Atualizações nas pesquisas com feromônios visando o manejo...
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Atualizações nas pesquisas com feromônios visando o manejo e controle de formigas
cortadeiras
Ana Maria Viana-Bailez
Laboratório de Entomologia e
Fitopatologia - UENF
Grupo Comportamento de insetos
5º Workshop de Formigas Cortadeiras – IPEF
Piracicaba – 2013
O controle das formigas cortadeiras é dificultado pelo
comportamento e vida social desses insetos. Principalmente,
devido ao eficiente sistema de comunicação química, a
capacidade de aprendizagem e de produção de substâncias
antibióticas.
Estudo do comportamento
Comunicação
A grande diversidade e o domínio ecológico das formigas são em grande parte, devido à organização social suportada pelo seu sistema de comunicação
Desenho retirados de http://ant.edb.miyakyo-uac.jp
Comunicação Química
A comunicação química através de feromônios é a
principal forma de integração da colônia de insetos sociais
Vantagens:
Alta especificidade
Não demonstram efeito deletério às espécies não-alvo
Não resistencia dos insetos ao produto
Não tóxico para o meio ambiente
Desvantagens
Obtido em pequenasquantidades
Analises quimicas
Controle comportamental - uso de feromônios
Controle Comportamental
Semioquímicos
Desorganização do sistemasocial da colônia.
Aumento da atratividade dasiscas.
Universidade Estadual do Norte Fluminense
Laboratório de Entomologia e Fitopatologia
Grupo Comportamento de insetos
Perspectivas do uso de
Semioquímicos no Manejo de
Formigas Cortadeiras
4º Workshop formigas cortadeiras - Piracicaba 2008
CONVENÇÃO DE ESTOCOLMO
Tratado internacional assinado em 2001 e vigorado em2004, com 151 países signatários.
Objetivo: proteger a saúde humana e o meio ambientedos poluentes orgânicos persistentes (POPs).
Lista de químicos com restrição de uso:
� Sulfluramida (isca formicida)
� Fipronil ( isca formicida e cupinicida)
� Deltametrina (pó seco)
� Clorpirifós (termonebulização)
� Fenitrotion (termonebulização)
Estudos propostos
Feromônio de larvas
Feromônio de reconhecimento parental (dinâmica de
distribuição do odor colonial)
Aleloquímicos da interação Phorideo-Atta
Feromônio de trilha.
Atualizações nas pesquisas com feromônios visando o manejo e controle
de formigas cortadeiras
O uso de feromônios das próprias formigas é uma possível via a ser explorada para conferir maior
atratividade às iscas.
Para A. sexdens rubropilosa já foram identificados componentesquímicos da glândula metapleural, glândula de Dufour, de veneno emandibular.
Adição do feromônio de trilha (Atta):Robinson e Cherret (1978) Cross et al. (1979) Robinson et. al. (1982) Vilela e Howse (1988) Adição do feromônio de larva:
Glancey et. al. (1970)_Solenopsis
Robinson e Cherret (1974)_ AttaViana (1996)_ Acromyrmex
Colônias de Campo
Colônias de Laboratório
Extrato Cuticular de Larva (ECL)
Extrato de Glândula de Veneno (EGV)
Iscas
14 1,5: 2 : : 1,5 :
Com DCM Sem DCM
30 min
5 Colônias
2 Repetições
Teste Preliminar
Solvente = Diclorometano (DCM)
Teste de Kruskal-Wallis
DCM ECL EGV
30 min
ANOVA e Tukey
3 Colônias
10 Repetições
Atratividade de iscas em Laboratório
b b
a
0
5
10
15
20
25
30
35
DCM ECL EGV
Nº de Iscas
Transportadas
Tratamentos
n= 30. ANOVA, GL= 2; p= 0,001; F= 16,631 . Teste de Tukey, p= 0,00023.
20 metros
Fonte: Google Maps
Área Experimental
Fevereiro.2011
23.5 a 34.0°C
60 a 70% UR
10,0m
5,0m
1,0m
0,2m
10,0m
5,0m
1,0m
0,2m
10,0m
5,0m
1,0m
0,2m
A B
0 1 2
METROS
ESCALA
0 1 2
METROS
ESCALA
Atratividade de Iscas no Campo
30 min
Tratamento - EGVControle - DCM
19 às 21h
a
b
c
0
10
20
30
40
50
60
0,2 1,0 5,0
Número de Iscas
Transportadas
Distância (m)
n= 15. ANOVA, GL= 2; F= 70,92; p= 0,001. Teste de Tukey, p= 0,002.
0
10
20
30
40
50
60
0,2 1,0 5,0
Número de Iscas
Transportadas
Distância (m)
Iscas sem EGV
Iscas com EGV
n= 15. ANOVA, GL= 2; F= 0,112; p= 0,7387. Teste de Tukey, p= 0,7389.
a
b
0
3
6
9
12
15
Sem EGV Com EGV
Número de
Testes
Tratamentos
(n= 15. χ²calc.= 5,4; GL= 1; p= 0,0201)
CONCLUSÕES
O ECL de A. sexdens rubropilosa não incrementou a atratividade de iscasem testes de laboratório, na concentração testada.
O EGV aumentou a resposta de iscas tratadas em laboratório.
No campo, septos impregnados com EGV facilitaram o encontro das iscaspelas formigas e aceleraram seu transporte para a colônia, o que reduz orisco de contaminação do ambiente e de organismos não-alvo.
Utilização de porta-iscas e feromônio sintético.
Desenvolver metodologia de aplicação comercial.
PERSPECTIVAS
FAPERJ
EQUIPE DE LABORATÓRIO
AGRADECIMENTOS
Obrigada pela atenção