproprioceptivo
M1
M2
Avaliação do Avaliação do comportamento motorcomportamento motor
POR QUE AVALIAR O POR QUE AVALIAR O COMPORTAMENTO MOTOR ?COMPORTAMENTO MOTOR ?
ESTADO ATUALESTADO ATUAL
MUDANÇAMUDANÇA
PRESSUPOSTOS BÁSICOSPRESSUPOSTOS BÁSICOS
OBJETIVIDADE: 2 PESSOAS QUE AVALIAM OBJETIVIDADE: 2 PESSOAS QUE AVALIAM UM COMPORTAMENTO DEVEM CHEGAR AO UM COMPORTAMENTO DEVEM CHEGAR AO MESMO (OU MUITO SIMILAR) RESULTADOMESMO (OU MUITO SIMILAR) RESULTADO
CONFIABILIDADE: REPLICAÇÃO SOB CONFIABILIDADE: REPLICAÇÃO SOB CONDIÇÕES SIMILARES (VARIABILIDADE DE CONDIÇÕES SIMILARES (VARIABILIDADE DE INSTRUMENTO)INSTRUMENTO)
VALIDADE: A AVALIAÇÃO ESCOLHIDA DEVE VALIDADE: A AVALIAÇÃO ESCOLHIDA DEVE MEDIR O QUE PRETENDE SER MEDIDOMEDIR O QUE PRETENDE SER MEDIDO
COMO AVALIAR O COMO AVALIAR O COMPORTAMENTO MOTOR ?COMPORTAMENTO MOTOR ?
O QUE MEDIRO QUE MEDIR
COMO ADQUIRIR A MEDIDACOMO ADQUIRIR A MEDIDA
COMO INTERPRETAR A MEDIDACOMO INTERPRETAR A MEDIDA
COMO AVALIAR O COMO AVALIAR O COMPORTAMENTO MOTOR ?COMPORTAMENTO MOTOR ?
POR MEIO DO DESEMPENHO NA POR MEIO DO DESEMPENHO NA
EXECUÇÃO DE HABILIDADES MOTORASEXECUÇÃO DE HABILIDADES MOTORAS
– DESEMPENHO NO AMBIENTEDESEMPENHO NO AMBIENTE
– DESEMPENHO NO CORPODESEMPENHO NO CORPO
MUSCULARMUSCULAR
ARTICULARARTICULAR
NEURALNEURAL
MEDIDASMEDIDAS
CATEGORIAS RELACIONADAS CATEGORIAS RELACIONADAS AO NÍVEL DE OBSERVAÇÃOAO NÍVEL DE OBSERVAÇÃO
– RESULTADORESULTADO DO MOVIMENTO: DO MOVIMENTO: indicaindica o resultado obtido ao o resultado obtido ao realizar uma habilidade motorarealizar uma habilidade motora
– PRODUÇÃOPRODUÇÃO DO MOVIMENTO: DO MOVIMENTO: indica o desempenho de indica o desempenho de aspectos específicos do sistema aspectos específicos do sistema de controle motorde controle motor
MEDIDASMEDIDAS Descreva duas medidas para cada uma das Descreva duas medidas para cada uma das
situações abaixosituações abaixo
Em pé parado com apoio unipedalEm pé parado com apoio unipedal
Levantar-se da cama e ficar em pé Levantar-se da cama e ficar em pé
Saque no tênis de campoSaque no tênis de campo
Estrela da ginástica artísticaEstrela da ginástica artística
Amarrar o sapatoAmarrar o sapato
Rotina de dançaRotina de dança
Passo de caminhadaPasso de caminhada
Lançar uma pedraLançar uma pedra
Habilidade de malabaresHabilidade de malabares
Habilidade de cirurgiãoHabilidade de cirurgião
MEDIDASMEDIDASRESULTADO (PRODUTO, INDIRETAS)RESULTADO (PRODUTO, INDIRETAS)– TempoTempo– PrecisãoPrecisão– DistânciaDistância
PRODUÇÃO (PROCESSO, DIRETAS)PRODUÇÃO (PROCESSO, DIRETAS)– QualitativasQualitativas– CinemáticasCinemáticas– CinéticasCinéticas– Elétricas (EMG, EEG)Elétricas (EMG, EEG)– OcularesOculares
MEDIDAS DE RESULTADOMEDIDAS DE RESULTADO
Tempo para completar uma respostaTempo para completar uma resposta– Ex: Tempo gasto para correr 100 mEx: Tempo gasto para correr 100 m
DistânciaDistância– Ex: Distância saltadaEx: Distância saltada
Porcentagem de errosPorcentagem de erros– Ex: Número de lances-livres erradosEx: Número de lances-livres errados
Número de tentativas bem-sucedidasNúmero de tentativas bem-sucedidas– Ex: Número de vezes que o dardo atinge o alvoEx: Número de vezes que o dardo atinge o alvo
MEDIDAS DE RESULTADOMEDIDAS DE RESULTADO
Tentativas a serem completadasTentativas a serem completadas– Ex: Número de ataques necessários para anotar 20 Ex: Número de ataques necessários para anotar 20
pontos no basquetebolpontos no basquetebol
Tempo em equilíbrioTempo em equilíbrio– Ex: Tempo de permanência em apoio unipedalEx: Tempo de permanência em apoio unipedal
Tempo dentro/fora do alvoTempo dentro/fora do alvo– Ex: Tempo em que uma canetaEx: Tempo em que uma canetapermanece em contato com o alvopermanece em contato com o alvo
Tempo de ReaçãoTempo de Reação
Erro cometido no desempenho do movimentoErro cometido no desempenho do movimento
TEMPO DE REAÇÃO (TR)TEMPO DE REAÇÃO (TR)
++
TEMPO DE MOVIMENTO (TM)TEMPO DE MOVIMENTO (TM)
==
TEMPO DE RESPOSTATEMPO DE RESPOSTA
Tempo
Sinal de Alerta
(“Preparar”)
Sinal de Largada
(“Já”)
Início do Movimento Observável
Fim da Resposta
PERÍODO PRÉVIO
TR TM
Tempo de Resposta
PERÍODOPRÉ-
MOTOR*
PERÍODOMOTOR**
Início da atividade muscular
**atraso de tempo em que o músculo tenta vencer a inércia da parte do corpo que atraso de tempo em que o músculo tenta vencer a inércia da parte do corpo que realiza o movimento, depois de receber o comando para se contrairrealiza o movimento, depois de receber o comando para se contrair
*recepção e transmissão da informação até o músculo; indica a preparação do recepção e transmissão da informação até o músculo; indica a preparação do movimentomovimento
TEMPO DE REAÇÃOTEMPO DE REAÇÃO
Intervalo de tempo entre a apresentação do sinal e o Intervalo de tempo entre a apresentação do sinal e o início da resposta motorainício da resposta motora
http://www.getyourwebsitehere.com/jswb/rttest01.html
http://www.bbc.co.uk/science/humanbody/sleep/sheep/
TEMPO DE MOVIMENTOTEMPO DE MOVIMENTO
Intervalo de tempo entre o início observável do Intervalo de tempo entre o início observável do movimento e o término do movimentomovimento e o término do movimento
TR & TEMPO NA PROVA 100 METROS RASOSTR & TEMPO NA PROVA 100 METROS RASOS
FINAL MASCULINA DOS JOGOS OLÍMPICOS DE PEQUIM 2008FINAL MASCULINA DOS JOGOS OLÍMPICOS DE PEQUIM 2008
PosiçãoPosição RaiaRaia AtletaAtleta PaísPaís Tempo Tempo (s)(s)
TRTR(s)(s)
11 44 Usain BoltUsain Bolt JAMJAM 9.699.69 0.1650.165
22 55 Richard ThompsonRichard Thompson TRITRI 9.899.89 0.1330.133
33 66 Walter DixWalter Dix USAUSA 9.919.91 0.1330.133
44 99 Churandy MartinaChurandy Martina AHOAHO 9.939.93 0.1690.169
55 77 Asafa PowellAsafa Powell JAMJAM 9.959.95 0.1340.134
66 22 Michael FraterMichael Frater JAMJAM 9.979.97 0.1470.147
77 88 Marc BurnsMarc Burns TRITRI 10.0110.01 0.1450.145
88 33 Darvis PattonDarvis Patton USAUSA 10.0310.03 0.1420.142
MédiaMédia 9.929.92 0.1460.146
TR X TEMPO NOS 100m (CORRELAÇÃO)TR X TEMPO NOS 100m (CORRELAÇÃO)
9.0
9.5
10.0
10.5
0.10 0.15 0.20Tempo de Movimento (s)
Tempo de Reação (s)
Tem
po
de
pro
va (
s)
TR X TEMPO NOS 50m E 100m (PESQUISA)TR X TEMPO NOS 50m E 100m (PESQUISA)
Atletas federados
Atletas não federados
t value p
TRMI 0,337 ± 0,031 0,332 ± 0,036 0,450 0,650
TRMS 0,201 ± 0,023 0,201± 0,019 0,000 0,990
TM50 6,462 ± 0,192 6,759 ± 0,204 4,240 < 0,010*
TM100 10,657 ± 0,211 11,656 ± 0,347 9,960 < 0,010*
TRMI TRMS TM50 TM100
TRMI - 0,12 0,44 0,55*
TRMS - 0,13 -0,12
TM50 - 0,54*
TM100 -
TRMI TRMS TM50 TM100
TRMI 0,34 0,21 0,05
TRMS - -0,09 -0,56*
TM50 - 0,45
TM100 -
Não Federados Federados
Miyamoto & Meira Jr. (2004)
TRTR
Indicador da preparação do movimentoIndicador da preparação do movimento
Movimentos voluntários não ocorrem Movimentos voluntários não ocorrem instantaneamenteinstantaneamente
Limitação neuromotora para processar um estímulo Limitação neuromotora para processar um estímulo do ambiente (tempo de condução nervosa periférica do ambiente (tempo de condução nervosa periférica e tempo de processamento da informação)e tempo de processamento da informação)
TRTRSimples: único estímulo, única respostaSimples: único estímulo, única resposta
● ● →→ ■ ■ (mão direita)(mão direita)
De Escolha: + de um estímulo, + de uma respostaDe Escolha: + de um estímulo, + de uma resposta
●● →→ ■ ■ (mão direita)(mão direita)
●● →→ ▲ ▲ (mão esquerda)(mão esquerda)
Discriminatório: + de um estímulo, única respostaDiscriminatório: + de um estímulo, única resposta
●●
●●▲ (mão esquerda)
TR - INFLUÊNCIASTR - INFLUÊNCIASCOMPLEXIDADE DA SITUAÇÃOCOMPLEXIDADE DA SITUAÇÃO> TR, > número de opções de escolha do > TR, > número de opções de escolha do estímulo (Hick, 1952)estímulo (Hick, 1952)
GRAU DE PREVISIBILIDADE DA OPÇÃO GRAU DE PREVISIBILIDADE DA OPÇÃO DE RESPOSTA CORRETADE RESPOSTA CORRETA< TR, > previsibilidade de uma das possíveis < TR, > previsibilidade de uma das possíveis opções (Rosembaum, 1980, 1983)opções (Rosembaum, 1980, 1983)
COMPLEXIDADE DA TAREFACOMPLEXIDADE DA TAREFA> > TR, > número de componentes do TR, > número de componentes do movimento – TR braço 20% maior que TR movimento – TR braço 20% maior que TR dedo (Anson, 1982; Christina & Rose, 1985; dedo (Anson, 1982; Christina & Rose, 1985; Fischman, 1984; Henry & Rogers, 1960)Fischman, 1984; Henry & Rogers, 1960)
TR - INFLUÊNCIASTR - INFLUÊNCIAS
PRECISÃO DO MOVIMENTOPRECISÃO DO MOVIMENTO
> > TR, < tamanho do alvo (Sidaway et al., 1995)TR, < tamanho do alvo (Sidaway et al., 1995)
REPETIÇÃO DO MOVIMENTOREPETIÇÃO DO MOVIMENTO
< TR, > número de tentativas (no mesmo movimento) < TR, > número de tentativas (no mesmo movimento) (Campbell & Proctor, 1993)(Campbell & Proctor, 1993)
PRONTIDÃO DO EXECUTANTEPRONTIDÃO DO EXECUTANTE
< < TR quando o sinal a ser respondido é precedido por um TR quando o sinal a ser respondido é precedido por um sinal de alerta (Teichner, 1954; Magill, 2000) – período prévio sinal de alerta (Teichner, 1954; Magill, 2000) – período prévio sugerido: entre 1 e 4 segundossugerido: entre 1 e 4 segundos
TR – INFLUÊNCIASTR – INFLUÊNCIAS
MODALIDADE SENSORIALMODALIDADE SENSORIAL
Auditivo: 130-170msAuditivo: 130-170ms
Visual: 200-250msVisual: 200-250ms
Tátil (toque): 150-160msTátil (toque): 150-160ms
Welford (1980)Welford (1980)
IDADEIDADE
> > TR na infância e na velhice TR na infância e na velhice (Gallahue & Ozmun, 2001)(Gallahue & Ozmun, 2001)
TR - INFLUÊNCIASTR - INFLUÊNCIAS
ATENÇÃO NO SINAL X ATENÇÃO NO ATENÇÃO NO SINAL X ATENÇÃO NO MOVIMENTOMOVIMENTO
< TR se a atenção é focada no sinal (Christina, < TR se a atenção é focada no sinal (Christina, 1973)1973)
PRÁTICA/ TREINO PRÁTICA/ TREINO
< < TR com a prática (50 tentativas diminuíram o TR TR com a prática (50 tentativas diminuíram o TR em 13% para um movimento rápido de braço) em 13% para um movimento rápido de braço) (Norrie, 1967)(Norrie, 1967)
•a prática reduz incerteza e reduz asa prática reduz incerteza e reduz as
solicitações de preparação (Magill, 2000)solicitações de preparação (Magill, 2000)
TR E DICASTR E DICAS
Um jogador de armação (levantador, armador, meia) está numa Um jogador de armação (levantador, armador, meia) está numa condição em que deve decidir entre 3 alternativas de respostacondição em que deve decidir entre 3 alternativas de resposta
Problema: muitas fontes de informaçãoProblema: muitas fontes de informação
Solução: reduzir as opções para decidir mais facilmenteSolução: reduzir as opções para decidir mais facilmente
Instrução: observar somente as características relevantes (pistas) Instrução: observar somente as características relevantes (pistas) da situaçãoda situação
Explicação: prestar atenção nessas pistas reduz as alternativas de Explicação: prestar atenção nessas pistas reduz as alternativas de escolha, permitindo decidir com mais facilidadeescolha, permitindo decidir com mais facilidade
ACURÁCIA X PRECISÃO X VIÉSACURÁCIA X PRECISÃO X VIÉS
+ACURÁCIA +ACURÁCIA + PRECISÃO+ PRECISÃO- VIÉS - VIÉS
ACURÁCIA: alcance da metaACURÁCIA: alcance da meta
PRECISÃO: consistênciaPRECISÃO: consistência
VIÉS: direçãoVIÉS: direção
- ACURÁCIA - ACURÁCIA + PRECISÃO+ PRECISÃO+VIÉS +VIÉS
-ACURÁCIA ACURÁCIA - PRECISÃOPRECISÃO+VIÉS +VIÉS
+ACURÁCIA +ACURÁCIA - PRECISÃO- PRECISÃO- VIÉS - VIÉS
MEDIDAS DE ERROSMEDIDAS DE ERROS
Sequência de tentativasSequência de tentativas
Acurácia, precisão e viésAcurácia, precisão e viés
Erro Absoluto (EA) - ACURÁCIAErro Absoluto (EA) - ACURÁCIA
EA = |x – meta|
EA = Σ |x – meta| / n
x: valor produzido na tentativan: número de tentativas
•≠ entre desempenho real e meta
• Mede acurácia (relacionado ao alcance da meta)
Erro Constante (EC) - VIÉSErro Constante (EC) - VIÉS
EC = (EC = (xx – meta) – meta)
EC = EC = ΣΣ ( (xx - meta) / - meta) / nn
xx: valor produzido na tentativa: valor produzido na tentativa
nn: número de tentativas: número de tentativas
• Desvio em relação à meta: mesmo cálculo do EA, Desvio em relação à meta: mesmo cálculo do EA, mas mantendo os sinais algébricosmas mantendo os sinais algébricos
• Mede Mede direçãodireção ou ou viés viés (além ou aquém da meta)(além ou aquém da meta)
Erro Variável (EV) - PRECISÃOErro Variável (EV) - PRECISÃO
EA = EA = ||xx – média| – média|
EA = EA = ΣΣ | |xx – média| / – média| / n n
xx: valor produzido na tentativa: valor produzido na tentativann: número de tentativas: número de tentativas
• Desvio-padrão dos ECs para a série de tentativasDesvio-padrão dos ECs para a série de tentativas
• Mede precisãoMede precisão
ERROS (UM EXEMPLO)ERROS (UM EXEMPLO)
EAf = | x – 20 | EAf = | x – 20 |
EAd = | x – 35 |EAd = | x – 35 |
ECf = (x – 20)ECf = (x – 20)
ECd = (x – 35)ECd = (x – 35)
EVf = | x – média |EVf = | x – média |
EVd = | x – média |EVd = | x – média |
x é o resultado obtido na tentativax é o resultado obtido na tentativa
TRABALHO EM GRUPOTRABALHO EM GRUPO
Calcular médias de EA, EC e EVCalcular médias de EA, EC e EV
2 situações:2 situações:– Quadro negro: régua (direita/esquerda) Quadro negro: régua (direita/esquerda) – Chão: lajotas (frente/trás)Chão: lajotas (frente/trás)
5 tentativas, 2 executantes5 tentativas, 2 executantes
MEDIDAS DE PRODUÇÃOMEDIDAS DE PRODUÇÃO
QualitativasQualitativas– Listas de checagemListas de checagem
CinemáticasCinemáticas– DeslocamentoDeslocamento– VelocidadeVelocidade– AceleraçãoAceleração– Ângulo articularÂngulo articular
CinéticasCinéticas– ForçaForça– TorqueTorque
ElétricasElétricas– Eletromiografia (EMG)Eletromiografia (EMG)– Imageamento Cerebral Imageamento Cerebral
(EEG)(EEG)
OcularesOculares– OculografiaOculografia
QUALITATIVAS - LISTA DE CHECAGEMQUALITATIVAS - LISTA DE CHECAGEMAvaliação qualitativa do saque do voleibol (Meira Jr., & Tani, 2003)Avaliação qualitativa do saque do voleibol (Meira Jr., & Tani, 2003)
• * para executantes destros* para executantes destros• * saque sem rotação* saque sem rotação
FI - Posição Inicial (peso 1)FI - Posição Inicial (peso 1)
FII - Lançamento Da Bola (peso 3)FII - Lançamento Da Bola (peso 3)
FIII - Ataque à bola (peso 4)FIII - Ataque à bola (peso 4)
• Para o saque por cima: braço direito elevado, cotovelo na altura da orelha, movimento Para o saque por cima: braço direito elevado, cotovelo na altura da orelha, movimento pôstero-anterior (similar ao lançamento de uma pedra ou de um saque de tênis); pôstero-anterior (similar ao lançamento de uma pedra ou de um saque de tênis); transferência do peso corporal do membro inferior direito para o membro inferior esquerdo; transferência do peso corporal do membro inferior direito para o membro inferior esquerdo; golpe na bola a frente do corpo com a região proximal da palma da mão com o braço golpe na bola a frente do corpo com a região proximal da palma da mão com o braço estendidoestendido
• ( ) 1 - ruim (cotovelo na linha do ombro, inexistência de transferência do peso corporal, e ( ) 1 - ruim (cotovelo na linha do ombro, inexistência de transferência do peso corporal, e golpe na bola com o antebraço ou com os dedos)golpe na bola com o antebraço ou com os dedos)
• ( ) 2 - regular (execução com a apresentação de até dois dos seguintes pontos: cotovelo ( ) 2 - regular (execução com a apresentação de até dois dos seguintes pontos: cotovelo na linha do ombro, inexistência de transferência do peso corporal, golpe na bola com o na linha do ombro, inexistência de transferência do peso corporal, golpe na bola com o antebraço ou com os dedos) antebraço ou com os dedos)
• ( ) 3 - bom (cotovelo na altura da orelha, transferência do peso corporal, e golpe na bola ( ) 3 - bom (cotovelo na altura da orelha, transferência do peso corporal, e golpe na bola com a região proximal da palma da mão)com a região proximal da palma da mão)
FIV – Finalização (peso 1)FIV – Finalização (peso 1)
ANÁLISE CINEMÁTICA DO MOVIMENTOANÁLISE CINEMÁTICA DO MOVIMENTO
http://www.univie.ac.at/cga/teach-in/kinematics.html
ANÁLISE CINEMÁTICA DO ANÁLISE CINEMÁTICA DO MOVIMENTOMOVIMENTO
Força de Reação Força de Reação do Solodo Solo
-200
0
200
0
400
800
Forc
e (N
)
0.1 0.3 0.5-40
0
40
Time (s)
BrakingImpulse
PropulsiveImpulse
Forward
Backward
Lateral
Medial
Upward
ANÁLISE CINÉTICA DO ANÁLISE CINÉTICA DO MOVIMENTOMOVIMENTO
ELETROMIOGRAFIAELETROMIOGRAFIA
Registro da Registro da atividade atividade bioelétrica do bioelétrica do músculomúsculo
ELETROMIOGRAFIAELETROMIOGRAFIA
IMAGEAMENTO CEREBRALIMAGEAMENTO CEREBRAL
http://www.cerebromente.org.br/n01/pet/pet_port.htm
•Tomografia por emissão Tomografia por emissão de pósitronsde pósitrons
• Detecta alterações no Detecta alterações no fluxo sangüíneo fluxo sangüíneo cerebralcerebral
• Regiões cerebrais Regiões cerebrais mais ativas implicam mais ativas implicam em um maior em um maior consumo energético consumo energético (maior demanda de (maior demanda de OO22))
OCULOGRAFIAOCULOGRAFIA
DE ONDE VÊM AS MEDIDAS?DE ONDE VÊM AS MEDIDAS?
EquipamentosEquipamentos
DE ONDE VÊM AS MEDIDAS?DE ONDE VÊM AS MEDIDAS?
EquipamentosEquipamentos
ANÁLISE DAS MEDIDASANÁLISE DAS MEDIDAS
Blocos de 5 tentativas
Err
o
Abs
olu
to
(ms)
ANÁLISE DAS MEDIDASANÁLISE DAS MEDIDAS
Fase de aquisição(precisão)
40
45
50
55
60
65
BL1
BL2
BL3
BL4
BL5
BL6
BL7
BL8
BL9
BL1
0
BL1
1
BL1
2
Sessões(Blocos de 24 tentativas)
Esc
ore
s
GA
GB
Fase de transferência/retenção(padrão de movimento)
190
200
210
220
230
240
250
BL1
2
TR
1
TR
2
TR
3
TR
4
TR
5
TR
6
TR
7
RE
T
Sessões(Blocos de 12 tentativas)
Esc
ore
s
GA
GB
ANÁLISE DAS MEDIDASANÁLISE DAS MEDIDAS
TRABALHO PRÁTICO EM GRUPOTRABALHO PRÁTICO EM GRUPO(ATÉ 6 PESSOAS) – 31/3(ATÉ 6 PESSOAS) – 31/3
Tema: Medidas de erroTema: Medidas de erro
Material: fita métrica (mínimo 2 metros)Material: fita métrica (mínimo 2 metros)
Papel, caneta, calculadoraPapel, caneta, calculadora
OuOu
Notebook/NetbookNotebook/Netbook
TarefaTarefaCalcular e explicar as diferenças entre os 4 participantes usando as Calcular e explicar as diferenças entre os 4 participantes usando as variáveis EA, EV e EC. variáveis EA, EV e EC.
Quais participantes são mais acurados e/ou precisos?Quais participantes são mais acurados e/ou precisos?
TentativaTentativa #1#1 #2#2 #3#3 #4#4
11 9595 9393 9898 105105
22 103103 103103 9696 105105
33 9999 9999 9595 105105
44 105105 105105 9898 105105
55 9797 9696 9595 105105
66 101101 9595 9494 105105
Avaliação do CMAvaliação do CM
Avaliação do CMAvaliação do CM
ACURÁCIA X PRECISÃOACURÁCIA X PRECISÃO
> Acurácia < Precisão> Acurácia < Precisão < Acurácia > Precisão< Acurácia > Precisão
Acurácia: alcance da metaAcurácia: alcance da meta
Precisão: consistência/variabilidadePrecisão: consistência/variabilidade
ACURÁCIA X PRECISÃOACURÁCIA X PRECISÃO
Erro Absoluto (EA)Erro Absoluto (EA)EA = Σ |xi – T| / n
xi: valor produzido na tentativa i
T: valor alvon: número de tentativas
• Diferença absoluta entre o desempenho real em cada tentativa e a meta
• Medida de acurácia (relacionado ao alcance da meta)
• EA = Erro radial (para alvos bidimensionais) e Erro quadrático médio (para alvos de perseguição)
Erro Constante (EC)Erro Constante (EC)
EC = EC = ΣΣ ( (xxii - T) / - T) / nn
xxii: valor produzido na tentativa : valor produzido na tentativa iiT: valor alvoT: valor alvonn: número de tentativas: número de tentativas
• Desvio em relação à meta: mesmo cálculo do EA, Desvio em relação à meta: mesmo cálculo do EA, mas mantendo os sinais algébricosmas mantendo os sinais algébricos
• Predisposição em ficar além ou aquém da metaPredisposição em ficar além ou aquém da meta
• Medida de direção ou viés (pode estar relacionado a Medida de direção ou viés (pode estar relacionado a problemas de adaptação à situação)problemas de adaptação à situação)
Erro Variável (EV)Erro Variável (EV)
EV = √Σ (xi – M)2 / n
xxii: valor produzido na tentativa : valor produzido na tentativa iiM: valor médio produzidoM: valor médio produzidonn: número de tentativas: número de tentativas
• Desvio-padrão dos ECs para a série de tentativasDesvio-padrão dos ECs para a série de tentativas
• Consistência/Variabilidade do desempenho para Consistência/Variabilidade do desempenho para uma série de tentativasuma série de tentativas
• Medida de precisão (pode estar relacionado a Medida de precisão (pode estar relacionado a problemas no padrão de movimento)problemas no padrão de movimento)