(Astrology) agricultura y astronomía, vol. 3

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• t a . M , l i r a i t <• к • ф Н а И ; y M MWOft, M1I« 4« ta Storni йАя* S»

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E L CAZADOR P

CAPIJULO PRIÍI^fJJ^J l»B LAS CUALIDADES DE LA

Del cañan. Los mejores cañones que se han es

perimentado son los que se construyen en Madrid, y los de las fibricaf de Eibar en Vizcaya.

Su largo ha de ser de cinco cuartas, sobre pulgada de direrencia, por ser mas fáciles para tomar la puntería, y por-> que se manejan mejor, pues si son mas largos, estorban en tierras montuoM», y es mas diflcil tomai' la punteri» tan pronto eomo se requiere en algunos c|soe, y 4Bopor eso alcanzan mas tiro, pues eo lo Que consiste que un caAoa aicánce mucho, y qae acudan bien los tiros, es: .l.'*en que esté bien fundido y batido .el hierro de él: 2 . ° en que tenga buena reci -mara: y 3.** en qne se le dé el harro-•o á una mano, empezándolo por 1« re-címara, y-«c«Uaidolo« taUr piurM'bpca de'éFffnMflde «ate nodetqüed» /jnaf «n-r

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e h e d « c a l i b r e p o r a b a j o q u e por a r r i b a , 7 es e l mejor m e d i o -que se ba d e s c u b i e r t o para q u e u n cafion de c i n c o c u a r tas alcance m a s q u e o t r o , a u n q u e t e n g a s e i s .

El c a l i b r e h a de ser e n t r e d o c e y c a t o r c e a d a r m e s , p o r q u e si es de m a s , s o l o será b u e n o p a r a b a l i s , y si es d e m e n o s , s e r v i r á ú n i c a m e n t e para m u n i c i ó n , y s i e n d o c o m o b e m o s d i c h o , es út i l para u n o y para o t r o .

El t o r n o de la r e c á m a r a d e b e e n t r a r en el c a ñ ó n lo m e n o s con seis ó s iete r o s cas., q u e d a n d o el r e m a t e de d i c h o t o r o o á p l a n coo ei f o g ó n ; p o r q u e si n o l l e g a , la p o c a p ó l v o r a q u e se e m p o z a e n t r e e l d i c h o f o g ó n y r e m a t e del t o r n o , es c a u s a d e d n r c o c e s y e s l r u j o n a z o s la escopeta^ h i r i e n d o la c u l a t a la c e r a d e l c a z a d o r , cansa para e r r a r m u c b o s t i r o s .

Es . m u y c o n v e n i e n t e p o n e r al caf ion a n t r o z o d e o r o , p a r a a b r i r en él e l f o gón de un t a m a ñ o r e g u l a r , p u e s s i e n d o de d i c b o m e t a l se c o n s e r v a r á s i e m p r e e n la d i s p o s i c i ó n q u e se le h a g a , p o r q u e DO lo c o n s u m e e l fuego-, y si se a b r e e n e l m i s m o c a ñ u Q , p o r c b i r o q u e sea , se va b a c i e n d o c o n el u s o tan grande. , que por é l se va la f u e r z a d e l o s t i r o s .

L a m i r a debe t e n e r c u a t r o c i r c u n s -

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(S) tancias, baja, llana, postiza y de pista d« ley: baja, porque se toma mas pronto la puntería por el lomo dala recámara; lla-n«, porque no estorben en una puntería pronta las puntes de la media luna, qua ios poco prácticos acostumbran en ella; postiza, por los mucbos cañones que se desgracian por soldar ia mira en ellos; de pinta 4*> ley, por su blancura, que estando bien limpia brilla de noche y se hacen tan buenos tiros como si fuera con la luz del dia.

£1 punto debe, ser también de la mismo plata, y bajo á correspondencia de la mira.

0< (a ca)ad« ía escopeta.

Se procurará que la caja sea de nogal, porque dicha madera tiene cuatro circunstancias muy útiles, que son: suave al trabajarla, buen color en asándola, no salta ni se abre con los calores, y es muy lijero para dicbo On, cuidando que el artífice que lfl asiente 6 ajuste en el cañón ses intelijente, dt; modo que no la deje mas madera á un lado que k otro; porque este defecto bace errar mucbos tiros:

\ también se advertirá si haciendo la puntería, y teniendo la mano izquierda ar-

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( 6 ) r i m a d a á la m i r a , c a b e c e a la e s c o p e t a , para d a r á la c u l a t a e l peso q u e c o r r e s p o n d a hasta q a e q u e d e e n e q u i l i b r i o , y mas Tale q u e l l a m e el p e s o h a c i a atrAs q u e h a c i a ia b o c a , p u e s de e s t e m o d o n o se y e r r a n t a n t o s t i r o s .

D« la baqueta y abra*adera$.

L a b a q u e t a h a d e ser g r u e s a , q u e e n t r e y salga e a su l u g a r c o n f r a n q u e z a , p o r q u e e n t i e m p o s h ú m e d o s se h i n c h a la madüara, y e« di f ic i l d e s a c a r , m á c s i m e t e n i e n d o las a t ó n o s frias; t e n d r á s a c a s q u e t e , d e m o d o q u e le fa l te p o c o para l l e n a r e i h u e c o d e l c a n o n , c o n l o q u e se c o n s i g u e a t a c a r p r o n t o sin e i r i e s g o d e q n e s e q u e d e un p e d a z o de t a c o e n m e d i o d e l c a ñ ó n ( q u e podia h a c e r l e r e r e n t a r j , y c o n o c e r c u a n d o está S o c i o y n e c e s i t a I s T a r s e .

L a s a b r a z a d e r a s d e b e n t e n e r sns m u e -l i e c t t o s p a r a q u e s i e m p r e se m a n t e o g a n «n sn c o r r e s p o n d i e n t e l u g a r , s a n q n e es m e j o r a s e g u r a r e l c a ñ ó n p o r m e d i o d e p a s a d o r e s . .

De/ guariaiñ<mte.

E? g t i a r d a m o n t e ba d e e s t a r b i e n fljo

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( 7 ) e o la caja, de m o d o q u e n o se m e n e e , n i baga ruido al cojer la escopeta, pues c u a n d o se eslá en espera de casa m a y o r 6 m e > nor, e l m a s mínimo ruido q u e s e b a g a a l cojer la escopeta, l o o y e la свлш, y b a s t a para ahuyentarla .

De la Наюв.

L a l lave debe ser recojida', y n o gran

de, por e i m u c h o g o l p e q u e d i i la c a í d a , d e l o q u e resulta descomponer i o s tiros, y desbaratar la puntería, q u e c a l c e b u e na piedra, q u e estén a r r e g l a d a s c o n « 1 m a r t i l l o ó bachuela las f u e r t e s d e l ш « е 1 1 « real con las del m e n o r , que estén b i e n l impios y untados con aceite t o d o s s u s l u cbaderos para q u e caiga c o n s u a v i d a d ; q u e la plantilla del p i e d e gato s i e n t o d e l l a

n o y bien d e firme s o b r e l a « g n j e M í ; y q u e ' ésta, c o m o el bolón 6 s e g u r o , e n t r e y

salga e n la l l a v e s i n e s f u e r z o .

Dt la саяоШа.

L a c a s o l e t » d e b e s e r p r o p o r c i o n a d a ; q u e q u e m e p o c a p ó l v o r a , para q u e a o h a g a m u c b o h u m o al t i r a r ; e s t a r á b i e n a r r i mada a l . canon, a p r e t a n d o l o e t o n t i l l o s q u e \ л t i e n e n asida á l a c a j a , p a r f q u e n o s e d e s c e b e , q u e e s a n d e f e c t o m u y g r a n d e ;

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( 8 ; y p a r a e v i t a r l e e s n e c e s a r i o t a m b i é n q u e el r a s t r i l l o a b a b i e n c o n e l c a ñ ó n , y q u e t a p e l a c a z o l e t a c o n firmeza, sin a p r e t a r la p ó l v o r a d e e l l a .

L a p i e d r a d e b e ser s e g ú n ios t e m p l e s de l o s - f u e g o s del rnstr i l lu; si e s t o s son b l a n d o s se ,pondrá una p i e d r a blanda-, si son f u e r t e s , se p o n e u i ^ p e d e r n a l recio-, p e r e q u e e s t é igual y c e r c a d e l r a s t r i l l o , p o r q u e si se p u n e m u y a p a r t a d o , i l o s p r i m e r o s t i r e s se gesta , se e s c o n d e e n ios quesos. , y n o t e n i e n d o c u i d a d o d e s a c a r l o , l l egará el c a s o q u e n o a l c a n c e al r a s t r i l l o y fa l ten los t i r o s ; y si es tá m u y s r r i m a d a á e s t e , s u e l e e n c e b o l l a r s e y n o a b r i r l o , p r o d u c i e n d o los m i s m o s i n c o o -v e n i e n t e s .

Modo de probar ht cañones.

Si e l c a ñ ó n e s n u e v o y c o n s t r u i d o e n M a d r i d , n o hay u e c e s i d u d d e p r o b a r l o , y se p u e d e desde l u e g o t i r a r r o o é l , p o r q u e están b i e n t robojados y for jado» d e d i f e r e n t e s p i e z a s d e c a l l o s d e h e r r a d u r a s l i ien a s a d a s , m a n i p u l á n d o l a s k f u e r z a d e c a l das y mart i l lo . , d e m o d o q u e n o le d e j a n sefiai d e s a r r o ni e s c o r i a al h i e r r o , g u e -d s n d n t S D s u a v e q u e s e p u e d e c o r t a r c o m o si f u e r a p l o m o , q u e es la m e j o r e s c e -

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(9) lencia que puede tener nn cafion; pero si es de otra cualquiera -parte en donde no gastan los armeros tanta pruiijidad, no de-l>e ufarse sin iiarer las pruebas siguientes: en primer lugar se le echarán dos cargas de pólvora, con su tVcb ajustadtto-, luego dos cargas regulares de munición eon su taco, y después una bala, ó media docena de postas con su taco; y cargado de esta suerte se pone en un torno, ó bien se ata á una reja, y se dispara tirando de un bramante largo que se ala al gatillo, poniéndose antes en parle segura, para que si revienta no haga daño; v aunque al pa- -rerer quede sano, no es suficiente esta pruebo, porque se suelen quebrantar ó levantar bdjillos por dentro, que no es fácil descubrirlas: por eslose procede á la segunda prueba, que es cojer el canon, taparle muy bien el oido, llenarlo de vinagre, ajuslorle un rnrchoála boco, de modo qne no salga bumedad alguna, y se deja asi hasta el dia siguiente en que se reconoce por todas sus parles, y si no se encuentra olgtm salidero ófuente, es señal de estar ssno, cuando la fortaleza del vinogre no se 1« descubre. Para mayor seguridod se limpia en seguido muv bien por dentro y fuera con tropos de lienzo, de modo que quede perfectamente enjuto, y sin desla-

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(10) par el o ido «e pone la boca en la del ca* i o n , se appla fuertemente, y se observa con cuidado si rezuma por «Igona parte. Reconoc ido que n o bay butdedad, por ú l tima prueba s^introduce un taco de lana 6 algodón qué entre y salga con suavidad para reconocer si se levanta alguna b o j i -ila en lo interior-, si está levantada bácia arriba al entrar el taco se ha de agarrar k el la, y si la t iene bácia abajo, al sacarlo se ha de conocer por la detención qne haga la iMqucta, c u y o defecto , qnitándole al cañón la recámara, se mira por uno y otro lado enfrente de ana luz, y se ve con facilidad donde quiera que es té ei'dafio, para volvérse lo al maestro que lo fundió-, por que este defecto puede hacerlo reventar, y de consiguiente está espuesta la vida del cazador.

E D el dia se usan muy pocas escopetas de chispa , pues ios mas c o m u n e s son las de p is tón , que ofrecen'sobre ias otras las veotajas siguientes: son mas económicas porque no se gasta pólvora en cebar , y también s« echa meno% en el t iro; son mas segaras y prontas que las de chispa, porqne ni el aire poede l levarse las t a m bres por recio q u e s e a , ni la l lovía poede impedir que taiga el l iro; y sé cargan en menos t iempo.

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( И ) Las mismas cirtunstaociai que bemos

dicho haa de tener las escopetas de chispa, requieren las de piston, e'scepto en ia llave y cazoleta, pues en lugar de ésta, tienen las de piston una chimenea de hterro en foroia de un pczoncito, donde se coloca el piston, y est. asegurada á la recámara del canon por medio de una rosca: el pie de gato en vez de ser de tres piezas, es de una, quese llama martillo, pues bace les veces de tal, machacando ei piston.

Si la escopeta es do chispase llevarán dos ú tres piedras к prevención, y si es de piston dos chimeneas de repuesto por si se inutiliza alguna, y una caja de pistones.

CAPITULO n .

UEL*llono ПЕ CARGAR LA ESCOPETA.

La escopeta debe cargarse, siendo la pólvora buena, con ta coarta parte de adarmes que calce el cañón de calibre, y de plomo con dos adarmes menos de los qne tenga este de calibre, at ^ndiendoá la fortaleza 6 flojedad de la pólvora: si es fuerte, tres adarmes de pólvora y doce de plomo; si es floja, cuatro, y ocho de plomo, ar reglando siempre la fortaleza de U pól vora al peso del plomo que pueda llevar

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(1.2), Antes de echar la pólvora es necesa

rio reconocer la escopeta con la baqueta, por si estuviere cargada, y se volverá el cauoo boca abajo por si le hubiese caído alguna hojarasca ó basura-, pero sin dar con él en el suelo, para que no se melle-, y asegurado de que nada hay eo é l , se echa el rastrillo atrás, y el gato á la cazoleta, no fiándose del seguro, por l o que diremos ma* adelante: se echa la pólvora por la medida que corresponde; 8 « pone su taco de lana (que en verano n o debe usarse de otros), porque si son . d e lienzo, papel ó cáñamo, se arden y son causa de muchos incendios e o e l campo: en invierno todos son buenos, pero los de esparto son los mejores, porque llm-p i s o los cañones de sarro: dicho taco, sea de lo q o e fuere, no debe entAr á la fuerza, y sf qoe quede bien ajustado á la polvoreé golpes de baqueta-, después se echa el plomo, también por medida, coo o l r o taco suave, q o e r o o la misma suavidad se a justa al plomo, de modo que o o quede b o e e o algonó, porque de lo contrar i o p u e d e rebentar et cafion: coocluida la carga se pone el gato en el seguro, se ceba la cazoleta de m o d o que quede la pólvora e n ella suelta, y se echa el í'astrillo.

El q u e carga con tacos rtiuy ajustados

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(13) está espuesto.á los daños siguientes: á recibir culatazos, que hieren la cara si se tiene demasiado arrimada á la culata, > que el guarrlamoute lastime el dedo de corazón de la mano derecha-, á que rebien-te el cañón, y le biera ó mate-, y á no matar ca/a, por la resistencia que halla la pólvora en el taco fuerte , y no quemarse ésta bien-, por cuya razón el tiro no sale como corresponde. Cuando los tacos entran con suavidad, se quema me-jot* la pólvora, no desbarata la puntería, se mata la caza, aunque vaya larga, y está mas asegurado el cazador de los daños que hemos indicado.

CAPITJJLO m.

DE LA LIMPIEZA DEL CAÑÓN, DE LAS PROPIEDADES DE LA PÓLVORA, Y DEL MODO

DB HACER LA PUNTERÍA AL VUELO.

En el invierno debe lavarse el cañón i los diez ó doce tiros, según la humedad que perciba, y en el veranea los dieziocho ó veinte, por el sarro que recoje-, pues estando limpio salen los tiros con mucha suavidad y sin descompostura: no se tirará con tiros de un dia para otro, porque cpn la bumedad y frialdad del hierro, se

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( 1 4 ) t a r d a n e o ealir , y eo ei c a ^ de t i r a r det>e cebarse c o n p ó l v o r a n u e v a q o e n o tenga b u m e d a d : n u n c a se cebará hasta t e u e r c a r g a d o , para e v i t a r q u e con los golpee de la baqueta se r o m p a ei ü a d o r y salga el ürv, c o m o ha sucedido alguna v e z .

L a p ó l v o r a para ser buena debe t e u e r c u a t r o p r o p i e d a d e s : m e n u d a . Tuerte, p r o n t a y l i m p i a : m e n u d a para q u e e n t r e b i e n p o r el o i d o del canon-, f u e r t e , para q u e a l a r g u e ; p r o n t a para q u e salga c o n mas v e l o c i d a d ; y l i m p i a para q u e p r e n d a b i e n y B o e o s u c i e l a n t o ei c a n o n .

S i la p ó l v o r a t i e o e b u m e d a d se p o o d r á á secar ai s o l , y de este m o d « se « n j a g a r á y a d q u i r i r á mas f u e r z a : el m e j o r m o d o para p r o b a r la pólvor^^ después de e s p e r i -m e o t a r si es tarda ó p r o n t a , es el s i g u i e n t e : p o n e r n o p e d a z o de ale de s o m b r e r o , ó 4» suela á distancia de c i n c o e n t * pasos; si l o pasan los p e r d i g o n e s d e l . n ú m e r o c o a r t o ( q o e son los q u e e n t o d o t i e m p o d e b e n osarse, sin m e z c l a r l o s c o o otros^ p o r aea»>esU>s m i y iguales y b o e n o s para t o d o J é a e r o d e c a z a ) , es b o e n a : si d e s p a r r a m a e l U r o y a l z a , e o t o o c e s se le lacorta d e p o l v e r a , y a u m e n t e d e p l o m o para o t r o t i r « ; si b a j a , se le a u m e n t a p ó l v o r a , y se a c o r t a d e p l o m o ; si « • l a r d a , y o o I MS U h a b e r l a secado al s o l , se le echa u o a poc^

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(15) de la p r o n t a e n ei a s i e n t o d e l t i r o ( a l o q u e se l l a m a e n c a b e z a r e l t i r o ) , y se c o m p l e t a la carga c o n la t a r d í a , c e b a n d o t a m b i é n c o n la pronta-, de e s t e m o d o s a l d r á n b i e n los t i r o s , y se a p r o v e c h a la p ó j r o r a m a l a . H a y que a d v e r t i r , que s e g ú n el t i e m p o , v a ría tanüi ien la p ó l v o r a : c u a n d o c o r r e n a i r e s de m a r y n i e b l a s se h u m e d e c e m u c h o , e s p e c Í H l m e n t c en las costas-, en t i e r r a s a d e n t r o s u c e d e lo. m i s m o c u a n d o h a y n i e b l a s , y e n t o d o t i e m p o que c o r r e n a i r e s s o l a n o s , p o r i o q u e se d e b e t e n e r s i e m p r e e n c o r c b o , ó e n t r e l a n a , q u e e s e l m e j o r m o d o q u e s e ha e n c o n t r a d o p a r a e v i t a r que p e r c i b a humedad- , ' y c u a n d o se salga al c a m p o c o n d i c h o i í e m p < ^ d e b e l l e v a r s e e n la f a l d r í q u e r a d e l c a l z ó n , p u e s c o n ia c a l o r dei c u e r p o se r e s e r v a d e q u e x o j a h u m e d a d . P a r a p r o b a r si la p ó l v o r a p e r c i b e b « i n e d i d , s c o b s e r v a r á si los t i roe d e j a n e n s a n g r e n t a d o e l fo^on y la c a a o l e t a b l a n c a y limpia-, -siendo as í , e s señal q u e n o i a « iene , y si s u c e d e q u e q u e d e n e g r o e l I b f o n y . t ienra e n la c o z o l e t a , se ha b u -m e d e c l d o . 7 m ocnesHa s o l e a r l a .

i a s ba las q u e se u s e n , s e r á n a q u e l l a s q u e e n t r e n c o n f a c i l i d a d e n e l caAon-, p e r o , q u e t i e n e n b i e n sn h u e c o , p u e s d e e s t e m o d o d a r á n o o n s e g u r i d a d d o n d e s e a p n n i e , a u n q u e sea largo-, si s o n m a s d e l -

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(16) g a d a s , c o n e l j u e g o q u e l l e v a n é n e l c a n o n al s a l i r , basta p a r a q u e se e s t r a v i e t a n t o , q u e n o se dé al b l a n c o , y de c o n s i g u i e n t e n o a l c a n z a e l t i r o a d o n d e l lega la q u e l lena e l h u e c o del c a ñ ó n .

H a b i e n d o e s p l i c a d o ya los c a ñ o n e s q u e se b a n d e u s a r , la p ó l v o r a y m u n i c i ó n que s e debQ g a s t a r , qué c a n t i d a d se debe e -c h a r , c ó m o se h a de p r o b a r la p ó l v o r a , y m o d o d e c a r g a r la e s c o p e t a c o n m u n i c i ó n , v e a m o s c ó m o se d e b e c o r g a r c o n bala para t i r a r al b l a n c o . Para e s t o se c a r g a r á la e s c o p e t a en la f o r m a s i g u i e n t e : se c o j e 1« c a r g a d e r a , se e c h a c o n la m a n o d e r e c h a la p ó l v o r a d e l f r á l c o e o e l l a , y c o n la i z q u i e r d a , e n q u e se t i e n e d i c h a c a r g a d e r a , s e e c h a la p ó l v o r a e n e l c a ñ ó n , t e n i e o d o c o i d a d o d e t a p a r d e s p u é s e l f r a s c o : e n s e g u i d a s » p o n e e l t a c o d e l m o d o g u e y a d i j i m o s , y d e s p u é s se e c h a u n a ba la q o e e n l r e s j ú s l a d i t a , y d e s p u é s o t r o t a c o l i -J e r o : h e c h o e s t o , s e c e b a , se a r m a la ü o v e , y se a p u n t a n l al b l a n c o ( q o e d « b e . e s t a r c o l o c a d o e o 00 i i e o z o d e p a r e d , óeo s i -l i o d o o d e 00 c o r r a la bala si se y e r r a , p e r o q o e o o sea s o b r e p i e d r a ó á r b o l , p o r q a e p a e d e r e c h a z a r la b a l a , y l l e g a r a j o n -

. d e está e l t i r a d o r y h e r i r l e , ó á l o f q u e e s t é n p r e s e n t e s ) e o la f o r m a s i g a i e o t e : s c c o j e la e s c o p e t a , a b r a z a n d o c o a la m a -

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(П) no derecha et gaardamonte у caja, у poniendo 1« mano Ixquíerda debajo d é ia Dúfa, poco mas ó.menos, según el largo dclacúlala, d e maído que quedelen'e^uilibrio, y no cabecee la esoopeM; se apoya , ia culata enei hombro derecho, se baja la «ara sobre la caja, pero sin apoyarse en ella, para hacer la puntería por encima d e la mira con el ojo derecho, correndo el izquierdo;, se busca la coronilla del punto (sin que s%vea éttlre este y la mira nadb del caáoo, porque si-so ve < DO - está bien hecha), y Sdbre este se atiende 4 D I caoientei micar el blaáco, de suerte qne se baga la puntería al medio dé él,'entonces se dispara, atantonieodo M 'mano izquierda sin movimiento, coottoiendo U respirocion mientras se tira del galillo, sin dar eucojidfá alguáa al caer la llave y fogonazo; d e esle modo se dará con la balden el btainco; poro si Ы у olgatt'd*>^ feclo en las' pr«veoci««es i ñ d i B a d a i , ! DO solamente no se acertará al blanco, sino ^uoMoanebag velses ni m sabrìi «lóndé dió la bola; t a dlstilicla dql blanco sefé 4» sesevta pasos de donde so tire, poriíab aoilqfn nbsrhala no pierde loiTuerta besti pasadotdee pasos, de toe sesohU arriba^ y% bo se noU que Itovs algernsí varitclan eneucarrors. ' '* • . C A Z A . 2

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(18) CoMido 96 tire á veocc jM, eon ei fin

4e lo l ter i« i M n o para itirar al t o «I o ^ f i e n p r c M cuidará 4« ponerte de espaldas al sol , pera que . los refiejos de este n o impida» la p«nt«ria; no se l iraráa cuando v i e o e n de cara , n i ai atravesar ruando p t s m ñor delante pera tiacerse desde luego a c o r r e r la m a s o , y la puntería de dsreeha á iaquierda,- debe hacerse deján-dotofl t tre iar bien,, y s in pasar la m a n o •obfe sn buida, d i sparares y se matarán; perosibajr detenciooy aunque sea un ino -flaeito, al tirar dnl gatil lo, e a ese corto t i empo se pasa e l vence jo , y el Uro se qneda d e t r ¿ , i n o ser q o » vaya tan pasado que se U coja ya al i i i lo; pero este n o es t iro aégaro.

! ^ ¿ A f f i f ü L O Í V .

iMT L A S ffnSTVMClons QOB BA. DB SACBR , 1 1 , CABÁDOB F A B A S A U B AI. C A I t P O .

1 " . , • • / < ! t , ;

Bgra fa l i r . a l csaapo debe hacerse el • 0 0 « sapBlus /aer,tes .y, bol ines

4 e teeerro. para librarse e « e l oampó de a n a garrMidiada^ ms^rvarae de los golpes q a e f e s n n l n ^ d a ^ y er i iar q u e s e moje In ropa in l er ior . e n tinmpo d e l luv ias , * r rociadas de los moo le s , y pr ioe ipa lmeo le

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( 1 9 ) para ir seguro d e las picadas d e las v i -

veras, y de otros'faiclios ponzoñosos que Iiay e o tos caoipos; la ropa ester ior , e s t o e s , la diaqueta y ca l zón , debe ser e o todo t iempo d e s a f i o burdo, qoe abriga e o el invierno, y defiende del sol e n e i veranó-, el sombrero será chambergo y corto d e ala, para qoe ésta o o estorbe la puntería en las piezas que voe lao altas; y ias que salen bajas, con poca ala qoe teoga basta para tapar la vi^la de los reflejos del sol-, la bolsa de muoic iooes (qoe se l leva al lado izquferdo) lia de se t de baqoeta, con sds divis iones para tacos, marti l lo , balas, niinnicion, piedra y sacatrapos, poes t e -

n i e o d o cada cota en su lugar, s iempre que se necesite eoalqttlera de e l las , se «•ocueotra c o o prootitud; el frasco de la pólvora debe ser de r u e r o o , q o e es lo mejor que se ha encootrado para reservar de humedades la pólvora: cuidaodo que sea de asta izquierda, lo primero, porque ciñe mejor a l e n e r p o e o el lado derecho , q o e e s donde se lleva-, y lo segottdo, por s i s e t i e o e ei descuido de dejorlo algo^oa v<>z por t'é))'ar;'bd e i t à c i l que s« derrama i a pólvora, por tener la punta ineltnada arriba-, el tapen del frMeo qv№ n o sea de o(raco8« q « « d e soela, porqoo esia ajoata bien, y DO se r o m p e , y s i endo deotra

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( 2 0 ) m a t e r i a s u e l e q u e b r a r s e a m e n u d o , q u e d á n d o s e e l p e d a / o d e n t r o d e l f r a s c o , y e s dif ic i l de sacar ( 1 ) : e n la c o r r e a d e V f r a s c o se l l e v a r á c o l g a d o u n a l a m b r e q u e e s t é p r o n t o para a l u m b r a r y l i m p i a r e l o i d o s i e m p r e q u e l o n e c e s i t e .

L a b a y o n e t a d e b e .ser d e c u b i l l o , y de c u r t e en figura de p u ñ a l : d e c u b i l l o , para p o d e r t i r a r c o n e l la c u a n d o b a y a n e c e s i d a d , y d e c o r t e para u s a r l a c u a r i d o se" Ofrezca b a c e r a l g ú n a g u a r d o para c a z a m a y o r ó m e n o r , para d e g o l l a r a l g u n a r e s , y c a a n d o se e s t é e n a lguna p a r a d a c o r t a r c o n e l l a ia mata q u e estorI>e para b a c e r ia pODteria.

. X a m o c h i l n , que < n o puede escnsar n i n g ú n , c a z a d o r ( 2 ) , será d e b e c e r r o s u a v e , y e n e l l a se d e b e l l e v a r l o s i g u i e n t e : u n a c a r t e r a c o n h i l o d e d o s ó t r e s j é n e -ros, agujas d e t o d o s t a m a ñ o s para c o s e r las h e r i d a s q u e l e s h a g a n los Jabolies á los perros, y lo denias q u é se o f r e z c a , un p o r d e lesnos, y b r a m a n t e ó f o i t a , u n p a r d e l i m i t a s chicas, una l l a n a , y otra d e media

(1) E«to M iw d e entender c a a n d o el cuador, por economía, qaicra constrair el fraseo por s i mUmo; pues a a b i d o M q u e t e Tended hechos y eon s o s nrae-UM correspontUentes pm « b r i r T c e r r a r , y es tos no e s f ie i l ((oeden deatapados.

(i) AlnAos l leTan en T M de mochila an morral, qae a i u q t í c ea m a a cómodo, n o d o r a tanto.

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(21) c a ñ a , p o r «i s e da a l g ú n g o l p e á la boca d e l c a ñ ó n , ó á otra p ieza d e la e s c o p e t a , c o m p o n e r l a , q u e e n los m o n t e s n o b a y a r m e r o s : y e s c a , p e d e r n a l , e s l a b ó n , p a j u e l a , y u n c s b o de vela-, una l iari ta c o n b á l s a m o p e r a h e r i d a s y cuchil ladas-, u n a c u c h a r a p a r a comer-, y e n u n b o t e c i t o , sa l , ajos y p i m e n t ó n , u n a vKijila c o n a c e i t e y v i n a g r e , u n a Kara p a r a l>eber, con su c o r -delgpara s a c a r agua d e lus p u z o s , d o n d e n o b a y fuentes-, p a n y -v ino, q u e ' a u n q u e , s e a c o r t a la c a n t i d a d d e t o d o , e n e l c a m p o DO se h a l l a á q u i e n p e d i r p r e s t a d o . D e este m o d o se l ibra u n c a z a d o r de las n e c e s i d a d e s q u e s u e l e n o c u r r i r á o í r o s .

•CAPITULO V.

DK LAS KEOLAS QDE BA DS OBSnVAR BL PBINCIPIARTE PABA SABEB CAZAB., /

: \ : . . : '• S-

Pai-a q u e e l p r i n c i p i a n t e c o n s i g a s a b e r c a z a r , t i r a r a l v u e l o y á i S c a r r e r a , o b s e r v a r á las r e g l a s s t g u i e n t e s } 1.'; B u s c a r á u n p e r d i g u e r o , l e j í t i m S m é n t e n a v a r r o , q u e sea p i c a z o , d e c a b o s a c a n e l a d o s ó n e g r o s , q u e s o n los m a s f u e r t e s qUe, s e b a n e s p e r i m e n t a d o , p u e s si son b l a n c o s , a u n q u e s u e l e n sa l i r b u e n o s , t i e n e n la falta d e d e s p e a r s e y c a n s a r s e m u c h o , p o r ser t i e r n o s

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( 2 2 ) d e p e z a S a s ; m u c b o s c a z a d o r e s g u s t a n d e e l l o s p o r q u e d i c e n q u e s e v e u d e s d e lejos-, «In 'embargo , e o o p r e f e r i b l e s l e s p i c a z ^ d e ^ c a b o s acanbládoS,tó n e g r o s , p o r q u e o u o c S ' s e d e s p e a n , y n o e s ^ i f a i t a q u e n o s e v e a n desde lé jps , pues e l b u e n p e r r o .debe i r s i e m p r e c e r c a d e l cazador, : d e r m o d o , - q n e t o d a ia- caza q u e ^ ^ a n t e ó p a r e l a p u e d a e s t e t i r a r . C o n v i e n e t a m b i é n q u e e l c a z a d o r á q u i e n se c o m p r e e l p e r r o v a y a c o n e l q u e l o a d q u i e r e los p r i m e r o s d ia» q u e l o s a q u e a ! c a m p o , para i n s t r u i r l e e n e i m o d o q u e - l o b a y a e n s e ñ a d o , t a n t o á c a z a r comoJt-cobrf tTk 'c<Smo p a r a ; ;y i»od»>de m a n e j a r l o ^ t o q u c D l t o e r y a r á e l c o m p r a d p r c u a n d o ' v a y a s o l o c o n é l s i n h a c e r v a r i a c i ó n a l g u n a , p6rq«BdteU)^iMmlrario t o m a m u c h o s resabios-, d e m o d o , q u e s i e n d o b u e n o s o l e ecisa & p e r d e r , y n o s i r v e p a r a n a d a . •. ' ' • • : • - •; - 1 . ,rp» • t; .>?.i'' í

2 . * C u i d a r d e e n t r a r , s i e m p r e q u e seií p u e d a , k c a c a r eÉrlos m o n t e s ó : i i a b o s , d e s b e r l e q u e d é e l a i r e d e e a r a , p u e s n s t l e c a r g a é l a i r e a l • p e r r o y e n c u e n t r a e o n f a c i l i d a d l a i c a z a ; y a n t i q u e a i g n n a V e z l a l e v a n t e y á o se pitada t i r a r , s e l l e v a p o r d«4ante, . te v o l v e r á á e n c o m -lrar> y s u j e t a n d o e l p e r r o c u a n d o e m p i é r -c e è a p e o n a r , se tirará-, perO e n e n t r a n d o á c a z a r de m o d o q u e e l a i r e v e n -

Page 23: (Astrology) agricultura y astronomía, vol. 3

( 2 i ) gA de e s p a l d a s , n&. eneomtrará e l perro la casa hasta q a e haya. p a s a d o , qtte será c u a n d o - l e « a r g ü e et aire-, y c o m o l a c a z a s i e n t e e l m i d o q u e l l e v a e l c a z a d o r p o r d e l a n t e , h u y e ó. T u e l a para , a trás , y s e J e irá la m a y o r parte s i n pod e r l o Ufar. ' , , . .

3.* Cuapdó se l e v a n t e a n a b a n d a d a d e p e r d i c e s , c o n t a r á c a z a d o r , s i p u e d e las q u e VaiV,y o b s e r v a r l a q u é paraje : v u e l ven: e l alo á p a r a r , : para^ k á.>hu8earlBs«, y bacer ias^sa l i ra iBqiUe 4<Mdffi>inga}|a..

• G u a n d o a i p e r r o r M B i e g i ^ . p o r j r a » ^ t r o d m u e s t r a firmt«icáel c a z a d o r cO;;» s i - , l e n c i o , s in a c e l e r a r s e , y m u y sobrO sí^ su- s j e t á n d o l o , p a r a q u e n o j e v a n t e . l a p ieza f u e r a de t i r o , ) (>M)p%«l«dose pora t i r a r , sea p e r d i z , c h o c h a ó c o n e j o , p o r q u e si se e)'ee'<|uo«*perdi«Mf »>í\»jiimKa^»<Aocom l a v e r i a e i o n d ^ á s i o K ^ 4 « « ' « e W h o , ' basta para acelerarse!.OBiila p u n t e r í a , y cifrar la p i e z a , tft.<niono»ucederii l l e v a n -ám l a thiten<|iaiB tacha d e « i f a r á lo ^^ua salgajM«ciB.|M«'«lloiófi(trbajp. . ' !

5f* PrOntitodt'para h a c e r la p i m t e r í i ' d e l e m i r p a l i p a n t e , y d e i e s f t e i : la pies*,> s i g t t i é n d o i a , y .UenMrí torlIaTe ^ ,paiiic< 1 « < « M a o « D b r e s u h u ü h i p o r siaeltania la* pálvorav7 e l tórof¡«a -saHr, q i ) » nd «deje d e . i B i t a r l a i i , • u . '

Page 24: (Astrology) agricultura y astronomía, vol. 3

( 2 4 ) ¡Luego que dispare el cazador no

ee hade mOTcr del sitio (pues si ha muer-tqil herido ia.pieza que tiró, el perro se la traerá) Sin carg{iF ta escopeta,: y ponerla corrieiitey cporque suele acontecer que aunque se levente la bandada de Perdices, la», mas ,yeces e queda una ága-cbudá4(iqae:l suelen decir los tiradores que es la>!det! cazador); e^a 'no scmuevc bi leventa asta que vuelvwá oir ruido, y regolarmente es la que saieiá mejortiro^ y teniendo: cargada ya la escó peta'ee-ia puede tirar también V! Estas 'sorf reglas esenciaUsimasi; pira' poder tir»r> «on la perfecciodqueeedifcsest >' '

. v . : . ¡ . - U . ; . C A P Í T U L O . ^ y L " ' ^ ' . • • •t '•. « i - j ; . , í ! . • : • • * ) . S I » •«

M XAS • VRE^ADCIOHáS^im < ÍTA' efe OBSEBVAB Bb^iCABkMá OOIHUk ESOOBETk rA»A 'BÍnnrA«

r : l i : ; , ' ¡ l-lBUCRAGlAft. ' ' '

'>uiEi<icalador debe! >eéipleer<tbdasí 1ai> precsuciones posibles >paVa lil)r«rse> asi oámoáefuicempañerosi de Id bolla def-Ia eacopqtaj pvftr-qnb ao sucedan alguna des gnaoia, nde las!'m4,(chasiiqtte' bemOs visto ett Jbombrea de cuidisdO ^ que'no'tratan^ COD'elirespeto'qoe idebev' ei> armaqUe tienen entre las manos. Para ' evitar.

Page 25: (Astrology) agricultura y astronomía, vol. 3

(25) p a e s , un a c c i d e n t e . f n n e s t o s e o b s e r v a t ó n krs: r e g l a s s i g u i e n t e s : .

1 1 . " N o s e c a r g a r á la e s c o p e t a sin q u e e s t é e t r a s t r i l t o abi 'er lo i ' el g a t o s ó b r e l a c a z o l e t a , la boca d e l c a ñ ó n f u e r a d e l . c u e r

p o del c a i a d o r , y q u e t a m p o c o "mire háeta d o n d e e s t é n s u s c o m p a ñ e r o s :

2 . " G u a n d o e i c a z a d o r v a y a á s a l t a r a l g u n a p a r e d , Val lado, p a s o m a l o , ó b a r , r a n e o , bajará la l l a v e al s e g u r o ; tao se afir^ mará, s o b r e e l l a , n i lá p o n d r á d e teodo q u e miretia>t>óee»del c a ñ ó n b á c i a s o euei 'u jtbijoi a d u n d e e S t r a s u s c o m p a ñ e r o s . '>ш!<:

'3i' G u a n d o y a y a de c a m i n o al caza!* d é r o , l l e v a n d o la e s c o p e t a , c o m o es r e

guler> a l b o m b r o c o n la b o c a á l o a l t o , y la m a n o e n la culata: , se a c o s t u m b r a r á á)ié)T«T e i c o d o d e ' este; b r a z o p e g a d o al c ü e r p b ; p o r q u é s i ' n ó l o ' h a c e , m i e n t r a s m a S a p á r t e e l brazo d«t c u e r p o s in s o l t a r la c u l a t a d e la m a o ó j m á s baja (a bOéa d e l c a n o n p o r d e t r á s ; y ñ p u r aiguno^'cau s u k l i d a d , de las m u o b a s q u e b á y , . s e ' v a ' é t t t r v ; p n e d e h e r i i á c u a l q e i e r á d e i o s c o t t t q p a ñ e r o s q u e v á u d e t a á s . Si'aeaSo l l e v é e l ct*^ zador; coj ida I r e s é o p e t á p o r el c a ñ ó n ; >f:;l« c u l a t a a l h o m b r o , e s p r e c i r o q u e bajet<rt g a t o s o b r e la c a z o l e t a / y e l r a s t r i l l o a b f e r J ' t o , ' p o r q u é d e № c o n t r a r i o v a e s p u e s t o á q u e Se a g a r r é l a l l a v e e n a l g ú n ' á r b o l d

Page 26: (Astrology) agricultura y astronomía, vol. 3

(26) UMUf s e a r o M , di«pAr« j i e m e t e , a t r a

v i e s e Jas p i e r n a s á a l g u n o d e . loa .comi pairos <foe v a y a n d e l a n t e ó . a i a t é . a l

g ú n p e r r o , c o m o b a s u c e d i d o a l g u n a s vecesu , • . . , . )T4>.:* < 'Nq,.d«i>e>.t«marse l a U a v e . d e la

e s c o p e t a ¿ a s t a ,Uegar ¿I .oazadero , .y p r e

cedAeodo las « a l e r i o r e s c i r c u b k t a b c í a s dei i fue néi i v ice . la ¿ « e a del c a ñ ó n á n a

diOji.so e n t r a á t r a z a r e n ^ a y y. d i v i d i d o s á t n e i n l a p a s o s d e distan e n t ; p o c o m a s ó m e n o s , s e g ú n lo p e r m i t a e l letreiiro> 4a m o d o ( t i o o s o . v e a n n n o s . é o t r o s ; y . d o n d e no;S9;puedár4P008e|uir .esto, p o r c a u ü a d e iQft ipont«%>b9rn|pcaB d l a d e r a s , i r ' SU-H vamie ' 6>ibaciendoi r u i ^ ^ / d e >ibedo q u e f M : i « o « p s o e r o s s e p a n p o r d ó n d e v a c a d a t№ei)fip adeiitofcaRse.Bi a t r a s a r s ^ d e eiiOe, ] r , ; g o á r d á p d o . e l ' . m ¿ i o d o ó' ^ r m a d q : á l a q m J é } ] ^ lk|K4«r^ peirai c v i t a r v q o e k den

u n e i p l o m ^ d ^ «L..saHac^la^^piezaipor las pantM* >d«isnt«r«8 ó ^ j t i ^ r a f d a j d i c l i d «^•'MMi,.qo9 ya^ kun.ÁÍradores, .nnticií lísr^ ptii«Í9 .ctHndo,*n9i.Ken' i. loe c o m p a ñ e r o i ]ié«iiitlQa>iladoidí»l ai|i qbe.i le,vap*^pór s i .«IgnnorH^etba adj&MnúdouA'atjHisado^ n o p o n e r s e e n ^ o n t i i i W w .do dari^: n a i t i x o ; l o q u e bac0n^it^.set^i(olit^xaiQ»e4vésimr^ « » f ! q u e ; s a l g a ta, p i e z a b i e k «iielaqió» v u e l t a at fást i ide jaHa pasar b i e n , y I n é ^

Page 27: (Astrology) agricultura y astronomía, vol. 3

(27) Id tiran sin el riesgo de qn» les suceda una desgracia.

5." Cuando se v a y a cazando se llevará la escopeta cojidj» con la manó derecha, <fe modo que abrace la caja y guard«moDte> y c o n la izquierda la caja y cañón j u n t o á la mira, de suerte que vaya'la boca del cañón bácia adelante, y miían^ do al suelo, y sise lleva bácia; atrás, con la boca mirando á lo altO; se arrima lama^ no izquierda aípech^oy asi levantabiesf esi|;9S)Son los ¡dos «todo» maa^1>f«t>ioi'que hay para líevaí la vscopetaV c o j e r lá p u n

tería con prontoud, y no dar ^n tiro'6 IQS coippañeros, cqya advertencia se debe bacer á eúos para ir U n o libre "do sem(ÜiM>i<>. peMg o, cctiño tamUcte/ que cuando ^légui^á« i (untrr . r i i e«te , ^Tf i«r«n ó descansen ij^oiser,' que^no/pongan ias escopetas arrimadas á árboles, paredes, matas, ó sitios' doAdefSe 'Tpaedau Caer y dispararse, sdcedlendo uná'deS|;racia>'que psréi ftriíarlV las /debejn pd«<t№ v tendidee en el suelo, /y apartad a tí; con la boca de los cafiooes t^eiií fyter^^- 4o mas seguro eft^jar los gatos .y abrir loe rtslrilloéj q u e de este modo/«iewiÉeaiíB iqne por c a ^ sualidad se a g a r r e n do» perrosi y tiffendfli a l i a d o de les cseopotas, Iteguon á dispararlas, como ya lu» sucedido.

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(28) a." N o d e b e t i r a f s e à p ieza a l g u d a

c u a n d o se vea j e n l e ó ganados d e l a n t e , p o r lejos q b e p a r e z c a q u e e s t á n , p o r q u e e i p l o m o c o r r e m u e h o ; ^ se p u e d e t e n e r q u e s e n t i r . C u á n d o e l c a z a d o r se retire á casa d i s p a r a r á lá e s c o p e t e a n t e s d e e n t r a r e n la p o b l a c i ó n . L o mas p r o n t o q u e pue> da la d e s a r m a r á y l i m p i a r á p o r d e n t r o y p o r f u e r a , : y f i ^ g u a r d a r á e b u n a f u n d a d e ; b a y e t a p a r a - q ü é n o c ò l a p o l v o ni b u m e d a d .

N u n c a c o n v i e n e t e n e r cargada la e s c o p e t a e n casa d o n d e faiay c r i a t u r a s , c r i a d o s y s n j e t e e q u e n o s a b M a n d a r c o b e l l a s , dé c u y a s r e s u l t a s Vati s u c e d i d o iftflnitas désgreciiBS. ¡ I n s t r u i d o y a e l c a z a d o r e n e l m o d o d e n i a n e j a r l a e s c o p e t a ; p a s a r e m o s á e s p l i c a r l e c é m o b a d e b u s c a r y t i r a r ala c a s a m e n e r , M g u t t ' l o s f t e i t t p o s d e l a f i o .

CAPITULO VII. •

Mlt KODO DB «eSCAVV CAZAB f.AS PEBMCBS.' . • • - ' • •• i'- •

t> ' C r e e n ' ' m u c b o s c a z a d o r e s q u e fiay dos j é o é r o B d e p e r d l c e i , l l a m a n d o á u n a s r e a -ÍMjy k o t r a s p a r ü / i a s , d i s t i n g u i é n d o l a s e n q u e las r e a t e s s o o g r a n i f e s , d e c o l o r c lar o , ' y mansah^y q o e las p a r d i l l a s s o n m a s c b i c a s , o s c u r a s y bravas-, p e r o todas p e r t e -

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(29) neceo aun mismo jéoero: las que llaman reales, les dan este nombre porque son grandes y de color ciáronlo que solo proviene de que se crian en tierras fértiles y campiñas .abundantes •, las pardillas se crian en tierras frias v estériles, y por esta causa son mas chicas y oscuras de coloh Tendráse pues'entendido que solo hay un jénero de perdices, y que el ser mas chicas ó mas grandes, mas d menos oscuras, consiste en la tierra donde secrian; sí andan perseguidas y tiradas, están ,lHravas,:y si son puco cazaiTaS; y perseguidas^Lse encuentran muy mansas; así es, que nunca se encuentran perdices de las que llaman reales en tierras donde andan las pardillas, ni estas donde^e crian las reales; y en tudas partes se ven de distintos col(M-es. Supuesto esto, pasemos ai modo de cazarlas según los tiempos del año. Én tnero y febrero deben buscarse en la» tierras en que bay encinares, pues gustan mocho de escarbar y picotear en los desperdicios que de la jbellpta dejan los cerdos, asi como en las sementeros,' cebadas, en ios granos du trigo ú otras semilláis que quedan por enterrar, y tamhien.escarbani^para s^rar los enterrados; se encuentran en¡ ios parajes abrigados y resguardados de dos uresp comoi son quebradas,! bo;yos; solanas, y. tor-

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(30) a o s o i ^ V у п ь t i r a r l a s e s ,bii9do ir eoo o t r o c o m p o ñ e r o (porqoe eS 'Caea «pie y e o d o s o

l o s« n e c e s i t a m u c h o <trabajo y cansancio para t i r a r l a , y n u a c a se la p u e d e c a z a r b i e n ) , q u e e s t a n d o y a . i m p o e s t o e u e l m o d o d e e n t r a r ed)Ы monte descara ai a i r e , e n e l 'maaeJo4el ' p e r r o , y e o las p r e c a u c i o n e s p a r # n O d a r w » t i r o a l . e o m p a A e r o , ni q u e e s t e lo 4 é , s o l o resta decir q u e cuando se e o e o e a t r e n n a bandada^ si es е в tierra Па

в а ; se i r á i bUBoarla a d o n d e se d é á d i s

t a n c i a d e treinta pasos d e l C o m p a ñ e r o , s in a d e l a n t a r s e 0 1 atrasarse uno de o t r o , y asi se i r á n < « « t a D d o y t i r a n d o mientras dure

•vctteriJBiHHfprOcuraad»'. s i e m p r e irles ga

. n e o d o Üteeea > Ь М * « o n d e t e o g a n t a q u e

r e n c i a y hnida^ 'OepecieJmeii^te s i la t i e n e n e n H p a r a J e d o n d e , y é n d o s e á e l l a , n o se l e s p n e d a t i r a r , p o r g e r t i e r r a , q u e b r a d a ó iMnt»oBavf> •

:>Sise ^ o o e n t r a n e n tierires y. laderas d i n e i l o s У' m o n t o o s a s , aof e n t r a r á ' e o ellas para e o i i a r i a s á . p a r a j e d o n d e s e las p u e d a t i f a r , y e s t a n d o f « e r a s » . c a t a e a la ladera e n d o n d e e s t é n , « » 1 в f o r m a s i g u i e n t e : s e e o j e d i c h o l a d ó r a d e m o d o q n é ó l eompanie

' r o ^ e < l e 4 o f f n e J r p e r l a p e r t e > ^ d e a b a j o , va

y a s i e i á p r e m a s d e i o n t e r o q o e e l o t r o , y d e ••t i l a a e r t e ' t i r a r i u n o i o t r o c u a n t a s v a y a n • a l i e o d o v y e n U e g f m d o i ' t o r a a r l a v u e K a ,

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(«1 ) pi№qae м аеаЪе la l a d e r a , el q u e v a y a p o r l o a l t o dcibe p a r a r s e s i n , d a r vista á l á b ú u i b r f a , ; basta q u e v e » ó aieuta q u e e l e o m p é l í e r o baysi r e b o z a d o b i e a , y esté e n s o tugaií p a r a sefuñr « a r a n d o l a d i e b a b u i n

bría, p u e s s t n o s é b a c e asi , y sale u o u á l o a l t o a n t e s q u e e i c o m p a ñ e r o e j e c u t e l o a n t é d i c b o , n i u n o n i o t r o l o g r a r á tirarlas'j

* p o r q u e « p e o n a p m u c h o y y e n . s i n t i e a d o a l q u e l l e v e ia p u n t a baja m a s dnkantero q u e al q u e 4a p o r 10 a l t o ; l e v a n s a b i e n d o h á e i a arriba^ y se s n i e t a » p « r B " q a e a o s e l e v H ñ t « o r 7 ' a i 'B ieÉtM a l q i i e v a ^ o r i o o l t o maseeirca q u e a l o t r o , sé^leVantao áii i v s ^ t a n t e y n o a g u a r d a n á q u e l a s p u e d a n t i

r a r ; f i o r c u y a r a z ó n , o n t o m a n d o l a v t t e l t a e l cQmpfl6ero<cottO'debe> y q o e e s t e léche á : a n d a r p a r a ^ e ü z a r J a hwMÍbríay e l Otro i r á l e v a n t a n d o ' l a éaca^ia t i r a ^ i y eohanft e n c i m a al c o m p a ñ e r o la q a e q « i e r á «oivair á b s o l a n a paraqu« ia t i r e ; la otra, s e g u i

r á p b r l a h o m b r í a ^ i s Oé v á c a ^ ó d d , y d e 0 ^ m o d o S e s p j e t a l á c a k a < ñ ' a v c e r r á , ' ^ q ü é s e • H t a ^ n f t r o , %Ma u n a t a r d e ; h a M a q u é n o i f e e d a ' e t t ' é l u U a p e r d i z . E s t e m é

' t o d o e s e l tiíeJ«Hf qnto s e ha^^sf ei-iasentidOi t o i U o p o r í o bien и^вь s a liran; eomof^por lo d e s c a n s a d o q u e os e n t r e t o s tiradores q u e sallenллг!лг, j el q o * d e b e a s a r l e t o d o et a ñ o p a n Cirar p e r d i c e s . .

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(32) i , E B m m o y a b r i l , qufe es t i e m p o d e l

%el6,sereDcueDtran p o c a s p e r d i c e s , porq n e a n d a n e s t r e v i a d a s por l a s • siernnH mas m o n t u o s a s , á s p e r a s y aKas,. poméndnse encima de l o s á r b o l e s basta mediado de a b r i l , q u e ya eslan t o d a s apareadas, y se e o c u e n t r a n ' c o o facilidad e n l o s bajos, cañ a d a s , b a r r a o c o s , a r r o y ú e l o s , y s e m b r a -dosir'y-en e s t e t i e m p o hasta m e d i a d o s de* m a y o aguardan m u c h o , p o r la poca f u e r z a q u e t i e n e n , á- c a u s a de no b a i l a r en el c a m p o otra comida q u e la yerba, y e s t a r c a r g a d a s de h u e v o s ; a d v i r t i e n d o que hasta

. q u e n o s e - l e v a n t a la h e m b r a , no se m u e v e el.macboi^^y «Si a e . p o e d e t i r a r »1 q u e mas a c o m o d e . Desde>^medibdos'de m a y o b a s t a m e d i a d o s de j n l i o y a están p o n i e n d o , eng o r d a n d o , y btroS cOn p o l l u e l o s , según l e tempVano ó t a r d i o d e la t i e r r a d o n d e anu d a n , p o r la q u e t o d o b u e n c a z a d o r p r o c u r a I n e g o q u e e n t r a m a r z o n o t i r q r á l a s - p ^ ' -d i c e s b a s t a m e d i a d o d e j u l i t ^ ' c o m o n o f e a á algUB m a c h o , ó aIguna q o e e n c u é n t V o sola; ' p o r q u e e n d i c h » t i e m p o entran en> z e l o , t n é g o é n h u e v o s , d e s p u é s c r i a n d o v y n n n e a u n s t a n g o r é a a ; t a m b i é n teadrá<dn-t e n d i d d q « e e s t i e m p o d e v e d a , q u e ¡se d e be, g u a r d a r p o r e l -benef ic io q u e se ' 'cspe^^ rJAMuta e n q u e s f t c f i a n m u c b a s ^ p a r e d e s ^ p u e s d i v e r t i r s e e l r e e t o d e l aüo-v.' .AP

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(33) Desde la mitad de julio, que empieza'a

ya á volar los polluelos, basta Gn de octubre, se buscarán por las mañanas, hasta las diez del dia, por los majadales, rastrojos y eras donde hayan trillado-, desde las diez basta las cuatro de la tarde, en las viñas, barrancos sombríos, arroyos de agua y fuentes-, y desde las cuatro dé la tarde, basta el anochecer, en los mismos sitios en donde andan por las mañanas; esteés el mejor tiempo que bay en el año pura tirarlas: lo primero por ser buevas, tiernas, gordas, y que vuelan muy suavemente: lo segundo porque con los calores, vuelan corto, apeonan poco, se encuentran con facilidad, y teniendo un buen perdiguero se tiran .muchas: la mejor hora, que hay de oazarias eu dicho tiempo, es desde las diezdel dia bosta las cuatro de la tarde, que por causa ,del calor aguardan mucho y se tiran bien.

Desde octubre basto 6n de diciembre, se han de buscor en los sementeras, dehesas de- bellota, solanas y tornasoles , y se cazarán siempre del modo qtte hemos indicado; en este tiempo es cuando huyen mas, por estar mas gordos, y ser tiempo de frios y de vientos; es cuando están mas tiernas y delicados pora comerse..

Cuando el cazador voyo por el campo, CAZA. 3

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(31) у v e a a l g u n a a v e d é r a p i ñ a d a n d o v u e l t a s p o r e l a i r e , es q u e está c a c a n d o , y q u e lia v i s t o a l g u n a b a n d a d a d e p e r d i c e s q u e se h a n e s c o n d i d o e n t r e e| m o n t e , y e s t á a g u a r d a n d o á q u e se d e s c u b r a a l g u n a pora a r r o j a r s e á cojerla, en este c a s o , e i c a z a d o r se d i r i j i r á al i o s t a u t e á a q u e l s i t i ó , q u e el p e r r o l a s e n c o u t r a r á , y c o m o e s t á n a c o b a r d a d a s , las i r á l e v a n t a n d o poco ' á p o c o , y e n c o r t o t e r r e n o p u e d e n t i r a r s e m u c h o s t i r o s .

P a r a s a b e r m a t a r y c o b r a r las p e r d i c e s h e r i ^ i s s o n n e c e s a r i a s d o s cosas ú t i

l í s i m a s : W p r i m e r a , ic s o b r e s í , y c o n l a p r f l v e n c i o n i d e . not ira i^á , n i n g u n a , a u n

q a o a r n i n q i i e d e d e b a j o del c a ñ ó n , b a s t a q n o s e raparte t r e i n t a ó c u a r e n t a p a s o s , p o r q u e s i e l c a z a d o r ^se p r e c i p i t a á ti^ г а г ) а l e e g e q u e le p a r e c e ^ q u e La. l l e v a apttotadab n o 1« m a t a r á , l o uao>< p o r q n e al l e y a n t a e s o va. b a c i e n d o т в Ы и » a a n d a n r z a s e n e l v u Q l o , : d e modO 'qneiHvaS ' fácii a p w t f a r l a i>ien^.j|l(p.ota«^->qHe e a a q u e l l a e o r t 4 ; d ^ i m e i a y v a i el p l o m o t a n unido^ c o m o si f u e r a u n a b a l a : e s p e r a o d o . á .ti« raciai<á |acdisiiato«:ia. q u e b e m e s i d i c h o , l l e v a ya « i ' v o e i o j e e n t a d o i y s e g u i d o , . s e I f r t ^ p u n t a .«ó(),.mtficlMrifa«1|líd«d, y ¡ c o m o va^eb p l o m o m a s ' e s t e a d i d O f s e mala c o n s e g u r i d a d ; e s t o se p r a c t i c a « o d o o d e no

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f35) h a y e s t o r b o s q u e lo i m p i d a n , y c u d o n d e da l u g a r e l t e r r e n o para e l l o ; p u e s si se n o t a q u e h a y a l g ú n i m p e d i m e n t o para t i r a r l a s , c o m o s o n ntontes , á r b o l e s , c e r r o s ó c u m b r e s , eo e s t e c a s o se l e s d e b e t i r a r c e r c a ó le jos , b i e n ó m a l a p u n t a d a s , s e g ú n d e n l u g a r á e l l o : la s e g u n d a e s , q u e c u a n d o t i re á a l g u n a p e r d i z , v e a e l ca> zadoi- si d e s p u é s d e t irada m u d a e l v u e l o , y c o m o l o h a g a , es señal d e q u e va h e r i d a , p u e s s o l o e n es te c a s o v a r i a n s u v u e l o n a t u r a l ; si se r e m o n t a e s n e c e s a r i o nh-. s e r v a r e l s i t i o d o n d e cae» y t o m a n d o e n la i m a j i n a c i o n u n a seña de á r b o l , m a t a , r i s c o , ó c a ñ a d a , q u e es té c e r c a d e l s i t io d o n d e se v i ó c a e r , va e l c a z a d o r á é l , c o j e u n a p i e d r a , a v i s a a l p e r r o , la t i r a a d o n d e p o c o taM ó r n e n o s v i ó c a e r (a p e r d i z , y a'iiima al p e r r o hasta q u e la e n c u e n t r e . P a r a c o b r a r estas p e r d i c e s , es m e n e s t e r t e n e r p a c i e n c i a , p o r q u e c o m o c a e n m u e r -tas> y n o o p e o o a n , «on d i f í c i l e s d e cobrar , -y n o l o s e n c o e n t r a n los p e r d i g u e r o s h a s t a qwe á estoé les-cecga 'fl a i r e y d e s c u b r e n d o n d e es tán . ^ -

hi a l d i s p a r a r e l c a z a d o r , l e e s t o r b a s e e l h u n o del fogón y boca d e la e s c o p e t a ,

' p o r q u e e l « i r é t e l o e c h e s o b r e los o j o s , para v e r si h i e r e ó n o á la ^ r d i z , t e n d r á la p r e v e n c i ó n d e b a j a r s e b i e n l u e g o q u e

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(36) .dispare, у la verá, porque el humo sale á lo altOj y queda io bajo clarO. Si se ve que la perdiz cae desalada ó de cuchillada, ó con las pieríias partidas, irá al sitio doode cayó> le echará al perro una piedra allí, y lo animará á que cace, hasta que encuentre el peón, pues en hallándolo, él lai)uscará y la traerá; cuando se levante un bando de perdices, nunca se les tirará sin bacer la puntería á una sola, que esta se matará, y tal vez se cojera otra por delante; pero si tira al montón, sin apuntará una Ajámente, suele suceder no matar ninguna.

También es necesario saber que las perdices tienen distintos vuelos, y hay qtie tirarlas de diferentes modos, en cada uno, por loque esplicaremus solo siete qne son los mas comunes y regulares.

1.° Guando la perdiz vuele por delante del cazador atravesando bácia la derec h a , éste dará una media vuelta sobre dicha mano; y no la tirará hasta que se haya terciado biáh, apuntándola sobre la cabeza y pescuezo, porque aunque sea corto el tiempo que necesita la pólvora para que llegue el tiro á ella, es bastante para que si le apunta al cuerpo, se pasa pior delante, quedándose el tiro por detrás, sin darle á la perdiz.

Page 37: (Astrology) agricultura y astronomía, vol. 3

(37) 2 . " ^ Si volare atravesando sobre la

Izquierda, se dará media vuelta sobre ella, observando las mismas reglas que con la que voló sobre la derecba, porque si se tira al atravesar, es muy fácil e-cbarles el liro por detrás, ó por delante, y dificil el matarlas.

3.° Si la perdiz viniere ecbada de perros á pasarse por encima, lo que debe bacer el cazadores volverse de pronto bácia donde lleve IQ buida, y la cojera al bilo-, de este modela apuntará y matará, con facilidad; lo que no le sucederá si la tira de cara, porque el tiro se va á lo alto, y se pasa con facilidad sin darle; aun cuando mate alguna, no se tiene entre tiradores por buen tiro, y se atribuye á casualidad.

4.° Si se levanta la perdiz asombrada del cazador ó del perro, repinándose á lo alto, debe ir baciéndole la puntería yéndpse con ella., sin dispararle basta que se repare en lo alto parh determinar su vuelo, y entonces en aquel corto, tiempo (que es bastante para refinar la puntería) se la tira con tanta seguridad como si estuviera parada en el aire.

5.° Guando vuélala perdiz de altoá bajo, se apuntará (para cojerla bien) bácia' los pies, de modo que se descubra toda

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(38) ella muy bien sobre el punto, y de esta suerte, como ella va bajando, cuando el tiro llega-adonde va, la coje por enmedio del cuerpo.

6.* Si volare de lo bajo á lo alto, es necesario apantsria háeia la cabeza/ cubriéndola bien con el punto, porque si no i t bace así, se quedará el tiro por bajo, y ella libra Su vida, por ir subiendo: haciendo la puntería como hemos dicho, también va subiendo el tiro, y la encuentra en el aire.

7." Si la perdiz sale huyendo y volando por delante (que llaman los cazadores al hilo), se la debe apuntar á la cola, bañando bien el ponto sobre todo su cuerpo, qne és un tiró muy seguro, tirándolo con serenidad, y sin acelerarse.

Estos son los vuelos mas comunes y regulares que deben saberse, pnes todos los demás se ciñen á ellos, y usándolos éomó corresponde basta para conseguir el saber tirar con la perreccion qne se apetece.

CAPITULO VIH.

OBL MODO DB CAZAK LOS COHEIOS.

Luego que el cazador llegue al monte

Page 39: (Astrology) agricultura y astronomía, vol. 3

(39) á c a z a r c o n e j o s / , e n l p e z a r á á b u s c a r l o s e n ' l o s s i t ios y matas m a s e s p e s a s , l l e v a n d o , u n b u e n p e r r o , q u e los c a c e m u y d e s p a

c i o , p o n i é n d o s e el c a z a d o r á la h u i d a de e l l o s en los r i scos , t r o n c o s & altótf, p a r a d o m i n a r la t i e r r a , de m o d o q u e vea loe c l a r o s q u e h a y a f u e r a de l o e s p e s o en d o n

d e c a c e e l p e r r o , p a r a v e r y t i r a r el c o n e

j o q u e e c h e este d e l o e s p e s o á l o claro, si n o b e y al l í c o n e j o , el c a z a d o r pasará á o t r a p a r t e , d o n d e le p e r e z c a q u e l o p o e d e b a b e r , p r o c u r a n d o Ir c o n s i l e n c i o y m a n

d a n d o a l p e r r o p o r señas c o n l a . m a n o y e s

c o p e t a ; si 00 l o e n t i e n d e , se l l e v a n á p r e

v e n c i ó n u n a s p i e d r e c i l l a s , p a r a í rse las t i

r a n d o a d o n d e se q u i e r a q u e e n t r e á cazar, d e este m i s m o m o d o se c o n t i n ú a t o d o el t i e m p o q u e a e o m o d e c a z a r .

C u a n d o e l p e r r o p a r e а Ц и о c o n e j o , a n t e s q u e l o a r r a n q u e m i r a r á el c a z a d o r si l e p u e d e t i r a r , y si n o l e p o e d e v e / e n

t r a r á á a s o m b r a r l o p o r l o m a s e s p e s o , p a r a qne b u y a á l o c l a r o , y l o g r a r á t i r a r l e b i e n .

Si a r r a n e a a l g ú n c o n e j o h u y e n d o p o r d e l a n t e ó b á c i a a t r á s , e i c a z a d o r a g u a r d a

rá cuantoHpueda á t i r a r l e e n las c l a r a s q u e b a y a p o r d e l a n t e d e é l , y si n o las h a y , s e t i r a r á d o n d e p n e d a , ó al t r a s p o n e r p o r la e n t r a d a q u e s i e m p r e b u s c a n p a r a su b u i d a .

Page 40: (Astrology) agricultura y astronomía, vol. 3

(40) que ce tiro muy seguro, aua cuando llame á la llave, sin verlo ya, porque el plomo corre, y las matas delgadas no lo detienen . por cuya causa se matan, muchos conejos de este modo.

Guando arranque algún conejo que no dé lugar á apuntarle por el nñncho monte que haya, no hay que'delenerse en tirarle , y solo se procurará encañonarlo: estos tiros llaman los cazadores de tenczoni y en haciéndose la mano á ellos, se йлп muy buenos escopetazos á los conejos. Guando se conozca por la lana que deja en el suelo, ó porque el tiro dió en la mola por donde se vió trasponer el conejo, que éste puede ir .herido, se llama al peiro, se le tira una piedra adonde dió el tiro, y se le anima para qne coja el peón de lo huida, que como vaya herido, y dicho perro sea bueno, él lo cobrará y traerá.

Cuando se vaya cazando en el invierno, se llevará cuidado por las solanas y tierras enjutas, resguardados de los aires frios, observando con cuidado las matas mas espesas, y ver si en ellas boy entradas

'ó salidas; y en doode se noten se orrimorá el cazadora ellos con cuidado por la salida que está ai mediodio (porque en toda mota donde se encama un conejo, tiene la entrada por el norte, y lo salido al medio

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(41) dia, cebándose de modo qae está de cara al sol), pues entrando á tirqrle de cara se logran dos cosas: la ptimera, verle por la tronera que le entra el sol, y tirarle en la cuma-, y la otra, que aguardará basta quese llegue á la mata, poi'qne él nunca se mueve, como no se le precise á buir, cuando está encamado, sino por la salida que tienen al mediodia-, así que, debe entrársele de cara, y cuando no se le vea, se le asombrará para que salga por el norte, y poderle tirar donde acomode-, porque si se va á buscar por la entrada que tiene al norte, como eslá encamado de cara, y pronto a l a salida del mediodia, luego que oye el menor ruido del cazadoró del perro arranca sin que se sienta, no aguardando á qne se le pueda tirar: de lo que resuna qué los perros suelen bacer algunas paradas que salen falsas.

Todo conejo sale en el yerano de los montes mas recios á encamarse en los labrados de los montes nuevos, cn las matas espesas y sombrías para reservarse del sol, • y de las piroduras de las moscas y garrapatas-, en dicbas motas no se ven con tanta facilidad les entradas y salidas-, pero siempre se encaman de cara al mediodia^y es mas fácil de conocer la mata donde bay cama qne en el invierno, porque cuando

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(42) b a c e cania e l c o n e j o e n e l l a , c o r t a c o n l o s d i e n t e s ios r e t o ñ o s del c e n t r o d e d i c h a m a t a , q n e le e s t o r b a n para h a c e r l a ; estos se s e c a n , y q u e d a n i n c o r p o r a d o s c o n las d e m á s r a m a s v e r d e s ; de c o n s i g u i e n t e c u a n d o se v e a u n a m a t a f r o n d o s a , q u e t i e n e e n lo a l t o de e l l a l o s r e t o ñ o s del c e n t r o s e c o s , d e b e e l c a z a d o r d i r i j i r s e á e l l a , q n e e n c o n t r a r á c o n e j o ó á l o m e n o » c a m a d e é l .

G u a n d o se v a y a c o n o t r o s c o m p a ñ e r o s á e c h a r j a l e o s , q u e es p o n e r s e u n o s e n paradas á a g u a r d a r á q u e pasen los c o n e j o s á o t r o s m o n t e s , y o t r o s e n t r a n , á c e b a r l o s f u e r a c o n p e r r o s y h a c i e n d o r u i d o , p r o c u r a r á e l c a z a d o r p o n e r s e d e m o d o q u e le. d é el a i r e d e c a r a , e n l a v e -rf d e los b a r r a n c o s é h i l e r a s de m o n t e , q u e sa len d e d o n d e e s t á n j a l e a n d o , p u e s es tos son los pasos m a s s e g u r o s q u e e l l o s t o m a n . Si los v i e r e v e n i r r e c i o s , se e c h a r á la e s c o p e t a à la c a r a , d e s p u é s s i l b a r á ,

, D O m u y f u e r t e y v e r á c o m o al i n s t a n t e . se p a r a n ' á e s c u c h a r , p a r a e n t e r a r s e d o n

d e s u e n a a q u e l m i d o , y c o m o y a se t i e n e . l a p u s t e r í a cas i b e c b a , s e l o g r a t i r a r l e s p a r a d o s ; p e r o si s e l e s s i lba a n t e s d e echar» s e la e s c o p e t a á lo c a r a , ak m o v e r k>« b r a z o s p a r a a p u n t a r l o s io v e n y se v u e l v e n , s i n d a r tie^npo á q u e s e j e s p u e d a t i r a r .

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(43) C u a n d o se q u i e r a i r á e s p e r a r ó a g u a r

d a r c o n e j o s , d e b e saberse q u e e n e i , v e r a n o s a l e n es tos l u e g o q u e n a c e e l s o l , á r e s p i n g a r , e s c a r b a r y c o m e r 4 los p r a d o s q u e b a y á la v e r ^ d e los m o n t e s , v e g a s , a r r o y o s y c l a r a s q u e e s t á n c e r c a d e ^ i c b ó s m o n t e s ; e n c u a l q u i e r a de estos s i t ios d o n d e vea e l c a z a d o r q u e bay e s c a r b a d e r o s y r a s t r o de q u e a l l í s a l e n , se s e n t a r á d e t r á s de u n a m a t a , y es tará c o n s i l e n c i o , s in t o s e r n i e s t o r n u d a r , y l u e g o q u e v e a sa l i r u n c o n e j o , a g u a r d a r á á q u e pase p p r d e t r á s d e a l g u n a m a t a , ó se p o n g a á t : 0 -m e r , para q u e n o v e a e c b a r la e s c o p e t a á la c a r a ; y de este m o d o se le t i ra p a r a d o , s in q u ^ v e a n i s i e n t a .

E n e s t # m i s m o t i e m p o s a l e n t a m b i é n loe c o n e j o s p o r las t a r d e s , d e s d e las c u a t r o basta e l o s c u r e c e r , á los m i s m o s s i t ios q u e p o r l a s m a f i a n a s .

Si desde las d i e z d e l dia b a s t a las c u a t r o d e la t a r d e s i g u e e l c a z a d o r ia v e r a • d e u n a r r o y o p o r d o n d e c o r r a a g u a , y v a c o n s i l e n c i o , t i r a r á m u c b o s c o n e j o s á e s tas b o r a s , q u e .acuden m u c b o a l a g u a , y a u n q u e s i e n t a n a l g o n r u i d o s a l e n m u y m a n s o s y p a r á n d o s e á c a d a i n s t a n t e .

E n e l i n v i e r n o s a l e n á c o m e r y f e s -p i n g a r á los m i s m o s s i t ios q u e e n e l v e r a n o ; p e r o b a y la d i f e r e n c i a d e q u e e n d i c b o

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(44 ) tiempo no salen á sitios húmedos, ni mojados-, también salen k las veras de los encinares cuando hay bellotas, que son muy accionados à ellas, y á las orillas de los sembrados.

En el otoño salen á comer á dichos sitios desde las doce del dia basta el anochecer, y es él único tiempo qne hay para esperarlos, pues por estar Cebados en la yerba nueva, bay tarde quese matan tres ó cuatro conejos en una misma cañado-, y procurando no hacer ruido, aunque se tiren tiros, luego que se paso un ralo vuelven á salir.

Estas son los principales reglas que debe saber el principiante noro cozar, tiror y esperar álos conejos, f si las-observo conseguirá lo que apetece, que es motor mucbos.

CAPITULO IX.

DEL MODO DK CAZAR LAS LIEBRES.

Pora cozor liebres en el verano deben buscarse en los labrados y potmores; en los prados de juncales, en los altillos donde corra eloire, y en las viñas ol cebo de la yerbo fresco, y á la frescura de las parras.

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(i5) En el invierno se buscarán en los la

brados que esten enjutos, en los sembrados chicos, en los rastrojos y en los surcos de los barbechos; en este tiempo siempre buscan, para encamarse, los sitios donde les dé todo el dia el sol; por lo que si el cazador va con cuidado por las tierras donde ellas andan, en los parajes sospechosos logrará ver muchas, y tirarlas encamadas.

Si las quiere aguardar en el verano, salen al oscurecer á respingor y escarbar á los puertos de las tierras donde andan; no tienen paradero, siempre van cruzando de uno á otro puerto, y entonces se suelen tirar algunas; pero este no es aguardo seguro. »

El único modo que se ba descubierto para esperarlas en dicbo tiempo, es buscar una fuente donde no haya otra agua inmediata, hacer su aguardo, y colocarse en él al ponerse el sol, que allí vicneu toda la nuche á beber y pastar en la yer-becilla que se cria por los alrededores de los derrames del aguo; y se tiran, en noches qne hace luna, muchos tiros.

Cuando al ir cazando, salte alguna liebre cerca del cazador, observará lo mismo que dijimos con los conejos, no tirarla basta que se aparte treinta ó mas

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(46) pesos d e é l , p o r q u e al sa l i r éstas t iacen m i l e s c a r a m u z a s , n o la p u e d e a p u n t a r b i e n , y d e c o n s i g u i e n t e la yerra, i o q u e n o s u c e d e r á d e j á n d o l a sdl ir á la d i s t a n c i a i n d i c a d a , p o r q u e ya l l e v a , s o c a r r e r a s e n

t a d a , y se la a p u n t a y mata c o n f a c i l i d a d , q u e e s la ú n i c a i n s t m c c i o n q u e se p o e d e d a r para q u e e l c a z a d o r sepa b a s c a r , c a

z a r y e s p e r a r las l i e b r e s , s e g ú n los t i e m

p o s del a ñ o , y c ó m o se d e b e n t i r a r estas e n t o d o t i e m p o .

CAPITULO X.

n o t KOBO p& CAZAB LAS СОООЯВ1СВ8.

L a s c o d o r n i c e s son p á j a r o s d e e n t r a

d a q u e v i e n e n d e Á f r i c a y t i e r r a s e s t r a n

j e r a s ; su e n t r a d a es e n los m e s e s d r a b r i l y m a y o ; si loe t r i g o s e ^ n c e r r a d o s y l a s t i e r r a s b ú m e d a e , se r e p a r t e n , y: 4 > e é a n m u c h a s p o r todas p a r t e s ; r e c i e n v e n i d a s , se p u e d e n t i r a r p o r oatar g o r d a s ; p e r o á l o s p o c o s d i a s e m p i e z a el z e l o , se a p a r

t a n , y se p u n e e l m a c h o flaco;^á la l ieni^ b r a ie s u c e d e i o m i s m o p o r . c a r g a r e » d e h u e v o s y e n c l o c a r s e : si hOy secosv so m u

d a n á las m o n t a ñ a * t o d a s los q u e se q u e

d a n 1Ц1 t i e r r a s s e c a s y y s o l o se m a n t i e n e n s in i rse ias q u e se q u e d a n en r e g a d í o s y

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m t i e r r a » l i ú m e d a s : á estas n o t i r a n los c a z a d o r e s hasta q u e e n t r a a g o s t o , p a r a q u e h a g a n su c r i a , y e n c o n t r a r d e s p u é s en a q u e l t i e m p o m u c h a s m a s : e n t o n c e s es u n h u c a d o d e l i c a d í s i m o , p o r Ip g o r d a s y t i e r -

'nas q u e es tán . P o r la m a ñ a n a y tarde d e b e n b u s c a r

se e n las c a m p i ñ a s , r a s t r o j o s , c a ñ a m a r e s , m a i z a l e s , l indes de h e r e d a d e s , y t i e r r a s d e regadío-, e o la f u e r z a d e l so l se b u s c a r á n e n los j u n c a l e s c e r c a d e l a g u a , e n l o s m a t o r r a l e s d e l o s b a r r a n c o s , en los z a r z a l e s y v iñas , j " . e n toda»! p a r t e s se c a z a r á n m u y d e s p a c i o , d a n d o l u g a r al p e r d i g u e r o para q u e las b a s q u e , p o r q u e a p e o nan p o c o , y es n e c e s a r i o q u e le c a r g u e e l a i r e , parA q u e i | s e n c u e n t r e . ' .

£tt<»8etíeesbre:; y - ) l o c t u b r e ' s e : . r e t i r a n á la t i e r r a d e d o n d e ' v i e b e n - : e n este t i e m p o a n d a n j a n t á o d o a c e n b a n d a d a s : , cada u n a > l l e v a u n - p á j a r o de . g u i a , q u e e s m a c h o m a s g r a n d e q u e l o j e n e r a l d e wcUas « i se ma/a d i e b s ' ^ a , e n a q u e l , t e t r e n o se q u e d a toda hi b a n d a d a , p o r n o t e n e r i q n l e a i ias «fuie : d e m o d o q u e p u e d e n c a z a r s e b a s t e q u e n o q u e d e u n a , s í soi^as a p u n t a ' b i e n .

Para tararlas y . o o b r a r l a s se o b s e r v a rán l a s .ttüsmas r e g l a * q u e c o n las pe^di-c e s ^ . p o r t e a e r e i m i s m o a r r a n q u e y v u e l o

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(48) que ellas, y solatnente se cuidará de IHIS-carlas mas despacio, por ío poco que apeo-» nao. Se cargará la escopeta- con munición del-número quinto ó sesto, qué escomo inostttza, y ^plo sirve para esto y para pájaros mas chicos.

CAPITULO XI.

DE(,' MODO DE CAZAK' LA.S GALLIITCTAS ó CHOCHAS. *

Los pájaros, que en Andalucin llaman gallinetas, y en la Maucha chochas, son aver de entrada que vienen de Berbería y de otras tierras: ciiando empieza á nevar ep las tierras y prucrtos ma% altos, se mantienen del jugo de la tierra, metiendo el pico en ella. Jeneralmente seencueo-tran pocas gaIMnetas, porque apeonan poco, y porque no todos los perros hacen á ellas. Se buscan en ios parajes oscuros y sombríos, en lós.plnares, montes .espesos, arroyos, zarzales, y también en las corrientes del agua, en las Ifuertas, y priu-cipaimente cn tierras arenosas y tiojas; se ban de cazar con mucho cuidat^o, y cuando el perro haga alguna parada, si el cazador mira a^ntamente verá mucbas qoe suelen estar en los claros, con el pico

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(49) metifloon la tierra, y oo ae ieraotan como no las obliguen & ello, tienen el vuelo muy corto, y caando se levantan se vuelven á dar ó ponerse cerca de donde salen: así que, cuando se va á buscarlas, como soda* poco, se encuentran al instante; al levantarse son difíciles de ma ' tar, por las diferencias que hacen en el vuelo; pero dejándolas salir, y tirándolas á ios treinta ó cuarenta pasos, son la; piezas quese apuntan y matan con mas^tacilidad, por lo seguido, sentado y pausado que llevan el vuelo, luego que se dejan salir.

P a r a esperarlas, se va si hace luna, á la tierra donde ellas aodau; en encontrando un pradoóeafiada húmedo ó mojado, se barban aguardo, y a! ocultarse el sol se pone eíi decebo el cazador, pues como desde esta hora basta el amanecer, no paran de venir á él, para meter el pico en la tierra blanda, y alimentarse con Su Jngo; lo, grará tirar en el resto de la noche mochas, y todos paradas.

CAPITULO ХП.

OBL MODO DB CAZA% LAS PALOMAS.

Para cazar polomos torcaces se tendrá <;ABA. 4

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(50) u n a |>BlQina, auoiqu'e sea c a s e r a , . d e l c o l o r d e iaS torcaces-, p o r e t t i e m p o d e la b e l l o t a i r á e l c a z a d o r à IòS' e n c i n a r e s y a l c o r n o -eaíeS; y en u n árb<?l q u é esté s o l o , y q u e le d é e l sol l u e g o q u e saíg'a, p o n d r á la p a l o m a c(>b los o jos yendádo8|feo u n a r a ma d é l o a i t o , . q u é n ó p ü e d á e s t a r mas q u e e l l a (para í o q u e se Cortan c o n Is b a y o n e t a to^as las r a m i l l a s , q u é h a y a a l r e d e d o r ) , con „ 1 0 . q u é se i o ^ a n d o s ' c o s a s : la u n a , q0i\^oa los ojos v e n d a d o s l e p a r e c e á t á p a l o m a q u e se h a de c a e r c o n c u a l q u i e r mOYini iéntó q u e h a g a ; a l e t e a , y c u a n t o s p a s a n v o l a n d o íá veta, y bajan á p o n e r s e j n el áVb'oi-, lo otra, q u é c o m o está e n 4ÍÍÍ0 e n d o n d e ' n o ¿é p q e d é p o n e r o t r o , se filoMta l ^ s ^ u é v i i n v f iHehdò t i p a r u d é s d e

ieria;^e^ÍÉoi^O;;,qué ios ' t i ro s in r i e s g o de QUltar h suya^ V d e 'esté' táóño e s t a r á todo • I d t a t i r a n d o y raotatìdo c i f t n i a s q u i e r o ; par'á l o q u e se^'náce u n a c a r d o e n f o r m a

, d e c h ó e i l t¿ , á ' ' t i r ò Üel á r b o l , p r o c u r a n d o e s t a r b i e n t a p a d o ; y d e j a n d o s o l o u n a v e n t a n i l l a ó ' I r o n e r f p o r ,doBde p o d e r s a c a r e l c a ñ ó n , y bateér la p u n t e r í a .

L a s p a l o m a s auriloiS: y c a s e r a s se c a z a n • n iiédb d é m p o en lá f o r n i a é i g u i e n t e : se v a a r - c a n ú o á t i e r r a s d e p a l o m a r e s y p a s o d e e l l a s , y eí i lds' sembt 'odòs ó b a r b e c h o s se 'baCo u n c h o z o e n .là m i s m a formad «tde

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himos dicbo para las torcaces; enfrente se pone la paloma mansa, atándole una cuerda larga de guitarra (que es recia, j se ve poco) á un pié;, y después, á una estaquilla, dejándola que se pasee lo.que la cuerda dé de si; las palomas que pt ai volando, sean de la clase que fuereq, luego que ven aquella al l i , al instante bajan adonde ella está, y para matar mucbas de un tiro, sin el riesgo de matar la mansa,-se lleva un.ppro de trjgo ó ólgar-robaj y ¡algo desviado .^edpnde. alcance á indar Ja paioma^Vseiderrama una porción de aquel grano», ea forma de Upea dereplia, la punta de ella bácia donde se tenga la tronera delagpardo, y de esta suerte acuden allí á comer,, y se cojen to-4as.,«| bilo; d^ giod.o„<qu« de MQ-tiro sueJen matara seie( y ocl o de ellas: esjte es elmajoi; modoquese ba.espQ^i(nebta4o par» cazar palomas, jr también faciendo el mi&ío^ aguardo, esperarlas el veratt» «» agi»i« solasi y obligadas,

P E L , m>PO P E , CAZA* lAS TÍÍRWAS,, ,, , • • i " . ; . í- , •. - , . . ' .1 .

Las tórtolas son, páiarqs de entraba,, que vienen del Africa, y tierras estran-

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, ( 5 2 ) Jeras i s a l l egada es desde s i e d i a d o s - d e abril , basta m e d i a d o s d e m a y o : las m a s se q ú e d a a en d e h e s a s y a r b o l e d a s q u e e s t á n i n m e d i a t a s á s e m b r a d o s , p o r v e n i r á h a c e r s u c r i a iencimá d é l o s árboles-, s o l o c r i a n dos t o r t o l i l i o s . D e r e c i e n v e n i d a s e s t á n f lacas; á p o c o t i e m p o e m r a n e n z e l o , y d e s p u é s se e n c l u e c a n , p o r c u y a r a z ó n

- n o se p u e d e n t i r a r basta agosto y s e t i e m b r e q u e y a b a n b e c b o su c r i a , y están t i é r -n a a y g o r d a s , t a n t o tas n u e v a s t o m o las v i e j a s ; e n d i c h o s m e s e s se a g u a r d a n e n las e r a s d o n d e h a y a n t r i l l a d o ( h a c i e n d o s u a g u a r d o c o m o dijimois para las p a l o m a s ) , ^ o r l as m a ñ a n a s y p o r t a s t a r d e s , d o o d e a c u d e n m u c h a s , y s é s h e l e n m a t a r se is y o c h o d e u n t i r o .

Tan|J)ien s e a b o r d a n en d i c h o t i e i h p o e o las a g u a s a d í a s y Ó b t i | a d a s ; a d o n d e a c u d e n t o d o e l d i a , p r i n c i p a l m e n t e ' d e s d e las d i e z d é l a maf iana, h a s t a las c i n c o d e la t a r d e ; y si s e q u i e r e tiraj-fás al p a s o ' v o l a n d o , y n o a g u a r d a r 4 t i r a r l a s p i r a d a s b e b i e n d o , se m a t a n m u c h a s m a s , p o r q u e n o d e j a n d e p a s a r i cada instante» y n o t o d a s b o j á a a l a g u a . N o h a y o t r o m o d o p a r a t i r a r y a g u a r d a r á las t ó r t o l a s , p o r q u e es tas , l u e g o q u e l lega e l otof io , se . T u a l v e n á su p a i s .

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(53)

CAPITULO XÍY.

DB tAS AGACBADIZAS.

Este es un pájaro que viene del norte, áquien también llaman chocha peqoefia> Su color es mas oscuro, y tiene e l picó mas largo : 'se mantiene del jugo de la tierra: hace regularmente dos entradas; la primera, que es muy corta, -pur agosto, y en tieni t>o. que 1ia*^^abÍdo' recia tém-peetad: son Ínen grandes y saleo con mas pausa y plácido vuelo qoe las que vienen por el invierno, que es el tiempo de su principal entrada: son tan «preciables ó mas que las codornices, y por esto se buscan y apetecen: su ordinaria asistencia es al borde de' las.malezas, d e los rios, en.is1etas ó parajes búmedos, y arroyadas. Es necesario mucho silencio para cazarlas* porque al menor ruido salen; por esto rara vez e l perro las muestra; pero e l que está ensellado pasa á la isleta y las espanta-, así se suele' lograr algún tiro, principal-

, mente si van repartidos los cazadores por las márjeneS'del rio ó laguna. E s diflcíl matarlas por la tortuosidad d e s u vuelo al salir, pero luego que se remont a n es ma^fácil. S o n conocidae»por s u chi-

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lUdo «liahr y cuando vuelan, y no tardan «n darse en iguales parajes. Hay también otras agachadizas n as pequeñas que'no cfaillan al saftir j . s e dan á poros pasos; estas se llaman machuelos. El tiempo de cazarlas «s á la madrugada y al ano-ctaecer; coando los rios ¿aten de madre ó ha Ihn'ido mucbo, se buscan en las tierras ó retamares. Tienen los agachadizas s u s guiones para volverse, y estos son mucbo mayores que las chochas,' siendo muy raros los se qU^matan.^

! . rCAFlTXJLQ X V .

DB LAS POtLAS bE AGUA, PATOS,' AITADES, OARSOS, CHAPUCES Y OTBOS FAJAROS..

• . • ' '• " . * ' • , ' , , í - - . • Aumliae' son peculiai-es de U p e n í n

sula > y »bisl>itan siempre en -ella.las pollas de a g u o , c h o c h a s , á n a d e s y patos, cba-pucos, gansos y otros.pájaros llamados de agua pMrque nadan y se zambullen en eUavy están en sus, cercanías.^es también c i e r t o q u e en el invierno víen.éñá Eipáía d e l -norte estos y. otros m u c h o s . "Begular- • tH^nte andan en b^ iídodas, y se cazan ol tfmanecer y al anochecer con silencio, y e s t a n d o ocultos ó en tollo. Lbs g a p s o s y grullñ h b b i i a n l o mas del d ia en prade-

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ras: su caza es casual: la de las pollas de' agua y chochas ¿s la ttfbs'dltertida y casi segura si se llevan buenos perros: están regular&eute'entre espadarftaa ^realeza; no se necesita guardar silencio^ SIBO AÍ controrio, hacer ruido. Son terdasen, saUr^y muchos se dejan eojer de losipers ros; cuando vuélense daeá pocos pasos, y continuando la caza se consigue matarlas.

De lat palonuu оща»,ае<М'4К«1!ИШшп-rcMótTg eteiftiemt

Estos pájaros vienen también del norte por el invierno i andan en bandadas; pero las palomas cujas se veuvy /pasan por la mauana de Siete á nugwe: loe dias de niebla son propios para cazarlas porque vienen bajas: bay:s!ti«ie. deteratinados para su paso. Los chorlitos y aves frias re ^ gulartnertte eetan eo lospradosipere pfra cáiarloB, y lo mismo á k » <c«^, зоп necesarioi^iio menos tres cazadiores: es co, midá esqtiisita la de estas palomas y la de los chorlitos serranos; la de.lasftvos fnas, no es tan buena ni gorda..

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( 5 6 )

CAPITULO XVL

DE LA CAZA ИАТОЯ DE VELft;

Enterado 7 a el principiante de las piezas menores y regulares que se cazan en el campo, cómolas debe buscar, cazar y cobrar, es necesario que pasemos ya i tratar del modo con que debe cozar iss re-ses mayores, cómo las debe tirar, cobrar y esperar, según los tiempos del aáob

Para cazar los venados, corzos, gamos y paletos, tanto macbos como hembras (que k todas estas clases llaman' los cazadores reses de pelo)» es necesario que cuando se entre en Jos montes y valles que ellos habían, se observe la regla deque dé el aire do cara y, que vayan dos compaSesoslO menos, para tirarías mé-, Jor. .

*En el verano se encaman en las hum -brfas, valles y barrancosmuntnosos, matas espesas y sitios frescos que hay en los montes, comoson cerbiguéros. Juncales y helechales-, los venados son perezosos para levantarse, aunque oigan ruido, or loque es necesario que para cazarlos y tirarlos se coja una loderà del valle en que se cace, y el compañero otro, y que el perro Ó perros

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. (57) qae Be lleven vayan por Ja canal, entre loa dos, y de cuando en cdendó s e tirarán algunas piedras á las matas sitios sospechosos, porque ."oelen-huir del mido que hacen las piedras en las mataS,' mas bien que si les dieran voces: de este modo, si arranca la res por el lado que uno va, y no la puede ver ni tirar por el monte ú otro impedimento que haya paraelio, ia tira ei compañero; que va por ta ladera de enfrente, y U verá bien, a<iiíique%éyá mucho monte: levantándote los perros sne|en tirafila ambos, ó-ctíaódo <áaenosti tf;'í tie la coja al frente de la ladera que tome para su huida.

En permitiéndolo la tiéTra, este es el mejor inodóde cazar y tirar, reses dé pelo.' al Salto, é-mateando, qué todo es u||p). Para que.el cazador logre tSrará mucbas, principalmente «n primavera y verano, observará con atención la mata.d matorral sobre la cual anden lonchos mosquitos y tábanos réuüfidoS SÍQ alejarse de aquel sitio, y se acercará con cuidado porque de seguro bay alli rél encamada.

Enel invierno se encaman eo las solanas y quebradas mas altas de ellas, bn-' yende los montes sombriosy bspesos, y gustan de echarse en los respaldos y abrigadas de ios riscales, para cojer el sol de

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(58Ì •tediaém,!>en e s t e tíemi»o n o a g u a r d a n t d n t o ; f tün п а е dit íc i lea d e t i r a r , p o r q u e áftece ruidíO que.túigw) yu v a n 4 é m a r c i l a , p o r lo q u e esv n e c t a r i o r a z a r l o s en dicho t i e m p o o o n ^ c u a t r o б c i n c o c o m p a ñ e r o s , y e n d o p o r t e s m o n t e s c o n m u c h o s i l e n c i o , d é s p á d o , y en la misma Corma q u e s e can a n J a s perdices , c u i d a n d o q u e tos q u e l e S toqt ie l l e v a r :Í8S p u o t a s d e l ala que^se l leve farmadoi^ vayan b i e n d e l a n t e r o s , c o j i e n d o lee : p n e r t ó s y c o l l a d o s , que son sus i e j í t i

m a s f a u i d a s ; d e m o d o q u e s iempre v a y a n c e r r a n d a e t a l u , < p a r a que por c u a l q u i e r a pOfrteqne s a l g a hi res no s e v a y a s in tirar^ y asi C u a l q u i e r a q u e l e v o n t e n tos p e r r o s e n eleelDtro de«tos v n U e a y ' q n e b r a d a s q u e vayan c a z a n d o , si v u e l v e h a c i a atrás, j a t i ra n o o ' ú o t r o , d e loe c o m p a n e r o s del c e n t r o d e i a l a v y s i b u j i e a d e l a n t e se encue^íre c o a r o l e í m o d e . l M ' q u e . . l l e v a n Iee;punta8 a i

teisrde.la d i c h a aio^ d e e s t e m o d o se i r á n m u y p o c a s ' reses p o r ttírér. • ! S i e m p r e q u e e l c n z a d o r vaya n i a t e a n d o

y ' s e j o v a a t o a l g u a o r e s d e l a n t e d é é l , p r o

o U r a r á v e r ék faaydadera d m o n t e c i a t o s o

b r e ori b v i d a , . q u e e s t é á t i r o r e g u l a r ; e i M c a s b i a a l g u a r d a r á p a r a tirarla e n d i c h o para}ev"á|k)Btándola al c o d i l l o q n e le e n ^ « r o g n e , ^ y t s t s i g p o d e r e c h a s u b i e n d o , l e e h l t e g a f á o » » ú o t r o , h i j a r , q u e t a m b i é n

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(5^) ' es bneii tiro (por ir tas balas buscaodoisos entrañas), corrieiido-'Siempre ia puntería á correspondencia del paso qoe lleve .la res, y euidandode no parar ta manosi tiempo de trrur «Igotilio: si ve ao hay sobre la huida*donde poder esperar para tirarla, en este caso la apuntará- lo mcfrtr que pueda,'y ía dispararájque así también-sc matan fllguuBS.

.Para aguardar reses'de pelose vacuando hace luna, en enero, (ebrero y mar*-zo, á los senibrados iamediatos, atas ttec« rá i Wérénciòsas "de" ellos, y se obserw por" Itfs riiañatíos si están comidos, que por la huella se conoce las reses que los ptfceni y por ella misma se vede lossi-tios dodde vienen, y per dofde entran: redonoei4o'todl»'se'*V«etTe -por i e tarde, seve si'vieh«>er«iré <d©l'latìo que entrea las reses-,si'iopla 'dedllíee b e r e elagÉar-dojsl ponerse el 'sol se mote el catador en él, y logra tirarlas ai osenrecerima dlii borátuás ó ownos; s t n o p i s e d e - h a i » cer élágtiárdb efi «quel sitio, ' p e r q u é le dáel aire' dé esptidae, y*le ventearán,» iráá otrO sitio de tes mas comidoeque hBy«n el sembrado, y se pondrá de m o d o qWebó'le pueden airear ouaadoveagan á él; pues aunqi!№ seo mus tarde ellas ven-' dráw por'andarlo todo, cuidando de e s t a r

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e o a •UeojBio .vy do m o d o ' q a e n o l e p u e -« d a n v e r , p o r q a e tieoeta l a Vista m a y p e r s

p i c a z .

• D e l m i s m o m o d o ias a g u a r d a r á e n los m e s e s d e o c t o b r e , n o v i e m b r e y d i c i e m b r e , en ios e n c i n a r e s q o é « s t e o á las v e r á s d e l a q u c r e n c i n ^ é ' e l i a s ; p u e s gustan m u c b O d é la bef lota , y* e a és te t i e m p o se t i r a n m u c h a s c u a n d o b a c e l u n a . '

E n a g o s t o y s e t i e m b r e ( q a e es e l z e l o d e los v e n a d o s , segutí lo t a r d í o ó t e m p r a n o d e las t i e r r a s ) se v a p o r t a s m a n a b a s p o r las c u m b r e s , p d e r t o s y c o l l a d o s d e l o s m o n t e s q u e r e n c i o s o s d e e l l a s , y d o n d e q u i e r » q u e se v e a o o a m a t a d c b a p a r -r o d e s c a s c a r a d o , «OH ttti g r a n éèeS 'r l téde. r o al p i e , q u e s e c o n o z c a e s t a r b e c b ó e o la n o c h e a n t e r i o r ; a l l í c e r c a se h a c e ei a -

. g u a r d o , d e m o d o q n é s e v e a b i e n e( e s -e a r b a d e r o , - 9 -por 1 « ' t a r d e t e t ^ p r a n o se p o n d r á e l c a z a d o r e n é l , d e t a ó d o q u e n o l e p u e d a c a r g a r e l a i r e á la r e s , ni c n a n d o v e n g a , ni c u a n d o e s t é e o é l (á es te s i t i o le l l a m a n los t i r a d o r e s p i c a d e r o ) ; l ú e -g o q n e s ienta v e n i r e l C e n a d o , ó l o v e a , p o r q u e s a c i e n v e n i r u o o s a n t e s d e p o -

. n e r s o e l s o l , o t r o s m a s t a r d e , y s i e m p r e h a c i e o d o * r u i d o , y b r a m a n d o ; v a r i a r á d é s i t i o s i a c a s o se b a . m o d a d o el a i r e , . e s t a n d o p r o n t o p a r a t i r a r l o l u e g o q u e se

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(61) p r o p o r c i o o e , a u p q u e no l l e g u e al p i c a dero; , p o r q u e s u e l e s u c e d e r q u e c o m o e -l los v i e n e n l l a m a n d o á las c i e r v a s , a c u d e n estas p o r , d i s t i n t o s s i t ios , s u e l e n v e n t e a r al c a z a d o r y s e v a n p o r o t r o i a d o á b u s c a r al v e n a d o , n o v o l v i e n d o ya a q u e l la nocbfr al p i c a d e r o . Si n o v i e n e n c ier- , v a s y e l a i r e es f a v o r a b l e , d e b e el c a z a d o r estarse q u i e t o , a g u a r d a r á q u e e n t r e e n e l picodjero, y c u a n d o esté e n t r e t e n i d o e s c a r b a n d o y b r a m a n d o , a p u n t a r l e b i e n y a s é g u t a r J p . V • •:. ' . r r . b :

£n .es| le .tiem|»o t á m b i e n s e - v a p o r l o s m o n t e s y mancl»as .quereBciosas d o n d e e l l o s e n c a m a n ; y d o n d e q u i e r a q u e baya a g u a p e r m a n e n t e q u e n o c o r r a , c i h a y a o l r a cerca» se It^ce un aiguardo ( c u a n d o se c o n o c e q u e está s e g n i d a y to fnada de revea) , e n l a . m i s m a fovn^a q u e e n los p i c a d e r o s ; se v a á m e d i a tarde c o p s i l e n c i o á p o n e r s e e n é l , p o r q u e l u e g o q u e Se m u e v a n las r e s e s q u e v a n al l i á t o m a r e l a g a a , l a priq^era d i l i j e n c i a q u e h a c e n e s i r á b e b e r ; é s t o » a g u a r d e s s o n m u y s e g u r o s , y se s u e l e n t |rar « n e l l o s en . u n a l a r d e y n o c h e á t r e s ó c a s t r o - r e s e s de p e l o , J a b a l íes y l o b o s ; p o r l o ' q u e d e b e m s o t e o e r s a e n e l l o s e l c a z a d o r , a u n q u e m a t e a n a ó d o s r e s e s , hasta q u e solga e l s o l d e l d i r s i g u i e n t e , q u e m a c h o s roses q u e n o h a -

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yaen b e l r i d a s u e l e o v e n i r p o r las m a d r u

g e d s S v T ' á i a n i a n e c e r , á t o m a r «l^agua a n

t e s d e r e t i r a r s e á ios v a l l e s d e s u h a b i

t a c i ó n . P a r a ' c o b r a r u n a r e s de p e l o h e r i d a

es n e c e s a r i o q u e Luego q u e se « о п о г с а p o r la s a n g r e q u e : d e r r a m a ' d o n d e Ibiva el>tiro,'et>sa <mn.V!ift№Ík. d o . c a l c u l a r , p u e s sft ioiUeva s o l o p o n u n l a d o , y wt l e q u e d a n l a s b a l a s ' e n e l ouenpo, i r á r e f r e g a n d o . ' e l i n o o t e c o n i a , s a n g r e solo, por a q u e l l a d o h e r i d o ; y s e g ú n por la a l t u r a q u e l o r e

fr iegue^ ae adverl i irá . si l l eva a l t o ó bajo e l t i r o , > s i l a h a n d e a a l a s b a l a s irá cefre.^ g a n é o i o l a t o n t e ;piarilp&d<ie lados c o n la s a n g r e ; s i « a e éstfr .eo e l s u e l o АШШлпг t r e las h u e l l a s de las m a n o s , «s q u e Ile, .va el t i r o en eii> p e s c u e z o : , sí cae é n t r e l a s d é l o s p i e s ; e n e l s u e l o ó matassi e e q u e lo UerMen . loB' ; j a m o n e s 16 b r a g a d a a ;, iSi s o l ie q u e al t i r o h o c o , sangre^ por iJos l adee y d e s p u e s n o la e c h a i ^ e s c q u e va e m b u

c h a d a , 7 . q u e áipoeOf>que o o r r e . s e le ta** pan - ioa .bBlaaos eOo e l o s t i e r c o l del .buebe> y ^ o r i e s o n o s i g n o e c h a n d o sengr0; . :a i vai p e n n i q u e b r a d a ó m a n i c o t e . ,1 s o v e r á oon facllódadi^ jy c u a n d o n o ee^pueda (Ver, se (ioBoeerá.- 4 u e no^ h a c e > h u e l l a os>atíame'< n o d pilé ф о а lei i o l i t a ^ i y ^ i i«tarÄtt4os or«

^••Iraderoa qooeañala i ¡ a n a l a u p l o y ^ n o t a s .

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m E l cftMdor ia, s e g u i r á p a r a « o b r a d a , se» gUD las r e g l a s q u e dareosos p e r a s a b e r co b r a r las r e s e s d e p e l o b e r i d o s , q u e s o u las s i g u i e n t e s . " ' '

L o p r i m e r o q n e d e b e s a b e r s e <eaS'ique toda r e s 'de p e l o , l u e g o que se r e e o ^ o c e b e r i d a l i n y e de t o m a r los a l tos y pasos m«]^ l o s , y se i n c l i n a ' á e s c a p a r , p o r J o s bnajoe^ y t i e r r a s mas p r a c t i c a b l e s b a s l a q u e e n -c u e n i r a a g u a en a r r o y o ó t i b e c a p a r a ba> Sarse y t e m p l a r e l a r d o r q u e ia«i»osa)eii t i r o ; si e i p e r r o q u e U e v & r « l - . c i « a d i í n e e -b o è n ò , ' t » segiiirá^'poB > e i r a s t r o b a s t a q u e Hegne d o n d e esté e n c h a r c a d a , y sil(.ia.(em^ p e z a r á á l a d r a r de p a r a d a , d a i u l o . vuelt a s a l r e d e d o r , d e mod<^ q u e i » re&noae d e t e r m i n a r á á s a l i r de- laf fresetuoide^Bgim por ' 0 0 ' verse 'obUgaida iá ü t u i r d e i p o r r » : se m a n t i e n e ' ' « ( l f m n c b d o t i e m p o , e o n lo q u e d a t u g a r á q l i e i l e g n e e l cazador^ guia-* d o p o r los l a d r i d o s d e l p e r r o , y l u g r e re~-m a t a r l a d e n t r o del agua , ^ » . > w

' ^ i la e n c u e n t r a e l ' perBqp anbMliiqtte bdfa^ágtth, i^y lerriadra.;de p a r d d á , . ««.que lavesycuheri^<idemuiMrt«> y q o e s e pa^ r<V<allipor n o i e o é r / i C a e r a a s par4.'bi)Stt»r e U g u a v d » o s t e caso sémeteráel . eaaa^or a d o n d e q u i e r a q u e «esté; a r r i m á p d m a i w n sUeoisio hasta q o e conisiga rofl^alariav p o r To«i v e qàr n o deja d e a n d a r , ^ quo oo , I t

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(64) puede tirar, ni alcanzar, por mucbo monte ó quebrado de ia tierra, la dejará y se saldrá á lo alto-, reconoceráel valle ó collado adonde va á SDlh-, se irá á él, la a-J:uarderá, y al pasar la remata sin trabaos si por casualidad la yerra, ejecutará

tomismo en el valle adonde entró, basta que >l« mate.

Si ve que hace sangre al tiro, y luego nota bace, ya bemos dicho que estiro que l laman los cazadores embuchada, y

^ se suelen echar á corta distaucia de.don-de las tirauy si ios perros tas dejan-, en este caso seallama al perro, y no se la signe, pues no acosándola, en aquel mismo sitio en qne se echa muere: al dia siguiente, si es por la taVde, ó á la tarde, si la tiró por la mañana, la encontrará muerta,' y cobrada á poco trabajo-, pero si la sigue recien tirada con el perro, y no ia deja parar, no Ja cobrará, porque hay res de estas que si no la deja el perro enfriar, anda dos ó tres leguas, sin parar de huir mientras le dura la vida, por cuya causa so pierden muchas reses que e embuchan. Lo mismo se observará con las reses perniquebradas 6 manirotas, si éstas no a-

. gaardan al perro que las'rodee ó pare, pMs en este caso sé meterá el cazador al monte, y la rematará con facilidad; si van

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' , ( 6 5 ) ' b a a d n a d a s h a c i e n d o s a n g r e , y se m e t e s , e p b r e ñ a s p o r donde ito las p u e d a s e g u i r , b u s c a r á los Vs^os y sal idas de d i c h a s b r e ñas , y r e c o n o c e r á si h a y b q e l l a s ó s a n g r e , si la r e s t ía pasado adelante-, s i no e n c u e n tra señal a l g u n a , es q u e se q u e d a la r e s a l l í . E n a s t e c a s o se r e t i r a r á e l c a z a d o r ; y *al dia s i g u i e n t e i rá c o n o t r o c o m p a ñ e r o , p o n d r á el n e r r o e n e l r a s t r o , y c a d a u n o t o m a r á u s n a d o de l as laderas d e l r a l l e d o n de entrd-, si es tá muerta, e l p e r r o llamará deparada} si-esláMTa la b a l i i r á muy aco^ bardadaoé -biínebttda de los b a l a z o s , de s u e r t e , q u e la r o d e a r á á c a d a p a s o , y de este modo-la r e m a t e r á á p o c o t r a b a j o e l q u e mas p r e s t o se le p r o p o r c i o n e t i r a r l a .

S i s é ve q u e la-req c a e i n m e d i a t a m e n te al t i r o , se a c u d i r á al m o m e n t o á d e s c o r v a r l a y d e g o l l a r l a ' a n l e s q u e v u e l v a e n s í , p o r q u e h a y m u c h o s t i r o s : q n e l l a m a n l o s c a z a d o r e s de a^tffos, q u e las bai len c a e r de p r o n t o a d o r m e c i d a s , y l u e g o q u e pasan d o s ó t res m i n u t o s v u e l v e n en si) se l e v a n t a n y e c h a n á b t i r , p u e s n o m n e r e n de a q u e l t i r o .

CAZA.

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* (66)

CAPITULO XVI I . tm LOS JABALÍES.

Los jabsWes macbDos y hembras se en-c è r a S ù eo todo tiempo en las humbrias y selaaasteas espesas de los montes, y en

^ los barréneos y zarkales mas cerrados que hayVn ellos: eo tiempos fríos sufei Miiuicar ias solanas y quebraderos que están «I soldelmedicudia-, aunque tengan poco monte ias l»embras andan siempre en piaras (^eptoenia primavere, quese apartan mientras crian); se tiran y cazan mejor yendo con compeleros que solo, en le misma forma que se buscón y cazan Its reses de pelo al salto; aguardan mas que es-las me se mneveíi' hasta qoe les encuentran-les perros, los cuales ÍQegoq«e< las bailan empiezan 4 ^ iadrarles <ée parada, y primero qoe arrapcan danlwgará que ias- cerquen loS cazadores, si el terreno lo. persoMe, y si n« se cojen los coila-dos y barrancos del valle donde tan (guardando el aire.fiempre que sea posible), qne son los pasos que toman ' para sn buida \ ' y cojlcfos se entra uno tirando piedras á la mata donde se ocultan, animando al mismo tiempo al perro ó

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(67) perros, hasta que estos las hocen arrancar, y se logra que salgon esporcidas, de modo, que suelen tirarles todos dos ó tres tiros-, si sale alguna herida se reconoce por dónde puede llevar el tiro, y se busca como las reses de рв1о, con'la diferencia que no ecban tanta sagre estas como ji-qulllas, á. causa de que se le entapan los balazos pronto con la gordura del tocino, y siempre buscan para su huida los barrancos mas fragosos y, montuosos, y los eolladqa mas cerrtfdosspocaa vece» buscan ' ei agua cqando van heridas, á no ser que pasen por alguna baña que ellas tienen tomada.

El jabalí, siempre anda solo, y se encama en los cerros mas altos y batáneos obscuros: suele buscar para encamarse los helechales, juncales y za/zales que hay ep el valle ó valles de su habitación-, éste aguarda mas que bs bembras en ia cama, pues bace menos caso' que ellas фi • Ж' perros; por cujia raion cufindo vaya

solo cazador con su perdiguero, y es{e . encuentre á alguno, y empiece á llamar de parada, h-á con mucho silencio (guardándole el aire) á ia cama, pora ver si 1« puede tirar en ella (lo que щ consigue muy pocas veces por encamarse siempre en lo moS oculto); si no lo logra, reco-

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(68) nocera el terreno á теГ si hay algún alto, risco ó tronco, con algunos claros alrededor de donde está encamado, y pueda tifarle al huir; aibay proporción para lograr este fin, se. subirá el cazador adonde le parezca mejoi*, y desde яШ tirará una ó áqs piedras á la mata'*donde bstá, basta que arranqué á buir , y logra" tirarte; ei el monte es muy cerrado, y nò bay claro, ni ladera para poderle tiraf cuando salga, llamará al perro, y In dejará: al otro dia volverá con dos ó tres compañeros, cojerán bien lOs pasos del valle ó ladera donde tiene la cama, y el que ya sabe á ella entra con el perro ó perros tirando piedras á las^matas, y animando los perdigueros basta que estos le encuentran, y le hacen salir para que le tiren los compañeros, porque de otro modo no se consigue poderle tirar , si le hieren, debe advertirse qde al instante suefo rodearse, hacer cara á los perros, persiguiéndolos de muerte,, y si ve al tirador se va á él como un león; por cuya сацД debe ir cob mucba. precaución cuando lo tengan los perros, rodeado, ct>n silencio, y guardándole *el aire , no arrimándose mucho, y spirando hacia donde tiene la cara el perro,' que enfrente tiene la cabeza el jabalí, y con este condcimiento

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m e n t r a r a e l cazador , y se a c e r c a r á i o m a s q u e p u e d a , segiy-o q u e l o c o j e d e trasera-, así fti lo v e n i l o s i e n t e , y va l i b r e de q u e cHQndb a r r a n q u e 4e l l e v e p o r d e l a n t e , p o r q u e é l n u n c a M v u e l v e para h u i r , s i n o q u e ' sale d e r e c b o a d o n d e está e i peipro; s in e m b a r g o , l o m e j o r y m a s s e g u r o e n s e m e j a n t e s casos , es v e r si h a y a l g ú n a l t o , r i s c o ó t r o n c o , p o n e r s e e n é l , y desde allf t i r a r l e c u a n d o h a c e a l g u n a e m b e s t i d a ó s a l i d a á btfscar l o s p e r r o s , y si no,-se c o n -sigtie q u e se v a y a á otra p a r t e ; l u e g o q u e se v u e l v e á r o d e a r , se e j e c u t a l o mismd!, h a s t a l o g r a r r e m a t a r l o , s in r i e s g o de ^ h e 'sacuda u n go lpe ó n a v a j a d a .

G u a n d o $e c o n o z c a q u e es j a b a l í el q u e e n c u e n t r a e l p e r r o ( q u e c u a l q u i e r a p r i n c i p i a n t e i o c o n o c e en el m o d o q u e t i e n e de l a d r a r y r e g a ñ a r ) , n u n c a se le a n i m a r á n i d a r á n v o c e s , p o r q u e de i o c o n t r a r i o n o a g u a r d a en la cama> y v a ; l o m i s m o se o b s e r v a r á c u a n d o s^ v a y a c o b r a n d o a l g u n o h e r i d o , p o r q u e si n o , t o m a á n i m o e l p e r r o , se a r r i m a m a s a l j a b a l í , y és te , q u e l o a g u a r d a s i e m p r e a r m a d o , l o c o j e , y l o mata ó h i e r e , d e m o d o q u e nada p u e d e h a c e r , y es n e c e s a r i o e c h a r s e l á e s c o p e t a al h o m b r o , ' l l e v a r e l p e r r o á c u r a r y deja'r

. é l j a b a l í e n aqi ie l p a r a j e , s in p o d e r l o s e g u i r n i c o b r a r .

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(70) Psra.aguardar las bembras y macbos

en los meses de abril, mayo, junio y julio, . se va á los sembrados ibmediatos, "k las tierra's querenciosas de ellas; por.las mañanas se reconocen Ia#cebadasy trigos á ver si están pisados y comidos, y donde lo esten se bace el aguardo: por la tarde irá á él con silencio, y esperará á que vengan conia lpna;8i son bembras se conocerá por (al mucbo rastro que hacen, y las hue-. lias que dejan de distintos tamalgos; estas se oyen venir desde lejos, por el mucho ruido que hacen, y porque siempre van rcibocdiéndose unas con.otras.'si se vuelve el aire, y coqoce el cazador que por esJ tacaUsa no vienen al aguardo, se saldrá de'él, y las irá á buscar de modo que no les cargue el viento, procurando taparse lo mas que pueda, y no.bacer ruido: de este modo las tirará donde quiera que osten; pues aunque haga* 'Igun ruido entre los sembrados, como no 'sea muy grande ó estriño, no lo advierten y piensan que es el que llevan unos-con otras; siempre se precisará tirar i la mas grande, y si el car zador puede arrimarse sin que le sientan, obsenutr^'ai se pueden, igualar dos, que ^omo lo loigre la» matará de un tiro, porque lai b^las en corta distancia Suelen pasar el cuerpo á dos y mas reses.

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(71 ) *• priDcipAlmento si la p ó l v o r a e s b u e n a .

Guando es m a c h o , viente s o i o siif h a c e r r u i d o , d e m o d o 4 u e n o s e Siente b a s t a 4 u e está m u y cerca, e m p i e z a á c o m e r ; y d e c u a n d o . e n c u a n d o se p a r a á e s ^ n e b a r ; m i e n t r a s n o masca n o debe m o v e r s e e l c a

z a d o r , p o r q u e es c u a n d o está c o n cuidaQo á v e r si o y e ó v e alguna cosa» y al m e n o r r u i d o h u y e sin p o d e r l e t i r a r : de c o n s i

g u i e n t e es n e c e s a r i o a g u a r d a r á q u e esté c o m i e n d o , p a r a a p u n t a r l e y t i r a r l e , p u e s e n t o n c e s , está c e b a d o e n b u s c a r № copaida, y c o n Al r u i d o q u e h a c e p a r a m a s c a r e l g r a n o , ni oje, n i ' v e ; S i cae ál t i r o , n o I r á el c a z a d o r á b u s c a r l e sin c a r g a r antes l a e s c o p e t a , y p o n e r la b a y o n e t a e n e l l a , p o r sr e s t u v i e r e v i v o ó h e r i d o de m o d o t jue l e e m b i s t a , y i e d é n n g o l p e ó navajada ,yenH d o c o n esta p r e c a u c i ó n , lo. p u e d e rematai* y d e f e n d e r s e d e é l ; sí s a l i e r e h e r i d o n o l e h a d e s e g u i r , n i ' d a r u n p a s ó d e t r á s d e é t liasUi q u e sea d e d i a , p o r s e r m n y a r r i e s

g4df>.buscarlo de n o c h e , q u e p u e d e e s t a r m o ^ : c e r c a d e d o p d e le t i r ó , y c u a n d o lO v e a sea c u a n d o le tenga e n c i m a y l e b a y a d a d o u p golpe ó ^ t r o p e a d o d e m o d o ^ o t e n g a muebo^que p a d e c e r . • , f

E n agosto y s e t i e m b r e s e a g u a r d a t a m

b i é n á Iq» m a c b o s e n las f h e n t e c i l i a s Ó baña$ q u e b a y e n l o s m o n t e s d o n d e se e n ^

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• (72) caman, y fuera de ellos, mirando.antes Si están tomadas ó revolcadas.

*Eo setiembre, . octubre, noviembre, d1ciembre,*y parte de enero, se aggardan tanto los machos como las bembras en los encinares y alcornocales que se les cae la bellota,- y'estan en lo montuoso, haciendo el aguardo «ncima de un árbol > con lo cual se logran dos objetos: el primero que no venteen; el segando, dominar el monte, ver mejor lo claro del terreno, y las reses que 'son mas grandes, para escojer la mejor; si son hembras y no llegan á sitio donde se las pueda tirar desde el aguar-do, se espera á que salgan á los encinares limpios; Inego qoeses de noche (aunque no tieben hora fija), y por el ruido qde llevan se conoce el valle donde están. Guardandola misma regla que indicamos para tirarlas en los trigos-, se las va ai-.

. gui Aldo hasta poder tirarlas; pero si viene algún macho, y no se le puede tirar desde el aguardo, no hay mas recurso que dejarlo Ir, y volver otra noche, y otra, httst< lograr tirarlo. ' Sien dicho tiempo de la bellota hay Wguoas Bafias en los montes ó en los rasos de los encinares, d fuera de ellos, se reconocerán 'tempre que se- pase cerca deeHas, y se verá si están tomadas y ras-

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treadM de reses de cerda (como llaman los casadores к todo jabalí); si lo están, y el rastro es fruico, el cazador bará su aguardó en un árool que esté á tiro, y si no lo bay, en el sitio que mejor la parezca; se va por la tarde á él, pues como la baña esté en tierra montuosa, desde media tarde empiezan á venir á ella, por el ardor y sed que les causa el pasto de la bellota; si está la 9aña en encinares de tierra limpia de monte, no suelen venir áella basta que es bien dé noche, estos son aguardos quese logra tirar en*ellos tres ó cuatro tiros en una misma noclle; porque todas las reses se mueven á levantarse en una misma hora, poco mas ó menos, y la'que está cerca del comede ro, baña ó agua, llega ^emprano; la que se encama media legua de allí, viene maá tarde; y la que se encama una legua ó mas, á correspondencia; por cuya razón, àunque'el cazador tire á ñóa «res temprano, debe estarse quieto en el aguardo, por si viene otra qne se encame pías lejos, y mantenerse allí basta la Salida del soi el dia siguiente; porque Suelen venir mucbas á bañarse y beber por las madrugadas, y antes de salir el sol, al retirarse á los valles de su morada, y de este modo habrá noches que pueda tirar dos*ó tres tiros.*.

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(74) , Bebe pues el cajtAdor síanteBerse, fOienlrM , puede!, «n>e(| agwtrdo qoe se ponga de, di», basta el siguienlei 5 procurará bacerlo enalto, ^rS' jabalíes, porque 00 venteas cQo tapia faejiidad, y se venloéjo^ sin que el|ós puedan ver, pues llevao siempre la visla baja.

Cuando se vay№ á aguardar reses, sean de p é l o d de cerda,, de be, car garse la es copeta con una balar maestra, su taco, y después media docena de postas gorditas, y Su taco encima, qpe es la mejor carga que bay para tirar .de cerca, como sucede en los aguardos : asi se consigue q«e con ol daño que bace Ja bala, y lo que dtepues salan las postAs, poras reses de las que se tiren babrá que ir á cobrar, porque Iw OMS se quedarán en el, tiro. , Ha sucedido aveces tirar á algunas reses que la bula no les ba dado e«. sitio qoe padier^ matarlas, y l|s,pwta» las kaa moeitov á otras las ba moectola bata, y estraviándoae alfonas posilfs, han muer* to otravrea, bailándose el eaeadior coa dos maerlAs de un tlrou > .

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C A P l T U L Q X V n i .

DE LkÚ PHECADCIONKS QVE HA DE O M B l t t A K EL CAZADOR CUANDO TAYA DE NOCHE A RBCE-

. CHOS Ó AGUARDO DE RESES.

C u a a d o e l c a z a d o r v o y a á g u a r d a r ó

r e c e c h a r reses d e n o c h e , se pcHodrá d e dia e n el p u e s t o , p r o c u r a n d o estar e n él» m u y b i e n t a p a d o y c o n s i l e n c i o , cnidandcT d e o b s e r v a r l o q u e v e h g a , p o r q u e sireten v e

n i r otros af ic fonades r e c e c h a n d o , ó a p o

n e r s e t a m b i é n en a g u a r d o , y c o m o estos se a c e r c a n c o n s i l e n c i o p o r e n t r e e i m o n

t e , y d e n o c h e s ó l o se v f e l b u U q h a s

ta q u e está m u y c e r c a , . y t a m b i é n , c o

m o la fantasía p n e d é m u c h o ( p r i n c i p a l

m e n t e e n seute jantes tfbfcbs), p u e d e s u c e

d e r , q u e o t r o c a z a d o r le p a r e z c a u n a r e s , l e t i r e , y esperimento-ПП9. d e s g r a c i a d e Jas m u c h a s q u e ha h a b i d o , p o r poco r e

flecsioii d e los t i r a d o r e s ; r a z ó n p o r la C l ^ t n u n c a d e b e t i r a r e l c a z a d o r á nada q u e v e a v e n i r sin e n t e r a r s e a n t e s m u y b i e n d e q u é es á l o q u e v a á t i r a r .

Si acaso s a l i e r e á t i r a r a l g u n a s rCses d e c e r d a , q u e s ienta a n d a r p a s t a n d o , y n o v a y a n # s n a g u a r d o , p r o c u r a r á l l e v a r s i e m

p r e c o n s i g o u n c e a c e r r i l l o , ó c a s c a b e l .

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( 7 6 ) c o l g a n d o d e la c o r r e a d e l f r a s c o , q u e t o

nque d e c u a n d o én '^cuando, y q u e n o s u e n e m u c h o , p a r a e v i t a r q u e si n lgun c a -

- zad<n- las h a o i a o . y v a es te á t i r a r l a s t a m b i é n , e n o y e n d o e l c e n c e r r i i l o , a u n q u e n o le v e a n o le t i rará p o r r e s , y v a l i b r e d e q o e le d e n u n t i r o . L a s reses n o estra-

• fian ni s e a s o m b r a n d e l r u i d o d e l c e n c e r -r l l l o , p o r estar a c o s t u m b r a d a s 6 o i f , p o r d o n d e q u i e r a q u e a n d a n , d is t intos c e n -cerVi l los d e g a n a d o s q u e v a g a n solos p o r l o s c a m p o s ; y se h a e s p e r i m e n t a d o q u e l a s r e s e s n o h u y e n d e n o c b e del r u i d o d e l i n d i c a d o c e n c e r r i l l o , s i n o q u e a g u a r d a n m a s y n o p o n e n t a n t o c u i d a d o c o m o

• c u a n d o o y e n " b t r o c u a l q u i e r r u i d o e s t r a - . fio d o n d e luin n o t a d o s i l e n c i o .

CAPITULO XIX.

MODO DE CAZAK LOS LOBOS.

* : P a r a a g u a r d a r los l o b o s , e l m e j o r m e d i o e s i n d a g a r d ó n d e h a y u n a r e s m n e r -ta-por e l l o s , y a l l í m i s m o ' h a c e e l c a z a d o r u n a g u a r d o , c u i d a n d o q n e le d é e l a i r e d e caca y esperar los ,* q n e s o n sdgifros e n v o l v e r . P e r a e s t o se c a r g a r á lá e s c o p e t a c o n m e d i a d e c e b a d e postas , s u ttfto, d e s p u é s u b a b u e n a m e d i d a d e m u n i c i ó n l o -

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( 7 7 ) ben, q u e e s la m a s g r u e s a , y su taco-, e s t e es e l m o d o d e a s e g u r a r l o s b i e n ; y si es m a n a d a , se s u e l e a matar dos ó m a s d e u n t i r o , c o j i é n d o l o s j u n t o s y a t r a v e s a d o s . .

E n dias d e n i e b l a s s u e l e n a n d a r los l o b o s a l r e d e d o r de los g a n a d o s q u e s i e n t e n s o l o s , c o j e n u n c a b r i t o , m a r r a n o ú otra p i e z a q u e se p u e d e n l l e v a r e n t e r a , y h u y e n c o n ella-, s i se e n c u e n t r a c o n u n g a n a d e r o ó c a z a d o r , éste l e da v o c e s y g r i t a ; al i n i t a n t e s u e l t a la p ieza y a l l i miS;-m o d o n d e la soÍtó va e l c a z a d o r al i n s t a n t e , s e p o n e d e t r á s d e c u a l q u i e r a m a t a , d e m ò d o q u s vea la p i e z a , y si e s t a c ó n c u i d a d o y s i l e n c i o , n o se pasará m e d i a h o r a s in q u e v u e l v a e l l o b o á b u s c a r l a .

P a r a . c a z a r al l o b o e n e l m o n t e se r e c o n o c e a n t e s e l s i t i o con. u n b u e n s a b u e s o para a s e g u r a r s e d e si es tá ó n o e m b o s c a d o y d i s p o n e r la c a c e r í a . S i se e n c u e n t r a e l r a s t r o e n t i e r r a l l a n a , s ígase c u a n t o se

•pueda, y sí p a r e c i e s e , q u e e l l o b o b a h u i d o , sé ha d e o b s e r v a r c u i d a d o s a m e n t e e l p a i s para v e r d e q u é l a d o p o d r á v e n i r , s i es q u e rio ha h e c h o y a su t i r o , y p o n e r s e h a c i a al l í á e n e r a r l e , ' y e s c u c h a r si g r i t a n l o s l a b r a d o r e s y pastores» é i r h a c i a e l l o s e n c a s o d e q u e e l l o b o n o v e n g a ' h a c i a los c a z a d o r e s : y h a b i e n d o c o j i d o e l ras>

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(78) tro sígase hastael paraje por donde entre en el monte á emboscarse ó encamarse: allí se cortarán algunas ramas para que sirvan de señal, aun cuando entre por un camino ó vereda: y como el lobo no vuelve hacia atrás sino rara vez, se le ba de dejar sin acosarle, porque puede estar á los veinte pasos escuchando. Irán dos cuando menos á- este acecho, para qué el uno rodee el monte, s í es posible, y vaya á ia salida para asegurarse de si sale ó no, mientras el otro o&serva con él ausílio del perro los sitios en donde puede haberse escondido; advirtiendo que suelen encamarse en tres ó cuatro partes diferentes, y muchas veces arañan la tierra en las encrucijadas de los caminos, lo que es señal segura deque no quieren permanecer allí: si hubiese salido (porqde estando hambrientos ño se detienen sino por el miedo), sígase el rastro; pero si no dispóngase la caza, obligándole á huir hacia tierra llana, y que no sea cuesta-abajo, porque así les llevan mucha ventaja á los perros. Para esto «s menester conocer sus huidas, informándose de los labradores, á fin de colocar hacia allí los perros, ó bien ponerlo* á la entrada del monte adonde se suelen emboscar. En todas estas operaciones se ha de contar

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(79) • con el viento, contra el qee se ha de ir, pues si va de los perros y cazadores hacia el loho, éste, que es deecDn6ado y tieoe vn olfato muy fino, huye infaliblemente, y siempre será por el sitio mas apartado de los perros: sí por causa del viento fuese preciso dirijir la carrera del lobo hacia donde hay monteciltog y maleza, se colocarán los perros unosel' pie del monte y otros en lo alto, poniendo jente hacia todas las otfW salidas, la que bará ruido y disparará al eire per» obligar al lobo á que salga hacía donde están los perros, ^ que apresurado-no tenga tiempo de reconocer el peligro.

Cuando se sabe que el lobo está emboscado eu aignna maleza se ie eiiza ten-die'ndo redes de cuerda muy fuerte y mallas anchas, y de cosa de vare.y media á dos de altura, dejándolos flojas para que meta la cabeza por hs mallas y se enrede, pues si están tirantes salta por encima: la soga en que se afianstfo las mallas de cada red arriba y abajo debe ser grudsa para qne no la sompa con los esfuerzos que haga. Colocadas las redes, rodearán el monte sin entrar on lo espeso los ojear dores armados de buenos gar;*ote8; y estando á diez ó doce pasos de distancia unos de otros, darán voces y golpes con los pa-

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(80) los para impedir que los lobos fuercen el cordón, como suelen hacer. Los cazadores dea caballo que quieran correr al lobo se han de ponerá alguna distancia haciadon« de se le hade obligará salir-, y los que tienen los perros han de estar ocultos, bien poniendo ramas delante, ó bien en hoyos, que se bacen á propósito si no los hay naturales, porque el lobo antes de correr hacia el llano observa si hay algún peligro. Los que están con lef perros han de tener también buenos garrotes parb metérselos en la boca al lobo cuando ie hayan cojido, y rematarle á palos. Si' eb lobo es viejo, se pondrán los perros bien ocultos á cierta distanciaren la carrera, y no s« saltarán hasta que el lobo lleve veinte pasos de delantera,, á fin'de que le sigan bien y sin estraviarse. Guando el iol^ ps nuevo nó: se necesitan tantas precaucipnes, porque los penros le alcanzan fácilmente en la carrera; pero los viejos corren .tanto que los xansan y, huyen. Cojido el lobo, se asa su carne y se da á |os perros pasa aficionarlos á esta caza.

Otras veces se caza el lobo colocan , фме los tiradoresen el lado masa propósito, y oblándole-alucbosojeadores á pasar por delante de ellos.

La caza de lobo con escopeta es siem-

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(81) pre dificil, por lo astuto y desconfiado que cs este animal; asi, es necesario recurrir á lazos, trampas y cebos que lo maten. El medio mas sencillo es el usar de la nuez vómica,^^que por otro nombre la llaman matalobos , y que ee encuentra en las drogueríaf y boticas. Esta se lima porque es muy dura, y sus polvos, luego que se sacan, se introducen en carne de perro, ó de cnalquier otro animal (la del perro es preferible, porque los otros perros no la comen, y no fiay peligro de que perezcan), haciendo con un cuchillo en Ibs lomos ó ancas quince ó veinte senos lomas hondo quese pueda, y metiendo en cada uno la cuarta parte de una onza ó media de dicbas limaduras; tápanse los senos con algún sebo , ó bien se cosen para que no se caigan los polvos, y atando la res por las cuatro patas con un mimbre (que no conserva, como las cuerdas el olor del hombre), se la. entierra en un estercolero que esté en fermentación por espacio de tres dias y tres coches, según sea el calor del estiércol en invierno, y veinteicuatro horas en verano. Esto se hace con el fin de acelerar la putrefacción y quitarle todo el olor del hombre que la haya tocado: asegúrase una cuerda al mimbre que ata las cuatro patas, y se ar-

CAZA. 6

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(82) rastra el animal haciendo macho rodeo basta ei lugar que mas frecuentan los io-IMM:. sHí se cuelga de una rama de árbol bastante alta para que el lobo no alcance sino al lomo, y como es tan voraz, traga sin mascar el pedazo qne arranca con los polvos que coatiena, iof que oo tardan en producir su efecto, pues al dia siguiente Stí suele hallar el lobo muerto, sin que á veces le den tiempo para alejarse mucbo.

iVunque en tddos tiempos puede ponerse en práctica este método, la mejor estación es el invierno, cuando biela bieií, porque todo el ganado está recojido en las casas, y la caza anda tamlñen retirada, de suerte qne el lobo halla dificilmente con que saciar su hambre, que es tanto m^yor, cuanto que dijiere con mucha facilidad: en aquel estado no os tan receloso, y acosado éel hambre se tira á lo primero que encuentra.

Si se usare de la nuez vómica, [ene-raímenlo contra los lobos, no hay duda que se eslerminarian mucbos mas que con batidas ni cacerías.

Bay otro modo mas seguro de matar tobos: se ponen dos agujasen cruz, puntiagudas por ambos «stremos> sujetándolas con nna cerda que da varias vueltas, ya

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( 8 3 ) p o r »D lado;, ya p o r ofero:. f o r z á n d o l a s u o p o c o s e p o o e n casi j a u t a » , y d e esta s u e r te se m e t e n e n u o p e d a z o de c a r n e , q u e t r a g a e l l o b o s in m a s c a r , y l u e g o qtfe es tá d i j e r i d a vael-ven l a s agujas á s u ' p r i m e r a s i t u a c i ó n d e la c r u z , p i c a n los i a t e s U n o s d e l l o b o , y le c a u s a n la m u e r t e .

H a y m u c h a s t r a m p a s , , c e p o s , y lazos para c o j e r los l o b o s , y los m a s c l a r o s y m a s f á c i l e s s o o d e l m o d a s í g o i e a t e .

TVonip*. Se b a c e un^ p o z o d e t r e s y m e d i a i á c t a i -

t r o v a r a s d e p r o f u n d i d a d , mas a n c h o d e a b a j o q u e d e a r r i b a , c a y a b o c a sea c u a d r a d a , y t e n g a c o m o t r e s v a r a s d e a n c h o : ajúst»nse á la m i s m « b o c a d e l poao. c u a t r o ' m a d e r o » f u e r t e s en c u a d r o , e n l a z a d o s u n o s e n o t r o s , que. e n c a j e n en táerra^ y n o s o b r e s a l g a n d e la^ s u p e r f i c i e d e l suelo: , e n e l l o » se p o n e n dos puerta» ' h e c h a s d e . f a -b l s f t i jera», q u e n o se p u e d e n - a b r i r s i n o b á c i a a d e n t r o , y e s t o c o n m u c h a f a c i l i d a d , q u e c u b r a n toda lO' boca d e l p o z o , y q u e c u a n d o se a b r a n se v u e l v a n á cetsrar p o r s í m i s m a s . A l g u n o s h a c e n d i c h a s p o e r t á s d». l i s tones , al m o d o d e la» z a r a n d a s , y e n los h u e c o s m e t e n y e r b a s p a r a q u e t o d o p a -r e i e n o o m o e l t e r r e n o i n m e d i a t o , l o c u a l '

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(84) es muy bueno para que el animal no se recele, aunque son mejores las puertas lisas, sobre las que tarnbien se pueden poner algunas yerbecillas. Hecbo esto, se toman estacas gruesas como el brazo, y se clava una fila de ellas todo alrededor del cuadro que forman los cuatro maderos en que están aseguradas las puertas-, eslas estacas 6 palos pueden distar entre sí dos ó tres pulgadas: á la distancia de una vara de esta fila de estacas se forma otra todo alrededor también de estacas bien aseguradas en tierra, que solo disten entre sí una pulgada: las estacas ó palos que forman las dos filas ban de atarse ó clavarse todo alrededor á la altura de cinco cuartas, á cuatro palos que harán un cuadro formando como el cobatlete de an tejado, y asi se bace una gatería, dentro de la cual queda encerrada toda la noche una oveja 6 cordero: viene el lobo, rodea la galería siguiendo la oveja que buye alrededor, y viendo que no la puede alcanzar salta por encima del caballete, da sobre las puertas que cierran el pozo, queá su peso Cy á otro mucho menor)se abren con gran facilidad, y el lobo cae dentro del pOzo, en cuyo fondo se ponen sarmientos ú otra cosa blanda, péra que no le permita saltar mucho: las puertas se vuelven, á cerrar por sí mismas

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(85) como se ha dicho, у queda dispuesta la trampa para que otros lohos ó zorras puedan caer cu ella.

Cepo.

El cepo se compone de una barra cha

ta de hierro como de dos varas ó algo mas de lonjitud, cruzada por otra que se afian

za en el medio de cerca de una vara de largo: la primera tiene en los estremos dos muelles ó resortes que sirven para levan, tar repentinamente dos semicírculos de hierro con dientes afilados que encajan uno en otro, y cuyos ejes fijos en dos ta

lones que están sobre la barra larga, que

dan abrazados por la abertura que en su estremidad tieqen los muelles y resortes. Los dos semicírculos firman un circulo de dos tercias de diámetro. A uno de los dos estremos de la barra que cruza sob/e

sale otro talón , en que está asegurada (como un clavillo de hebilla) una clavija, cuya punta se engancha lijeramente en ufi gancho que está enmedio de una plancha circular ó platillo agujereado, en el cuál se ata el cebo, algunos cepos no tienen es

té platillo, sino el gancho solamente, en el cual atan el cebo, á cuyo olor viene el bo, mételas manosi dentro del cepo pars

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(86) comerle, у lo mismo estocar á dicho pla

tillo, en que está atada la comida, que in

clinándose á un lado ú otro deja despren

der la clavija que tiene afianzado á uno de los semicirculos dentados y de consiguien

te oprimidos los resortes ó muelles; éslos se levantan y cierran de repente, y el lobo queda cojido entre ellos ó por las manos ó por la cabeza.

Conviene atar los cepos á alguna cosa que ceda, como la rama de un árbol, algún'pie nuevo de roble, ú otra co

sa semejante; pues si el cepo está muy firme, y no coje al lobo mas que por al

guna pata, se la arranca ó corta con los dientes y huye, bo» cepos se bari de po

ner muy disimulados, untados con sebo, cubiertos de polVo, que no sobresalgan

Íel suelo, y uo idl))orta que no estén ata

os áningnna cosa, con tal que se les pon

gan á las puntas de la barra larga una б dos cadenas con sus barretas al estremo, á,ipn de qne en cualquiera parte se enre* den, y el lobo no pueda buir mucho: to

das las cuerdas que se empleen en tram

pas, lazos y cepos destinados para cazar lobos, se ha de evitar que tengan olor á bombje, pues entonces se recelan lnfi.>' nilQ: para quitarles dicho olor se deslio en aguq un poco de freza de oveja recienJ'

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(87) te-, alH se empapan los cordeles ó sogas por espacio de veinticuatro boros, y no las secan al sol sino á la sombra, y al corriente del aire, sin manosearlas nunca sino puestos unos guantes.

Para atraerlos á los lazos y trampas' se tomará una libra de sebo del mas rancio que se pueda hallar, se derretirá con media libra de gálbano y se le añadirá una libra de escarabajos machacados: todo lo cual se cuece á fuego lento por es-, pació de cuatro á cinco horas-, Cuélase después esta mezcla por un lienzo grue-. so y nuevo, apretándola y esprimiendo cuanto de ella se pueda'sftcar, lo que se guarda en un puchero, y mientras ipas añejo esté*sera mejor para-el caso: frótense con esta composición las suelas de los zapatos, y con ellas se sale á pasear una persona á las cercanías del monte etí que se crea que hay lobos-, desdé éllí vá bácia donde están los lazos y trampas, procurando ir cou el viento que ha dé venir desde donde puedan estar los lobos hac ia los lazos, pues si fuese al contrarío olerán al hombre y se recelarán.

Acostumbran loai pastores en muchajf partes de España á armar lazos para cojer lobos, á los cuales llaman alzapiei: bát e s e l e una estaca gruesa hincada en tier-

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c m ra: «n la parte superior forma horquilla, sobre la cual se pone un pato en forma de balanza; de un lado muy pesado, atándole piedras, si es necesario, y de la otra lijero y delgado: en esle, becbo ,un lazo de cuerda, y puesta ia punta delgada en lierra yen ella pasto para los lobos, ios cuales llegando descuidados á conaer el cebo son asidos por ef lazo del pie, ma-no ó cuerpo, y bajado con el peso de la parte gruesa del madero, y levantándose la mas lijera, queda el lobo colgado en el aire graciosamente..

Otro método.

Se hace nn pozo de ciocu varas de diámetro y la boca dos y tercia, todo bien emparedado, en lugar separado de árboles y maleza para que el lobo descubra con facilidad la presa que se pone encima, evitando siempre para ello las tierras fuertes y húmedas en que se detiene el agua. En el centro del pozo se clava y afianza bien una vigueta que suba hasta el nivel del terreno: en su estremidad superior se deja conao un plato algo hondo de siete puigades de diámetro, sobre el cual se pone un poco de paja y se coloca, asegurándolo, bien un pato, p^rro

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(89) o ganso: en el círculo de esté asiento del ganso se hacen agujeritos todo alrededor en los que se meten las puntas de unas vyUas secas, delgadas y quebradizas; y la onP*eslremidad se apoya én los bordes de la boca del pozo-, tauabien se estlénde alguna paja alrededor para engañar mejor á los lobos qne se atraen poniendo en las inmediaciones algunos montones de paja y carne de animales muertos.

En el fondo del foso se ha de poner una cama de sarmientos y otra de paja eii-cima, afin de que los animales que caigan no se lastimen, ni puedan saltar. El mejor tiempo para poner estas trampas es el invierno en noches lluviosas ó cuando nieva. En verano se cubren los pozos con tablas, sobre ias que se echa tierra y espinas pare que loi lobos no los reconozcan y desconOen. Cuando han caido en el pozo se les presenta una vara larga que tenga una punta de hierro: 1 sueleb morder (res ó cuatro veces y se arrinconan-, después se aprieta la punta de hierro (hecha á propósito para lo que ha de servir) sobre el pelo largo que tienen en la parte superior del cuello, se rettierce con la vara ó percha el pelo y la piel, y se levanta un poco al animal-, otra persona le presenta con otra vara larga qué

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(90) d e s t r e n o t i e o e u n a h o r q u i l l a , una l a z a d a e s c u r r i d i z a á ia p r i m e r a m a n o q u e p r e s e n t a : c o j i d o d e esta s u e r t e se le s u s p e n d e á la mitad d e la a l tura del p o ^ y e n t o n c e s n o hajr p e l i g r o de bajar y ^ P " -1« o tra c u e r d a á una pata t rasera: d e s p u é s d e a m a r r a d o se l e seca fuera t e n i e n d o bita t i r a n t e s las dos c u e r d a s o p u e s t a s , y cOn u n a h o r q u i l l a de b i e r r o se c o j e al an i m a l p o r e l c u e l l o , o b l i g á n d o l e á c e r r a r la b o c a c o n t r a la t i e r r a , en q u e se b a n d e h i p e a r las d o s p u n t a s d « ta h o r q u i l l a : a s e g u r a d o d e e s t a s u e r t e se le c o s e n los l a b i o s cOn u n f u e r t e c a b o d e z a p a t e r o , y c o n c o s t u r a d o b l e , ó b ien se le p o n e e n e l h o c i c o u n a n u l o de h i e r r o c o m o á los osos , a t á n d o s e l o al c u e l l o . Este ú l t i m o m e d i o e s p r e f e r i b l e c u a n d o se q u i e r e c o n s e r v a r l o s l o b o s v i v o s m u c b o t i e m p o ; mas el p r i -n t e r o , d e c o s e r l e s l o s iaiiíoB, e s m a s s e g u r o c u a n d o se h a y a n d e m a t a r e n e l m i s m o d i a . S e les r o m p e una p i e r n a , y se les e n c i e r r a

, e & n n para je s e g u r o c o n a l g u n o s p e r r o s s a b u e s o s , y o t r o s q u e se a f i c i o n a n á m o r d e r l e j a c a b a n p o r m a t a r l e , c o n lo c u a l s a l e n e s c e l e n t e s p a r a esta ca^a. T a m b i e a 80 e n t r e g a r á n los lobos v i v o s y c o n la b o c a c o s i d a á los l a b r a d o r e s p a r a q u e los b a g a n d e s p e d a z a r p o r l o s p e r r o s d e g a n a d o , á fin d e q u e s e a c o s t u m b r e n á l id iar c o n e l i o e .

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CAPITULO XX. .

MODO DE CAZAE LAS Z0BSA8.

Guando un rozador vea una raposa Л zorro enel campo, j advierta que ella no le ha vislo, ni sentido, la chillará imitando á los conejos, escondiéndose detrás de una mata, y cuidando de tener hecha la puntería, para no moverse cuando venga cerca-, luego que (a zorra oye el chillido, viene corriendo á ver si es conejo que lo tiene cojido algún ave r a -pifia, y cuando quiera recordar, ya d e b e tener el tiro encima. Cuando el cazador esté en aguardos de conejos d liebres, verá llegar mochas, que v a n cazando por las veras de los prados; las cnales «cudea mas pronto al chillido luego que lo oyen*, y como el cazador estará tapado y prever* nido, puede matar muchas si n o se ocelera y hace bien la ponterta.

También se las espera en las zorreras ó madrigueras que habitan, Jtacieodo el aguardo á tiro de ellas-, suelen salir al oscurecer, poco mas ó menos; se matan con facilidad con cualquier jénerode mu-nicioa; eojióodolas atravesadas, y apon-

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( 9 2 ) tándolas al costado y costillas bajas, que es donde tienen la^ entrañas..'

Las mismas trampas, lazos, cepos, etc., que hemos esplicado para cojer los lobos, se aplican coa el mismo buen écsito para las zorras.

CAPITULO XXI.

DE L.4.S BATIDAS Ó MONTERÍAS.

Las batidas ó monterías se redaren á juntar veinte ó treinta aficionados, que se sujetan á la dirección de dos tiradores, los mas antiguos, .esperimentados é inte-lijeotes en las tierras, breñas y sillos qnérencfosos de reses, y en sus pasos y salidas, según los parajes y valles donde están encamadas: estos dos inlelijentes, separan de entre todos cuatro 6 seis de los mas principiantes, elijiéndo de estos, uno que baga cabeza , que será el mas instruido en el terreno que se va á cercar y batir, quedando los otros sujetos á él para ir por donde les mande el director de batidores, que así se le debe llamar; separados ya, ven los'dos capitanes de los escopeteros, los cazadores que quedas para cercar los montes, se bace cargo cada uno de la mitad de ellos, después llaman

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(S3) al director de los batidores, le imponen muy bien del terreno que van á cercar, para que lo cacen y balan bien, y enterado éste, se queda con sus batidores, sabuesos, podencos, y dcKias perros que llevan ||ira buscar y levantar las reses en el sitio por donde deben entrar á batir el monte, y allí esperan con sileücio, y dan tiempo á que los capitanes cerquen la breña coa 'os tiradores, dejando á cada uno en su respectivo paso: para lo cual se informará el director de batidores del tiempo que deben aguardiar , según lo chico ó grande del monte que van á batir, para nO entraren él antes que los escopeteros lo tengan cercado. Cada capitan, después de concertados en los pasos y salidas quedehcn cojer, marcha con su cuadrilla por un lado, y. otro por el otro del monte, dejando en cada puso ó salida un escopetero/ hasta que se encuentran en los dos pasos ú1tl-> mos, cada capitan en uno de ellos, dejando bien cercada la mancha: si no hay rcr ses en el cerco, luego que acaban los bati-doresde cazar la mancha, avisan á los escopeteros, corre la voz entré ellos, y cada uno echa á andar por donde fué su capitan, y vá. recojiendo á los demás compañeros, hasta que se juntan todos con" su capitan, y la otra cuadrilla hace lo mismo; de modo.

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(9i) q u e сяншАо se «ceba d e b a t i r e l raontc, á p o c o r a t o y a catan todo» los capeta o e s , e s c o p e t e r o s y b a t i d o r e s j u n t o s e n a n s i t i o , y allf v u e l v e n á t r a t a r el m o d o d e c e r c a r otit^ m o n c h a , y a q u e l l a , y t o d a s tas q u e m o n t e o n las c e r c a n y b a l e n de un m i s m o m o d o . Ksto es l o q n e se l lama m o n t e r í a s a b a ü d a s .

E n estas b a t i d a s d e b e n o b s e r v a r s e t r e s r e g h i s e s e n c i a l í s i m a s para l i b r a r s e de dar á r e c i b i r u n e s c o p e t a z o , y son las s í

goi ientes: 1.* G u a n d o el c a z a d o r v a y a с о в m

capikan, y é s t e le deje e n u n p u e s t o , q u n c a se m o v e r á d e é l hasta q u e s e h a y a a c a

bado de b a t i r l o t m a a e h a t l o u n o ^ p o r q u e si así n o to l u r c e ^ e o m o k w c o m p a ñ e r o s de ios l a d o s s a b e n donde l e p u s i e r e n , si les v i e n e u n a r e s á sus pasos,, la t i r a n d o n d e q u i e r a (|qe p u e d e n , á m e n o s q u e sea en d e r e c h u r a « d o n d e v i e r o n q u e se q u e d ó el o t r o ; y si se aparta d e sn s i t i o para< h a c e r d i l i

j e n c i a d e t i r a r l a , v a e s p u é s t o á q u e l e d e n u o t t a l a z o , s in p o d e r l o e l los r e m e d i a r , c o m o h e s u c e d i d o m a c h e s r e c e s ; l o o t r o qoe.s i . se q u i t a d e l paso antes q u e so a c a b e d o b a t i r la m a n c h a , y q u e a v i s e n M ba

t i d o r e s q u e v a y a n s a l i e n d o los e s c o p e

t e r o s s u e l e n e s t a r e n c a m a d e a a i g u b a s reses c e r c a d e estoS', las cueles <ne. t e

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( 9 5 ) l e v a n t e n hasta q u e l l e g a n l o s b a t i d o r e s ó p e r r o s a d o n d e e l l a s e s t á n , У si v a n á d a r al paso d e l c a z a d o r , y por h a b e r s e q u i t a d o d e él p i e r d e m a t a r l a , y se v a s in t i r a r , es el m a y o r b o c h o r n o q u e le s u c e d e á un t i rador , p o r c u y a causa le a f r e n t a y cast iga su c a p i t á n .

2 . " L u e g o q u e el c a p i t á n le deje en e l p a s o , avisa á los c o m p a ñ e r o s de los l a d o s ( a u n q u e estén l e j o s , pol-que las balas cor< r e n m u c h o j , para s a b e r d ó n d e etftan, y n o t i r a r hacia e l l o s , y q u e t a m b i é n veandonrde se p o n e , para q u e e l l o s e j e c u t e n l o n i i s m o .

3.* P o r la m i s m a галоп d e l o q u e c o r r e n las b a l a s , n u n c a se t i r a r á á r e s

• q u e v e n g a d e l m o n t e c e r c a d o , de c e r a : l o u n o , p o r q u e es un t i r o m u y c o n t i n j e n t e y p o c o seguro-, y lo o l e o p a r a e v i t a r e l d a r u n balazo á a l g u n o d e los b a t i d o r e s q u e v i e n e n p o r los m o n t e s , y n o se v e n n i sabe p o r d o n d e v i e n e n ; в Ы в т в а ( « s e p u e d e t i r a r la res q n e e s t é p a r a d a , ó v e n g a Mbnrtada, c u a n d o esté en ladera ó b a j o , q u e a u n c o a n d o n o se le dé, n o c o r r a n tas b a l a s , y se m e t a n a t a s e n tierra.

E s p l i c a d a s ya las p r e c a u c i o n e s q u e b a de g u a r d a r el c a z a d o r e n l a s bat idas p a r a e v i t a r d e s g r a c i a s , p a s e m o s á m a o i f s s t é r c ó m o ha d e t i r a r á las r e s e s , y o t r a s r e g i a s q o e d e b e n o b s e r v a r s e .

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(96) Luego ^ue el cazador esté en su paso,

procurará, si el monte es bajo, sentarse y taparse muy bien, de modo que no se vean las reses antes, ni cuando lleguen á él, basta que se levante á tirarlas; y si es alto dicbo monte, y puede el cazador estar arrimado á una mala en pie, sin que le puedan vur, estará mas pronto para tirarlas; pero de todos modos, en estando tapado y con silencio, logrará tres cosas muy ventajosas: primera, que entran bien en el paso, y si'éste es collado, la tirará andando ó parada, porque siempre que llega la res, principalmente si es de pelo, á un • puerto ó collado, se para á reconocer bácia donde ha de buir: segunda, que si es ladera baja, ó salida de barranco, no se precipita á correr, y cuando llega al paso, va al salto ó trotando, y algunas se paran también en él, asi se consigue tirarla, de modo que se la apunta á satisfacción: tercera, que estando en el paso, de la manera que bemos dicbo , logrará tirar en él mucbas reses, que vienen rehurtadas, y no se sienten hasta que se ven; y lo mismo sucederá con los lobos que siempre vienen así, y no estando con cuidado en los pasos, se van estos sin que los vean los tiradores; pero si están con la vijilancia que corresponde en un paso,^ logran matar muchos

Page 97: (Astrology) agricultura y astronomía, vol. 3

• lobos en las monterías, tirándolos regu-larmeate parados ó andando.

Siempre que se vaya á monterías, solo debe cargarse ia escopeta del modo siguiente: su medida de pólvora, toco, bala ajustada, taco, otra bala en la misma conformidad, y su taco; esta es la mejor carga que hay para dicho fin, porque se suelen tirar pocas donde alcanzan las postas, que solo son bneuas de cerca; y las balas alcanzan á hacer buen tiro basta ciento y mas pasos. Guando entre una res, sea la que fuere, en el paso donde se halle apostado un cazador, mirará si hoy sitio donde tirarla después que haya pasado, que es el mejor tiro, haciéndole la puntería á los delgadillos, y nunca las tirará al atravesar, como no esten paradas ó andando, ni dé cara.

Si acaso conoce el cazador que sale herido, nunca debe'seguirla, por dos cosas: la primera porque no debe dejar el paso desamparado, pues puede venir entretanto otra rtesá él, y marcharse sin tirarla; la segunda, por 10 muy espuesto qué es, porque suelen acudir algunos principianies, principalmente los poco prácticos, luego que sienten que los perros tienen rodeada alguna res; se meten por los raontesá rematarla', y luego que la ven, tiran sin co-

CAZA. 7

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( 9 8 ) nbcfmiento, de fuyas resultas han muerto algunos tiradores. Estos ejemplares deben -servir de lección á los cazadores psra no dejarjamásiupaso, nurique conozcan que la res va muy herida', y aguardar en él á qne llegnen lus batidores, y que estos vayan á cobrarla j rematajia, puesá ellos corresponde cobrarlas, degollarlas y a-brirlas, repartiendo k los perrOs la sanffre, vientre y desperdicios, con lo que se ceban y hacen perros maestros, aunque sean cachorros, y toman cariño á-los batidores para entrar con ellos, aunque no los conozcan, á cazar en los montes.

CAPftXJtÓ XXII.

H LA MARERA DB CRIAR Y ENSEÑAR A I Oft VERBOS PERDIGCKROS,, ' ,

El cazador qne quiera hacerse con buenos perros ha de bascar macho y bemr bra de buena casta (según las circunstau-cias que indicamos en ei capitulo YI, de la calidad que debe tener un perro para que sea bueno); y luego qne la hembra'osté salida la encerrará eo ui) cuarto coo el per-ro; sin que salga de allí basta que se haya aquietado, para que oose- Hgaecon otro

Page 99: (Astrology) agricultura y astronomía, vol. 3

( 9 9 ) p e r r o p de es(a m e o e r e u l d r á o b u e n o s т l e j í t i m o s c a c h o r r o s .

D e s p u é s q n e ta p e r r a p a r a , se e l e j i r á o tos q u e se q u i e r a n c r i a r , b u s c a n d o , e n t r e e l i o s los q u e mae se p a r e z c a n á los , p a d r e s , y q u e tengan m e j o r o r e j a , y t a m b i é n m a s l e v a n t a d o el b u e s o d e la c a b e z a ( q u e l l a

m a n los c a z a d o r e s la ca ja del v i e n t o ) , p i l q u e la e s p e r i e n c i a ha m a n i f e s t a d o q u e estos s a l e n m u y b u e n o s ; t a m b i é n se c o j e r á n p o r e l p e l l e j o d e l p e s c u e z o , l e

v a n t á n d o l o s e n a l t o , y a q u e l l o s q u e n o s e q u e j e n aon los m a s h u m i l d e s y d ó c i l e s p a

ra e n s e ñ a r l o s . A p a r t a d o s los q u e se q u i e

ran c r i a r , se m a t a r á n los d e m á s para q u e la p e r r a los c r i e m e j o r : , l u e g o q u e e m p i e

z a n á c o m e r se les d a n sopas de l e c h e d e c a b r a s ú o v e j a s , todas las q u e q u i e r a n c o

m e r , y Se c r i a n ' m n y s a o o s y robustos,: si n o se q u i e r e h a c e r e s t o s o les d a n s o l o s o

pas de a c e i t e , agua y s a l , ó de la e s p u m a d e l p u c h e r o , y de c u a n d o e n c u a n d o u n o s pedeci(4<ij»depan s e c o , c o n l o c u a l s e c r i a n l a miamot

P a r a e n s e ñ a r á c a z a r á un p e r r o d e b e h a c e r s e l o s i g u i e n t e ; l u e g o q u e t i e n o t r e s m e s e s , s e e m p i e z a á e&harle u n p e

H e j i l l o * ' d e c o n e j o v i l i a d o , p a r a q u e v a y a p o r é l y l o ' t r a i p g y otras v e c e s u n t r a p i t o ; d e s p u é s q u e y a . sabe t r a e r re tas c o s a s , <le

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n o o ) Baca el amo de paseo alrededor del pueblo, dispara algunos tiros, y He?» el pellejillo, que le tirará para que se lo traiga-, lo acariciará muy bien, volverá á disparar otro tiro para que se vaya baciendo á ellos, y le tirará el pellejillo á sitiodonde no le vea caer el perro-, el amo le animará para que lo busque, y si no lo encuentra, le tirará una piedra , que caiga cerca de dic^o pellejillo-, luego que vea que lo encuentra, se retirará sin llamarlo; el perro irá á buscar al amo con el pellejo en la boca; luego que llegue se lo cojera y acariciará, dándole al mismo tiempo un poquillo de pan; de este modo seguirá con él hasta que se vaya cansando de (raer el pellejillo, lo que se conoce en que antes de llegar al amoló suelta en el suelo; luego que advierta esto no le molestará mas por aquel dia porque se resabian, y no es bueno.

Guando ya el perro está bien acostumbrado á buscar y traer en el campo el pellejillo, le sacará otro dia el amo y llevará una perdiz que pondrá, sin que A perro la vea, entre las yerbas; tirará un tiro; el perro se quedará parado por no ver nada; en este caso le principiará á animar, diciéndole: ¿Usca/a, perro; este no la encontrará, y el amo le tirará piedras, que caigan cerca de donde está la

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(101) . » perdiz escondida, no dejando de animarle hasta que. la encuentre: luego que vea que la halló, le dejará que se la traiga, aunque sea poco á poco-, pero si ve que se detiene en traerla, y la suelta en el suelu, irá hacia él, lo acariciará y engañará Rasta que la vuelva á cojer, y le dejará llevarla un poquito en la boca-, después se la quitará, le halagará y le dará un poquito de pan para engreírlo, y para que le traiga otra con mas prontitud. Guando ya sepa cobrar y traer estas perdices, cojera una el amo, y sin que el perro lo vea la irá arrastrando un gran ttecho por las yerbas, y la dejará escondida en un paraje cualquiera; se volverá donde empezó á arrastrarla, y allí tirará un tiro para que la busque; si no (a encuentra, le animará hasta que halle el arrastradero por el o lfato, y aunque él no lo pueda seguir por ser cachorro y alborotarse, el amo que sa-Be por donde la ha llevado, le irá* animando , diciéndole : búscala, perro ; y cuando vea que se aparta del peón ó arrastradero, le tirará piedrecillas hasta que lo vuelva á encontrar, y así irá con él basta que descubra la perdiz, que á las dos ó tres veces que haga esto, ya sabe cobrar la que caiga muerta, y también la herida que apeone.

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Cuando llegué el caso de sacarlo á ca-xar, ha de procurar el cazador mandarlo siempre por seftas, y cunado vea que se alarga cazando, lo castigará tirándole piedras, y después que se venga hacia él, lo acariciará y volverá á animar para que cace cerca de donde va el amo: cuando le p'aré-alguna pieza (que esto no se les enseña, por ser natural en los que son le-jíiimos), le sujetará y reñirá el cazador para que no se arroje á levantarla sin que se lo mande, diciéndole: enlrn-, de este modo tirará el amo muchas piezas encamadas-, las qife no vea mandará entrar al perro, y las tirará al salir; para la de-mas raza con el mismo uso se va enseñando, pues sabiendo ra^ar conejo» y perdices, lo hará también de toda olra caza menor.

Cuando vaya recechando el cazador, reñirá al perro phra que se venga detras de él. y después que tire dejará que vava á reconocer el tiro: s i el cazador mató la pieza se la traerá el pf'rro; y si la hirió, le animará pnni que sicra «I peón hasta que la encuentre y traiga; le volverá á reñir para que se quede detras, y continuará rececliondo en lu misma forma.

Si va á esperar reses ó caza menor, llamará al perro para que se eche entre

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(103) BUS piernas, y si allí se menea ó sacude las orejas, se le castiga omy bien; después se le acaricia-, y á pocas veces que se baga esto no meneará pie ni mano, aunque vea la caza, basta qne el cazador la tire. Este es et mejor método que se ha bailado para enseñar y tener buenos perros; otros los enseñan de diferentes modos, pero sacan muchos resabios que nunca se les quitan.

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A R T E DE PESCAR.

De los arreos del pescador de caña.

E D el capitalo cuarto de este tratado hemos manifestudo las p r e Y e n c i o n e s q u e debe ha«er el cazador para salirai campo: esto mismo ba de observar el pescador, porque ademas de su caña, aparejos, carrete y cebos, que son sus municiones, deve llevar una camaronera, una hoz pequeña, unos garabatos y unas tijeras: la camaronera para cojer cebo y sacar ei pez grande-, la hoz para cortar la maleza que le impida pescar, los garabatos para limpiar el fondo del paraje adonde ba de pescar-, y las tijeras para abrir el pez que trague muy adentro el anzuel( , como sucede á cada paso con las anguilas: la caña ha de ser larga y delgada, especialmente el puntal ó estremo de ella, porque como es de trozos se corta ó alarga según la ocasión: el carrete ha de ser corto y con cabo de bierro en punta; el sedal que este contenga delgado, pero fuerte; el aparejo ba de ser proporcionado á la clase y tamaño dé los peces que baya en el paraje; pero eo todas ocasiones se ha

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(105) de cuidar que el pelo en que estén los anzuelos sea ñrme y no esté pasado. Los mejores anzuelos son los delgados, pequeños, pero bien templados-, el pelo ño ba de ser gordo. Solamente para la pesca de anguilas ó piezas grandes es necesario que la caña, bilado, pelos, anzuelos, veletas y plomos todo sea crecido. Para nivelar la veleta al plomo, esto es, que tengan igual peso, se observará cuando la veleta queda recta cn el agua, y entonces está bien nivelada.

De los cebos y modo de pescar.

El cebo propio y jeneral en todos los tiempos para riosf estanques y canales, es el de la lombriz de tierra, que ee encuentra en cualquier sitio húmedo del campo, haciendo un hoyo: esta ha de ser proporcionada al anzuelo, en el que se mete y cubre todo, dejando algo colgando la punta de la lombriz. En lo fuerte del verano regularmente uo se entregan á ella los peces en los rios por estar claras sus aguas, por lo que es necesario buscarles cebo proporcionado, como es la marta 6 frutilla cercana al rio, que cae, y con que se conoce están cebados: las tencas y carpas se pescan con masilla que

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(106) se bace de miga de pan bien amasado que tenga consistencia, poniendo una bolita á la punta del anzuelo: la trucfaa se pesca á la mosca Ggurada de pluma: el cacho ó gallego al gusano , col;iendo dos ó tres en el -anzuelo-, dejando dpsrubierfa la mnerte ó punía,.y lambien se usa de moscas injiriendo dOs 6 tres en el anzuelo. Esta fiesca y la de las bogas es la mas di-Tcrtida, pero la mas penosa-, porque el cacho al punto que cae en el lance toma la comida, y así es, preciso buscarles con mncbo silencio, y siempre andando y echando'Cl lahce. Se pescan é poca agua con an solo anzuelo pequeño y pelO' fino.

Eltiempode pescar es la primavera y el otofio: en el prinrlro se dan toda suerte de peces, y se usa del cebo de la oba fina por las mañanas y tardes-, eñ el resto dei dia 00 se pesca tanto, aofiqne en loBírios eo ambas estaciones se suele pescar k toda hora. Lo que se debe observar cuando se pesca en canal 6 estanque, eS lo sigiiiento: se elije un puesto cuyo fondo se sepa que está limpio, y pata verificarlo se asa de tos garavátos: se reha la tarde'antes, y por la UMñana del dia siguiente se pesca en él: este es un requisito esencial para pescar eon fruto, v

. se consigue, á no reinar aquel dia aire

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O07) «oliino ó que oo bfty« pece«:<lo mismo sucede cuando báy aire fuerter que impide ver los movimientos de ia veleta cuando el ppz se llega al cebo.

El pescador en las tomadas debe tener sumo cdidado en observarlas, no dejando el hilado de la mano izquierda, y el carrete liltre de embarazos que pueda correr: por el peso que hace el pez se conoce si es grande, y entonces se le deja correr dándole hilado basla cansarle y poderle sacar sin que se desprenda.

La pesca de tencas, carpas, barbos y anguilas se hace á todo tegua, esto es, que eslé el cebo en el suelo: la veleta demuestra cuándo llega el pez á comer, 'y. cuándo está en disposición de poder ser preso-, lo que se conoc>s en que se hunde la veleta: cuando es llevada ó corrida, cuondo está pinada y se ve que cae,. y cuando está ecbada y se advierte que se enderezo, en todos estos cosos se da lo que llfiman cachete pronto, pero blandamente^ de forma que si no eslá preso el pez, no salgo el fance del agua, el que

'se saco después y se j-econoce el cebo: se compone ó se pone otro, que es lo que se debe hacer.

tlay otros modos de pescar que el tiempo, la esperiencia , y conferencias

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(108) coo^los p e s c a d o r e s i o t e l i j e n t e s p o d r á n b a c e r m a e s t r o á c u a l q u i e r a . P o r a b o r a b a s tan estos p r e c e p t o s , p u e s e l q u e los o b s e r v e , se d i v e r t i r á á v e c e s , y o t ras n o : lo m i s m o s u c e d e al c a z a d o r , n o s i e m p r e q u e sa le al c a m p o se d i v i e r t e .

PIK o u . TBAHADO DR CAZA T PESCA.

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1>К LAS MATERIAS CONTENIUAS BK ESTK VOLUMEN.

C A P I T U L O P R I M E R O . — De la$ cualidades de la escopeta 3

Del cañón id. De la taja de la escopeta 5 De la baqueta y abrazaderas. . . . 6 Del guardamonte i d . De la llave 7 De la cazoleta id. Modo de probar los cañones 8

C A P . и .—Del modo de cargar la es

copeta. . . \ 1 1 C A P . I I I . — D e la limpieza del cañón,

de las propiedades de la pólvora, y del modo de hacer la punteria al vuelo , 13

C A P . IV,—De/os prevenciones que fta de hacer el cazador para salir al campo 18

C A P . V.—De las reglas que ha de ob

servar el principiante para saber cazar • . 2 1

C A P . V I . — D e / 0 1 prevenciones que

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ha de observar el cazador eon la escopeta para evitar desgracias. . 2 1

C A P . yII.—Del modo de buscar y cazar las perdices. 2&

C A P . yiìì.—Del modo de cazat los conejos 38

CAP. IX.—Del modo d» cazar las liebres : . . . . 44

C A P . X . — D e l modo de catar leu codornices. , 46

C A P . X I . — D e l modo de cazar las gallinetas ó chochas. .. . . . . . . 48

C A P . Wi.—Dfl modo de casar las palomas , . . . 49

C A P . X I I I . — D e / modo de cazar las . tórtolas 51

C A P . X I V . — D e las agachadizas. . . 5.3 C A P . \y.—De las pollas de agua, pa

tos, ánades, gansos, chapuces y otros pájaros 54

De las palomas-cujas, de las chorlitos serranos y aves frias 55

C A P . X V I . —De la caza mayor de pelo 56

C A P . X V I I . — D e Zo«ja6a//eí 66 C A P . X V I I I . — D e las precaucionesqut

ha de observar e.1 cazador cuando vaya.d£ noche á recechas ó aguardo de reses 75

C A P . A X I X . — H a d o de casar ioiíoftoi. 76

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Trampa 83 Cepo 85 Otro método 88

CAP. Modo de cazar las torras. 91 CAP. XXL—De íos batidas 6 mon-

terias . »2 CAP. WW.—De la manera de criar y

enseñar á los perros perdigtteros.. 98

ARTE DE PESCAR.

De los arreos del pescador de caña. . 104 De los ee6o« y modo de pescar.- \ . 105

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Esta obra es propiedad del Editor.

I . .'i •

Se hallará en Madrid, Cvrera d« Jeróniír núm. 24, tieoda de la ÍÁiaidad; 7 en Sevilla, calle de Sierpe, BÚm. 8.

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E L GANADO DE C E R D A ,

D E mvm B A Z A S ,

» • 1 CLIKA T ALIMBMTOS QUB HAS IBS COMVIIiniN,

E N F E R I E 0 A D 8 S Q U E P A D E C E R , E T C . , E T C .

IMPRRITTA DE P. MANUEL ROHÜRAC., Camrt de S. Fnnciseo, nám. 8.

1844.

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DE LAS RAZAS DE LOS CERDOS.

Entre los animales domésticos, el cerdo es el quemas fácilmente se contenta con cualquier alimento» У el que proporciona mas recurso á la economía de las familias: todo cuanto encuentra le satis, face con tal que llene el vienlre, y ;por esta razón cuesta poco su maotenioiiento, es fácil de criar y se propaga mucbo.

Escusado es que ponderemos las ventajas que puede reportar al labrador la cria de los cerdos, asi pora el gasto doméstico, por ser uno de los primeros y. mas sanos alimentos, .como para utilizarse del producto de su vento. Estes ventajas son de todos tan conocidas que no es necesario que nosotros las espliquemos, por lo mismo pasaremos ó tratar de los diferentes rozos de los cerdos.

Los mas conocidos*en nuestra penfnsnlo son los negros, los bdrctnos y los Ыапeos 6 jaros : y aunque los dos últimos suelen llegar á un tamafiomncbo^mayor.

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(4) que los negros, merecen estos ia preferencia, porque procrean mas, su tocino es de m¿jor gusto, se ceban con mas facilidad , son mas robustos é industriosas para buscar que comer en el campo.

Ademas de estas razas hay otras muchas estranjeros, cuyo conocimiento es de poca importancia, port^ue son inferiores k las tres que poseemos en España: sin embargo, en Francia y otros paiseS hay una raza, cuyo orijen es de la China, preferible tal vez á la de los negros, que es la que conocemos como mejor.

Los cerdos chinos son de cuello muy corto, de modo que parece tienen la cabeza pegada á los brazuelos: las orejas nó son derechas, sino.algo diagonales: el espinazo es recto y un poco cóncavo, en vez de ser convecso como el de los demás cochinos: la cerda es corta, poco poblada y de un color irregularmente variado: su cuerpo es ancbo, el vientre muy caido, y las potos fuertes y muy cortas-, de manera que á lus trece meses de edad, uno de estos cerdos alimentado con abundancia, no pasará de dos pies de alto, y tendrá cinco cuartas de largo, contando desde ia punta del hocico basta el nacimiento de la cola. Un cerdo muerto á esta edad, pesó doscientas veinte libras-, su

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l e r d o t e n i a dos d e d o s d e g r u e s o por l o s c o s t a d o s , y t r e s p o r e l l o m o y espa lda , y UD g u s t o m u y s a b r o s o , d e l i c a d o y t i e r n o , á pesar dé q u e s o l o b a c í a Seis s e m a n a s q u e le b a b i a n c a s t r a d o : esta c i r c u n s t a n c i a e s m u y n o t a b l e , p o r q u e si á los o t r o s c e r d o s n o se l e s castra de m u y p e q u e ñ o s , d a n u n t o c i n o á s p e r o y de m a l í s i m o g u s t o .

Los c e r d o s c b i n o s p a r e c e n t a m b i é n m a s s o c i a b l e s ; los m a c b o s y las b e m b r a s , los g r a n d e s y los p e q u e ñ o s , v i v e n e n paz t o d o s j u n t o s ; y u n a p r u e b a de la s u a v i d a d de su c a r á c t e r es la c o m p l a c e n c i a q u e s e nota en las m a d r e s c u a n d o dan de m a m a r á sus h i j o s , a u n m u c h o d e s p u é s del t é r m i n o e n q u e se a c o á l u m b r a á des te tar á los de las o t r a s .

Cualidades que deben tener el verraco i la

marrana de cria,

m D e b e t e n e r s e m u c h o c u i d a d o e n ia

e l e c c i ó n d e l v e r r a c o para la p r o p a g a c i ó n de su e s p e c i e , e s c o j i é o d o l e s i e m p r e c o n las c u a l i d a d e s c o r p o r a l e s q u e a n u n c i e n su v i g o r . Es p r e c i s o , p u e s , q u e t é n g a l a c a r a c o r t a y a n c h a , l a c a b e z a g r u e s a ; e\ h o c i c o c o r t o y r o m o , las o r e j a s g r a n d e s y c a í d a s , los o jos a r d i e n t e s , e l p e s c u e z o a n c h o , g r u e s o y e n c o r v a d o , l o s b r a z u e l o s

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. ( 6 ) ancbosi, el vientre bajo y enjuto, los pies cortos y fuertes, la nalga ancha, y todo d« un color, la cerda áspera y rizada en el Jomo, muy abundante para países frios y escaso para los cálidos, y los testientos gruesos. Aquellos á quienes cuelgan del cuello unas pelotillas de carne que parecen cascabeles, son jeneralmente buetios. .

La marrana de cria ha de tener las mismas señales que el verraco, y ademaá ba de ser larga y ancha de cuerpo, dé mucho vientre, de grandes y numerosas tetas, muy sana y de casta paridora, pues bay algunas ¡que paren tantos cochinillos como tetas tienen, que suelen serdoce^ En cuánto al color conviene que sea negro. Las puercas suelen dejarse cubrir de los Javaiies, el que logre vaza de ellos debe conservariaciiidadosamente, porque enjendran bijos mayores y de carne mi^ sabrosa;<y';aunque tienen el defecto de serbravps y no dejará los demás cubrir susbembras, se evita criándolos por separado.

De Ш cuidados que ecsijen los verracosj y

las marranas de cria.

Gomo abundan tanto los verracos.

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(7) seria mal empleado cualquier dispendio que se hiciese para conservarlos y prepararlos ala monta; lo único que dehe hacerse es separarlos de las hembras cuando tienen seis meses, para que no. las asalten antes de tiempo; j desde entbn- • ees hasta que tienen un año deben ir ai campo.

Aunque antes de seis meses se bailan en estado de padrear , no se les debe permitir hasta que tengan un año cumplido, cuya edad deben tener también ias hembras, que es el modo de que los' en-jendros sean medrados.

Si los verracos se ban dado á las bembras, al año deben castrarse los dos, porque en pasando de ellos se hacen tan bravios que apenas liay'dia en^que, ho sacrifiquen una victima á su ferocidad. Solo podria ser útil el conservarlos cuando las piaras están en montanera, parq defenderlas de los lobos. ' La fecundidad de las marranas dura cinco afioS; es decir, que k los seis deben castrarse para que todavía puedan engordar y aprovechar su cfl'rne.'

Un solo verraco puede bastar para cubrir veinte marraftas; pero 0 9 debe echársele mas que quince é dieziseis, porque asi salen robustas las crias. Sin

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(8) embargo, es necesario, encerrar a cada una de por sí y mantenerla encerrada algunos dias con el verraco, porque de lo contrario las rinde á todas y no satisface . á ninguna.

Las guerras están verriondas casi todo el año, pero mas especialmente desde (ines de noviembre basta igual época de junio, y se conoce su verriondez en el calor escesivo que tienen en las orejas que parecen marcbitas, en que juguetean mucbo montándose recíprocamente, y en que se les bincha.la vulva. En esta época es menester guardarse mucbo de ellas, porque estnn muy bravas y suelen arremeter, con particularidad á los niños.

De la preñez de las marranas.

8e conoce que las puercos están pre-fiadas en que rehusan absolutamente entregarse al macho. . Su preñez dura tres meses, tres sema

nas y tres dias, ó, lo que es lo mismo, ciento trece dias, y paren ol ciento y catorce. En todo este tiempo no deben comer bellota, porque les espondrio al o-borto. •

•Oel largo (lempo en qne las marranos están eo calor se inflere que

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(9) pueden parir, no solo dos veces al año sino tres en catorce meses; per<> para ello es meaester compartir el tiempo y darles el verraco con oportunidad. Para que paran dos veces, que es lo mas común, debe cubrirlas el verraco en noviembre si se quieren tener lechoncitos en marzo; yá principios de mayo si se quieren tener antes del invierno. La preferencia de las crias depende de ios parajes en que se nutren; porque donde no bay encinares son mejores los que nacen á mediados de abril, y en donde los bay, los que nacen á la entrada de la montanera; pero los agostizos son mqjos y entecos en todas sus parles. Si la guarra se cubre en junio, los lecbonciilos que nacen no tienen tiempo p/ira fortificarse antes del invierno, y por consiguiente tampoco áerán buenos.

De la preparación para el parto.

Conviene , en primer lugar, que la • puerca no esté muy gorda, porque tendria poca lecbe; en segundo se ba de tener preparada la paridera, separar al verraco para qne no toque á la marrana ni se coma los lecbonciilos, cuidando de que esté sola, porque si están muchas puercas juntas .suele acontecer que las unas se

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( 1 0 ) c o m e n kffi ' .hijos q u e p a r e n l e s o t r a s , l o q u e es m u y c o m ú n a u n e n t r e las m i s m a s m a d r e s : por esta r a z ó n d e b e d á r s e l e s d e c o m e r e n a b u n d a n c i a c u a n d o e s t á n pa> r i d a s . E l e s t a b l o ó z a b u r d a e n d o n d e se e n c i e r r e n ha d e e s t a r b i e n h e c h o , , y s u s p a r e d e s b a s t a n t e s ó l i d a s ; se l e s p o n d r á ; y r e n o r a r à e o n f r e c u e n c i a u n a c a m a d e p a j a , l i m p i á n d o l a c u i d a d o s a m e n t e d e t o d o e l e s t i é r c o l .

D e b e n p e r m a n e c e r e n ias p a r i d e r a s c u a t r o d i a s á to m e n o s -, pasado este t i e m p o puede^ p e r m i t í r s e l e s la sa l ida al c a m p o s in los c o c h i n i l l o s , h a s t a los q u i n c e d i a s , e n q u e p u e d e n y a sal ir l a , m a d r e , p a r a q n e p r i n c i p i e n á r o e r la y e r b a t i e r n a ; p e r o n o se leSfba-de-percokr d e v i s t a . <

E l n ú m e r o d e c o c h i n i l l o s q u e s u e l e p a r i r cada p u e r c a e s i n d e t e r m i n a d o , ; p e r o las b u e n a s p a r e n t a n t o s , st-gun b e m o s d i c h o ante»), c o m o : te te» t i«««Aj q u e s u e l e n ser d o c e .

€ u a n d o la p u e r c a es g r a n d e , j o v e n y d e m ^ c h a l e c h e , p u e d e c r i a r hasta.ocho-, p e r p c a r e c i e n d o d e estas c u a l i d a d e s s e le d e j a n s o l o s e i s , y si está m u y flaca y e n f e r m i z a le b a s t a n s o l o c u a t r o . A l t i e m p o d e s e p a r a r lo» q u e se h a n d e v e n d e r , . se c u i d a r á d e q u i t a r t o d a s las h e m b r a s , d e j a n d o c o n p r e f e r e n c i a . l o s m a c h o s e n l a

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(11) p r o p o r c i ó n de a n a h e m b r a para cada c u a t r o , los m a c h o s q u e t e n g a n l o s d i e n t e s m u y l a r g o s , y t o d o s l o s e n d e b H l I o s » c a n i j o s y d e - p o c o h u e s o ; p o r q u e s o l o e n e l c a s o de n o h a b e r e n t r e e l los b u e n o s m a c b o s ó d e q u e r e r m u l t i p l i c a r las r a z a s , s e h a n d e d e j a r las m e j o r e s b e m b r a s .

Modo de cuidar /os- cochinillos y la marrona recién parida. '

E o l o s t r e s n ó c u a t r o p r i m e r o s d i a s d e s p u é s de- h a b e r n a c i d o , ' n e c e s i t a n los c o c h i n i l l o s q u e se les a y u d e à t o m a r e l

. p e z ó n y á c o n o c e r á la m a d r e , p o r q u e e n t o n c e s se e q u i r o c a O f a c i l m e n t e t o m a n d o á otra por la s u y h ; p o r e s t o es m u y c o n v e n i e n t e t e n e r en d i c h o s d i a s s e p a r a d a s las g u e r r a s . D e s p u é s q u e e l l o s se h a n a c o s t u m b r a d o á m a m a r p o r sí s o l o s , ] ; q u e sé nota e n la m a d r e Un p l a c e r p a r t i c u l a r c u a n d o la m a m a n , y a n o es m e n e s t e r t a n to c n i ^ d o , más hO p o r o s o se d e j a r á de v i s i t a r l e s d e C o a o d o en c u a n d o , p r o -

• c u r a n d o m a n t e n e r a b u n d a n t e m e n t e á la m a d r e c o n r a i c e s c o c i d a s , c o m o n a b o s , patatas , e l e i m e z c l a d a s c o n s u e r o , si l o h a y , y h a r i n a d e c e b a d a , q u e es u n ali- ' m e n t o q u e les da m u c h a l e c h e , y para b e bida t e n d r á n s i e m p r e en u n a artesa sgua^

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(12) en donde se deslié un poco de salvado; pero con la precaución de no dejar mucha cantidad de agua, porque los cochinillos suelen meterse en ella, y podrían ahogarse.

Guando es muy numerosa la lechigada, se deja mamar á todos los cochinillos como unas tres semanas, y al cabo de este tiempo se dismiojaye» hasta dejarlos en el número que antes hemos dicho, para que la madre se fortalezca y se crien mas robustos los que queden. Hemos dicho que deben mamar tres semanas antes de disminuirlos,, para que puedan venderse los que se quiten. Conforme van creciendo los recien nacidos, desde los quince dias, se les da nn poco de barina de cebada desleida en suero caliente, guardando proporción con lo que puedon dijerir.

Del destete.

Para el destete, debe procurarle primero que la madre esté ausente de los lecboncillos mas de lo regular, y entre-* tanto se les alimenta con lecbe coajada y caliente, y se les hace salir al corral y al campo para que vayan acostumbrándose á la comida ordinaria y puedan segnir á la madre. Al cabo de un mes se

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(13) aumenta la comida añadiendo á la leche harina de cebada ó salvado* mezclando berzas, patatas y otras verduras y raices. Basta que mamen ^os meses, pues si se dejasen mas tiempo debilitarían á la madre en términos de no poder prosperar al parto siguiente.

Los lecbonciilos agostizos suelen nacer con los colmillos demasiado largos, y como están muy aguzados pican la te -v ta de la madre, y esta no les deja mamar-, en cuyo caso es necesario cortarles las puntas coo unas tijeras.

El porquero señala los lechones ¿ los seis ú ocho dias de nacidos, Tasgándoles las orejas según acomoda á cada ganadero, para distinguir su ganado del ajeno. En los agostizos no puede ejecutarse esto porque se les llenan de gusanos, á menos que estén los primeros dias después de señalados al abrigo del calor y de las moscas, encerrados en majadas oscuras, ó bien esperar á que refresque el tiempo.

Dei modo de eastrar lo» cerdos.

Los lechones pueden castrarse desde qne tienen ocho dias hasta un año-, pero los que sufren la castración de muy pequeños, aunque la sienten menos, y h a -

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(14) . cea la carne mas delicada, nunca son tan grandes conio los otros: las hembras han de haber parido dos ó tres Teces , porque es muy dificU castrarids cuando soo pequeñas, y nunca crecen tanto.

La operación de castrar los machos es muy sencilla: se reduce á romperles el pellejo quo tienen sobre los testículos y sacárselos por allí; anos bacen una incision para cada uno, y otros sacan los dos por una, para cuyo efecto rompen la telilla que los divide; pero es indifereote de uno 6 de otro modo: después se le untan las heridas con manteca y. ceniza de sarmientos fria. Si son chicos se les oplira á la teta cuando les pasa el dolor, y si grandes, se les dá un poco de barina amasada con agua caliente: el dia que se les castra se procura que no anden, y para este fin seles pone en! un lugar estrecho y abrigado en donde tuya, bastante estiércol, y luego no se les deja ir entre las puercas hasta qoe pase un mes; porque antes se irritan, las cubren sin fruto y se les dafta t«> oastradura.-La. épica de practicar esta operación es en ^iempo enjuto,, diss daros y serenos, y cuando no se bailen en calor.

\. las marranas se les hace esla operación después de haber parido dos ve-

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ees, <S c a a n d o ' es tán r e c i é n p r e ñ a d a s d e la t e r c e r o , sin p e r j u i c i o d e q n e s igan c r i o n -d o , y a u n c o n m a s a b u n d a n c i a do l e c h e q u e a n t e s : e l m o d o es a b r i r l a s u n p o c o p o r la bi jada y b u s c a r l e s e n k m a d r e u n o s t p r m i i l a s q u e t i e n e n c o m o h u e v e c i l l o s , d e las q u e s e saca y c o r t a u n a , y d e s p u é s se cose lo h e r i d a ; c o n c l u i d a la o p e r a c i ó n se les dá p o c o d e c o m e r y á m a n o , n o d e j á n d o l a s h o z a r e n a l g u n o s d i a s , p o r q u e s e les p o n e m a l a ' l a c a s t r a d u r a ; p e r o h a d e c u i d a r s e de q u e esto ^operación á o l a e i e n t a n l o s d e m á s c e r d o s , p o r q n e s i o y e n g r u ñ i r al q u e la s u f r e , y a n o e n g o r d a n m a s .

De los «ümenios m a s eenoentontes pe^a los cerdos»

L o s a l i m e n t o s m a s á p r o p d ^ t o p a r a tos c e r d o s son casi todas las s a s t a n c i o s c o m e s t i b l e s ; p e r o n o d e b e n dárse les e n g r a n c a n t i d a d , p o r q u e si e n g o r d o o antes d e t i e m p o s e q u e d a n p e q u e ñ o s : las f r u t a s q u e c a e n d e l o s á r b o l e s , l a s q u e h a n c o m e n z a d o á p o d r i r s e , las l>erras, los nal>os, los z a n a h o r i a s , las p a t a t a s , g u i s a n t e s , b o b a s , s o l v o d o , g r a n o d e t o d a especie^ p a l m i t o s , d á t i l e s , c r i a d i l l a s d e tierra^ t r é b o l , m i e l g a , s u e r o , l e c h e c u a j a d a , los t r i p a s

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(16) de los a n i m a l e s y la broza d e l f r e g a d e r o son ú t i l e s para e l l o s ; p e r o u n o d e los p r i n c i p a l e s c u i d a d o s d e l p o r q u e r o hu d e s e r q u e n u n c a les fa l te agua f r e s c a , sea en e l c o r r a l ó e n e l c a m p o , p o r q u e d e lo c o n t r a r i o n o Itts l u c e la c o m i d a , y e n Q a q u e -c e n m u c h o . A u n c u a n d o las sordinas los e n g o r d a n , y a p e t e c e n e s t r a o r d i n a r i a m e n -te las a lgas m v r i n a s , los m a r i s c o s , y h o z a r e n la a r e n a á o r i l l a s d e l m a r , d e b e p r o h i b í r s e l e s t o d o estu p o r el m a l g u s t o q u e a d q u i e r e su c a r n e , y lo dispuesta q u e se h a l l a á e n r a á c i a r s e al m o m e n t o , á p e sar d e c u a n t o se haga para i m p e d i r l o . P o r r e g l a j e n e r a l , l o s c e r d o s a p e t e c e n - m e j o r l o s a l i m e n t o s á m e d i o c o c e r y a l g o f e r m e n t a d o s q u e los f r e s c o s y c r u d o s ; y e l g a s t o t le la l e ñ a n o d e b e a r r e d r a r al q u e l o s c r i e , p u e s será b i e n r e c o m p e n s a d o d e es te d i s p e n d i o , c o n los a u m e n t o s y m e j o r a q u e r e s u l t a n .

L a p i a r a q u e h a y a d e c o s t u d i a r u n h o n i ' b r e s o l o n o ha de pasar de sesenta c a b e z a s , p o r q n e la g l o t o n e r í a é i n d o c i l i d a d d e es tos a n i m a l e s h a c e q u e s e a n m u y d i -flciles d e g o b e r n a r . E l p r i n c i p a l c u i d a d o d e es te g u a r d a ba d e s e r e l c o n d u c i r los le jos d e los c a m p o s c u l t i r a d o s , e s t o e s , á los b a r b e c h o s , e r i a l e s , b o s q u e s c r e c i d o s y l u g o r e s p a n t a n o s o s , d o n d e s u e l e

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( 1 7 ; tiaber muchas lombrices qhe apetecen estraordinariamente. Las huertas y jardines, que DO siempre están entre las tierras cultivadas, corren mucbo peligro de ser destrozados por ellos si no tienen cercas de tapias, ó unas zanjas por los lados descubiertos. La esperiencia tiene acreditado qué uno de los mejores medios de desterra!* la langosta es echar á pastar los marranos y los pavos en los parajes infestados de ella-, pues estos persiguen ansiosamente á la que salta ó vuela, y aquellos destruyen hozando á la que se halla debajo de tierra metida en los tubos ó cañonrilos en q\ie procrear.

Aunque mucbos son de parecer que conviene tener los cerdos siempre encerrados, porque ban visto que algunos criar dos de este modo engordan mas pronto y dan tocino mas delicado, no deja de ser conveniente llevarlos á los rastrojos después de la siega, para que recojan ios gra-n o s y espigas que se bayan caido, y que sin esto se perderían, corno también ala montanera en el otoño, bien sea de bellota ó hiende castaña, porque ademas de que gustan con estremo de estos frutos; este ejefticio los estira y dispone á que engorden mucbo mas cuando llega el tiem-po^e la ceba. Pero si se quiere sacarlos

C R R D O S . 2

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(18) al c a m p o t o d o e l a ñ o , e s c o s t u m b r e e n t r e , l o s m a s e s p c r i m e o t a d o s h a c e r l o dos r e c e s al dia e n e l t i e m p o q u e raediu d e s d e m a r z o hasta o c t u b r e : u n a desde q u e se ha dlsipado^el' r o c í o de la m a ñ a n a bosta e l m e d i o d í a , y otra desde los d o s d e la t a r d e hasta el a n o c h e c e r : e n lo r e s t a n t e d e l o ñ o n o se s a c a n m a s q u e nno r e z al d í a , q u e e s d e s d e las d i e z d é l a m a n a d a h a s t a , las t r e s de la tarde-, p e r o ha de ser e n dias b u e n o s . A n t e s d e sa l i r se les do b i e n de c o m e r , p o r q u e de lo c o n t r a r í o n o se les podr ia s u j e t a r ni i m p e d i r q u e se t i rasen á los s e m b r a d o s . A la v u e l t a del c a m p o se les tíed'e p r e p a r a d o a l g u n a c o m i d a p a r a a t r a e r l o s á la casa-, y e s t o s u r t e tan b u e n e f e c t o q u e á v e c e s q u i e r e n v o l v e r á c a s a a n t e s d e l o q u e se d e s e a , y n i n g u n o e q u i v o c a la s u y o a u n q u e se v u e l v a n s o l o s .

Si s e l l e v a n á c o m e r á los p a r a j e s d e roncho p a s t o h a d e ser a c o t á n d o l o s á t r o z o s p a r a q u e , n u n c a se a r t e n , y se h a d e c u i d a r m u c h o d e q n e n o c o m a n a n i m a les m u e r t o s , p o r q u e e s t o les o c a s i o n a d i a r r e a s . N o h a y i n c o n v e n i e n t e en queea^-t r e n e n las vif ias d e s d e q u e se p o d a n h a s ta q o e p r i n c i p i a n á b r o t a r , p u e s le jos d e b a c e r dafio en e l las kis b e n e f l t i a n m o v i e n d o la t i e r r a .

A d e m a s d e lo d i c h o c o n v i e n e q u e Iras-

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ta e i t i e m p o d e e n c e r r a r l o s p a r a la c e b a • O sea esces iva la comida.! P a r a e s t o t i e -• C n u n m e d i o m u y út i l y p o é o c o s t o s o l o s q u e e m p l e a n a l g ú n t e r r e n o e n e l c u l t i v o d e patatús . B i e n s a b i d o es q u e p o r m a s c o i d a d o q u e se ponga on la r e c o l e c c i ó n d e estas balees, s ict i ipre q u e d a n a l g u n a s e n t e r r a d a s , q u e se o c u l t a n á la v is ta d e los q u e las s a c a n , y d e s p u é s p e r j u d i c a n á las d e m o s s c m i l l d s q u e s e . e c h a n e n e l m i s m o t e r r e n o . S i se c o n d u c e n ios c e r dos á este c a m p o , c e r c á n d o l e s e o n e m -p a l i z e d n m o v i b l e s la p o r c i ó n q n e p u e d a n s o c a b a r cada d i a , e l l o s s a b r á n b u s c a r l a s r a i c e s m a s o c u l t a s , al m i s m o t i e m p o q n e c o n lo q u e r e m u e v e n la t i e r r a la d e j a n m e j o r d ispuesta poro o t r o c u l t i v o . Y p a r a q a « n o les fa l te aguo se m e t a r á e n e l c e r c ó a l g u n a a r t e s a , q u e d e b e p r o c u r a r s e estd s i e m p r e llena.^ >

i

Del tiempo y modo de cebar c e r d o s .

L o p r i m e r o q u e s e b á dé p r o c u r a r es c o n o c e r l o s c e r d o s «que son ' d e b u e n a c a l i d a d pora e n g o r d a r , s e g ú n l o s i n d i c i o s q n e e n s e ñ a la e s p e r i e n c i a , " p u e s n o todob son c o p a r e s de a d q u i r i r u n o s mddroscoiCf ' r e s p o n d i e n t e s á los gastos q u e se h a c e n c o n e l l o s . C u a t r o m e d i o s h a y de a y u d o r a

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( 2 0 ) á que engorden los animales domésticos, especialmente los cerdos , que son : la castración, la calidad del aumento, la estación, y el reposo en que debe estar el animal.

Ыау mucbos métodos de cebarlos, según los países y Ja aDandancia de los alimentos oportunos : esplicaremos los mas acreditados para que los labradores elijan el que les sea^ mas cómodo.

Eo Estremadura el método de cebarlos varía de un pueblo á otro según los privilejíos de las dehesas y de las villas en cuyp territorio se hallen. En unas, por ejemplo, se valdía el monte hasta cierto dia, y en otras solo puede aprovechar la bellota el dueño ó el arrendaterio, en un espacio mas ó menos limitado, pasado el cual se valdía ó no se permite entrar mas ganado por estar sembrado el suelo. Así, pues, cada ganadero procurará sacar del monte el mejor partido posible, acomodánduse á las circunstancias, y principia acabada lu montanera mas temprano ó ma» tarde.

El ganadero, que es arbitro absoluto delaprovechemiento del monte, á mediadas de octubre ó untes si hay ya algún fruto maduro, y bo llovido, distribuye loscer

«dosqne han de ceiMrse en manadas de cíen

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( 2 1 ) c a b e z a s , y p o n e ceda n n a al c u i d a d o de dos p o r q u e r o s qjie la c o n d u c e n ai m o n t e , y pasan c o n e l la la p r i m e r a ^ n o c b e e n e l para je e n q u e h a n de s u o s i s t i r a l g ú n t i e m p o , p o r q u e es te g a n a d o a c u d e s i e m > p r e á d o r n ^ r al s i t io en q u e ' l o h i z o la p r i m e r a v e z , á m e n o s q u e p o r f u e r z a l o c o n d u z c a n á o tra p a r t e . A la m a ñ a n a s i g u i e n t e se p o n e u n o de l o s ^Ps p o r q u e r o s al f r e n t e d e la m a n a d a y e l o t r o d e t r á s : e l p r i m e r o va g o l p e a n d o con u n a v a r a las e i fc inas p o r d o n d e paSa p a r a d e r r i b a r a l g u n a ' b e l l o t a , l l a m a n d o al m i s m o t i e m p o al g a n a d o q u e guia el s e g u n d o : d e es te m o d o d a n la v u e l t a a l m o n t e , y c o m o c n é l e n c u e n t r a e l g a n a d o c o m i d a y a g u a en a b u n d a n c i a ( p u e s d e b e h a b e r l a p r e v e n i d a d e a n t e m a n o ) , le t o m a c á r i i o y n o sale d e los l í m i t e s q u e ha p i s a d o e l p r i m e r d i a . E n los s i g u i e n t e s se r e p i t e e l m i s m o p a s e o , a u n q u e n o c o n t a n t o cui;-d a d o , p u e s e l m i s m o g a n a d o v u e l v e al s i t i o d o n d e d u r m i ó l a p r i m e r a n o c h e .

A l e n t r a r la m o n t a n e r a d e b e d a r s e á los m a f r a n o s u n p o c o de a z u f r e y a n t i m o n i o para q u e p u r g u e n y i o s é s c i t e e i s u e f i o , r e p i t i e n d o su a d m i n i s t r a c i ó n u n p a r d e v e c e s d u r a n t e e l l a c o n ' e l m i s m o o b j e t o . L o s p r i m e r o s d ías o o se les, ha de d e j a r c o m e r Inas q u e la m i t a d de lo

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q u e eülos quineraD^ p o r q n e la b e l l o t a q u e OQealá d e l t o d o m a d u r a , n c lee aprow v e c b a t a u t o < ^ m o : c u a o d o lo está; en c u y o c a s o se les auinenta la c o m i d a g r a d u a l * m e n t e p o r tres ó c u a t r o d í a s basta q u e sé les deja c o m e r á d i s c r e c i o ^

La. b e l l o t a , c u a u d o está m a d u r a , se d e s p r e n d e por si m i s m a d e ios cascabul los» y c a s e n б| |suelo-, asi es q u e , c o a n d o l o está , n o es n e c e s a r i o varear para q u e los c e r d o s t e n g a n s u f i c i e n t e c o m i d a ; p e r o c o m o si se les dejase á d i i c r e e i o n e n t o d o e l m o p t e , n o t e n d r í a n q u e Ъ о ш е г l o s idb-

t i m M diaS, q u e es c i a n d o m a s c o m e n y m e n o s p u e d e n -andan, s e r e s e r v a n -para e n t o n c e s , «Iguqofc ( n e b o h o n e s d e e n c i n o s d u l c e s ; c o y a s b e l i o t á s son las q u e m a s « p e t e c e a y c o n las q u e a c a b a n d e е в г Igordar; y ni a u n e n t o n c e s se les a b a u r Oona ia r e s e r v a , p o r q u e i r i a u p a r t i e n d o tuda la .be l lo ta , y d e s e c h a n d o ta <meQ0S OulcO; es p r e c i s o p u e s , i r l e s a b a n d o b e n d o p o c o á p o c o e l t e r r e n o c o n f o r m e v a y a n a p v o v e c h á n d (4o .

P o r eeCB m e d i o e s t a r á n ya gosdoa .y e « « s t a d o d e « e n d e r s e paro fines d e a i e i o Q r b r e ; . y c o m O ' i j e o e r a l m e a t e s e v e n d e n . ' á l p e s o i c u i d a n tos ganadMros d e r e c o j e r I 9 b e l l o t a m a s t i e r n a y m a s d u l c e p a r a q « e s e b a r t o n d e e l l a lo vid))er« d e p e s a r l o s .

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( Í 3 ) p o r q a e es ta o p e r a c i ó n | iac«comuD-m e n t e p o r 1« mañana y e n ¡ a y u n a s , s in q u e sea f r a u d e ei d a r l e s m u c h a e l d i a a n t e r i o r .

L o s m o n t e s de E s t r e m a d u r a j e n e r a l m e n t e s o n de e n c i n a s - , p e r o esn >algurK>8 e s t á n m e z c l a d o s c o n a l c o r n o q u e s , y a u n iiay m o n t e s e n t e r o s de e s t o s . ,

E i a l c o r n o q u e da t res c a n u d a ó c o s e c b a s d e b e l l o t a : la p r i m e r a q u e e s la m e j o r y m a s g o r d a , se i U d I a /breba, y m a d u r a d e s d e finos d e s e t i e m b r e basta ú l t i m o s d e o c t u b r e ia s e g u n d a m a d u r a c o o la d e la e n c i n a ; la t e r c e r a , q u e e s la m a s p e q u e ñ a , t a m b i é n e s la q u e m a s , t a r d a e n m a d u r a r .

L o s c e r d o s p r e f i e r e n s i e m p r e lá b e l l o t a d e e n c i n a . á , l a . d e a l c o r n o q u e , y la, d i s t i u t g u e n y d e s p r e c i a n . c u a n d o se l é s . d a m e z c lada u n o c o n <^ra. L a d e e n c i n a l o s ; en-* g o r d o e n m e n o s t i e m p o « y s u c a r « e ^ t a m b i é n m a s pesada y s a b r o s a .

H E s t o e s e J m é t o d o d e c e b a r q u e j e n e r a l m e n t e s»8igM» en E s t r e m a d u r a ; p e r o a u n q u e s i e m p r e h a s i d o c e l e b r a d o lo b e l l o t a c o m o el m e j o r a l i m e n t o de|los> c e r d o s , s e t i e n e p o r c o s a c i e r t o q u e e l t o c i n o d o l o s e n g o r d a d o s c o n e l l o s o h » eS- m u y f á c i l d e e n r a n c i a r s e . , y q u e c u a n d o se e m p l e a e l h a y u c o s o l o , se d e r r i t e k m n y

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(24) poco calor, recibe la sal con dificultad, yse pone amarillo á muy poco tiempo-, para evitar estos inconvenientes y dar mayor delicadeza ,á su carne, lo mejor es concluir la ceba empleando aignna especie ¿e grano bariooso cocido ó molido, formando con sn barina puches claras al principio, que se van haciendo mas es pesas conforme se acerca el término de la matanza. Esta cs la comida qne mas les gusta y là que háce la manteca blanca y agradable, especialmente si algunas semanas antes de matA-los se les añaden algunas yerbas aromáticas, como pimpinelas, perifollo, etc., sin olvidar nunca la sal, porque no hay cosa más esencial que este condimento cn cuanto seda de comer á los animales, y con especialidad á estos: entonces se les debe escascar la bebida. Guando dejan le comida de sobra, ó van perdiendo sensiblemente el apetito, ya no tardan en reunir las condiciones de nna perfecta ceba, ó por mejor decir, esta ha llegado á su último término. Este es el modo menos costoso de cebar á tos cerdos-, pero solo puede emplearse en las cercanías de los montes: en donde no los bay se ttén en la precisión de usar, en lugar de la bellota, de maiz, cebada, trigo, zanahorias, etc.

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^25) Las patatas son otro cebo fácil de ob

tener. Al principio de la ceba pueden darse crudas, cortadas en rebanadas, y rociadas con agua sazonada con sal, porque asi toman sabor y bacen un alimento menos refrescante, mayormenlcsise mezclan con otras raices, como nabos, etc.; pero el último mes de la ceba será necesario cocerlas, po^ue de este modo se combina la parle acuosa con lo» demás principios, y resulta un alimento mas sólido; y aun lo será miir.bo 'mas si se añade alguna porción de barina de 'cualquiera especie de granos, concluyendo después la ceba del modo que hemos indicado ; porque sí n o , d^ las patata^ solas resulta un tocino blando y de tan poca consistencia, que se deshace casi del todo cn la Olla.

La última condición que se requiere para perfeccionor la ceba de los cerdos, y que eslos engorden cuanto sea posible, es tenerlos en un estado de limpieza y quietud que les escite sueño; en intelijencia de que se equivocan los que crean queeste animal se complace en los cenagales, pues lo que desea es refrescarse y quitarse la picazón que ie ocasiona la misma inmundicia-, asi és que los ve*mos e-cbarse llenos de gtisto cnando se les ras-

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c a y se lea a r r a n c a la c a s p a ; a d e m a s e s t á p r o b a d o q u e se c r i a n m e j o r e a p o c i l g a s a n c h a s y aseadas q u e e n e s t r e c h a s é i n m u n d a s .

U n c e r d ¿ n u e v o se c e b a e o d o s ó t r e s meses-, p e r o c u a n d o el animal , e s v i e j o se n e c e s i t a m a s t i e m p o , y c o n t o d o n o . J l e g a á p o n e r s e tan g o r d o . ,

P a r a q u i t a r l e s la*co8tumbre.de.bQHir, q u e es m u y p e r j u d i c i a l c u a n d o se c r í a n e n c a s a , se les p o n e u n a ani l la de a l a m b r e e n la n a r i z , ó Se les a b r e esta p o r l o s do« a g u j e r o s .

A l o s q u e g r u i í e n m u c h o c o n v i e n e s e p a r a r l o s d e I s s z a h ú r d a » , p o r q n e ^ n o d e ' ^ j a n d o sosegar á l o s d e m a s i r e t a r d a n los p r o g r e s o s de la c e b a . L a h a r i n a de n e -q u i l l a ó z i z a ñ a « m e z c l a d a c o n agua d e salr v a d o , e s n n n a r c ó t i c o q u e les esc i ta a l s u e ño y ^es a p r o v e c h a m o c b o . '

L e v i d a del c e r d o es d e q u i n c e á v e i n t e a ñ o s : es m u y r a r o e i q u e se deja l l e g a r á e s t e t é r m i n o , p o r q u e r e g u l a r m e n t e le m a t a n á i a edad d e d o s a ñ o s . N a d i e i g n o r a e i ' p r o v e c h o q u e se saca de-este , a n i m a l ;

' s o e a r o e ; q u e t o m a m e j o r la sa l q u e o t r a c u a l q u i e r a , y q u e se. c o n s e r v a p o r m a s t i e m p o , s e v e n d e m u c h o m a S i C a r a q u e la Vaca; 1 / s a n g r e , las t r i p a s , la a s a d u r a , ios p i e s , y la l e n g u a s e p r e p a r a n de m u c b o s

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(87) mojos, La grasa de los ioAestiiiOs y dei redafio.que eaidiferente dei tocino, forma la manteca que sirve para Untos usos domésiicos, y quese emplea en la medicina para emplastos y ungüentos. De ios «n/er medodes dtl ganado de cerda.

JEs menester evitai lo posible las enfermedades de este ganado, porque, siendo largas y complicadas, requieren mu"» chiaA medicinas, qde suelen eo ar mas que'iOiquevale.el cerdo.

Los precauciones de alojarlos en parajes sano», de renovar .cou frecuencia fiO oaní , de darles la comida y-bebida en 1« forma Dftas conveniente y«.èor«s arre* gladae, son de aMyoriitilid«dqp0Ítos.«s^-ciñoosmas- ponderados-, porquera lomeif nos sirven, de preservativos contra muchos accidentes que no se conocen en ios establos bien gobernados; y do esta verdad ofrecen los cerdos una penetta ooos-tante. No hay' duda que están sujetos á varias enfermedades que no pueden prever, ni aun curar todos loe esfueraos hn-nwiaoai pero tibien será bueoo proca-rar conocerta» buscar contra oMasalgu-nos remedios seotilios, y sobre todo de fáeil eiecuoion porq» al son complica-

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(28) doe, difíciles de administrar y de tanto coste como et valor del mismo animal enfermo, se debe abandonar su «ora, aunque se tenga segura esperanza de lograrla.

Para los que viven enlre los animales bay cierto* indicios qne descubren «I prócsimo estado de las enfermedades, y que no pueden percibir otros, aunque sean muy perspicaces-, así, pues, los que están encargados de su custodia no deben descuidarse on momento en observar coantas alteraciones denoten los animales, en sí mismos, porque la mayor parte de las enfermedades son fáciles de cOrar én su principio-, y algunas, cuando llegan á tomar incremento, son absolutamente incurables, üti cerdo enfermo es uií animal tímido que abaudona hasta el comer: nada le sostiene, disminuye sos carnes á lo vista, si es que no perece del todo, y asi es preciso acelerar su restablecimiento, pues de lo contrario se perderán todos los cuidados y gastos que se han empleado en criarle y ceborle.. Debe separarse el etifermo de los sanos y tenerle con sumó limpieza, porque esto contribuye mucho á su restoblecfmiento. Para cqnocer, pues, los'enfermedsdes en su orijen y ver si se»pueden evitar sus pro-

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(29) gresos, ias iadicaremos aquí por el orden siguiente:

. Sanguijuelas.

Esta no es enfermedad; pero pueden ahogar al animal á que se agarran. Se le preservado ellas no dándole de beber en donde las haya, y se conoce qjcie las tiene en que ecba sangre por la boca. Se íH-ran-can abriéndosela inmediatamente y co-jiéndolas con un paño fuerte de estopa; pero si solo se vieren y no se pudieren a^rrarse les echa un poco de aceite caliente con una jeringuilla, con lo que sueltan al momento que sienten el calor: también pueden ponerse uuos trapos en él estremo de un palo, que se mojan en el aceite caliente ó en vinagre fuerte, y se refriega sobre la sanguijuela ^ r a que suelte; però si esto no basta, se procurará que no coma ni beba el animal para evitar' que se le introduzca en la barriga; y si sucediere es to , se le hace beber vinagre caliente y morirán las sanguijuelas.

, Piojos.

Uno de les accidentes que mas les impide engordar es la plaga de los piojos, que les incomoda mucho, y en este caso

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(30)

Modorra.

Se c o n o c e e n q u e el a n i m a l se e c h a al sol y n o c o m e . S e ' t í f l r i e n c e r r á n d o i p en una p o c i l g a en d o n d e n o sc le d é de c o m e r n i d e beber e n a n d i a e n t e r o ' . tt\ Sigtl iénte se le h a c e b e b e r a g u a d e raiz d é e o b o m b r í

flos a m a r g o s , q u e se flaacbacan en e l l a .

t i e i i e a ins c e r d a s m n y e r i z a d a s . E i m o d u de d e s t e r r a r esta ÍDmutadicia es htrtVir to* m o dos c e l e m i n e » d« éeoi i t f s de leña n u e

va en dos ó t res c u b o s d e agua , y e s t e n

d i e n d o el Cerdo s o b r e u n b a n c o se t e l a v a l o d ò c o u es la l e j í a , r o s c á n d o l e »I m i s m o t i e m p o e ó n uno a l m o h a z a u s a d a , b a s t a q o e se Vea 4 u e nada qnerda p o r q u i t a r l e : d e s p u é s se lava c o n agua eiara y se e s p o l

v o r e a t o d o s u c u e r p o con c e n i z a s c a l i e n t e s y c e r n i d a s . C o n e s t o p e r e c e n lös insecto» y el c e r d o logra d e s p u é s Unas m e j o r a s c o n

s i d e r a b l e s .

Ladillas.

S o n « r e c t o d0tai«íi«№tfisngre. Se G e i

t a u p o n i e n d o al Cerdcf boCS a r r i b » ; a b r i é n

d o l e biet« la boca y s i m g r á i í d o l e en a b u n

d a n c i a d é las vertas de d e b a j o de ' la l e u

.gua', d e s p u é s s e le restrega ésta c o n ' sal y b a r i p s d e c e b a d a .

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(3t) • eon lo que vumiia у arroja muchas cóleras: verificado esto, se le da de comer habas ó cualquier otro frano rociado con salmuera , y de beber agua calieule.

Esquinencia j anjina ó garrotillo.

La anjina verdadera consiste en la inflamación que resalla de la dificultad con que la sangre circula en las estremidades de sus vasos, los cuales se obstruyen y se dilatan. Los síntomas que acompañan á la inflamación son muchas veces tan rápidos y funestos, que no dan lugar á aplicar remedio alguno, ó inutilizan los que se pudieran emplear , especialmente cuando el mal se aprosima á la glotis, ó se apodera de'tos Aúscnlos que sirven para cerrarla.

La anjina inOamatoria producida per aisuna de estas diferentes causas, ofrece varios siotomas, según la diversidad de les partes que ataca. La dificultad de tragar yifespirar es seüal de una y otra especie de anjina, pero la verdadera vá acompañada de calentura aguda, el fondo de la garganta está muy encendido, los ojos inflamados, saltones, y algunas veces vueltos, ts boca medio ahierta, la lengua sacada, ardorosa y moy hinchada; cárdena.* las meml>raDas que cubren lo interior de

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X32) los labios y de la boca, y embarado el pescuezo.

Habiendo certeza de que al animal está atacado de una anjina verdadera ó inflamatoria, si subsiste todavía la inflamación se ie hará sin tardanza una sangría abundante, que se repetirá al principio de la bragada, y después eu les yugu-lareS) basta que el animal parezca que está bastante debilitado,disminuido y muy templado el calor de sus estremidades, y los vasos flojos: entonces, no siendo suficiente el esfuerzo que hace la sangre que se^dirije hacia el tumor para aumentarle,, se administrarán ios purgantes y lavativas de la misma naturaleza , para suplir por ellos en caso de no poderlos tragar el animal. Se puede también, por medio de las ayudas, suministrar al enfermo en este caso el alimento necesario para mantener sus fuerzas por alguifos dias. Pero para ello es indispensable que estas contengan un jugo alimcn^io bien preparado, como huevos desleídos, leche mezclada con agua, cocimientos lijeros de, salvado, de pan, de cebad», de trigo ó de avena. Se le inyectarán también frecuentemente por la post-boca -gargarismos de agua nitrada mezclada con miel: después se emplearán ios de agua acido-

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(33)

cannos .

lada con vinagre, se le harán respirar los vapores de agua caliente, ya sea nitrada ó ya acidulada, repitiendo estos remedios , con mucha frecuencia, porque atacan el mal directamente: se aplicarán esteriormente catapldsmas de hojas de malva y parietaria, á las cuales se añadirá la flor de saúco cuando todas las partes inflamadas, han caido ya en un cierto grado de flojedad: los epispásticos, aplicados debajo de |a garganta, producen algunas veces una resolución feliz.

Si la anjina amenaza sofocar al animal, á pesar del uso de los remedios indicados, y los síntomas, aunque muy temibles, no anuncian que la inflamación ha dejencrado en gangrena, es preciso recurrir á la operación llameda brcHrcotomía ó traqueotomía, que es la abertura de ja traquearteria, que se bace к seis ú ocho

' pulgadas por bajo de la obstrucción que se opone á la respiración. >

Si la anjina falsa ha sido causada por el frio, se cura felizmente aplicand.0 á las fauces del animal el ungüento fuerte; mezclado con igual cantidad de manteca ó de ungüento de mercurio simple.

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. (34)

Lamparonet.

Usía enfermedad, seguo los mas acreditados autores y el senlir y esperiencia de los pastures, no'tiene cura: es contagiosa, y por lo mismo debe matarse el cerdo «Hiela padezca para que no infesteá los demás.

Lobanillo.

Es nn tumor carnoso y craso, formado DO solamente por la detenciou de los humores, sino también por el aumento y multiplicación de las fibras y vasos de la parte atacada. La cirujía veterinaria presenta diferentes medios para su curocion, pero el mos preferible es el siguiente: se coje el lobanillo eoo la manO izquierda para separarlo cuanto sea posible del cuerpo que ocupa, y tomando un bisturí con la derecha, se hace en la base del tun^pr una incision circular ó senlicircu-lar, yse continúa cortando entre el cutis y las partes vecinas, hosta que el lobanillo queda enteramente separado. Estirpado e l tumor, resulta solo una herido ancha y plano, en la que basta aplicar estopas flnás, mantenidas con algunos cordones

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(35) pasados por el labio del cútist al otro dia de la operación se curará la berida con un dijcslivo animado, y so cicatrizará como nna úlcera ordinaria. El labrador podrá curar los lobanillos agiéndolos, estrujándolos bien y llenándolos de sal para que coma la carne mala y los enjugue.

Ronquera.

Se cura dando á comer al cerdo enfermo cosas refrijerantes, y suministrándole baños calientes.

•Catarro^ romadizo ó /Zuston.

Es wn» inflamación falsa con destilación de bumor, qne ataca con especialidad á la membrana'pituitaria, la traouearte-ria y el poln^on. Se c o n o c e i que vt cerdo eitá atacado>de esta enfermedad en que se le bincban los o j o s , está triste y dis7 gastado, destila mucbas serosidades por las narices, y en el dolor é bincbaZon que algonae. vece» se presenta en las- fauces y garguero. Este mal se cura fosslraente poniendo al animal en un lugar caliente, untando la parte hincbada y dolorida c o n aceite de manzanilla, y dándole fumigaciones de cascarilla.

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C 3 G )

Lobado.

Se da á conocer por la hinchazón de algún raiemb^, en que se forma apostema. Conviene matar al cerdo, tirar el miembro inflamado y aprovechar lo demás.

Cólico 6 torozón.

Suele provenir de hoberse tragado una planta venenosa -, haber comido alfalfa en demasiada cantidad; brevajes espirituosos; purgantes violentos; las aguas demasiado frias durante los grandes calores del verano/ y la mala cantidad de Jugos contenidos en el estómago 6 en los intestinos.

Si ffn animal come alguna planta've-nenosa, se le administrará inmediatamente

'en bebida y en lavativas una gran cantidad de finido mocilajinoso ó de aceite, tai como el agua blanqueada, el agua melada, ei cocimiento de raiz de malvavisco, la leche, « I aceite común fresco, etc., y se le hará una sangría de la vena yugulan mss ó menos considerable, según la calidad del individuo. <

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(37)

Diarrea.

Es una enfermedad en ¡a cuat laa materias fecales se evacúan con mas frecuencia que en el estado natural, y suelen salir bajo una forma liquida.

Seria muy perjudicial la que debe mi rarse como saludable-, pero si el animal tiene calentura, está triste é inapetente; y si eo las materias fecales se percibe moco intestinal {uirecido á las Raeduras de las tripas, 6 tiene torozones, es preciso disminuir la infamación de los intestinos, y moderar ei calor, dando al ani mal .bebidas mucilajinosas, compuestas cada una de una onza de raiz 4e malvavisco y dos de linaza, cocidas en cuatro l i bras de agua común, hasta que la linaza, se reviente. No se dará mas alimento al animal que salvado humedecido-,'si se advierte que el animal padece cólicos violentos, y que las materias están sanguinolentas, se le administrarán ios remedios propios para lu disentería.

Calenturm.

. Conócese esta, enfermedad en que el cerdo anda de ladb con la calieza tor-

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ci(la, dando vuettais alrededor, y ée cae: •e cura sangrándole de la oreja opuesta al lado á que se inclina, y debajo del rabo á dos dedos del orificio: para detener la sangre se le ata con una corteza de álamo, sauce, ú otra cosa semejante: después debe tenérsele un dia ó dos encerrado, dándole toda ul agua caliente que quiera beber, mezclada con barina de cebada.

*• Perituumonia.ó pulmonía.

La perineumonia verdadera que padece el ganado de cerda proviene de la abundancia escesiva de sangre, y de la

. bincbazon nías ó menos pronta' de la ar- . teria bronquial ó de la pulmonal-, la cual ,da lugar á. distinguir dos especies de pe- ' Vineumonia verdadera. La que ocupa la arteria pulmonal es mas peligrosa,. porque, deteniéndose la sangre, embaroza . considerablemente el pasó á la que viene

'encada pulsación desdo el ventrículo de- -rechoá la ortería pulmonal, y de esla á los lóbulos del pulmón, desde los cueles vuelve al ventriculo izquierdo: la cual hace que el qnimol que la padece estéá cada instante' en peligro inminente de .p»rder 1« vida. La *perineumonia que

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(39) o c u p a la ar ter ia bronquial^ a u n q u e me» noe pel igrosa q u e la p r e c e d e n t e , p u e d e m a t a r á los a n i m a l e s q u e ia p a d e z c a n , s i e m p r e q u e no_ se r e s ü e l r e b l a n d a y b e

n i g n a m e n t e , p o r q u e c u a l q u i e r a o t r a t e r

m i n a c i ó n d e la in f lao iac ion d e esta v i s

c e r a , c o m o la s u p u r a c i ó n , la g a n g r e n a y el e s c i r r o , son m o r t a l e s , <J dejan p o r i o m e n o s e n f e r m e d a d e s c r ó n i c a s y m u y r e b e l d e s . A u n q u e cada u n a de estas dos e s p e c i e s de p e r i o e u m o n i a v i e n e d e s u s i

t í o p a r t i c u l a r , p u e d e n p r e s e n t a r s e las d o s á n n m i s m o t iempo^ n o Шо p o r q a e las dos a r t e r i a s e s t á n m n y inmediatas^ s i n o p o r q u e se u n e n c o n f r e c u e n c i a p o r d i v e r

sas a n a s t o m o s e s . Él m o d o d e t e r m i n a r s e la p e r i n e u m o »

nia p o r la. s a l u d , y a sea q u e o e ü ^ e la ar«> t e r i a b r o n q u i a f ó p U l m o n a l , se v e r i O c a c o a n d o la m o t e r i a тогЫйса ha sido4o-c i d a p o r la 4'üerza de la fiebre hasta e l p n n t o de r e c o b r o r ' la s u f i c i e n t e m o v i l i

d a d para pasar á ios vtftos aéreos> e n c n * y o c a s o se t e r m i n a la e n f e r m e d a d pot* e s • p e c t Q r a c i o o . L d l b u e n o s e s p e r i m e n f o s d e R u y s h y d e l c é l e b r e H o l l e r p r u e b a n qUe b o y u n c a m i n o a b i e r t o desde la a r t e r i a p u l m o o o l á lo c a v i d a d d e los bronquios» y o t r o e n d i c h a ar ter ia y lo b r o n q u i a l ; d e a q u í p r o v i e n e q u e se o b s e r v a s e r mas

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(40) (Vmun terminarse la perineumonia por espectoracion que por resolución insensible .

# .Ya esté el sitio de la perineumonia en la arteria bronquial, ya en la pulmonal , siempre que esta enfermedad se pueda curar por una resolución benigna, se han de mantener en cuanto sea posible en los fluidos y sólidos las mismas disposiciones cn qoe se encuentran, sin emprender ninguna mutación considerable en el estado actual de la enfermedad, sea reiterándose las sangrías, ó prodigando inconsideradamente otros socorros. Sucede, en efectoy que en is sangre sé

. eocnentra una disposición inflamatoria, pero algunas veces<es tan lijera qué se resuelve* fácilmente; lafhbien es cierto que ios vasos eston obstruidos; sin embar-go.lfeden eoO: facilidad, y dejan pasar con prontitud al través de sus últimas es tremidades la moteria'de la obstrucción. De todo esto se deduce que la indicación curativa debe l imitarse á las condiciones necesarias para esta «especie de r e solución que, e l . veterinario encuentra en bl .animal enfermo. En este supuesto, pro -corará resolver ia inflamación dando á la sangre densa su fluidez, y movimiento á la que está detenida ó estancada. Pa-

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(41) ra conseguir esto se introducirá por la aspiración y mediante el instrumento aspiratorjo en las narices, gorja 6 fauces, traquearteria y pulmón un aire cargado de las partículas emolientes iiue sé evaporan del agua templada, ó de los cocimientos de flores de tusílago, gordolobo, violeta, saúco, ó de las floree y hojas de malva, malvavisco, parietaria, etc. , quese babrán 'ecbado en la gamella;. Es tos remedios lócale» llevan á los bronquios un vehículo propio para fundir la viscosidad inflamatoria que obstruye los vasos pulmonoUs que se abren en los canales aéreos: los baños en'las estremidades anteriores y aun en los posteriores, y las lavativas de cocimientos emolientes humedecerán ei tejido d^ lo^ sólidos, y los vasos absorventes conducirán á la sangre las moléculas diluentes y calmantes, lo cual producirá en-estas partes una relajación que las dispondrá á recibir y mantener mas los líquidos: también por este medio se conseguirá disminuir, en cuanto SCO posible, el movimiento y la cantidad de humores quese dirijen hacia el pulmón. . . r> •

Hasta que lo resolución esté decidida, solo se darán ol onimot por único olimento. bebidas lijeramente nutriliyas, porqUe

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( 4 2 ) ia tQnniBacion d e esta e s p e c i e d e p e r i a e u > m o o i a se ver i f ica e o los p r i m e r o s d ias d e e n f e r m e d a d , q a e es c u a n d o p u e d e t e n e r c a b i d a . E n esta a t e n c i ó n se le d a r á n c ó -^imientbs i i j e r o s d e c e b a d a , < a r e n a y t r i g o ; de z a n a h o r i a s , nal>08, c a l a b a z a y o t r a s r a i c e s , ó e n fin, d e ias s i m i e n t e s d e h e n o , p i p i r i g a l l o y a l f a l f a . E s sumamen*-te i m p o r t a n t e q u e e l q u i l o q u e r e s o l t a ' d e estos a l i m e n t o s sea l í q u i d o y p o c o abundante- , p o r q u e , si fuese e s p e s o , v i s c o s o , y e n gran c a n t i d a d c o n d u c i d o d e s d e la v e n a as i lar al p u l m ó n , pasar ía c o n d i f i cu l tad ul t r a v é s d e l a f e s t r e m i d a d e s m e s e s t r e c h a s 'de sus v a s o s y a o b r e c a r g a -r i a esta v i s c e r a . Los /medioadaentos n i -t r a d ü s y m e l a d o s , los c o c i m i e n t o s d u l c e s y (abonosqp d ^ i a s r a i c e s d e m a l v a y m a l v a v i s c o , y e l r o b d e s o n c o , s e r v i r á n i n finito; p e r o e l c o c i m i e n t o s i m p l e ' d e c e b a d a c o u n i t r o y o j i m i e l ' s a t i s f a r á la i n d i c a c i ó n q o e s e desea l l e n a r .

L o s r e m e d i o s q u e s e o c a b a n de i n d i c a r p a r a c u r a r la p e r i n e u m o n i a q n e s e t e r m i n a p o r u ñ a r e s o l u c i ó n s u a v e y b e n i g n a , son los ú n i c o s q u e c o n v i e n e n c u a n d o esta e n f e r m e d a d t o m a la v i a d e la e s p e c t o r a c i o n . P o r este m e d i o la m a t e r i a d i o r -bí f ica f u n d e y v u e l v e á t o m a r s u m o v i -t i d a d , y d e s o b s t r u y e y d e j a U b r e s l o s c a -

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(43) • « la ies qae deben darle solida; por lo cual los cocimientos emol ientes y l ijeramente detersivos satisfarán perfectaminte c u a n -

. lo en semejante ocasión desea el artista Veterinario. También se pueden admi -Distrnr los coc imientos de bojos de agri-Oíonio, parietaria, diente de león, cebado, s imiente de Adormideras y de hinojo, groseramente quebrantadas y de raiz de palo dulce ó regaliz. La per ineumonía que se termina por la espectoracion se efectúa en poco t i empo con tal que n o s e turbe ni altere la operación saludable de la naturaleza practicando sangrías, ó administrando p u r g a n t e í ó sudoríficos, que Bíemprcsuprímen la espectoracion;

Si fíl veterinario observase en el cerdo perineumoniaco unos cursos q u e le faciliten la respiración y hagan su pulso mas libre y mas l leno, dedncirá que es una se gunda vio por donde evacu<l la naatería áiorbífica: para favorecer esta evacuación crítica se emplearán los mismos remedios y el mismo réjimen indicado en los dos terminaciones precedentes; y ademas se cuidará de lubrifiaary relajar las v i a | por donde lo naturaleza dirije la moteria m o r bíf ica, administrando lavotivas dulcificantes hechas del coc imiento de hojas y raices de, malva, malvavisco, suero ó

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• * (44) agua melada, para evacuar los escremen' tos que se detienen en los intestinos gruc sos, y hac«r'mas resbaladizo todo el canal intestinal. También se cubrirá e! animal con upa buena manta para concentrar los vapores de los cocimientos emolientes, i que echados en una gamella se le pondrán debajo del abdomen, con el fin de determinar la materia morbífica hacia el lugar donde ella misma se dirije: cuidando de sacar la gamella de debajo del animal antes que el cocimiento se enfrie. En seguida se le .darán friegas ásperas en el lomo, ríñones, grupa, abdomen y estremidades posteriores, y después se le mudará la< manta y la cama. En este caso los purgantes fuertes é irritantes serían mas dañosos que útiles, pues solo se requiere una evacuación de vientre suave y moderada, y nada bueno resultaría de. una diarrea violenta: sin embargo, puede facilitarse y aun escitarse la evacuación del humor morbífico dando en bebida el cocimiento de raices de malva ó de malvavisco, y mas eficazmente aun administrando un dia sí y otro bo desde media bastí una libra de aceite fresco de linaza.

Sí la naturaleza libertase al cerdo de la materia morbífica espeliéndela con la orina por el canal de la uretra, entonces

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По solo se empleará el plaa curativo iadicado, sino que también convendrá ayudar á la naturaleza escitando la evacuación por el colatorio que ba elejido. Para Conseguir este efecto se administi.ará al Cerdo de bora en bora una libra de un Cocimiento aperitivo lijeramente diurético, compuesto de cebada, raices de grama,чае brusco, de perejil y de binojo.

Hemos indicado el plan curativo que Se ba de establecer cuando la enfermedad toma la vía de la resolución, ó la naturaleza se dispone á evacuar la materia morbífica por la espectoracion , por la cámara ó por la orina , pero nos falta prescribir los medins que se han de emplear cuando la enfermedad anuncie po poder resolverse por los que hemos manifestado. Siendo la perineumonía.una enfermedad inflamatoria, es susceptible de todas las terminaciones de la inflamaciom mas como ocupa una viscera tan eseimial á la vida, solo se debe apetecer la resolución , porque la supuración es muy peligrosa, la gangrena casi siempre mortal, y la dureza ó escirro muy dificil de curar. Sucede tambien^alguna vez que, al paso que lo inflomocion hoce progresos, ofende basto tal punto la acción del pulmón, que los animales se sofocan an

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U s jque se e s l a b l e z e a la s u p u r a c i o t i . Ea vista de e s t o , s i e m p r e q u e la inf lamacioo e s t é e n e l p r i n c i p i o , q u e sea g r a n d e . Seca, q u e e l a n i m a l e s t é r o b u s t o , y q u a antes b a y a e s t a d o b u e n o , se le s a n g r a r á cop i o s a m e n t e , p u e s c ó m o esta e n f e r m e d a d a m e n a z a á cada i n s t a n t e e o n u n a s o f o ' c a c i o n , n o se d e b e p e r d e r t i e m p o c n opO' n e r l e los r e m e d i o s m a s ' e n é r j i c o o y p r o - ' p o r c i o n a d o s á su v i o l e n c i a . S in e m b a r g o , s e d e b e c o j e r la sangr ía si sc o b s e r v a q u e esta e v a c u a c i ó n n p p r o d u c e l iber tad e n l a r e s p i r a c i ó n , y p u e d e r e p e t i r s e c u a n d o e l a u m e n t o de l o s s í e t o m a s lo ecsi ja .

E l e f e c t o d e la sangría es m o d e r a r lá d e m a s i a d o impetaosidad» d e l m o v i m i e n t o d e la s a n g r e , d ñ n ú n a í r la masa de es te l í q u i d o q u e ha de c i r c u l a r p o r e l p u l m ó n , y l i b r a r loe h u m o r e s de su p a r t e roas g r u e sa : ' d e todo e ^ o se d e d u c e la n e c e s i d a d d e p r a c t i c a r l a h a c i e n d a g r a a d e s c i s u r a s e n laS'Venas : p e r ú l t i m o , a f lo jando l o s v a sos los d i l u e n t e s q u e se q u i e r e i n t r o d u c i r e n «l íos b a j o l a f o r m a d e v a p o r e s , b a ñ o s , . b e b i d a s , l a v a t i v a s , e t c . , p e n e t r a r á n e o n m a s f a c i l i d a d . L a a p l i c a c i ó n «do los v e j i g a t o r i o s s o b r e las partes la tera les d e l t ó r a x , y las v e n t o s a s sajadas a l i v i a r á n e l p u h b o n , ' a t r a y e n d o á la parte en q u e s e a p l i c a n los h u m o r e s q u e sin estos e s t i m o -

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(•47) los estemos se dirijirían á le parte enferma. Ademas, también se deben emplear eo esle casólos remedios indicados para la cnracion de la peritíeumonia que termina por resolución, para moderar la actividad de la flebre, y si ésla es demasiado violenta , se añadirán * los cocimientos prescritos las llores de amapola-, pero se evitará cuidadosamente eV oso de los narcóticos, sobre todo en el vigor ó estado grave de la enfermedad, porque estos remedios serian mncbo mas dañosos que útiles, pues disminuyéndola sensibilidad que esperimentan los ankiaslea al pasar lu aangre por ei pulmón, podrían sofocarle: este mal lo evitan estando despiertos y ajilados por los esfoenos que hacen para respirar. En. cuanto-sea posible se les hará tragar poca cantidad; de bebida cada v e s , áfin de que

* la llenura de sus estómagos no baga la en-femedad mas considerable que el áu-nionto de los humores que produce una gran cantidad de bebida ^administrada do uo golpe, no agrave la hinchazón dei pulmón, tkonvienoque todos los cocimientos. y bebidas sean lijeramente nutritivos, y que se administren calientes porque et calor aumenta la virtud diluente , y pasando por el esófago produonn- el efecto de una fomentación suave sobre las

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(48) parte« mas iomediatas á este canal.

En el caio presente conviene el plan curativo indicado en la perineumonía que se termina por una resolución suave. Se le puede añadir él cocimienlo de la raiz de escorzonera, de barba cabruna y de achicoria silvestre , porque éstas plantas funden y atenúan la viscosidad inñamatoria-basta pues dar á los cerdos enfermos uo alimento lijero y di luente, porque si la enfermedad puede ceder á los diversos medios indicados, no dura mucho tiempo.

• Perineumonía 6 puímonia fo/sa. ^

Esta périneumonia puede ecsistir aun sin complicación con otra enfermedad ; y es alguna vez tan semejante á la verdader o , que solo po r el estado del pulso pueden distingoirse : consiste en uno hincha- * zon del pulmón qae no tiene ningún carácter inflamatorio, ocasionada por una p i tuita acre y viscosa que lleno los vasos de dicho viscera. Lo padecen cosí óni-cameute ios anímales viejos, ios enfermizos y los de temperamento flemático, sobre todo en tiempo de invierno y de l luvias.

SitOotnas. En el principio esperimenta el animal alternativas de frio y calor, t ie-

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(49) . ne cargada la lengua por lo comuu está soporoso : la opresión у tos son íos princi"pales síntomas : la espectoracion es por lo ordinario blanca, viscosa, espumosa, y rara vez sanguinolenta: la fiebre no corresponde al estado del pecho : el pulso e» algunas veces lento y pequeño, y otras pequeño y acelerado.

La terminación de esta enfermedad suele ser incierta, porque su principio es muy dudoso, siu embargo, parece; que sigue el mismo curso que la perineumonia verdadera, y que ae termina del mismo modo en tres 6 cuatro dias. El sopor , ia ansiedad y el frio de las estremidades son en esta enfermedad signos muy funestos; tanto mas cuanto que lio se .conoce el peligro hasta que ya no es tiempo de remediarle, y la mayor parte de los animales perece cuando.menos se espera. Es muy común en los terrenos bajos y pantanosos.

Si se abre é inspecciona uno de los . animales muertos de esla enfermedad, se

halla el pulmón bincbedo y edematoso, los bronquios obstruidos de un moco mas ó menos espeso y'.mancbaSí goag{>№osas y derrames serosos, tanto en la cavidad del tórax como en el pericardio. r j I Citraeion. Esta enfermedad ecsije prontos socorros; rara vez es necesaria la san»

CERDOS. 4

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- (50) gril l , s a n q a e « l g r a d o de o p r e s i e n parece

4que la p i d e , p u e s a u n q u e esta evacuaciota ¡ p r o p o r c i o n u u n a l i v i o p a s a j e r o , h a c e lo enfermedad m a s g r a v e y d e b i l i t a m u c h o

: al e n f e r m o . L o s l a c s a n l e s y las a y u d a s ^ p u r g a n t e s r e i t e r a d a s son s i e m p r e p r o v e -r c b o s a s , T u m b i e a se debc 'Hiacer u s o de i c e , d i l u e n t e s para rcme<|iar la gran v i s -

..CQsidad de I fumòr b r o n q u i a f , y c o n este ^'cObjelo se p u e d e n {(dminislrar los p c c t o -SjTjSJes, i n c i s i v o s , c o m o e l agua ' m e l a d a , i C l . bjsopo^ . 1 « y e d r a t e r r e s t r e , íos c c c i -

mlet i tos de cebada e n d u l z a d o s cOd m i e l , y los de ra iz de h i n o j o y régat íá a c t -d u l a d j ^ c o n . a g r i o d e l i m p u ó -con v i ^ n a g r e . No está m e n o s iriUlcíídtiisr u s o de ios d i u r é l i c o s ' y np 'er i t iyos , c o m o la é n u l a

r:«aoinafia j, e l n i t r o , las' s u s t a n c i a s J ; i b o -4 I K ) s á s , e V o j i m i e l e s c i i f t i p o , el espYrilu

.^e asta d e c i e r v o , y o t r o s ' qae , pene-- . trondo, c o m o se c r e e , en Ips v a s o s nras . pequeños, o b r a n s o b r e los h n m o r e s rrfasbs '/qiQo.les o b s t r u y e n . L a s v e n t o s a s sajadas c producen o r d i n a r i a m e o t e b u e à o s efectos.

-,r ' Baura ú opilación del bata. , L o | aoimales a t a c a d o s deiESta e n f e r

m e d a d se p o o è o tr istes , p e s a d o s , yrrBflíklan poco .

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(51) Annque esta enfermedad pasa Jene

ralmente por incnrablc enfTe los paslorcs, parece que algunas veces se ha cortado con la recela siguiente: se loman cuatro onzas de raices de arislolOquia redonda, una de díctamo hlonco, dos de pepitas de cldr% tres de azufre, y cuatro nt>ra8 de sal coínun: se oíachoca y se mezcla bien lodo; se añade después media libra

' de aceite cumun é igual cantidad de cenizas de enebro: se amasa y revuelve. lodo áuévañienle, y se dà á c&dd animal porta mañana cuanto jlueda cojerse con tres dedos.

Puntura ó berida en ia petuña.

h i puntura proviene de haberse clarado alguna espina; El labrado* podrá caí'arejle accidente'sacando toegola-es-pino, y si liene, alguna carne podrida cor-

1 lándoía con niucha sutfieza: encima se ' Ie*poné el ungüento compuesto do pez,

azufre ymon'^eca de cerdo, todo derretido y bien cállenle: la parle se le cubre con unas lanas supias que se lian bien al pie, cuidando de que no se moje ni le entre humedad. Si se acostumbra á tavarics las uñas con aguo fria, y á untarles las coronillas con manteca de puerco, se re-

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( 5 2 ) conocerá si tienen espinas ó alguna chinina que les incomode.

Si la puntura es muy g r a n d e , luego que esta se presente á un albeitar, reconocerá la herida Con la sonda, y si eutra demasiado, de manera que sin dilatarla no puedb penetrar la medicina, la^ilatará cuanto es necesario, eatre tanto previene aceite de enforbio, "y á veces también polvos de lo mismo, y todo caliente, á punto de hervir, lo derrama poco á poco en la herida, dejando en esta un lechino empapado en aceite. Encima pone una estopada de aguardiente, y en lodo e| cascó aplica une puchada comuH ó una em taplasmá emoliente: sangra al animal, le poPe к dieta, etc. Siguiendo éste orden, en ios dos ó tres primeros dias se.han curado punturas de síntomas y accidenr tes temibles, y muy rara vez deja de tener u'ú. resultado feliz, mucho mas si la puntiíra es reciente;* pero si tos síntomas y accidentes se aumentan, es necesario^ecurrir áquitar la palma.

é Hemùturia.

Llámase así una evaporación de sangre por el canal de la uretra, que viene de los vasos de los rifiones ó de la vejiga.

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(53) ocasionada por una fuerte estension de estos vasos, ó por haber sido corroidos. •

La orina sanguínea es olas d menos peligrosa, según la cantidad de sangre que el animal pierde, y las demás circunstancias que la acompafiaU.

Se conoce que la sangre, viene de los ríñones cuando es -ura- y se vierte de una vez sin interrif^cion'y sin que parezxa que el animal esperimenta dolor; mas se conqce que proviene de la vejiga cuando se evacua en pequeña canlidad, es negra, y los síntomas qne acompañan á esta evacuación anuncian una senfacion de calor, preternatural, y dolor en la parte infer i o r del vientre. T o d o esto lo conocerá e l veterinario aplicando la mano á lo larg o del borde anterior del bue^o pubis.

C'uracton. D e b e variar según las diferentes causas de que procede. S i e s ocasionada por una piedra que se fija e n la vejiga, se ba de curar con la operación d e la tal\a ó litotomia.

si viene acompañada de plétora y d e síntomas d e infiamacion , e s necesaria ta sangría.

E s menester tacsor el vientre con lavativas emolientes ó con purgantes frescos, como son el crémor de tártaro , el ruibarbo , el maná en los cocimientos de lina-

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s á , ó p e q u e ñ a s d o s i s d e e i e c t o a i i o l e c t i v o . •

S i ia o r i n a s a n g n í n e a h a s i d o o c a s i o -ó a d a p o r l a d i s o l u c i ó n d e la s a n g r e , es s i n l o m a o r d i n a r i o m e n l e de u n a eufer>-ínedad de m a l c a r á c t e r , c o m o es una p e r r i o e u m o n i a p ú t r i d a , m a l i g n a , e t c . E n e s t e ' c o s o d e p e n d e t a v i d o d e l a n i m a l d e l a h o n d a n t e u s o d e r l a quitto y de l o s á c i d o s , c o m o h e m o s e s p l i c a d o e n la perir ñíütkonia.

. C u a n d o se s o s p e c h a q u e h a y a a l g u n a ú l c e r a en l o s r i ñ ó n o s ó e n l a v e j i g a , e s Éien^ster presí fr ibir al o n i m s l upa d ' e l a

Y e r r i j e r a n t ^ y bebido» d u i c i r i c o n t e s , i;^-' t r é s o n t e s y h a l s á m i i ^ s t . ¡ l a t e s s o n l o s c q -c i f b i e n t o s d e l inazaiyde r^ie d e ra^lvavis-c o c o n 1« r c ü o l i z , las d i s o l u f i o n e s de g ^ -

HaüaBráhigOj G t c . i c u y a p r e p n r a e i ^ v s c . h a r á d e l m o d o s iguientes roi/- d e m^l^ayiSr-c e seis onzas-, regalhc m e d í a o n z a ; h á g a s e h e r v i r t o d o e n c i n c o a z u m b r e s de a g u a hasta q u e q u e d e r e d u c i d o á lo mítadv c u é l e s e , - d i s u é l v a n s e e n e s l e c n r i m i e o l o « u o -

* t r o o n z a s d e g o m a a r á b i g a ; unn d e n i t r o p u r i f i c a d o ; y dése á-bei>er al e n f e r m o n i o -dja b o t e l l a - p o r c u a t r o ó c i n c o v e c e s c a d a dia.' '

E l US9. p r e c i p i t a d o do. los r e m e ^ i o a a s t r i n j e o t e s e u esta e n f e r m e d a d bo t e n i -

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( 5 5 r do funestas consecuencias-, pori|ne si la saiígré se-detiene dft: <iVrontu» ioscuajaro-nes estancados en los vasos pueden ^pfM)» docir inn»macione»yabcesos, úlceras^etc. Sin embar{¿o. si el caso e& urjenle, ; oi animal pffdece coa esta evaparacúw. . S oercsat-io cebar mano de los^^astrinjeotef suaves. Se dará, pues, al animal atacado de bemaluria, tres vetes cada dia, diezi^ doce onzas de agua de cal, coo mediada tintnrade quina. , -

Se aplicarán sobA los ríñones. tropCM empapados, en ol ostcrata^ frio ó en agua común fria. ;!,¡

Para impedir la bematuria en losaoÁr males domésticos propepsos á ella, se coor ducitán con prudencia ya en cuanto al réjimen. ya en cuanto al trabajo que so ecsija de ellos. Si ta bematuria ptored^ de plétoro, se sangrarán de cuando op cuando. , ,

letérieia. t

El cerdo rara vez sana de ella si ea débil y viejovporo si es joven y el animal es recientcjiae puede esperar una perfecta curación valiéndose de los: remodíos siguientes: i ^

Luego que aparecen los primeros.^-tomas, como la pérdida del apetito. «I

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'(56) calor, color pajizo de la conjuntiva, y la dificultad de respirar, se sangrará al aniflftal de la vena yugular, reiterando la sangría según la plenitud de los vasos, la edad, la especie, y la constilj^cion del arre: se echarán algunas lavativas de ce-hada V sal d^ nitro: se administrarán bebidas de suero y de la infusión de las hojas de agrimonia con nitro ó vinagre: se pondrá ai animal en una caballeriza seca j bien ventilada: se le dará por alimento salvado hum^ecido con agua nitrada. Si cinco dias después de este método permanece el color pajizo de la con-juniiva, si no<vuelVe el apetito, si los es-crementos se haoetf pajizos y fluidos, y s i e l calor de los*tegumentos y lengu*^ desaparecen, se administrarán los remedios mas fuertes.

Sarna,,d.comfzon.

'Es,una sensación incómoda en la piel de los.an¡males,'que les obliga á rascarse ó estregarse contra cualqiper cuerpo.

Lejos-de aconsejar el uso de los ás-trinjentes mas fuertes, lo mejor es prescribir los remedios jenerales, tales cómo la sangría/el agua blanca, el salvado y

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f57) la paja por único alimento; las lavativas emolientes y el hígado de antimonio.

Gomo esta enfermedad «suele provenir unas veces de hambre y otras de frio, el labrador podrá curarla dándoles dO comer en abundancia y teniéndolos en parajes abrigodos.

• lepro.

Esta eb^rmedad, propia de los oéVdos domésticos, tiene macha semejanza con la lepra del hombre, y proviene de comer salvado muy fermentado ú otras cominea en estado de descomposición-, de beber aguas cenagosas en qne baya materias de anímales corrompidos; de que las pocilgas sean húmedas ó esten inmediatas á los basureros ; en una palabra, de 'todo jénero de desaseos ó poltronería.

Primer periodo.''La-invasiim'de está enfermedad se conoce en que el cef-do pierde las-fuerzas, el apetito y la sed; tiene calor, dureza é insensibilidad én la piel, estupor, debilidad en sus movimientos, palidez en la «membrana de la uA-iz, y lacsitud en el hociéo.

Segundo periodo. Se agravan las se-hales indicadas, se presentan ampollas en la base de la lengua, llenas de un lí'

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(58) qaídatráspi^eate, &e le arrancen co¡ii facilidad la» cerdas, sc, le levanta él pecho, se le hínchala piel que cubre el cslernun. anda lentamente y sin,seguridad, lleva la c<fia Caida, la orina es clara, y el es-eremetata.albino, en corta cantidad, l i quido y fétido; su hálito muy desagradable al olfato, su cirrulacion lenta, no-iaW9 la disminueioo.del oolor, y ninguna señal de sensibilidad.

, Tercer periodo.. Parálisis |n.el cuarto trasero.; aspereza y dureza en la piel, sé cae la cerda, y sitriiiz,e&t& sanguinolenta, d^eecH>n#A pútridos., poslracien completa^ fetidez,: hinch«zon del; cutis en al-f boas parles, tumores verminosos y tdt-náiénlfispatMi e n U4>telasyt,en el vientre, /alta de calor, de fuerza, y crecimiento délas véiig<|s de la lengua, cuyo humor se poao cojo,y espeso. Tale» so» losperiodoS deettta.ienííM'OMdod-, perd no «0 pguardo jenerolmente á que el cerdo los pase todos, por lo dilíeullod de curarle. Lo mejor es motar al anjmol ea el primero óisegundo periodo.

'Itupteeion cadañirica.—Si se ba^e la inspección de un cerdo muerto de (esta eti-fermedad, se halla el pellejo duro f arrugado, el tocino amarillento, manchado, y con vejigas que encierran gusanos. Si

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(59)

se pone a cocer u n poco de cerdo que b a y a padecido lepra, sobrenada e n ei agua y se bunde después d e baber sol(ado<inucho aire, y u n humor qUe'pone blanco e l caldo, quedando muy disminuido su volumen Si se mata ai cerdo e n el primero di^guodo periodo e s suave y desabrido; pero'síse mataco e l tercero no liene sabor alguno; está duro y sin gordui^S, y

• sepuede.comer sin peligro: noes facHdo conservar porque n o toma l a sal, por cuya causare dcsmejora'y entonces^s dañoso á la salud.no por la lepra.

En Cataluña, c n donde es muy coman esta enfermedad, ya en lo» cerdos q y e en ella se crian, ó ya en los muchos q u o é e introducen de Franteia, es opinion ooniun quesu;carne esnpcAra,:y n№»ley municipal muy áoíigus^condeoa i r r e m l 8 i W « t n e n

te á mocrtteátodos . losque la p k d e M n , y s u carne á ser quemaifá en la plaxa pública, por mano del verdugo, lasque set ejecuta con lo mqyor severidod 6 ínstaneifldei pachlo, que U reclama siempre CQi> nrdor ,. á pesa» d e loses^uerzos quo suelen bacefse para que los dueños puedau sacar á lo menos aiguii producto de'ta carne, destinándola al uso d e las artes. Sin embargo es un e r r o r e l creerVque esta carne sea dañosa, porque a d e i g a s deque

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* (60) en Francia, Alemania y otros paises es mu; común la lepra en los cerdos, y se come su carne sin perjuicio, muchos esperiméntos hechos ul intento y varias consideraciones médicas comprueban que se pueden comer sin escrúpulo, particularmente en los paises frios, pues en los cálidos el menor accidente la hace dañosa.'

í/urffcton.—La lepra puede curarse en su principio; pero cuando ha hecho-progresos no queda mas arbitrio que matar al cerdo. Los medios preservativos y curativos son poner á los enfermos en pocilgas grandes, ventiladas, limpias, secas, jr conel piso en vertiente; echarles mucba cama y fresca, renovándola con frecoencia, v cuandd n o , barrerles el suelo amenudo. En iiedio de la pocilga debe fijarse un poste ó madero con esquinas para que se froten contra él; y Si bay an potiillo de agua corriente y limpia en que se puedan bañar, y dar suavidad á su piel,áspera y seca, será un buen medio pars'qué recobren su salud. El alimento qoe se las«dé ha de ser sano, abundante y bien preparado,. evit#ndo la escesiva continuación de una comida lac-sante ó muy ardiente,* cuidando también de que los animales hagan un ejercicio moderador

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(61) Conviene asimismo usar de este méto

do al principio del mai, aumentando la actividad de ^os alimentos sólidos y líquidos con I9S disoluciones de hierro y la sal común, que es muy buena para promover la dijestion, , •

Los alemanes emplean un preservativo muy sencillo para esta eufermedad, f se reduce á tener siempre'en el gamellón en que comen los cerdos una bola de hierro tomada de orin , que comunica á ios alimentos mas acuosos una virtud tónica. Todas las preparaciones mercuriales, antimoniales y marciales dadas en los ali'« mentossóiidosy líquidos les bacen mucbob beneficio al principio de la enfermedad.

Ftrueíos.

Esla enfermedad, propia de los lechor nes, se cura despuntándoles las orejas y horadándoselas para que desangren, y después se les tiene en pocilgas calientes. Sí ocurre en verano, se ha de tener al animal en lugares frescos para qua laS cortaduras nu crien gusanos.

• Ulcerai.

Las úlceras malignas son las que sobre-

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(62) v ieneo id» resultas de u n deposi ta del muermo comvn en Jas glándulas, parótidas, mdcsilares, sitli-lingaaldij en la-parlc jotcrior del mus lo , del prepucio, eu el tu pé de resultas de la tatpa, cn la cruz , s o bre lo s ríñones, en^ e l pecliu y en los p í e s «le resultas de u n o p u o t u r a q u e no ha pe netrado mas que la palma'carnosa , ó de una quemadora en'la misma palma.

' Las úlceras callosas son las que hon sí.-do mal curadas , descuidadas , ó cuaudo bay uu vic io en la sangre ; á estas se p u e de añadir , a u n ia úlcera de las barras , ios

« a i l o s i ios gr ietas , grapas , r e s p i g o n e s l a «klcera.quo resulta de un galKirro, y la qtfe'ies<«ansadat'por una eneebestrwtura.

^ o o sinuosas y flstulpsos cuando ia ú l cera, de las barras penoihi hosta el hueso, cuondo se cae la uña , y ho sido atacada alguna porción tendinosa do los músculos interesantes ; ciHindo largrietas y las gra-pos.son p r o f u o d M , cuando los respigones y la encabestradura han llegado hasta la vaiaa-de los tendones> s iempre que la rais del fobarro ha profundizado y ataciNlo e l tendón ó sus vainas-, ¿ es to se pueden añadir oun las fístulas de las adivas ó parótidas de debajo de l^qu i jdda , del l lgrtmol, de la sangría del c u e l l o , de la ta lpa , de la c r u z , de los r í ñ o n e s , d e l lobado , del cor-

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(63) t f l a g o , del e s t e r n ó n , d e l П о п о d e l m a s l o , del ano, de las bolsos ó del « i s c r o U » , d e l gabarro, de 1л « о г о п ^ , de lu ènrlavadnra, cava naalòrio deshará lo corone de» f a s c o , de la que ataetf ci hutfso ó el tendoni, d e la escarza, del cuarto, del bormifinilbi, у del juanete ulcerado á consecuencia de la infosura.

Lus úlceras pútridas s o n l a s a r t a s , los c a n c r o s d e muermo y o t r o s ; e l a r e s t i n , las espundias y los higos á4iongos. • . . .

L a c u r a c i ó n ser ia m n y i larga <le e s p l U c o r p o r se^ tañía lo vnrioeion , y p o r l o m i s m o un e t s á m e n a t o n t o dei e s t a d o de U ú l c e r a dará á c o n o c e r al v e t e r i n a r i o J o s o b s t á c u l o s q u e ^ e b e v e n c e r i» n a t u r a l f t a , y le i n d i c a r é ' l a c l a s e de r e m e d i o s ^ q u e p u e

d e n C o n r u r r i r »1 b u e n é c s i t o d e S a a c c i ó n y de sus m i r a s ; ' > •

Contusión.

Las c o n t u s i o n e s s o n s i m p l e s ñ c o m p i i ^ c e d a s V t o m b i e n s e d i f e r e n c i a n e n t r o s i p o r loa l u g a r e s q n e o c o p s n , p o r las partos q u e t a s t í m e n ó dañan i g u a l m e n t e o n rutón d é l o f u e r z a y v i o l e n c i a d e l c u e r p o c o n

t u n d e n t e , y p o r J a c o n m o c i ó n * q u e p r o

d u c e n e n t e c o el s is temo n e r v i o s o . L a s ó l a p r e s i ó n ^ 1 a i r e aj i todo c o n v i o l e n c i a , es

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(64) capaz.<lft'producir fuertes contusioaes: se han .visto bfias de cañón en medio de su carrera rápida herir S mat#ir caballos sin tocarles y sin dejar otras señales >de un efecto tan funesto* que ifoe grande'con-tusion. . ..: Las, indicaciones que el .veterinario 6

-mariscal debe satisfacer, cpnsisten r 1.° «oiresolver el líquido derramado .- 2.? en precaver la inflamaciou viólenla,-la supuración y la gangrena.

'Si. la>contusionies lijera basta aplicar las sustancias, salinas, como la disolución de la si^ amoniacal en el agua común: si ^.recieote es menesterjmplear los es-piJnu»nomo ebaf oardieAe, ,etc.; pero si bay conmoción y disposicionioílamatoria, debe preferirse e l aguardiente alcanforado : si el golpe ha Sido violentoi,, se debe sangrar al animal de la vena yugular, repetir la 8angrf»^sv<olkt<idflamacion toma aumento, y refrescarlo y humedecerlo. Guando el derramamiento de la sangre, 6 de la sangre y de la linfa, ocupa ana gran estension, y se temen'accidentes violentos, no basta solo la simple aplicación-dé los tópicos prescritos;' se necesita sajar las partes á fio de prevenir SBpqraciobes do-lorosas, la gangrena y aun el esfacelo ó raortiflcacion: hechas las sujadovs.se cu-

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( 6 5 ) bre la ll«ga con rendas empapadas en el cocimiento siguiente : tómense hojas de salvici, de ajenjos, de romero y de salina, un puñado de cada una, se cortan bien menudas y se echan en infusión por una hora en poco menos de dos libras de YÍno tinto hirviendo, se cuela, y se añade un voso de aguardiente alcanforado. Este cocimiento se emplea empapando en él planchuelas, cabezales ó compresas que se aplican e n l a p a r t e contundida^ y se r e nuevan de bora en hora.

En la^contusiones acompañadas de una conmoción violenta en el sistema ne r vioso, principalmente en el cerebro, se 4ebe cuidar mucho de dar de beber al animai remedios activos, como los infusiones y cocimientos de la betónica, ia verónica macho, la salvia, el romero, lo raiz del perejil, ete. Las contusiones del pecho son por lo común menos peligro-sasque los de la cabeza-, sin embargo, la curaeioa del>e ser lo misma.

Fractura.

Los verdaderos medios para curar las fracturas, consisten en reducir el bue so á su posición natural, y en mantener-k> ñrme en este estado.

C f e R U O S . 5

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(66) La reducción se hace por la estension,

contraestension y conformación, y esta reducción queda firmemente mantenida por el aparato, y por la situación en que se coloca al animal.

Es necesario saber que no en todas las fracturas se puede tentar desde luego la reducción, porque si están acompañadas de una hinchazón considerable, ó de una inflamación violenta, seria temerario practicar la estension y contraestension, sin correjir antes estos accidentes por medio de lavativas y fotuentaciones lijeramente resolutivas.

Las vendas, compresas, tablillas, planchuelas, etc., componen loque se llam.a aparato, que se debe aplicar después de hecha la reposición.

Rabia.

AI cerdo que padezca esta enfermedad se le debe matar inmediatamente. Si alguno fuere mordido por perro á quien no haya provocado, debe temerse que tenía la rabia, y conviene precaverse no solo de él, sino del cerdo mordido. Para esto se ata al perro por ocho ó diez dias sin acercarse к él ni aun para darle la comida, que debe tirársele, y á

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( 6 7 ) . 1« mordedura del cerdo se aplica inmediatamente un bierro caliente que queme todo lo mordido, curándole después con una parte de ungüento basalicon, y otra de polvos de cantárida. Si el perro rabió efectivamente, se le mata, y al cerdo se le mantiene abierta la llaga veinte dias mas. El que baga la cura ba de lavarse las manos' inmediatamente con vinagre y jabón.

MODO DE SALAR LAS CARNES.

€uando quiera salarse carne para el uso diario, se toma una libra de sal, para catorce de carne, y una onza de nitro ó salitre: la cantidad de sal ha de ser doble en los paises cálidos; pero la cantidad de nitro siempre la misma.^ reduce á polvo la sal y el nitro, y se han de frotar los trozos de carne con estas sales, los pedazos grandes mas que los pequeños: tas piezas frotadas se colocan unas sobre otras, y cada ocho dias y por espacio de un mes se frotan de nuevo con la sal y nitro, volviéndolas siempre que se baceesta operación. Al cabo de esle tiempo se enjuga la carne y se esparece sobre ella salvado para que recoja toda la humedad, y se cuelga en la cocina ó en habitación donde se

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* <6S) bagaftiego. Coabdo se prepara ana gran porción, el cnárto donde se ponga i se--car se ba de tnantener en el grado de calor de estufa. Pasado un mes está la carne suficientemente seca para poderse gnardor; y coando se quiere que tenga toda la perfección, se pone en on paraje en donde corra el aire, colgando las piezas sin que se toquen. £1 enmohecimiento que algunas veces se advierte en la carne salada, de ningún modo altera su calidad. Este es el modo de preparar las carnes para el uso común; pero cuando se destinan para paises cálidos y paro la nove-gacioo es algo diverso. Asi que Tos trozos de .carne esta» .eaficieotemente secos, se ponen con serrín en barriles ó cubetos que se cierran con mucho cuidado.' Es indispensable qne el serrin esté m u y seco, y para lograrlo asi, se pone en nn horno ó estufa antes de servirse de él. De este modo se consérvala carne para los buques y casas donde no se pneda tener al aire. En ambos casos es esencial preservarla de la bumedad.

La misma regla se ba de observar pora salar toda ciase de .carnes, especialmente la de vaca y le de cerdo; pues tiene la ventaja de sermas económica que las otras; poes cuando se sala parala marina, por

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(69 )

FIN HEL TRATADO DE LOS CERDOS.

la práctica coman, se pone una libra de sal para ocbo de carne, j todavía se cubre esta cou una capa de seis líneas de grueso. En todo^ casos es muy esencial limpiar bien lo que se baya de salar, quitando t o da la sangre antes de frotarlo con la sal y nitro.

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hP LAS MATERIAS CONTENIDAS RS ESTE VOLUMEN.

D e las razas de los cerdos 3 Cualidades que deben tener el verra

co y la marrana de cria 3 D e íos cuidados que ecsijen los ver

racos y las marranas de cria. . . 6 De la preñez de ¡a marrana. . . . 8 De la preparación para el parto. . . 9 Modo de cuidar los cochinillos y la

marrana recien parida 1 1 Del destete 1 2 Del modo de castrar los cerdos. . . 1 3 D e los alimentos mds convenientes

para los cerdos 1 5 Del tiempo y modo de cebar los cer

dos 19 De las enfermedades del ganado de

cerda 2 7 Sanguijuelas 2 9 Piojos id. Ladillas 3 0 Modorra id. Esquinencia, anjina ó garrotillo. . 3 1 Lamparones 3 4

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Lobanillo. • • # • Ronquera. 35 Catarroj romadizo ó flusion. . . id. Lobado 3'6 Cólico ó torozón. . . . . . . . . . . id. Diarrea 37 Calentura id. Perineumonia ó pulmonía. . . . . 38 Perineumonia ó pulmonía falta . . 48 Bacerà ú opilación del bazo 50 Puntura ó herida en la pezuña. . • 51 Hematuria, 52 ictericia 55 Sarna é comezón 56 Lepra- • • 57 Viruelas. . •. . . . 61 ulceras. id. Contusión 63 Fracturo 65 Rabia 66 Modo dé salar leu carnss. .....67

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A R T E

DE FABRICAR TODA CLASE DE PAN

KITLTIPUCACIOIf

MÉTODOS

m\ SI] MiiwtioN, «ItTRK IOS QPE SE ENOTE.VTRA ülfO ADMIRABLÍ BC

CIENTO CINCUENTA AÑOS,

ESCBITO

ÍBGUN LOS ADELANTOS «EL DÍA Y CONFORME A LA PRACTICA DE LOS MAS CELEBRES AURI-

CCLTÜRES.

M A D R I D 1 8 4 4 .

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E s t « obra cs p r o p i c d t d del E d i t o r .

Se h a l U r á en 1« t ienda de la E q a i d a d , C e rre ra d e San J e r ó n i m o , n . « 24; y en S e v i l l a calle de la S i e r p e , 8.

I M P R E N T A : calle de A t o e b a , • . • 6 « .

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H A R I J A S Y P A N .

INTRODCCCIOS.

De todas las cosechas que cultiva el labrador, la mas útil es ia de trígo, porque proporciona mayores recursos al jénero humano, y puede decirse que de ella depende nuestra principal subsistencia. Con el trigo se hace el pan mas delicado y nutritivo, que es el que coustituye el alimento mas sano y de primera necesidad para el mantenimiento y conservación de u n S gran parle de los habitantes del globo.

Los demás cereales sirven igualmente de alimento al bombre, y en muchos pü-blos sustituyen enteramente al trigo, aunque nunca llegan á la buena calidad y gusto delicado de este.

La abundancia del trigo es la que constituye la riqueza de los imperios, y la que trae en pos de sí la baratura de los demás alimentos, pues jeneralmente el precio del trigo sirve da norma pora los demás comestibles; y si

CEREALES. 1

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(2) la escasez d e aquel lo hace subir d e precio, también el de estos se aumenta СП proporción.

Рог estas razones y por reportar mayores utilidades, debe dedicarse el labrador á multiplicar por cuantos medios esten á su alcance el producto de sus cosecbas, ya baciendo esperiméntos por sí propio, ya voliéndose de las luces de los demás, ya consultando buenos libros que traten de agricultura, donde ha de hallar consejos provechosos, que si los sigue le separarán do las antiguas rutinas y aumentarán su capital, proporcionándole también economía de tiempo y de trabajo.

Los diferentes procedimientos que en este tratado ofrecemos á los labradores, están sacados de ios mejores autores agrónomos, así nacionales como estranjeros, y su esactitud pueden comprocbaria por sí mismos si se toman ta mo« lestía de ponerlos en práctica.

Muchas veces ha sucedido que un labrador ba puesto eu ejecución alguno de estos procedimientos, que por una rennion de circunstancias casuales é imprevistas no ha dado los resultados que aquel esperaba, y en seguida ha abandoaailo ia operación como inútil.

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(3) sin baber saoado de ella olra cosa qua pérdida de tiempo; pero no basta un soio eusayo para obtener resultados positivos; es necesario repetir ios espcri-Bienios bosta llegar á conseguir el fin, y no desmayar cuando no sale bien la primera prueba.

En otras naciones mas adelantadas que nosotros en la industria, se ban hecbo maravillosos descubrimientos para la multiplicación y conservación de los cereales, y á ello han contribuido sobre manera la física y la química; los sabios que se ban dedicado á arrancar á lu naturaleza estos secretos, merecen ciertamente el reconocimiento y gratitud de sus semejantes por las mucbas ventajas que con elios les ban proporcionado. En los paises en que se practican estos métodos, vemos que los labradores recolectan abundantes cosechas en tierras mucbo menos pingües que las nuestras y en climas mas ingratos, sin dejarlas descansar jamás,, y algunos bay que cou una estension de terreno que en España no produciría lo suficiente para alimenlar roiseral>lemeDlo á una familia reducida, mantienen con comodidad y aun con abundancia auna numerosa familia.

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(1) Esto prueba que no consiste princi

palmente eo el suelo la abundancia de los productos del campo, sino en el trabajo del labrador y en los medios que emplea para cultivarle. De consiguiente si nuestros labradores quieren prosperar como los estranjeros, es necesario que dediquen algunos ratos á la lectura de libros útiles, que puedan instruirlos eo su arte-, y desprendiéndose de las prácticas rutinarias y viejas preocupaciones, hagan esperiméntos en pequeño para que no les sean gravosos, repitan sus pruebos, comparen los resultados de unos y otras, y no desistan de su propósito basta llegar á conseguir las grandes ventojas que pueda prometerse en las producciones de sus tierras, con lo que mejorará su suerte y la de su familia.

Los métodos que en este tratado manifestaremos podrán contribuir al bienestar del labrador, siempre que este los practique del modo que le decimos, y con la constancia precisa para vencer las dificultades que pudieran hacer ineficaz la primera ó segunda prueba.

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( 5 )

CAPITULO PRIMERO.

Modo de multiplicar el trigo y otros granos.

Se pone en una vasija grande de cobre medio fanega de Irigo y se le echa encima cinco arrobas de agna; se pone á hervir hasta que rebiente el trigo y que el agua quede con la sal esencial del grano, después se cuela esta agua por uo lienzo, y para no desperdiciar nada el grano se dá á las gallinas ú otras aves.

El agua colada se pone en una caldera grande y se le echan tres libras de nitro ó salitre, que es lo mismo: á esto se añade cuatro arrobas de gallinaza 6 palomina, y se báce hervir todo hasta que se derrita el salitre. Hecho esto, en un cubo, barreño ú otra vasija, se pone la cantidad de trigo, centeno, cebada, etc., que se quiera sembrar, y sa derrama sobre ello el licor ya mencionado que ha de estar tibio y pasar cuatro dedos mas arriba del grano, para

' que luego que se hincha no quede descubierto: se cubre bien la vasija para que conserve mas tiempo el calor y

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(6) baga mover las sales. De este modo se deja el trigo en infusion por veinticuatro horas, para que se cargue de estas sales fecundas, de este poderoso disolvente, que abre, dilata y desenvuelve las yemas ó poros de los granos; y en este desarrollo de los infinitas yemas que contiene cada uno, consiste principalmente el secreto de la multiplicación.

Después se saca el trigo, se esliende á la sombra para quese oree, y cuando ya está casi seco se siembro, pero con economía, porque del trigo así preparado se ecba un tercio menos de lo regular para cubrir una tierra. Para sembrarlo con igualdad se ha de mezclar con un tercio de lierra, y los que esten prócsimos al mar deben mezclarlo con arena en vez de tierra, y asi se aumentará la multiplicación por la nueva sal que contiene la arena.

£1 agua que baya quedado sirve para preparar mas trígo, hasta que se emplee toda:si sobra algo se puede echar al piede los árboles jóvenes, en los cuoles un riego de media azumbre de este agua obra moravillos, sin que tampoco pei;-Judique á los viejos: una cepa remozo-ría mucbo, y recompensaría este bene-

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(7) ncio ea la readioiia coa ciento por uno.

Otro método.

Un campo puede sembrarse todos los años si con los abonos se restituye los jugos que se le quitan con la cosecha: y no bay duda que de una tierra puede sacarse cuanto se quiera si el arte ayuda ala naturaleza-, y si se halla niedio de comunicar á esta tierra una abundante, materia, propia para la jerminacion y vejetacion, á proporción será la cantidad de mies que se recoja; pero esto no puedo hacerse sin algún trabajo y cuidado.

Como ia multiplicación depende de las sales, debe recojerse mucba y que cueste poco, para que la ganancia sea mayor, y se bará de este modo: se han de tener tres cúbelos en donde se va echando cuantos despojos de animales puedan bailarse, como huesos, plumas, pellejos, raspaduras de cueros, guantes viejos, zapatos, cuernos, cascos de caballo y de otros animales, etc.: se rompen los huesos, se hace pedazos todo lo demás, y se reparten en los cubetos por este orden: en el primero se echan las cosas mus bUndas quesea lasque;mas

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(8) pronto pueden infundirse; en el segundo las materias que son menos blandas, y en el tercero las mas duras: después se llenan todos tres de agua llovediza, si puede ser, si no de la de rio, y en último recurso de la de cbarcos, estanques, etc.

Lo del primer cubeto, que es lo mas blando, se deja en infusión durante cuatro dias; lo del segundo seis; y lo del tercero, que son los buesos y demás materias duras, ocbo.

Después de este tiempo se sacan todas las materias de los cubetos, se reúne el ogua y se conserva con cuidado. Esta ogua tiene un olor mas desagradable que el ámbar-gris, pero no debe ser un Obstáculo pora que el labrador aumente con ella los productos de su campo.

Se bade preparar de una vez todo el grano que pueda sembrarse en un dia ó dos, del modo siguiente: para cada fanega de trigo se ecban en una vasija grande seis azumbres del agua preparada y una libra de salitre ó nitro que se deslié perfectamente; en seguida se va echando el trigo poco á poco en este'licor, para poder quitar ccu una espumadera el grauo que quede nadando sobre el agua, porque DO es bueno para sembrar: el agua

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ha de sobrepujar al trigo cuatro dedos para que se remoje bien, y si no hubiere bastante de la preparada puede añadirse de la de rio.

Déjase el trigo en infusión por dore horas, revolviéndolo de dos en dos horas; y si después de esle liempo no se bincha el grano, se deja basta que principie á crecer considerablemente: entonces se saca, se echa en un saco y se liene así algunas horas do modo que escurra el agua, para que fermente y se caliente: el agua que cae no debe desperdiciarse porque es buena basta la lillima gota, para remojar loda clase de granos y semillas. El trigo asi preparado se siembra del mismo modo que el del primer método y en igual cantidad.

Para preparar el trigo se ha de escojer bien granado y pesado. Además hay que observar que las tierras gruesas y pesadas deben trabajarse temprano, antes que csij 'an las lluvias que las hacen aun mas pesadas; se siembran luego que están labradas, para que el iman de las sales que contiene el grano atraiga las íníluencias de ta atmósfera: también deben precaverse las grandes lluvias, de modo que cuando estas lleguen se haya verificado lu jerraiou-

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( 1 0 ) cion del grano preparado у principiado su vejetacion: igualmente lian de estar abonadas las lierras con los estiércoles mas propios á su calidad respectiva ( 1 ) , porque no todas requieren unos mismos, y en ello se ba de tener mucbo cuidudo, porque los que no reparan en estas distinciones, están espuestos á no conseguir las ventajas de la preparación del grano, y á quejarse sin razón de los secretos que se les comunican.

Otro método.

Algunos labradores juntan en un boyo gran caotiddd de estiércol de caballo, donde echan agua á menudo, y después de algunas semanas, que ya se ht) podrido el estiércol, sacan el agua cargada de sus sales, la ponen en una vasija grande de cobre, deslien en ella ua poco de nitro y la hacen hervir un poco: luego la separan del fuego, y cuando el licor está nada mas que tibio, remojan en ella el trigo que lian de sembrar, le dejan en infusión por tres dias, para que se hinche, y se abran, dilaten y desenvuelvan sus yemas, y después de esto

(1) véase el tratado de abonos.

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( 1 1 ) lo sacan del agna, lo dejan secar un poco y lo siembran en seguida.

Como se ha de sembrar un tercio menos de la cantidad de grano que se emplea comunmente, se corta paja menuda y se mezcla una tercera parle al trigo preparado*, esle método surte muy buen efecto, y hay labradores que por esle medio han conseguido abundantísimas cosechas.

Otro método.

También produce grandes y fecundas espigas el trigo remojado en las heces de aceite , habiendo desleído en ellas una canlidad proporcionada de nitro, y sembrándolo después que se haya secado uo poco. Se supone que asi para esle método como para todos, la tierra ba de estar bien labrada y abonada.

Otro método.

Se escoje trigo bien granado y bueno, de espiga muy barbuda, se pone á remojar en un licor croso que contenga vino que se baya puesto á calentar al fuego. El trigo así preparado, dice eJ

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(12) autor de quien copiamos este método, dará mas de ciento por uno, pero se ha de observar que si los temporales son contrarios, la cosecha no será taa crecida aunque no dejará de ser buena-, pero si favorece el tiempo, una fanega de trigo producirá lo menos ciento y cincuenta. Dice también que no debe tenerse esto por una paradoja, recordando que el godernador de Bizacium, rejion del África, envió á Nerón una mata de trigo de trescientos cuarenta cañones que nacieron de un solo grano.

Olro método.

Se pone el trigo ó cualquier otro grano en aceite de ballena, y se deja cn infusión por veinte y cuatro horas: después se saca, se estiende á le sombra, se espolvorea con cal viva en la cual se habrá mezclado una cantidad proporcionada de nitro hecho polvo, se deja secar, y después de seco so siembra muy claro.

Fácil es conocer ahora q-jc todo el secreto de la multiplicación del trigo consiste en la sal nitro, y que es el principal ájente en las tierras sembradas: sobre

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(13) esto todos los filósolos son de una misma opinion. Si se calcina cierta materia pedregosa que se encnenlra en los caños viejos de plomo de las fuentes, y se saca la sal, puesta después esta sal en un -vaso al aire atraerá contínuameote agua, la cnal luego que se evapora da un perfecto y hermoso salitre. Esta sal no se disuelve con la humedad; queda en el vaso cuando se derrama por decantación et agua que ba atraido. Esto es lo que et nitro h t t C B en el grano de trigo; le atrae continuamente la bumedad y vapores nitrosos que Vagan en el aire, y de los cuales se alimentan las plantas.

Los melodos que hemos propuesto para la multiplicación del Irigo, pueden sufrir todas las modiQcaciones que la esperiencia de los sujetos que los pongan en práctica les demuestre como mas ventajosas.

CAPITULO II. De Zas enfermedades del irigo.

£1 trigo padece muchas enfermedades que son comunes á la mayor parte de los cereales, de las cuales las mas principales son el carbon, la roya, la raquitis y el cornezuelo.

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C14) El carbon ó caries consiste en qne el

grano conforme se va formando va convirtiendo su barina en un polvo negruzco de olor fétido y contajioso. Un grano de. trigo tiznado con este polvillo, produce después granos de trigo cariado»-, pero coo el tiempo pierde esta cualidad contajio> sa. Cuando está reciente dicbo polvo y parte de él se mezcla con el pan cn alguna cantidad, le comunica cualidades mal sanas, y se ba observado que causa convulsiones, dolores de cabeza y de vientre, diarreas, etc.

La roya, llamada también orin ó moho, es un polvillo amarillento que se pega á laii hojas, y algunas veces á la caña del trigo, y depende de falta de traspiración, ocasionada por la espesura de la savia, á que dan lugar los tiempos frios y húmedos.

Las dos enfermedades del trigo, que dejamos mencionadas, se pueden evitar hasta cierto punto, teniendo el grano, antes de sembrarlo, en infusion, bien en lejía de ceniza, bien en una lechada de agua y cal.

La raquitis ó menguado se reconoce en que cn vez de hallar las espigas llenas de buenos granos, en toda su estension, se hallan vacíos los zurroncillos

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( 1 5 )

del estremo, 6 llenos de granos menguados y sin meollo. Esla enfermedad procede de la no fecundación, y acomete á los trigos cuando estando en flor caen abundantes lluvias-, también suele dimanar de los yelos ó de los muchos relámpagos: de consiguiente este mal no puede evitarse.

El cornezuelo ó corneta, aunque también es enfermedad del trigo, acomete mas comunmente al centeno. Siu duda le han dado este nombre á causa de la figura que toma el grano que le padece, imitando un cuernecíllo ó el espolón de uo gallo-, su color es negro ó moreno y su sabor acre. Esla enfermedad es muy rara en los centenares criados en paises elevados. Hay mucbas opiniones acerca de las causas principales det cornezuelo-, pero las principales son cua-troí la primera y mas antigua atribuye esta enfermedad á la humedad del aire, caliente según unos, y fria según otros: la segunda á picaduras de insectos: la tercero á la bumedad del terreno; y la cuarta á la falla de fecundación. Sin embargo, ia mas probable de todas es la humedad del terreno, porque no puede negarse que la Soioíia, que es el pais en que mas cornezuelo nace, es al mismo

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(16) tiempo el mas húmedo; y se ha observado qoe así en esle pais como en otros muchos, los años lluviosos sontos de mas cornezuelo. En elgunos esperiméntos que se han hecho, se ha conseguido mus cornezuelo cuanto mas se ba regodo el terreno; verdades que su cantidad puede haberse aumentado por la calidad del terreno, puescuando se forma de arcilla y arena, ó eslá recien roto, ó queda sin cultivo, produce mas cornezuelo.

La harina parda ó bermejiza contenida en el grano con cornezuelo, tiene en sí un ácido de calidad irritante y pútrida, que es un verdadero veneno cuando se hallo en porción considerable en et pan. Si se echa centeno puro con cornezuelo, causa infaliblemente la muerte después de haber producido convulsiones, dolores agudos en las partes esteriores, odormecimiento y embriaguez; y esta última propiedad la tiene eu grado superior al opio. Lo mas común es producir en las piernas, muslos, pies, brazos y manos una especie de gangrena seca de tal naturaleza, que después de haber causado dolores y pasmo, seca estas partes en términos que se desprenden espontáneamente de las otras sin bemorrajia.

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Se han visto algunos con esta gangrena t e r r i b l e , à quienes no les liabia quedado ya mas que el tronco del cuer-P p , y sin embargo ban vivido algunos dias en este estado.

Por medio de diferentes esperimen-tos hechos en varios animales, se ha probado que el cenleno con cornezuelo es un verdadero veneno que da la muerte en muy poco tiempo. A alguno de ellos se ha conseguido restablecer por medio de ia leche-, y este método se debería también ensayar en las personas que padecen semejante enfermedad.

De la cizaña ó joyo.

Algunas veces suele estar el trigo mezclado con joyo 6 cizaña, la cual comunica al pan cualidades muy dañosas, particularmente si se come caliente. Sí el joyo se coje antes de madurar bien, son mucho mas funestos los efectos que en su perfecta madurez, porque sus cualidades nocivas residen mayormente en su agua de vejetacion: esto planta es venenosa-, causa borracheras, grandes dolores de cabeza, vahídos , letargos, vómitos, congojas, convulsiones,

CïaEALES. 2

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(18) perlesías, у aun Ja muerte si se come en muclia cantidad.

Este grano tan perjudicial ha sido frecuentemente causa de muchas epidemias entre los hombres, y de epizootias enlre los animales que se atribuían á otras causas, cuando solo eran efecto de una imprudencia ó de un descuido. Esta planta, por fortuna es anual, y pueden purgarse de ella facilmente los campos, dando una escarda con mucho cuidado á los trigos cuando están en yerba y antes que empiecen á espigar, pero no basla cortar el joyo, es necesario arrancarle con su raiz , sin lo cual la planta echaría nuevos tallos, porque es muy vejetativa; y como estos tallos se hallan confundidos en las gavillas con el trigo, al trillarle se mezcla con él su grono. Si se pone un puco de cuidado es fácil distinguir las malas del joyo de las del trigo y centeno, porque liene las hojas mas anchas, menos largas y mas espesas. La escarda que bemos dicho se hace cuando los trigos están en verde, debe repetirse cuando van á echar las espigas, porque es cuando esta planta se distingue mejor. Pueden ir también algunas mujeres y muchachos delante de los

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(19) segadores para entresacar el joyo, hacer gavillas de él y sacarle fuera del campo á quemar. Si un terreno se limpia de este modo con cuidado no cria'"á mucha cizaña, á no ser que vaya mezclada con el trigo que se siembra; pero esto puede evitarse escojiendo grano á grano el trigo que haya de sembrarse.

La formo del grano del joyo hace que se quede entre el trigo, por mucho que se le acribe, pues aunque se le quita bastante, siempre queda buena porción. Algunos labradores ocostumbron recojer l«3 ahechaduras y darlas á las reses ó e«barios alas aves, con lo cual ocasionan á los animales diferentes accidentes; no así á lus gallinas, que comen el poco, grano bueno que encuentran y dejan el joyo; peroesle queda mezclado con el estiércol del corral ú gallinero, vuelve я los campos, y prodecc нпа nueva cosecha de cizaña mus seguro (pie la del trigo.

Para evitar estos iiironvenieiilos no se deberían dar nunca islas abechaíhirus á los animales, y si á las gollínas para que puedan aprovechar el poco grano bueno que contengon, pero con la precaución .Je echárselas siempre en un mismo sílio, y después que se retiran barrerlo lodo y quemar las barreduras.

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(20;

CAPITULO I H .

De la conservación del trigo у demás ce

reales.

Muchos son los medios que hallamos cn los autores agrónomos pora conservar los granos, cuya descricion seria muy pesada ; y ademes la moyor parte de los métodos que unos proponen son desechados por otros como íneücaces ó perjudiciales: solo pondremos aqui los mas principales, y que están recomendados por muchos autores de conocida fama, para que cada uno adopte el que mejor Ic parezca ó le sea mas conveniente con arreglo ásus facultades.

¡iodo de destruir el gorgojo.

Kl {.'orgujo es un escarabajo pequeño de línea y media, poco a;as ó menos, de largo, y inedia de ancho: su color varía según su edad y sus diferentes especies: el gorgojo de loe granos es pajizo cuando sale de la crisálida; á medida que va envejeciéndose se pone pardo, y lillimamente negro. Es un insecto ovíparo que pone unos huevecillos muy pequeños, de

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(21) cada uno do los cuales sale un gusanillo que después de llegar ásu debido acre-cenlamienlo se transforma en crisálida, de donde sale el insecto perfecto. Se mantiene de la sustancia harinosa del trigo y hace lerriMes estragos cn los graneros á causa de su prodijtosa multiplicación.

El mejor preservativo contra el gorgojo es el frio, porque solo cuando este insecto balín cierto grado de calor es cuando se forma y multiplico-, porlo tanto los graneros deben construirse siempre á la parte del norte y tener ventilación por esto lado, por medio de respiraderos abiertos en la pared, pero con enrejados de alambre bien espesos para que no puedan entrar otros insectos, y además estos respiraderos han de poder cerrarse en tiempo búmedo, porque la humedad es muy dañosa al trigo.

En algunas partes echan mijo al tri-go, porque se ha notado que el gorgojo lo prefiere al trigo-, después se acriba el grano con una criba menuda que da paso al mijo con el polvo y los insectos, y queda el trigo solo.

No es el gorgojo el.único enemigo que tienen los granos-, la polilla, la oruga, los ratones, y otros animóles é insectos can*

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('22) san contüiunmunle tslragos coasidera-|t{es en lus gr.ineros, cuando el labrador no toma las precauciones necesarios paro alejar de ellos estas plagas destructoras: la limpieza contribuye mucliopara que baya menos insectos; por loque conviene antes de encerrar el trip:o, barrer bien las «•¡uñaras ó íiraneros, regarlas con vinagre y limpiar perfectamente todas los paredes y lecbos, para destruir cuantos insectos puedan haber (]uedado alli del ano anterior, sobre lodo el gorgojo, que tiene mucha resistencia, vive largo tiempo sin comer y queda entorpecido por el frio de tal modo que parece muerto; pero después se aviva con el calor.

También se friega el suelo y las paredes con un cocimiento de ajos y agua salada, y en cuanto lo huele el gorgojo mucre ó desaparece: las fumigaciones ó homo de azufre , asta de ciervo, yedra, boj , (lor de sanco , ajenjos , ruda, lombriguera, aljedrea y espliego producen el mismo efecto, y además auyentan las serpientfcs, culebras y murciólegos; pero algunos autores contradicen el método de las fumigaciones, y dicen que aun cvandü losolores que nos parecen tan desagradables 'fueseii: capaces de ofender al gorgojo, seria díQcií que su actividad pe-

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(23) netrase hftsla lo interior del montón de trigo, donde se refnjian eslos insectos cuando С01юсеп que corren peligro.

Otro método muy sencillo para des t ru i r el gorgojo.

Guando al principio de la primavera se advierte que los gorgojos se eslienden por los luontunes de t r igo que han pasado el invierno en los graneros, se hace un montoncillo de cinco ó seis medidas, un poco distante del montón principal, que se remueve entonces con una pala: los gorgojos, que gustan mnciio de la tranquilidad, viéndose turbados en su asilo, procuran huir para evitar el peligro que les amenaza, y advirtiendo otro montón de trigo inmediato al de quese ven forzados к alejarse, corren á refujiarse en él creyendo que en este no los inquietarán. Rora vez acuden á las paredes paro solverse, cuando ven un monlon de trigo que les puede servir de refujio: no obstante si algunos' corren á subirse á lus paredes, las personas que cuidan d e que oo se escápenlos juntan con una escoba, borriéndolos bácia el montoncillo adonde los d e más se retiran, ó los despachurran con él

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(24) pie, cosa snmíimente fácil porque este insecto luego que le tocan sc hace el m o r tecino y no se m u e v e : se le pueùe l l e var con la escoba adonde se quiera sin temer el que procure buir entonces , por-que no v u e l Y c de su estado de muerte apitrente hasta que echa de ver que le dejan y no bucen caso de él-, y si lo arriman al montoncil lo, procurará i o m o -diatamenle enterrarse en él luego quo dejen de inquietarlo con la escoba.

Reunidos los gorgojos en este m o n toncillo de trigo formado junto al m o n tón principal, se trac a 'ua birviendo en u n perol y se vierte sobre el grano, r e volviéndolo al mismo tiempo < o n una pala, para que el agua, antes de enfriarse lo penetre todo y los insectos m u e ran quemados y sofocados. £ n seguida se estiende el trigo para que se seque , y después es fácil separar los gorgojos muertos acribando el trigo.

Debe tenerse presente que es indispensable hacer esta operación al principio de la primavera, para evitar la postura; porque si se practicase mas tarde s e ria infructuoso este medio, pues los h u e veci l los , depositados y pegados en los granos, jamás se separan aunque los a j i -ten con violencia, y produciriun uoa j e -

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(25 ) neracion de gorgojos que destruirían todo el trigo que se trataba de conservar.

Esta operación tan sencilla como poco costosa, que puede ejecutarse en grande y en pequeño, merece la atención de los que se interesan en la conservación de los granos.

Varios modos de conservar el trigo.

Los granos pueden conservarse en buen estado por mas ó menos liempo, según las varias especies: la cebada apenas p u e de durar uu aiio sin picarse á apolillarse, guardándola por el método común; pero la e&periencia ba demostrado que si se toman las precauciones convenientes, se conserva por mucbos años en buen estado, aunque siempre merma ó encoje el grano.

El centeno resiste mejor y por mocho mas tiempo que las demás especies de granos. El trigo también se puede conservar por muchos años sin echarse á perder teniendo el cuidado correspondiente.

Para que los granos de todos especies duren y se conserven en buena disposición y por mas tiempo en los graneros , es muy conveniente que no se ha-

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(26) yan mojado durante la recolección-, рп aunque se sequen bien antes de encerró los (como se debe hacer indiepcnsab mente) se suelen picar y malear , y duran tanto tiempo aunque se tomen с ellos los precauciones regulares.

Para conservar el grano por todo tiempo que se quiera, el mejor méte cs calentarlo hasta cierto punto en ur hornos económicos fabricados al inten lo cual en nada altera la calidad du e harinas. Por medio de este color se ce sigue destruir y hacer perecer los i sectos y todo su prole que se bolla co tenida en los mismos granos: tombi se inutiliza el embrión de la simie te por el demasiado calor aplicado pronto, y por consiguiente, perdie do la facultad jerminativa ya no le alt ran las variaciones de la atmósfera, p> foltorle enteramente el principio de v da vejetol que tenia-, y aunque estos gr nos en semejante estado no pueden ^ servir paro sembrar, se aprovechan mismo que los demás de su especie pa los usos económicos á que se deslina.

£1 trigo dede trospalorse y mud de sitio en los graneros varias vece qoe es como se consiguen los creces aumento de esta especie de grano e

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(27) Jos pósitos y graneros de mucha consideración, lo que siempre resulla en utilidad del dueño ó del encargado de la custodia de los granos. La cebada, por el contrario, no se debe tocar ni mudar de sitio en las cámaras por lo •Ducho que disminuye.

También se conserva perfectamente el grano en costales bien alados por la boca: la colocación de ellos en el granero ba de ser de pie, sin qtie toquen á la pared, ni unos con otros, y para que mantengan esta separación , ha de ponerse entre cada dos un palo con horquillas en sus dos estrenaos, y un pequeño pincho en el centro de ellas á fin de que clavado en los costales forme un todo de que oo pueda caer í>inguno sin que caigan los demás: de este modo quedan formando calles por donde pasa la ventilacitm y no es fácil que se arda. Tambiea sería conveniente que los sacos se colocaran del misnio modo sobre bancos, para impedir que los ratones los dañen. Pero es necesario tener entendido que aunque esté el trigo en costales, se ha de paleai* de cuando en cuando, sacando IOS costales del granero, y llevándole áf palear i un paroje ventilado, dondo

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(2S) quedan los gorgojos y el polvo, y se limpian bien los costales; pnra que estos sean fáciles de trasportar, deben ba-cerse largos y estrechos, de cabida de una fanega.

Con el aceite de trementina se ba logrado también conservar los granóse» los trasportes á ultramar , echando algunas gotas do este aceite sobre el trigo, con lo que también se ha evitado que se enmohezcan.

También se recoje el trigo enteramente seco, junto con la paja menuda y se encierra en el granero: de eslo modo se conserva todo el año sin humedecerse ni enmohecerse, y oo hay necesidad de traspalarlo.

A pesar de los diferentes métodos que hemos propuesto para la conservación del trigo, ninguno ofrece resultados mas positivos y constantes que el de libertar los granos de la acción del aire esterior. El aire, ó mas bien el cambio continuo de lo olmósfera, trabaja incesantemente en la descomposición de los cuerpos: del mismo modo que una herida por lijera que sea, se cura con mucha dílicuUud si permanece espuesta al aire, así toda fruta, todo cuerpo encentado se pudre. Las al-

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( 2 0 )

l«Tnalivae de caíor у de frio , de sequedad у luimedad, у sus efectos que son la contracción y dilatación, desordenan la organización de los cuerpos, los descomponen poco à poco, y mas pronto si tienen propensión á fermentar como el trigo, la cebada, etc. ; pero se conservan siglos enteros si se libertan de la impresión del aire. Sin embargo, esta operación ecsije precauciones indispensables, sin las cuales es imposible que los resultados sean buenos. El grano debe estar perfectamente seco, y el paraje en que baya de encerrarse preservado de toda humedad é incapaz de contraerla ea adelante. Si no se ha se cado en el horno el grano da una cosecha, conviene estenderle en una llanura grande y bien enjuta, y dejarle así por muchos dias espuesto al ardor del sol para que sude el agua de vejetacion que aun conserva: por las tardes se reúne en un monlon grande, y se cubre con lienzos ó mantas á fin de evitar que le penetre la frescura de la noche; ol dia siguiente se vuelve á estender, y se continua de este modo hasla que esté perfectamente seco.

Hay varios métodos para conservar trigo librándole de la influencia del

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( 3 0 ) oiré esterior: el primero consiste en rociar el montón de trigo con una por-sion de agua, pero no tan considerable que penetre hasta lo Interior del montón; para lo cual no se hace la operación en un solo dia, sino en mucbos consecutivos: se toma una escobo, se moja en una vasija llena de agua y con ella se rocía lodo el montón con igualdad. Los granos humedecidos se hinchan, brotan, las raices nuevas enlazadas forman una costra, y se deja de rociar cuando todo el montón eslá cubierto por las raices y los tallos, que no encontrando un alimento conveniente, se secan, y el todo forma una costra jeneral: por este método se pierde una capa bastante considerable de grnno, y la capa inferior contrae frecuentemente el gusto y olor á moho.

El segundo mélodo es preferible al primero bajo lodos aspectos : se redoce á cubrir el montón de trigo con dos pulgadas de cal ó de yeso, reducidos á polvo muy fino, y rociarle diariamente : lo cal es mucho mejor que el yeso, porque una vez cristalizada no atrae la humedad, como sucede al yeso. Como In cal está hecha polvo muy seco, observe la bumeilaJ que sube del

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(31) monlon á causa de la traspiración del grano, aunque parezca muy seco á la visla y al laclo , y la parle inferior de la costra de cal se cristaliza insea-siblcmente: el riego que se da á la parte superior de esta capa también la cristaliza, y toda la masa queda por ün cristalizada , impidiendo así la co municación del aire esterior con el interior del monlon. Si por el amontonamiento del trigo ó por lo que en coje el polvo de la cal cristalizándose se forman quebrajes ó grietas, debe cuidarse de taparlas con nueva cal, y empaparlas de agua al momento.

Por este método se conservaron los granos en un almacén de la cindadela de Melz, desde el año Í528 en que se encerraron, basta el de 1707 que fué descubierto, lo que bace un intervolo de 179 años, siendo muy bueno el pan que se hizo de este trigo. En Sedan se encontró también una porción de trigo semejante, que bacio 110 años quese babia encerrado. Otros mucbos ejemplos podríamos citar, pero bastan estos, de cuya autenticidad no puede dudarse, para conocer la escelencia de este modo de conservar los granos. Sin necesidad de buscar ejemplos en los t i ^ p o s pasados, la Polonia,

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(32) y aun algunos pueblos de España donde se sirven de los silos para encerrar el grano, nos suminislran en el dia una prueba evidente de que el mejor medio de conservar el trigo es preservarle de la acción del aire.

En el tratado de agricultura práctica que ya hemos publicado, sc esplica la construcción de los silos, donde puede leerla el que quiera enterarse de ellos; sin embargo, vamos á bacer aqui la descricion de un gronero ó silo modificado, en el cual puede conservarse por muchos años el trigo sin desmerecer en nada, pues habiéndose sacado de él una cantidad de trigo que hacia diez años estaba allí encerrada, parecia nuevo el grano y conservaba el mismo peso que cuando se encerró.

Descricion de un granero para conservar los granos en toda su lozanía.

Sobre un plano lijeramente inclinado y en terreno sólido donde las aguas llovedizas dificilmenlc puedan filtrar, está construida una nevera ó pozo de veinticinco pies métricos de profundidad ( 1 ) ,

(1) véase el adjunto modelo.

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(33; у quince de anclio. Las paredes de este pozo están revestidas de un muro de piedra caliza mezclada con barro, que sube hasta el nivel del terreno. Su cubierta es de paja, y la armazón que ia sostiene está ensamblada á un tirante <> viga travesera que descansa sobre el Шиго. Se htt construido un armazón cuya parte superior dista un pie del fondo de la nevera. Sobre dicha armazón y arrimadas à tas paredes descansan unas Viguetas cuadradas, de cuatro pulgadas, á dos pies y cinco pulgadas de distaneia en lo alto de medio á medio, y de un pie y nueve pulgadas en el fondo. Sobre las viguetas laterales está clavado un piso y un forro de tabla, y esle forro sube basta tocar con el tirante que sostiene ei techo: por manera que se ha construido una caja cerrada en el fondo por el tablado bajo С E D ,y ensusUdos por las tablas de una pulgada degrueso clavadas en las viguetas Л С y В D: de lo que resulta qae pudiendo asi circular libremente por debajo de la caja y por entre el forro de esta y ia pared deía nevera, los vapores húmedos que puedan salir del fondo y de las paredes, suben con la mayor facilidad basta la cubierta de paja, por donde salen facilmente,

CEKEALES. 3

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(34) La caja sube basta tocar con el tirante sobre que eslá ensamblado el techo-, y este tirante está cubierto con tablas arrimadas simplemente unas á otras. El pocilio N O R , está con el objeto de que si hubiere alguna humedad se marche por él.

£1 trigo no subirá mas que hasta el nivel indicado, cubriendo la caja por el mismo orden con dos ó tres hiladas ó capas sobrepuestas á uno ó dos pies de distancia para contener el movimiento del aire interior,., evitando así que este sc caliente. £1 granero debe estar circundado de una serie continua de respiraderos por los que pueda salir el aire húmedo, además de lo que absorve el techado de paja; su temperatura no deja desenvolver el gorgojo; la humedad no puede perjudicarle por estar ventilado y renovarse el aire continuamente, y puede hacerse uso de él constantemente introduciendo y sacando el trigo como en los graneros ordinarios: con la frecuencia de visitas discrecionales se remedia cualquiera alteración que el grano pudiese esperimentar, si fuere susceptible de ella, porque al momento so notaría en su parte superior.

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(35) E\ trigo ecliado en este granero ya

no se remueve ni se mezcla: el primero que entra queda en el fondo-, el que sigue forma una segunda capa, y no se bace mas que nivelar un poco la última -superficie.

A pesor de las dimensiones que h e mos marcado en este granero, cada uno podrá bacerlo mas ó menos grande y c o n las modificaciones que crea oportunas, pero siempre bajo sus mismos principios constitutivos.

La construcción de este granero es de poco coste, pues solo debe ascender de tres á cuatro mil reales, que es lo que cuesta en Francia, donde los brazos y materiales tienen un precio mas subido: por olra p a n e el gasto se hace de una vez, no hay que andar todos los años con reparaciones, y si se emplean buenos materiales puede decirse que es uno obra eterna.

Hé aquí el modelo del granero.

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(36)

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(37; ESFLltíACIOjr.

1. Primera, puerta. 2. Spgunda puerta. 3- Pared ó muro. 4. Ceja para el trigo. S T. l\'i\el de la tierra. H I. Nivel del trigo. C E D. Suelo de la caja. A C D B. Lados de la caja. Ñ O R . Pocilio.

DISTANCIAS. PIES MÉTRICOS. PULGADAS.

De A á B 15.. « B D 24 ). B 1 4 » E F... 1. 6 C G 1 » N O 2. . . ). 0 R 2 6 P Q 1 6 1 D... 20 » S T. . . . . . . . . . . . . . 8 » L M 1 3

. B L . . . . . . » 4

Modo de quitará (os granos la propén-sion''^ tiéHen á dejenerar.

Esté medio es sencillo, poco costoso.

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(38) у eslá al alcance de. todo labrador. Se echa agua y lejía de leña en una vasija, que se pone á la lumbre, siendo proporcionada la cantidad de agua para que resulte una lejía muy fuerte. Cuando esta baya bervido y tenga el líquido mucbo color, se añade una cantidad de orines igual á la de lejía y sc deja bervlr otra vez, todo junto, por espacio de un cuarto de bora: en seguida se lleva la vasija con el líquido cerca del trigo que debe estar sobre una planicie de tierra: cerca del montón se tiene dispuesto anticipadomente un barreño coa seis libras y media (para tres fanegas de trigo) de cal viva en piedra, sobre la cual se vierte bastante lejía para opagarla, y cuando esta ca! se baila reducida á una papilla, se continua añadiendo la lejía hasta que cese el hervor. En seguida se vierte esta mezcla sobre el trigo poco á poco, mientras que con las palas se revuelve bien el grano para que todo él se impregne perfectamente, y después se reúne toda la masa en un montón. Por este método, confirmado por treinta años de esperiencia, se conservan .los granos sin dejenerar, se les preserva de la caries y del tizón, y no hay necesidad de renovar la simiente.

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(39)

CAPITULO IV.

PUOPIEDADES DE LOS GRANOS.

Propiedades del trigo.

El trigo crudo es muy diQcil de di-jerir y produce malos humores, hinchazón y endurecimiento del vientre, obstrucciones de las entrañas, una bidrope-sia que acoba con los pacientes, y aun la muerte pronta, comido en gran cantidad, de lo que ba habido algunos ejemplos.

Aun cocido con agua, si constituyese el único alimento y no estuviese sazonado con sal ú otro condimento análogo, produciría efectos semejantes á los que causa el trigo solo, ó por lo menos una saburra viscosa en las primeras vías, particularmente en los de estómago débil: esta saburra, además de fomentar la procreación de lombrices, impide las buenas dijestiones, de lo que dimanan muchos males, entre ellos la opilación, ú obstrucción del hígado y bazo; pero cuando el trigo cocido forma solo una pequeña parte del alimento del hombre, y además se condimenta con sal y se mez-

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(40) cJa con otros manjares, es un alimento saludable para las persones robustas y de ejercicio corporal. En algunas partes de España lo comen en sopa como el arroz, y también cocido en la olla con garbanzos, habichuelas y carne. Pero no debe olvidarse que este alimento solo puede convenir á las personas de estómago fuerte y de una vida muy activa, porque el análisis químico ha hecho ver que la harina del trigo contiene fosfato calizo, de amoniaco, y aun arena, cuyas materias son propias para formar las piedras en los ríñones y vejiga de la orine.

Lo que dejamos dicho se refiere únicamente á las propiedades del trigo sano; pero si lo suponemos atacado del tizón ¿ de cualquiera otra de las enfermedades á que se halla espuesto ya en la misma espiga, ó ya en los graneros por efecto de mala conservación,, entonces produce vómitos, diarreas, disenterias, calenturas nerviosas, pútridas y pestilenciales, porque las ocasiona también aun después de reducido á pgn. Por esto es muy importante que las autoridades municipales, éí quienes incunibe velar sobre la salud pública, celeu con . la mayor Tijilaocia sobre la buena calidad de ios

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(41) granos que se vendan para el consumo del público.

La barina de trigo tiene ciertas virtudes medicinales, tales como resolver y madurar algunos tumores con las djj-ferentes cataplasmas que de ella se bacen; pero eslas virtudes varian según el eslado de los tumores, de la harina misma y de los agregados que se le unen, como miel, ruda, ajos, mostaza y otros simples. .

La papilla de barina de trigo hif f ha el vientre de los niños, opila las gláiidu-las del entresijo ó mesenterio, impidiendo así su buena nutrición, y los dispone á contraer la raquitis. En caso dejie-cesidad cualquiera otra harina es menos mala que la del trigo, y aun puede usarse para esto la de trigo negro ó sarraceno.

Propiedades del pan.

De todas las sustancias alimenticias ninguna merece mas raprecio, que el pan, ya por loque respecta á la salud, ya.con relación á la economia doméstica. .

El pan se distingue en ácimo y ferr mentado: el ácimo se bace con harina y agua sin fermento alguno; el fermen-

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(42) tado es lo mismo, solo que se l e aiíade una porción determinada de levadura, cuya masa después de haber fermentado basta cierto punto, se cuece en los hornos que todos conocen. ' ' El pan ácimo ó sin fermentar es muy dificil de dijerir y solo puede soportarlo sin incomodidad el estómago de los hombres robustos y ejercitados.

El pan fermentado es el mas saludable de todos, porque es mas lijero y es-potíjoso y pueden dijerirlo hasta los estómagos mas débiles, pues la sustancia glutinosa que contiene se opone á su acidez. Del pan se bacen algunas sustancias con azúcar y otros ingredientes, para nutrir á los niños, á los calenturientos, etc.; pero deben hacerse de lo galleta ó bizcocho, ó ul menos de la corteza del pon: estas sustancias también s e usan en las diarreas y disenterias. 7

El pon solo sin otro nutrimíqínto alguno produce olgunas veces ilatos, nausees , inapetencia y sed; y si se le añade azúcor escita el hombre con es ceso, produce úlceras en la boca, hinchazón en las encías, y otros síntomas que indican disolución de la songre.

El pan de trigo candeal y chamorro es mas fácil de dijerir que el que se bo -

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(43) ce de los llamados trigos recios, porque el de estos es menos enjuto, menos desmcnuzable y disoluble en la boca que el de aquellos; tal vez porque en el de los trigos recios sobreabunda la parte glutinosa. El trigo enmohecido ó niedio Ternientado da un pan perjudi-cialisimoá la salud: el pan sin sal es mas diOcil de dijerir que el que está sazonado con ella, y el que no está bien cocido es de tan mala dijesliou cumo el que no tiene sal. Tamltien es perjudicial á la salud el pan agrio que resulla de la masa pasada, y el recién sacudo del horno: este último estropea la dentadura porque ablanda su marfil y e s malte.

Igualmente es dañoso el pan de trigo nuevo, porque pro<luce disenterias y otras enfermedades: además no es económico el usar del grano recien cojido, porque dá menos cantidad de harina, es ta es de inferior calidad y no se panadea bien: de consiguiente dos motivos muy poderosos deben impedir el hacer uso del trigo nuevo; motivo de salud y motivo de economía. Pero como hay casos en que la necesidad obliga á usar el grano recién cojido, es necesario tomar algunas precauciones para bacerlo

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mas saludable: para esto se debe quitar al trigo la humedad, lo que so consigue estendiéndole al sol h perfectamente, ó bien secándole en el horno como hemos dicho en el capítulo anterior, y á la masa se le echará mucha levadura y poca sal.

Las pastas no fermentadas hechos de harina de trigo, como los macarrones, tallarines, fideos, etc,, lo mismo que el farro y la sémola, tienen las mismas propiedades que hemos dicho del trigo cocido y del pan ácimo ó sin levadura.

El salvado no se dijiere, y solo nutre por el almidón y gluten que lleva pegados: si se mezcla con la barina escita la gana de comer. El salvado seco y caliente se aplica para resolver los tumores edematosos y erisipelatosos. Si en vez de amasar el pan con agua clara, se hace con agua donde se haya cocido una cantidad proporcionada de salvado, aumenta el peso de la masa, merma menos cn el horno, y el pan es mas sano y nutritivo.

Propiedades del centeno. •jlfl centeno es de calidad fria y su grápo y paja causan frecuentemente to-

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(4.1) rozón á las bestias, y aun les acarrea la muerte si beben después de haberlo comido. La barina de centeno es menos blanca que la de trigo, pero suave al tacto: contiene mucho mncfla-go, bastante almidón y* poco gluten. Algunos autores creen que carece enteramente de la sustancia glutinosa, pero esto es imposible , pues por sí Sola y sin añadirle barina ni levadura de trigo es capaz de sufrir la fermentación necesaria para bacer el pan.

El pan de centeno; bien amasado y cocido, es bastante nutritivo y tiene un sabor dulce que le es peculiar, bastante agradable, y que siempre sobresale cn el pan que lleva mezcla de centeno. Con el pan de centeno se alimentan los habitantes de VuríoS distritos de España -, casi la mitad de h Francia no come de otro, y su usó ea mas frecuente en las naciones de Europa, cuanto mos prócsimas estáh a lse-tentrion. No obstante, esle pon es inu-cbo mas húmedo que el de trigo y no se puede comer recien salido dei horno sin esponerse á indijestiones ; por • loi mismo es necesario después de cocido, esponerlo al aire por dos ó tres dias paro que pierda la humedad, y entori-

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(Щ ces puede comerse sin recelo de que boga daño: debe dársele lo formo de rollo y de este modo puede colgarse en perchas. Se conserva fresco por mucho tiempo, y por lo mismo la barina de centeno se emplea con preferencia á otros poro hocer emponadus, etc.

El pon de centeno solo no conviene á los eslómogos débiles, que por lo mismo se bollan espuestos á acedías, porque en estos el centeno solo puede producirlos; pero es muy bueno para los de estómago robusto que suelen padecer astricción de vieutre.

Si se mezcla la harina de centeno con un tercio ó una mitad de trigo, da un pon muy agradable ol paladar, sonó y nutritivo. Eu años de escasez se hoce pan de centeno mezclado con uu tercio de harina de trigo, y otro de la de cebada, mijo, arroz, guisantes, guijas, lentejos, etc.; pero no puede hacerse esta mezclo con Is harina de avena, maiz, trigo sarraceno ni habichuelas, porque es tan húmeda como la de centeno.

Algunos afirman que la migo del pan reciente de centeno, amasada otra vez entre los dedos y aplicada á ios callos, quita los dolores que producen y que llego á estinguirlos.

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(47) La barina de centeno caliente opli

cada à las inOaraaciones esteriores tiene la virtud de resolverlas, reducida á cataplasma con la canlidad correspondiente de ngua, cs emoliente, у se usa de esle modo coo buen écsito para madurar los tumores.

Oícese también que el uso prolongado por muchas semanas y aun meses, de las gachas de harina de centeno preparadas con agua, sal y manteca fresca, comidas así solas ó coo leche de cabras, ha aliviado la tisis incipiente y mitigado las incomodidades de la ya confirmada. Con este objeto alaban algunos la sustancia ó caldo hecho con media onza de buena harina de centeno cocida en una libra de agua: tal vez consíílirá esta virtud en que el centeno tiene mayor cantidad de muCilago que lus demás cereales.

En el norte de Europa se emplead centenopara fabricar cerveza y aguardiente, de cuyos licores usan abundantemente: añadiendo al aguardiente de centeno las bayas de enebro, resulta el licor llamado jinebra, que aunque muy usado por los habitantes del. norte, no conviene al temperameoto bilioso de los españoles, por las partes resinosas que contiene.

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(48) Lo que hemos dicho hasta aquí dé

las propiedades del centeno debe entenderse del grano sano y bien maduro; porque si el centeno tiene cornezuelo 6 la harina proviene de este grano, causa el esfacelo de las estremidades, cuya enfermedad hemos esplicado en las pajinas 16 y 17 de este tratado.

Propiedades de la cebada.

La cebada es muy refrijerante, y mi-tig* el ardor de la fiebre continua: sil Cocimiento es mny útil á los biliosos y atrabiliarios, y quila mucho la sed. '"Ld harina de cebada puede mezclar

se con una tercera parte de la de trigo, de cuya mezcla sale un pan bastante nutritivo, pero que tiene el defecto de SeCÜrse muy pronto. La 'harina de ceb*J da sola hacfenn pan.malísimo, de dificil díjéstion, y qué solo puede ser bueno paVa las personas de estómago recio y que sé ejercitan en trabajos corporales.

El uso de la cebada en las enfermedades agudas es casi tan antiguo como la medicina, sin que jamás haya perdidosü reputación; Hipócrates apenas permitía á sus enfermos en semejantes dolencias otro alimento que el cocimiento de ce-

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(49) bada en los principios la crema masó menos concentrada en el curso de la enfermedad; y cuando esla declinaba, la cebada mondada y cocida.

La cebada entera según sale del granero, se llama en medicina cebadií cruda; cuando se le ha quitado la corteza por medio de un molinillo, se llama cebada limpia; y cuando además de la corleza se le ba quitado la película propia que forma el salvado, y el embrión, reduciéndola á una forma esférica, se denomina cebada perlada.

Hipócrates llama tisana á la cebada limpia, cuyo nombre dió al cocimiento de la misma, que como hemos dicho era la bebida usual que daba á sus enfermos en las enfermedades agudas. De consiguiente la tisana de cebada que se administra en España, y quo se hace con la cebada cruda, es muy diversa de la que usaba Hipócrates, que es la misma que se receta fuera de España, y mas diversa aun de la que suele hacerse en Francia con la cebíidn perlada. No debe ser indiferente el principio cstracti-vo de color pajizo, sabor amargo, desagradable, y á veces nauseabundo qne dan las cascarillas, y que contiene, según ei parecer de algunos autores, cierta por-

CEAKALF.». 4

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C 5 0 )

cion de nitrate de sosa, y en disolución todo el ácido carbónico que se desprende durante la decocción.

Algunos aseguran que bebida el agua de cebada con binojo aumenta la leche en las mujeres, y aprovecha en las enfermedades del pecho-, y que haciendo un emplasto de cebada cocida, membrillos y vinagre y aplicándolo á los que tienen gota, no les deja correr el humor á las articulaciones.

Propiedades de la avena.

La avena es refrescante y nulriliva y tiene casi lo misma fuerza que la cebada, porque su harina aplicada esteriormente, tiene la virtud de ablandar las hinchazones duras.

Aunque la avena se destina mas principalmente para mantenimiento de las caballerías, también puede servir para algunos otros usos. Con la harina de avena se hace un pan de muy mala calidad, negro, amargo y de difícil dijestion, que suple á falta de otro mejor en años de escesiva carestía y escasez de trigo. Sin embargo los escoceses y los que habitan el norte de Inglaterra no tienen por alimento otros gramíneos que la ovena, y viven fuertes y robustos.

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(51) Los habitantes de la Suiza septen

trional bacen una especie de puches inu} nutritivas con la harina de avena tostada.

También se hacen con la barina de avena cremas muy agradables al paladar y de fácil dijeslion.

Propiedades del maiz ó {rigo de Indias.

Apenas se conoce planta mas útil que ei maiz, porque suministra al hombre en muchas parles del mundo el alimento de primera necesidad. Para comerlo se piepara de diferentes modos, ya cocido, tostado, en gachas, etc. Muchos mondan el grano y lo preparan como el farro-, otros lo quebrantan y lo comen como la sémola. Algunos lo echan á remojar eo agua por varios dias, luego lo machacan en almireces, lavan la pasta para separar la cascara, y en esta disposición lo preparan de diversas maneras para comer.

En América se mezcla el grano del maiz con el cacao para bacer el chocolate. €on este grano se hace un licor fermentado que enbriaga como el aguardiente.

El maiz da mucho moyuelo; su h a -

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(52) riña es amarillenta, absorve mucba agua y crece mucho-, tiene bastante almidón, mucílago y sustancias sacarinas, pero carece de gluten, por cuya razón no admite la fermentación que se requiere para hacer un pan lijero, y hay que mezclarle con otras harinas. JBI pan de maiz es algo amarillo, insípido, muy nutritivo, aunque de dificil dijestion: sale muchas veces crudo, pesado y apelmazado-, no tiene ojos como el de trigo; pero es muy sano y conveniente para sustento de la jente trabajadora y de vida laboriosa y activa, como se observa en algunas provincias de España, y en otros países en que se mantienen mas princípalmeale de esta especie de pan.

Con la harina de maiz se hacen diferentes pastas, fruta de sartén, p u ches ó gachas, y preparada con leche se hacen unas natillas de muy buen gusto y de fácil dijestion.

Del trigo negro ó sarrateno.

R e d u c i d o á b a r i n a y mezclada con la d e o t r o s c e r e a l e s sirve para pan. La har ina de trí^o sarraceno por sí sola hace u n p a n apelmazado, pesado.

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(53) muy moreno, y su migajon es poco adherenle: nutre poco, se dijiere bien, es búmedo pero no mal sano, y se pasa pronto.

Con esta barina se bacen unas pu-cbes parduscas que se suelen recetar á las personas que tienen el vientre perezoso.

Del arroz.

El arroz es muy nutritivo y fácil de dijerir: con él se bacen diferentes manjares muy gustosos y saludables.

Con su harina mezclada á la de trigo puede hacerse un pan muy bueno.

Tambiea se hace con la harina de arroz una crema que tiene las mismas propiedades que la de cebada, y una y otra se dan á los pacientes en las enfermedades agudas.

El demasiado uso del arroz no deja de tener sus inconvenientes, según io indican algunas observaciones, las cuales maniñestan que el abuso del arroz bace tiro á los nervios, debilita la vista, etc.

El arroz se usa mucha<s veces con felicidad en las diarreas y disenterias: su efecto debe atribuirse, no á la vir-

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( 5 4 ) tnd astrinjente que algunos le suponen, sino á su mucílago: en estos casos ya se deja conocer que el arroz no ba de prepararse con leche.

C A P I T U L O V.

De la hariìia.

La harina se compone de los mismos principios que el grano de que procede, pero en proporciones diferentes, y de esto proviene la variedad de matices que tantas veces se notan en ella: así es que la harina mas blanca y la mas morena ambas contienen, aunque en didiferentes proporciones, todas las partes constitutivas del grano.

Лпа/tsii de la harina.

La barina de trigo contiene la sustancia vejetoanimal ó gluten; el almidón, que es una sustancia blanca, suave y nutritiva, que separada por medio de la maceracion y espresion, se precipita en forma de un polvo impalpable, y dejada fermentar propende á avinagrarse ó acedarse; un principio amargo en pequeña cantidad, y una sus

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( 5 5 ) lancio mucilujinosa de salior dulce, que por la fermentación se agria también. No debe ser indiferente e l conocimiento de estas cuatro parles constitutivas. Cuya naturaleza y proporciones varian según el terrreno, el clima y el c u l tivo-, pues el arte de conservar la har i na, de mezclarla ventajosamente, y de convertirla en pan, dependen en parte de esle conocimiento.

De los cuidados que deben preceder á la molienda del grano.

Si el labrador ó^coraercianle en granos cumpliese perfectamente con todas las condiciones necesarias para obtener el grano bien l impio, se podria enviar al mol ino's in necesidad de otra operación, pues el polvo que aun tuviese se le quitaría facilmente por medio de una criba colocada sobre la tolva.

Una de las precauciones mas esenciales es que n o s e ha de enviar al m o lino, cuando los rios lleven poca agua ó esté el tiempo muy caloroso, mas c a n tidad de trigo que la que permita el l o cal del mol ino, porque mucbas veces pierde allí el grano abandonado parte de su buenas cualidades ; de consign ien-

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(56) te cuando se emprenda la molienda de una porciun considerable de trigo, debe irse llevando á medida que se veja moliendo, para que no esté detenido allí mucho tiempo. Si hay precisión de servirse del trigo nuevo antes de que hoya resudado en el granero, se mezclará con trigo añejo; asi se molerá mas fácilmente y producirá una harina que dará al pan el sabor del grano.

Para moler bien el trigo es necesario que este conserve una porción de bumedad, sin la cuol todas las partes del grono se dividen iguolmente, y entonces el solvodo pasa por los cedazos mas tupidos, se: mezcla con la harina^ que sale deslustrada y moteada, perdiendo de su valor en el comercio y en el pan que de ella se bace: esto sucede principalmente con los trigos de las provincias meridionales, á los cuales coaviene restituir el agua que algunas veces tiene el mismo grano con esceso, remojándole cuarenta y ocho boras antes de molerle.

Aunque sea ventajoso mezclar antes de molerlo el trigo seco con el húmedo, el viejo con el nuevo, el moreno y duro con el dorado y tierno, no de ben mezclarse los de diferentes espe-

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(57) cics, que por 80 naturaleza, configuración y tamaño requieren cada uno particular molienda; porque sí se mezclan ne pueden dar una harina tan huena y abundante como si los bubiesen molido separadamente; la mezcla debe bacersé después.

Como el mejor trigo puede perder al salir del granero parte de sus buenas cualidades por ignorancia del molinero ó imperfección del molino; como una buena ó mala molienda presenta una diferencia muy grande en los productos de uo mismo grano, haremos aquí algunas observaciones.

El trigo manifiesta tres caracteres diferentes en las manos del molinero; la corteza esterior que cs el salvado; la harina ya dividida en el grano, cuyo èen-tro ocupa, que se llama harina ds trigo, y otra harina que media entre la anterior y la corteza, que separada parece pequeños granitos que se llaman vulgarmente cabezuelas.

De consiguiente el arte de moler consiste en separar estas diferentes partes unas de otras y en conservar á cada una sus propiedades respectivas; para esto la harina no ha de salir de la muela mas que tibia; el salvado debe ser lar-

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(58) go, perfectamente limpio y sin harina alguna, y con el mismo color que tenia antes de separarle del grano: este es al menos el objeto que debe proponerse el molinero, cualquiera que sea la especie de grano que haya de moler. Si, por el contrario, la harina sale caliente ó abrasando, las partes sabrosas del grano se disipan por la acción violenta de las piedras, la materia aceitosa del trigo aumenta su color, el gluten e s perimenta una especie de descompo-sicion, la harina parece moteada y rojiza, se oblanda trabajándola, y no tiene cuerpo.

Efecto de las muelas sohre las harinas.

£1 trigo no puede pasar por debajo de las muelas sin esperimentar un calor que influye mas ó menos sensiblemente sobre sus principios, lo que debe convencernos del cuidado que debe tenerse con los molinos que muelen mucho, y con los molineros que solo cuidan de la cantidad de grano que despachan sin poner la menor atención en la calidad de la harina. El enfriamiento mas pronto y en las circunstancias mas favorables no remedia los malos efectos de las mué-

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(59) las q u e b a n c a l e n t a d o d e m a s i a d o las h a rinas-, p o r q u e a u n q u e se c o n s e r v e n b i e n , s i e m p r e s e r á n d i f í c i l e s d e a m a s a r y e l pan n u n c a p r e s e n t a r á las v e n t a j a s q u e s e d e b e n e s p e r o r . E s p u e s d e la m o y o r i m p o r t a n c i a q u e e l c a l o r c o m u n i c a d o á l a s h a r i n a s no e s c e d a d e d i e z g r a d o s d e la t e m p e r a t u r a d é l a a t m ó s f e r a , p u e s d e o t r o modo los p r i n c i p i o s p u e d e n a l t e r a r s e , p r i n c i p a l m e n t e e l g l u t e n , q u e e n c a da m o l i e n d a c o m i e n z a á d e s c o m p o n e r s e : e n e s t e c a s o e l m o l i n o anda m u y v e l o z , d e s p a c h a d e m a s i a d o g r a n o , y e s p r e c i s o a l i j e r a r las m u e l a s , d a r l e s la c a n t i d a d d e

' t r i g o re la t i va á s u f u e r z a , y d i s m i n u i r e l m o t o r : s i n o lo h a c e así e l m o l i n e r o s e r á c u l p a b l e , p o r q u e s i e m p r e s e bo d e s u p o n e r q u e u n a har ina q u e c o n s e r v a s e m e j a n t e g r a d o d e c o l o r e n la m a n g a d e las p i e d r a s , t en ía m a s a n t e s d e l l egar á e l l a , p u e s la h a r i n a e s u n m a l í s i m o c o n d u c > t o r d e l c a l ó r i c o y le p i e r d e m u y p r o n t o .

S i l o s d i e z g r a d o s d e c a l o r q u e t i e n e n las h a r i n a s s o n ya c a p a c e s d e a l t e r a r s u s p r i n c i p i o s , p u e d e r e f l e c s i o n a r s e a h o ra lo q u e s u c e d e r á e n a q u e l l o s p a i s e s d o n d e paro m o l e r d e u n a so lo v e z t o d o e l g r a n o , s e ap l i ca toda la i m p e t u o s i d a d d e l m o t o r e n v e z d e m o d e r a r s u v i o l e n c i a : a c e r c a n los m u e l a s , q u e yo d e f e c t u o s a s

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(60) |югв1 mismas jiran cua tanta rapidez que corren su círculo mas de cien v<»ces por minuto, y producen tal calor que apenas puede sufrirle la mauc. Con una harina molida de este modo, ni el panadero mas instruido puede sacar buen pan.

De la elección de las harinas.

Tan importante es el conocer la calidad de los granos como la de las barinas: estos conocimientos son necesarios para saber qué especie de harina se trabaja, y las reglas que deben seguirse para conservarla y hacer pande ella; pero si se carece de esta instrucción, se estará espuesto continuamente á ser engañado en las compras y en los molinos, y casi será imposible el conseguir en el pan la calidad que se desea.

£ 1 conocimiento de las barinas es tan fácil como el de los granos que las han producido; tienen como ellos caracteres distintivos de boena colidad, medionia y alteración que no es fácil se pasen á unos ojos, olfato y manos algo prácticos.

La harina mejor ó de primera calidad presenta uo {¡color amurillo claro, es seca y pesada, se pega á los dedos, y apretada e o lo mano conserva la forma de

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(61) una pelota, no liene olor afgano, pero deja en la boca un sabor semejante al de la cola fresca.

La de segunda ó mediana calidad no liene una visla lan viva ni hermosa, su color es blanco mate, y parle de ella se pega cuando se aprcta en la mano.

La de tercera calidad es la que resulta de los malos trigos ó mezclados con otras semillas-, tiene diferentes matices en su color, olor y sabor: ia arbeja le da un color gris ó pardo blanquecino; la caries olorá grasa; la neguilla ó ajenuz un sabor amargo, y el orin un amarillo de herrumbre.

£1 trigo no da solamente harina blanca; la que se estrae masprócsima á la corteza conserva su olor y color y se le da el nombre de hariua baza, cuya buena calidad se manifiesta en un amarillo masó menos oscuro, cuando no está moteada ó mezclada con salvado menudo: sus cualidades inferiores se reconocen en el tacto algo áspero, en el color rojizo, y ea el salvado que se encuentra en tan grande cantidad que se parece á la renioledu-ra que se saca de las cabezuelas.

Las harinas alteradas se dan á conocer suücienteinente por su olor y aspecto,; algunas veces están acidas ó inlicionadas;

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( 6 2 ) tienen un olor blanco deslustrado 6 rojizo, y dejan en ia boca un sabor acre y picante, que es necesario distinguir bien del que puede darles la calidad del terreno, ó los abonos con que se beneflció el ^uelo en que se crió el grano.

Medios para conocer la calidad de las harinas.

Aunque son muchos los medios que Be emplean en el comercio para distinguir la calidad de las barinas, solo haremos mención de los mus principales. Consiste el primero en tomar del costal un puñado de harina, y despuesde apretarla en la mano se alisa muy bien su superficie con la hoja de un cuchillo: cambiando luego de posición y volviéndose hacia la mayor claridad se juzga de su blanco y finura, si está moteada y si contiene salvado.

£1 segundo medio es tomar la cantidad de harina que cabe en el hueco de la mano y formar con agua fresca una bolita de poca consistencia : si la harina embebe la tercera parte de su peso de agua, si la masa que resulta se endurece pronto al aire y hace un cuerpo sin dividirse, es señal de que la harina

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(63) es buena, y el trigo oue la ha producido de buena calidad. Si por el contrario, la masa se ablanda, se pega á los dedos cuando la trabajan, se corta y corrompe facilmente, la barina es de calidad inferior: últimamente, está alterada si á estas cualidades añade la de tener olor desagradable y mal gusto.

El tercer medio consiste en mezclar una libra de barina con ocho onzas de agua fria, y formar una pasta Arme-, se amasa bien, después se hace caer sobre esta pasta un hilo de agua también fria, se aprieta suavemente haciendo pasar el agua por un cedazo, y teniendo cuidado de reunir á la masa los pedazos de pasta que puedan escaparse de las manos : el agua desprende poco á poco de la pasta los demás principios, que confundidos con ella se reciben en una vasija colocada debajo del cedazo: cuando el agua deja de salir blanca, queda en las manos un cuerpo esponjoso y elástico, que es la materia glutinoso. La harina que proviene de un trigo de buena calidad, dará por cada libra entre cuatro y cinco onzas de materia glutinoso en estado de blandura, de color amarillo claro y sin mezcla de salvado. Si ia harina proviene

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( 6 4 ) de un trigo Lúmedo, mal molido ó pasado por un cedazo muy claro, dará lo mas tres ó cuatro onzas de gluten, cuyo color será pardo ceniciento, y estará mezclada con partículas de salvado mas ó menos gruesas. En fin, si la barina proviene de un trigo deteriorado, contiene muy poca ó ninguna materia glutinoso, que entonces no es tan tenaz ni elástica, porque los olterocío-nes que sufre el trigo por las vicisitudes de las estaciones y la influencia del suelo obran enteramente sobre esta materia: y como el centeno, lo cebada, la avena y las semillas leguminosas, contienen 6 muy poco ó ningún gluten, esta prueba sirve no solamente para manifestar las calidades de las barinas, sino también su mezcla ó deterioración.

Conservación de las harinas.

Vamos á monifestar las diferentes prácticos usadas para conservar los harinas, paro que se pueda juzgar cuál merece la preferencia.

La conservación de las harinas en rama fué sin duda la primera que se adoptó: consiste en llevar ol granero el trigo como sale de los muelas, es de -

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(65) cir, la liarioa mezclada con las cabezuelas y el salvado, y dejar esta mezcla al aire durante seis semanas ; pero este método por antiguo que sea debe abandonarse, porque aunque es cierto que el salvado y las cabezuelas interpuestas eutre las moléculas de barina, impiden que esta se asiente y apelmace, permiten que el aire penetre mas Tacil-mente en la masa y dejan ecsalar á esta una porción de la bumedad que contiene, y desecándose asi lentamente la barina, se desprende mejor de la corteza y se cierne mas bien-, tiene el inconveniente de que permaneciendo el salvado unido con la harina le comunica su gusto y su color, pierde en parte su volumen, y la harina baza que siempre se halla unida á él, se cierne al mismo tiempo que la blanca, mancha su blancura y la motea. Además el saltón gusta del salvado, y si el grano de que proviene se recojió en tiempo húmedo, y llega á hacer calor, no tarda la harina en alterarse.

También se conservan las harinas, después de cernidas, cn comas ó montones sobre el pavimento del almacén teniendo la precaución de removerla de cuando en cuando, y aun todos los dius

CBREAbKS. 5

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( 6 6 ;

si hoce calor , para impedi r que c o n traiga mal o lor ó color , ó (jiic forme pcloli l lc». Ksle método está cspncsto á mas inconven ien tes que los granos abandonados e n camas ; la bar ina una vez inficionada por las inmundic ias é in sec tos que han llegado á el la, no s e p u e de l impiar con ningún i n s t r u m e n t o , y cuesta después pérdidas y m u c b o s gas tos de jo rna le s el e s to rbar que estos cuerpos es t raños tan dañosos á la salud del consumidor como á la conservación del j é n e r o , a u m e n t e n las disposiciones n a tu ra les que la ba r ina t iene á c a l e n t a r se y f e r m e n t a r .

Pura ev i t a r los inconvenien tes de los métodos que acabamos de esponer , se guarda la bar ina met ida en cosíales a r r imados unos á ot ros cont ra l; is p a r e d e s , ó amontonados ; pero t ambién es defectuosa esta prác t ica , porqne como el a i re no puede c i r cu la r por e n t r e los sacos amontonudos , la bumedad que c o n -t í n u a m e n t e está t rasp i rando la har ina n o s e seca ni disipa, y oo s iendo ya par te del c u e r p o d e que d i m u n a , t iene reacción sobre él y le d ispone á ta f e rmen tac ión ; la ba r ino en tonces empieza á fo rmar p e lotillas en la superficie in t e r io r del cos ta l ; y en b r e v e sc va e s tendiendo la

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(6-7) alteración я las capas inmediatas. Se cree eviie.r el mal visitando á menudo los costales mas esteriores del montón, y por consiguiente mas refrescados por el contacto del aire, y satisfechos del buen eslado de la barina que estos contienen no reparan, sino cuando ya no bay remedio, que la de los costales del centro está muy caliente y deteriorada.

También se ban querido conservar las harinas calentándolas ó secándolas en estufas, pero si el grano defendido por sn cubierta no puede resistir la acción del fuego sin perder alguna de sus cualidades, mucho menos la resistirá la barina, y además del perjuicio notable que el fuego ocasiona á ia harina cn sus principios, su aplicación es molesta, costosa é impracticable: por otra parte, las harinas calentadas con la estufa, ecsijen después mas vijilancia para que se conserven en buen estado.

Conocida pues lo insuficiencia de todos los métodos de conservar la harina, se adoptó por último el de guardarla en sacos eislaüos, separándolos, colocándolos y disponiéndolos dol mismo modo que hemos dicho para la conservación del trigo. Este método sencillo, que asegura á poca costa la con

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( 6 9 ) Ь tercera para el pan bazoblanco, y la cuarto y última para el pan bazo, observando que los diferentes productos eo barina blanca y barina moreno se modifican conforme á las diferentes especies de pan, y que la mezcla de lodos estos productos da el pan casero, que es el verdadero pan de trigo.

Mucbos son las circunstancius que puedan determinarnos á mezclar las harinas que resultan de las diferentes especies de trigo: si las harinas están muy abundantes de gluten, conviene mezclarles otra que tenga menos cuerpo. Como las cosecbas no son siempre iguales, si los irigos de un año ban sido búmedos y los de la cosecba anterior seros, conviene entonces mezclar sus harinas para conservarlos mejor y para que sean mas fáciles do amasar. Muchas veces puede una barina haber perdido , sin alterarse, sus partei sabrosas, y se le restituyen mezclando con ella barina de trigo nuevo que le comunique el gusto del grano, en el cual reside la bondad del pan.

I)e consiguiente la mezclo de las harinas sirve para dar k unas las sustancias que no tienen en suficiente cantidad, formando con esto reunión un to

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Í70) ño que se aprocsime á la mejor harina: la mezcla debe hacerse con toda la anticipación posible, y según la clase de pan que se quiera fabricar, porque cuanto mas tiempo están mezcladas los harinas, mas se asimilan y perfeccionan; pero esta operación no debe encargarse á cualquiera, porque puede equivocar las barinas y causar mucbo desperdicio al revolverlas.

Antes de proceder á la mezcla en grande, deben hacerse algunos ensayos en corta cantidad, tomando por ejemplo, una onza de cada especie de harina, de modo que treinta onzas representen treinta sacos: mezclada esta harina y pnsada por el tamiz, se hoce pan de ella, y con estas pruebas puede llegarse á conseguir H harina y pan que comunmenle se fabricon, añadiendo ó quitando mas ó menos de las diferentes barinas basta aprocsimarse á la calidad y clase ordinorio: cuondo ya se ha conseguido esto, se procede á la mezclo ea grande, y se posa todo por un tamiz ; pero se ha de tener la precaución de volver cuanto antes la harina á los sacos, sin dejarla mucbo tiempo espuesta ol polvo, & los insectos y otros inconvenientes de que yo hemos boblodo.

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(08) servacioD de la harina hasln el momento de usarla, está esento de todo peligro, evita todos los inconvenientes y procura lodas las ventajas que se desean. No pudiendo el aire penetrar en las masas de harina, circula libremente alrededor de los sacos y conserva dentro de ellos una frescura' saludable: se impide que los ratones, los gatos y los insectos causen muchos desperdicios, y se evitan otros varios accidentes que deterioran el jénero. La eQcacia de este método y las ventajas que ofrece han sido reconocidas por administradores de casos grandes y por muchos comerciantes en harinos, que le han odop. todo después de haberse convencido de ellas.

Mezcla de las harinas.

Es muy conveniente el mezclar las harinas, ya provengan de un mismo trigo, ya de otros especies diferentes. La molienda económica dá muchas suertes de harina, de que se hacen varias ciases de pon: así, la horina de cabczuc. la se reserva para pan esquisito, panecillos, etc.; la de Hor y la segunda cabezuela se emplean en el pan mediauo;

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(71)

CAPITULO VI.

De la fabricación del pan.

La elección de los granos y la pe r fección de su mol ienda son dos cond i ciones iu!}iorlanles para ob tene r un pan de bueua calidad', pe ro bay o t r a t e rce ra no menos esencia l , sin la cual los p r i m e r o s cuidados ser ian cosi nu los , y es la e jecución comple ta de los p roced i mien tos re la t ivos á la fabricación del pan.

Los pr inc ipa les i n s t r u m e n t o s del a r t e del panadero deben dividirse en t res c lases : 1." Utensil ios dest inados para amasar : 2.* u tens i l ios para la p r e p a ración de la masa : y 3 .^ utensi l ios pur a c t i r e r ol pan .

Todos estos ins t rumentos deben e s t a r s i empre pe r fec t amen te limpios-, y los panade ros deben elej i r , para a soc i a r los á su t rabajo , mozos robus tos que tengan fuerza y sa lud .

£1 ogua y la sal son dos a jenies p r i n cipales para la fabricación del pan . A u n que es c ie r to que todas lus aguas que son b u e n a s pa ra b e b e r s i rven paro la fabricación del p a n , no lo e s , como afirman mucbos au to res , que el agua no

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(72) influye en la calidad este alimento. 31u-chos ejemplos pudiéramos citar en apoyo de nuestro aserto; pero bastará decir que se ha procurado hacer en Madrid el celebrado pan llamado de Sevilla, que se fabrica en Alcalá de los Panader o s , y para ello se hon traido de aquella población la harina, los utensilios, los mismos operarios que allí lo elavo-ron, todo en fin, menos el agua; y si bien ge ha conseguido hacer un pan muy semejante á oquel, no se ha logrado que tenga las mismas cualidades y esquisito sabor que es peculiar del que se fabrica en Alcoli: esto prueba sin lo menor duda que el ogua influye de un modo muy notable en la calidad del pan.

Acerca de la porción de agua que debe emplearse en uno cantidad dado de horino, es imposible señalar regios fijas, pues la cantidad de aguo depende tanto de lo calidad de esla como de la de los harinas y de lo mas ó menos esponjoso ó apelmazado que quiera hacerse el pon.

Tampoco puede morcorse la cantidad de sal que ha de entrar en lo maso, porque depende del gusto de cada pais. En la mayor porte de Fronda echan doce onzas de sal á setenta libras de

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(73) harina; y en Inglaterra de caatro á cinco libras de sal á doscientas ochenta de harina, que casi son do? terceras partes mas de sal para una misma cantidad de harino. La sal, además de sazonar el pan, tiene la propiedad de dar cuerpo á la masa; pero no se debería echar al tiempo de desleír la levadura, porque no produce este efecto en el mismo grado; es necesario esperar á que acabe de amasarse, y emplear la sol disuelta en el agua con que se lavo la artesa; de este modo da tono y consistencia á la masa y disminuye la disposición que liene á pasar coa rapidez á la fermentación.

Lo artesa para amasar el pan ha de Ser de madera muy dura, y su tamaño proporcionado á la canlidad de la masa que se hoyo de preparar en ella: es: Un cuadrilongo mas angosto por abajoi que por arriba.

Las cestas ó conastillos han de ser de mimbres, y de diferentes hechuras y tamaños: en ellos se deposito lo mosa al socarlo de la ortesa para llevarla adonde convenga: estos canastillos son mas estrechos por la parte inferior, y se vam ensanchando á medida que se aprocsiman á la abertura, y han de estar for-

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(74) rados interiormente con terliz, para poderlos limpiar y lavar cómodamente: son preferibles á las artesillus y tableros que usan cn algunas partes para trasladar la masa de un punto á otro.

Todos estos utensilios deben estar muy limpios, porque si so bubiese de -cuídado su limpieza, la masa puesta eu la artesa ó en los canastillos adquirirla cierta acidez que daria al pan un gusto desagradable.

De ía levadura.

La levadura es un pedazo de masa que se separa del último amasijo, y se ha de componer de las raspaduras de la artesa, aumentacdo un poco de horina y agua fria, de la cual resulta una masa bastante firme, que se pone en una cestiila envuelta con un lienzo, y se coloca en el paraje mas fresco de la casa.

La víspera por la noche del dia ea que so ha de cocer se pone esta levodura lleno de grumos en un hoyo preparado en-mediodela harina que eslá en la artesa para convertirse en pan; so desliecon ogua caliente, se mezcla poco á poco con la harina hasta la duodécima porte prócsi-

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(75) niamcute de toda la que ее Ьа de amafiar, se forma de ella una masa blanda medio trabajada, у se deja toda la noche en la artesa, que ba de quedar cubierta y bien abrigada. Al dia siguiente por la mañana se encuentra requebrada por todos ladoSj asentada, apelma2 a d a y ecsalando un olor agrio; sin embargo, de ella se bace el pan.

Puede mirarse como perfecta levadura cuando ho adquirido el doble de Su volumen, cuando está ahuecada, cuando apoyando un poco el envés de la mano sobro ella la rechaza lijeramente, cuando echándola en la artesa conserva su forma y sobrenada en el agua, y en fin, cuando abriéndolo despide cierto olor vinoso y agradable.

En algunos paises se sirven tambiea de la levadura de cerveza paro hacer fermentar la masa, pero nos obstenemos de poner ese método por los inconvenientes que siempre llevo contigo: porque odemás de corromperse tan pronto como el pescado, y torcerse á la menor variación atmosférica, se hace con ella mal pan, aunque nose haya echado à perder. El pan fabricado con levadura de cerveza, si puede pasar el primer dia, al segundo presenta un color moreno, está seco, se dos

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(76) niigaja fácilmente, y tiene una amargara que se manifiesta aun en la sopa.

Vel amasijo.

Puesta yo lo levadura ron la harina en la artesa, solo falta mezclarlas por medio del agua fria ó caliente según la estación, incorporándolo lodo coo brevedad y á tiempo. A este efecto se hoce en la horina una cavidad que pueda contener el agua y la levadura que se deslíe con una porción de ogua destinado para el amasijo, y cuando está bien desleida se le afiade otra porción de ogua que se mezcla con la mayor esoctitud para que no queden grumos y todo esté bien desbecbo; se añade luego otra porción de harina, se hace la misma operación, y asi consecutivamente hasta que se hayo mezclado toda lo que se quiere amasar. Se raspa bien la artesa para juntarlo todo y no formar mas que una maso, que solamente se corlará por lo parte inferior, metiendo por debojo de ella las manos, estirándola , reuniéndnia y dándole vueltas en grandes pedazos, que se tiran en la srtesa de derecha á izquierda, y de esta á la otra mono.

Cuanto mas se trabaja lo moso, mas pao se consigue-, el agua que se añade en

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(77) esta operación, lejos de ablandar la masa, le da por el contrario, mas liga y firmeza , lo que es un beneficio para el dueño, porque se economiza harina y el pan salisfuce mas.

Hecba la masa, se Saca de lá artesa en trozos, corlándola y batiéndola todavía k medida que se va colocando sobre una mesa, en donde se deja por media hora sin dividirla cuando hace frio; pero en el verano se ha de dividir y preparar io-mediatamente, para conservarle todas las propiedades qne ha adquirido con el amasijov

Después de sacada la masa de la arte* 80, se raspa esla para componer la levadora que ha de Servir para lo hornada siguiente, según bemos dicbo antes.

Para dar á la mosa la tormo y grueso que ha de tener el pan, se esttende y se piega doblando las estremidades bácia ei medio, se redondea siu manejarla demasiado, y asi es como se le da cualquiera forma; después se polvorea lijerameule con harina para que no se pegue á la mesa ni á las manos, y se pone á sazonar por el lado menos liso en los canastillos de mimbre, para contenerla por todas partes y favorecer la fermentación.

Si la maso se ha pasado de sazón, no

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(78) debe meterse nsi en el borno, sino qoe debe rehacerse conao la levadura, agregándole nueva cantidad de agua fria y harina, y dejándola volver ú tumnr su sazón durante un cuarto de hora.

De la cochura.

Todo jénero de materias combustibles pueden servir para calentar el horno, con tal que produzcan una llama claro, viva, y que hegan después brasa; cualquier leña hace ambas cosas; mus no se debe usar maderas pintadas por lo peligrosos que son los colores; lo leña ni debe estar verde, porque no arderá bien, ni demasiado seca porque su calor se es-tiende á poca distancia, concentrándose á lo que toce, de lo cual resulta que cuando el suelo se calienta demasiado, la bóveda no eslá aun lo suíiciente.

Nu basta para calentar el horno echar dentro la leña y dejarla que se consuma tranquilamente hasta que esté becha brusa ó ceniza; es preciso estenderla Suavemente con la horquilla, por los lados dondo debe colocarse, ordenarlo, y tener cuidado mientras urde, de que el suelo, lo bóveda y la hoco se caldeen con igualdad por todas parles.

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( 7 9 ) E n m e d i o del ho rno se coloca un

lizon en te ro , que s irve de apoyo á los ot ros que se van colocando sobre él p o r un e s l r emo , y sobre eslos se p o nen mas hnstd que se crea que es s u ficiente, y luego se enc iende la hogue« ra , que produce un fuego vivo, y la l lama sube y c i rcula por todo el r e dedor .

Al desuni rse par le de la leña que s i rve de apoyo, se caen por sí mismas las brasas el suelo y le ca len ta r ían d e masiado si no se tuviese la prec.-.ucion de es tender las , y de volver á colocar lo leña lo mejor que se pueda , j u n tándola para que forme una sola h o guera-, pero no se ba de aguarda r n que se buya apagado la llama para sacar la l u m b r e , pues c u a n d o va á quedarse conver t ida en ascuas , se a t rae hasta la boca del h o r n o , desde d o n d e Sü echu en el ahogadero con una pa la .

El ho rno no está todavía b u e n o para cocer el pan, po rque la llama y las brasas no han locado bien todas sus par tes , y lu boca y sus u l rcdedo-res no están bas tan te caldeadas-, y así en este pornje' se formu olra hoguera que se coloca como cn el tercio del h o r n o y enf ren te de la boca, e m p i c a n -

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(80) do las mismas precauciones que para la del centro.

Conforme se ra consumiendo la le> ña de esla hoguera, se levantan los pedazos que se caen y se colocan sobre los otros, acercándolos un poco hacia la boca; y luego que ya no bacen llama y que parece que el horno está suficientemente caldeado, se quita la brasa, se limpia, y se deja en la boca en un cajoncillo de hierro colado, un tizón encendido para que pueda alumbrar al hornero.

Kl caldeo del horno dura mas ó menos tiempo según la disposición en que está la masa: si corre priesa se separan mas los pedazos de leña, y se aumenta su número; y por el contrario, si es preciso que el horno aguarde la mesa (que es lo mas conveniente) se tapa la boca, ó se ponen en ella algunas astillas secas, cuya llama impide que se salga el calOr de lo interior del horno.

Luego que el horno está caliente y limpio, y la masa ha llegado al grado conveniente de sazón, se enhorna inmediatamente, volviendo ios canastillos que contienen la masa, para que esta caiga sobre la pala que estará polvorea-

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( 8 1 ; da con salvado m e n u d o . Se colocan las po rc iones de masa con destreza unas al lado de o t ras , locándose l i j e ramente para que no pierdan su figura y sazón, y se lapa después la boca del h o r n o , abr iéndole de cuando en cuando para Ver cómo va la cochura y si el pan toma color ; cuando hace demasiado c a lor se deja ab ie r to , y se re l i ra la b r a sa para que el pan se cueza sin q u e m a r s e .

Los panes ban do es tar en el h o r n o e l t i empo p roporc ionado á su v o l u m e n y á su especie-, es decir , como hora y media para la masa firmo y t res cuar tos de bora para la mas l i jera y mas blanca; en j ene ra l no deben ser los panes demasiado grandes , p o r que salen mal h e c h o s y peor cocidos.

Se conoce que el pan eslá bien c o cido cuando dándole por debajo con la punta del dedo resuena con fuerza , y cuando al ap re t a r l i j e ramente la m i ga salta como un r e s o r t e .

Al sacar los panes del h o r n o so t e n d r á cuiílado de colocarlos uuos a l lado de o í ros , y de no encer ra r los nunca hasta que se bayan enf r iado pe r f ec t amen te .

C K R E A I B f . S

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(82)

De ¡a galleta ó biscoeho de mar.

Esta especie de torta medio fermentada, de uso inmemorial para los viajes largos y espediciones militares, merece que demos á conocer lo mas esencial de su composición.

Se toman diez libras de levadura un poco mas añeja que para el pan, se deslié en el agua tibia, y se amasa con un quintal de harina: luego que la masa está en punto de no poderse trabajar con Jas manos, se amasa cnn los pies, basta que manifieste una tenacidad y unión perfecta. Concluido el amasijo se trabaja todavía la masa por partes, primero eo forma de rollos, que cortados en pequeños pedazos vuelven á pasar por las manos del panadero •, y luego que ban determinado el peso de las tortas ó galletas, les dan la forma redonda y aplastada con un rodillo de palo; después se ponen al fresco sobre unas mesas ó tablas, para evitar la fermentación.

Para cocer la galleta ha de estar el horno menos caliente que para el pan; pero en seguida que se acaba de hacer la última galleta, se empieza á enhornar

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f83) la primera haciéndele antes muchos agUi jeros con una punta de hierro, para que se aplaste y tenga una salida libre la evaporación. E$ta especie de torta debe eslar en el horno una hora prócsima-mente: se conoce que está en su verda-dero punto de cochura, cuando se troncha y presenta su interior bien desecado y brillante.

Conforme Se van sacando del horno las galletas, se Van colocando con precaución en cajones para que no se quiebren: estos cajones suelen tener comunmente la cavidad de un quintal ó de medio cada uno. Después de llenos se llevan á la pieza que está sobre la panaderia, donde el bizcocho resuda y acaba de perder la humedad supèrflua.

CAPITULO VIL

DE LAS DIFERENTES ESPECIES DE PAN DI QUE se UACE eso.

Como el pan no se hace tínicamente del trigo, sinoque también seelabora de la espella, del centeno, de la cebada, del maiz, del trigo negro d sarraceno, etc., y como el pan fabricado de las harinas de eslos granos forma el alimento principal

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(81) de gran par te de los hab i tan tes del g lo bo , t r a t a remos ea pa r t i cu la r de cada una de las especies de pan quesu hacen coa todos ellos, bien sea solos ó bien m e z clados .

Los procedimientos que hemos esp l i cado re la t ivos á la conservac ión , mo l i en da y panificación del t r igo, son los m i s mos que se ban de emplear para los d e más far ináceos, con algunas lijeras mod i ficaciones que espresa remos en su lugar co r r e spond ien t e .

La levadura debe hacerse s i e m p r e con bar ina pura de t r igo, cua lqu ie ra que sea la har ina de que se quiera bacer el pan , po rque su acción t iene mas fuerza que n inguna o t r a .

Pan de espelta 6 escandía.

La espel ta ó escandía b ien l impia y pe r f ec t amen te mol ida , da una he rmosa h a r i n a de un blanco a m a r i l l e n t o , suave al tac to , y mezclándola con agua forma u n a bolita larga, tenaz y viscosa.

E l agua para amasa r la har ina de espel ta debe es ta r mas ca l ien te y se d e be e m p l e a r mus levadura que pura l u d e trigo-, t a m b i é n es menes t e r t raba jar m u c h o mas la masa , dejar la sazonar m u y

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(85) poco t i empo, y ca len ta r menos el h o r n o : asi se obt iene un pan b lanco , ii jero y de fácil di jes l ion.

Pan de centeno.

E n el cen teno se dis t inguen, c o m o en el t r igo, di ferentes grados de cal idad, y se sacan de él varias especies de h a r ina ; el mejor grano de esta clase es e l c la ro , g rueso , seco, pesado y no m u y largo: igua lmente influyen sobre él las mismas causas que a l te ran el t r igo, y los mismos medios le p r e se rvan .

Es muy esencial que el cen teno esté b ien seco antes de enviar le al mo l ino , po rque es mas h ú m e d o que el t r igo , y las piedras se deben acercar m u c h o para moler este g r ano . Su har ina cs s u a ve al tac to , su color b U n c o azulado, y despide un olor semejante al de la v i o l e ta; la bolita que de ella se forma con agua es corta y se pega á los dedos .

El pan de c e n t e n o , a u n q u e es e l pr incipal a l imento en los paises frios d e E u r o p a , debe saberse p r e p a r a r c o n v e -n i e n l e m e n l e , pues la mala mol ienda , la levadura muy afieja y en poca cant idad, el agua demasiado ca l i en te , el mal a m a si jo, la f e rmen tac ioo descuidada y ia

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(86) cochura imperfecta, echap á perder este pan.

Para hacer la levadura de centeno se procede del mismo modo que para la del trigo, con la diferencia de que se emplea en ella la mitad de la harina, el agua será siempre caliente, se ha de dar mas consistencia á la masa y se deja sazonar constantemente en canastillos: por último el horno deberá estar menos caliente y el pan permanecerá mas tiempo en él.

Cuando está bien hecho el pan de centeno, noes pesado, tieoe buen sabor, y se conserva sin perder casi ninguna de las calidades que tiene cuando está fresco.

Pan de mistura.

El trigo y el centeno no deben molerse juntos, sino separadamente se ha de emplear la harina del primero para la levadura, y la del segundo para el amasijo. En el trabajo de la masa y cochura del pan se debe guardar uu término medio entre la manipulación del trigo y la del centeno, acercándose mas á este último método si la mayor porción de la mezcla es de harina de centeno; y al contrario si domina la de trigo.

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(87) El pan de mistura es bueno, sabro

so у nutritivo, porque participa de ios dos granos farináceos mas á propósito para alimentar bajo esta forma á los europeos.

Pan de cebada.

Para moler la cebada debe aliviarse la piedra volandera para que solamente quebrante la primera corteza del grano y luego se le convierte en harina como las cabezuelas del trigo.

La barina de cebada jeneralmente es defectuosa, á causa de que siempre se muele al;;o de la primera cubierta; es seca, dura, áspera al tacto y presenta un color rojizo; la bolita qiie se forma de ella con agua, se endurece con facilidad al aire, se rompe alargándose, y es todavía mas corta que la de ceoteno.

La levadura se ba de hacer muy firme, empleando la mitad de la harina que se baya de convertir en pan: la masa debe trabajarse y regarse bien, á fin de darle toda la liga é igualdad que pueda recibir: el borno ba de estar menos caliente que para el trigo, yel pan hade estar mas liempo en él.

Por bien hecho que esté el pan de ce

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(88) bada , s i empre es roj izo, seco, d u r o y quebradizo-, su miga no es flecsible ni esponjada, y á poco t iempo de salir del h o r n o apenas conserva la propiedad que p e r t e n e c e á toda clase de pan fresco, que es es tar t i e rno y h ú m e d o al salir del h o r n o .

Es m u c h o mas ventajoso, si se puede mezc la r la har ina de cebado con lo de t r igo ó cen teno j u n t o s ó s e p a r a d a m e n t e , y sobre todo emplea r para la levadura la bar ina de cualquiera de estos dos g r a nos , para que le c o m u n i q u e las p rop ie dades de que carece , con lo que se o b t e n d r á u n pan m u c h o mas c o m e s t ib l e .

Pan de maii mezclado.

Si q u i e r e hocerse pan de hor ina de ma íz y tr igo mezcladas en par tes iguales, ee procederá del modo s iguiente : lo v ís pe ra de la cochura ol anochece r , se l o ma el pedazo de levodura que se dejó en la ú l t ima ho rnada , se deslié con b o -r ipo de tr igo y liguo, fiia en el v e r a n o y ca l iente en el i n v i e r n o , se forma d e todo una masa i i rme , y se deja f e r m e n tar cu la ar lesa toda la n o c h e . Po r ia m a ñ a n a del s iguiente dia se echa en la

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(89) artesa la har ica de maiz, enmedio de la m a l se hace un hoyo , donde se coloca la levadura y media dracma de sal por cada libra de pasta, desliuciéndola b ien en agua o i l ion te , y se amasa todo con m u c h a lijercza para diir á lu mezcla la mayor lijja y viscosidad posü ' l es .

Lui'íio se divide loda la mosa en p o r ciones de dos, c u a t r o , seis ú ocho l ibras que se preparan y d is t r ibuyen en canas tillos ó sobre una tabla para que fe r m e n t e n . Duran t e esta operación se b a brá ca len tado el h o r n o ; eo seguida se enho rna el pan y se deja cocer por u n a y media ó dos ho ras , según la es tac ión y el vo lumen de los panes-, pero s i e m p r e ha de es lar el bo rno algo menos c a l i en te , y el pan ha de p e r m a n e c e r en el menos t i empo que si fuese de tr igo solo.

Cuando las har inas que se han e m pleado están bien hechaü, este pan es m u y agradable á la visla y al p a l a d a r , pues sin ser muy lijero f e rmen ta p e r fec tamente , y t iene un color amar i l lo c la ro .

Pan de maiz sin mezcla.

Toda la harina destinada para la c o -

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(90) ehurfl se echa en la artesa, se divide eo dos porciones, á derecha á izquierda, de modo que quede un Lueco enmedio, y con agua caliente se va aninsando, tomando de uno y otro lado hasta que esté bien mezclada toda la harina de las dos porcioneí, y forme una masa íirrae: en seguida se abre un agujero en la masa, donde se coloca lu levadura que se guardó de la última bornadav se mezcla esta levadura con la masa volviéndola á trabajar, y después se cubre y se deja re-posor pira que fermente ínterin se calienta el horno.

Cuando se conoce que la masa ha fermentado lo suficiente, sc deslié con agua fria, en la cantidad necesaria para darle lu consistencia de una pasta blanda, y se ecba en cazuelas cubiertas interiormente de hojas de castaño ó de berza, que se hoyan marchitado antes al fuego, para que lo pasta no se pegue. Las cazuelos han de llenarse basta uno pulgada de su borde, porque la masa al cocer crece tanto que algunas veces sobresale una pulgada de la cazuela, lo que formo una corteza ó costra. En seguida se meten en el horno, se deja cocer la masa lo suficiente y después s e sacaq las cazuelas y se

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(91) tuelcan sobre una mesa-, el pan se desprende facilmenle de el las, y se conserva mas liempo sin enmohecerse.

Pan de trigo negro ó sarraceno.

El Irigo sarraceno da poca harina y casi siempre moleada, efecto de la molienda defectuosa, porque las piedras muelen la corleza al mismo tiempo que la harina y la mezcla con ella.

La harina de este grano ecsije ta nto trabajo para convertirle en pan como la de cebada: necesita levadura fresca y en abundancia, agua caliente y un amasijo muy vivo para que adquiera la tenacidad y liga que sostiene la masa cuando fermenta y ahueca el pan al cocer. Después se echa esta masa en canastillos, se pone en paraje caliente para que sazone mas pronto, y se deja en el horno algo mas liempo que la de cebada, porque es menos seca.

Aunque nunca será muy bueno el pan de este grano, por los medios que acabamos de indicar se puede obtener un pan algo mejor que el que se hace comunmente. Se conserva fresco muy poco tiempo, pues al siguiente dia de cocido, se seca, se hiende y desmigaja, y

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(?2) рог ú ü i m o sc hace i n romib lo : mezc lán

dolo ron tr igo, ó cen teno ó cebada podrán corrc j i r se en par t e estos defectos .

Pan de arroz.

El pan de la bar ina de arroz se b a

ce de varios modos: en Ingla ter ra o b

servan el método s igu ien te : se pune á b e r v i r un caldero de agua con algunos pufiados de a r r cz en grano , y e n t r e t a n

to se amasa la bar ina : cuando el agua lia bervido basta adqu i r i r cierta c o n

sis lencia , se echa en la masa , se v u e l

ve á amasa r , se аг'ыое un poco de sal y de levadura de cerveza y se con t inua amasando . Luego se deja reposar la m a

sa y se c n b r e c o n un paño ca l ien te . C u a n

do el horno t iene y a c í suficienle calor , se |)one la masa en un molde que t iene n n mango largo, cuyo molde est.i c u

b i e r t o i n t e r i o r m e n t e de hojas de rol pa

ra que no se pegue la rcasa: se i n t r o d u

ce ei molde en el h o r n o , se vuelca el pan que con t i ene y sc deja cocer lo sufi

c i e n t e . También se bace el pan de arroz de

este m o d o : se pone á be rv i r un c u a r t e

rón de ar roz basta ab landar lo , en s e

iiuida se saca del aguo, se c i e r n e , y c u a n

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^ 9 3 )

йо está frio se mezcla con fres cuar f fe roñes de har ina de t r igo, una cucha ra* da de levadura de cerveza y dos onzas de sal . Se deja reposar todo d u r a n l e t res horas ; después se amasa y se le echa por enc ima una porción de har ina de t r i

go. Se mete en el horno por epacio d e cinco cuar tos de hora , y resul lnn una l ibra y catorce onzas de escelente pan', pero no dehe hacerse uso de él hasta dos dias después de cocido.

Pan depatalas mezcladas con harina de di

ferentes granos.

Las pata tas , cocidas en agua ó asa

da.s, y sazonadas con un poco de sal, son una especie de pan b e c h o que no n e

cesita del a r t e del panadero para ser u n a l imen to muy nu t r i t i vo y fácil de d i

j e r i r . Pero hay m u c h o s puehios que n e

cesi tan ind i spensab lemente pan , y c r e e

r ían que no se nu t r í an si no se les p r e

sentase el a l imen to bajo esla forma. De cons iguiente cuaudo la canl idad de g r a

nos no basta para el pan que se c o n s u

m e d i a r i a m e n t e , es muy i m p o r t a n t e p o

der le supl i r con pa t a t a s , y solo en es te caso seria úti l el pan de estas mezc lado d s o l o .

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(П) р, Para hacer el pan se toma la centiaad que se quiere de patatas cocidas, machacadas y deshechas inmediatamente con uo rodillo de madera: se mezcla la pulpa que resulta con la levadura de harina preparada el dia anterior, y el resto de la harina que ha de entrar en la masa, según el método ya indicado ea las demás mezclas, se amasa todo biea con el agua caliente que sea precisa: luego que la masa esté bastante sazonada, se mete en el horno, adviniendo que esle no debe estar tan caliente como de costumbre, que su puerta ha d(» quedar abierta, y que el pan necesita cocer por mai tiempo.

Pande patatas sin mezcla.

Se lavan muchas veces las patotas eon agua, y se deshacen con un rallo de hoja de lata puesto sobre un bastidor: la masa que resulta se deslié en agua y se cuela por un tamiz; debajo habrá u n a vasija destinada á recibir este líquido que lleva consigo la harina; el depósito que se forma en la vasija, se reeoje, se divide y se pone á secar en pora je caliente ó al aire libre, У luego se cierne c o n mucha facilidad.

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(95) Despaes se toman partes ignates de

esta liarina y de patatas cocidas c o n vertidas en pulpa-, por cada libra de pasta se echan en esta mezcla una dracma de levadura de cerveza, media de sal y cuatro onzas de agua, y se trabaja todo junio: la masa que resolta se mete dos horas después en el hor n o , en el cual debe permanecer hora y media prdcsimamente , y al cabo de este t iempo se obtiene un pan blanco con un gustillo herbáceo propio de la» patatas.

Observaciones acerca de los efectos del pan, y de la economía de comprarle co-

cido en vez de amasarle en casa.

Comunmente se cree que cuanto mns apretado, macizo y bazo es el pan, n u tre m a s , porque permanece mas t i e m po en el estómago, y esto es uo error pues la esperiencia prueba todo lo contrario. Cuanto mas voluminoso es el pan con igual cantidad de harina, nulre mucho mejor, porque teniendo mas superíicie, los jugos del estómago pueden estraer cou mayor facilidad y abundancia la materia de que se forma el quilo; además de que no basta n u -

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(96) I r i r s c , es necesar io t ambién l l ena r el es tómago, y el pan que t iene mas v o lumen es el que mejor produce e s ' e efecto-, h e r b ó pues según liemos i n d i cado , será mucl io mas ni i l r i l ivo po rque t e n d r á mus vo lumen , y también mas m a s a , porque el a i re y el agua e n t r a n en mayor cant idad . Pondremos un e j e m plo : c u a t r o l ibras de har ina reducidas á masa firme y t rabajada por métodos defectuosos , pueden dar cinco libras y media de pan, que ocuparán el espacio de un pie cuadrado-, pero t r aba j a da según los buenos pr incipios , la inis-ina cant idad de bar ina dará al menos seis l ibras de pan que ocuparán doble espac io .

El pan que cada uno bace en su casa no es s e g u r a m e n t e el me jo r fabr icado ni el mas económico : s u p o n i e n do que el h o r n o esté bien c o n s t r u i d o , que c i e r r e e sac t amen te y que se sepa dir i j i r el fuego, se uecesilii mucha leña para ca len ta r le por babe r es tado frio e n t e r a m e n t e por espacio de .ocho dias , que es el in te rva lo común de una hornada á o t r a . Kl pun to c o n v e n i e n t e de ca lor , tan diíicil de consegu i r , lo será aun mus para el par t i cu la r que r e g u l a r m e n t e no cuece mos que una ves

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a la Eemana, y que no suele tener otra guia que una ciega rutina: por esta razón las mas de las veces obtiene un resultado imperfecto, y consumiendo un pan mal cocido ó quemado, se consuela todavía creyendo que le sale mucbo mas barato que el del panadero.

Pero aun suponiendo el mejor método de moler, amasar y enbornar, la esperiencia y el raciocinio prueban que se aborran infinitas dificultades, y se saca mas utilidad vendiendo el grano y comprando la barina en la plaza; y eslas ventajas son todavía mayores ti en vea de bacer el pan en casa, sa compra al panadero, que siempre le fabrica mejor y á menos coste que el particular mas económico y diestro.

CAPITULO VIIL

Del almidoni

Et almidón es una sustancia notable por su sequedad, blancura, tenuidad, laclo frio, y un crujido que le es particular: en cualquier fluido es indisoluble si uo media la acción del fuego, y se conserva por mucbo tiempo

CEREALES. 7

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(98) sin alterarse, con tal que esté puro y guardado eu paraje bien teco.

Entre todas las semillas harinosas conocidas, el trigo y la cebada son las que dan mas cantidad de almidón, y por lo mismo se saca de ellas con preferencia; la cantidad que dan el centeno, la avena y el maiz no cubre los gastos que ocasiona su estraccion.

Para sacarlo en grandes cantidades y con menos gastos, propondremos aqui el método que se sigue en las fábricas de Madrid.

Modo de etlraer el almidón.

En unas tinajas, cubas, artesas ú otros vasijas grandes, se echa en infusion el trigo á medio moler, los salvados ó las harinas, coo agua aceda ó agria, suficiente para cubrir la materia: esta agua acida que resulta de las anteriores operaciones, es como la levadura, que contribuye á acelerar la fermentación vinosa que debe formarse, por medio de la cual la materia al-midonosa se desprende de las parles viscosas, glutinosas y estractivas con que estaba unida. Doce horas después de hecha la infusion, cn varano« y

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(99) veinticuatro en Invierno, la mezcla aumenta de volumen y el licor se derramaría si no se tuviera la precaución de no llenar enteramente las vasijas. Pasados quince, veinte ó veinticinco dias, según la estación, clima y especie de materias que se ban puesto en remojo (t), se pasa la materia por un cedazo de cerda, ausiliándola con agna clara para que se deslía y baje con ella á una vasija que debe ponerse debajo para que la reciba, y asi quedará únicamente en el tamiz el salvado ó cascara. Veinticuatro horas después de esla op-?-raclon, se decanta el agua ya engruesada-, y el almidón que se hallará depositado en el fondo de la vasija qua ha recibido el líquido, se deshace y se lava otro vez en agua clara: se le vuelve á pasar por un tamiz fino de seda, y se le deja posar otras veinticuatro 6 cuarenta y ocbo horas, al cabo de las cuales se hallará ya en disposición de sacarse y ponerlo á enjugar en unos sacos de lienzo, sobre lenzones, ó sobre un bastidor y en paraje donde baya sufi-

(1) En «rano ae da mas pronto qne en invierno, y las liarinas y moyuelos se disponen antes á fermentar ({uc el trigo medio molido.

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(100) cíenle calor para que se Teriflque ta de- < secación: cuando ya está enjuto s ere -duce á pequeños trozos, y luego que se ha secado perfectamente, se halla en díspo-* cion de venderse.

Para verificarse la completa separación del almidón, deben completarse también lo fermentación vinosa y acida; por consiguiente las aguas acedas que resultan están sobrecargadas de los demás principios constitutivos de la harina. Si estas aguas se derraman sin precaución en las inmediaciones de las fábricas, se corrompen y forman un ambiente mal sano-, por esta razón deben establecerse fuera de poblado, ó formar pozos en algún corral inmedialo, adonde vayan á parar dicbas aguas, y después se tapan con tierra; por este medio se consigue que no haya el menor olor fétido.

Gomo el almidón se usa en la medicina y mucbo mas cn las artes, su consumo es considerable y puede contribuir á que el pao escasee en años de poca cosecbu: para obviar este inconveniente, los economistas han ensayado eslruerlo de uua porción de vejetales que le contienen en mas ó menos cantidad.

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Se encuentra particularmente en machas raices, de que se saca en abundancia; y para estraerlo de estas es necesario dividirlas por medio de un rallo, rosgando las mallas vejetales que lo contienen, prensarlas después y desleír la masa en agua: esta se pasa por un lienzo ó por un tamiz espeso, y entonces se deposita mas ó menos pronto en el fondo un sedimento blanco, cuyas propiedades mas jenerales pertenecen al almidón,

U$os y propiedades del almidón.

El almidón se disuelve con facilidad en el agua caliente y al instante adquiere la forma y consistencia de una goma trasparente, conocida con el nombre de cola de almidón 6 engrudo, cuyo uso es bastante conocido en las artes, y muy frecuente en la economia doméstica.

Puesto el almidón sobre carbonee encendidos ecsala un olor semejante al del caramelo; y destilado á fuego vivo suministra aceite ácido, y un carbón que, reducido á cenizas, da el álcali ñ-]o: estas propiedades acercan el almidón á la naturaleza del azúcar, de la

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(102) miel, у de l o i d e m á i cuerpoi m u c o s o s .

E l m é t o d o empleado e o las fábricas para estraer el almidoo, proeba c l a r a

mente qoe esta sustancia puede ecsist i r mucbo tiempo sin alterarse, entre cuerpos en fermentación; de donde se infiere que los granos deteriorados basta cierto punto, son todavía bueoos paro socar de ellos almidón; por cuya rezón deberian destinarse para esto los granos dañados, y no los mejores como se emplean jeneralmente: igual destino puede dorse á la barina que se baya ecbodo á perder.

Ademas de los muchos é importantes usos económicos del elmídon, tiene también algunos medicínales: se le atribuye con fundamento la virtud de colmar lo irritación de las membronas mucosas del cuerpo bumano, y se emplea en las enfermedades catarrales, en las diarreas y disenterías, en la t o s , en lo tisis caterrol, en lo emotisis ó sangre del pulmón, y en la que proviene de acritud en la sangre. E l sagú, el salep, ct cazave, y aun el liquen is

lándico, tan celebrados en la curación de la tisis, no son otra cosa que a l m i

dón, cuya sostanc ía es la que les da s u v i r t u d . P o r la d e c o c c i ó n se c o o v i e r

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(103) t e el liquen Islándico en una cola vejetal, de que usan frecuentemente los ingleses en sus fábricas de tejidos.

Aunque no está probado que esle apreciable medicamento cicatrice ias llagas del pulmón, parece indudqble que aprovecba como alimento suave, dulce, nutritivo y de fácil dijeslion, dado con oportunidad y en la dosis conveniente; y también como remedio que al paso que mitiga la irritación de las membranas, enjendra la mucosidad que les falta y debe tapizarlas; teniendo presente que en mucbas tisis no ecsisle la úlcera que se supone.

CAPITULO IX.

DEL COMBBCiO BE CHANOS.

Poco podemos decir acerca del comercio de granos en España, y aun esto poco bastante desagradable, porque fallando los medios fáciles de trasporte, puede decirse que falta todo pura hacer un comercio lucrativo. Así vemos que los labradores que cuentan con poco capital sacan una ganancia muy escasa y á veces nula de la venta de BUS granos. Si los venden en sus

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(104) mtimas cesas, tienen que darlos á nn precio ínfimo, perqué el comprador cuenta con lo que han de costorle los trasportes, y no lo toma, si no le sale muy barato: el labrador, que regularmente espera con ansiedad la venta de sus granrs para cumplir con sus compromisos, bien de arriendos ó bien de anticipaciones, tieoe qoe enajenarlos por cualquier dinero, y ve coo dolor y aun con desesperación el poco fruto que saca de todas sus fatigas y trabajos, y que nunca puede salir de la miseria. Mayores son todavía las pérdidas del labrador sí quiere llevar sus granos á los mercados de las capitales, porqne sí estas se bailan distantes de su residencia, en las posadas deja una parte DO pequeña de las utilidades que pueda reporlar!e la venta: llega por fin ol mercado y se encuentra que bay abundancia de grano, y de consiguiente su precio mas bajo de lo que él esperaba, ó bien no sale comprador, y tiene que aguardar uno, dos ó mas dias, haciende en la ciudad un gasto -¡ue no pued soporlor, y por último ¡o da á un pre cío ínfimo pura poder regresar cuente ^olcs á su cosa.

Los labradores fuertes ó de grande

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(105) capital, sacan mayores ganancias do sus granos, porque no apremiándoles la necesidad de venderlos inmediatamente, pueden conservarlos en los graneros y aguardar la ocasión de despacharlos á un precio mas alto; sin embargo, también la dificultad de los trasportes, les ocasiona algunas pérdidas, ó por lo menos aminora sus ganancias.

Muy conveniente seria al labrador el convertir sus granos eo harina, porque además de reducirlos á menor volumen, puede aprovechar los salvados, que tan útiles son donde hay ganados: el labrador es un comerciante que especula con sus frutos, y bajo este concepto, todo lo que sea reducirlos á la especie mas vendible y de mas cómoda conducción á los mercados, es facilitarles la salida: bay mucbos pueblos en que se necesitan andar algunas leguas y perder el trabajo de ai dia para moler los granos, y eslimariati mas comprar las harinas hechas, con tal que no fuesen mucho mas caras que las que ellos se procuran, pero no á todos los labradores iodistintamenle puede acomodar esta especulación.

Al labrador en pequeño que consume poco y cuya cosecha nunco es muy crecida, no le conviene hacer gastos su-

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( l o d ) perioresá m facoltades para moler ana ó dos veces al año; pero al que lo es e u grande, que tiene mucha jente que mantener, grandes cosechas que vender, abundancia de ganado|8ln ocupar una parte del año, y que puede entrar en obras de algún coste, le conviene bacer moler mucba parte de sus granos. Si los molinos estuviesen lejos, puede construir en su terreno alguno da viento, que sobre no ser de gran coste, le proporcionará muchas ventajas; por otra parte, como el interés del labrador eslá e o mantener cuanto ganado pueda, j le es conveniente tener alguno destinado para las norias que han de suministrar algún riego en verano, puede en el invierno emplearle en tahonas que aumentarán considerablemente el valor de sus frutos.

La especulación de vender los granos reducidos á harina está '¡¡muy jene-ralicdda en los paises estranjeros por las ventajas que de ella reportan. Antiguamente n o se conocia en las cerca-n i a s de Paris mas que el comercio de granos, y solo se molia á Iproporcion del consumo; la menor apariencia de buena cosecha suspendía las compras, hacia rebosar d e g r a n o s los m e r c a d o s , y quita-

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(107) Ьа á los labradores los recnrsos para poder cumplir sus contratos, lo que refluía en perjuicio de los propietarios y coa* tribuía á deteriorar los producios de la cosecha. Pero habiendo rempiaiado la molienda económica á la molienda á la gruesa, la mayor parte de las cosechas se convierten en harina; los arrendatarios van por sí mismos á venderla al mercado; los molineros, que trabajan alternativamente para el público y por su cuenta, se han hecho harineros; y otros que no son arrendatarios ni molineros compran trigos y comercian en harina; por manera que ahora en el mercado de París y en los de las cercaDías, se encuentran muchas barinas y poquísimos granos.

Preciso es que este método haya presentado una utilidad positiva, tanto para el vendedor como para el consumidor, pues ninguno de los que le han adoptado ae ha arrepentido de ello.

El comercio de harinas, asi interior como esterior, es de tal naturaleza, que reúne el interés público al particular, y bajo estas dos relaciones merece ser adoptado jeneralmente.

FIN DEL TRATADO DE CKRRALBS.

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M L I S MATERIAS COJÍTEKIDAS E» ESTS \ O L U M E N .

Introducción Páj. 1 CAPITULO PRIMERO. — Modo de

multiplicar el trigo y otros granos 5

Olro método 7 Olro 10 Olro 11 Otro id. Otro 12

C A P . II.—De las enfermedades del trigo 13

El carbón 14 JM roya id. La raquitis id. El cornezuelo 15 De la cizaña ó joyo 17

C A P . u i . _ D e conservación del trigo y demás cereales 20

Modo de destruir ti gorgojo. . . . id. Otro método muy sencillo para des

truir el gorgojo 23 Furtos modoí de conservar el trigo. 25 Deícricion de t*n granero para eon-

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servar los granos en toda su lo

zanía 32 Modo de quitar á los granos la pro

pension que tienen á dejenerar. . 37 CAP. IV.—Propidade» de los granos. 39

Propiedades del trigo. . . . . . . . id. —Del pan 41 —Del cenleno. 44 —De la cebada 48 —De la avena 50 —Del maiz ó trigo de Indias. . . . 51 —Del trigo negro ó sarraceno. . . 52 '—Del arroz 53

CAP. V.—De la liarina 54 Análisis de la harina id. De los cuidados que deben proceder

á la molienda del grano 55 Efecto de las muelas sobre las ha

rinas 58 De la elección de las harinas. . . . 60 Medios para conocer la calidad de

las harinas C 2 Conservación de las harinas. . . . 61 Mezcla de las harinas 68

CAP. VI.—De la fahricacion del pan. 71 De la levadura 74 Del amasijo 76 De la cochura 78 De la galleta ó bizcocho de mar. . . 82

C a p . vil—De las diferentes espe-

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eies d« pan de que se hace uso. 83 Pan de espelta ó escandía 81 •—De centeno. •. 85 —De mistura 80 —De cebada 87 —De maiz mezclado 88 — De maiz sin mezcla 89 —De trigo negro d sarraceno. . . . 91 —De arroz 92 —De patatas mezcladas con harina

de diferentes granos 93 —De patatas sin mezcla 94 Observaciones acerca de los efectos

del pan, y de la economía de comprarle cocido en vez de amasarle en casa 95

CAP. VIH.—Del almidón 97 Modo de estraer el almidón 98 Usos y propiedades del almidón. . . 101

C^P. IX.—Del comercio de granos. 101

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f

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EL GANADO DE CERDA, D Z B U S S A Z A B ,

DEI. CLIMA T ALIMBNTOS OTIB M I S L.L» CONTIENEN,

E N F E R M E D A D E S Q U E P A D E C E N . E T C . , E T C .

IMPRF.KTA l»K l>. M A > O E t ROMRRAI. ,

Carrera de S. Francisco , nAm. 8. I B 4 4 .

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Eau obra e« propiedad del Editor.

Se hallará во Madrid, Carrera de ban Jerónimo. Duro. 2(, tienda de la Bt|qidad ; j an Sevilla, callr de la Sierpe, num. S.

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2 Ь D 3 A I 3 E , D A .

DE LAS KAZAS DE LOS CERDOS.

.Entre los animales domésticos, el cerdo es el que mas fácilmente se contenta con cualquier alimento, j el que proporciona mas recurso i la economía de las familias: todo cuanto encuentra le satisface con tal que llene el vientre; y por esta razón cuesta poco su mantenimiento, es fácil de criar y se propaga mucho.

Escusado es que ponderemos las ventabas que puede reportar al labrador la cria de los cerdos, asi para el gasto doméstico, por ser uno de los primeros y mas sanos alimentos, como para utilizarse del producto de su venta. Estas ventajas son de todos tan conocidas que no es necesario que nosotros las espliquemos; por lo mismo pasaremos á trotar de las diferentes rozos de los cerdos.

Los mas conocidos en nuestro península son los negros, los barcinos y los blan

cos ó jaros : y aunque los dos últimos suelen llegar к un tamaño mucbo mayor

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que los negros, merecen estos la preferencia, porque procrean mas, su tocino es de mejor gusto , se ceban con mas facilidad , son mas robustos é industriosos para buscar que comer en el campo.

Ademas de estas razas bay otras muchas estranjeras, cuyo conocimiento es de poca importancia, porque son inferiores á ias tres que poseemos en Espapa: sin embargo, en Fruncía y otros paises hay una r^za, cuyo orijen es de la China, preferible tal vez á ia de ios negros, que es la que conocemos como mejor.

Los cerdos chinos son de cuello muy corto, de modo que parece tienen ia cabeza pegada á los brazuelos: las orejas no son derecbas, sino algo diaSonales: el espinazo es recto y un poco cóncavb, en vez de ser convecso como el de ios demás cocbinos: la cerda es corta, poco poblada y de un color irregularmente variado: su cuerpo es ancbo, el vientre muy caido, y las patas fgertes y muy cortas; de manera que á los trece meses de edad, uno de estos cerdos alimentado con abundancia, no pasará de dos pies de alto, y tendrá cinco cuartas de largo, contando desde la punta del bocico hasta el naci-mientode la cola. Un cerdo muerto á esta ed«d, pesd doscientas veinte libras; su

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(5) lardo tenifi dos dedos de grueso por los coslados, y tres por el l^mo'y espalda, y un gusto muy sabroso, delicado y tierno, á pesar de que solo hacía seis semanas que le habian castrado: esta circunstancia es ' muy notable, porque si á los otros cerdos no se les castra de muy pequeños, dan un tocino áspero y de malísimo gusto.

Los cerdos chinos parecen también mas sociables-, los macbos y las hembras, los grandes'y los pequeños, viven en paz todos juntos-, y una prueha déla suavidad de su carácter es la complacencia que se nota en las madres cuando dan de mamar á sus hijos, aun mucho despues del término en que se acoslumbra á destelar à los de las otras.

C'ualidadei 'qw debtn tentr ti verraco \ tnarrana de cria.

Debe tenerse mucho cuidado en lo' elección del verraco para la propagación de su especie, escojiéndole siempre con las cualidades corporales que anuncien su vigor. Es preciso, pues, que téngala cara corta y anche, la cabeza gruesa, el hocico corto y romo, ias orejas grandes y cuidas, los ojos ardientes, ti pescuezo ancho, grueso y encorvado, los brazuelos

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C6) sachos, ei vientre bajo y eojuto, los pies cortos y fuértef, la nalga ancha, y todo de uo color, ia cerda áspera y rizada en el lomo, muy abundante para paises. frios y escaso para los cálidos, y los lestículos gruesos. Aquellos á quienes cuelgan del сиеПо unas pelotillas de carne que parecen cascabeles, son jeoeralmenle bueuos.

La marrana de cria ba de tener Mas mismas señales que el verraco, y ademas ha de ser larga y oncba de cuerpo, de mucho vientre, de grandes y numerosas telas, muy sopa y d e casta poridora, pues hay algunas que paren tantos cochinillos como telas tienen, qtie suelea ser doce. £n cuanto al color conviene que sea oegro. Las puercos suelen dejarse cubrir de h>s javolíes, el que logre raza de ellos debe conservarla cuidadusaiaente, porque enjendran hijos mayores y de corne muy sabroso; y aunque tienen el defecto de s e r bravos y no dejar á los demás cubrir s o s bembcas, se evita criándolos por separado.

De ¡o$ cuidados que ecsijen las verracosj y

las marranas de cria.

C o m o abundan tanto l o s verracos.

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( 7 ) seria mil empleado cualquier dispendio que se Mciese para conservarlos y prepararlos á la monta; lo único que debe hacerse es separarlos de las hembras cuando tíenei seis meses, para que no las asalten antes de tiempo; y desde entonces hasta que tienen un año deben ir al campo.

Aunque anlesde seis meses se b a l l a m en estado de padrear , no se les debe permitir hasta que tengan uo año cumplido, cuya edad deben tener también las hembras, que es el modo de que los ea-Jendros sean medrados.

Si los verracos se han dado á las hembras, ai año deben castrarse ios dos, porque en pasando de ellos se hacen tun bravios que apenas boy dia en qne n o sacrifiquen a n i | victima á smferocidad. Solo podria ser útil el conservorJos ruando las piaras eslan en montanera, pare defender-las de los lobos.

La fecundidad de las marranas dura cinco años; es decir, que á los seis deben castrarse pora que todavía puedan engordar y oprovechar su carne.

Un solo verraco puede bastar para cubrir veinte marranas; pero no debe echársele mas que quince ó dieziseis, porque asi saleo robustas las crias. Sia

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(8) embargo, es necesario encerrai á cuda una de por si y mantenerla encerrada algunos dias con el verraco, porque de ío contrariólas rinde á todas y no satisface á ninguna.

Las guerras están verriondas casitodo el año, pero mas especialmente desde fines de noviembre basta igual época de junio,

% se conoce su verriondez en el calor escesivo que tienen en las orejas que parecen marchitas, en que juguetean mucbo montándose recíprocamente, y en que se les hincha la vulva. En esta época es menester guardarse mucho de ellas, porqae están muy bravas y suelen arremeter, con particularidad á los nifios.

De la pref^z de las marranas.

• Se conoce que las puercas están preñadas en querebusan absolutamente entregarse al macbo.

Su preñez dura tres meses, tres semanas y .tres días, ó, lo que es lo mismo, ciento-trece dias^ y paren al ciento y catorce. En todo este tiempo no deben comer bellota, porque las espondria al a-borto.

' Del' largo tiempo c n que las mar-' ranos están en calor se infiere que

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(9) pueden parir, no solo dos veces al año SÍQO tres en catorce meses; pero para ello es menester compartir el tiempo y darles el verraco con oportunidad. Para que paran dos veces, que es lo mas común, debe cubrirlas el verraco en noviembre si se quieren tener lechoncitos en marzo; y à principios de mayo si se quieren tener antes del invierno. La preferencia de las crias depende de los parajes en que se nutren; porque donde no bay encinares son mejores los que nacen à, mediados de abril, y en donde los bay, los que nacen á la entrada de la montanera; pero los agostizos son malos y entecos en todas sus partes. Si la guarra se cubre en junio, los lecboncillos que nacen no tienen tiempo para fortificarse antes del invieruo, y por consiguiente tampoco serán buenos.

De la preparación para el parto.

Conviene, eú primer lugar, que la puerca no esté muy ^qrda, porqffe tendria poca leche; en segundo se ha de tener preparada la paridera, separar al verraco para que no toque á la marrana ni se coma los lecboncillos, cuidando de que esté sola, porque si están mucbas puercas juntas suele acontecer que las unas se

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(10) c o m e a l o e . h i j o s q u e p a r e n las o t r a s , l o q u e e s m u y c o m ú n a u n e n t r e las m i s m a s m a d r e s : p o r esta r a z ó n det>e d á r s e l e s de c o m e r e n a i t u n d a n c i a c u a n d o e s t á n p a r i d a s . E l e s t a b l o ó z u b u r d a e n d o n d e se e n c i e r r e n ha de e s t a r b i e n h e c h o , y sus p a r e d e s b a s t a n t e s ó l i d a s ; se l e s p o n d r á y r e n o v a r a c o a f r e c u e n c i a u n a c a m a d e p a j a , l i m p i á n d o l a c u i d a d o s a m e n t e d e t o d o e l e s t i é r c o l .

D e b e n p e r m a n e c e r e n las p a r i d e r a s c u a t r o d i a s á lo m e n o s -, pusodo este t i e m p o p u e d e p e r m i t í r s e l e s la sal ida a l c a m p o s in Ips c o c h i n i l l o s , basta ios q u i n c e d i a s , e n q u e p u e d e n y a sal ir c o o la m a d r e , p a r a q u e p r i n c i p i e n á r o e r la y e r b a t i e r n a ; p e r o n o se les h a d e p e r d e r d e v i s t a .

E l n i i m e r o d e c o c l i i n i l l o s q u e s u e l e p a r i r cada p u e r c a e s i n d e t e r m i n a d o - , p e r o l a s b u e n a s p a r e n t a n t o s , st-gun b e m o s d i c h o a n t e » , c o m o te tas t t e » e a , q t i o s u e l e n s e r d o c e .

G u a n d o la p u e r c a es g r a n d e , j o v e n y d e m u c b # l e c h c , pn^de c r i a r basta ocho-, p e r o c a r e c i e n d o d e e&tas c u a ü d a d e s s e le d e j a n s o l o s e i s , y si está m u y flaca y e o -f e r m i z a ie Iwietan s o l o c u a t r o . Ai t i e o ì p o d e s e p a r o r l o s q u e se b e a d e v e n d e r , se c u i d a r á d e q u i t a r todas las h e m b r a s , d e j a n d o c o n p r e f e r e n c i a i o s m a c b o s e n ia

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( И ) proporción de una hembra para cada cuatro, los machos que tengan los dientes mey largos, y todos los endeblillos , canijos y de poco hueso , porque solo en el caso de no liobcr enlre ellos buenos machos ó de querer muKiplUvir las riozas, se han de dejar lus mejores hembras.

Modo de cuidar los cochinillos y la mar

rana recien parida.

£n los tres ó cuatro primeros días después de haber nacido, necesiten los cochinillos que se les ayude á tomar el pezón y á conocer á la madre, porque entonces se equivocan facilmente lomando á otra por la suya, por e&to es muy conveniente tener en dichos dias separadas las gudrras. Después que ellos se han acostumbrado á mamar por sf solos, y que se nota en la madrean placer particular cuando ia maman, ya no es menester tanto cuidado ; mas oo por «so se dejará de visitarles de cuando eu cuando, procurando mantener abundantemente á la madre con raices cocidas, como nabos, patatas, etc., mezcladas con suero, si lo bay, y harina de cebada, qua es и o alimento que les da mucho leche, y pora bebida tendrán siempre en una artesa agua.

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(12) en donde se deslíe un poco de salvado; pero con la precancion de no dejar mucba cantidad de agua, porque los cochinillos Suelen meterse en ella, y podrían ahogarse.

Guando es m\iy numerosa la lechigada, se deja mamar á todos los cochinillos como unas tres semanas, y al cabo de este tícftapo se'disminuyen hasta dejarlos eu él número que antes bemos dicho, para que la madre se fortalezca y se crien mas robustos los que queden. Hemos dicbo .que deben mamar tres semanas antes de disr minuirlos, para que puedan venderse los qus se quiten. Gonforme van creciendo ios recien nacidos, desde los quince dias, se les da un poco de harina de cebada desleída en suero caliente, guardando proporción con lo que puedan dijerir.

* Del destete.

Para el destete debe procurarse prie mero que la madre esté ausente de los lecbonciilos mas de lo regular, y entretanto se les alimenta con leche cuajada y caliente, y se les hace salir al corral y al eampojpara que vayan acostumbrándose á la comida ordinaria y puedan seguir á la madre. Ai cabo de un mes se

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(13) aumenta la comida añadiendo á la leche harina de cebada ó lalvado, mezclando berzas, patatas y otras verduras y raices. Basta que mamen dos meses, pues si se dejasen mas tiempo debilitarían k la madre en términos de no poder prosperar al parto siguiente.

Los lecboncillos agostizos suelen nacer con los colmillos demasiado largos, y como están muy aguzados pican la teta de la madre, y esta no les deja mamaCj en cuyo caso es necesario coMarles las puntas con unas tijeras.

El porquero señala los lechones á los Seis ú ocbo dias de nacidos, rasgándoles las orejas según acomoda á cada ganadero, para distinguir su ganado del ajeno. En los agostizos no puede ejecutarse esto porque se les llenan de gusanos, á menos que esten los primeros dias después de señalados al abrigo del calor y de las moscas, encerrados en majadas oscuras, ó bien esperar á que refresque el tiempo.

Del modo de castrar los cerdos.

Los lechones pueden castrarse desde que tienyi ocho días hasta un año» pero losque sufren la castración de muy pequeños, aunque la sienten menos, y ha-

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cen la carne mas delicada, nunca son tao grandes como los ofros: las hembras bao de haber parido dos ó tres veces, porque es muy dificil castrarlas cuando son pequeñas, y nunca crecen tanto.

La operación de castrar ios machos es muy sencilla: se reduce à romperles el pellejo que tienen sobre los testículos y sacárselos por alli, unos hacen una incision para cada uno, y otros sacan los dos por una, para cuyo efecto rompen la telilla quecos divide, pero es indiferente de uno 6 de otro modo: después se le untan las heridas con manteca y ceniza de sarmientos fria. Si son chicos se lès aplira'á la teta cuando les pasa el dolor, y si grandes, se les dá un poco de barina amasada coo agua caliente: el dia que se les castra se procura que no anden, y para este fin se les pone en un lugar estrecho y abrigado en donde baya bastante estiércol, y luego no se les deja ir entre las puercas hasta que pase un mes, porque antes su irritan, las cubren sin fruto y se les daña 1« castradura. La apoca de practicar esta operación es en tiempo enjuto, días claros y serenos, y coando no se hallen en ealor. Ф

A las marranas se les hace esta operación después de^haber parido dos те

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(15) e e s , ó c u a n d o están r e c i é n p r e ñ a d a s d e ia t e r c e r a , sin p e r j u i c i o de q u e sigan c r i a n -<io, y a u n c o n mas a b u n d a n c i a de l e c b e q u e a n t e s : e l m o d o es a b r i r l a s u n p o c o por lo b i jada y b u s c a r l e s e n la m a d r e Unas t u r m i l l a s q u e t i enen c o m o h u e v e c i l los , d e las q u e se saca y c o r l a u n a , y d e s p u é s se cose la h e r i d a ; c o n c l u i d a la o p e r a c i ó n se les dá p o c o de c o m e r y á m a n o , no d e j á n d o l a s h o z a r e n a l g u n o s d ias , p o r q u e s e * l e s p o n e m á t a l a c a s t r a d o r a ; p e r o h a d e c u i d a r s e de q u e esta o p e r a c i ó n n o ia s ientan los d e m á s c e r d o s , p o r q u e si o y e n g r u ñ i r al q u e la s u f r e , y a n o e n g o r d a n m a s .

0 « lot alimentos mas convenientes para los .

cerdos.

Los a l i m e n t o s m a s á p r o p ó s i t o p a r a los c e r d o s son casi 4odas las s u s t a n c i a s c o m e s t i b l e s ; p e r o n o d e b e n d á r s e l e s . e n g r a n c a n t i d a d , p o r q u e si e n g o r d a n antes d e t i e m p o s c - q u e d a n p e q u e ñ o s : las f r u t a s q u e c a e n d e l o s á r b o l e s , las q u e b a o c o m e n z a d o á p o d r i r s e , las b e r r a s , los n a b o s , las z a n a h o r i a s , las patatos , g u i s a n t e s , b a b a s , s a l v a d o , g r a n o d e toda e s p e c i e , p a l -

. m i t o s , d á t i l e s , c r i a d i l l a s d e t i e r r a , t r é b o l , m i e l g a , s u e r o , l e c h e c u a j a d a , las t r ipas

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(16) de los animales у la broza del fregadero son útiles para cUos; pero uno de los principales cuidados del porquero ba de ser que nunca les falte agua fresca, sea en el corral ó en el campo, porque de lo contrario no les luce la comida, y enflaquecen mucbo. Aun cuando las sardinas los engordan, y apetecen estraordinariamente las algas marinas, los mariscos, y bozar en la arena á orillas del mar, debe.probibirseles todo esto por el mal guato que adquiere su carne, y lo dispuesta que se baila á enranciarse al momento, á pesar de cuanto se baga para impedirlo. Por regía jeneral, los cerdos apetecen mejor los alimentos á medio cocer y algo fermentados que los frescos y crudos, y el gasto de la leña no debe arredrar al que los crie, pues será bien recompensado de este dispendio, con los aumentos y mejora que resultan. •

.La piara que baya de costndier un hombre golo no ha de pasar de sesenta cabezas, porqne la glotonería é indocilidad de estos animales hace que sean muy dificíles de gobernar. El principal cuidado de este guarda ba de ser el conducirlos lejos de los campos cultivados, esto es, á los barbechos, eriales, bosques ere, eidos y logares pantanosos, donde suele

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(17) haber muchas lombrices que apetecen estraordinariamente. Las huertas y jardines, que no siempre están entre ias tierras cultivadas, corren mucho peligro de ser destrozados por ellos si no tienen cercas de tapias, ó unas zanjas por los lados descubiertos. La esperiencia tiene aci^-ditado que uno de los mejores medios de desterrar la langosta es echar á pastar ios marranos y los pavos en los parajes infestados de ella-, pues estos persiguen

ansiosamente á la que salta ó vuela, y aquellos destruyen hozando á la que se h^la debajo de tierra metida en los tubos ó cañoncitos en que procrea.

Aunque muchos son de parecer que conviene tener los cerdos siempre encer^ rados, porque ban visto que algunos criados de este modo engordan mas pronto y dan tocino mas delicado, no deja de ser conveniente llevarlos á los rastrojos después de ia siega, para que recojan los granos y espigas que se hayan caido, y que sin esto se perderían, como también á la montanera en el otoño, bien sea de bellota ó hien de castaña, porque ademas de que gustan con estremo de estos frutos, •este ejercicio los estira y dispone á que engorden mucho mas cuando llega el tiempo de la ceba. Pero si se quiere sacarlos

CERDOS. 2

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(18) al campo todo el año, es costumbre entre los mas esperimentados bacerlo dos veces al dia en el tiempo que media desde marzo hasta octobre: una desde que se ha disipado el rocío de la mañana basta el mediodía, y otra desde las dos de la tarde htsta el anochecer: en lo restante del a^p no se sacan mas que una vez al dia, que es desde las diez de la mañana basta las tres<lc la tarde; pero ha de ser en dias buenos. Antes de salir se les da bien de eomer, porque de lo contrario no se les. peería snjetarni impedir que se tirasen á los sembrados. A la vuelta del campo s^es tiene preparada alguna comida para atraerlos á la casu; y esto surte tan buen

tefecto que á veces quieren volver á casa antes de lo que se desea, y ninguno equivoca la suya aunque se vuelvan solos.

Si se llevan á comer á los parajes de mucho pasto ha de ser acotándolo#á trozos para que nunca be arten, y se ha de cuid&r mucbo de que no coman anímales muertos, porque esto les ocasiona diarreas. No hay inconveniente en que entren en las viñas desde que se podan hasta qne principian ét brotar, pues lejos de bacer daño en ellas las benefician moviendo la tierr*.

Ademas de io dicho conviene que bas-

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( 1 9 ) ta el tiempo de encerrarlos para la ceba no sea escesiva la comida. Para esto tie> nen un medio muy útil y poco costoso los que emplean algún terreno en el cultivo de patatas. Bien sabido es que por mas cuidado que se ponga en la recolección de estas ralees, siempre quedan algunas enterradas, que se ocultan á la vista de los que las sacan, y después perjudican á las demás semillas que se ecban en el mismo terreno. Si se c^ndueen los cerdos á eSte campo, cercándoles con em-paiizadis movibles la porción que puedan socabar cada dia, ellos sabrán buscar las raices mas ocultas, al mismo tiempo que con lo que remueven la tierra ia dejon mejor dispuesta para otro cultivo. Y p a r a que no les falte agna se melará en el cerco alguna artesa, que debe procurarse está siempre llena.

Del tiempo y modo de cebar Igt cerdos.

Lo primero que se ba de procura/ es conocer los cerdos que son de buena calidad para engordar, según los indicios que enseña la esperiencia, pues no todoa son capaces de adquirir unos medros correspondientes á los gastos que se bacen eon ellos. Cuatro medios bay de ayudar

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( 2 0 ) á que engorden los animales domésticos, especialmente los cerdos , que son : la castración, la calidad del alimento, la estación, ye l reposo en.que debe estar el animal.

Hay mucbos métodos de cebarlos, según los paises y ia abundancia de los ali . mentos oportunos : esplicare mos los mas acreditados para que los labradores elijan el que les sea mas cómodo.

Eo Estremad^ira el método de cebarlos varía de un pueblo á otro ségun los privilejios de las debesas y de las villas en cuyo tecritOrio se bailan. En unas, por ejemplo, se valdía el monte basta cierto día, y en otras solo puede aprovechar la bellota el dueño ó el arrendatario, en un espacio mas ó menos limitado, pasado el cual se valdía ó no se permite entrar mas ganado por estar sembrado el suelo. Asi, pues, cada ganadero procurará ^car del monte el mejor partido posible, acomodánduse á las circunstancias, y principia acabada lu montanera mas temprano ó mas tarde,

El ganadero, que es arbitro absoluto del aprovechamiento del monte, á media-^ dos de octut>ré ó antes si hay ya algún fru-tomaduro, y ha llovido, distribuye los cerdos que han de cebarse en manadas de cien

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(21) cabezas, y pone cada una al cuidado de dos porqueros que la conducen al monte, y pason con 'ella la primera nocbe en el paraje en que ban dé subsistir algún tiempo, porque este ganado acude siempre á dormir al sitio en que lo hizo la primera vez, á menos que por fuerza lo conduzcan á otra parte. A la mañana siguiente se pone uno de los dos porqueros al frente de la manada y el otro detrás: el primero va golpeando con una vara las encinas por donde pasa para der-ribor alguna bellota, llamando al mismo tiempo al ganado que guia el segundo-, de este modo dan la vuelta al monte, y como en él encuentra el ganado comida yagua en abundancia (pues debe bebería prevenida de antemano), le toma cariño y no Sale de los límites que ha pisIMo el primer dia. En los siguientes se repite el mismo paseo, aunque no con tanto iqui-dado, pues el mismo ganado vuelve ai sfliu donde durmió la primera noche.

Al entrar la montanera debe darse á los marranos un poco de azufre y antimonio ^ra que purguen y los escite el sueño, repitiendo su administración un par de veces durante ella con el mismo objeto. Los primeros dias no se les taa de dejar comer mas que la mitad de lo

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( 2 2 ) que ellos quisierao, porque la bellota qaa no está del todo madura, no les aprovecba tanto com.o cuando lo está; en cuyo caso se les aumenta la comida gradualmente por tres ó cuatro dias basta que se les deja comer á discreción.

La bellota, cuaudo está madura', se desprende por sí misma de los cascabullos, y cae en el suelo-, asi es que, cuando lo está, no es necesario varear para que los cerdos tengan suficiente comida; pero como si se les dejase á discreción en todo el monte, no tendrían que comer los últimos dias, que es cuando mas comen y menos pueden andar, se reservan para entonces algunoa manchones de encinas dulces, cuyas bellotas son las que mas apetecen y con las que acaban de en-gordál*; y ni aun entonces se les abandona la reserva, porqae irían partiendo toda la bellota, y desechando la menos doke; es preciso pues, irles .abondonando poco á poco el te^reno conforme vayM aprovechándolo.

Por este medio estarán y« gordos y en estado de venderse para fines d* diciembre; y como jeneralmente se venden al peso, cuidan los ganaderos de recojer la bellota mas tierna y mas dulce para que se harten de ella la víspera de pesarlos.

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( 2 3 ) porque esta operación se bace comunmente por la mañana y en ayunas, sin que sea fraude el darles mucba el dia anterior. ,

Los montes de Estremadura jeneralmente soii de encinas -, pero en algunos están mezclados con alcornoques , y aun hay montes enteros de estos.

£1'alcornoque da tres camadas ó cosechas de bellota: la primera, que ep la mejor y mas gorda, se llama breba, y^ madura desde fines de setiembre basta últimos de octubre; la segunda madura con la de la encina •, la tercera , que es la mas pequeña, también es la que mas tarda en madurar.

Los cerdos prefierep siempre la bellota de encina á la de alcornoque, y la distinguen y desprecian cuando se 1^ da mezclada una con otra. La'de encina los engorda en menos tiempo, y su carne es también mas pesada y sabrosa.

Esle es el método de cebar que jeneralmente se sigue en Estremadura •, pero aunque siempre ha sido celebrada la bellota como el mejor alimento de los cerdos , se tiene por cosa cierta que el tocino de los engordados con ella sola es muy fácil de enranciarse, y que cuando se emplea el hayuco solo, se derrite á muy

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(24) poco calor, recibe la sal.con dificultad, y se pone amarillo á muy poco tiempo: para evitar eslos inconvenicntca y dar mayor delicadeza á su carne, lo mejor es concluir la ceba empleando alguna especie de grano harinoso cucido ó molido. Formando con su barina pucbes claras al principio, que se van haciendo mas es pesas conforme se acerca el término de la matanza. Esta es la comida que mas les gusta y la que hace la manteca blanca y agradable, especialmente si algunas semanas antes de matarlos se les añaden algunas yerbas aromáticas, como pimpir nelas, perifollo, etc., sin olvidar nunca la sal, porque no hay cosa mas esqocial queeste condimento en cuanto seda de comer á los animales, y con especialidad á estos: entonces se les debe escasear la bebida. Cuando dejan ia comida de sobra, ó van perdiendo sensiblemente el apetito, ya .no tardan en reunir las condiciones de una perfecta ceba, ó por mejor decir, esta ha llegado á su último término. Este es el modo menos costoso de cebará los cerdos; pero solo puede emplearse en las cercanías de los montes: en donde no los hay se ven en la precisión de usar, en lugar de la bellota, de maíz, cebada, trigo, zanahorias, etc.

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( 2 5 ) Las pa ta tas s o n o t r o c « b o fác i l d e o b

t e n e r . A l p r i n c i p i o d e la c e b a p u e d e n darse c r u d a s , c o r t a d a s e n r e b a n a d a s , y fOíSadas c o n a g u a s a z o n a d a c o n s e l , p o r q u e asi t o m a n s a b o r y b a c e n u n a l i m e n t o m e n o s r e f r e s c a n t e , m a y o r m e n l c s i s e m e z c l a n c o n o t r a s r a i c e s , c o m o n a b o s , e t c . ; p e r o e l d l t i m o m e s d e la c e b a s e r á n e c e s a r i o c o c e r l a s , p o r q u e d e e s t e m o d o s e c o m b i n a la p a r t e a c u o s a c o n lo s d e m á s p r i n c i p i o s / y r e s u l t a u n a l i i f i e n t o m a s s ó l i d o ; y a u n l o s e r á m u c b o m a s si s e a ñ a d e , a l g u i Á p o r c i ó n d e h a r i n a d e c u a l q u i e r a e s p e c i e d e g r a n o s , c o n c l u y e n d o d e s p u é s la c e b a de l m o d o q u e h e m o s i n d i c a d o ; p o r q u e si n o , d e las pata tos s o l a s r e s u l l a u n t o c i n o b l a n d o y d e t o n , p o c a c o n s i s t e n c i a , q u e se d e s h a c e cos í d e l t o d o e n IB o l l a .

L a ú l t i m o c o n d i c i ó n q u e s e r e q u i e r e para p e r f e c c i o n a r lo c e b o d e l o s c e r d o s , y q u e e s t o s e n g o r d e n c u a n t o s e o p o s i b l e , e s t e n e r l o s e n u n e s t a d o d e l i m p i e z a y q u i e t u d q u e l e s e s c i t e s u e ñ o ^ e n i n t e l i j e n c i a d e q u e se e q u i v o c a n l o s q u e c r e a n q u e e s t e a n i m a l se c o m p l a c e e n lo s c e n a -goIeSj p u e s l o q u e » d e s e a e s r e f r e s c a r s e y q u i t a r s e la p i c a z ó n q u e l e o c a s i o n a la m i s m o i n m u n d i c i a ; asi e s q u e l o s v e m o s e -e b a r s e l l e n o s d e g u s t o c u a n d o se l e s r o s -

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(26) ca у se les arraeca la caspa, ademas está probado que. se criau mejor eu pocilgas anchas y aseadas que en estrechas é inmandaa.

Un cerdo nuevo se ceba en dos ó tres meses, pero cuando el animal es viejo se necesita mas tiempo, y con todo no llega á ponerse tan gordo.

Para quitarles Га costumbre de hozar, que es muy perjudicial cuando se crian en casa, seles pone una anilla de alambib en la nariz, ó se les abre esta pur los dos agujeros. *

A losque gruñen mucho conviene separarlos de las zahúrdas, porque, no dejando sosegar á ios demás, retardan los j>rogresos de la ceba. La harina dfe nequilla ó zizaña mezclada con agua de salvado, es un narcótico que les escita al sueño y les aprovecha mucho.

La vida del cerdo es quince á vein. te años: es muy raro ei .que se deja llegar á este término, porque regularmente le matan á la edad de dos años. Nadie ignora el provecho que se saca de este animal; su carne, que toma mejor la sal que otra cualquiera, y que se conserva por mas tiempo, se vende mucho mas cara que la vaca,' la sangre, l s tripes, la asadura, los pies, y la lengua se preparan de muchos

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(27) modos. La grasa de los intestinos y del redaño, que es diferente del tocino, forgia la manteca que sirve para tantos usos domésticos, y que se emplea en la media n a para emplostosy ungüentos.

De las enfermedades del ganado de cerda.

Es menester evitar lo posible las enfermedades de este ganado, porque, siendo largas y complicadas, requieren muchas medicinas, qne suelen costar mas que lo que vale el cerdo»

Las precauciones de alojarlos 9n parajes sanos, de renovar con frecuencia su cama, de darles la comida y bebida en la forma mas conveniente y á boras arregladas, son de mayor utilidad que los específicos mas ponderados; porque á lo menos sirven de preservativois contra muchos accidentes que no se conocen en los establos bien gobernados; y de esta verdad ofrecen los cerdos una prueba constante. No hay duda que están sujetos á Varias enfermedades que no pueden prever, ni aun curer todos los esfuerzos humanos; pero también será bueno procurar conocerlas y buscar contra ellas algunos remedios*6encillos, y sobre todo de fácil ejecución, porque si son complica-

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(28) d o s , d i f í c i l e s d e a d m i n i s t r b r y d e t a n t o c o s ' t e c o m o e l v a l o r d e l m i s m o a n i m a l e n f e r m o , se d e b e a b a n d o n a r s o c u r a , a u n -

, q u e se t e n g a s e g u r b e s p e r a n z a d e l o g r a r l a .

P a r a lo s q u e v i v e n e n t r e l o s a n i m a l e s b a y c i e r t o s i n d i c i o s q u e d e s c u b r e n e l

, p r ó c s i m o e s t a d o d e las e n f e r m e d a d e s , y q u e u o p u e d e n p e r c i b i r o t r o s , a u n q u e s e a n m u y persp icaces - , así , p u e s , l o s q u e e s t á n e n c a r g a d o s d e s u c u s t o d i a n o d e b e n d e s c u i d a r s e u n m o m e n t o e n o b s e r v a r c u a n t a s a l t e f o c i o n e s d e n o t e n l o s a n i -m a l e s l ^ n sí m i s m o s , p o r q u e la m a y o r p a r t e d e las e n f e r m e d a d e s s o n f á c i l e s d e c u r a r e n s u pr inc ip io - , y a l g u n a s , c u a n d o l l e g a n á t o m a r i n c r e m e n t o , s o n a b s o l u t a m e n t e i n c u r a b l e s . U n c e r d o e n f e r m o e s u n a n i m a l t í m i d o q u e a b a n d o n a bas ta e l c o m e r : n a d a le s o s t i e n e , d i s m i n u y e s u s

• c a r n e s á la v i s t a , si e s q u e n o p e r e c e d e t t o d o , y asi e s p r e c i s o a c e l e r a r s u r e s t a b l e c i m i e n t o , p u e s d e l o c o n t r a r i o se p e r d e r á n t o d o s l o s c u i d a d o s y g a s t o s q u e se h a n e m p l e a d o e n . c r i a r l e y c e b a r l e . D e b e s e p a r a r s e e l e n f e r m o d e l o s s a n o s y t e n e r l e c o n s u m a l i m p i e z a , p o r q u e e s t o c o n t r i b u y e m u c b o á s u r e s t a b l e c i m i e n t o . P a ra c o n o c e r , p u e s , las e n f e r m e d a d e s e n s u o r i j e n . y v e r s i s e p u e d e n e v i t a r s u s p r o -

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(29) {Cresos, las i a d i c a r e m o s a q u í p o r e l o r d e n s i g u i e n t e :

Sanguijuelas.

Esta n o e s e n f e r m e d a d - , p e r o p u e d e n a h o g a r al a n i m a l á q u e se a g a r r a n . Se l e p r e s e r v a d e e l l a s n o d á n d o l e d e b e b e r e n •donde las h a y a , y se c o n o c e q u e las t i e n e e n q u e e c h a s a n g r e p o r la b o c a . Se a r r a n can a b r i é n d A s e l a i n m e d i a t a m e n t e y c o -j i é n d o l u s c o n u n p a ñ o f u e r t e d e estopa-, p e r o s i s ó l o se v i e r e n y n o - s e p u d i e r e n a g a r r a r s e les e c h a u n p o c o d e a c e i t e cal i e n t e c o n u n a j e r i n g u i l l a , c o n lo q u e s u e l t a n al m o m e n t o q u e s i e n t e n e l c a l o r : t a m b i é n p u e d e n p o n e r s e u n o s t r a p o s e n e l e s t r e m o d e u n p a l o , q u e s e m o j a n en e l a c e i t e c a l i e n t e ó e n v i n a g r e f u e r t e , y • se r e f r i e g a s o b r e la sanguijua|pi para <yie Suelte-, p e r o si e s t o n o b a s t a , s e p r o c u r a r á q u e n o c o m a n i b e b a e l a n i m a l para e v i t a r q u e s e l e i n t r o d u z c a en la barriga-, y s i s u c e d i e r e e s t o , s e le h a c e b e b e r v i n a g r e cal i e n t e y m o r i r á n las s a n g u i j u e l a s .

Piojos.

Uno de l e s a c c i d e n t e s q u e mas les i m p i d e e n g o r d a r e s In p laga d e los p i o j o s , q u e l e s i n c o m o d a m u c h o , y en e s t e c a s o

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(30) tieoen la» cerdas muy erizadas. El modo de desterrar esla inmundicia es hervir como dos celemines de cenizas de leña nueva en dos ó tres cubos de agua , y estendiendo el cerdo sobro un banco se le lava todo con esta lejía, rascándole al mismq tiempo con ana almohaza usada, basta que se vea que nada queda por quitarle: después se lava con agua clara y se espolvorea todo su cuerpo con cenizas calientes y cernidas. Con esto perecen los insectos y el ce^do logra después unas mejoras considerables.

Ladillai.

Soo efecto de ia misma sangre. Seqoitao poniendo al cerdoboea arriba, abrién

• dolé bien la boca y sangrándole eo abundajicia de Ш veoas de debajo de la lengaa •, después se le restrega esta cod sal y harina de cebada.

Modorra.

. Se conoce eo qoe el animal se echa al sol y DO come. Se cora encerrándole en uoa pocilga en donde no se le dé de comer ni de beber en nn dia entero: al sigoieote se le hace^beber agua de raiz de cohombrillos amargos, que se machacan en ella.

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( 3 t ) con l o q u e v o m i t a y a r r o j a m u c h a s c ó l e r a s : v e r i f i c a d o e s t o , se le da de c o m e r h a b a s 6 c u a l q u i e r o t r o g r a n o r o c i a d q c o n s a l m u e r a , y de b e b e r aguo c a l i e n t e .

Esguínencto , anjina ó garrotillo.

La anj ina v e r d a d e r a cons is te en la i n flamación q u e r e s u l l a de la d i f icul tad con q u e la s a n g r e c i r c u l a en las e s t r e m i d a d e s d e sus v a s o s , los c u o l e s se o b s t r u y e n y se d i l a t a n . Los s í n t o m a s q u e a c o m p a ñ a n á la in f lamación son m u c h a s v e c e s tan r á p i d o s y f u n e s t o s , q u e no dan lugar á a p l i c a r r e m e d i o a l g u n o , ó i n u t i l i z a n los que se p u -

, d i e r a n e m p l e a r , e s p e c i a l m e n t e c u a n d o el mal se a p r o s i m a á la g l o t i s , ó se a p o d e r a d e l o s j n ú s c d l o s q u e s i r v e n p a r a c e r r a r l a .

La a n j i n a i n i l a m a t o r i a p r o d u c i d a p o r a l g u n a de estas d i f e r e n t e s c a u s a s , o f r e c e Varios s í n t o m a s , s e g ú n la d i v e r s i d a d d e las p o r t e s que otoco. La d i f i cu l tad d e t r a g a r y r e s p i r a r es sefial de u n a y o t r a e s p e c i e d e anjina-, p e r o la v e r d a d e r a vá a c o m p a ñ a d o de c a l e n t u r a a g u d o , e l f o n d o d e lo gorgonto está m u y e n c e n d i d o , los o jos inf lomodos, s a l t o n e s , y a l g u n a s v e c e s Vueltos-, la b o c a m e d i o a b i e r t a , lo l e n g u a socada, a r d o r o s a y m u y h i n c h a d a ; cárdena.* las m e m b r a n a s q u e c u b r e n lo i n t e r i o r d e

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С32) los labios у de la boca, y««mbarado el pescuezo.

Habiendo certeza de que al animal esta atacado de una anjina verdadera ó inflamatoria, si subsiste todavía la inflamación se ie bar'á sin tardanza una sangría abundante, que se repetirá al prin

• cipio de la bragada, y después eu ias yugulares, basta qne el animal parezca que está bastante debriitado,disminuido y muy templado el calor de sus estremidades, y los vasos flojos; entonces, no siendo suficiente el esfuerzor que bace la sangre qne se dirije bápia el tumor para aumentarle, se administrarán los purgantes У lavativas de la misma natortrleza , para suplir por ellos en caso de no poderlos tragar el animal. Se puede también, por medio de las ayudas, suministrar al enfermo en este caso el alimento necesario para mantener sus fuerzas por algunos dias. Pero para ello es ii№ispensabl'e que estas contengan un jugo alimenticio bien preparado, como huevos desleídos, leche mezclada con agua, cocimientos lijeros de salvado, de pan, de cebada, de trigo ó de avena. Se le inyectarán también frecuentemente por la postboca gargarismos de agua nitrada mezclada con míe!: después se emplearán los de agua acidu

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(33)

CERDOS.

luda con vinagre, se le harán respirar los vapores de agua calienle> ya sea nitrada ó ya acidulada, repitiendo estos remedios con mucha Trecuencia, porque atacan el mal directamente: se aplicarán esterior-mente catapUsmos de hojas de malva y parietaria, á las cuales se añadirá la flor de saúco cuando todas las partes inflamadas han caido ya en un cierto grado de flojedad: los epispáslicos, aplicados debajo de la garganto, producen algunas veces una resolución feliz.

Si la anjiná amenaza sofocar al animal, á pesar del uso de los remedios indicados, y los síntomas, aunque muy temibles, no anuncian que la inflamación ha dejene-rodo en gangrena, es preciso recurrir á la operación llamada broncotomía ó traqueotomía, que es hi abertura de la traqueartería, que se bace á seis ú ocbo pulgadas por l ajo de la obstrucción que se opone á la respiración. • ^

Si la anjina falsa ha sido causada por el frío, se .cura felizmente aplicando á las fauces del animal el ungüento fuerte, mezclado con igual cantidad de manteca ó de ungüento de mercurio «imple.

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(34)

íamparonet.

Esta enfermedad, según los uias acreditados autores y el scniir y esperiencia de los pastores, no tiene cura: es contajíosa, y por lo mismo debe matarse el cerdo quela padezca para que no infesteà los demás.

LobmiUo.

Es. un tumor carnoso y craso, formado no solamente por la detención de los hn-mores, sino también por* el aumento y multiplicación de las fibras y vasos de ia parte atacada. La cirujfa veterinaria presenta diferentes medios para su curación, pero el mas preferible cs el siguiente: se coje el lobanillo con la mano izquierda para separarlo cuanto sea posible del cñerpo que ocupa, y toiAando un bisturí con la derecha, se bace en la base del tumor una incision circular semicircular, y se continúa cortando entre el cutis y las partes vecinas, hasta que el lobanillo queda enteramente separado. Estirpado el tumor, resulta solo una herida ancha y plana, en la que basta aplicar estopas finas, mantenidas con algunos cordones

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(35) pasados por el labio del cutis: al otro dia

la operación se curaVá la herida cou un dijestivo animado, y se-cicatrizari como una úlcera ordioaria. El labrador podrá curar los lobanillos abriéndolos, estrujándolos bien y llenándolos de sal.para que coma la carne mala y los enjugue.

Ronquera.

Secura dando áüomer al cerdo ed-fermo cosas refrijerantes, y suministrándole baños calientes.

Vatarroj romadizo ó flusion.

Es una inflamación falsa con destilación, de humor, qne ataca con especialidad á la membrana pituitaria, la traqúeartei-ria y el pulmón. Se conocei qne el cerdo está atacado'de esta enfermedad en qoe se le hinchan los, ojos, está triste y disgustado, destila mucbas serosidades por ias narices, y en el dolor é bincbar.on que algunas veces-se presenta en las fauces y garguero. Este mal se cura facilmente poniendo al animai en un lugar caliente, untondo la parte hinchada y doiorida con aceite de manzanilla, y dándole fumigaciones de cascarilla.

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(30)

Lobado. ,

Se da á conocer por la hinchazón de algún miemhro, en que se Turma apostema. Conviene matar al cerdo, tirar el miembro inflamado y aprovechar io demás.

Cólico ó torozón.

Suele provenir de haberse tragado nna planta venenosa -, haber comido airalfa en demasiada cantidad-, brevajes espirituosos-, purgantes violentos-, las aguas demasiado frias durante los grandes calores del verano, y la mala cantidad de Jugos contenidos en el estómago ó' en los intestinos.

Si un onimal come alguna planta venenosa, se le administrará inmediatamente en bebida y cn lavativas una gran contl-dad de,fluido mncilajiooso ó de aceite, tal como el agua blanqueada, el agua melada, el cocimiento de raiz de malvavisco, la leche, el aceite común fresco, etc., y se lé hará una sangría de la vena yugular, mas ó monos cocsíderoble, según la calidad del Individuo.

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(37)

Diarrea.

ED una eaferinedad en la cual las materias fecales se evacúan COD mas frecuencia que en el estado natural, y suelen salir bojo una forma líquida.

Seria muy perjudicial la que debe mirarse como suludable-, pero si el animal tiene caienturo, está triste é inopeten-te; y si en las materias fecales se percibe moco intestinal parecido á las Raeduras de los tripas, fi tiene torozones, es preciso disminuir lo infamación de los intestinos, y moderar el calor, dando al animal bebidas'mucilajinoBos, compuestas cada una de una onza de raíz de malvavisco y dos de linaza, cocidas en cuatro l i bras desagua coman, hasta que la linaza se reviente. No se dará mas alimento al animal que salvado humedecido; si se advierte que el animal padece cólicos violentos, y que las materias están sanguinolentas, se ie odministrarán los remedios propios para ta disenteria.

Calentura.

Conócese esto enfermedad en que el cerdo ondo de lodo con la cabeza tor-

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(38) c ì d a , dando vueltas alrededor, y se c a e : s e cura sangrándole d« la oreja opuesta al lado á que s e inclina, y debajo del ra-boá d d s dedos del orificio: para detener la sangre se le ata con una corleza d e álamo, sanee, ú otra cosa semejante: después debe tenérsele nn dia ó dos encerrado, dándole toda el agua caliente que qniera beber, mezclada con harina d e cebada.

Perhuumonia ó pulmonía.

L a perinenmonia verdadera que padece el. ganado de cerda proviene d e la abundancia esoaueái de sangra» y de la hinciiaxon m&s 6 njenos pronta de la a r teria bronquial ó de la pulmonal-, ia cual da lugar á distinguir dos especien de perineumonía verdadera. ' L a que ocupa la arteria pulmonál es mas peligrosa, porque, deieoiéndOse la sangre, embaraza considerablemente el paso á ia que viene én Cada polsacron desde el ventrículo derecho á la artería pulmonal, y de esta á los lóbulos del pulmón; d e s d e los cuales vuelve al ventrieuio izquierdo: la cual hace que el animal que la padece estéá Coda lostsnie en peligro inminente de perder la vida. L a perioeumonia que

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(39) ocupa к arteria bronquial, aunque menos peligrosa que la precedeote, puede inatar á los aoimales que la padezcan, siempre que no se resuelve blanda y benignamente, porque cualquiera otra terminación de lo inflamacioo de esta viscera, como la supuración , la gangrena y el escirro, son. mortales, ó dejan por lo menos enfermedades crónicas y muy rebeldes. Aunqae cada una de estas dos especies de perineumonia viene de su sitio particular, pueden presnotsrse lus dos á un mismo tiempo, oo solo porque ias dos arterias estao muy itamediatas, sioo porque se unen con frecuencia por diversas aoastomoses.

El modo de termioarse la perioeumoniapor la salud, ya sea qne otfupe la arteria bronquial.ó pulmonal, se verifica cuando la materia morbífica be sido cocida por la fuerza de la fiebre basta ei punto de recobrar la suficiente movilidad para pasará los vasos aéreos, en cu»' yo caso se termina ia enfermedad por espectoracion. Los buenos esperiméntos de Ruysb y del célebre Haller priiebanqoe hay un camino abierto desde la arteria pulmonal á la cavidad de los bronquios, y otro en dicha arteria y lo bronquiaU de S f w í proviene que se observa ser mas

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( 4 0 ) común termioarbc ¡a perinenmonia por espectoracion que por resolución insensible.

Y A esté el sitio de la perineumonía en la arteria bronquial, ya cn la pulmonal, siempre que esta enrermodod se pueda curar por uno resolución benigna, se ban de mantener cn cuanto sea posible en los fluidos y sólidos las mismas disposiciones cn que se encuentran, sin emprender ninguna mutación considerable en el estado actual de la enfermedad, sea reiterándose las sangrías, ó prodigando inconsideradamente otros socorros. Sucede,, cn efecto^ que en la sangre se encuentra una disposición inflamatoria, pero algunas veces es tan lijera que se resuelve fácilmente; también es cierto que los vosos están obstruidos-, sin embargo ceden con facilidad, y dejan pasar con prontitud al través de sus últimas es-tremidodes la materia de la obstrucción. De todo esto se deduce que la indicación curativa debe limitorse á las condiciones necesario» para esta especie de resolución que el veterinario cncnentra en el animal epfermo. En este supuesto, pro corará resolver la inflamación dando á la sangre densa su fluidez, y movimiento á la que está detenida ó estancada. P a -

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( 4 1 ) ''a conseguir esto se introducirá por la Hpiracion у ' mediante el instrumento espiratorio cn Ins narices, gorja Л fan<'es, traqueorterìa у pulmón un aire cardado de las partículas emolientes qoe se ^ '«poran del agua templada, ó de los coeiftíientos de Oores de lusílogo, gordolobo, violeta, sonco, rt de las flores y liojas de malva, malvovisco, porictorio, etc.^ quese liobrán ecbodo en la gamella. Esios remedios locales llevon á ios bronquios un vehículo propio para Tundir la viscosidod inflamatoria que obstruye los *a6os pulmonales que sc abren en los caíales a'éreos: los bonos en ios estremidades anteriores y aun en las posteriores, У Ы lavativas de cocimientos emolientes •lumedecerán el tejido de ios sólidos, j 'os vasos absorventes. coottucifán á la Sangre ias moléculas diluentes y calmanÍes, lo cuoi producirá en estas partesana Relajación que las dispondrá á recibir y Aiantener mas los líquidos: también por ^ l e medio se cnnsegoirá disminuir, en Cnanto sea posible, el movimiento y la cantidnd de bnmores que se dirijen bàcio elpnlmon.

Hasta que la resolución esté decidida, *uloae darán al animal por único alimento bebidas lijeramente natritivas, porqne

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(427 la l e r m i o a c i o n d e ee la e s p e c i e d e perioeU' moDÌa s e v e r i f i c a en ios p r i m e r o s d i a s de e n f e r m e d a d , q u e es c u a n d o p u e d e t e n e r c a b i d a . E n esta a t e n c i ó n se le d a r á n coc i m i e n t o s l i i e r o s d e c e b a d a , a v e n a y t r i g o ; d e z a n a h o r i a s , n a b o s , c a l a b a z a y otras r a i c e s , ó e n fin, d e las s i m i e n t e s de b o n o , p i p i r i g a l l o y a l f a l f a . E s s n m a m e o - ' t e i m p o r t a n t e q u e e l q u i l o q u e r e s u l t a d e e s t o s a l i m e n t o s sea l í q u i d o y p o c o a b u n d a n t e ; p o r q u e si f u e s e e s p e s o , v i s c o s o , y e n g r a n c a n t i d a d c o n d u c i d o d e s d e la v e n a e s i l a r a i p u l m ó n , pasar ía c o n d i f i cu l tad al t r a v é s d e las e s t r e m i d a d e s m a s e s t r e c h a s d e s u s v a s o s y s o b r e c a r g a -r i a esta v i s c e r a . L o s med. icamentos n i t r a d o s y m e l a d o s , ios c o c i m i e n t o s d u l c e s y j a b o n o s o s d e las r a i c e s de m a l v a y m a l v a v i s c o , y e^ r o b d e s a ú c o , s e r v i r á n i n finito; p e r o e l c o c i m i e n t o s i m p l e d e c e b a d a c o n n i t r o y o j i m i e l sat is fará la i n d i c a c i ó n q n e s e deaea l l e n a r .

¡Los r e m e d i o s q u e s e a c a b a n d e i n d i c a r p a r a c u r a r la p e r i n e u m o n í a q u e so t e r m i n a p o r u ñ a r e s o l u c i ó n s u a v e y b e n i g na,! s o n los ú n i c o s q u e c o n v i e n e n c u a n d o e s t a e n f e r m e d a d 4 o m a la v í a d e la e s p e c -t o r á e i q n . P o r e s t e m e d i o la m a t e r i a m o r bí f ica f u n d e y v u e l v e á t o m a r s u m o v i -l l d f d , y d e s o b s t r u y e y de ja l i b r e s los c a -

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(43) joles que deben darle salidsj por lo cual Jos cocimientos emolientes y l i jeramente "Stersivos satisfarán perfectamente cunn-*® en semejante ocasión desea el artista ^Çterinario. También se pueden admi -'íistrar los coc imientos de bojas de agri-jj'ónio, pariétarih, diente de león, ceba-

Mtniente de adormideras y de b inojo, ^Soseramente'quebrantadas y de raiz de palo dulce ó regaliz. La perineumonia

se termina por la espectoracion se efectúo en p' co t iempo con tal que no s e l^rbe ni alterd la operación 8aludable*de

naturaleza proclicando sangrias, ó ad-''Ministrando purgantes ó sudoríflcos, que 'icmpresuprimen la espectoracion.

Si el veterinario observase en el cerdo l^rineumoniaco unos c u r s o s < | a e le fac i -¡jieB la respiración y bagan so pulso mas ''bre j mas lléoo, dedircirá que es ana se-SQnda via por doode evacoa la materia ^orlrffica: para favorecer esta evacuac ión crítica Se emplearán los mismos remedio» y a l misflóo réjimen i o d i c a d o e o ias dos Wmíoaeiones precedeotes-, y ademas se Cuidará de labrifi:ar y reisjar las vias por donde la naturaleza dir i j í la materia morbífica, administrando lavativas dulcificantes becbas del coc imiento d e hojas y raices de malva; malvavísen, saeroó

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(44 ) s g n a m e l a d a , para e v a c u a r los e s c r e m e O ' tos q u e s e d e t i e n e n e n l o s i n t e s t i n o s g r u e ' s o s , y h a c e r m a s r e s b a l a d i z o t o d o e l canal i n t e s t i n a l . T a m b i é n se c u b r i r á e ! a n i m s l c o n u n a b u e n a m a n t a para c o n c e n t r a r lo* v a p o r e s d e los c o c i m i e n t o s e m o l i e n t e s , q u e e c h o d o s e n u n a g a m e l l a se le p o n d r á n d e b a j o d e l a b d o m e n , c o n e l Tin de> d e t e f ' m i n a r la m a t e r i a morbíGca* b á c i a e l lugar d o n d e e l lo m i s m a se d i r i j e : c u i d a n d o de s a c a r la g a m e l l a d e d e b a j o d e l a n i m a l a n t e s q u e e l c o c i m i e n t o se C n r r i e . E n s « ' g u f d a s e . l e d a r á n ' f r i e g a s á s p e r a s e n e l l o m o , r í ñ o n e s , g r u p o , a b d o m e n y e s t r e m i d a d e s p o s t e r i o r e s , y d e s p u é s se le m u d a r á la m a n t a y la c a m a . E n e s t e c a s o l o s p u r g a n t e s f u e r t e s é i r r i t a n t e s ser ian m a s d a ñ o s o s q u e ú t i l e s , p u e s s o l o se r e q u i e r e u n a e v a c u a c i ó n d e v i e n t r e s u a v e y m o d e r a d a , y nada b u e n o r e s u l t a r l a d e u n a idiarrea v i o l e n t a : s in e m b a r g o , p u e d e f a c i l i t a r s e y a u n e s c i l o r s e la e v a c u a c i ó n diel h u m o r m o r b i í i c o d a n d o e n b e b i d a e l c o c i m i e n t o d e r a i c e s d e m a l v a 6 d e m a l v a v i s c o , y m a s e f i c a z m e n t e a u n a d m i n i s t r a n d o u n dia s( y o t r o n o d e s d e m e d i a h a s t a u n a l i b r o d e a c e i t e f r e s c o d e l i n a z a .

S i l a n a t u r a l e z a l i b e r t a s e a l c e r d o d e la m a t e r i a m o r b í f i c a e s p e l l e n d o l a c o n la o r l a » p o r e l c a n a l d e la u r e t r a , e n t o n c e s

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(45) По solo se empleará el plan curativo indicado, sino que también convendrá ayudar á la naturaleza escitando la evacuación por el colatorio que ba elejido. Para conseguir este еГес1о se administrará al Cerdo de bora en bora una libra de un corimiento aperitiVo lijeramente diurético, compuesto de cebada , raices de Srama, de brusco, de perejil y de hinojo.

. Hemos indicado el plan curativo,que 'c ha de establecer cuando la enfermedad ^ma la via de la resolución, ó la naturaleza s e dispone á evacuar la materia ihorbiQca por la espectoracion, por la cámara ó por la orina, pero nos falta Prescribir ¡os medios que se han de emplear cuando la enfermedad anuncie no poder resolverse por los que hemos manifestado. Siendo la perineumonia una enfermedad inflamatoria, es susceptible de todas las terminaciones de la inflamficioñ; mas como ocupa una viscera tan esencial á la vida, solo se debe apetecer. la resolución, porque la supuración es »aoy peligrosa, la gangrena casi siempre Qiortal, y la dureza ó escirro muy diflcil de curar. Sucede tambiisn alguna vez que, al paso que la inflamación háce progre"os, ofende basla tal punto la acción dei Pulmón, que los animales se sofocan an

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(46) l e s q u e se e s t a b l e z c a la s u p u r a c i ó n . K*** vista de e s t o , s i e m p r e q u e ¡a inflamacioD e s t é e u e l p r i ó c i p i o , q u e sea g r a n d e , seca, q u e e l a n i m a l esté r o b u s t o , y quejantes b a y a e s t a d o b u e n o , se le s a n g r a r á cO' p i o s a m e n t e , p u e s c o m o esta e n f e r m e d a d a m e n a z a á cada instaUte c o n u n a s o f o ' c a c i o n , n ú se del>e p e r d e r t i e m p o en opO' n e r l e ios r e m e d i o s m a s e n é r j i c o s y p r o -p o r c i o n a d o s á su v i o l e n c i a . S in e m b b r g o , s e d e b e c o j e r la s a n g r í a si s e o b s e r v a q u e esta e v a c u a c i ó n n o p r o d u c e i ibertad e n la r e s p i r a c i ó n , y p u e d e r e p e t i r s e c u a n -d o e l a u m e n t o d e los s í n t o m a s lo e c i i j a .

E l e f e c t o d e la s a n g r i a ' e s m o d e r a r la d e m a s i a d a i m p e t u o s i d a d d e l m o v i m i e n t o d e la s a n g r e , d i s m i n u i r l a maso d e este l í q u i d o q u e b a d e c i r c u l a r p o r e l p u l m ó n , y l i b r a r los h u m o r e s de s u p a r t e m a s g r u e sa : d e t o d o e s t o s e d e d u c e la n e c e s i d a d d e p r a c t i c a r l a h a c i e n d o g r a n d e s c i s u r a s en l a s v e n a s : p o r ú l t i m o , a f i o j a n d o . los v a s o s ' los d i l u e n t e s q u e s e q u i e r e i n t r o d a -c i r e n e l l o s b a j o la f o r m a d e v a p o r e s , h a d o s , b e b i d a s , l a v a t i v a s , e t c . , p e n e t r a r á n c o n m a s f a c i l i d a d . L a a p l i c a c i ó n d e los . v e j i g a t o r i o s s o b r e las p a r t e s l a t e r a l e s d e l t ó r a x , y las ventottas sa jadas a l i v i a r á n e i p u l m ó n , a t r a y e n d o á la parte e n q u e s e a p l i c a n l o s h u m o r e s q u e s in estof e s t í m u -

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•os estemos se dirijirian á la parle enfer-i a. Ademas, también se deben emplear en este casólos remedios indicados para la curación déla perineumonia que termina por resolución, para moderar la actividad de la fíebre, y si ésta es demasiado violenta , se añadirán á los cocimientos prescritos las flores de amapola; pero se evitará Cuidadosamente el Uso de los narcóticos, *obre todo en el vigor ó estado grave de la enfermedad, porque estos remediosserisn •Qncbo mas dañosos que útiles, pues*disminuyendo la sensibilidad que esperimentan los animales al pasar le sangre'por el pulmón, podrían sofocarle: este mal lo evitan estando despiertos y ajilados por los esfuerzos que hacen parsT respirar. En Cnanto, sea posible se les bará traigar poca cantidad de bebida cada vez, á fin de que la llenura de sus estómagos no baga la enfermedad mas Considerable, y que el aumento de los humores que produce una gran cantidad de bebida administrada de U№ golpe, no agrave la hinchazón del pulmón. Conviene qpe todos los cocimientos y bebidas sean lijeramente nutritivos, y Яие se administren calientes, porqne el calor aumenta Га virtud diluente , y pasando por el esófago producen el efecto'de una fomentación suave sobre las

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(48) partes mus inmediatas á este canal-

En el caso presente conviene b\ pla° curativo indicadoen la perineumonía qua se termina por una resolución suave. Se le puede añadir el cocimiento de la raiz de escorzonera > de barba cabruna y de achicoria silvestre , porque estas plantas funden y atenúan la viscosidad inflamatoria' basta pues dar à los Cerdos enfermos un alimento lijero y diluente, porque $i la enfermedad puede ceder á los diversos medios indicados, no dura mucbo tiempo-

Permeumonta ó pulmonía falta.

, Esta pnrinenmoniapUede ecsistir aun sjn complicación con otra enfermedad -, y es alguna vez tan'semej-aote á la verdadera, que solo por el estado del pulso pueden dininguirse : consiste en una bincba-zon del pntmon que no tiene ningún carácter inflamatorio, ocasionada por una pituita aere y viscosa que llena los vasos dé'dicha viscera. La padecen casi únicamente los animales viejos, ios enfermi-aos y ios de temperamento flemático, sobro todo en tiempo dé invierno y de lluvias.

Sintwiuu. Eo el principio esperimenta el animal alternativas de frio y calor, tie-

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( 4 9 ) ее cargada la lengea , у por lo pomun està soporoso: la opresión у tos son los principales síntomas : la. espectoracion es por lo ordinario blanca, viscosa, espumosa, y rara vez sanguinolenta: la fiebre no corresponde al estado del pecho : el pulso es algunas veces lento y pequeño, y otras pequeño y acelerado. :' La.terminación de esta enfermedad suele ser incierta, porque su principio, es Щиу dudoso ; sin embargo,, parece que sigue el mismo curso que Ja perineumonía verdadera, y que se termina del mismo modo en tres ó cuatro dias. El sopor , la ansiedad y el frio de las estremidades son en esta enfermedad signos muy funestos; tanto mas cuento que no se conocen! peligro hasta que.ya no es tiempo de rem«Cr diarle, y la mayor parte de losanimajes perece cuando menos se espera, muy común en los terrenos bajos y pantanosos. Si se abre é inspecciona uno. de los animales muertos de esta enfermedad, se hall» el pulmón hinchado y edematoso, ios bronquios obstruidos de un moco mas 6 menos espeso, maocbaSv gangic posas y derrames serosos, tanto en la cavidad del tórax como en el pericardio. i

Cwaeion. Esta enfermedad ecsije prootos socorros, rara vez es necesaria lasan*

CRRDOS. 4

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g r i a , a a n q t i b é l g r a d o Ú6 o p r e s i o a p a r e e s q u e la p i d e , p u e s aurtqtie e t ta évocu»d<ofi t^roporcionn un a l i v i o p a s a j e r o , l ince l a e n f e r m e d a d m a » g r a v e y d e b i l i t a m u c h o al e n f e r m o . Los Incsantes y los a ) u d a 9 p u r g a n t e s r e i t e r a d a s son s i e m p r e p r o v e c h o s a s . T a m b i é n se d e b e h a c e r u s o d e los d i l u e n t e s para r e m e d i a r la gran v i s c o s i d a d d e h u m o r b r o n q u i a l , y c o n e s t o o b j e t o se pneden a d m i n i s t r a r los p e c t o r a l e s i n c i s i v o s , c o n í * e l ogua m e l a d a , e l h i s o p o , bi y e d r a t e r r e s t r e , los c o c i -ttilenios de r c b u d a e n d u l z a d o s c o n m i e l , y ios d e ra iz d e h i n o j o y r e g a l i z a c i * d u l o d o s c o n Agrio de l i m ó n ó c o n v i n a g r e . N o ostft m e n o s i n d i c a d o e l u s o d e l o s d i u r é t i c o s y a p e r i t i v o s , c o n i o la é n u l a céropono , el n i t r o , las s u s t a n c i a s j a b o n o s a s , e l o j i m i e l e s c i l i t i c o , el e s p i r i t a d e bstá d e c i e r v o , y o t r o s q u e , p e n e t r a n d o , c o m o se c r e é , en los vasos moS p e q u e ñ o s , o b r a n s o b r e tos hncÁores crasos q u e l o s o b s t r u y e n . L u s v e n t o s a s sajtidaí p r o d u c e n o r d i n o r i o m e n t e buCúOis é f e r t o s l

; V Béttifá ú ópUaefbn det bazo.

L o s onimtfies a t a c a d o s d e esta e n f é r -A k o H a d s e ¡ ( > 6 h é n t n s t e s , p e s a d o s , y f w t t i a n p o c o . •

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(Si) Aunque C5(a enrermndad pasa jene-

raímenle por incurable cnlrc los pastores, parece que algunas veros sc ha cortado Con lu receta siguiente: se toman euairo oitzos <lc raices «le aristoloquio redonda,-Una de díctamo b|onco, dos de pepita» decidi-a, tres de ozufre, y cuatro librai de sal cumnn: se macboca y se merci» bien tudu; se añade después media libta de acerté cumuti é igual cantidad de ce*. Qizas de enebro: se omaso y revuelro todo nüevoniente, y sc UA ñ codo animal Porla moñona cuánto pueda cojcrsecon tres- dedos.

Puntura d Asr (da e» ¿«pesuña» ^ •'•

• •• La'poatUra proviene, de haberse cla«< vado:alguna espina; El labrodoe podrá curároste accidente socando iuia6oia»es«< pina, y'si tiene alguno carne podrida eor*< tándoia con mucha sutileza: encima so le poneel un$;ücnto compuesto do peí,;, azufre y manteca de curdo; todo derretido y bien caliente: lo porte sc le cubre con anas lanas sucias queeolfan bien ol píe, cuidando de que no so moje ni le enlre hamedod. Sí se ocoslumhra á tavarles las unas coo agua fria, y á notarles las eorooMlas coo meaáeca de puerco, ae ro-

1

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(52) c o n o c e r á si t i e n e n e s p i n a s ó a l g u n a c n f n i l i a q u e leS i n c o m o d e .

Si la p u n t u r a e s m u y g r a n d e , l u e g o q u e esta se p r e s e n t e á un a l b e i t a r , r e c o n o

c e r á la t ier ida c o n la s o n d a , y si e n t r a d e m a s i o d o ; d e m a n e r a q u e sin d i l a t a r l a n o p u e d e p e n e t r a r la m e d i c i n a , la d i l a t a r á c u a n t o es necesario, e n t r e t a n t o p r e v i e n e a4%íte d e e u f o r b i o , y ít v e c e s t a m b i e a p o l v o s de lo m i s m o ; y t o d o c a l i e n t e , á p u n t o d e h e r v i r , lo d e r r a m a p o c o á p o c o e n la b e r i d a , d e j a n d o c u e s t a u n l e c h i n o e m p a p a d o e n a c e i t e . E n c i m a p o n e u n a estopada d e a g u a r d i e n t e , y e n toüdo el cas« c o a p l i c a una p u c h a d a c o m ú n ó una c a

tap lasma' emoÙeatCT s a n g r a ai a n № a l , l e p o n e á d i c t a , e t c . S i g u i e n d o e ^ o r d e n , e n los dos ó t res p r i m e r o s dias se h a n c a i ' a d o p u n t u r a s de s í n t o m a s y a c c i d e n

tes t e m i b l e s ; y m u y r a r a v e z d c j a d e t e n e r u o r e s u l t a d o f e l i z , m u c h o m a s s i la p u n

t u r a e s r e c i e n t e ; p o r o s i los s í n t o m a s y a c c i d e n t p s s e a u m e n t a n , « s n e c e s a r i o r e

c u r r i r á q u i t a r la p a l m a ,

Hematuria.

L l á m a s e así una e v a p o r a c i ó n d e s a n g r e p o r e l c a n a l de la u r e t r a , q u e v i e a e d e l o s vasos d e los r i i o n e s . ó d e J a v e j i g a .

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(53) <>easionada. pnr una fa^rte estension de «8\os vasosj ó por haber sido corroídos.

La orina sangoioea es mas> ó menos Peligrosa, según la cantidad de sangre qne el animdl pierde, y lae demás circunstancias quo la acompañan.

Se conoce que la sangre viene de los ríñones cuando es pura y se vierte de una Vez sin interrupción y sin que parezca que el animal esperimenta dolor; mas se conoce que proviene de la vcjig» cuando ^ evacúa én pequeña cantidad, es negra, y los síntomas que acompañan á esta «va-coacíon anuncian una sensación de calor preternatural, y dolor en la parte inferior del vientre. Todo esto lo conocerá el veterinario aplicando la mano á lo lar-godel borde^anteriordel huet>o pubis.

Cttraeíon. Debe variar según las diferentes causas de que procede, hi es oca8io.r Qada poruña piedra que se fija en la veji«* ga, se ha de curar con la operación de. la talla ó lltotomía.

Si viene ácompañeda de plétora y de síntomas de Inflamación , es necesaria la sangría.

Es menester lacsar el vientre con lavativas emolientes ó con purgantes frescos^ como son el cremorde tártaro, el ruibarbo, el maná en los cocimientos de Hna-

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t « , ó ' pequefitt ^édsls! de ^eleottaerio l e hl l ivo.

Si ia' orina sanguínea ba sido ocasionada por la disniurion de la sangre, es siótoma OrdinariamentO' do una enrer-medaü de mal carácter, como es una perineumonía pútrida, maligna, 'e tc . En este caSo di>pende la vida diel animal del abundante uso 'de la quina y de lus áci'^ dos, como hemos espKcodo en la pifi-

Cnando so «ospeeho ifue baya alguna* úlcera en los r i iones ó en la, vejigay.'es menester prescribir oí-animal un« dieta

, reFrijersnte y bebidea dulciücanles, -In* - crasantes y baisamilrai; tales sen los «o» . c imien tos de Hnáiaf d e raiz ^e-oftlTaviS'«

Co con 1« regoliky las disolucioiltes de.co» ^- má %p4bign, etc;i cuya pre'f^anwHni'aecha

rá del modo siguiente: ra»z de «si^l j^is-cosé is aa»zas;íregslismedia onza; hagasa hervir todo en ciaco azumbres de «gut basta qiie quede redur idaá la milSd; cué-t Wse, distiélVan«e eb esto cocimieritoCua-itO' onzas do goma arábágn; -una d« «útrt> puriflcado; y déseá beber ai enfcrmoiMO-diabotella pori cua t ro ó cinco veces Cada

El uSo^ precipitado de }ós remedios astriojontes «B « S U enrermedad ha > teniv

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(55j 4o funestos rQDsecueqclAS; p o r q u e si l e •«ngre se d e t i e n e de p r o n l ^ , j o s c u s j a r o * o e s e s l s n c a d o s en los VASOS p u e d e n p r o ^ d u c i r i n f l a m a c i o n e s , o b t e s o ? , Micprus, e tq , 8¡n e m b a r g o , si e l c o s o ps ur j t ipte , y e l a n i m a l p a d e c e c o n esta e^vapqrac ion^es n e c e s a r i o « c b a r m a n o d e los a s t r i n i e p í e s s u a v e s . Se d a r á , p u e s , al a n i m a l a M c o d o d o b e m o l u r í a , t r e s v e c e s C)tdadia, d i e s d o c e o n z a s d e aguo d e caj^ c^p (pedia d e U o t u r o d e q u i n a . . A .

Se a p l i c a r á n s o b r e los rifione» trapos e m p a p a d o s e n e l o s i c r a t p . ffi» ó e 9 . «gua c p m u n f r i a , r í í .

P a r o i m p e d i r la l i e m a t u r i a e p I q s a n i . m a l e s d o m é s t i c o s p r o p e n s o s á e l l a , se i^n-d u r i í a n - c o n p r u d e n c i a y a e q c u a n t o a l r á l t m e n , y » ep <uopl)?f al t r a b a j o q^p^ se ecs i ja d e e l l o s . S i la h e n ^ t u c i a P|(^pde d e p l é t o r o , se s a n g r a r á n d o c u a n d o e o c u a n d o . . (

• • ' ' - W i l í r í í f o ' . ' ' - " -

' i ' ^ e t r d o r a r o v e z sana de e l l a s i e4(dé-b i l y v i e j o ; perO'Si es -joven y e l a n i m a l os'Tcrieflte, s e p u e d e « s p e r s c i u n a per feo» ta r u r a c i o n v a l i é n d o s e de d o a n e i p e d i o s s igoientes: ' :

L u e g o q u e s p a r e r u n los p r k n e r o s i s l ^ -t o m a s , c o m o Ls pérdidA d e l a p e t i t o , e l

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(56) calor, el color pajizo'de la conjuntiva, y fu dificultad de respirar, se sangrará al animal de la vena yugular, reiterando ia sangría según la plenitud de los vasos, la edad, la espebie, y la constitución del aire: se ecliarán algunas lavativas de cebada y sal de nitro: se administrarán bebidas de suero y de la infusion de las bojas de agrimonia con nitro ó vinagre: sé' pondrá al animal en una caballeriza seca y bien véntildlfe: se le dará por'al i mento salvado humedecido con agua nitrada. Si cinco dias después de este método permanece el colar pajizo de la conjuntiva, si no vuelve él apetito, sí loses-crementos sé Vstièp pajizos y fluidos,' y'si el calor de los'tegumentos y lengua desápsreoen, se administrarán los r e m e - i dios m d i fuertes.

Sarnc^,ii, comezón.

Es una sensación incómoda en la piel de los animales, que les obliga á rascarii se d estregarse contra cualquier cuerpo.

Lejos de aconsejar el uso de los-as ' trínjentes- mas fuertes, lo mejor es près-* cribir los remedios jenerales, tale» cómo la sangría, e l agua blamea, el salvado y

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•a paja р о г ú n i c o a l i m e n t o , las l a v a t i v a s e m o l i e n t e s y el h í g a d o d e a n t i m o n i o .

C o m o esta e n f e r m e d a d s u e l e p r o v e

n i r u n a s v e c e s de h a m b r e y o t r a s d e f r i o , el l a b r a d o r p o d r á c u r a r l a d á n d o l e s d e c o m e r e n a b u n d a n c i a y t e n i é n d o l o s e n para jes ialnrigados.

Lepfa.

Esta e n f e r m e d e d . ' p r o p t a d e lo» c e r d o s deroést icos , t i e n e m n c h a s e m e j a n s a c o n 1» l e p r a d e l b o m b r e , y p r o v i e n e de c o m e r s a l v a d o m u y f e r m e n t a d o ú o t r a s c o m i d a s еП' estadO' de d e s c o m p o s i c i ó n ; de b e b e r a g u a s c e n a g o s a s en q n e b a y a m a t e r í a s d e a n i m a l e s c o r r o m p i d o s ; d e q u e las p o c i l g a s s e a n ' h ú m e d a s ó esten i n m e d i a t a s á loS b a s u r e r o s ;: é № u n a p a l a b r a , d e < t o d o j é

n e r o de d e s a j e w d p o l t r o n e r f » . , ( ' ' Primer per íodo. L a i n v a s i ó n d e está ' e n f e r m e d a d s e c o n o c e e n q u e e l c e r d o p i e r d e los f u e r z a s / el a p e t i t o y l a s e d ; t i e i f e c a l o r > d u r e z a é i n s e n s i b i l i d a d én la p i e l , e s t u p o r , d e b i l i d a d e o s o s movimien^ t o s , p a l i d e z etr la •^membranabde' l a n é r i z , y l&csitud «fi el h o c i c o . ; i '¡

Segundo periodo, ^ e a g r ^ a t a . tas se*

flales i o d i c a d a s , se p r e s e o t a o a m p o l l a s e o la bose dti«('<la l e n g u a , l l e n a s d e un l í

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(58) quido traspatente, td le arrancan co«) facilidad las cerdas, Sa le levanta ol pCCbOi se le hínchala piel que cubre el cslernun. anda lenUmenrte y «in seguridad» liefva Id' cola balda, la orina e» ciara, y 0 es-crentento albino, en .corta conttdnd, liquido y fétido; su balito muy desagrA' doble oí olfato, su cirrulocion lenta, notable la disininuciom^del calor, y ninguna señal de sensibilidad.

' Tercer periodo: Parálisis en el. etlírto trasero^ aspereza y dureza en la piel, se cae 1» cerda, y su raiz está sungufnoJetfta, deyecciones ' pótrídiis, .postración roUi-pleta; fetidez,! hinchazón del:cutis en alguno! pactes, tunlores verminosos y edema endos palos, ^ los tetas y eo-el víaun tre, falta do color, de fuerza, y creci-miiento délas vejigas de la lengua, «uyo humor se pone rojo y espeso» Tales fon lospeñodosdcésla eafi)nm«dad4 peí** no ce aguarda jcncralatciate. á <|ue «I cerdo los pase todos, por io ditieultad de earaf'» le. Lo tnéjor cs matar al sanimbi ett <l priiherod segundo periodo.. >

i/nspeccioft cadae/r¿ea.—Si so hace la inspección de un cerdo maertif de esta enfermedad, 1,/) halla el pellejo, d*ir» y íAra-%nioy el tocino amarillento, maocUado, y Cou vejigas ^que encierrap gusanioi; Si

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(5^ se pooe.it cocer un pocode>eerdo que tiajf» padecido: lepra, sobrenada en el agua jr se. hunde despoes de haber soltado mucho airo , y un humor que pone blanco el , * ldo , quedondomuy dismiouidu su volumen^ .Si se malo ol cerdo.bu el prin»ero é «<egundo periodo cs 'suave' y desabrido;, pero'si se ntatoen el tercero no ¡tiene Sabor alguno; está darD yls in «fíordii*!,' y so;puiilde.:comer iia, peligroi no es fácil de conservor porqué no toma la soi, porcaya causase desmejoro y^entonces es dañoso i la *fllud, no por hi lépre.

• Gn.<Gat«ldña><«d donde esimoy coman esta enfermedad, yo en los cerdos que ea ello se>iCrian, /> ya en iOs muchos qOe.se Introducen de Francia;, es opinión.cumud que $» |Caf ne) esnoetvo^'^ una iley muoici'pai muy oniiguo¡condena; irremisiibtemeint« á mtieria.á tudoBi ios que le¡padeoen, y snitarno n ser quemada №n la piara públicii por^ mono del verdugo y la que se >(\iecttta con la mayor severidad á iosta»cj«;del pbeblOi que la reclorau siempre coa.Ardor, é pesor ule los esfuerzos que suelen hacerse pora que los dueños puedoA» socará lo menos 4lgurt prodocio de lo carne, destinándola el u№ deIós' artel.' Sin e m b o r g o e s l oner ror el creer ;qno estt carne seo dañoso, porque odemasde^que

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(«0) en Francia, Alemania y otros paites es muy coúiun ia lepra en los cerdos, y se come su carne sin per^icio, muchos esperimentos hechos al intento y variu consideraciones médicas comprueban qm se pueden comer sin escrúpulo, partieu'

•larmente e o los palees frios, pues en los cálidos el menor aoeidente la hacedañoea;

í urccton.—^La lepra puede eérarsé eh su principio; pero cuando ha hecho progresos no queda mas arbitrio que matar al cerdo. Los «medios preservativos y curativos son ponerá ios enfermos en pocilgas grandes, ventiladas,' limpias, secas, y con el pisoen vertiente; echarles

' mucha cama y fresca, renovándole con frecuencia ; y cuando n o , barrerles el suelo amenudo. En medio déla pocilga debe afijarse un poste 6 madero con esquinas para que se froten contra élv У si bay'un'bocillode agua corriente y limpie en que se puedan bañar, y à»r suavidad á su piel áspera y seca, será nn buen medio para 'que recobren su salud. Ei alimento que se les dé ha de ser sano, sbandante y bien preparado, evitando la escesiva continuación de una comida lacslnte ó muy ardiente, cuidando también de que los animales bagan un ejercicio moderado;

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( 6 1 ) C o n v i e n e a s i m i s m o usar d e e s l e m é t o

do al p r i n c ì p i o d e l m a l , a u m e n t a n d o le a c t i v i d a d de los a l i m e n t o s s ó l i d o s y l í q u i dos c o n l a s d i s o l u c i o n e s d e h i e r b o y la sai c o m ú n , q u e es m u y b u e n a para p r o m o v e r la dijestion' .

L o s a l e m a n e s e m p l e a n un p r e s e r v a t i v o m u y s e n c i l l o para esta e n f e r m e d a d , y se r e d u c e á t e n e r s i e m p r e e n el g a m e l l ó n e n q u e c o m e n los c e r d o s u n a b o l a de b i e r r o t o m a d a d e o r i n , q u e cooHiaica á ios .a l i -m e ó l o s m a s a c u o s o s una v i r t u d , t ó n i c a . T q d a s las p r e p a r a c i o n e s m e r c u r i a l e s , a n t i m o n i a l e s y m a r c i a l e s d a d a s e n l o s a l i m e n t o s sól idos y l í q u i d o s les b a c c o m u c h o b e n e f i c i o al p r i n c i p i o de ia e n f e r m e d a d . ;

Viruelas.

Esta e n f e r m e d a d , p r o p i a d e i o s i e c h o -n e s , se c u r a d e s p u n t á n d o l e s las o r e j a s y h o r a d á n d o s e l a s p a r a q u e d e s a n g r e n , jr d e s p u é s se les t i e n e e n poc i lgas Ca l ientes , S i o c u r r e e n v e r a n o , se h a d e t e n e r a i a n i m a l e n l u g a r e s f r e s c o s p a r a q u e las c o r t a d u r a s o o c r i e o g o s a o o s .

. : • - i . ¡ , Ulceras.

L a s ú l c e r a s m a l i g o a s son las q u e sobre»

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(62). viesen de resultas de nn depósito del ntuermo comoa en Jns gLíndulas, pároli-^ das, niacsilares,-&iib«linguaies, ce toparte iotoriur iiet muslo, del prepucio, cnual tupé de rcepltas de la tálpo > en lo pruz , sobre los ríñones, en el pecliu y en los piel de res t t t i a sde uno puntura que no bu pc-nelrodo bio» que I» polmn cornosa, ó d e una quemadura en la mismo palmo.

i^as úlcerok callosas son los que ltan>*t-do mal c u r o i a s , descuidudos, ó cuando luy uu vicio en la sangre \h estas se puede añadir ,aun lo úlcera de los barro», (os ca l los , lat-grietas, grapas «respigones,- Id úlcera: foo resulta de un gabarro, y la qué ^«S'Cirosaídft poi* uqo encebestrudur».

Son sinuosos y fistulosos cuondo la ulcero de las barros- {iensti'a bosta el hueso, cuando se coc la uña , y ha sido atacada algUofÉ porción tendinoso dé los músculos interesantes; cuohdo lasgrielasy las gra-pos. son ppofohdas, cnawdo los respigones yla;encal)«siradura han llegado hasta la tuina de los tendones, <sicmpre que in roiz d d gabarro profaeditado y otocudo el tendón ó sus vainas; á estuse puedefa añadir aun los fístulos de los odívos ó poróti-das de debajo de la qoijldo , del lagrimal, de la sangría del cuel lo , de la talpa, de la cruz , de ios r íñones , del tobado i'del èar-

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inego, del esternón, del llano del mnslo, del a n o , de las bolsas ó del escroto, del piborro, de la c o r o n a , do i:i' enriavadura, Cuya m a t e r i a d e s h a r á la r o r o n a dvi casco, de tu q u e otaca el h u e s o ó «I lundun , de la e s c a r z a , del c u a r t o , del horniigniilo, y del j u u n c l e ulcerado á consecuencio de la I n f u s u r a .

Los ú l c e r a s p ú t r i d a s son las artas, los cancros de m n o r m o y otros, el arestin, las e s p u n d i a s y los h igos ú'hongosi

La curación serio muy. inrgo d e esplicar pur ser tunta la v o r í a c i i m ; y por lo m i s m o un e c s á m e n a t e n t o del e s l a d o d e la ú l c e r a dará á c o n o c e r al veterinario tos obstáculos q u e debe v e n c e r la naturaleza, y le indicará In ríase deremedíosiquepue» d«n eonmrrir ai'buen écsito de -sn acc iott y Ue sus mifssi <

Confusión. Las contusiones son simples 6 compli-

cadas t tambieu se dfterencion entre si por los lugares que ocupan, por las partes que loslimon d dañan iguolmento cn razón de In fuerza y violentia dcleuefpo toa-iuMente, y po la conmoción» que pro«< dueen én tddo el sistemo nervioso. Lasóla presión del aire ajilado con violeneio, es

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( 6 4 ) с а р а е d o p r o d u c i r f u e r t e * c o n t u s i b u e s : se h a n .visto: balas d é c a & ò n en n í e d i o i d e sn c a r r e r a r á p i d a h e r i r á m a t a r C a b a l l o s s in t o c a r l e s y sin d e j a r o t r a s s e ñ a l e s d e u o e f e c t o >tani fbnèsto q u e una g r a n d e C o n

t u s i ó n . " •• ' ' • ti i n d i c a c i o n e s q u e e l v e t e r i n a r i o 6 m a r i s c a l d e b e s n l i s f a c e r , c o n s i s t e n : 1.* e a r e s o l v e r e l l i q u i d o dei^ramádo : 2 . * en p r e c a v e r la l o f l a m a o i o a v i o l e n t a / l a supu* r a c i ó n y la g a o p r e b á . '

S i I d c o n t u s i o o e s l i jera basta a p K c a r los s u s t a o c i a s s a l i n a s , C o m o la d i s o l u c i ó n d e la Akl! a m o n i a c a l ' e n e f agua c o m n u : s í e s r o c l e i n t e es m e n e s t e r o m p l e a i ' los e s ? piciCas V leoftto e i a t a a n M e a t e , e t c . y p e r ò Si bay>conmocton:y d i s p o s i c i ó n ' ttifiamatoriait é e b e p r e f e r i r s e e l og«íai^dlente oloaofora '

d o : si e l g o l p e b a s ido violenté;^ s e d e b e s a u g r a r al a n i m a l d e la v e n a y u g u l a r , r e

p e t i r la sangríatei ' . i lav. fdt lamacion t o m a a u m e n t o ^ y r e f r e s c a r l o y h u m e d e c e r l o . C u a n d o él d e r r a m a m i e n t o ^ e I» ssngiffe, 6 d e l a s a n g r e y d e l f l i n f a , o c u p a a n a g r o o e s t e n s i o n , y se t e m e n a c c i d e n t e s v i b l e n t o s , o o basta s o l o ia s i m p l e a p l i c a c i ó n d é l o s t ó p i c o s ¡ p r e s c i p i t o s ' , ^ n e c e s i t a sajar las parrtes à^Ón d e p r e v e n i r s u p u r a c i o n e s ' d o : , l o r o s a i , ta > g a a g r e n a ' ' y ' a o n ' é l esfsoelodi m o r t i f l e a e i o n : h e c b á e ISs s a j a d u r a s s e c u

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(65) b r e la l laga c o n r e n d a s e m p a p a d a s e n icl c o c i m i e n t o s i g u i e n t e : t ó m e n s e h o j a s ^ s a l v i a , da a j e n j o s , d e r o m e r o y d e s a l i n a , u n p u ñ a d o d e c a d a nna> se corÜhn b i e n m e n u d a s y s e e c h a n e n i n f u s i ó n p o r U * t h o r a e n p o c o Bíeaos d e d o s l i b r a s d e v i n o t i n t o h i r v i e n d o , s e c u e l a , y sé a ñ a d e u o . v a s o d e a g u a r d i e n t e a l c a n f o r a d o . E s t e C o c i m i e n t o Se ^emplea e m p a p a n d o e n é l p i í a c b a e l i S i c a b e s a l e s ó c o m p r e s a s q u e se spUcBU e n l o p e r t e oontundida>i y se r e n u e v a n d e h o r a e n j t o r a . " ' ; E n l a s c o n t u s i o n e s acompaifiadas d e u n a c o n m o c i ó n v i o l e n t a e n e l s i s tema ner--v j o t o , p r i n c i p a l m e n t e e n e l c e r e b r o , se dei ie c u i d a r m u c h o d e d a r de^ bet>er á l a o i m a l i T e m e d i o B a c U t o s , c o m o l a s i n f u s i o n e s y c o c i m i e n t o s ide la b e t ó a i e a , ia v e r ó n i c a macho. - la s a l v i a , e l r o m e r o , l a r a i z d e l p e r e j i l , etCv'LSis c o n t u s i o n e s d e l p e c h o son p o r l o c o m ú n m e n o s p e l i g r o -s a s ^ i e l a s d e l a c a b e z a , s in e m b a r g A , la cnraeioik d e b e s e r la m i s m a .

F r a c t u r o . ' -• '

••• L o s v e r d a d e r o s m e d i o s p a r a c u r a r ias fracturas^ c o n s i s t e n e n r e d u c i r e l húéi* sojáí s u p o s i c i ó n n a t u r a l , y e n m a n t e n e r - ' l o firme e n este e s t a d o .

eKRDOS. 5

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( 6 6 ) La reducGioo se bace por la esteosioo,

contra-estensioD y conformación-, y esta reducción queda firmemente.mantenida pA- ei aparato, y por ia situación en que se coloca al animal.

Es necesario saber que no cn todas las fracturas se puede tentar desde luego la reducción, porque si están acompañadas de una hincbazon considerable, ó de una inflamación violenta, seria temerario practicar la estension y contra-esten-sion, sin correjir antes estos accidentes por medio de lavativas y fomentaciones lijeramente resolutivas.

Las vendas. Compresas, tablillas, plan-cbuélas, etc.,, componen lo que se llama aparato, que se debe aplicar después de hecba la reposición.

Rabia.

Al cerdo que padezca esta enfermedad se le debe matar inmediatamente. Si alguno fuere mordido por perro á quien no baya provocado, debe temerse que tenia la rabia, y conviene precaverse no solo de él, sino del cerdo mordido. Para esto se ata al perro por ocbo 6 diez dias sin acercarse á éi ni aun para darle la comida, que debe tirársele-, y á

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1 . la m o r d e d u r a d e l c e r d o ae a p l i c a i n m e d i a t a m e n t e u n h i e r r o c a l i e n t e q u e q u e -Qie t o d o l o m o r d i d o , c u r á n d o l e d e s p u é s c o n u n a p a r t e de u n g ü e n t o b a s a l i c o n ^ j otra d e p o l v o s de cantárida*. S i e l p e r r o r a b i ó e f e c t i v a m e n t e , se le m a t a , y al c e r d o se l e m a n t i e n e a b i e r t a la l laga v e i n t e dias m a s . £ 1 q u e haga la c u r a h a de l a v a r s e las m a n o s I n m e d i a t a m e n t e c o n v i n a g r e y j a b ó n .

MODO DE SALAK LAS CABRES.

C u a n d o q u i e r a sa larse c a r n e para e l a s o d i a r i o , se toma u n a l i b r a de s a l , p a r a c a t o r c e d e c a r n e , y u o a o n z a d e n i t r o ó s a l i t r e : la c a n t i d a ' l d e sa l h a de ser d o b l e e n l o s pa ises c á l i d o s ; p e r o la c a n t i d a d d e n i t r o s i e m p r e l a m i s m j s . S e r e d u c e á p o l v o la sal y e l n i t r o , y se b a n d e f r o t a r los t r o z o s d e c a r n e c o n estas s a l e s , l o s p e d a z o s g r a n d e s m a s q u e los p e q u e ñ o s : ias p i e z a s f r o t a d a s se c o l o c a n u n a s s o b r e o t r a s , y cada o c h o d i a s y p o r e s p a c i o d e u n m e s se f r o t a n d e n u e v o c o n la Sal y n i t r o , v o l v i é n d o l a s s i e m p r e q u e se b a c e esta o p e r a c i ó n . A l c a b o d e e s t e t i e m p o se e n j u g a la e a r n e y se e s p e r e c e s o b r e e l l a s a l v a d o p a r a q o e r e c o j a toda la b u m e d a d , y se c u e l ga e n la c o c i n a ó e n h a b i t a c i ó n d o n d e se

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bag&£a«gou> i C u a n d o ae p r e p a r a n ^ g r a n p o r c i ó n ^ r e L e n o r l o do«ee<- se p o n g a 4 Ve^ c a r e e h a d e ü r a n l e n e r e n e l > f r e d o d e ca«' l o i ^ w d e e s t a f f . P a s a d o u o n n e s está la c o m e S u f i c i e n t e m e n t e seca para р Ы е г в в ' g u a r d a r ; y c u b a d o se ( joiere q u e t r a g a to> da la p e r f e c c i ó n , se p o n e en u n p a r a j e ' e n d o n d e c o r r a e i a i r e , c o l g a n d o las p i e

zas sin q u e se t o q u e n . E l e n m o b e c i m i e n t o q u e a l g u n a s v e c e s se a d v i e r t e e n la c a r n e s a l a d a , de n i n g ú n m o d o al tera su c a l i d a d . E s t e es e l m o d o de p r e p a r a r ias c a r n e s p a r a é i u s o c o m ú n ; p e r o c u a n d o se d e s

t i n a n para paises c á l i d o s y p a r a la n a v e

g a c i ó n ;ós a l g o d i v e r s o ; Asi q u e ' tos ' t r o

z o s d e c a r n e e s t a w i a a f i c i e n t e m e a t e secOs, se p o n e n c o n eferriu e n barriles^ó cube>^ t o s q u e se c i e r r a n c o n m u c h o c u i d a d o . ' E s i n d i s p e n s a b l e q u e e l s e r r í n e s t é m u y s e c o , y para l o g r a r l o asi , se (эопе e n u n h o r n o é estufa a n t e s d e s e r v i r s e . d e él.' D e e s t e m o d o se c o n s e r v a la c a r n e p a r a l o e b o q u e s y c a s a s d o t i d e n o se p u e d a t e n e r a f a i r e . E n a m b o s c a s o s es e s e n c i a l p r e s e r

v a r l a d e U h u m e d a d .

L a mtema tegla se h a d e o b s e r v a r p a r a sa lar toda c lase d e c a r n e e , e s p e é l a l m e n t e l a d e vaoa y lá d e c e r d o ; p u e s t i e n e l a v e n t a j a d e s e r m a s e c o n ó m i c a q u e las Otras; p u e s c u á n d o s e s a l a p a r a la m a r i n a , p o r

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( 6 9 )

PIN l>RL TRATAOO DJS LOS CERDOS,

' < p r á c t i e a c o m a n , s e p o n e a n a - H b r a d e sal para o c h o d e c a r n e , y t o d a v i a se c o b r e esta c o n u n a capa d e seis l ineas d e g r u e s o .

todos c a s o s es m n y e s e n c i a l l i m p i a r b-iea l o q o e se h a y a d e s a l a r , q u i t a n d o ^o» da la sangre a n t e s d e f r o t a r l o c o n la sal y n i t r o .

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OK.LAS MATERIAS CONTKMIDAS R S «ST8 VOLUMEN.

D e ¡as razas de los cerdos. . . . . . 5 Cualidades que deben tener el verra

co y la marrana de cria. . . . . 5 Délos cuidados que ecsijen los ver

racos y las marranas de cria. . . 6 De la preñ4z de la marrana. . . . 8 D e 7 a p r e p a r a c i ó n p a r a p a r t o . . . 9 Modo de cuidar los cochinillos y la

marrana recien parida. . . . . . . 1 1 Del destete 1 3 Del modo de castrar los cerdos. . .* 1 3 D e los alimentos mas eonvenimtt»

para los cerdos. .. . . . . . . • 1 5 Del tiempoy moda de cebarlo» e e r - ' <

dos. 1 9 D e las enfermedades del ganado de

cerda 2 7 S a n g u t / u e t a t t . 2 9 Piojos. id. ladillas . 3 0 Modorra. id. J ? i f tttneneta, anjina ó garrotiüo. . 3 1 Lmparones 3 4

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Lobanillo. • id-Ronquera. ' 3 5 Catarroj romadizo ó flusion. . ' . i d -Lobado. 36 Cólico ó toromt. ......... ' d . Diarrea 3 7 Calentura i d -Perineumonia rf pulmonía. » . . . 3 8 Permeumonia ó pulmonía falta

; Bacerà ú opilación del baso. ^ . . . 5 0 Puntwa ó herida enla peiuña. , . 5 1

•< Hematuria. : . . . . . . - . . 5 2 - J c í e r i c í a . - . .- 5 5

S a r n a i comexon. . . . . . . . . . . 5 6 Lepra. • ' • • • • " 5 7

íiViruela». 6 1 ! Ulceras id .

V Contusión. 6 3 Fraciura - , . k . . . 6 5

'Rabia 6 6 Mododesalarlas earnts. . . . . . 6 7

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GAJVADO LAIVAR

T е д в а ю ,

DE su »ÜLTIPLICACIOJI ï CONSERVACIÓN,

EHVBRIIKDADES QCI PADBCIK

JMVRÏNTA DE D. HANDEL ROMERAL, Carrera de S. Francisco j nam. 8.

1 8 4 4 .

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E s U obra « • p rop iedad del Ed i to r .

Se h a l l a r á M M a d r i d í G « r r « r a d e S a n J e r ó n i m o , • A m . U, t i e n d a de l a E q u i d a d ; 7 en S e v i l U , calle de la S i e r p e , n á m . 8 .

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La oveja es un animal muy doméstico, símbolo de la dulzura y de la timidea, cuya ecsistencia parece que no tiene otro objeto que el proveer á las necesidades <iel hombre. Ei carnero y la oveja son para el bombre losanimalesmaspreciosos, y cuya utilidad le es mas inmediata y de mayor estension-, pues ellos pueden bastar para las cosas de primera necesidad, Alimentándole y vistiéndole al mismo tiempo, ademas de lus ventajas que saca del sebo, de la leche, de la piel y aun de ios intestinos, huesos y estiércol de estos animales.

La oveja y el carnero, cuya natora-leza es tnn dulce , son también de un temperamento muy delicado, sobre todo la hembra. Ni pueden caminar mucbo tiempo, porque lo» viajes los debilitan y estenuan-, cuando corren les sobrevienen polpitaciones, y se sofocan muy pronto. El calor fuerte y el ardor del sol, la humedad, el frio escesivo, y las malas yerbas son el orijen de sus enfermedades.

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(4) La fisonomía del carnero se distingue

á primera visla: sus ojos grandes y muy apartados uno de otro, los cuernos bajos, las orejas dirijidas borizonlairaente, y colocadasá tostados de la cabeza., el bocico largo y descarnado y la fachada arqueada, son los rasgos que caracterizan la dulzura é imbecilidad de esle animal.

De las diferentes clases de carneros.

Aunque son varias las especies que hay de carneros, solo trataremos aquí de las que se crian en España, y oun omitiremos hablar de las ovejas merinas trashumau-tes, porque los que destinan sus caudales á esta granjeria tienen todos los conocimientos que para ella se requieren.

Decimos, pues, que en España se conocen tres castas de carneros, que son los merinos, los churros y los burdos: los de mas estima por sus lanas son los merinos, porque los churros y burdos solo se crian por sus carnes, á pesar de que sus lanas son también úti les, aunque únicamente para paños ordinarios ó pora mantas.

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(5)

^< /01 señales que han de tener los moruecos y las ovejas para ser buenos.

Los carneros que se destinen para padres, conocidos por los nombres de carneros de simientCj sementales 6 moruecos, han de ser de frente ancha y lanuda, con ojos negros, las orejas grandes, el pecho, cuerpo, lomo, anca y cola anchos-, altos y barrigudos, con testículos gruesos y muy cubiertos da lana como el todo de la barriga , y que los cuernos estén en dirección de retorcerse mucbo.

También se distinguen entre los moruecos dos clases con respecto á sus astas, unqs que carecen de ellas y se llaman mochos, y otros que las tienen y se llaman cornudos; pero no están acordes nuestros pastores acerca de cuál de las dos clases es la mejor: los de los trasbumanles no quieren los primeros, porque aseguran que sus bijos tienen tanta cabeza que hacen dificultoso el parto, y que ellos son demasiado frios para la jeneracion-, ademas de que en ios reboños en que hay cornudos y mochos, como estos no se atreven á entrar en riña con aquellos, suelen «morcarse con cinco ó seis ovejas que separan del rebaño, y si están en

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el monte las esponen a servir de pasto á los lobos. Por la inversa, los riberiegos prefieren los mocbos, porque teniendo comunmente que alimentarlos en invierno á pasto seco y en dornajos, ocupan menos terreno que los cornudos, no ofenden á los inmediatos con las astas, y se bacen mas grandes y gordos que aquellos.

Los merinos y cburros requieren climas mas templados y de menos lluvias que los bordos-, pero eslos son muy comedores, resisten bien á las intemperies, y entran mejor en los montes espesos.

La buena oveja de cria ba de tener respectivamente las mismas señales que los moruecos, pero ba de ser baja, sin cuernos, de lana blanca, fina, y poblada t)asta ia barriga.

D« la edad en que te puede echar el morueco á las ovejaSj y hasta cuándo pueden

procrear.

Sin embargo de que los moruecos y ovejas pueden fecundar antes del año, conviene no dar aquellos á estas hasta que tengan tres año.s, ni estas á aquellos basta que paseo de dos, que cs el modo de que no se debiliten, de que saquen mejores crias, y de que so hagan grandes:

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<*8i es que si alguna oveja pare antes de 'os dos años, debe matársele la cria.

Los moruecos y las ovejas pueden procrear comunmente basta los ocbo años, porque , aunque podriau bacerlo hasta 'os diez rt doce, conviene no esponerlos á que saquen hijos desmedrados ó se mueran de viejos.

£1 tiempo en que deben amorearse depende de los climas en que se hallan; pues en unos conviene amoreorlas en fin de junio y seguir todo julio; en otros desde esta última época basta fines de agosto; y en otros desde este hasta noviembre inclusive; cuyas variaciones se hacen unas veces con el pbjeto de proporcionar el nacimiento de los corderos en época en que haya ycrbp nuevo, y otras poro que tengo tres ó cgalro meses por Pascua, que es su mejor vepta. En cuanto ol número, cada morueco puede cubrir treinto, cuarenta, y aun cincuenta ovejas si es fuerte.

P r e p o r o c t o n de los moruecos y IQS ovejas para que entren en calor, y modo d« jun

tarlos.

Si están bien nutridos y robustos no necesitan incentivos; pero si Ku^iere al-

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(S) f un morueco que no sea tan fogoso como se necesita, lo que no es mny común, ó alguna oveja que rehusase al macho, deben apartarse de entre las demás, y darles á comer, según aconsejan algunos autores, unos puñados de avena y cañamones, ó cn su defecto uno cebolla y dos cabezos de ajos bien picados y mezclados con dos puñados de salvado y media onza de sal; pero nosotros creemos mas sencillo hacerles beber agua salobre, y si no la hubiese, suplirla echándoles un poco de sal cn el aguo que beban, lo cual produce los mismos efectos.

El modo de juntar los moruecos y las ovejos es á discreción, pero conviene tenerlos separados basta que se quieran amorear, porque si todoel año estuvieran juntos, resultarla que unas ovejas parirían cuando no bubiera yerbo, y sus hijos serian muy ruines-, otras lo harían cuando nada vale lo leche; y por último la fabricación del queso duraría todoel oño, cosa muy incómoda y que debe evitarse no juntándolos basto la época en que se quieran amorear, calculando siempre que p&ron en buen tiempo, y sin mas intermisión que la de dos meses.

A las ovejas, después de amoreadas, conviene preservarlas de todo lo que pue-

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" e matarles el cordero en el vientre ó facerlas abortar-, Val es el mal alimento, *1 cansancioj los saltos, la compresión •leí vientre, el escesivo calor, y el miedo.

Verdad es que no se puede evitar el ''iiedo que las causa un trueno recio ó 'a vista de un lobo; pero puede impedirse 4«e los perros, los moruecos y otros ani-Diales las espanten cuando están preñadas. Conviene ademas alimentarlas bien, con-durirlas despacio, no esponerlas á saltar zanjas, peñascos, setos, etc., ni que se aprieten unas con otros ol entrar por alguna perioda, por entre paredes, piedras 6 árboles.

Del tiempo que están preñadas las ovejas: de las señales que denotan la procsimidad

del partOj y cuidados que ecsijen.

La ovejo eslá preñada cinco meses, con corta diferencia , y con relación esto se ha de determinar el tiempo de juntarla con el morueco. Se conoce que está prócsima á parir en la hincbozon de las partes naturales , y de los pezones que se llenan de lecbe, y en un flujo de serosidades y materias glerosas por las partes naturales, que los pastores llaman humedades del parto : estos signos

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(10) duran veinticinco dias, y algunas veces nn mes ó seis semanas.

En estos dias prócsimos al parto debe conducirse el rebaño despacio, sin separarlo mucbo de la casa, y observor las ovejas que se retrasen ó manifiesten dolores, para conducirlas á los corrales ó parideras en donde se les pueda ausiliar según lo necesiten.

Si la oveja está padeciendo mucho tiempo sin poder parir , conviene ecsaminar si le faltan las fuerzas, ó si al contrario tiene demasiado calor y ajita-cion, porque en este último caso es bueno sangrarla ; mas si está débil conviene darle á beber un vaso de vino bueno ó dos de aguapié, cerveza, sidra ó perada, prefiriendo lo que valga mas burato eo el puisj pero antes de emplear los remedios es preciso asegurarse bien de que el parto se retarda por la debilidad de la madre-, porque la serian muy contrarios si cn vez de muy débil estuviese demasiado ajilada; esto es fácil de conocer en el calor de las orejas, la velocidad del pulso, la sequedad de la lengua y labios, el en cendimiento de los ojos y el latido de los hi jares.

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( 1 1 )

lo que debe hacer el peutor cuando una oveja está de parto.

El pastor no tidue que hacer cosa •'guna si el cordero se presenta bien y '*cilmente-, pero si está mucbo tiempo *n el puesto es necesario ayudarle á salir, tirando de él poco á poco y con suavidad; P ra esto se debe esperar á que la oveja ^isma haga esfuerzos para echarle fuero.

se presenta mal, es preciso variar su ""ola situación y volverle para ponerle *n eslado de salir.

Pora que el cordero salga facilmente del vientre de su madre, es necesario que presente la estremidad del hocico en la abertura de la matriz , y que tenga las i&anos debajo del bueico y un poco de-Unte de él: sus dos patas deben estar do-blodos debajo del vientre y estenderse bácia atrás á medida que el cordero salga de la matriz.

Las molos situaciones mas frecuentes que impiden lo salida del cordero son:

la mala situación de lo cabezo, como Cuando el cordero en vez de presentar '« punta del hocico por la eslremidod de la matriz , presenta alguna parte de lo cima 6 de los lodos de lo cabezo, teniendo

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la p u n t a d e l h o c i c o v u e l t a b á c i a u n la<l« ó h a c i a a trás : 2.", la m a l a s i t u a c i ó n d e Is' m a n o s , q u e e n v e z d e e s tar t e n d i d a s háci» a d e l a n t e , d e m a n e r a q u e se p r e s e n t e n e ' la a b e r t u r a d e lo m a t r i z c o n e l hoc ico , ! e s t á n d o b l a d a s s o b r e e l c u e l l o ó l endid*' ; h a c i a a trás : 3 . ' , la m a l a s i t u a c i ó n d e l cor ' í d o n u m b i l i c a l , c u a n d o pasa p o r delanK-d e u n a d e las p i e r n a s . '

P o r a e v i t a r e s to s m a l a s s i t u a c i o n e i d e b e e l p a s t o r , c u a n d o s i e n t e e n la a'-b e r t u r a d e la m a t r i z la c a b e z a de l cor"' d e r o e n v e z d e l h o c i c o , p r o c u r a r e m p u j a r ' a q u e l l a hac ia a trás y a t raer e l b o c i c o á' la a b e r t u r a d e la m a t r i z , m o j á n d o s e loS d e d o s e n a c e i t e poro h a c e r es ta o p e r a c i ó n s i n l a s t i m a r á la o v e j a ni al c o r d e r o . Si nO l e v e los m a n o s d e b e p r o c u r a r e n c o n t r o r l o S y a t r a e r l a s á la a b e r t u r a d e la m a t r i z , y si las t i e n e e l c o r d e r o t e n d i d a s h a c i a ' a t r á s d e b e el pas tor p r o c u r a r q n e sa lga! la c a b e z a , pora p o d e r d e s p u é s o t r a e r loS d o s m a n o s ó u n a s o l a , á (in d e i m p e d i r q u e las e s p a l d a s f o r m e n u n o b s t á c u l o d e m a s i a d o g r a n d e á la sa l ida d e l cordero- , p u e s si las m a n o s q u e d a s e n t e n d i d a s b á c i a a trás , h a b r i a q n e t irar de l c o r d e r o c o n t a n t a f u e r z a q u e ser ia fác i l m a t a r l e . C u a n d o e l p a s t o r c o n o c e q u e e l c o r d ó n u m b i l i c a l posa p o r d e b a j o d e u n o d e los m o n o s ,

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(13) '**be procurar romperle sin atraer las pa-' ' ' • 8 ; puesto que dicho cordón se rompe por s( mismo luego que el cordero sale "el vientre de la madre.

Las parias ó secundinas se componen "e las membranas que envuelven el cordero en el vientre de la madie, y se caen ^'gun tiempo después de nacido; si entonces no salen por sí mismas, debe el pastor tirar de ellas con suavidad, porque si emplease en esto fuerza se espondria ^ romperlas y á despedazar la matriz ó asacarla fuera con ellas. Luego que han salido los parias las separará el pastor para impedir que la oveja se las coma.

Del cuidado que conviene tener con la oveja después que ha parido, y del cordero ó cor

deros recien nacidos.

Pasadas algunas horas de haber parido la oveja, se le dará un poco de agua blanca tibia, salvado, cebada ó avena, y el mejor pasto que se pueda encontrar en la estación, y se dejará con el cordero por algunosdias, alimentándola bien mientras le crie. Para que la oveja dé de roa-mar bien á su cordero y le cuide, se le aprietan los pezones de sus tetas , á fin destaparles los agujeros haciendo

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(14) ealJr por ellos un poco de leche. Conviene saber si la madre lame ai cordero para enjugarle, y si no lo hace se le ecbará sobre el cuerpo un poco de sal molida, y se acercará á la madre para obligarla á lamerle atraída por el inoenUvo de la sal. Cuando la estación es húmedo ó fria se puede, si es necesario, ayudar á la madre á secar el cordero enjugándolo con on manojo de beno, ó con un lienzo. Como las ovejas primerizas soflf mas propensas que las otras á desatender sus corderos, conviene, para hacerlas mas cuidadosas, encerrarlas con ellos en algún sitio. Si un cordero no busca por si mismo la teta, ó no puede tüátrtarla, es necesario acercarle á ella, y ^defiOHe en la boca la leche^ Cuando una oveja desconoce á su cordero, impidiéndole mamar y huyendo de él, es preciso sujetarla y levantarla una pierna paro que el cordero pueda alcanzar á la teta.

La oveja pare ordinariamente on cordero, algunas veces dos, y pocas tres, y e-hoy también razas que paren dos veces alafio: si la oveja que bo parido mas de un cordero está gorda, si liene las tetas gruesas y bien llenas, si la estación comienza к mejorar, y si hay abundancia

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(15) ue pastos, se pueden dejará la madre dos Corderos; pero se le debe quitar el tercero, y aun el segundo, si es débil ó la estación es mola.

Modo de aumentar la leche de las ovejas.

Se hace venir la leche á las ovejas dándoles avena, algarroba y cebada mezclada con salvado, nabos, zanahorias, chirivías, guisantes 6 habas cocidas con bermas, yedra, etc., y llevándolas á pastar á terrenos (érliles, porque se ba observado que la mutación de pastos despierta su apetito y les hace mucho provecho, con tal que nfl las saquen de un pasto bueno para (levarlas á otro malo.

Hay pastores que destelan los corderos á las ocbo ó diez semanas, y ordeñan después á la madre ei resto del año. G«ando los corderos pueden pastar los seporan algunos de las madres, sin destetarlos enteramente: por la mañana, después de haber ordeñado a las madres, 1 9 echan los corderos para qoe las mSmeO el corto resto que les quede en les tetas, y luego lüs separan durante el resto del dia hasta volvérselos á echar por la noche, después de haberlas ordeñado otra

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( 1 6 ) vez. Dicen que la poca porción de lecbe que queda en las telas cada vez, junta con la yerba que pastan, es suficiente pasa alimentar estos corderos; pero si la yerba no fuese bastante nutritiva podria serles perjudicial é ta costumbre.

£1 ordeñar las ovejas y el mamarlas-los corderos las preserva de muchas enfermedades que podrían provenir de la escesiva abundancia de bumores ; pero cuando dura mucbo tiempo se enflaquecen y desmejoran, y producen menos lana.

Nada se arriesga en ordeñar los ovejas cuya lona es de mala calidad 6 de poco producto-, pero no se deben ordeñar las que tienen buena lana, y principalmente aquellas cuyo riza se quiere conservar ó mejorar. Sin embargo, si estuviesen espuestos á enfermedades por demasiada abundancia de humores, se podrán ordeñar una ó dos veces por semana. Se cree que esta precaución las preserva de la pulmonía, de lo papero, etc., pero es preciso orrojor lo leche como mal sano.

De los cuidados que ecsijen los corderos

reden nocidos, y modo de conocer la buena calidad de la leche.

Luego que un cordero acabo de nacer,

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С П ) c o n v i e n e re j i s t rar l o s p e z o n e s de las t e l a s <le la m a d r e , para c o r l a r la lana q u e les caiga e n c i m a , v e r si e s t á n b i e n l l e n a s <le l e c b e , y sacar es ta d e las t e ta s para o b s e r v a r si e s b u e n a , a d v i r t i e n d o si la Oíadre t i e n e c a r i ñ o al c o r d e r o , y si e s t e 'a m a m a . Se p u e d e c r e e r que la l e c h e c s b u e n a c u a n d o t i e n e b a s t a n t e c o n s i s

t e n c i a , e s b l a n c a y la o v e j a es tá sana, pero si la l e c h e e s t á p e g a j o s a , a z u l a d a , a m a r i l l e n t a ó c l a r a , e s seña l de que es ttiala.

Si u n a o v e j a par ida e s t á e n f e r m a ó m u e r e c r i a n d o , e s n e c e s a r i o dar al cordero o t r a m a d r e q u e b a y a p e r d i d o e l suyo, ó u n a c a b r a q u e t e n g a l e c h e . Sucede á Veces que u n a o v e j a n o q u i e r e dar de m a m a r al c o r d e r o que n o h a parido, p e r o e n t o n c e s se la engaña c u b r i e n d o este c o r

d e r o u n a n o c b e con lo pie l d e m u e r t o , si es tá t o d a v í a f r e s c a , y a u n q u e se le q u i t e d e s p u é s por la m a ñ a n a , cree la o v e j a que ba e n c o n t r a d o en é l s u p r o p i o h i j o : e s l o Olismo se c o n s i g u e m u c h o mos f a c i l m e n t e solo c o n f r o t a r e l c o r d e r o m u e r t o c o n e l 4ue se q u i e r e s u s t i t u i r .

Si no hay o v e j o ni c a b r a que dé d e niamar á u n c o r d e r o h u é r f a n o , se le dará de b e b e r l e c h e t ib ia d e o v e j a s , de c a b r a s 6 de v a c o s , al p r i n c i p i o á c u c h a r a d a s , y

LANAR Y CABRÍO. 2

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después por medio de uos canilla tapada cun un lienzo, á fin de que el cordero pueda chuparla poco mas ó menos como la teta de una oveja, y se le presentará con la frecuencia que hubiera mamado á su madre. Conviene colocar la vasija de manera que el cordero no levante demasiado las narices, porque en este caso podria sofocarle la leche entrándosele en los cornetes, y se cuidará de tenerte en un sitio un poco caliente, para suplir el calor que hubiera recibido de la madre sí hubiese dormido an-imadoá ella. Hay corderos que á los tres dias no necesitan de canilla, y beben la leche en una vasija; se comienza por dársela cuatro veces al día, después tres, y cn fin dos hasta que tiene bástanle fuerza para comer yerba, pero si no hay leche ó no se le quiere dar, podrá suplirse con agua tibia mezclada con harina de cebada, bien que esta bebida es menos nutritiva que la leche. Sin embargo, lo mejor de todo será matarle, porque siempre es engorroso criarle á m.ano.

Cuando un cordero está triste, débil ó flaco, observará el pastor si la madre goza de bueoa salud, sí su leche es buena, si el cordero la mama, ó si se deja quitar el alimento por otros, porque hay

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corderos glotones que maman muchas ma-dí^es unas después de otros, privando de alimento á los hijos verdaderos-, para esto *s preciso tener mucho cuidado con que todos los corderos, principalmente los que están déhiies, mamen á sus madres, y que tengan buena leche y en cantidad sufi-<^iente, put-s la mayor parle de los que perecen es de hambre ó de baber maniadu '«ala leche.

Si un cordero h a sufrido mucho por 1 frio es necesario calentarle, cubrién

dole con lienzos calientes, tendiéndole Cerca de un fuego manso, y colocándole de manera que la cabeza esté á la sombra del cuerpo. En Inglaterra meten estos corderos entorpecidos en un montón de h e n o , ó en un h o r n o calentado solo con paja, y de esle modo Itao salvado olgunos que babian sufrido tanto que apenas daban señales de vida. Se da al cordero una cucharada de leche libia, y si es ne cesario una cucharada de cerveza 6 de v ino aguado, y se alimenta cerca de la lumbre durante alguaoM días si es d é b i l , no vulviéndola á la madre has ta que se hayo reslohlecido , y teniéndole en un •ilío cuhierio y aun cerrado.

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( 2 0 )

De lo que debe hacerse con los corderos que nacen en abril ó mayo.

No se deben guardar estos corderos para los rebaños, porque son débiles y pequeños, y asi se ceban para comerlos: engordan facilmente , porque nacen en una estación en que hay ya mucha yerba. Estos corderos nacen de las ovejas pr i merizas, óde las viejas, y se llaman tardíos porque nacen muy tarde.

Del modo de engordar los corderos.

Los corderos se dejan en el aprisco, donde maman à las madres por la mañana y durante la noche, pero de dia, mientra» estas están en el campo, se les dan á mamar las madrastas, es decir las ovejas que han perdido sus corderos. Se les pone cama fresca una ó dos veces al dia, y se coloca cerca de ellos una piedra de greda para que la laman , porque los preserva de la diarrea á que son muy propensos, y les impide engordar. Cuando los corderos macbos que se engordan t ienen ya quince dias, conviene castrarlos como luego diremos: estos corderos castrados tienen la carne tan buena como

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(21) '»s h e m b r a s , pero no engordan tanto como los en te ros , y por eso la mayor Pirte de los que engordan corderos para venderlos no los castran á fin de que engorden mas, pues aunque sn carne no tiene entonces tan buen gusto, los venden mejor.

Del destete de los corderos.

Hay corderos que principian á comer é los dieziocho días de nacidos , y entonces se les pueden dar las cosas siguientes.

1.° Horina de avena sola ó mezclada con .•salvado, porque se dice que el salvado solo les bincha mucbo el vientre si no va mezclado con otros alimentos: 2.° guisantes: los azules son mas tiernos y mas nutritivos que loa blancos y los pordos, y sí se ecban á remojar en agua hirviendo hasta que se hinchan bien, y y se mezclan con leche, se ponen mos tiernos y mas apetitosos. Se pueden tamhíen mezclar con harina de ovena ó de cebada, pero esta u l t imano agrada á los corderos, porque se les queda entre los dientes: 3.° avena ó cebada en grano, pues le primera es el alimento que gusta mas à las corderos, el mas sano, y el que los engorda mos pronto: 4 .° heno muy

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( 2 2 ) menudo; paja muy trillada liasta que está suave, trébol íseco, cnnas de avena con sus espigas, etc.; y principalmente pipirigallo: 5 . " yerba de los prados bajo» y todas las que son buenas para engordar los carneros.

Nuestros ganaderos, cuando quieren adelantar los corderos, bacen quebrantar un poco de algarroba, y mezclándola con salvado, se la ponen cn las ariesillas; y regulando un celemín diario de algarroba para cada veinticinco corderos, y poco menos de medio cuart///o para tres ovejas, resulta que cada oveja consume en la paridera una fanega de algarroba. Guando ios corderos están robustecidos, qne en muchos parajes suelen ser en marzo, abril, mayo y junio, no maman, y entonces el ganadero vende la leche. En otras parles los corderos andan con las madres todo el dio, y porla noche están separados para ordeñarlas á la mañana : esto lu bacen con el ganado burdo y churro, pues el merino estante ó tr.ishumnntp jomas da mas leche que para mantener su cordero.

Las precauciones que ecsijen los corderos hasta estar destetados, consisten en no acalorar dem;>siado á los que ba habido que poner á cubierto á causa de los grandes frios, dándoles para esto venti-

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•ación, y sacándolos &\ descampado con 'a mayor frecuencia que sea posible, á fin de fortificarlos : cuando el cordero tiene ya ocho dias puede seguir á su madre alrededor del aprisco.

Los corderos sc destetan cuando comienza la leche á escasear, que es á ios úos meses, ó, lo que es lo mismo, á principios de mayo pnra los corderos quo "acen á fines de febrero óá principios de marzo-, pero si nacen antes bay quo dejarles mamor roas de dos meses, para que encuentren bastante yerba al destetarlos; por ejemplo, uo cordero que noce en diciembre no podria encontrar buena yerba en febrero; y ssi en los paises en que el invierno no es rigoroso, se debe esperar al me.s de marzo ó de abril pora destetarlos. Hay ganaderos que no destetan los corderos hasta el tiempo de esquilarlos.- óiganos no conocen á sus madres después que les ban quitado el vellón, y roa» frecuentemente onn ka madre no conoce á sa cordero después de esquilado. Sí este permanece siempre eoo so madre, le desteta ella misma cuando fe falta ta leche, & cuando entra en calor, porque huye de él y no le deja mamor, y algunas veces k>s corderos se desteten porsi mismos cuando tienen bastante comida.

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(24) Para destetar los corderos se separan

de las madres, y si es posible se alejan bastante para que oo puedan oir sus ba/i-dos, ni ellas los de e l los . Para que unos y otros se olviden mos pronto, se reúnen los corderos baslo el número de cuarenta, y se les ogrcga una oveja vieja que los conduzca y les impida esiraviarse -, se l levan á paslar en los prados de trébol, de vallico etc . , y se pueden también l l e var á las praderas ordinarias que no e s tén búmedas . Se ha cntonlrado un medio de destelar los corderos sin separarlos de sus madres, que consiste en ponerles una especie de bozal bastante flojo para que puedan comer, y guarnecido en la parte delantera de puntas que puncen las tetas de la madre , y !a obliguen á huir del cordero cuando este la quiere mamar-, es preciso que estas puntas sean romas para que oo lastimen /as tetas.

De la utilidad de cortar la cola á los corderos y ot>e;as, los cuernos á los carneros,

y modo de hacer estas amputaciones.

Lo cola es uno parte d é l a res á que se pegan mucbas porquerías, principalmente cuando padece cursos, y asi los desrobotodos ondon mas l impios. Se corta

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1 , (^^^ • a c o l a á l o s c o r d e r o s para q u e s u e s l r e

m i d a d u o s e l l e n e d e l o d o , y para q u e e s t e I n a vez endurecido no l a s t i m e i o s p i e s ^e la r e s y la haga c o r r e r , p o r q u e c u a n d o Comienzo á a n d a r , la p e l l a d e t i e r r a e n

d u r e c i d a q u e es tá pegada ala e s t r e m i d a d •le la c o / a , l e da cada vez c o n m a s f u e r z a Cu l a s p a l a s , y la h a c e c o r r e r de m a n e r a 4ue e s di í i c i l s u j e t a r l a . C o n v i e n e , p u e s , d e s r a b o t a r e n l o s p a í s e s e n q u e la t i erra *e pega y se e n d u r e c e e n la e s t r e m i d a d й е la c o l a , \ d e m a s d e es ta r a z ó n b a y o l r a m a s p o d e r o s a para d e s r a b o t a r las o v e j a s , q u e e s para que en los parios no sc e n

r e d e e u la co la e l c o r d ó n u m b i l i c a l d e l c o r d e r o .

La ampulacion se bace en vn tiempo t e m p l a d o y c u a n d o el c o r d e r o l i e n e u n m e s , s e i s s e m a n a s ó d o s m e s e s , 6 e n e l o t o ñ o q u e s i g u e á su n a c i m i e n t o . S e c o r l a 'a c o / a p o r la u n i o n d e d o s h u e s o s , y se 'e deja ir s in n e c e s i d a d d e a p l i c a r n i n g ú n r e m e d i o , ó se le e c h a u n p o c o d e c e n i z a e n la h e r i d a , y si e s l o s o l o n o b a s t a , se m e z c l a r á la c e n i z a c o n .«¡ebo. E s t a m b i é n b u e n o c o r t a r la lana d e la c o l a , y l o m i s m o la d e ios n a l g a s c u a n d o está corgoda d e s u c í e d o d , p o r q u e p o d r i a c a u s a r c o m e z o n e s y surna .

T a m b i é n e s m u y c o n v e n i e n t e c o r t a r

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(26) los cuernos á los cürneros, porque lejos de serles útiles les perjudican para meter la cabeza entre los arbustos y buscar la yerbecilla, ademas de que con ellos hacen mal á las ovejas. La operación de cortarlos debe hacerse con un serrucho, que es mejor queá golpe de hacha, como lo bacen algunos pastores.

De la castración.

Los corderos se castran para que su carne sea mas tierna, para quitarle el mal gusto que naturalmente tiene cuando el animal es entero, para disponerle á engordar mas, para hacer su lana mas fina y mas abundante, y al mismo tiempo para que el animal sea mas dócil y mas fácil de couducir.

A los ocho ó quince dias de nacidos se castran IJS corderos, aunque hay también la costumbre de no castrarlos basta las tres semanas ó á los cinco ó seis meses; pero su carne nunca es tan buena como si los hubiesen castrado á los ocbo dias de nacidos; y mientras mas se retarda la operación, mas corderos mueren de ella. Los carneros rapados no tienen la cabeza tan hermosa ni engordan tanto como los enteros.

Cuando se castran los corderos á los

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(27) ''cho ó diez dias, el método mas sencillo ** hacerles nna abertura por incisión en la pnrte inferior de las bolsas, y cortarles los cordones espermáticos que están encima de loí testículos, pero cuando tienen mas edad se abren las bolsas porcada lado, se hoce salir un testículo por cada una de las aberturas, y se corta el cordón espermáticoque está encima de eada testículo.

Para esto se debe escojer un tiempo Чое no sea demasiado cálido ni demasiado frio, porque el mucbo calor podria causar gangrena en la herida, y el mucho frio les impedirla sanar. Concluida la operación , se frotan las bolsas con manteca fresco, y se dejan descansar los corderos durante dos ó tres dias, alimentándolos ^Де]^ qjie de costumbre.

wros métodos bay tambicn de castrar, pero el que acabamos de esplicar es el mejor y mas breve.

Lus boros mas propias para ejecutar la castración son por las mañanas lempra• o, á fin de que estén ayunos, y en aquel dio no debe dejárseles salir ol monle, ni V'fopoco darles de comer ni de beber, y lo mes que se ho de bacer es echarles Algunos ramones en los corrales á fin de 4Ue se entretengan.

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(28)

De Ш ovejas caponas: á qué edad y cómo se capan.

Llámense caponas porque les lian sacado los ovarios en la primera edad, para impedirles enjendrar. Esta operación se hace con el objeto de aumentar la lana y afinar la carne, y se practica cuando tienen seis semanas, porque es preciso que los ovarios sean poco mas ó menos del tamaño de judías, á fin de poder reconocerlos facilmenle buscándolos con el dedo.

El pastor que hace esla operación comienza por tender al animal del lado derecho cerca de la orilla de una mesa, á fin de que la cabeza cuelgue fuera de esta ; déspotas un ayudante q u i s t a á su mano izquierda tiende la pata izquierda de la cordera sujetándola bien por la caña para que no se mueva, otro ayudante, colocado á la derecha del operador, reúne las dos manos de la cordera á la pierna derecha, y las sujeta todas tres reunidas con la mano derecha, por el sitio de las cañas. Dispuesta asi 1 cordera, el operador levanto la piel del lodo izquierdo con los dos primeros dedos de lo mano izquierda para formar

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(29) Un pliegue á igual distanciu del hueso de la cadera y del ombligo : hecha la *beriura y cortando poco á poco la C'irne hasta el paraje de los intestinos, pero sin tocar á e s tos , introduce el operador el dedo índice e n e l vientre de la Cordera pnra buscar el ovario izquierdo, y cuando le halla, lira de él cou suavidad hacía fuera, y salen juntos los dos ligamentos anchos, la matriz y el otro ava-rio ; el operador corta los dos ovarios, y vuelve á meter los ligamentos y la matriz, dá después tres puntos á la abertura paro cerrarla , melieudo la aguja solo por la piel, y teniendo cuidado de que DO entre en la carne: deja fuera los dos cabos del hilo, y unta la herida con Un poco de muntecD-, cuando al cabo de diez ó doce dias la piel está cicatrizada, corta el pastor el hilo por el punto de cn medio, y tira de las dos estremidades <Jue salen fuera, para quitarle é impedir que cause una supuración.

Si esta operación ba sido bien echa, 'as corderas solo lo sienten durante el primer día, en el cuol tienen las piernas Un poco tiesos y no maman-, pero al segundo ya no se les conoce.

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(30)

Del terreno que mejor conviene á los car-ñeros que están engordando, y de las yerbas

mas apropósito para ellos.

Los lerreoos secos y elevados son jeneralmente los que convienen mejor á los lanares que los bajos y húmedos, en particular á los moruecos yá los carneros capones que se quieren engordar-, pero la humedad de los pastos contribuye á engordar los carneros y ovejas que se destinan á ia carnicería.

Los carneros de tres á cuatro años solo engordan bien cn los terrenos cn que bay mucha yerba j pero los de uno ó dos pueden prosperar en terrenos mas escasos de pastos.

£1 tiempo necesario para engordar los carneros con yerba es relativo á la abundancia y calidad de esta-, cuando son buenas pueden engordar las reses lunares en dos ó tres meses, y por consiguiente tres tandas al uño en ei mismo prado, principiando desde marzo: cuando los prados no son tan buenos se necesita mas tiempo para engordar lus reses.

Este modo de engordar los carneros solóse ejecuta en lo primavera. Eo verano y otoño, en los paises eo que las

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(31) beladas deslruyeo la yerba, sacan á pastar los carneros por la mañana temprano "nies que las seque el sol, los ponen á

sombra y ul fresco durante el calor del dia y les dan de beber; por la tarde 't>s vuelven á los pastos búmedos, y los dejan en ellos basta la nocbe.

Las mejores yerbas para engordar los carneros son la alfalfa , porque ademas de ser muy nutritiva, engordan muy Pronto con ella ; pero se dice que dá al sebo un color amarillento y un gusto desagrodable, y por otra parle puede causarles lu muertd por el mucbo aire que despide en su vientre. Los tréboles ofrecen las mismas ventajas y los mismos inconvenientes que '.a alfalfa, y se dice que bucen la carne amarillenta, pero de buen gusto. El pipirigallo es muy bueno también para esto, y no causa el daño que los anteriores: el joyo, la avena descollada, y las demás gramíneas de los prados , sobre lodo de los bajos y húmedos, y en ciertos paises los rastrojos después de alzadas las cosechas, y las yerbas de los bosques son también escelentes para engordar los carneros, aunque no tan pronto como la alfalfa, el trébol y el pipirigallo.

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(32)

De ¡os alimentos de tas ovejas cuando no pueden pastar.

Ea tiempo de nieves abundantes, que no se pueden sacar las ovejas á pacer, ó cuando la escasez de pastos obligue á alimentarlas en los apriscos caseros, debe tener el ganadero preparada alguna paja y grano de algarroba, puja de garbanzos, cenleno, cebada, bellota, y otras simientes de que gustan las ovejas: mezclando la paja de algarroba con la de garbanzos no es tan dañosa esta última-, pero conviene no limitarse solamente á estas sustancias; pues siempre que hdya proporción debe dárseles pasto verde. En los parajes en que abundan los olivos, la hoja de estos sirve de pasto á las ovejas en el invierno, como también la de la vid en el otoño, pasada la vendimia, en las tierras abundantes de viñedo : en jeneral casi todas las hojas de los árboles y arbustos son útiles corladas después de la savia de agosto, untes que se sequen, dejándolas marchitar un poco, y hociendo en seguida manojos con ellas. Las mejores son las de aliso, abedul, carpe, fresno, álamo, sauce y falsu acacio.

En cuanto á las aguas que han de

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"вЬег se preferirán siempre las corrientes y 'lurus, Icaiendo presente que les estancadas, turbias y currumpidas les ocasitúan mucbos males: también son malas las aguas en que se h:í <mbalsa<lo l ino, cáñamo, ó lavado lanas, etc., y las en Яие hayan bebido los bueyes y vacas, cuya baba es dañosa para las ovejas. Las aguas que provienen de tormentas de piedra ó de granizo son en estremo nocivas para el ganado lanar; por locual, cuando las bay, debe el pastor encerrar Su atajo inmediatamente y no darle suelta hasta que esté la tierra bien oreada del agua de la piedra ó (granizo.

Del uso de la sal para los rebaños.

Las reses sanas y que están en un pais seco pueden pasarse sin sal: asi se ven rebaños en buen estado en los paises en 4ue no se les da, y aun en los que son pantanosos, en los cuales están espuestos á paperas y otros enfermedades causadas por el aguo, en todos los pulses en que ias reses se ven atacadas de estas enfermedades, acaso la sal podria preservarlas y curarlas.

Se debe dar sal á los lanares cuando c«tán lánguidos y desgonado», lo cunl su

I.ANAB YC4Min'0. 3

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(34) cede coo mucha frecuencia en tiempo (ie niehlas, de lluvias, de nieves y de frios escesivos, y cuando no toman otra cosa que alimentos secos.

La cantidad de sal que conviene darles es un puñadito á cada res de quince en quince dias, ó una libra para cada veinte de ocho en ocho dias-, esta sal despierta por su naturaleza el apetito y el vigor, deseca las humedades, impide las obstrucciones, y dá curso á las aguas su-pérfluas, que son el orijen de la mayor parte de las enfermedades de las reses-, por cuya razón es indispensable dársela á estos animales en el liempo prescrito.

Los riberiegos no guardan el mismo orden qne los trashumantes para administrar la sal á sus ganados, pues unos la dan á mano, que es loque llaman saí-gar á mano, y otros en tierro , que es lo que dicen salgar á terreno. Lo primero se practica cojiendo la res por el cuello, poniéndola entre ios muslos, y abriéndola la boca se le echa un puñado de sal, y encima uo poco de vinagre aguado. Lo segundo, mezclando la sal con algarroba, y echando esta mezcla en tierra ñ sobre piedras para que la coman.

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( 3 5 )

о de conocer las edades del ganado lanar.

La edad del ganado lanar se conoce por la dentadura que liene solo en la quijada inferior, pues en el primer año 'anacen los ocbo dientes que tienen, en el Segundo pierden los dos de en medio que son remplazados por otros dos mas anchos y menos puntiagudos,en el tercero Caen los dos contiguos á los nuevos y se fenapiazan del mismo modo, y en el cuarto y quinto se verifica la mudanza délos restantes, sin que de allí en adelante sea posible conocerla por ellos.

^«l tiempo en qit« conviene esquilar los rebaños.

Todos los años hacia el mes de ma>o Sale una nueva lana en lu piel de estas reses que indicaci tiempo de esquilarlas. Esla lana se advierte abriendo las guedejas de la antigna, pues se ven 'as puntas de le nueve que principia á b»o«ur.

Si se esquilase antes de esta época, Uo babriu llegado 1« tana á su verdadera sazón, ni tendria todaslas cualidades que

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(3Gj puede adquirir hasta el término natural de su acrecentamiento; .y ademas de esto, las reses esquiladas temprano en los paises frios, sentirían las injurias del t iempo.

Mientras mas se retarda el esquileo, mas lana se pierde, pues cuando comienza á mostrarse la nueva, se arranca facilmente la antigua; y si entonces pasa ei rebaño por entre matorrales ó setos, las ramas se qncdon con muchas guedejas que arrancan de la piel .

La tardanza en esquilar el ganado produce otros malos e f ec to s , causando otra pérdida, que es la de cortar la lana nueva con la antigua cuando tiene ya algunas líneas de lonjitud; y aunque esta lana nueva aumente el peso del vel lón, pierde el propietario en el lo en vez de ganar, porque el comprador y el fabricante saben que, como esta lana nueva e i muy corta , se separa de la otra ol bacer uso de ello, y disminuye su precio á proporción. Ademos lo lono nuevo cuyo estremidad se bo cortado este año , es menos larga al s iguiente.

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(37)

De lo que conviene hacer ante» de esquilar los rebaños.

Antes de esquilar las ovejas es necesario lavarlas mucbas veces, para que la lana quede bien limpia y tenga buen despacbo; y después de la última lavadura se meten las reses en sitios aseados basta el momento de esquilarlas, operación que Qo debe hacerse hasta después que la lana se baya secado, para que el vellón no eslé espuesto á echarse á perder con la humedad. La última lavadura se debe hacer si es posible en buen tiempo.

De los cuidados que ecsije el rebañb después de esquilado.

Si después de esquiladas las reses se les notan algunas señales de sarna , se frotarán con un ungüento hecho de manteca, sebo y esencia de trementina; y si se han dado al(íunas tijeretadas en la piel, el mismo ungüento sirve para curar estas heridas pequeñas. Hácese el ungüento del modo siguiente:

Se pone á derretir una libra de sebo, en verano , ó de manteca en invierno; después se aparta de la lumbre, y sc тек

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(38) cía COD el sebo ó con la man teca un c u a r t e rón de acei te de t r e m e n t i n a , ó mas si es necesa r io .

El ca lo r fuer te del sol y las l luvias frias son t emib le s para las reses en los diez ó doce dias despnes de esqu i l adas , po rque el sol m u y rec io quema la piel del lomo, y la d i spone á l lenarse de sa rna ó á c o n t r a e r o t ras en fe rmedades ; y las l luvias frias a r romad izan las reses , y las enf r ian de mane ra que las hacen m o r i r si no las ca l ien tan p r o n t o . P e r o se p u e d e n ev i t a r estos pel igros p o n i e n d o las reses á la sombra al mediodía m i e n t r a s el sol es muy a r d i e n t e ; y al c o n t r a r i o , si es de t e m e r que caigan l luvias frias ó g ran izo , n o convie 'ne apa r t a r el r e b a ñ o del apr i sco para hacer le e n t r a r y pone r l e p r o n t o d e bajo de c u b i e r t o , si és necesa r io . Es to sucede menos veces en los ganados que es tán s i empre al raso que en los o t ros .

De lo que debe hacerse con el vellón después de separado de la res.

Después de esquiloda la res debe e s ponerse el vel lón al a i re para que se s e q u e , pues m i e n t r a s mas seco está n ienos espues to queda á echarse á p e r d e r , y después se es t iende de m a n e r a que la

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(39) faz que miraba ai cuerpo del animal quede bácia f u e r a i , y se doblan todas las orillas bacía el mediode la otra faz, haciendo un ovillo, que se ata alargando poruña y olra estremidad algunas partes de lana y onudándolas juntas. Los vellones reunidos de esta manera se mantienen amontonados en un sitio seco basto el tiempo de venderlos.

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(40)

G U I A D O в а В Н Х О .

Si se considerasen los daños que bacen las cabras, deberian proscribirse en todo pois en que se cultiva la tierra, y prin

•cipalmente en donde hay necesidad de fomentar el arbolado. Por poco que ee descuide el que tas pastorea, y es difícil contenerlas por su natural vivacidad, desoían un sembrado, una viña ó un arbolado. Convendría queen Madrid principalmente, donde tanto consumo hay de leche de cabras, se estendícra mas el uso de la de vacas, para disminuir los muchos atos de cabras que pastan eu sus inmediaciones , y que tantos daños causan, sobre todo en los parajes plantados de árboles.

Calidades del macho cabrío y de la cabra destinados para la propagación.

El macho de cabrío que se destina para la reproducción de su especie debe ser de buena estampa, esto es, grande, de cuello corto y cornoso, mocho ó sin

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(41) cuernos, cabeza pequeña, orejas grandes y caídas, alto y ancho de cuerpo, bajo de lomo, los muslos gruesos y las piernas firmes, testículos pequeños, barba crecida y poblada, el pelo largo, lucido. Uso y todo de un color, y de tres años basla 'os siete de edad. Si los blancos ó muy bermejos tienen colgando en el pescuezo onas tetillas ó cascabeles, son muy buenos.

En cuanto á la cabra, se repula por mejor la que es grande de cuerpo, con la grupa ancha, los muslos gruesos, el paso lijero, las tetas grandes, los pezones largos, y el pelo suave y espeso-, pero conviene advertir que las blancas dan mas leche que las negras, aunque estas son mas recias.

Aunque el cabrón puede enjendrar desde que tiene un año y la cabra desde los ocho meses, no conviene que procreen hasta los dos años cuando menos, porque los frutos de esta jeneracion precoz son débiles y defectuosos. Los hijos del primer parto no deben quedar nunca pora padres , porque jeneralmente son endebles.

Gomo el macho de cabrío es un animal muy fuerte y muy ardiente , uno *olo puede bastar para ciento cincuenta

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(4-2) cabras durante tres nieses; pero aunque pueden padrear mucbos años, no con-viene que pasen de los siete, porque su escesiva lujuria los cansa muciio, y caso que se hallen en potencia , pasada esta edad, sus hijos son tan endebles como los del primer enjendro.

En qué época entran en celo las cabras, qué tiempo están preñadas, cuidados que ecsijen durante su preñez y cuando están

prócsimas al parto.

La cabra busca al macbo coa ànsia, se junta con él, y está caliente por lo regular los meses de setiembre, octubre y noviembre, aunque si andan los macbos entre lus bembras, hay algunas que quedan preñadas eo todos tiempos, lo que, lejos de ofrecer alguna ventaja, debe por el contrario evitarse. Lo cabra concibe mas seguramente en el otoño, y debo preferirse este tiempo porque es bueno que los cabritillos encuentren la yerba tierna cuando comiencen á pastar por la primero vez. Pora hacer de modo que paran cuando se desea , se cuidará de tenerlas separadas de los mochos, y no reunirías bastu los tiempos oportunos. Su preñado dura cinco meses, y paren

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6 . " pr inc ip ios de i s e s t o , l o q u e d e b e s e r v i r de regla para d e t e r m i n a r la é p o c a d e su r e u n i o n .

D u r a n t e s u p r e ñ e z e s m e n e s t e r n o dejar las r e ñ i r , p o r q u e s u e l e n c o r n e a r s e

barr iga y a b o r t a n . No se sucaráu á P a s t a r e n l o s d i a s de e s c e s i v o fr io bas ta Jas o n c e d e la m a ñ a n a , y se r e t i r a r á n á l a s t r e s d e la t a r d e , s in p e r m i t i r l e s c o m e r bel lota , ni d a r l e s sal d u r a n t e e l p r e ñ a d o , para p r e c a v e r el a b o r t o . P o r l o c o m ú n Se l e s da b u e n b e n o a l g u n o s d ias a n t e s y d e s p u é s de l p a r t o , c u i d a n d o d e que n o p a d e z c a n sed m i e n t r a s e s t é n p r e ñ a d a s .

Cuando están prócs imas á par i r , s i e m p r e e s l o mas c o n v i e i i t e d e j a r l a s e n los Corrales , q u e d a n d o a l g u n a p e r s o n a q u e •as o b s e r v e , p o r q u e , s í e n d u s u p a r t o cas i s i e m p r e m a s t r a b a j o s o q u e el d e las o v e jas , n e c e s i t a n s o c o r r o c o n f r e c u e n c i a , ^ o s d o l o r e s q u e s i e n t e n al par ir l e s q u i tan a l g u n a s v e c e s la v ida si n o las s o c o r -•"en-, y c o m o e s t o s s o n e f e c t o d e l o s e s f u e r zos q u e b a c e e l a n i m a l , y d e la i r r i t a c i ó n de la m a t r i z , s u c e d e q u e e s l a v i s c e r a se b i n c h a y q u e la p l a c e n t a n o sa le r o n e l c a b r i t o . En e s t e c a s o se l e ha de b a c e r tragar u n b u e n v a s o d e v i n o , t e n e r l a b ien c a l i e n t e , y b a ñ a r l e la vu lva c o n u n C o c i m i e n t o de h o j a s d e m a l v a , de g o r d o -

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(44) lobo ó de otra planta semejante, á ño de que se aflojen las partes y prevenir asi la inflamación.

Si estando en el monte se retrasase alguna pariendo, tiene que quedar alguien con ella, tanto para socorrerla como pera agarrar al cabritillo que nazca, porque no puede seguir á su madre, y las raposas, y aun lo> lobos, parece que tienen instinto natural para no perder el rastro de las que estaa pariendo ó prócsima* á ello.

De lo$ cuidados que ecsijen los cabritillos' del destete y de la castración.

El primer mes se han de mantener los cabritos en los corrales sin permitirles la salida con las madres; pero eí indispensable que los pastores conozcan la que lo es de cada uno paro acercarselo cuando vuelva del monte. Durante este tiempo se les ba de enseñar á comer, dándoles pira esto mielgas, yedro, ramas de olivo y otras cosas verdes; y si hace buen dia se le socará á pastar á alguo prado ó lugar sembrodo espresamente paro ellos, que es el modo de que voyon engordando, y mando sean mayorcitos, debe dárseles heno y paja rociada con aguo de sol.

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(45) £1 cabrito debe niHmar un mes ó seis

senaanas-, y se ban de destetar ai mes y medio ó dos meses los de casta mas pequeña, y al mes ó c inco semunos los de U grande, pero no se les ba de quitar 1« leche sino conforme \an tomando otro alimento, como yerba nueva ó heno escojido , sin quitársela del todo basta que están ya bien acostumbrados á comer. Destetodos que sean, se les buce andar en alo sepurodos de las madres, pero acompoñados de buenos perros-, y nunca Por parajes espesos porque se perderían.

Los cabritos comienzan á entrar en Calor algunas veces á los seis rt siete meses , y por lanto conviene castrarlos en esta edad, si no se destinan para padres. La época de la castración es aquella en que no haga ni calor ni frio; es decir, 'os que han nacido en setiembre se castran en marzo, los que nucen en diciembre, en abril ó mayo, y los de marzo cn setiembre ú octubre; en cuanto ol modo de hacerla es el mismo que se dijo hablando de los corderos.

Alimenlot de lat cabrat.

En ul veranóse sacan las cabras muy de maitana al campo, cuidando de vol-

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(46) ver las al es tablo á las horas mas calurosa» del d ia . La ye iba cargada do roc ío , tan dañosa para las ovejas , es muy p r o v e chosa para las c a b r a s , pe ro no les con v ienen t e r r e n o s pan tanosos , a m e s al cont r a r io gustan de los montuosos , y de t repar por los peñascos: e n c u e n t r a n c u a n t o al im e n t o necesi tan en los mon te s , en los ba rbechos , y en las t ie r ras es té r i l e s . Comen con gusto zarzas , espinos y otras malezas , y es necesa r io apar ta r l a s p r i n c ipa lmen te de los parajes cu l t ivados , i m ped i r q u e e n t r e n cn los tr igos, en las viñas y en los bosques , po rque los á rbo les ro idos por estos an imales , s o e -len pe rece r . En i n v i e r n o al c o n t r a r i ó l o s s a rmien to s de las v iñas , las r amas de los olmo.s y d é l o s fresnos, los r á b a n o s , los nabos y en j ene rn l lodos los a l imentos que se dun á las ovejas , c o n v i e n e n t ambién á las cabras . Se sacan á pas tar á las n u e v e de la mañana hasta las c inco de la t a r d e , y en la mayor par te de los c l imas muy cál idos donde cr ian m u c h a s cabras no l.is meten en establos ; pe ro la esper ienc ia ha h e c h o ver que en paises frios pe receo 4i n o bis t i e n e n abrigadas en el i n v i e r n o .

La cabro es e n t r e lodos los ganados la que come m a y o r diversid<->d de p lan tas ,

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(47) pues se evalúa en unas quinicnlas el número de las que consume-, pero enlre las dlferenles especies de plantas hay muchas que elije y come el ganado eu una estación, no tocándolas en olrn-, la inrlinacion á preferir tal ó cual especie de plantas, tiene relación con una inlinidad de cir-eunstancios que impiden poder dar reglas ciertas ó positivas en cuanto a ello. La sobina, la zaragatona, el fruto y hojas del bonetero, y los matalobos, por ejemplo, matan los cabras-, ol mismo tiempo que engordan comiendo el díctamo y el penlafilion -. comen también sin que les haga daño la cicuta ordinaria, que es un verdadero veneno para las vacas-, por esta razón es muy dilicil lograr uu perfecto conocimiento de ciertas enfermedades de los animales, si no se han observado los efectos sensibles de muchas plantas.

De las cabras para leche, medios para aun-mentqf ía, y modo de ordeñarlas.

La cabra buena para dar lecbe ha de ser grande, fuerte y lijera, de pelo espeso, y con las telas gruesas y largas.

Cuanto mas comen, tanto mas se aumenta la cantidad de su leche, y pora aumentarla y mantenerla se han de conducir

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á buenos pastos, que abunden en díctamo ^''pfrhfifiHo«i\ i)íjlní*r*as'6 bebiBr5por,5H>P'S ñaña y tarde, dándote&tte cuando cn cuando alguna sal <S agua salada. Si no salen del eítal*fo,>se fes edc Aa>r «i ecujo d<M lo* acéí<éy'irto'nuíce»,;;do nabina, detHVCi! ftóiáS; de adormideras, etc., y cocerle^ (os tteSperttitrioe de'tas hortaliza» con salí vMoM9i4inr№8 de ntoiiv) las patatos lanar bten'COddis cofl satrado aumentan mu^ cho la leche. . r, • . '•y-'-M k«f<fütncer diasíde parid»* laS: cabras, sé Komienzaráeslraerhis ,le; lecbet y'ss continóa por espoclod* cuatro naesés^ Se ordeñarán dos veces al dia, por la mañano antes de salir á pasturar, y por la tarde 6 '»l£aii©6heoer\t«uaBdo ^vuelven, antes que la mame el cabritillo. Ei modo áft mdeñorlsís esTebíanisma que. el^de las vacas.' ! • í . ' . : ^'-'.í í- . 5

La leche desabras es mas sana y me* Ydr quo'Ya de o v e j a s s e ompleaen la ihedicl*», y e s un medio .eotrn^la de vadM'y lá'de burra»; Sin^owborgo, la lecbe ^ ^éébpM no«s mas pectoral ni. mas vul'^léíyiri* ' ípiolo de vacas, f l i ene nienos (f6U^sí«»ibciaiqoé ta prámorov y, menos se.réfSidsd < ( p f e ta do horras, 4 o m a lo jrirlud Ife'tiisv pttfflílflS felranimal^>h« copiidoy íí* í!Cft(jrWoir»4aeilid«dif!a' i», ^rt^f' ;

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(49)

De la edad y áuraeion de la vida de la

cabra.

El modo de conocer la edad de las cabras es por los dientes y los anillos 6 circuios de los cuernos que indican su edad lo mismo que en las ovejas. Carecen asi como estas, de dientes incisivos en 'a mandíbula posterior: se caen y renuevan eu el mismo orden.

Las cabras por lo común viven basta la edad de diez ó doce años, aunque algunas alegan hasta tos dieziseis ó dieziocho.

Utilidades del ganado cabrio.

Este ganado cuesta muy poco de mantener, y produce crias y leche en abundancia. El sebo de castrón es esceiente para velas; en la medicina se emplea este y los tuétanos, y uno y otro son emolientes y anodinos: se han ponderado mucho las virtudes de la sangre del macho cabrío contra el mal de piedra y otras enfermedades de los riñonesULa carne de los machos castrados es muy buena, la de los enteros no lo es tanto, y la de Us cabras es indijesto especialmente en

I-AIfin T CABRÍO. 4

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(50) • los paises irios. Las pieles de estos anima' les son muy útUes para las arto»; ellaf se hacen los cordobanes, tafiletes, cobra», antes, y otros diversos curtidos, y sii^ ven también de vastes para conducir vino, aceite, miel, etc.

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\ : ' A F E C C I O N E S \ ESFEKSmiító" . ' '-i ^BL GANADO LANAR Y GABUIO. '

•mam-Vamos á esplicar las diferentes afec-

• iones y enfermedades que padecen estos Sanados-, pero es necesario, ante todas ^osas, tener presente que cuando la enfermedad es de aquellas de larga dura-'íion, y no principia inutilizando la carne, *lebe matarse la res antes que se agrave y se pierda del todo.

Para administrarla'^na res enferma 'as medicinas si rehusa tomarlas, es me-l ester sujetarle la cabeza de modo que

tenga ¡illa, y mantenerle la boca abier-^8 para darle las bebidas con un cuerno *n forma de embudo, tapándole al mismo tiempo las narices paro que trague al respirar: los bocados se le han de dar en forma de pildora? mayores ó menores, * gun el tamaño de la res.

Frattur» de lo» euerno*.

Esla desgracia, que no ocurre sino de [esuUas de olguo golpe, se curo cubriendo

rotura con un lienzo mojado en vi-"^gre, aceite y sal, que se renueva cuon-

veces se enjugo en el espacio de tres

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(52) d\6s, y al cuarto sé le pone una estopad» con pez , manteca rancia de puerco f aceite común, todo derretido.

Si la fractura es compuesta deber» curarla el albeitar.

Nubes en los ojos.

Son linas manchas blanquecinas en 1 > córnea trasparente. Salen en cualquier edad y deben curarse cuando principiaa á conocerse. Para esto se echan en loí ojos unos polvos de sal jema , ó uO poco de miel pora que como lo malo y aclaro lo vista-, pero si el animal los tieoe biocbadoe, se amasa un poco de harina de trigo con agua miel, y se le pone uO emplasto róllente encima de ellos. Si el Ojoseconjela ó llego á hacerse en todo éf una nube, deben echársele dentro u-nds polvos de concha de jibia, y untarla por fuera con pez y aceite paraque huyan las moscas.

Cataratas, • ,

Los cataratas, que padece el animal en los ojos, se conocen en que la pupila, qne aparece negra en el estado natural.» pierde su trasparencio y toma un color de hoja seco. Al principio de la catarata

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1» • '« vista del animal esta solo confusa ó *ürbia, pero pasado tiempo la, pierde enteramente. Es fácil reconocer la catarata ^esaminando al animal cara á cara al

del establo, porque se Je nota un Cuerpo mas ó menos blanco en el centro

la pupi la . Este mal es casi siempre incurable á causa de la dificultad de la *>peracion.

^ Nu debe confundirse esla enfermedad con el uñero ó una que padecen los animales, también en los ojos.

Uñero ó uña.

' Estu enfermedad no es otra cosa que óna relajación de la membrana palpebral,

!^itnada en el ángulo mayor dei ojo eo-*''e la carúncula y el.glolio.

Cuando se nolon progresos en «ste >sl se disuelve vitriolo en agua común,

y se toca la membrana eon uo piocelito. ^•0 disolución de sal común en la buca ''e un hombre en oyunas, ha sido también ''"üy út i l en semejantes circunslancius: *a sal amoniaco mochacada produce asi-n»ismo escelentes efectos-, pero lu operación es el remedio mas pronto y eficaz.

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(54)

"I . . ¿ 1 « . . ! ^ . •• Boquera. ; <•• .-íoa • • .

' X«8 tralagás, gatnñas y otras planta» ásperas y espinosa^ laslioiàn la boc^ tier' «a de K»s c o r t f í T O S y cabritos, dé lo cual sé les «rljhifto pustntiflas y costras. EslS eUfermediid^ée' cnra lavándoles la boca coft una mezcla de agua, sal, aceite y vinagre; y awBíftie -na és peligrosa, no'de-' |a 'de ifleomodár á los animales que la padecen. ^. i .

Fueg&mi^b^'érUipela *

So; reduce-.á unas, vejjguiljas de un humor rojo que atacan los tegumentos del cuello y que al principio escilon una é^e'zon viva. Cuando se revientan se éSlienden mocho, y destruyen los tegu-Mentosy losmùsculos vecinos. También Se manifiesta este mal por un grapo doloroso, que termina comunmente en gangrena, y destruye las parles ínmediutas.

' Btílre los pastores unos consideran etftá edrérmedád como Incurable, y otros ponderdh el Oso del mercurio y del azu-: fre ; pero como estos tópicos parecen ittás á propósito para alimentar lá ganr grebe que para detenerla, \q méJOr ep

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•ever los g r a n o s c o n цп c o c i m i e n t o de bojas de r u d a у a c e i t e d e t a b a c o s o l o ó

la i n f u s i o n d e . s a b i n a . у s a l v i a b e c b a ^n v i n o b u e n o , obseirvando al m i s m o |iení)po q u e á los, a n i m a l e s e n f e r m o s se í«s b a g a n t o m a r d u r a n t e el c o r s o de la e n f e r m e d a d p i l d o r a s , c o m p u e s t a s cada O s a ^ una d r a g m a de r a i z de j e n c i a n a , p u l

v e r i z a d a , m e d i a de n i t r o p u r i f i c a d o y s u

ficiente c a n t i d a d de m i e l c o m u n para •Ormar la pi ldora ó b o l o . ^

Si se p e r c i b i e s e g a n g r e n a , c o n v i e n e e s t i r p a r el g r a n o i n f i a m a t o r i o . '

Picadura d$ musgaño ó mmgañada.

E l m u s g a ñ o es una e s p e c i a d e a r a t e p a r d u s c a c o n o c h o ó d i e z p i e s , u p U a a l g a n a d o en e l b o c i c o se le b í o c b a , y oe B e c e s a r i o p i c a r l o c o n una aguja» ó m a s bien c o n un p u n z ó n de asta d e c i e r v o r y d e s p u é s l a v a r las p i c a d u r a s c o n sal , y v i n a g r e : si a l g u n a res traga «1 m u s g a ñ o i h u e r e i n m e d i a t a m e n t e , d e e pela y p i e r d o tr>da la lana , q u e d a n d o c u m o u n p e r r a c h i n o .

L o s m u s g a ñ o s se s u e l e n c r i a r e n .iof, t o m i l l a r e s , p o r l o c u a l s e d e b e e v i t a r e ! b a c e r las majadas en e l l o s .

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•íl) «'.lííui^'i'r jf»>^i¡,t/f# 4'muermo: •'•

. ' r > í 'Bst»HBí,frfeaiédfrd'e§ coolBJÍOM eo d gBnMlo lanar; El «arneroú 6v«}a con

'«luéniKO desleía portas narices u o humor VisíeosuM prlAcipto, qnedespues se vuelve 'bldnqaedino/ y pOr último purulento-

'Mientra» leite flujo es eoio mucoso, la res come regularmeote-, pero cuando es

-p i irnléoto , I » tristeea> la tnnpelenciu el . dnOa oecimiento y la debilidad se au-•menton diariaoMnte-, et olor que «csalao és-fétido, y la muerte eslá prócsima. Al-

'igunaa veces es taqta lo materia mucosa que se aeWDUia en'los narices'} que el ia»lmal se ve precisado á hacer esfuer-aps v iolentos pero e s p e l e r l o , y aun se

'han visto morir algunos reses sofocadas por Íi( abundancia de estas roucosidades, acamiitadas en les narices ó en los bron-qanos. i

Esta enfermedad es vegniar mente ntor-tol, y se ha observado con frecuencia que en poco tiempo inficiono un rebaño numeroso.

Después de separar la oveja muer-mosa <del rebañe se le administrakiá dos

. «eces al diir «onvbolo-. compuesto dedos drágmas^eaiufrei m o o r p o M d B O C U B so-

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Dcienle cantidad de miel, y ee le inyectará en las ваг ir es et^.agus segunda de Cí»! saturada de miel, mezclándole al mis

tiempo en la heibida y nlim/eoto sa!, y dándole 6 comer solo tiariaa de ceoteno.

' ^ t o s remedios fa«iHtau muy lu^eioeePe«torecioB nasai.y la> detersión de la •ilcerav también son buenos el eedal in^edíalQ. á las orejas, y e l trépano sobre les buesos dedo nariz . i t . , ,

' Si.al {triocipíQíJe))*:«enfermedad t s o f o hubiese doe ó tres reses iaoares aoo«»elidas dei'ouieroio, se matdráo, al instante y ¡se enterrarán profundamente. Esle partido es mucbo mas ventajoso que el entregar

' las reses muerraogas al carnicero, pues ia carne de ellos es capaz de producir en la especie bumena ea^erjaedodos /epidémicos y contajiosas. Lo» meiíetrodos eocargodos de lo policio de Jos puebbos deben velar otentamenle en un ob}eto<ton importante como es la suljd de los eiudndanosye i aumento de ia población.;

I Mudorro. .

Es una enfermedad qae acooMiie al gSnodo tenar bosta 4a edad de un aún> ó

'abo y nmdio, y Fai%'(vcz. despoes» S e e o ooce e n t{uo fir r«» da > elguoas .vueltas.

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( 6 8 ) vuelve siempre la cabeza á nn mismo lado, llevándola «iempTe baja, se para, no sigue al rebaño, no come ni rumia, y tieoe muy blando el cráneo, de modo que apoyando en él el dedo pulgar se hunde hacia dentro.

Esta enfermedad proviene de una ó m u c t M B lombrices que se eitabiecC^ eo los ventrículos, en I» sustancia miSm* Ó en la superficie del ¡cerebro, las cUales comprimiéndole oeasiOnán eí vérlígio,'síntoma principal de ella.

Puede reputarse esta dòlen<^ra por ia«urable, y se dice que es muy Cónlá-jiosa, por lo cual conviene matar la reí q o e la padezca, y tomar toda* fes pretau-i cienes convenientes para evitar el con-

'tsjiio. Sin embargo, «e ha conseguido tti-> r»r algunas estrayendo las lombríces'por nMdiode la operación del trépano, becbS sobre los huesos parietales, -cUya operación es demasiado complicada para los pastores-, aunque algunos de estos practican otra en las ovejos modorras, que( tiene mucha onali^fB CÓb aquella, y consiste en hacer un agujero eu la cnbéza con una lesna gruesa ó punzón, sáeán-dulas vm vejiga lléaa die agtrá , "^MiíO eliOs dicen, la cuar-es nn«'V¿rd)tfd(<rS hidátide. ( - '. »'•' ••'

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BasquiUa.

f Conócese esta enfermedad e n qoe se pera la res que la padece , da algunoíS Vueltas como cuando t iene modorra, salita, corre, y en la misma carrera se cae rechinando los dientes, haciendo adema-Oes de rumiar, y echando espuma por la boca.Suele provenir de comer mucho después de haber sufrido miserias. No es con-tajiosa; pero jeneralmente mueren de ells Casi todas las reses aconoaiidas, y es mas freb^eote en la primavera y verano q u e en- la« otras estaciones. Sangrándolas y bañándolas suelen curarse-, pero lo mat seguro és llevarlfts é pasios aUo»^ át^M-^ tas comer poco, sacándofas larde del redil y encerrándolas temprano : también bueno ponerlas un bocado de retanra do htodo que babeen mucho. ü

Letargo.

La res acometida d e esta enfermedad está como abismada en un sueño profun^ doj la respiración es grande, y va ordi-' Icariamente acompañada de ronquides ó de detención y suspiros. El movimioniodeJ eoraxon es fuerte y frecuente-, y cteandb<

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Í60J se escita al aiiimaU con el aguijón ó el MtrfD ,< perrtaneee .iasoosibJe ; algunas veces se r emueve y s e levanta, pero uo instante después se- ecba y recae en SQÍ primer estadoi; por lo común anda* vaci lando, y no tarda en caer en tierra á plomo.

Papera.

/ 'En ia parte superior y posterior de i a q a i j a d a y e u el espacio (fuese liallaientre tai cabezo y ei cuel lo pur bajo de la o-reja , están simadas las glándulas llamadas parótidas: estas glándulas se e n t u m e c e n , y si su tumefacción, que toma >el'Uombre de papera, se descuida, .mota «tattimal. Gomaamente.no ataca.mas que

vcHOBdosoB jóvenes y una sola vez: es de Itt» enfermedades ocasionadas pof. el bumot'particular que,todos los animales, y rpdrticulormeute los domésticos, traen

^ • c o n s i g o al nacer, y cuya espulsion es mas ó menos peligrosa.

La papera se-conoce en la tristeza, inape tenc ia , tos, destilación nasal, ol-

' g u a a vea fiebre y sMsmpre o o i tumor que ocupa- grúa parte del canal -esteflor de ta ifu^dfl.. Si-ios anútoAieSiOStaa^íOH deheso- y lieoen^mucbaí- desAlacioti se «ura

tmias prontay-.ipocque el. tener;: lat.cabeza

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( 6 1 ) - • -~ *btítÍJBaamente bnja fíicilita 1 « evacuachMi dfe los humores, y entonces baela apiicer^ les á la parte inflammla una untura de manteca común, pero cutindo fluye pocp "ó hay otros motivos de temer, debe curarla el albeitar.

Algunas veces se hinchan las parótidas en el muermo comun de resultas de una herida, de una picadura, de uo golpe, y sobre todo caando el «nimal> babiéadose recalentado, bebe agua muy delgada ó mny fria.

En el primer raso es muy ÚÜI In sitpuHicion de las glándulas, por loque ee debe ausiliar con cataplasmas emolientes ymadurativos, en el segundo al contrar io ,^* •dt*e»> f referir ios reeelmtíuomfv «spirltnoeos, en ' « 1 "térdero) está •iedicedá lá sangría, cuya Cper»ch>oidebe repetirse cuando lo ecsijen «I dolor y la violencia de los otros síntomas. . i. .

C'om<i«o¿werrtfla.

' Esta enfermedad e^»n»¡ especie: de hidropiesífl: es crónica, no contaltosa^ipero M «pizoóliina flMfduis veces; y Si se: ahan

' dona Ш' mismO' dcetruyoipornlo/jeaerBl ^%1odoS> los* robdfio»ftp]e' acomete. Entre

todas las enfermedades que padecen las

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(6 í ) ovejas niega na perjadiea á ta lana fi^alq como eela.

Su prMicIpal señal es ana hinchazón floja del tamaño de uú huevo de gallina, que sale en tu barbada, y se aumenta á medida de loque el animal se fatiga: d*f modo que al caer la tarde es щиу voluminosa, cn la noche casi desaparece, y al otro dia vuelve á reproducirse , siguiendo esta alternativa hasta que se estiende á las carrilladas, orejas y párpadoSe Guando este tumor se resuelve, mu«re la res.

Las causas de esta doleueia sqp el pastar las yerba» con rocío^ y.sereq^q , y de sitias pantanosos, "en que Wémas,dé la (lomedad hay Caracolillos quedejim su babftza sobre la yerba,' el conser bont gos,yerba centella, coscojera, j.újiq!niUo y el яр1о que se cria eti los trampales; el pacer en prados en que acaba de caer granizo, el abrevarse con agua de tempestades , de la que r^si^llan sobre ios pastos una infinidad de Sapillos que come con ansia el gan«do, de beber aguas estancadas, ó en qne se haya empozado lino ó cáñamo, lavodo lana, ó en que h«ya l>ebido el ganado vacuno. '

Aunqae esta enfermedad noesMncpr rabie, siempre qoe acomete & pbcas reses

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63) aeben_matarse, puru aproYcebairlanMííiBB ÍOfe Ho es düñosa; pero si acomete á gram número, á los primeros síntomas y antes 1ü¿ lomé cuerpo, se pone el rebaño e» '

paraje,abrigado y libre de toda bumoi-•lad, donde se le dan alimentos muy nutrit ivos, rociados lijeramente con agua n que se haya disuelto un poco de sol-,

y Oo se les dejOjaomer todo lo que quieran. El aguasé íes hp. dedar 00 cubo» y en cada uno se han de haber puesto veinticuatro horas ante» tres onzas d« limaduras de hierro, á que se añade en 1 acto que tavao á beber una onza de

'al comup y dos de vinagre, y todo se re i pelve perfectamente para que las li-?""ÁM' .?A fiK'lMPW peptadas y, las beba la Téis. En 'dio . 8ér, íxp? .«e Je» ío jaréi 4 postar paro que hagan ejercicio^ pero so •e» permitirá que beban en eJ camino^

Cáncer ó ulceriHas.

Esto enferinedad proviene de haber padecido sorna^ de tenerla aun, ú da desollarse entre los matorrales.

En erpripaer caso, para remediároste •nal conviene cúror la sarna antes de emprender la curarion de los ulceríMas.

En el segundo, es decir, cuando el

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m • i c i o es l o c a l , basta t o c a r la u l c e r i l l a con la p iedra i n f e r n a l ó c o n e s p í r i t u de v i ' t r i ó l o . Si e n vez de c e d e r á estos tópicos se b a c e m a y o r y p r o g r e s a , e l m e j o r p a r t i d o e s c o r t a r c o n u n a s t i jeras p o r e l para je q u e o c u p a la u l c e r i H a , y a p l i c a r i n m e d i a t a m e n t e u n h i e r r o a r d i e n d o para d e t e n e r l a b e m o r r a j i a .

Bacerà ú opiíacUm ieí b a s o .

L o s a n i m a l e s a t a c s d o s d e es ta e n f e r m e d a d s e p o n e n t r i s t e s , pesados , y m f a t t p o c o . *

' A a t t q o e esta d o t e n t i a pase j e n e r a l ^ m e d f e pat ineürafñé %ntftf fe^ p a s t o r e s ; p a r e t e q u e a l g u n a s v e c e s Se ha c o r l a d d c o n l a r e c e t a s i f ;ntente: t ó m e n s e c u a t r o o n z a s ' d e a r i s t o i o q a i a r e d o n d a , unit ái d í c t a m o b l a n c o , dos d e pepHas d e cMrs j ' t r e s de a z u f r e y c u a t r o l ibras d e sal co*' ttdo, m a c b á q o e s e ^ y ntézc iese t o d o hieii l y añádase d e s p u é s m e d i a l i b r a de ace i te e o m t m , é i g u a l c a n t i d a d de c e n i z a s dà e n e b r o : a m á s e s e y r e v u é l v a s e t o d o nue^ v a m e n t e , y d é s e á cada a n i m a l p o r i ' m a ñ a n a c n a a t a p u e d a c o j e r s e e n t res d e -d o s .

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m " 0 3 íV,h'.y-i, «,! .{. „,. .-.¡•-rd , f r . " > í . l »'« oi>i? - ! / ; • ' ... >; Í0#> t l í U . J r j f \ l

^rVarltcal^ineaW U . Ae ,;e»)4№a««ú •sue l to m a s ÍK)BUjHa qpe Ipi q u e ^ oinf) 9r<ÜDariameBto. .< . i . i u q

pe L a s « a u s a s d a esta t o s ,«Qa basta^tei di f íc i les de d i s t i n g u i r , y p u e d e n e s c a p a ? ^ «eoos con fac i l idad; sin e m b a r g o bay m e

dios p a i ; # ^ * q o « Q ¥ ^ S K J t *dw*^f u a n d o a n i m a l es v i e j o se S e b e o a t v i b u i r los

e n , Jass d l i f s U o p e S ; i» M^deli*lidad 4|l<feitóm«BUiñal c t ^ t ^ r i p ^ e a . u a o B|Uf.v.(V y q u é e s t k e n l o d o su~ v i g o r . S i a., pieaái; d«.«tíA hi ib iese 4uda, s e e mp l earán ai W4«cipÍB w s t a n c i a s templad^, tales^eprno

W c«ciuri«n|«, á ^ , IMW»> 4e.^s|prB^5 H b o r r a j a í 4e ver4oUg«,> X d e . b u g j g ^ el n f r é n t i o r . . t k t a r a y el n l t c o . D e s p u e a . M •Bapiearán e í a j e n j o , la ycrbabuej í»? , Jip iBanzapUla , Ja6 xutatro s e m i l l a s n^ay^róf eál idas, . . i a s , <Je e n e l d o , y , de ci l j iptr^, . , ip fifntavra,meppr, la . j e r r o a n d r i n a , % m d e aojélijiiis,,; l a i e n c i a n A , y éj^|l«i afj^ 4» c s c l i o a , e l c á í a i n j o . a r o m á t i c o , {/^s,p<|xÍE^ í<» l ^ e A i 4«! JPmiUrc, e l , ajo^ la c a ñ e t a , IOS c l a v o s d e e s p e c i a , la n u e z m o s c a d a , el m a c l a s , el a z a f r á n , la t r iaca , Y I " sal esencia l de q u i n a .

tAWAn Y CABRm. ó

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(66)

Chamberga. m

Asi llaman á la diarrea, en algunas partes. Se conoce en los frecuentes cursos que debililon y esuecban el vientre de la res: el escremento es mas negro que lo regular, y la sed considerable. Proviene de comer pastos secos y mojados, que llaman entre verde y seco. Esta enfermedad no es mortal: la padecen las ovejas y las cabras-, se cura con sal tostada revuelta con miera, y cuidando de que el ganado salga á comer tar^. Los riberiegos la curan dando á cada res una

;jícara de cocimiento de raíz de jcncians, de ó menos cabidad, según sea el tamaño de la res, ó una porción de la misma raiz becha polvo y mezclada con igual cantidad de sal } polvos de pez.

Estreñimiento.

Es la dificultad que tiene el animal en espeler sus escrementos. Hace violentos esfuerzos acompañados á veces de uua serosidad mas ó menos considerable de materia mucosa; y aunque estos esfuerzos duran poco, son muy fuertes y atormentan mucho al animal.

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(67 j Las causas de esta dolencia son los

ejercicios violentos, los viajes largos e» 'os grandes calores del verano, un calor escesivo á que baya estado espuesto el animal en esla estación , el beno que abunda en plantas aromáticas, el demasiado uso del trébol, de la esparceta ó pipirigallo y de la avena, el no beber, y |os remedios astrinjentes administrados inconsideradamente.

A las reses lanares que estuviesen astreñidas sc les echarán lavativas de suero, haciéndoselo lambie» tomar por la boca. 3¡ el estreñimiento proviene de calor, s,erá conveniente bañarlas , si hay proporción de agua y la estación lo permite, y se evitará llevarlas á los parajes en donde puedan hallar muchas plantas, la ocllosilla etc., porque estas les causan estreñimientos.

Lombrices.

De cuantos enfermedades acometan á los animales ninguna tiene una causa mas oculta que las que son orijinadas por las lombrices.

Estos animalejos parásitos se introducen en todos partes: unoshabiton con preferencia en el estrtmogo y en los intes-

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(68) tinos, y otros en los vasos: algunos están fuera (le las vías de ia circulación, y se maniñestan en la superficie esterior de las visceras sanguíneas y membranosas, y aun sobre la piu-mater ; otros están encerrados en los visceras mismas: los bay que elijen las cavidades nasales y la garganta-, y otros en fin están entre cuero y carne, ó en el grueso de los tegumentos debajo de los cuernos, de las pesuñas, cascos, etc.

Cada uno atormenta á sn modo y mas ó menos á los aiitmoles según su número, y sobre todo según los sitios mas ó menos sensibles é irritables que ocupan^ que irritan, que devoraq y destruyen.

Estos insectos prodiicen jeneralmente cólicos, esteonacion, tristeza, desgana, apetitos voraces ó enteramente depravados, ilusiones periódicas, ceguera, tiro, cojeras inopinadas, convulsiones, vértigo, consunción, y finalmente la muerte.

El labrador puede servirse de varios remedios contra las lombrices, pero el mas borato y eficoz es el que se compone de un puñado de hollín de cbime-nta y un cuartillo de leche, que todo revuelto se doá deber al animal estando en ayunos.

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(69)

Cucharilla.

Llaman así nnestros pastores á una enfermedad propia de los corderos, en 'e que se inflama el hígado de estos animales: se conoce en que andan torpes, tristes y no maman ni comen. Es mortal y se tiene por contajiosa; pero si se acude con tiempo se corrije dándoles menos de mamar; su carne puede comerse, pero el hígado no.

Pera ó perilla.

Es un tumor duro y doloroso que se forma,entre |as pesuñas del ganado vacuno, lanar y cabrío,. qne abierto deja una raiz ó cuerpo sólido, que es necesario estraer para que la úlcera se destruya y cicatrice.

Se conoce por la cojera que ocasiona, por el tumor que se presenta entre las pesuñas, y porque al andar se abren estas mas de lo regular.

Este mal se cura, del modo siguiente: se loma nna soga de esparto^ y metiéndola entre las pesuñas, se estrega el tumor basta adelgazar el culis y romperle : verificado esto, aparece la raiz

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(70) blanca, por la qae se pasa nn bilo braman te « y en seguida sé procura estracr-la completamente. Después se aplica á la úlcera aceite de enebro ó miera.

Si por casualidad se dejan alguna porción de la raiz, se alarga la cura nmcbo tiempo, de modo que el animal se en-fiaquece infinito, y à veces nivere. Pero si no se eslrae se hace una úlcera, las raices se aumentan, y por últínio es necesario matar al animal.

Zapera.

Esta enfermedad solo se distingue de la pero en qué esta sale eñ las uñas de fas manos, y la zapera en las de los píes; pero su curación es la misma.

Lobadillo.

Esta enfermedad es propia de los corderos, y se considera contajiosa. El que la padece se presenta como trabado d°l cuarto trosero, se le bincban los ríñones interior y esteriormente, y algunas veces se observa -songre en la orina. Los remedios que usan íos pastores son fa sangría, separarlos délas madres pare que mamen poco, mudarlos con frecuencia

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(71) el redil y sahumarlos con plantas aromáticas; pero la medicina mas eficaz es '«riarde pastos y de abrevaderos.

Espaldilladura.

Las causas mas ordinarias de esta relajación son una caida 6 un esfuerzo h e c h o por el animal al tiempo de levantarse, ó si caminando se le resbalan una ó dos estremidades.

Las únicas señales que Indican esla relajación son la hinchazón y el dolor, sobre todo en el músculo común, en la espalda y en el brazuelo, y la dificultad de la acción en el animal, que cruza ó descrive up semicírculo cuando anda. Pero eniuna relojacíon lijera no hay hinchazón ni mus «íptoma que la cojeVc del animal, y aun este es también equívoco. Guando suceda esta desgracia á una res l a n a r ó cabría, lo mejor es matarla antes que se desmejore, porque no puede curarse sino á fv\||za de tiempo y con mucha desmejora Oel animal.

7 i e r n f o .

Si los.músculos del abdomen no pre-seulsn eo toda su estension uno resis-

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(72) leiioia capaz de oponerse « los violentos y continuados esfuerzos de los intestinos del animal, y si el esfuerzo de las partes contenidas es mayor que la resistencia de las partes continentes, se manifestará cstenormente una eminencia en la que, estando las partes contenidas en la cabidad del abdomen, constituyen la enfermedad llamada hernia 6 descenso.

Luego que la bernia principia á manifestarse, se procurará barer entrar ias partes que la forman en la cabidad del abdomen, para lo cual se ecbará ai ani* mal en tierra colocado sobre el lomo, y entonces se impelerán dichas partes hasta que entren en el vientre. Si asi no se puede conseguir la reducción, se llevará la res inmediatamente á la carnicería.

Amarilla ó ictericia.

La cabra rara vez sana de ella si cs débil y vieja; pero sí e|gidven y el mal es reciente se puede, esperar una perfecta curación valiéndose de los remedios siguientes:

Luego que aparecen los primeros síntomas, como ia pérdida de apetito, el calor, el color pajizq de la conjuntiva.

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(73) У la dificultad de respirar, se sangrará ^^animalde la vena yugular, reiterando ja sangría según la plenitud de los vasos, U edad, la especie y la constitución del eire: se le echarán algunas lavativas d ^ Cebada y sal de nitro, se le administrarán bebidas de suero, y de la infusión de las bojas de agrimonia con nitro ó vinagte: c pondrá al animal en una caballeriza

seee y bien ventilada, y se le dará por ali•"lento salvado humedecido con agua nitrada. Si cinco dias despuesde esle método permanece el color pajizo de la Conjuntiva, si n(#Vueíve el apetito, si 'os escrementos se hacen pajizos y fluidos, y si el calor de los tegumentos y lengua desaparecen, se administrarán los remedios mas fuertes. Los animales que padecen esta enfermedad no se pueden ma tar, porque su carne no es comestible.

Sarna ó roña.

Esta enfermedad es sumamente contajiosa : une sola res es suficiente para •Ofestar todo un rebaño; pero también aparece espontáneamente de resultas de malos y escasos pastos, de beber aguas salitrosas, del abuso de la sal que se les '«ministra, y sobre todo del desaseo de

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(74) los establos у de un insecto llamado por los naturalistas hippobosca тта, y fot nuestros pastores piojo.

^ Conócese la sarna en que algunas vedijas de la lana del lomo y costillares, que son los parajes en donde se present* con mas frecuencia, sobresalen de la superGcie del vellón; en que la res procure rascarse contra todos los cuerpos que encuentra; en que si »e separa la lana se ven unas costras amarillentas del tamaño de una lenlejn, que en'/ierran un bumor espeso y amarillo, las cuales con el tiempo se hacen mas elevad,íl y eslensas, y se preseulan en todas las partes de la pieb menos cu la de las mamilas, bragada^ y sohacos. Esta enfermedad sobreviene en todas las estaciones sin distinción de edad ni secso ; pero la de otofio es I* peor, porqne suele durar basto la primovero.

La sarna es r a r a "ver mortal ; perO muchas veces su curocion es muy diflci' por no acudir al principio de la eriipcion< la quese suele ocultar entre la lana. espontánea se precave alejando los causas que la producen, y la que prorien^ de contojio observando los mismas regla* que para evitar el de las viruelasi per''

"sin malar ninguna res por mucha sarn*

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m q u e t e n g a , p u e s s i e n d o es ta e n f e r m e d a d CfiSi s i e m p r e r u r a l ) i e , c o n v i e n e c o n s s r -Varles la v i d o , a u n q u e c o n gran s e p a r a c i ó n de las s a n n s .

P ; i r a r t i r . i r cstn e n f e r m e d a d , se e s -l u i l a i á l(i K S , y e n sci i i i idn se o p i i r a r á á las p o s l i l l a s el u n g i i e n l o r o n i p u e s t o d e se l )o y a c e i t o d e I r c n j c n l i n n , p r e t i r i e n d o c » i n v i e r n o la m a n t e c a al s e l ) o , p o r q u e ei so l n o l o d e r r i t e tan p r o n t o . H á c e s e e s t e u n g ü e n t o d o r r l t i e n d o u n a l ibra d e DlüDlero ó s e b o , y l u e g o q u e se r e l i r a de l f u e g o se l ¡ | m c r c l n n c u a t r o o n z a s d e a c e i t e d e t r e m e n t i n a : a u m e n t a n d o la d o s i s del a c e i t e se le l ince m u s a r l i v o .

S i la Si i rna e s m u c b a y r e b e l d e , r o n -T i e n e s n n g r o r lo r e s e n la p a r l e baja d e lo m e j i l l a 6 cr irr i l lnda, d o n d e e s tá la raiz d e lü c u a r t a m u e l a , q u e c s lo v e n a m o s g r u e s a d e todns , y se c o n o c e p o r la p o i t e e s t e r i o r d e l b u e s o d e la qu i jada e n e l b u l t o q u e b a c e : para es ta o p e r a c i ó n s e a p r i e t o e l p e s c u e z o d e lo r e s e n t r e l a s p i e r n a s d e l q u e la vo á b a c e r , se a g a r rón c o n lo m a n o i z q u i e r d o las d o s q u i j a d a s y c o n lo d e r e c h a se a b r e la v e n a , q u ^ s e c i e r r a l u e g o c o n u n a p u n t a d a .

w ) s p o s t o r e s s u e l e n e m p l e a r e l a^e i t e d e e n e b r o ó m i e r a , la d i s o l u c i ó n d e l v i t r i o l o v e r d e , etc.- , p e r o e s t o s r e m e d i o s

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(76) perjudican siempre á la lana-, por lo mismo debe usarse el ungüento que ante» hemos prescrito , que en nada la per-judica.

Viruelas.

Son contajiosas y el método preservativo es igual en todo ganado. Su curación se establece sio perturbar el curso regular de ellas y dando solo algunas bebidas tibias mezcladas con harina de cebada ó salvado. Al mismo tiempo se proporciona á la res una temperatura igual y moderada, sin esponerla á la lluvia ni á la intemperie. Si las viruelas se complican con otra enfermedad, oe ha de atender á ella con preferencia, dejando á las viruelas seguir su curso regular.

Tumores, abscesos ó postemas.

Provienen de varios cousos-, solen en todos las edades, y las mos veces tienen pudre.

Algunos pastores los curan quemándolos con un bierro ardiendo, poniéndoles encRno unos paños con pez derret id en aceite ó coo manteca de cerdo: otros, eo lugar de quemarlos, prefieren corlarlos la-

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(77) vando la llaga cun or in dcuuey y aplicando el mismu aposi to con la pez y manteca; pero cuando se hace esta ú otra operación dolorosa con el ganado, conviene que esté bien a tado y tendido sobre un poco de paje ó estiércol para que no se lastime.

Peste. .

Se da este nombre en jeneral á toda Calentura aguda, súbila, acompañada de síntomas graves muy peligrosos y contajiosos, y que se estiende á muchos iodividuos en muy poco tiempo.

Después del primer cuidado de encerrar los ganados y evitar toda comunicación, que sin disputa ей el preservativo mas segtrro, no debe omitirse un socorro cuya eficacia está reconocida y de que debe nsarse en todo acontecimiento, que es el de poner un sedal al cuello del animal.

I I K DB «STR TRATADO.

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l)f. LAS MATERIAS CONTENIPAS F » E S T t VOLUMEN.

Del ganado lanar Fá j . 3 De las diferentes clases de carneros. 4 De las señales que han de tener los

moruecos y las ovejas para ser buenos 5

De la edad en que se puede echar el morueco á las ovejas, y hasta, cuándo pueden procrear 6

Preparación de los moruecos y loa ovejas para que entren en Qolor^ y modo de juntarlos 7

Del tiempo que están preñada» las ovejas: de las señales que denotan la procsimidad del parto, y cuidados que ecsijen 9

De lo que debe hacer el pastor cuando una oveja está de parto. . . . 11

ùel cuidado que conviene tener con la oveja después que ha parido, y del cordero ó corderos recien nacidos 13

.Hodo de aumentar la leche de, las ovejas 1'

D» los cuidados que ecsijen los cor-

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deros recién nacidos, y modo de conocer ta buena calidad de la leche 16

De lo que 9ebe hacerse con los corderos que nacen en abril ó mayo. . 20

Del modo de engordar los corderos id. Del destete de los corderos 21 De la utilidad de corlar la cola á

los corderos y ovejas, los cuernos á los carneaos, y modo de hacer estas amputaciones 24

De la castración. 26 De las ovejas caponas: á qué edad

y cómo se capan 28 Del terreno que mejor conviene á íos

carneros que están engordando, y de las yerbas mas á propósito • para ellos ;íO

De los alimentos de las ovejas cuando no pueden pastar 32

Del uso de la sal para los rebaños. . 3.3 Modo de conofer /as edades dei ga

nado lanar 35 Del tiempo en que conviene esqui

lar los rebaños id. De lo que conviene hacer antes de

esquilar los rebaños .37 De los cuidados que ecsije el rebaño

después de esquilado id. De lo que debe hacerse con el ve-

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lion de$pue$ de separado de la res. 38

OANAUO CABRÍO.

Calidades del macho cabrio y de la cabra destinados para la propagación ÍO

En qué época entran en celo (as cabras, gité tiempo están preñadas, cuidados que ecsijen durante su preñei y cuando están prócsimas al parto 42

De los cuidados que ecsijen los cabritillos: del destete y de la castración 44

Alimentos de las cabras 4 5 tfe leu cabras para leche, medios pa

ra aumentarla, y modo de ordeñarlas 47

De la edad y duración de la vida de la cabra ^ 49

Utilidades de( ganado cabrio. . . . id . Afecciones y enfermedades del ga

nado lanar y cabrio 5 1