Aula 1 Ago 11 Apres Crise Amb

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Profª: Juliana Calábria de Araujo Profª: Valéria Martins Godinho (substituta) Introdução às Ciências do Ambiente 2011/2º sem Universidade Federal de Minas Gerais Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental

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Profª: Juliana Calábria de Araujo

Profª: Valéria Martins Godinho (substituta)

Introdução às Ciências

do Ambiente

2011/2º sem

Universidade Federal de Minas GeraisDepartamento de Engenharia Sanitária e Ambiental

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� Noções de ecologia aplicada ao saneamento e meio

ambiente.

�Noções de direito e legislação ambiental. Aspectos

institucionais do saneamento e meio ambiente.

�Noções de saúde pública. Efeitos da poluição no ambiente

e na saúde pública.

� Noções de ecotoxicologia e bioestatística

Introdução às Ciências do Ambiente

� Ementa

Page 3: Aula 1 Ago 11 Apres Crise Amb

� Fornecer aos alunos os fundamentos das demais ciências

básicas, relacionadas com a questão ambiental e com o

saneamento, que não tenham sido abordadas nas demais

disciplinas do ciclo básico, tais como ecologia,

ecotoxicologia e bioestatística.

� Permitir aos alunos a compreensão dos principais efeitos

da poluição sobre o meio ambiente e sobre a saúde pública

Introdução às Ciências do Ambiente

� Objetivos

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� Fornecer os fundamentos do direito ambiental e dos

instrumentos utilizados para o gerenciamento de recursos

naturais e do saneamento básico, e do licenciamento

ambiental

Introdução às Ciências do Ambiente

� Objetivos

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� Sistemática de avaliação

Introdução às Ciências do Ambiente

Tipo de Avaliação Discriminação Valor

(pontos)

Individual Prova parcial 35

Individual Prova parcial 35

Grupo Trabalho de campo 10

Grupo Apresentação de Seminário 20

TOTAL - 100

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CRONOGRAMA DA DISCIPLINA (Turma A e B: Quinta-feira) 2º semestre 2011

Aula Dia Assunto

1 11/Agosto A crise ambiental / A engenharia, o homem e o meio ambiente

2 18/Agosto Ecologia: ecossistemas, fluxo energia e matéria, ciclos biogeoquímicos

3 25/Agosto Poluição das águas: classificação das águas, características das águas residuárias, causas e

efeitos da poluição das águas

4 01/Setembro Poluição do solo: causas e efeitos da poluição e Gerenciamento de RS.

5 08/Setembro Poluição do ar: características do ar, principais poluentes, causas e efeitos da poluição do ar.

6 15/Setembro Prova 1

7 22/Setembro Apresentação e discussão do trabalho de campo

8 29/Setembro Apresentação e discussão do trabalho de campo

9 06/Outubro Saneamento básico: Sistema de Abastecimento Água

10 13/Outubro Saneamento básico: Esgotamento sanitário

11 20/Outubro Saneamento básico: Drenagem pluvial

12 27/Outubro Apresentação de Seminários

13 03/Novembro Apresentação de Seminários

14 10/Novembro Noções de ecotoxicologia, bioestatística e epidemiologia

15 17/Novembro Aspectos legais e institucionais do saneamento e meio ambiente: legislação; principais

instituições; licenciamento ambiental

16 24/Novembro Prova 2

Page 7: Aula 1 Ago 11 Apres Crise Amb

CRONOGRAMA DA DISCIPLINA (Turma C: terça- feira) 2º semestre 2011

Aula Dia Assunto

1 09/Agosto A crise ambiental / A engenharia, o homem e o meio ambiente

2 16/Agosto Ecologia: ecossistemas, fluxo energia e matéria, ciclos biogeoquímicos

3 23/Agosto Poluição das águas: classificação das águas, características das águas residuárias, causas e

efeitos da poluição das águas

4 30/Agosto Poluição do solo: causas e efeitos da poluição e Gerenciamento de RS.

5 06/Setembro Poluição do ar: características do ar, principais poluentes, causas e efeitos da poluição do ar.

6 13/Setembro Prova 1

7 20/Setembro Apresentação e discussão do trabalho de campo

8 27/Setembro Apresentação e discussão do trabalho de campo

9 04/Outubro Saneamento básico: Sistema de Abastecimento Água

10 11/Outubro Saneamento básico: esgotamento sanitário

11 18/Outubro Saneamento básico: drenagem pluvial

12 25/Outubro Apresentação de Seminários

13 01/Novembro Apresentação de Seminários

14 08/Novembro Noções de ecotoxicologia, bioestatística e epidemiologia

15 22/Novembro Aspectos legais e institucionais do saneamento e meio ambiente: legislação; principais

instituições; licenciamento ambiental

16 29/Novembro Prova 2

Page 8: Aula 1 Ago 11 Apres Crise Amb

Bibliografia

� BRAGA, B.; HESPANHOL, I.; CONEJO, J. G. L.; MIERZWA, J. C.;

BARROS, M. T. L.; SPENCER, M.; PORTO, M.; NUCCI, N.; JULIANO, N.;

EIGER, S. Introdução à Engenharia Ambiental: O desafio do

desenvolvimento sustentável. 2ª ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall,

2005, 318p.ODUM, E. P. Ecologia. Ed. Interamericana. 1985.

�DREW, D. Processos interativos homem-meio ambiente. 4ª ed. ed. Rio de

Janeiro: Bertrand Brasil, 1998, 224p.

�VON SPERLING, M. Introdução à qualidade das águas e ao tratamento

de esgotos. 3.ed. Belo Horizonte: Departamento de Engenharia Sanitária e

Ambiental – UFMG, 2005, 243p. (Princípios do tratamento biológico de

águas residuárias, 1)

� Básica

Page 9: Aula 1 Ago 11 Apres Crise Amb

Bibliografia

� BARROS, R. T. V.; CHERNICHARO, C. A. L; HELLER, L.; VON

SPERLING, M. (Editores). Manual de saneamento e proteção ambiental

para os municípios. 3. ed. Belo Horizonte: Departamento de Engenharia

Sanitária e Ambiental - UFMG, v.2, 1995, 221p.

� MOTA, S. Introdução à Engenharia Ambiental, ABES, 2000.

� Básica

� BRANCO, S. M.; ROCHA, A. A. Ecologia: Educação Ambiental –

Ciências do ambiente para universitários. CETESB, 1984.

�BRANCO, S. M.; ROCHA, A. A. Poluição e usos múltiplos de represas.

São Paulo: Editora Edgar Blücher/CETESB, 1977, 186p.

� Complementar

Page 10: Aula 1 Ago 11 Apres Crise Amb

Bibliografia

� Complementar

� BRANCO, S. M. Ecossistêmica: uma abordagem integrada dos

problemas de meio ambiente. S. Paulo: Ed. Edgar Blucher, 1989, 141 p.

� COMISSÃO MUNDIAL SOBRE MEIO AMBIENTE E

DESENVOLVIMENTO. Nosso futuro comum. Rio de Janeiro: Fundação

Getúlio Vargas, 1998, 430p.

� DERÍSIO, J. C. Introdução ao controle de poluição ambiental. São Paulo:

Editora Signus, 2ª Edição, 2000.

� ODUM, E. P. Ecologia. Ed Guanabara, 1988, 434p.

Page 11: Aula 1 Ago 11 Apres Crise Amb

BIBLIOGRAFIA

� COMPLEMENTAR

� CHERNICHARO, C.A.L, Reatores anaeróbios. 1.ed. Belo Horizonte:

Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental da UFMG, 1997. 245 p.

(Princípio do tratamento biológico de águas residuárias, 5).

� DERÍSIO, J. C. Introdução ao controle da poluição ambiental. Ed. Cetesb,

São Paulo, 1983.

� NEWMAN, E. I. Applied ecology. Ed. Blackwell Science Inc. 1993.

� RENATO VISMARA. Ecologia apllicata. Ed. Hoepli, 1990.

� GUTIERREZ, A. P.; ELLIS, C. K. Applied Population Ecology: a supply-

demand approach. Ed. John Wiley and Sons, New York, USA. 1996.

Page 12: Aula 1 Ago 11 Apres Crise Amb

Bibliografia

� Sites Internet

Legislação e informações Normas e padrões

http://www.un.org

http://www.epa.gov

http://www.dou.gov.br

http://www.semad.mg.gov.br

http://www.feam.br/

http://www.ibama.gov.br

http://www.mma.gov.br

http://wwwwwf.org

http://www.aguaonline.com.br

http://www.who.org

http://www.abes-dn.org.br

http://www.abrh.org.br

http://www.abnt.org.br

http://www.vdi.de

http://www.iso.ch

http://www.inmetro.gov.br

http://www.din.de

Page 13: Aula 1 Ago 11 Apres Crise Amb

Bibliografia

� REVISTAS E PERIÓDICOS

� Revista da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e

Ambiental (ABES)

� Revista da Associação Brasileira de Recursos Hídricos

(ABRH)

� Ciência e Cultura. Sociedade Brasileira para o Progresso da

Ciência (SBPC)

� Ciência Hoje. Sociedade Brasileira para o Progresso da

Ciência (SBPC)

Page 14: Aula 1 Ago 11 Apres Crise Amb

Trabalho de campo (10,0 pontos) sobre:

•A Situação dos resíduos da Construção Civil em diferentes bairros de BH e

da RMBH- Diagnóstico de Campo.

•Deverá ser feito pela mesma equipe do seminário.

Roteiro do trabalho:

•Visitar 03 obras/construções diferentes aplicando o questionário a seguir,

incluir outras perguntas se julgar necessário.

• Tentar falar com o mestre de obra ou responsável, pode também,

conversar com algum pedreiro para informações adicionais.

•Após a aplicação dos questionários o grupo deverá se reunir e apresentar

um relatório de, no máximo, 02 página com as respostas e as conclusões

dessa pesquisa de campo e entregar a parte escrita.

• Os trabalhos deverão ser apresentados para a turma. Pode ser em ppw,

contendo uma Tabela comparativa, fotos das obras (quando permitido), etc.

Page 15: Aula 1 Ago 11 Apres Crise Amb

Questionário a ser aplicado• Endereço do Local: Grupo:1. Qual a empresa responsável pela obra ? (PHM, EPO, APO, etc)

2. Qual a área que será construída ? e a estimativa de duração da obra ?

3. Quais os resíduos que são gerados (tipos e quantidade- estimativa) por dia/ semana/ mês ?

4. Os resíduos são separados dentro da obra, em recicláveis, reutilizáveis e resíduos perigosos (ounão tem qualquer separação)?

5. Para onde vão esses resíduos ? (são colocados em caçambas, vem uma carroça buscar, o que éfeito ) ?

6. Quantos caminhões de terra foram retirados (ou adicionados) para que a obra pudesse iniciar ?

7. Quantos caminhões chegam por dia trazendo areia, cimento, outro tipo de material ?

8. Qual o aspecto da obra ? (organizado, com muito entulho jogado ?)

9. O que tinha neste local antes da realização da obra ? (vegetação, outra construção, etc)

10. Quantas pessoas estão trabalhando na obra ? (quantas trabalharam no início e na fase final deacabamento)?

11. De onde são os pedreiros (bairro) ? qual a distância que percorrem para poder trabalhar ?

12. Já houve algum acidente de trabalho na obra ?

13. Tente calcular quanto essa obra terá emitido de CO2 para a atmosfera, quando a obra tiversido finalizada, levando em consideração quanto de cimento, tijolo, caminhões que chegam esaem e a área total construída.

14. Faça um levantamento ambiental do bairro no qual a obra está localizada, considerando:densidade populacional, áreas verdes, se tem problemas com enchentes (drenagem pluvial),saneamento, etc.

Page 16: Aula 1 Ago 11 Apres Crise Amb

� Planeta Terra

Miller (1985)

A crise ambiental

� Astronave deslocando-se a cem mil km/h pelo

espaço sideral com 6,2 bilhões de passageiros

� Sem parada para reabastecimento, mas

com eficiente sistema de aproveitamento de

energia solar e de reciclagem de matéria

Page 17: Aula 1 Ago 11 Apres Crise Amb

� Astronave possui ar, água e comida

suficiente para manter seus passageiros

A crise ambiental

� Número de passageiros aumenta em forma

exponencial (~1,13% ao ano = 74 milhões)

Problemas sérios para manutenção da

população em médio e longo prazos!

� Não existem portos de reabastecimento

Page 18: Aula 1 Ago 11 Apres Crise Amb

� Do equilíbrio natural entre os três elementos dependerá o nível de qualidade de vida no planeta

POPULAÇÃO

POLUIÇÃORECURSOS NATURAIS

A crise ambiental

Braga et al. (2005)

Page 19: Aula 1 Ago 11 Apres Crise Amb

� 2ª Lei da termodinâmica: uso da energia

implica degradação de sua qualidade

A crise ambiental

� Lei da conservação de massa: resíduos

energéticos (calor) somados aos resíduos de

matéria alteram a qualidade do meio ambiente

(astronave)

Aumento da entropia (grau de desordem)

Page 20: Aula 1 Ago 11 Apres Crise Amb

� 19% ocupam a 1ª classe (países

desenvolvidos) e se reproduzem pouco

� 227 nações em cinco continentes

� 81% viajam no porão (países em

desenvolvimento ou subdesenvolvidos)

� 1950: 31,5% da população mundial;

� 2002: 19,3%;

� 2050: 13,7% (US Census Bureau, 2004)

População

Page 21: Aula 1 Ago 11 Apres Crise Amb

� Qualquer insumo necessário à manutenção dos

organismos, das populações e dos ecossistemas

Recursos naturais X tecnologia

Recursos naturais

Recursos naturais X economia

Recursos naturais X meio ambiente

Page 22: Aula 1 Ago 11 Apres Crise Amb

� Exemplo: magnésio passou a ser considerado

recurso natural quando se descobriu como utilizá-lo

na confecção de ligas metálicas para aviões

� Necessidade da existência de processos

tecnológicos para utilização de um recurso

Recursos naturais X tecnologia

Page 23: Aula 1 Ago 11 Apres Crise Amb

� Exemplo: utilização do álcool como combustível

para automóveis

� Recurso natural estratégico e significativo pela

possibilidade de renovação e disponibilidade

� Algo é considerado recurso natural quando

sua utilização é economicamente viável

Recursos naturais X economia

Page 24: Aula 1 Ago 11 Apres Crise Amb

� Exemplo de aberrações observadas em passado

recente: uso de chumbo e mercúrio que podem

causar a morte até de seres humanos

� Uso de clorofluorcarbono em processos industriais

como compressores de refrigeradores (destruição

camada de ozônio), dentre outros

Recursos naturais X meio ambiente

� Algo é considerado recurso natural quando

sua exploração, processamento e utilização

não causam danos ao meio ambiente

Page 25: Aula 1 Ago 11 Apres Crise Amb

Classificação dos recursos naturais

Braga et al., 2005

Minerais não energéticos

(fósforo, cálcio, etc.)

Não-renováveis

Recursos

Renováveis

Minerais energéticos (combustíveis fósseis,

urânio)

Água, ar, biomassa, vento

Page 26: Aula 1 Ago 11 Apres Crise Amb

Pegada Ecológica

Ferramenta de quantificação de recursos

Quantos hectares de terra emar bioprodutivos estãodisponíveis no planeta?

Quanto espaço éutilizado para produzirbens para o consumohumano?

Fazem fotossíntese egeram biomassa

Page 27: Aula 1 Ago 11 Apres Crise Amb

Pegada Ecolólgica é calculada em duas partes:

SaldoEcológico

Biocapacidade[Oferta da Natureza]

DeficitEcológico

Pegada[Consumo]

Pegada Ecológica

Page 28: Aula 1 Ago 11 Apres Crise Amb

A BIOCAPACIDADE de um país é a soma das áreas bioprodutivas

Pegada Ecológica

Page 29: Aula 1 Ago 11 Apres Crise Amb

A PEGADA de um país é o consumo da população

Consumo = Produção Nacional + Importação - Exportação

Pegada Ecológica

Page 30: Aula 1 Ago 11 Apres Crise Amb

População: 178,5 milhõesPegada: 2,1 gha/capBiocapacidade: 9,9 gha/capSaldo Ecológico: +7,8 gha/cap

Pegada Ecológica

Resultados com dados de 2004

População: 6.301,5 milhõesPegada: 2,2 gha/capBiocapacidade: 1,8 gha/capSaldo Ecológico: -0,4 gha/cap

Page 31: Aula 1 Ago 11 Apres Crise Amb

Poluição

Alteração indesejável nas características físicas,

químicas ou biológicas da atmosfera, litosfera ou

hidrosfera

cause prejuízo à saúde, à sobrevivência ou às

atividades do ser humano e outras espécies ou

ainda deteriorar materiais

Page 32: Aula 1 Ago 11 Apres Crise Amb

Poluição

� Fontes poluidoras

� Pontuais ou localizadas: lançamento de esgoto

doméstico ou industrial, efluentes gasosos industriais,

aterro sanitário, etc.

� Difusas ou dispersas: agrotóxicos aplicados na

agricultura e dispersos no ar, carreados por chuva para rios

ou lençol freático, gases de escapamento de veículos, etc.

Page 33: Aula 1 Ago 11 Apres Crise Amb

Poluição das águas

Poluição pontual

Poluição difusa

Descarga concentrada

Descarga distribuída

Page 34: Aula 1 Ago 11 Apres Crise Amb

Água

� Substância essencial para a manutenção da VIDA em todas as suas formas

� Recurso limitado

� Escassez mundial

� Distribuição desigual

� Crescimento populacional

� Gerenciamento perdulário

Page 35: Aula 1 Ago 11 Apres Crise Amb

� Água – Problemas atuais

Distribuição de água no mundo

Page 36: Aula 1 Ago 11 Apres Crise Amb

Panorama mundial

�1,1 bilhão de pessoas não dispõem de água potável

� 2,3 bilhão não têm acesso a saneamento básico

� 2 milhões morrem, todos os anos, em função da falta de higiene e da má qualidade da água

Margaret Wertheim, 2004

Page 37: Aula 1 Ago 11 Apres Crise Amb

Panorama mundial

� 50% das “wetlands” do planeta desapareceram

� 20% das espécies de peixes de água doce estão extintas ou ameaçadas de extinção

Page 38: Aula 1 Ago 11 Apres Crise Amb

Distribuição da água no mundo

Água salgada 97%

Água doceFácil acesso

0,5%

Água doceDifícil acesso

2,5%

Page 39: Aula 1 Ago 11 Apres Crise Amb

A água no Brasil

11,6% da água doce do planeta

3% da população mundial

Page 40: Aula 1 Ago 11 Apres Crise Amb

Norte65,5%

Centro-Oeste16,7%

Nordeste3,8%

Sudeste6,7%

Sul7,3%

43%

7%

29%

15%

6%

Água

População

Page 41: Aula 1 Ago 11 Apres Crise Amb

Gestão dos recursos hídricos

Compatibilização da Oferta com a Demanda

através da Expansão da Oferta

(consideração estrita de aspectos técnicos)

� Captação de água do

manancial mais próximo

� Rios

� Lagos

�Fontes

� Obras hidráulicas e

projetos de engenharia

� Reservatórios

� Poços

� Transposições

Page 42: Aula 1 Ago 11 Apres Crise Amb

Gestão dos recursos hídricos

� Aspecto positivo

�Capacidade e competência tecnológica

� Aspectos negativos

� Custos financeiros cada vez mais altos

� Pouca ou nenhuma atenção com impactos

sociais e ambientais

Page 43: Aula 1 Ago 11 Apres Crise Amb

Potenciais impactos de obras de

engenharia civil no meio ambiente

A engenharia, o homem e o meio ambiente

Page 44: Aula 1 Ago 11 Apres Crise Amb

Obras de engenharia e meio ambiente

� Poluição da água

Page 45: Aula 1 Ago 11 Apres Crise Amb

� Poluição do solo

Obras de engenharia e meio ambiente

Page 46: Aula 1 Ago 11 Apres Crise Amb

� Poluição do ar

Obras de engenharia e meio ambiente

Page 47: Aula 1 Ago 11 Apres Crise Amb

� Poluição industrial

Obras de engenharia e meio ambiente

Page 48: Aula 1 Ago 11 Apres Crise Amb

� Planejamento urbano

Obras de engenharia e meio ambiente

Page 49: Aula 1 Ago 11 Apres Crise Amb

Potenciais impactos de obras

de engenharia civil no meio

ambiente

A engenharia, o homem e o meio ambiente

Page 50: Aula 1 Ago 11 Apres Crise Amb

� A engenharia civil e o meio ambiente

Engenharia Civil

um dos ramos mais antigos da engenharia

Importância vital para o desenvolvimento

dos centros urbanos e interligação entre

estes.

Intimamente relacionada ao processo de urbanização

Page 51: Aula 1 Ago 11 Apres Crise Amb

A engenharia, o homem e o meio ambiente

� produtor da tecnologia � participação

incontestável em todas as etapas do

desenvolvimento das sociedades humanas

� Engenheiro civil

� agente do processo de urbanização dos

ambientes naturais

� introduz alterações de caráter intenso,

rápido e variado no meio em sua atuação

nos diversos setores

Page 52: Aula 1 Ago 11 Apres Crise Amb

A engenharia, o homem e o meio ambiente

� Tem início na fase de extração das matérias-

primas: corte da madeira, extração de areia,

pedras, metais etc.

� Produção e manufatura de materiais de

construção, seu transporte, aplicação nas obras e

demolição dessas estruturas.

� Impactos Ambientais da Construção Civil

Page 53: Aula 1 Ago 11 Apres Crise Amb

A engenharia, o homem e o meio ambiente

Poluição adicional como atmosférica,

visual e sonora

� Impactos ambientais da construção civil

� aumento dos desequilíbrios ambientais e a

redução da qualidade de vida nas cidades

Page 54: Aula 1 Ago 11 Apres Crise Amb

� Indústria da construção civil é responsável por �

40% do total dos resíduos gerados na economia

A engenharia, o homem e o meio ambiente

Page 55: Aula 1 Ago 11 Apres Crise Amb

� Resíduos dispostos de forma inadequada

ocasionam vários problemas:

A engenharia, o homem e o meio ambiente

� obstrução dos sistemas de macro e micro drenagens

(bocas de lobo, galerias e canais de cursos d’água)

� ocorrência de enchentes e alagamentos

� assoreamento de corpos d’água

� dificuldades para o trânsito de pedestres e veículos

� deslizamentos de bota-foras mal executados

� formação de ambientes propícios à proliferação de

animais e insetos vetores de doenças

Page 56: Aula 1 Ago 11 Apres Crise Amb

� Usuais disposições clandestinas

em lotes vagos, margens de cursos

d’água, em vilas e aglomerados e

periferias das cidades

A engenharia, o homem e o meio ambiente

Page 57: Aula 1 Ago 11 Apres Crise Amb

� Doenças como dengue, cólera, leptospirose,

leishmaniose, associadas ao aumento de habitats

favoráveis à proliferação de seus vetores

A engenharia, o homem e o meio ambiente

� Entulho e lixo oferecem abrigo e alimentação para

ratos, escorpiões, moscas, mosquitos etc.

Page 58: Aula 1 Ago 11 Apres Crise Amb

� Provenientes de construções, reformas, reparos e

demolições de obras da construção civil e resultantes

da preparação e da escavação de terrenos

A engenharia, o homem e o meio ambiente

� Resíduos de Construção e Demolição (RCD)

blocos cerâmicos, concreto em geral, solos, rochas,

metais, resinas, colas, tintas, madeiras e compensados,

forros, argamassa, gesso, telhas, pavimento asfáltico,

vidros, plásticos, tubulações, fiação elétrica e outros,

conhecidos como entulho de obras

Page 59: Aula 1 Ago 11 Apres Crise Amb

Origem dos resíduos de construção e demolição (RCD) em

algumas cidades brasileiras (% da massa total)

A engenharia, o homem e o meio ambiente

Reformas, ampliações e demolições

Edificações novas (acima de 300 m2)

Residências novas

Page 60: Aula 1 Ago 11 Apres Crise Amb

Grande heterogeneidade dificulta o

manejo desses resíduos

A engenharia, o homem e o meio ambiente

� Resíduos de Construção e Demolição (RCD)

Cada grupo possui um modo adequado de

separação, acondicionamento, transporte,

tratamento e disposição final

Responsabilidade pelos RCD é do gerador

Page 61: Aula 1 Ago 11 Apres Crise Amb

� Destinação correta dos RCD

Aquela que propicia a reutilização ou

reciclagem dos materiais descartados

Aterros sanitários ou de inertes ou aterros

industriais para não inertes

A engenharia, o homem e o meio ambiente

Page 62: Aula 1 Ago 11 Apres Crise Amb

� Estabelece diretrizes nacionais para gestão dos resíduos

de construção e demolição, define responsabilidades e

deveres e torna obrigatória, para todos os municípios e

para o DF, a implantação dos Planos Integrados de

Gerenciamento dos Resíduos de Construção Civil

A engenharia, o homem e o meio ambiente

� Resolução CONAMA 307 de 05/072002

�Classifica os resíduos de construção e demolição,

segundo suas características físicas e químicas em Classes

A, B, C e D

Page 63: Aula 1 Ago 11 Apres Crise Amb

A engenharia, o homem e o meio ambiente

� Classe A: resíduos reutilizáveis ou recicláveis comoagregados: restos de pavimentação, tijolos, blocos, telhas,argamassas, concretos, solos, de terraplanagem.

�Classe B: resíduos recicláveis para outras destinações:plásticos, papel, metais, vidros e outros.

�Classe C: resíduos sem aplicações economicamente viáveis,que permitam a sua reciclagem: gesso.

�Classe D: resíduos perigosos de processo de construção:tintas, solventes, óleo, amianto ou contaminados dedemolições, reformas e reparos em clínicas radiológicas,instalações industriais e outros.

Page 64: Aula 1 Ago 11 Apres Crise Amb

A engenharia, o homem e o meio ambiente

� NBR-10004/2004 - ABNT

Classifica os resíduos sólidos em:

� Resíduos classe I – Perigosos

� Resíduos classe II – Não perigosos

� resíduos classe II A – Não inertes

� resíduos classe II B – Inertes

Page 65: Aula 1 Ago 11 Apres Crise Amb

A engenharia, o homem e o meio ambiente

� Resíduos classe I – Perigosos

� Apresentam riscos ao meio

ambiente, se manejados ou

dispostos de forma inadequada,

ou apresentam riscos à saúde

pública.

Page 66: Aula 1 Ago 11 Apres Crise Amb

A engenharia, o homem e o meio ambiente

� Resíduos não perigosos e não inertes

� não se enquadram nas classificações de resíduos

perigosos ou de resíduos não perigosos e inertes

� podem ter propriedade de biodegradabilidade,

combustibilidade ou solubilidade em água

Page 67: Aula 1 Ago 11 Apres Crise Amb

A engenharia, o homem e o meio ambiente

� Resíduos não perigosos e inertes

� submetidos ao contato com água, à temperatura

ambiente, não tenha nenhum constituinte

solubilizado em concentrações superiores aos

padrões de potabilidade da água, excetuando-se

aspecto, cor, turbidez, dureza e sabor.

Page 68: Aula 1 Ago 11 Apres Crise Amb

A engenharia, o homem e o meio ambiente

� Plano Integrado de Gerenciamento de resíduos da construção e demolição (RCD)

� Início do planejamento: diagnóstico sobre a situação

atual dos resíduos de construção civil

� Cabe ao poder público municipal a iniciativa de

propor um Plano de Gerenciamento Integrado de RCD

que vise à melhoria da qualidade ambiental e urbana.

Page 69: Aula 1 Ago 11 Apres Crise Amb

A engenharia, o homem e o meio ambiente

� Plano Integrado de Gerenciamento de resíduos da construção e demolição (RCD)

� Diagnóstico deve conter informações:

� sobre quantitativos gerados

� identificação e caracterização dos agentes

envolvidos nas etapas de geração, remoção,

recebimento e destinação final

� diversos impactos que resultam de tais atividades

subsidiar definição e priorização das soluções adequadas para cada caso

Page 70: Aula 1 Ago 11 Apres Crise Amb

A engenharia, o homem e o meio ambiente

� Gerenciamento de RCD

Sequência de ações ordenadas por etapas:

� Início na fase de concepção dos projetos e na

escolha das tecnologias construtivas

� Objetivo: reduzir a geração de resíduos, evitando

desperdícios de materiais

� Implantação de procedimentos para racionalização

da construção

Page 71: Aula 1 Ago 11 Apres Crise Amb

A engenharia, o homem e o meio ambiente

� Definição de resíduo

� OMS: “qualquer coisa que o proprietário não quer

mais, em um certo local e em um certo momento, e

que não apresenta valor comercial, corrente ou

percebido”.

� Comunidade Européia: “toda substância ou todo

objeto cujo detentor se desfaz ou tem a obrigação

de se desfazer em virtude de disposições nacionais

em vigor” .

Page 72: Aula 1 Ago 11 Apres Crise Amb

A engenharia, o homem e o meio ambiente

� Definição de resíduo

� Noção de resíduo é relativa

tanto no tempo e no espaço

Um valor de uso ou utilidade nulo para um

detentor pode corresponder a um valor de

uso positivo para outro.

Page 73: Aula 1 Ago 11 Apres Crise Amb

A engenharia, o homem e o meio ambiente

� Agregando valor aos RCD

� Redução: consiste na diminuição da quantidade de

resíduos sólidos gerados

� Reutilização: consiste no aproveitamento de produtos,

objetos ou embalagens sem que estes sofram quaisquer

tipos de alterações ou processamentos complexos (só

passam, por exemplo, por limpeza)

�Reciclagem: consiste em transformar os resíduos para

fabricar novos produtos, idênticos ou não aos que lhes

deram origem

Page 74: Aula 1 Ago 11 Apres Crise Amb

� Economia da vida útil dos aterros

� Diminuição da quantidade de resíduos

a ser aterrada

� Redução da extração de matérias

primas e preservação dos recursos naturais

� Benefícios da utilização de resíduos como matéria prima para as construções

A engenharia, o homem e o meio ambiente

Page 75: Aula 1 Ago 11 Apres Crise Amb

� Menor consumo de energia

� Redução das distâncias de transporte

dos materiais com menos emissão de CO2

para a atmosfera

� Melhoria da qualidade ambiental das

cidades

� Benefícios da utilização de resíduos como matéria prima para as construções

A engenharia, o homem e o meio ambiente

Page 76: Aula 1 Ago 11 Apres Crise Amb

A engenharia, o homem e o meio ambiente

� Estações de reciclagem de entulhos

Estação de Reciclagem: correias transportadorasFonte: SLU / BH

Page 77: Aula 1 Ago 11 Apres Crise Amb

A engenharia, o homem e o meio ambiente

� Estações de reciclagem de entulhos

Estação de Reciclagem: pilha de recicladosFonte: SLU / BH

Page 78: Aula 1 Ago 11 Apres Crise Amb

� Normalização dos produtos gerados pela

reciclagem de entulho pela ABNT

� NBR – 15116 - Agregados reciclados de resíduos

sólidos da construção civil – Utilização em

pavimentação e preparo de concreto sem função

estrutural – Requisitos

� NBR – 15115 - Agregados reciclados de resíduos

sólidos da construção civil – Execução de camadas

de pavimentação – Procedimentos

A engenharia, o homem e o meio ambiente

Page 79: Aula 1 Ago 11 Apres Crise Amb

Utilização de resíduos como matéria prima para as construções

Fonte: SLU / BH

Page 80: Aula 1 Ago 11 Apres Crise Amb

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