ARQUITECTURA TRANSFORMABLE PARA EL SER HUMANO

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ARQUITECTURA TRANSFORMABLE PARA EL SER HUMANO AUTOR Jeisson Andrés Orjuela Parra PONTIFICIA UNIVERSIDAD JAVERIANA FACULTAD DE ARQUITECTURA Y DISEÑO CARRERA DE ARQUITECTURA Bogotá D.C. 2016

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ARQUITECTURA TRANSFORMABLE PARA EL SER HUMANO

AUTOR Jeisson Andrés Orjuela Parra

PONTIFICIA UNIVERSIDAD JAVERIANA FACULTAD DE ARQUITECTURA Y DISEÑO

CARRERA DE ARQUITECTURA Bogotá D.C.

2016

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ARQUITECTURA TRANSFORMABLE PARA EL SER HUMANO

AUTOR Jeisson Andrés Orjuela Parra

Presentado para optar al título de ARQUITECTO

DIRECTOR Luis Fernando González Miranda

PONTIFICIA UNIVERSIDAD JAVERIANA

FACULTAD DE ARQUITECTURA Y DISEÑO CARRERA DE ARQUITECTURA

Bogotá D.C. 2016

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Nota de Advertencia: Artículo 23 de la Resolución N° 13 de Julio de 1946. “La Universidad no se hace responsable por los conceptos emitidos por sus alumnos en sus trabajos de tesis. Solo velará por qué no se publique nada contrario al dogma y a la moral católica y por qué las tesis no contengan ataques personales contra persona alguna, antes bien se vea en ellas el anhelo de buscar la verdad y la justicia”.

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Gráfico 1. Ciclo discapacidad ................................................................................................................................................... 15 Gráfico 2. Teletón ..................................................................................................................................................................... 19 Gráfico 3.Laurent House patio exterior y fachada curva ....................................................................................................... 20 Gráfico 4.El propietario en silla de ruedas falleció a los 92 años .......................................................................................... 21 Gráfico 5.Fondos de la residencia ........................................................................................................................................... 21 Gráfico 6.Acceso y frente de la casa ....................................................................................................................................... 22 Gráfico 7.Sector de la sala de estar ......................................................................................................................................... 22 Gráfico 8.Sala curva frente al muro ventana con vista al jardín ............................................................................................ 23 Gráfico 9.Sala de estar con piano de cola ............................................................................................................................... 23 Gráfico 10.Fachada de casa americana diseñada para discapacitado .................................................................................. 24 Gráfico 11.Otro modelo de casa americana ........................................................................................................................... 25 Gráfico 12.Fachada de otra casa para discapacitado ............................................................................................................. 25 Gráfico 13.Perspectiva de una fachada a la calle ................................................................................................................... 26 Gráfico 14.imágenes de los exteriores .................................................................................................................................... 26 Gráfico 15.Aspectos exteriores ............................................................................................................................................... 27 Gráfico 16.Acceso a una de las residencias ............................................................................................................................ 27 Gráfico 17.Cocina de diseño especial ..................................................................................................................................... 28 Gráfico 18.Sala de estar y comedor ........................................................................................................................................ 28 Gráfico 19.Living room y abertura a la cocina ........................................................................................................................ 29 Gráfico 20. Análisis urbano ...................................................................................................................................................... 41 Gráfico 21. Corema equipamientos ........................................................................................................................................ 43 Gráfico 22. Corema movilidad y transporte ........................................................................................................................... 43 Gráfico 23. Corema ambiental ................................................................................................................................................ 44 Gráfico 24. Corema actividades .............................................................................................................................................. 44 Gráfico 25. Corema necesidades básicas insatisfechas ......................................................................................................... 45 Gráfico 26. Propuesta urbana localidad Kennedy .................................................................................................................. 46 Gráfico 27. Corema ambiental UPZ Calandaima .................................................................................................................... 47 Gráfico 28.Corema movilidad y transporte UPZ Calandaima ................................................................................................ 47 Gráfico 29. Corema equipamientos UPZ Calandaima ............................................................................................................ 48 Gráfico 30. Corema actividades UPZ Calandaima .................................................................................................................. 48 Gráfico 31. Axonometría detalle container ............................................................................................................................ 50 Gráfico 32. Axonometría de sistemas ..................................................................................................................................... 58 Gráfico 33. Render 1 ................................................................................................................................................................ 58 Gráfico 34. Render 2 ................................................................................................................................................................ 58

ÍNDIDE DE TABLAS

Tabla 1. Tabla clasificación discapacidades ............................................................................................................................ 33 Tabla 2. Adecuaciones infraestructura para discapacidad .................................................................................................... 38 Tabla 3. Costos containers ....................................................................................................................................................... 51 Tabla 4. Cálculos apto 58.6m2 ................................................................................................................................................ 51 Tabla 5. Cálculos apto 87.9m2 ................................................................................................................................................ 53 Tabla 6. Referente proyecto VIS Bogotá ................................................................................................................................. 54 Tabla 7. Costos m2 apartamentos........................................................................................................................................... 54 Tabla 8. Referentes comercio Kennedy .................................................................................................................................. 55 Tabla 9. Valor propuesta comercio ......................................................................................................................................... 56 Tabla 10. Estructura de costos de la prpuesta ....................................................................................................................... 57

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Tabla de índice 1. Problemática ...................................................................................................................2

2. Conflicto y problema .......................................................................................................2

3. Situación de conflico .......................................................................................................2

4. Problema específico ........................................................................................................3

5. Justificación ....................................................................................................................3

6. Objetivo general .............................................................................................................4

7. Objetivos específicos ......................................................................................................4

8. Estado del arte ................................................................................................................5

8.1.1 Diseño universal ............................................................................................7

8.1.2 Normas colombianas enfocadas en la discapacidad ......................................5

8.1.3 Normas de sismoresistencia .......................................................................16

8.1.4 Subsidios .....................................................................................................17

8.1.5 Ámbito laboral ............................................................................................18

9. Referentes ....................................................................................................................19

9.1.1 Casa por Frank Lloyd Wright ..........................................................................19

9.1.2 Casas americanas para discapacitados ..........................................................25

9.1.3 The Green container architecture. Luis de Garrido ........................................32

9.1.4 Referentes......................................................................................................32

10. Marco teórico ..............................................................................................................32

11. Metodología .................................................................................................................40

12. Análsis holístico e integral del territorio ........................................................................41

13. Propuesta hábitat transformable ..................................................................................50

14. Conclusión ....................................................................................................................62

15. Bibliografía ....................................................................................................................63

16. Anexos ..........................................................................................................................65

17. Visto Bueno documento por parte director de grado ...................................................70

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1. Problemática: Las barreras espaciales del espacio público y sus subsistemas complementarios, para las personas con discapacidad enfocado en sistemas habitacionales de vivienda.

2. Conflicto y problema: CONTEXTO GENERAL EN EL QUE OCURRE EL CONFLICTO

● Bogotá COBERTURA O LÍMITE ESPACIAL

● Zonal de Kennedy, UPZ Calandaima 3. Situación de conflicto

El ofrecimiento de servicios tanto públicos como privados a una población en condición de discapacidad se evidencia en la falta de adaptabilidad de la arquitectura a las necesidades específicas de las personas en ésta condición, específicamente la discapacidad motriz con cambios en las estructuras corporales (partes anatómicas del cuerpo) que no cuentan con un espacio diseñado apropiadamente para sus requerimientos y necesidades específicas.

Las necesidades específicas de las personas en condición de discapacidad motriz se

entienden a partir de su impedimento para realizar alguna actividad y eso se evidencia en el grado de la discapacidad que presentan. Los grados se evalúan y se catalogan a partir de las unidades motoras implicadas; por ejemplo, si incluye miembros superiores, si es una mano, dos manos, un brazo, los dos brazos y/o miembros inferiores tales como una pierna, dos piernas…, en algunos casos la participación de miembros superiores e inferiores generan un grado más alto de discapacidad motriz debido a su total impedimento para realizar alguna actividad motora como saltar, caminar, correr.

Por tal razón la arquitectura debe responder a una serie de requerimientos de

manera integral para dar solución a aspectos explícitos e implícitos que presenta una persona con discapacidad motriz, como responder a su estado psicológico al tiempo que se le soluciona un aspecto técnico.

Según estadísticas, la población de Bogotá registrada de acuerdo a las funciones o

estructuras corporales, representan un total de 476.991 personas; donde 99.650 son las personas con discapacidad en el movimiento del cuerpo, manos, brazos, piernas (DANE, 2010). La causa de éste tipo de discapacidad, según la población con registro para la localización y caracterización de las personas con discapacidad, se concentran en mayor medida en las localidades de Kennedy (14.380 personas), Rafael Uribe (12.150 personas) y Engativá (7.068 personas). Las razones principales sobre las cuales centrarse son las

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siguientes, en orden de factibilidad creciente a decreciente: Enfermedad general, no se sabe cuál es el origen, alteración genética – hereditaria, accidente y complicaciones de salud de la madre durante el embarazo. Se habla de una población que abarcada personas mayores de 60 años con una población del sexo femenina en mayor cantidad. (DANE, 2010)

Hace mucha falta un diseño de una infraestructura que responda a esta

comunidad, de manera integral, no sólo a dicha población afectada, sino a un diseño y una concepción global en donde la arquitectura se debe entender como un medio incluyente.

El enfoque y el ideal de este proyecto es diseñar espacios habitacionales y de

rehabilitación, específicamente en vivienda, adaptándose a las necesidades específicas de las personas discapacitadas.

4. Problema específico

Escasa implementación y conocimiento en las tecnologías de automatización en arquitectura transformable o incluyente (Aplicado a unidades habitacionales de vivienda) y un insuficiente ofrecimiento de servicios para dicha población que en el marco de la accesibilidad a los mismos podría considerarse vulnerable.

5. Justificación A nivel de beneficios, se asegura la participación activa de las personas con

discapacidad motriz dentro de las conductas urbanas y por ende sociales, fomentando la sensibilización pública y la incursión de los discapacitados en el ordenamiento de proyectos de orden arquitectónico para mejorar la calidad de vida de los discapacitados, brindándoles los servicios y sistemas a los cuales las personas convencionales tienen acceso.

Por otra parte, la población con discapacidad motriz ocupa un gran porcentaje dentro de la población, tener en cuenta a éstas personas y sus dificultades para desenvolverse libremente en el entorno espacial y por ende arquitectónico, hace imprescindible que se requieran medidas de acción para solucionar requerimientos sistemáticos a ésta población para brindarles una mejor y mayor accesibilidad a los servicios urbano-arquitectónico-espaciales de los cuales también tienen derecho a tener libre goce.

La base conceptual de este proyecto investigativo es llevar a cabo espacios habitacionales y de rehabilitación adaptados a las necesidades específicas de las personas discapacitadas, mediante tecnologías de automatización cuya estrategia será innovar por medio de la configuración arquitectónica de módulos habitacionales transformables.

En cuanto a los aspectos teóricos, la comprensión del espacio desde una perspectiva más sensitiva, incluyente y con otras características que se adapten a una norma integral y que responda a toda la población.

Una ciudad concebida a partir de la inclusión de los espacios en cuanto a facilidad de ofrecimiento de los servicios de los espacios dispuestos. El funcionamiento de la arquitectura como un lugar y no un no-lugar para cierto tipo de personas, con esto me refiero a que algunos espacios son inaccesibles para ciertas personas por lo que no se

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brinda un servicio integral de la arquitectura y sus espacios servidos. Uno de los aspectos a tener en cuenta es la arquitectura de orden social, una arquitectura que responda para toda la comunidad, no sólo a cierto tipo de población que se encuentra más vulnerable frente a otra, sino una arquitectura igualitaria y en calidad de ofrecer los mismos servicios a las personas, disponiendo espacios adaptados a los requerimientos de la población común como a los discapacitados, en éste caso de tipo motor.

A nivel disciplinar, muy poco se habla y se tiene en cuenta disciplinariamente de la importancia de incursión de todo tipo de personas en la arquitectura, como por ejemplo las personas con discapacidad motriz, refiriéndose en cuanto a ofrecimiento de servicios y de accesibilidad a los mismos. Entender éste acto como un emprendimiento social y un acto que podrá transformar el modo de entender la arquitectura aportará inmensamente a la concepción arquitectónica de la configuración espacial, con nuevos paradigmas que requieren analizar y diseñar el espacio de otra forma.

6. Objetivo general

Ofrecer una solución y alternativa de inclusión a las personas en condición de

discapacidad motriz, a través de la innovación compositiva y estructural del edificio y su contexto inmediato.

7. Objetivos específicos

*Establecer servicios de información, comunicaciones y de otro tipo, como artículos electrónicos y de emergencia traducidos en la arquitectura, para responder a las necesidades motrices específicamente

*Mostrar una metodología para proyectar una buena arquitectura ecológica y económica a partir de contenedores

*Generar un programa de viviendas sostenibles, seguras y accesibles *Lograr una arquitectura sostenible, viable, vivible y equitativa *Crear un modelo económicamente más barato con mejores espacios tanto en m2

como en m3 *Interrelacionar la construcción del ser y del territorio gracias a la articulación de

actividades comunes para la gente *Establecer una movilización social incluyente y participativa *Generar programas sociales en pro del desarrollo ético del ciudadano que

permitan la construcción colectiva del territorio *Ofrecer soluciones y alternativas de inclusión para los discapacitados motores *Diseñar espacios a través de tecnologías sostenibles que sean autosustentables

dentro de la gama de servicios que se deben ofrecer a las personas en condición de discapacidad motriz

*Incluir y expandir la política de mejoramiento de la infraestructura especial para ésta población y llevarlo al campo urbano y entorno adyacente para que se vuelva un modelo urbano

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*Identificar las problemáticas de acceso a los servicios arquitectónico-urbanos que presentan las personas con discapacidad motriz.

8. Estado del arte

La investigación se enmarcará en dos escenarios: teórico y práctico. Desde el punto

de vista teórico, la investigación indaga sobre el “estado del arte” de las investigaciones que abordan el concepto de espacios de atención especializada hacia el discapacitado motriz de tipo anatómico. A partir de ésta revisión se proponen unas líneas estratégicas tanto metodológicas como conceptuales. Frente a las diversas apreciaciones metodológicas para abordar la construcción y diseño de unidades habitacionales para una persona con discapacidad motriz se debe tener en cuenta una serie de parámetros que funcionan de manera integral para actuar como parte de un todo. La exploración e investigación aplicativa se debe regir sobre los parámetros tecnológicos, sociales, ambientales y urbanos para atender la gran infraestructura que demanda un complejo de atención al discapacitado.

Como primer punto de análisis se debe tener en cuenta qué es la motricidad para entender cuál es el impedimento de tal discapacidad. La motricidad es todo aquello relativo al movimiento corporal; todos los actos que realiza una persona tienen como base el movimiento del cuerpo: caminar, comer, hablar, cortar... Sumado a esto, cuando se trata de movimientos que tienen una finalidad (si camino es porque quiero ir a algún lugar), por lo general se emplea el término psicomotricidad, que articula lo cognitivo, lo afectivo y lo sensorial que siempre está ligado a cada acción y expresión humana. (indígena, 2012)

Para alcanzar los objetivos se toma como base manuales, proyectos e investigaciones como guía para desarrollar y orientar el proyecto, se debe conocer qué necesidades requieren las personas con discapacidad motora realizando una serie de entrevistas tanto a los afectados con este tipo de discapacidad como reparadores así como conociendo a cabalidad estadísticas, manuales técnicos arquitectónicos y médicos sobre las deficiencias de ésta población.

En un primer momento, la palabra accesibilidad estaba asociada a la eliminación

de barreras físicas, a facilitar el acceso a los entornos urbanos, arquitectónicos. Sin embargo, hemos ido avanzando desde esa concepción parcial de la accesibilidad a englobarla en un concepto que considera a la persona y a su entorno como un todo: abarcando el medio físico, los transportes, la educación, el deporte, la cultura, el ocio o la sociedad de la información; en definitiva, hemos de plantear soluciones que no señalen de manera diferenciada a los ciudadanos según sus capacidades. (: Jesús de Benito Fernández, 2005)

La inclusión es la base de partida para generar alternativas que puedan ser

utilizadas por todos con el fin de conseguir una sociedad en donde prime la libertad de desenvolvimiento y autonomía. La supresión de barreras y obstáculos en nuestros centros urbanos y edificios es posible gracias a la integración social.

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No es posible, al menos de momento, un diseño tan flexible que se ajuste a las necesidades de todos los individuos y es ahí donde aparece la necesidad de suplir las carencias del diseño universal con medidas de apoyo específicas a determinados usuarios (ayudas técnicas, apoyo personal, etc.) para que toda persona pueda desarrollarse en igualdad de oportunidades: el diseño universal es una condición necesaria, pero no suficiente, para garantizar la accesibilidad de las personas al entorno construido. (: Jesús de Benito Fernández, 2005)

Como regla general los beneficiarios de un entorno, producto o servicio diseñado

bajo el concepto de diseño para todos no son exclusivamente el colectivo de personas con discapacidad. De una forma directa se pueden ver beneficiados todos aquellos que de forma temporal tengan limitadas sus capacidades. Sirva como ejemplo una persona cuyo brazo ha sido amputado o que tenga que realizar alguna función en situaciones de escasa luminosidad o elevado ruido ambiental. De forma indirecta se puede asegurar que se mejora la calidad de vida de toda la población. En definitiva, si se es capaz de diseñar pensando en aquellos que lo tienen más difícil, se estará contribuyendo a la creación de un mundo mejor para todos. Teniendo en cuenta lo anterior, se considera que las barreras del entorno afectan no sólo a las personas con discapacidad sino también al conjunto de la población, pero hay tres grandes colectivos de beneficiarios. Primero, las personas que tienen discapacidades permanentes derivadas de deficiencias físicas, sensoriales, mentales, etc…pero enfocándolo en las deficiencias físicas. Segundo, las personas de edad avanzada no discapacitadas. Tercero, las personas que tienen circunstancias transitorias derivadas de actividades o situaciones coyunturales que resultan discapacitantes. (discapacidad, 2011)

Es muy común que los diseñadores conciban como usuario final a un individuo similar a sí mismo o que cumpla con los parámetros antropométricos estándar. De este modo el producto final será idóneo para que lo utilice una persona en las mimas condiciones del diseñador, entendiéndolo en su plena capacidad física. Pero la realidad es que el hombre estándar no existe, sino que es una ficción surgida del cálculo de la media de muchas personas no estándar, es decir, también hay personas que requieren una atención a sus necesidades con un nivel técnico de enfoque mucho más especializado, como las personas con discapacidad motriz.

El objetivo del diseño para todos es intentar maximizar el número de usuarios que

pueden interactuar con éxito con el entorno, producto o servicio diseñado, es decir, intentar acercar el elemento diseñado a los individuos que se encuentren en los extremos de la campana. Obviamente cuanto más alejado de la media se encuentre el individuo, más difícil será adecuar un diseño a sus capacidades funcionales. En este caso habrá que recurrir a adaptaciones específicas o a productos de apoyo. Un producto de apoyo es un instrumento que intenta suplir las carencias o dificultades funcionales del individuo. Como ejemplo una persona con limitaciones para caminar podrá utilizar una silla de ruedas o unas gafas para aquellos que tienen dificultad en la visión. En casos extremos la única alternativa posible será la asistencia personal. (discapacidad, 2011)

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8.1 DISEÑO UNIVERSAL

Según documento del Center for Universal Design de la Universidad de Carolina del Norte, el diseño universal debe seguir los siguientes siete principios: (Design, 1997)

a) Equidad de uso: el diseño es útil y comercializable para personas con

diversas capacidades. • Dispone del mismo significado de uso para todos los usuarios: idéntico siempre

que sea posible y equivalente cuando no lo sea. • No provoca segregación o estigmatización a ningún usuario. • La provisión de privacidad y seguridad debería ser igual para todos los usuarios. • El diseño es atractivo para todos los usuarios. Flexibilidad de uso: el diseño se adapta a un amplio rango de preferencias

individuales y capacidades. • Permite escoger el método de uso. • El acceso y uso se adapta a la mano derecha o izquierda. • Se adapta a la precisión y exactitud de los usuarios. • Se adapta al ritmo de los usuarios. Simple e intuitivo: el diseño es fácil de entender independientemente de la

experiencia, conocimiento, nivel cultural o capacidad de concentración. • Elimina la complejidad innecesaria. • Cumple las expectativas y la intuición del usuario. • Se adapta a un amplio rango de habilidades culturales y de lenguaje. • La información está ordenada en función de su importancia. • Genera avisos e información útil durante y después de finalizar la tarea. Información perceptible: El diseño transmite la información necesaria de forma

eficaz para el usuario, independientemente de las condiciones ambientales o de sus capacidades sensoriales.

• Utiliza diferentes modos (táctil, sonoro, escrito, pictográfico) para presentar la información esencial.

• Dota de suficiente contraste entre la información esencial y el entorno • Permite la compatibilidad entre los diferentes dispositivos y adaptaciones

utilizados por las personas con problemas sensoriales. Tolerancia al error: el diseño minimiza el peligro y las consecuencias negativas

producidas por acciones accidentales o no intencionadas. • Ordena y distribuye los elementos de modo que se minimice el riesgo y los

errores. Los elementos más usados se dispondrán de forma más accesible, los elementos peligrosos serán eliminados, aislados o protegidos.

• Facilita avisos de peligro o error. • Facilita elementos de seguridad ante fallos.

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• Disuade de la realización de acciones inconscientes en tareas que requieren atención.

Bajo esfuerzo físico: el diseño debe ser usado de forma cómoda y eficiente con el

mínimo esfuerzo. • Debe permitir al usuario mantener una posición natural del cuerpo. • Minimiza las acciones repetitivas. • Minimiza los esfuerzos físicos continuados. Espacio suficiente de aproximación y uso: dimensiones y espacio apropiadas para

permitir el acercamiento, alcance, manipulación y uso independientemente de tamaño del cuerpo del usuario, su postura o movilidad.

• Facilita un amplio campo de visión de los elementos importantes para cualquier usuario, independientemente de que esté asentado o de pie.

• Permite el alcance de todos los componentes de forma cómoda independientemente de la posición.

• Facilita el espacio adecuado para el uso de ayudas técnicas o de asistente personal. (Design, 1997)

Como ejemplo el propio concepto de «accesibilidad». Hace más de dos décadas comenzó a popularizarse la expresión «barreras arquitectónicas» para señalar aquellas características del medio físico que había que «eliminar» porque son obstáculos que dificultan o impiden a las personas con discapacidad relacionarse con el entorno, con sus usos, con las demás personas... Es decir, se expresaba con un sentido «negativo» algo razonable. (discapacidad, 2011)

Desde el inicio de los tiempos, los seres humanos han resuelto las dificultades que

encontraban en su interacción con el entorno gracias al desarrollo y aplicación de los conocimientos que adquirían, acumulaban y transmitían de generación en generación. Si se considera el conjunto de conocimientos, son, especialmente, los desarrollos técnicos los que han cubierto las necesidades físicas de protección y confort, de alimentación, de desplazamiento, etc. Paso a paso, o a través de enormes saltos en esos conocimientos y sus aplicaciones, se llegó a una situación en la que el desarrollo tecnológico permitía afirmar que se entraba en una nueva etapa histórica, las tecnologías de la comunicación y la información, la robótica y los nuevos materiales transformaron el mundo. Si para la mayoría de las personas esa transformación, esa incorporación de tecnologías y sus aplicaciones, permitía mayor confort -disminución de esfuerzos físicos y aumento de la seguridad-; incremento de la posibilidad de formarse e informarse, crear empresas, realizar actividades a distancia -control de energía, electrodomésticos..., teletrabajo,...-, para las personas que no habían tenido la posibilidad de realizar esas actividades de forma autónoma, esas mismas tecnologías aparecieron como el instrumento, como el medio que podía hacer realidad lo que parecía un sueño utópico: Participar en sociedad, realizar las actividades cotidianas por sí mismos, vivir de manera independiente,... ser independientes. La posibilidad de que "entornos, procesos, bienes, productos y servicios, así como los

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objetos o instrumentos, herramientas y dispositivos" sean universalmente accesibles está al alcance de nuestra sociedad como nunca antes había estado. (discapacidad, 2011)

Se debe enfatizar en los indicadores que permitirán describir a detalle cómo lo hace y qué no hace (discapacitado motor de tipo físico).

Según el documento CONPES del sistema de rehabilitación integral para la fuerza

pública: “Dentro de las consecuencias que ha traído la violencia en el país está la creciente cantidad de nacionales en situación de discapacidad. Gran número de ellos pertenecen a la Fuerza Pública, quienes no cuentan con opciones válidas para acceder a un sistema de rehabilitación integral que les permita una efectiva inclusión socio-laboral”. (Social C. N., 01 de julio de 2009) Se puede decir que el sistema nacional para la reparación y rehabilitación a personas discapacitadas no cuenta con una infraestructura apta y que por consecuencia si para la población militar no existe un reparo adecuado, mucho menos para la población civil, con lo cual se hace más urgente un sistema reparador inclusivo.

8.2 NORMAS COLOMBIANAS ENFOCADAS EN LA DISCAPACIDAD

Existen una serie de normas colombianas enfocadas en las personas en condición

de discapacidad y son las siguientes: b. Ley Estatutaria 1618: disposiciones para el pleno ejercicio de los derechos de los

discapacitados c. Marco legal de discapacidad d. Normas Jurídicas sobre la Discapacidad en Colombia e. Artículo ElTiempo: Protección y normas para discapacitados

a) Ley Estatutaria 1618: disposiciones para el pleno ejercicio de los

derechos de los discapacitados (Colombia, 2013) b) c) ARTíCULO 1°. OBJETO. El objeto de la presente leyes garantizar y asegurar el

ejercicio efectivo de los derechos de las personas con discapacidad, mediante la adopción de medidas de inclusión, acción afirmativa y de ajustes razonables y eliminando toda forma de discriminación por razón de discapacidad, en concordancia con la Ley 1346 de 200g.

TíTULO 1 DEFINICIONES Y PRINCIPIOS ARTíCULO 2°. DEFINICIONES. Para efectos de la presente ley, se definen los siguientes conceptos: 1. Personas con y/o en situación de discapacidad: Aquellas personas que tengan deficiencias físicas, mentales, intelectuales o sensoriales a mediano y largo plazo que, al interactuar con diversas barreras incluyendo las actitudinales, puedan impedir su participación plena y efectiva en la sociedad, en igualdad de condiciones con las demás. 2. Inclusión social: Es un proceso que asegura que todas las personas tengan las mismas oportunidades, y la posibilidad real y efectiva de acceder, participar, relacionarse y disfrutar de un bien, servicio o ambiente, junto con los demás ciudadanos, sin ninguna limitación o restricción por motivo de discapacidad, mediante acciones concretas que ayuden a mejorar la calidad de vida de las personas con discapacidad. 3. Acciones afirmativas: Políticas, medidas o acciones dirigidas a favorecer a

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personas o grupos con algún tipo de discapacidad, con el fin de eliminar o reducir las desigualdades y barreras de tipo actitudinal, social, cultural o económico que los afectan. 4. Acceso y accesibilidad: Condiciones y medidas pertinentes que deben cumplir las instalaciones y los servicios de información para adaptar el entorno, productos y servicios, así como los objetos, herramientas y utensilios, con el fin de asegurar el acceso de las personas con discapacidad, en igualdad de condiciones, al entorno físico , el transporte, la información y las comunicaciones, incluidos los sistemas y las tecnologías de la información y las comunicaciones, tanto en zonas urbanas como rurales . Las ayudas técnicas se harán con tecnología apropiada teniendo en cuenta estatura, tamaño, peso y necesidad de la persona. 5. Barreras: Cualquier tipo de obstáculo que impida el ejercicio efectivo de los derechos de las personas con algún tipo de discapacidad. Estas pueden ser: a) Actitudinales: Aquellas conductas, palabras, frases, sentimientos, preconcepciones, estigmas, que impiden u obstaculizan el acceso en condiciones de igualdad de las personas con y/o en situación de discapacidad a los espacios, objetos, servicios y en general a las posibilidades que ofrece la sociedad. b) Comunicativas: Aquellos obstáculos que impiden o dificultan el acceso a la información, a la consulta, al conocimiento y en general, el desarrollo en condiciones de igualdad del proceso comunicativo de las personas con discapacidad a través de cualquier medio o modo de comunicación, incluidas las dificultades en la interacción comunicativa de las personas. c) Físicas: Aquellos obstáculos materiales, tangibles o construidos que impiden o dificultan el acceso y el uso de espacios, objetos y servicios de carácter público y I privado, en condiciones de igualdad por parte de las personas con discapacidad. 6. Rehabilitación funcional: Proceso de acciones médicas y terapéuticas, encaminadas a lograr que las personas con discapacidad estén en condiciones de alcanzar y mantener un estado funcional óptimo desde el punto de vista físico, sensorial, intelectual, psíquico o social, de manera que les posibilite modificar su propia vida y ser más independientes. 7. Rehabilitación integral: Mejoramiento de la calidad de vida y la plena integración de la persona con discapacidad al medio familiar, social y ocupacional, a través de procesos terapéuticos, educativos y formativos que se brindan acorde al tipo de discapacidad. 8. Enfoque diferencial: Es la inclusión en las políticas públicas de medidas efectivas para asegurar que se adelanten acciones ajustadas a las características particulares de las personas o grupos poblacionales, tendientes a garantizar el ejercicio efectivo de sus derechos acorde con necesidades de protección propias y específicas. 9. Redes nacionales y regionales de y para personas con discapacidad: Son estructuras sin personería jurídica, que agrupan las organizaciones de y para personas con discapacidad, que apoyan la implementación de la convención sobre los derechos de las personas con discapacidad. Parágrafo. Para efectos de la presente ley, adicionalmente se adoptan las definiciones de "comunicación", "Lenguaje", "discriminación por motivos de discapacidad", "ajustes razonables" y "diseño universal", establecidas en la Ley 1346 de 2009.

ARTíCULO 3°. PRINCiPIOS. La presente ley se rige por los principios de dignidad humana, respeto, autonomía individual, independencia, igualdad, equidad, Justicia, inclusión, progresividad en la financiación, equiparación de oportunidades, protección, no discriminación, solidaridad, pluralismo, accesibilidad, diversidad, respeto, aceptación de

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las diferencias y participación de las Personas con Discapacidad, en concordancia con Ley 1346 de 2009.

ARTíCULO 4°. DIMENSiÓN NORMATIVA. La presente ley se complementa con los pactos, convenios y convenciones internacionales sobre derechos humanos relativos a las Personas con Discapacidad, aprobados y ratificados por Colombia. En ningún caso, por implementación de esta norma podrán restringirse o menoscabarse ninguno de los derechos reconocidos en favor de las personas con discapacidad, en la legislación interna o de convenciones internacionales. (Colombia, 2013)

En ésta ley estatutaria también se manejan temas como las obligaciones del Estado

y la sociedad ante las personas en condición de discapacidad, las medidas de garantía para el ejercicio efectivo de los derechos de las personas discapacitadas, su participación ciudadana y disposiciones finales.

d) Marco legal de discapacidad (República) Se contempla un marco legal internacional donde se contienen planteamientos

específicos en relación con los derechos de las personas en condición de discapacidad, y señalan deberes de los Estados y de la sociedad para con ellos. Asimismo, trazan lineamientos de acción para prevenir la discapacidad, brindar la atención y generar condiciones de integración social y de superación de cualquier forma de discriminación.

Adicionalmente, se tiene en cuenta un marco de carácter nacional, que hacen mención expresa a la protección, atención, apoyo e integración social de las personas con algún tipo de discapacidad.

(República)

e) Normas Jurídicas sobre la Discapacidad en Colombia (Social S. d., 2015)

Este plan es el producto del esfuerzo de sectores, instituciones, sociedad civil y gobierno Municipal unidos por el propósito común de conectar las necesidades a través de las intervenciones eficientes y coordinadas, donde la cultura de responsabilidad permite a la comunidad desarrollar lazos de solidaridad y aportar en los procesos de construcción social.

En cumplimiento entonces del Plan de Desarrollo del Municipio Santiago de Cali 2004-2007 y de la Política Pública Municipal de Discapacidad 2003-2008 y del Plan Indicativo de Atención a la Discapacidad; la administración Municipal ha ejecutado estos proyectos, que hacen parte de los planes y programas trazados para reivindicar a este grupo con necesidades tan diversas que requiere del concurso de todos para afrontarlas. Es por eso que con esta serie de documentos de la cual hacen parte: El diagnóstico actualizado de accesibilidad, la caracterización de las personas con discapacidad, la oferta de servicios, las normas jurídicas sobre discapacidad en Colombia, así como la experiencia en la conformación de unidades productivas y las ayudas técnicas y tecnológicas damos a conocer este material que sin duda alguna permitirá sensibilizar sobre la independencia física, ideológica o emocional respecto de las personas, organizaciones o instituciones de las que depende la persona con Discapacidad, del aislamiento social, de cómo entender la vida autónoma como el ejercicio de sus derechos individuales sin barreras discriminatorias

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y especialmente de su vinculación a la toma de decisiones tanto personales como políticas que las afectan.

(Social S. d., 2015) f) Artículo El Tiempo: Protección y normas para discapacitados (Gomez, 2000)

En lo referente a la protección de los derechos de las personas con limitaciones físicas debidas a la edad, enfermedades, accidentes u otras causas, se han expedido varias normas que deben ser observadas por los arquitectos e ingenieros al diseñar y construir los inmuebles.

Esta situación, en lo pertinente, debe ser verificada por las curadurías urbanas u oficinas de planeación al aprobar los proyectos de las obras. Disposiciones que se relacionan con los accesos, los parqueaderos, el espacio público, las zonas verdes de equipamiento comunal, los ascensores, las medidas y elementos para control de impactos negativos, entre otras.

El arquitecto proyectista y urbanista Álvaro Mejía Pavony, experto en el tema, considera que no es precisamente la falta de legislación la causa de la indiferencia que pueda notarse en nuestro país con respecto a las precauciones y medidas que deben ser adoptadas para facilitar el uso y disfrute de los bienes utilizados por las personas con limitación física.

En ese sentido, Mejía atribuye lo anterior a otras causas, como el hecho de que hasta ahora no se había tomado conciencia de esta realidad y, por ello, los arquitectos, ingenieros y constructores se olvidaban de ciertos detalles que, lejos de propiciar un mercadeo rápido y seguro de los bienes, producía el efecto contrario.

De hecho, un gran porcentaje de compradores pertenece a personas de edad avanzada o con limitaciones de salud o físicas que requieren de unas construcciones aptas e idóneas para residir o utilizar en cualquier actividad.

No se entiende por qué los arquitectos, sin desconocer el esfuerzo y avance que las últimas administraciones han realizado sobre el tema, cómo se dictan normas sobre este aspecto, mientras las autoridades autorizan la colocación de elementos que constituyen obstáculos para el uso del espacio público.

Por otra parte, las normas no solo se refieren a las personas que no pueden movilizarse, sino a las que tienen problemas auditivos y visuales, entre otros. Por ello, los que diseñan y construyen deben poner todo su empeño en la colocación de timbres, elementos de señalización y demás utilizando el sentido común y aplicando las normas.

Mejía comenta que es necesario que los profesionales asuman seriamente su responsabilidad en el diseño y en el cumplimiento de las normas existentes, que son muchas , y agrega: en ocasiones se exige a los administradores de edificios y conjuntos que

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garanticen la seguridad, cuando en algunos casos por ejemplo, no se hicieron las rampas ni se diseñaron correctamente los andenes de las zonas internas o no se dejaron los parqueaderos para minusválidos con las dimensiones establecidas por las normas .

Por ello, la educación sobre este tema tan importante, la aplicación y cumplimiento de las disposiciones vigentes que existen al respecto comienza con los arquitectos, ingenieros y constructores en cuanto al diseño de espacios públicos y privados, continúa con las autoridades que deben verificar el cumplimiento de las normas vigentes y expedir las licencias, prosigue con las autoridades policivas que deben realizar el control de la ejecución de las obras y termina con los ciudadanos que deben enterarse de las disposiciones, de su cumplimiento y exigir la entrega de las edificaciones con sujeción a las mismas.

Por último todas las personas con o sin limitaciones deben conocer sus derechos y obligaciones constitucionales y legales.

Algunas normas urbanísticas Normas Nacionales -Ley 400 de 1997, y Decreto 33 de 1998~: Normas sobre construcciones sismorresistentes -Decreto 1504 de 1998 reglamentario de la Ley 388 de 1997. Sobre el espacio público.

El artículo 6o.~de esta norma perpetúa~: El Espacio Público debe planearse, diseñarse, construirse y adecuarse de tal manera que facilite la accesibilidad a las personas con movilidad reducida, sea esta temporal o permanente o cuya capacidad de orientación se encuentre disminuida por la edad, analfabetismo, limitación o enfermedad de conformidad con las normas establecidas en la Ley 361 de 1997 y aquellas que la reglamenten .

Normas Distritales -Decreto 0108 de 1985 de la Alcaldía Mayor de Bogotá. Establece normas urbanísticas, arquitectónicas y de construcción y se precisan las responsabilidades institucionales tendientes a que la ciudad de Bogotá sea accesible a las necesidades de los minusválidos y de los sectores de la población de movilidad reducida.

-Decreto 321 de 1992. Estacionamientos para minusválidos~: obligación de plantear un cupo por cada 30 cupos exigidos y con dimensiones de 4,50 por 3,80 metros.

- Código de la Construcción para Bogotá. Adoptado mediante el Acuerdo 20 de 1995 del Concejo de Bogotá.

Además de las citadas, en la Constitución y en otras disposiciones nacionales, departamentales, distritales y municipales se incluyen previsiones que tienden a garantizar que las obras se ejecuten con el debido respeto de los derechos de las personas que tienen impedimento definitivo o temporal para su uso pleno.

(Gomez, 2000)

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Algunas normas urbanísticas Normas Nacionales -Ley 400 de 1997, y Decreto 33 de 1998~: Normas sobre construcciones sismorresistentes -Decreto 1504 de 1998 reglamentario de la Ley 388 de 1997. Sobre el espacio público.

El artículo 6o.~de esta norma perpetúa~: El Espacio Público debe planearse, diseñarse, construirse y adecuarse de tal manera que facilite la accesibilidad a las personas con movilidad reducida, sea esta temporal o permanente o cuya capacidad de orientación se encuentre disminuida por la edad, analfabetismo, limitación o enfermedad de conformidad con las normas establecidas en la Ley 361 de 1997 y aquellas que la reglamenten .

Normas Distritales -Decreto 0108 de 1985 de la Alcaldía Mayor de Bogotá. Establece normas urbanísticas, arquitectónicas y de construcción y se precisan las responsabilidades institucionales tendientes a que la ciudad de Bogotá sea accesible a las necesidades de los minusválidos y de los sectores de la población de movilidad reducida.

-Decreto 321 de 1992. Estacionamientos para minusválidos~: obligación de plantear un cupo por cada 30 cupos exigidos y con dimensiones de 4,50 por 3,80 metros.

- Código de la Construcción para Bogotá. Adoptado mediante el Acuerdo 20 de 1995 del Concejo de Bogotá.

Además de las citadas, en la Constitución y en otras disposiciones nacionales, departamentales, distritales y municipales se incluyen previsiones que tienden a garantizar que las obras se ejecuten con el debido respeto de los derechos de las personas que tienen impedimento definitivo o temporal para su uso pleno.

Entidades tanto públicas como privadas tienen planes y programas para la atención a la persona en condición de discapacidad, otra de ellas es Coldeportes, la cual tiene como premisa aportar elementos conceptuales, teóricos y procedimentales que basados en la identificación de necesidades y expectativas de las personas con discapacidad, permitan la solución de estas carencias a través de la ejecución de acciones a corto, mediano y largo plazo que involucren la participación de los diferentes actores en este proceso: cuidadores, núcleo familiar, instituciones, gestores, formadores, recreadores, licenciados en educación física y deporte, instructores, entrenadores, dirigentes deportivos, actores de los entes territoriales de deporte y recreación, comités municipales y departamentales de discapacidad y por supuesto la población con discapacidad.

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Según estadísticas del MinTrabajo, la población de Bogotá registrada de acuerdo a las funciones o estructuras corporales, representan un total de 201.608 personas; donde 59.928 son las personas con discapacidad en el movimiento del cuerpo, manos, brazos,

Gráfico 1. Ciclo discapacidad

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piernas (trabajo, 2008). El Ministerio de Trabajo discrepa en la información que ofrece el DANE y se representa en estadísticas que descienden a la mitad de la proporcionada por el DANE, entendiendo claro, que el Ministerio de Trabajo ofrece una información amplia en cuanto a cifras de todo el país, pero no tan detalladas a nivel local como el DANE las ofrece para Bogotá y sus municipios aledaños específicamente.

8.3 NORMAS DE SISMORRESISTENCIA (Secretaría General de la Alcaldía Mayor de Bogotá D.C, 1997)

La presente Ley establece criterios y requisitos mínimos para el diseño, construcción y supervisión técnica de edificaciones nuevas, así como de aquellas indispensables para la recuperación de la comunidad con posterioridad a la ocurrencia de un sismo, que puedan verse sometidas a fuerzas sísmicas y otras fuerzas impuestas por la naturaleza o el uso, con el fin de que sean capaces de resistirlas, incrementar su resistencia a los efectos que éstas producen, reducir a un mínimo el riesgo de la pérdida de vidas humanas, y defender en lo posible el patrimonio del Estado y de los ciudadanos. Unas de las normas relacionadas con el enfoque en personas en condición de discapacidad son:

Artículo 6º.- Responsabilidad de los diseñadores. La responsabilidad de los diseños de los diferentes elementos que componen la edificación, así como la adopción de todas las medidas necesarias para el cumplimiento en ellos del objetivo de las normas de esta ley y sus reglamentos, recae en los profesionales bajo cuya dirección se elaboran los diferentes diseños particulares.

Parágrafo 1º.- La "Comisión Asesora Permanente para el Régimen de

Construcciones Sismo Resistentes", de conformidad con lo establecido en el artículo 39 de la presente Ley, establecerá el contenido mínimo de los planos, memorias y estudios de los diferentes diseños, así como sus especificaciones.

Parágrafo 2º.- Todos los diseños deben ir firmados o rotulados con sello seco

registrado por profesionales matriculados y facultados para este fin, que cumplan las calidades y requisitos indicados en el Capítulo 2 del Título VI, quienes obrarán como responsables.

Parágrafo 3º.- Todos los diseños deben contemplar las normas sobre la eliminación

de barrera arquitectónicas para las personas discapacitadas y de tercera edad. Artículo 7º.- Sujeción de la construcción a los planos. Los planos arquitectónicos y

estructurales que se presenten para la obtención de la licencia de construcción deben ser iguales a los utilizados en la construcción de la obra. Por lo menos una copia de éstos debe permanecer en el archivo del departamento administrativo o dependencia distrital o municipal a cargo de la expedición de la licencia de construcción.

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Parágrafo.- Todos los planos arquitectónicos y estructurales deben contemplar las normas sobre la eliminación de barreras arquitectónicas para las personas discapacitadas y de tercera edad. Ver Decreto Nacional 1052 de 1998. Licencia de Construcción y urbanismo. Ver Oficio No. 3-39603/5.08.98. D.A.P.D. Minusválidos - normas urbanísticas aplicables. CJA15151998

(Secretaría General de la Alcaldía Mayor de Bogotá D.C, 1997)

8.4 SUBSIDIOS En cuanto a ofrecimiento de subsidios se habla, el Estado como organismo

protector de las personas en condición de discapacidad anunció, a través del Ministerio de Protección Social, que 15 mil personas serán beneficiadas con un subsidio proveniente del Fondo de Solidaridad Pensional. Las mujeres deberán estar entre los 18 y 55 años de edad y los hombres entre 18 y 57 años. Las mujeres mayores de 55 y los hombres mayores de 57 años, y que tengan discapacidad, deberán ser priorizadas por las alcaldías dentro del programa de subsidio al adulto mayor. (Educación, 2008)

Para recibir el beneficio, además de haber residido en el país durante los últimos 10 años, los interesados deberán contar con una valoración médica previa, que se realizará en la Entidad Promotora de Salud-EPS- a la cual se encuentre afiliado el aspirante o en la institución que hace parte de la red pública de servicios de salud para personas no aseguradas, y con la cual el médico que realice la valoración determinará si el interesado debe solicitar la calificación ante la Junta Regional de Calificación de Invalidez. (Educación, 2008)

Para el Ministerio de Protección Social, la entrega de ayudas técnicas, como sillas de ruedas, son un intrumento para la integración educativa, por cuanto facilitan la movilización de las personas con discapacidad. (Educación, 2008)

Quienes aspiren al subsidio deberán pertenecer al Sisbén 1 y 2, y dependiendo del caso, recibirán ayudas técnicas; deberán además tramitar una solicitud ante las oficinas regionales del actual administrador fiduciario del Fondo de Solidaridad Pensional-Consorcio Prospera, ubicadas en: (Educación, 2008)

Barranquilla: Cra 58 No. 74-71 oficina 1 Teléfono (095) 368 23 09 – 368 23 08 Cartagena: Av. Venezuela la Matuna No. 8 A – 44 Centro 1 piso 5, Tel: 3176479164. Bogotá: Av. La Esperanza No. 43 A – 34 Tel: 570 21 20 – 570 21 25 Bucaramanga: Calle 48 No. 28-74 Soto Mayor. Tel: (o97) 647 52 22 Cali: Av. 6 Norte no. 13 N – 51. tel: (092) 668 80 44- 668 8075 Ibagué: Cra 5 No. 38-14 Edificio Coomeva- Tel: (098) 266 66 08 – 264 04 77 Medellín: Calle 23 No. 43 A – 66 local 124 Centro Comercial Av. Mall. Tel: (094) 381 52 23 – 381 52 24. Pereira: Calle 19 No. 6-48 oficina 309-310 Centro Comercial Alcides Arévalo. Tel: (096) 333 07 10 – 335 17 73

La anterior determinación se da por cuanto es interés del Gobierno Nacional mejorar la calidad de vida de las personas con discapacidad, establecida en el artículo 19 de La Ley 1151 de 2007, el Decreto 1355 de 2008 y la Resolución 2065del 6 de junio de

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2008, los cuales se encuentran disponibles en la página webwww.minproteccionsocial.gov.co. (Educación, 2008)

Por otra parte, el Instituto Colombiano de Bienestar Familiar, también tiene a su

disposición una serie de subsidios que consisten en quince mil subsidios para mayores de dieciocho años con discapacidad. El plan de desarrollo permite que familias con personas que viven discapacidad cognitiva, mayores de dieciocho años puedan recibir subsidios entregados por el Instituto Colombiano de Bienestar Familiar. El gobierno entregará para iniciar en 2008 cerca de quince mil subsidios a personas identificadas y reportadas por entidades sin ánimo de lucro reconocidas por la sociedad civil. (social, 2007)

El gobierno quiere reconocer así a la sociedad civil su incidencia en los avances que

el país ha logrado en el tema de atención a las personas con discapacidad. Las organizaciones que han intervenido en el proceso han ganado un espacio importante que el gobierno reconoce. (social, 2007)

8.5 ÁMBITO LABORAL El desempleo de las personas con discapacidad afecta negativamente la economía

de los países. Según cifras del Banco Mundial esta situación representa una pérdida del Producto Interno Bruto (PIB) del 6.97%.

Este indicador ha puesto a pensar a muchos gobiernos que, en unión con el sector productivo, empiezan a crear programas y a tomar medidas dirigidas a mejorar las condiciones de vida de esta población, al favorecer su inclusión como trabajadores generadores de crecimiento económico, desarrollo y consumo.

Colombia no es ajena a esta tendencia mundial. El nuestro es uno de los 144 países que han firmado la Convención de Naciones Unidas sobre los derechos de las personas con discapacidad, entre ellos el del trabajo. Además, promueve el ‘Pacto de Productividad’, un programa empresarial de promoción laboral para estas personas, liderado por el Banco Interamericano de Desarrollo, la Agencia Presidencial de Cooperación Internacional de Colombia, el Ministerio de Trabajo, el SENA y las fundaciones Saldarriaga Concha y Corona.

A través de este programa piloto que se desarrolla en Bogotá, Medellín, Pereira y Cali y que es respaldado por las Cajas de Compensación Familiar, Comfandi, Cafam, Comfenalco Antioquia y Comfamiliar Risaralda, con aval de los principales gremios nacionales, se busca mejorar las oportunidades de empleo para las personas con limitaciones auditivas, vis+uales, físicas y cognitivas.

Por otra parte, En el año 2011 en la fecha del de Junio, a las 9:30 a.m. en el Club El Nogal, Teletón Colombia, Trabajando.com y Universia se presentó a los medios de comunicación el Primer Portal de Empleo para personas con discapacidad. Mediante el

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Programa de Inclusión Social y Laboral, Teletón Colombia benefició en el año 2010 cerca de 584 personas con discapacidad.

Gráfico 2. Teletón

Promover una cultura de inclusión social y laboral de las personas con discapacidad es uno de los objetivos de Teletón Colombia; por eso, de la mano con Trabajando.com y Universia, lanza a partir del mes de junio un Portal de Empleo, vinculado a su página web, para fomentar la inserción laboral de esta población. Con esta moderna plataforma tecnológica, Teletón Colombia busca continuar con su Programa de Rehabilitación Integral, en el aspecto de integración laboral, logrando que se contribuya con el mejoramiento de la calidad de vida de los colombianos y que las empresas vinculen dentro de su nómina a personas con discapacidad. (Trabajando.com, 2011)

Entidades como el SENA y entidades sin ánimo de lucro como Arcángeles, que

tienen como propósito la vinculación de personas con algún tipo de discapacidad al ámbito laboral.

9. Referentes 9.1 CASA POR FRANK LLOYD WRIGHT

Entre los años 1949 y 1952, Frank Lloyd Wright diseñó y completó una residencia

en Estados Unidos para una persona que se movía en silla de ruedas, veterano de la guerra con secuelas de heridas. La casa se encuentra en Rockford, Illinois y tiene forma curva para facilitar la movilidad del propietario, fue diseñada de una sola planta y se evitaron barreras arquitectónicas.

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Gráfico 3.Laurent House patio exterior y fachada curva

La superficie de la vivienda es de 2.500 pies2 (232,26 m2) tiene tres dormitorios y dos baños. El diseño interior también es de Frank Lloyd Wright. El espacio interior es curvo y fluido para facilitar el acceso a cada rincón en silla de ruedas.

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Gráfico 4.El propietario en silla de ruedas falleció a los 92 años

Se puede apreciar en las fotos un diseño singular caracterizado por el interior de madera, en estado impecable, y lacurva de la planta, muebles redondos, bordes redondeados y esquinas desplazadas de forma que ninguna represente una dificultad para los desplazamientos.

Gráfico 5.Fondos de la residencia

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La pared de ventanas de piso a techo, en una curva larga, asegura la vista panorámica del jardín especialmente diseñado para que cada marco encierre un ángulo con valor para la contemplación del espacio exterior. Adentro hay iluminación natural abundante que llega a todos los rincones.

Gráfico 6.Acceso y frente de la casa

Esta es la primera y única obra de FLW con un propósito semejante, pero la inspiración que se puede obtener de esta casa aun hoy puede ayudar a diseñar varias que contribuyan a tener calidad de vida a otras personas.

Gráfico 7.Sector de la sala de estar

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Gráfico 8.Sala curva frente al muro ventana con vista al jardín

La curvatura tiene el propósito de no tener que desplazarse por incómodas esquinas. La larga vida de Kenneth Laurent el propietario llegó a los 92 años y llevó a que se preguntara si era debido al diseño de la casa o era la casa que vivía más por él. Su voluntad fue que al morir la propiedad impecablemente conservada fuera convertida en museo, lo que se cumplió en 2013.

Gráfico 9.Sala de estar con piano de cola

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Tomado de http://blog.arquitecturadecasas.info/2008/07/casa-posmoderna-

estilo-espaol.html Ésta concepción arquitectónica y la postura que se tiene frente a un ofrecimiento

de servicios, se concibe a partir de unas necesidades específicas y unas soluciones posibles a través de conceptos espaciales como el manejo de las esquinas, siempre pensando en la facilidad de movilidad y la comodidad de la persona en condición de discapacidad. Con éstos planteamientos se tendrá en cuenta un modelo ya construido de una casa para una persona en condición de discapacidad, lo cual abrirá el planteamiento investigativo y aplicativo de qué debo adoptar y qué debo mejorar o adicionar según mi enfoque, el cual es arquitectura transformable en unidades habitacionales, es decir, arquitectura que pueda modificar sus espacios, como abrirlos para generar zonas sociales y, modificarlos para generar zonas de permanencia privadas, todo, según las necesidades de la persona.

9.2 CASAS AMERICANAS PARA DISCAPACITADOS

Modelos de residencias diseñadas para personas que se mueven en silla de ruedas, del proyecto Wounded Warrior Home Project, viviendas desarrolladas en una sola planta sin desniveles.

Se encuentran en Fort Belvoir, Virginia, Estados Unidos, un barrio militar. El proyecto mejora de forma notable la calidad de vida de hombres y mujeres que retorna de ofrecer sus servicios en la guerra.

Gráfico 10.Fachada de casa americana diseñada para discapacitado

Estas casas de 3.000 pies2 (278,71 m2) sirven como modelo para la construcción de nuevas viviendas accesibles a discapacitados a través del país y estimula el diálogo sobre la importancia de diseñar libre de barreras para todo.

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Gráfico 11.Otro modelo de casa americana

El diseño tiene características tales como un plan de piso lineal que brinda óptima maniobrabilidad a los residentes en sillas de ruedas. No hay rampas en estas casas.

Gráfico 12.Fachada de otra casa para discapacitado

En lugar de rampas hay accesos anchos a nivel del patio que llevan a puertas controladas automáticamente, de tal forma no hacen falta usar manijas ni cerraduras.

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Gráfico 13.Perspectiva de una fachada a la calle

Encimeras ajustables, corredores anchos y umbrales bajos, mejoran la accesibilidad.

Gráfico 14.imágenes de los exteriores

Dos

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Gráfico 15.Aspectos exteriores

Las casas fueron diseñadas para ser adaptables y así ayudar a los soldados con discapacidades y sus familias para que puedan hacer frente a los desafíos físicos, mentales, y emocionales, de ajustarse a una nueva normalidad mientras preservan su dignidad.

Gráfico 16.Acceso a una de las residencias

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Gráfico 19.Living room y abertura a la cocina

La innovación también está presente en el diseño de estas casas típicamente americanas, se ha cambiado el tamaño del garaje para acomodar vans con ascensores y toda la yarda accesible accesible por silla de ruedas, sin barreras arquitectónicas, sin necesidad de cartelería para avisar de que la casa fue diseñada para acomodar a un discapacitado.

9.3 GREEN CONTAINER ARCHITECTURE. LUIS DE GARRIDO. VOLUME 3 El objetivo del referente Luis de Garrido con sus construcciones en vivienda de baja

densidad es la adaptación tecnológica y metodológica para generar una arquitectura que tenga unos estándares ecológicos y económicos altos utilizando contenedores marítimos.

Se genera una gran cantidad de coincidencias en cuanto al que los espacios del

contenedor, que en un principio fueron diseñados para almacenar, transportar mercancías a gran distancia de una forma que fuera económica y segura, tienen una escala humana adecuada, es más, para las personas en condición de discapacidad motriz también se adapta perfectamente. Sin embargo, no debemos olvidar que los contenedores no han sido diseñados para ser habitables.

Por tal razón, hay que asegurar la calidad y las condiciones de habitabilidad de los

contenedores para un adecuado desempeño y desenvoltura de las personas que los habitarán, para generar un hábitat seguro y comfortable.

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Luis de Garrido analiza todas las acciones que deben tenerse en cuenta para proyectar una arquitectura basada en los contenedores, logrando así altos estándares de sostenibilidad y economía.

9.4 NUESTRA NUEVA MEDELLÍN. JARDÍN CIRCUNVALAR

La puesta en marcha del Jardín Circunvalar, demuestra que es posible la

conservación del medio ambiente, la transformación de territorios, tradicionalmente no atendidos, gracias a la implementación de proyectos integrales y la participación de la comunidad , para el control del crecimiento en zonas de encuentro urbano-rural, así como el uso de herramientas de planeación en el borde.

La transformación del hábitat con la gente y en favor de la gente, ha sido el

propósito superior que ha inspirado al gobierno de Medellín Todos por la Vida y que lidera la Empresa de Desarrollo Urbano para la construcción del Jardín Circunvalar de Medellín.

Ésta obra es una transformación que nace del imaginario y la participación de los

ciudadanos y que se logra efectuar a través d ela implementación de la estrategia de Urbanismo Pedagógico con lo cual se forman a ciudadanos a través de la ética urbana, para que conozcan, transformen y disfruten de su ciudad.

Con el jardín circunvalar, se genera una necesidad para conservar los aspectos

ambientales y ecológicos de bienes ecosistémicos que nacen en la alta ladera de Medellín y que son vitales para la sostenibilidad integral de la ciudad. Así mismo, se promueve la inclusión, la corresponsabilidad de los ciudadanos, el mejoramiento de la calidad de vida y la equidad territorial para generar un hábitat integral y en donde toda la gente tenga cabida.

El jardín circunvalar tiene obras que van más allá de las intervenciones físicas y se

reflejan en la vida de sus habitantes, en donde hombres y mujeres encontraron oportunidades laborales para desarrollar sus potencialidades y aportar integralmente a la ciudad.

10. Marco teórico

I. DISCAPACIDAD a) Concepción del concepto “Discapacidad”

La siguiente información fue tomada del Libro Infancia, políticas y discapacidad. (Angarita, 2010). En la búsqueda de un concepto que me permita interpretar el significado de esta problemática es fundamental tener en cuenta que dentro del mismo es necesario que este implícito el reconocimiento de la etnicidad de la persona humana y en este

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sentido es posible reconocer que el empleo de la palabra “discapacidad” en nuestro país indica “individuos con capacidades que al ser alternativamente desarrolladas pueden impulsar su normal inserción en el medio social al que pertenecen” y de que no se trata de relacionar “normales” con “anormales”, sino personas con capacidades en menor o mayor grado, distintas al patrón cultural vigente.

A principio de 1970, comenzó a utilizarse el término discapacidad para referirse a “personas afectadas de incapacidades de cualquier tipo”, su difusión fue progresiva y en el año 1972 en las II Jornadas Nacionales realizadas por el Servicio Nacional de Rehabilitación en Jujuy, se adoptó oficialmente el término, aunque recién en 1977 la Dirección Nacional de Rehabilitación acepto definitivamente su uso. Por su parte la Academia Argentina de Letras basada en una filosofía de “rehabilitación” y teniendo en cuenta la connotación negativa de los términos lisiado o impedido, propuso sustituirlos por el de “discapacidad”, ya que sugiere que si el individuo está limitado en algún aspecto lo importante es subrayar aquellos en los que no lo está.

En otros términos la discapacidad es una variable que resulta de la interacción entre una variable que tiene que ver con la funcionalidad de la persona y otra variable que tiene que ver con el ambiente y la organización social. La definición de quién tiene o no una discapacidad no depende entonces solo de las características personales de los individuos sino de cómo la sociedad donde viven organiza su entorno.

b) La Evolución de la Definición de Discapacidad

Tesis “Definición de discapacidad” por Daniel Elizondo. (2008) Históricamente el término discapacidad fue catalogado en forma negativa. Una persona que sufría de algún tipo de discapacidad era considerada como un “paciente” que debía ser curado o puesto bajo un tratamiento médico. Esta posición es la conocida como el “Modelo médico de la discapacidad”. En los últimos veinte años, una nueva definición llamada “Modelo social de la discapacidad” llegó a casi desplazar a la anteriormente detallada. En este modelo, la discapacidad es vista más como una construcción social que como una situación médica. Una persona discapacitada es ahora vista como un individuo que requiere de una serie de ayudas técnicas para el devenir cotidiano y a la discapacidad como las actitudes o barreras que la sociedad levanta a su alrededor. Sin embargo ambas definiciones coinciden en que los servicios y las oportunidades sociales deben ser lo más accesibles posibles para todas las personas afectadas

Guía de orientación; Recomendaciones discapacidad La discapacidad está definida entonces como el resultado de una compleja relación

entre la condición de salud de una persona y sus factores personales, y los factores externos que representan las circunstancias en las que vive esa persona.

A causa de esta relación, los distintos ambientes pueden tener efectos distintos en un individuo con una condición de salud. Un entorno con barreras, o sin facilitadores, restringirá el desempeño/realización del individuo; mientras que otros entornos que sean más facilitadores pueden incrementarlo.

La sociedad puede dificultar el desempeño/realización de un individuo tanto porque cree barreras o porque no proporcione elementos facilitadores.

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II. LA DISCAPACIDAD DESDE UNA PERSPECTIVA SOCIOLÓGICA: g) La discapacidad surge del fracaso de un entorno social estructurado

a la hora de ajustarse a las necesidades y las aspiraciones de los ciudadanos con carencias, más que de la incapacidad de los individuos discapacitados para adaptarse a las exigencias de la sociedad. (Hahn)

h) Nuestra forma de relacionarnos con las personas discapacitadas esta influida por la forma en que definimos la discapacidad, y esta forma a su vez esta marcada por las experiencias pasadas en este tipo de relaciones. Las personas discapacitadas han sido receptoras de una variedad de respuestas ofensivas por parte de las otras personas. Entre ellas esta el horror, el miedo, la ansiedad, la hostilidad, la desconfianza, la lastima, la protección exagerada y el paternalismo. Una de las influencias dominantes ha sido el modelo “medico”, esta visión como indica Hahn: “impone una presunción de inferioridad biológica o fisiológica de las personas discapacitadas”. Destaca la perdida o las discapacidades personales, con lo que atribuye al modelo de dependencia de la discapacidad. Etiquetas como “invalido”, “tullido”, “tarado”, “impedido”, o “retrasado”. Significa, todas ellas, tanto una pérdida funcional como una carencia de valor.

III. CLASIFICACIÓN DE DISCAPACIDAD: a) Áreas y sentidos del ser que han sido afectadas

Según Jose, G. R. (2010). En su tesis “Reconstruccion en la familia ante el reto de la discapacidad” de la Universidad Nacional de Cuyo, La discapacidad puede ser caracterizada según diversas tipologías; la que se describe en el presente apartado atiende a las áreas de desempeño en que una persona desarrolla sus actividades cotidianas. En este caso, la pregunta que se utilice para identificar a las personas con discapacidad debe aumentar los principales tipos, de manera que cada persona pueda comprobar la presencia o ausencia de cada uno de ellos respecto a su propia situación:

• Visión (incluso con lentes, si procede); • Audición (incluso con un aparato para la audición, si procede); • Habla (facultad para hablar); • Movilidad (caminar, subir escaleras, permanecer de pie); • Asir / sostener (utilizar los dedos para asir o manipular objetos); • Aprendizaje (dificultades intelectuales, retraso); • Dificultad de la conducta (problemas psicológicos o emocionales); • Cuidado personal (bañarse, vestirse, alimentarse); • Otros (especificar).

b) Clasificación de las discapacidades Según las áreas del ser que hayan sido afectadas, ya sea de nacimiento o por algún

accidente se puede abrir una brecha de clasificaciones.

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Según investigaciones realizadas por el Instituto Politécnico (2006), podemos identificar la siguiente clasificacion:

Discapacidad Visual. Discapacidades visuales. Desde poca visión hasta la ceguera, el rango de limitaciones visuales es amplio. Los síntomas de visión reducida son visión borrosa, visión desenfocada, problemas para ver de lejos o de cerca, daltonismo y visión túnel entre otros. Las personas que padecen este tipo de discapacidades necesitan ver el texto o las imágenes de la pantalla de los equipos y poder llevar a cabo tareas que requieren la coordinación de manos y ojos, como mover un mouse de computadora. El tamaño y el color del texto pueden marcar una gran diferencia en materia de legibilidad para personas con visión reducida.

Discapacidad Motriz. Discapacidades de movimiento. Las discapacidades de

movimiento pueden estar causadas por la artritis, problemas cardíacos, parálisis cerebral, la enfermedad de Parkinson, esclerosis múltiple y la pérdida de las extremidades o los dedos, entre otros factores. El control reducido de los músculos o su debilidad puede dificultar el uso de dispositivos de teclado y mouse estándar. Por ejemplo, algunas personas no pueden presionar dos teclas simultáneamente, mientras que otras tienden a presionar varias teclas o a presionar una tecla varias veces de forma involuntaria cuando quieren presionarlas y soltarlas.

Discapacidades auditivas. Las personas con dificultades auditivas quizás puedan oír algunos sonidos pero es posible que no puedan distinguir las palabras. Otras quizás no puedan oír ningún sonido. Al no poder oír las advertencias del equipo, como los pitidos y mensajes de voz, pueden tener problemas

Discapacidades cognitivas y de lenguaje. Las discapacidades cognitivas y de lenguaje

abarcan tanto la dislexia como dificultades para recordar, resolver problemas o percibir información sensorial o incluso problemas para comprender y utilizar el lenguaje. Para personas con estas dificultades, el uso de los equipos puede verse dificultado por pantallas complejas o incoherentes o por la elección de las palabras

Epilepsia Ciertos patrones de luz o sonido pueden provocar ataques epilépticos en algunas personas susceptibles de padecerlos (Castro, 2006)

c) Tabla de la clasificación de las discapacidades (INEGI, 2000) Tabla 1. Tabla clasificación discapacidades

Tipo de Discapacidad Definición

Motriz

Pérdida o restricción de la capacidad de movimiento, desplazamiento y equilibrio de todo o de una parte del cuerpo.

Auditiva Pérdida o restricción de la

capacidad para recibir mensajes verbales u otros mensajes audibles.

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De lenguaje

Pérdida o restricción de la capacidad para producir y transmitir un significado entendible a través del habla.

Visual

Perdida total de la discapacidad para ver, así como debilidad visual en uno o ambos ojos.

Mental

Limitación de la capacidad para el aprendizaje de nuevas habilidades; trastorno de la conciencia y capacidad de las personas para conducirse o comportarse, tanto en las actividades de la vida diaria como en su relación con otros individuos.

IV. DISCAPACIDAD MOTORA a) Discapacidades de movimiento

Esta información la sacamos de una tesis del año del 2010 de la investigadora Angarita M. Las personas con discapacidad motora presentan una alteración, transitoria o permanente, en su aparato locomotor debido a un mal funcionamiento de los sistemas nervioso, muscular y/o óseo - articular. Se da en diferentes grados dependiendo de la localización o zona afectada y del origen. Las discapacidades de movimiento pueden estar causadas por la artritis, problemas cardíacos, parálisis cerebral, la enfermedad de Parkinson, esclerosis múltiple y la pérdida de las extremidades o los dedos, entre otros factores. El control reducido de los músculos o su debilidad puede dificultar el uso de dispositivos de teclado y mouse estándar. Por ejemplo, algunas personas no pueden presionar dos teclas simultáneamente, mientras que otras tienden a presionar varias teclas o a presionar una tecla varias veces de forma involuntaria cuando quieren presionarlas y soltarlas. Dependiendo el tipo de discapacidad, a las personas se les clasifica entre ambulatorios y no ambulatorios. Los ambulatorios son aquellas personas que pueden usar sus miembros inferiores para sostenerse de pie y sus miembros superiores para manipular los apoyos (bastón, muletas, andadera, etc.). Los no ambulatorios son aquellos que necesitan una silla de ruedas para movilizarse, debido al grado de su discapacidad. Esta información la sacamos de una investigación que fue realizada en el 2006 de la psicóloga Carmen Rosa Benítez Pénate

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b) Clasificación de la discapacidad motora.

• Por su grado de afectación Las alteraciones se dan en grados variables: leves, moderados, severos, pero no puede generalizarse ya que cada persona posee una capacidad funcional diferente, aun con el mismo tipo de déficit. Estos cuadros pueden ser evolutivos como las distrofias musculares, o no evolutivos. Leve. Lenguaje: Problemas articulatorios ligeros. Motricidad: movimientos torpes que afectan a motricidad fina. Desplazamiento autónomo. Autonomía personal: Pueden realizar de forma correcta e independiente acciones físicas cotidianas. Moderado. Lenguaje: dificultades de lenguaje. Habla imprecisa, aunque comprensible. Motricidad: movimientos torpes que afectan a motricidad fina. Desplazamiento autónomo. Autonomía personal: Pueden realizar de forma correcta e independiente acciones físicas cotidianas. Severo o grave. Lenguaje: muy afectado, en ocasiones no está presente y se requiere el uso de sistemas alternativos de comunicación. Motricidad: Sin control de extremidades. No pueden caminar. Control defectuoso o ausente de la cabeza.

c) Discapacidad Motora en los niños. Esta información la obtuvimos de una investigación que se realizo en el año 2011 por la investigadora Viviana Calamaco. Los niños en situación de discapacidad motora, presentan encefalopatías no progresivas, que pueden tener su comienzo antes del parto o durante él, o en la infancia temprana, y que obstaculiza o impide el desarrollo motor normal. Tienen una serie de características físicas, derivadas directa o indirectamente de su alteración neurológica. Logran ciertas habilidades motrices en forma más lenta y/o distorsionada e incluso es posible que no las adquieran. Además pueden tener otras alteraciones del Sistema Nervioso Central que originen convulsiones, comprometan sus sentidos especiales, su capacidad de aprendizaje y razonamiento, su conducta y sus relaciones interpersonales.

d) Causas por las que ocurre la discapacidad Motriz:

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*Causas Prenatales. Son aquellas que se adquieren durante el embarazo, pueden ser causados por enfermedad o traumatismo de la madre, también por prematuridad en el nacimiento y pueden derivar en problemas de tipo metabólico, malformaciones del bebe o daño cerebral.

*Causas Perinatales: son problemas que se producen generalmente en el momento del parto ( partos con posición incorrecta, vueltas de cordón alrededor del cuello del feto, partos largos con sufrimiento fetal. Etc.) Que pueden causar tanto a alteraciones osteo-articulares (parálisis braquial, torticolis,etc.) como daño cerebral ( por falta de oxigeno)

*Causas Postnatales: ocasionadas por enfermedades en el bebe (meningitis, coma diabético, deshidratación) o por traumatisismos.

Origen de las discapacidades motrices: *De origen cerebral: -Parálisis cerebral –Tumores -Traumatismos cráneo

encefálicos *De origen muscular:-Distrofia muscular de Duchenne-Distrofia de Laundozy

Dejerine *De origen Óseo – Articular-Malformaciones congénitas-Amputaciones congénitas-

Luxación congénita de caderas

e) Tratamiento de las personas con discapacidad motriz Esta información la obtuvimos de una investigación que se realizo en el año 2011

por la investigadora Viviana Calamaco. Mientras mas temprano se empieza el tratamiento, mayor la posibilidad de que el

niño supere las incapacidades de desarrollo o de que aprenda formas nuevas de completar tareas difíciles.

Los objetivos de la intervención deben ser: *Prevenir el aumento de las limitaciones *Aumentar o mejorar las funciones *Lograr comunicación verbal o no verbal *Alcanzar independencia en las actividades de la vida diaria *Recibir educación dentro del nivel adecuado de escolaridad *Participar en la recreación *Asegurar una vida emocional lo mejor posible * Ofrecer apoyo familiar.

La terapia física (entrenamiento motor) Los programas de terapia física utilizan combinaciones específicas de ejercicios

para lograr tres metas importantes: mejorar el desarrollo motor del niño, prevenir el deterioro o debilidad de los músculos como resultado de la falta de uso (atrofia) y evitar la contractura, en la cual los músculos se inmovilizan en una postura rígida y anormal (es una de las complicaciones mas comunes).

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Para la mejora del desarrollo motor, el aprendizaje de actividades se puede basar en simplificar los movimientos hasta el nivel de los componentes que el niño no pueden controlar en cada sesión de entrenamiento.

Estos movimientos se practican repetidamente hasta lograr un control preciso y confiable. Cuando se desarrolla un control preciso de la ejecución de cada componente, los componentes individuales se combinan progresivamente hasta alcanzar el movimiento completo. Cuando en tono motor excesivo es un elemento importante que afecta el control motor, se puede utilizar la técnica Bobath para obtener relajación.

V. INFRAESTRUCTURA PARA DISCAPACITADOS a) Concepto de Infraestructura para personas con discapacidad motriz y visual

Independiente mente de la discapacidad sufrida por millones de individuos es necesario ver la importancia que tiene en una sociedad la llamada infraestructura.

En la época de hoy es increíble como la infraestructura de las sociedades ha mejorado, y como esta se adapta a cada persona. La discapacidad es punto primordial para la arquitectura ya que es esta la que le dará el confort especial a cada individuo con problemas de discapacidad. La infraestructura es el Conjunto de elementos o servicios que se consideran necesarios para el funcionamiento de una organización o para el desarrollo de una actividad entonces es importante observar cómo mejorar esta en una sociedad cada vez más demandante. He aquí, características de cómo hacer una buena infraestructura para problemas de discapacidad y sus derivados. (Infraestructura y desincorporación)

1. Es importante que para personas con discapacidad motriz las puertas sean ligeras 2. Los pomos deben estar colocados a no mas de 90 cm de altura 3. Los pomos serán de manetas y no redondos esto para facilitar a personas con discapacidad

en manos. 4. Las paredes de cada establecimiento diseñadas especialmente para personas que padecen

ceguera y el piso antideslizante. Esta son solo algunas características que hay en la infraestructura para personas

con discapacidades diferentes. b) Plan de Infraestructura Accesible para las personas con discapacidades.

Según el libro de arquitectura escolar y discapacidad motriz publicado en el 2000

la existe la necesidad de crear un plan para la Accesibilidad en el estudio de las barreras y obstáculos que dificultan o impiden la movilidad con sus soluciones posibles. Con dicho Plan se pretende evaluar el nivel de barreras arquitectónicas que existen en las facultades del campus universitario, definiendo las actuaciones que son necesarias para adaptarlo al las complejidades. El objetivo que se pretende alcanzar es proporcionar itinerarios accesibles de acuerdo con la normativa de nuestra Comunidad, permitiendo a todos los miembros de la comunidad universitaria desplazarse de manera autónoma y con seguridad, así como poder utilizar todos los espacios y edificios con mayor concurrencia pública.

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Para cada curso académico la ubicación de las diferentes clases docentes puede sufrir modificaciones. Este sistema de gestión de aulas permite un alto nivel de flexibilidad y adaptación a las necesidades de profesores y estudiantes con necesidades especiales, ya que no existe ningún inconveniente en modificar la ubicación donde impartir una determinada asignatura, con el fin de que el nuevo espacio sea más accesible.

Según el informe citado en el libro “discapacidad motriz” ha quedado establecido, no sólo en los Derechos Humanos, sino también en el Programa de Acción Mundial de Naciones Unidas de 1981, ratificado más tarde en las Normas Uniformes sobre la igualdad de Oportunidades para las personas con discapacidad. De aquí, partir con la importancia y la meta de crear una mejor infraestructura en edificios creadores de futuros: las escuelas y universidades.

En las demandas prioritarias nos, encontramos con las siguientes, según las

normativas impuestas en cada institución o departamento educativo. (caixas) 1-. Acceso para discapacitados: en cualquier institución, escuela o instituto, el

acceso a esta, es primordial y de carácter institucional, proporcionarle a la persona discapacitada una mejor manera de entrar al edificio es de suma importancia.

2.- clasificación de edificios: clasificar los edificios según su funcionamiento dentro de la institución y establecer normas que se respeten dentro de estos ya que será una mejor manera de desplazase dentro del instituto o universidad

3.- escaleras de emergencia: escaleras y todo lo necesario para una situación de emergencia es fundamental para cualquier edificio que tenga como fin educar y preparar.

c) Adecuaciones de infraestructura para personas con discapacidad que todo plantel educativo

debe tener. i)

Tabla 2. Adecuaciones infraestructura para discapacidad

¿Que se deberá tener en cuenta?

Entradas a los

edificios

Todos los desniveles contarán, además de la escalera

con rampa o medios, alternativos de elevación como ascensores o montasillas.

Escaleras Máximo 12 alzadas corridas. Señalización táctil en el solado de los rellenos y descansos.

Escalones No se los admitirá en coincidencia con el umbral de las puertas

Rampas Ancho mínimo 1 metro.

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Ascensores Para los dos primeros 1, 10 metros de ancho x 1,30 de profundidad (cabina). Los edificios de más de 25 metros con 6 ocupantes por piso funcional, contarán con ascensor camillero de 1,30 x 2,05 metros

Escaleras principales

Estarán provistas de pasamanos a ambos lados. Los descansos en escaleras en tramo recto y desarrollo lineal tendrán una profundidad mínima de 1,25 metros cuando se trate de escaleras con giros entre 90º y 180º. Ancho mínimo de 1,20 metros (1,10 metros en lotes de 8,66 metros de frente)

Escaleras interiores

Ancho mínimo de 0,90 metros

Pasillos en áreas comunes

Ancho mínimo de 1,20 metros (1,10 metros en lotes de 8,66 metros de frente), con ensanches de 1,50 x 1,50 metros.

Pasillos interiores

Ancho mínimo 1 metro.

Puertas Interiores: ancho mínimo de 0,80 metros Baños Ancho de paso mínimo: 0,80 metros. Lado mínimo de

1,50 metros. Lado mínimo baño principal o único: 1,50 metros, a excepción de viviendas de interés social con panel sanitario

11. Metodología

• Tomar como bases manuales, proyectos e investigaciones como guía para desarrollar y encaminar el proyecto

• Conocer qué necesitan específicamente las personas con discapacidad motriz, a través de entrevistas a los actores (tanto afectados como reparadores)

• Adoptar informes médicos y conocer investigaciones de tal tipo para entender qué tipo de soluciones técnicas se pueden implementar

• Investigar manuales técnicos tanto constructivos como de normativa ambiental • Aplicar conceptos importantes de manuales, tesis, tratados, investigaciones e

informes sobre alternativas ecológicas que contribuyan en pro de una reparación social como ambiental que sea integral para las personas en condición de discapacidad motriz

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• A través de mapas y normativa tanto técnica como gubernamental y de leyes, conocer qué alcance puede llegar a tener el diseño

• Estudiar proyectos referentes de integración urbana hospitalaria y de rehabilitación habitacional

12. ANÁLISIS HOLÍSTICO E INTEGRAL DEL TERRITORIO Para comenzar, ésta investigación, que también es una fehaciente reflexión,

reflexión de lo que significa estar en la totalidad y no-totalidad de nuestras facultades motoras como seres humanos y, sobre cómo a través de la arquitectura se puede responder y ser capaz de transformar a las comunidades, incluyéndolas.

Lo cierto es que, la discapacidad es una realidad y como realidad, hay que empezar

a transformarla. Un punto clave para empezar a reconocer ésta situación, son las cifras. En el

mundo, según la OMS existen más de 1000 millones de personas en condición de discapacidad, lo cual, representa el 15% de la población mundial. En Colombia, 3 millones 2 mil personas se encuentran en condición de discapacidad, siendo el 40% la discapacidad de tipo motriz.

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En 1981 se habló del año de los lisiados y de los impedidos. En la actualidad ésta concepción cambió para darle un enfoque más sensible y ahora se habla de personas en condición de discapacidad, pero comúnmente siguen conociéndose como discapacitados, lo cual es un retroceso socio cultural en el tiempo.

Una de las principales problemáticas que afronta el ser humano moderno, son las

barreras espaciales del espacio público y sus subsistemas complementarios, sobre todo, la

falta de adaptación urbana y arquitectónica de zonas habitadas por población vulnerable y con las mayores cifras de personas en condición de discapacidad, como la localidad de Kennedy en Bogotá que alberga 14.380 de las 476.991 personas en dicha condición en todo Bogotá, según el DANE.

Es fundamental entender que existe un medio pre-existente y construido que

requiere una comprensión para generar un desarrollo. La conclusión que me llevé fue decepcionante, ya que nuestra ciudad no incluye a

todas las personas, incluso, como refiere un proyecto de la Universidad Católica de Córdoba de Argentina, “Sobre la discapacidad y la arquitectura avanzada” de Santiago Goldsmit, “TODOS SOMOS DISCAPACITADOS EN POTENCIA”.

Gráfico 20. Análisis urbano

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Hay personas e investigaciones que se sensibilizaron desde hace mucho tiempo atrás, como ocurre con los 7 principios del diseño universal de la NC State University, cuya premisa es la accesibilidad pero que a su vez se enmarca dentro de unos sub-ítems:

• Tolerancia al error • Diseño intuitivo • Uso equiparable • Uso flexible • Información perceptible • Poco esfuerzo físico • Tamaño y uso adecuado

Establecí que el entendimiento de ésta sensibilidad hacia el ser humano, debía ser comprendida en una visión holística del medio ambiente, demostrando su habilidad para reconectar su responsabilidad social, las demandas económicas, el diseño de un hábitat inclusivo y a la ciudad.

Por tal motivo, realicé una serie de análisis a partir de representaciones gráficas de planos a través de “coremas”, los cuales son un tipo de análisis a partir de los elementos que conforman un espacio y de las relaciones que se establecen entre ellas, con lo cual se realizan esquemas para la fácil comprensión de temas complejos, como lo es la ciudad.

Para empezar, tomé como base el metabolismo urbano, el urbanismo ecológico y el urbanismo pedagógico para la comprensión desde un ámbito propositivo integral y holístico del hábitat.

Analicé cada uno de los sistemas que comprenden la ciudad, evidenciando una gran cantidad de equipamientos de carácter regional y nacional (Corabastos, Hospital de Kennedy, Centro comercial Tintal Plaza, Grandes zonas de reserve, Parque Lineal de Bogotá de la CAR,…) que se encuentran desarticulados del territorio, particularmente con la Movilidad, a pesar de ser una localidad que está rodeada y atravesada por arterias viales importantísimas que comunican a Bogotá con municipios aledaños e incluso se convierten en carreteras (Av. Boyacá, Av. Américas, Av. ALO, Calle 13, Transversal 53, Av. Ciudad de Cali y la Autopista Sur) y que no se explotan adecuadamente, pudiendo ser grandes ejes articuladores del Sistema ecológico principal fragmentado.

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La localidad de Kennedy se encuentra en gran medida enmarcada por un aspecto característico y determinante fundamental para el sector, gran parte de la localidad es zona de amenaza de inundación, ya sea alta, media o baja. El sector presenta unas áreas muy amplias de zona de reserva y gran cantidad de espacio público pero pocas zonas verdes, las cuales también se

Gráfico 21. Corema equipamientos

Gráfico 22. Corema movilidad y transporte

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encuentran desarticuladas de los nodos ambientales y ecológicos que forman parte fundamental de la localidad y que no son tenidos en cuenta, como en el caso de los humedales (Humedal El Burro, Humedal la Vaca, Humedal de Techo) así como la desarticulación desmedida entre parques y zonas verdes amplias en desuso o con inicios de contaminación por el mal uso de éstas.

El uso predominante de la localidad es de vivienda, enmarcado por unas pocas áreas de consumo y de equipamientos dotacionales, pero con una gran cantidad de áreas protegidas.

Gráfico 23. Corema ambiental

Gráfico 24. Corema actividades

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Como particularidad, Kennedy cuenta con unas cifras muy altas de necesidades básicas insatisfechas de sus habitantes, haciéndose el sector más hacia el norte, el de cifras críticas dentro de la localidad, donde se enmarcan las UPZ Calandaima y Patio Bonito, lo cual será parte

fundamental dentro de la escogencia de la UPZ. Las necesidades insatisfechas en la localidad, se cruzan con el déficit de equipamientos, la zona de inundación media, la falta de conectividad y la desarticulación de una UPZ en especial, Calandaima. Por tal razón mi enfoque se basa en ésta UPZ la cual presenta la mayor cantidad de problemáticas en el sector y que ahondan en ésta UPZ para definir una situación que se apropia de lo social y afecta directamente todos los ámbitos de los sistemas a partir del metabolismo urbano, con el fin de proyectar un mejor hábitat y unas condiciones de vida más dignas y accesibles. Por tal razón se propone la integración de los sistemas, articulándolos para generar una unidad compositiva. El transporte público y la bicicleta pretenden cobrar especial relevancia. También se han tenido en cuenta el tratamiento de residuos, la gestión inteligente del agua, el uso de vegetación y de senderos ecológicos y ambientales como puntos de costura a través de una malla urbana que articule los ejes fragmentados, la ordenación de zonas verdes y a partir de allí la sensibilización más directa hacia cada hábitat para responder a las necesidades de la población, pero haciendo de la comunidad, el actor principal para la transformación.

Gráfico 25. Corema necesidades básicas insatisfechas

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Para iniciar una caracterización y un análisis adecuado de las determinantes, se inició por la concepción que el gobierno tiene y una mirada hacia la alcaldía de Kennedy que define la UPZ Calandaima: ‘Calandaima es un territorio con un reciente y constante crecimiento poblacional en el norte de la localidad, situación que se asocia con la necesidad urgente de las familias por tener vivienda, mediada por las pocas ofertas asequibles que existen en la ciudad y con las mínimas condiciones de habitabilidad, esto, sumado al actual enfoque de desarrollo urbano que se basa en la mercantilización del derecho bajo la lógica de rentabilidad económica. Adentrándonos en la UPZ Calandaima, hay que hacer un ejercicio un poco más pausado y detenido, hay que vivir el sector, experimentarlo, saber qué pasa realmente allí, desde la mirada de habitante. Vivir el sector como cuasi-habitante, debido a la cercanía de un familiar al sector, fue una experiencia magnífica para obtener mejores y mayores resultados en torno a una visión neutra y real del territorio. Por tal motivo se realiza un análisis de nuevo a partir de coremas, cruzando ésta información con la que viví en el sector. Para comenzar, una de las determinantes de la UPZ es que se encuentra totalmente abarcada por zona de amenaza media de inundación y, parte de ella es zona rural de Bogotá, colindando con unos de mis “equipamientos” de la UPZ, hago referencia a “equipamientos” ya que en realidad no existen espacios de ésta índole en la UPZ pero que podrían llegar a potencializarse para serlo y reactivar éste sector deprimido.

Gráfico 26. Propuesta urbana localidad Kennedy

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Gráfico 27. Corema ambiental UPZ Calandaima

Gráfico 28.Corema movilidad y transporte UPZ Calandaima

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Gráfico 29. Corema equipamientos UPZ Calandaima

Gráfico 30. Corema actividades UPZ Calandaima

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El Parque Lineal de Bogotá de la CAR es el equipamiento más próximo a la UPZ en proceso, muy cercanamente se encuentra el Humedal El Burro, pero integralmente no se encuentran articulados y mucho menos los otros sistemas, por lo cual es evidente conectar éstos grandes y potentes ítems ambientales a través de recorridos ambientales y ecológicos que recorran parte de las rutas del SITP que a su vez sirven como alimentadoras hacia la estación más próxima de Transmilenio, la estación de las Américas, generando paradas o estaciones peatonales cada 200 metros para un adecuado desempeño de los 7 principios del diseño universal enfocado en las personas en condición de discapacidad motriz. La propuesta no sólo podía ir encaminada hacia la arquitectura como un ente apartado, sino que, por el contrario, debía ser integral y responder a unos ámbitos de una manera holística. Lo social, en éste sector debía ser el detonante de todas las actividades, por lo general, en Kennedy, el actuar de la gente siempre es en comunidad, ya sea en reuniones comunales, barriales, o familiares para congregar gente y hacer asados, fiestas, etc…Por lo cual fue imprescindible disponer de un programa social que integrara a la gente para que actuara en pro de su ser y de su territorio, seguidamente surge el programa propuesto “JUNTOS ESCRIBIMOS LA HISTORIA DE CALANDAIMA, PARA RELEERLA CON ORGULLO” incluyendo como ejes estructurantes la participación activa de la población, la movilización social incluyente, la construcción colectiva del territorio y la socialización de intereses comunes para generar propuestas atractivas. Todo éste análisis y primeras propuestas, deben responder integralmente al hábitat y al ser humano, por lo cual no se podía dejar de lado la conciencia en el medio ambiente y un planeta que actualmente se encuentra en crisis ambiental por el cambio climático. Por tal razón, siendo consecuentes a las necesidades de nuestro planeta y consecuentemente de nuestra salud y calidad de vida, surge una determinante compositiva para la propuesta de un hábitat integral, los contenedores marítimos como elementos compositivos respondiendo a la sostenibilidad y al ser humano.

13. PROPUESTA HÁBITAT TRANSFORMABLE La propuesta inicia a partir de una estructura base modular, los contenedores. El objetivo es mostrar una buena arquitectura ecológica y económica, utilizando contendedores marítimos para la construcción de un hábitat integral.

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Gráfico 31. Axonometría detalle container

El alcance de mi trabajo de grado es diseñar un proyecto de vivienda a partir de contenedores, pero sin olvidar que el actor principal es el ser humano, donde las personas en condición de discapacidad motriz tendrán un enfoque, para responder a sus necesidades a través del análisis de la antropología del ser humano. El proyecto “Arquitectura transformable para el ser humano” pretende responder a la inclusión de la sociedad, generando soluciones y alternativas, para que la gente, participativamente actúe en la construcción colectiva de su propio territorio, generando así una sensibilización hacia la ética del ser gracias a la apropiación que le brinda contribuir al desarrollo de su territorio. Se hará detalle en demostrar el adecuado funcionamiento de los procesos y sistemas que tienen que ver con lo constructivo, con su respectivo diagrama de cargas junto con la estrategia arquitectónica compositiva modular, donde se definirán las estrategias ecológicas a partir del “modelo de la pirámide invertida”, a menor costo mayor beneficio ambiental. Asimismo, teniendo en cuenta que la sostenibilidad es una de las premisas de éste proyecto, al reciclar, reutilizar y reusar un elemento naturalmente de carga, que se adapta perfectamente a la escala humana, se resolverán los análisis de sostenibilidad, como comportamiento térmico, detalles de adaptación para su confort y habitabilidad, la cantidad de páneles solares y el ahorro de agua obtenido (Plantas, cortes, fachadas, infografías, renders, imaginarios…). Todo esto, demostrado a través de la parte económica como un proyecto muy factible por su ahorro respecto a edificaciones tradicionales de interés social a partir de concreto, haciendo un versus entre lo tradicional y el modelo tecnológico propuesto a partir de contenedores marítimos. Los contenedores marítimos tienen diferentes especificaciones y medidas, en éste caso se utilizarán los contenedores tipo Dry Van, que son los más comúnes. Contenedor 20 pies: 2.438 metros de ancho 6.096 metros de largo

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2.67 metros de alto Contenedor 40 pies: 2.438 metros de ancho 12.142 metros de largo 2.67 metros de alto

13. 1 ANÁLISIS VIABILIDAD PROYECTO

Tabla 3. Costos containers

Costos Containers

Tipos de Containers Container completo

m2 totales de container

Costo m2 container

Costo Container 3,048x2,439 m (7,42m2) $ 2,478,090 7.43 $333,524.90 Costo Container 6,096x2,439 m (4,87m2) $ 4,956,180 14.87 $333,300.61 Costo Container 12,014x2,439 m (29,3m2) $ 5,833,380 29.3 $199,091.47

Promedio Costo m2 container con acabados $ 951,713

Gracias a la mirada del gobierno y la alcaldía sobre la UPZ Calandaima y el sector elegido dentro de la UPZ, respondiendo a cercanías con equipamientos como el Hospital el Tintal, la Uniagustiniana y el colegio Tagaste, así como el centro comercial El Tintal, la Bibliteca El Tintal y el Humedal El Burro, establecí que el déficit en la calidad de vivienda debía suplirse y debía ser una alternativa económica que la gente pudiera pagar más fácilmente, con lo cual propuse un modelo de vivienda comparativamente más económico que la Vivienda de Interés Social que actualmente ofrece el gobierno por 135 Salarios Mínimos legales Vigentes, sin olvidar el concepto de hábitat, como la integración de todos los sistemas para el ofrecimiento de una mixtura de usos en la edificación y su entorno. Es posible establecer un conjunto de acciones arquitectónicas, ordenadas por su grado de eficacia, y al mismo tiempo, clasificadas por su coste económico, con lo cual tomé como base el “modelo de las pirámides invertidas” de Luis de Garrido, experto en construcciones con contenedores marítimos, donde según una tabla de materiales de su libro “The Green Container Architecture” ofrece una serie de soluciones donde a menor costo mayor beneficio medio ambiental. Se establecieron dos tipos de apartamentos, donde el primero T1 es el apareamiento entre dos contenedores, generando un móduo de 58.6m2 de vivienda y el otro T2 donde se aparean 3 módulos y se crea una unidad de 87.9m2 de vivienda.

Tabla 4. Cálculos apto 58.6m2

CÁLCULOS ACABADOS CONTAINER apartamentos 58.6m2

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$398,182.94 Costo m2 container 58.6m2 total $426,484.03 Costo m2 acabados

$824,666.97 COSTO TOTAL M2 APTO T1

Gracias al modelo de las pirámides invertidas, se crearon unos parámetros de alta calidad pero a bajo costo, donde por ejemplo, se usa aislamiento y recubrimiento exterior de las edificaciones para responder a unos ámbitos de confort ambiental y de refresco de la edificación.

Costo M2 Revestimiento y aislamiento Número m2 Costo Costo apto

58.6m2

Lamina OBS 1,22X2,44M (2.9768m2) n/A 27.06 $ 69,900 $ 1,891,494

Costo m2 lamina OSB Interior n/A 101.15 $ 69,900 $ 7,070,385.000

Costo m2 Poliestireno n/A 128.21 $ 2,690 $344,884.90

Costo m2 baldosa 30x60cm n/A 56 $ 30,000 $ 1,680,000

Costo m2 Instalaciones de gas n/A 20 $ 15,000 $ 300,000 Costo m2 instalaciones Electricas, red, voz y datos n/A 20 $ 50,000 $ 1,000,000

Costo m2 instalaciones Hidrosanitarias n/A 20 $ 30,000 $ 600,000

Costo m2 mano de obra n/A $ 20,000 $ 200,000

Costo cocina integral equipada 1 $

2,699,900 $ 2,699,900

Costo sanitario,lavamanos y ducha 1 de c/u $ 858,700 $ 858,700

Costo puertas 5 $ 200,000 $ 1,000,000

Barandas balcones $ 200,000 $ 200,000

Ventanería 120x120 cm 7 $ 450,000 $ 3,150,000

Readecuación container e impermeabilización n/A 133.22 $ 30,000 $ 3,996,600

Costos totales acabados apto 58.6m2 $ 24,991,964

Costo m2 acabados apto 58.6m2 $426,484.03

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Tabla 5. Cálculos apto 87.9m2

CÁLCULOS ACABADOS CONTAINER apartamentos 87.9m2

Costo M2 Revestimiento y aislamiento Número m2 Costo Costo apto

58.6m2

Lamina OBS 1,22X2,44M (2.9768m2) n/A 24.66 $ 69,900 $ 1,723,734

Costo m2 lamina OSB Interior n/A 83.35 $ 69,900 $ 5,826,165.000

Costo m2 Poliestireno n/A 83.35 $ 2,690 $224,211.50

Costo m2 baldosa 30x60cm n/A 85.9 $ 30,000 $ 2,577,000

Costo m2 Instalaciones de gas n/A 30 $ 15,000 $ 450,000

Costo m2 instalaciones Electricas, red, voz y datos n/A 30 $ 50,000 $ 1,500,000

Costo m2 instalaciones Hidrosanitarias n/A 30 $ 30,000 $ 900,000

Costo m2 mano de obra n/A $ 20,000 $ 200,000

Costo cocina integral equipada 1 $

3,699,900 $ 3,699,900

Costo sanitario,lavamanos y ducha 2 de c/u $ 858,700 $ 1,717,400

Costo puertas 7 $ 200,000 $ 1,400,000

Barandas balcones $ 400,000 $ 400,000

Ventanería 8 $ 450,000 $ 3,600,000

Readecuación container e impermeabilización n/A 133.22 $ 30,000 $ 3,996,600

Costos totales acabados apto 87.9m2 $ 28,215,011

Costo m2 acabados apto 87.9m2 $481,484.82

$597,274.41 Costo m2 container 87.9m2 total $481,484.82 Costo m2 acabados

$1,078,759.23

COSTO TOTAL M2 APTO T2

Con el costo por m2 de la unidad de vivienda en os apartamentos T1 y T2, se realiza comparación entre el modelo de Vivienda de Interés Social, que denominé “modelo aditivo tecnológico” y mí modelo a partir de contenedores que denominé “modelo arquitectónico integral propuesto”. Generando éstos resultados comparativos:

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Tabla 6. Referente proyecto VIS Bogotá

Referente Proyecto VIS BOGOTÁ (135 SMLM)

m2 56.39

Precio $ 93,136,500

Precio m2 $ 1,651,649

Estimado Costo m2 VIS $ 1,486,484

áreas Vendibles edificio 22,208.59 Tabla 7. Costos m2 apartamentos

COSTOS CONTAINER

COSTO/M2 COSTO/TIPO

T1 58.6 M2 $ 824,667 $48,325,484.18 T2 87.9 M2 $ 1,078,759 $94,822,936.39

100% $48,325,484.18 70% $33,827,838.93

T1 VALOR $82,153,323.11

valor/m2 $1,401,933.84

100% $94,822,936.39 40% $37,929,174.56 T2 VALOR $132,752,110.94 valor/m2 $1,510,262.92

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Con el modelo arquitectónico integral propuesto a partir de contenedores, ahorramos el 36% de costos vs el costo de m2 del referente de VIS en Bogotá. Siendo a su vez significativa la ganancia y retribución en cuanto al comercio.

Tabla 8. Referentes comercio Kennedy

Referentes kennedy valor locales comerciales

Locales castilla m2 15 precio $135,000,000.00 precio m2 $9,000,000.00

Referentes kennedy valor locales comerciales

Ciudad Tintal m2 38 precio $800,000,000.00 precio m2 $21,052,631.58

Referentes kennedy valor locales comerciales El Tintal m2 26 precio $95,000,000.00 precio m2 $3,653,846.15

Promedio valor locales referentes Kennedy

Local Precio/m2 Promedio Castilla $9,000,000.00 Ciudad Tintal $21,052,631.58 El Tintal $3,653,846.15

$11,235,492.58 Se analizó el valor de los locales existentes en Kennedy y se comparó con el Valor de los locales de comercio propuestos en el primero piso de la edificación.

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Tabla 9. Valor propuesta comercio

VALOR COMERCIO Valor/m2 Valor

t1 58.6 m2 $4,948,001.79 $289,952,905.10 t2 87.9 m2 $6,472,555.38 $568,937,618.33 t3 117.2 m2 $6,472,555.38 $758,583,491.11

100% $48,325,484.18 500% $241,627,420.92 t1 Valor comercio $289,952,905.10 Valor/m2 $4,948,001.79

100% $94,822,936.39 500% $474,114,681.95 t2 Valor comercio $568,937,618.33 Valor/m2 $6,472,555.38

100% $126,430,581.85 500% $632,152,909.26 t3 Valor comercio $758,583,491.11 Valor/m2 $6,472,555.38

El proyecto se convierte así, en una alternativa estupenda para las personas que no cuenten con los recursos necesarios para pagar una Vivienda de Interés Social, lo cual lo hace viable, ahora, explicaré como hacerlo vivible y equitativo. Gracias al acondicionamiento de cada contenedor con una arquitectura bioclimática donde los aislamientos siempre deben ser al exterior y las condiciones de aireación y asoleación son las óptimas, adicional al hecho de la adaptación de cada contenedor a la medida base de una silla de ruedas, es decir, 1.5metros, se crean espacios totalmente adecuados, que deberían instaurarse en la sociedad. Sólo educando a la sociedad se puede modificar el comportamiento y sus

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costumbres, para así, replantear y disminuir sus necesidades energéticas, y sólo diseñando mejor los edificios se puede disminuir su consumo energético. Con el aislamiento exterior, de día se calienta la vivienda tanto por la radiación solar, como por dispositivos mecánicos y el calor se va acumulando poco a poco en la masa del contenedor, para no dejarlo salir en horas de la noche gracias a la cobertura exterior con la que cuenta el edificio.

Tabla 10. Estructura de costos de la prpuesta

Estructura de costos $ %

Lote $8,817,117,792.00 40%

Costos directos $13,843,566,054.34 49%

Costos indirectos $15,227,922.66 11% Costos generales

Costos financieros Costos de ventas Costos totales $22,675,911,769.00 Utilidad $5,397,448,856.64 19%

Ventas $28,073,360,625.64 100%

13.2 DESPIECE SISTEMAS PROYECTO Gracias a la estructura de costos del proyecto, evidenciamos un costo de lote un poco elevado

pero que se equilibra con el nivel de ultilidad que genera el proyecto, siendo éste del 19%.

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El proyecto inicia con una propuesta de urbanismo pedagógico y ecológico, donde se pretende formar ciudadanos para que conozcan, construyan, transformen y se apropien de su territorio. En el primer piso se emplaza comercio, para la mixtura de usos, aprovechando la liberación de espacio público que cedió el proyecto a la ciudad para responder a las cifras de 9m2 de la OMS y supliendo el déficit de espacio público y zonas verdes de Kennedy. Hay una serie de pisos tipo 2-6 basados en las medidas de las personas en condición de discapacidad. Así mismo, se maneja el mismo lenguaje compositivo en las circulaciones, ya que no se necesita ninguna estructura extra, sólo se le quitan las tapas a los contenedores y éstas se usan al interior de las viviendas. Los puntos fijos son en concreto reforzado y presurizados, respondiendo a la norma contraincendios, donde a no más de 25 del punto medio entre circulaciones hay escaleras. Por último, se generaron una serie de terrazas verdes, para generar un aislamiento térmico y acústico mucho más amplio en la edificación y, se emplazan una serie de equipamientos como gimnasio, zonas de rehabilitación, lectura, biblioteca y jardín.

Gráfico 32. Axonometría de sistemas

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El proyecto ARQUITECTURA TRANSFORMABLE PARA EL SER HUMANO es un proyecto integral que responde a las necesidades de la población, generando acciones de participación activa y solidaria a través de mecanismos como El Mercado Solidario a través de asociaciones público privadas, enmarcadas dentro de la construcción colectiva del territorio, donde se capacitan a los ciudadanos y habitantes para construir su propio territorio, sobre todo, las zonas de urbanismo gracias a la tecnología cinva-ram y ceta-ram, que es básicamente la fabricación de adoquínes ecológicos con una máquina de fácil uso, generando un menor costo. Éste proyecto responde adecuadamente a los 7 principios del diseño universal a través de la facilidad de uso de las instalaciones, las cuales están cercanas y dispuestas para un diseño intuitivo y simple. El edificio tiene unas amplias circulaciones, lo cual permiten un amplio margen al error y una tolerancia mucho más grande al mismo. Se promueven las mismas garantías para las personas y una igualdad de accesibilidad y de oportunidades sociales que hacen equitativo éste hábitat.

13.3 SISTEMA CONSTRUCTIVO

Gráfico 33. Render 1

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El sistema constructivo de la vivienda de alta densidad a partir de contenedores se basa en 6 pasos fundamentales:

o Replanteo y excavación o Se realizará teniendo en cuenta las medidas para evitar filtraciones y humedad

producto del alto nivel freático

o Cimentación por forjado y pilotes o Éste sistema garantiza un mejor aislamiento respecto del terreno, impidiendo la

aparición de humedades, lo que supondrá un ahorro futuro en los costos de mantenimiento y recibos energéticos de luz y cimentación.

o Anclaje containers a cimentación o El sistema reticular de containers se anclará por medio de los pernos propios del

elemento portante que permitirán un adecuando funcionamiento estructural. o Apilado de containers

o Construcción modular rápida, económica, viable, vivible, sostenible. Se entrelazan los contenedores por medio de su rigidizacion de las esquinas mediante mecanización

o Sistema constructivo TWISTLOCK Y BARRAS DYWIDAG o Sistema porpuesto por Jair Duván Infante Paez, de la Universidad Politécnica de

Cataluña para Master en estructuras arquitectónicas. Se basa en la hibridación de un mecanismo de rigidización que es el TWISTLOCK que básicamente apila los container por medio de platinas de agarre y bridas de unión, pero que, trabajan en conjunto con una barra llamada DYWIDAG, que son barras tensadas, que

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hacen que el comportamiento de la edificación sea más homogéneo y las cargas mucho más eficientes.

o Circulación container

o Se suprimen las laterales de los container y se reusan en los muros interiores de los apartamentos

14. CONCLUSIÓN

Gráfico 34. Render 2

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Se logra establecer un modelo que actúa como solución y alternativa eficaz, viable,

vivible, equitativa y segura respondiendo a todas las personas con un especial enfoque en las personas en condición de discapacidad motriz gracias a la sensibilización espacial y social de la configuración de los espacios servidos, respondiendo de forma directa a los 7 principios del diseño universal, haciendo al proyecto accesible en todos sus ámbitos.

Se logra crear un modelo arquitectónico integral a partir de contenedores que

debería instaurarse en la sociedad, el cual es muy eficaz, autosuficiente, disminuye al máximo su impacto ambiental y su costo es muy reducido con respecto a otras alternativas tradicionales.

Sin duda la acción arquitectónica más eficaz es la realización del diseño, el cual se

concibe a partir de una propia estructura arquitectónica, donde el edificio tiende a calentarse y a la vez refrescarse, sin necesidad de artefactos tecnológicos, y por tanto, con el menor consumo energético posible, y sin sobrecostos económicos para proyectar una verdadera arquitectura sostenible.

Con ésta proposición integral del hábitat, se logra transformar al ser en pro de su

ser y en pro de su territorio, la arquitectura debería ser concebida desde el ser humano, en sí la arquitectura es para él, y haciendo que el habitante participe en la construcción de su territorio se logra no sólo construir, sino generar una conciencia social que transforme la forma de apropiarse de los territorios.

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