Aula de Certificação e Normatização
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SISTEMAS DE QUALIDADE NA INDÚSTRIA DE
ALIMENTOS
Profª. Lise F. Soares da Silva
Engenheira de Alimentos
Esp. Eng. de Segurança do Trabalho
É um conjunto de atividades
desenvolvidas por um organismo
independente da relação
comercial:
Objetivo:atestar publicamente,
por escrito, que determinado
produto, processo ou serviço está
em conformidade com os
requisitos especificados.
CERTIFICAÇÃO
Definições:
“Definição de atributos de um
produto, processo ou serviço e a
garantia de que eles se enquadram
em normas pré-definidas” (Nassar,
1998)
CERTIFICAÇÃO
Definições:
“Certificação é um instrumento formal
que garante o produto segundo
especificações de qualidade
preestabelecidas e é reconhecida como
um instrumento indispensável para dar
confiabilidade aos produtos” (Machado,
2000).
CERTIFICAÇÃO
Objetivos:
• instrumento para as empresas
gerenciarem e garantirem o nível de
qualidade de seus produtos;
• informar e garantir aos consumidores
que os produtos certificados possuem
os atributos intrínsecos procurados;
CERTIFICAÇÃO
As atividades de certificação podem
envolver:
análise de documentação,
auditorias/inspeções na empresa,
coleta e ensaios de produtos, no
mercado e/ou na fábrica, com o
objetivo de avaliar a conformidade e
sua manutenção.
CERTIFICAÇÃO
Tipos:
• Pureza;
• Sanidade;
• Produtos orgânicos;
• Produtos transgênicos;
• Certificação interna;
• Origem.
CERTIFICAÇÃO
“Considera-se sistema orgânico de produção agro-pecuária todo aquele em que se adotam técnicas específicas, mediante a otimização do uso dos re-cursos naturais e socioeconômicos disponíveis e o respeito à integridade cultural das comunidades rurais.
• Objetivo:
• A sustentabilidade econômica e ecológica, amaximização dos benefícios sociais, aminimização da dependência de energia não-renovável, empregando, sempre que possível,métodos culturais, biológicos e mecânicos, emcontraposição ao uso de materiais sintéticos, aeliminação do uso de organismosgeneticamente modificados e radiaçõesionizantes, em qualquer fase do processo deprodução, processamento, armazenamento,distribuição e comercialização, e a proteção domeio ambiente” (Artigo 1 da Lei 10.831/2003).
ORIGEM DOS ORGÂNICOS
• Europa: nas décadas de 20 e 30 surgem
a agricultura biodinâmica e orgânica.
• EUA: disseminação dos princípios da
agricultura orgânica na década de 40.
• Brasil: década de 80 surgem as
primeiras associações e certificação de
produtos.
PARTICULARIDADES
• Produtos voltados a mercados de nicho
cuja importância e rentabilidade
depende da renda da população.
• A credibilidade dos produtores/
agências certificadoras é vital para a
diferenciação dos produtos - expressão
em selos no produto.
• Exigência de mecanismos de
coordenação e cooperação sofisticados.
INSTITUIÇÕES
• International Federation of Organic
Agriculture Movements - IFOAM:
credencia agências certificadoras e
define e fiscaliza normas e padrões de
produtos e processos.
• Instituto Biodinâmico - IBD: credencia
produções orgânicas no Brasil
segundo normas do IFOAM.
MOTIVAÇÕES DE CONSUMO
• Ausência de resíduos de defensivos
(HALL et al. 1989) ;
• Produtos mais saudáveis (ASSIS et al.,
1995) ; (SYLVANDER et al., 1998) ;
(SYLVANDER, 1998) ; (GIL et al.,
2000).
Lei de Propriedade Industrial 9279/96
• Considera-se Indicação de Procedência
o nome geográfico de país, cidade,
região ou localidade de seu território,
que se tenha tornado conhecido como
centro de extração, produção ou
fabricação de determinado produto ou
de prestação de determinado serviço
(Artigo 177).
Lei de Propriedade Industrial 9279/96
• Considera-se Denominação de Origem
o nome geográfico de país, cidade,
região ou localidade de seu território,
que designe produto ou serviço cujas
qualidades ou características se devam
exclusiva ou essencialmente ao meio
geográfico, incluídos fatores naturais e
humanos (Artigo 178).
INDICAÇÃO DE PROCEDÊNCIA VALE DOS VINHEDOS (2001)
• Os vinhos devem ser elaborados com uvas
provenientes do Vale dos Vinhedos e
engarrafados na origem.
Vinícola em Bento Gonçalves.
INDICAÇÃO DE PROCEDÊNCIA VALE DOS VINHEDOS (2001)
• Além disso, deverão ser aprovados em
análises físico-químicas e sensoriais
(degustação) realizadas por um grupo
de técnicos da Embrapa Uva e Vinho e
da Aprovale.
INDICAÇÃO DE PROCEDÊNCIA VALE DOS VINHEDOS (2001)
• Ao passar pelo caminho de
comprovações e testes, ganharão o
direito de utilizar nos seus rótulos a
expressão “VALE DOS VINHEDOS -
INDICAÇÃO DE PROCEDÊNCIA” e
cada garrafa receberá um selo de
controle do Conselho Regulador da
Indicação Geográfica Vale dos
Vinhedos.
Autarquia federal criada em 1973 com o
objetivo de aumentar a produtividade
das empresas nacionais por meio da
adoção de mecanismos de melhoria da
qualidade de produtos e serviços.
Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade
Industrial - INMETRO
• Credencia os laboratórios de calibração
e ensaios metrológicos.
• Credencia os organismos de
certificação e inspeção de qualidade.
• Fomenta a utilização de técnicas de
gestão da qualidade na indústria
nacional.
ATRIBUIÇÕES DO INMETRO
• Verifica a observância das normas
técnicas e legais, no que se refere às
unidades de medida, métodos de
medição, medidas materializadas,
instrumentos de medição e produtos
pré-medidos.
ATRIBUIÇÕES DO INMETRO
• A ABNT é uma entidade privada sem
fins lucrativos, fundada em 1940, que
atua na área de certificação.
• É reconhecida pelo governo brasileiro
como Fórum Nacional de Normalização,
além de ser um dos fundadores e único
representante brasileiro da ISO
(International Organization for
Standardization).
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT
• É credenciada pelo INMETRO, o qual
possui acordo de reconhecimento com
os membros do IAF (International
Acreditation Forum) para certificar
Sistemas da Qualidade (ISO 9001) e
Sistemas de Gestão Ambiental (ISO
14001) e diversos produtos e serviços.
ABNT
Atividade que estabelece
prescrições destinadas à
utilização comum e repetitiva,
com relação a problemas
existentes ou potenciais, com
vistas à obtenção do grau ótimo
de ordem em determinado
contexto.
NORMALIZAÇÃO
Objetivos segundo ABNT:
• Economia: Proporcionar a redução da
crescente variedade de produtos e
procedimentos
• Comunicação: Proporcionar meios mais
eficientes na troca de informação entre o
fabricante e o cliente, melhorando a
confiabilidade das relações comerciais e
de serviços
NORMALIZAÇÃO
Objetivos segundo ABNT:
• Segurança: Proteger a vida humana e a
saúde
• Proteção do Consumidor: Prover a
sociedade de meios eficazes para aferir
a qualidade dos produtos
NORMALIZAÇÃO
Objetivos segundo ABNT:
• Eliminação de Barreiras Técnicas e
Comerciais: Evitar a existência de
regulamentos conflitantes sobre
produtos e serviços em diferentes
países, facilitando assim, o intercâmbio
comercial.
NORMALIZAÇÃO
BENEFÍCIOS
QUALITATIVOS
• Uso adequado de recursos
• Uniformizar a produção
• Facilita o treinamento
• Registrar o conhecimento tecnológico
• Facilitar a compra e venda de tecnologia
BENEFÍCIOS
QUANTITATIVOS
• Reduzir consumo de materiais
• Reduzir o desperdício
• Padronizar equipamentos
• Padronizar componentes
• Reduzir a variedade de produtos
• Aumentar a produtividade
• Melhorar a qualidade
• Controlar processos
• Fornecer procedimento p/ cálculos e projetos
OBJETIVOS E BENEFÍCIOS
A existência de um sistema de
normalização eficiente e eficaz
proporciona uma uniformidade e
padronização de exigências relativas
à qualidade de insumos,
componentes e processos, reduzindo
riscos e insucessos.
INTERNATIONAL ORGANIZATION
FOR STANDARTIZATION (ISO)
Principal objetivo: Globalização
(Mercosul, MCE, Nafta) –
padronização do vocabulário de
qualidade.
ISO – entidade não-governamental
com sede em Genebra, Suíça.
Objetivo: promover o
desenvolvimento da normalização e
atividades relacionadas com a
intenção de facilitar o intercâmbio
internacional de bens e serviços.
INTERNATIONAL ORGANIZATION
FOR STANDARTIZATION (ISO)
Membros: representantes das
entidades máximas de normalização
nos respectivos países associados
(em 2005 151 países).
ANSI – Estados Unidos
DIN – Holanda
BSI – Inglaterra
INMETRO – Brasil
INTERNATIONAL ORGANIZATION
FOR STANDARTIZATION (ISO)
O trabalho técnico da ISO é conduzido
pelos comitês técnicos (TCs).
Os comitês são formados por organismos
de normalização interessados,
especialistas, representantes dos
consumidores e governos e academia.
TC 176 - gestão e garantia da qualidade
INTERNATIONAL ORGANIZATION
FOR STANDARTIZATION (ISO)
No Brasil o comitê técnico
responsável pelas normas da série
NBR ISO 9000 é o CB 25 da ABNT.
As normas ISO 9000 devem ser
revistas pelo menos 1 vez a cada 5
anos.
INTERNATIONAL ORGANIZATION
FOR STANDARTIZATION (ISO)
Os certificados são válidos para um
período de até 3 anos a partir da
publicação da nova norma.
INTERNATIONAL ORGANIZATION
FOR STANDARTIZATION (ISO)
INTERNATIONAL ORGANIZATION
FOR STANDARTIZATION (ISO)
As nações mais ricas do planeta concentram a maior
quantidade de certificados ISO 9001 emitidos. O Brasil
continua mantendo sua posição de destaque sendo a décima
nação com maior quantidade de certificados emitidos.
Princípios da normalização:
• Igualdade de direitos dos membros
• Normas voluntárias
• Direcionamento ao mercado
• Desenvolvidas a partir do consenso daspartes envolvidas grande penetração nomercado mundial.
• Base para tecnologia compatívelinternacionalmente
INTERNATIONAL ORGANIZATION
FOR STANDARTIZATION (ISO)
Processo de Elaboração de Normas Nacionais
Demanda
Elaboração do
Projeto de Norma
Consulta Pública
Análise de votos
Programa de
Normalização
OKNormaNãoSim
Duração do processo:
25 meses
Duração do
processo: 3 a 7 anos
Demanda
Discussão e Elaboração do
Proj. de Trabalho
Preparo do Proj. de Norma
Internacional - DIS
Análise de votos - Consenso
Inclusão no Programa de
Normalização (TC)
Discussão e Elaboração do
Proj. de Comitê Técnico
Votação do Proj. de Norma
Internacional – DIS pelos
países membros
Preparo do Proj. final de
Norma Internacional – FDISVotação do Proj. final de
Norma Internacional – FDIS
Impressão e
Disponibilização da Norma
Internacional – ISO
Normas Internacionais
Razões para se implantar a ISO:
• Conscientização real da alta
administração
• Razões contratuais no fornecimento de
produtos/serviços
• Competitividade
• Modismo
INTERNATIONAL ORGANIZATION
FOR STANDARTIZATION (ISO)
Novo formato: direcionado a um
enfoque de processo unificado, que
classifica as atividades de uma
organização.
NBR ISO 9000 VERSÃO 2000
9002
90039001FORAM
INCORPORADAS
Princípios balizadores:
1. Basear-se em uma visão de processo
2. Ser compatível com outros sistemas
de gestão (ISO 14001, por exemplo)
3. Explicitar a necessidade de melhoria
contínua
NBR ISO 9000 VERSÃO 2000
Princípios balizadores:
4. Ser mais “amigável” e de fácil uso
pelo cliente (evitar terminologia
essencialmente industrial e publicações
interpretativas);
NBR ISO 9000 VERSÃO 2000
Princípios balizadores:
5. Explicitar a necessidade de identificar
e atender as expectativas dos clientes
(além dos requisitos explicitados)
6. Ser par consistente ISO 9001 e ISO
9004 (entre outros, terminologia
uniforme)
NBR ISO 9000 VERSÃO 2000
NBR ISO 9000: descreve os
fundamentos de sistemas de gestão
da qualidade e estabelece a
terminologia para estes sistemas.
DEFINIÇÕES
NBR ISO 9001: especifica requisitos
para um sistema de gestão da
qualidade, onde uma organização
precisa demonstrar sua capacidade
para fornecer produtos que atendam
os requisitos do cliente e os
requisitos regularmente aplicáveis
com o objetivo de aumentar a
satisfação do cliente.
DEFINIÇÕES
NBR ISO 9004: fornece diretrizes que
consideram tanto a eficácia como a
eficiência do sistema de gestão da
qualidade. O objetivo desta norma é
melhorar o desempenho da
organização e a satisfação dos
clientes e das outras partes
interessadas.
DEFINIÇÕES
ISO 19011: fornece diretrizes sobre
auditoria de sistemas de gestão da
qualidade e ambiental.
DEFINIÇÕES
Juntas elas formam um conjunto
coerente de normas sobre sistema
de gestão da qualidade, facilitando a
compreensão mútua no comércio
nacional e internacional.
IMPORTÂNCIA
1. Introdução;
2. Objetivo e campo de aplicação;
3. Referência normativa;
4. Termos e definições;
5. Sistema de Gestão da Qualidade;
9 SEÇÕES DA ISO 9000:2000
6. Responsabilidade da Administração;
7. Gestão de Recursos;
8. Realização do produto;
9. Medição, Análise e Melhoria.
9 SEÇÕES DA ISO 9000:2000
• Satisfação do cliente.
• Indicadores de desempenho.
• Melhoria contínua.
Pontos fundamentais da ISO 9001:2000
Sistema de documentação pode ser
hierarquizado em 4 níveis:
Nível I: Documentação de abordagem
geral que consiste basicamente no manual
da qualidade da empresa, qual expõe e
define, a política de gestão de qualidade,
o sistema da qualidade, a estrutura
organizacional e as responsabilidades.
INTERNATIONAL ORGANIZATION
FOR STANDARTIZATION (ISO)
Nível II: Manuais de procedimentos,
que listam todos os procedimentos
usados na empresa e também
definem responsabilidades.
Abrangem todos os elementos do
sistema da qualidade utilizados pela
empresa.
INTERNATIONAL ORGANIZATION
FOR STANDARTIZATION (ISO)
Nível III: Abrangem as instruções
operacionais básicas que identificam como
se deve proceder para o eficaz
funcionamento do sistema. Evolvem
métodos de inspeção, cronogramas,
especificações, desenhos, instruções de
trabalho, etc.
INTERNATIONAL ORGANIZATION
FOR STANDARTIZATION (ISO)
Nível IV: Consiste nos registros da
qualidade, entre os quais os
resultados de inspeções, registros de
aferição, ordens de compra, lista de
fornecedores, etc. São as evidências
de que as instruções (Nível III) foram
seguidas.
INTERNATIONAL ORGANIZATION
FOR STANDARTIZATION (ISO)
Incorpora as recomendações do trabalho do
JTCG;
Define a estrutura e o formato comum para
todas as novas normas ISO de sistemas de
gestão e revisões das normas existentes;
Texto comum (aprox. 30% de cada norma
terá texto idêntico);
Está tendo um profundo impacto na revisão
das normas ISO 9001 e ISO 14001.
INTERNATIONAL ORGANIZATION
FOR STANDARTIZATION (ISO)
Desenvolvimento de normas genéricas sobre sistemas
de gestão da qualidade que têm ampla aplicação:
– todos os setores do mercado
– organizações públicas e privadas
• +/- 1.200.000 de “certificações ISO 9001” no mundo
INTERNATIONAL ORGANIZATION
FOR STANDARTIZATION (ISO)
MAS
Trata-se de MUITO mais do que apenas “certificação” –
"A certificação ISO 9001" deve ser resultado de um
sistema bem implementado de gestão da qualidade!
– Outros produtos do ISO / TC 176 são destinados a
ajudar as organizações a melhorar seu sistema de
gestão da qualidade.
INTERNATIONAL ORGANIZATION
FOR STANDARTIZATION (ISO)
Novas práticas de gestão;
Soluções para os problemas;
Novas iniciativas por empreendedores
no mundo todo.
ISO 9000:2015 (Aprovação em SET/2015)
Esta nova versão inclui uma mudança
fundamental que leva em consideração as
expectativas de qualidade atuais e
futuras dos clientes finais em relação
às cadeias de fornecimento e
aumenta o impacto e o valor
dos Sistemas de Gestão da
Qualidade em todas as organizações.
ISO 9000:2015
Princípios de gestão da qualidade (ISO 9001:2015)
• QUAIS AS PRINCIPAIS MUDANÇAS TRAZIDAS PELAVERSÃO 2015?
A revisão 2015 da ISO 9001 terá umaabordagem modernizada, que irá incluir:- Maior ênfase na geração de valor, para a
organização e para seus clientes. A nova versão évoltada a geração de resultados e a melhoria dosmesmos;
- Maior ênfase na avaliação dos riscos;
- Solicita que as organizações levem em consideraçãoo feedback de todas as partes interessadas e detodos os processos envolvidos (não apenas osfeedbacks dos seus clientes);
Princípios de gestão da qualidade (ISO 9001:2015)
- A estrutura da norma foi revisada para estaralinhada com outras normas ISO para sistemas degestão, de modo a facilitar sua integração;
- Maior facilidade na aplicação dos requisitos àsempresas de "serviços“;
- Maior flexibilidade nas exigências sobreprocedimentos documentados (por exemplo, aadoção de um "manual de qualidade" não é maisobrigatória);
- O que não irá mudar é que o CLIENTE continuaa ser o foco principal da norma.
Foco no cliente
• Organizações dependem de
clientes.
• É necessário que entendam as
necessidades atuais e futuras dos
clientes, os seus requisitos e
procurem exceder as suas
expectativas.
ISO 22000:2005
• Publicada em setembro de 2005.
• Requisito para os Sistemas de
Gestão da Segurança de Alimentos
• Objetivo: gerar mecanismos
mundiais para a gestão da segurança
do alimento em toda cadeia do setor
de alimentação.
ISO 22000:2005
• Prevenir e evitar os casos de
contaminação de alimentos –
intoxicação alimentar - principal
causa de mortes em países mais
pobres.
• Expectativa: controlar os perigos a
fim de garantir que o alimento esteja
seguro no momento do consumo
humano.
ISO 22000:2005
• A norma harmoniza as diferentes
normas de diversos países, ligadas à
segurança de alimentos, abordando
os princípios do APPCC e requisitos
específicos de gestão e processos de
certificação.
ISO 22000:2005 - Ênfase
• Comunicação: essencial para
assegurar que todos os perigos
relevantes são identificados e
adequadamente controlados.
• Gestão do sistema: utiliza ferra-
mentas da ISO 9001 assegurando
compatibilidade entre ambas e
permitindo sua implementação.
1. Definição da política da qualidade;
2. Análise do sistema da qualidade da
empresa (se houver) e determinação de
quais mudanças devem ser feitas;
3. Treinamento e conscientização dos
funcionários;
4. Desenvolvimento e implementação de
todos os procedimentos necessários ao
SGQ;
IMPLANTAÇÃO DA ISO
5. Pré-auditoria;
6. Eliminação das eventuais não-confor-
midades;
7. Seleção de um organismo certificador
credenciado BVQI (Bureau Veritas
Quality International) e FCAV (Fundação
Carlos Alberto Vanzolini);
8. Auditoria final e certificação.
IMPLANTAÇÃO DA ISO
Os passos de 1 a 4 podem ser
efetuados na própria empresa com
ou sem o auxílio de empresa de
consultoria especializada.
Os passos de 5 a 8 necessitam da
contratação de empresas
específicas.
IMPLANTAÇÃO DA ISO
A empresa que presta consultoria na
implantação da ISO NUNCA poderá
atuar como organismo certificador.
IMPLANTAÇÃO DA ISO
Auditorias internas - preparação
para auditorias externas. A
periodicidade é definida pela
empresa.
AUDITORIAS
Auditorias externas - três tipos:
1. Manutenção do certificado:
semestral ou anual;
2. Recertificação: a cada três anos;
3. “Upgrade” ou migração: até 3
anos após a publicação da nova
norma.
AUDITORIAS
Não-conformidades pequenas:
podem ser resolvidas na hora da
auditoria;
Não-conformidades médias: o
auditor dá um prazo (máximo de 90
dias) para a empresa corrigir e
enviar as evidências;
Não-conformidades graves: a
empresa perde o certificado.
CERTIFICAÇÃO
CUSTOS
Taxa de inscrição R$ 1.200,00
Avaliação da documentação R$ 1.100,00 a R$ 2.900,00
Pré-auditoria de adequação R$ 1.100,00 a R$ 3.800,00
Auditoria de certificação R$ 2.000,00 a R$ 7.400,00
Auditorias de acompanhamento da certificação
R$ 1.100,00 a R$ 2.000,00
Auditorias de recertificação R$ 2.000,00 a R$ 7.600,00
ESTATÍSTICAS
Pequenas empresas: 62,3% investiram
de R$ 10.000,00 a R$ 100.000,00 na
certificação e 57,4% gastaram de 1 a
2 anos;
Grandes empresas: 28,9% investiram
de R$ 10.000,00 a R$ 100.000,00 e
39% de R$ 100.000,00 a R$
1.000.000,00. 58,3% gastaram de 1 a
2 anos.