ASSIGNATUKAS. 0 Piiblicador---Míiraiilieii8o, íblíia...

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veT^..?^?;^"^ ANNO XXI, Oi Luiz,--Qnara-feini 2li de M|ryu de 1802, muísíiü oí), -'ææ,æT-j^^ ASSIGNATUKAS. Por anno. . 16$000 Por semost. 8§5Ó0 Por trimest. 4$800 0 Piiblicador---Míiraiilieii8o, íblíia oflicial e diária, ó propricdado cl<3 í. J. ferara. As assifíiiatuius são imgiu a<lianta«lílS:-al)rcin-se em qualquer <lia,e li»alisão em Março, .l.mlio, Setembro è lÍeze»il>íò; Subscreve-se no eseri|rtorio da lypoiçrapliia, Largo de Hálacio 11,3, Assiunatuhas. IN TE RI 01/ Por anno. . 1S$UOO Porseme.str. O&ÓOO Portrimest. 5$00Ó Expediente Militar, Dia 22 de Março. Olficio—Ao coininambinte do vapor Oya- pock: mnndando desembarcar o soldado do 3." batalhão de artilhada a Manoel Jo- Domingos da Costa, afim de ser recolhi- do a enfermaria militar, visto nebar-se impossibilitado de seguir ao seu destino por doente. Idem—Ao commandante do 5.° bati- lhão de infantaria para o fim indicado. Idem—Ao mesmo: mandando addir a esse batalhão nté seguir ao seu destino o 2" cadete 2" sargento do corpo de guarnição da província do Piauhy, vindo d i corto, Geremias de Lima Almeida. Idem—Ao inesmo': oommunieando pnra os devidos fins, haver-sé nesta data apre- sentado vindo da corte, para onde havia seguido, afim de habilitar-se nas matérias praticas das ann is por taes, em a escola geral de tiro,o tenente desse batalhão José Anastácio de Carvalho. Idem—Ao mesmo: devolvendo rubrica- dos, os títulos dos voluntários Francis- co Joaquim Pires, e Estevão Ribeiro da Silva. Idem—Ao commandante do corpo de guarnição: enviando n guia de soeçorri- mento dos soldados Manoel íg iacio da Conceição e João Bernardo de Moraes. Idem—Ao coniinandante do 5.° bata- lhão de infantaria; mandando recolher pre- so por 8 dias, o soldado desse batalhão Pe- dro da Silva Barreto, por falta de cumpri- mento de seus deveres. THESOUUAmA DEFAZENDA. —Ao collector do ítapecurú-miriui.— Devolvendo os doòuméntiiH concernentes- aos pagamentos (pie fez de abril a junho do anno passado ao carcereiro da cadeia da mesma villa, pnra que o niesmo Sr. col- lector,quanto antes, satisfaça lis exigências da oontndoria lançadas nos versos dos refe- ridos documentas, afim de so lhe levarem conta si respectiva importância. Ao collector da Chapada. —Devolveu- do os documentos leíitivos nos pagninen- tos feitos ao carcereiro da cadeia da mes- ma villa de Janeiro a Maio de 18(11, para que, quanto antes, satisfaça as exigências da ccuitádpria constantes das notas lança- das nos versos dos ditos documentos, afim gg*g*gj*^B*a«ÉÉjMaiM>ii de no da mora! de, de usurpai', em íim, on destruir todos os direitos divinos e humanos, paia que mj elle reine sobre a terra com domínio supre- mo o absoluto; !'!-(¦ u-ai d o é dizer o que seja esta lih ria- íoineiu privado de tolas as regras e da justiça, Quem é que ignora que o homem riiitu- ralinentn inclinado ao mal ba de tomai-o sempre como sen centro, logo qne não há- ja uma força superior que o reprima, eqiie o ij f lis te delle 7 Eis aqui o que fez o homem emánci^ahdo-se da Divindade, cobrindo com um nome espi cioso è revolta liinisai- trevida: proclamou o mal como principio, "onda ! deli es. íimura. -. opino um direito seu pi íinoraiai-iunaanien <-lc;se poder levar em conta a importância to_ de todos os outros, e chamou a este di- rui to liberdade. Mis aqui poi que o liberalismo abraça na sua geiu'1-iilidijdó todos os erros , todas as liber.dndes pnra o mal; eis nqni porque o libera lisrnu nada quer com l),-us, repeUe com raiva o direito divino, porque o direi- to divino subiiiitte o homem a Deus, u a- quelles a quem disso-quem vos ouve a mim ouve. "Já st- pois a untagonin, que deve existir entre este, qiie subiiictte tudo a Deus, e nquelleqüe a autoridade a Eu- ÍCxpcdicníc di'« S <I<; Mnrçó. —A' presidência. —Passo ás mãos de V- Exc, para que se sirva de resolver como julgar conveniente, o incluso oliicio que a V. Exc. dirige o inspector d'álfatidègii dos- ta província, communioando haver demit- tido o cabo da força dos guardas Joaquim Avelino Ferreira de Carvalho. A' íncsma.r-Da informação junta da contadoria desta thesuuràiia n. 10-5 de hoje, verá V. Exc. que o pagamento reclamado pelo alteres do corpo de guarnição do Piiíu- íiy Domingos da Costa Alvarenga, no re- queriinentoque devolvo não poder ter lu- gar s.ein que. da collectoria de Cixins, cm cuja cidade esteve destacado, sejão remet- tiilos os documentos da despeza militar rc- lativos ao tempo que alli se demorou: uo entretanto V. Exc.se servirá do rcsulver como julgar con vt-niente. Dia 10.—A'presidencia-—Pa-soás mãos de V. Exc, para que se sirva de resolver como julgai' conveniente, o incluso oflicio do inspectoi- d-uifandega desta província i de 8 do corrente, sob n. 89, que a V. Exc. j dirige, acercado transporte dobizareto da I Ponta d'Aruia para a mesma alfaudega,da carga do vapor Apa. Dia 11:—Ao inspector rPalfandcga.— Comiiiunioandoquea presidência, segundo participou, por oflicio ri 133 de 10 do cor- rente, approvara a demissão dada pelo niesmo Sr, inspector ao guarda Joaquim Avelino Ferreira de Carvalho. Os bárbaros deste século ropa em presença deiies, Ainda não ba muito qne um escriptor ' judicies.intente definiu o liberalismo n obra do mnl, o n, negnção do bem. K-t-i defini- ção corresponde perfeitamente ao Íim do liberalismo, que não é outro senão dextruir a obra de Deus, e pôr em seu lugar a obra do homem O liberalismo, isso n que chamam libera- lismo, é um erro, é uma heresia, qne nasceu como a de Lutliero, cimo n de Janseni.o, e como todas ns outras, da rebcllião contra a egreji, Tem o seu fundamento mi sober- ba e na desobediência do homem, on nesse espirito de revolta, de que está sempre ar- mado contra todo o jugo, que o encom- nnda. O liberalismo é o desenvolvimento do principio prpdamádo por Luthení; a refor mi , ou principio que o produziu e susfen- tá, c a verdadeira mãe da revolução—á mãe deste partido—que declara guerra a todos os direitos divinos, da mesma surte que a todos os humanos, O liberalismo, como se entendido e praticado, õ a vontade pessoal, a vontade própria de cada um proclamada como uni ca lei, xt único direito; é o homem proclu- in;indo~.-e independente de D.us, subtra- biodo-se ít sua justiça o ás suas Pis, não admittiiido outra justiça e outras leis, se- não ns que no orgulho do seu espirito, e co rupção do seu curaçilo proclama cjino taes. O liberalismo é a liberdade de oonscien- cia como o primeiro de seus direitos, como um direito iiiiíéréhte ao hoiiiein, direito natural iinprescripfcivêl, que, seguindo elle o despotismo pode desconhecer. O li- beraltsmo ô a inauguração do reinado de todas as liberdades, que desta di.ivam co- mo da sua fonte , e que a egreja tem con- demniido :, e a liberdade, de negar a D -us, j de renegar de Jczus Cliristò, da se retaliar ; contra a egreja, de desconhecer suas leis, de despresiir seusnnatbemns, de violar to- I dos os piinoipios de moralidade e do jnsti- ça, de prescrever o dec-dogo, e de sub.iti- tuir pela in-urreiçãn, ou pelo suflragio, o grande dogma do christianismo da iiêceí- sidade da obediência á legitima nutorida- o > o mandado dos bo que vem ' meiis; á I I e que vem de Deus, a opi- íomens; á vontade de Deus, a de Deus, up; sabedoria e a niil.o dos vontade arbitraria dos liomeii.-jao verbo de Deus, o verbo humano, á palavra do Deus, a palavra dos uomensj.aò espirito de Deus, o espirito humar.o; aos filhos de Deus, os filhos dos homens; á egreja de Deus, a as- semblõa dos homens, " Daqui vem a oppo-ição radical entre o | direito divino, que não é senão o mesino christianismo, o o direito humano, que não i é senão o puro intuinüsuio e a revolução; ! Um refere tudo n Deus, a oütrn tini > ao hu- J mem. Em se mudando os centros, tudo se , in.üdií; n revolução muda os tempos eus ; leis, o direito e a alli nica proclama d ¦! polo ! evangelho; os princípios do direito divino, e do direito humano são, cou eífi ito, di- reotameute contrario.-: um proclama a so- beriiiiiá de Deus, e a dependência rio ho- ne*»; o outro negando a, soberani i de Du-, proclama a indépeudencia, e a soberania do homem. Daqui vem a opposição ne- cessaria de todas a.s conseqüências lélitrib- 1 1 sis e intellectuaes, moraes, e sociaes, que se dirivam de cada tiiri do.< piincipios, En- tre estes dous princi pios existe uma gner- ra de morte não podendo nenhum delles \iver, senão com a condição de assassinar o principio i-.onsfrario. "A prime ra condição do cbristinnismo é rennunciar ao próprio eu, e desde logo a todos os direitos do homem-—siqitisviilt post me venire abnega semi.li.psum [O di- rbito divino e o húníuno na Cathuliea, 1." seria n. 2.) Avista destes princi pios, que são indes- potáveis, por que derivam da sua causa como eíít-ito necessário, o que nos causa assombro e mnravilhn, é qne homens que se dizem cátlio.lieos pretendam fazer unia alliançii monstruosa entre Deiise Baal, en- tre Jezus Ctni-t.u e Satunaz, entre o cathu- licismo e a impii dade. Como pode dizer-se? cntbolico nauelle A B0IE6AJ0 DIABO. Parte primeira. (Vide n. 68.) XXIV. —Então o que vistes? perguntou Gastcão com anciedade. —Vi a moça abrir a secretariai calcar em unia mula, tirar de um esòòiidrijò unia grossa carteira, abri Ia e tirnr successivnniente qualro enormes maços de bilhetes do banco. 0 sol dava em cheio (an cima, tanto que pude ler distinetãnãynte mil francos Erão bellos bilhetes rle mil trancos, e havia mais de cem. Atirou ella os maços em cima da mesa, e procurou, no fundo da carteira uma carta que abrio e leu. Depois tomou do novo os bilhetes e os poz na carteira; do ultimo maço ti- rou um que poz em cima da lareira. Estava ou deslumbrado, e dizia entre mim:—Ha alli a r.'- queza ele uni homem do bem; eomo acha se is o em poder de gente cjuo paga um aluguel de 400 francos e que liçõós ele musica? Dahi a pouco a criada que tinha sabido voltou. Mlle rriarií dou-me chamar e disse-me quo lhe passasse reci- bo do aluguel ainda hão vencido; tomou o bilhe- te de mil frnncos o pelio -me o troo. Tinha eu na mão o bilhete? que era optimo, sei conhecê-lo; e pensava em todos os seus camaradas que esta- vão na carteira. —Não tenho troco para mil francis, senhora, disse-lhe. etalve.z tenha de ir longe .para cnnse- gui-lo. Então tomou ella o seu bilhete, abrio a secretaria, puxei uma gave.ta que deu o som cie' uma maça deluizes quo se sacode; nclla uiette a I tia uo ouvir'esse homeâi íUÍluv do Eva è mão, ílá-niu o que me deve, o atira o re.sf.n na gaveta que estava cheia: ouviu-se, via-se. Òunio explicar todo esse tbosóurb, hoiiii? —Com eSeitoé e;ti'iior.bnario, disso Gantão. --Extraordinário! tornou o porteiro, pórôui miiit-i simplos para quom roílectir na tralantioo do soxoe na pieguice dps.hpni.ons que se despo - jio por dous bellos olhos. Era ella capaz elo en- foitiearalgum, e esperta pura escolher urhmiLIiõ- íi-irio. lím siimiiia, pedio o recibo para raitiínr-so. J.i aqui não lhe era hastiuit" bonito; deve bojo estar om alguni palácio o vestir-se como prinec- zaEs ou certo que vai dar suas lieõos, suas tamosiis lições de musica cn curo puxado a um- tro.' O porteiro atalhou se paru temperar esse n-ra- oejoeom uma risadinha travessa, o prosngiiio: —Ei) o quo vos posso dizer o tudo quanto sei. So me apparecor o mordomo provenir-vos-hei, e íacilviii iitç ilescobriroims o pni e a filha. E -,\. gan'- te pobio faoiliiieiite se somo; o quo reluz e brilha não ao escondoa menus quoE' mais uma idéa que me acoile. —Queidcn? fallai! .—a menos queosse dinheiro seja frueto de algum crime. M-Ora! 0 jj.ai è mal encarado': até pensei quando vi e)sa cnr'eir,i, ossos bilhetes e esse ouro, eui ir logo fazer minha declaração á policia. —B esta! .—Era nieu.deier, tornou gfavenjonte Broc-n-t, sempre 'enbcalo do seu sacerdócio; mas não' pr isogniono tomMo incliilgérite bonhunia, tuò s u lingu-; prefiro acreditar quo o nhi beiro veio pe'os bellos olios da pequena; é tainbein vos- sa opii i o, não, sen'ior? A marana, torno a dizer, e tão bonita qiui pôde fazer bons negócios! Gastão reprimio a expressão elo cólera que sen m ter- mos chulos, e da vergonha que lhe can a-a ver- se fiiniiliarinento associado á injiu-io.su opinião do porteiro, opiuião quo iufelizinoiitc lia amar- gui-ade suas suspeitas o ciúmes não podia dei- xar do oòiri partir. ²Bom, disse, que nai'a mais sabei», voltarei um destes dias, e dir.me liiid o que do novo sou borilcs, —'rodo ao voss-i dispor, meu caro senhor; se qiii/.ordos ter a bonda-lo elo ('ar-nio o vosso nome ca vossa mo-ada, irei ou próprio inteirar-vos do quanto houver dosouliorlo ²E' inútil: ou próprio virei. —Co no i os pari cor, meu I o n senhor. Gitòtào ietirou-sc. XXV. " a gonto pobre fiuilmento so somo; o qno ri br, o brilha não so òVcomlo :' Essa observação jihilosopliioa. do porteiro era do porfoita justiça. Gastão não rcceinvi que Eva ficasse, invísivèl como depois do baile, da opera; bem fa'):a que i ão levaria muito tempo a procural-a, e a corto- za tio tornara vê-la cra-llíe cheia de perturbação. Estreineeia com a idéá de acha-la no moio dos esplondiiros do luxo. Sim imiiginiíjíó i'c continuo lh'ii raostrava eiitraiido em brilhante cirro, fo Iheiiin.lo maços du bilhetes do banco, ou motleu- doas mãos em gavetas cheias lie ouro; Erão íotívcís indícios qno c mibutb c m aci- ragem das almas nobres .- dos corações apaixona- dos, sempre rebeldes em crer o mal e fuceis om copar-so. A rnzào entretanto lho dizia quo esta súbita meraiiiorpboso não ficava iriexpjicacla, so- nãi porque não era do origem confessa vel. Reflexões que p.u- diversas vozes se havião apresiniadoao s:ai espiiin o que elle tinha re- pollido coin indignação; voltavão com mais força, o o oi rigàyão a con.si, e ar o que havia ele sin - guiar uo myatcrio de quo Eva-seenvulvcra. Kãó queadmitte um principiq- de que segundo a alloüuffão do Pio IX de 17 de outubro de 180.U tem snliiloas calamida-los da cgieja, que ti-in a sua origam na doutrina per- versa, que, subida dos piincipios iüneisíos i da, rciViriiia, clíógiui a cou.-enuir cm toda a : parto a f.frça de uma qualidade de din ito : publico 1 Como pode dizer-se catholico nqnclle 1 que ndiiiiiti- um principiei (pio so r.-duz a j siis'ei)tnr a lib, rdade do mal, e do ei ro co- I mo condição natural do esbidú sociiil, prin- I cipio que àbrè lis portas á iiiipieiliidé, des- j tiuctivo de toda a moralidade e justiça, que os papas lein (ultiiiiiiidò como inciuii- 1 p.-itivel com o c-itholioisino, diminuindo delle ci-uio diisiii fonte (segundo a al.loò.u- : ção do IS do rnnu;o de 18Gl,u decreto pi | ra a canoni-nção dos martyr.es du Japão) ; ns nctuiies hustilidades contra a egrcji I eom quem toda íitransacçSo é impo siyéíí Mas como c que um principio condem- | nado pelos preceitos da religião tem pre- valecidò entre os caihulicos ! Quçii.iritis um grave escriptor. _ O principio do allinuça entre o cutboli- cismo', e u lib-udade revolucionai ia tinha sido coiidemniid.i mui cl-.raínénte desde a sua primeira appiirição, devendo por isso ficar uma memória no espirito dos vertia deiros fieis filhes da ècréia. A celebre eíiey -lica de GregoiioXVI em 1839.— Mirari vós—tinha dito claramente ci uno se devia pon-nr destas liberdades, qne sabem todas da liberdade de consçien- cia, e do niesmo mi-rlo do irdilíerent.ismp cm matéria religiosa: liberdade da im- prensa, liberdade de iissociaçãt), liberdade reciproca da egreja è do estudo como meio de íim separíiijão absoluta... Cumò ê que o partido c.tholico liberyl pole ainda exis- tir, depois de décl-iriiçõis tão forinae--, e como é que se tem podido perpetuar até aos nossos dias mui compacto e numeroso tratando-se aliás como uni elemento do de- vir-íío no seio do catliolicisino'1 E' o que tomos epie explicar; n historia do parti Jo é interess-inte nas Mias difio- rjrites phises d.-lineada-i pelos ncontoci- uientos, e sob e tudo pelas declarações pontifil-iíis. A pai tir da encyclica de O egpriii XVI j todos os que queriam sinceram -nte ficar | unidos á e-greja, e submissos ao seu chefe j rojei tara in como principio as liberdades j .coinloirnada.-: isto é, não .-e atreveram a [ continuar a pretender, e sustentar que a ! liberdnh; do mui e do erro seja um direito j natural, que constitua pa>-a as sociedades I o e,-t.ado normal, e o mais perfeito.I Mas forinou-se logo um pai tido muito j numeroso, que julgou, que ns liberdades proclama Ias pela sociedade moderna devi- ain ucciliir-se como necessidade de. uma nova ,-ituucão, e de uma situação que ha- veria de durar muito tempo, e talvez sem- pre. Muitos cathqlicps verdadeiramente rin- coros, e devotos chegaram nté este ponto, e deste mo lo ficou por um certo numero de annos a celebre ehcyclicá considerada mais depressa como óbjectp de respeito, e teste- niiinho de doutrina, do que como regra de procedimento e de lii-gu-igem. Mas por liai ns ijlusões de boa dissipamni-se, mmftn podia livrar se do achar alguma cousa do iiicou- voiiionto. de ponivol nossa posição do.filha de proscripto. alistada com sou ]iai nas sociedades secretas qno nossa época ostuvão om ) e 'iiiaiieiitó conspiração contra a sociedade c proparavão com tenebrosos maiiojos uma revolução universal. Pela sua natureza aristocrática, pela sua edu- cação o sou gênio, Gastão ora inimigo declarado j dessas idéas subversivas e ora-lbo necessário todo I o seu amor liara aceitar Eva nesse papel, toda a | sua cégn paixão pnra approvãr esso desvio que ! elle iitti-ibuiá á ábèrrição elo un. no.l rj sentimen- j to, o amor filial, e quo a seus olhos era exaltação j generosa c sublime dedicação. Forçoso lhe era I fa o do Eva uma heroina para não ver uolla uma j intrigante ou uniu louca. Mas a sua estava abalada pelo brilho oqui- í voco com quo o idolo*recentemente resplandecia. Sou amor èblFriíi uma dessas doh ro;as piov.inças j que dovião mata-lo se não fosse ello incurável. : A luta quo sustentava provava em demasia que esse anior não queria morrer. Eva muito bem | coiihecia esse coração, c por isso caminhava seu caminho som disf ircos nom cuidados. Gastão sof- fria quasi tanto como quando vira niorto Lüòjiol- ilo; mas nom um momento so lembrou quo ha- via uma casa hospitaleira e amiga onde. ora es _ 01lm paVa 0 terceiro'èamÒío^ depois cò: porad . conde acharia cuidados o consolações. A lumn.i; que lvi0ç.v enctt ra ta 36Ki! graças á nflexã-i, giai;.as ti e.vpeiiencirt, gfiieas ás declarações, que se foram 1'nzen- do de tempos em tempos, pelo episcopndo dn inundo cnthdico, em favor da união dos dous poderes paia proteger o bem, e repii- tiiir o mal. Percebeu-se gernhnente que o principio da libi-rdade min se podia invocar (-enão como mu argumento ad hnminem conti a quom não reconhecendo a void-ide,"ou não querendo reconhecer a sua supeiioridaile o os sons direitos, declarar que quer a li- beldade pura tidos. Se, pois, ns illu-òes se dissiparam, se pe- bis declarações do sobei-aiio pontifico e tio episcnpado, istoé, pelas decisões da egreja, a verdade f d levada a um tal grau de evi- (bncii, que não le in.-.is ser contestada, c uno pôde de hoje em diante dizer-se ca- tholico aquelle queadmitte um principio, que a egreja cond -uma, quo ajuda a revo- lueãij, propugmindü pelo principio impio, j qne a sustentai Aquelle que nu.íriille um priniípiolu I de Mij.itar-se a todas ns suas ooiisequeii- i cias. Quem duvida, que do piincipio da liber- , dade resultam as liberdades revoluciona- j rias, que liíHigem a egreja 'I 1C não serão responsáveis pelos inales | delia aquelles que tíisténtam a causa quo os produz '! A crise a que somos chegados, acredita- I mosque é obra sua; porque nao nos per- i sundimos que os Ímpios, ou aquelles que j se tem declarado como taes, tivessem for- | ça bastante para chegarem a religião e a í sociedade a taes extremos. Se em todos os tempos aquelle que se i uniu com os Ímpios, ou fez cama coininutn ! com elles foi avaliado, ou reputado tul co- ! mo elles, deverá ser hoje avaliado de outro ; modo um homem, que se diz ciitholico, i mas que o vemos militar sob as bandeiras : da revolução no momento em que se ven- l tilu o principio vital da iu-i existência, i> ; maior problema que teem vi.-to os séculos; j essa questão de cuja solução depende a or- I dem ou desordem do inundo, a conserva- j ção ou subversão de todos os princípios so- j cin.es; de cujo de-iehlace está pendente ou I esjnagur-se a cabeça da serpente, ou ella ! alçar-se no capitólio, subirão maior íasti-> | gio a que pólo chegar, e de Lá, enroscada i em volta d'elle, estender n sua cuuda sobre 1 todos os estudos, e esmnga-los cou» stiua escamus de ferro ) Oh ! meu Deus! que alcance nessa quês- tão de politica universal, porque é uma questão social !! ! Qie maravilhas juntas nesse Vaticano, que lula hoje e irierme a favor da ordem social e religiosa ! que é o único obstáculo que encontra no mundo o pai tido dos sophi.-tns, dos demolid()i'es,dus aunexionis- tas, dos verdugos, dos assassinos e dos la-' drões, que parece ter ás suas portas um' anjo com urna espadascintillando fogo,que diz aos que pretendem invadi-las—podes-' tes nqui chegar, mas não podereis d'nqui passar. Aqui acaba o vosso império; estai" portas são o escolho em que se quebra o vosso imputo, e o vosso furor; deixne ehr paz os homens, nnda podeis contra Deos; siiini-vo* im iulerno,que c o lugar,que vos portencii! ! ¦mcaa—¦mwiiirrwiiii \%\\_mamMus8m*mpimm^mÊim^mm^mmM o panno. Gastão foi collocar-se á entrada da or- cln.-stra, á sombra dessa passagem que fica por baixo dos camarotes. O posto era exceilente para' ver sem sor visto; dahi o inquieto o ávido olhar do moço descobria a metade da sala, e passou-a lentamente cm revista. A niarquezii iVEstorvillee Mlle Bertha estavãu no seu camarote; o olhar de Gastão resvalou para' Mm. Luprat, encantadora como sempre; adianto" Luoy pensa ti vn e sir Leonel impassível ouviàoV musica onio tel-a-ia ouvido uma estatua; c.\- tromielade Mm. Elamin o seil marido, porém mio Eva Gastão passou do lado csqueido para o direito' para o fim de examinara outra metade do salão.- Tal era aufimencia dos espectadores que o cor-'- redor da orebostra estava atulhado dn mochos 0c- capados por quom havia achado tomados os'oíi'- tros lugares. Foi impossível ao moço penetrai' 1) istante pa a ver toda a reunião. Cuinpria'es.- perar que o entre acto trouxesse algumas mu - danças de lugar. Os moços sentados diante delle davíiípouca at^ tenção uo-espetáculo e olha vão pnnvos caniáro- tes;,uni delles, empurraiulo com o cotovéllo 6' sou vizinho, lho disse em meia voz: Oncaritadorá figura o a doce voz do Lucy erão uma, recordação apagada liivenoivelmeiite attrahj- do por outia imageiii, Gastão teve animo de continuar ,j pesqiiizã quo devia de todo e.-claiwc- lu, i-to 6, expeliu' o máo sonho e justificar Eva, j p -usava ello, iigirrando-se á confiança o á espe- j niíiça tão wvas para uma alma como a sua. Havia uma noite representação suiemne na Opera; Todo Pariz elegante, se acharia. Gas- tão foi também entro o desejo o o receio de encontrar Eva. Quando entrou na sala acabava elo lovantar-sv -Divii.a! de tornar um homem lòvtfco! —E! a i r'moira \e: que a vejo.: Aposto que é' essa marav lia que tanta bulba fez ila'rèpreSeü- ' taçãp de si ginda-feira: delia muito'nie falkrào,' mas não ri.o soub.-rão dizer seu nome. - Eu já- a encontrei no bosque de Bolonha em; caleçii Perguntei a Maurício quis corilit-eâ todo o' mundo: n o mo pode dar iiifurmnção'alguma.-, Vè-la-liemos logo no salão.- —E' maivv.lhosiiiiionte Imlln. palavra de honrar —Que adorável rosto ! quo olhos ! . (-Coittinúd.)

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ANNO XXI,Oi Luiz,--Qnara-feini 2li de M|ryu de 1802, muísíiü oí),

-' T- j^^ASSIGNATUKAS.

Por anno. . 16$000Por semost. 8§5Ó0Por trimest. 4$800

0 Piiblicador---Míiraiilieii8o, íblíia oflicial e diária, ó propricdado cl<3 í. J. ferara.As assifíiiatuius são imgiu a<lianta«lílS:-al)rcin-se em qualquer <lia,e li»alisão em Março, .l.mlio, Setembro è lÍeze»il>íò;

Subscreve-se no eseri|rtorio da lypoiçrapliia, Largo de Hálacio 11,3,

Assiunatuhas.IN TE RI 01/

Por anno. . 1S$UOOPorseme.str. O&ÓOOPortrimest. 5$00Ó

Expediente Militar,Dia 22 de Março.

Olficio—Ao coininambinte do vapor Oya-pock: mnndando desembarcar o soldado do3." batalhão de artilhada a pé Manoel Jo-sé Domingos da Costa, afim de ser recolhi-do a enfermaria militar, visto nebar-seimpossibilitado de seguir ao seu destinopor doente.

Idem—Ao commandante do 5.° bati-lhão de infantaria para o fim indicado.

Idem—Ao mesmo: mandando addir aesse batalhão nté seguir ao seu destino o 2"cadete 2" sargento do corpo de guarniçãoda província do Piauhy, vindo d i corto,Geremias de Lima Almeida.

Idem—Ao inesmo': oommunieando pnraos devidos fins, haver-sé nesta data apre-sentado vindo da corte, para onde haviaseguido, afim de habilitar-se nas matériaspraticas das ann is por taes, em a escolageral de tiro,o tenente desse batalhão JoséAnastácio de Carvalho.

Idem—Ao mesmo: devolvendo rubrica-dos, os títulos dos voluntários Francis-co Joaquim Pires, e Estevão Ribeiro daSilva.

Idem—Ao commandante do corpo deguarnição: enviando n guia de soeçorri-mento dos soldados Manoel íg iacio daConceição e João Bernardo de Moraes.

Idem—Ao coniinandante do 5.° bata-lhão de infantaria; mandando recolher pre-so por 8 dias, o soldado desse batalhão Pe-dro da Silva Barreto, por falta de cumpri-mento de seus deveres.

THESOUUAmA DEFAZENDA.

—Ao collector do ítapecurú-miriui.—Devolvendo os doòuméntiiH concernentes-aos pagamentos (pie fez de abril a junhodo anno passado ao carcereiro da cadeiada mesma villa, pnra que o niesmo Sr. col-lector,quanto antes, satisfaça lis exigênciasda oontndoria lançadas nos versos dos refe-ridos documentas, afim de so lhe levaremconta si respectiva importância.

— Ao collector da Chapada. —Devolveu-do os documentos leíitivos nos pagninen-tos feitos ao carcereiro da cadeia da mes-ma villa de Janeiro a Maio de 18(11, paraque, quanto antes, satisfaça as exigênciasda ccuitádpria constantes das notas lança-das nos versos dos ditos documentos, afim

gg*g*gj*^B*a«ÉÉjMaiM>ii

de noda mora!

de, de usurpai', em íim, on destruir todosos direitos divinos e humanos, paia que mjelle reine sobre a terra com domínio supre-mo o absoluto;

!'!-(¦ u-ai d o é dizer o que seja esta lih ria-íoineiu privado de tolas as regras

e da justiça,Quem é que ignora que o homem riiitu-

ralinentn inclinado ao mal ba de tomai-osempre como sen centro, logo qne não há-ja uma força superior que o reprima, eqiieo ij f lis te delle 7 Eis aqui o que fez o homememánci^ahdo-se da Divindade, cobrindocom um nome espi cioso è revolta liinisai-trevida: proclamou o mal como principio,"onda

! deli es.

íimura.

-. opino um direito seu pi íinoraiai-iunaanien<-lc;se poder levar em conta a importância to_ de todos os outros, e chamou a este di-rui to liberdade.

Mis aqui poi que o liberalismo abraça nasua geiu'1-iilidijdó todos os erros , todas asliber.dndes pnra o mal; eis nqni porque olibera lisrnu nada quer com l),-us, repeUecom raiva o direito divino, porque o direi-to divino subiiiitte o homem a Deus, u a-quelles a quem disso-quem vos ouve amim ouve.

"Já st- \ò pois a untagonin, que deveexistir entre este, qiie subiiictte tudo aDeus, e nquelleqüe a autoridade

a Eu-

ÍCxpcdicníc d» di'« S <I<; Mnrçó.—A' presidência. —Passo ás mãos de V-

Exc, para que se sirva de resolver comojulgar conveniente, o incluso oliicio que aV. Exc. dirige o inspector d'álfatidègii dos-ta província, communioando haver demit-tido o cabo da força dos guardas JoaquimAvelino Ferreira de Carvalho.

A' íncsma.r-Da informação junta dacontadoria desta thesuuràiia n. 10-5 de hoje,verá V. Exc. que o pagamento reclamadopelo alteres do corpo de guarnição do Piiíu-íiy Domingos da Costa Alvarenga, no re-queriinentoque devolvo não poder ter lu-gar s.ein que. da collectoria de Cixins, cmcuja cidade esteve destacado, sejão remet-tiilos os documentos da despeza militar rc-lativos ao tempo que alli se demorou: uoentretanto V. Exc.se servirá do rcsulvercomo julgar con vt-niente.

Dia 10.—A'presidencia-—Pa-soás mãosde V. Exc, para que se sirva de resolvercomo julgai' conveniente, o incluso ofliciodo inspectoi- d-uifandega desta província ide 8 do corrente, sob n. 89, que a V. Exc. jdirige, acercado transporte dobizareto da IPonta d'Aruia para a mesma alfaudega,dacarga do vapor Apa.

Dia 11:—Ao inspector rPalfandcga.—Comiiiunioandoquea presidência, segundoparticipou, por oflicio ri 133 de 10 do cor-rente, approvara a demissão dada peloniesmo Sr, inspector ao guarda JoaquimAvelino Ferreira de Carvalho.

Os bárbaros deste séculoropa em presença deiies,

Ainda não ba muito qne um escriptor' judicies.intente definiu o liberalismo n obrado mnl, o n, negnção do bem. K-t-i defini-ção corresponde perfeitamente ao Íim doliberalismo, que não é outro senão dextruira obra de Deus, e pôr em seu lugar a obrado homem

O liberalismo, isso n que chamam libera-lismo, é um erro, é uma heresia, qne nasceucomo a de Lutliero, cimo n de Janseni.o, ecomo todas ns outras, da rebcllião contra aegreji, Tem o seu fundamento mi sober-ba e na desobediência do homem, on nesseespirito de revolta, de que está sempre ar-mado contra todo o jugo, que o encom-nnda.

O liberalismo é o desenvolvimento doprincipio prpdamádo por Luthení; a reformi , ou principio que o produziu e susfen-tá, c a verdadeira mãe da revolução—ámãe deste partido—que declara guerra atodos os direitos divinos, da mesma surteque a todos os humanos,

O liberalismo, como se \ê entendido epraticado, õ a vontade pessoal, a vontadeprópria de cada um proclamada como unica lei, xt único direito; é o homem proclu-in;indo~.-e independente de D.us, subtra-biodo-se ít sua justiça o ás suas Pis, nãoadmittiiido outra justiça e outras leis, se-não ns que no orgulho do seu espirito, eco rupção do seu curaçilo proclama cjinotaes.

O liberalismo é a liberdade de oonscien-cia como o primeiro de seus direitos, comoum direito iiiiíéréhte ao hoiiiein, direitonatural iinprescripfcivêl, que, seguindo ellesó o despotismo pode desconhecer. O li-beraltsmo ô a inauguração do reinado detodas as liberdades, que desta di.ivam co-mo da sua fonte , e que a egreja tem con-demniido :, e a liberdade, de negar a D -us, jde renegar de Jczus Cliristò, da se retaliar ;contra a egreja, de desconhecer suas leis,de despresiir seusnnatbemns, de violar to- Idos os piinoipios de moralidade e do jnsti-ça, de prescrever o dec-dogo, e de sub.iti-tuir pela in-urreiçãn, ou pelo suflragio, ogrande dogma do christianismo da iiêceí-sidade da obediência á legitima nutorida-

o > o mandado dos boque vem 'meiis; á I

Ie que vem de Deus, a opi-

íomens; á vontade de Deus, a

de Deus, up;sabedoria e aniil.o dosvontade arbitraria dos liomeii.-jao verbo deDeus, o verbo humano, á palavra do Deus,a palavra dos uomensj.aò espirito de Deus,o espirito humar.o; aos filhos de Deus, osfilhos dos homens; á egreja de Deus, a as-semblõa dos homens,

" Daqui vem a oppo-ição radical entre o| direito divino, que não é senão o mesino

christianismo, o o direito humano, que nãoi é senão o puro intuinüsuio e a revolução;! Um refere tudo n Deus, a oütrn tini > ao hu-J mem. Em se mudando os centros, tudo se, in.üdií; n revolução muda os tempos eus; leis, o direito e a alli nica proclama d ¦! polo! evangelho; os princípios do direito divino,

e do direito humano são, cou eífi ito, di-reotameute contrario.-: um proclama a so-beriiiiiá de Deus, e a dependência rio ho-ne*»; o outro negando a, soberani i de Du-,proclama a indépeudencia, e a soberaniado homem. Daqui vem a opposição ne-cessaria de todas a.s conseqüências lélitrib-

1 1sis e intellectuaes, moraes, e sociaes, quese dirivam de cada tiiri do.< piincipios, En-tre estes dous princi pios existe uma gner-ra de morte não podendo nenhum delles\iver, senão com a condição de assassinaro principio i-.onsfrario.

"A prime ra condição do cbristinnismoé rennunciar ao próprio eu, e desde logoa todos os direitos do homem-—siqitisviiltpost me venire abnega semi.li.psum [O di-rbito divino e o húníuno na Fé Cathuliea,1." seria n. 2.)

Avista destes princi pios, que são indes-potáveis, por que derivam da sua causacomo eíít-ito necessário, o que nos causaassombro e mnravilhn, é qne homens quese dizem cátlio.lieos pretendam fazer uniaalliançii monstruosa entre Deiise Baal, en-tre Jezus Ctni-t.u e Satunaz, entre o cathu-licismo e a impii dade.

Como pode dizer-se? cntbolico nauelle

A B0IE6AJ0 DIABO.Parte primeira.

(Vide n. 68.)XXIV.

—Então o que vistes? perguntou Gastcão comanciedade.

—Vi a moça abrir a secretariai calcar em uniamula, tirar de um esòòiidrijò unia grossa carteira,abri Ia e tirnr successivnniente qualro enormesmaços de bilhetes do banco. 0 sol dava em cheio(an cima, tanto que pude ler distinetãnãynte milfrancos Erão bellos bilhetes rle mil trancos, ehavia mais de cem. Atirou ella os maços em cimada mesa, e procurou, no fundo da carteira umacarta que abrio e leu. Depois tomou do novo osbilhetes e os poz na carteira; do ultimo maço ti-rou um que poz em cima da lareira. Estava oudeslumbrado, e dizia entre mim:—Ha alli a r.'-queza ele uni homem do bem; eomo acha se is oem poder de gente cjuo só paga um aluguel de400 francos e que dá liçõós ele musica? Dahi apouco a criada que tinha sabido voltou. Mlle rriariídou-me chamar e disse-me quo lhe passasse reci-bo do aluguel ainda hão vencido; tomou o bilhe-te de mil frnncos o pelio -me o troo. Tinha euna mão o bilhete? que era optimo, sei conhecê-lo;e pensava em todos os seus camaradas que esta-vão na carteira.

—Não tenho troco para mil francis, senhora,disse-lhe. etalve.z tenha de ir longe .para cnnse-gui-lo. Então tomou ella o seu bilhete, abrio asecretaria, puxei uma gave.ta que deu o som cie'uma maça deluizes quo se sacode; nclla uiette a I tia uo ouvir'esse homeâi íUÍluv do Eva è

mão, ílá-niu o que me deve, o atira o re.sf.n nagaveta que estava cheia: ouviu-se, via-se. Òunioexplicar todo esse tbosóurb, hoiiii?

—Com eSeitoé e;ti'iior.bnario, disso Gantão.--Extraordinário! tornou o porteiro, pórôuimiiit-i simplos para quom roílectir na tralantioodo soxoe na pieguice dps.hpni.ons que se despo -jio por dous bellos olhos. Era ella capaz elo en-foitiearalgum, e esperta pura escolher urhmiLIiõ-íi-irio. lím siimiiia, pedio o recibo para raitiínr-so.J.i aqui não lhe era hastiuit" bonito; deve bojoestar om alguni palácio o vestir-se como prinec-za Es ou certo que vai dar suas lieõos, suastamosiis lições de musica cn curo puxado a um-tro. '

O porteiro atalhou se paru temperar esse n-ra-oejoeom uma risadinha travessa, o prosngiiio:—Ei) o quo vos posso dizer o tudo quanto sei.So me apparecor o mordomo provenir-vos-hei, eíacilviii iitç ilescobriroims o pni e a filha. E -,\. gan'-te pobio faoiliiieiite se somo; o quo reluz e brilhanão ao escondo a menus quo E' mais umaidéa que me acoile.

—Queidcn? fallai!.— a menos queosse dinheiro seja frueto de

algum crime.M-Ora!— 0 jj.ai è mal encarado': até pensei quando vi

e)sa cnr'eir,i, ossos bilhetes e esse ouro, eui ir logofazer minha declaração á policia.—B esta!

.—Era nieu.deier, tornou gfavenjonte Broc-n-t,sempre 'enbcalo do seu sacerdócio; mas não'pr isogniono tomMo incliilgérite bonhunia, tuòs u má lingu-; prefiro acreditar quo o nhi beiroveio pe'os bellos olios da pequena; é tainbein vos-sa opii i o, não, sen'ior? A marana, torno a dizer,e tão bonita qiui pôde fazer bons negócios!

Gastão reprimio a expressão elo cólera que senm ter-

mos chulos, e da vergonha que lhe can a-a ver-se fiiniiliarinento associado á injiu-io.su opiniãodo porteiro, opiuião quo iufelizinoiitc lia amar-gui-ade suas suspeitas o ciúmes não podia dei-xar do oòiri partir.Bom, disse, já que nai'a mais sabei», voltareium destes dias, e dir.me liiid o que do novo souborilcs,

—'rodo ao voss-i dispor, meu caro senhor; seqiii/.ordos ter a bonda-lo elo ('ar-nio o vosso nomeca vossa mo-ada, irei ou próprio inteirar-vos doquanto houver dosouliorlo

E' inútil: ou próprio virei.—Co no i os pari cor, meu I o n senhor.Gitòtào ietirou-sc.

XXV." Só a gonto pobre fiuilmento so somo; o qnori br, o brilha não so òVcomlo :' Essa observação

jihilosopliioa. do porteiro era do porfoita justiça.Gastão já não rcceinvi que Eva ficasse, invísivèlcomo depois do baile, da opera; bem fa'):a quei ão levaria muito tempo a procural-a, e a corto-za tio tornara vê-la cra-llíe cheia de perturbação.Estreineeia com a idéá de acha-la no moio dosesplondiiros do luxo. Sim imiiginiíjíó i'c continuolh'ii raostrava eiitraiido em brilhante cirro, foIheiiin.lo maços du bilhetes do banco, ou motleu-doas mãos em gavetas cheias lie ouro;

Erão íotívcís indícios qno c mibutb c m aci-ragem das almas nobres .- dos corações apaixona-dos, sempre rebeldes em crer o mal e fuceis omcopar-so. A rnzào entretanto lho dizia quo estasúbita meraiiiorpboso não ficava iriexpjicacla, so-nãi porque não era do origem confessa vel.

Reflexões que p.u- diversas vozes se haviãoapresiniadoao s:ai espiiin o que elle tinha re-pollido coin indignação; voltavão com mais força,o o oi rigàyão a con.si, e ar o que havia ele sin -guiar uo myatcrio de quo Eva-seenvulvcra. Kãó

queadmitte um principiq- de que segundoa alloüuffão do Pio IX de 17 de outubro de180.U tem snliiloas calamida-los da cgieja,que ti-in a sua origam na doutrina per-versa, que, subida dos piincipios iüneisíos

i da, rciViriiia, clíógiui a cou.-enuir cm toda a: parto a f.frça de uma qualidade de din ito

: publico 1Como pode dizer-se catholico nqnclle

1 que ndiiiiiti- um principiei (pio so r.-duz aj siis'ei)tnr a lib, rdade do mal, e do ei ro co-I mo condição natural do esbidú sociiil, prin-I cipio que àbrè lis portas á iiiipieiliidé, des-j tiuctivo de toda a moralidade e justiça,

que os papas lein (ultiiiiiiidò como inciuii-1 p.-itivel com o c-itholioisino, diminuindo

delle ci-uio diisiii fonte (segundo a al.loò.u-: ção do IS do rnnu;o de 18Gl,u decreto pi| ra a canoni-nção dos martyr.es du Japão); ns nctuiies hustilidades contra a egrcjiI eom quem toda íitransacçSo é impo siyéíí

Mas como c que um principio condem-| nado pelos preceitos da religião tem pre-valecidò entre os caihulicos ! Quçii.iritis um

grave escriptor._ O principio do allinuça entre o cutboli-

cismo', e u lib-udade revolucionai ia tinhasido coiidemniid.i mui cl-.raínénte desde asua primeira appiirição, devendo por issoficar uma memória no espirito dos vertiadeiros fieis filhes da ècréia.

A celebre eíiey -lica de GregoiioXVI em1839.— Mirari vós—tinha dito claramenteci uno se devia pon-nr destas liberdades,qne sabem todas da liberdade de consçien-cia, e do niesmo mi-rlo do irdilíerent.ismpcm matéria religiosa: liberdade da im-prensa, liberdade de iissociaçãt), liberdadereciproca da egreja è do estudo como meiode íim separíiijão absoluta... Cumò ê que opartido c.tholico liberyl pole ainda exis-tir, depois de décl-iriiçõis tão forinae--, ecomo é que se tem podido perpetuar atéaos nossos dias mui compacto e numerosotratando-se aliás como uni elemento do de-vir-íío no seio do catliolicisino'1

E' o que tomos epie explicar; n historiado parti Jo é interess-inte nas Mias difio-rjrites phises d.-lineada-i pelos ncontoci-uientos, e sob e tudo pelas declaraçõespontifil-iíis.

A pai tir da encyclica de O egpriii XVI jtodos os que queriam sinceram -nte ficar |unidos á e-greja, e submissos ao seu chefe jrojei tara in como principio as liberdades j.coinloirnada.-: isto é, não .-e atreveram a [continuar a pretender, e sustentar que a !liberdnh; do mui e do erro seja um direito jnatural, que constitua pa>-a as sociedades Io e,-t.ado normal, e o mais perfeito. I

Mas forinou-se logo um pai tido muito jnumeroso, que julgou, que ns liberdadesproclama Ias pela sociedade moderna devi-ain ucciliir-se como necessidade de. umanova ,-ituucão, e de uma situação que ha-veria de durar muito tempo, e talvez sem-pre.

Muitos cathqlicps verdadeiramente rin-coros, e devotos chegaram nté este ponto,e deste mo lo ficou por um certo numero deannos a celebre ehcyclicá considerada maisdepressa como óbjectp de respeito, e teste-niiinho de doutrina, do que como regra deprocedimento e de lii-gu-igem. Mas porliai ns ijlusões de boa fé dissipamni-se,

mmftn

podia livrar se do achar alguma cousa do iiicou-voiiionto. de ponivol nossa posição do.filha deproscripto. alistada com sou ]iai nas sociedadessecretas qno nossa época ostuvão om ) e 'iiiaiieiitóconspiração contra a sociedade c proparavão comtenebrosos maiiojos uma revolução universal.

Pela sua natureza aristocrática, pela sua edu-cação o sou gênio, Gastão ora inimigo declarado jdessas idéas subversivas e ora-lbo necessário todo Io seu amor liara aceitar Eva nesse papel, toda a |sua cégn paixão pnra approvãr esso desvio que !elle iitti-ibuiá á ábèrrição elo un. no.l rj sentimen- jto, o amor filial, e quo a seus olhos era exaltação jgenerosa c sublime dedicação. Forçoso lhe era Ifa o • do Eva uma heroina para não ver uolla uma jintrigante ou uniu louca.

Mas a sua fí estava abalada pelo brilho oqui- ívoco com quo o idolo*recentemente resplandecia.Sou amor èblFriíi uma dessas doh ro;as piov.inças jque dovião mata-lo se não fosse ello incurável. :A luta quo sustentava provava em demasia queesse anior não queria morrer. Eva muito bem |coiihecia esse coração, c por isso caminhava seucaminho som disf ircos nom cuidados. Gastão sof-fria quasi tanto como quando vira niorto Lüòjiol-ilo; mas nom um só momento so lembrou quo ha-via uma casa hospitaleira e amiga onde. ora es _ 01lm paVa 0 terceiro'èamÒío^ depois dá cò:porad . conde acharia cuidados o consolações. A lumn.i; que lvi0ç.v enctt ra ta 36Ki!

graças á nflexã-i, giai;.as ti e.vpeiiencirt,gfiieas ás declarações, que se foram 1'nzen-do de tempos em tempos, pelo episcopndodn inundo cnthdico, em favor da união dosdous poderes paia proteger o bem, e repii-tiiir o mal.

Percebeu-se gernhnente que o principioda libi-rdade min se podia invocar (-enãocomo mu argumento ad hnminem conti aquom não reconhecendo a void-ide,"ou nãoquerendo reconhecer a sua supeiioridaileo os sons direitos, declarar que quer a li-beldade pura tidos.

Se, pois, ns illu-òes se dissiparam, se pe-bis declarações do sobei-aiio pontifico e tioepiscnpado, istoé, pelas decisões da egreja,a verdade f d levada a um tal grau de evi-(bncii, que não pó le in.-.is ser contestada,c uno pôde de hoje em diante dizer-se ca-tholico aquelle queadmitte um principio,que a egreja cond -uma, quo ajuda a revo-lueãij, propugmindü pelo principio impio,

j qne a sustentaiAquelle que nu.íriille um priniípiolu

I de Mij.itar-se a todas ns suas ooiisequeii-i cias.

Quem duvida, que do piincipio da liber-, dade resultam as liberdades revoluciona-j rias, que liíHigem a egreja 'I

1C não serão responsáveis pelos inales| delia aquelles que tíisténtam a causa quoos produz

'!

A crise a que somos chegados, acredita-I mosque é obra sua; porque nao nos per-i sundimos que os Ímpios, ou aquelles quej se tem declarado como taes, tivessem for-| ça bastante para chegarem a religião e a

í sociedade a taes extremos.Se em todos os tempos aquelle que se

i uniu com os Ímpios, ou fez cama coininutn! com elles foi avaliado, ou reputado tul co-! mo elles, deverá ser hoje avaliado de outro; modo um homem, que se diz ciitholico,i mas que o vemos militar sob as bandeiras: da revolução no momento em que se ven-l tilu o principio vital da iu-i existência, i>; maior problema que teem vi.-to os séculos;j essa questão de cuja solução depende a or-I dem ou desordem do inundo, a conserva-j ção ou subversão de todos os princípios so-j cin.es; de cujo de-iehlace está pendente ouI esjnagur-se a cabeça da serpente, ou ella! alçar-se no capitólio, subirão maior íasti->| gio a que pólo chegar, e de Lá, enroscadai em volta d'elle, estender n sua cuuda sobre

1 todos os estudos, e esmnga-los cou» stiuaescamus de ferro )

Oh ! meu Deus! que alcance nessa quês-tão de politica universal, porque é umaquestão social !! !

Qie maravilhas juntas nesse Vaticano,que lula hoje só e irierme a favor da ordemsocial e religiosa ! que é o único obstáculoque encontra no mundo o pai tido dossophi.-tns, dos demolid()i'es,dus aunexionis-tas, dos verdugos, dos assassinos e dos la-'drões, que parece ter ás suas portas um'anjo com urna espadascintillando fogo,quediz aos que pretendem invadi-las—podes-'tes nqui chegar, mas não podereis d'nquipassar. Aqui acaba o vosso império; estai"portas são o escolho em que se quebra ovosso imputo, e o vosso furor; deixne ehrpaz os homens, nnda podeis contra Deos;siiini-vo* im iulerno,que c o lugar,que vosportencii! !¦mcaa—¦mwiiirrwiiii \%\\_mamMus8m*mpimm^mÊim^mm^mmM

o panno. Gastão foi collocar-se á entrada da or-cln.-stra, á sombra dessa passagem que fica porbaixo dos camarotes. O posto era exceilente para'ver sem sor visto; dahi o inquieto o ávido olhardo moço descobria a metade da sala, e passou-alentamente cm revista.

A niarquezii iVEstorvillee Mlle Bertha estavãuno seu camarote; o olhar de Gastão resvalou para'Mm. Luprat, encantadora como sempre; adianto"Luoy pensa ti vn e sir Leonel impassível ouviàoVmusica onio tel-a-ia ouvido uma estatua; Xá c.\-tromielade Mm. Elamin o seil marido, porém mioEva

Gastão passou do lado csqueido para o direito'para o fim de examinara outra metade do salão.-

Tal era aufimencia dos espectadores que o cor-'-redor da orebostra estava atulhado dn mochos 0c-capados por quom havia achado tomados os'oíi'-tros lugares. Foi impossível ao moço penetrai'1) istante pa a ver toda a reunião. Cuinpria'es.-perar que o entre acto trouxesse algumas mu -danças de lugar.

Os moços sentados diante delle davíiípouca at^tenção uo-espetáculo e olha vão pnnvos caniáro-tes;,uni delles, empurraiulo com o cotovéllo 6'sou vizinho, lho disse em meia voz:

Oncaritadorá figura o a doce voz do Lucy erão uma,recordação já apagada liivenoivelmeiite attrahj-do por outia imageiii, Gastão só teve animo decontinuar ,j pesqiiizã quo devia de todo e.-claiwc-lu, i-to 6, expeliu' o máo sonho e justificar Eva, jp -usava ello, iigirrando-se á confiança o á espe- jniíiça tão wvas para uma alma como a sua.

Havia uma noite representação suiemne naOpera; Todo Pariz elegante, lá se acharia. Gas-tão foi também entro o desejo o o receio de láencontrar Eva.

Quando entrou na sala acabava elo lovantar-sv

-Divii.a! de tornar um homem lòvtfco!—E! a i r'moira \e: que a vejo.: Aposto que é'

essa marav lia que tanta bulba fez ila'rèpreSeü- 'taçãp de si ginda-feira: delia muito'nie falkrào,'mas não ri.o soub.-rão dizer seu nome.

- Eu já- a encontrei no bosque de Bolonha em;caleçii Perguntei a Maurício quis corilit-eâ todo o'mundo: n o mo pode dar iiifurmnção'alguma.-,Vè-la-liemos logo no salão.-

—E' maivv.lhosiiiiionte Imlln. palavra de honrar—Que adorável rosto ! quo olhos !. (-Coittinúd.)

__3_.UI.!<ICi\[)ORMy\iíANJ.KNSE.

Quando se viu no mundo uma cri*e co-mo esta, uma lutaqu. abraça em suas rela-çõos todos os principio. Constitutivos damoral, da religião o da sociedade; todas asquestões do direito natural, do direito pu-Mico, do direito social e do direito das jgentes 1

A todos e.se. homens, que pretendemcombinar a luz comas trevas, o erro com averdade, a justiça com a iniqüidade, dir-Ihe-heinos com um grave eseriptor, quejoseu empenho é trabalho baldado, qne nílo épossivel ao mesmo tempo dous senhores, aD.us e a B ml, aul ee, uiiu unitin òdióhuüé-

Se quereis saber do que se trata neste j litet (ilbsrum diligct uut unum snlinebil, etmomento, di-lo-liemos nqui com as pala-vras de um profundo eseriptor:—trati-sede saber se as nações serão livres eigua.escomo as filhas de uma mesm. m.e, umn-das e deffendidns com mais ternura qiiut-do forem mais pequenos ou quando as fortes pretenderem .anexar a* praças; se ca-da povo governará om sua casiij ou se hade ser a revolução, que governo em todaa parte; secada reino é livre e independeu-te para se governar por si e por suas leis,ou se todos elles estão ti mercê do primei-ro avontureiro ou ambicioso, que intenteinvadi-los, pira rouba-los, ou reduzi-losuo seu domiuio e escravidão.

Trata-se de s iber se a Europa ha de con •tinuar a servir o reino de Jesm Christo, ouse bade renunciar a elle paru se sepultai'nas trevas do paganismo, ou nos deli fios eextravagâncias do atheismo.

Trata-se de saber se havemos de conti-nunr a ter sociedade, voltando aos elc.ven-tos da sua conservação, "ii se ella ha de acabar decomp.ondo-se, ou dissolvendo-seem bandos de ficinorus, ou de iinimues fe-rozes e carniceiros, em que os mais fortesdevoram os mais frac.is, até que aquelleschegue a sua vez de sofírerem igual sorte.

Trata-se de sab.T se as nações se hílo desalvar dos bárbaros que as infestam, ou baiode perecer ás suas nulos.

Trata-se de saber se á egrej i ha de con-tinuar o será custodia invencível dé_tòdòsos direitos, dos direitas da cuinciencia, dopensamento, da fé, da razito, d i familia edo estado, ou se ,i revoluç.o hi le destruirtudo isto pira que mais não restem vesti-gios da sua existência.

Trata-se de saber se a egreja ha de sal-var o mundo, c uté seus inimigos, ou se arevolução ha de . umil-o nos ubysmos, de-vorar como Saturno . uu. próprios íilhos, e,Como Nero, matar sua iniíe.

Trata-se de saber, se o Piempnte, a In-glaterra e o carbotiarismo ha de sepultartodos os povos n'um lago de sangue, con-vertel-os tfutn montando ruínas e destro-ços, ou se todos os povos hão de reunir-seem cruzada para exterminal-os como bir- | em que assenta,baros, como liydrophobos, como ai-sasMiiose inimigos do gênero humano.

No meio das águas do dilúvio, que cer-cnui a Europa por todos os lados, o naufru-gio õ inevitável, se a sociedade se nao re-fugia na única taboa dc salvação que lheresta.

Quem, senão a egreja pôde salvar a so-ciedude europeu, oppondo a seus inimigoso escudo da fé e du autoridade 1

Acubein as illusõ.s; ninguém de hoje emdiante póíle di.èr-.-se catholico, pretendeu-do fazer uma ulliunça monstruosa entre oespirito de Deus eus inspirações de Sita-naz,que tem conduzido o mundo aoabystiioem que o vemos !

Ninguém pôde dizer que o é depois doBupremo pastor du egreja, oráculo infilli-vel da verdade, se prutiun iiár tão,clara-mente contra essa pretendida compatibili-dade que se queria achar entre o catholi-cismo e o espirito moderno, ou as liberda-des revolucionárias.

Ninguém mais pode dizer que o é,depoisda sua linguagem tao firme como clara, nãopermittir subterfúgios.

Ninguém muis pode dizer que o é,depoisdas soletiines declarações daquulles, que,]ior sua posição, sendo ..lios du sua voz,de-iam ás suas palavras uma interpretaçãotão explicita que não admitte se tome emoutro sentido, sob pena de serem contadosos que o fizerem no numero dos protestamtes, inimigos da igreja e du religião, tidoscomo olij.ctos de li irror, de que se devofugir mais do que de qualquer outro ini-lllilíO.

Eis-aqui um testemunho a.tberitioo des-ta verdade, quo extraliimos de um artigodo Aíonde, traducção do excéllútitis-i.iomarquez de Lavradio, desse fidalgo, que on honra da nobreza de Portugal, desse sa-bio, incansável defensor do catlidioismo;—c um cardeal, é uni principe da igrejaromana que assim se explica .omihetita.n-do, ou alludindo ás palavrav de Pio IX" recommendu-vos ( diz elle aos lieis) depôr apar dos protestantes aquelles, qu. le-vados pela mania de por de accordo a re-ligiào comas idéas liberaes, e com asaspi-rações populares, separam com grande es-candalo e detrimento das almas um scismadeplorável, ..o protestante, iodos os quesob a inspiração du princip. das trevastrabalham por destruir a obra de Deus pu-ra pôr em seu lugar a obra do homem; a fé,para lhe oppói; a ruzilo, e a lei pura snbsti

altci uni. contemnel, e por conseguinte fuça ino que fizerem no exterior, a ninguém ...tis-farão com a sua duplicidade ardilosa

D.sanguneino-nos, a religião tem maisa temer dos inimigos disfarçados, do quede inimigos declarados: são menos perigo-sas pina a religião posições difinidus, as-simecino, é mais honrosa a franqueza emtudo.

As concé.sões com a impiedade são agangrena que allecta todo o corpo, o levo-di todaa massa.Transigir com a impieda-de é ser convento com ella na sua obrade trevas ede insurreição.

Nad.i lia.qüe absolva o homem que fuz omal ou que concorra pura elle, seja qual-quer que foro pretexte que tome.

Nilo é possivel amálgama, o bem com omil toda a concessão pecaminosa está deha muito condemnadu, mio sõ pí-Iu igròj iCittholicit, que é s-iiitissinia e suiuniaiiièn-te verdadeira em seus preceitos, iuas atepor um principio profundo de boa philo-ni-phia, qui diz a-siui—mm si.intfacieii.da,uut perin.ilicn.da mala. ui eveneant bina.

Não ht meio termo; piruser caiholioo épreciso estar unido a cadeira de S. Pedro,ter a ii.t_.soi i fé, e.-ctitar a sua voz como ado mesmo Çhristo, p.netrur-se de senti-ineptos profundo- de tidlio.-_.iá sua pessoae ás suas doutrina', upprovar tudo o queelle upprovar e reprovar tudo o:que.llecond .muni'. So esta voz nos ensina a ver-dade, fórn delia tudo é mentira;, tudo sãotrevas, tudo é incerteza e confusão.

Aquelle que não está com Pedro, qne senão liga intimamente como supremo pis-tor, não está com Jesus Christo, não per-tence ao seu rebanho, porque não ha senãoum rebanho, e um pastor. JVón est nisiunum ovilii, ctHmus pastor.

Ninguém pôde pertencer a uma socieda-de sem estar unido com o seu ohèféjhão hacathulicismo, não ha igreja, senão por effei-to desta unidade: eis nqui a sua biisè; eiso seu tudo.

E' daqui que dimaiiu ii força da igreja,assim como n de um ediíiei.i do fundamento

{Continua.)

B _f_fí 'í?3 ET*3 E?^_ S _rí. F3_llll _*;RÍílil8.11 ELiliU.-niCorrespoiidencin particular «to FaM:. I

caílor-iY3 uranl.cn.SR.MANAüá, 10 de Março de 1862;

r.econhecendo em semaoreditndo jornalP iiblicud.br Maranhense uni verdadeiro de-fensor dos-d irei tos do cidadão, e dos nego-cios públicos, áriiiiiiinip-uos a^dirigir-lhoa nossa segunda missiva, esperando quo-oja publicudn verbum ad verbuin.

Mankos.— A ^propósito\ vou descreverpoética e siicciiitiinnnte esta cidade : ellanão oíferece em si-us contornos ;i nionoto-nin da plunicie suinpre em plano liorison-til, pelo contrario apresenta diversas con-figüritçõ.s umas em recortes graciosos, ou-triis^eiujpérspuo-iviis bisarras; onivô-sc oprecipício á borda de um regato, ora uniasubida suave, que apenas se presente. Tor-renos deseulvadus èjargüosos seaviuiç.oorgiilhosnmense para o rio, ora ndiantao-se, niiis apadrinhando o ijnmeriso areai dapraia, que desapparece om d ice declivè.Grandes bacias dç terra deixadas pelava-siuite se nchíio cobertas e alcutifadus deuni e.mcraldino tapete, onde no fundo ou-ve-se o susurro manso do arroio, que correndo por entre sieixossoi peiu aqui e aoo-lá!., . Elevações se oileréoem a vi.tu emforma de .ol.mnás coroadas de ír/manles-eus arvores/: ostentando ao longe um as-pecto pit-oro..eo,clioç;is humildes se erguemnessas alturas, onde dorme a pobresn osonnio da ihnoceticià e as ov.-lhas paslãoem ciimpiniis verdejantes. Ainda que nscasas nilo sejão de apurado gosto, e a archi-teeturu não se mostre einlseus lavores, to-diivia eui sua humildo oonstrücçãosãosüf-Jicientes á habitação do homem. Emíiii.,uma nntiireza esseiicinlincnte pródiga nquiderrama seus thesouros e suas riquezasprofusamente, satisfazendo no mesmo tem-po o útil e o agradável: o útil na diversi-dade de productos.necessurios á alimenta-ção na abundância dos regatos, convenien-tes a hygiein; o agradável mi orche.-tramelodiosa dos passarinhos que em iiiavio-sos gorgeios, enternecem a lilinii, clésper-taiido su udade, no coração, no rumorejiirda folhagem áooütada pelo vento, somo-lhuudo' harpas tang das 'pelo z.plriro, asimplicidade oasaiidp-ae com a vurieJa-

tuir pela liWdadr; estas coesas fizeram j 'Io. a variedade com a belleza, a bellezaque se penetrasse de dór, e se derramasse j coin ll ordem, a ordem com o respeito o aem lagrimas o coração tão amante do so- j admiração; porem simplicidade que delei-beruno pontifice. E' ncoessariií fugir delles : ta, variedade que pasma, belleza sem affèc-como de objecto de horroí; são aquelles .Sp, e ordem que encanta,

Reina em toda a província a mais pro-funda paz t-.e.in haver desturbio algum, qúècause alajrmí á população, divido isto alemdo guia picilico dos seus habitantes, á ex.trema vigilância da policia.

A vida piiviidu na imprensa é respeitada,e esta Punita-se tãoSsoinente a publicaçãodo expediente do governo, ã uma outra no-ticia itnportnnte rio interior o do exteriore ao commercio; é muito de sentir que afolha official não oiTeic^.a proporções peloaeu humilde formato à publicações litti ra-

contra quem mais se deve estai em guar- |da."

Não ha nada ínais lermiiiante, mas tum- jbem nada se pode dizer com mais verdade. '

O liberalismo catholico é o inimigo que jiem a egreja, porque, semelhante ao jau- lFenivmo , além dos meios de ataque, que I.ubministra a impiedade ainda vae bu.-car j..reli.iao armas para aggredi-la: é um ini- ,'migo tanto mais funesto, quanto elle é mais iastuto e pérfido , quanto elle com a mesma !rJigiao justifica u guerra que ,-.u lho l_z. j

rias e scientiíioas tão convenientes á umaprovincia balda de livraria e de associa-çõ.-s «cientificas puni derramar a illustiwcão e convidar o gosto ás lettras. A ex-périeiicia de todos os dias nos ensina, quenão é só e unicamente ti educação niorulque se deve a inorigoiação do homem e acorrecção de seus c, sluines, também grau-de influencia tem sobre elle a instrucç.iohibilmente dirigida, convindo sobretudonão esquecer aquelia por amor desta.

—A administração do Sr. Dr. ManoelCleuitíiitino, continua a navegar em marde rozas, vendo com pra/.er no semblanteda maioria do povo transparecer a sutis!.-ção e o contentamento: com eíleito, avistados différentos actus du presidência, teu-doutos aos variados ramos do serviço pu-blico, no emprego de nieios do melhora-mento do estado financeiro da província;eigualmente da imparcialidade que caracte-risa aquelles, podemos dizer que o estun-dai te da justiça e economia foi uquiarvo-rado com feliz süçcesso, O presidente nãopoupa e-forços, nem reserva meios ellicuzes,todas as vezes que o bem do serviço publi-co solicita sua aetividade sempre revestidadu uma notável prudência;—inciiuçavelneste expediente tem-se feito ciedor deuiii-i justa estima publica, -.__ Finalmente oestudo moral e material da provincia iipe-znr dos empecilhos creudos involuntária-mente pela natureza, que diílicultão a ce-leridade du aeção !idmiiiisti-.itiva, caniiuli tna estrada do progresso na dupla f ice dainstrucçãole da industria; senão emparal-lello com as prpvincins adiantadas nacivi-lisução, pelo menos, tanto quanto é possi-vel d uma provincia nascente,

Occarrencius.ua capital.— No dia 4 docorrente teve lugar nesta cidade e pela 1.*vez um expleiultdo baile — Carnavalesco;houve grande concorrência distinguindo seno salão ns primeiras autoridades da pro-vincia e a pouca nobreza que temos. Mui-ta gente boa se muscaron nessa noite, eaténós que mio somos nada na ordem dascou-as. O baile durou uté o horas da ma-drugadiijscmpie animado e reinando a me-lhor ordem. Deo lugar esta ascenção car-rii.vale.scii á instiillur-.e a sociedade dassirnimidades cariuinulesciis. Já vê portantoVinc. que a nossa terra já vae dando frtie-tos recreativos- á^exemplo das primeirascapitães do mundo.

Exploração.—O Pirnjú, vapor,de guerra,sempre realisoü sua viagem, e temos espé-riinçaa que fuça alguma cousa sobre o rioPuius para ondo se dirigio,

Levou a seu bordo o engenheiro Omiti-nho,neg.ciiiiite Sti'iius,'e o botânico (luta-vo Wali: Deos os fade bem.

Saúde publica. — O inspector da saiulepublica deo a luz a um folheto intitulado IMedidas pievenlivas—paru o cholera-mur- ibus—, liara nhi lhe renictterinose Vme. fa- jra o seu juizo a respeito.

Caiechesf., — Esto importante ramode su. viço publico, e civili.açâo dos Índiosnesta provincia, mio passa de uniu burla,pois qne fulláo pes.-ous dc biistunle heróis-mo catholico e oorng.-m evangelhica para,arrostando as persiguições, entrar nas pro-fundas llorestas, onde elles hubitão e nhipregara palavra de Deos; plantando

'alie,

doutrinai-os; despei tai-lhes o amor ao tra-biillio e abrir seus olhos a luz di verdade;os Índios discúiifiadós como suo dos brancosque em seu senso reputão seu. inimigos,mo-tivado isto pela pilhagem, seducção, extor-soes e outros meios indignos exercidos so-bre elles pelos antigos regatões, e ainda lio-je pelos modernos, apenas os vêem, se en-tranliãona escuridão das muttas,de manei-ra que diílicil se torna uma conveniente ca-techese, Mostra a experiência, que ellesse iicconimodão mais facilmente com a rou-peta do sacerdote do que com o trajar ordi-nerio dos outros boineiis; não sabemos sepor lhes inspirar mais confiança o aspectopacifico d'aquellc.., onde por lima fébusen-da nos actos tradiciomies dos Jesuítas,(quesem recuarem ao martírio e com iiinzélloapostólico lhes iullavão em nome doEvan-gelh. de uma maneira in.ihu.nié e cari-dosa.

Os índios mio se iieg_o'de todo a indtis-tria, iilguns ha que se ttedicão ao trabalho,e tanto isto é verdade que a provincia temdelles aproveitado muito em beneficio daagricultura.

Em uma corrcspondtincia nílo se podedizer tudo o quanto se seiite, por isso va-mos rematar a nossa missiva que já vnolonga.

Preparão-se os campeões da snllihha p:i»ra o dia 3 dc Maio e dizem por uma só boc-ca que desta vez, a montanha hade parirum raiiiihò — Deos os onça por felicidadede nossa pátria, que vive sem sua lei deorçamento, devido isso a mesquinhas pai-xões políticas.

Pelo paquete seguinte serei mais ex-tenso.

Descjamos-lbo venturas e muito dinhei-ro. Adeos.

& &.

cathedral á que assistirão os Exins. Snrs.conselheiro presidente da provincia, bispodi.C".saiio e chefe de policia, a câmara mu-nioipal, o corpo consular, a ollicinlidadedemar, de terra e da guarda nacional, empre-gidos públicos e cidadãos gradoa.

Ao 'Ie-Deum seguio-se o cortejo a Au-gustu Elligie deS. M. o Imperador, que foitambém mui concorrido.

Formarão em grande parada sob o com-mando rio Exm, Sur. commandante supe-rior os três batalhões da guarda nacional,que íizeu.o-se notar desta vez pelo grandenumero de praças eaceio que apresentarão,e o õ." de infantaria.

S. Exc, o Sr. presidente da provinciamui satisfeito pelo garbo e disciplina quemanifestou a tropa mandou louvul-a emoi dom do dia de h je.

— Oedendo nos pedidos do wditor destejornal para assumir a sua redacção, só te-nho em vista prestar um serviço a minhaprovincia, único interesse que deste encar-go me pode vir,

Sei o peso du tarefa que tomo, o se dosesforços que empregar afim de melhorar o/'iiblicndai Maranhense o publico não co-lher o resultado, que desejo restur-nie-hiiopi'iiz"i' de uão será fiiltti de trabalho e de-dienção.

Para muitos será enorme ousadia ir oc-paro lugar quê dois dislinctos maruihen-ses oecuparão, mas para outros essa ousadiamerecerá desculpa; porque, se para essesnossos dous illustrudos eomprovinçiarios oPublicador foi um campo onde brilharãoos seus talentos não vulgares, pura mim se-rá unia escola onde procurarei seguir ospassos de tão eximios litteralos.

tliemütodes da S. M. Aranha.

1' .íano.

MARANHÃO, „l3 DE MARÇO DE 18.2.

Teve lugar hontem por ser o anniversa-lio do juramento da Constituição os leste-jos oificiaes do estylo.

A's seis horas du, niaiiliãa, salvarão asfortalezas e euibandeirurão-.-e os navios dcguerra e mercantes surtos no porto,couser-vaiido-se assim por todo o dii.

A', dez horas houve .soloiuue Ie-Deum na

Chronica dc amanhã.—Quinta-feira27; S. Roberto; S, Fib to e S. Lydia suamulher da ordem de S. Francisco.

1645,—JJuârte Corrêa Viisqueanes to-móu posse pela terceira vez do governo dacapitania do lvio de Janeiro. Foi irestetempo que o governo coucedeo á câmara otitulo de Leal.

Religião.—Pedimos a S. Exc. que fuçacom que as musicas militares durante aquaresma não toquem nos domingos á tar-de no pa-seio dos Remédios;

A razão deste pedido é porque nessesdias ha strmão de penitencia, e não liaven-do es.-.a-di.-ti'neçHO,é provável que concor-rão a elles mais liei,..

f._ni..t_o.—Morreo afogado no rio 1. ícan-gi onde tinha ido cassar Coin outros cem-punheiros o olliiial de justiça Cunhou.

Está preso pura averiguações pijliciaéso mulato Marcos que estava mi canoa quan-do esse infeliz cabio ao rio,

A morte, segundo as in for inações que te-mos, foi casual.

Furto.-0.4 gutiiiios embirritr.ü com acasa da rua da Calçada n. 15. Pela terceiravez a iicotninetteião, mus contentarão-seapenas com dose mil reis em cobre.

Despachante jr.rnl.—Acha-se desem-penhnndo as Inticçõis deste cargo, por im-pedi meti to do Sr. Antônio lirnule Freiieda Silva, o Sr. Divid Freire da Silva.Gabinete dc Iciíura.—Em attenção aos

pedi los que nós fazem alguns accionistas osubscriptores reclamamos contra a falta deum novo catalogo di livraria deste estabe-leci mento.

Consta que ha na oasi obras de grandeimportância, mas que o catalogo não men-ciona, perdendo com isso pi leitores.

Companhia Anil. —Por informaçõesinexaetus dissemos no ultimo numero quea coinniissão nomeada para examinar aágua dos chafarizes deita companhia jádeo o seu relatório ao governo, quando na-da consta olficialmente a tal respeito.

Sociedade.—Foi dissolvida a socieda-de ciminieroial de Pinho & Troça, (ieand.activo o passjyo n cargo do sócio ManoelAntônio de Pinho.

Correid.—A mall.i para Alcântara quotem dc ser conduzida pelo vapor Pindaré,é entregue hoje ás C horas da tarde.

Marinha «Io guerra brasileira. —A nossa marinha de guetra consta hoje de55 vasos; sendo, uma fragiiti, s.te corve-

: tas, três brigües-baretis, quatro briguès-es-cimas, dous hiatos, dous transportes trintae «eis vapores. O nome de? tes navios ..So;fragata, Constituição; corvètás: Bahiunii,Dons de Julho, J). Jannaria, D. Francisca,União, Imperial Marinheiro, e Berenice;brigues-barcas: Itamaracá, Miranhão, e

j Itupurioijbrigues-escuiiiis: Fidelidade, To-: nelero, Eolo,e Biijáríí; hiafc.es: Piio Formoso

e Capibaribe; transportes: barca Jaguaribe,e patacho [giiiissii; vapores: Aniasoiias.Pa-raense, Gequitinhonha, Mngó, Beberibe,Viainão, Ypiranga, Recife, Cainacuan, Ja-porá, Mariicanan, Belmonte, Parnaluba,Tietê, Bragmihy, Araguiry, Mearim, Ivay,Igiiiitemv, Itajahy, Ibicuhy, Thetis, D. Pe-dro, Amélia, Fluminense, Juguarão, Apa,Anhambuhy, Jaurú, Paraná, Tuniundnta-hy, Pirajti, Corumbá, Alpha, Cbuy e Ca-cliíieira.

Frederico Augusto de Souza, o posto omliberdade, depois de castigado, _ pedido deseu snrihor, o preto Ladisláu, escravo deNicoláu Josó Teixeira,

_ Foi solto, á ordem do delpgado de poli-cia, o individpo Eleuterio Francisco Dor-nelles, o á do subdelegado do o.'districtoiccolhidoo soldado do corpo de guarniçSodesta provincia, Policarpo Agostinho.

A (Iluminação da cidade conservou-saboa até ao sahir da lua.

Matadouro publico.—Matárão-se 34rezes, e entrarão por terra 31 ditas.

Cadeia.—Foi recolhido, A ordem do Sr,Dr. chefe de policia, o mulato Benivindo'escravo que veio da Barra do Corda c«'mo critiniieso; e posto il disposição do juizmunicipal da Pvara/icujii ordem foi levan-tado o deposito, e entregue ao curador desua senhora, o mulato Máriano, escravo deD. Rita Jojquina de Moraes Reis.

Óbitos—Cadáveres sepultados no cerni-terio dn S oita Casa, da Mizericordin.

22—Ignacio Salgado, Maranhão, 95 an-noj, velhice,

— Senhorinhii, Pernambuco, 30 annosphtisica.

23—Não houve.24—Eanoid, filho de Crespinna, c-crnvo

de João Nolnsco de Almeida SantosMaranhão, 3 horas, tétano.

—Uma criança, filha de PetronilhaRosado Espirito Santo, nasceu morta.

—Raimundo Caetano dos Prazeies, Ma.ranhão, 39 annos, dysenteria.

—Benedicta Miria Baibosu, Maranhão45 annos, moléstia interior.

25—José Rodrigues de Mello, Miranlião,3 dias, tétano.

—Silverio.e-cravodo Dr. Pedro MiguelL iinaigner Viana, Maranhão, 3 annosfH.bre perniciosa.

ED1TAES,—O Sr. inspector do thesouro p.liüen provin-ciai, eai virtude de urdem rjri govénío, mindii au-

niiriüiir, i]un Bsaçliãi) trcoi.liiitis oo furte de SãoLuiz ná escravos Jíicnj) o Eitevão, perteneentes, o]. n D. Eudlia Diniz P(-i\-iiii,eo 2. no ooroiiol Jo-lê Ascenço da Gosta Ferreira, os quaes forão a-piini(uiail,)d nos ruocHinbia ,1o G.tirupy, podendoseus srnknres tomar opnta dcllos depois de pugnaas rospectivas despezas

Sncretai i. da thesouro publico provincial do Ma-ranlião, 20 de março de 1802.

O secretario,Fianciscp Raimundo Faria de Muitos.

—Pelo thesouro publico provincial searinuiicia, que tendo-se procedido ao sor-teio das apólices da divida publica da pro-vincia, do vulor de 100$.00 reis, á jurosde 0 por cento ao nino. as qnaes devemser amortisadas na forma do icspectivoregulamento foíSo sorteadas as que se ti-chão com os num.ios seguintes:

8—24—40 —70 —77—111-125-158-183-190-191-210-238-248-208-287—300—337— 339-344—846- 381-•J. 19-420-431-445 -4G0—474-481—497-502-503 - 518- 548—G19—550—551—580-582—59.-597—610-G19—532-037-640—649-G59-GG4-083 -700-765-709-772-781—78-1-797 -814—815—817—819- 825—8-12-843-854—805-869—873 - 880 -.

Cmvidão-se, portanto, os pos-midore,.das ditas apólices á virem no mesmo tiie-soiiro amortisal-as uo par.

Secretaria do thesouro publico provin-ciai do Maranhão, 24 do Março de 1802.

O secretario,Francisco Raimundo Faria de Mattos.

—Ricardo Francisco Mendes, fiscal dafreguezia de N. S. da Vietoria desta cidade,faz publico quenodiii 31 do corrente daráprincipio ás correições municipues do cor-rente semestre pela freguezia de sua lis-calhição, afim de verificar se os indivíduosque possuem estabelecimentos sujeitos nosimpostos muuicipiues—se aohão munidosda respectiva licencie conhecimento deaferições.

Pura que chegue ao conhecimento detodos, será o presente publicado pela im-prensa, Maranhão 22 de Março dc 1802.

Ricardo Francisco Mendes.

3arte Conmiercial.MARANHÃO 20 DE MARÇ.O DE 1802.

—O patacho—Maria—segue para a Parnuhibino dia 27 dn corrente.

—0 vapor—Punlaró—aeguo para Aloontara nodia 27 ús 7 horaa da maidiã.

— O hiato—Patriota—jegue para o Pará. ao dia28 do cunuuto.

Rendimentos.Alfândega de 1 u 22 G7,314$ô.r)2Ideuiorn 2-1 6,420^746.

73,785^298

Theaouro prov. de 1 a 22 . 27,0.7 ..r'í">4Idem em 21 2,527$3.9

29,.594$90â

Esíatisíica da Cidade,** "•" ¦¦¦¦'' '¦ ' -¦¦"¦ ¦' i

i ..__._^

JP.òíicia.r-Eoi recolhido no dia 21ásnladu èttád'1- maior dó oorpo dc policia, a or-dom do Si. Dr. chefe d.c policia, o capiláu

O.cilaçõ.8 das marés.Nortia37.

Praia-mnr—Ai 3 horas o Í2|fo. da tarde-,Biiixa-mar—As 9 hor.B a 24 ui. da uauta,

Uircctores da caixa.J036 .laiioc.Barlinga.llàiriiuiido di- Britto Gomes de Sauw

«¦¦"•w.',»>.,„.': u,.t;. ¦ h

sb

Directores do banco..Tese Antônio do Mal Ins Freitas.Francisco Pereira da Silvo Novaes!

^gggÉÉÉ HínUCAÍlüi! JltAKANllKNSE..

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Movimento de Passageiros.Entrados.

—No vapor—Gm.jaia— om 2"..Do Ceará—2 praças rio policia.Da Granja— Migu-d J. Ayroa do NaBciiiifntn

Junior, D. Amélia Atimista Ayros do NàBoi monto.'Di Parnahiba—Virgílio Marciano P.eroira.

Navios cíperfidosCirdfT—Anni-Adain Carr.PorU- Alfredo.L;vcrpool— Cranston.I.i.ín — Progresso;New-York -,T. M. Denson-Olim.Il.vro—itio Grande.

Navios surtos no porto.

Alfândega do Maranhão.Importação.

Manifesto do vapor brasileira — Gnnjarâ—cn-trailo em 25 do corrente, consignado a cpinpa-vhia de navegação a vapor do Maranhão.Ceará—53 sbccbb decaio, a Manoel Silvestre

da bilva Couto.64 ditas de dito, a Naeffij* Naríeler.60 ditas de dito, a Castro Suuzuà, C.28!ditas de dito, a G. Cilas, F.lhu & Miranda.153 ditas do dito, A ordem.95 ditas de dito, 4 dnzias do tábuas do cedro,

500_coeos, a Pedrn F. Pereira.65 saccas do cifó, 34 caixas com volas do car-

naliubn, a Manoel Luiz do* It-is.30 saonas com café, 110 caixas com sabão,ti Ser

ra Lima &. C.12 caixas com velas de camaliubn, a Manoel A.

dos Santos.5 barris com alcatrão, a Ferreira,-'Ribeiro ií"

líoycr.1 pacote, n J. ão da Silva LeiteAcaraciV—6 caivas e 2 barricas com queijos,21 maços de couros de cabra, a Clemente J, da

Silva A'uncB d/ 0.õ caixas cim qurijos, n José F. Arteiro.

barrica com ditos, a M. J. Teixeira.Granja— 6 barrica com sebo, 1 sueco cum

chindlos, a Balthazaj & Ribeiro.heis, ai. ,1,5 i do Mngulliãcíi.

.Parnahi«ía-1 alvarenga, e 1 oasco (a reboquo ) a ordem,

Carga embarcada no Ceará, para o Fará.190 Miccas do café. a Lima & Branco.162 ditas do dito, á ordem.34 barricas com sebo, n J. S. da Silva Pimentol.15 ditas oom dito, ,. L. M. Q. ,]B Sampaio.(35 garrafões bpiii cevadinha, 2 caixas com sabá-

notes,a Ií. G. da Custa cJ-Fiíhps,M'inifrstod,i polaca liéspoii/iota - Vie.tnr entra-

do em 25 do coerente, consignada a JoãaàimJosé Atoes tf- Filha.

_ JSarcelonu—lüõ pipos eom vinho, aos con-signatários;

Thesouro do Provincial,Gêneros dejifoditcção vindos do interios da

província em 20 de Março:lucile—Santa Ediivig^s-vindiide Alcântara.

.150 al(|neiri s de sal.Igiiiitú—13 n Ve , tu ra — vindo do Alcântara,200 alqueires dn sal.

Canoa—Priiicezii -vinda de Vianna.¦11 saccas do algodão, 137 idqúóirog de arroz, 93banicaaciin assucar, 11 pípats com aguardente, 4arn bas de erna de pyrc >, 20 iirn bísíli. ci.fé 37alqueires dc carrapato, 21 alqueires dn feijão lO-lditos de milho, 7 |ioroos, 3 dúzias de tabons. '

Igarité—Nuva Aur.ru—vindo do S. Bento13 sacciiB do algodão, 4 lianis com azeito, -1 ar-

Iliuta r.insil. —fj, Puriu-t-" -P. tri Ia "Piiincho " — Puiiliiio "

-MayVanor " —S Luiz «

—Oamossim—Piudaré "

tt t a— l/itijaill "Galera Iuglezi'. — E hiHv »

P,irtug.-C Beiem "Birca " —Formosa "Bngnc " -Angélica 1.""Puluoa ílospaií, — Viotür "

Vazas de guerra.Corveta —União— coinm, cap. do IrVapor 1). pfl,|ro_ o -| » tpnn||h

Cap. Custa;(' r ó'.Vuscôiicell,

Branda-'.Peixoto,Santos.Sobii.o.Pereira.Tlminiiz.BichaPinheiro*Almeida.

ag Galhardo,1 Rn mel,

Estação naval do Maranhão.

alqueiresroba.8 dc carne d-j "porco,

14- couros, 25de carrapato, 9 2 ditos do miíhV.

Canoa—Avo Maria—vinda du Mi-nim.23 suecas d» tilgolão, lOõgarrafòos com tiquira

17cnuros, í) alqueires de carrapato, 337 ditos d0'l..nnha,3 ditos de gerzeliui, 220 duos do milho11 ditos do tapiòeu '

Igarité—Santa Helena- viu do de Alcântara.3 Bascas de algodão, 20 barrieiis oom assucar, 7

pipas com aguardente, 10 arrobas dc caio 3 puro s,4 arrobas do sebo. 'Cariou —Fuma—vinda do Rosário.

5 1 [2 alqueires do arroz, 3 couros, 74.ííiVuoiresdo farinha, 33 ditos do milho, 11 tubuas, 16,200 to-lha", 4,429 tijolos,Igarité—Lnira—vindo dc Bacury.

75 alquoires do cal.Bote—Cumaiil —vindo do Phitieo.

100 alqueires do calIgiirilé-Lurangeinn—vindo das L-.ranguiraa.

100 alqueirrs de ral.Igarité—Pica/ íio—vindu do Piranlicng».

100 alqueires do cal.Igarilô-Livramento—vindo de Çentpahuba.1 barril com azeite, Õarròbas dn carne do pomo,14 arrobas de camarões, 200 alqueires dc farinha,'

30 arrobas de peixe eecco.lliate—Linda—vindo de üacitiy-pnnãa.

3 barris e fj garrafões com uzeuealqueires de farinha;.

! couros, 170

MOVIMENTO DO PORTO.Entradas no dia 2~>.

Ceará e escalns, 7 dias— Vapor brasileiro—, (Juujiirá -cornai. Po.eir», trip. 29 pcs*., tuns.

400, carga vários gêneros, consignado a cumpa-rihiu do navegação a vapor do Maranhão

Karcclona, 47 dias—1>. laça hospauli-,1.,- Vi-. ctor- cap. Rjzos, trip 11 poss., tons. 125,

carga vinho, consig. a J J. Alves &. Filho.

Noticias Marítimas,Navios á <•¦«(•£«..

Pernambuco-Liudu Piiqti,-te—Jo c F. Arteiro.Liverpuúí-Etiiiiy—Pakeriliam Beattydj- C.Paia—Patiiola—J„sé Fianoi-co Arieiro.Livcipool—Formosa—L. da Serra PiritoPorto e Lisboa —Cidade do lidem- João de Oli-veira Santos $; Sobrinho.Lisboa—Angélica 1 '-Luiz da Serra Pinto.

Mavios â descarga.Pará—Paulino—vários goneros.Birceloua—Victor—vinho.

Vapores a saltir.Alcântara —Pindarf—om 27Monção o escalas—Pindaré—om 29

Em Abril.Pará c escala»—Cmieasira — em 1.Caxias e escalas—Caxias-cm 2.Ceaiá o escalw—Guajaiá—em 5.Alcântara—Pindaré—•t-ui 0.Alcântara—Pindaré—cm 10Caxias e escalas— 1'i.ptou.i'i —cm 11.Miarini o escalae—Pini,ré cm 12.Alcântara—Pindatc—em 20.Caxias o esc das—Caxias— em 21 6Alcuutara—Pindaré—em 24.Monção c escalas—Pinda ó—om 2.

O c-iipelhn de compras, pura snppiimento dosnnvms da oftaçãu naval do Maranhão surro» n'es.to porto, manda fazer publico que no dia 31 destecoiroiito mez ás 11 horus du mflnlíãa reunido emuma das salina daoapitatiin deste porto se ln,ík>procclora arreinntii(;ao de vi veros e umia ohjeè-tos paru o dito Bi.ppiiínento no decurso do proximo mez do iib.il :-c insistiu-lo cm a,roz «mu Inagoiu-dcntc de mais do 22 gnVis, azeito (loco do 1*qualnlud..', dito do luzes, sendo dooarrápiitò',aiiien.d>im, cuco, ou do sebo, uasucnr branco, liacalliúbolàelia, café em grã i, ourno vordo, d.ta rOí-d'dita do vaco., ualgailn, f.riiihà de mandi-c., feijão'paOj peixe sec?o, sal. toucinho do Lisboa, viua-gro, -algodão cm rama, alcatrão da Suécia, ul-vaiado, água .az, iir.obom, breu, bmx.s banileiias naçionaos do 2 a 5 p.mos, bònet. de p,-u,no,qri.n da Ruasii., baotilh.i, cobre em folha, çhum-bo em letiç-1, cabo de linho, Üiti) dito de ipâriillincamizas o calças de brim branro can izas e cal-ç:is do algodão azul, cabo da cairo para espia, es-topa d-,' linho nova,estopa're-í, fio d algo lã-), fez -s(Pourb, fio duvelhi, filelo sorrido, linlia uloiitroada,dita m.erlim, dita de birca, dita de cozer crua, lan-tetiiiis do puionie, livros sonido.-. cm briínco dobom papel pautada, lona e-treitu ingk-za n.l. dita'dita e dita n. 2-, dita liii-gâ du llus.-ia, d>ba,in»loza, lixa sortida, oloo dc liníliiça, piassaba, pro-gos ijtt.onfio fundi los paru forro, ditos ditos biti-dos surdos, p.pr-l alui içd ouperior, dito dito infc-iior,dit-ide Jlollanda, dito bunadur, jicnas d'aço,pói do sapatos, remos dc fnia, stearina cm vi li"'sebo em velas, dito em pão, sàlmosün darezii, ia'-xas de boirba dc ferto. ditas do cobre, tinta l/iaiioa, preta o verde prcpanid... tinta de escrever ti-jolos inglezòà, tabons de cedro, ditas do pinhod-- Flonilres, ditas dc piqui, bbaacury, vaquet-sdofola, Ziirção, graxa e na falta ili-lla sebo putilica-do, lenço do seda preta, sapatos de bizerro do sol-Ia v. vira, tiraliribas, ooivpas.io? legoiia o canivet s.

As pesHoss que (luizen-m a lirematar o foVneci-íiieotbdò qualquer iIob objectos iiciinu menciona-d'H, podem, ap.escutar buhs prostiis per es-ciipti o em carta f, chula ao ameamu conselho no'log.ir o dia acima declarados, dns 10 ás 11 b-.iaeda manliãa, na i.iti-lligimçia .le quo, pii.ícipiado oproçasBrida iibCA-tUaii di.a moíma-i propnBtiía hão !ae recebem mais: licmdo tamljoia seientes os :S_ s. pi-isponciitos de que o con-ielho não adiíiilti-lá nus mesmas propimtas senão os objectos pro-

'cjiüi, os quu-s sa achão mcucioiiuilosuo unnuu- icio supra.

As propostas deverão ser acompanhadas cora 'anioBtras dos gêneros a que se reforirern, As con- !diçòss da arrciuatiçãu suo ub ségnintòe: 1" serem '•

J todos os goneros do bna qualidado, o estarem em :

| péifeito ostatl.i; 2o sorem pontos no lugar do omI blirquó por conta do respectivo arrematante, 3o

'

I serem as itnpottutieias do fornecimento pagas :

I pela thesoura.ia do fazenda na forma do çosfunic, !I Quando os arrematantes nâo nppresintiirem osi gêneros quo socompruhictteiãp a fornecer rio teui- :

po que se lhes maicar ouíc os apprefC.itiirem cm :niái eetudo ou de infoiior quilidade n das oinos-¦ trás lição obrigados a saiiilazer suas iioportancini; ino liigár du mercado onde os houver nas exigidas ¦

.! condições o mandai oj conduzir ao íugàr.du em- Ibari|ue por sua conta.

! ^s propostas devem mencionai' o menor preçoporquo não ofloreoiilus us gonerus nell.is conlidosBem outra qualquer deélartiçãb.

. Birdo da cuivr-ta—União - surta no porto dacidade du Maranhão cm 20 do Mmço de 1^02.

O esciivã-i do nu vio clib-,Antonio Francisco d'Azevedo.

CoÉpanhla h AprendizesMarlnlieiros,

O G-nsclho de compra da. compiiiibia do apren-dizes marinheiros; na forma, do c stume receberápropostas até as 11 horas da manhã do di» 2!) docoirente, para o foiriecimcnto da mesma onmptfntíiadurante o p-oximo futuro mez dc Abril; eon-is-tindo em arroz, aguardente dc mais de'12fi, azeitedoce, dito jia.a luzes, assucar branco, bacalhau,cnlle om grão, carno se>Cii sem osso, farinha, feijão,lenha om áx<i8, manteiga, j ão, pi-ixo fecco, sul,toucinho, viti»gié,!i'gulhií8 pura cozer lona,ditas pa-ra cozer b.im, urgidas do forró para ruiiça", nreiapara cioripta, b.ira-ii vo.caiças de pariu dc muni-ção, camiziN dtMuoti), o do puno do munição . ca-netas,coques, fardas de piinno de munição, forrospi'.-jl'.eii03 para.toldos de escaler,torquctbs de ferropnui d,tuii,fiicas grandes |ttirn cozinha, girfon ditospara dita,Ho du vil>, loha-nóvii estieita n. 1, linhadc barca, livro para icccita e dcípcza c ui 00 fo-llnis,obrcbis, papel dMnilánilãj dito almuç-i, ditode póz.ijdito U r/iidor,i-cuni-.s d'uço, ditas do lupea,pnics do saf,-at-.,s, sttaiimis em velas, e tii.ta deesó.ever.

Qúaítel da comi unl.iu de iiprendizcs marinhei-ros du Maranhão, cm 24 do Miiço dn 1802..

Fernando Ribeiro do Amaral,OBOlivài) (li (JumpHtlllil),

— Preciea-EO p.u-a o urebivo ii'e-ta tliíiourm-ia,de quatro est-mics cnvidraça-lus con-tiuidas demádeirii liou, çoi.vidãd-Boas pessoas que quizereinunuiuf cturdl-as. u Be npríaentiirem na s-essão de1." de íibril próximo futuro da mesma tliòsourarii.afim de per prtf()'ido aquelle que maiores vari.ta,-ge.i* olTciroer iv fazi-n-la haeioh 1.

Scei-í toria da tbosoi.raiiii de fcyend.t do Mara-nbão :!-! de mnrç > do 1802 -U . Biüial-maior, An-tonio José das Reis.

—íur esta secretaria se Sz pn-blico pura conhecimento de quem c mvicr que foipreso qo termo di liat-jllia, c csifi actuulmoiito ic-

tido yn dndrin da cidade de Tlierczina, capital dapnivinciii do Piauhy, o c.cravo de nome Justin-i,J)riifu-i,d,ide do um indivíduo d" nome Leif', destapi-ovirci-, |ur compra f.-itn a R i,,,„iidu J aquiinde Castro'; o miginuri» csii.avn do tenente coronel.); so Rn Ir.guos de Mirandii S oreti.r a dc poli-cm do Muroiihàb 2 do Mj,rço do 1802.

O Bncieti.rio da p |i'e|»',Raimundo Augusto de Sá;

-JOAQUIM Ju7g IJ.nliiTi-ixoini.siii;.dito purtugiitiáj reliia-,-(.- puVii o Rio di- Janeiro. /.,

;~J;aquirn Alves Palhete, suhTim poTruiroez,"«ia Portugal tra,-tar dc süá satide, c faz o pre--sento aviso em cuinprimcnlo da lei, /g-Joaquim Alves Puih.Hr.; nstahelcci(lo"nest.i oi-'Indo o nolla re.idcnte á.muitos imnos, declara ro-Slt.vameulc que m.,tadalr,,„ãr, deve á possua „1-guina, nesta cidade ou no interior desta p ovincia

quer „,,,. jw lindos ou sem elles ; se ál.rüebi sejulg-r prejudicado com e»ta drclnnção, apresentosua recluuinçai. no praso de d,.a dias desta dat-i,«l«o será pontualmente attemlido. O ,rc„„„ ,i0ciara que durante mu ausência cm Portiiiral rúira !onde está de partida, que deixa por seus ,r,eu,u-do.es nesta cidade os Sr» Manoel Gonçnlvcs Fun-tes Junior 'Moreira da Silva,' Irmão oo C. e LuizAlbeitu Cliiivcfl. Maranhão 21 dn mafçode 1SG2

/una de leite.Precisa-sç d1!!,,,,, flnn. do leiteilivre ou oscmvn

quo .,,,.. sadia e d,.gi,o„s C(,.tuir,c , tnit])1. (]i) ft.'justo ...npvuça^Comuio.cio comtA,.tupio ü..n-çulvia Villiis-B as.—Quem (iiiizer^iriprarínial-a-

beca a.,,,, a nova q„e so vende muito cm conta f„l-le defronta do Ribciran na quitanda por baixo r)afl<|'««h em une mora o Sr Seruiim dòs Anjos Mar-tina ivlarqtej, J

•Na casa n. 17 ruado Trapiclm vendem-se as segui-te* obrni>, pelosin^gncs litterutus Antônio e J „6 Fclieiai.o deCintllln: \

O T ibuto á memniin de P.M.n Sr.P.Pedro V.Cs A..i(.,el._deCvidio.-U íris Gb.s-ico-AMalfter Gi.thólion— A inemórüi Yirgiliuiia.Nn inosina ous-i tambi-m se vende'"lliiinaniobiiiaeonstantlodccadei-ras, mezas &c, |

¦ ^^Atíenção.Na Praça dAloc-ria caFa n. 11 pronlilica-focon, assem e perfeição t-des o quaesquer (ibjootósmilitares tanlo pura o eyeicito c< mo para guardaniioional,-assim como prepara-so e lava-so cha

l-eosd.ichilocom usseio, 0 também encariegii-Bede prrpainr qualquer obra de siigueiro, o corricí-ro o.tudo quanto fui pertencente á ..llicina d" cha-pçleiro pnr p,(-çoS cômodos e que nao dcntriada-rao w freguezes.

Attencão,

! n —D. Leopoldina Kosa Borgesj

JJuarle, pede ájto.laa ,h pessoas a quem sen ma-I " l0 fír","m n «1 v", o cbirniiin de apresentarem: as «ua» OOutSB no j,irM0 J, ]ò (lll(8 eeJ.emc>..ifen(.lns.eaftenil.(Íã8 no inventario a que vae, proceder-sfl Maranhão 20 do Março de1862.

j Lf.o/j, Idina Rosa Borges Duarte.—Beiiedieta PeiMiiraliainos Li-ma, in.vorti.riante dn s»u f.-.llecido marido SilvinoAntônio dc Lima aviz. á tudus .iqnelhiH pessoasque o mesmo sen rnirido rcon devr-ndn qne quei-)ão apresentar no praso de 15 dias as bu„s con'a8c impetentementn lognlisadus para sorem dcsciiptasno inventario n que se está procedendo,\ Maranhão 22 dc março de 18C2.--João Francisco

"Cardoso ellih

sa Hol.-na du Silui celebraram uma Boc;edode com-mercial em uma 1 j, de seecos e molhados no Iu-gar denominado- Uni de baixo, sendo a firma --

João Francisco Cardoso & Ç,do 1862Ujb°8

UZ",â0' Maranhão 22 ie MsrÇ°

Gado de cria.Vende soturna p rção de excellente ««do doeu* nos ciiniposdc Ain,jutuba. A' tratar no »„.

Na loja de iiiilonio da .Silva Pintotem nes capas de nobres;, roxa cum uma e duasmurçaa pina us Irmaridadce do Senhor dos Na-1'cgiii.io e d,8 Pus os quo vende muito barato, avi.-ta Fuz 10, '

> -Õs verdadeiros cli a-RUTOS suppires do fabricante,'J-ão Furtado debima.',l (1" Bahia, vindos no ultimo vapor, vendo-se no armazém doJosé Antônio de Mattos & Irmão,

Na pn-ça do Commercio.

])e8pacliaram-8e

IgiianderedücçaÜ!

,7 f o escriptorio de GuimarãesGaldn? Pilho l$. Miranda o.xHtc „„ u n,c- ramèn-1» vi.idada Parnabiba pkra a Illm,, Sia ü. Apò-lonia Mana tjesar do Alrneid... '

FaraLisiioarParti,á bieve o brigup—Angélica 1." p!ira onr.gu.e passagonos trata-se com o c-nsi^ataiioLuiz du borra Pinto uo 1,^0 ,1c P.dacio.-0 abaixo asigffiafSlóló¥-

prado o* goneros existctites na quitanda do Fran-escu A,.,t,,i.oN,g,,eir„, pela qúaníia düduzeritrsl&i?

nn.vo IB|1 ;bÇí*ntÕ8 e quarenta reis—-7Jf«y0, cuja quimtn, existe em [m\vr ,,0 me,u|0abaixo assigmido IXo^ a todos os senhores cró-dotes d„ mesmo Nogueira, quo h„jào d.i apresénir suas pontas dentro d, praso de 8-diãs 1. eon-tardelKjo. Na ce, tesa de qne, fmd ¦ O pruzoa-"«a sera-r^artidi. a dita quã.Uia pelos mesmosercíl- re-; licando o mesmo abaixo lísafrriailo desu-uerailo da tod-, e qualquer re,poU81,bÍlidttdò f.uu-ra. íviarmihiio "' ' ' ¦

DE PREÇOSFábrica de cliapéos de chuva de

DiBíEii mm.1A lv " mde 10

20 do Maiçode 1802.João da Custa Castro.

A,—i)s abaixo assipãuos, tazéffiFcionte quo a arítiga soeiedad,. cninmorcíal que -imva nosn. praça com a ii,„„-, do pjn|io ^ Troe,,ioi hoje dissolvida por mutuo aecordó ei.tra ambos03,suc,p,. A caigo (Io Bbèio ManeeiAiitüiiiu.dotuiho ficou pertencendo tola a stia liquid-icàò «,.bsua rospo^biliiliiiio, 0 desonerado o soeio P,d,oLnu d« Azevedo T.òça de todos oss-us cear-o»Marnnhaq 15 de M.1I(?0 rf> %m-Manoel Anto-incute Fmfia.-pelfr„ /,„;z

^Azeredo Te;,;,,.—Tendo sido dissolvida a "firma

Boenil do Pinho & T„ ç, do ,„1((, fazia-partecomosi-eiochi-le; tc.,1.0 por cu„,,ii,r,fo'dc s, b mi1'liuí.imu encarregar-me de sua liquidação quome ficou peiteneendo; c.intinuarei da mesma rir-ma com o giro o-.tr,mercial da. extineta linna Ma.ranhno ;> de Maiço de m^Maiioel Antôniotle riulm.

tiiia un0 anniiíiciante tem a honra de

participar 1.0 respeitável publico qu0 ücaba de ro-cebor pelo ultimo navio u.ii grande sortimento desedas francczas u .nglezas, eu, peça, próprias paravestidos e paro cha, d s de chuva.Ncs-.e estabelecimento encontrará o publico para a estação invernosa a riioiur variedade dc ch-'.-

peos de sol propiicB para h-mons, srnhr.ra-i, cre-ancas c mulatis, onde podmá a seu hei prazer os-colher o quo lhe cnnvi.-r quanto a qualidado c di-veraidada de gost-s; porque, quanto a preço*, .ãoelles tao riiubcos.e tenlno de tal manoira .pio forçoBainento hão d» convir paru o que bwti. sabor

; se qnecha|,eí.s quo sempre sete... vendido por íi?j

» Ja r is te vendem aqui por G§; que es próprios| par,,..fenbnrasj creanças e mulataa se vendem por! -l,>)UU. Nobreza protade qualidado: supoiior pro-j prias para vestido... vende se por 2§ o covado oj Win por diante, pois que nem tudo se podo eBpo! cincir iiiinui-i samento.

TóihiH rstas mercadorias da ultima moda do; melhor, gostos uda priineiinqualidádnvender-so;1 hno pois pe o casto das fabricas, ittu 6, abatimvn- It-i de 40 pur cento.

No mesmo est.iihel--cirr.ento se c bro rhar^s de 'e-.l, c aproiiiptão-fló tedas SsToncomüiVniliis com a imaior brevidade e fOiiViçao.Vende se por atacado e a retalho, j

Se éstaa vantagens ?annunciadns, reunidas no idesejo de ngindar o aos esforços para bem serviro contentar o respeitável publico, sâ» hartantespara gra.igear a irotecção drS hous froguèzoa ealcançar outros, conla drsde já o annnnaiante comser jiroruradn e pn tigido, pois que a nada se pou-pai 11 para esce lir.-.

Para 0sboa7 Porto,

oujienores oieados com ramageme a imitação de mármore e madeiraPARA A LOJA DE

Agostinho José Rodrigues Valle.Rna de Nazareth—defronte do Jardim,-No hospital da San-

ta Casa du Mizeiienrdia existem para ser vendi-dos alguns c.i.vilbos de janellas c de portas, rota-Ias francczas. folhas de janellas e de portas, o ou-tias madeiras mais.As pessoas que pretenderem podem (lirigir-80ao nlmoxaiifo re-idonte no rne^io» hospital.0Maranhão, 1|J do Março do 1862.

Antônio Joté da Cruz,almoxurife.

—iVa Praça d'Alegria casan. 10, so diz quem compra um habito deAviz.

Joaquim Alves de Pinho tem novo sortimento;vende-n muito barato.

Preço—2$ a 3$200.—

DEVELLUDO.

Para a 1 jn de Cunha Machado $• Braga acaba,do chegar grnndo Bortiuiento de fitas do velludopi cto, ItirgiiR e e?treit-4S.

G011TES de nobreza preta com folhos lavrados,vnTnr "° ''''" C"'" lo"'"s ,l0,'llllllns » velludo.S-SBM?'^ f1r(,t." ,l° superior qualidude.\ ULLUDO o seiim pinto superior.

M de Nazareth.

K j

1 —JUclllOOçal ves declara,, o publico, q„e continua n

! assignar-se pelo mesinu nome, e nao porl.eriia.d()Jofó(Je,SüiiziiC(.inop„r(.r|lliVoco.-tratavam. Maranlulo 26 de Março de

—ilontem de manlm íugiodíTca-I i«.i>..(tuijan,;c,'ç,ec1,iiisal!ri,;,ci,^,,voí,l( avcnodaBMoiee.oqiieem

poder' se achavaj

('meMiioaonunciaoto p,ir..pagameiilo^dodivida.H aspe.ks, o ve ,b.,tos^í.8belÍ6:seáoheSb

| oesedus, opor_alg,cm do ..,c,mocor,v,nt,); oco,-

:M:,^Í8SJ',SOí,,ot's;o- ^.^'?«Francisco Salhs Nunes Cascacs

I —Na loja do íazen-I das de G,lt«T,OH & lr„l5, a rUB Grnnll y,I quomvende-farinliasecea hô. á 1280 rs. por ul.; que.r-; no menino ostabélecimento vende-sefosse-; goii.tes urtigos sendo seus preços fixo, a .abe,-|

L.tiunsde pnbm-uto, e de b-zerro para homem! dc superior qu .lidado „ fjjlfJO r8.

lauomem)

I ; Musánlina branca muitJ fina, à 320 reis dada

! c,1(f1ll!,,,P"ns ílü "ol tl0 Bed* PV» "Boiata, a 4$000

Perfumaria a mais Puperioí- qne exista no mor-c-ulo e muitas outras fazrn los próprias do mesmoestabelecimento.

|

í

ps1 Manoel EnediiioHegoValençalg MUDOU SUA RESIDÊNCIA DA |Praça dilema Im^ 1!

PARA AftJ

sanei.0'ive;ço d(

us, ara S'«18(52.

A galera —" Cidade duBelém ». —segui,â comb r o v idadeI»ra Lisboa(P-o to,para

iÇp- óndo recebecnrgau p„s-tratar cem os cousignátiirios J, ão de

iitoBiÇj- Si-biiiiho. MnianhãoSdeMa-

Nesta lyp. Se diz quem pneisa do um caixeirocom pratica de quitanda; diV-so bom ordenado.

... «A Dl PAZ». 57, 10 onde continua a proítar-so aos chamados {4fcj c consultas d? sua profissão de medico.' tà£^ 1 ratiiai.qualqueroperneáoe tratagra-gíjffi tuitaménte nos pobres.

' M

m As pessoas que nni o encont-arem om Mffl sua ca«a podem deixar bilhete indicando o fflK? neme e morada. Rjíj

Escravo ^ Fugido,~r*tj K,

Attencão,Na rua da P,z., 53 vende-so uma vacca com \

. cria, c muito boa leiteira.mmm tiijMattos] Freitas & Campos, no

armazém da rua da Earella n, 0 cumprão cobrevelho.

Aí¦ x*f» •

GRANDE, n 2, compra-se um preti idoso, masnao em estado de decrepidez.

—Perderão-se duas"cediilas de.r)n§ reis cada uma d« Banco do Brasil, do Apicum até a ignja do S Pauta leão : quom as tiver

'achado, c quiz,.'. conscienciosamcnteentiega-las a

'

( s -n dono, p du fazel-o nesta typógraphia, oniíe_ í 8rl'á generosamente rrcimpensado. Pode-so tam-

dl

bl'm " <Wm "8 teci-ber para trocar, vi no não ser1} VIVA I ;,"lll1'"ro>fl"8'-'"rri'n^ta provincia, quo asapproií ». lí:'í | h-nda, entregando-as na mesma tpp.graphia.

Moi-Bnhfio 20 de Março de 1862. °

—A João Pereira da Bocha, fu-giu«o seu escravo marcineiro do nome Francisco, i-dade 40 annos pouco mais ru monnF,eôr cabra,cnr-po magro, não tem falta de dentes, pouca barba, écariimliello dos olhos , quando falia corn qualquerpe-sou ó sniriniK-se, e costuma dizer quo 6 for-rv; quim o cnpturur o entregar au seu senhor natua do Sol n. 00. seta gratificado;,

W» Em (í deste mStama-receu da casa de Bailo» e Lima o escravo Cio-mente de Juté Verisíiuio de Azovedo. do Púohyd onde tinha vindo com destino ao Rio de Jsnei-ro. E Blto, um tanto magro, terá cerca de 30-anno» de idade, tem a cor cabro-escuro.eabelloencarapinhado. pooca barba, rosto corto e erre-dondado. falia a moda do sertão, e diz que nas-c*o na Parnahiba, d'onde foi peqii»no para OeNras. Ho possível qne te intitule forro ou livre',mesmo por causa da côr Quem o captorer e oentregar a Bastos e Lima. em Maranhão, ou a Jo-«e Veríssimo d'Azevedo, emOeiràs, será reeqm-'pensado. Maranhão 27 de Feiereiro de 186â:

^FLEILÃO *«Qnint,-feira 27 do cor. ente serão vendidos emleilão do cu.rrctor Gomes todos os obiectos oue

| pertencerão uo pulhub,te Oliveira 2.',V.n,ta,!doj

U^caljoi. p.nnps, coirtnt.-s, retalhos ,!,. l"ünn tl,| p68, i.gulhaB dc mariar, c pipas para aguada.

Tudo será vendido sem reservadoi preço,-

iiiiiiliNesta typ. se diz quem dá ,1 prêmio! sob firmasA contento a quantia de dous contos de rc s.

EscravosT"Domingos Bento du Silva, Irmão S' C' ven-deu, um escravo de 20 a 25 annos, e uma esc.-nvade lo a 18, ambos de hopita figura: q„on, 08 pre-lendcr pode dirigir-se at3 ítrt.unciãV/tõs a rua do

U12,

5ÒÍ00O'A SeraOm dos Anjos Maitihs MarqiieVfuKq

em 17 de ontuliro p p. o seu escavo dc ni.me F?e-(lenço, idade J0 annos, pouco maisou menos, corpo,nagro pouca barba ejá pintando com falta de ai-guns dentr-s, quando f»lb. gagu-ij, aIgáiiw cnsa eco-tuma oizer qne 6 forre, e jil tem sido pegado.,para ns parles do Monin.; qu„n h capturar een.tregar a teu Sr. na praça do Ribeirão sc-ri grati-hcado com a quantia de 50,5:000 o mais despeza»'-que com dl* üc (iier. , '

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PUBUCAIiOlt ÍÍAlíAJSÍllíNSB4llllmmmmmmm\¦¦¦¦¦i—i—!¦!¦! i ili li, j—-i—¦ min lii lii_«Mg*M__^'"-"i:3iJa' '¦''¦¦¦'¦ ¦ujj_i^_ag~"~'""''l'«j_tBéiJUJ!a^^ ¦"!¦'.¦ ——iiiMmniMiift—«—H——P—_

LOJA DE

«li 11 SllilVende as seguintes fazendas, recebidas de sua própria couta e re-

centemente despachadas:COUTES de seda branca ricos, para noivas,—

ditos de cores, Sodas brancas superiores em pcssne ditas de cores. — Chapeos e buiinets do tubis as

qualidades efeitios oam homens, sonlioros, o me-ninos o meninas.- Vestimentas de seda, kn o sedao fustão, gostos modernos pura crianças.— Balo'8dc casso, filo e mmuelinas pura scnh ms o hieni-nas, com folhos o som elles.-Pentes de tnrtninga

para trança do senhoras e meninos, sorrido' em to-dos os feitios— Gn.iide sortimento do meia" dotodia aa qualidades paru homens senhoras, meninosmeninas e crianças.—Em obra» du ouro: adereças,meios ditos, rose-tas pnra sonhorus e meninos; liro-ches, anéis, botões, contai dn Portoj i$', & —Em

vidros echristaesicaiidelibros.ciistiçaescom muii-

gas, oorapoteirns, garrufus pura vinho, copos pura«gua, calicos pura vinho,de todas as quali-Iodes.—Vaaos do formatos novos o bonitos pura fl.res.—

Em porcelanas: aparelhos completos para chá,brancos simples e com do.uiad s: chicuiaá brancase dourados, iis diiziuf; aparelhos pina luvat' rios,e figuras paru enfeites de mesas. — Chapeos de sol,muito bonitos para senhora", meninos e meninos,Copas de seda preta bordadas e simples, as maisrieus possíveis, próprias paru senhoras c meninos,N, b"ez.i preta muito superior.— Cnlleritihòa emungúiWs de cambruia bordada, para s>nhi v-is)mnriguitns de filo a balão. — Pntinn dc linho pro-prin o com largara Mifli dente pnra Icçries.—En-feitoi ricos de seda de viiiióa o- res paru vestidos,ciwminn preta c de coros de todas as quiilidádea.PiiunoB pratos muito liuos—Cortes de cambraiabrancos cnn folhos guiinecidüS do franja do seda,de vuiius coma. —Chapem de pello do Beda commolas para ciiboça de liomoin. — Mulas e suecospróprios para viag'-iu. — Espelhos grandes duu-

rido fino iroprios para solas— Tapetes ginn-des com bonitos desenhos piopriiis purn fo-Ias. —Maehinas com tubos do papel inpriaRpura cigarros. -Tailhiis iiduiii»=cudaa de linho, ede algodão de vários tuinaiilios para mezas dejantur.— Pannns bonitos de 1»ri paru mezas de sulu.—

'Harmônicos de diversos tamanhos,—Bengilus pa-ra homem e meninos. -Camizas íinus e ceroulasde linho pura homens einieninnB;—Toucud '8 riespara biln.—Fixas de imiifim o de nuidrepnp lupura o jgi do V'dturet,—Caixas de rama de tur-Uiiigi, aoitidis, de bonitos formatos o tamanhos,paia rape. E iilóin de iniiit"S outros objecto i pró[11'Ím'b deste f.stibeb cini"iit-', tem sempre um grun-de sortiinonto de calçado do todas a» qunlidndea,iilimeotudi) por todo* n-< navins , pa*-n hdmrri0,scnh iras, nii-ninos, meninas o crianças, tudo daprimeira qualidade.

Os preços de todos estes arti|os, são os mas commodos possíveis.

Rediculàrisação de8,

O Bazar-Branco do Largo doCarmo acaba dn rco ber um completo sortimentodo fuzondas franeccas c ingbzas, que se ti.rnãodignas de ser mencionadas pela eecassez que temhavido dcllas como sejão fios do ouro de todas ns

qualidades e grossuras paru bòrdu r,n 1 en ti jo lias detodos os tamanhis, vestidinhos o camisinhas parabaptisod", chupeos pnra meninos o meninos, dit -

para senhoras, da palha, de pelúcia e feltro, vesatidos do gaze, ditos pretos de seda, nobreza pietnde todas as qualidades, setim preto e de cores,velludo, cortes do colletes de core3 e pretos, flane]lu, camisas do dita, ceroulas, e camisas franceznsde linho e algodão, calçado novo para lumens, se-«horas, meninos, o meninos, e outras rnaitus fa-zendas dignas deste estabelccimentn, que todas sovtndem por preços qne cuptivão oa ffeguezea.~__"Nifpadaria

da rua da Paz,tem para vender uma opa com duas mursas, sendodoa Paasos.e Navegantes.

Pescada ém salmoura,Chegada ultimaroeiit» de LHiou, vende-se a

200 rs. a libra, na quitanda do Ribeiro $• Silva,rua d\ Estrella n. 36

^-0 abaixo assignado vende osen escravo de nomo Benjamim, poiém com a c ndicio o comprador o remetter pnra o Rio de Jaoero; quim o p-etender podeiá lnr vel- t.o Ba-luarto onde se acha retido, ou com anuiinciaritona rua Grande, p.ja ile sapateiro. Maranhão 12do Março de 18G2.

José Maria dá Cunha.

Rendas e colerinhos de linho,— Na rua do Ribeirão casa n. 1'3 , tem variado

sortimento de rendas de linho puro, do diverçaslarguras, gor-to e qualidade, assim como colei ihlnsde linho, tudo chegado uliimamentode Setúbal no

patucho Boa-fé.

Previiegio exclusivo,O deposito de alentij dias o fios de mro para

bordar do todus as grossuras e qualidades das me-Ihuresqiic tem vindo a este mercado, é nn BazarBronco, ondo se vendo de fibras e as oitavos eonforme quizerem os fregueze?.

Muito breve andara" á a beneficio do Athoneu-Maranhense.

O thesoureiro, F. J. Gomes de Macedo.

HsWFWria" de Sant'Ãiina n,12, oompra-ee acções do Buneo do Maranhão.

MíEüãTdê ofiieios da semana san-ta, capa de niarroqoiin,

chagrem o velludo com ríca9 guarniçõos, rende-io na livraria de Antônio Poroira Ramos d'Aliteida, largo de Palácio n. 20.

—Aluga-se 7~êasa n, 130, darua da Madre de Deus; quanto ao preço õo mais commodo possivel— ti traetar namesma casa com a proprietária.

Âos Srs, mürtares.Um chopeo armado, d'..deadn novo, nuno dito de

pello e um par de dragraias, à ingleza, pura alfcesou tenente, com muip pouco uso vende-se muitaliaratn, porem n dAniieiro ã vista, na loja, do Snr.GemÍRÍa'i\ó. no largo do Carmo.

Cal, téíiías, tijollos, madeiras, &c,Joaquim doi(Sanloi Franco de Sá, tende mui-

to em conta telhai, tijollos, cal em porção e aretalho, excellento 'madeira, constando de caibros,barrotei, grades e eiíbjos e todo da melhor qna-lidade, e bem assim outros objectos próprios doseu eitabelecimento-qoem pretender pode cJiri

gir-ie ao seo armazém na rua da Foole dat Pedrai.

rÊstãcãsTe Acapú-AchãV-se à venda em caea de Joio Francisco

Aiteuo, « tào muito boas.

21 Rua da Cruz. 21.0 escultor Francisco Luiz Mar-

qnes foz saber ao respeitável público que foz ima-gen» de mudeiru, encuina-ns e doi ra com a maiorpeifeição, concerta palanquins enUlhi íl qões demadeira pura tetos dc sullo, dando- os ju dourndos,assim como quadros para retrato". U mesmo en-eatrega-se por empletada de pintura do cobus, oquo tudo promatte fazer com j ei feição e por pre-ço mais commodo quo qualquer outr«.

Formiga,Desse nomo existe uma dato de torras entre o

Rio-prelo. Capineira o Bom Jesus du comarca doBrcjo.da qual não so sabo, lia muito, ounos, quemseja o sonbor, e quorendo o obaixo ossignadocomprar uma parte dessas torras, roga a pessoa,o quem ollas portencerem, quo declare o teu no-mo aos Bonhores Manoel Nin/ limão o Compa-nhia para ser conhecida o fratar-so do negocioprotondido. Bnjo 15 doLmeiro de 1802 -AntoLio Luiz do Lavor Paes

Joaquim Joiè Maia da Silva, no sou armazémno edifício da companhia Confiança tUaratibenso n.38, rua do Trupichu, vende cal empimeirada domuito boa qualidade e preço commodo.

Venda de citios.<ík_

BSrçi<ii 11<Sai-----•>* Vende-se um citio no Ba-tafaii com cusa de telha, muitas arvores Fr u c ti fe-ras, dois rios (io.rrenics, e terras suficientes puralavoura, Assíir e ino nutro eilio no Ciitim, mis-tico á escola agrícola, com cusa de telha, arvores, odois lios correntes. A traetar cnin Luiz MiguelQuadro», na iuu do Passeio,, quinta, qae foi doMonteiro.

—NA LOJA de JoséNarciso da Silvo Tuvarés, na rua Grande, tem avenda Soleotas Gregas, pelo preço dn "10§000

nos domingos esegundas-feiras das7 os 9 horu- Oa mmihã em uupa do vaccinador narua dc Snnt'Annu: já uppaièeèrâo as bexigas nes-ta cidiido.

1'rederico Ferreira do Nascimento Barros,agente voecinridor.

—A 31600 reis o milheiro decigarros de pii| ei ainun 111 da fabiieu de Giiima-rães (J* Çoiitínhn, do Rio de Joüeiro, vende-se noiirmnzm du rua do Tmpiche n. 15. No mesmovende se charutos du Bahia das qualidades:—Avista fuz fé , Guuiíiihafas , Regulo.1) de Havana oRegalia. Também existo um re6to de vestidos pa-ra ciiunças a B$000.

Pastas peitoraes de JiijuÈes, e Naied'Arabia e Xarope Peitoral de

Naíe d'Arabiacontia varias initações de peito, o mo dcfluxos.co-tirihos, usthmos, rnuquidões, e dores de garganta.

Existem a vendu naPharmacia da Casa Imperial

LAIMÜO DOCAIÍMOMARANHÃO.

Marques §* Pilho.

Patacões brasileirosá 21

Recebem em pagamento—José Loureiro do Rozario & C",

Em liquidução.

llIilFWliivindo no ultimo navio inglez, vende-se poríjaixo do Clul),

aos apreciadores dolifilf líIMfn í\í\ FTCinAl

iu iijjíivjí-iJWIMl;No arirnz-m de J, üò Murtins Mnrques, rua da

Ií-trclla ri. õ, vende-8o par commodo picç", cmbarris de quinta, o á frascos, o vinho genuíno deLi-iboa, que sempre tem sido mais apreciado nasprovíncias do Bru.-il, e o ronis pr pi io pura meau;cujo vinho oh'g u n este porto ha poces dias nngalera—Cidui e ile Belípi; e vende-se tnmbcui noleilão do Sr. Uruce, em liurris 'le quinto, qac tomom um dns tnnpna a marca (WD), e c-brindo ohntoquè num òliupa dc triftiil onde so vi; o rinm.edo hegooiaute dc Inibia que remetto pura o Braiii;

lua do Giz u.42-Tem dous pedreiros para alugar,

—Na rua da Estrella sobrado n,00 se diz quem aluga dons grandes armazéns puradeposito dé qualquer gênero, sendo beira-mar ecom um bom oaoo.

Obra novaTributo o memória do Sun Magestade Fidclissimao Senh 't Dam Pedro V, o muiti amado, por Cus-tilhns AntMiio e,Io é; preço 2:000. Folliir.li!>-: do jLieinmert.Vend»-so nn casa dcRuinns iVAlmnida

ii solu-iido da roaOs abaixo assignados aliigão

do Giz fionteiro n casn em quemora o Sr. Antônio Cesnr Contonhede cnm bus-'untes coramndos purn uma numerosa fumilia. Ma-ruiiliào 18 do Murço de 1802 — José CândidoNunes Belfort & Irmão.

®^ Na rua de SanfAnna casan. o vi-nde-sc um bonito escravo de 25 annos pou-co niuis on menos pnra serviço de roça.

0 VAPOR—CAMOSSIM—.Seguo pura o Faià e cBOulas no diu 1.- do fl hril

pri ximbj recebin Io carga Bouiente utó o dia 29 d icor'ente.

Prcvine-se aos Srs. carregadores que oRf.otesdinctnirieiite pura o Puifi, fcrão cl'i>r;i em di.-ntucobrnd s na rnzão de metndo dos (|no se achão e-itipabidns nn tabeliã desta companhia.

Gerencia du companhia do nuveguçüo a vaporMiiron!mr\ií)di Marçn.dè 1862.

Ò vapor Guajará,esperado do Ceuiâ e escalua otC o dia 24 do cor-rente, paia alli voltaiii até o dia Ode Abiil pro-xiui".

h se&* JLvUC'V0diz quem precisa do um preto paia o serviço doT' çn.

—A collecção de leis do impe-rio desde 180S a 1819 inclusive, as dó Ouro Pre-to de 1808 a 18118, enoudernadas e cm bom estadono Bizur Branco do Largo do Carmo fC diz quemus vende.

FRUTAS lü

—Joaquim Raimundo dMzevedo(J- C. tem pnra nliignr um bom COZINHEIRO.

—Vende-se uma morada de cá-su térrea, nu run de SuirPuntnleâo, n. 49, a tine-tor-sc na rua de S. João, n, 23.

Jornal Correspondência de Por-tngal,

O aoaixi assignado ngento nesta provincia dodirector d 8;e interes-iuitn j rnnl rcdMjè assignu-tun s pnra" tão interessante pühlicáçà >, capeeialmente paru o coininercio sendo o seu custo annualdez mil reis moòdá dopiiz, como se vê no prospecto dos primeiros números que tem vindo.

Roga a todas as pes-ons quo ee dignarem tom rnlgnma ussignntura so dirijão ao abaixo assigiiodòâfnn dcquo p.>ssu pelo primeiro piqueto rogulari-Bir á aua oucreg.i. Maranhão 17 de Março de1802.

Manoel Antônio de Pinho.

:ia de Ciclra,Quem jcli dnminnto preçn do l.§000 deixará

de oumprur uma grande gjrraf.i d'essência de ei-dra que bebida em jejum ou ias pr ximiilmlcs dushoras de comida tem a partícula idado de fizeru nu dèyoradòuia vontade de comer. So quereispois, nmuvcis f eguezns, fazer uzo deste magnilieoc útil eLxir correia compra-lo (int.a quo se aci-be).Armazém novo rua do Trapiehe

n, 25,Tende-se no

rio Pindaié a margem esquerda 350 broçãs deterra frento , com-o fundo que se achar própriasdec-;n,i, c a metad'? dus casm porteneeíito ao fa-briao de assumi' o nrtade dos aocessori' b pertencontes ao mesmo 2 cnnuvincz, bois o o mais que seachar. Para informaçnae dirijãi-se a cusa da Trip-ilude n, 8. cegado a iflispeduriii.

«S..4mèl__

He nina realidadeque o sutisf. ção dn vidu existe no g- zo dofl cm-modidudes; c iilgumns vôo ser uniiUnciudus pelo

Máximo Funileiro,consistindo em gunrdno-mnnpée d'um tecido d'ara-me mui Qno, apropriados púní deponito dus igua-rias qne ali se queira güiirdur reservada» da dizi-n a ;,ão que cnjstumâu fuzer os rutinlins, ns baratas,os moBcaa e f rmigus, v uo mesmo tempo expostasans¦ipiiiVi tes do ar, Tiintuá coramn.didiideB n'umsó objecto ! f.inipns do mesmo tecido de arame,para cobrir pratos rednii los e travesso5; vasos devidro triinspiirchte, piira serventia de doces, fruc-tas ou ciipellns d« ovos & &,; bonitos e commo-do-t»[uinlhis dc metal inglez, pura uzo de chá,Bsndp; bule enfetüiraj nssucar"iro, mniiteigueirn,leiteira e c- lhe'- para tirarnaáuca.r: fnnibein vendeestila pessas iiyiilso? cnrnfnrmo n vontade do com-prudn-; soitiménto de vidros pura espelhos, tendoalgiini de tiimiinho avultadòi Assim outros òbjeòtn s quo ag ra deixa do mencionar, unia que tudovenderá com um interesse muito liriiitiidissimo pa-ra bem agradar ao resp itivel jublioo de quemtantas attunções e benignos fnvorçs tem rrcobido;

Sirgueiro j Bordador e .Tintureiro,Na iua dn SnnfAnnr, cusan. 129, apromptão-

so com todo iiH-eio c bom g"Pto, qu.c quer ibrnsdo sirgnrias, tu ti to de fio de euro o canutillin, como do prato, seda, lã, lii.ho c algodão; e bordão-ae dns mesmas matérias primos os rlistenctives pa-ra fiirilôos dns ifli ines superinrèa de mar e terra,o estudo maior dn exercito e pura is do gunidu nn-cionnl e "iitrns cia.ses Tenge-se de pieto qnuesquer esiôfus ussim como cisncns, sqbre-cosiiciia;vestidos &,; e do outras dilf-rentes cores, e tam-bem aproniptão-se lapidas pura cainpn, tudo porpreços eouimiulos o rusonvei'.

Queijos e BiscoutiniiosSem iguaes.

Despiuliarâo-8o hoje pma n nrmnzem de Ber-niudinoJ súdn Silva Bulg.i no BeccoifAlfandosn,queij b londrinos de primeira qualidade) ditos fia-mengos roiiitp frescues assim como as ínnompara-vois hóstias dc gengibre e os muito acreditadosbiscoutiniios denominados—Wulnnt, Maccuroons,Giãçknel e Mixod, o que tudo so vende c por pre-çoa muito razoáveis, Marunhão 20 de Fevereirode 1802.

Chegadas de Lisboa na galeraCidade \le Belém, sendo:—Latas do 1 1|2 libra dofrutos em conserva, pecego, alperce peru, rainhaClaudia, o ginga. Bocetas cem aa mesmas tíunli-d-ules do frutas se(Ciis, miiit* superiores. Marme-lada a maia superior que tem vindo a ct-te raeira-do, em lutas de 1 1|.2 e 2 libras. Laias de geléude marcado tombem muito s.bper.irr. Azeitonnsmuito novos ura barrizinlus de arc«s de ferro i$\Tudo se vende por pnç'8 mui razonveis no oimvzeir d" JI "reira du Silva Irmão i5*C.°—Breco d'Al-fuiidegu n 12.

A 2:500 rs, o covadode NOBREZ\ preta, de primeira qualidade, ul-timomente despachada.

Loja de João lgilaeiÔ da Silva &Sobrinho, rua grande, casa èôrde

chumbo.Mattos Freitas & Campos

vrndeiu o Foguinte :Alvaiadeem barris (irquciiqa.Salsi purrillia em ròlhfsFacua e garf a cubo de marfim.Vinho de Bordeoux em quaitoll.ip.Ervilhas em lati fl.

Cliapeo de sol.— Rua Grundn n. líl —

Nn padaria dc dosú Luiz Corroin G nçalves,I deixarão ficar um chipeo de snl uzndo para mela-j tu, ouii cibo de prato; quem for soa dono, diindai ns õignnes rcr-lhe-hn entregue

PamaMba;Pa>-a a Piiriinliiba a snhir em poucos dias n pri-

toch ¦ b 'iisilèi nr—MARTA. Recebe carga, e fa^i-o-geiros triitiiridò-se nnm m consignutario8 Guimii-rãe» OnMiis F lho ij- Mirnndii, ou com o capitão op-ntièo.J.ãi Luiz Penira Brandão, Mar..nlãi19 dc Murço de 18G2.

—Pakenliam Beatty(fc C conoignatnrioB da galera ingleza Eniily, fii -zem seieiito que e'les nem o capitão da mesma ga-lnia se lesfiinsiibilifão p r qualquer divida con-tialiida pela f.ripnliição da mpsi.no) sem sua ordemp«r o òripto. Marunhão 10 Ho Murço dn 18C2.

TlaJUIvllU ±0í\y í nu.filill

28400

1$ií)002Í.Ò01$G002§ó001$200lf-ÒO

Rumos

A Caprichosa grande irilsa brílhatita....Vaiiiiçõ-s sobro uma melodia brasileira—

O MèodinhoGiii"'r-rme Tel por G RussiniA Norma—Tema de BelliniFantazia sobro os PoritonosSouvenir de petit ompíntBarcaiolli por A. GorinCapricho do concerto sobro a (ilha do regi-

mento.Vende-se na livraria de Antônio Pereira

d'Almonlu—Largo do Palácio n.20

ATTÉÇM0 abaixo assignado [az sciente

no respeitável publico ft.up já estão pagos o satis-feitos todoa os õrediiiONiiii extii eti firmo de Gnoçulves ifc Oliveirn, de Uuo era liqiiidiifaiio; Mu-ranhão lü de Março dáj_í.á(32.

A ngdo Duurte d' Oliveira.

Na casa u, 22do Largo de Pa-lncio, en leitão soANJOS de gula,

pnra Procissões, por preços rasoaveis,

Na rua da Paz, fronteiro ao quin-tal da igreja de S, João,vende o seguinle—Zephyros ou gravatinhas parasenhoras, ch.ipeoi dfi sol do seda com franja pa-ra ditas, ditos de dilo de seda sem franja paraai mesmas, filo preto lavrado, dito branco bor-dado,—Curtos pretos de seda e algodão com 17coiadoi, ditos do cassa de vários gostos e qtioli-dodes, ditos bareje de lan, ditos bareje de algo-dão, volludilho preto e de ramagens, lenços defilo, ditos prelos d« soda, chnpeos de inolla, di-tos de pello, ditos patolé'i,barolissimos, meias pa-ra todos oa sexos o idadoB, inclusivo pretas—ca-misas do meio cor do rosa, e rsjadas, ditas de ris-cadinho e brancas para uso diário. Também temalgumas violas, cordes para es mesmas, chá, e oo-tros muitos objoctoe, tudo por preço! muito ra-soavois.

— Manoel de Freitas Bica co-mo testarrenteirn de seu irmão Antono Joaquimde Freit'i8, fallecido nesta cidudou 29 de Outubrodo nnno passmio, faz publico quo o dito seu irmãodehou a cada um de sius afilhados de biiptiariio,quj se apresentarem habilitados competentemeute,a quantia de cinenenta mil reip, que deverão sorpig s pelo am uociniite dentro do praso de seiamezes. que expirâo a 2í)d'Abnl do corrente onno.

Por tanto, todos nquelles que se julgarem romdireito a receber o dito legado , queirão apresen-'tur—pe ao uniiunciunte dentrn do nraso qne o tis-tadnr marcou. Marunhão, 2-1 de Fevereiro doI8'i2.

No loja de Lopes de Souza, Teixeira &.ltego se diz quem vende acções da com-panhia de vapores desta província.

a

Caileiro.Procizo-sc do um cnixeiro purn quitanda ne Coará,* tratar o am Joaquim Çoeüio Frugozo—na Praçado Commercio.

Atteiição.José Maria da Silva Porto, precizaalugar alguns pedreiros, empii a*, pint res. e ser-vuite.-; quem os tiver dirija-su ui. Hotel Puitj.

Se quereis apreciar o exceilentefumada Américo, picar!", em latas de uma lihrn,cheguei ao armazém de Teixeira õc C, fronteiroao thontro, que ali o énceiitrnreis expopto a venda,chegado no ultimo navio, o por preço muito mo-dico No rnoímo estabelecimento centinua a teros exoellentes gr-nems jú arinuncindos, assim co-mn rapei marca BERGE vindo no ultimo navioque chegou do Iluvie.

—Autran, Engelhard & C,rt,vendem por módicos preç-is o seguinte: cuíxub comlipori'8 fin"8. gigoa com pratos branco8,barris comalvniude, n. Inczi piota superior, setins pietoc docoroí, eisemirns, camiz Bife,

LAIU.IÜ ÜEl»(VLACION. 8.

Antônio José deAruuju Limu. compotentemento habilitado se ofTe-rece para .ou perfe:çào limpar e chumbar dentessorvindp-ee do ouro fino, prata, platina, massa'diamijntina para os dentes em extremo cariudosda missa gnlvunica ema qual chumba os dentessem a menor dor,

Esta ultima composição metálica sem misturanlguira de mer urin, emprega-ao no estado plnsti-on; .nunca se torna preta, e harmoniza-ee perfeita-mente com a côr dos dentes naturae*.

O mesmo vende poz dentiificos e bdsamo cot-monto infüllivel remédio pnra tirar as dores dodantes sem oetragar a boca como aconteco cora ou-tros específicos.

Quem quizer utilizar-se do seu prentimo o podeprocurar nu b-»tica do seu pai João Jo=C de Limarua do Q ndira Costa; ou na iuu Grande casa n 42.

O 'nniiiincinnte pn-sta-so a chamado de qual-

quer pessoa, e afiunçu trabalhar muito em conta.

lua de Nazaretii ii,3iCunha Machudo & Braga, «lespn-iiiião e vendem em seu estabelecimento por pre-

razoai'"!:BOTINAS inglezna com duas sollas^propriaBiu a e-tnção invernosa.DITAS franeezas para homem.DITAS purn r-onhnia*,DITAS p«ra meninas.CORTES de cufeu.irn p-ua calça a 4^000 rs.

.Waiihiw—Typ. Uuiitt. t/a L .). Ferreira—1002

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