Aula de Uro Genital
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UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSEUNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSEEscola de Enfermagem Aurora de Afonso CostaEscola de Enfermagem Aurora de Afonso Costa
Disciplina: Enfermagem na Saúde do Adulto e do Idoso IIDisciplina: Enfermagem na Saúde do Adulto e do Idoso II
CUIDADOS DE ENFERMAGEM AO PACIENTE CUIDADOS DE ENFERMAGEM AO PACIENTE SUBMETIDO À CIRURGIAS NEFRO-UROLÓGICASSUBMETIDO À CIRURGIAS NEFRO-UROLÓGICAS
NiteróiNiterói
20122012
Profª: Letycia SardinhaProfª: Letycia SardinhaProfª: Laura CoimbraProfª: Laura Coimbra
CIRURGIA RENALCIRURGIA RENAL
A cirurgia renal pode incluir nefrectomia A cirurgia renal pode incluir nefrectomia (remoção do rim) parcial ou total, (remoção do rim) parcial ou total, transplante renal para doença renal em transplante renal para doença renal em estágio terminal, procedimentos para estágio terminal, procedimentos para remoção de cálculos e tumores e remoção de cálculos e tumores e procedimentos para a introdução de tubos procedimentos para a introdução de tubos de drenagem (Nefrostomia). de drenagem (Nefrostomia).
UROLITÍASEUROLITÍASE
Nefrolitíase se refere à doença Nefrolitíase se refere à doença calculosa renal, e urolitíase se refere à calculosa renal, e urolitíase se refere à presença de cálculos no sistema presença de cálculos no sistema urinário. Os cálculos são formados no urinário. Os cálculos são formados no trato urinário desde o rim até a bexiga trato urinário desde o rim até a bexiga pela cristalização de substâncias pela cristalização de substâncias excretadas na urina.excretadas na urina.
UROLITÍASEUROLITÍASE
Anatomia do sistema urinárioAnatomia do sistema urinário
UROLITÍASEUROLITÍASE
Anatomia cirúrgicaAnatomia cirúrgica
Perfil urinárioPerfil urinário Cálcio: 4,5 – 5,6 mg/diaCálcio: 4,5 – 5,6 mg/dia Glicose: < 0,5 mg/diaGlicose: < 0,5 mg/dia Eritrócitos: 0 – 2 célulasEritrócitos: 0 – 2 células Ácido úrico: 250 – 750 mg/diaÁcido úrico: 250 – 750 mg/dia pH: 5,5 – 7,0pH: 5,5 – 7,0
UROLITÍASEUROLITÍASE
ComposiçãoComposição Oxalato de cálcio (75%)Oxalato de cálcio (75%) Fosfato de CálcioFosfato de Cálcio Ácido ÚricoÁcido Úrico Estruvita (magnésio, amônio Estruvita (magnésio, amônio
e fosfato)e fosfato)
Fonte: http://scienceroll.files.wordpress.com/2007/09/calciumoxalatemonohydratewithsuperficialdihgFonte: http://scienceroll.files.wordpress.com/2007/09/calciumoxalatemonohydratewithsuperficialdihg
UROLITÍASEUROLITÍASE
EpidemiologiaEpidemiologia Predomínio de pacientes Predomínio de pacientes
do sexo feminino (54,5 %) do sexo feminino (54,5 %) sobre o masculinosobre o masculino
Brancos constituíram a Brancos constituíram a maioria (75%), seguidos maioria (75%), seguidos pelos mulatos (23,3%) e, pelos mulatos (23,3%) e, em uma muito pequena em uma muito pequena proporção, pelos negros proporção, pelos negros (1,8%). (1,8%).
A idade média foi de 39,81 A idade média foi de 39,81 anos.anos.
VANUCCHI, M.T. I. Calculose de vias urinárias em ambulatório do sistema único de saúde – estudo de VANUCCHI, M.T. I. Calculose de vias urinárias em ambulatório do sistema único de saúde – estudo de modelo de atendimento em saúde pública, 2003.modelo de atendimento em saúde pública, 2003.
UROLITÍASEUROLITÍASE
Fatores de riscoFatores de risco Infecção:Infecção:
• Bexiga NeurogênicaBexiga Neurogênica• Corpos estranhosCorpos estranhos• ITUs recorrentesITUs recorrentes
Estase urinaria Estase urinaria Período de imobilidadePeríodo de imobilidade Alteração de exame Alteração de exame laboratoriallaboratorial
UROLITÍASEUROLITÍASE
Causas e fatores predisponentes:Causas e fatores predisponentes:
o - Hipercalcemia e hipercalciúria - Hipercalcemia e hipercalciúria
o - Desidratação crônica, ingestão precária de - Desidratação crônica, ingestão precária de líquidos e imobilidadelíquidos e imobilidade
- Dieta rica em purinas e metabolismo - Dieta rica em purinas e metabolismo anormal da purinas (gota) anormal da purinas (gota)
- Pré disposição genética- Pré disposição genética
- Infecção crônica (bactérias capazes de - Infecção crônica (bactérias capazes de clivar uréia).clivar uréia).
UROLITÍASEUROLITÍASE
Manifestações clínicasManifestações clínicas
Bloqueio do fluxo Urinário → ↑ da pressão Bloqueio do fluxo Urinário → ↑ da pressão hidrostática → distensão da pelve renal e ureter hidrostática → distensão da pelve renal e ureter proximalproximal
oPielonefrite e cistite : Pielonefrite e cistite : DisúriaDisúriaFebreFebreCalafriosCalafrios
- Edema- Edema- Obstrução- Obstrução
- Dor intensa- Dor intensa- Hematúria- Hematúria-PiúriaPiúria- InfecçãoInfecção-Náuseas e vômitos Náuseas e vômitos (reflexos (reflexos renointestinais)renointestinais)
UROLITÍASEUROLITÍASE
Manifestações ClínicasManifestações Clínicas Exames de imagem Exames de imagem
DiagnósticosDiagnósticos
- Bioquímica sérica/ urina 24 h: cálcio, ácido - Bioquímica sérica/ urina 24 h: cálcio, ácido úrico, creatinina, sódio, pH, volume total.úrico, creatinina, sódio, pH, volume total.- Análise dos cálculos- Análise dos cálculos
UROLITÍASEUROLITÍASE
DiagnósticoDiagnóstico CistoscopiaCistoscopia
UROLITÍASEUROLITÍASE
TratamentoTratamento FinalidadeFinalidade Medidas dietéticas Medidas dietéticas AnalgésicosAnalgésicos Observações:Observações:
Oxalato de Cálcio (Cloreto de Amônio/ fosfato de Oxalato de Cálcio (Cloreto de Amônio/ fosfato de celulose sódica/diuréticos)celulose sódica/diuréticos)
Fosfato de Cálcio Fosfato de Cálcio Ácido Úrico (Alopurinol/↓ alimentos com purina/dieta Ácido Úrico (Alopurinol/↓ alimentos com purina/dieta
hipoprotéica)hipoprotéica)
•Aumento da ingesta hídrica•Ingestão de cálcio •Restrição de oxalato•Vitamina C•Ingestão de proteínas
UROLITÍASEUROLITÍASE
Tratamento cirúrgicosTratamento cirúrgicos LOCE – Litotripsia por Onda de LOCE – Litotripsia por Onda de
Choque ExtracorpóreaChoque Extracorpórea
UROLITÍASEUROLITÍASE
Tratamento cirúrgicosTratamento cirúrgicos Nefrolitotomia PercutâneaNefrolitotomia Percutânea
UROLITÍASEUROLITÍASE
UROLITÍASEUROLITÍASE
Tratamento cirúrgicosTratamento cirúrgicos NefrectomiaNefrectomia
Educação do pacienteEducação do paciente Cuidados com ferida e lesãoCuidados com ferida e lesão
•Instruir o paciente sobre como cuidar da incisão e Instruir o paciente sobre como cuidar da incisão e trocar o curativotrocar o curativo•Lavar as mãosLavar as mãos•Inspecionar a incisão quanto aos sinais de infecçãoInspecionar a incisão quanto aos sinais de infecção•Caso não haja evidência de drenagem, deixar a Caso não haja evidência de drenagem, deixar a incisão exposta ao arincisão exposta ao ar•Ensinar o paciente a cuidar do tubo de nefrostomia, Ensinar o paciente a cuidar do tubo de nefrostomia, se presente.se presente.
UROLITÍASEUROLITÍASE
Educação do pacienteEducação do paciente AtividadeAtividade
•Discutir a necessidade de exercitar-se conforme Discutir a necessidade de exercitar-se conforme tolerado e planejar frequentes períodos de repousotolerado e planejar frequentes períodos de repouso• Evitar esportes de contatoEvitar esportes de contato
DietaDieta• Encorajar o paciente a beber de 8 a 10 copos de Encorajar o paciente a beber de 8 a 10 copos de líquido por dia, a menos em caso de doença líquido por dia, a menos em caso de doença subjacentesubjacente
UROLITÍASEUROLITÍASE
Educação do pacienteEducação do paciente AcompanhamentoAcompanhamento
•Salientar a importância de visitas acompanhamento Salientar a importância de visitas acompanhamento regulares e atentar para a procura de atendimento regulares e atentar para a procura de atendimento em caso de complicações:em caso de complicações:
Infecção: incisão avermelhada, quente ao tato, Infecção: incisão avermelhada, quente ao tato, dolorosa ou com drenagem purulentadolorosa ou com drenagem purulenta
Infecção no trato urinário: febre, calafrios, Infecção no trato urinário: febre, calafrios, hematúria, dor no flanco, aumento súbito de débito hematúria, dor no flanco, aumento súbito de débito urináriourinário
UROLITÍASEUROLITÍASE
Educação do pacienteEducação do paciente Orientações especiaisOrientações especiais
Seguir a dieta prescritaSeguir a dieta prescrita Ingerir líquidos a cada 1 ou 2 horasIngerir líquidos a cada 1 ou 2 horas Beber 2 copos de água na hora de dormir e um copo adicional a Beber 2 copos de água na hora de dormir e um copo adicional a
cada despertar noturno, para evitar urina concentrada durante a cada despertar noturno, para evitar urina concentrada durante a noite.noite.
Evitar alimentos que possam causar sudorese excessiva e Evitar alimentos que possam causar sudorese excessiva e desidrataçãodesidratação
UROLITÍASEUROLITÍASE
PRÓSTATAPRÓSTATA
AnatomiaAnatomia FisiologiaFisiologia
HIPERPLASIA PROSTÁTICA BENIGNAHIPERPLASIA PROSTÁTICA BENIGNA
Aumento de volume da próstata que Aumento de volume da próstata que produz constrição da uretra, causando produz constrição da uretra, causando sintomas urinários.sintomas urinários.
Sintomas específicos:Sintomas específicos:o NoctúriaNoctúriao Esforço abdominal na Esforço abdominal na
micçãomicçãoo Retenção UrináriaRetenção Urináriao UrgênciaUrgênciao AzotemiaAzotemia
Sintomas Sintomas Generalizados:Generalizados:
o FadigaFadigao AnorexiaAnorexiao Desconforto Desconforto epigástricoepigástricooNáuseasNáuseaso VômitosVômitos
Manifestações clínicasManifestações clínicas
HIPERPLASIA PROSTÁTICA BENIGNAHIPERPLASIA PROSTÁTICA BENIGNA
HIPERPLASIA PROSTÁTICA BENIGNAHIPERPLASIA PROSTÁTICA BENIGNA
EpidemiologiaEpidemiologia Idade (mais de 50 anos);Idade (mais de 50 anos); Presença de níveis elevados de andrógenos Presença de níveis elevados de andrógenos
(testosterona/diidrotestosterona);(testosterona/diidrotestosterona); Hereditariedade.Hereditariedade.
DiagnósticosDiagnósticos EXAME RETALEXAME RETAL
Função renalFunção renal Exames de sangue completos (incluindo Exames de sangue completos (incluindo
coagulação)coagulação) PSA sérico- para excluir a presença de PSA sérico- para excluir a presença de
cÂncercÂncer
HIPERPLASIA PROSTÁTICA BENIGNAHIPERPLASIA PROSTÁTICA BENIGNA
Tratamento medicamentosoTratamento medicamentoso Agentes bloqueadores de receptor Agentes bloqueadores de receptor α–α–
adrenérgicos, incluindo doxazosina, tanulosina e adrenérgicos, incluindo doxazosina, tanulosina e terazosina. terazosina.
* Relaxam o músculo liso da base vesical e da * Relaxam o músculo liso da base vesical e da próstata para facilitar a micção. (EXERCEM EFEITO próstata para facilitar a micção. (EXERCEM EFEITO ANTI-HIPERTENSIVO!!!)ANTI-HIPERTENSIVO!!!)
Agentes inibidores da enzima 5-α redutase Agentes inibidores da enzima 5-α redutase (finasterida). (finasterida).
* * Reverte ou previne a hiperplasica. Efeito Reverte ou previne a hiperplasica. Efeito antiandrogênico.antiandrogênico.
HIPERPLASIA PROSTÁTICA BENIGNAHIPERPLASIA PROSTÁTICA BENIGNA
CÂNCER DE PRÓSTATACÂNCER DE PRÓSTATA
ConceitoConceito
Fatores de risco:Fatores de risco: Idade (>de 50 anos.) Idade (>de 50 anos.) Negros ( > 30%)Negros ( > 30%) História familiarHistória familiar
CÂNCER DE PRÓSTATACÂNCER DE PRÓSTATA
Manifestações clínicas:Manifestações clínicas: Retenção urináriaRetenção urinária Proliferação de microorganismosProliferação de microorganismos Insuficiência renal crônica (a longo prazo)Insuficiência renal crônica (a longo prazo) HematúriaHematúria Necessidade freqüente de urinar, principalmente Necessidade freqüente de urinar, principalmente
à noite.à noite. Jato urinário fracoJato urinário fraco Dor ou queimação ao urinarDor ou queimação ao urinar
CÂNCER DE PRÓSTATACÂNCER DE PRÓSTATA
Diagnósticos:Diagnósticos: Toque retal Toque retal PSA (antígeno prostático específico) PSA (antígeno prostático específico) Ultra-sonografia TransretalUltra-sonografia Transretal Biopsia prostática transretalBiopsia prostática transretal OutrosOutros
CÂNCER DE PRÓSTATACÂNCER DE PRÓSTATA
Tratamento:Tratamento: RadioterapiaRadioterapia Terapia hormonalTerapia hormonal Quimioterapia (cuidados paliativos)Quimioterapia (cuidados paliativos) Tratamento cirúrgicoTratamento cirúrgico
CÂNCER DE PRÓSTATACÂNCER DE PRÓSTATA
Tratamento cirúrgicoTratamento cirúrgico
Ressecção transuretral da próstataRessecção transuretral da próstata Prostatectomia suprapúbicaProstatectomia suprapúbica
Prostatectomia RetropúbicaProstatectomia Retropúbica Prostatectomia perinealProstatectomia perineal
CÂNCER DE PRÓSTATACÂNCER DE PRÓSTATA
CÂNCER DE BEXIGACÂNCER DE BEXIGA
Epidemiologia Epidemiologia 3,9% dos cânceres masculinos3,9% dos cânceres masculinos 8600 casos novos ao ano. 8600 casos novos ao ano. 2,5 vezes mais comum no 2,5 vezes mais comum no
homem do que na mulher.homem do que na mulher. A média etária para o seu A média etária para o seu
aparecimento é de 68 anos. aparecimento é de 68 anos.
CÂNCER DE BEXIGACÂNCER DE BEXIGA
Fatores de riscoFatores de risco FumoFumo CafeínaCafeína Exposição prolongada aos corantes e tintasExposição prolongada aos corantes e tintas Idade > 40 anos.Idade > 40 anos. InfecçõesInfecções Radioterapia pélvicaRadioterapia pélvica pH urinário elevadopH urinário elevado História de câncer de próstata, cólon e reto História de câncer de próstata, cólon e reto
Manifestações clínicasManifestações clínicas HematúriaHematúria Sinais de irritabilidade vesicalSinais de irritabilidade vesical Infecção no trato urinário (complicação)Infecção no trato urinário (complicação) Alteração na micçãoAlteração na micção Dor pélvica ou lombar (metástases)Dor pélvica ou lombar (metástases) Edema de MMIS Edema de MMIS
CÂNCER DE BEXIGACÂNCER DE BEXIGA
DiagnósticoDiagnóstico CistoscopiaCistoscopia Exames de urinaExames de urina Exames de imagem (ultra-sonografia, tomografia Exames de imagem (ultra-sonografia, tomografia
computadorizada )computadorizada ) Marcadores tumoraisMarcadores tumorais
TiposTipos Carcinoma de células de transiçãoCarcinoma de células de transição Carcinoma de células escamosasCarcinoma de células escamosas AdenocarcinomaAdenocarcinoma
CÂNCER DE BEXIGACÂNCER DE BEXIGA
TratamentoTratamento Depende do: grau do tumor; estágio de crescimento Depende do: grau do tumor; estágio de crescimento
tumoral.tumoral. Modalidades de tratamentoModalidades de tratamento: considerar idade, : considerar idade,
estado físico e emocional do paciente.estado físico e emocional do paciente. QUIMIOTERAPIA;QUIMIOTERAPIA; RADIOTERAPIA;RADIOTERAPIA; Desvio urinário;Desvio urinário;
- Desvio urinário cutâneo ou incontinenteDesvio urinário cutâneo ou incontinente (a urina drena através (a urina drena através de uma abertura criada na parede abdominal e na pele);de uma abertura criada na parede abdominal e na pele);
- Desvio urinário como continenteDesvio urinário como continente (porção do intestino é usada (porção do intestino é usada para criar um novo reservatório para a urina).para criar um novo reservatório para a urina).
Retirada total – CistectomiaRetirada total – Cistectomia
CÂNCER DE BEXIGACÂNCER DE BEXIGA
Cistectomia radicalCistectomia radical Homens:Homens: retirada da bexiga, próstata, vesículas seminais, tecidos retirada da bexiga, próstata, vesículas seminais, tecidos
perivesicais adjacentes e uretra;perivesicais adjacentes e uretra; MulheresMulheres: retirada da bexiga, útero e anexos, parte anterior da : retirada da bexiga, útero e anexos, parte anterior da
vagina e uretra.vagina e uretra.
ComplicaçõesComplicações• Infecção; Infecção; • Obstrução intestinal;Obstrução intestinal;• HemorragiaHemorragia• Obstrução ureteral;Obstrução ureteral;• Distúrbios metabólicos;Distúrbios metabólicos;• Diarréia;Diarréia;• Disfunção sexual.Disfunção sexual.
CÂNCER DE BEXIGACÂNCER DE BEXIGA
Desvio urinárioDesvio urinário
CÂNCER DE BEXIGACÂNCER DE BEXIGA
Conduto ileal
convencional
Ureterostomia cutânea
Vesicostomia
Nefrostomia
Desvio urinárioDesvio urinário
CÂNCER DE BEXIGACÂNCER DE BEXIGA
Bolsa indiana
Bolsa de Koch
Junção bolsa/uretra
Ureteros-sigmoidostom
ia
ATENÇÃO ENFERMEIROS!!!!!ATENÇÃO ENFERMEIROS!!!!!
A bolsa deve ser substituído nas 24 a 48 horas após a A bolsa deve ser substituído nas 24 a 48 horas após a intervenção cirúrgica;intervenção cirúrgica;
Antes de a mudar deve ser esvaziada, para que possa ser Antes de a mudar deve ser esvaziada, para que possa ser cuidadosamente retirada da pele;cuidadosamente retirada da pele;
Limpar com soro fisiológico o estoma e pele circundante, Limpar com soro fisiológico o estoma e pele circundante, retirando secreções mucosas;retirando secreções mucosas;
Medir o diâmetro do estoma e fazer a abertura correspondente Medir o diâmetro do estoma e fazer a abertura correspondente na bolsa;na bolsa;
Ligar a bolsa à barreira cutânea;Ligar a bolsa à barreira cutânea; Observe a integridade da pele ao redor do Observe a integridade da pele ao redor do
estoma (sinais de ressecamente, fissuras, estoma (sinais de ressecamente, fissuras, irritação, etc).irritação, etc).
CÂNCER DE BEXIGACÂNCER DE BEXIGA
ATENÇÃO, ENFERMEIROS!!!!ATENÇÃO, ENFERMEIROS!!!!
Avaliar presença de sangramento;Avaliar presença de sangramento;
Formação de fístula e infecção;Formação de fístula e infecção;
Observar drenagem;Observar drenagem;
Observar localização do tubo;Observar localização do tubo;
NÃO pinçar o tubo de nefrostomia;NÃO pinçar o tubo de nefrostomia;
NÃO irrigar o tubo de nefrostomia;NÃO irrigar o tubo de nefrostomia;
Encorajar a ingestão de líquidos;Encorajar a ingestão de líquidos;
Medir o débito urinário;Medir o débito urinário;
CÂNCER DE BEXIGACÂNCER DE BEXIGA
Educação do pacienteEducação do paciente Deixar a pele bem seca para a colocação Deixar a pele bem seca para a colocação
da nova bolsa coletora;da nova bolsa coletora; Centralizar a abertura da placa Centralizar a abertura da placa
diretamente sobre o estoma;diretamente sobre o estoma; O coletor é posicionado e aplicado com O coletor é posicionado e aplicado com
pressão firme, porém delicada.pressão firme, porém delicada. Limpe a bolsa suja e prepare-a para o Limpe a bolsa suja e prepare-a para o
próximo uso.próximo uso.
CÂNCER DE BEXIGACÂNCER DE BEXIGA
Diagnósticos de Enfermagem Diagnósticos de Enfermagem para Cirurgia Renalpara Cirurgia Renal
Dor aguda relacionada à incisão cirúrgica;Dor aguda relacionada à incisão cirúrgica; Eliminação Urinária Comprometida relacionada Eliminação Urinária Comprometida relacionada
aos tubos ou cateteres de drenagem urinária;aos tubos ou cateteres de drenagem urinária; Risco para infecção relacionado à incisão, Risco para infecção relacionado à incisão,
possíveis complicações pulmonares e, possíveis complicações pulmonares e, possivelmente, imunossupressão.possivelmente, imunossupressão.
Risco para volume de líquidos Risco para volume de líquidos deficiente/escessivo relacionado às deficiente/escessivo relacionado às necessidades de reposição dos líquidos e à necessidades de reposição dos líquidos e à função do rim transplantado/ remanescentefunção do rim transplantado/ remanescente
Intervenções de EnfermagemIntervenções de Enfermagem
Aliviando a Dor;Aliviando a Dor; Promovendo a Eliminação Urinária;Promovendo a Eliminação Urinária; Prevenindo a Infecção;Prevenindo a Infecção; Mantendo o Equilíbrio Hídrico;Mantendo o Equilíbrio Hídrico;
Diagnósticos de Enfermagem Diagnósticos de Enfermagem para Cirurgia de Desvio Urináriopara Cirurgia de Desvio Urinário
Comprometimento da Eliminação Urinária Comprometimento da Eliminação Urinária relacionado com o desvio urinário;relacionado com o desvio urinário;
Dor aguda relacionada à cirurgia;Dor aguda relacionada à cirurgia; Imagem Corporal Alterada relacionada com o Imagem Corporal Alterada relacionada com o
desvio urinário;desvio urinário; Disfunção Sexual relacionada com a cirurgia Disfunção Sexual relacionada com a cirurgia
reconstrutora e com a impotência;reconstrutora e com a impotência;
Intervenções de EnfermagemIntervenções de Enfermagem
Obtendo a Eliminação urinária;Obtendo a Eliminação urinária; Controlando a Dor;Controlando a Dor; Resolvendo problemas de imagem corporal;Resolvendo problemas de imagem corporal; Lidando com a Disfunção Sexual;Lidando com a Disfunção Sexual;
Diagnósticos de Enfermagem Diagnósticos de Enfermagem para Cirurgia Prostáticapara Cirurgia Prostática
Comprometimento da Eliminação Urinária Comprometimento da Eliminação Urinária relacionado com o procedimento cirúrgico e o relacionado com o procedimento cirúrgico e o cateter urinário;cateter urinário;
Dor aguda relacionada à cirurgia;Dor aguda relacionada à cirurgia; Risco para infecção relacionado com a incisão Risco para infecção relacionado com a incisão
cirúrgica, a imobilidade e o cateter urinário.cirúrgica, a imobilidade e o cateter urinário. Ansiedade relacionada com a incontinência Ansiedade relacionada com a incontinência
urinária, dificuldade miccional e a disfunção urinária, dificuldade miccional e a disfunção erétil.erétil.
Intervenções de EnfermagemIntervenções de Enfermagem
Facilitando a Drenagem urinária;Facilitando a Drenagem urinária; Controlando a Dor;Controlando a Dor; Evitando a infecção;Evitando a infecção; Reduzindo a ansiedade;Reduzindo a ansiedade;
Diagnósticos de Enfermagem Diagnósticos de Enfermagem para Cirurgia de Urolitíasepara Cirurgia de Urolitíase
Dor aguda relacionada com inflamação, Dor aguda relacionada com inflamação, obstrução e escoriação do trato urinário obstrução e escoriação do trato urinário causadas por migração dos cálculos;causadas por migração dos cálculos;
Comprometimento da Eliminação Urinária Comprometimento da Eliminação Urinária relacionado com bloqueio de fluxo pelos relacionado com bloqueio de fluxo pelos cálculos;cálculos;
Risco para infecção relacionado com obstrução Risco para infecção relacionado com obstrução do fluxo de urina e instrumentação durante o do fluxo de urina e instrumentação durante o trato Urinário.trato Urinário.
Intervenções de EnfermagemIntervenções de Enfermagem
Controlando a Dor;Controlando a Dor; Mantendo o fluxo Urinário;Mantendo o fluxo Urinário; Controlando a infecção;Controlando a infecção;
Educação em Saúde: Prevenindo a formação Educação em Saúde: Prevenindo a formação recorrente de cálculos.recorrente de cálculos.
Eliminação urinária prejudicada
(relacionada à urolitíase, nefrectomia, HPB, SVD etc)
META: Depuração melhorada da via urinária
- A via urinária permanecerá permeável
- O paciente beberá 2 litros de líquidos, pelo menos, se não houver restrição.
- O paciente compreenderá a importância da nutrição adequada
- A eliminação vesical será adequada
- Monitorar o balanço hídrico diariamente (equipe de enfermagem)
- Oferecer líquidos, quando adequado, ao paciente (equipe de enfermagem)
- Monitorar eliminação urinária (frequencia, cor, volume, aspecto etc) (equipe de enfermagem)
NANDA NOC NIC
Dor aguda
(caracterizada por expressão facial , relatos de dor, comportamento expressivo)
META: Controle da dor
- O paciente descreve os fatores causais
- O paciente relata controle da dor
- O paciente compreenderá a importância da dor
-Administração de analgésicos- Determinar o local, as características, a qualidade e a intensidade da dor (equipe de enfermagem)
-Ministrar analgésico prescrito (técnico de enfermagem)
- Reportar a situação à equipe médica (enfermeiro)
- Orientar o paciente a solicitar medicação antes que a dor fique mais intensa (equipe de enfermagem)
NANDA NOC NIC
Integridade Tissular Prejudicada
(caracterizada por invasão de estruturas do corpo e relacionada a fatores mecânicos)
META: preservar integridade tissular
- moderadamente comprometida em ___ dias
- Examinar a condição da incisão quando adequado (equipe de enfermagem)
- Monitorar erupções e escoriações na pele (equipe de enfermagem)
- Monitorar áreas de vermelhidão e rupturas da pele (equipe de enfermagem)
- Fornecer uma dieta específica para a situação do paciente (equipe de enfermagem)
- Realizar higiene local ou orientá-la (equipe de enfermagem)
NANDA NOC NIC
Risco de sangramento,
fator de risco: efeitos secundários ao tratamento cirúrgico
META: Controle da Hemorragia
- hematúria
-Sangramento pós-cirúrgico
-O paciente não perderá mais sangue
- Observar níveis de hematócrito e hemoglobina (enfermeiro)
- Monitorar sinais de hemorrragia (equipe de enfermagem)
- Monitorar quantidade e aspecto de secreção (por drenos e/ou incisão cirúrgica) (enfermeiro)
- Monitorar aspecto, cor e volume urinário (equipe de enfermagem)
- Orientar o paciente a não pegar peso (enfermeiro)
NANDA NOC NIC
REFERÊNCIASREFERÊNCIAS ABREU, B. ABREU, B. Cintilografia óssea no câncer de próstataCintilografia óssea no câncer de próstata.. Radiologia brasileiraRadiologia brasileira, São Paulo: Artigo de , São Paulo: Artigo de
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