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    LINGUAGENS, CDIGOSESUASTECNOLOGIAS

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    A gentileza algo difcil de ser ensinado e vai muitoalm da palavra educao. Ela difcil de ser encontrada,

    mas fcil de ser identificada, e acompanha pessoasgenerosas e desprendidas, que se interessam em contribuirpara o bem do outro e da sociedade. uma atitudedesobrigada, que se manifesta nas situaes cotidianas edas maneiras mais prosaicas.No texto, menciona-se que a gentileza extrapola as regras

    de boa educao. A argumentao construdaa) Apresenta fatos que estabelecem entre si relaes de

    causa e de consequnciab) Descreve condies para ocorrncia de atitudes

    educadas

    c) Indica a finalidade pela qual a gentileza pode serpraticadad) Enumera fatos sucessivos em uma relao temporale) Mostra oposio e acrescenta ideias

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    A gentileza algo difcil de ser ensinado e vaimundo alm da palavra educao. Ela difcil de ser

    encontrada, mas fcil de ser identificada, e acompanhapessoas generosas e desprendidas, que se interessam emcontribuir para o bem do outro e da sociedade. umaatitude desobrigada, que se manifesta nas situaescotidianas e das maneiras mais prosaicas.No texto, menciona-se que a gentileza extrapola as regras

    de boa educao. A argumentao construdaa) Apresenta fatos que estabelecem entre si relaes de

    causa e de consequnciab) Descreve condies para ocorrncia de atitudes

    educadas

    c) Indica a finalidade pela qual a gentileza pode serpraticadad) Enumera fatos sucessivos em uma relao temporale) Mostra oposio e acrescenta ideias

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    Machado de Assis

    Joaquim Maria Machado de Assis, cronista, contista, dramaturgo, jornalista,

    poeta, novelista, romancista, crtico e ensasta, nasceu na cidade do Rio de Janeiroem 21 de junho de 1839. Filho de um operrio mestio de negro e portugus,Francisco Jos de Assis, e de D. Maria Leopoldina Machado de Assis, aquele queviria a tornar-se o maior escritor do pas e um mestre da lngua, perde a me muitocedo e criado pela madrasta, Maria Ins, tambm mulata, que se dedica ao meninoe o matricula na escola pblica, nica que frequentou o autodidata Machado de Assis.

    Considerando os seus conhecimentos sobre os gneros textuais, o texto citadoconstitui-se de

    a) Fatos ficcionais, relacionados a outros de carter realista, relativos vida de umrenomado escritor.

    b) Representaes generalizadas acerca da vida de membros da sociedade porseus trabalhos e vida cotidiana.

    c) Explicaes da vida de um renomado escritor, com estrutura argumentativa,destacando como tema seus principais feitos.

    d) Questes controversas e fatos diversos da vida de personalidade histrica,ressaltando sua intimidade familiar em detrimento de seus efeitos pblicos.

    e) Apresentao da vida de uma personalidade, organizada sobretudo pela ordemtipolgica da narrao, com um estilo marcado por linguagem objetiva.

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    Machado de Assis

    Joaquim Maria Machado de Assis, cronista, contista, dramaturgo, jornalista,

    poeta, novelista, romancista, crtico e ensasta, nasceu na cidade do Rio de Janeiroem 21 de junho de 1839. Filho de um operrio mestio de negro e portugus,Francisco Jos de Assis, e de D. Maria Leopoldina Machado de Assis, aquele queviria a tornar-se o maior escritor do pas e um mestre da lngua, perdeu a me muitocedo e criado pela madrasta. Maria Ins, tambm mulata, que se dedica aomenino e o matricula na escola pblica, nica que frequentou o autodidata Machadode Assis.

    Considerando os seus conhecimentos sobre os gneros textuais, o texto citadoconstitui-se de

    a) Fatos ficcionais, relacionados a outros de carter realista, relativos vida de umrenomado escritor.

    b) Representaes generalizadas acerca da vida de membros da sociedade por

    seus trabalhos e vida cotidiana.c) Explicaes da vida de um renomado escritor, com estrutura argumentativa,

    destacando como tema seus principais feitos.

    d) Questes controversas e fatos diversos da vida de personalidade histrica,ressaltando sua intimidade familiar em detrimento de seus efeitos pblicos.

    e) Apresentao da vida de uma personalidade, organizada sobretudo pela ordem

    tipolgica da narrao, com um estilo marcado por linguagem objetiva.

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    O Flamengo comeou a partida no ataque, enquanto o Botafogoprocurava fazer uma forte marcao no meio campo e tentar lanamentos paraVictor Simes, isolado entre os zagueiros rubro-negros. Mesmo com mais

    posse de bola, o time dirigido por Cuca tinha grande dificuldade de chegar rea alvinegra por causa do bloqueio montado pelo Botafogo na frente da suarea.

    No entanto, na primeira chance rubro-negra, saiu o gol. Apscruzamento da direita de Ibson, a zaga alvinegra rebateu a bola de cabeapara o meio da rea. Klberson apareceu na jogada e cabeceou por cima dogoleiro Renan. Ronaldo Angelim apareceu nas costas da defesa e empurrou

    para o fundo da rede quase que em cima da linha: Flamengo 1 a 0.O texto, que narra parte de um jogo final do Campeonato Carioca de futebol,realizado em 2009, contm vrios conectivos, sendo quea) Aps conectivo de causa, j que apresenta o motivo de a zaga alvinegra

    ter rebatido a bola de cabea.b) Enquanto tem um significado alternativo, porque conecta duas opes

    possveis para serem aplicadas no jogo.c) No entanto tem significado de tempo, porque ordena os fatos observados

    no jogo em ordem cronolgica de ocorrnciad) Mesmo traz a ideia de concesso, j que commais posse de bola, ter

    dificuldade no algo naturalmente esperado.e) Por causa do indica consequncia, porque as tentativas de ataque do

    Flamengo motivaram o Botafogo a fazer um bloqueio.

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    O Flamengo comeou a partida no ataque, enquanto o Botafogoprocurava fazer uma forte marcao no meio campo e tentar lanamentos paraVictor Simes, isolado entre os zagueiros rubro-negros. Mesmo com mais

    posse de bola, o time dirigido por Cuca tinha grande dificuldade de chegar rea alvinegra por causa do bloqueio montado pelo Botafogo na frente da suarea.

    No entanto, na primeira chance rubro-negra, saiu o gol. Apscruzamento da direita de Ibson, a zaga alvinegra rebateu a bola de cabeapara o meio da rea. Klberson apareceu na jogada e cabeceou por cima dogoleiro do Renan. Ronaldo Angelim apareceu nas costas da defesa e

    empurrou para o fundo da rede quase que em cima da linha: Flamengo 1 a 0.O texto, que narra parte de um jogo final do Campeonato Carioca de futebol,realizado em 2009, contm vrios conectivos, sendo quea) Aps convectivo de causa, j que apresenta o motivo de a zaga

    alvinegra ter rebatido a bola de cabea.b) Enquantotem um significado alternativo, porque conecta duas opes no

    jogo em ordem cronolgica de ocorrnciac) No entanto tem significado de tempo, porque ordena os fatos observados

    no jogo em ordem cronolgica de ocorrnciad) Mesmo traz a ideia de concesso, j que commais posse de bola, ter

    dificuldade no algo naturalmentee) Por causa do indica consequncia, porque as tentativas de ataque do

    Flamengo motivaram o Botafogo a fazer um bloqueio.

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    Venho solicitar a clarividente ateno de Vossa Excelncia para queseja conjurada uma calamidade que est prestes a desabar em cima da

    juventude feminina do Brasil. Refiro-me, senhor presidente, ao movimentoentusiasta que est empolgando centenas de moas, atraindo-as para setransformarem em jogadoras de futebol, sem se levar em conta que a mulherno poder praticar este esporte violento sem afetar, seriamente, o equilbriofisiolgico das suas funes orgnicas, devido natureza que disps a serme. Ao que dizem os jornais, no Rio de Janeiro, j esto formados nadamenos de dez quadros femininos. Em So Paulo e Belo Horizonte tambm jesto se constituindo outros. E, neste crescendo, dentro de um ano, provvelque em todo Brasil estejam organizados uns 200 clubes femininos de futebol:

    ou seja: 200 ncleos destroados da sade de 2,2 mil futuras mes, que, almdo mais ficaro presas a uma mentalidade depressiva e propensa aosexibicionismos rudes e extravagantes.O trecho parte de uma carta de um cidado brasileiro, Jos Fuzeira,encaminhada, em abril de 1940, ao ento presidente da Repblica GetlioVargas. As opes lingusticas de Fuzeira mostram que seu texto foi elaboradoem linguagem

    a) Regional, adequada troca de informaes na situao apresentadab) Jurdica, exigida pelo tema relacionado ao domnio do futebolc) Coloquial, considerando-se que ele era um cidado brasileiro comumd) Culta, adequando-se ao seu interlocutor e situao de comunicaoe) Informal, pressupondo o grau de escolaridade de seu interlocutor

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    Venho solicitar a clarividente ateno de Vossa Excelncia para queseja conjurada uma calamidade que est prestes a desabar em cima da

    juventude feminina do Brasil. Refiro-me, senhor presidente, ao movimentoentusiasta que est empolgando centenas de moas, atraindo-as para setransformarem em jogadoras de futebol, sem se levar em conta que a mulherno poder praticar este esporte violento sem afetar, seriamente, o equilbriofisiolgico das suas funes orgnicas, devido natureza que disps a serme. Ao que dizem os jornais, no Rio de Janeiro, j esto formados nadamenos de dez quadros femininos. Em So Paulo e Belo Horizonte tambm jesto se constituindo outros. E, neste crescendo, dentro de um ano, provvelque em todo Brasil estejam organizados uns 200 clubes femininos de futebol:ou seja: 200 ncleos destroados da sade de 2,2 mil futuras mes, que, almdo mais ficaro presas a uma mentalidade depressiva e propensa aosexibicionismos rudes e extravagantes.O trecho parte de uma carta de um cidado brasileiro, Jos Fuzeira,encaminhada, em abril de 1940, ao ento presidente da Repblica GetlioVargas. As opes lingusticas de Fuzeira mostram que seu texto foi elaboradoem linguagem

    a) Regional, adequada troca de informaes na situao apresentadab) Jurdica, exigida pelo tema relacionado ao domnio do futebolc) Coloquial, considerando-se que ele era um cidado brasileiro comumd) Culta, adequando-se ao seu interlocutor e situao de comunicaoe) Informal, pressupondo o grau de escolaridade de seu interlocutor

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    Fora da OrdemEm 1588, o engenheiro militar italiano Agostinho Romelli publicou

    Le Diverse et Artificiose Machine, no qual descrevia uma mquina de lerlivros. Montada para girar verticalmente, como uma roda de hamster, ainveno permitia que o leitor fosse de um texto ao outro sem se levantarde sua cadeira.

    Hoje podemos alternar entre documentos com muito maisfacilidade um clique no mouse suficiente para acessarmos imagens,textos, vdeos e sons instantaneamente. Para isso, usamos o computador,e principalmente a internet tecnologias que no estavam disponveis no

    Renascimento, poca em que Romelli viveu. O inventor italiano inventou,no sculo XVI, um dos princpios definidores do hipertexto: a quebra delinearidade na leitura e a possibilidade de acesso ao texto conforme ointeresse do leitor. Alm de ser caracterstica essencial da internet, doponto de vista da produo do texto, a hipertextualidade se manifestatambm em textos impressos, como

    a) Dicionrios, pois a forma do texto d liberdade de acesso informao

    b) Documentrios, pois o autor faz uma sensao dos fatos e das imagensc) Relatos pessoais, pois o narrador apresenta sua percepo dos fatosd) Editoriais, pois o editorialista faz uma abordagem detalhada dos fatose) Romances romnticos, pois os eventos ocorrem em diversos cenrios

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    Fora da OrdemEm 1588, o engenheiro militar italiano Agostinho Romelli publicou

    Le Diverse et Artificiose Machine, no qual descrevia uma mquina de lerlivros. Montada para girar verticalmente, como uma roda de hamster, ainveno permitia que o leitor fosse de um texto ao outro sem se levantarde sua cadeira.

    Hoje podemos alternar entre documentos com muito maisfacilidade um clique no mouse suficiente para acessarmos imagens,textos, vdeos e sons instantaneamente. Para isso, usamos o computador,e principalmente a internet tecnologias que no estavam disponveis no

    Renascimento, poca em que Romelli viveu. O inventor italiano inventou,no sculo XVI, um dos princpios definidores do hipertexto: a quebra delinearidade na leitura e a possibilidade de acesso ao texto conforme ointeresse do leitor. Alm de ser caracterstica essencial da internet, doponto de vista da produo do texto, a hipertextualidade se manifestatambm em textos impressos, como

    a) Dicionrios, pois a forma do texto d liberdade de acesso informao

    b) Documentrios, pois o autor faz uma sensao dos fatos e das imagensc) Relatos pessoais, pois o narrador apresenta sua percepo dos fatosd) Editoriais, pois o editorialista faz uma abordagem detalhada dos fatose) Romances romnticos, pois os eventos ocorrem em diversos cenrios

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    Observe a tirinha da personagem Mafalda, de Quino.

    O efeito de humor foi um recurso utilizado pelo autor da tirinha parademonstrar que o pai de Mafalda:

    a) revelou desinteresse na leitura do dicionrio.b) tentava ler um dicionrio, que uma obra muito extensa.c) causou surpresa em sua filha, ao se dedicar leitura de um livro to grande.d) queria consultar o dicionrio para tirar uma dvida, e no ler o livro, como

    sua filha pensava.e) demonstrou que a leitura do dicionrio o desagradou bastante, fato que

    decepcionou muito sua filha.

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    Observe a tirinha da personagem Mafalda, de Quino.

    O efeito de humor foi um recurso utilizado pelo autor da tirinha parademonstrar que o pai de Mafalda:

    a) revelou desinteresse na leitura do dicionrio.b) tentava ler um dicionrio, que uma obra muito extensa.c) causou surpresa em sua filha, ao se dedicar leitura de um livro to grande.d) queria consultar o dicionrio para tirar uma dvida, e no ler o livro, como

    sua filha pensava.e) demonstrou que a leitura do dicionrio o desagradou bastante, fato que

    decepcionou muito sua filha.

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    A escrita uma das formas de expresso que as pessoasutilizam para comunicar algo e tem vrias finalidades: informar, entreter,convencer, divulgar, descrever. Assim, o conhecimento acerca das

    variedades lingusticas sociais, regionais e de registro torna-senecessrio para que se use a lngua nas mais diversas situaescomunicativas.

    Considerando as informaes acima, imagine que voc est procurade um emprego e encontrou duas empresas que precisam de novos

    funcionrios. Uma delas exige uma carta de solicitao de emprego. Aoredigi-la, voc:

    a) far uso da linguagem metafrica.

    b) apresentar elementos no verbais.

    c) utilizar o registro informal.d) evidenciar a norma padro.

    e) far uso de grias.

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    A escrita uma das formas de expresso que as pessoasutilizam para comunicar algo e tem vrias finalidades: informar, entreter,convencer, divulgar, descrever. Assim, o conhecimento acerca das

    variedades lingusticas sociais, regionais e de registro torna-senecessrio para que se use a lngua nas mais diversas situaescomunicativas.

    Considerando as informaes acima, imagine que voc est procurade um emprego e encontrou duas empresas que precisam de novos

    funcionrios. Uma delas exige uma carta de solicitao de emprego. Aoredigi-la, voc:

    a) far uso da linguagem metafrica.

    b) apresentar elementos no verbais.

    c) utilizar o registro informal.d) evidenciar a norma padro.

    e) far uso de grias.

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    Pris, filho do rei de Tria, raptou Helena, mulher de um reigrego. Isso provocou um sangrento conflito de dez anos, entre ossculos XIII e XII a.C. Foi o primeiro choque entre o ocidente e o

    oriente. Mas os gregos conseguiram enganar os troianos. Deixaram porta de seus muros fortificados um imenso cavalo de madeira.Os troianos, felizes com o presente, puseram-no para dentro. noite, os soldados gregos, que estavam escondidos no cavalo,saram e abriram as portas da fortaleza para a invaso. Da surgiua expresso presentede grego.

    DUARTE, Marcelo. O guia dos curiosos. So Paulo: Companhia das letras, 1995.

    Em, puseram-no,a forma pronominal norefere-sea) ao termo reigrego.b) ao antecedente grego.

    c) ao antecedente distante choque.d) expresso murosfortificados.e) aos termos presentee cavalode madeira.

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    Pris, filho do rei de Tria, raptou Helena, mulher de um reigrego. Isso provocou um sangrento conflito de dez anos, entre ossculos XIII e XII a.C. Foi o primeiro choque entre o ocidente e o

    oriente. Mas os gregos conseguiram enganar os troianos. Deixaram porta de seus muros fortificados um imenso cavalo de madeira.Os troianos, felizes com o presente, puseram-no para dentro. noite, os soldados gregos, que estavam escondidos no cavalo,saram e abriram as portas da fortaleza para a invaso. Da surgiua expresso presentede grego.

    DUARTE, Marcelo. O guia dos curiosos. So Paulo: Companhia das letras, 1995.

    Em, puseram-no,a forma pronominal norefere-sea) ao termo reigrego.b) ao antecedente grego.

    c) ao antecedente distante choque.d) expresso murosfortificados.e) aos termos presentee cavalode madeira.

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    Sade, no modelo atual de qualidade de vida, o resultado dascondies de alimentao, habitao, educao, renda, trabalho,transporte, lazer, servios mdicos e acesso atividade fsica regular.Quanto ao acesso atividade fsica, um dos elementos essenciais a

    aptido fsica, entendida como a capacidade de a pessoa utilizar seu corpo incluindo msculos, esqueleto, corao, enfim, todas as partes - , deforma eficiente em suas atividades cotidianas; logo, quando se avalia asade de uma pessoa, a aptido fsica deve ser levada em conta.

    A partir desse contexto, considera-se que uma pessoa tem boa aptidofsica quando

    a) apresenta uma postura regular.

    b) pode se exercitar por perodos curtos de tempo.

    c) pode desenvolver as atividades fsicas do dia-a-dia, independentementede sua idade.

    d) pode executar suas atividades do dia a dia com vigor, ateno e umafadiga de moderada a intensa.

    e) pode exercer atividades fsicas no final do dia, mas suas reservas deenergia so insuficientes para atividades intelectuais.

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    Sade, no modelo atual de qualidade de vida, o resultado dascondies de alimentao, habitao, educao, renda, trabalho,transporte, lazer, servios mdicos e acesso atividade fsica regular.Quanto ao acesso atividade fsica, um dos elementos essenciais a

    aptido fsica, entendida como a capacidade de a pessoa utilizar seu corpo incluindo msculos, esqueleto, corao, enfim, todas as partes - , deforma eficiente em suas atividades cotidianas; logo, quando se avalia asade de uma pessoa, a aptido fsica deve ser levada em conta.

    A partir desse contexto, considera-se que uma pessoa tem boa aptidofsica quando

    a) apresenta uma postura regular.

    b) pode se exercitar por perodos curtos de tempo.

    c) pode desenvolver as atividades fsicas do dia-a-dia, independentementede sua idade.

    d) pode executar suas atividades do dia a dia com vigor, ateno e umafadiga de moderada a intensa.

    e) pode exercer atividades fsicas no final do dia, mas suas reservas deenergia so insuficientes para atividades intelectuais.

    Texto I

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    Texto IO professor deve ser um guia seguro, muito senhor de sua lngua; se outra for a

    orientao, vamos cair na lngua brasileira, refgio nefasto e confisso nojenta deignorncia do idioma ptrio, recurso vergonhoso de homens de cultura falsa e de falsopatriotismo. Como havemos de querer que respeitem a nossa nacionalidade se somos osprimeiros a descuidar daquilo que exprime e representa o idioma ptrio?

    ALMEIDA, N. M. Gramtica metdica da lngua portuguesa. Prefcio.So Paulo: Saraiva, 1999 (adaptado)

    Texto II

    Alguns leitores podero achar que a linguagem desta Gramtica se afasta dopadro estrito usual neste tipo de livro. Assim, o autor escreve tenho que reformular, e notenho de reformular, pode-se colocar dois constituintes, e no podem-se colocar doisconstituintes; e assim por diante. Isso foi feito de caso pensado, com a preocupao deaproximar a linguagem da gramtica do padro atual brasileiro presente nos textos

    tcnicos e jornalsticos de nossa poca.REIS, N. Notas do editor. PERINI, M. A. Gramtica descritiva do portugus.So Paulo: tica, 1996.Confrontando-se as opinies defendidas nos dois textos, conclui-se que

    a) Ambos os textos tratam da questo do uso da lngua com o objetivo de criticar alinguagem do brasileiro.

    b) Os dois textos defendem a ideia de que o estudo da gramtica deve ter o objetivo deensinar as regras prescritivas da lngua.

    c) A questo do portugus falado no Brasil abordada nos dois textos , que procuramjustificar como correto e aceitvel o uso coloquial do idioma.

    d) O primeiro texto enaltece o padro escrito da lngua, ao passo que o segundo defendeque a linguagem jornalstica deve criar suas prprias regras gramaticais.

    e) O primeiro texto prega a rigidez gramatical no uso da lngua, enquanto o segundodefende uma adequao da lngua escrita ao padro atual brasileiro.

    Texto I

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    Texto IO professor deve ser um guia seguro, muito senhor de sua lngua; se outra for a

    orientao, vamos cair na lngua brasileira, refgio nefasto e confisso nojenta deignorncia do idioma ptrio, recurso vergonhoso de homens de cultura falsa e de falsopatriotismo. Como havemos de querer que respeitem a nossa nacionalidade se somos osprimeiros a descuidar daquilo que exprime e representa o idioma ptrio?

    ALMEIDA, N. M. Gramtica metdica da lngua portuguesa. Prefcio.So Paulo: Saraiva, 1999 (adaptado)

    Texto II

    Alguns leitores podero achar que a linguagem desta Gramtica se afasta dopadro estrito usual neste tipo de livro. Assim, o autor escreve tenho que reformular, e notenho de reformular, pode-se colocar dois constituintes, e no podem-se colocar doisconstituintes; e assim por diante. Isso foi feito de caso pensado, com a preocupao deaproximar a linguagem da gramtica do padro atual brasileiro presente nos textos

    tcnicos e jornalsticos de nossa poca.REIS, N. Notas do editor. PERINI, M. A. Gramtica descritiva do portugus.So Paulo: tica, 1996.Confrontando-se as opinies defendidas nos dois textos, conclui-se que

    a) Ambos os textos tratam da questo do uso da lngua com o objetivo de criticar alinguagem do brasileiro.

    b) Os dois textos defendem a ideia de que o estudo da gramtica deve ter o objetivo deensinar as regras prescritivas da lngua.

    c) A questo do portugus falado no Brasil abordada nos dois textos , que procuramjustificar como correto e aceitvel o uso coloquial do idioma.

    d) O primeiro texto enaltece o padro escrito da lngua, ao passo que o segundo defendeque a linguagem jornalstica deve criar suas prprias regras gramaticais.

    e) O primeiro texto prega a rigidez gramatical no uso da lngua, enquanto o segundodefende uma adequao da lngua escrita ao padro atual brasileiro.

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    Gerente Boa tarde. Em que posso ajud-lo?

    Cliente Estou interessado em financiamento para compra de veculo.

    Gerente Ns dispomos de vrias modalidades de crdito. O senhor nossocliente?

    Cliente Sou Jlio Csar Fontoura, tambm sou funcionrio do banco.

    Gerente Julinho, voc, cara? Aqui a Helena! C t em Braslia? Penseique voc inda tivesse na agncia de Uberlndia! Passa aqui pra genteconversar com calma.

    BORTONI RICARDO, S. M. Educao em lngua materna.

    So Paulo: Parbola, 2004 (adaptado).

    Na representao escrita da conversa telefnica entre a gerente do banco eo cliente, observa-se que a maneira de falar da gerente foi alterada derepente devido

    a) adequao de sua fala conversa com um amigo, caracterizada pela

    informalidade.b) iniciativa do cliente em se apresentar como funcionrio do banco.

    c) ao fato de ambos terem nascido em Uberlndia (Minhas Gerais).

    d) intimidade forada pelo cliente ao fornecer seu nome completo.

    e) ao seu interesse profissional em financiar o veculo de Jlio.

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    Gerente Boa tarde. Em que posso ajud-lo?

    Cliente Estou interessado em financiamento para compra de veculo.

    Gerente Ns dispomos de vrias modalidades de crdito. O senhor nossocliente?

    Cliente Sou Jlio Csar Fontoura, tambm sou funcionrio do banco.

    Gerente Julinho, voc, cara? Aqui a Helena! C t em Braslia? Penseique voc inda tivesse na agncia de Uberlndia! Passa aqui pra genteconversar com calma.

    BORTONI RICARDO, S. M. Educao em lngua materna.

    So Paulo: Parbola, 2004 (adaptado).

    Na representao escrita da conversa telefnica entre a gerente do banco eo cliente, observa-se que a maneira de falar da gerente foi alterada derepente devido

    a) adequao de sua fala conversa com um amigo, caracterizada pela

    informalidade.b) iniciativa do cliente em se apresentar como funcionrio do banco.

    c) ao fato de ambos terem nascido em Uberlndia (Minhas Gerais).

    d) intimidade forada pelo cliente ao fornecer seu nome completo.

    e) ao seu interesse profissional em financiar o veculo de Jlio.

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    A REDAODOENEM- AVALIAO

    COMPETNCIAS:

    I Demonstrar domnio da norma culta da lngua escrita.

    II Compreender a proposta de redao e aplicar conceitos dasvrias reas do conhecimento para desenvolver o tema de

    acordo com os limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.

    III Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informaes,fatos, opinies e argumentos em defesa de um ponto de vista.

    IV Demonstrar conhecimento dos mecanismos lingusticos

    necessrios para a construo da argumentao.V Elaborar proposta de interveno para o problema abordado,

    demonstrando respeito pelos direitos humanos.

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    REDAOENEM

    Mnimo de 8 linhas, mximo de 30. Dissertao argumentativa

    No h uma preocupao clara com a estrutura,entretanto seu texto deve ter tese, argumentos e

    concluso. IMPORTANTE: para o Enem indispensvel

    apresentar uma interferncia na realidade (soluo).Contudo, sua soluo tem de ser aplicvel e objetiva.

    O aluno precisa estar atento ao mundo em sua voltapara se sair bem. Portanto, informe-se sobre diversosassuntos da realidade brasileira.

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    REDAOENEM

    Temas:

    -2000: Direitos da criana e do adolescente.-2001: Desenvolvimento e preservao ambiental.

    -2002: O direito de votar.

    -2003: A violncia na sociedade brasileira.

    -2004: Como garantir a liberdade de informao e evitarabusos nos meios de comunicao.

    -2005: O trabalho infantil na realidade brasileira.

    -2006: O poder de transformao da leitura.

    -2007: O desafio de se conviver com a diferena.

    -2008: Desmatamento da floresta amaznica.

    -2009: O indivduo frente tica nacional.

    -2010: O trabalho na construo da dignidade humana.

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    POSSVEISTEMAS- ENEM

    Homofobia e direitos dos homossexuais

    Redes Sociais Marchas (maconha, liberdade de

    expresso...)

    Cdigo Florestal / Catstrofes Naturais

    Interveno do Estado em hbitos culturais Copa de 2014

    Criminalidade entre os jovens

    Desarmamento

  • 5/24/2018 aula enem

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    Crcere das almas

    Ah! Toda a alma num crcere anda presa,

    Soluando nas trevas , entre as grades,

    Do calabouo olhando imensidades,Mares, estrelas, tardes, natureza.

    Tudo se veste de uma igual grandeza

    Quando a alma entre grilhes as liberdades

    Sonha e, sonhando, as imortalidadesRasga no etreo o Espao da Pureza.

    almas presas, mudas e fechadas

    Nas prises colossais e abandonadas,

    Da Dor no calabouo, atroz, funreo!

    Nesses silncios solitrios, graves,

    que chaveiro do cu possui as chaves

    para abrir-vos as portas do Mistrio?

    CRUZ E SOUSA, J. Poesia completa.Florianpolis: Fundao Catarinense deCultura/ Fundao do Banco do Brasil , 1993.

    Os elementos formais e temticos relacionadosao contexto cultural do Simbolismo encontradosno poema Crcere das almas, de Cruz eSousa, so

    a) a opo pela abordagem, em linguagemsimples e direta, de temas filosficos.

    b) A prevalncia do lirismo amoroso eintimista em relao temticanacionalista.

    c) O refinamento esttico da forma potica e o

    tratamento metafsico de temas universais.d) A evidente preocupao do eu lrico com a

    realidade social expressa em imagenspoticas inovadoras.

    e) A liberdade formal da estrutura poticadispensa a rima e a mtrica tradicionais emfavor de temas do cotidiano.

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    Crcere das almas

    Ah! Toda a alma num crcere anda presa,

    Soluando nas trevas , entre as grades,

    Do calabouo olhando imensidades,Mares, estrelas, tardes, natureza.

    Tudo se veste de uma igual grandeza

    Quando a alma entre grilhes as liberdades

    Sonha e, sonhando, as imortalidadesRasga no etreo o Espao da Pureza.

    almas presas, mudas e fechadas

    Nas prises colossais e abandonadas,

    Da Dor no calabouo, atroz, funreo!

    Nesses silncios solitrios, graves,

    que chaveiro do cu possui as chaves

    para abrir-vos as portas do Mistrio?

    CRUZ E SOUSA, J. Poesia completa.Florianpolis: Fundao Catarinense deCultura/ Fundao do Banco do Brasil , 1993.

    Os elementos formais e temticos relacionadosao contexto cultural do Simbolismo encontradosno poema Crcere das almas, de Cruz eSousa, so

    a) a opo pela abordagem, em linguagemsimples e direta, de temas filosficos.

    b) A prevalncia do lirismo amoroso eintimista em relao temticanacionalista.

    c) O refinamento esttico da forma potica e o

    tratamento metafsico de temas universais.d) A evidente preocupao do eu lrico com a

    realidade social expressa em imagenspoticas inovadoras.

    e) A liberdade formal da estrutura poticadispensa a rima e a mtrica tradicionais emfavor de temas do cotidiano.

  • 5/24/2018 aula enem

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    Soneto

    J da morte o palor me cobre o rosto,

    Nos lbios meus o alento desfalece,

    Surda agonia o corao fenece,E devora meu ser mortal desgosto!

    Do leito embalde no macio encosto

    Tento o sono reter!... j esmorece

    O corpo exausto que o repouso esquece...Eis o estado que a mgoa me tem posto!

    O adeus, o teu adeus, minha saudade,

    Fazem que insano do viver me prive

    E tenha os olhos meus na escuridade.

    D-me a esperana que com o ser mantive!

    Volve ao amante os olhos por piedade,

    Olhos por quem viveu quem j no vive!

    AZEVEDO, A. Obra completa.Rio de Janeiro: Nova Aguilar,2000.

    O ncleo temtico do sonetocitado tpico da segunda geraoromntica, porm configura um lirismoque o projeta para alm desse

    momento especfico. O fundamentodesse lirismo

    a) A angstia alimentada pelaconstatao da irreversibilidade damorte.

    b) A melancolia que frustra apossibilidade de reao diante daperda.

    c) O descontrole das emoesprovocado pela autopiedade.

    d) O desejo de morrer como alviopara a desiluso amorosa.

    e) O gosto pela escurido comosoluo para o sofrimento.

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    Soneto

    J da morte o palor me cobre o rosto,

    Nos lbios meus o alento desfalece,

    Surda agonia o corao fenece,E devora meu ser mortal desgosto!

    Do leito embalde no macio encosto

    Tento o sono reter!... j esmorece

    O corpo exausto que o repouso esquece...Eis o estado que a mgoa me tem posto!

    O adeus, o teu adeus, minha saudade,

    Fazem que insano do viver me prive

    E tenha os olhos meus na escuridade.

    D-me a esperana que com o ser mantive!

    Volve ao amante os olhos por piedade,

    Olhos por quem viveu quem j no vive!

    AZEVEDO, A. Obra completa.Rio de Janeiro: Nova Aguilar,2000.

    O ncleo temtico do sonetocitado tpico da segunda geraoromntica, porm configura um lirismoque o projeta para alm desse

    momento especfico. O fundamentodesse lirismo

    a) A angstia alimentada pelaconstatao da irreversibilidade damorte.

    b) A melancolia que frustra apossibilidade de reao diante daperda.

    c) O descontrole das emoesprovocado pela autopiedade.

    d) O desejo de morrer como alviopara a desiluso amorosa.

    e) O gosto pela escurido comosoluo para o sofrimento.

    Captulo III

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    pUm criado trouxe o caf. Rubio pegou na xcara e, enquanto lhe deitava acar,

    ia disfaradamente mirando a bandeja, que era de prata lavrada. Prata, ouro, eram osmetais que amava de corao.; no gostava de bronze, mas o amigo Palha disse-lhe queera matria de preo, e assim se explica este par de figuras que aqui est na sala: umMefistfeles e um Fausto.Tivesse, porm, de escolher, escolheria a bandeja, - primor deargentaria, execuo fina e acabada. O criado esperava teso e srio. Era espanhol; e no foisem resistncia que Rubio o aceitou das mos de Cristiano; por mais que lhe dissesse queestava acostumado aos seus crioulos de Minas, e no queria lnguas estrangeiras em casa,o amigo Palha insistiu, demonstrando-lhe a necessidade de ter criados brancos. Rubiocedeu com pena. O seu bom pajem, que ele queria pr na sala, como um pedao daprovncia, nem o pde deixar na cozinha, onde reinava um francs, Jean; foi degradado aoutros servios.

    ASSIS, M, Quincas Borba. In: Obra completa. V. 1. Rio de Janeiro: Novo Aguiar, 1993.

    (fragmento)

    Quincas Borba situa-se entre as obras-primas do autor e da literatura brasileira. Nofragmento apresentado, a peculiaridade do texto que garante a universalizao de suaabordagem reside

    a) no conflito entre o passado pobre e o presente rico, que simboliza o triunfo da aparnciasobre a essncia.

    b) no sentimento de nostalgia do passado devido substituio da mo de obra escravapela dos imigrantes.

    c) na referncia a Fausto e Mefistfeles, que representam o desejo de eternizao deRubio.

    d) na admirao dos metais por parte de Rubio, que metaforicamente representam adurabilidade dos bens produzidos pelo trabalho.

    e) na resistncia de Rubio aos criados estrangeiros, que reproduz o sentimento dexenofobia.

    Captulo III

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    pUm criado trouxe o caf. Rubio pegou na xcara e, enquanto lhe deitava acar,

    ia disfaradamente mirando a bandeja, que era de prata lavrada. Prata, ouro, eram osmetais que amava de corao.; no gostava de bronze, mas o amigo Palha disse-lhe queera matria de preo, e assim se explica este par de figuras que aqui est na sala: umMefistfeles e um Fausto.Tivesse, porm, de escolher, escolheria a bandeja, - primor deargentaria, execuo fina e acabada. O criado esperava teso e srio. Era espanhol; e no foisem resistncia que Rubio o aceitou das mos de Cristiano; por mais que lhe dissesse queestava acostumado aos seus crioulos de Minas, e no queria lnguas estrangeiras em casa,o amigo Palha insistiu, demonstrando-lhe a necessidade de ter criados brancos. Rubiocedeu com pena. O seu bom pajem, que ele queria pr na sala, como um pedao daprovncia, nem o pde deixar na cozinha, onde reinava um francs, Jean; foi degradado aoutros servios.

    ASSIS, M, Quincas Borba. In: Obra completa. V. 1. Rio de Janeiro: Novo Aguiar, 1993.

    (fragmento)

    Quincas Borba situa-se entre as obras-primas do autor e da literatura brasileira. Nofragmento apresentado, a peculiaridade do texto que garante a universalizao de suaabordagem reside

    a) no conflito entre o passado pobre e o presente rico, que simboliza o triunfo da aparnciasobre a essncia.

    b) no sentimento de nostalgia do passado devido substituio da mo de obra escravapela dos imigrantes.

    c) na referncia a Fausto e Mefistfeles, que representam o desejo de eternizao deRubio.

    d) na admirao dos metais por parte de Rubio, que metaforicamente representam adurabilidade dos bens produzidos pelo trabalho.

    e) na resistncia de Rubio aos criados estrangeiros, que reproduz o sentimento dexenofobia.

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    Aps estudar na Europa, Anita Malfatti retornou ao Brasil com umamostra que abalou a cultura nacional do incio do sculo XX. Elogiada porseus mestres na Europa, Anita se considerava pronta para mostrar seutrabalho no Brasil, mas enfrentou as duras crticas de Monteiro Lobato. Com

    a inteno de criar uma arte que valorizasse a cultura brasileira, Anita Malfattie outros artistas modernistas

    a) buscaram libertar a arte brasileira das normas acadmicas europeias,valorizando as cores, a originalidade e os temas nacionais.

    b) defenderam a liberdade limitada de uso da cor, at ento utilizada deforma irrestrita, afetando a criao artstica nacional.

    c) representaram a ideia de que a arte deveria copiar fielmente a natureza,tendo como finalidade a prtica educativa.

    d) mantiveram de forma fiel a realidade nas figuras retratadas, defendendo

    uma liberdade artstica ligada tradio acadmica.e) buscaram a liberdade na composio de suas figuras, respeitando limites

    de temas abordados.

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    Aps estudar na Europa, Anita Malfatti retornou ao Brasil com umamostra que abalou a cultura nacional do incio do sculo XX. Elogiada porseus mestres na Europa, Anita se considerava pronta para mostrar seutrabalho no Brasil, mas enfrentou as duras crticas de Monteiro Lobato. Com

    a inteno de criar uma arte que valorizasse a cultura brasileira, Anita Malfattie outros artistas modernistas

    a) buscaram libertar a arte brasileira das normas acadmicas europeias,valorizando as cores, a originalidade e os temas nacionais.

    b) defenderam a liberdade limitada de uso da cor, at ento utilizada deforma irrestrita, afetando a criao artstica nacional.

    c) representaram a ideia de que a arte deveria copiar fielmente a natureza,tendo como finalidade a prtica educativa.

    d) mantiveram de forma fiel a realidade nas figuras retratadas, defendendo

    uma liberdade artstica ligada tradio acadmica.e) buscaram a liberdade na composio de suas figuras, respeitando limites

    de temas abordados.

  • 5/24/2018 aula enem

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    No decnio de 1870, Franklin Tvora defendeu a tese de que no Brasil havia duasliteraturas independentes dentro da mesma lngua: uma do Norte e outra do Sul, regiessegundo ele muito diferentes por formao histrica, composio tnica, costumes, modismoslingusticos, etc. Por isso, deu aos romances regionais que publicou o ttulo geral de Literaturado Norte. Em nossos dias, um escritor gacho, Viana Moog, procurou mostrar com bastanteengenho que no Brasil h, em verdade, literaturas setoriais diversas, refletindo ascaractersticas locais.

    CANDIDO, A. A nova narrativa. A educao pela noite e

    outros ensaios.So Paulo: tica, 2003

    Com relao valorizao, no romance regionalista brasileiro, do homem e da paisagem dedeterminadas regies nacionais, sabe-se que

    a) o romance do Sul do Brasil se caracteriza pela temtica essencialmente urbana,

    colocando em relevo a formao do homem por meio da mescla de caractersticas locaise dos aspectos culturais trazidos de fora pela imigrao europeia.

    b) Jos de Alencar, representante, sobretudo, do romance urbano, retrata a temtica daurbanizao das cidades brasileiras e das relaes conflituosas entre as raas.

    c) o romance do Nordeste caracteriza-se pelo acentuado realismo no uso do vocabulrio,pelo temrio local, expressando a vida do homem em face da natureza agreste, e assume

    frequentemente o ponto de vista dos menos favorecidos.d) a literatura urbana brasileira, da qual um dos expoentes Machado de Assis, pe em

    relevo a formao do homem brasileiro, o sincretismo religioso, as razes africanas eindgenas que caracterizam o nosso povo.

    e) rico Verssimo, Rachel de Queiroz, Simes Lopes Neto e Jorge Amado so romancistasda dcada de 30 e 40 do sculo XX, cuja obra retrata a problemtica do homem urbanoem confronto com a modernizao do pas promovida pelo Estado Novo.

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    No decnio de 1870, Franklin Tvora defendeu a tese de que no Brasil havia duasliteraturas independentes dentro da mesma lngua: uma do Norte e outra do Sul, regiessegundo ele muito diferentes por formao histrica, composio tnica, costumes, modismoslingusticos, etc. Por isso, deu aos romances regionais que publicou o ttulo geral de Literaturado Norte. Em nossos dias, um escritor gacho, Viana Moog, procurou mostrar com bastanteengenho que no Brasil h, em verdade, literaturas setoriais diversas, refletindo ascaractersticas locais.

    CANDIDO, A. A nova narrativa. A educao pela noite e

    outros ensaios.So Paulo: tica, 2003

    Com relao valorizao, no romance regionalista brasileiro, do homem e da paisagem dedeterminadas regies nacionais, sabe-se que

    a) o romance do Sul do Brasil se caracteriza pela temtica essencialmente urbana,

    colocando em relevo a formao do homem por meio da mescla de caractersticas locaise dos aspectos culturais trazidos de fora pela imigrao europeia.

    b) Jos de Alencar, representante, sobretudo, do romance urbano, retrata a temtica daurbanizao das cidades brasileiras e das relaes conflituosas entre as raas.

    c) o romance do Nordeste caracteriza-se pelo acentuado realismo no uso do vocabulrio,pelo temrio local, expressando a vida do homem em face da natureza agreste, e assume

    frequentemente o ponto de vista dos menos favorecidos.d) a literatura urbana brasileira, da qual um dos expoentes Machado de Assis, pe em

    relevo a formao do homem brasileiro, o sincretismo religioso, as razes africanas eindgenas que caracterizam o nosso povo.

    e) rico Verssimo, Rachel de Queiroz, Simes Lopes Neto e Jorge Amado so romancistasda dcada de 30 e 40 do sculo XX, cuja obra retrata a problemtica do homem urbanoem confronto com a modernizao do pas promovida pelo Estado Novo.