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Desenvolvimento Econômico Profa. Tatiane Menezes

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Desenvolvimento Econômico

Profa. Tatiane Menezes

“...não é da benevolência do açougueiro, ou do padeiro que esperamos nosso jantar, mas pela sua busca pelos seus próprios interesses”(Adam Smith, 1776)

“ Crescimento Econômico é a parte da macroeconomia que realmente importa” (Barro e Sala-i-Matin, 1995)

“... a riqueza não é manifestamente o bem que buscamos; pois ela é meramente utilitária, em vista de outra coisa”.(Aristóteles, sec. IV a.c)

Alguns Fatos Estilizados

Kaldor (1963) relacionou uma série de fatos estilizados que poderiam ser empregados para caracterizar o crescimento Econômico.

1. Existe uma grande variação de renda per capita entre as economias.

Regiões

Brasileiras

Renda

Familiar per

PIB per

capita (US$)Norte 629.96 2,755.89 Nordeste 542.91 2,153.16 Sudeste 1,102.36 5,628.55 Sul 973.15 5,499.23 Centro-Oeste 890.73 4,639.20

Brasil e Regiões1991 2000

Brasil 17.3 19.9Norte 2.66 3.35Nordeste 27.3 30.7Sudeste 67.8 78.2Sul 38.4 43.5Centro-Oeste 5.86 7.23

anos

Tabela 1: PIB e Renda Familiar per capita das Regiões Brasileiras no ano de 2003

Tabela 2: Densidade Populacional

Taxa de crescimento

do PIB1991 2000 1991 2000 1991-2000

Brasil 20.3 16.4 40.1 32.9 29.1Norte 27.1 26.3 52.6 49.3 17.1Nordeste 40.6 32.3 67.1 56.7 35.3Sudeste 9.6 8.2 21 19.7 24.3Sul 12.1 7.9 30.8 20.5 41.3Centro Oeste 12 9.7 32.7 25.4 33.7

Extrema Pobreza

Pobreza

Total Urbano Rural Total Urbano Rural

Brasil 33.5 27.7 57.6 46.1 41.7 76.7Norte 42.3 35.4 57.2 57.0 51.8 79.3Nordeste 56.0 46.1 76.5 65.3 59.2 86.4Sudeste 23.5 21.5 41.1 37.0 35.2 63.5Sul 24.6 20.1 41.0 40.9 34.7 70.6Centro-Oeste 26.2 24.8 34.5 43.1 41.5 67.6

Homem Mulher

Tabela 3: Percentagem de Pessoas Pobres e Extremamente Pobres no Brasil e Regiões: 1991-2001

Tabela 4: Porcentagem da População que Ganha até 1 Salário Mínimo: 2000

Total homem mulher Total homem mulher Total homem mulherBrasil 12.6 12.8 12.5 10.1 9.7 10.4 26.7 28.4 24.7Norte 12.1 12.7 11.5 12.1 12.7 11.5 - - -Nordeste 22.8 24.8 20.9 17.2 17.9 16.6 36.6 40.2 32.8Sudeste 8.2 7.5 8.9 7.3 6.4 8.1 18.8 18.4 19.2Sul 7.9 7.3 8.4 7.0 6.3 7.7 11.7 11.6 11.9Centro-Oeste 11.0 11.0 10.9 9.9 9.6 10.1 17.9 19.1 16.6

Total Urban Rural

Tabela 6: Percentagem de população analfabeta com mais de 10 anos de idade: 2001

Gráfico 4 - Percentual de pobres por níveis de escolaridade (anos de estudo) (%) - 2006

57,261,2

54,7

41,4

22,3

44,8

1,43,0

12,9

28,426,3

34,9

43,046,3

17,7

1,1

8,0

18,0

24,229,028,4

0

10

20

30

40

50

60

70

Seminstruçãoe menosde 1 ano

1 a 3 anos 4 a 7 anos 8 a 10anos

11 a 14anos

15 oumais anos

População

%

Nordeste Brasil Sudeste

,

Brasil e macro regiões 1980 1991 2000

Nordeste 3,7 4,0 4,9

Sudeste 5,6 6,1 7,0

Brasil 4,6 5,2 6,2

Regiões e Países 1980 1990 2000

África Sub-Sahariana 2,3 3,0 3,4

OCDE 9,1 9,5 10,1

América Latina 4,4 5,3 6,0

México 4,8 6,7 7,2

Coréia do Sul 7,9 9,9 10,8

Argentina 7,0 8,1 8,8

Chile 6,4 7,0 7,6

Gráfico 8 - Média de anos de estudos por gerações - pessoas de 10 a 23 anos de idade

1,9

9,4

2,1

10,0

1,6

8,5

0

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

11

1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996

Brasil Sudeste Nordeste

Alguns Fatos Estilizados2. As taxas de crescimento econômico, são

positivas e variam substancialmente entre os países.

Alguns Fatos Estilizados

3. A posição relativa de um país na distribuição mundial da riqueza não é imutável. Os países podem passar de pobres para ricos e vice versa.

4. A participação do capital e do trabalho na renda é constante.

Programa Desenvolvimento Econômico Objetivo do Curso:

O estudo do Crescimento e Desenvolvimento econômico foi uma das áreas de maior evidência da ciência econômica, nos últimos anos. O objetivo deste curso consiste em propiciar ao aluno de graduação o conhecimento das principais evoluções ocorridas neste campo de estudo, tornando-o apto a compreender a moderna linguagem empregada nos novos trabalhos da área. Com este intuito, busca-se ao longo do curso responder três questões: Por que existem países ricos e pobres? Qual o motor do crescimento econômico? Como o crescimento pode levar ao desenvolvimento

econômico?

Programa Desenvolvimento Econômico Introdução:

Barro, Robert e Sala-I-Martin, Xavier (1995), (Introduction).

Jones, I. Charles (2000) (cap. 1). Os modelos de Crescimento: Harod –

Domar e Solow Jones, I. Charles (2000) (cap. 1). Jones Hywel. G. (1975) (cap. 1). Ray (1998)

Programa Desenvolvimento Econômico O Modelo de Solow com Capital Humano

Jones, I. Charles (2000) (cap. 3) Menezes, T. e Azzoni, C. (2006)

A economia das ideias Jones, I. Charles (2000) (cap. 4 e 5)

Modelo simples do crescimento e desenvolvimento

Jones, I. Charles (2000) (cap. 6 e 7)

Programa Desenvolvimento Econômico Desigualdade e Desenvolvimento

Barros, Foguel e Ulyssea (2006) Henriques (2000) Hoffmann (1988) Ray (1998)

Breve Histórico

Os Classicos: Smith (1977), Ricardo (1817), Malthus (1798), etc. Concorrência perfeita, Equilíbrio dinâmico, Retornos decrescente, Relação entre acumulação do capital físico e

capital humano e a taxa de crescimento da população,

O papel do desenvolvimento tecnológico para o crescimento,

Breve Histórico

1928 Ramsey Qual o nível de poupança ótima Trade-off: consumo presente x futuro Otimização dinâmica.

1930 Harod, 1946 Domar Primeiro modelo de crescimento contemporâneo:

incorpora função de produção e substitubilidade entre os fatores de produção.

Capitalismo é instável.

Breve Histórico

1956 Solow, 1956 Swan Modelo de Crescimento Neoclássico

Função de produção neoclássica Retornos crescentes de escala Concorrência imperfeita

Resultados vão ao encontro dos fatos estilizados. Poupança e tecnologia exógena.

Breve Histórico

1962: Uzawa Modelo de dois setores

Bens de consumo – trabalho intensivo Bens de capital – capital intensivo

Não consegue garantir a existência e a unicidade do equilíbrio.

Breve Histórico

1962: Arrow Learning by doing Capital humano como complementar do capital

físico É possível incorporar no modelo os avanços

tecnológicos Conhecimento é um bem não rival e não

excludente => concorrência imperfeita Learning by doing

Breve Histórico

1965 Cass, 1965 Koopmans Incorporam o modelo de Ramsey ao de Solow Poupança passa a ser determinada endogenamente no

modelo de crescimento Anos 70

Preocupação com o curto prazo. 1986 Romer

Incorpora concorrência imperfeita nos modelos de Crescimento Econômico.

Insere na economia o setor P&D => inovação tecnológica passa a ser determinada no modelo.

Modelos de Crescimento Endógeno.

Breve Histórico

1986 Romer Incorpora concorrência imperfeita nos modelos de

Crescimento Econômico. Insere na economia o setor P&D => inovação tecnológica

passa a ser determinada no modelo. Modelos de Crescimento Endógeno.

1988 Lucas Incorpora o modelo de Uzawa Dois setores:

P&D => concorrência imperfeita Bens de Capital => concorrência perfeita

Breve Histórico

Mankiw, Romer, Weil (1992) Testes empíricos para a teoria