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Curso Online – Pacote de Exercícios – Analista Administrativo – MPU Contabilidade Geral em Exercícios Prof. Moraes Junior www.pontodosconcursos.com.br 1 Aula 05: Questões Comentadas e Resolvidas 19. Regime de Caixa e de Competência. 20. Demonstração do Fluxo de Caixa. Chegamos à última aula. Ufa! Espero que tenha gostado do curso e que te ajude a passar, pois isto é o mais importante: a sua aprovação! Como bônus, nesta aula, apesar de não estar no conteúdo programático que divulguei na primeira aula, resolverei também exercícios da Demonstração do Valor Adicionado. Com isso, teremos visto todas as demonstrações contábeis. (Agente-Polícia Federal-2009-Cespe) 1 Na demonstração dos fluxos de caixa, classificam-se no fluxo de financiamento, entre outras operações, a colocação de debêntures, a distribuição de juros sobre o capital próprio e a integralização de capital em espécie. Resolução Precisamos conhecer o que são esses fluxos: operacional, de investimento e de financiamento. Atenção, pois sempre são cobrados em prova. Para começar nosso estudo, uma pergunta: quando o fluxo de caixa será afetado? Ele será afetado quando houver efetivo recebimento de numerário ou efetiva saída de numerário (pagamento). Ou seja, são lançamentos que afetam o disponível da empresa. O disponível da empresa corresponde às contas: caixa, bancos, numerários em trânsito e aplicações financeiras de liquidez imediata (até 90 dias de vencimento). Fluxo das Operações: são os decorrentes das atividades operacionais da empresa, ou seja, decorrentes da exploração do objeto social da empresa, como os recebimentos de vendas de mercadorias ou de prestações de serviços, o pagamento de fornecedores, de salários, de impostos decorrentes das vendas e de outras despesas operacionais. Fluxo dos Financiamentos: são referentes aos empréstimos e financiamentos captados pela empresa, incluindo o recebimento dos empréstimos e o desembolso feito nas amortizações de tais dívidas. Neste grupo, incluem-se, também, os recursos recebidos dos sócios (integralizações de capital em dinheiro) e os dividendos pagos aos acionistas. Fluxo dos Investimentos: estão ligados aos desembolsos referentes às aquisições de ativos imobilizados, que são utilizados na produção de bens e serviços, de investimentos em outras sociedades, bem como os recebimentos na alienação desses ativos. Incluem, ainda, os desembolsos relativos à concessão de empréstimos a terceiros e os recebimentos na amortização desses empréstimos.

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Aula 05: Questões Comentadas e Resolvidas 19. Regime de Caixa e de Competência. 20. Demonstração do Fluxo de Caixa.

Chegamos à última aula. Ufa! Espero que tenha gostado do curso e que te ajude a passar, pois isto é o mais importante: a sua aprovação! Como bônus, nesta aula, apesar de não estar no conteúdo programático que divulguei na primeira aula, resolverei também exercícios da Demonstração do Valor Adicionado. Com isso, teremos visto todas as demonstrações contábeis.

(Agente-Polícia Federal-2009-Cespe) 1 Na demonstração dos fluxos de caixa, classificam-se no fluxo de financiamento, entre outras operações, a colocação de debêntures, a distribuição de juros sobre o capital próprio e a integralização de capital em espécie.

Resolução

Precisamos conhecer o que são esses fluxos: operacional, de investimento e de financiamento. Atenção, pois sempre são cobrados em prova.

Para começar nosso estudo, uma pergunta: quando o fluxo de caixa será afetado? Ele será afetado quando houver efetivo recebimento de numerário ou efetiva saída de numerário (pagamento). Ou seja, são lançamentos que afetam o disponível da empresa. O disponível da empresa corresponde às contas: caixa, bancos, numerários em trânsito e aplicações financeiras de liquidez imediata (até 90 dias de vencimento).

Fluxo das Operações: são os decorrentes das atividades operacionais da empresa, ou seja, decorrentes da exploração do objeto social da empresa, como os recebimentos de vendas de mercadorias ou de prestações de serviços, o pagamento de fornecedores, de salários, de impostos decorrentes das vendas e de outras despesas operacionais.

Fluxo dos Financiamentos: são referentes aos empréstimos e financiamentos captados pela empresa, incluindo o recebimento dos empréstimos e o desembolso feito nas amortizações de tais dívidas. Neste grupo, incluem-se, também, os recursos recebidos dos sócios (integralizações de capital em dinheiro) e os dividendos pagos aos acionistas.

Fluxo dos Investimentos: estão ligados aos desembolsos referentes às aquisições de ativos imobilizados, que são utilizados na produção de bens e serviços, de investimentos em outras sociedades, bem como os recebimentos na alienação desses ativos. Incluem, ainda, os desembolsos relativos à concessão de empréstimos a terceiros e os recebimentos na amortização desses empréstimos.

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1) Fluxo das Atividades Operacionais (FAO) Entradas:

- Recebimentos de clientes - Recebimento de vendas à vista de bens e serviços. - Descontos de duplicatas emitidas em venda a prazo (também pode ser classificado como atividade de financiamento). - Recebimento de dividendos de participação no capital de outras sociedades (também pode ser classificado como atividade de investimento). - Recebimento de juros de empréstimos concedidos (também pode ser classificado com atividade de investimento). - Recebimentos diversos (aluguéis de imóveis, recebimento de seguradoras referente a sinistro em estoques, etc).

Saídas: - Pagamentos a fornecedores - Pagamento de salários a funcionários - Pagamento de tributos e multas - Pagamento de juros de empréstimos obtidos (também pode ser classificado como atividade de financiamento).

2) Fluxo das Atividades de Investimento (FAI) Entradas:

- Recebimentos referentes a vendas do ativo imobilizado - Recebimentos referentes a vendas de participações societárias permanentes ou investimentos temporários - Recebimentos referentes ao principal de empréstimos ou financiamentos concedidos

Saídas: - Pagamentos referentes a compras à vista de bens do ativo imobilizado - Pagamentos referentes a participações permanentes ou temporárias em outras sociedades - Pagamentos referentes a compras de valores mobiliários - Desembolso de empréstimos concedidos

3) Fluxo das Atividades de Financiamento (FAF) Entradas:

- Recebimentos referentes a empréstimos obtidos - Recebimento de acionistas por venda de ações ou integralização do capital - Recebimento por emissão de debêntures - Recebimento de doações e subvenções para investimento

Saídas: - Pagamento de dividendos - Pagamento de resgate ou reembolso de ações - Pagamento de resgate de debêntures - Pagamento do principal referente a empréstimos ou financiamentos obtidos

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Vamos resolver a questão? Então, vamos!

I - Colocação de debêntures: a colocação de debêntures ocorreu quando a empresa emite debêntures no mercado, ou seja, é um recebimento por emissão de debêntures. Supondo que as debêntures foram vendidas sem ágio, o lançamento seria:

Bancos Conta Movimento (Ativo Circulante) a Debêntures Emitidas (Passivo Circulante ou Passivo Não Circulante – Longo Prazo)

Portanto, afeta o disponível da empresa e é uma atividade de financiamento. A classificação em passivo circulante ou passivo não circulante (longo prazo) dependerá do prazo de resgate das debêntures.

Outro ponto importante a destacar é o seguinte: como há entrada de dinheiro no disponível, é um fluxo positivo de financiamento.

II - Distribuição de juros sobre o capital próprio: nessa situação, a empresa distribui juros sobre o capital próprio para seus acionistas. Para que afete o disponível, temos que considerar que a empresa pagou os juros sobre o capital próprio (foi dessa maneira que a banca considerou). O lançamento seria:

Juros sobre o Capital Próprio a Pagar (Passivo Circulante) a Bancos Conta Movimento (Ativo Circulante)

Portanto, afeta o disponível da empresa e é uma atividade de financiamento.

Outro ponto importante a destacar é o seguinte: como há saída de dinheiro no disponível, é um fluxo negativo de financiamento.

III - Integralização de capital em espécie: os sócios já subscreveram o capital e, agora, há a integralização do capital em espécie (em dinheiro). Teríamos o seguinte lançamento na integralização:

Bancos Conta Movimento (Ativo Circulante) a Capital a Integralizar (Patrimônio Líquido – Retificadora)

Portanto, afeta o disponível da empresa e é uma atividade de financiamento (fluxo positivo).

O item está CORRETO. GABARITO: C

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(Contador-Ministério da Saúde-2009-Cespe) Valores (em mil reais)

Adições ao imobilizado 1.710Adições ao intangível 100Adições de investimentos permanentes 248Aumento nos ativos operacionais 7.591Aumento nos passivos operacionais 3.772Caixa e equivalentes de caixa – fim do período 3.811Despesas que não afetam o caixa 2.480Dividendos e juros sobre capital próprio pagos 749Dividendos e juros sobre o capital próprio recebidos de controlada 719Ingressos de financiamento 3.886Lucro líquido do exercício 3.487Pagamento de financiamentos 4.730Recebimento pela emissão de ações 2.929Recebimento por empréstimos a longo prazo 537Receitas que não afetam o caixa 1.930

A tabela acima apresenta informações contábeis consolidadas de uma empresa nacional de capital aberto, que atua na industrialização, comércio, produção, importação, exportação e assistência em equipamentos médicos-hospitalares, entre outros. Considerando essas informações, julgue os itens a seguir, a respeito da demonstração do fluxo de caixa.

2 O fluxo de caixa líquido proveniente das atividades de financiamento é igual a R$ 1.339.000,00 negativos.

Resolução

Vamos relembrar (De novo!!!! É para não esquecer!!!) os fluxos de atividades envolvidos na Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC):

Fluxo das Operações: são os decorrentes das atividades operacionais da empresa, ou seja, decorrentes da exploração do objeto social da empresa, como os recebimentos de vendas de mercadorias ou de prestações de serviços, o pagamento de fornecedores, de salários, de impostos decorrentes das vendas e de outras despesas operacionais.

Fluxo dos Financiamentos: são referentes aos empréstimos e financiamentos captados pela empresa, incluindo o recebimento dos empréstimos e o desembolso feito nas amortizações de tais dívidas. Neste grupo, incluem-se, também, os recursos recebidos dos sócios (integralizações de capital em dinheiro) e os dividendos pagos aos acionistas.

Fluxo dos Investimentos: estão ligados aos desembolsos referentes às aquisições de ativos imobilizados, que são utilizados na produção de bens e serviços, de investimentos em outras sociedades, bem como os recebimentos

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na alienação desses ativos. Incluem, ainda, os desembolsos relativos à concessão de empréstimos a terceiros e os recebimentos na amortização desses empréstimos.

Vamos à resolução da questão: Fluxo das Atividades de Financiamento (em mil R$)

Dividendos e juros sobre capital próprio pagos (749)Dividendos e juros sobre o capital próprio recebidos de controlada 719Ingressos de financiamento 3.886Pagamento de financiamentos (4.730)Recebimento pela emissão de ações 2.929Recebimento por empréstimos a longo prazo 537Fluxo das Atividades de Financiamento (em mil R$) 2.592

O fluxo de caixa líquido proveniente das atividades de financiamento é igual a R$ 2.592.000,00 positivos. O item está ERRADO. GABARITO: E

3 O fluxo de caixa líquido proveniente das atividades operacionais é igual a R$ 218.000,00 positivos.

Resolução

Vamos aproveitar este item para analisar todas as informações fornecidas na questão:

Valores (em mil reais) Adições ao imobilizado: A empresa adquiriu um imobilizado. Se foi à vista, é um fluxo de investimento negativo (se a questão não falar nada, consideraremos que foi à vista).

Exemplo: Compra de um veículo para utilização na entrega de mercadorias.

Veículos (Ativo Não Circulante – Imobilizado) a Caixa (Ativo Circulante)

1.710

Adições ao intangível: A empresa adquiriu um intangível. Se foi à vista, é um fluxo de investimento negativo (se a questão não falar nada, consideraremos que foi à vista).

Exemplo: Aquisição de uma patente industrial.

Marcas e Patentes (Ativo Não Circulante – Intangível) a Caixa (Ativo Circulante)

100

Adições de investimentos permanentes: A empresa adquiriu um investimento permanente. Se foi à vista, é um fluxo de

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investimento negativo (se a questão não falar nada, consideraremos que foi à vista).

Exemplo: Aquisição de ações de uma empresa, sem intenção de venda.

Investimentos Permanentes (Ativo Não Circulante–Investimentos) a Caixa (Ativo Circulante)

Aumento nos ativos operacionais: um aumento de um ativo operacional (decorrente da atividade fim) da empresa gera um fluxo operacional negativo.

Exemplo: Compra de mercadorias à vista.

Mercadorias (Ativo Circulante) a Caixa (Ativo Circulante)

Aqui, há um ponto importante a ressaltar. Repare que a questão é de fluxo de caixa. Portanto, temos que encontrar fatos que causam efeito no disponível empresa. Falo isso tendo em vista que há aumentos no ativo operacional que não causam variação no disponível da empresa.

Exemplo: Venda de mercadorias a prazo

Duplicatas a Receber (Ativo Circulante) a Receitas Bruta de Vendas (Receita)

Nessa situação, há uma receita operacional que não causa variação no disponível, já relatada em item abaixo.

7.591

Aumento nos passivos operacionais: um aumento do passivo operacional (decorrente da atividade fim) da empresa gera um fluxo operacional positivo.

Exemplo: Obtenção de um empréstimo bancário.

Bancos Conta Movimento (Ativo Circulante) a Empréstimos a Pagar (Passivo Circulante)

Aqui, há um ponto importante a ressaltar. Repare que a questão é de fluxo de caixa. Portanto, temos que encontrar fatos que causam efeito no disponível empresa. Falo isso tendo em vista que há aumentos no passivo operacional que não causam variação no disponível da empresa.

3.772

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Exemplo: Compra de mercadorias a prazo

Mercadorias (Ativo Circulante) a Duplicatas a Pagar (Passivo Circulante)

Caixa e equivalentes de caixa – fim do período: é informado o saldo final de caixa e equivalentes de caixa. Se tivéssemos o saldo inicial, poderíamos calcular o fluxo de caixa das atividades (operacionais, de investimentos de financiamento) da seguinte forma:

Saldo Inicial do Caixa e dos Equivalentes de Caixa (+) Fluxo das Atividades Operacionais

3.811

Despesas que não afetam o caixa: se são despesas que não afetam o caixa, não participam de nenhum fluxo de atividades.

Exemplo: Apropriação de despesas de aluguel.

Despesas de Aluguel (Despesa) a Aluguel a Pagar (Passivo Circulante)

2.480

Dividendos e juros sobre capital próprio pagos: já vimos que são fluxos de financiamento negativos.

Dividendos ou Juros sobre Capital Próprio a Pagar (Passivo Circulante) a Bancos Conta Movimento (Ativo Circulante)

749

Dividendos e juros sobre o capital próprio recebidos de controlada: já vimos que são fluxos de financiamento positivos.

Bancos Conta Movimento (Ativo Circulante) a Dividendos e Juros sobre o Capital Próprio a Receber (Ativo Circulante)

719

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Ingressos de financiamento: são fluxos de financiamento positivos.

Exemplo: Obtenção de empréstimo bancário

Bancos Conta Movimento (Ativo Circulante) a Empréstimos a Pagar (Passivo Circulante)

3.886

Lucro líquido do exercício: é a principal origem de recursos da empresa. Contudo, temos que fazer ajustes para considerá-lo no fluxo de caixa das atividades operacionais.

Você quer saber como são feitos os ajustes? De seguinte forma:

Lucro Líquido do Exercício (-) Receitas que não afetam o disponível (+) Despesas que não afetam o disponível Lucro do Período que afeta o disponível (fluxo operacional positivo)

3.487

Pagamento de financiamentos: é um fluxo de financiamento negativo.

Empréstimos a Pagar (Passivo Circulante) a Bancos Conta Movimento (Ativo Circulante)

4.730

Recebimento pela emissão de ações: é um fluxo de financiamento positivo.

Bancos Conta Movimento (Ativo Circulante) a Capital Social ou Capital a Integralizar (Patrimônio Líquido)

2.929

Recebimento por empréstimos a longo prazo: é um fluxo de financiamento positivo.

Bancos Conta Movimento (Ativo Circulante) a Empréstimos a Receber (Ativo Não Circulante – Realizável a Longo Prazo)

537

Receitas que não afetam o caixa: se são receitas que não afetam o caixa, não participam de nenhum fluxo de atividades.

Exemplo: Venda de mercadorias a prazo.

Mercadorias (Ativo Circulante) a Receita Bruta de Vendas (Receita)

1.930

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Ufa! Agora, vamos resolver o item: Fluxo das Atividades Operacionais (em mil R$)

Lucro líquido do exercício 3.487(-) Receitas que não afetam o caixa (1.930)(+) Despesas que não afetam o caixa 2.480(=) Lucro do Período que afeta o disponível 4.037Aumento nos ativos operacionais (7.591)Aumento nos passivos operacionais 3.772Fluxo das Atividades Operacionais (em mil R$) 218O item está CERTO. GABARITO: C

4 O caixa e os equivalentes de caixa inicial totalizam R$ 3.059.000,00.

Resolução

Primeiramente, temos que calcular o fluxo das atividades de investimento: Fluxo das Atividades de Investimento (em mil R$)

Adições ao imobilizado (1.710)Adições ao intangível (100)Adições de investimentos permanentes (248)Fluxo das Atividades de Investimento (em mil R$) (2.058)

Agora, podemos calcular o saldo inicial do caixa e dos equivalentes de caixa: Saldo Inicial do Caixa e dos Equivalentes de Caixa X (+) Fluxo das Atividades Operacionais 218 (+) Fluxo das Atividades de Financiamento 2.592 (+) Fluxo das Atividades de Investimento (2.058)Saldo Final do Caixa e dos Equivalentes de Caixa 3.811 X + 218 + 2.592 – 2.058 = 3.811 ⇒ X = 3.811 – 218 – 2.592 + 2.059 ⇒⇒ X = 3.059 (em mil R$). O item está CORRETO. GABARITO: C

Linda questão, você não acha? Repleta de conceitos importantes sobre o fluxo de caixa da empresa. Repare que, para calcular o fluxo de caixa, temos que, a partir do regime de competência, fazer os ajustes necessários para considerar somente as operações que, efetivamente, afetam o disponível da empresa (regime de caixa).

Relembrando: 1) Regime de Caixa: considera custos ou despesas no momento do efetivo pagamento em moeda corrente.

2) Regime de Competência: considera as receitas realizadas e as despesas incorridas no período da ocorrência de seus fatos geradores, independentemente de seu recebimento (receitas) ou pagamento (custos ou despesas).

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(Analista Executivo em Metrologia e Qualidade-Ciências Contábeis-Inmetro-2009-Cespe) A respeito da elaboração da Demonstração do Valor Adicionado (DVA), julgue os itens que se seguem.

5 As receitas financeiras e o resultado de equivalência patrimonial compõem o saldo do valor adicionado recebido em transferência.

Resolução

Vou aproveitar logo o item para fornecer os conceitos principais sobre a Demonstração do Valor Adicionado (DVA), previstos na NBC T 3.7 – Demonstração do Valor Adicionado:

Valor adicionado: representa a riqueza criada pela empresa, de forma geral medida pela diferença entre o valor das vendas e os insumos adquiridos de terceiros. Inclui também o valor adicionado recebido em transferência, ou seja, produzido por terceiros e transferido à entidade.

Receita de venda de mercadorias, produtos e serviços: representa os valores reconhecidos na contabilidade a esse título pelo regime de competência e incluídos na demonstração do resultado do período.

Outras receitas: representam os valores que sejam oriundos, principalmente, de baixas por alienação de ativos não-circulantes, tais como resultados na venda de imobilizado, de investimentos, e outras transações incluídas na demonstração do resultado do exercício que não configuram reconhecimento de transferência à entidade de riqueza criada por outras entidades. Diferentemente dos critérios contábeis, também incluem valores que não transitam pela demonstração do resultado, como, por exemplo, aqueles relativos à construção de ativos para uso próprio da entidade e aos juros pagos ou creditados que tenham sido incorporados aos valores dos ativos de longo prazo (normalmente, imobilizados). No caso de estoques de longa maturação, os juros a eles incorporados deverão ser destacados como distribuição da riqueza no momento em que os respectivos estoques forem baixados; dessa forma, não há que se considerar esse valor como outras receitas.

Insumo adquirido de terceiros: representa os valores relativos às aquisições de matérias-primas, mercadorias, materiais, energia, serviços, etc. que tenham sido transformados em despesas do período. Enquanto permanecerem nos estoques, não compõem a formação da riqueza criada e distribuída.

Depreciação, amortização e exaustão: representam os valores reconhecidos no período e normalmente utilizados para conciliação entre o fluxo de caixa das atividades operacionais e o resultado líquido do exercício.

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Valor adicionado recebido em transferência: representa a riqueza que não tenha sido criada pela própria entidade, e sim por terceiros, e que a ela é transferida, como por exemplo receitas financeiras, de equivalência patrimonial, dividendos, aluguel, royalties, etc. Precisa ficar destacado, inclusive para evitar dupla-contagem em certas agregações.

Conteúdo e Estrutura A DVA deve ser apresentada de forma comparativa mediante a divulgação simultânea de informações do período atual e do anterior.

A DVA deve evidenciar os componentes abaixo: - a receita bruta, as outras receitas e provisão para créditos de

liquidação duvidosa (constituição e reversão); - os insumos adquiridos de terceiros; - depreciação, amortização e exaustão; - os valores adicionados recebidos em transferência; - valor total adicionado a distribuir; e - distribuição do valor adicionado.

Formação da Riqueza Riqueza criada pela própria entidade A DVA, em sua primeira parte, deve apresentar de forma detalhada a riqueza criada pela entidade. Os principais componentes da riqueza criada estão apresentados a seguir nos seguintes itens:

Receitas Venda de mercadorias, produtos e serviços – inclui (não descontar) os valores dos tributos incidentes sobre essas receitas (por exemplo, ICMS, IPI, PIS e COFINS), ou seja, corresponde ao ingresso bruto ou faturamento bruto, mesmo quando na demonstração do resultado tais tributos estejam fora do cômputo dessas receitas.

Outras receitas – da mesma forma que o item anterior, inclui os tributos incidentes sobre essas receitas.

Provisão para créditos de liquidação duvidosa – Constituição/Reversão - inclui os valores relativos à constituição e reversão dessa provisão.

Insumos adquiridos de terceiros Custo dos produtos, das mercadorias e dos serviços vendidos – inclui os valores das matérias-primas adquiridas junto a terceiros e contidas no custo do produto vendido, das mercadorias e dos serviços vendidos adquiridos de terceiros; não inclui gastos com pessoal próprio.

Materiais, energia, serviços de terceiros e outros – inclui valores relativos às despesas originadas da utilização desses bens, utilidades e serviços adquiridos junto a terceiros.

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Nos valores dos custos dos produtos e mercadorias vendidos, materiais, serviços, energia, etc. consumidos, devem ser considerados os tributos incluídos no momento das compras (por exemplo, ICMS, IPI, PIS e COFINS), recuperáveis ou não. Esse procedimento é diferente das práticas utilizadas na demonstração do resultado.

Perda e recuperação de valores ativos – inclui valores relativos a ajustes por avaliação a valor de mercado de estoques, imobilizados, investimentos, etc. Também devem ser incluídos os valores reconhecidos no resultado do período, tanto na constituição quanto na reversão de provisão para perdas por desvalorização de ativos, conforme aplicação da NBC T 19.10 – Redução ao Valor Recuperável de Ativos (se no período o valor líquido for positivo, deve ser somado).

Depreciação, amortização e exaustão Inclui a despesa ou o custo contabilizados no período.

Valor adicionado recebido em transferência Resultado de equivalência patrimonial – o resultado da equivalência pode representar receita ou despesa; se despesa, deve ser considerado como redução ou valor negativo.

Receitas financeiras – inclui todas as receitas financeiras, inclusive as variações cambiais ativas, independentemente de sua origem.

Outras receitas – inclui os dividendos relativos a investimentos avaliados ao custo, aluguéis, direitos de franquia, etc.

Distribuição da Riqueza A segunda parte da DVA deve apresentar de forma detalhada como a riqueza obtida pela entidade foi distribuída. Os principais componentes dessa distribuição estão apresentados a seguir:

Pessoal Valores apropriados ao custo e ao resultado do exercício na forma de:

� Remuneração direta – representada pelos valores relativos a salários, 13º salário, honorários da administração (inclusive os pagamentos baseados em ações), férias, comissões, horas extras, participação de empregados nos resultados, etc.

� Benefícios – representados pelos valores relativos a assistência médica, alimentação, transporte, planos de aposentadoria, etc.

� FGTS – representado pelos valores depositados em conta vinculada dos empregados.

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Impostos, taxas e contribuições Valores relativos ao imposto de renda, contribuição social sobre o lucro, contribuições ao INSS (incluídos aqui os valores do Seguro de Acidentes do Trabalho) que sejam ônus do empregador, bem como os demais impostos e contribuições a que a empresa esteja sujeita.

Para os impostos compensáveis, tais como ICMS, IPI, PIS e COFINS, devem ser considerados apenas os valores devidos ou já recolhidos, e representam a diferença entre os impostos e contribuições incidentes sobre as receitas e os respectivos valores incidentes sobre os itens considerados como “insumos adquiridos de terceiros”.

• Federais – inclui os tributos devidos à União, inclusive aqueles que são repassados no todo ou em parte aos Estados, Municípios, Autarquias, etc., tais como: IRPJ, CSSL, IPI, CIDE, PIS, COFINS. Inclui também a contribuição sindical patronal.

• Estaduais – inclui os tributos devidos aos Estados, inclusive aqueles que são repassados no todo ou em parte aos Municípios, Autarquias, etc., tais como o ICMS e o IPVA.

• Municipais – inclui os tributos devidos aos Municípios, inclusive aqueles que são repassados no todo ou em parte às Autarquias, ou quaisquer outras entidades, tais como o ISS e o IPTU.

Remuneração de capitais de terceiros Valores pagos ou creditados aos financiadores externos de capital.

• Juros – inclui as despesas financeiras, inclusive as variações cambiais passivas, relativas a quaisquer tipos de empréstimos e financiamentos junto a instituições financeiras, empresas do grupo ou outras formas de obtenção de recursos. Inclui os valores que tenham sido capitalizados no período.

• Aluguéis – inclui os aluguéis (inclusive as despesas com arrendamento operacional) pagos ou creditados a terceiros.

• Outras – inclui outras remunerações que configurem transferência de riqueza a terceiros, mesmo que originadas em capital intelectual, tais como royalties, franquia, direitos autorais, etc.

Remuneração de capitais próprios Valores relativos à remuneração atribuída aos sócios e acionistas.

• Juros sobre o capital próprio (JCP) e dividendos – inclui os valores pagos ou creditados aos sócios e acionistas por conta do resultado do período, ressalvando-se os valores dos JCP transferidos para conta de reserva de lucros. Devem ser

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incluídos apenas os valores distribuídos com base no resultado do próprio exercício, desconsiderando-se os dividendos distribuídos com base em lucros acumulados de exercícios anteriores, uma vez que já foram tratados como “lucros retidos” no exercício em que foram gerados.

• Lucros retidos e prejuízos do exercício – inclui os valores relativos ao lucro do exercício destinados às reservas, inclusive os JCP quando tiverem esse tratamento; nos casos de prejuízo, esse valor deve ser incluído com sinal negativo.

As quantias destinadas aos sócios e acionistas na forma de JCP, independentemente de serem registradas como passivo (JCP a pagar) ou como reserva de lucros, devem ter o mesmo tratamento dado aos dividendos no que diz respeito ao exercício a que devem ser imputados.

DESCRIÇÃO Em milhares

de reais

20X1

Em milhares

de reais

20X0

1 – RECEITAS

1.1) Vendas de mercadorias, produtos e serviços

1.2) Outras receitas

1.3) Receitas relativas à construção de ativos próprios

1.4) Provisão para créditos de liquidação duvidosa – Reversão / (Constituição)

2 – INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS (inclui os valores dos impostos – ICMS, IPI, PIS e COFINS) 2.1) Custos dos produtos, das mercadorias e dos serviços vendidos

2.2) Materiais, energia, serviços de terceiros e outros

2.3) Perda / Recuperação de valores ativos

2.4) Outras (especificar)

3 – VALOR ADICIONADO BRUTO (1-2)

4 – DEPRECIAÇÃO, AMORTIZAÇÃO E EXAUSTÃO

5 – VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO PELA ENTIDADE (3-4)

6 – VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA

6.1) Resultado de equivalência patrimonial

6.2) Receitas financeiras

6.3) Outras

7 – VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR (5+6)

8 – DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO (deve ser igual ao item 7)

8.1) Pessoal

8.1.1 – Remuneração direta

8.1.2 – Benefícios

8.1.3 – F.G.T.S

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8.2) Impostos, taxas e contribuições

8.2.1 – Federais

8.2.2 – Estaduais

8.2.3 – Municipais

8.3) Remuneração de capitais de terceiros

8.3.1 – Juros

8.3.2 – Aluguéis

8.3.3 – Outras

8.4) Remuneração de capitais próprios

8.4.1 – Juros sobre o capital próprio

8.4.2 – Dividendos

8.4.3 – Lucros retidos / Prejuízo do exercício

8.4.4 – Participação dos não-controladores nos lucros retidos (só p/ consolidação)

Portanto, as receitas financeiras e o resultado de equivalência patrimonial compõem o saldo do valor adicionado recebido em transferência. O item está CORRETO. GABARITO: C

6 Os juros sobre capital próprio, pagos aos acionistas, compõem o rol de itens da distribuição do valor adicionado apurado pela companhia ao final do exercício social.

Resolução

Vou repetir para você memorizar: Distribuição da Riqueza A segunda parte da DVA deve apresentar de forma detalhada como a riqueza obtida pela entidade foi distribuída. Os principais componentes dessa distribuição estão apresentados a seguir:

Pessoal Valores apropriados ao custo e ao resultado do exercício na forma de:

� Remuneração direta – representada pelos valores relativos a salários, 13º salário, honorários da administração (inclusive os pagamentos baseados em ações), férias, comissões, horas extras, participação de empregados nos resultados, etc.

� Benefícios – representados pelos valores relativos a assistência médica, alimentação, transporte, planos de aposentadoria, etc.

� FGTS – representado pelos valores depositados em conta vinculada dos empregados.

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Impostos, taxas e contribuições Valores relativos ao imposto de renda, contribuição social sobre o lucro, contribuições ao INSS (incluídos aqui os valores do Seguro de Acidentes do Trabalho) que sejam ônus do empregador, bem como os demais impostos e contribuições a que a empresa esteja sujeita.

Para os impostos compensáveis, tais como ICMS, IPI, PIS e COFINS, devem ser considerados apenas os valores devidos ou já recolhidos, e representam a diferença entre os impostos e contribuições incidentes sobre as receitas e os respectivos valores incidentes sobre os itens considerados como “insumos adquiridos de terceiros”.

• Federais – inclui os tributos devidos à União, inclusive aqueles que são repassados no todo ou em parte aos Estados, Municípios, Autarquias, etc., tais como: IRPJ, CSSL, IPI, CIDE, PIS, COFINS. Inclui também a contribuição sindical patronal.

• Estaduais – inclui os tributos devidos aos Estados, inclusive aqueles que são repassados no todo ou em parte aos Municípios, Autarquias, etc., tais como o ICMS e o IPVA.

• Municipais – inclui os tributos devidos aos Municípios, inclusive aqueles que são repassados no todo ou em parte às Autarquias, ou quaisquer outras entidades, tais como o ISS e o IPTU.

Remuneração de capitais de terceiros Valores pagos ou creditados aos financiadores externos de capital.

• Juros – inclui as despesas financeiras, inclusive as variações cambiais passivas, relativas a quaisquer tipos de empréstimos e financiamentos junto a instituições financeiras, empresas do grupo ou outras formas de obtenção de recursos. Inclui os valores que tenham sido capitalizados no período.

• Aluguéis – inclui os aluguéis (inclusive as despesas com arrendamento operacional) pagos ou creditados a terceiros.

• Outras – inclui outras remunerações que configurem transferência de riqueza a terceiros, mesmo que originadas em capital intelectual, tais como royalties, franquia, direitos autorais, etc.

Remuneração de capitais próprios Valores relativos à remuneração atribuída aos sócios e acionistas.

• Juros sobre o capital próprio (JCP) e dividendos – inclui os valores pagos ou creditados aos sócios e acionistas por conta do resultado do período, ressalvando-se os valores dos JCP transferidos para conta de reserva de lucros. Devem ser

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incluídos apenas os valores distribuídos com base no resultado do próprio exercício, desconsiderando-se os dividendos distribuídos com base em lucros acumulados de exercícios anteriores, uma vez que já foram tratados como “lucros retidos” no exercício em que foram gerados.

• Lucros retidos e prejuízos do exercício – inclui os valores relativos ao lucro do exercício destinados às reservas, inclusive os JCP quando tiverem esse tratamento; nos casos de prejuízo, esse valor deve ser incluído com sinal negativo.

O item está CORRETO. GABARITO: C

(Contador-FUB-2009-Cespe) 01/06/2008 (R$) 30/06/2008 (R$)

Automóveis 5.400 20.020 Capital social 20.200 31.240 Clientes 18.980 10.320 Despesa de energia 2.234 Despesa de salários 8.870 Disponibilidades 12.340 ???? Empréstimos 8.120 17.890 Energia a pagar 2.130 900 Fornecedores 4.320 1.190 Provisão para contingências 300 800 Provisão para créditos de liquidação duvidosa

2.190 3.120

Receita antecipada 5.340 9.800 Receita de vendas 54.670 Salários antecipados 890 340 A partir da tabela apresentada, julgue os itens subseqüentes acerca da elaboração das demonstrações contábeis.

7 O saldo final do disponível é de R$ 72.326.

Resolução

Mais uma questão de fluxo de caixa. Vamos analisar cada uma das variações das contas, para fins didáticos: I – Variação de Automóveis = 20.020 – 5.400 = 14.620 Pode-se inferir que houve uma aquisição de um automóvel. Como a questão é de fluxo de caixa, consideramos que a aquisição do automóvel foi à vista.

Automóveis (ANC – Imobilizado) a Caixa (Ativo Circulante) 14.620 Fluxo de investimento negativo.

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II – Variação do Capital Social = 31.240 – 20.200 = 11.040 Pode-se inferir que houve integralização do capital social em dinheiro.

Caixa (Ativo Circulante) a Capital Social (Patrimônio Líquido) 11.040 Fluxo de financiamento positivo.

III – Variação de Clientes = 10.320 – 18.980 = (8.660) Pode-se inferir que houve recebimento das receitas a prazo.

Caixa (Ativo Circulante) a Clientes (Ativo Circulante) 8.660 Fluxo de operacional positivo.

IV – Despesa de energia = 2.234 Despesa de Energia (Despesa) a Energia a Pagar (Passivo Circulante) 2.234 Não afeta o disponível

V - Despesa de salários = 8.870

Despesa de Salários (Despesa) a Salários a Pagar (Passivo Circulante) 8.870 Não afeta o disponível

VI – Variação de Empréstimos = 17.890 – 8.120 = 9.770 Pode-se inferir que houve obtenção de empréstimos.

Caixa (Ativo Circulante) a Empréstimos a Pagar (Passivo Circulante) 9.770 Fluxo de financiamento positivo.

VII – Variação de Energia a Pagar = 900 – 2.130 = (1.230) Pode-se inferir que houve o pagamento de uma parte da dívida de energia.

Energia a Pagar (Passivo Circulante) a Caixa 1.230 Fluxo operacional negativo.

VIII – Variação de Fornecedores = 1.190 – 4.320 = (3.130) Pode-se inferir que houve o pagamento de uma parte da dívida com fornecedores.

Fornecedores (Passivo Circulante) a Caixa (Ativo Circulante) 3.130 Fluxo operacional negativo.

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IX – Variação da Provisão para Contingências = 800 – 300 = 500 Pode-se inferir que houve o reconhecimento de uma despesa com provisão para contingências.

Despesa com Provisões (Despesa) a Provisão para Contingências (Passivo Circulante ou PNC-LP) 500 Não afeta o disponível.

X – Variação da Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa = 3.120 – 2.190 = 930 Pode-se inferir que houve o reconhecimento de uma despesa com provisão para créditos de liquidação duvidosa.

Despesa com Provisões (Despesa) a Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (AC – Retificadora) 930 Não afeta o disponível.

XI – Variação de Receita Antecipada = 9.800 – 5.340 = 4.460 Pode-se inferir que houve uma receita antecipada, pelo princípio da competência (o fato gerador da receita ainda não ocorreu).

Caixa (Ativo Circulante) a Receita Antecipada (Passivo Circulante) 4.460 Fluxo operacional positivo.

XII – Receita de Vendas = 54.670 Como a questão é de fluxo de caixa e nada foi dito, considerarei que as vendas foram à vista.

Caixa (Ativo Circulante) a Receita de Vendas (Receita) 54.670 Fluxo operacional positivo.

XIII – Variação de Salários Antecipados = 340 – 890 = (550) Pode-se inferir que houve o reconhecimento, como despesa do período, de uma parte do adiantamento de salários.

Despesas de Salários (Despesa) a Salários Antecipados (Ativo Circulante) 550 Não afeta o disponível.

Agora, vamos apurar os fluxos das atividades da empresa: III – Variação de Clientes 8.660 VII – Variação de Energia a Pagar (1.230) VIII – Variação de Fornecedores (3.130) XI – Variação de Receita Antecipada 4.460 XII – Receita de Vendas 54.670 Fluxo das Atividades Operacionais 63.430

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I – Variação de Automóveis (14.620) Fluxo das Atividades de Investimento (14.620)

II – Variação do Capital Social 11.040 VI – Variação de Empréstimos 9.770 Fluxo das Atividades de Financiamento 20.810

Agora, podemos calcular o saldo final do disponível: Saldo Inicial do Disponível 12.340 (+) Fluxo das Atividades Operacionais 63.430 (+) Fluxo das Atividades de Financiamento (14.620) (+) Fluxo das Atividades de Investimento 20.810Saldo Final do Disponível 81.960

O item está ERRADO. GABARITO: E

8 O fluxo de financiamentos é igual a R$ 20.810.

Resolução

01/06/2008 (R$)

30/06/2008 (R$)

Capital social 20.200 31.240 Aumento do PL Fluxo de Financiamento Positivo

Empréstimos 8.120 17.890 Aumento do Passivo Circulante Fluxo de Financiamento Positivo

Variação do Saldo do Capital Social = 31.240 – 20.200 11.040 Variação do Saldo de Empréstimos = 17.890 – 8.120 9.770 Fluxo de Financiamentos Positivo 20.810

O item está CORRETO. GABARITO: C

9 O fluxo operacional é igual a R$ 62.400.

Resolução

III – Variação de Clientes 8.660 VII – Variação de Energia a Pagar (1.230) VII – Variação de Fornecedores (3.130) X – Variação de Receita Antecipada 4.460 XI – Receita de Vendas 54.670 Fluxo das Atividades Operacionais 63.430

O item está ERRADO. GABARITO: E

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(Agente Fiscal de Tributos Municipais–Prefeitura de Teresina–2008– Cespe) 10 Com as alterações promovidas na Lei das Sociedades por Ações a partir deste ano, a demonstração dos fluxos de caixa substituiu, exclusivamente para as companhias abertas, a demonstração das origens e aplicações de recursos, e a demonstração do valor adicionado passou a ser exigida para as sociedades de grande porte.

Resolução

Demonstração do Fluxo de Caixa (*) A partir de 01/01/2008, com as alterações na Lei no 6.404/76, trazidas pela Lei no 11.638/07, houve a substituição da Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos (DOAR) pela Demonstração do Fluxo de Caixa (DFC) (art. 176, IV).

Companhias desobrigadas da elaboração da Demonstração do Fluxo de Caixa (art. 176, § 6o ). Como houve a exclusão da Demonstração de Origens e Aplicações de Recursos (DOAR), que foi substituída pela Demonstração do Fluxo de Caixa (DFC), o legislador também teve que alterar o § 6o do art. 176. Além disso, também houve alteração do valor do patrimônio líquido que desobriga as companhias fechadas e elaborar a DFC.

Portanto, a partir de 01/01/2008, a companhia fechada com patrimônio líquido, na data do balanço, inferior a R$ 2.000.000,00 (dois milhões de reais) não será obrigada à elaboração e publicação da demonstração dos fluxos de caixa.

Elaboração das demonstrações financeiras pelas sociedades de grande porte, abertas ou fechadas, e obrigatoriedade de auditoria independente (art. 3o da Lei no 11.638/07).

Para as sociedades de grande porte, isto é, empresas com ativo total superior a R$ 240 milhões ou receita bruta anual superior a R$ 300 milhões, ainda que não constituídas sob a forma de sociedades por ações, são obrigadas à elaboração de demonstrações financeiras, que deverão sofrer auditoria independente.

Há que se ressaltar que: As empresas de grande porte fechadas não estão obrigadas a publicar suas demonstrações financeiras. Essas empresas estão obrigadas apenas a elaborar suas demonstrações financeiras. Já as empresas de grande porte abertas são obrigadas a elaborar e publicar suas demonstrações financeiras. Além disso, todas as empresas de grande porte, abertas ou fechadas, são obrigadas a sofrer auditoria independente. O item está ERRADO. GABARITO: E

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(Contador-STF-2008-Cespe) conta 01/03/2008 31/03/2008

Adiantamento de salários 10.520 2.519 Aluguel antecipado 12.500 6.300 Custo das mercadorias vendidas

- 33.610

Despesa de aluguel - 6.500 Despesa de salários - 32.541 Despesa de seguros - 10.520 Disponível 58.200 ??? Estoques 32.500 11.470 Fornecedores 6.580 2.150 Salários a pagar 12.580 25.120 Seguros a pagar 3.200 1.100 Seguros antecipados 5.520 3.210

Com base nas informações constantes da tabela acima, cujos valores estão em reais, julgue os itens que se seguem.

11 O pagamento de salários no período corresponde a R$ 12.000,00.

Resolução

Relembrando a DFC pelo método direto (trecho retirado de meu livro de Contabilidade Geral – Editora Campus):

1. Ingressos (Entradas de Recursos) Recebimento de Clientes (+) Recebimento de Empréstimos de Curto Prazo (+) Dividendos Recebidos de Investimentos Avaliados pelo Custo de Aquisição (-) Pagamento a Fornecedores (-) Impostos e Contribuições Pagos (-) Pagamento de Despesas Operacionais, inclusive Despesas Antecipadas (=) Recursos Derivados das Operações (I)

(+) Recebimento por Venda de Bens do Ativo Permanente (+) Resgate de Aplicações Temporárias (+) Ingresso de Novos Empréstimos (+) Integralização do Capital (+) Resgate de Depósitos Judiciais (+) Ingressos de Outros Recursos (=) Recursos Derivados dos Sócios e de Terceiros (II) (=) Total das Entradas de Recursos = I + II

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2. Aplicações de Recursos Pagamento de Dividendos Aquisição de Participações Societárias Aplicações no Ativo Permanente Pagamento de Empréstimos de Longo Prazo Outros Pagamentos

3. Variação Líquida do Disponível = 1 – 2 4. (+) Saldo Inicial do Disponível 5. (=) Saldo Final do Disponível

Vamos estudar mais alguns detalhes importantes:

A – Para saber o valor efetivamente recebido de clientes no período: Clientes = Duplicatas a Receber

Clientes – Saldo Inicial (+) Receita de Vendas (à vista ou a prazo) (+) Duplicatas Descontadas (-) Devoluções de Vendas (-) Descontos Incondicionais sobre Vendas (-) Abatimentos sobre Vendas (-) PDD do ano anterior utilizada (+) Adiantamento de Clientes – Saldo Final (-) Adiantamento de Clientes – Saldo Inicial (-) Perdas com Clientes (-) Clientes – Saldo Final Valor Recebido de Clientes no Período

ATENÇÃO!!! A Provisão para créditos de liquidação duvidosa (PDD ou PCLD), constituída no ano anterior, pode ter duas destinações:

I – Perda consumada: Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (AC – Retificadora) a Clientes (AC) Deve ser subtraída na apuração do valor efetivamente pago pelos Clientes, pois reduz o saldo da conta “Clientes”, mas não altera o “Disponível” da empresa.

II – Reversão da provisão: Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (AC – Retificadora) a Reversão de Provisões (Receita) Deve ser somada na apuração do valor efetivamente pago pelos Clientes, pois o valor que reduz o saldo da conta “Clientes”, nesse caso, é o valor da perda consumada (PDD – Reversão de PDD), que não altera o “Disponível” da empresa.

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Em relação aos adiantamentos de clientes, o saldo inicial de adiantamento de clientes causou variação no disponível do período anterior e, por essa razão, é subtraído no cálculo do recebimento de clientes do período.

Em relação ao saldo final de adiantamento de clientes ocorre justamente o contrário, pois a diferença entre o saldo final e o saldo inicial é que efetivamente foi recebido de clientes no período.

B – Para saber o valor efetivamente pago a fornecedores no período: Fornecedores = Duplicatas a Pagar

Fornecedores – Saldo Inicial (+) Compras do período (*) (à vista ou a prazo) (+) Adiantamento a Fornecedores – Saldo Final (-) Adiantamento a Fornecedores – Saldo Inicial (-) Fornecedores – Saldo Final Valor Pago a Fornecedores no Período

(*) Para calcular as compras: CMV = EI + C – EF

Onde: CMV = Custo das Mercadorias Vendidas EI = Estoque Inicial C = Compras Líquidas EF = Estoque Final

(+) Compras (-) Tributos a Recuperar Compras Brutas (-) Devoluções de Compras (+) Fretes + Seguros (+) Carga + Descarga + Armazenagem (-) Abatimentos sobre Compras (-) Descontos Incondicionais Obtidos

Compras Líquidas

C – Para saber o valor efetivamente pago de despesas do período:

Contas a Pagar – Saldo Inicial (+) Despesas do Período (-) Despesas do Período que Não Afetam o Disponível (*) (+) Despesas Antecipadas – Saldo Final (-) Despesas Antecipadas – Saldo Inicial (-) Despesas a Pagar – Saldo Final Contas ou Despesas Pagas no Período

(*) São despesas pelo regime de competência, mas não afeta o disponível da empresa (não são despesas pelo regime de caixa).

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Em relação às despesas antecipadas, o saldo inicial de despesas antecipadas causou variação no disponível do período anterior e, por essa razão, é subtraído no cálculo do pagamento de despesas do período.

Em relação ao saldo final de despesas antecipadas ocorre justamente o contrário, pois a diferença entre o saldo final e o saldo inicial é que efetivamente foi pago de despesas no período.

Ufa! Vamos resolver a questão:

Salários a Pagar – Saldo Inicial 12.580 (+) Despesas de Salários 32.541 (-) Adiantamento de Salários – Saldo Inicial (10.520) (+) Adiantamento de Salários – Saldo Final 2.519 (-) Salários a Pagar – Saldo Final (25.120)Pagamento de Salários no Período 12.000 O item está CORRETO. GABARITO: C

12 O pagamento de seguros no período corresponde a R$ 2.100,00.

Resolução

Seguros a Pagar – Saldo Inicial 3.200 (+) Despesas de Seguros 10.520 (-) Seguros Antecipados – Saldo Inicial (5.520) (+) Seguros Antecipados – Saldo Final 3.210 (-) Seguros a Pagar – Saldo Final (1.100)Pagamento de Seguros no Período 10.310 O item está ERRADO. GABARITO: E

13 O pagamento a fornecedores no período corresponde a R$ 17.010,00.

Resolução

I – Cálculo das compras do período: CMV = EI + C – EF ⇒33.610 = 32.500 + C – 11.470 ⇒ C = 12.580

II – Pagamento a fornecedores: Fornecedores – Saldo Inicial 6.580 (+) Compras 12.580 (-) Fornecedores – Saldo Final (2.150)Pagamento a Fornecedores no Período 17.010 O item está CORRETO. GABARITO: C

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14 O saldo do disponível no final do período será de R$ 18.280,00.

Resolução

I – Cálculo do pagamento de aluguéis do período: Aluguel a Pagar – Saldo Inicial 0 (+) Despesas de Aluguel 6.500 (-) Aluguel Antecipado – Saldo Inicial (12.500) (+) Aluguel Antecipado – Saldo Final 6.300 (-) Aluguel a Pagar – Saldo Final (0) Pagamento de Aluguéis no Período 300

II – Saldo do Disponível no final do período: Disponível – Saldo Inicial 58.200 (-) Pagamento de Salários no Período (12.000) (-) Pagamento de Seguros no Período (10.310) (-) Pagamento a Fornecedores no Período (17.010) (-) Pagamento de Aluguéis no Período (300) Disponível – Saldo Final 18.580 O item está ERRADO. GABARITO: E

(Analista Judiciário-Contador–TJDFT–2008–Cespe) Conta Saldo (em R$)

01/01/2008 31/01/2008 Salários antecipados 6.500 3.200 Receita de vendas - 12.500 Salários a pagar 7.500 5.200 Aluguel antecipado 6.500 7.650 Receita antecipada 8.500 6.230 Clientes 3.200 5.400 Fornecedores 3.250 4.800 Custo da mercadoria vendida - 6.200 Despesa de aluguel - 10.200 Aluguel a pagar 9.850 6.580 Despesa de energia - 7.850 Despesa de manutenção - 6.658 Despesa de depreciação - 1.145 Despesa financeira - 652 Despesa de salários - 10.850 Despesa de combustíveis - 787 Veículos 12.580 2.580 Terrenos 6.580 5.252 Energia a pagar 1.258 330 Estoques 9.000 6.000

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Considerando a tabela acima, que apresenta informações contábeis de uma empresa, julgue os itens de 15 a 20, acerca das inter-relações entre as contas e suas peculiaridades.

15 O pagamento de salários no período corresponde a R$ 13.150,00.

Resolução

Salários a Pagar – Saldo Inicial 7.500 (+) Despesas de Salários 10.850 (-) Salário Antecipado – Saldo Inicial (6.500) (+) Salário Antecipado – Saldo Final 3.200 (-) Salários a Pagar – Saldo Final (5.200) Salários Pagos no Período 9.850

O item está ERRADO. GABARITO: E

16 O pagamento de aluguel no período corresponde a R$ 13.470,00.

Resolução

Aluguéis a Pagar – Saldo Inicial 9.850 (+) Despesas de Aluguéis 10.200 (-) Aluguel Antecipado – Saldo Inicial (6.500) (+) Aluguel Antecipado – Saldo Final 7.650 (-) Aluguéis a Pagar – Saldo Final (6.580) Aluguéis Pagos no Período 14.620

O item está ERRADO. GABARITO: E

17 A empresa recebeu de seus clientes o montante de R$ 8.030,00 no período avaliado.

Resolução

Clientes – Saldo Inicial 3.200 (+) Receita de Vendas 12.500 (-) Receita Antecipada – Saldo Inicial (8.500) (+) Receita Antecipada – Saldo Final 6.230 (-) Clientes – Saldo Final (5.400)Recebimento de Clientes no Período 8.030

O item está CORRETO. GABARITO: C

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18 As compras do período totalizaram R$ 3.000,00.

Resolução

CMV = EI + C – EF ⇒ C = CMV – EI + EF

CMV = 6.200 Estoques (Saldo Inicial) = 9.000 Estoques (Saldo Final) = 6.000

C = 6.200 – 9.000 + 6.000 = 3.200. O item está ERRADO. GABARITO: E

19 O montante pago a fornecedores corresponde a R$ 6.250,00.

Resolução

Fornecedores – Saldo Inicial 3.250 (+) Compras 3.200 (-) Fornecedores – Saldo Final (4.800)Pagamento a Fornecedores no Período 1.650

O item está ERRADO. GABARITO: E

20 O valor pago referente a despesas com energia foi de R$ 8.778,00.

Resolução

Energia a Pagar – Saldo Inicial 1.258 (+) Despesas de Energia 7.850 (-) Energia a Pagar – Saldo Final (330) Pagamento de Energia no Período 8.778

O item está CORRETO. GABARITO: C

(Contador-FUB-2008-Cespe) 21 No mês de abril de 2001 ocorreram os seguintes eventos na Cia.Comercial Ltda:

1/4 - constituição da empresa com a integralização de capital em dinheiro, no valor de R$ 10.000,00; 1/4 - empréstimo bancário creditado na conta corrente da empresa, no valor de R$ 20.000,00; 2/4 - depósito na conta corrente de recursos advindos do caixa da empresa, no valor de R$ 10.000,00;

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10/4 - aquisição de mercadorias para revenda, pagamento com cheque e à vista, no valor de R$ 5.000,00; 15/4 - pagamento de despesas administrativas, com cheque e à vista, no valor de R$ 2.000,00; 20/4 - venda de todo o estoque de mercadorias, recebimento à vista por meio de depósito direto no banco, no valor de R$ 10.000,00; 20/4 - baixa de todo o estoque, no valor de R$ 5.000,00, com base no critério do PEPS; 25/4 - aquisição de um terreno para uso próprio da empresa, pagamento com cheque e à vista, no valor de R$ 5.000,00; 30/4 - venda do terreno, recebimento à vista e em dinheiro, no valor de R$ 6.000,00; 30/4 - baixa do custo do terreno, no valor de R$ 5.000,00; 30/4 - apropriação mensal dos salários, no valor de R$ 2.500,00; 30/4 - apropriação mensal dos juros sobre empréstimos, no valor de R$ 1.000,00.

Julgue o item a seguir: O saldo inicial e o saldo final do disponível da demonstração do fluxo de caixa, elaborada com base no método indireto, são iguais.

Resolução

I - Balanço Patrimonial Ativo Banco 34.000 Total Ativo 34.000

Passivo Salários a pagar 2.500 Empréstimos 21.000

Patrimônio Líquido Capital Social 10.000 Resultado do exercício 500 Total Passivo 34000

II - DRE Vendas 10.000 (-) CMV (5.000) (-) despesas adm (2.000) (-) despesas c/ salários (2.500) (-) despesas financeiras (1.000) (+) ganho venda terreno 1.000(=) lucro líquido 500

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III - DFC lucro líquido 500 (-) ganho venda terreno (1.000) (+) salários a pagar 2.500 (-) aquisição de mercadorias (5.000) Caixa consumido atividade operacional (3000)

(+) aquisição de empréstimo 21.000 (+) integralização de capital 10.000 Caixa gerado financiamento 31.000

(+) venda terreno 6.000 Caixa gerado investimento 6.000

total de caixa gerado (3000) + 31000 + 6000 = 34000 DFC Atividades operacionais lucro líquido. ...................................... 500 (-) ganho venda terreno.................. (1000) (+) salários a pagar. ......................... 2500

Caixa gerado atividade operacional ........2.000

Atividades de investimento (+) valor recebido na venda de imóvel.....6.000 (-) valor pago na compra de imóvel. .....(5.000)

Caixa gerado atividades de investimento..1.000

Atividades de financiamento

(+) aquisição de empréstimo.............. 21.000 (+) integralização de capital............... 10.000

caixa gerado financiamento................ 31.000

total de caixa gerado 2.000 + 1000 + 31.000 = 34.000 Saldo inicial do disponível = zero

Saldo final do disponível = 34.000 O item está ERRADO. GABARITO: E

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(Banco da Amazônia-2004-CESPE-Adaptada) Empresa Comércio e Lucro

Conta/saldo Saldo (R$) inicial no final do

período Caixa 50.000 350.000 Veículos 18.000 35.000 Clientes 32.000 42.100 Mercadorias 30.000 25.000 Fornecedores 16.800 21.450 seguros a pagar 1.587 2.580 salários a pagar 2.500 5.000 receita de vendas --- 35.410 receita antecipada 3.587 2.180 seguros antecipados 5.400 4.000 devolução de vendas --- 2.580 descontos sobre vendas --- 1.147 despesas com aluguel --- 2.140 despesas com salários --- 8.500 despesas com seguros --- 3.200 adiantamento de salários 950 1.800 despesas com combustível --- 547 despesas com publicidade --- 1.479 máquinas e equipamentos 5.870 6.245 custo da mercadoria vendida --- 9.780 despesas com energia elétrica --- 3.580

Considerando as informações apresentadas no quadro acima, relativas à empresa Comércio e Lucro, julgue os itens a seguir:

22 A empresa pagou R$ 130 a fornecedores, no período evidenciado.

Resolução

Primeiramente, deveríamos calcular as compras do período. Para isso, faz-se necessário utilizar a fórmula do custo das mercadorias vendidas (CMV):

CMV = EI + C – EF

Onde, EI = estoque inicial C = compras EF = estoque final

Agora, um ponto importante para resolução: Como descobrir o estoque inicial e o estoque final?

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Ora, a questão fornece os saldos inicial e final da conta “Mercadorias” no período. Logo, o saldo inicial corresponde ao estoque inicial e o saldo final, por conseqüência, corresponde ao estoque final. Além disso, o CMV também é fornecido na questão.

Vamos aos cálculos:

CMV = 9.780 EI = 30.000 EF = 25.000

CMV = EI + C – EF ⇒ 9.780 = 30.000 + C – 25.000 ⇒ ⇒ C = 9.780 – 5.000 ⇒ C = 4.780

Logo, no período temos que:

Fornecedores – Saldo Inicial 16.800 (+) Compras 4.780(-) Fornecedores – Saldo Final (21.450)Valor Pago a Fornecedores 130

O item está CORRETO. GABARITO: C

23 A empresa recebeu R$ 20.176 provenientes do comércio de mercadorias.

Resolução

Deve-se considerar os saldos inicial e final da conta “Clientes” e a receita bruta de vendas e suas deduções (receita bruta de venda – deduções = receita líquida de vendas).

Além disso, há que se considerar a conta “Receita Antecipada”, visto que o seu saldo inicial representa receita do período, mas que foi recebida no período anterior. Logo, deve ser subtraído.

Analogamente, o seu saldo final corresponde a uma receita do próximo período recebida no período atual. Logo, deve ser somado.

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Bom, vamos à resolução deste item:

Clientes – Saldo Inicial 32.000 (+) Receita de Vendas 35.410 (+) Receita Antecipada – Saldo Final 2.180 (-) Receita Antecipada – Saldo Inicial (3.587) (-) Devolução de Vendas (2.580) (-) Descontos sobre Vendas (1.147)(-) Clientes – Saldo Final (42.100)Valor Recebido de Clientes 20.176

O item está CORRETO. GABARITO: C

24 A empresa adquiriu R$ 6.000 de mercadorias para revenda.

Resolução

Como já vimos na alternativa “22”, as compras (aquisições de mercadorias) do período foram de R$ 4.780.

O item está ERRADO. GABARITO: E

25 A empresa pagou R$ 6.000 de salários no período.

Resolução

Bom, vamos à resolução deste item, novamente adotando o fluxo de caixa. Repare que a diferença entre o adiantamento de salários no final do período e no início do período representa o valor do adiantamento de salários pago no período:

Salários a Pagar – Saldo Inicial 2.500 (+) Despesas com Salários 8.500 (+) Adiantamento de Salários – Saldo Final 1.800 (-) Adiantamento de Salários – Saldo Inicial (950) (-) Salários a Pagar – Saldo Final (5.000)Pagamento de Salários no Período 6.850

O item está ERRADO. GABARITO: E

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26 A empresa contratou novos seguros no período e efetuou o pagamento de R$ 807 relativos a essa contratação.

Resolução

Seguros a Pagar – Saldo Inicial 1.587 (+) Despesas com Seguros 3.200 (+) Seguros Antecipados – Saldo Final 4.000 (-) Seguros Antecipados – Saldo Inicial (5.400) (-) Seguros a Pagar – Saldo Final (2.580)Pagamento de Seguros no Período 807

O item está CORRETO. GABARITO: C

27 A variação do fluxo do disponível operacional é positiva corresponde a R$ 5.493, considerando um pagamento de salários no período de R$ 6.000.

Resolução

Nesta alternativa, devemos calcular o fluxo de caixa operacional, ou seja, o fluxo de caixa das atividades fim da empresa, ou seja, as movimentações de caixa oriundas das atividades operacionais.

Valor Recebido de Clientes 20.176 Valor Pago a Fornecedores 130 Pagamento de Salários no Período 6.000 (dado) Pagamento de Seguros no Período 807

Os saldos das demais despesas (Aluguel, Combustível, Publicidade e Energia Elétrica) correspondem aos valores efetivamente pagos no período.

Bom, agora vamos montar a variação do fluxo de caixa das atividades operacionais com as demais contas:

Valor Recebido de Clientes 20.176 (-) Valor Pago a Fornecedores (130) (-) Pagamento de Aluguel (2.140) (-) Pagamento de Salários (6.000) (-) Pagamento de Seguros (807) (-) Pagamento de Combustível (547) (-) Pagamento de Publicidade (1.479) (-) Pagamento de Energia Elétrica (3.580) Variação do Disponível Operacional 5.493

O item está CORRETO. GABARITO: C

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28 A empresa obteve lucro antes do imposto de renda e contribuição social correspondente a R$ 3.120.

Resolução

Continuando a elaboração da Demonstração do Resultado do Exercício: Receita Bruta de Vendas 35.410 (-) Devolução de Vendas (2.480) (-) Descontos sobre Vendas (1.147) Receita Líquida de Vendas 31.783 (-) Custo das Mercadorias Vendidas (9.780)Resultado Bruto (Lucro Bruto) 22.003 (-) Despesas com Aluguel (2.140) (-) Despesas com Salários (8.500) (-) Despesas com Seguros (3.200) (-) Despesas com Combustível (547) (-) Despesas com Publicidade (1.479) (-) Despesas com Energia Elétrica (3.580) Lucro Operacional Líquido 2.557 Lucro Antes do Imposto de Renda 2.557 e da Contribuição

O item está ERRADO. GABARITO: E

29 O ativo circulante sofreu acréscimo de R$ 304.550.

Resolução

Ativo Circulante inicial no final do período

caixa 50.000 350.000 clientes 32.000 42.100 mercadorias 30.000 25.000 seguros antecipados 5.400 4.000 adiantamento de salários 950 1.800 Total 118.350 422.900

Variação do AC = AC final – AC inicial = 422.900 – 118.350 Variação do AC = 304.550 (acréscimo)

O item está CORRETO. GABARITO: C

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30 O passivo circulante sofreu decréscimo de R$ 6.736.

Resolução

Passivo Circulante inicial no final do período

fornecedores 16.800 21.450 seguros a pagar 1.587 2.580 salários a pagar 2.500 5.000 receita antecipada 3.587 2.180 Total 24.474 31.210

Variação do PC = PC final – PC inicial = 31.210 – 24.474

Variação do PC = 6.736 (acréscimo)

O item está ERRADO. GABARITO: E

(Auditor-TCDF-2002-Cespe) Texto I - O balanço patrimonial de 31/3/2002 de uma companhia aberta está levantado parcialmente, tendo como base o balanço de 31/12/2001 e a demonstração do resultado e o fluxo de caixa do primeiro trimestre de 2002.

Demonstração do Resultado do 1o Trimestre de 2002 (em R$ mil) Vendas 700 Impostos (140) Custo das Mercadorias Vendidas (350) Lucro Bruto 210 Pessoal (80) Material de Consumo (15) Serviço de Terceiros (50) Depreciação (25) Amortização do Intangível (3) Despesas Financeiras (15) Receitas Financeiras 1 Lucro antes IR/CSLL 23 IR/CSLL (8) Lucro Líquido 15

Fluxo de Caixa do 1o Trimestre de 2002 (em R$ mil) Saldo em 31/12/2001 20

Entradas 911 De vendas 760 De rendimentos de aplicações financeiras 1 De empréstimos de curto prazo 150

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Saídas (883) Fornecedores (500) Impostos (140) Dividendos (20) Pessoal (73) Empréstimos (25) Investimentos permanente em ações (50) Aquisição de imobilizado (75)

Saldo em 31/03/2002 48

Balanço Patrimonial (em R$ mil)Ativo Saldo Inicial

31/12/2001Movimento Saldo Final

31/03/2002Circulante 510 Disponível 20 28 48 Contas a Receber 250 Estoque 220 Outros 20 -- 20

Não Circulante 480 Investimento 10 50 60 Imobilizado 450 Intangível 20 (3) 17

Total 990

Passivo Saldo Inicial 31/12/2001

Movimento Saldo Final 31/03/2002

Circulante 380 Pessoal 20 Fornecedores 180 Impostos 50 8 58 Dividendos 20 (20) 0 Empréstimos 100 Outros 10 ---- 10

Patrimônio Líquido 610 Capital 480 --- 400 Reservas de Capital 160 --- 80 Reservas de Lucros 50 --- 50 Prejuízos Acumulados (80)

Total 990 115

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Adicionalmente, as informações a seguir devem ser consideradas:

• R$ 400 mil de compras realizadas no trimestre junto a fornecedores, a prazo; • o disponível está composto por valores em caixa, bancos e aplicações de liquidez imediata; • serviços de terceiros contratados a prazo (fornecedores); • aquisição de materiais de consumo a prazo (fornecedores); • a companhia registra despesas financeiras unicamente decorrentes de empréstimos; • as receitas financeiras originam-se de rendimentos de aplicações financeiras.

Com base nos dados apresentados no texto I e completando a apuração do balanço em 31/3/2002, julgue os itens a seguir.

31 O valor total do ativo do balanço em 31/3/2002 é superior a R$ 1.100 mil.

Resolução

As contas do ativo são: Balanço Patrimonial (em R$ mil)

Saldo em 31/12/2001

Saldo em 31/12/2002

Ativo Circulante 510Disponível 20 48Contas a Receber 250Estoque 220Outros 20 20

Ativo Permanente (*) 480

Investimento 10 60Imobilizado 450Diferido 20 17

(*) Ativo Permanente: Denominação extinta pela Lei no 11.941/09. Agora, o Ativo ficou da seguinte maneira:

Ativo Circulante Ativo Não Circulante

Realizável a Longo Prazo Investimentos Imobilizado Intangível

Para calcular o valor do ativo no balanço do primeiro trimestre, precisamos analisar, pela demonstração do fluxo de caixa (DFC), pela demonstração do resultado do exercício (DRE) e pelas informações adicionais quais as contas do

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ativo sofreram alteração de saldo, além das já informadas no próprio balanço patrimonial.

I – A conta “Disponível” já está com o saldo final (SF): Disponível (SF) = 48.000

II – Contas a Receber: para calcular o saldo final das contas a receber deve ser utilizado o seguinte fluxo: Contas a Receber – Saldo Inicial 250.000 (+) Receita de Vendas 700.000 (DRE – origem do dado) (+) Receita Antecipada – Saldo Final 0 (-) Receita Antecipada – Saldo Inicial 0 (-) Devolução de Vendas 0 (-) Descontos sobre Vendas 0 (-) Contas a Receber – Saldo Final X Valor Recebido de Clientes 760.000 (DFC – origem do dado) ⇒250.000 + 700.000 – Contas a Receber (SF) = 760.000 ⇒⇒ Contas a Receber (SF) = 950.000 – 760.000 = 190.000

III – Estoque: para calcular o valor do estoque final basta utilizar a fórmula descrita abaixo:

CMV = EI + C – EF

Onde, EI = estoque inicial C = compras EF = estoque final

De acordo com as informações adicionais, foram realizadas compras de mercadorias (compras junto a fornecedores), a prazo, no valor de R$ 400.000,00.

Pela Demonstração do Resultado do Exercício, houve um Custo das Mercadorias Vendidas no valor de R$ 350.000,00.

CMV = EI + C – EF ⇒ 350.000 = 220.000 + 400.000 – EF ⇒⇒ Estoque Final = 620.000 – 350.000 = 270.000

IV – A conta “Outros” já está com o saldo final (SF): Outros (SF) = 20.000

V – A conta “Investimento” já está com o saldo final (SF): Investimentos (SF) = 60.000

VI – Imobilizado: para calcular o saldo final do imobilizado precisamos verificar se houve aquisições e/ou depreciações no período:

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Imobilizado – Saldo Inicial 450.000 (+) Aquisição de Imobilizado 75.000 (DFC – origem do dado) (-) Depreciação (25.000) (DRE – origem do dado) Imobilizado – Saldo Final 500.000

VII – A conta “Diferido” já está com o saldo final (SF): Diferido (SF) = 17.000 (*) (*) Ativo Diferido: extinto pela Lei no 11.941/09. Contudo, ainda é possível ter saldo no disponível de acordo com o artigo 299-A da Lei das SA, reproduzido abaixo:

Art. 299-A. O saldo existente em 31 de dezembro de 2008 no ativo diferido que, pela sua natureza, não puder ser alocado a outro grupo de contas, poderá permanecer no ativo sob essa classificação até sua completa amortização, sujeito à análise sobre a recuperação de que trata o § 3o do art. 183 desta Lei.

Finalmente, o ativo, no balanço de 31/03/2002, ficaria da seguinte maneira:

Balanço Patrimonial (em R$ mil) Saldo em

31/12/2001Saldo em

31/03/2002Ativo Circulante 510 528Disponível 20 48Contas a Receber 250 190 (II)Estoque 220 270 (III)Outros 20 20

Ativo Permanente 480 577

Investimento 10 60Imobilizado 450 500 (VI)Diferido 20 17Total 990 1.105

O item está CORRETO. GABARITO: C

32 O total do ativo permanente em 31/3/2002 é inferior a R$ 570 mil.

Resolução

Conforme calculado no item “31”, o ativo permanente (extinto pela Lei no

11.941/09) em 31/03/2002 é igual a R$ 577.000,00.

O item está ERRADO. GABARITO: E

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33 O patrimônio líquido em 31/3/2002 é superior a R$ 620 mil.

Resolução

As contas do patrimônio líquido no balanço são: Balanço Patrimonial (em R$ mil)

Saldo em 31/12/2001

Saldo em 31/03/2002

Patrimônio Líquido 610Capital 480 400Reservas de Capital 160 80Reservas de Lucros 50 50Lucros Acumulados (80)

Para calcular o valor do patrimônio líquido no balanço do primeiro trimestre, precisamos analisar, pela demonstração do fluxo de caixa (DFC) e pela demonstração do resultado do exercício (DRE), além das já informadas no próprio balanço patrimonial.

I - Como os saldos finais das contas “Capital”, “Reservas de Capital” e “Reservas de Lucros” já estão determinados, basta determinar o saldo da conta “Lucros Acumulados”. Lucros Acumulados – Saldo Inicial 80.000 (+) Lucro Líquido do Exercício 15.000 (DRE – origem do dado) (+) Transferências para as Reservas de Lucros 0 (não houve) (-) Dividendos Distribuídos 0 (não houve)Lucros Acumulados – Saldo Final 95.000

Não houve transferências para as reservas de lucros, pois seu saldo final é igual ao saldo inicial.

Também não houve dividendos distribuídos, pois a conta dividendos está com saldo final ZERO no balanço patrimonial (no período, só ocorreu pagamento de dividendos do período anterior, no valor de R$ 20.000,00 – vide DFC).

Balanço Patrimonial (em R$ mil) Saldo em

31/12/2001Saldo em

31/03/2002Patrimônio Líquido 610 625Capital 480 400Reservas de Capital 160 80Reservas de Lucros 50 50Lucros Acumulados (80) 95 (I)

O item está CORRETO. GABARITO: C

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34 Os estoques em 31/3/2002 têm saldo superior a R$ 260 mil.

Resolução

Conforme calculado no item “31”, o estoque em 31/03/2002 é de R$ 270.000,00.

O item está CORRETO. GABARITO: C

35 Caso essa empresa operasse com ativo permanente pertencente a órgão governamental, cedido em comodato, ainda assim teria de depreciá-lo, para reconhecimento da despesa correspondente na sua demonstração do resultado.

Resolução

Se o bem é cedido em comodato, isto é, não pertence à empresa, não há que se falar em depreciação, pois não haveria nem registro no ativo não circulante imobilizado.

O item está ERRADO. GABARITO: E

Ainda com relação ao texto I e aos princípios da contabilidade, julgue os itens subseqüentes.

36 O saldo de contas a receber, em 31/3/2002, é superior a R$ 200 mil.

Resolução

I – Contas a Receber: para calcular o saldo final das contas a receber deve ser utilizado o seguinte fluxo:

Contas a Receber – Saldo Inicial 250.000 (+) Receita de Vendas 700.000 (DRE – origem do dado) (+) Receita Antecipada – Saldo Final 0 (-) Receita Antecipada – Saldo Inicial 0 (-) Devolução de Vendas 0 (-) Descontos sobre Vendas 0 (-) Contas a Receber – Saldo Final X Valor Recebido de Clientes 760.000 (DFC – origem do dado)

250.000 + 700.000 – Contas a Receber (SF) = 760.000 ⇒⇒ Contas a Receber (SF) = 950.000 – 760.000 = 190.000

O item está ERRADO. GABARITO: E

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37 O ativo imobilizado, em 31/3/2002, é inferior a R$ 490 mil.

Resolução

I – Imobilizado: para calcular o saldo final do imobilizado precisamos verificar se houve aquisições e/ou depreciações no período:

Imobilizado – Saldo Inicial 450.000 (+) Aquisição de Imobilizado 75.000 (DFC – origem do dado) (-) Depreciação (25.000) (DRE – origem do dado)Imobilizado – Saldo Final 500.000

O item está ERRADO. GABARITO: E

38 As vendas realizadas a órgãos públicos só devem ser reconhecidas por uma empresa mercantil pelo regime de caixa.

Resolução

As empresas mercantis, com apuração com base no lucro real, utilizam regime de competência, independentemente, do cliente.

O item está ERRADO. GABARITO: E

39 O saldo da conta de fornecedores, em 31/3/2002, é superior a R$ 140 mil.

Resolução

Para calcular o saldo final da conta “Fornecedores” utilizaremos a seguinte metodologia, lembrando que, pelas informações adicionais, tanto os serviços de terceiros contratados a prazo como a aquisição de material de consumo a prazo foram classificados na conta “Fornecedores”.

Fornecedores – Saldo Inicial 180.000 (+) Compras a prazo 400.000 (informações adicionais – origem do dado) (+) Material de Consumo 15.000 (DRE – origem do dado) (+) Serviços de Terceiros 50.000 (DRE – origem do dado) (-) Fornecedores – Saldo Final X Valor Pago a Fornecedores 500.000 (DFC – origem do dado)

180.000 + 400.000 + 15.000 + 50.000 – Fornecedores (SF) = 500.000 ⇒⇒ Fornecedores (SF) = 645.000 – 500.000 = 145.000

O item está CORRETO. GABARITO: C

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40 O saldo da conta passiva de empréstimos é superior a R$ 230 mil, em 31/3/2002.

Resolução

Para calcular o saldo final da conta “Empréstimos” utilizaremos a seguinte metodologia, lembrando que, pelas informações adicionais a companhia registra despesas financeiras unicamente decorrentes de empréstimos.

Empréstimos – Saldo Inicial 100.000 (+) Empréstimos Obtidos 150.000 (DFC – origem do dado) (+) Despesas Financeiras 15.000 (DRE – origem do dado) (-) Empréstimos – Saldo Final X Valor Pago de Empréstimos 25.000 (DFC – origem do dado) 100.000 + 150.000 + 15.000 – Empréstimos (SF) = 25.000 ⇒⇒ Empréstimos (SF) = 165.000 – 25.000 = 240.000

O item está CORRETO. GABARITO: C

(TCM-PA-2008-FGV) Considerando somente os dados apresentados a seguir, responda às questões 41 e 42

A Cia. BN vende o produto M. A empresa apresenta o seguinte balanço em 01/10/X8: Ativo Passivo + Patrimônio Líquido Disponibilidades 100.000 Fornecedores 50.000Estoques 90.000 Contas a Pagar 40.000Móveis e Utensílios 120.000 Capital Social 160.000(-) Depreciação Acumulada -50.000 Lucros Acumulados 10.000Total 266.000 Total 260.000

Informações adicionais: I – o Estoque é constituído por 5.000 unidades de mercadorias “M” adquiridas por R$ 18 cada. A empresa adota o CMPM (Custo Médio Ponderado Móvel) – controle permanente; II – os Móveis e Utensílios são depreciados à taxa de 10% ao ano.

A empresa efetuou as seguintes operações no mês de outubro de X8:

Data Evento 02 Compra de 1.000 unidades de M por R$ 30,00 cada, para pagar em

novembro de X8. 05 Compra de 2.000 unidades de M por R$ 20,00 cada, à vista. 10 Venda de 6.000 unidades de M por R$ 32,00 cada, sendo que metade à

vista e metade a prazo para recebimento em 30 dias.

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15 Venda de 1.000 unidades de M por R$ 31,00 cada, à vista. 22 Compra de 6.000 unidades de M por R$ 25,00 à vista. 25 Venda de 3.000 unidades de M por R$ 31,00 cada, à vista. 26 Pagamento de R$ 42.000,00 aos fornecedores e da totalidade do saldo

das contas a pagar. 31 Reconhecimento e pagamento de despesas administrativas e comerciais

no montante total de R$ 46.000,00, sendo R$ 30.000,00 relativos a serviços de terceiros e o restante a pessoal próprio.

31 Apropriação mensal de despesa de depreciação dos móveis e utensílios.

41 Determine o valor do estoque final de mercadorias em 31/outubro/X8.

(a) Menor que 87.000,00 (b) Entre 87.000,01 e 89.000,00 (c) Entre 89.000,01 e 94.000,00 (d) Entre 94.000,01 e 99.000,00 (e) Maior que 99.000,00

Resolução

Vamos efetuar os lançamentos correspondentes, para fins didáticos e fazer os cálculos:

Estoque Inicial = 5.000 unidades a R$ 18,00 cada (Custo Médio Ponderado Móvel)

I - Compra de 1.000 unidades de M por R$ 30,00 cada, para pagar em novembro de X8.

Mercadorias a Fornecedores 1.000 x 30 = 30.000

Estoque Atual = 6.000 unidades Preço Médio dos Estoques = (5.000 x 18 + 1.000 x 30)/6.000 = R$ 20,00

II - Compra de 2.000 unidades de M por R$ 20,00 cada, à vista.

Mercadorias a Caixa 2.000 x 20 = 40.000

Estoque Atual = 8.000 unidades Preço Médio dos Estoques = R$ 20,00

III - Venda de 6.000 unidades de M por R$ 32,00 cada, sendo que metade à vista e metade a prazo para recebimento em 30 dias.

Receita de Vendas = 6.000 x R$ 32,00 = R$ 192.000,00

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Diversos a Receita Bruta de Vendas Caixa 96.000 Clientes 96.000 192.000

CMV a Mercadorias 6.000 x 20 = 120.000

Estoque Atual = 2.000 unidades Preço Médio dos Estoques = R$ 20,00 IV - Venda de 1.000 unidades de M por R$ 31,00 cada, à vista.

Receita de Vendas = 1.000 x R$ 31,00 = R$ 31.000,00

Caixa a Receita Bruta de Vendas 31.000

CMV a Mercadorias 1.000 x 20 = 20.000

Estoque Atual = 1.000 unidades Preço Médio dos Estoques = R$ 20,00

V - Compra de 6.000 unidades de M por R$ 25,00 à vista.

Mercadorias a Caixa 6.000 x 25 = 150.000

Estoque Atual = 7.000 unidades Preço Médio dos Estoques = (1.000 x 20 + 6.000 x 25)/7.000 = 24,28

VI - Venda de 3.000 unidades de M por R$ 31,00 cada, à vista.

Receita de Vendas = 3.000 x R$ 31,00 = R$ 93.000,00

Caixa a Receita Bruta de Vendas 93.000

CMV a Mercadorias 3.000 x 24,28 = 72.857,14

Estoque Atual = 4.000 unidades Preço Médio dos Estoques = R$ 24,28

Estoque Final de Mercadorias = 4.000 unidades x R$ 24,28 = R$ 97.142,86GABARITO: D

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42 Determine o percentual do valor adicionado que foi disponibilizado aos proprietários da entidade na forma de lucros retidos, em outubro/X8.

(a) Menor que 20% (b) Entre 20,01% e 40% (c) Entre 40,01% e 60% (d) Maior que 80% (e) Entre 60,01% e 80%

Resolução

Terminando os lançamentos da questão:

VII - Pagamento de R$ 42.000,00 aos fornecedores e da totalidade do saldo das contas a pagar.

Diversos a Caixa Fornecedores 42.000 Contas a Pagar 40.000 82.000

VIII - Reconhecimento e pagamento de despesas administrativas e comerciais no montante total de R$ 46.000,00, sendo R$ 30.000,00 relativos a serviços de terceiros e o restante a pessoal próprio.

Despesas Comerciais e Administrativas a Caixa 46.000

Despesas com Serviços de Terceiros = 30.000 Despesas com Pessoal Próprio = 16.000

IX - Apropriação mensal de despesa de depreciação dos móveis e utensílios. Depreciação de Móveis e Utensílios = 10% ao ano/12 meses x 120.000 = 1.000

Despesas com Depreciação a Depreciação Acumulada 1.000

X – Apuração do Resultado do Exercício Receita de Vendas = 192.000 + 31.000 + 93.000 316.000 (-) CMV = 120.000 + 20.000 + 72.857,14 (212.857,14)Lucro Bruto 103.142,86 (-) Despesas Comerciais e Administrativas (46.000,00) (-) Despesas com Depreciação (1.000,00)Lucro Líquido do Exercício 56.142,86

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XI – Demonstração do Valor Adicionado 10/2008 %

1 RECEITAS

ços 316.000

2 INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS

(212.857,14)

2.2. Outros custos de produtos e serviços ve didos (Despesas com Serviços de Terceiros)

(30.000,00)

3 RETENÇÕES

(1.000,00)

4 VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO PELA ENTIDADE 6 VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR 72.142,86 100%

7 DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO

16.000 16.000/72.142,86 = 22,18%

7.5. Lucros retidos/prejuízo do exercício 56.142,86 56.142,86/72.142,86 = 77,82%

GABARITO: E

Acerca da demonstração do valor adicionado (DVA) e da DRE, julgue os itens que se seguem.

43 A reversão da provisão para devedores duvidosos deve ser apresentada no grupo das receitas e o saldo deve ser positivo.

Resolução

O lançamento da reversão de provisão para devedores duvidosos é:

Provisão para Devedores Duvidosos (Ativo Circulante – Retificadora) a Reversão de Provisão (Receita)

Logo, a reversão será apresentada no grupo de receitas com saldo positivo. O item está CORRETO. GABARITO: C

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44 O valor adicionado bruto, um dos itens de totalização da DVA, deve contemplar a depreciação, a amortização e a exaustão do período.

Resolução

Relembrando a estrutura da DVA:

DESCRIÇÃO

Em milhares de reais 20X1

Em milhares de reais 20X0

1 – RECEITAS 1.1) Vendas de mercadorias, produtos e serviços 1.2) Outras receitas 1.3) Receitas relativas à construção de ativos próprios 1.4) Provisão para créditos de liquidação duvidosa – Reversão / (Constituição) 2 – INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS (inclui os valores dos impostos – ICMS, IPI, PIS e COFINS) 2.1) Custos dos produtos, das mercadorias e dos serviços vendidos 2.2) Materiais, energia, serviços de terceiros e outros 2.3) Perda / Recuperação de valores ativos 2.4) Outras (especificar) 3 – VALOR ADICIONADO BRUTO (1-2) 4 – DEPRECIAÇÃO, AMORTIZAÇÃO E EXAUSTÃO 5 – VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO PELA ENTIDADE (3-4) 6 – VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA6.1) Resultado de equivalência patrimonial 6.2) Receitas financeiras 6.3) Outras 7 – VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR (5+6) 8 – DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO (deve ser igual ao item 7) 8.1) Pessoal 8.1.1 – Remuneração direta 8.1.2 – Benefícios 8.1.3 – F.G.T.S 8.2) Impostos, taxas e contribuições 8.2.1 – Federais 8.2.2 – Estaduais

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8.2.3 – Municipais 8.3) Remuneração de capitais de terceiros 8.3.1 – Juros 8.3.2 – Aluguéis 8.3.3 – Outras 8.4) Remuneração de capitais próprios 8.4.1 – Juros sobre o capital próprio 8.4.2 – Dividendos 8.4.3 – Lucros retidos / Prejuízo do exercício 8.4.4 – Participação dos não-controladores nos lucros retidos (só p/ consolidação)

De acordo com a DVA, a depreciação, a amortização e a exaustão do período são “Retenções”, ou seja, devem ser subtraídas do valor adicionado bruto para achar o valor adicionado líquido. Logo, a depreciação, a amortização e a exaustão não são itens do valor adicionado bruto. O item está ERRADO. GABARITO: E

45 O valor dos insumos adquiridos de terceiros, tais como materiais, energia e água, deve ser apresentado na DVA pelo valor total, sem dedução de PIS, COFINS e outros tributos.

Resolução

De acordo com a NBC T 3.7 – Demonstração do Valor Adicionado:

Insumos adquiridos de terceiros

Custo dos produtos, das mercadorias e dos serviços vendidos – inclui os valores das matérias-primas adquiridas junto a terceiros e contidas no custo do produto vendido, das mercadorias e dos serviços vendidos adquiridos de terceiros; não inclui gastos com pessoal próprio.

Materiais, energia, serviços de terceiros e outros – inclui valores relativos às despesas originadas da utilização desses bens, utilidades e serviços adquiridos junto a terceiros.

Nos valores dos custos dos produtos e mercadorias vendidos, materiais, serviços, energia, etc. consumidos, devem ser considerados os tributos incluídos no momento das compras (por exemplo, ICMS, IPI, PIS e COFINS), recuperáveis ou não. Esse procedimento é diferente das práticas utilizadas na demonstração do resultado. Logo, o item está CORRETO. GABARITO: C

46 As despesas com funcionários fazem parte da distribuição do valor agregado, e o valor da receita considerado para a elaboração da DVA deve ser idêntico ao do faturamento bruto divulgado na DRE.

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Resolução

De acordo com a NBC T 3.7 – Demonstração do Valor Adicionado: Pessoal – valores apropriados ao custo e ao resultado do exercício na forma de:

• Remuneração direta - valores relativos a salários, 13º salário, honorários da diretoria, férias, comissões, horas extras, participação de empregados nos resultados, etc.

• Benefícios – valores relativos a assistência médica, alimentação, transporte, planos de aposentadoria, etc.

• FGTS – valores devidos aos empregados e que são depositados em conta vinculada.

Além disso, a Demonstração do Valor Adicionado deve ser consistente com a demonstração do resultado e conciliada em registros auxiliares mantidos pela entidade. Logo, o item está CORRETO. GABARITO: C

47 O resultado de equivalência patrimonial apresentado na DVA desconsidera os valores recebidos como dividendos dos investimentos avaliados pelo método de custo. Tal fato ocorre porque o valor recebido a título de dividendos aumenta o ativo circulante e não aumenta o ativo permanente correspondente a investimentos.

Resolução

Método do Custo de Aquisição: a legislação do Imposto de Renda determina que os dividendos recebidos até 6 meses a partir da data de aquisição do investimento avaliado pelo custo de aquisição devem ser registrados como redução do custo de aquisição do investimento permanente, sem afetar o resultado da investidora. Entretanto, os dividendos recebidos após 6 meses da data de aquisição do referido investimento, devem ser registrados como receita operacional.

Lançamentos na Investidora:

I – Dividendos recebidos até 6 meses; Caixa (Ativo Circulante) a Participações Permanentes (Ativo Não Circulante - Imobilizado)

II – Dividendos recebidos após 6 meses: Caixa (Ativo Circulante) a Receita de Dividendos (Receita)

Logo, o item está ERRADO. GABARITO: E

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48 Os juros sobre capital próprio (JCP) contabilizados como reserva devem ser evidenciados na DVA no item relativo a lucros retidos.

Resolução

De acordo com a estrutura da DVA: 8 – DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO (deve ser igual ao item 7) 8.1) Pessoal 8.1.1 – Remuneração direta 8.1.2 – Benefícios 8.1.3 – F.G.T.S 8.2) Impostos, taxas e contribuições 8.2.1 – Federais 8.2.2 – Estaduais 8.2.3 – Municipais 8.3) Remuneração de capitais de terceiros 8.3.1 – Juros 8.3.2 – Aluguéis 8.3.3 – Outras 8.4) Remuneração de capitais próprios 8.4.1 – Juros sobre o capital próprio 8.4.2 – Dividendos 8.4.3 – Lucros retidos / Prejuízo do exercício 8.4.4 – Participação dos não-controladores nos lucros retidos (só p/ consolidação)

Os juros s/ capital próprio distribuídos são contabilizados no item 8.4. Contudo, se foram contabilizados como reservas de lucros, serão contabilizados no item 8.5 (Lucros Retidos). O item está CORRETO. GABARITO: C

49 (Auditor-TCE–SP–2008-FCC) Na elaboração da Demonstração dos Fluxos de Caixa, são classificados como itens das atividades de financiamentos:

(A) pagamentos de parte de financiamentos de imobilizados e aquisições de títulos patrimoniais de outras empresas. (B) a venda de ações emitidas e o pagamento de dividendos e juros sobre o capital próprio. (C) aquisições de bens não de uso e o valor obtido com a venda de ativos fixos utilizados na produção. (D) os ingressos relativos a dividendos decorrentes da participação no patrimônio de outras empresas.

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(E) as despesas relativas às depreciações anuais e à aquisição de itens classificáveis como bens não de uso.

Resolução

Vamos analisar as alternativas:

(A) pagamentos de parte de financiamentos de imobilizados e aquisições de títulos patrimoniais de outras empresas.

Pagamento de parte de financiamentos de imobilizados => fluxo negativo das atividades de financiamento.

Aquisições de títulos patrimoniais de outras empresas => fluxo negativo das atividades de investimento. A alternativa está INCORRETA.

(B) a venda de ações emitidas e o pagamento de dividendos e juros sobre o capital próprio.

Venda de ações emitidas ⇒ fluxo positivo das atividades de financiamento.

Juros sobre o capital próprio ⇒ fluxo negativo das atividades de financiamento. A alternativa está CORRETA.

(C) aquisições de bens não de uso e o valor obtido com a venda de ativos fixos utilizados na produção.

Aquisições de bens não de uso => fluxo negativo das atividades de investimento.

Valor obtido com a venda de ativos fixos utilizados na produção => fluxo positivo das atividades de investimento. A alternativa está INCORRETA.

(D) os ingressos relativos a dividendos decorrentes da participação no patrimônio de outras empresas.

Ingressos relativos a dividendos decorrentes da participação no patrimônio de outras empresas => fluxo positivo das atividades de investimento ou operacionais. A alternativa está INCORRETA.

(E) as despesas relativas às depreciações anuais e à aquisição de itens classificáveis como bens não de uso.

Despesas relativas às depreciações anuais => não faz parte do fluxo de caixa (não altera o disponível da empresa). No método indireto, deve ser somado ao lucro líquido do exercício, para apurar o resultado ajustado.

Aquisições de bens não de uso => fluxo negativo das atividades de investimento. A alternativa está INCORRETA.

GABARITO: B

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50 (Analista Judiciário–Contabilidade–TRT/18R–2008–FCC) Um dos objetivos da Demonstração do Fluxo de Caixa, recém tornada obrigatória em virtude da modificação introduzida pela Lei no 11.638/2007 na Lei das Sociedades por Ações, é

(A) permitir calcular o índice de liquidez corrente. (B) avaliar quanto do lucro da entidade foi aplicado no seu Disponível. (C) evidenciar a variação do Capital Circulante Líquido da entidade de um exercício para o outro. (D) avaliar a situação financeira da empresa no curto prazo (até um ano). (E) permitir a auditoria das disponibilidades da empresa com custo menor.

Resolução

Vamos analisar as alternativas:

(A) permitir calcular o índice de liquidez corrente.

Índice de Liquidez Corrente = AC/PC. Logo, a demonstração que permite calcular o índice de liquidez corrente é o Balanço Patrimonial. A alternativa está INCORRETA.

(B) avaliar quanto do lucro da entidade foi aplicado no seu Disponível.

A demonstração do fluxo de caixa demonstra a variação do Disponível. Portanto, ela é capaz de avaliar o quanto do lucro da entidade foi aplicado no Disponível da empresa. A alternativa está CORRETA.

(C) evidenciar a variação do Capital Circulante Líquido da entidade de um exercício para o outro.

A demonstração que evidencia o Capital Circulante Líquido (AC – PC) é a Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos, que deixou de ser obrigatória com a publicação da Lei no 11.638/07. A alternativa está INCORRETA.

(D) avaliar a situação financeira da empresa no curto prazo (até um ano).

A demonstração do fluxo de caixa demonstra a variação do Disponível, mas, não necessariamente, permite avaliar a situação financeira da empresa no curto prazo. A alternativa está INCORRETA.

(E) permitir a auditoria das disponibilidades da empresa com custo menor.

Não necessariamente. A alternativa está INCORRETA. GABARITO: B

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51 (Analista Judiciário–Contabilidade–TRT–2R–2008–FCC) A Cia. Comercial Itapicuru elaborou a Demonstração do Fluxo de Caixa para o exercício encer-rado em 31/12/2007, da qual foram extraídas as informações abaixo (em R$).

Lucro líquido do exercício . ....................................... 280.000,00 Empréstimo bancário obtido no exercício de 2007. ...... 320.000,00 Valor total de aquisição de imóvel com entrada de 20% 450.000,00 Dividendos distribuídos . .......................................... 140.000,00 Despesas de depreciação. ........................................ 100.000,00 Ganho na alienação de bem do ativo imobilizado ........ 150.000,00 Aumento de capital em numerário............................. 180.000,00 Aquisição de participação societária à vista . .............. 200.000,00 Aumento em Duplicatas a Receber.............................. 90.000,00 Diminuição em Estoques ........................................... 20.000,00 Aumento em Fornecedores. ....................................... 50.000,00 Diminuição em Tributos a Recolher . ........................... 30.000,00

Utilizando apenas essas informações, é correto concluir que o fluxo de caixa operacional da sociedade acarretou um aumento do Disponível, em R$, de

(A) 150.000,00. (B) 170.000,00. (C) 180.000,00. (D) 220.000,00. (E) 230.000,00.

Resolução

Fluxo de Caixa Operacional (Método Indireto): Lucro Líquido do Exercício 280.000 (+) Despesas com Depreciação 100.000 (-) Ganho na Alienação de Bem do Imob (150.000)Lucro Líquido Ajustado

230.000 (+) Aumentos do Passivo Circulante

Aumento em Fornecedores 50.000 (+) Diminuições do Ativo Circulante

Diminuição em Estoques 20.000 (-) Diminuição do Passivo Circulante

Diminuição em Tributos a Recolher (30.000) (-) Aumento do Ativo Circulante

Aumento em Duplicatas a Receber (90.000)Fluxo de Caixa Operacional 180.000

Vamos analisar os demais: Empréstimo bancário obtido no exercício de 2007 ⇒ fluxo de financiamento Aquisição de imóvel ⇒ fluxo de investimento (somente o valor pago à vista) Dividendos distribuídos ⇒ fluxo de financiamento

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Aumento de capital em numerário ⇒ fluxo de financiamento Aquisição de participação societária à vista ⇒ fluxo de investimento GABARITO: C

52 (Auditor-Fiscal Tributário Municipal–SP–2007–FCC) A Cia. Novo Hori-zonte elabora a demonstração do fluxo de caixa pelo método direto. São dadas as seguintes informações extraídas de sua contabilidade, referentes ao exercí-cio de 2005, em R$:

Saldo inicial da conta Fornecedores................. 200.000,00 Saldo final da conta Estoque de Mercadorias. ... 400.000,00 Custo das mercadorias vendidas .................... 950.000,00 Saldo inicial da conta Estoque de Mercadorias... 380.000,00 Saldo final da conta Fornecedores .................. 260.000,00

O valor pago pela companhia a fornecedores no exercício de 2005 correspondeu a, em R$:

(A) 950.000,00 (B) 910.000,00 (C) 890.000,00 (D) 870.000,00 (E) 840.000,00

Resolução

I – Cálculo das compras do período: CMV = EI + C – EF ⇒ C = 950.000 – 380.000 + 400.000 = 970.000

II – Cálculo do valor pago a fornecedores:

Fornecedores – Saldo Inicial 200.000 (+) Compras do período 970.000 (-) Fornecedores – Saldo Final (260.000)Valor Pago a Fornecedores 910.000 GABARITO: B

53 (Auditoria Governamental–TCE/AM–2008–FCC) Na Demonstração dos Fluxos dos Caixas pelo método indireto, para a determinação do caixa efetivamente gerado pelas operações é necessário adicionar ao Resultado Líquido apurado no exercício

(A) o resultado positivo de equivalência patrimonial e o aumento do saldo da conta clientes. (B) o valor da provisão para crédito de liquidação duvidosa e os ganhos com alienação de imobilizados. (C) as depreciações do período e as variações cambiais apropriadas aos saldos de exigíveis de longo prazo.

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(D) os dividendos distribuídos e creditados no exercício e os ganhos com alienação de investimentos. (E) as reduções nos saldos das contas dos Passivos Circulantes e de Longo prazo vinculadas às operações.

Resolução

Vamos analisar as alternativas:

(A) o resultado positivo de equivalência patrimonial e o aumento do saldo da conta clientes.

I – Resultado positivo da equivalência patrimonial: Investimentos Permanentes (ANC – Investimentos) a Ganho de Equivalência Patrimonial (Receita) ⇒ é receita do período, pelo princípio da competência, mas não afeta o disponível. Logo, deve ser subtraído do Resultado do Exercício na apuração da DFC pelo Método Indireto.

II – Aumento do saldo da conta clientes => não é ajuste do Resultado do Período, e sim diminui as origens após o lucro líquido ajustado na DFC. A alternativa está INCORRETA.

(B) o valor da provisão para crédito de liquidação duvidosa e os ganhos com alienação de imobilizados.

I – Valor da provisão para crédito de liquidação duvidosa:

Despesas com Provisão (Despesa) a Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (AC) ⇒ a despesa com provisão para devedores duvidosos não é ajuste ao resultado do período, aparecendo após o resultado ajustado como diminuição do ativo circulante.

II – Ganhos com alienação de imobilizados: de acordo com a estrutura da DFC, esses ganhos são subtraídos do Resultado do Exercício na apuração da DFC pelo Método Indireto (não fazem parte do fluxo operacional) e, o valor da venda do imobilizado à vista será considerado como origem, após o lucro líquido ajustado.

II.1 – Venda à vista: Caixa (AC) a Outras Receitas (Receita) ⇒ altera o disponível

Outras Despesas (Despesa) a Bem (ANC – Imobilizado) ⇒ não altera o disponível

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O que vai para o resultado do exercício é: Outras Receitas – Outras Despesas (ganho ou perda). Por isso, subtrai-se o ganho ou soma-se a perda, e, após o lucro ajustado, soma-se o valor da venda à vista, que é o que efetivamente altera o disponível.

A alternativa está INCORRETA, pois pede aquilo que aumenta o Resultado Líquido.

(C) as depreciações do período e as variações cambiais apropriadas aos saldos de exigíveis de longo prazo.

I – Depreciações do Período: Despesas com Depreciação (Despesa) a Depreciação Acumulada (ANC – Imobilizado – Retificadora) ⇒ é despesa do período, pelo princípio da competência, mas não afeta o disponível. Logo, deve ser somada ao Resultado do Exercício na apuração da DFC pelo Método Indireto.

II – Variações Cambiais apropriadas aos saldos de exigíveis de longo prazo:

Variação Cambial Passiva (Despesa) a Empréstimos a Pagar (PNC – Longo Prazo) ⇒ é despesa do período, pelo princípio da competência, mas não afeta o disponível. Logo, deve ser somada ao Resultado do Exercício na apuração da DFC pelo Método Indireto.

A alternativa está CORRETA.

(D) os dividendos distribuídos e creditados no exercício e os ganhos com alienação de investimentos.

I – Dividendos distribuídos e creditados no exercício: Lucros Acumulados (PL) a Dividendos a Pagar (Passivo Circulante) ⇒ é aplicação de recursos na DFC.

II – Ganhos na alienação de investimentos: explicado na alternativa “b” (mesmo raciocínio dos ganhos na alienação de imobilizado). A alternativa está INCORRETA.

(E) as reduções nos saldos das contas dos Passivos Circulantes e de Longo prazo vinculadas às operações.

I – Reduções nos saldos das contas dos Passivos Circulantes: não é ajuste do Resultado do Período, e sim diminui as origens após o lucro líquido ajustado na DFC.

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II – Reduções dos saldos das contas de Longo Prazo vinculadas às operações: aplicação de recursos na DFC (Ex: Pagamento de Empréstimos de Longo Prazo).

A alternativa está INCORRETA. GABARITO: C

(Contador–MPE/SE-2009–FCC) Instruções: Para responder às questões 54 a 60, considere as informações a seguir oriundas do Departamento de Contabilidade da Cia. Margarida.

I – Os saldos finais de suas contas no período de 2007/2008 eram:

Saldos Devedores 2007 2008 Saldos Credores 2007 2008 Amortizações 1.000,00 1.000,00 Amortização

Acumulada 1.000,00 2.000,00

Benfeitorias em Propriedades de Terceiros

4.000,00 4.000,00 Capital Social 15.000,00 27.000,00

Caixa 500,00 1.500,00 Contas a Pagar 2.000,00 3.000,00Clientes 18.000,00 27.500,00 Depreciação

Acumulada 3.000,00 2.000,00

Custo da Mercadoria Vendida

20.000,00 30.000,00 Duplicatas Descontadas

0 10.000,00

Depreciações 1.000,00 2.000,00 Encargos e Salários a Pagar

600,00 1.200,00

Despesas de Juros 4.000,00 4.500,00 Empréstimos a Pagar 5.400,00 10.000,00Despesas Administrativas 3.000,00 5.000,00 Fornecedores 5.000,00 6.800,00Despesas Comerciais 4.300,00 5.100,00 Juros a Pagar 3.000,00 1.000,00Despesas Tributárias 4.400,00 6.100,00 PDD 300,00 500,00Encargos e Salários 12.000,00 16.100,00 Reservas 1.000,00 0Estoques 1.800,00 3.000,00 Resultado c/ Alienação

de Veículos 0 1.000,00

Imóveis 2.500,00 12.500,00 Vendas de Mercadorias 50.000,00 70.000,00Participações em Outras Companhias

4.500,00 4.000,00

Perdas com Clientes 0 1.200,00 Provisão para Devedores 300,00 500,00 Resultado de Equivalência 0 500,00 Veículos 5.000,00 10.000,00

Total 86.300,00 134.500,00 86.300,00 134.500,00

II – Dados complementares relativos a operações realizadas, na empresa, no exercício de 2008:

- No início do período a empresa renova integralmente sua frota, leiloando todos os veículos antigos e adquirindo novos veículos, mas adequados às necessidades previstas para os próximos 5 anos.

- Aumenta seu capital por meio da utilização do saldo anterior das Reservas e de subscrições de novos sócios.

- Altera o perfil de sua dívida de longo prazo, quitando os empréstimos anteriores, cujo vencimento era previsto para o final de 2009 e assume novo compromisso com a quitação prevista para o final de 2012.

- A empresa adquiriu novos imóveis, preparando-se para expansão futura, no final do período.

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54 O resultado apurado pela empresa em 2007 foi

(A) um prejuízo de R$ 1.000,00 (B) um resultado superavitário. (C) maior que o obtido em 2008. (D) um resultado deficitário. (E) inferior ao resultado de 2008.

Resolução

I – Demonstração do Resultado do Exercício (2007 e 2008):

DRE 2007 2008 Vendas de Mercadorias 50.000,00 70.000,00(-) Custo da Mercadoria Vendida (20.000,00) (30.000,00)(=) Lucro Bruto 30.000,00 40.000,00(-) Amortizações (1.000,00) (1.000,00)(-) Depreciações (1.000,00) (2.000,00)(-) Despesas de Juros (4.000,00) (4.500,00)(-) Despesas Administrativas (3.000,00) (5.000,00)(-) Despesas Comerciais (4.300,00) (5.100,00)(-) Despesas Tributárias (4.400,00) (6.100,00)(-) Encargos e Salários (12.000,00) (16.100,00)(-) Perdas com Clientes 0 (1.200,00)(-) Provisão para Devedores (300,00) (500,00)(-) Resultado de Equivalência 0 (500,00)(+) Resultado c/ Alienação de Veículos 0 1.000,00Resultado do Exercício 0,00 (1.000,00)GABARITO: C

55 O valor recebido na alienação dos veículos foi, em R$

(A) 1.000,00 (B) 2.000,00 (C) 3.000,00 (D) 4.000,00 (E) 5.000,00

Resolução

De acordo com a questão: No início do período (2008) a empresa renova integralmente sua frota, leiloando todos os veículos antigos e adquirindo novos veículos, mas adequados às necessidades previstas para os próximos 5 anos.

Resultado c/ Alienação de Veículos = 1.000

Custo de Aquisição = 5.000 (saldo de 2007)

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Depreciação Acumulada = 3.000 (saldo de 2007)

Valor Contábil = Custo de Aquisição – Depreciação Acumulada Valor Contábil = 5.000 – 3.000 = 2.000

Resultado c/ Alienação de Veículos = Valor da Alienação – Valor Contábil ⇒1.000 = Valor da Alienação – 2.000 ⇒ Valor da Alienação = 3.000 GABARITO: C

56 Em 2008, o ingresso de caixa gerado pelos clientes foi, em R$

(A) 71.500,00 (B) 71.200,00 (C) 70.000,00 (D) 69.300,00 (E) 69.000,00

Resolução

Clientes – Saldo Inicial 18.000 (+) Vendas 70.000 (+) Duplicatas Descontadas 10.000 (-) PDD de 2007 (300) (-) Perdas com Clientes (1.200) (-) Clientes – Saldo Final (27.500)Recebimento de Clientes (2008) 69.000 GABARITO: E

57 Na elaboração do Fluxo de Caixa Indireto o valor do resultado ajustado é, em R$,

(A) 2.400,00 (B) 2.000,00 (C) 1.500,00 (D) 1.000,00 (E) (1.500,00)

Resolução

Fluxo de Caixa (Método Indireto): Resultado do Exercício (1.000,00)

(+) Amortizações 1.000,00(+) Depreciações 2.000,00(+) Resultado de Equivalência 500,00(-) Resultado c/ Alienação de Veículos (1.000,00)Resultado Ajustado 1.500,00

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Nota: A despesa com provisão para devedores duvidosos não é ajuste ao resultado do período, aparecendo após o resultado ajustado como diminuição do ativo circulante. GABARITO: C

58 O valor do Ativo Circulante de 2008 é, em R$,

(A) 28.500,00 (B) 24.500,00 (C) 23.500,00 (D) 22.500,00 (E) 21.500,00

Resolução

Ativo Circulante 2008 Caixa 1.500,00Clientes 27.500,00 Duplicatas Descontadas (10.000,00) PDD (500,00)Estoques 3.000,00

Total 21.500,00GABARITO: E

59 O valor total do fluxo de caixa gerado pelas atividades de investimentos corresponde a, em R$

(A) um ingresso de caixa de 20.000,00 (B) um ingresso de caixa de 7.000,00 (C) uma saída de recursos de 7.000,00 (D) uma entrada de recursos de 17.000,00 (E) uma saída de caixa de 17.000,00

Resolução

Fluxo das Atividades de Investimentos:

Lançamentos:

I – Alienação dos veículos: Depreciação Acumulada (ANC – Imobilizado – Retificadora) a Veículos (ANC – Imobilizado) 3.000

Caixa (Ativo Circulante) a Outras Receitas (Receita) 3.000

Outras Despesas (Despesa) a Veículos (ANC – Imobilizado) 2.000

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Lançamento consolidado:

Caixa (Ativo Circulante) a Diversos a Veículos (ANC – Imobilizado) 2.000 a Resultado c/ Alienação (Receita) 1.000 3.000

II – Compra de novos veículos:

Veículos (ANC – Imobilizado) a Caixa (Ativo Circulante) 10.000

III – Compra de novos imóveis (diferença de saldo = 12.500 – 2.500 = 10.000):

Imóveis (ANC – Investimentos) a Caixa (Ativo Circulante) 10.000

IV – Fluxos das Atividades de Investimentos:

Entradas: Alienação de Veículos 3.000

Saídas: Compra de Veículos (10.000) Compra de Imóveis (10.000)

Fluxo de Caixa Negativo (17.000) GABARITO: E

60 O valor das compras de mercadorias efetuadas no período é, em R$,

(A) 29.000,00 (B) 30.200,00 (C) 31.000,00 (D) 31.200,00 (E) 33.000,00

Resolução

CMV = 30.000 Estoques (Saldo Inicial) = 1.800 Estoques (Saldo Final) = 3.000 CMV = EI + C – EF ⇒ C = CMV – EI + EF = 30.000 – 1.800 + 3.000 ⇒⇒ Compras (2008) = 31.200 GABARITO: D

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61 (Profissional Júnior–Ciências Contábeis–Petrobrás–2008– Cesgranrio) Na elaboração dos fluxos de caixa, o conceito de caixa é ampliado, envolvendo o caixa puro, dinheiro em mão e em conta corrente bancária e as aplicações em equivalentes de caixa. Como equivalentes de caixa podem ser consideradas as aplicações financeiras resgatáveis até

(A) 3 meses da data da aplicação. (B) 3 meses da data da emissão. (C) 6 meses da data da aplicação. (D) 6 meses da data da emissão. (E) 12 meses da data da aplicação.

Resolução

Equivalentes de caixa: são aplicações financeiras de curto prazo (resgate em até 90 dias = liquidez imediata), de alta liquidez, que são prontamente conversíveis em um montante conhecido de caixa e que estão sujeitas a um insignificante risco de mudança de valor. GABARITO: A

(Contador-INFRAERO–2009–FCC) Instruções: Para responder às questões de números 62 a 64, utilize os dados a seguir.

Ao final do exercício de 2008, a contabilidade da Cia. Misericórdia informa a relação dos saldos finais das contas de resultados, a seguir:

Saldos Devedores (R$) Credores (R$)Aluguéis 38.000,00CMV 120.000,00Depreciação e Amortizações 8.500,00Despesas c/ INSS 4.500,00Despesas c/ FGTS 4.000,00Despesas de Juros 15.000,00Despesas de Salários 50.000,00Impostos Diretos s/ Vendas 30.000,00Outras Despesas Comerciais 23.000,00Outras Despesas Administrativas 13.000,00Receitas Financeiras 5.000,00Resultado com Venda de Imobilizado 2.000,00Resultado de Equivalência Patrimonial 3.000,00Vendas Brutas 300.000,00

62 O valor adicionado recebido em transferência é:

(A) R$ 3.000,00 (B) R$ 5.000,00 (C) R$ 8.000,00 (D) R$ 10.000,00 (E) R$ 13.000,00

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Resolução

Vamos relembrar: Valor adicionado recebido em transferência

Resultado de equivalência patrimonial – o resultado da equivalência pode representar receita ou despesa; se despesa, deve ser considerado como redução ou valor negativo.

Receitas financeiras – inclui todas as receitas financeiras, inclusive as variações cambiais ativas, independentemente de sua origem.

Outras receitas – inclui os dividendos relativos a investimentos avaliados ao custo, aluguéis, direitos de franquia, etc.

Vamos à resolução da questão:

Valor Adicionado Recebido em Transferência Valores Receitas Financeiras 5.000,00Resultado de Equivalência Patrimonial 3.000,00Total 8.000,00GABARITO: C

63 O valor a ser considerado na identificação do fluxo do caixa proveniente das operações é:

(A) R$ 7.500,00 (B) R$ 8.500,00 (C) R$ 9.500,00 (D) R$ 10.000,00 (E) R$ 11.500,00

Resolução

I – Demonstração do Resultado do Exercício: DRE Valores

Vendas Brutas 300.000,00(-) Impostos Diretos s/ Vendas (30.000,00)(=) Vendas Líquidas 270.000,00(-) CMV (120.000,00)(=) Lucro Bruto 150.000,00(-) Aluguéis (38.000,00)(-) Depreciação e Amortizações (8.500,00)(-) Despesas c/ INSS (4.500,00)(-) Despesas c/ FGTS (4.000,00)(-) Despesas de Juros (15.000,00)(-) Despesas de Salários (50.000,00)

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(-) Outras Despesas Comerciais (23.000,00)(-) Outras Despesas Administrativas (13.000,00)(+) Receitas Financeiras 5.000,00(+) Resultado com Venda de Imobilizado (2.000,00)(+) Resultado de Equivalência Patrimonial 3.000,00(=) Lucro Líquido do Exercício 0,00

II – Demonstração do Fluxo de Caixa (Método Indireto) Fluxo de Caixa das Operações Valores

(=) Lucro Líquido do Exercício 0,00(+) Depreciação e Amortizações 8.500,00(+) Resultado com Venda de Imobilizado 2.000,00(-) Resultado de Equivalência Patrimonial (3.000,00)Fluxo de Caixa das Operações 7.500,00

Nota: a questão não deixou claro se as despesas de juros e receitas financeiras influenciaram no caixa da empresa ou não. Por isso, como não está explícito que não influenciaram, considerei que houve influência e não fiz ajustes ao Lucro Líquido do Exercício. GABARITO: A

64 O valor total a distribuir corresponde a:

(A) R$ 142.000,00 (B) R$ 141.500,00 (C) R$ 133.500,00 (D) R$ 133.000,00 (E) R$ 142.500,00

Resolução

DVA Valores 1. Receitas 298.000,00Vendas Brutas 300.000,00(-) Resultado com Venda de Imobilizado (2.000,00)2. Insumos (156.000,00)(-) CMV (120.000,00)(-) Outras Despesas Comerciais (23.000,00)(-) Outras Despesas Administrativas (13.000,00)3. Valor Adicionado Bruto (1 – 2) 142.000,004. Retenções (8.500,00)(-) Depreciação e Amortizações (8.500,00)5. Valor Adicionado Líquido (3 – 4) 133.500,006. Transferências de Terceiros 8.000,00(+) Receitas Financeiras 5.000,00(+) Resultado de Equivalência Patrimonial 3.000,007. Valor Adicionado Total a Distribuir 141.500,00

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8. Distribuição do Valor Adicionado Pessoal 54.000,00Despesas c/ FGTS 4.000,00Despesas de Salários 50.000,00Governo 34.500,00Impostos Diretos s/ Vendas 30.000,00Despesas c/ INSS 4.500,00Terceiros 53.000,00Aluguéis 38.000,00Despesas de Juros 15.000,00Acionistas 0,00GABARITO: B

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Memorize para a prova:

1) Regime de Caixa: considera custos ou despesas no momento do efetivo pagamento em moeda corrente.

2) Regime de Competência: considera as receitas realizadas e as despesas incorridas no período da ocorrência de seus fatos geradores, independentemente de seu recebimento (receitas) ou pagamento (custos ou despesas).

3) Demonstração do Fluxo de Caixa:

Caixa: compreende numerário em espécie e depósitos bancários disponíveis.

Equivalentes de caixa: são aplicações financeiras de curto prazo, de alta liquidez, que são prontamente conversíveis em um montante conhecido de caixa e que estão sujeitas a um insignificante risco de mudança de valor.

Fluxo das Operações (fluxo das atividades operacionais): são os decorrentes das atividades operacionais da empresa, ou seja, decorrentes da exploração do objeto social da empresa, como os recebimentos de vendas de mercadorias ou de prestações de serviços, o pagamento de fornecedores, de salários, de impostos decorrentes das vendas e de outras despesas operacionais.

Fluxo dos Financiamentos (fluxo das atividades de financiamento): são referentes aos empréstimos e financiamentos captados pela empresa, incluindo o recebimento dos empréstimos e o desembolso feito nas amortizações de tais dívidas. Neste grupo, incluem-se, também, os recursos recebidos dos sócios (integralizações de capital em dinheiro) e os dividendos pagos aos acionistas.

Fluxo dos Investimentos (fluxo das atividades de investimento): estão ligados aos desembolsos referentes às aquisições de ativos imobilizados, que são utilizados na produção de bens e serviços, de investimentos em outras sociedades, bem como os recebimentos na alienação desses ativos. Incluem, ainda, os desembolsos relativos à concessão de empréstimos a terceiros e os recebimentos na amortização desses empréstimos.

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Método Indireto

I – Origens de Recursos Das Operações (±±) Resultado Líquido do Exercício (Lucro ou Prejuízo) (+) Depreciação, Amortização, Exaustão; (+) Aumento no Passivo Não Circulante – Receitas Diferidas (+) Perda de Equivalência Patrimonial (+) Variação Monetária Passiva de Longo Prazo (+) Prejuízo nas Vendas de Bens ou Direitos do Ativo Não Circulante (-) Diminuição no Passivo Não Circulante – Receitas Diferidas (-) Ganho de Equivalência Patrimonial (-) Variação Monetária Ativa de Longo Prazo (-) Lucro nas Vendas de Bens ou Direitos do Ativo Não Circulante (=) Resultado Líquido Ajustado (+) Aumentos das Contas do Passivo Circulante (-) Aumentos das Contas do Ativo Circulante (-) Diminuição das Contas do Passivo Circulante (+) Diminuição das Contas do Ativo Circulante

Dos Proprietários (+) Realização do Capital Social e Contribuições para Reservas de Capital

De Terceiros (+) Redução do Ativo Não Circulante - Realizável a Longo Prazo (+) Valor da Alienação de Bens ou Direitos do Ativo Não Circulante (+) Aumento do Passivo Não Circulante - Longo Prazo

II – Aplicações de Recursos (+) Dividendo pagos, creditados ou propostos (+) Aumento do Ativo Não Circulante - Realizável a Longo Prazo (+) Aquisição de Bens ou Direitos do Ativo Não Circulante (+) Redução do Passivo Não Circulante - Longo Prazo

III – Variação Líquida do Disponível = I - II

IV – Saldo Inicial do Disponível

V – Saldo Final do Disponível = III + IV

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Método Direto:

1. Ingressos (Entradas de Recursos) Recebimento de Clientes (+) Recebimento de Empréstimos de Curto Prazo (+) Dividendos Recebidos de Investimentos Avaliados pelo Custo de Aquisição (-) Pagamento a Fornecedores (-) Impostos e Contribuições Pagos (-) Pagamento de Despesas Operacionais, inclusive Despesas Antecipadas (=) Recursos Derivados das Operações (I)

(+) Recebimento por Venda de Bens do Ativo Não Circulante (+) Resgate de Aplicações Temporárias (+) Ingresso de Novos Empréstimos (+) Integralização do Capital (+) Resgate de Depósitos Judiciais (+) Ingressos de Outros Recursos (=) Recursos Derivados dos Sócios e de Terceiros (II)

(=) Total das Entradas de Recursos = I + II

2. Aplicações de Recursos Pagamento de Dividendos Aquisição de Participações Societárias Aplicações no Ativo Não Circulante Pagamento de Empréstimos de Longo Prazo Outros Pagamentos

3. Variação Líquida do Disponível = 1 – 2 4. (+) Saldo Inicial do Disponível 5. (=) Saldo Final do Disponível

4) Demonstração do Valor Adicionado:

DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO, EM MILHARES DE REAIS (MODELO)

DESCRIÇÃO Em milhares

de reais

20X1

Em milhares

de reais

20X0

1 – RECEITAS

1.1) Vendas de mercadorias, produtos e serviços

1.2) Outras receitas

1.3) Receitas relativas à construção de ativos próprios

1.4) Provisão para créditos de liquidação duvidosa – Reversão / (Constituição)

2 – INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS (inclui os valores dos impostos – ICMS, IPI, PIS e COFINS)

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2.1) Custos dos produtos, das mercadorias e dos serviços vendidos

2.2) Materiais, energia, serviços de terceiros e outros

2.3) Perda / Recuperação de valores ativos

2.4) Outras (especificar)

3 – VALOR ADICIONADO BRUTO (1-2)

4 – DEPRECIAÇÃO, AMORTIZAÇÃO E EXAUSTÃO

5 – VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO PELA ENTIDADE (3-4)

6 – VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA

6.1) Resultado de equivalência patrimonial

6.2) Receitas financeiras

6.3) Outras

7 – VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR (5+6)

8 – DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO (deve ser igual ao item 7)

8.1) Pessoal

8.1.1 – Remuneração direta

8.1.2 – Benefícios

8.1.3 – F.G.T.S

8.2) Impostos, taxas e contribuições

8.2.1 – Federais

8.2.2 – Estaduais

8.2.3 – Municipais

8.3) Remuneração de capitais de terceiros

8.3.1 – Juros

8.3.2 – Aluguéis

8.3.3 – Outras

8.4) Remuneração de capitais próprios

8.4.1 – Juros sobre o capital próprio

8.4.2 – Dividendos

8.4.3 – Lucros retidos / Prejuízo do exercício

8.4.4 – Participação dos não-controladores nos lucros retidos (só p/ consolidação)

Até a próxima aula,

Bons estudos,

Moraes Junior [email protected]

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Lista de Questões Comentadas na Aula

(Agente-Polícia Federal-2009-Cespe) 1 Na demonstração dos fluxos de caixa, classificam-se no fluxo de financiamento, entre outras operações, a colocação de debêntures, a distribuição de juros sobre o capital próprio e a integralização de capital em espécie.

(Contador-Ministério da Saúde-2009-Cespe) Valores (em mil reais)

Adições ao imobilizado 1.710Adições ao intangível 100Adições de investimentos permanentes 248Aumento nos ativos operacionais 7.591Aumento nos passivos operacionais 3.772Caixa e equivalentes de caixa – fim do período 3.811Despesas que não afetam o caixa 2.480Dividendos e juros sobre capital próprio pagos 749Dividendos e juros sobre o capital próprio recebidos de controlada 719Ingressos de financiamento 3.886Lucro líquido do exercício 3.487Pagamento de financiamentos 4.730Recebimento pela emissão de ações 2.929Recebimento por empréstimos a longo prazo 537Receitas que não afetam o caixa 1.930

A tabela acima apresenta informações contábeis consolidadas de uma empresa nacional de capital aberto, que atua na industrialização, comércio, produção, importação, exportação e assistência em equipamentos médicos-hospitalares, entre outros. Considerando essas informações, julgue os itens a seguir, a respeito da demonstração do fluxo de caixa.

2 O fluxo de caixa líquido proveniente das atividades de financiamento é igual a R$ 1.339.000,00 negativos.

3 O fluxo de caixa líquido proveniente das atividades operacionais é igual a R$ 218.000,00 positivos.

4 O caixa e os equivalentes de caixa inicial totalizam R$ 3.059.000,00.

(Analista Executivo em Metrologia e Qualidade-Ciências Contábeis-Inmetro-2009-Cespe) A respeito da elaboração da Demonstração do Valor Adicionado (DVA), julgue os itens que se seguem.

5 As receitas financeiras e o resultado de equivalência patrimonial compõem o saldo do valor adicionado recebido em transferência.

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6 Os juros sobre capital próprio, pagos aos acionistas, compõem o rol de itens da distribuição do valor adicionado apurado pela companhia ao final do exercício social.

(Contador-FUB-2009-Cespe) 01/06/2008 (R$) 30/06/2008 (R$)

Automóveis 5.400 20.020 Capital social 20.200 31.240 Clientes 18.980 10.320 Despesa de energia 2.234 Despesa de salários 8.870 Disponibilidades 12.340 ???? Empréstimos 8.120 17.890 Energia a pagar 2.130 900 Fornecedores 4.320 1.190 Provisão para contingências 300 800 Provisão para créditos de liquidação duvidosa

2.190 3.120

Receita antecipada 5.340 9.800 Receita de vendas 54.670 Salários antecipados 890 340

A partir da tabela apresentada, julgue os itens subseqüentes acerca da elaboração das demonstrações contábeis.

7 O saldo final do disponível é de R$ 72.326.

8 O fluxo de financiamentos é igual a R$ 20.810.

9 O fluxo operacional é igual a R$ 62.400.

(Agente Fiscal de Tributos Municipais–Prefeitura de Teresina–2008– Cespe) 10 Com as alterações promovidas na Lei das Sociedades por Ações a partir deste ano, a demonstração dos fluxos de caixa substituiu, exclusivamente para as companhias abertas, a demonstração das origens e aplicações de recursos, e a demonstração do valor adicionado passou a ser exigida para as sociedades de grande porte.

(Contador-STF-2008-Cespe) conta 01/03/2008 31/03/2008

Adiantamento de salários 10.520 2.519 Aluguel antecipado 12.500 6.300 Custo das mercadorias vendidas

- 33.610

Despesa de aluguel - 6.500 Despesa de salários - 32.541

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Despesa de seguros - 10.520 Disponível 58.200 ??? Estoques 32.500 11.470 Fornecedores 6.580 2.150 Salários a pagar 12.580 25.120 Seguros a pagar 3.200 1.100 Seguros antecipados 5.520 3.210

Com base nas informações constantes da tabela acima, cujos valores estão em reais, julgue os itens que se seguem.

11 O pagamento de salários no período corresponde a R$ 12.000,00.

12 O pagamento de seguros no período corresponde a R$ 2.100,00.

13 O pagamento a fornecedores no período corresponde a R$ 17.010,00.

14 O saldo do disponível no final do período será de R$ 18.280,00.

(Analista Judiciário-Contador–TJDFT–2008–Cespe) Conta Saldo (em R$)

01/01/2008 31/01/2008 Salários antecipados 6.500 3.200 Receita de vendas - 12.500 Salários a pagar 7.500 5.200 Aluguel antecipado 6.500 7.650 Receita antecipada 8.500 6.230 Clientes 3.200 5.400 Fornecedores 3.250 4.800 Custo da mercadoria vendida - 6.200 Despesa de aluguel - 10.200 Aluguel a pagar 9.850 6.580 Despesa de energia - 7.850 Despesa de manutenção - 6.658 Despesa de depreciação - 1.145 Despesa financeira - 652 Despesa de salários - 10.850 Despesa de combustíveis - 787 Veículos 12.580 2.580 Terrenos 6.580 5.252 Energia a pagar 1.258 330 Estoques 9.000 6.000

Considerando a tabela acima, que apresenta informações contábeis de uma empresa, julgue os itens de 15 a 20, acerca das inter-relações entre as contas e suas peculiaridades.

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15 O pagamento de salários no período corresponde a R$ 13.150,00.

16 O pagamento de aluguel no período corresponde a R$ 13.470,00.

17 A empresa recebeu de seus clientes o montante de R$ 8.030,00 no período avaliado.

18 As compras do período totalizaram R$ 3.000,00.

19 O montante pago a fornecedores corresponde a R$ 6.250,00.

20 O valor pago referente a despesas com energia foi de R$ 8.778,00.

(Contador-FUB-2008-Cespe) 21 No mês de abril de 2001 ocorreram os seguintes eventos na Cia.Comercial Ltda:

1/4 - constituição da empresa com a integralização de capital em dinheiro, no valor de R$ 10.000,00; 1/4 - empréstimo bancário creditado na conta corrente da empresa, no valor de R$ 20.000,00; 2/4 - depósito na conta corrente de recursos advindos do caixa da empresa, no valor de R$ 10.000,00; 10/4 - aquisição de mercadorias para revenda, pagamento com cheque e à vista, no valor de R$ 5.000,00; 15/4 - pagamento de despesas administrativas, com cheque e à vista, no valor de R$ 2.000,00; 20/4 - venda de todo o estoque de mercadorias, recebimento à vista por meio de depósito direto no banco, no valor de R$ 10.000,00; 20/4 - baixa de todo o estoque, no valor de R$ 5.000,00, com base no critério do PEPS; 25/4 - aquisição de um terreno para uso próprio da empresa, pagamento com cheque e à vista, no valor de R$ 5.000,00; 30/4 - venda do terreno, recebimento à vista e em dinheiro, no valor de R$ 6.000,00; 30/4 - baixa do custo do terreno, no valor de R$ 5.000,00; 30/4 - apropriação mensal dos salários, no valor de R$ 2.500,00; 30/4 - apropriação mensal dos juros sobre empréstimos, no valor de R$ 1.000,00.

Julgue o item a seguir: O saldo inicial e o saldo final do disponível da demonstração do fluxo de caixa, elaborada com base no método indireto, são iguais.

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(Banco da Amazônia-2004-CESPE-Adaptada)

Considerando as informações apresentadas no quadro acima, relativas à empresa Comércio e Lucro, julgue os itens a seguir:

22 A empresa pagou R$ 130 a fornecedores, no período evidenciado.

23 A empresa recebeu R$ 20.176 provenientes do comércio de mercadorias.

24 A empresa adquiriu R$ 6.000 de mercadorias para revenda.

25 A empresa pagou R$ 6.000 de salários no período.

26 A empresa contratou novos seguros no período e efetuou o pagamento de R$ 807 relativos a essa contratação.

27 A variação do fluxo do disponível operacional é positiva corresponde a R$ 5.493, considerando um pagamento de salários no período de R$ 6.000.

28 A empresa obteve lucro antes do imposto de renda e contribuição social correspondente a R$ 3.120.

29 O ativo circulante sofreu acréscimo de R$ 304.550.

Empresa Comércio e Lucro Conta/saldo Saldo (R$)

inicial no final do período

Caixa 50.000 350.000 Veículos 18.000 35.000 Clientes 32.000 42.100 Mercadorias 30.000 25.000 Fornecedores 16.800 21.450 seguros a pagar 1.587 2.580 salários a pagar 2.500 5.000 receita de vendas --- 35.410 receita antecipada 3.587 2.180 seguros antecipados 5.400 4.000 devolução de vendas --- 2.580 descontos sobre vendas --- 1.147 despesas com aluguel --- 2.140 despesas com salários --- 8.500 despesas com seguros --- 3.200 adiantamento de salários 950 1.800 despesas com combustível --- 547 despesas com publicidade --- 1.479 máquinas e equipamentos 5.870 6.245 custo da mercadoria vendida --- 9.780 despesas com energia elétrica --- 3.580

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30 O passivo circulante sofreu decréscimo de R$ 6.736.

(Auditor-TCDF-2002-Cespe) Texto I - O balanço patrimonial de 31/3/2002 de uma companhia aberta está levantado parcialmente, tendo como base o balanço de 31/12/2001 e a demonstração do resultado e o fluxo de caixa do primeiro trimestre de 2002.

Demonstração do Resultado do 1o Trimestre de 2008 (em R$ mil) Vendas 700 Impostos (140) Custo das Mercadorias Vendidas (350) Lucro Bruto 210 Pessoal (80) Material de Consumo (15) Serviço de Terceiros (50) Depreciação (25) Amortização do Intangível (3) Despesas Financeiras (15) Receitas Financeiras 1 Lucro antes IR/CSLL 23 IR/CSLL (8) Lucro Líquido 15

Fluxo de Caixa do 1o Trimestre de 2008 (em R$ mil) Saldo em 31/12/2007 20

Entradas 911 De vendas 760 De rendimentos de aplicações financeiras 1 De empréstimos de curto prazo 150

Saídas (883) Fornecedores (500) Impostos (140) Dividendos (20) Pessoal (73) Empréstimos (25) Investimentos permanente em ações (50) Aquisição de imobilizado (75)

Saldo em 31/03/2008 48

Balanço Patrimonial (em R$ mil)Ativo Saldo Inicial

31/12/2007Movimento Saldo Final

31/03/2008Circulante 510 Disponível 20 28 48 Contas a Receber 250

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Estoque 220 Outros 20 -- 20

Não Circulante 480 Investimento 10 50 60 Imobilizado 450 Intangível 20 (3) 17

Total 990

Passivo Saldo Inicial 31/12/2007

Movimento Saldo Final 31/03/2008

Circulante 380 Pessoal 20 Fornecedores 180 Impostos 50 8 58 Dividendos 20 (20) 0 Empréstimos 100 Outros 10 ---- 10

Patrimônio Líquido 610 Capital 480 --- 480 Reservas de Capital 160 --- 160 Reservas de Lucros 50 --- 50 Prejuízos Acumulados (80)

Total 990 115

Adicionalmente, as informações a seguir devem ser consideradas:

• R$ 400 mil de compras realizadas no trimestre junto a fornecedores, a prazo; • o disponível está composto por valores em caixa, bancos e aplicações de liquidez imediata; • serviços de terceiros contratados a prazo (fornecedores); • aquisição de materiais de consumo a prazo (fornecedores); • a companhia registra despesas financeiras unicamente decorrentes de empréstimos; • as receitas financeiras originam-se de rendimentos de aplicações financeiras.

Com base nos dados apresentados no texto I e completando a apuração do balanço em 31/3/2002, julgue os itens a seguir.

31 O valor total do ativo do balanço em 31/3/2002 é superior a R$ 1.100 mil.

32 O total do ativo permanente em 31/3/2002 é inferior a R$ 570 mil.

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33 O patrimônio líquido em 31/3/2002 é superior a R$ 620 mil.

34 Os estoques em 31/3/2002 têm saldo superior a R$ 260 mil. 35 Caso essa empresa operasse com ativo permanente pertencente a órgão governamental, cedido em comodato, ainda assim teria de depreciá-lo, para reconhecimento da despesa correspondente na sua demonstração do resultado.

Ainda com relação ao texto I e aos princípios da contabilidade, julgue os itens subseqüentes.

36 O saldo de contas a receber, em 31/3/2002, é superior a R$ 200 mil.

37 O ativo imobilizado, em 31/3/2002, é inferior a R$ 490 mil.

38 As vendas realizadas a órgãos públicos só devem ser reconhecidas por uma empresa mercantil pelo regime de caixa.

39 O saldo da conta de fornecedores, em 31/3/2002, é superior a R$ 140 mil.

40 O saldo da conta passiva de empréstimos é superior a R$ 230 mil, em 31/3/2002.

(TCM-PA-2008-FGV) Considerando somente os dados apresentados a seguir, responda às questões 41 e 42

A Cia. BN vende o produto M. A empresa apresenta o seguinte balanço em 01/10/X8: Ativo Passivo + Patrimônio Líquido Disponibilidades 100.000 Fornecedores 50.000Estoques 90.000 Contas a Pagar 40.000Móveis e Utensílios 120.000 Capital Social 160.000(-) Depreciação Acumulada -50.000 Lucros Acumulados 10.000Total 266.000 Total 260.000

Informações adicionais: I – o Estoque é constituído por 5.000 unidades de mercadorias “M” adquiridas por R$ 18 cada. A empresa adota o CMPM (Custo Médio Ponderado Móvel) – controle permanente; II – os Móveis e Utensílios são depreciados à taxa de 10% ao ano.

A empresa efetuou as seguintes operações no mês de outubro de X8:

Data Evento 02 Compra de 1.000 unidades de M por R$ 30,00 cada, para pagar em

novembro de X8. 05 Compra de 2.000 unidades de M por R$ 20,00 cada, à vista.

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10 Venda de 6.000 unidades de M por R$ 32,00 cada, sendo que metade à vista e metade a prazo para recebimento em 30 dias.

15 Venda de 1.000 unidades de M por R$ 31,00 cada, à vista. 22 Compra de 6.000 unidades de M por R$ 25,00 à vista. 25 Venda de 3.000 unidades de M por R$ 31,00 cada, à vista. 26 Pagamento de R$ 42.000,00 aos fornecedores e da totalidade do saldo

das contas a pagar. 31 Reconhecimento e pagamento de despesas administrativas e comerciais

no montante total de R$ 46.000,00, sendo R$ 30.000,00 relativos a serviços de terceiros e o restante a pessoal próprio.

31 Apropriação mensal de despesa de depreciação dos móveis e utensílios.

41 Determine o valor do estoque final de mercadorias em 31/outubro/X8.

(a) Menor que 87.000,00 (b) Entre 87.000,01 e 89.000,00 (c) Entre 89.000,01 e 94.000,00 (d) Entre 94.000,01 e 99.000,00 (e) Maior que 99.000,00

42 Determine o percentual do valor adicionado que foi disponibilizado aos proprietários da entidade na forma de lucros retidos, em outubro/X8.

(a) Menor que 20% (b) Entre 20,01% e 40% (c) Entre 40,01% e 60% (d) Maior que 80% (e) Entre 60,01% e 80%

Acerca da demonstração do valor adicionado (DVA) e da DRE, julgue os itens que se seguem.

43 A reversão da provisão para devedores duvidosos deve ser apresentada no grupo das receitas e o saldo deve ser positivo.

44 O valor adicionado bruto, um dos itens de totalização da DVA, deve contemplar a depreciação, a amortização e a exaustão do período.

45 O valor dos insumos adquiridos de terceiros, tais como materiais, energia e água, deve ser apresentado na DVA pelo valor total, sem dedução de PIS, COFINS e outros tributos.

46 As despesas com funcionários fazem parte da distribuição do valor agregado, e o valor da receita considerado para a elaboração da DVA deve ser idêntico ao do faturamento bruto divulgado na DRE.

47 O resultado de equivalência patrimonial apresentado na DVA desconsidera os valores recebidos como dividendos dos investimentos avaliados pelo método

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de custo. Tal fato ocorre porque o valor recebido a título de dividendos aumenta o ativo circulante e não aumenta o ativo permanente correspondente a investimentos.

48 Os juros sobre capital próprio (JCP) contabilizados como reserva devem ser evidenciados na DVA no item relativo a lucros retidos.

49 (Auditor-TCE–SP–2008-FCC) Na elaboração da Demonstração dos Fluxos de Caixa, são classificados como itens das atividades de financiamentos:

(A) pagamentos de parte de financiamentos de imobilizados e aquisições de títulos patrimoniais de outras empresas. (B) a venda de ações emitidas e o pagamento de dividendos e juros sobre o capital próprio. (C) aquisições de bens não de uso e o valor obtido com a venda de ativos fixos utilizados na produção. (D) os ingressos relativos a dividendos decorrentes da participação no patrimônio de outras empresas. (E) as despesas relativas às depreciações anuais e à aquisição de itens classificáveis como bens não de uso.

50 (Analista Judiciário–Contabilidade–TRT/18R–2008–FCC) Um dos ob-jetivos da Demonstração do Fluxo de Caixa, recém tornada obrigatória em vir-tude da modificação introduzida pela Lei no 11.638/2007 na Lei das Sociedades por Ações, é

(A) permitir calcular o índice de liquidez corrente. (B) avaliar quanto do lucro da entidade foi aplicado no seu Disponível. (C) evidenciar a variação do Capital Circulante Líquido da entidade de um exercício para o outro. (D) avaliar a situação financeira da empresa no curto prazo (até um ano). (E) permitir a auditoria das disponibilidades da empresa com custo menor.

51 (Analista Judiciário–Contabilidade–TRT–2R–2008–FCC) A Cia. Comercial Itapicuru elaborou a Demonstração do Fluxo de Caixa para o exercício encer-rado em 31/12/2007, da qual foram extraídas as informações abaixo (em R$).

Lucro líquido do exercício . ....................................... 280.000,00 Empréstimo bancário obtido no exercício de 2007. ...... 320.000,00 Valor total de aquisição de imóvel com entrada de 20% 450.000,00 Dividendos distribuídos . .......................................... 140.000,00 Despesas de depreciação. ........................................ 100.000,00 Ganho na alienação de bem do ativo imobilizado ........ 150.000,00 Aumento de capital em numerário............................. 180.000,00 Aquisição de participação societária à vista . .............. 200.000,00 Aumento em Duplicatas a Receber.............................. 90.000,00

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Diminuição em Estoques . .......................................... 20.000,00 Aumento em Fornecedores......................................... 50.000,00 Diminuição em Tributos a Recolher . ........................... 30.000,00

Utilizando apenas essas informações, é correto concluir que o fluxo de caixa operacional da sociedade acarretou um aumento do Disponível, em R$, de

(A) 150.000,00. (B) 170.000,00. (C) 180.000,00. (D) 220.000,00. (E) 230.000,00.

52 (Auditor-Fiscal Tributário Municipal–SP–2007–FCC) A Cia. Novo Hori-zonte elabora a demonstração do fluxo de caixa pelo método direto. São dadas as seguintes informações extraídas de sua contabilidade, referentes ao exercí-cio de 2005, em R$:

Saldo inicial da conta Fornecedores................. 200.000,00 Saldo final da conta Estoque de Mercadorias. ... 400.000,00 Custo das mercadorias vendidas .................... 950.000,00 Saldo inicial da conta Estoque de Mercadorias... 380.000,00 Saldo final da conta Fornecedores .................. 260.000,00

O valor pago pela companhia a fornecedores no exercício de 2005 correspondeu a, em R$:

(A) 950.000,00 (B) 910.000,00 (C) 890.000,00 (D) 870.000,00 (E) 840.000,00

53 (Auditoria Governamental–TCE/AM–2008–FCC) Na Demonstração dos Fluxos dos Caixas pelo método indireto, para a determinação do caixa efetiva-mente gerado pelas operações é necessário adicionar ao Resultado Líquido apurado no exercício

(A) o resultado positivo de equivalência patrimonial e o aumento do saldo da conta clientes. (B) o valor da provisão para crédito de liquidação duvidosa e os ganhos com alienação de imobilizados. (C) as depreciações do período e as variações cambiais apropriadas aos saldos de exigíveis de longo prazo. (D) os dividendos distribuídos e creditados no exercício e os ganhos com alienação de investimentos. (E) as reduções nos saldos das contas dos Passivos Circulantes e de Longo prazo vinculadas às operações.

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(Contador–MPE/SE-2009–FCC) Instruções: Para responder às questões 54 a 60, considere as informações a seguir oriundas do Departamento de Contabilidade da Cia. Margarida.

I – Os saldos finais de suas contas no período de 2007/2008 eram:

Saldos Devedores 2007 2008 Saldos Credores 2007 2008 Amortizações 1.000,00 1.000,00 Amortização

Acumulada 1.000,00 2.000,00

Benfeitorias em Propriedades de Terceiros

4.000,00 4.000,00 Capital Social 15.000,00 27.000,00

Caixa 500,00 1.500,00 Contas a Pagar 2.000,00 3.000,00Clientes 18.000,00 27.500,00 Depreciação

Acumulada 3.000,00 2.000,00

Custo da Mercadoria Vendida

20.000,00 30.000,00 Duplicatas Descontadas

0 10.000,00

Depreciações 1.000,00 2.000,00 Encargos e Salários a Pagar

600,00 1.200,00

Despesas de Juros 4.000,00 4.500,00 Empréstimos a Pagar 5.400,00 10.000,00Despesas Administrativas 3.000,00 5.000,00 Fornecedores 5.000,00 6.800,00Despesas Comerciais 4.300,00 5.100,00 Juros a Pagar 3.000,00 1.000,00Despesas Tributárias 4.400,00 6.100,00 PDD 300,00 500,00Encargos e Salários 12.000,00 16.100,00 Reservas 1.000,00 0Estoques 1.800,00 3.000,00 Resultado c/ Alienação

de Veículos 0 1.000,00

Imóveis 2.500,00 12.500,00 Vendas de Mercadorias 50.000,00 70.000,00Participações em Outras Companhias

4.500,00 4.000,00

Perdas com Clientes 0 1.200,00 Provisão para Devedores 300,00 500,00 Resultado de Equivalência 0 500,00 Veículos 5.000,00 10.000,00

Total 86.300,00 134.500,00 86.300,00 134.500,00

II – Dados complementares relativos a operações realizadas, na empresa, no exercício de 2008:

- No início do período a empresa renova integralmente sua frota, leiloando todos os veículos antigos e adquirindo novos veículos, mas adequados às necessidades previstas para os próximos 5 anos.

- Aumenta seu capital por meio da utilização do saldo anterior das Reservas e de subscrições de novos sócios.

- Altera o perfil de sua dívida de longo prazo, quitando os empréstimos anteriores, cujo vencimento era previsto para o final de 2009 e assume novo compromisso com a quitação prevista para o final de 2012.

- A empresa adquiriu novos imóveis, preparando-se para expansão futura, no final do período.

54 O resultado apurado pela empresa em 2007 foi

(A) um prejuízo de R$ 1.000,00 (B) um resultado superavitário. (C) maior que o obtido em 2008. (D) um resultado deficitário. (E) inferior ao resultado de 2008.

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55 O valor recebido na alienação dos veículos foi, em R$

(A) 1.000,00 (B) 2.000,00 (C) 3.000,00 (D) 4.000,00 (E) 5.000,00

56 Em 2008, o ingresso de caixa gerado pelos clientes foi, em R$

(A) 71.500,00 (B) 71.200,00 (C) 70.000,00 (D) 69.300,00 (E) 69.000,00

57 Na elaboração do Fluxo de Caixa Indireto o valor do resultado ajustado é, em R$,

(A) 2.400,00 (B) 2.000,00 (C) 1.500,00 (D) 1.000,00 (E) (1.500,00)

58 O valor do Ativo Circulante de 2008 é, em R$,

(A) 28.500,00 (B) 24.500,00 (C) 23.500,00 (D) 22.500,00 (E) 21.500,00

59 O valor total do fluxo de caixa gerado pelas atividades de investimentos corresponde a, em R$

(A) um ingresso de caixa de 20.000,00 (B) um ingresso de caixa de 7.000,00 (C) uma saída de recursos de 7.000,00 (D) uma entrada de recursos de 17.000,00 (E) uma saída de caixa de 17.000,00

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60 O valor das compras de mercadorias efetuadas no período é, em R$,

(A) 29.000,00 (B) 30.200,00 (C) 31.000,00 (D) 31.200,00 (E) 33.000,00

61 (Profissional Júnior–Ciências Contábeis–Petrobrás–2008– Cesgranrio) Na elaboração dos fluxos de caixa, o conceito de caixa é ampliado, envolvendo o caixa puro, dinheiro em mão e em conta corrente bancária e as aplicações em equivalentes de caixa. Como equivalentes de caixa podem ser consideradas as aplicações financeiras resgatáveis até

(A) 3 meses da data da aplicação. (B) 3 meses da data da emissão. (C) 6 meses da data da aplicação. (D) 6 meses da data da emissão. (E) 12 meses da data da aplicação.

(Contador-INFRAERO–2009–FCC) Instruções: Para responder às questões de números 62 a 64, utilize os dados a seguir.

Ao final do exercício de 2008, a contabilidade da Cia. Misericórdia informa a relação dos saldos finais das contas de resultados, a seguir:

Saldos Devedores (R$) Credores (R$)Aluguéis 38.000,00CMV 120.000,00Depreciação e Amortizações 8.500,00Despesas c/ INSS 4.500,00Despesas c/ FGTS 4.000,00Despesas de Juros 15.000,00Despesas de Salários 50.000,00Impostos Diretos s/ Vendas 30.000,00Outras Despesas Comerciais 23.000,00Outras Despesas Administrativas 13.000,00Receitas Financeiras 5.000,00Resultado com Venda de Imobilizado 2.000,00Resultado de Equivalência Patrimonial 3.000,00Vendas Brutas 300.000,00

62 O valor adicionado recebido em transferência é:

(A) R$ 3.000,00 (B) R$ 5.000,00 (C) R$ 8.000,00 (D) R$ 10.000,00 (E) R$ 13.000,00

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63 O valor a ser considerado na identificação do fluxo do caixa proveniente das operações é:

(A) R$ 7.500,00 (B) R$ 8.500,00 (C) R$ 9.500,00 (D) R$ 10.000,00 (E) R$ 11.500,00 64 O valor total a distribuir corresponde a:

(A) R$ 142.000,00 (B) R$ 141.500,00 (C) R$ 133.500,00 (D) R$ 133.000,00 (E) R$ 142.500,00

GABARITO:

1 – C 26 – C 51 – C 2 – E 27 – C 52 – B 3 – C 28 – E 53 – C 4 – C 29 – C 54 – C 5 – C 30 – E 55 – C 6 – C 31 – C 56 – E 7 – E 32 – E 57 – C 8 – C 33 – C 58 – E 9 – E 34 – C 59 – E 10 – E 35 – E 60 – D 11 – C 36 – E 61 – A 12 – E 37 – E 62 – C 13 – C 38 – E 63 – A 14 – E 39 – C 64 – B 15 – E 40 – C 16 – E 41 – D 17 – C 42 – E 18 – E 43 – C 19 – E 44 – E 20 – C 45 – C 21 – E 46 – C 22 – C 47 – E 23 – C 48 – C 24 – E 49 – B 25 – E 50 – B

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