As autoras Romance histórico...
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Autoras:Cândida Vilares e Vera Vilhena Título:Tropeiros – Viajantes e aventureirosIlustradora: Meire de OliveiraFormato: 13,5 x 20,5 cm
No de páginas: 112Elaboração: Cândida Vilares e Vera Vilhena
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Ficha
Gênero: romance histórico
Temas transversais: tropeirismo, amizade, relação entre pai e fi lho, fi gura do herói, viagem e turismo, natureza
Interdisciplinaridade: Português, História, Geografi a e Artes
Quadro sinóptico
A leitura de uma fi cção histórica é, tradicionalmente, uma forma lúdica de compreender o passado de um povo, de uma nação, pois aproxima do leitor os fatos que, em geral, estão em um li-vro didático ou são abordados em au-las de História. Como a linguagem de um livro de fi cção pode ser mais leve e agradável que a dos livros didáticos, o leitor se distrai enquanto conhece a dimensão humana e cotidiana dos per-sonagens ilustres e de pessoas comuns de uma época histórica. Além disso, do ponto de vista didático, o romance his-tórico permite o aprofundamento de te-mas históricos tratados em sala de aula, bem como a refl exão sobre a história, o que fortalece a cidadania.
O grande desafi o do romance históri-co juvenil é colocar em prática a inter-disciplinaridade e envolver professores de História, Geografi a, Português, Artes etc. num trabalho conjunto e proveitoso para o aluno.
A proposta deste suplemento de tra-balho é proporcionar subsídios aos pro-fessores para que se sintam confortáveis com a adoção de um romance histórico dessa coleção.
Romance histórico
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A experiência de sala de aula foi a base do trabalho das autoras. Na sala de aula, pude-ram conviver com a rea-lidade de leitura dos alunos e com a condi-ção adolescente desses leitores. Assim, sentiram-se desafi adas a produzir textos que pudessem levar os estudantes a compreender a História do Brasil de maneira divertida e emo-cionante. Cândida Vilares é paulistana, licenciada em Língua Portuguesa pela Universida-de de São Paulo (1983), e Vera Vilhena é mineira, licenciada em História pela Pontifícia Universidade Católica (1960) e mestra em História pela Universidade de São Paulo (1974). Os livros das autoras editados pela Me-lhoramentos são quatro romances juve-nis: Além da Neblina, Poeira de Ouro, Tropeiros – Viajantes e aventureiros e A Corte Chegou – O Rio de Janeiro se transforma, narrativas que aliam aven-tura e História do Brasil.
As autoras
12anos
INDICAÇÃO:
leitor crítico:
ensinofundamental
a partir de
2
Linha do tempo: localização histórica
1808Chegada da
família realElevação do
Brasil a Reino Unido de Portugal e Algarves
1815
Anexo, mapa de São Paulo.
Brasil Colônia:
2
Anexo, mapa de São Paulo. Anexo, ma
Mapa: localização geográfi ca
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Mapa: loocalizaçãão geográfificMappa:: looocalizaçããão gggeográfic
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Os tropeiros também tiveram grande importância para a mudança cultural dessa época, pois eram eles que leva-vam as novidades e as mercadorias para o interior do Brasil.
O tropeirismo foi um movimento mar-cante, sobretudo nos séculos XVIII e XIX. No sertão do Brasil, utilizaram-se, inicialmente, o índio e o escravo ne-gro para o transporte. Depois, eles fo-ram substituídos pelas tropas de burros e mulas, que seguiam pelas antigas tri-lhas dos índios.
Uma tropa podia contar com até dez lotes de mulas; cada lote, sob a respon-sabilidade de um tropeiro, era constituí-do por até dez mulas. Ou seja, uma tro-pa completa era composta por cem mu-las e dez tropeiros.
Além da importância econômica, o tropeiro foi fator determinante para a integração nacional, unindo pessoas, ci-dades e culturas.
Compreensão do texto:• Solicite ao aluno que liste dois fatos
principais de cada viagem e como cada fato contribuiu para o amadu-recimento de Bento e Chico.
• Chico e Bento, personagens princi-pais da história, têm em comum a adolescência e o gosto pelo tropeiris-mo. No entanto diferem em muitos aspectos, como a personalidade, a origem social e a vivência. Comente essas diferenças.
• Trabalhe com as ilustrações do livro, explorando os principais aspectos do tropeirismo: roupas, apetrechos de tropa, perigos dos caminhos…
• Promova discussão em grupo sobre as atividades dos tropeiros entre um pouso e outro: arrear os animais, ajeitar as cargas, enfrentar os perigos do caminho, a chegada ao pouso de descanso, alimentar-se e dar de co-mer aos animais etc.
dSugestões de trabalho
o pessoas, cidescanso, alimentar-se e mer aos animais etc.
tropeiro foi fator determinintegração nacional, uninddades e culturas.
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Síntese da obraA narrativa permite ao leitor jovem
acompanhar as viagens dos persona-gens e vivenciar o ambiente rural e ur-bano do século XIX. São descritas paisa-gens que quase não existem mais: casas de pau a pique com janelas de rótulas, capelinhas e cruzes nas trilhas – sinais de religiosidade –, as vendas, os ranchos e sítios, a exuberância da mata atlântica.
Na primeira viagem de Bento, pode-se ressaltar a relação entre pai e fi lho, mar-cada pela transmissão dos conhecimen-tos da profi ssão e também da vida.
A segunda viagem permite trabalhar com o início da adolescência e o valor da amizade (com Chico).
Na terceira viagem podem-se discutir temas como independência e heroísmo, que defi nem a importância do tropeiro na cultura brasileira.
Permeando as três viagens estão os causos, as histórias e a linguagem dos personagens que dão a cor local.
O momento históricoCom a vinda da família real e a eleva-
ção do Brasil a Reino Unido de Portu-gal e Algarves, o Rio de Janeiro passou a ser o centro cultural mais importan-te do Brasil. Em contato com a Europa, esse centro ditava moda e revoluciona-va costumes.
Comentários sobre a obra
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uma exposição sobre tropeirismo. Cada grupo, com base na leitura, fi ca respon-sável por uma atividade: comida, obje-tos, vestimentas, casos, percursos.
Redação
Aprofundando o tema
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1. Página de diário Elaborar uma página de diário, ima-
ginando-se como parte de uma tropa em viagem. Além de descrever os tra-balhos, o autor do diário pode contar suas emoções diante dos perigos e das novidades.
2. Folheto de turismoElaborar um texto para fazer parte de
um folheto de turismo ecológico, pro-pondo refazer antigas trilhas de tropei-ros, a pé, de bicicleta ou a cavalo. Pode--se utilizar como introdução o parágra-fo a seguir:
Aprofundando o te
Pesquisa na internet – Estrada RealUm dos muitos caminhos feitos pe-
las tropas é o da Estrada Real, obriga-tório, no século XVIII, para o transporte de ouro e diamantes. Com o declínio da mineração, a Estrada Real tornou-se o caminho de circulação de tropas e mer-cadorias. Hoje ela é objeto de interesse turístico.
Na internet há farto material (textos e imagens) sobre o tema, que pode servir de base para os alunos pesquisarem e, depois, elaborarem um folder, cuja fi na-lidade pode ser cultural ou esportiva.
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A palavra mágica é “natureza”. To-dos se voltam para as montanhas, nas-centes, lagos e fazendas. O homem ur-bano, saturado de barulho, luzes, po-luição e comidas artifi ciais, busca um momento de isolamento, privacidade, tranquilidade. O que antes era consi-derado um programa só para aventu-reiros e desbravadores transformou-se em novas rotas acessíveis a todos.
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rnet – Estrada Realcaminhos feitos pe-Estrada Real, obriga-
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Este projeto de leitura esta com a Nova Ortografi a conforme o Acordo Ortográfi co da Língua Portuguesa
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