Aula 6 - trat térmico
-
Upload
rvillardo-tarumba -
Category
Education
-
view
296 -
download
1
description
Transcript of Aula 6 - trat térmico
![Page 1: Aula 6 - trat térmico](https://reader034.fdocument.pub/reader034/viewer/2022042614/559c68e61a28abc55f8b4663/html5/thumbnails/1.jpg)
Tratamentos Térmicos
Profº Villardo
![Page 2: Aula 6 - trat térmico](https://reader034.fdocument.pub/reader034/viewer/2022042614/559c68e61a28abc55f8b4663/html5/thumbnails/2.jpg)
Tratamentos Térmicos
Profº Villardo
![Page 3: Aula 6 - trat térmico](https://reader034.fdocument.pub/reader034/viewer/2022042614/559c68e61a28abc55f8b4663/html5/thumbnails/3.jpg)
Tratamentos Térmicos
Profº Villardo
Tratamentos Térmicos (TT)
A temperatura à qual o metal é aquecido, o
período de tempo em que ele é mantido àquela
temperatura e a taxa sob a qual ele é resfriado,
todos esses parâmetros influenciam na
estrutura cristalina do metal. Essa estrutura
cristalina, normalmente denominada
microestrutura, determina as propriedades
específicas dos metais. Há vários modos de se
manipular a microestrutura, seja na siderúrgica
ou no procedimento de soldagem. Dentre os
métodos mais comuns de se manipular a
microestrutura estão os tratamentos térmicos.
![Page 4: Aula 6 - trat térmico](https://reader034.fdocument.pub/reader034/viewer/2022042614/559c68e61a28abc55f8b4663/html5/thumbnails/4.jpg)
Tratamentos Térmicos
Profº Villardo
Tratamentos Térmicos (TT)
O principal objetivo dos TT é
aumentar, diminuir, melhorar, alterar
de um modo geral, as propriedades
mecânicas dos materiais.
Os TT consistem, basicamente,
em aquecer o material a certa
temperatura, mantê-lo por um dado
tempo e esfriá-lo sobre de
determinadas condições.
![Page 5: Aula 6 - trat térmico](https://reader034.fdocument.pub/reader034/viewer/2022042614/559c68e61a28abc55f8b4663/html5/thumbnails/5.jpg)
Tratamentos Térmicos
Profº Villardo
Fatores que influenciam os TT
•Aquecimento(Velocidade/Temperatura);
•Manutenção da Temperatura acima da
Zona Crítica (Encharque);
•Resfriamento;
•Atmosfera do Forno.
![Page 6: Aula 6 - trat térmico](https://reader034.fdocument.pub/reader034/viewer/2022042614/559c68e61a28abc55f8b4663/html5/thumbnails/6.jpg)
Tratamentos Térmicos
Profº Villardo
Zona Crítica
A1
Aço Hipoeutetoide/Hipereutetoide
Encharque
Quente
Frio
Temperatura uniforme
30° a 80°C
Responsável
pela qualidade
do produto final.
![Page 7: Aula 6 - trat térmico](https://reader034.fdocument.pub/reader034/viewer/2022042614/559c68e61a28abc55f8b4663/html5/thumbnails/7.jpg)
Tratamentos Térmicos
Profº Villardo
Influência do
Aquecimento e
do Encharque
![Page 8: Aula 6 - trat térmico](https://reader034.fdocument.pub/reader034/viewer/2022042614/559c68e61a28abc55f8b4663/html5/thumbnails/8.jpg)
Tratamentos Térmicos
Profº Villardo
![Page 9: Aula 6 - trat térmico](https://reader034.fdocument.pub/reader034/viewer/2022042614/559c68e61a28abc55f8b4663/html5/thumbnails/9.jpg)
Tratamentos Térmicos
Profº Villardo
CRESCIMENTO DO GRÃO
![Page 10: Aula 6 - trat térmico](https://reader034.fdocument.pub/reader034/viewer/2022042614/559c68e61a28abc55f8b4663/html5/thumbnails/10.jpg)
Tratamentos Térmicos
Profº Villardo
Zona Crítica
A1
Aço Hipoeutetoide/Hipereutetoide
Encharque
Quente
Frio
Temperatura uniforme
![Page 11: Aula 6 - trat térmico](https://reader034.fdocument.pub/reader034/viewer/2022042614/559c68e61a28abc55f8b4663/html5/thumbnails/11.jpg)
Tratamentos Térmicos
Profº Villardo
Por que o resfriamento é responsável pela
qualidade do produto final????
![Page 12: Aula 6 - trat térmico](https://reader034.fdocument.pub/reader034/viewer/2022042614/559c68e61a28abc55f8b4663/html5/thumbnails/12.jpg)
Tratamentos Térmicos
Profº Villardo
Eutetóide
A1
![Page 13: Aula 6 - trat térmico](https://reader034.fdocument.pub/reader034/viewer/2022042614/559c68e61a28abc55f8b4663/html5/thumbnails/13.jpg)
Tratamentos Térmicos
Profº Villardo
![Page 14: Aula 6 - trat térmico](https://reader034.fdocument.pub/reader034/viewer/2022042614/559c68e61a28abc55f8b4663/html5/thumbnails/14.jpg)
Tratamentos Térmicos
Profº Villardo
E como isso acontece???
?
![Page 15: Aula 6 - trat térmico](https://reader034.fdocument.pub/reader034/viewer/2022042614/559c68e61a28abc55f8b4663/html5/thumbnails/15.jpg)
Tratamentos Térmicos
Profº Villardo
CURVAS TTT
início final
![Page 16: Aula 6 - trat térmico](https://reader034.fdocument.pub/reader034/viewer/2022042614/559c68e61a28abc55f8b4663/html5/thumbnails/16.jpg)
Tratamentos Térmicos
Profº Villardo
Zona Crítica A1
Perlita
Bainita
Martensita
Gráfico mostrando o controle do resfriamento no diagrama TTT
912°C
Mi
Mf
Encharque
Aço Hipoeutetoide
![Page 17: Aula 6 - trat térmico](https://reader034.fdocument.pub/reader034/viewer/2022042614/559c68e61a28abc55f8b4663/html5/thumbnails/17.jpg)
Tratamentos Térmicos
Profº Villardo
![Page 18: Aula 6 - trat térmico](https://reader034.fdocument.pub/reader034/viewer/2022042614/559c68e61a28abc55f8b4663/html5/thumbnails/18.jpg)
Tratamentos Térmicos
Profº Villardo
Dureza dos Microconstituintes (HB)
• Austenita : 300
• Ferrita : 80
• Perlita : 200-250
• Cementita : 700
• Martensita : 500-650
• Bainita : 400-500
• Martensita Revenida : 250-400
![Page 19: Aula 6 - trat térmico](https://reader034.fdocument.pub/reader034/viewer/2022042614/559c68e61a28abc55f8b4663/html5/thumbnails/19.jpg)
Tratamentos Térmicos
Profº Villardo
Tratamentos Térmicos
Recozimento
Total ou Pleno
Recozimento
Isotérmico
Normalização
Resfriamento ao ar
Tempera e
Revenido
Resfriamento Lento
(Dentro do forno)
![Page 20: Aula 6 - trat térmico](https://reader034.fdocument.pub/reader034/viewer/2022042614/559c68e61a28abc55f8b4663/html5/thumbnails/20.jpg)
Tratamentos Térmicos
Profº Villardo
![Page 21: Aula 6 - trat térmico](https://reader034.fdocument.pub/reader034/viewer/2022042614/559c68e61a28abc55f8b4663/html5/thumbnails/21.jpg)
Tratamentos Térmicos
Profº Villardo
Diagrama Fe – Fe3C
![Page 22: Aula 6 - trat térmico](https://reader034.fdocument.pub/reader034/viewer/2022042614/559c68e61a28abc55f8b4663/html5/thumbnails/22.jpg)
Tratamentos Térmicos
Profº Villardo
Quando se quer alterar ou
modificar apenas determinada
secção da peça, aplicamos
tratamentos superficiais e/ou
termoquímicos.
Os principais são:
• Cianetação;
• Nitretação;
• Cementação;
• Carbonitretação.
Tratamentos Termoquímicos
![Page 23: Aula 6 - trat térmico](https://reader034.fdocument.pub/reader034/viewer/2022042614/559c68e61a28abc55f8b4663/html5/thumbnails/23.jpg)
Tratamentos Térmicos
Profº Villardo
CEMENTAÇÃO
NITRETAÇÃO CIANETAÇÃO CARBONITRETAÇÃO
BORETAÇÃO
ADIÇÃO DE C ADIÇÃO DE NADIÇÃO DE
C e N
ADIÇÃO DE
C e NADIÇÃO DE B
Sólida
Líquida
Gasosa
Plasma
Líquida
Gasosa
PlasmaLíquida Gasosa
Sólida
T proc.= acima
da temp. crítica
(850-950 C
ou mais)
Dureza:~65HRC
Camada: até
10 mm
T proc.= abaixo
da temp. crítica
(500-600C)
Dureza:~1000-
1100HV
Camada: até
1 mm
T proc.= 650-
850 C
Camada: de 0,1
a 0,3 mm
T proc.=
(700-900 C)
Camada: ~7 mm
T proc.=
(900 C)
Dureza:
~700-2000HV
Camada: 4 h
produz
100 mícrons
Tratamentos Termoquímicos
![Page 24: Aula 6 - trat térmico](https://reader034.fdocument.pub/reader034/viewer/2022042614/559c68e61a28abc55f8b4663/html5/thumbnails/24.jpg)
Tratamentos Térmicos
Profº Villardo
![Page 25: Aula 6 - trat térmico](https://reader034.fdocument.pub/reader034/viewer/2022042614/559c68e61a28abc55f8b4663/html5/thumbnails/25.jpg)
Tratamentos Térmicos
Profº Villardo
Recozimento
Tratamento aplicado para devolver ao
material, as texturas resultantes de um outro TT
ou Tratamento Mecânico, sofrido anteriormente
pelo material. Seus objetivos são:
• Remover tensões devidas a um tratamento
mecânico a quente ou a frio;
• Diminuir a dureza,
• Diminuir a resistência mecânica;
• Aumentar a ductibilidade;
• Modificar os característicos elétricos e
magnéticos;
• Ajustar o tamanho do grão;
![Page 26: Aula 6 - trat térmico](https://reader034.fdocument.pub/reader034/viewer/2022042614/559c68e61a28abc55f8b4663/html5/thumbnails/26.jpg)
Tratamentos Térmicos
Profº Villardo
![Page 27: Aula 6 - trat térmico](https://reader034.fdocument.pub/reader034/viewer/2022042614/559c68e61a28abc55f8b4663/html5/thumbnails/27.jpg)
Tratamentos Térmicos
Profº Villardo
![Page 28: Aula 6 - trat térmico](https://reader034.fdocument.pub/reader034/viewer/2022042614/559c68e61a28abc55f8b4663/html5/thumbnails/28.jpg)
Tratamentos Térmicos
Profº Villardo
Matéria Prima (Grãos normais)
Grãos deformados (laminação)
Grãos Recristalizados
![Page 29: Aula 6 - trat térmico](https://reader034.fdocument.pub/reader034/viewer/2022042614/559c68e61a28abc55f8b4663/html5/thumbnails/29.jpg)
Tratamentos Térmicos
Profº Villardo
Recozimento
Total ou Pleno
IsotérmicoAlívio de
tensões
Recristalização
Resfriamento
Lento
(dentro do forno)
Temperatura
Abaixo da linha A1
(600°-620°C)
- Resfriamento Lento
(ao ar ou dentro do
forno)
Elimina o
encruamento gerado
pelos processos de
deformação à frio
Temperatura
Abaixo da linha A1
(727°C - Não ocorre
transformação)
No resfriamento,
deve-se evitar
velocidades muito
altas devido ao risco
de distorções
![Page 30: Aula 6 - trat térmico](https://reader034.fdocument.pub/reader034/viewer/2022042614/559c68e61a28abc55f8b4663/html5/thumbnails/30.jpg)
Tratamentos Térmicos
Profº Villardo
![Page 31: Aula 6 - trat térmico](https://reader034.fdocument.pub/reader034/viewer/2022042614/559c68e61a28abc55f8b4663/html5/thumbnails/31.jpg)
Tratamentos Térmicos
Profº Villardo
![Page 32: Aula 6 - trat térmico](https://reader034.fdocument.pub/reader034/viewer/2022042614/559c68e61a28abc55f8b4663/html5/thumbnails/32.jpg)
Tratamentos Térmicos
Profº Villardo
![Page 33: Aula 6 - trat térmico](https://reader034.fdocument.pub/reader034/viewer/2022042614/559c68e61a28abc55f8b4663/html5/thumbnails/33.jpg)
Tratamentos Térmicos
Profº Villardo
![Page 34: Aula 6 - trat térmico](https://reader034.fdocument.pub/reader034/viewer/2022042614/559c68e61a28abc55f8b4663/html5/thumbnails/34.jpg)
Tratamentos Térmicos
Profº Villardo
Normalização
É o recozimento com resfriamento
ao ar, para obtenção de uma granulação
mais fina do que a obtida no recozimento
(esfriamento no forno).
Com a normalização obtém-se os
seguintes resultados:
• Aumento na dureza;
• Aumento no escoamento;
• Aumento na resistência;
• Diminuição alongamento;
• Diminuição na estricção.
![Page 35: Aula 6 - trat térmico](https://reader034.fdocument.pub/reader034/viewer/2022042614/559c68e61a28abc55f8b4663/html5/thumbnails/35.jpg)
Tratamentos Térmicos
Profº Villardo
![Page 36: Aula 6 - trat térmico](https://reader034.fdocument.pub/reader034/viewer/2022042614/559c68e61a28abc55f8b4663/html5/thumbnails/36.jpg)
Tratamentos Térmicos
Profº Villardo
SAE 1077
![Page 37: Aula 6 - trat térmico](https://reader034.fdocument.pub/reader034/viewer/2022042614/559c68e61a28abc55f8b4663/html5/thumbnails/37.jpg)
Tratamentos Térmicos
Profº Villardo
SAE 4340
![Page 38: Aula 6 - trat térmico](https://reader034.fdocument.pub/reader034/viewer/2022042614/559c68e61a28abc55f8b4663/html5/thumbnails/38.jpg)
Tratamentos Térmicos
Profº Villardo
Comparação das curvas de Recozimento e Normalização
![Page 39: Aula 6 - trat térmico](https://reader034.fdocument.pub/reader034/viewer/2022042614/559c68e61a28abc55f8b4663/html5/thumbnails/39.jpg)
Tratamentos Térmicos
Profº Villardo
![Page 40: Aula 6 - trat térmico](https://reader034.fdocument.pub/reader034/viewer/2022042614/559c68e61a28abc55f8b4663/html5/thumbnails/40.jpg)
Tratamentos Térmicos
Profº Villardo
Têmpera
O objetivo fundamental da têmpera é obter
uma estrutura martensítica, que consiste no
aquecimento acima da zona crítica e no
resfriamento rápido. Seu objetivo é, em geral:
Aumentar
• a dureza;
• a resistência à tração,
• compressão e desgaste;
• o limite de escoamento;
Diminuir:
• resiliência;
• alongamento;
• estricção;
• ductibilidade;
• elasticidade;
• densidade, etc.
![Page 41: Aula 6 - trat térmico](https://reader034.fdocument.pub/reader034/viewer/2022042614/559c68e61a28abc55f8b4663/html5/thumbnails/41.jpg)
Tratamentos Térmicos
Profº Villardo
Têmpera (Cont.)
A têmpera dá aos aços a
faculdade de manter melhor o
magnetismo, ou seja, conserva-se
imantado mais fortemente depois
de submetido a um campo
magnético.
Ex.: Imãs permanentes, agulhas
magnéticas (bússolas).
![Page 42: Aula 6 - trat térmico](https://reader034.fdocument.pub/reader034/viewer/2022042614/559c68e61a28abc55f8b4663/html5/thumbnails/42.jpg)
Tratamentos Térmicos
Profº Villardo
![Page 43: Aula 6 - trat térmico](https://reader034.fdocument.pub/reader034/viewer/2022042614/559c68e61a28abc55f8b4663/html5/thumbnails/43.jpg)
Tratamentos Térmicos
Profº Villardo
![Page 44: Aula 6 - trat térmico](https://reader034.fdocument.pub/reader034/viewer/2022042614/559c68e61a28abc55f8b4663/html5/thumbnails/44.jpg)
Tratamentos Térmicos
Profº Villardo
![Page 45: Aula 6 - trat térmico](https://reader034.fdocument.pub/reader034/viewer/2022042614/559c68e61a28abc55f8b4663/html5/thumbnails/45.jpg)
Tratamentos Térmicos
Profº Villardo
Superfície
Centro
Tipos de Resfriamento
Água
Ar
Óleo
Observe que a
peça apresentará
uma dureza
superficial mais
elevada que no
centro
![Page 46: Aula 6 - trat térmico](https://reader034.fdocument.pub/reader034/viewer/2022042614/559c68e61a28abc55f8b4663/html5/thumbnails/46.jpg)
Tratamentos Térmicos
Profº Villardo
![Page 47: Aula 6 - trat térmico](https://reader034.fdocument.pub/reader034/viewer/2022042614/559c68e61a28abc55f8b4663/html5/thumbnails/47.jpg)
Tratamentos Térmicos
Profº Villardo
![Page 48: Aula 6 - trat térmico](https://reader034.fdocument.pub/reader034/viewer/2022042614/559c68e61a28abc55f8b4663/html5/thumbnails/48.jpg)
Tratamentos Térmicos
Profº Villardo
Comportamento do Alumínio após o Resfriamento
![Page 49: Aula 6 - trat térmico](https://reader034.fdocument.pub/reader034/viewer/2022042614/559c68e61a28abc55f8b4663/html5/thumbnails/49.jpg)
Tratamentos Térmicos
Profº Villardo
Revenido
Consiste em reaquecer a peça
temperada ate uma temperatura
conveniente abaixo da zona crítica e
esfriá-la lentamente, preferencialmente.
O revenido é usado com o intuito de
corrigir alguns defeitos da têmpera
quando se manifesta uma dureza ou
fragilidade excessiva.
O revenido só se aplica aos aços
temperados.
![Page 50: Aula 6 - trat térmico](https://reader034.fdocument.pub/reader034/viewer/2022042614/559c68e61a28abc55f8b4663/html5/thumbnails/50.jpg)
Tratamentos Térmicos
Profº Villardo
![Page 51: Aula 6 - trat térmico](https://reader034.fdocument.pub/reader034/viewer/2022042614/559c68e61a28abc55f8b4663/html5/thumbnails/51.jpg)
Tratamentos Térmicos
Profº Villardo
REVENIDO
Temperatura °C Comportamento Estrutura Final Dureza HRC
150 - 230Os carbonetos começam a
precipitarMartensita
Revenida60 - 65
230 - 400
Os carbonetos continuam a
precipitar em forma
globular (invisível ao
microscópio)
Troostita 50 - 62
400 - 500
Os carbonetos crescem em
glóbulos, visíveis ao
microscópio
Sorbita 20 - 45
650 - 738Os carbonetos forma
partículas globularesEsferoidita < 20
![Page 52: Aula 6 - trat térmico](https://reader034.fdocument.pub/reader034/viewer/2022042614/559c68e61a28abc55f8b4663/html5/thumbnails/52.jpg)
Tratamentos Térmicos
Profº Villardo
![Page 53: Aula 6 - trat térmico](https://reader034.fdocument.pub/reader034/viewer/2022042614/559c68e61a28abc55f8b4663/html5/thumbnails/53.jpg)
Tratamentos Térmicos
Profº Villardo
![Page 54: Aula 6 - trat térmico](https://reader034.fdocument.pub/reader034/viewer/2022042614/559c68e61a28abc55f8b4663/html5/thumbnails/54.jpg)
Tratamentos Térmicos
Profº Villardo
![Page 55: Aula 6 - trat térmico](https://reader034.fdocument.pub/reader034/viewer/2022042614/559c68e61a28abc55f8b4663/html5/thumbnails/55.jpg)
Tratamentos Térmicos
Profº Villardo
![Page 56: Aula 6 - trat térmico](https://reader034.fdocument.pub/reader034/viewer/2022042614/559c68e61a28abc55f8b4663/html5/thumbnails/56.jpg)
Tratamentos Térmicos
Profº Villardo
Perlita Grossa Perlita Fina
![Page 57: Aula 6 - trat térmico](https://reader034.fdocument.pub/reader034/viewer/2022042614/559c68e61a28abc55f8b4663/html5/thumbnails/57.jpg)
Tratamentos Térmicos
Profº Villardo
MartensitaMartensita Revenida
![Page 58: Aula 6 - trat térmico](https://reader034.fdocument.pub/reader034/viewer/2022042614/559c68e61a28abc55f8b4663/html5/thumbnails/58.jpg)
Tratamentos Térmicos
Profº Villardo
Troostita/Martensita Bainita
![Page 59: Aula 6 - trat térmico](https://reader034.fdocument.pub/reader034/viewer/2022042614/559c68e61a28abc55f8b4663/html5/thumbnails/59.jpg)
Tratamentos Térmicos
Profº Villardo
![Page 60: Aula 6 - trat térmico](https://reader034.fdocument.pub/reader034/viewer/2022042614/559c68e61a28abc55f8b4663/html5/thumbnails/60.jpg)
Tratamentos Térmicos
Profº Villardo
Aspectos dos grãos
Recristalizado Deformado
![Page 61: Aula 6 - trat térmico](https://reader034.fdocument.pub/reader034/viewer/2022042614/559c68e61a28abc55f8b4663/html5/thumbnails/61.jpg)
Tratamentos Térmicos
Profº Villardo
![Page 62: Aula 6 - trat térmico](https://reader034.fdocument.pub/reader034/viewer/2022042614/559c68e61a28abc55f8b4663/html5/thumbnails/62.jpg)
Tratamentos Térmicos
Profº Villardo
Objetivo
Quando se deseja obter uma
estrutura bainítica, usam-se alguns
desses tratamentos que substituem,
com vantagens, alguns dos
tratamentos térmicos convencionais.
Os mais usados são:
• Austêmpera
• Martêmpera
Tratamentos Isotérmicos
![Page 63: Aula 6 - trat térmico](https://reader034.fdocument.pub/reader034/viewer/2022042614/559c68e61a28abc55f8b4663/html5/thumbnails/63.jpg)
Tratamentos Térmicos
Profº Villardo
Austêmpera
Consiste no aquecimento dos
aços a temperaturas acima da
zona crítica seguido de
esfriamento rápido de modo a
evitar a transformação da
austenita até o nível de
temperaturas correspondentes a
formação da bainita.
Tratamentos Isotérmicos
![Page 64: Aula 6 - trat térmico](https://reader034.fdocument.pub/reader034/viewer/2022042614/559c68e61a28abc55f8b4663/html5/thumbnails/64.jpg)
Tratamentos Térmicos
Profº Villardo
O aço é mantido a essa
temperatura, tempo necessário para
que a transformação da austenita
em bainita se complete, que
dependo da velocidade de
resfriamento, obter-se-á uma bainita
mais ou menos dura.
Tratamentos Isotérmicos
![Page 65: Aula 6 - trat térmico](https://reader034.fdocument.pub/reader034/viewer/2022042614/559c68e61a28abc55f8b4663/html5/thumbnails/65.jpg)
Tratamentos Térmicos
Profº Villardo
A bainita é uma estrutura que, de um
modo geral, substitui a martensita
revenida, ou seja, em muitos casos a
austêmpera substitui os tratamentos de
têmpera e revenido.
A austêmpera se aplica aos aços de
temperabilidade relativamente elevada,
como os que contem carbono acima de
0,50%. Para os que possuem teores de
carbono mais baixo, o manganês mais
elevado ou ainda, outros elementos de
liga.
Tratamentos Isotérmicos
![Page 66: Aula 6 - trat térmico](https://reader034.fdocument.pub/reader034/viewer/2022042614/559c68e61a28abc55f8b4663/html5/thumbnails/66.jpg)
Tratamentos Térmicos
Profº Villardo
A austêmpera não é indicada às
peças com espessuras superiores a
5mm se forem de aço carbono, se
forem ligas admite-se até 25mm.
Isto se deve ao fato da austêmpera
provocar alterações nas curvas de
resfriamento, não apresentando
bons resultados em peças de
grandes dimensões.
Tratamentos Isotérmicos
![Page 67: Aula 6 - trat térmico](https://reader034.fdocument.pub/reader034/viewer/2022042614/559c68e61a28abc55f8b4663/html5/thumbnails/67.jpg)
Tratamentos Térmicos
Profº Villardo
Martêmpera
O objetivo da martêmpera é
obter a martensita, como na
têmpera. O que difere no
tratamento, é que ao atingir, no
resfriamento, a linha Mi (início de
formação da martensita), o
resfriamento é retardado, de modo
que esta se forme mais lentamente.
Tratamentos Isotérmicos
![Page 68: Aula 6 - trat térmico](https://reader034.fdocument.pub/reader034/viewer/2022042614/559c68e61a28abc55f8b4663/html5/thumbnails/68.jpg)
Tratamentos Térmicos
Profº Villardo
O resfriamento é feito em óleo
quente ou sal fundido, que deve ser
mantido a temperatura de Mi ou pouco
superior. O material deve permanecer
nesta temperatura tempo suficiente para
que ela fique uniforme em toda sua
seção. Em seguida resfria-se ao ar.
A martensita se forma em toda
seção da peça uniformemente, evitando-
se, assim, o aparecimento de quantidade
excessiva de tensões internas.
Tratamentos Isotérmicos
![Page 69: Aula 6 - trat térmico](https://reader034.fdocument.pub/reader034/viewer/2022042614/559c68e61a28abc55f8b4663/html5/thumbnails/69.jpg)
Tratamentos Térmicos
Profº Villardo
Em seguida procede-se o revenido
como na têmpera comum.
Os aços-liga são os mais indicados
para esse tratamento. A seção da peça é
uma variável importante a ser
considerado.
As propriedades de um aço
martemperado e revenido são idênticas a
de um aço temperado e revenido.
A martêmpera e a austêmpera
também são aplicados aos ferros
fundidos cinzentos.
Tratamentos Isotérmicos
![Page 70: Aula 6 - trat térmico](https://reader034.fdocument.pub/reader034/viewer/2022042614/559c68e61a28abc55f8b4663/html5/thumbnails/70.jpg)
Tratamentos Térmicos
Profº Villardo
A1727°C
Perlita
Bainita
Martensita
Austêmpera
Martêmpera
Austenita
Tratamentos Isotérmicos
(Curva TTT)T(°C)
T(min)
![Page 71: Aula 6 - trat térmico](https://reader034.fdocument.pub/reader034/viewer/2022042614/559c68e61a28abc55f8b4663/html5/thumbnails/71.jpg)
Tratamentos Térmicos
Profº Villardo
Tratamentos Isotérmicos
![Page 72: Aula 6 - trat térmico](https://reader034.fdocument.pub/reader034/viewer/2022042614/559c68e61a28abc55f8b4663/html5/thumbnails/72.jpg)
Tratamentos Térmicos
Profº Villardo
Tratamentos Isotérmicos
F: Perlita + Bainita
![Page 73: Aula 6 - trat térmico](https://reader034.fdocument.pub/reader034/viewer/2022042614/559c68e61a28abc55f8b4663/html5/thumbnails/73.jpg)
Tratamentos Térmicos
Profº Villardo
TR ____ têmpera + revenido... 830ºC ( 10’ ) → óleo → 460ºC ( 20’ )
AT ____ austêmpera............... 830ºC ( 10’ ) → 320ºC ( 40’ ) → ar
Comparação entre Austêmpera e Têmpera+Revenido
Tratamentos Isotérmicos
![Page 74: Aula 6 - trat térmico](https://reader034.fdocument.pub/reader034/viewer/2022042614/559c68e61a28abc55f8b4663/html5/thumbnails/74.jpg)
Tratamentos Térmicos
Profº Villardo
![Page 75: Aula 6 - trat térmico](https://reader034.fdocument.pub/reader034/viewer/2022042614/559c68e61a28abc55f8b4663/html5/thumbnails/75.jpg)
Tratamentos Térmicos
Profº Villardo
CEMENTAÇÃO
NITRETAÇÃO CIANETAÇÃO CARBONITRETAÇÃO
BORETAÇÃO
ADIÇÃO DE C
ADIÇÃO DE N
ADIÇÃO DE
C e N
ADIÇÃO DE
C e NADIÇÃO DE B
Sólida
Líquida
Gasosa
Plasma
Líquida
Gasosa
Plasma
Líquida
Gasosa
Sólida
T proc.= acima
da temp. crítica
(850-950 C
ou mais)
Dureza:~65HRC
Camada: até
10 mm
T proc.= abaixo
da temp. crítica
(500-600C)
Dureza:~1000-
1100HV
Camada: até
1 mm
T proc.= 650-
850 C
Camada: de 0,1
a 0,3 mm
T proc.=
(700-900 C)
Camada: ~7 mm
T proc.=
(900 C)
Dureza:
~700-2000HV
Camada: 4 h
produz
100 mícrons
![Page 76: Aula 6 - trat térmico](https://reader034.fdocument.pub/reader034/viewer/2022042614/559c68e61a28abc55f8b4663/html5/thumbnails/76.jpg)
Tratamentos Térmicos
Profº Villardo
Cementação
A cementação é um
tratamento superficial, que
consiste em aumentar a
porcentagem de carbono numa
fina camada externa da peça.
![Page 77: Aula 6 - trat térmico](https://reader034.fdocument.pub/reader034/viewer/2022042614/559c68e61a28abc55f8b4663/html5/thumbnails/77.jpg)
Tratamentos Térmicos
Profº Villardo
Cementação (Cont.)
A adição de carbono pode ser:
• Sólida;
• Líquida;
• Gasosa;
• Plasma.
A temperatura do processo é
cerca de 850º a 950ºC, para se
obter uma penetração de ~10mm
![Page 78: Aula 6 - trat térmico](https://reader034.fdocument.pub/reader034/viewer/2022042614/559c68e61a28abc55f8b4663/html5/thumbnails/78.jpg)
Tratamentos Térmicos
Profº Villardo
![Page 79: Aula 6 - trat térmico](https://reader034.fdocument.pub/reader034/viewer/2022042614/559c68e61a28abc55f8b4663/html5/thumbnails/79.jpg)
Tratamentos Térmicos
Profº Villardo
Cementação (Cont.)
A cementação é feita aquecendo-se a
peça de aço de baixo teor de carbono, junto
com um material rico em carbono
(carburante). Quando a peça atinge alta
temperatura (750ºC a 1.000ºC) passa a
absorver parte do carbono do carburante.
Quanto mais tempo a peça permanecer
aquecida com o carburante, mais espessa se
tornará a camada.
![Page 80: Aula 6 - trat térmico](https://reader034.fdocument.pub/reader034/viewer/2022042614/559c68e61a28abc55f8b4663/html5/thumbnails/80.jpg)
Tratamentos Térmicos
Profº Villardo
![Page 81: Aula 6 - trat térmico](https://reader034.fdocument.pub/reader034/viewer/2022042614/559c68e61a28abc55f8b4663/html5/thumbnails/81.jpg)
Tratamentos Térmicos
Profº Villardo
![Page 82: Aula 6 - trat térmico](https://reader034.fdocument.pub/reader034/viewer/2022042614/559c68e61a28abc55f8b4663/html5/thumbnails/82.jpg)
Tratamentos Térmicos
Profº Villardo
Fases da cementação
1ª Fase: Aquecimento
• Cementação em caixa:
As peças são colocadas em caixas
juntamente com o carburante, fechadas
hermeticamente e aquecidas até a
temperatura recomendada.
• Cementação em banho:
As peças são mergulhadas no
carburante líquido aquecido, através de
cestas ou ganchos.
![Page 83: Aula 6 - trat térmico](https://reader034.fdocument.pub/reader034/viewer/2022042614/559c68e61a28abc55f8b4663/html5/thumbnails/83.jpg)
Tratamentos Térmicos
Profº Villardo
Fases da cementação (Cont.)
2ª Fase: Manutenção da temperatura
O tempo de duração desta fase varia
de acordo com a espessura da camada
que se deseja e da qualidade do
carburante utilizado. (0,1mm a 0,2mm por
hora).
![Page 84: Aula 6 - trat térmico](https://reader034.fdocument.pub/reader034/viewer/2022042614/559c68e61a28abc55f8b4663/html5/thumbnails/84.jpg)
Tratamentos Térmicos
Profº Villardo
Fases da cementação (Cont.)
3ª Fase: Resfriamento
A peça é esfriada lentamente dentro
da própria caixa.
Após a cementação as peças são
temperadas.
![Page 85: Aula 6 - trat térmico](https://reader034.fdocument.pub/reader034/viewer/2022042614/559c68e61a28abc55f8b4663/html5/thumbnails/85.jpg)
Tratamentos Térmicos
Profº Villardo
Nitretação
É um processo semelhante à
cementação, que se faz aquecendo o aço
a uma temperatura de 500ºC a 525ºC na
presença de um gás denominado
Nitrogênio (Ni). Após algum tempo, obtém-
se uma fina camada, extremamente dura,
não havendo necessidade de temperar a
peça.
![Page 86: Aula 6 - trat térmico](https://reader034.fdocument.pub/reader034/viewer/2022042614/559c68e61a28abc55f8b4663/html5/thumbnails/86.jpg)
Tratamentos Térmicos
Profº Villardo
![Page 87: Aula 6 - trat térmico](https://reader034.fdocument.pub/reader034/viewer/2022042614/559c68e61a28abc55f8b4663/html5/thumbnails/87.jpg)
Tratamentos Térmicos
Profº Villardo
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Livros:
• Van Vlack, “Princípios de Ciência e Tecnologia
dos Materiais”. Ed Campos.
• Ernani, "Materiais“
• Callister, Willina D. Jr- Ciência e Engenharia dos
Materiais - Uma Introdução – Ed. LTC
Web Sites:
• Informe metalúrgico, http://www.infomet.com.br
• http://www.jcaruso.hpg.ig.com.br/cursos/toto/
• Agência Nacional de Energia Elétrica,
http://www.aneel.gov.br