Atps Formatada Micro
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1
UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP
POLO DE PIRACICABA - CURSO DE ADMINISTRAÇÃO
NOME DO ACADÊMICO (A) Janaina Oliveira Leite RA: 8190733599
NOME DO ACADÊMICO (A) Juliana Sbrissa RA: 3819646014
NOME DO ACADÊMICO (A) Merielen Martins Lopes de Souza RA: 4926921591
NOME DO ACADÊMICO (A) Viviane Roberta de Souza Martins: RA: 1299200488
ATPS 2º BIMESTRE
DISCIPLINA DE ADMINISTRAÇÃO DE MICRO E PEQUENAS EMPRESAS
TUTORA EaD ROBERTA M. C. CHAVES
TUTORA PRESENCIAL André Rodrigues
CIDADE / ESTADO Piracicaba/São Paulo
2015
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SUMARIO
1.INTRODUÇÃO........................................................................................03
2. ETAPA 1..................................................................................................04
3. ETAPA 2..................................................................................................10
4. ETAPA 3..................................................................................................12
5.CONSEDERAÇÕES FINAIS.................................................................16
6.REFERÊNCIAS.......................................................................................17
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1.INTRODUÇÃONesta atps mostraremos o fundamental papel da Micro e Pequena Empresa no nosso país e os
desafios que elas enfrentam para sobreviver devido à enorme concorrência,
Por isso torna-se indispensável uma gestão eficiente de seus custos e risco.
Temos o objetivo de contribuir para o processo de tomada de decisão, informações sobre
abertura de empresa e alguns meios de sobrevivência atualmente utilizados quando o
empresário não tem experiência no ramo.
Utilizando o método custeio variável, obtendo, assim, os volumes de mercadorias distintas, a
análise do ponto de equilíbrio-contábil, os riscos na tomada de decisões sobre o volume e o
mix de venda de mercadorias para maximização do lucro.
4
2. ETAPA 1
1. Como se define Micro e Pequena Empresa?
Um dos principais critérios para definir o “tamanho” de uma empresa, ou seja, se ela
é micro, pequena, média ou grande é o faturamento ou receita anual bruta. Segundo o
SEBRAE (2006), “existem duas esferas para definição do porte: a federal e a
estadual.”
As pequenas e médias empresas (PME) e microempresas têm grande importância
socioeconômica no Brasil no que diz respeito à distribuição de empregos e renda. Segundo os
dados fornecidos pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 1994, quando
o instituto fez um estudo aprofundado sobre a estrutura produtiva das empresas brasileiras, as
PME eram então responsáveis por 34,83% dos empregos brasileiros e as microempresas por
23,66% (SEBRAE, 2001). No âmbito federal, é considerada microempresa aquela que possui
receita anual bruta igual ou inferior a R$ 240 mil. Já as empresas de pequeno porte são as que
têm faturamento superior a R$ 240 mil e igual ou inferior a R$ 2 milhões e 400 mil. Cada
estado pode, a seu critério, flexibilizar esses valores como forma de beneficiar as empresas
para fins de recolhimento de tributos estaduais. Essas empresas, dependendo do segmento em
que atuam, podem estar aderindo ao Imposto Simples (sistema integrado de pagamento de
impostos e contribuições das microempresas e empresas de pequeno porte), possuindo
legislação própria.
Existe, ainda, um critério baseado no número de funcionários, que varia segundo diferentes
autores. Na indústria, as micro possuem menos de 20 funcionários e as pequenas até 99. No
comércio e nos serviços esses limites são de até 9 nas micro e até 49 funcionários nas
pequenas (Sebrae apud DOLABELA 2002).
São empresas que vão desde um escritório em casa (office home), passando por associações,
franquias, cooperativas, empresas familiares e administração profissional. Todas responsáveis
por grande do mercado produtivo nacional.
As sociedades pelo novo Código Civil podem ser: Simples, formada por pessoas que exercem
atividade intelectual, científica, literária ou artística, salvo se o exercício da profissão
constituir elemento da empresa (a montagem de um consultório por dois dentistas, por
exemplo); Empresária, que é aquela que exerce atividade econômica organizada para a
produção ou prestação de serviço, constituindo elemento da empresa. São por exemplo as
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sociedades comerciais em geral. Esse tipo de sociedade deve ser constituída por um dos
seguintes tipos: Sociedade em Nome Coletivo, em Comandita Simples, Limitada, Anônima e
em Comandita por Ações. (SEBRAE, 2006).
A Secretaria de Micro e Pequena Empresa disponibiliza, para conhecimento, a cartilha
"Tratamento Diferenciado às Micro e Pequenas Empresas - Legislação para Estados e
Municípios".Esta nova versão traz as atualizações conforme a Lei Complementar nº 147 de
2014. O foco desta cartilha é disponibilizar aos Estados e Municípios informações e
sugestões para regulamentar e aprimorar leis estaduais e municipais, com modelos de
legislação visando a garantia do tratamento diferenciado aos empresários de pequeno
porte.São ações para facilitar a vida do empreendedor e liberá-lo para dedicar mais tempo ao
crescimento do seu negócio.
2. Quais os desafios do micro e pequeno empreendedor?
Esta longe de se enumerar a quantidade de desafios que um micro e pequenos empresários
devem aprender a lidar, antes de colocar em marcha seus planos de negócios. Os tópicos
apresentados no texto apenas nos darão um ponto de partida e um panorama do que nos
espera lá na frente, na abertura de uma empresa.
Os primeiro anos de vida dos pequenos negócios são os mais críticos, devido a significativa
taxa de mortalidade observada nesse segmento econômico, motivada por diversos fatores.
Dentre os que contribuem para esse resultado perverso, sobressaem os graves problemas
financeiros decorrentes principalmente da falta de conhecimentos e habilidades em Educação
Financeira por parte dos empreendedores. Entre as principais causas e razões para o
fechamento das empresas de pequeno porte destacam-se, entre as primeiras, aquelas
relacionadas a uma Educação Financeira deficiente do empreendedor, demonstrando sua
importância para elevar o grau de sobrevivência desse segmento empresarial.
DIFÍCIL ACESSO AO CRÉDITO: Um dos maiores desafios é a falta de apoio e incentivo
às pequenas empresas no que diz respeito à linha de crédito. A burocracia e as exigências com
relação às garantias para que as mesmas possam ter acesso ao crédito é desanimadora, uma
vez que quando se inicia um pequeno negócio os empreendedores não têm tanto capital para
investir. Outro fator são as grandes concorrentes que já dominam o mercado e têm créditos
facilitados por estar atuando já há algum tempo.
TAXAS DE IMPOSTOS: Montar uma empresa optando pelo Simples Nacional é vantajoso
e que resolve tudo. Mas nem sempre é assim, pois o problema é que esta categoria cobre
apenas alguns setores, principalmente industriais. Com as empresas de serviços, por exemplo,
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é mais complicado: Se eu montar uma fábrica hoje e quiser incluir no Simples Nacional
poderei escolher entre várias categorias de manufatura com taxas de até 6% cobrados pelo
governo no faturamento, porém se eu montar uma empresa de consultoria, pagarei tributos
iguais que uma empresa de grande porte, algo torno de 16,33% ou mais.
FALTA DE CONHECIMENTO E DE CAPACITAÇÃO: A falta dos conceitos em
Administração por parte do empresário gera uma grande deficiência para que uma pequena
empresa possa atingir o sucesso. A maioria dos empresários pensa que a coragem, o capital e
algumas “manhas” são suficientes para abrir uma empresa. Até pode ser, pois há quem tenha a
sorte de conseguir se desenvolver por algum tempo, mas inevitavelmente chegará a um ponto
em que perceberá que tudo está desorganizado e à beira do caos.
Além disso poderá enfrentar alta rotatividade; sem o devido controle financeiro, não saberá se
está tendo lucro ou prejuízo; Não saberá calcular o preço de venda; conhecerá pouco sobre
seus custos; seu atendimento e os seus recursos humanos serão frágeis, por não dizer
inexistentes.
Quase 95% deles não têm – nem se preocupam em ter – um plano de negócios; Não sabem ler
um Balanço (às vezes nem têm um);Não analisam sua saúde financeira; Marcham sem uma
projeção clara;
Falta-lhes o controle sobre seus colaboradores, sobre seu estoque e sobre muitas outras coisas
inerentes à organização administrativa de uma empresa.
Se você se encaixa em um ou mais item, não se preocupe, ainda dá tempo de rever seu
negócio.
3. Quais são os riscos de se abrir um novo negócio?
Tornar-se um empreendedor pode significar independência para muitos profissionais, que
procuram renunciar às ordens de um chefe e querem planejar e administrar negócios por conta
própria. Porém, ao decidir empreender, a pessoa deve levar em conta alguns riscos que podem
surgir pelo caminho e serem determinantes para o sucesso.
Autoconfiança: se o empresário não acreditar em seu próprio negócio, quem acreditará? Ao
mesmo tempo, é fundamental reforçar que autoconfiança excessiva pode ser um risco para o
sucesso. Opiniões de colaboradores e externas podem ser muitos úteis antes de qualquer
decisão;
Planejamento: antes de iniciar qualquer atividade, seja nos negócios ou em sua vida particular,
é essencial planejar. Prevenindo eventuais riscos e preparando-se para enfrentar dificuldades,
a chance de naufragar seus investimentos diminui consideravelmente; Comprometimento: ao
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abrir seu negócio, seja uma empresa com dois ou dez funcionários, é vital ter o
comprometimento de todos, inclusive o seu. Assumir os desafios e focar em superá-los, além
de deixar você por dentro das atividades de sua equipe, colabora para evitar surpresas
repentinas;
Iniciativa: antecipar-se às tendências, precaver-se sobre o que o mercado espera, realizar as
coisas antes de ser forçado pelas circunstâncias. Sua iniciativa pode revelar muito aonde você
quer chegar. Ser proativo é fundamental. Não há atividades empresariais onde esses riscos não
estejam presentes.
Em menor ou maior grau, o conhecimento e controle deles são em muitas vezes o grande
responsável pelo sucesso empresarial. Portanto conhecer bem essas fontes de risco e suas
consequências, procurar se antecipar a eles, bem como preparando sua empresa, seus
colaboradores e até mesmo você empreendedor é o caminho mais saudável para minimizar
seus impactos, promovendo uma maior chance de sucesso do seu negócio. Dentre as várias
características desejáveis para um empreendedor, uma das mais importantes é a capacidade de
“correr riscos calculados”, ou seja, conhecer quais os principais fatores que podem ampliar as
chances de fracasso de sua empresa
Todos nós corremos riscos o tempo todo. Ao sairmos de casa, podemos ser atropelados,
fulminados por um raio ou simplesmente tropeçar e ralar o joelho. Se levássemos em conta
todas as ameaças que sofremos, nem sequer sairíamos de casa. Na verdade, nem em casa nos
sentiríamos seguros. Se nós conseguimos tocar nossas vidas diariamente, é porque sabemos
que, apesar das ameaças que vivemos todos os dias, no fundo, a probabilidade de se
concretizarem é baixa.
Não é por acaso que, depois de lerem algumas estatísticas sobre mortalidade de empresas,
poucas pessoas se aventuram na carreira empreendedora. Segundo levantamento feito por
algumas instituições, o índice de descontinuidade de pequenos negócios é altíssimo nos seus
primeiros anos de vida. Até pouco tempo atrás, 75% das empresas abertas não chegavam ao
seu quinto ano de vida. Ou seja, a regra é quebrar, dar certo é a exceção. Diante disso, é
normal que as pessoas nem cogitem o negócio próprio como alternativa de futuro.
Mesmo assim, a despeito das estatísticas, por que algumas pessoas resolvem empreender?
Simples. O empreendedor tem uma visão diferente do risco que está correndo. Em primeiro
lugar, ele não olha só o que tem a perder, mas, acima de tudo, o que tem a ganhar. São as
possibilidades de ganho e os benefícios atrelados, como independência, autonomia ou
propósito, que fazem a pessoa empreender. As possibilidades são bem maiores do que os
prejuízos.
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A probabilidade é normalmente confundida com risco. Quanto maiores as chances de algo dar
errado, maior a probabilidade e, portanto, maior o risco. Pode ser um elemento importante,
mas não é o único. A sua probabilidade de tropeçar caminhando de olhos vendados é alta,
mas, se o impacto é baixo, você até se arrisca, ou seja, você não vai perder a vida a não ser
que resolva atravessar uma rua movimentada. Por outro lado, a probabilidade de um cofre cair
na sua cabeça ao andar na praia é baixíssima. Embora o impacto seja alto você nem considera
esse risco porque a probabilidade é baixa.
Quanto ao impacto, a maioria das pessoas acha que ele é o que se perde ao enfrentar uma
situação. Mas o empreendedor considera impacto a diferença entre o que se ganha e o que se
pode perder, se algo der errado. O impacto mede os resultados de assumir um risco, que pode
ser positivo ou negativo. Assim, andar em um quarto escuro representa o risco de tropeçar e
se machucar. Ninguém faria isso a troco de nada. Mas, se a luz tiver acabado e a vela estiver
guardada naquele quarto, o benefício de ter um pouco de luz poderá compensar a
probabilidade alta de tropeçar. Tanto o impacto como a probabilidade são relevantes na
determinação do grau de risco.
Incerteza: muitas vezes, devido à falta de informações, não pode se determinar o grau de
risco. A incerteza também pode ser atribuída a outras causas, como excesso de dados,
informações de veracidade duvidosa, fontes sem credibilidade, dados contraditórios, excesso
ou falta de racionalidade e excesso ou falta de influência emocional. Quanto maior a
incerteza, maior é a chance de algo inesperado acontecer. Saber que existe uma vela no quarto
escuro mostra que vale a pena correr o risco. Se eu não sei se existe uma vela lá, mas entro no
quarto e tropeço, o risco foi alto mediante o benefício inexistente.
Complexidade: é a quantidade de variáveis que influenciam a atividade.
O risco é diretamente proporcional ao número de variáveis. Um projeto de organizar as
próximas Olimpíadas, por exemplo, possui um grau de complexidade maior do que organizar
um passeio com a família. Essa complexidade se deve à quantidade de pessoas, empresas,
tempo, orçamento, espaço, ações, recursos e outros fatores que são considerados no projeto.
Quanto maior o número de variáveis, maior a chance de uma delas dar errado. Note que a
complexidade também deve ser analisada junto com a incerteza, mas uma coisa não
necessariamente influencia a outra. Assim, mesmo que você seja o líder do comitê que
organiza as Olimpíadas há 20 anos e o seu grau de incerteza seja mínimo, a complexidade do
evento é que determina que o risco é alto.
Ameaças: todos nós assumimos algum tipo de risco. Dormir, comer e andar é arriscado, mas
não tanto quanto saltar de paraquedas ou atravessar correndo uma estrada movimentada.
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Assim, o próximo elemento da análise de riscos é a ameaça – aquilo que gera o risco. Andar é
arriscado porque podemos ser atropelados, assaltados, levar um tiro etc. Essas são as ameaças.
Por isso, a mesma atividade pode ter baixo risco em um contexto e alto risco em outro.
Dormir pode ser uma atividade de baixo risco se você estiver na sua cama, mas pode ser de
alto risco no relento de uma floresta.
Ações alternativas: o último elemento relevante da análise de risco é a ação alternativa, ou
seja, o que se faz para eliminar ou minimizar o risco. Muitas vezes, o custo para executar uma
ação nesse sentido é maior do que correr o próprio risco. É possível, por exemplo, construir
uma casa totalmente livre de risco de desabamento? Sim, sobretudo se houver investimento
em um bom projeto estrutural. Mas como garantir 100% da qualidade da matéria-prima?
Como evitar inundações, terremotos e outras intempéries de baixa probabilidade? Essa análise
só pode ser feita quando há um bom balizamento entre a proporcionalidade do risco e da ação
de prevenção correspondente, um tipo de análise custo-benefício. Quanto mais formas de
reduzir ou eliminar os impactos, a probabilidade, a incerteza, a complexidade e o número de
ameaças, menor o risco.
O empreendedor é às vezes tachado com o rótulo de “jogador”. Expressões como “apostar
todas as fichas”, “ou tudo ou nada”, “tomador de riscos”, usualmente aplicados ao perfil
empreendedor, só ajudam a reforçar essa imagem. É um erro achar que o empreendedor aceita
e busca o risco. O empreendedor não é um aventureiro. Ele nem sempre assume riscos, ele
sabe ponderar todos os próse os contras e, mesmo assim, quando assume o risco, faz o que
pode para minimizá-lo.
Pode se usar os mesmos critérios para analisar outros riscos: de perder um cliente, de formar
uma parceria, de exportar um produto. Os riscos estão por toda a parte, mas, usando os
critérios certos, saberá qual merece atenção especial. O que não pode fazer é ter medo de
todos e vacilar na hora de tomar decisões importantes.
3. ETAPA 2
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Após ler o indicado no passo 1, apresente a tabela conforme orientação do passo 2.
Exemplo de tabela solicitada:
Além da tabela, apresentar um breve texto respondendo a questão: Como administrar e
qual a importância do capital de giro da Micro e Pequena Empresa?
Citamos quatro dicas para administrar bem o capital de giro:
1. Cuidado com financiamentos bancários: Certas empresas recorrem à financiamentos
bancários para aumentar seu capital de giro, porém, isso sempre tem um custo. Assim, o
ideal nesse caso é utilizar o financiamento para comprar mercadorias à vista, lembrando
que o problema dos empréstimos bancários surge quando esse recurso é usado para pagar
dívidas;
2. Controle o estoque: Como você sabe, o lucro é obtido por meio de vendas. Entretanto,
toda venda tem um custo que é gerado, por exemplo, por armazenamento e pagamento de
fornecedores. Dessa forma, é só a partir do controle de estoque que se consegue as
informações sobre datas, fornecedores e custo de cada venda;
3. Administre o dinheiro em caixa: Para otimizar o dinheiro em caixa e utilizá-lo da
melhor forma, uma dica é programar compras à vista, pois assim se paga mais barato e o
estoque aumenta;
4. Seja estratégico com as contas a receber: Segundo Ricardo Curado, “vender somente
à vista é empurrar o cliente para fora”. Mas, como conta, há muitos empresários que se
veem com a corda no pescoço, por não terem fluxo de caixa suficiente para arcar com
pagamentos. A fim de que essa situação não atrapalhe o desempenho da empresa, é
necessário administrar muito bem as contas a receber, uma vez que se o empresário está
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financiando o cliente, ele precisa de alguém para financiar ele próprio.
A importância do Capital de Giro para uma Micro Empresa.
Nas empresas de pequeno porte cerca de 90% do tempo do gerente financeiro são
dedicados à gestão do capital de giro. De fato, isso se justifica, pois a gestão do capital de
giro é um dos aspectos mais importantes para a saúde financeira da empresa. Quando a
empresa não consegue manter um nível satisfatório de caixa para honrar seus
compromissos por causa do desequilíbrio de capital de giro, provavelmente ela poderá ser
forçada a sair do mercado, principalmente se perder os créditos junto a fornecedores e
bancos.
Para garantir o capital de giro necessário ao funcionamento da empresa, o empresário ou
o gerente financeiro dedica grande parte de seu tempo a administração do caixa
(disponibilidades), administração das contas a receber (provenientes das vendas a prazo),
gestão financeira dos estoques, administração das obrigações a pagar (fornecedores,
impostos, empréstimos, despesas operacionais e outras contas a pagar), além de visitas e
negociações com bancos.
Talvez você esteja se perguntando: Minha empresa já tem controles financeiros, tem
controle de estoques, e esses controles geram informações para calcular a Necessidade de
Capital de Giro. Então, eu não estou fazendo a gestão do capital de giro?
Em parte você tem razão, pois esses controles fornecem informações para a gestão do
capital de giro. E, de fato, você está dedicando a maior parte de seu tempo a essa gestão.
Mas todos os dias, as empresas buscam soluções para melhorar a gestão do capital de
giro, porque é por meio desse aperfeiçoamento contínuo que elas conseguem aumentar os
lucros do negócio, principalmente aquelas empresas que sempre precisam de recursos
bancários para equilibrar o caixa.
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4. ETAPA 3Ler os indicados nos passos 1 e 2 desta etapa. Apresentar então um texto explicando o
que é Custeio Variável e sua importância na tomada de decisão sobre o Mix de Produtos na
Micro e Pequena Empresa.
O Critério do Custeio Variável fundamenta-se na ideia de que os custos e as despesas que
devem ser inventariáveis serão apenas aqueles diretamente identificados com a atividade
produtiva e que sejam variáveis em relação a uma medida dessa atividade. É um instrumento
de grande utilidade para a gerência em sua função de planejamento das operações. É um
método muito empregado nos casos em que há grande variedade de produtos diferentes.
Custeio Variável
Segundo Megliorini custeio variável “É o método de custeio que consiste em apropriar aos
produtos somente os custos variáveis, sejam diretos ou indiretos.” (MEGLIORINI, 2007,
p.113).
Custos variáveis são aqueles que variam proporcionalmente à produção, por exemplo:
matérias-primas. Se utilizarmos duas unidades de matéria-prima para produzir uma unidade
de produto, utilizaremos quatro unidades de matéria-prima para produzir duas unidades de
produto.
Custeio variável é o tipo de custeio que considera como custo de produção do período apenas
os custos incorridos. Os custos fixos, pelo fato de existirem mesmo que não haja produção,
não são consideradas como custo de produção e sim como despesas, sendo encerrados
diretamente contra o resultado do período.
O sistema de custeio variável fundamenta-se na separação dos gastos em gastos variáveis e
fixos, isto é, em gastos que oscilam proporcionalmente ao volume da produção/venda e gastos
que se mantêm estáveis perante volumes de produção/venda oscilantes dentro de certos
limites.
Algumas vantagens do custeio variável. O custeio variável é particularmente aproveitado pela
administração com sucesso nos casos em que se deseja saber, com segurança, quais produtos,
linhas de produtos, departamentos, territórios de vendas, clientes e outros segmentos que são
lucrativos e onde a Contabilidade de Custos deseja investigar os efeitos inter-relacionados das
mudanças ocorridas nas quantidades produzidas e vendidas, nos preços e nos custos e
despesas. O custeamento variável apresenta imediatamente a margem de contribuição.
Ele determina os produtos que podem ter suas vendas incentivadas ou reduzidas e aqueles que
podem ser excluídos da linha de produção, além de identificar os produtos que proporcionam
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maior rentabilidade quando existem fatores que limitam a produção (gargalos), permitindo o
uso mais racional desses fatores e também definir o preço dos produtos em condições
especiais, por exemplo, para ocupar eventual capacidade ociosa e ainda definir, em uma
negociação com o cliente, o limite de desconto permitido. A maior parte das despesas custos
variáveis de fabricação são itens que passam imediatamente por caixa; esse aspecto permite
maior correspondência entre as demonstrações econômicas e as demonstrações financeiras na
área industrial. Assim como o custeamento por absorção, o custeamento variável também é
facilmente acoplado aos demais sistemas de custeamento.
Como desvantagens, podemos mencionar algumas delas. Os resultados do custeio variável
não devem substituir, em algumas decisões, as informações decorrentes de outros critérios. As
informações do custeio variável são bem aplicadas em problemas cujas soluções são de curto
alcance no tempo. Para obter soluções de longo prazo, normalmente as informações do
custeio variável não são recomendadas. O trabalho de análise das despesas e custos em fixos e
variáveis é dispendioso e demorado. A exclusão dos custo fixos indiretos para valoração dos
estoques causa sua subavaliação, fere os princípios contábeis e altera o resultado do período e
na prática, a separação de custos e variáveis não é tão clara como parece, pois existem custos
semi variáveis e semifixos, podendo o custeamento direto incorrer em problemas semelhantes
de identificação dos elementos de custeio e quanto as decisões de curto prazo, mas subestima
os custos fixos, que são ligados à capacidade de produção e de planejamento de longo prazo,
podendo trazer problemas de continuidade para a empresa. Os resultados do custeio variável
não são aceitos para a preparação de demonstrações contábeis de uso esterno.
Uma das inadequações atuais da Contabilidade de Custos é a tendência marcante das
indústrias em transformarem a produção e sues controles em processos automatizados. As
técnicas contábeis precisam ser adaptadas a essa nova realidade. Os custos variáveis tornam -
se menos relevantes diante do constante aumento das despesas e custos fixos, periódicos e
repetitivos. O fato é que as máquinas, os robôs, os computadores estão ocupando cada vez
mais espaços na produção e nos controles da produção. A Contabilidade de Custos tem
buscado encontrar novos conceitos, critérios e modelos para ajudar a administração das
empresas a enfrentar desafios.
O custeio variável é um instrumento de grande utilidade para a gerencia em sua função de
planejamento das operações. O custeamento variável divide as despesas e os custos de
fabricação em fixos e variáveis; determina a margem de contribuição em relação a qualquer
objeto ou segmento da empresa, facilita a analise do processo de simulação – muito
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empregado pela função de planejamento – porque pode antever os resultados da interação de
custos, volume e lucro.
O custeio variável é muito empregado nos casos em que há grande variedade de produtos
diferentes. Uma vez que o conceito determina que cada produto tenha seus próprios custos
diretos e variáveis, surge imediatamente a margem de contribuição total unitária por produto.
A administração, através dos relatórios contábeis, fica sabendo qual o produto que tem maior
margem de contribuição, relativa e absoluta.
Em relação a outros tipos de custeamento, a análise das despesas e dos custos em fixos e
variáveis permite que a empresa possa estudar melhor as mudanças nos volumes de produção
como consequência de várias alternativas que tem a sua frente: por exemplo, alcance de novos
mercados, aumento da fábrica, parecerias e muitas outras.
Esse custeio enfatiza a análise das despesas e custos variáveis de qualquer objeto de custeio.
As despesas e os custos variáveis são suscetíveis de maior controle por parte de gerencia
porque possuem unidades de medida operacionais e físicas que os governam. São os
direcionadores de recursos e de atividades privilegiados na aplicação do custeio ABC. Com as
despesas e os custos fixos, indiretos, respectivos e periódicos, pela própria natureza, não
possuem seus direcionadores visíveis, fica mais difícil seu controle, É claro que, como
sempre, vale lembrar que estamos referindo-nos a horizontes de curto alcance, porque as
despesas e os custos são fixos dentro de determinada faixa relevante de volume e porque,
levando-se em consideração prazos mais longos, as despesas e os custos certamente
apresentarão de outra forma.
As despesas e custos variáveis são controlados pelos responsáveis de cada departamento,
seção ou setor. Quando separamos os custos pela responsabilidade em custos controláveis e
não controláveis, se tiver adotado o custeamento variável, pode-se ter constatado que as
despesas e os custos variáveis são quase sempre itens controláveis pela gerência do
componente organizacional.
.A separação das despesas e dos custos em fixos e variáveis e o conceito do custeamento
variável destinam-se a desenvolver informações que auxiliam a gerencia no desempenho de
suas funções de planejamento e de tomada de decisões. Embora tanto o planejamento como as
decisões sejam baseados no curto prazo, o conceito do custeio variável fornece maiôs para
que a Contabilidade de Custos e as gerencias de qualquer nível e de qualquer segmento
possam visualizar as interações existentes entre alguns fatores significativos presentes nas
atividades que influenciam os resultados: receitas, volumes de produção e de vendas e
despesas e custos variáveis e fixos
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.Pelo método de custeio variável, a empresa teria informações importantes para tomadas de
decisão, com a utilização da margem de contribuição e elaboração de relatórios gerenciais
internos.
No custeio variável somente são apropriados como custos de fabricação os custos variáveis,
sejam eles diretos ou indiretos.
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Podemos notar neste trabalho as dificuldades, riscos e decisões a serem tomados que podem
ser enfrentadas pelas micro e pequenas empresas, mesmo sabendo-se que elas têm um
importante papel na economia do país e para o seu desenvolvimento, sendo importante pela
geração de muitos empregos e pela renda desses trabalhadores. Sem apoio governamental e
sem ferramentas para organizar melhor a empresa, muitos empresários são levados à
sonegação e a trabalhar na informalidade, gerando prejuízos a atividade comercial e ao
fomento do desenvolvimento nacional.
Mas a Atps oferece também algumas informações para a melhoria na forma Administrativa,
ajudando com alguns métodos.
6. REFERÊNCIAS
MARQUESKELLY,Contabilidade para Micro e pequena empresa Disponivel em:
www.administradores.com.br/producao...e...de-empresas/.../download/. Acesso em: 02 maio
2015.
NACIONALSEBRAEE,Inovação como estratégia competitiva da micro e pequena empresa
Diponivel em: http://portal.rn.sebrae.com.br/pagina.php?id=19. Acesso em 12 maio 2015.
16
FERRONATO, Airto J. Gestão contábil-financeira de micro e pequenas empresas:
sobrevivência e sustentabilidade. São Paulo: Atlas, 2011. Disponivel em:
http://www.ebah.com.br/content/ABAAABTaMAE/custo-variavel. Acesso em 18 maio 2015.
Livro:ADMINSTRAÇÃOEPEQUENASEMPRESAS, Assunto:Administração e Negócios –
Editora Thomson Learningmo, Ano 2007,
GESTÃODERISCOSEMPRESARIAIS, Assunto: Administração e Negócios –
Administração, Editora:Novo Século Editor