possibilidades de atuação do psicólogo no contexto escolar ...
Áreas de Atuação do Administrador e as Diversas Possibilidades de Atuação no Mercado...
-
Upload
lorena-oliveira -
Category
Documents
-
view
7.474 -
download
0
description
Transcript of Áreas de Atuação do Administrador e as Diversas Possibilidades de Atuação no Mercado...
FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS DE BELO HORIZONTE
Administração
Gleyciene Karina de Oliveira
Kamila Santos Figueredo
Kezia Cristina
Lorena de Oliveira Felisberto
Rafael Antonio Magalhães Miranda
Rafael Pedroza Fanticele
Rafael Rodrigues de Castro
Rafaella Alves Sousa
Wildes Martins da Silva
Áreas de Atuação do Administrador e as Diversas Possibilidades de Atuação no
Mercado Profissional: Logística Empresarial
Belo Horizonte
2010
1
Gleyciene Karina de Oliveira Kamila Santos Figueredo
Kezia CristinaLorena de Oliveira Felisberto
Rafael Antonio Magalhães Miranda Rafael Pedroza Fanticele
Rafael Rodrigues de CastroRafaella Alves Sousa
Wildes Martins da Silva
Áreas de Atuação do Administrador e as Diversas Possibilidades de Atuação no Mercado Profissional: Logística Empresarial
Trabalho da ASPI apresentado na Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas de Belo Horizonte, no Curso de Graduação em Administração como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel em Administração.
Prof. Orientador: Marco Antonio
Belo Horizonte
2010
2
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO.............................................................................................................4
2 NORMAS QUE REGULAMENTAM A PROFISSÃO DO ADMINISTRADOR .72.1 Deveres do Administrador.............................................................................................142.2 Deveres Especiais em Relação aos Colegas..................................................................162.3 Deveres Especiais em Relação à Classe........................................................................172.4 Direitos do Administrador.............................................................................................18
3 HISTÓRICO DA LOGÍSTICA.................................................................................193.1 Herança Militar..........................................................................................................................21
3.2 Evolução Histórica da Logística Empresarial...............................................................24
4 CONCEITOS DE LOGÍSTICA.................................................................................26
5 PRINCIPAL OBJETIVO DA LOGÍSTICA.............................................................295.1 Objetivos Específicos....................................................................................................29
6 IMPORTÂNCIAS DA LOGÍSTICA NO MERCADO............................................30
7 ÁREAS (CAMPO) DE ATUAÇÃO DA LOGÍSTICA ...........................................317.1 Armazenagem.................................................................................................................317.2 Estocagem.......................................................................................................................327.3 Distribuição Física..........................................................................................................337.4 Transportes.....................................................................................................................337.4.1 Transporte Ferroviário..................................................................................................347.4.2 Transporte Aéreo...........................................................................................................347.4.3 Transporte Hidroviário..................................................................................................357.4.4 Transporte por Duto......................................................................................................357.4.5 Transporte Rodoviário..................................................................................................367.4.5.1 Pequenas Cargas.........................................................................................................377.4.5.2 Roteirizarão e Programação de Veículos....................................................................38
8 DESAFIOS DA LOGÍSTICA....................................................................................398.1 Globalização/ Tecnologia..........................................................................................................39
8.2 Logística e o Desafio do Meio Ambiente..................................................................................41
3
8.3 Responsabilidade Social..............................................................................................................41
8.4 Gestão do Conhecimento.............................................................................................................42
CONCLUSÃO .. ...................................................................................................................................44
REFERÊNCIAS....................................................................................................................................45
1 - INTRODUÇÃO
A ASPI – Atividade de Simulação Profissional Integrada tem como objetivo, desenvolver nos
alunos suas habilidades e competências que os permitam a tornarem profissionais criativos,
ativos e críticos, articulando o conhecimento teórico com seu cotidiano profissional.
O tema central escolhido para ser desenvolvido nesse semestre é: Áreas de Atuação do
Administrador e as Diversas Possibilidades de Atuação no Mercado Profissional. O tema
específico a ser desenvolvido neste trabalho é: Logística Empresarial.
No inicio do século XX, surge Frederick Winslow Taylor (1856-1915), engenheiro
americano, conhecido como o precursor da Teoria da Administração Cientifica, por ter
apresentando os princípios da Administração Cientifica e o estudo da Administração como
Ciência. Priorizava a prática da divisão do trabalho, enfatizando tempos e métodos a fim de
assegurar seus objetivos, a máxima produção com o mínimo de custo seguindo os princípios
da seleção cientifica do trabalhador, do tempo padrão, do trabalho em conjunto, da supervisão
e da ênfase na eficiência.
Henri Fayol (1841-1925), outro grande da administração, também engenheiro, veio a
desenvolver a chamada Escola Clássica da Administração, preocupado em aumentar a
eficiência da empresa por meio de sua organização e da aplicação de princípios gerais da
administração. Preocupava-se principalmente com a estrutura organizacional da empresa, com
a departamentalização e com o processo administrativo. Recentemente, a Escola Clássica
reapareceu com Peter Drucker e a chamada Escola Neoclássica, preocupada com a
administração por objetivos.
Taylor e Fayol não se conheceram e jamais comunicaram seus pontos de vistas. Porem suas
idéias se completava. Suas teorias dominaram as cinco primeiras décadas da administração de
empresas. Taylor com a Escola da Administração Científica, Organização do Trabalho de
4
cada operário. Fayol com a Escola Clássica da Administração, Organização da Empresa como
um todo.
O administrador tem uma ampla área de atuação no mercado, seja em empresas de pequeno,
médio ou grande porte, públicas ou privadas. Podendo atuar nas áreas da: administração
financeira, administração de materiais, administração mercadológica/marketing administração
de produção, entre outras.
A administração financeira é a área que envolve a tesouraria da empresa. Ou seja, “cuida do
dinheiro”. Controla o fluxo de caixa.
Já a administração de materiais, é o conjunto de atividades desenvolvidas dentro de uma
empresa, destinadas a suprir as diversas unidades, com os materiais necessários ao
desempenho normal das respectivas atribuições.
Administração mercadológica/marketing é uma função organizacional que atua na empresa
nos ramos de venda, canais de distribuições, consultoria promocional, coordenação de
promoções de produtos e serviços, informações comerciais, pesquisa de mercado, pesquisa de
desenvolvimento de produtos, planejamento de vendas, promoções, tecnica comercial e
varejo.
No ramo da Administração de pessoal, o profissional executa algumas funções básicas para o
andamento das atividades de uma empresa: admissão de funcionários, controle de presença,
treinamento e orientação, compensação, e desligamento. A atividade de admissão executada
pelo setor de administração de pessoal envolve todo o processo de avaliação de necessidade
(abertura de vagas), desenvolvimento junto ao setor envolvido do perfil de trabalhador
procurado, formas de divulgação da vaga, recepção, avaliação e seleção de candidatos.
O administrador de Produção opera no ramo de controle de produção, pesquisa de produção e
planejamento de produção.
A logística empresarial tem como objetivo, prover o melhor nível de rentabilidade nos
serviços de distribuição aos clientes e consumidores em suas decisões estratégicas, buscando
atender de forma eficiente às necessidades do consumidor final. Sendo um dos critérios
5
utilizados pelas empresas para ganhar vantagens competitivas sobres seus concorrentes,
desempenhado atividades de forma a criar um valor percebido pelos seus clientes.
Desde os tempos bíblicos podíamos observar a presença da logística, nas guerras. Ela exerceu
um papel fundamental, tornando vitoriosas as tropas organizadas e mais capazes de
transportar com eficiências seus soldados, munições, armas, alimentos e todo material que
fosse necessário. Aqueles que conseguissem as melhores estratégias de deslocamento das
tropas passaram a ter um diferencial. Na época, esse deslocamento era a mais fantástica
organização de logística. Tamanha foi á eficácia da aplicação da logística nas atividades de
guerra, que durante muito tempo ela ficou conhecida apenas como atividade militar.
Esteve presente na Revolução Industrial, caracterizada pela passagem da manufatura à
indústria mecânica, em meados do século XVIII. Como conseqüência do processo de
industrialização, surgiu à consciência da divisão coordenada de trabalho entre diferentes
regiões do sistema da economia global, produção em série e urbanização em um espetacular
desenvolvimento de cidades industriais e aglomerações de mercados. Presente também na 2º
Revolução Industrial, caracterizada pela difusão da industrialização na França, Alemanha,
Itália, Bélgica, Holanda, Estados Unidos e Japão, crescendo a concorrência, a indústria de
bens de produção e o sistema de transporte com novas formas de energia (elétrica e derivada
de petróleo).
Hoje, com o surgimento de grandes industriais e empresas multinacionais, com o
desenvolvimento na indústria química e eletrônica, a automação de produção, e os avanços da
robótica e da engenharia genética, podemos dizer que a logística empresarial é aplicada em
quaisquer ramo e estilo de atividade empresarial. Considerada o ponto chave do negócio, é ela
que promove os recursos, através de planejamento, organização e controle efetivo para as
atividades de movimentação e armazenagem que visam facilitar o fluxo de produtos. Onde o
mercado depende cada vez menos de mão-de-obra e mais de alta tecnologia
Contundo as empresas operam dentro de um ambiente que muda a todo instante, devido às
alterações da economia e das legislações, do avanço da tecnologia e da disponibilidade de
recursos. Portanto a filosofia da administração se inova com o tempo, fazendo com que a
logística represente uma nova visão empresarial e as firmas se atualizem de acordo com as
exigências de mercado.
6
2 - NORMAS QUE REGULAMENTAM A PROFISSÃO DO ADMINISTRADOR
Segundo os CRAs a aspiração dos formandos em cursos de administração no Brasil, bem
como a dos que, embora não graduados, já se dedicavam à atividade, foi atendida com a
promulgação da Lei 4.769, de 09 de setembro de 1965 e regulamentada pelo Decreto 61.934
de 22 de dezembro de 1967.
Assim, a exemplo de outras profissões liberais, a regulamentação da carreira de
Administrador de Empresas previu a criação de um órgão responsável pela disciplina e
fiscalização do exercício profissional - o Conselho Regional de Administração. Sua missão,
no entanto, era mais ampla: trabalhar pela afirmação da existência e pela fixação da profissão
de Administrador no macro-sistema sócio-jurídico-econômico nacional.
Decreto nº 61934, de 22 de dezembro de 1967 dispõe sobre a regulamentação do exercício da
profissão de Administrador e a Constituição do Conselho Federal de Administração, de
acordo com a Lei nº 4.769, de 09 de setembro de 1965 e dá outras providências.
O Presidente da República, usando da atribuição que lhe confere o art. 83, item II, da
constituição e tendo em vista o que determina a Lei nº 4.769, de 09 de setembro de 1965,
decreta:
Art. 1º - Fica aprovado o Regulamento que com este baixa, assinado pelo Ministro do
Trabalho e Previdência Social, que dispõe sobre o exercício da profissão liberal de
Administrador e a constituição do Conselho Federal de Administração e dos Conselhos
Regionais.
Art. 2º - Este Decreto entrará em vigor na data da sua publicação.
Art. 3º - Revogam-se as disposições em contrário.
7
Brasília, 22 de dezembro de 1967, 146º da Independência e 79º da República.
Lei nº 4769 de 09 de setembro de 1965
Dispõe sobre o exercício da profissão de Administrador e dá outras providências
(D.O.U. DE 13/09/65).
O Presidente da República: Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a
seguinte Lei:
Art. 1º - O Grupo da Confederação Nacional das Profissões Liberais, constante do Quadro de
Atividades e Profissões, anexo à Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada pelo Decreto-
Lei nº. 5.452, de 1º de maio de 1943, é acrescido da categoria profissional de Administrador.
Parágrafo Único - Terá os mesmos direitos e prerrogativas dos bacharéis em Administração,
para o provimento dos cargos de Administrador do Serviço Público Federal, os que hajam
sido diplomados no exterior, em cursos regulares de Administração, após a revalidação dos
diplomas no Ministério da Educação, bem como os que embora não diplomados ou
diplomados em outros cursos de ensino superior e médio, contem cinco anos, ou mais, de
atividades próprias ao campo profissional do Administrador.
Art. 2º - A atividade profissional de Administrador será exercida como profissão liberal ou
não, mediante:
a) pareceres, relatórios, planos, projetos, arbitragens, laudos, assessoria em geral, chefia
intermediária, direção superior;
b) pesquisas, estudos, análise, interpretação, planejamento, implantação, coordenação e
controles dos trabalhos nos campos da Administração, como Administração e seleção de
pessoal, organização e métodos, orçamentos, administração de material, administração
financeira, administração mercadológica, administração de produção, relações industriais,
bem como outros campos em que esses se desdobrem ou aos quais sejam conexos.
Art. 3º - O exercício da profissão de Administrador é privativo:
a) dos bacharéis em Administração Pública ou de Empresas, diplomados no Brasil, em cursos
regulares de ensino superior, oficial, oficializado ou reconhecido, cujo currículo seja fixado
pelo Conselho Federal de Educação, nos termos da Lei nº 4.024, de 20 de dezembro de 1961;
8
b) dos diplomados no exterior em cursos regulares de Administração, após a revalidação do
diploma no Ministério da Educação, bem como dos diplomados até a fixação do referido
currículo por cursos de bacharelado em Administração, devidamente reconhecidos;
c) dos que, embora não diplomados nos termos das alíneas anteriores, ou diplomados em
outros cursos superiores e de ensino médio contem na data da vigência desta Lei, cinco anos
ou mais, de atividades próprias no campo profissional do Administrador definido no art.
2º. Parágrafo Único - A aplicação deste artigo não prejudicará a situação dos que, até a data
da publicação desta Lei, ocupem o cargo de Administrador os quais gozarão de todos os
direitos e prerrogativas estabelecidas neste diploma legal.
Art. 4º - Na administração pública, autárquica, é obrigatória, a partir da vigência desta Lei, a
apresentação de diploma de bacharel em Administração, para o provimento e exercício de
cargos técnicos de administração, ressalvados os direitos dos atuais ocupantes de cargos de
Administrador.
§ 1º - Os cargos técnicos a que se refere este artigo serão definidos no regulamento da
presente Lei, a ser elaborado pela Junta Executiva, nos termos do artigo 18.
§ 2º - A apresentação do diploma não dispensa a prestação de concurso, quando exigido para
o provimento do cargo.
Art. 5º - Aos Bacharéis em Administração é facultada a inscrição nos concursos para
provimento das cadeiras de Administração, existentes em qualquer ramo do ensino técnico ou
superior, e nas dos cursos de Administração.
Art. 6º - São criados o Conselho Federal de Administração (CFA) e os Conselhos Regionais
de Administração (CRAs), constituindo em seu conjunto uma autarquia dotada de
personalidade jurídica de direito público com autonomia técnica, administrativa e financeira,
vinculada ao Ministério do Trabalho.
Art. 7º - O Conselho Federal de Administração, com sede em Brasília, Distrito Federal, terá
por finalidade:
a) propugnar por uma adequada compreensão dos problemas administrativos e sua racional
solução;
b) orientar e disciplinar o exercício da profissão de Administrador;
9
c) elaborar seu regimento interno;
d) dirimir dúvidas suscitadas nos Conselhos Regionais;
e) examinar, modificar e aprovar os regimentos internos dos Conselhos Regionais;
f) julgar, em última instância, os recursos de penalidades impostas pelo CRA;
g) votar e alterar o Código de Deontologia Administrativa, bem como zelar pela sua fiel
execução, ouvidos os CRAs;
h) aprovar anualmente o orçamento e as contas da autarquia;
i) promover estudos e campanhas em prol da racionalização administrativa do País.
Art. 8º - Os Conselhos Regionais de Administração (CRAs), com sede nas Capitais dos
Estados e no Distrito Federal, terão por finalidade:
a)dar execução às diretrizes formuladas pelo Conselho Federal de Administração;
b)fiscalizar na área da respectiva jurisdição, o exercício da profissão de Administrador;
c) organizar e manter o registro de Administrador;
d) julgar as infrações e impor as penalidades referidas nesta Lei;
e) expedir as carteiras profissionais dos Administradores;
f) elaborar o seu regimento interno para exame e aprovação pelo CFA
Art. 9º - O Conselho Federal de Administração compor-se-á de brasileiros natos ou
naturalizados, que satisfaçam as exigências desta Lei e será constituído por tantos membros
efetivos e respectivos suplentes quantos forem os Conselhos Regionais, eleitos em escrutínio
secreto e por maioria simples de votos nas respectivas regiões
Parágrafo Único - Dois terços, pelo menos, dos membros efetivos, assim como dos membros
suplentes,serão necessariamente bacharéis em Administração, salvo nos Estados em que, por
motivos relevantes, isto não seja possível.
Art. 10 - A renda do CFA é constituída de:
a) vinte por cento (20%) da renda bruta dos CRAs, com exceção dos legados, doações ou
subvenções.
b) doações e legados;
c) subvenções dos Governos Federal, Estaduais e Municipais, ou de empresas e instituições
privadas;
10
d) rendimentos patrimoniais;
e) rendas eventuais.
Art. 11 - Os Conselhos Regionais de Administração com até doze mil Administradores
inscritos, em gozo de seus direitos profissionais, serão constituídos de nove membros efetivos
e respectivos suplentes, eleitos da mesma forma estabelecida para o Conselho Federal.
§ 1º - Os Conselhos Regionais de Administração com número de Administradores inscritos
superior ao constante do caput deste artigo poderão, através de deliberação da maioria
absoluta do Plenário e em sessão específica, criar mais uma vaga de Conselheiro efetivo e
respectivo suplente para cada contingente de três mil Administradores excedente de doze mil,
até o limite de vinte e quatro mil.
Art. 12 - A renda dos CRAs será constituída de:
a) oitenta por cento (80%) da anuidade estabelecida pelo CFA e revalidada trienalmente;
b) rendimentos patrimoniais;
c) doações e legados;
d) subvenções e auxílios dos Governos Federal, Estaduais e Municipais, ou, ainda, de
empresas e instituições particulares;
e) provimento das multas aplicadas;
f) rendas eventuais;
Art. 13 - Os mandatos dos membros do Conselho Federal e dos Conselhos Regional de
Administração serão de quatro anos, permitida uma reeleição.
Parágrafo Único - A renovação dos mandatos dos membros dos Conselhos referidos no caput
deste artigo será de um terço e dois terços, alternadamente, a cada biênio.
Art. 14 - Só poderão exercer a profissão de Administrador os profissionais devidamente
registrados nos CRAs, pelos quais, será expedida a carteira profissional.
§ 1º - A falta do registro torna ilegal, punível, o exercício da profissão de Administrador.
§ 2º A carteira profissional servirá de prova para fins de exercício profissional, de carteira de
identidade e terá fé em todo o território nacional.
11
Art. 15 - Serão obrigatoriamente registrados nos CRAs as empresas, entidades e escritórios
técnicos que explorem, sob qualquer forma, atividades de Administrador, enunciadas nos
termos desta Lei.
Parágrafo Único - O registro a que se refere este artigo será feito gratuitamente pelos CRAs.
Art. 16 - Os Conselhos Regionais de Administração aplicarão penalidades aos infratores dos
dispositivos desta Lei, as quais poderão ser:
a) multa de 5% (cinco por cento) a 50% (cinqüenta por cento) do maior salário mínimo
vigente no País aos infratores de qualquer artigo;
b) suspensão de seis meses a um ano ao profissional que demonstrar incapacidade técnica no
exercício da profissão, assegurando-lhe ampla defesa;
c) suspensão, de um a cinco anos, ao profissional que, no âmbito de sua atuação, for
responsável, na parte técnica por falsidade de documento, ou por dolo, em parecer ou outro
documento que assinar.
Parágrafo Único - No caso de reincidência da mesma infração, praticada dentro do prazo de
cinco anos, após a primeira, além da aplicação da multa em dobro, será determinado o
cancelamento do registro profissional.
Art. 17 - Os Sindicatos e Associações Profissionais de Administradores cooperarão com o
CFA para a divulgação das modernas técnicas de Administração, no exercício da profissão.
Art. 18 - Para promoção das medidas preparatórias à execução desta Lei, será constituída por
decreto do Presidente da República, dentro de 30 dias, uma Junta Executiva integrada de dois
representantes indicados pelo DASP, ocupantes cargos de Administrador ;de dois bacharéis
em Administração, indicados pela Fundação Getúlio Vargas; de três Bacharéis em
Administração, representantes das Universidades que mantenham curso superior de
Administração, um dos quais indicado pela Fundação Universidade de Brasília e os outros
dois por indicação do Ministro da Educação.
Parágrafo Único - Os representantes de que trata este artigo serão indicados ao Presidente da
República em lista dúplice.
Art. 19 - À Junta Executiva de que trata o artigo anterior caberá:
12
a) elaborar o projeto de regulamento da presente Lei e submetê-lo à aprovação do Presidente
da República;
b) proceder ao registro, como Administrador, dos que o requerem, nos termos do art. 3º;
c) estimular a iniciativa dos Administradores na criação de Associações Profissionais e
Sindicatos;
d) promover, dentro de180 (cento e oitenta) dias, a realização das primeiras eleições para a
formação do Conselho Federal de Administração (CFA) e dos Conselhos Regionais de
Administração (CRAs).
§ 1º - Será direta a eleição de que trata a alínea "d" deste artigo, nela votando todos os que
foram registrados, nos termos da alínea "b".
§ 2º - Ao formar-se o CFA, será extinta a Junta Executiva, cujo acervo e cujos cadastros serão
por ele absorvidos.
Art.20 - O disposto nesta Lei só se aplicará aos serviços municipais, às empresas privadas e às
autarquias e sociedades de economia mista dos Estados e Municípios, após comprovação,
pelos Conselhos de Administração, da existência, nos Municípios em que esses serviços,
empresas, autarquias ou sociedades de economia mista tenham sede, de técnicos legalmente
habilitados, em número suficiente para o atendimento das funções que lhes são próprias.
Art. 21 - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 22 - Revogam-se as disposições em contrário.
Brasília,em 9 de setembro de 1965, 144º da Independência e 77º da República.
H. Castelo Branco Arnaldo Sussekind
Nova redação dada pelo Art.1º da Lei nº 7.321 de 13/06/85-D.O.U. 14/6/85.
Nova redação dada pelo Art.1º da Lei nº 8.873 de 26/4/994-D.O.U.27/4/94.
13
2.1 - DEVERES DO ADMINISTRADOR
Art. 6º.
I - respeitar os princípios da livre iniciativa e da livre empresa, enfatizando a valorização das
atividades da microempresa, sem desvinculá-la da macroeconomia, como forma de
fortalecimento do País;
II - propugnar pelo desenvolvimento da sociedade e das organizações, subordinando a
eficiência de desempenho profissional aos valores permanentes da verdade e do bem comum;
III - capacitar-se para perceber que, acima do seu compromisso com o cliente, está o interesse
social, cabendo-lhe, como agente de transformação, colocar a empresa nessa perspectiva;
IV - contribuir, como cidadão e como profissional, para incessante progresso das instituições
sociais e dos princípios legais que regem o País;
V - exercer a profissão com zelo, diligência e honestidade, defendendo os direitos, bens e
interesse de clientes, instituições e sociedades sem abdicar de sua dignidade, prerrogativas e
independência profissional;
VI - manter sigilo sobre tudo o que souber em função de sua atividade profissional; VII -
conservar independência na orientação técnica de serviços e órgãos que lhe forem confiados;
VIII - emitir opiniões, expender conceitos e sugerir medidas somente depois de estar seguro
das informações que tem e da confiabilidade dos dados que obteve;
IX - utilizar-se dos benefícios da ciência e tecnologia moderna objetivando maior participação
nos destinos da empresa e do País;
X - assegurar, quando investido em cargos ou funções de direção, as condições mínimas para
o desempenho ético-profissional;
XI - pleitear a melhor adequação do trabalho ao ser humano, melhorando suas condições, de
acordo com os mais elevados padrões de segurança;
14
XII - manter-se continuamente atualizado, participando de encontros de formação
profissional, onde possa reciclar-se, analisar, criticar, ser criticado e emitir parecer referente à
profissão;
XIII - considerar, quando na qualidade de empregado, os objetivos, a filosofia e os padrões
gerais da organização, cancelando seu contrato de trabalho sempre que normas, filosofia,
política e costumes ali vigentes contrariem sua consciência profissional e os princípios e
regras deste Código;
XIV - colaborar com os cursos de formação profissional, orientando e instruindo os futuros
profissionais;
XV - comunicar ao cliente, sempre com antecedência e por escrito, sobre as circunstâncias de
interesse para seus negócios, sugerindo, tanto quanto possível, as melhores soluções e
apontando alternativas;
XVI - informar e orientar ao cliente, com respeito à situação real da empresa a que serve;
XVII - renunciar ou demitir-se do posto, cargo ou emprego, se, por qualquer forma, tomar
conhecimento de que o cliente manifestou desconfiança para com seu trabalho, hipótese em
que deverá solicitar substituto;
XVIII - evitar declarações públicas sobre os motivos da sua renúncia, desde que do silêncio
não lhe resultem prejuízo, desprestígio ou interpretação errônea quanto à sua reputação;
XIX - transferir ao seu substituto, ou a quem lhe for indicado, tudo quanto se refira ao cargo,
emprego ou função de que vá se desligar;
XX - esclarecer o cliente sobre a função social da empresa e a necessidade de preservação do
meio ambiente;
XXI - estimular, dentro da empresa, a utilização de técnicas modernas, objetivando o controle
da qualidade e a excelência da prestação de serviços ao consumidor ou usuário;
XXII - manifestar, em tempo hábil e por escrito, a existência de seu impedimento ou
incompatibilidade para o exercício da profissão, formulando, em caso de dúvida, consulta aos
órgãos de classe;
XXIII - recusar cargos, empregos ou funções, quando reconhecer serem insuficientes seus
recursos técnicos ou disponibilidade de tempo para bem desempenhá-los;
XXIV - divulgar conhecimentos, experiências, métodos ou sistemas que venha a criar ou
elaborar, reservando os próprios direitos autorais;
XXV - citar seu número de registro no respectivo Conselho Regional após sua assinatura em
documentos referentes ao exercício profissional;
15
XXVI - manter, em relação a outros profissionais ou profissões, cordialidade e respeito,
evitando confrontos desnecessários ou comparações;
XXVII - preservar o meio ambiente e colaborar em eventos dessa natureza,
independentemente das atividades que exerce;
XXVIII - informar, esclarecer e orientar os estudantes de Administração, na docência ou
supervisão, quanto aos princípios e normas contidas neste Código;
XXIX - cumprir fiel e integralmente as obrigações e compromissos assumidos, relativos ao
exercício profissional;
XXX - manter elevados o prestígio e a dignidade da profissão.
2.2 - DEVERES ESPECIAIS EM RELAÇÃO AOS COLEGAS
Art. 11 O Administrador deverá ter para com seus colegas a consideração, o apreço, o respeito
mútuo e a solidariedade que fortaleçam a harmonia e o bom conceito da classe.
Art. 12 O recomendado no artigo anterior não induz e não implica em conivência com o erro,
contravenção penal ou atos contrários às normas deste Código de Ética ou às leis, praticados
por Administrador ou elementos estranhos à classe.
Art. 13 Com relação aos colegas, o Administrador deverá:
I - evitar fazer referências prejudiciais ou de qualquer modo desabonadoras;
II - recusar cargo, emprego ou função, para substituir colega que dele tenha se afastado ou
desistido, para preservar a dignidade ou os interesses da profissão ou da classe;
III - evitar emitir pronunciamentos desabonadores sobre serviço profissional entregue a
colega;
IV - evitar desentendimentos com colegas, usando, sempre que necessário, o órgão de classe
para dirimir dúvidas e solucionar pendências;
V - cumprir fiel e integralmente as obrigações e compromissos assumidos mediante contratos
ou outros instrumentos relativos ao exercício profissional;
VI - acatar e respeitar as deliberações dos Conselhos Federal e Regional de Administração;
VII - tratar com urbanidade e respeito os colegas representantes dos órgãos de classe, quando
no exercício de suas funções, fornecendo informações e facilitando o seu desempenho;
16
VIII - auxiliar a fiscalização do exercício profissional e zelar pelo cumprimento deste Código
de Ética, comunicando, com discrição e fundamentalmente aos órgãos competentes, as
infrações de que tiver ciência;
Art. 14 O Administrador poderá recorrer à arbitragem do Conselho nos casos de divergência
de ordem profissional com colegas, quando for impossível a conciliação de interesses.
2.3 - DEVERES ESPECIAIS EM RELAÇÃO À CLASSE
Art. 15 Ao profissional da Administração caberá observar as seguintes normas com relação à
classe:
I - prestigiar as entidades de classe, propugnando pela defesa da dignidade e dos direitos
profissionais, a harmonia e coesão da categoria;
II - apoiar as iniciativas e os movimentos legítimos de defesa dos interesses da classe,
participando efetivamente de seus órgãos representativos, quando solicitado ou eleito;
III - aceitar e desempenhar, com zelo e eficiência, quaisquer cargos ou funções, nas entidades
de classe, justificando sua recusa quando, em caso extremo, ache-se impossibilitado de servi-
las;
IV - servir-se de posição, cargo ou função que desempenhe nos órgão de classe, em benefício
exclusivo da classe;
V - difundir e aprimorar a Administração como ciência e como profissão;
VI - cumprir com suas obrigações junto às entidades de classe às quais se associou, inclusive
no que se refere ao pagamento de contribuições, taxas e emolumentos legalmente
estabelecidos;
VII - servir-se de posição, cargo ou função que desempenhe nas entidades da profissão de
Administrador.
17
2.4 - DIREITOS DO ADMINISTRADOR
Art. 8º São direitos do profissional da Administração:
I - exercer a profissão independentemente de questões religiosas, raça, sexo, nacionalidade,
cor, idade, condição social ou de qualquer natureza, inclusive administrativas;
II - apontar falhas nos regulamentos e normas das instituições, quando as julgar indignas do
exercício profissional ou prejudiciais ao cliente, devendo, nesse caso, dirigir-se aos órgãos
competentes, em particular ao Tribunal Regional de Ética e ao Conselho Regional;
III - exigir justa remuneração por seu trabalho, o qual corresponderá às responsabilidades
assumidas a seu tempo de serviço dedicado, sendo-lhe livre firmar acordos sobre salários,
velando, no entanto, pelo seu justo valor;
IV - recusar-se a exercer a profissão em instituição pública ou privada, onde as condições de
trabalho sejam degradantes à sua pessoa, à profissão e à classe;
V - suspender sua atividade individual ou coletiva, quando a instituição pública ou privada
não oferecer condições mínimas para o exercício profissional ou não o remunerar
condignamente;
VI - participar de eventos promovidos pelas entidades de classe, sob suas expensas ou quando
subvencionados os custos referentes ao acontecimento;
VII - votar e ser votado para qualquer cargo ou função em órgãos ou entidades da classe,
respeitando o expresso nos editais de convocação;
18
VIII - representar, quando indicado, ou por iniciativa própria, o Conselho Regional de
Administração e as instituições públicas ou privadas em eventos nacionais e internacionais de
interesse da classe;
IX - defender-se e ser defendido pelo órgão de classe, se ofendido em sua dignidade
profissional;
X - auferir dos benefícios da ciência e das técnicas modernas, objetivando melhor servir ao
seu cliente, à classe e ao País;
XI - usufruir de todos os outros direitos específicos ou correlatos, nos termos da legislação
que criou e regulamentou a profissão do Administrador.
3 - HISTÓRICO DA LOGÍSTICA
A logística tem suas origens nas organizações militares. Semanticamente, a palavra tem suas
raízes na França – proveniente do verbo “loger” (alojar). Segundo Souza (2002), “a logística
originou-se no século XVIII, no reinado de Luiz XIV, onde existia o posto de Marechal –
General de Lógis – responsável pelo suprimento e pelo transporte do material bélico nas
batalhas”.
O sistema logístico foi desenvolvido com o intuito de abastecer, transportar e alojar tropas –
propiciando que os recursos certos estivessem no local certo e na hora certa. Este sistema
operacional permitia que as campanhas militares fossem realizadas e contribuía para a vitória
das tropas nos combates.
Gallo (1998) diz que: O primeiro general a utilizar esse termo, foi o general Von Claussen de
Frederico da Prússia, e foi desenvolvido mais adiante pela Inteligência Americana – CIA,
juntamente com os professores de Harvard, para a Segunda Guerra Mundial. Logo depois, em
meados de 1950, a logística, surge como matéria na Universidade de Harvard, nas cadeiras de
Engenharia e Administração de Empresas.
A partir do momento em que os militares começaram a perceber o poder estratégico que o
sistema logístico possuía, deu-se mais atenção ao serviço de apoio que as equipes prestavam
19
no sentido de deslocamento de munição, víveres, socorro médico nas batalhas etc.
Conseqüentemente, despertou-se o interesse em estudos nesta área – que foi evoluindo após
os resultados observados na Segunda Guerra Mundial em relação ao sistema logístico
utilizados pelos militares.
Nascimento (2001) fala que a educação formal em logística nasceu da necessidade de
administrar as diferenças espaciais entre produção e consumo. O economista relata que “em
1901 foi publicado o primeiro texto sobre custos de distribuição de produtos agrícolas, pois,
nos USA, as áreas de produção se tornaram mais distantes dos grandes mercados de
consumo”. O economista diz, ainda, que: “Em 1960 a Michigan State University, desenvolveu
e iniciou os primeiros cursos formais para treinamento de logisticians práticos e acadêmicos”.
A partir daí, houve uma união entre acadêmicos e militares para utilizarem os conceitos da
logística militar nas atividades do cotidiano.
Segundo o Centro de Comunicação Social do Exército Brasileiro, as primeiras atividades
logísticas desenvolvidas pelos militares brasileiros remontam a época imperial. Em 1821,
durante a regência de D. Pedro I, foram efetuadas as primeiras incumbências referentes ao
rancho da tropa, ao fardamento, ao equipamento, ao material de acampamento, ao arreamento
e aos utensílios usados no Exército.
Nas Forças Armadas do Brasil, a logística é parte integrante do Serviço de Intendência –
criado em 1920 com a vinda da Missão Militar Francesa. As atividades logísticas
desenvolvidas nas organizações militares do Brasil trabalham, tal qual nas empresas, no
sentido de desenvolver um planejamento eficaz e o provimento adequado, nos locais
especificados e nas devidas quantidades.
Já no meio empresarial, Martins e Alt (2003, p. 251) relatam que: “No Brasil, a logística
apareceu nos anos 1970, por meio de um de seus aspectos: a distribuição física, tanto interna
quanto externa[...]”. Ao perceberem que, em um país de dimensões continentais como o
Brasil as empresas deveriam ter um gerenciamento logístico eficaz, os empresários atentaram
definitivamente para a logística como um elemento que poder gerar vantagem em relação à
concorrência.
20
3.1 - A HERANÇA MILITAR
Após a Segunda Guerra Mundial, observou-se um grande avanço nas questões ligadas a
logística. Mendes (2000, p. 15-16) diz que algumas condições econômicas e tecnológicas
contribuíram também para o desenvolvimento da logística, como: “Alterações nos padrões e
atitudes da demanda dos consumidores, pressão por custo, avanços na tecnologia de
computadores, experiência militar”.
A logística, através do Serviço de Intendência, evoluiu muito dentro das Forças Armadas.
Hoje, este setor deixou de ser apenas um serviço de apoio ao combate, mas sim, um elemento
de suma importância que pode definir o curso de uma guerra. Em um recente conflito da era
Contemporânea, a Guerra do Golfo, pôde-se observar que o papel da logística foi
preponderante para a vitória das forças americanas – prevendo e provendo os recursos de
maneira eficaz e na hora certa.
O Centro de Comunicação Social do Exército Brasileiro divulga que o Serviço de
Intendência, atualmente, é responsável pela distribuição de fardamentos, equipamentos etc.,
além dos variados tipos de munição e gêneros alimentícios. Dentro das organizações
militares, este setor é incumbido de outras missões, como transporte de pessoal e suprimentos;
serviço de banho e lavanderia; suprimentos reembolsáveis etc. Além disso, os intendentes
21
prestam o serviço de assessoramento aos comandantes de Unidades Militares na parte de
administração financeira, controle interno, contabilidade e informática.
Mendes (2000, p. 15) afirma que: Muitos conceitos logísticos utilizados atualmente são
provenientes da logística militar da Segunda Guerra Mundial, infelizmente, somente depois de
muito tempo é que esse exemplo militar conseguiu influenciar as atividades logísticas das
empresas comerciais.
No cenário atual, diante de dos avanços tecnológicos e da globalização, as empresas também
precisam vencer “batalhas” diárias – onde todos os elementos da sociedade estão direta ou
indiretamente envolvidos. É necessário, que cada vez mais, os gerentes estejam atualizados
nas mudanças constantes (e ás vezes quase instantâneas) que ocorrem no mercado. Para isto, é
preciso usar a logística como um diferencial competitivo – delineando objetivos e estratégias
na “guerra” da competitividade travada entre as empresas.
Novaes (2003) fala que durante muito tempo nas empresas, tal como no meio militar, as
atividades relacionadas à logística eram tidas como um serviço meramente de apoio e que não
agregavam valor ao produto. O sistema logístico era visto como um gerador de custos e sem
nenhuma influência no planejamento estratégico organizacional.
Sabe-se que hoje, a elaboração de um sistema logístico deve ser feito de forma cuidadosa –
uma vez que a logística influi muito na geração dos negócios de uma organização. Foi
recentemente que se atribuiu o grau de relevância adequado que o assunto merecia.
Os autores Martins e Alt (2003, p. 251) expõem que: Até poucos anos atrás, o termo logística
continuava associado a transportes, depósitos regionais e atividades ligadas a vendas. Hoje as
empresas brasileiras já se deram conta do imenso potencial implícito nas atividades integradas
de um sistema logístico
Com o passar do tempo, em função da grande preocupação das empresas com a redução de
estoques e com a busca da satisfação plena do cliente, a Logística Empresarial evoluiu muito.
Novaes (2003) fala que a Logística passou a agregar valor de lugar, de tempo, de qualidade e
de informação à cadeia produtiva. Além disso, a Logística moderna procura eliminar do
processo tudo que não tenha valor para o cliente, ou seja, tudo que acarrete somente custos e
perda te tempo.
22
As organizações comerciais e industriais brasileiras começaram a mudar suas visões em
relação aos clientes. Anteriormente, as empresas apenas ofereciam seus serviços e produtos e
não se preocupavam com a satisfação do cliente.
Souza (2002) diz que: Essa mudança de visão fez com que as empresas procurassem não mais
possuir depósitos descentralizados, mas sim centralizados e com maior poder de agilidade na
distribuição, provocando uma redução nos estoques, um melhor nível de serviço e uma
administração reduzida na loja. A partir desse ponto de vista, o ritmo de mudança acelerou e o
gerenciamento da cadeia de suprimento tornou-se importante.
Apesar de as empresas demorarem a perceber o papel da logística como um diferencial
competitivo – na logística militar, o diferencial da guerra – a expansão do mercado, a
variabilidade de produtos e os diversos meios de telecomunicações fizeram com que as
empresas atuais atentassem para um gerenciamento eficaz do processo logístico.
A partir do momento em que os administradores tomaram consciência do grau de relevância
ocupada pelas atividades logísticas nas empresas, os estudos direcionados à logística
empresarial passaram a ser mais afincos. Com isto, vários conceitos e definições emergiram.
Ballou (1993, p.17) mostra uma definição para logística empresarial: A logística empresarial
estuda como a administração pode prover melhor nível de rentabilidade nos serviços de
distribuição aos clientes e consumidores, através de planejamento, organização e controle
efetivos para as atividades de movimentação e armazenagem que visam facilitar o fluxo de
produtos.
Martins e Alt (2003, p. 252) dizem que “A logística é responsável pelo planejamento,
operação e controle de todo fluxo de mercadorias e informação, desde a fonte fornecedora até
o consumido”.
Novaes (2003) fala que a Logística moderna procura coligar todos os elementos do processo –
prazos, integração de setores da empresa e formação de parcerias com fornecedores e clientes
– para satisfazer as necessidades e preferências dos consumidores finais.
23
3.2 - EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA LOGÍSTICA EMPRESARIAL
Até a década de 40 o mundo empresarial era caracterizado por:
* Alta produção;
* Baixa capacidade de distribuição;
* Despreocupação com custos;
* Inexistência do conceito de logística empresarial.
De 1950 a 1965 surge o conceito de logística empresarial, motivado por:
* Uma nova atitude do consumidor;
* Pelo desenvolvimento da análise de custo total;
* Pelo início da preocupação com os serviços ao cliente e de maior atenção com os canais de
distribuição.
De 1965 a 1980:
* Consolidação de conceitos;
* Colaboração decisiva da logística no esforço para aumentar a produtividade da energia,
visando compensar o aumento dos fretes, conseqüência:
24
* Crise do petróleo;
* Crescimento dos custos da mão-de-obra;
* Crescimento dos juros internacionais.Após 1980;
* Desenvolvimento revolucionário da logística decorrente das demandas ocasionais;
* Pela globalização;* Pelas alterações estruturais na economia mundial;
* Pelo desenvolvimento tecnológico.
A evolução da logística empresarial tem início a partir de 1980, com as demandas decorrentes
da globalização, alteração estrutural da economia mundial e desenvolvimento tecnológico,
tendo como conseqüência a segmentação da logística empresarial em três grandes áreas:
1. Administração de materiais: que é o conjunto de operações associadas ao fluxo de materiais
e informações, desde a fonte de matéria-prima até a entrada na fábrica; em resumo é
“disponibilizar para produção”; sendo que participam desta área os setores de: Suprimentos,
Transportes, Armazenagem e Planejamento e Controle de Estoques.
2. Movimentação de materiais: transporte eficiente de produtos acabados do final de linha de
produção até o consumidor; sendo que fazem parte o PCP (Planejamento e Controle da
Produção), Estocagem em processo e Embalagem.
3. Distribuição física: que é o conjunto de operações associadas à transferência dos bens
objeto de uma transação desde o local de sua produção até o local designado no destino e no
fluxo de informação associado, devendo garantir que os bens cheguem ao destino em boas
condições comerciais, oportunamente e a preços competitivos; em resumo é “tirar da
produção e fazer chegar ao cliente”. Participam os setores de Planejamento dos Recursos da
Distribuição, Armazenagem, Transportes e Processamento de Pedido
25
4 - CONCEITOS DE LOGÍSTICA
Existem muitas maneiras de definir o conceito de logística. Neste trabalho estaremos
adotando o conceito de Logística definido pela organização Council of Logistics Management
- CLM:
“Logística são os processos da cadeia de suprimentos que planejam, estruturam e controlam,
de forma eficiente e eficaz, o fluxo de armazenamento dos bens dos serviços e da informação
relacionada, desde o ponto de origem até o ponto de consumo, para satisfazer o requisito do
cliente.” CLM (2000).
Dentro da logística integrada temos que fazer uma diferenciação entre as variantes da
logística:
A logística de abastecimento é a atividade que administra o transporte de materiais dos
fornecedores para a empresa, o descarregamento no recebimento e armazenamento das
matérias primas e concorrentes. Estruturação da modulação de abastecimento, embalagem de
materiais, administração do retorno das embalagens e decisões sobre acordos no sistema de
abastecimento da empresa.
26
A logística de distribuição é a administração do centro de distribuição, localização de
unidades de movimentação nos seus endereços, abastecimento da área de separação de
pedidos, controle da expedição, transporte de cargas entre fábricas e centro de distribuição e
coordenação dos roteiros de transportes urbanos.
A logística de manufatura é a atividade que administra a movimentação para abastecer os
postos de conformação e montagem, segundo ordens e cronogramas estabelecidos pela
programação da produção. Desovas das peças conformadas como semi-acabados e
componentes, armazenamento nos almoxarifados de semi-acabados. Deslocamento dos
produtos acabados no final das linhas de montagem para os armazéns de produtos acabados.
A logística organizacional é a logística dentro de um sistema organizacional, em função da
organização, planejamento, controle e execução do fluxo de produtos, desde o
desenvolvimento e aquisição até produção e distribuição para o consumidor final, para atender
às necessidades do mercado a custos reduzidos e uso mínimo de capital.
Um outro fator importante que surgiu com a evolução da logística foi a Logística Reversa,
que é a área da logística empresarial associada a retornos de produtos, reciclagem,
substituição de materiais, reutilização de materiais, descarte de resíduos e reformas, reparos e
remanufatura.
A missão do gerenciamento logístico é planejar e coordenar todas as atividades necessárias
para alcançar níveis desejáveis dos serviços e qualidade ao custo mais baixo possível.
Portanto, a logística deve ser vista como o elo de ligação entre o mercado e a atividade
operacional da empresa. O raio de ação da logística estende-se sobre toda a organização, do
gerenciamento de matérias-primas até a entrega do produto final.
Conceito de Logística
A logística empresarial estuda como a administração pode prover melhor o nível de
rentabilidade nos serviços de distribuição aos clientes e consumidores, através de
planejamento, organização e controles efetivos para atividades de movimentação e
armazenagem que visam facilitar o fluxo de produtos. Ela trata de todas as atividades de
movimentação e armazenagem, que facilitam o fluxo de produtos desde o ponto de aquisição
da matéria-prima até o ponto de consumo final, assim como dos fluxos de informação que
27
colocam os produtos em movimento, com o propósito de providenciar níveis de serviços
adequados aos clientes a um custo razoável.
Existem muitas maneiras de definir o conceito de logística. Neste trabalho estaremos
adotando o conceito de Logística definido pela organização Council of Logistics Management
- CLM:
“Logística são os processos da cadeia de suprimentos que planejam, estruturam e controlam,
de forma eficiente e eficaz, o fluxo de armazenamento dos bens dos serviços e da informação
relacionada, desde o ponto de origem até o ponto de consumo, para satisfazer o requisito do
cliente.” CLM (2000).
Dentro da logística integrada temos que fazer uma diferenciação entre as variantes da
logística:
A logística de abastecimento é a atividade que administra o transporte de materiais dos
fornecedores para a empresa, o descarregamento no recebimento e armazenamento das
matérias primas e concorrentes. Estruturação da modulação de abastecimento, embalagem de
materiais, administração do retorno das embalagens e decisões sobre acordos no sistema de
abastecimento da empresa.
A logística de distribuição é a administração do centro de distribuição, localização de
unidades de movimentação nos seus endereços, abastecimento da área de separação de
pedidos, controle da expedição, transporte de cargas entre fábricas e centro de distribuição e
coordenação dos roteiros de transportes urbanos.
A logística de manufatura é a atividade que administra a movimentação para abastecer os
postos de conformação e montagem, segundo ordens e cronogramas estabelecidos pela
programação da produção. Desovas das peças conformadas como semi-acabados e
componentes, armazenamento nos almoxarifados de semi-acabados. Deslocamento dos
produtos acabados no final das linhas de montagem para os armazéns de produtos acabados.
A logística organizacional é a logística dentro de um sistema organizacional, em função da
organização, planejamento, controle e execução do fluxo de produtos, desde o
desenvolvimento e aquisição até produção e distribuição para o consumidor final, para atender
às necessidades do mercado a custos reduzidos e uso mínimo de capital.
28
Um outro fator importante que surgiu com a evolução da logística foi a Logística Reversa,
que é a área da logística empresarial associada a retornos de produtos, reciclagem,
substituição de materiais, reutilização de materiais, descarte de resíduos e reformas, reparos e
remanufatura.
A missão do gerenciamento logístico é planejar e coordenar todas as atividades necessárias
para alcançar níveis desejáveis dos serviços e qualidade ao custo mais baixo possível.
Portanto, a logística deve ser vista como o elo de ligação entre o mercado e a atividade
operacional da empresa. O raio de ação da logística estende-se sobre toda a organização, do
gerenciamento de matérias-primas até a entrega do produto final.
5 - PRINCIPAL OBJETIVO DA LOGÍSTICA
A logística possui como principal objetivo disponibilizar a mercadoria ou o serviço solicitado,
no lugar, no tempo e nas condições desejadas, ao mesmo tempo em que deve fornecer a maior
contribuição à empresa.
Conforme Bowersox (2001), a logística é o melhor caminho para atingir um nível desejado de
atendimento ao cliente pelo menor custo total (somatório dos custos individuais de cada
atividade necessária na execução do processo logístico). Desta forma, as empresas passaram a
utilizar a logística para encontrar o ponto ótimo considerando as diversas compensações
existentes nas decisões tomadas (“tradeoff”) entre os processos de compra, de transporte, de
armazenagem dos insumos e de produtos fabricados, de distribuição até o cliente final e,
posteriormente, o seu reciclo.
5.1 - OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• Analisar as formas de armazenagem utilizadas, hoje pela empresa;
• Identificar as falhas existentes;
• Estudar as possíveis vantagens do novo modelo;
• Sugerir o novo layout para o setor em estudo;
29
• Planejar, programar e controlar a produção e todo o fluxo de materiais e de Informações
(fluxo logístico) nas organizações, visando o retorno ou a recuperação de produtos.
• Coordenar equipes estruturadas, segundo os modernos conceitos de produção, buscando os
níveis de desempenho estabelecidos.
• Utilizar ferramentas gerenciais adequadas ao sistema de produção implantado, objetivando a
máxima eficiência e produtividade.
• Contribuir para a melhoria da segurança e qualidade de vida no ambiente de trabalho.
6 - IMPORTÂNCIAS DA LOGÍSTICA NO MERCADO
A logística é de grande importância em escala mundial. Para Ballou (1993), na economia
global, os sistemas logísticos eficientes, formam bases para o comercio e a manutenção de um
alto padrão de vidas em países desenvolvidos. Um sistema logístico eficiente permite regiões
geográficas explorarem suas vantagens inerentes pela especialização de seus esforços
produtivos naqueles produtos que ela tem vantagens, e à exportação desses produtos a outras
regiões. Permitindo que o custo do país (custo logístico e de produção) e a qualidade desses
produtos sejam competitivos como os de qualquer outra região.
Segundo Nogueira (2010), o “termo” logística vem se destacando no mercado, devido as
condições mais favoráveis no Brasil. Na década de 80 seria difícil trabalhar com processos
logísticos porque tínhamos uma economia onde a inflação acelerada obrigava a remarcar
preços dos produtos diariamente. Neste período o negócio era estocar tudo que fosse
possível. Esta idéia é bem diferente do que nos ensina a logística que tem como foco o
produto certo no momento certo.
As empresas que querem se destacar no mercado trabalham cada vez mais com ferramentas
logísticas para terem um bom desempenho em suas atividades. Por ser um diferencial
30
competitivo as empresas investem cada vez mais em tecnologia e treinamento de seus
funcionários, obtendo bons resultados para satisfação de seus clientes. Nogueira afirma que:
“Podemos destacar as empresas automobilísticas como precursoras
das implementações de processos logísticos. Tem como objetivo
redução de custos no processo, receber os materiais no momento
certo para execução da montagem, otimizar processo produtivo sem
perder a qualidade do produto final. Esta necessidade é muito
positiva, pois assim novas ferramentas logísticas surgem melhorando
ainda mais o processo”.
7 – ÁREAS (CAMPO) DE ATUAÇÃO DA LOGÍSTICA
Processos de armazenagem, estocagem, distribuição física, transportes, roteirizarão, produção,
movimentação, embalagem. Cuidar de toda a cadeia de abastecimento, desde a fabricação do
produto até sua chegada no consumidor final e, além disso, também do processo inverso, de
devolução ao fabricante em caso de defeito ou avaria. Existem muitas maneiras de definir as
áreas de atuação da logística. Neste trabalho adotando as definições de acordo com BALLOU,
Ronald H. LOGÍSTICA EMPRESARIAL: Transportes, administração e distribuição física.
São Paulo: Atlas, 1993.
7.1 - ARMAZENAGEM
O processo de armazenagem é a administração do espaço necessário para manter os estoques.
Executa um papel chave para aumentar a eficiência da movimentação de mercadorias,
permitem a compensação eficaz dos custos de estocagem com menores custos de transporte,
ao mesmo tempo em que mantêm e melhoram o nível de serviço.
31
A armazenagem esta disponível sob várias formas, conforme a possessão facilidade e o grau
de controle operacional desejado pelo usuário. Este pode beneficiar de diversas formas pelo
uso de depósitos, as mais populares são a estocagem, a consolidação e a transferência de
fretes. No caso da armazenagem publica, existem vários tipos de serviço oferecidos. Os
depósitos públicos podem também checar e manipular toda a atividade de distribuição para o
cliente.
A armazenagem pode ser encarada como um custo direto o adicional do canal de suprimento
ou de distribuição. Esta despesa pode ser justificada pelas economias indiretas de custos
obtidas. Entretanto a estocagem pode ser eliminada ou reduzida drasticamente pelo uso do
conceito, que sempre ser explorada como alternativa à armazenagem.
7.2 - ESTOCAGEM
Já o processo de estocagem, é necessário para manter o controle dos níveis de estoque, deve
ser cuidadosamente desenvolvido a partir do padrão da demanda que cada produto apresenta,
são métodos fundamentais para minimizar o investimento em inventario ao mesmo tempo que
a providencia de níveis de disponibilidade almejados.
Os estoques podem ser classificados em diversos tipos, matéria-prima, produtos em processo,
materiais de embalagem, produto acabado e suprimentos.
Matéria-prima: esse tipo de estoque requer alguma forma de processamento para ser
transformada em produto acabado. A utilização é diretamente proporcional ao volume de
produção;
Produtos em processo: em um processo de produção, considera-se produtos em processo os
diversos materiais que estão em diferentes fases do processo produtivo. Corresponde a todos
32
os materiais que sofreram algum tipo de transformação, porém não atingiram a forma final do
produto a ser comercializado;
Materiais de embalagem: correspondem as caixas para embalar produtos, recipientes, rótulos
etc.
Produto acabado: compreendem os produtos que sofreram um processo de transformação e
estão prontos para ser vendidos;
Suprimentos: neste tipo de estoque, estão inseridos todos os itens não regularmente
consumidos pelo processo produtivo. São os componentes utilizados para a manutenção de
equipamentos, instalação predial, dentre outro.
A estocagem tem como foco principal, todos os produtos que a companhia oferece para
vender, ou seja, desde o instante em que a produção é terminada até o momento em que o
cliente recebe a mercadoria (produto). Pode-se dizer que seu objetivo geral é levar os produtos
certos, para os lugares certos, no momento certo e com o nível de serviço desejado, pelo
menor custo possível.
7.3 – DISTRIBUIÇÃO FÍSICA
É o ramo da logística empresarial que trata movimentação, estocagem e processamento de
pedidos dos produtos finais da firma. Costuma-se a atividade mais importante em termo de
custos logísticos. É relacionada também com o marketing e a produção
Pode-se dizer que seu objetivo geral é levar os produtos certos, para os lugares certos, no
momento certo e com o nível de serviço desejado, pelo menor custo possível.
33
A distribuição física tem, como foco principal, todos os produtos que a companhia oferece
para vender, ou seja, desde o instante em que a produção é terminada até o momento em que o
cliente recebe a mercadoria (produto).
7.4 - TRANSPORTES
Existem cincos tipos básicos de transportes: ferroviário, rodoviário, hidroviário, dutoviário e o
aeroviário. A importância relativa de cada um, pode ser medida em termos da quilometragem
do sistema, volume de tráfego, receita e natureza da composição do tráfego.
A demanda de transportes decorre da necessidade de mover bens e
materiais, cujo desempenho deve ser controlado e monitorado. Deve-se
acompanhar também as informações necessárias ao estabelecimento de
padrões e metas para avaliar o desenvolvimento das principais
atividades da organização, como: custos operacionais (manutenção da
frota e dos equipamentos), custos de transporte, classificação de
fornecedores, pessoal e insumos diversos. A tarefa da medida de
desempenho é justamente prover informações sobre o andamento das
atividades logísticas da empresa (BALLOU, 1993).
Ainda assim segundo Ballou (1993,p.137,138) a escolha não e apenas selecionar a opção de
mínimo custo e sim balancear o custo de estoque com os custos de transporte, de maneira a
encontrar o mínimo custo total.
7.4.1 – TRANSPORTE FERROVIÁRIO
O transporte ferroviário é um meio de transporte lento de matérias primas ou manufaturada de
baixo valor e longa distancia. Há duas formas de serviço ferroviário: o transportador regular e
o privado. O transportador regular vende seu serviço para qualquer usuário, sendo
regulamentado em termos econômico e de segurança pelo governo. O transporte privado
pertence a um usuário particular que o usa com exclusividade, não necessita de
regulamentação econômica virtualmente, todo movimento em ferrovias é feito pelos
regulares.
34
As ferrovias oferecem diversos serviços especiais aos contratantes. Podem ser movimentações
de graneis, como carvão ou cereais, ou produtos refrigerados e automóveis, que requerem
equipamento especial. Existem também serviços expressos, que garantem a entrega dentro de
um prazo limitado, privilégios de parada, permitindo carga ou descarga parcial e destino; e
flexibilidade para variação de roteiros ou alteração do destino final quando ainda em transito.
7.4.2 – TRANSPORTE AÉREO
O transporte aéreo vem tendo uma demanda crescente de usuário no segmento de cargas com
serviço regular, apesar, de seu frete ter um valor superior aos demais. As vantagens de se
utilizar o modo aéreo é sua velocidade sem paralelo, principalmente para longas distancias. A
disponibilidade e confiabilidade do serviço aéreo podem ser consideradas boas sob condições
normais de operação. O tempo de entrega e baixa em termos absolutos apesar de ser bastante
sensíveis à falhas mecânicas e condições e congestionamento. O transporte é vantajoso em
termos de perdas e danos. Geralmente precisa-se de menos embalagem de proteção no frete
aeronáutico, desde que o trecho terrestre do mesmo não exponha a carga a danos e que o
roubo no aeroporto não seja excessivo.
O transporte aéreo é oferecido em alguns dos setes tipos: 1 - linhas-tronco domésticas
regulares, 2 linhas cargueiras, 3 - linhas locais, 4 - linhas suplementares, 5 - taxi aéreo, 6 -
linhas de alimentação regional, 7 - Linhas internacionais. As linhas cargueiras são operadoras
regulares somente para carga, trabalham a noite e seus fretes são menores que os das linhas
troncos domésticas. Linhas locais, providência serviço de conexão entre as principais rotas e
locais menos populosos, trabalham com cargas e passageiros. Transporte suplementar
trabalham como as das linhas de tronco, no entanto não há programação regular. Linhas
regionais operam em companhias em rotas abandonadas pelas companhias domestica. Taxis
aéreos são aviões e helicóptero pequenos oferecendo serviço para passageiros e cargas entre o
centro da cidade e os aeroportos. Em geral, seu serviço e oferecido de forma irregular. As
companhias internacionais transportam carga e passageiro além das fronteiras.
7.4.3 – TRANSPORTE HIDROVIÁRIO
35
O transporte hidroviário e limitado por diversas razões, às hidrovias domestica estão
confinadas ao sistema hidroviário interior, exigindo que o usuário esteja localizado em suas
margens ou utilize outro modo de transporte, confinante. Alem disso o transporte aquático é,
em media, mais lento que o transporte ferroviário. A disponibilidade e confiabilidade deste
meio de transporte são fortemente influenciadas pelas condições meteorológicas.
Os custos de danos e perdas são baixos comparados aos demais tipos de transporte, pois não e
dada importância a danos físicos em mercadorias de baixo valor e das perdas devidas aos
atrasos não são grandes. É preciso substancial embalamento protetor, principalmente devido
ao manuseio rude das operações de carga e descarga.
7.4.4 – TRANSPORTE POR DUTO
O transporte dutoviário e muito limitado de serviços e capacidade. Os petróleos brutos e
derivados são os principais produtos que tem movimentação viável por dutos. O transporte
por dutos e muito lenta, pelo fato de trabalhar 24h por dia e 7 dias por semana.
Em relação ao tempo de transito, o transporte dutoviário é mais confiável de todos, pois
existem poucas interrupções para causar variabilidade nos tempos de entrega. Os fatores
meteorológicos não significativos e bombas são equipamentos altamente confiáveis. Além
disso, a disponibilidade dos dutos é limitada apenas por seus emprego por outro usuários.
Danos e perdas de produto em dutos são baixos, pois líquidos e gases não estão sujeitos a
danos no mesmo grau que os produtos manufaturados e a quantidade de perigos que podem
ocorrer na operação dutoviária são limitados. Há responsabilidade por danos ou perdas, uma
vez que os dutos têm o mesmo status que transportadores regulares, mesmo que muitos deles
sejam de operação própria.
7.4.5 – TRANSPORTE RODOVIÁRIO
Transporte rodoviário é o transporte feito por estradas, rodovias, ruas e outras vias
pavimentadas ou não, com a intenção movimentar materiais, pessoas ou animais de um
36
determinado ponto a ponto. Representa a maior parte do transporte terrestre, por destinar-se a
volumes menores e à transferência de produtos mais sofisticados que requerem prazos rápidos
de entrega. O transporte rodoviário em sua maioria é realizado por veículos automotores,
como carros, ônibus e caminhão.
São utilizados para rotas de curta distância de produtos acabados ou semi-acabados, as
vantagens do uso dos caminhões é o serviço de porta a porta de modo que não seja preciso
carregamento ou descarga entre origem e destino, como freqüentemente ocorre nos modos
aéreos e ferroviários; a freqüência e disponibilidade dos serviços é sua velocidade,
conveniência no transporte porta a porta.
Há dois tipos de transportadores. Os transportadores contratados e isentos. Os transportadores
contratados atendem um numero limitado de usuários com base em contratos de longa
duração. Os clientes usam estes arranjos contratuais para obter serviços mais adequados as
suas necessidades particulares. Os transportes isentos são livres de regulamentação
econômica.
A escolha pelo transporte rodoviário para as cargas especiais acontece devida sua mobilidade
e flexibilidade no estabelecimento de rotas e pela sua capacidade de adaptação e o rápido
atendimento, de modo a distribuir as cargas de maior valor agregado.
7.4.5.1 - PEQUENAS CARGAS
No transporte de pequenas cargas o valor do frete é proporcionalmente maior do que um
carregamento com uma quantidade maior de cargas. Quando pequenos carregamentos são
consolidados em carregamentos maiores podem se conseguir significativas reduções de
custos. (BALLOU,1993,p.141,142)
PARA
De San José Dia 1 Dia 2 Dia3 Distância
Portland 12.000 Ib 15.000 Ib 10.000 Ib 650 Milhas
Eugene 7.000 Ib 9.000 Ib 6.000 Ib 550 Milhas
Grants Pass 1.500 Ib 2.000 Ib 4.000 Ib 400 Milhas
FRETES x VOLUME x CUSTO
37
Dia 1 Dia 2 Dia 3 T
Portland 1174x 12,000=
$140808
1165x
15,000=$1747.5
1174x10,000=$1174
.0
4,330.3
Eugene 1140x 7,000= $ 798.8 1140x 9,000= $
1026.0
1140x6,000= $684.0 2,508.0
Grants
Pass
1586x 1,500= $ 237.9 1418x 2,000= $
283.6
1418x4,000= $567.2 1,088.7
Total $ 2,44.7 $ 3,057.1 $ 2,425.2 7,927.0
Se os pedidos ficarem mantidos durante três dias para então serem despachados:
FRETE x VOLUME = CUSTO
Portland 0,1160 x 37.000 = $ 4.292,0
Eugene 0,1087 x 22.000 = $ 2.391,4
Grants pass 0,1013 x 7.500 = $ 759,8
Total $ 7.443,2
A economia obtida é de $ 483,80 ($ 7.927,00 – 7.443,20 = $ 483,80).
7.5.4.2 - ROTEIRIZAÇÃO E PROGRAMAÇÃO DE VEICULOS
Na roteirizarão as empresas de rota própria enfrentam um problema de como despachar um
veículo, de uma base central para uma série de paradas intermediárias e retornar a essa mesma
base. Esses problemas são mais comuns em rotas aéreas regionais, operações de entrega de
mercadorias, roteiros de ônibus escolar e abastecimentos de supermercados, quando os
mesmos partem de um ponto central (RONALD H.BALLOU).
Princípios operacionais que resultem em boas soluções podem ser úteis para as empresas que
vivenciam essas situações como por exemplos optar por roteirização aonde as rotas não se
cruzam, mas se encontram em um ponto central, ou seja, uma roteiros formado um desenho
de pétalas de margarida. Para se conseguir bons roteiros existem algumas regras que podem
ser aplicadas como:
38
1. Inicie o agrupamento pelo ponto (parada) mais distante do
depósito.
2. Encontre o próximo ponto, tomando o ponto disponível que
esteja mais perto do centro (centróide) dos pontos no grupo. Agregue
este ponto ao grupo (veículo), caso a capacidade do veículo não tenha
sido excedida.
3. Repita o passo 2 até que a capacidade do veículo tenha sido
atingida.
4. Seqüencie as paradas de maneira a ter a forma de uma gota
d’água.
5. Encontre o próximo ponto, que é a parada mais distante do
depósito ainda disponível, e repita os passos 2 a 4.
6. Continue até que todos os pontos tenham sido designados.
(BALLOU,1993,p.146,147).
8 - DESAFIOS DA LOGÍSTICA
Os maiores desafios da logística são: tecnologia; globalização, meio ambiente
responsabilidade social e a gestão do conhecimento.
8.1 - GLOBALIZAÇÃO/ TECNOLOGIA
Numa sociedade globalizada os maiores desafios da logística são: fazer um produto, serviço
ou informação chegar intacto, no tempo certo, ao menor custo, atendendo as necessidades
reais do cliente, analisar a viabilidade de atender à demanda sem comprometimento dos
processos na mão daquele que o deseja, de maneira que atenda todas as suas expectativas.
Tendo uma visão integrada de toda a cadeia logística, promover ações para melhorar os níveis
de serviço, racionalizar os processos e reduzir os custos, administrando os recursos materiais,
financeiros e pessoais da organização, onde exista movimento na empresa, gerenciando desde
a compra e entrada de materiais, monitorando as operações e gerenciando informações,
possibilitando redução de custo sem perdas de eficiência no atendimento e qualidade do
produto e satisfação dos clientes.
39
De acordo com a administradora Mônica Barros (2008), a gestão da
informação e de pessoas é sem dúvida um dos maiores desafio dos
gestores de logística: "Muitas vezes ter o equipamento mais moderno
não significa utilizá-lo da forma mais eficiente. Pessoas sem
capacitação nas novas tecnologias podem, ainda que sem querer,
atrapalhar ou dificultar a operação".
O profissional de logística tem com função, planejar, executar e controlar eficientemente, ao
custo correto, o transporte, a movimentação e à armazenagem dos produtos dentro e fora da
empresa. Garantir sua integridade física, aos prazos de entrega acordados com os clientes, a
gestão da informação e de pessoas, utilizando ferramentas de alta tecnologia que facilitam a
gestão de curto, médio e/ou longo prazos. Mas além de contarem e se preocuparem apenas
com boas ferramentas, devem contar e se preocuparem com a capacitação e a competência
dos profissionais. A empresa que tem como objetivo a eficiência em seus processos logísticos,
deve optar por profissionais capazes de montar grupo capacitado à auxiliá-lo nas tarefas, saber
trabalhar em equipe e lidera-la na análise das informações e nos processos de tomada de
decisão. Influenciar as pessoas e faze-las tomar certas atitudes, de maneira a atingir os fins
esperados, satisfazendo as necessidades da empresa. Pois as principais falhas em processos de
logística estão relacionadas com a falta de planejamento, atrelada à busca por resultados
imediatos.
Os principais fatores para estes desafios são: infraestrutura (estradas, portos, aeroportos,
terminais ferroviários, transportes em geral), falta de processos e tempos definidos em
atividades, desconsiderando a logística como estratégica, deixando muitos processos sem
planejamento. Saber quais são as reais necessidades de um cliente quanto ao serviço logístico
e assim poder adequá-lo ao real nível de serviço oferecido e custo condizente. Trabalhar com
custos logísticos ainda altos, gerados por ineficiência de processos, falta de
integração/colaboração entre departamentos internos de uma organização, fornecedores,
clientes e os recursos disponíveis.
As características do profissional são: liderança, que é o papel principal na organização onde
através dela, se obtém resultado de equipe, aquele que consegue influenciar as pessoas e fazer
com que elas tomem as atitudes que resultarão em benefícios da empresa. Visão estratégica
em que o logístico por meios eficiente e eficaz identifique as oportunidades, traçando e
alcançando estratégias que resultará nos objetivos da organização. Visão globalizada estando
por dentro dos assuntos mundiais, dos acontecimentos passados, presentes e futuros, tendo um
40
conhecimento amplo dos assuntos para um eventual problema ter alternativas para solucionar.
Interesse tecnológico estando presente nos processos da cadeia da empresa, obtendo uma
produção mais rápida e com mais qualidade, diminuindo os custos, informações estratégicas
da organização, o profissional deve procurar novas formas de tecnologia melhorando o
desempenho.
De acordo com Waldeck Lisboa Filho (2005), professor na cadeira de
Logística, conhecer constantemente as novidades do mercado e
aplica-las. Estar pesquisando e aplicando o benchmarking dentro de
excelências de práticas de necessidade de seu segmento. Estar no
mercado fazendo relacionamento na busca de novidades. Ser
agressivo em estudos e opções dentro de utilização de seus processos.
Estes são os desafios do profissional de logística.
8.2 - LOGÍSTICA E O DESAFIO DO MEIO AMBIENTE
O meio ambiente, é um dos grandes desafios da logística, pois seus meios de transporte são
emissores de CO2, o vilão do efeito estufa. Por isso têm de ser adotado algumas medidas de
forma estratégica, tática e operacional nas empresas, seja de quaisquer ramos. Por exemplos,
implementar programas de reciclagem junto aos seus colaboradores, fornecedores; implantar
processos eletrônicos (por exemplo NFe “nota fiscal eletrônica”) que possibilitem a redução
do uso de papel; desenvolver embalagens que possam ser recicladas e reaproveitadas;
implementar ações voltadas para redução, reaproveitamento e reciclagem de materiais;
implementar a logística reversa, que é o processo de retirar produtos novos e/ou usados de seu
ponto inicial na cadeia de suprimento, como devoluções de clientes, inventório excedente ou
mercadoria obsoleta, e redistribuí-los usando regras de gerenciamento dos materiais que
maximizem o valor dos itens no final de sua vida útil original.possibilitando assim que seus
clientes e fornecedores tenham um canal para fazer retornar a sua fábrica os materiais que
precisem de tratamento com relação a questões ambientais.
A logística pode e deve conviver de forma inteligente e lucrativa junto ao meio ambiente. Seja
pela necessidade e oportunidade de reciclagem, pelo coprocessamento, emissão de poluentes,
41
transporte de cargas químicas, ou descarte de resíduos, pense nos aspectos econômicos
estabelecendo processos organizados e racionais.
8.3 - RESPONSABILIDADE SOCIAL
Outro desafio da logística, e a responsabilidade social. Segundo o Livro Verde da Comissão
Europeia (2001),a responsabilidade social é um conceito segundo o qual, as empresas
decidem, numa base voluntária, contribuir para uma sociedade mais justa e para um ambiente
mais limpo. Com base nesse pressuposto, a gestão das empresas não pode, e/ou não deve, ser
norteada apenas para o cumprimento de interesses dos proprietários das mesmas, mas também
pelos de outros detentores de interesses como, por exemplo, os trabalhadores, as comunidades
locais, os clientes, os fornecedores, as autoridades públicas, os concorrentes e a sociedade em
geral. Ou seja responsabilidade social diz respeito ao cumprimento dos deveres e obrigações
dos indivíduos e empresas para com a sociedade em geral.
As novas exigências para a manutenção da competitividade
das empresas vêm trazendo para a gestão, implicações de
cunho mais amplo e sistêmico de forma que as oportunidades
de negócio oferecidas pelas atuais condições econômicas
geram consigo, uma forte demanda por um “novo contrato
social global” (Kreitlon e Quintella, 2001).
Tanto no Brasil como em outros países, as leis, regulamentos e decisões judiciais caminham
no sentido de exigir das organizações uma postura ética em relação às atividades comerciais
com a comunidade. Com isso, tem sido crescente o número de agentes sociais em empresas
que dão conta da sua responsabilidade frente à valorização do homem. A organização que
assume estas práticas contribui de forma decisiva para o desenvolvimento sustentável e obtém
um grande diferencial no mercado.
Na Bolsa de Valores de Nova York, o índice Dow Jones Sustainability, que reúne empresas
socialmente responsáveis, se valorizou 44% de dezembro de 1993 a fevereiro de 2003. No
mesmo período o Dow Jones comum, que reúne as outras empresas, teve uma alta menor, de
42
apenas 21% provando que responsabilidade social é um fator que pesa na hora de um
investidor decidir onde investir o seu dinheiro.
8.4 - GESTÃO DO CONHECIMENTO
A gestão do conhecimento e a inovação na logística, abordam ferramentas utilizadas no
processo de conversão do conhecimento que permitem a extensão do conhecimento individual
para serem coletivos e casos de inovações geradas em diversos setores de atividades. O
principal objetivo é apontar a importância da gestão do conhecimento e das inovações para as
empresas do ramo logístico no processo de conversão do conhecimento.
O mercado está em busca de profissionais qualificados e experientes a resolverem os mais
diversos tipos de problemas, sejam na área de transportes, estoques, administração, ou
qualquer outra área.
A empresa que não percebe a necessidade de implantar e/ou aprimorar o processo de logística,
não esta apta para competir no mercado. A empresa que quer seu espaço no mercado tem que
se manter atualizada com o que acontece no mundo e na gestão de logística. A presença de
profissionais aptos e capazes de encarem esse desafio é essencial.
Hoje, no Brasil, existem cursos de Tecnologia em Logística, Pós Graduação em Logística,
MBA em Logística Empresarial, Mestrado em Logística, reconhecidos pelo MEC,
capacitando profissionais para as mais variadas áreas da logística, pois os profissionais
qualificados estarão garantindo um lugar no mercado de trabalho.
Assim, aliando formação, experiência e vontade de conhecer cada vez mais, a empresa só tem
a ganhar, pois a logística bem aplicada, gera mais lucros, agrega mais valor e melhora a
competitividade. A empresa que tem a acesso a profissionais qualificados e conhecimentos
específicos no processo estará pronta para ir à busca do sucesso.
43
CONCLUSÃO
Chegamos à conclusão que, quando se fala em logística, o que vem a cabeças da maioria das
pessoas é transportes. Mas observamos ao longo do trabalho que ela representa muito mais
que transportes. Ela existe desde os tempos antigos (a.C.), com as organizações militares, que
viram a necessidade e a importância de abastecer, transportar e alojar suas tropas. Esse era o
intuito do sistema de logística da época, que há pouco tempo atrás, era conhecida apenas
como serviço militar.
Com o decorrer dos tempos, a logística foi se desenvolvendo e passou a ser um sistema
utilizado pelas empresas, no que chamamos de logística empresarial, tendo seu surgimento a
partir de 1980, tendo um segmento em três grandes áreas: Administração de materiais;
movimentação de materiais e distribuição física e amparada em quatros pontos chaves:
transportes; manutenção de estoques; processamento de pedidos e atividades de apoio.
44
REFERÊNCIAS
FONTES DO SABER. Logística Empresarial. Fonte do saber. Disponível em:
<http://www.fontedosaber.com/administracao/logistica-empresarial.html>. Acesso em 20 de
ago.2010.
ESPAÇO 2 ADMINISTRAÇÃO. Origem da Administração. Disponível em:
<http://espaco2administracao.blogspot.com/2009/04/origem-da-administracao.html>. Acesso
em 10 de out. 2010.
WEB ARTIGOS. Logística. Web Artigos. Disponível em:
45
< http://www.webartigos.com/articles/2034/1/Logistica/pagina1.htm >. Acesso em 15 de ago.
2010.
ADMINISTRADORES. Modais de Transportes. Administradores. Disponível em:
< http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/modais-de-transportes/38696/ >.
Acesso em 15 de out. 2010.
MUNDO LOGÍSTICO. Logística e o Meio Ambiente. Mundo Logístico. Disponível em:
<http://mundologistico.com.br/index.php?
option=com_content&view=article&id=217:logistica-e-meio-
ambiente&catid=45:artigoscasos&Itemid=50>. Acesso em 12 de out. 2010.
O GERENTE. Logística e o Meio Ambiente. O Gerente. Disponível em:
<http://www.ogerente.com.br/novo/colunas_ler.php?
canal=11&canallocal=41&canalsub2=132&id=2460> Acesso em 12 de out. 2010.
LEONARDO AUGUTIN. Logística e o Meio Ambiente. Leonardo Augutin. Disponível em:
< http://www.leonardoaugustin.com/2008/01/logstica-e-meio-ambiente.html>. Aceso em 12
de out. 2010.
CRA-SP. Histórico da Implantação da Profissão. CRA-SP. Disponível em: <
http://crasp.gov.br/index.asp?secao=66 >. Acesso em 25 de ago. 2010.
IETECNET. Logística Empresarial. Ietecnet. Disponível em: <
www.ietecnet.com.br/.../logistica/A%20logistica%20no%20Brasil.pdf >. Acesso em 17 de
out. 2010.
BALLOU, Ronald H. LOGÍSTICA EMPRESARIAL: Transportes, administração e
distribuição física. São Paulo: Atlas, 1993.
BOWERSOX, Donald. LOGÍSTICA EMPRESARIAL: o processo de integração da cadeia
de suprimentos. São Paulo: Atlas, 2001.
46
GESTÂO DE CARREIRA. Logística. Gestão de Carreira. Disponível em:
http://www.gestaodecarreira.com.br/coaching/blog-logistica. Acesso em 15 de out. 2010.
Liga na Facul. Logística. Disponível em:<
http://www.ligadonafacul.com.br/papodeprofissional/62-logistica.html >. Acesso em 18 de
out. 2010.
47