Aula Imunossupressores - FII

48
Daniela Duarte [email protected] Ano letivo 2014-2015 IMUNOSSUPRESSORES

description

Aula sobre imunossupressores de Farmacologia II ;

Transcript of Aula Imunossupressores - FII

  • Daniela Duarte

    [email protected]

    Ano letivo 2014-2015

    IMUNOSSUPRESSORES

  • -Inibidores da calcineurina

    - Ciclosporina

    - Tacrolimus

    -Agentes antiproliferativos e antimetablicos - Sirolimus

    - Everolimus

    -cido micofenlico

    Imunossupressores

  • Imunossupressores

    1960s

    Azatioprina

    Transplante renal : azatioprina + corticosteroides permitiram sobrevida a 1 ano 40-50%

    1970s

    Ciclosporina

    (Isolada do fungo Tolypocladium inflatum gams)

    1980s

    Tacrolimus (Isolado do fungo Streptomyces tsukubaensis)

    Sirolimus (Isolado do fungo Streptomyces hygroscopicus)

    1990s

    cido micofenlico / micofenolato de mofetil (prfarmaco)

  • Imunossupressores

    Frmaco Mecanismo de ao

    Azatioprina Incorpora um nucleotido falso no DNA

    Glicocorticoides Regulam a trancrio gentica (IkB ativao NF-kB)

    Ciclosporina

    Tacrolimus

    Inibem a atividade fosfatase da calcineurina

    cido micofenlico

    Micofenolato de mofetil

    Inibem reversivelmente a monofosfato de iosina

    desidrogenase

    Sirolimus

    Everolimus

    Inibe a atividade da mTOR

    (proteina cinase envolvida na progresso do ciclo

    celular)

    Daclizumabe

    Basiliximabe

    Bloqueiam a ativao das cls T

    mediada pela IL-2

  • Monitorizao teraputica de frmacos

    (MTF) imunossupressores

    Objetivos:

    Otimizar a teraputica

    Minimizar as reaes adversas

    Critrios para MTF:

    Relao concentrao resposta clnica

    Janela teraputica estreita

    Variabilidade intra e interindividual

    Monitorizao da adeso teraputica

    Interaes farmacolgicas

    MTF ciclosporina, tacrolimus, sirolimus, c.micofenlico

  • Nota exemplos de intervalos de conc. plasmtica (Siemens), atendendo a que os valores variam com

    a metodologia/aparelho utilizado

    *

    *

    Monitorizao teraputica de frmacos

    (MTF) imunossupressores

  • Pr-frmaco da 6-mercaptopurina, um antimetabolito de purina

    Azatioprina

  • Azatioprina

    Indicaes: Doentes transplantados e tratamento de diversas doenas autoimunes, quando a utilizao isolada de corticosterides no suficiente. Reaes adversas: Depresso da medula ssea, toxicidade heptica, diarreia, vmitos, dores articulares Contra-indicaes e precaues: Gravidez. Reduzir posologia na IR Interaes: Alopurinol (aumenta o efeito da azatioprina)

    Rifampicina (interao com este frmaco pode levar rejeio do transplante)

  • Mecanismo de ao

    Antimetabolito de purina

    Inibe a proliferao e migrao de linfcitos;

    O seu alvo de ao a diminuio da produo de IL-2,

    inibindo depois a proliferao de linfcitos;

    um pr-frmaco, que convertido da forma no

    enzimtica em 6- mercaptopurina (6-MP) (princpio ativo)

    A 6-MP convertida em 6-tiogunina (6-TGN),que actua

    sobre a molcula de transduo de sinal Rac1, inibindo-a, o

    que leva induo da apoptose linfocitria.

    Azatioprina

  • Azatioprina

    Neto MP et al. , J Bras Patol Med Lab, 2008

  • Farmacocintica:

    Adm. via oral ou IV

    evitar via IV pelos efeitos irritantes locais

    Demora a atingir o steady-state

    eficcia teraputica visvel apenas meses aps o incio da Tx

    Azatioprina

  • Azatioprina

    Metabolismo

    In vivo, rapidamente convertida em 6-MP e na fraco metilnitroimidazol. A

    6-MP atravessa facilmente as membranas celulares, sendo convertida

    intracelularmente em tioanlogos purnicos, incluindo o principal nucleotido

    activo, o cido tioinosnico. A taxa de converso varia interindividualmente. A

    oxidao da 6-MP em metabolito inactivo, cido tirico, catalisada pela

    xantina-oxidase, enzima que inibida pelo alopurinol.

    Eliminao

    A 6-MP eliminada principalmente como o metabolito inactivo cido tiorico

    oxidado, independentemente de ter sido administrado diretamente ou

    metabolizada in vivo ou a partir da azatioprina.

  • Azatioprina

    O tratamento com azatioprina pode estar associado a

    mielodepresso funcional relacionada com a dose, geralmente

    reversvel e expressa mais frequentemente como leucopenia,

    Estes efeitos ocorrem particularmente em doentes com predisposio

    para mielotoxicidade, tais como os que apresentam deficincia em

    TPMT, insuficincia renal ou heptica, e naqueles a quem

    administrado concomitantemente alopurinol sem que a dose de

    azatioprina seja reduzida.

    Leucopenia Hepatotoxicidade

  • Inibem a ativao e proliferao de linfcitos T CD4+ e CD8+ por inibirem a produo de IL-2.

    Inibidores da calcineurina

  • Ciclosporina mecanismo de ao

    Quando o NFAT (Nuclear factor of activated T-cells) desfosforilado

    (situao normal) transferido para o ncleo, onde forma complexos para

    a ativao das clulas T, nomeadamente o gene da IL-2

    A ciclosporina forma um complexo com a ciclofilina

    Este complexo liga-se calcineurina inibindo a desfosforilao no NFAT

  • Ciclosporina

    Indicaes:

    Doentes transplantados (transplante da medula ssea, do rim, do

    fgado, do pncreas, do corao e do corao-pulmo).

    Doenas autoimunes. Ex: anemia aplstica (1 linha em doentes no passveis

    de transplante), artrite reumatoide, doena de Behet, doena de Crohn,

    dermatomiosite, psorase, sndrome nefrtico, uvete.

    Reaes adversas: toxicidade renal, depresso da medula ssea, hipertenso, diarreia, vmitos, dores articulares. Aumento dos valores de creatinina e ureia

    plasmticas, alteraes da funo heptica, hipertenso, alteraes gastrintestinais,

    sensao de queimadura nas extremidades, cefaleias, gota, aumento de peso, edema,

    neuropatia, dismenorreia ou amenorreia.

    Ao contrrio do Tacrolimus, a ciclosporina aumenta os nveis de LDL-colesterol

    Nota: o sirolimus aumenta a disfuno renal causada pela ciclosporina

  • Ciclosporina

    Interaes: A ciclosporina apresenta um largo espetro de interaes pelo que se aconselha um estudo prvio das interaes da ciclosporina antes de

    a prescrever.

    frmacos q induzam a CYP3A aceleram o metabolismo e deste modo a

    reduo dos seus nveis plasmticos. Ex: rifampicina, fenobarbital e

    ticlodipina, hiperico.

    frmacos q inibem a CYP3A podem reduzir o seu metabolismo,

    aumentando os seus nveis no sangue. Ex: verapamil, nicardipina,

    fluconazol, eritromicina.

  • Ciclosporina - farmacocintica

    Absoro: administrao via oral ou por via IV

    um composto cclico, lipoflico e altamente hidrofbico.

    Inicialmente as preparaes orais eram lenta e incompletamente

    absorvidas, com biodisponibilidade de 5-30%.

    Hoje h preparaes orais que significativamente a biodisponibilidade (microemulses).

    Biodisponibilidade de 40-50%, estando a sua absoro diminuda

    com a ingesto de alimentos.

    Extruso pela Glicoproteina-P absoro intestinal

    Pico plasmtico entre 1- 4h

  • Ciclosporina - farmacocintica

    Distribuio: 33-47% no plasma, 4-9% nos linfcitos, 5-12% nos

    granulcitos e 41-58% nos eritrcitos.

    90% liga-se s proteinas plasmticas, sobretudo s lipoproteinas.

    Ciclofilina: abundante nas clulas sanguneas (50-60% ciclosporina

    acumulada nos eritrcitos e 10-20% nos leuccitos)

    Metabolizao: metabolizada no fgado pela CYP3A e em

    menor grau pelo trato gastrointestinal e rim.

    Intensamente biotransformada em + de 30 metabolitos, no dispondo de

    uma via metablica nica predominante (oxidao e n-desmetilao).

  • Eliminao: via biliar

    Apenas 6% da dose oral excretada na urina; apenas 0,1% so

    excretados sob a forma inalterada na urina.

    Semi-vida: existe uma grande variabilidade nos dados

    descritos para a semi-vida terminal da ciclosporina

    dependendo do mtodo de doseamento aplicado e da

    populao em estudo.

    A semi-vida terminal variou de 6,3 horas em voluntrios

    saudveis a 20,4 horas em doentes com doena heptica

    grave.

    Ciclosporina - farmacocintica

  • Ciclosporina - monitorizao

    A ciclosporina apresenta um potente efeito imunossupressor,

    com baixa toxicidade para a medula ssea mas com marcada

    toxicidade renal (nefrotoxicidade 75%), pelo que deve ser

    cuidadosamente monitorizada a funo renal.

    A dose dever ser reduzida entre 25-50% se os nveis sricos de

    creatinina estiverem aumentados mais de 30% em relao aos nveis

    basais

    Em tratamentos prolongados as bipsias renais devem ser realizadas

    anualmente.

  • Tacrolmus (FK506)

    Ao nvel molecular, os efeitos do tacrolmus parecem ser mediados pela

    ligao a uma protena citoslica (FKBP12), responsvel pela acumulao

    intracelular do composto.

    O complexo FKBP12-tacrolmus liga-se de forma especfica e

    competitiva calcineurina, inibindo-a, conduzindo inibio clcio-

    dependente das vias de transduo do sinal das clulas T.

  • 100x mais potente que ciclosporina

    < rejeio excerto e > sobrevida

    Tx Tacrolmus vs Ciclosporina

    Farmacocintica semelhante

  • Tx Tacrolmus vs Ciclosporina

    Devero ser tomadas precaues aquando da converso de doentes submetidos a teraputica baseada em ciclosporina para uma teraputica baseada em tacrolmus.

    A administrao combinada de ciclosporina e tacrolmus no recomendada.

    A teraputica com tacrolmus deve ser iniciada aps avaliao das concentraes sricas de ciclosporina e do estado clnico do doente.

    Na presena de nveis sanguneos elevados de ciclosporina, a administrao deve ser protelada. Na prtica, a teraputica com tacrolmus inicia-se 12 a 24 horas aps a descontinuao da ciclosporina.

    A monitorizao dos nveis sanguneos de ciclosporina deve continuar aps a converso, uma vez que a depurao da ciclosporina pode ser afetada.

  • Indicaes: Profilaxia da rejeio do transplante nos recetores do transplante alognico de fgado, rim ou corao e profilaxia da rejeio do transplante resistente s teraputicas com outros medicamentos imunossupressores.

    Reaes adversas: nefrotoxicidade, neurotoxicidade, hepatotoxicidade, hipertenso, intolerncia glicose, alopcia.

    < toxicidade renal do que com ciclosporina

    3x + diabetognico que ciclosporina

    No afeta os nveis de acido rico e de LDL-colesterol

    Interaes: frmacos que afetem a atividade da CYP3A

    Tacrolmus

  • Tacrolmus - farmacocintica

    Absoro: administrao via oral ou por via IV

    Absoro oral 25%, varivel

    Absoro diminuda com a ingesto de alimentos,

    principalmente aps uma refeio de elevado teor lipdico.

    Extruso pela Glicoproteina-P absoro intestinal

    Pico plasmtico entre 1,5- 4h

  • Tacrolmus - farmacocintica

    Distribuio:

    99% liga-se s proteinas plasmticas, sobretudo albumina

    srica e glicoprotena cida -1.

    o tacrolmus liga-se fortemente aos eritrcitos (rcio sangue

    total/plasma 20:1).

    Metabolizao: metabolizao heptica e intestinal pela

    CYP3A.

    Biotransformado em pelo menos 9 metabolitos (oxidao,

    desmetilao, hidroxilao).

    Metabolito 31-o-desmetil-tacrolimus com = atividade

    imunossupressora in vitro que tacrolimus

  • Tacrolmus - farmacocintica

    Eliminao: via biliar

    Ajuste dose na insuficincia heptica

    2% eliminado na urina,

  • Tacrolmus - monitorizao

    Na prtica clnica corrente, os nveis sanguneos totais so monitorizados

    atravs de mtodos de imunodoseamento.

    Os nveis sanguneos mnimos devem ser monitorizados 2x por semana,

    durante o perodo inicial ps-transplante e depois, periodicamente, durante

    a teraputica de manuteno.

    Os nveis sanguneos mnimos de tacrolmus tambm devem ser monitorizados

    aps o ajuste posolgico, alteraes no regime imunosupressor ou aps a

    co-administrao de substncias que possam alterar as concentraes de

    tacrolmus no sangue total.

  • O bloqueio da via mTOR leva inibio da ativao e

    proliferao dos linfcitos T e inibio da proliferao de

    linfcitos B e da produo de imunoglobulinas.

    Agentes antiproliferativos e antimetablicos

    (Inibidores mTOR)

  • Sirolmus (rapamicina)

    e Everolimus mecanismo de ao

    No bloqueiam a produo de interleucinas a partir de clulas T ativadas,

    como a ciclosporina, bloqueando em contrapartida a resposta das clulas T

    s citocinas.

    Formam um complexo com a imunofilina FKBP-12.

    Este complexo inibe a

    mTOR (mammalian target

    of rapamycin), enzima

    fundamental para a

    progresso do ciclo

    celular, angiogenese e

    metabolismo.

  • Sirolmus

    Indicaes: Profilaxia da rejeio de rgos em doentes

    adultos transplantados renais com um risco imunolgico ligeiro

    a moderado.

    Reaes adversas: Hematolgicas, metablicas e cutneas.

    As reaes muito frequentes incluem edema perifrico, dor

    abdominal, diarreia, profunda mielossupresso (anemia,

    trombocitopenia), hiperlipidemia, artralgia, acne, infees urinrias.

    Tem sido notificada hepatotoxicidade e casos de cicatrizao

    anormal aps cirurgia de transplante. As reaes menos frequentes

    incluem tromboembolismo venoso, necrose ssea, estomatite e

    pielonefrite.

  • Sirolmus

    Interaes: Extensa metabolizao heptica (CYP3A4) e na

    parede intestinal. No se recomenda a administrao

    concomitante de inibidores da CYP3A4 ou indutores da

    CYP3A4.

    Posologia: Varivel, a avaliar pelo mdico especialista.

    Inicialmente 6 mg, aps cirurgia, depois 2 mg diariamente

    (dose ajustada de acordo com a concentrao srica de

    sirolmus) inicialmente em associao com a ciclosporina e

    corticosteroides, durante 2 a 3 meses.

  • Sirolmus

    Posologia: Sendo a ciclosporina um substrato da CYP3A4,

    recomenda-se que o sirolmus seja administrado 4 horas aps

    a ciclosporina. Deve manter-se como teraputica de

    manuteno associado a corticosteroides, caso a ciclosporina

    possa ser progressivamente descontinuada (em 4 a 8

    semanas). No caso de tal no ser possvel dever-se-

    descontinuar o uso de sirolmus e utilizar outro regime de

    imunossupresso.

    Evitar o uso simultneo de inibidores da calcineurina,

    mesmo com pacientes estveis, de modo a proteger a

    funo renal.

  • Sirolmus - farmacocintica

    Absoro:

    Administrao por via oral e via IV

    Biodisponibilidade oral 5-15%

    Biodisponibilidade 5x se adm. com ciclosporina (espaar as tomas pelo menos 4h)

    Substrato da glicoprotena-P intestinal

    Semi-vida longa (60h)

    Grande variabilidade interindividual nas concentraes plasmticas (at 50% de variao)

  • Distribuio:

    Eritrcitos (95%), plasma (3%), linfcitos/granulcitos (1%)

    Liga-se extensivamente s proteinas plasmticas, sobretudo s

    lipoprotenas.

    Metabolizao: metabolizao heptica pela CYP3A.

    Risco de Interaes farmacolgicas

    Biotransformado em 7 metabolitos (hidroxilao, desmetilao).

    Metabolitos com atividade imunossupressora (

  • Devido grande variabilidade interindividual

    existe pouca relao entre a dose administrada e a

    exposio total ao frmaco

    Importncia da MTF

    Monitorizao semanal e posteriormente

    monitorizao mensal na manuteno da Tx

    Sirolmus - monitorizao

  • Everolmus

    Indicaes: Profilaxia da rejeio de orgos em doentes

    adultos com risco imunolgico baixo a moderado que

    receberam um transplante alognico renal ou cardaco, em

    associao com ciclosporina e corticoesterides.

    Reaes adversas: As mais frequentes incluem infees e spsis,

    alteraes hematolgicas (p. ex. leucopenia, trombocitopenia,

    anemia), derrame pericrdico e derrame pleural,

    hipercolesterolemia, hiperlipidemia, dores abdominais,

    diarreia, nuseas, pancreatite e vmitos. Esto tambm

    descritas infees urinrias e dor e edema no local de

    administrao.

  • Everolmus - farmacocintica

    Relacionado qumica e clinicamente com o sirolimus mas

    com diferenas farmacocinticas:

    semi-vida mais curta (43h)

    tempo mais curto at atingir o steady-state

    Interaes: O everolmus metabolizado principalmente pelo CYP3A4 no fgado e, em alguma extenso, na parede

    intestinal e um substrato para a glicoprotena-P. Dever ser

    dada especial importncia interao com os inibidores e

    indutores do CYP3A4.

    Ciclosporina inibe o metabolismo do everolmus, com conc. plasmtica

  • cido micofenlico

    O MPA um inibidor da via de sntese de novo do nucletido guanosina - inibe

    seletivamente a monofosfato de iosina desidrogenase (IMPDH). Os linfcitos T e B esto

    dependentes desta via para a sua proliferao, enquanto outros tipos de clulas podem

    utilizar vias alternativas. O MPA apresenta, assim, efeitos citostticos mais acentuados

    sobre os linfcitos do que sobre outras clulas.

  • Pr-frmaco que depois de ingerido rapidamente

    convertido no frmaco ativo, cido micofenlico (MPA).

    O micofenolato de mofetil um ster do MPA, criado para

    melhorar a biodisponibilidade do MPA.

    Semi-vida aps adm. IV < 2min.

    Micofenolato de mofetil

  • cido micofenlico/ micofenolato de mofetil

    Indicaes: Teraputica combinada com ciclosporina

    e corticosterides na profilaxia da rejeio aguda

    do transplante cardaco, renal ou heptico.

    Reaes adversas: As mais importantes so a

    diarreia, vmitos, leucopenia, infeo (CMV,

    Candida, Herpes simplex).

  • Absoro:

    Administrao oral ou intravenosa

    Biodisponibilidade de 94%

    Pico plasmtico MPA em 1h

    Distribuio:

    >99% plasma

    Liga-se extensivamente albumina (1,25-2,5% MPA na forma livre)

    Metabolizao:

    Glucuronizao heptica ao metabolito inativo MPAG (7-o-glucuronide

    mycophenolic acid)

    cido micofenlico/ micofenolato de mofetil

  • Eliminao:

    MPAG sofre recirculao enteroheptica com um 2 pico

    plasmtico 4-12h aps a administrao.

    Eliminao renal do MPAG (reduzir a dose na IR)

    Semi-vida 18h

    cido micofenlico/ micofenolato de mofetil

  • cido micofenlico/ micofenolato de mofetil

    Interaes: mltiplas interaes, ex:

    tacrolimus e AINEs biodisponibilidade do MPA, pois inibem a enzima de converso de MPA em MPAG.

    ciclosporina, tobramicina, cefuroxima biodisponibilidade do MPA por inibirem a recirculao entero-heptica

    esteroides (ex. dexametasona) metabolismo do MPA a MPAG

    anticidos absoro oral

    cido saliclico e furosemida frao livre MPA por competio para ligao albumina.

  • Consideraes gerais

    No utilizar vacinas vivas nos doentes com

    imunossupresso

    Imunossupressores aumentam o risco de infees e

    doenas oncolgicas, nomeadamente neoplasias

    linfoproliferativas

  • 52

    Xerostomia

    Alteraes do paladar

    Mucosite oral

    Sangramento oral

    Infees

    Infees Bacterianas

    Infees Fngicas

    Infees Virais

    Diferentes Manifestaes que Agridem a

    Cavidade Bucal Durante e aps o

    Tratamento Oncolgico

  • 53

    Caracteriza-se por edema, eritema, ulcerao, presena de pseudomembranas, alm de dor e dificuldade na deglutio. Costuma causar desconforto e o paciente pode ser orientado a fazer bochechos com clorohexidina a 0,2% e aplicao de anestsico tpico no local atingido.

    Mucosite Grau 2 ( Os graus variam de 1 a 4 conforme a severidade )

    Mucosite oral: