Aula5_Endereços classfull e classless

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REDES PARA TODOS Renê Furtado Felix [email protected] ENDEREÇO CLASSFULL E CLASSLESS

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  • REDES PARA TODOS

    Ren Furtado Felix

    [email protected]

    ENDEREO CLASSFULL E CLASSLESS

  • Redes II - Heterogneo e Convergentes 2 Ren Furtado Felix

    Endereo IP classful

    Quando a ARPANET foi autorizada em 1969, ningum

    pensou que a Internet nasceria desse humilde projeto inicial de

    pesquisa. Em 1989, a ARPANET havia sido transformada no

    que chamamos agora de Internet. No decorrer da dcada

    seguinte, o nmero de hosts na Internet aumentou

    exponencialmente: de 159.000 em outubro de 1989 para mais

    de 72 milhes ao final do milnio. Em janeiro de 2007, havia

    mais de 433 milhes de hosts na Internet.

    Sem a introduo da notao do VLSM e do CIDR em 1993

    (RFC 1519), do Tradutor de endereos de rede (NAT,

    Network Address Translator) em 1994 (RFC 1631) e do

    endereamento privado em 1996 (RFC 1918), o espao de

    endereo de 32 bits IPv4 j teria acabado.

  • Redes II - Heterogneo e Convergentes 3 Ren Furtado Felix

    Endereo IP classful

    Os bits mais altos

    Inicialmente, os endereos IPv4 foram alocados com base na

    classe. Na especificao original de IPv4 (RFC 791) lanada

    em 1981, os autores estabeleceram as classes para fornecer trs

    tamanhos diferentes de rede para organizaes grandes,

    mdias e pequenas.

    Como resultado, os endereos de classe A, B e C foram

    definidos com um formato especfico para os bits mais altos.

    Em um endereo de 32 bits, os bits mais altos so os da

    extremidade esquerda.

  • Redes II - Heterogneo e Convergentes 4 Ren Furtado Felix

    Endereo IP classful

    Os bits mais altos

  • Redes II - Heterogneo e Convergentes 5 Ren Furtado Felix

    Protocolo de roteamento classful

    O uso de endereos IP classful significava que a mscara de sub-

    rede de um endereo de rede poderia ser determinada pelo valor

    do primeiro octeto ou, mais precisamente, pelos trs primeiros

    bits do endereo.

    Os protocolos de roteamento, como o RIPv1, s precisavam

    propagar o endereo de rede de rotas conhecidas e no

    precisavam incluir a mscara de sub-rede na atualizao do

    roteamento.

    Isso ocorria porque o roteador que recebia a atualizao do

    roteamento podia determinar a mscara de sub-rede simplesmente

    examinando o valor do primeiro octeto do endereo de rede ou

    aplicando sua mscara de interface de ingresso a rotas em sub-

    rede.

  • Redes II - Heterogneo e Convergentes 6 Ren Furtado Felix

    Protocolo de roteamento classful

    A mscara de sub-rede era relacionada diretamente ao endereo

    de rede.

  • Redes II - Heterogneo e Convergentes 7 Ren Furtado Felix

    Protocolo de roteamento classful

    Ao enviar atualizaes ao R3, o R2 resume as sub-redes

    172.16.1.0/24, 172.16.2.0/24 e 172.16.3.0/24 na rede classful

    principal 172.16.0.0. Como o R3 no possui nenhuma sub-rede

    que pertena 172.16.0.0, ele aplicar a mscara classful a uma

    rede de classe B, a /16.

  • Redes II - Heterogneo e Convergentes 8 Ren Furtado Felix

    Endereo IP classless

    Devido a falta de flexibilidade as classes B e C estavam

    rapidamente se esgotando.

    Esse esgotamento estava ocorrendo porque todas as organizaes

    que pediram e obtiveram aprovao para receber um espao para

    endereo IP receberam um endereo de rede classful inteiro.

    Um endereo de classe B com 65.534 endereos de host ou um

    de classe C com 254 endereos de host.

    Em 1993, a IETF introduziu o Roteamento entre domnios

    classless ou CIDR (RFC 1517). O CIDR permitiu:

    O uso mais eficiente do espao de endereo IPv4

    A agregao de prefixos, que reduziu o tamanho das tabelas de

    roteamento

  • Redes II - Heterogneo e Convergentes 9 Ren Furtado Felix

    Endereo IP classless

    Para roteadores compatveis com CIDR, a classe do endereo

    no tem sentido. A poro da rede do endereo determinada

    pela mscara de sub-rede da rede, tambm conhecida como

    prefixo da rede ou tamanho do prefixo (/8, /19, etc.). O endereo

    de rede no mais determinado pela classe do endereo.

    Os ISPs j poderiam alocar espao de endereo de forma mais

    eficiente usando qualquer tamanho do prefixo, comeando com /8

    e aumentando posteriormente (/8, /9, /10, etc.).

    Os ISPs no eram mais limitados a uma mscara de sub-rede /8,

    /16 ou /24. Poderiam ser atribudos blocos de endereos IP a

    uma rede com base nos requisitos do cliente, variando de alguns

    hosts a centenas ou milhares de hosts.

  • Redes II - Heterogneo e Convergentes 10 Ren Furtado Felix

    Endereo IP classless

    Sumarizao de rota e de CIDR

    No incio dos anos 1990, a Internet e as tabelas de roteamento

    mantidas por roteadores de Internet sob endereos IP classful

    cresciam exponencialmente.

    CIDR permitido para a agregao de prefixo, que voc j

    conhece como sumarizao de rota.

    As tabelas de roteamento da Internet j podiam se beneficiar do

    mesmo tipo de agregao de rotas. A capacidade de

    sumarizao das rotas como uma nica rota ajuda a reduzir o

    tamanho das tabelas de roteamento da Internet.

  • Redes II - Heterogneo e Convergentes 11 Ren Furtado Felix

    Endereo IP classless

    Sumarizao de rota e de CIDR

  • Redes II - Heterogneo e Convergentes 12 Ren Furtado Felix

    Protocolo de roteamento classless

    Sumarizao de rota e de CIDR

  • Redes II - Heterogneo e Convergentes 13 Ren Furtado Felix

    Protocolo de roteamento classless

    Sumarizao de rota e de CIDR

    Os protocolos de roteamento classless incluem RIPv2,

    EIGRP, OSPF, IS-IS, e BGP.

    Esses protocolos de roteamento incluem a mscara de sub-rede

    com o endereo de rede em suas atualizaes de roteamento.

    Os protocolos de roteamento classless so necessrios quando

    a mscara no pode ser assumida ou determinada pelo valor do

    primeiro octeto.

    Por exemplo, as redes 172.16.0.0/16, 172.17.0.0/16,

    172.18.0.0/16 e 172.19.0.0/16 podem ser sumarizadas como

    172.16.0.0/14.

  • Redes II - Heterogneo e Convergentes 14 Ren Furtado Felix

    Protocolo de roteamento classless

    Sumarizao de rota e de CIDR

    Se o R2 enviar a rota de sumarizao 172.16.0.0 sem a mscara /14, o R3

    s saber aplicar a mscara classful padro de /16. Em um cenrio de

    protocolo de roteamento classful, o R3 no conhece as redes 172.17.0.0/16,

    172.18.0.0/16 e 172.19.0.0/16.

    Nota: Usando um protocolo de roteamento classful, o R2 pode enviar

    essas redes individuais sem sumarizao, mas os benefcios da

    sumarizao so perdidos.

    Os protocolos de roteamento classful no podem enviar rotas de super-rede

    porque o roteador receptor aplicar o classful padro ao endereo de rede

    na atualizao do roteamento. Se a nossa topologia contivesse um

    protocolo de roteamento classful, o R3 s instalaria a 172.16.0.0/16 na

    tabela de roteamento.

  • Redes II - Heterogneo e Convergentes 15 Ren Furtado Felix

    Protocolo de roteamento classless

    Sumarizao de rota e de CIDR

    Com um protocolo de roteamento classless, o R2 anunciar a rede

    172.16.0.0 junto com a mscara /14 ao R3.

    Em seguida, o R3 poder instalar a rota de super-rede

    172.16.0.0/14 em sua tabela de roteamento, proporcionando

    acessibilidade s redes 172.16.0.0/16, 172.17.0.0/16,

    172.18.0.0/16 e 172.19.0.0/16.

  • Redes II - Heterogneo e Convergentes 16 Ren Furtado Felix

    Conceitos e Exemplo VLSM

    VLSM Conceitos bsicos

    O VLSM pode parecer complicado

    a primeira vista, mas fcil de

    entender se voc tiver um bom

    entendimento do conceito de sub-

    redes. Com a utilizao de sub-

    redes ns dividimos uma rede

    (classe A, B ou C) em vrias sub-

    redes, cada uma delas com um

    tamanho fixo. Por exemplo,

    podemos dividir uma rede classe

    C em 08 sub-redes com a

    mscara /27.

  • Redes II - Heterogneo e Convergentes 17 Ren Furtado Felix

    Conceitos e Exemplo VLSM

    VLSM Conceitos bsicos

    Agora com o conceito de VLSM

    basicamente o que fazemos dividir as

    sub-redes em outras sub-redes, cada

    uma com o tamanho necessrio para

    satisfazer os requisitos de projeto.

    Simplificadamente podemos dizer que

    fazemos sub-redes das sub-redes.

    Acompanhe na figura abaixo, onde

    podemos pegar a mesma rede classe C

    da figura anterior e agora dividir as sub-

    redes em outras sub-redes, cada uma

    delas com um tamanho especfico. Por

    isso o termo VLSM (Variable Length

    Subnet Masking), ou seja, Sub-Redes de

    Tamanhos Variveis.

  • Redes II - Heterogneo e Convergentes 18 Ren Furtado Felix

    Conceitos e Exemplo VLSM

    VLSM Exemplo Prtico

    Bem, para fixarmos o conceito de VLSM vamos a um

    exemplo prtico. Suponha que voc trabalhe como

    administrador de rede em uma empresa que tenha recebido o

    bloco de endereo IP 195.125.5.0/24 para enderear trs

    escritrios, conforme abaixo.

    1 escritrio com 50 hosts em Curitiba

    1 escritrio com 28 hosts em So Paulo

    1 escritrio com 15 hosts no Rio de Janeiro

    A topologia utilizada est ilustrada abaixo.

  • Redes II - Heterogneo e Convergentes 19 Ren Furtado Felix

    Conceitos e Exemplo VLSM

    VLSM Exemplo Prtico

  • Redes II - Heterogneo e Convergentes 20 Ren Furtado Felix

    Conceitos e Exemplo VLSM

    VLSM Resoluo

    Vamos comear a resoluo calculando as faixas de endereos

    para cada escritrio, comeando por Curitiba por ser o

    maior. Como precisamos de 50 hosts, temos que utilizar 6 bits

    para hosts (2^6=64 > 50). Utilizando 6 bits para hosts temos 2

    bits para sub-rede, ou seja, teremos uma mscara /26.

  • Redes II - Heterogneo e Convergentes 21 Ren Furtado Felix

    Conceitos e Exemplo VLSM

    VLSM Resoluo

    O prximo passo fazer o mesmo procedimento para So Paulo.

    Ou seja, precisamos de 28 hosts (2^5=32 > 28). Utilizamos 5 bits

    para hosts e 3 para rede, ficando uma mscara /27.

  • Redes II - Heterogneo e Convergentes 22 Ren Furtado Felix

    Conceitos e Exemplo VLSM

    VLSM Resoluo

    De forma anloga no Rio de Janeiro teremos 15 hosts. Ou seja, 5

    bits para hosts (2^5=32 > 15) e 5 bits para rede. Como j

    utilizamos a rede 195.125.5.64/27 para So Paulo, utilizaremos a

    prxima para o Rio de Janeiro, ficando da seguinte forma.

  • Redes II - Heterogneo e Convergentes 23 Ren Furtado Felix

    Conceitos e Exemplo VLSM

    VLSM Resoluo

    Precisaremos tambm de sub-redes para enderear os links ponto-

    a-ponto entre as unidades. Primeiramente vamos calcular os

    endereos do enlace entre Curitiba-So Paulo. Precisamos apenas

    de 2 endereos de hosts (um para cada interface serial de cada

    roteador). Logo, 2 bits para hosts o suficiente e ficamos uma

    mscara /30, ficando da seguinte forma. -

  • Redes II - Heterogneo e Convergentes 24 Ren Furtado Felix

    Conceitos e Exemplo VLSM

    VLSM Resoluo

    Analogamente, para o enlace Curitiba-Rio de Janeiro, tambm

    utilizaremos uma mscara /30.

  • Redes II - Heterogneo e Convergentes 25 Ren Furtado Felix

    Conceitos e Exemplo VLSM

    Nesse ponto j temos todo o nosso esquema de endereamento calculado.

    Perceba que a partir de um bloco contnuo de endereos classe C padro

    (195.125.5.0) conseguimos fazer a diviso em blocos de endereos variveis,

    otimizando a utilizao dos endereos IP. Isso graas ao conceito de VLSM.

  • Redes II - Heterogneo e Convergentes 26 Ren Furtado Felix

    Clculo da sumarizao de rota

    A sumarizao de redes em um nico endereo e uma nica

    mscara pode ser feito em trs etapas. Veja estas quatro redes:

  • Redes II - Heterogneo e Convergentes 27 Ren Furtado Felix

    Clculo da sumarizao de rota

    A primeira etapa listar as redes em formato binrio. A figura

    mostra as quatro redes em formato binrio.

  • Redes II - Heterogneo e Convergentes 28 Ren Furtado Felix

    Clculo da sumarizao de rota

    A segunda etapa contar o nmero de bits correspondentes da

    extremidade esquerda para determinar a mscara da rota de

    sumarizao.

  • Redes II - Heterogneo e Convergentes 29 Ren Furtado Felix

    Clculo da sumarizao de rota

    Sub-redes:

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    Redes II Heterogneo e Convergentes

    Dvidas

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    BIBLIOGRAFIA

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