Aula de Uro Genital

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UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE Escola de Enfermagem Aurora de Afonso Costa Escola de Enfermagem Aurora de Afonso Costa Disciplina: Enfermagem na Saúde do Adulto e do Disciplina: Enfermagem na Saúde do Adulto e do Idoso II Idoso II CUIDADOS DE ENFERMAGEM AO PACIENTE CUIDADOS DE ENFERMAGEM AO PACIENTE SUBMETIDO À CIRURGIAS NEFRO-UROLÓGICAS SUBMETIDO À CIRURGIAS NEFRO-UROLÓGICAS Niterói Niterói 2012 2012 Profª: Letycia Sardinha Profª: Letycia Sardinha Profª: Laura Coimbra Profª: Laura Coimbra

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UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSEUNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSEEscola de Enfermagem Aurora de Afonso CostaEscola de Enfermagem Aurora de Afonso Costa

Disciplina: Enfermagem na Saúde do Adulto e do Idoso IIDisciplina: Enfermagem na Saúde do Adulto e do Idoso II

CUIDADOS DE ENFERMAGEM AO PACIENTE CUIDADOS DE ENFERMAGEM AO PACIENTE SUBMETIDO À CIRURGIAS NEFRO-UROLÓGICASSUBMETIDO À CIRURGIAS NEFRO-UROLÓGICAS

NiteróiNiterói

20122012

Profª: Letycia SardinhaProfª: Letycia SardinhaProfª: Laura CoimbraProfª: Laura Coimbra

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CIRURGIA RENALCIRURGIA RENAL

A cirurgia renal pode incluir nefrectomia A cirurgia renal pode incluir nefrectomia (remoção do rim) parcial ou total, (remoção do rim) parcial ou total, transplante renal para doença renal em transplante renal para doença renal em estágio terminal, procedimentos para estágio terminal, procedimentos para remoção de cálculos e tumores e remoção de cálculos e tumores e procedimentos para a introdução de tubos procedimentos para a introdução de tubos de drenagem (Nefrostomia). de drenagem (Nefrostomia).

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UROLITÍASEUROLITÍASE

Nefrolitíase se refere à doença Nefrolitíase se refere à doença calculosa renal, e urolitíase se refere à calculosa renal, e urolitíase se refere à presença de cálculos no sistema presença de cálculos no sistema urinário. Os cálculos são formados no urinário. Os cálculos são formados no trato urinário desde o rim até a bexiga trato urinário desde o rim até a bexiga pela cristalização de substâncias pela cristalização de substâncias excretadas na urina.excretadas na urina.

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UROLITÍASEUROLITÍASE

Anatomia do sistema urinárioAnatomia do sistema urinário

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UROLITÍASEUROLITÍASE

Anatomia cirúrgicaAnatomia cirúrgica

Page 6: Aula de Uro Genital

Perfil urinárioPerfil urinário Cálcio: 4,5 – 5,6 mg/diaCálcio: 4,5 – 5,6 mg/dia Glicose: < 0,5 mg/diaGlicose: < 0,5 mg/dia Eritrócitos: 0 – 2 célulasEritrócitos: 0 – 2 células Ácido úrico: 250 – 750 mg/diaÁcido úrico: 250 – 750 mg/dia pH: 5,5 – 7,0pH: 5,5 – 7,0

UROLITÍASEUROLITÍASE

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ComposiçãoComposição Oxalato de cálcio (75%)Oxalato de cálcio (75%) Fosfato de CálcioFosfato de Cálcio Ácido ÚricoÁcido Úrico Estruvita (magnésio, amônio Estruvita (magnésio, amônio

e fosfato)e fosfato)

Fonte: http://scienceroll.files.wordpress.com/2007/09/calciumoxalatemonohydratewithsuperficialdihgFonte: http://scienceroll.files.wordpress.com/2007/09/calciumoxalatemonohydratewithsuperficialdihg

UROLITÍASEUROLITÍASE

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EpidemiologiaEpidemiologia Predomínio de pacientes Predomínio de pacientes

do sexo feminino (54,5 %) do sexo feminino (54,5 %) sobre o masculinosobre o masculino

Brancos constituíram a Brancos constituíram a maioria (75%), seguidos maioria (75%), seguidos pelos mulatos (23,3%) e, pelos mulatos (23,3%) e, em uma muito pequena em uma muito pequena proporção, pelos negros proporção, pelos negros (1,8%). (1,8%).

A idade média foi de 39,81 A idade média foi de 39,81 anos.anos.

VANUCCHI, M.T. I. Calculose de vias urinárias em ambulatório do sistema único de saúde – estudo de VANUCCHI, M.T. I. Calculose de vias urinárias em ambulatório do sistema único de saúde – estudo de modelo de atendimento em saúde pública, 2003.modelo de atendimento em saúde pública, 2003.

UROLITÍASEUROLITÍASE

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Fatores de riscoFatores de risco Infecção:Infecção:

• Bexiga NeurogênicaBexiga Neurogênica• Corpos estranhosCorpos estranhos• ITUs recorrentesITUs recorrentes

Estase urinaria Estase urinaria Período de imobilidadePeríodo de imobilidade Alteração de exame Alteração de exame laboratoriallaboratorial

UROLITÍASEUROLITÍASE

Page 10: Aula de Uro Genital

Causas e fatores predisponentes:Causas e fatores predisponentes:

o - Hipercalcemia e hipercalciúria - Hipercalcemia e hipercalciúria

o - Desidratação crônica, ingestão precária de - Desidratação crônica, ingestão precária de líquidos e imobilidadelíquidos e imobilidade

- Dieta rica em purinas e metabolismo - Dieta rica em purinas e metabolismo anormal da purinas (gota) anormal da purinas (gota)

- Pré disposição genética- Pré disposição genética

- Infecção crônica (bactérias capazes de - Infecção crônica (bactérias capazes de clivar uréia).clivar uréia).

UROLITÍASEUROLITÍASE

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Manifestações clínicasManifestações clínicas

Bloqueio do fluxo Urinário → ↑ da pressão Bloqueio do fluxo Urinário → ↑ da pressão hidrostática → distensão da pelve renal e ureter hidrostática → distensão da pelve renal e ureter proximalproximal

oPielonefrite e cistite : Pielonefrite e cistite : DisúriaDisúriaFebreFebreCalafriosCalafrios

- Edema- Edema- Obstrução- Obstrução

- Dor intensa- Dor intensa- Hematúria- Hematúria-PiúriaPiúria- InfecçãoInfecção-Náuseas e vômitos Náuseas e vômitos (reflexos (reflexos renointestinais)renointestinais)

UROLITÍASEUROLITÍASE

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Manifestações ClínicasManifestações Clínicas Exames de imagem Exames de imagem

DiagnósticosDiagnósticos

- Bioquímica sérica/ urina 24 h: cálcio, ácido - Bioquímica sérica/ urina 24 h: cálcio, ácido úrico, creatinina, sódio, pH, volume total.úrico, creatinina, sódio, pH, volume total.- Análise dos cálculos- Análise dos cálculos

UROLITÍASEUROLITÍASE

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DiagnósticoDiagnóstico CistoscopiaCistoscopia

UROLITÍASEUROLITÍASE

Page 14: Aula de Uro Genital

TratamentoTratamento FinalidadeFinalidade Medidas dietéticas Medidas dietéticas AnalgésicosAnalgésicos Observações:Observações:

Oxalato de Cálcio (Cloreto de Amônio/ fosfato de Oxalato de Cálcio (Cloreto de Amônio/ fosfato de celulose sódica/diuréticos)celulose sódica/diuréticos)

Fosfato de Cálcio Fosfato de Cálcio Ácido Úrico (Alopurinol/↓ alimentos com purina/dieta Ácido Úrico (Alopurinol/↓ alimentos com purina/dieta

hipoprotéica)hipoprotéica)

•Aumento da ingesta hídrica•Ingestão de cálcio •Restrição de oxalato•Vitamina C•Ingestão de proteínas

UROLITÍASEUROLITÍASE

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Tratamento cirúrgicosTratamento cirúrgicos LOCE – Litotripsia por Onda de LOCE – Litotripsia por Onda de

Choque ExtracorpóreaChoque Extracorpórea

UROLITÍASEUROLITÍASE

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Tratamento cirúrgicosTratamento cirúrgicos Nefrolitotomia PercutâneaNefrolitotomia Percutânea

UROLITÍASEUROLITÍASE

Page 17: Aula de Uro Genital

UROLITÍASEUROLITÍASE

Tratamento cirúrgicosTratamento cirúrgicos NefrectomiaNefrectomia

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Educação do pacienteEducação do paciente Cuidados com ferida e lesãoCuidados com ferida e lesão

•Instruir o paciente sobre como cuidar da incisão e Instruir o paciente sobre como cuidar da incisão e trocar o curativotrocar o curativo•Lavar as mãosLavar as mãos•Inspecionar a incisão quanto aos sinais de infecçãoInspecionar a incisão quanto aos sinais de infecção•Caso não haja evidência de drenagem, deixar a Caso não haja evidência de drenagem, deixar a incisão exposta ao arincisão exposta ao ar•Ensinar o paciente a cuidar do tubo de nefrostomia, Ensinar o paciente a cuidar do tubo de nefrostomia, se presente.se presente.

UROLITÍASEUROLITÍASE

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Educação do pacienteEducação do paciente AtividadeAtividade

•Discutir a necessidade de exercitar-se conforme Discutir a necessidade de exercitar-se conforme tolerado e planejar frequentes períodos de repousotolerado e planejar frequentes períodos de repouso• Evitar esportes de contatoEvitar esportes de contato

DietaDieta• Encorajar o paciente a beber de 8 a 10 copos de Encorajar o paciente a beber de 8 a 10 copos de líquido por dia, a menos em caso de doença líquido por dia, a menos em caso de doença subjacentesubjacente

UROLITÍASEUROLITÍASE

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Educação do pacienteEducação do paciente AcompanhamentoAcompanhamento

•Salientar a importância de visitas acompanhamento Salientar a importância de visitas acompanhamento regulares e atentar para a procura de atendimento regulares e atentar para a procura de atendimento em caso de complicações:em caso de complicações:

Infecção: incisão avermelhada, quente ao tato, Infecção: incisão avermelhada, quente ao tato, dolorosa ou com drenagem purulentadolorosa ou com drenagem purulenta

Infecção no trato urinário: febre, calafrios, Infecção no trato urinário: febre, calafrios, hematúria, dor no flanco, aumento súbito de débito hematúria, dor no flanco, aumento súbito de débito urináriourinário

UROLITÍASEUROLITÍASE

Page 21: Aula de Uro Genital

Educação do pacienteEducação do paciente Orientações especiaisOrientações especiais

Seguir a dieta prescritaSeguir a dieta prescrita Ingerir líquidos a cada 1 ou 2 horasIngerir líquidos a cada 1 ou 2 horas Beber 2 copos de água na hora de dormir e um copo adicional a Beber 2 copos de água na hora de dormir e um copo adicional a

cada despertar noturno, para evitar urina concentrada durante a cada despertar noturno, para evitar urina concentrada durante a noite.noite.

Evitar alimentos que possam causar sudorese excessiva e Evitar alimentos que possam causar sudorese excessiva e desidrataçãodesidratação

UROLITÍASEUROLITÍASE

Page 22: Aula de Uro Genital

PRÓSTATAPRÓSTATA

AnatomiaAnatomia FisiologiaFisiologia

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HIPERPLASIA PROSTÁTICA BENIGNAHIPERPLASIA PROSTÁTICA BENIGNA

Aumento de volume da próstata que Aumento de volume da próstata que produz constrição da uretra, causando produz constrição da uretra, causando sintomas urinários.sintomas urinários.

Page 24: Aula de Uro Genital

Sintomas específicos:Sintomas específicos:o NoctúriaNoctúriao Esforço abdominal na Esforço abdominal na

micçãomicçãoo Retenção UrináriaRetenção Urináriao UrgênciaUrgênciao AzotemiaAzotemia

Sintomas Sintomas Generalizados:Generalizados:

o FadigaFadigao AnorexiaAnorexiao Desconforto Desconforto epigástricoepigástricooNáuseasNáuseaso VômitosVômitos

Manifestações clínicasManifestações clínicas

HIPERPLASIA PROSTÁTICA BENIGNAHIPERPLASIA PROSTÁTICA BENIGNA

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HIPERPLASIA PROSTÁTICA BENIGNAHIPERPLASIA PROSTÁTICA BENIGNA

EpidemiologiaEpidemiologia Idade (mais de 50 anos);Idade (mais de 50 anos); Presença de níveis elevados de andrógenos Presença de níveis elevados de andrógenos

(testosterona/diidrotestosterona);(testosterona/diidrotestosterona); Hereditariedade.Hereditariedade.

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DiagnósticosDiagnósticos EXAME RETALEXAME RETAL

Função renalFunção renal Exames de sangue completos (incluindo Exames de sangue completos (incluindo

coagulação)coagulação) PSA sérico- para excluir a presença de PSA sérico- para excluir a presença de

cÂncercÂncer

HIPERPLASIA PROSTÁTICA BENIGNAHIPERPLASIA PROSTÁTICA BENIGNA

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Tratamento medicamentosoTratamento medicamentoso Agentes bloqueadores de receptor Agentes bloqueadores de receptor α–α–

adrenérgicos, incluindo doxazosina, tanulosina e adrenérgicos, incluindo doxazosina, tanulosina e terazosina. terazosina.

* Relaxam o músculo liso da base vesical e da * Relaxam o músculo liso da base vesical e da próstata para facilitar a micção. (EXERCEM EFEITO próstata para facilitar a micção. (EXERCEM EFEITO ANTI-HIPERTENSIVO!!!)ANTI-HIPERTENSIVO!!!)

Agentes inibidores da enzima 5-α redutase Agentes inibidores da enzima 5-α redutase (finasterida). (finasterida).

* * Reverte ou previne a hiperplasica. Efeito Reverte ou previne a hiperplasica. Efeito antiandrogênico.antiandrogênico.

HIPERPLASIA PROSTÁTICA BENIGNAHIPERPLASIA PROSTÁTICA BENIGNA

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CÂNCER DE PRÓSTATACÂNCER DE PRÓSTATA

ConceitoConceito

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Fatores de risco:Fatores de risco: Idade (>de 50 anos.) Idade (>de 50 anos.) Negros ( > 30%)Negros ( > 30%) História familiarHistória familiar

CÂNCER DE PRÓSTATACÂNCER DE PRÓSTATA

Page 30: Aula de Uro Genital

Manifestações clínicas:Manifestações clínicas: Retenção urináriaRetenção urinária Proliferação de microorganismosProliferação de microorganismos Insuficiência renal crônica (a longo prazo)Insuficiência renal crônica (a longo prazo) HematúriaHematúria Necessidade freqüente de urinar, principalmente Necessidade freqüente de urinar, principalmente

à noite.à noite. Jato urinário fracoJato urinário fraco Dor ou queimação ao urinarDor ou queimação ao urinar

CÂNCER DE PRÓSTATACÂNCER DE PRÓSTATA

Page 31: Aula de Uro Genital

Diagnósticos:Diagnósticos: Toque retal Toque retal PSA (antígeno prostático específico) PSA (antígeno prostático específico) Ultra-sonografia TransretalUltra-sonografia Transretal Biopsia prostática transretalBiopsia prostática transretal OutrosOutros

CÂNCER DE PRÓSTATACÂNCER DE PRÓSTATA

Page 32: Aula de Uro Genital

Tratamento:Tratamento: RadioterapiaRadioterapia Terapia hormonalTerapia hormonal Quimioterapia (cuidados paliativos)Quimioterapia (cuidados paliativos) Tratamento cirúrgicoTratamento cirúrgico

CÂNCER DE PRÓSTATACÂNCER DE PRÓSTATA

Page 33: Aula de Uro Genital

Tratamento cirúrgicoTratamento cirúrgico

Ressecção transuretral da próstataRessecção transuretral da próstata Prostatectomia suprapúbicaProstatectomia suprapúbica

Prostatectomia RetropúbicaProstatectomia Retropúbica Prostatectomia perinealProstatectomia perineal

CÂNCER DE PRÓSTATACÂNCER DE PRÓSTATA

Page 34: Aula de Uro Genital

CÂNCER DE BEXIGACÂNCER DE BEXIGA

Epidemiologia Epidemiologia 3,9% dos cânceres masculinos3,9% dos cânceres masculinos 8600 casos novos ao ano. 8600 casos novos ao ano. 2,5 vezes mais comum no 2,5 vezes mais comum no

homem do que na mulher.homem do que na mulher. A média etária para o seu A média etária para o seu

aparecimento é de 68 anos. aparecimento é de 68 anos.

Page 35: Aula de Uro Genital

CÂNCER DE BEXIGACÂNCER DE BEXIGA

Fatores de riscoFatores de risco FumoFumo CafeínaCafeína Exposição prolongada aos corantes e tintasExposição prolongada aos corantes e tintas Idade > 40 anos.Idade > 40 anos. InfecçõesInfecções Radioterapia pélvicaRadioterapia pélvica pH urinário elevadopH urinário elevado História de câncer de próstata, cólon e reto História de câncer de próstata, cólon e reto

Page 36: Aula de Uro Genital

Manifestações clínicasManifestações clínicas HematúriaHematúria Sinais de irritabilidade vesicalSinais de irritabilidade vesical Infecção no trato urinário (complicação)Infecção no trato urinário (complicação) Alteração na micçãoAlteração na micção Dor pélvica ou lombar (metástases)Dor pélvica ou lombar (metástases) Edema de MMIS Edema de MMIS

CÂNCER DE BEXIGACÂNCER DE BEXIGA

Page 37: Aula de Uro Genital

DiagnósticoDiagnóstico CistoscopiaCistoscopia Exames de urinaExames de urina Exames de imagem (ultra-sonografia, tomografia Exames de imagem (ultra-sonografia, tomografia

computadorizada )computadorizada ) Marcadores tumoraisMarcadores tumorais

TiposTipos Carcinoma de células de transiçãoCarcinoma de células de transição Carcinoma de células escamosasCarcinoma de células escamosas AdenocarcinomaAdenocarcinoma

CÂNCER DE BEXIGACÂNCER DE BEXIGA

Page 38: Aula de Uro Genital

TratamentoTratamento Depende do: grau do tumor; estágio de crescimento Depende do: grau do tumor; estágio de crescimento

tumoral.tumoral. Modalidades de tratamentoModalidades de tratamento: considerar idade, : considerar idade,

estado físico e emocional do paciente.estado físico e emocional do paciente. QUIMIOTERAPIA;QUIMIOTERAPIA; RADIOTERAPIA;RADIOTERAPIA; Desvio urinário;Desvio urinário;

- Desvio urinário cutâneo ou incontinenteDesvio urinário cutâneo ou incontinente (a urina drena através (a urina drena através de uma abertura criada na parede abdominal e na pele);de uma abertura criada na parede abdominal e na pele);

- Desvio urinário como continenteDesvio urinário como continente (porção do intestino é usada (porção do intestino é usada para criar um novo reservatório para a urina).para criar um novo reservatório para a urina).

Retirada total – CistectomiaRetirada total – Cistectomia

CÂNCER DE BEXIGACÂNCER DE BEXIGA

Page 39: Aula de Uro Genital

Cistectomia radicalCistectomia radical Homens:Homens: retirada da bexiga, próstata, vesículas seminais, tecidos retirada da bexiga, próstata, vesículas seminais, tecidos

perivesicais adjacentes e uretra;perivesicais adjacentes e uretra; MulheresMulheres: retirada da bexiga, útero e anexos, parte anterior da : retirada da bexiga, útero e anexos, parte anterior da

vagina e uretra.vagina e uretra.

ComplicaçõesComplicações• Infecção; Infecção; • Obstrução intestinal;Obstrução intestinal;• HemorragiaHemorragia• Obstrução ureteral;Obstrução ureteral;• Distúrbios metabólicos;Distúrbios metabólicos;• Diarréia;Diarréia;• Disfunção sexual.Disfunção sexual.

CÂNCER DE BEXIGACÂNCER DE BEXIGA

Page 40: Aula de Uro Genital

Desvio urinárioDesvio urinário

CÂNCER DE BEXIGACÂNCER DE BEXIGA

Conduto ileal

convencional

Ureterostomia cutânea

Vesicostomia

Nefrostomia

Page 41: Aula de Uro Genital

Desvio urinárioDesvio urinário

CÂNCER DE BEXIGACÂNCER DE BEXIGA

Bolsa indiana

Bolsa de Koch

Junção bolsa/uretra

Ureteros-sigmoidostom

ia

Page 42: Aula de Uro Genital

ATENÇÃO ENFERMEIROS!!!!!ATENÇÃO ENFERMEIROS!!!!!

A bolsa deve ser substituído nas 24 a 48 horas após a A bolsa deve ser substituído nas 24 a 48 horas após a intervenção cirúrgica;intervenção cirúrgica;

Antes de a mudar deve ser esvaziada, para que possa ser Antes de a mudar deve ser esvaziada, para que possa ser cuidadosamente retirada da pele;cuidadosamente retirada da pele;

Limpar com soro fisiológico o estoma e pele circundante, Limpar com soro fisiológico o estoma e pele circundante, retirando secreções mucosas;retirando secreções mucosas;

Medir o diâmetro do estoma e fazer a abertura correspondente Medir o diâmetro do estoma e fazer a abertura correspondente na bolsa;na bolsa;

Ligar a bolsa à barreira cutânea;Ligar a bolsa à barreira cutânea; Observe a integridade da pele ao redor do Observe a integridade da pele ao redor do

estoma (sinais de ressecamente, fissuras, estoma (sinais de ressecamente, fissuras, irritação, etc).irritação, etc).

CÂNCER DE BEXIGACÂNCER DE BEXIGA

Page 43: Aula de Uro Genital

ATENÇÃO, ENFERMEIROS!!!!ATENÇÃO, ENFERMEIROS!!!!

Avaliar presença de sangramento;Avaliar presença de sangramento;

Formação de fístula e infecção;Formação de fístula e infecção;

Observar drenagem;Observar drenagem;

Observar localização do tubo;Observar localização do tubo;

NÃO pinçar o tubo de nefrostomia;NÃO pinçar o tubo de nefrostomia;

NÃO irrigar o tubo de nefrostomia;NÃO irrigar o tubo de nefrostomia;

Encorajar a ingestão de líquidos;Encorajar a ingestão de líquidos;

Medir o débito urinário;Medir o débito urinário;

CÂNCER DE BEXIGACÂNCER DE BEXIGA

Page 44: Aula de Uro Genital

Educação do pacienteEducação do paciente Deixar a pele bem seca para a colocação Deixar a pele bem seca para a colocação

da nova bolsa coletora;da nova bolsa coletora; Centralizar a abertura da placa Centralizar a abertura da placa

diretamente sobre o estoma;diretamente sobre o estoma; O coletor é posicionado e aplicado com O coletor é posicionado e aplicado com

pressão firme, porém delicada.pressão firme, porém delicada. Limpe a bolsa suja e prepare-a para o Limpe a bolsa suja e prepare-a para o

próximo uso.próximo uso.

CÂNCER DE BEXIGACÂNCER DE BEXIGA

Page 45: Aula de Uro Genital

Diagnósticos de Enfermagem Diagnósticos de Enfermagem para Cirurgia Renalpara Cirurgia Renal

Dor aguda relacionada à incisão cirúrgica;Dor aguda relacionada à incisão cirúrgica; Eliminação Urinária Comprometida relacionada Eliminação Urinária Comprometida relacionada

aos tubos ou cateteres de drenagem urinária;aos tubos ou cateteres de drenagem urinária; Risco para infecção relacionado à incisão, Risco para infecção relacionado à incisão,

possíveis complicações pulmonares e, possíveis complicações pulmonares e, possivelmente, imunossupressão.possivelmente, imunossupressão.

Risco para volume de líquidos Risco para volume de líquidos deficiente/escessivo relacionado às deficiente/escessivo relacionado às necessidades de reposição dos líquidos e à necessidades de reposição dos líquidos e à função do rim transplantado/ remanescentefunção do rim transplantado/ remanescente

Page 46: Aula de Uro Genital

Intervenções de EnfermagemIntervenções de Enfermagem

Aliviando a Dor;Aliviando a Dor; Promovendo a Eliminação Urinária;Promovendo a Eliminação Urinária; Prevenindo a Infecção;Prevenindo a Infecção; Mantendo o Equilíbrio Hídrico;Mantendo o Equilíbrio Hídrico;

Page 47: Aula de Uro Genital

Diagnósticos de Enfermagem Diagnósticos de Enfermagem para Cirurgia de Desvio Urináriopara Cirurgia de Desvio Urinário

Comprometimento da Eliminação Urinária Comprometimento da Eliminação Urinária relacionado com o desvio urinário;relacionado com o desvio urinário;

Dor aguda relacionada à cirurgia;Dor aguda relacionada à cirurgia; Imagem Corporal Alterada relacionada com o Imagem Corporal Alterada relacionada com o

desvio urinário;desvio urinário; Disfunção Sexual relacionada com a cirurgia Disfunção Sexual relacionada com a cirurgia

reconstrutora e com a impotência;reconstrutora e com a impotência;

Page 48: Aula de Uro Genital

Intervenções de EnfermagemIntervenções de Enfermagem

Obtendo a Eliminação urinária;Obtendo a Eliminação urinária; Controlando a Dor;Controlando a Dor; Resolvendo problemas de imagem corporal;Resolvendo problemas de imagem corporal; Lidando com a Disfunção Sexual;Lidando com a Disfunção Sexual;

Page 49: Aula de Uro Genital

Diagnósticos de Enfermagem Diagnósticos de Enfermagem para Cirurgia Prostáticapara Cirurgia Prostática

Comprometimento da Eliminação Urinária Comprometimento da Eliminação Urinária relacionado com o procedimento cirúrgico e o relacionado com o procedimento cirúrgico e o cateter urinário;cateter urinário;

Dor aguda relacionada à cirurgia;Dor aguda relacionada à cirurgia; Risco para infecção relacionado com a incisão Risco para infecção relacionado com a incisão

cirúrgica, a imobilidade e o cateter urinário.cirúrgica, a imobilidade e o cateter urinário. Ansiedade relacionada com a incontinência Ansiedade relacionada com a incontinência

urinária, dificuldade miccional e a disfunção urinária, dificuldade miccional e a disfunção erétil.erétil.

Page 50: Aula de Uro Genital

Intervenções de EnfermagemIntervenções de Enfermagem

Facilitando a Drenagem urinária;Facilitando a Drenagem urinária; Controlando a Dor;Controlando a Dor; Evitando a infecção;Evitando a infecção; Reduzindo a ansiedade;Reduzindo a ansiedade;

Page 51: Aula de Uro Genital

Diagnósticos de Enfermagem Diagnósticos de Enfermagem para Cirurgia de Urolitíasepara Cirurgia de Urolitíase

Dor aguda relacionada com inflamação, Dor aguda relacionada com inflamação, obstrução e escoriação do trato urinário obstrução e escoriação do trato urinário causadas por migração dos cálculos;causadas por migração dos cálculos;

Comprometimento da Eliminação Urinária Comprometimento da Eliminação Urinária relacionado com bloqueio de fluxo pelos relacionado com bloqueio de fluxo pelos cálculos;cálculos;

Risco para infecção relacionado com obstrução Risco para infecção relacionado com obstrução do fluxo de urina e instrumentação durante o do fluxo de urina e instrumentação durante o trato Urinário.trato Urinário.

Page 52: Aula de Uro Genital

Intervenções de EnfermagemIntervenções de Enfermagem

Controlando a Dor;Controlando a Dor; Mantendo o fluxo Urinário;Mantendo o fluxo Urinário; Controlando a infecção;Controlando a infecção;

Educação em Saúde: Prevenindo a formação Educação em Saúde: Prevenindo a formação recorrente de cálculos.recorrente de cálculos.

Page 53: Aula de Uro Genital

Eliminação urinária prejudicada

(relacionada à urolitíase, nefrectomia, HPB, SVD etc)

META: Depuração melhorada da via urinária

- A via urinária permanecerá permeável

- O paciente beberá 2 litros de líquidos, pelo menos, se não houver restrição.

- O paciente compreenderá a importância da nutrição adequada

- A eliminação vesical será adequada

- Monitorar o balanço hídrico diariamente (equipe de enfermagem)

- Oferecer líquidos, quando adequado, ao paciente (equipe de enfermagem)

- Monitorar eliminação urinária (frequencia, cor, volume, aspecto etc) (equipe de enfermagem)

NANDA NOC NIC

Page 54: Aula de Uro Genital

Dor aguda

(caracterizada por expressão facial , relatos de dor, comportamento expressivo)

META: Controle da dor

- O paciente descreve os fatores causais

- O paciente relata controle da dor

- O paciente compreenderá a importância da dor

-Administração de analgésicos- Determinar o local, as características, a qualidade e a intensidade da dor (equipe de enfermagem)

-Ministrar analgésico prescrito (técnico de enfermagem)

- Reportar a situação à equipe médica (enfermeiro)

- Orientar o paciente a solicitar medicação antes que a dor fique mais intensa (equipe de enfermagem)

NANDA NOC NIC

Page 55: Aula de Uro Genital

Integridade Tissular Prejudicada

(caracterizada por invasão de estruturas do corpo e relacionada a fatores mecânicos)

META: preservar integridade tissular

- moderadamente comprometida em ___ dias

- Examinar a condição da incisão quando adequado (equipe de enfermagem)

- Monitorar erupções e escoriações na pele (equipe de enfermagem)

- Monitorar áreas de vermelhidão e rupturas da pele (equipe de enfermagem)

- Fornecer uma dieta específica para a situação do paciente (equipe de enfermagem)

- Realizar higiene local ou orientá-la (equipe de enfermagem)

NANDA NOC NIC

Page 56: Aula de Uro Genital

Risco de sangramento,

fator de risco: efeitos secundários ao tratamento cirúrgico

META: Controle da Hemorragia

- hematúria

-Sangramento pós-cirúrgico

-O paciente não perderá mais sangue

- Observar níveis de hematócrito e hemoglobina (enfermeiro)

- Monitorar sinais de hemorrragia (equipe de enfermagem)

- Monitorar quantidade e aspecto de secreção (por drenos e/ou incisão cirúrgica) (enfermeiro)

- Monitorar aspecto, cor e volume urinário (equipe de enfermagem)

- Orientar o paciente a não pegar peso (enfermeiro)

NANDA NOC NIC

Page 57: Aula de Uro Genital

REFERÊNCIASREFERÊNCIAS ABREU, B. ABREU, B. Cintilografia óssea no câncer de próstataCintilografia óssea no câncer de próstata.. Radiologia brasileiraRadiologia brasileira,  São Paulo: Artigo de ,  São Paulo: Artigo de

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