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ÁREAS AMBIENTAIS DEGRADADAS: CAUSAS E
RECUPERAÇÃO
Área temática: Gestão Ambiental & Sustentabilidade
Fernanda Kohlrausch
Carlos Fernando Jung
Resumo: Este artigo apresenta os resultados de uma pesquisa que teve por finalidade analisar as contribuições
científicas a partir de estudos sobre áreas ambientalmente degradadas e ações para recuperação. Para tanto, foram
selecionadas 54 publicações nas plataformas Scielo, Periódicos CAPES e Google Acadêmico. Entre os resultados
obtidos, verificou- se que 28% das publicações são oriundas do Estado de Minas Gerais, Brasil. Os artigos analisados
apontaram como principais causas do surgimento de áreas degradadas a agricultura, a mineração da fração
areia/argila/caulim e a mineração de metais (ouro, ferro, bauxita). Embora o enfoque seja, por vezes, diverso, todas as
publicações referiram a necessidade de um meio ambiente preservado e de processos que otimizem a recuperação das
áreas degradadas.
Palavras-chaves: área degradada; meio ambiente; recuperação de áreas degradadas.
ISSN 1984-9354
XI CONGRESSO NACIONAL DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO 13 e 14 de agosto de 2015
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1. INTRODUÇÃO
A necessidade de um meio ambiente preservado é essencial para a manutenção e
qualidade de vida. Tomos temos o direito de viver em um local que não esteja poluído nem degradado
e de exigir que nossa água seja potável, que nosso ar seja limpo, que nosso solo esteja conservado e
que todas as formas de vida sejam preservadas, não só pelo patrimônio genético que abrigam, mas pelo
simples fato de serem formas vivas.
O surgimento de áreas degradadas leva o ser humano a conviver com as consequências
oriundas do impacto ambiental que acaba prejudicando sua saúde, seu ambiente e, consequentemente,
sua qualidade de vida. Provavelmente ninguém quer ter sua moradia ao lado de uma área poluída,
degradada ou que degrade sua saúde, mas o planeta é um só. Mesmo que a área degradada, que os
poluentes da água, do solo e do ar estejam a quilômetros de distância, os resultados ambientais afetam,
muitas vezes outras partes do planeta.
Neckel, Fanton e Bortoluzzi (2009) explicam que o processo de expansão da cidade e a
incorporação de novos espaços para edificações, altera a natureza, modificando-a cada vez mais no
meio ambiente urbano o que poderia elucidar o surgimento da urbanização, da presença de
construções, mas não justifica a degradação caracterizada pela eliminação desnecessária ou mal
planejada da vegetação e da depauperação do solo e da água em áreas urbanas.
Barbisan et al. (2009) afirmam que durante muitos anos foram adotadas políticas públicas
municipais de desenvolvimento urbano sem que os aspectos relacionados ao planejamento urbano e de
meio ambiente fossem considerados, entretanto, a variável ambiental tem assumido gradualmente um
papel relevante na orientação de futuras políticas de gestão urbana, principalmente em função da
legislação vigente e das ações de órgãos governamentais e não-governamentais, o que evidencia a
importância desse tema.
Albuquerque (2007) refere que os problemas socioambientais não podem ser considerados um
desequilíbrio de uma relação entre o homem e a natureza. O autor também afirma que não é porque a
natureza esteja revoltada com o homem que, por isso, quer exterminá-lo. A natureza possui uma
dinâmica própria de transformação, mas a é relação homem/natureza que está causando os problemas
ambientais que ameaçam extinguir nossa própria espécie, afinal os resultados vem de uma relação do
homem com ele mesmo.
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Este artigo tem por finalidade analisar as recentes publicações sobre áreas degradas, causas que
levam ao surgimento das áreas degradadas, a localização das mesmas e a ocorrência de ações para a
recuperação das áreas degradas. O artigo está organizado da seguinte forma: a seção 2 apresenta o
referencial teórico sobre os temas meio ambiente, área degradada, tipos de degradação ambiental,
histórico das áreas degradadas e necessidade da preservação, a seção 3 apresenta os procedimentos
metodológicos, a seção 4 os resultados, a seção 5 a análise e a seção 6 traz as conclusões do estudo.
2. Referencial teórico
2.1 Área degradada
O conceito de área degradada ou de paisagens degradadas pode ser compreendido como locais
onde existem (ou existiram) processos causadores de danos ao meio ambiente, pelos quais se perdem
ou se reduzem algumas de suas propriedades, tais como a qualidade produtiva dos recursos naturais
(DECRETO FEDERAL 97.632/89).
Botelho (2007) refere que um ecossistema degradado é aquele que após distúrbios, teve
eliminados, com a vegetação, os seus meios de regeneração biótica. Seu retorno ao estado anterior
pode não ocorrer ou ser bastante lento. Nesse caso, a ação antrópica é necessária para a sua
regeneração em curto prazo.
Nascimento (2007) inclui a degradação ambiental como consequência das atividades que direta
ou indiretamente prejudiquem a saúde, a segurança e o bem-estar da população; criem condições
adversas às atividades sociais e econômicas; afetem desfavoravelmente os fatores bióticos; afetem as
condições estéticas ou sanitárias do Meio Ambiente e lancem matérias ou energia em desacordo com
os padrões ambientais estabelecidos.
A degradação ambiental pode estar, de acordo com Neto, Angelis e Oliveira
(2004) situada nas
zonas rurais, mas também em zonas urbanas. Mais de 15% dos solos do mundo encontram-se
degradados ou em processo de degradação. Na região tropical, a situação é ainda pior: mais da metade
dos solos tropicais possuem algum grau de degradação.
Das áreas degradas, 98,8% estão relacionadas às atividades de produção e extrativismo, e 1,2%
a ações como mineração, construção de estradas, represas, áreas industriais, disposição do lixo urbano
de forma incorreta, e erradicação da mata ciliar e de galeria, entre outras, resultando em impacto
imediato sobre o solo (EMBRAPA, 2004 apud NETO, ANGELIS e OLIVEIRA, 2004).
Um dos principais problemas relacionados à ocupação das áreas urbanas, segundo Nascimento
(2007), são os impactos ambientais, quase sempre notados através das inundações, deslizamentos,
desmoronamentos, produção de lixo, erosões, entre outros. Muitas vezes, o surgimento de áreas
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degradadas oriundas destes impactos ambientais, geralmente está relacionado à falta de planejamento
urbano. Este autor também afirma que o impacto ambiental não é só um resultado da ação humana
sobre o ambiente, mas sim a relação entre as mudanças sociais e ecológicas em constante movimento,
portanto estudar um determinado impacto ambiental é estudar um movimento que continua.
A Resolução 01/86 do Conselho Nacional do Meio Ambiente – Conama– cita algumas
atividades antrópicas que são potencialmente causadoras de alterações no meio ambiente, Neto,
Angelis e Oliveira
(2004) consideram que algumas dessas atividades são de maior ocorrência em áreas
urbanas, e outras em áreas rurais e até mesmo em escalas regionais ou nacionais.
Moreira (1993) apud Neto, Angelis e Oliveira
(2004) apresenta uma série destas atividades,
destacando a necessidade de se agrupar e estabelecer a classificação por porte, potencial de impacto,
tipo de atividade e localização, ver Quadro 1.
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1. Obras de saneamento 2. Urbanização 3. Transporte e
transmissão 4. Extração mineral
Sistemas de abastecimento
de água Pólos industriais Rodovias Areia
Sistemas de esgotamento
sanitário Distritos industriais Ferrovias Argila, saibro
Sistemas de drenagem Pólos turísticos Hidrovias Pedreiras de brita
Estações de tratamento de
esgoto Loteamentos Metropolitanos Pedreiras de blocos
Adutoras Condomínios Ferrovias urbanas Carvão mineral
Troncos coletores de esgotos Desmembramentos Oleodutos Chumbo
Emissários Aterros Gasodutos Turfa
Barragens de captação e
reservação Aterros hidráulicos Minerodutos Calcário
Dragagem de corpos d’água Obras de contenção de
encostas Linhas de transmissão Petróleo e gás natural
Retificação de rios Conjuntos habitacionais Torres de transmissão Amianto
Aterros sanitários Hotéis Estações de transmissão
de energia elétrica Xisto
Aterros de resíduos
industriais Clubes Camping
Outros minerais e
minérios
Incineradores Marinas Piers e cais
Usinas de compostagem Residências
Garagens de empresas de
lixo urbano
5. Agropecuária 6. Comércio e serviços 7. Usinas de geração de
energia
9. Instalações
terminais
Obras de irrigação e
drenagem Hospitais Hidrelétricas Portos
Reflorestamento econômico Supermercados Termoelétricas Aeroportos
Extração de madeira e
carvão vegetal Centros comerciais Termonucleares Terminais de minério
Plantações extensivas Cemitérios
Terminais de petróleo
e derivados
Criação de animais Lavanderias 8. Indústrias de
transformação Helipontos
Parcelamentos agrícolas Armazenagem de produtos
tóxicos perigosos Todos os gêneros Garagens
Aquicultura
Terminais rodoviários
Quadro 1: Classificação de atividades causadoras de impactos ambientais - por porte, potencial de impacto e tipo de
atividade. Fonte: Moreira (1993) apud Neto, Angelis e Oliveira (2004)
Falar de degradação ambiental e sua relação com o homem é falar da história da humanidade.
De acordo com Albuquerque (2007), desde seu surgimento na Terra, o homem tenta compreender e
transformar o mundo à sua volta.
Silva (2011) descreve que o homem desde a pré-história interfere consciente ou
inconscientemente no meio ambiente, mais especificamente na distribuição da vegetação, seja pela
dispersão de sementes durante processos migratórios, pela proteção de espécies consideradas úteis ou
sagradas, pela seleção de espécies para domesticação, pela caça ou domesticação de animais
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necessários à polinização de espécies da floresta ou através de outros processos que envolvem fatores
bióticos e abióticos.
No Brasil, assim como em grande parte do planeta, segundo Serato e Rodrigues (2010), o
processo de desenvolvimento é baseado em uma intensa exploração do meio ambiente. Estes mesmos
autores afirmam que a enorme demanda por recursos naturais ocasionou uma exploração desmedida,
uma rápida degradação desse meio e o aumento da degradação ambiental.
Mohr et al. (2012) esclarecem que o Brasil, desde seu descobrimento, sofreu um processo de
desbravamento extrativista e que conceito de progresso e desenvolvimento significou, durante séculos,
explorar ao máximo a flora e a fauna.
Albuquerque (2007) afirma que os problemas ambientais já ocorrem há milênios: os romanos já
reclamavam da poluição do ar antes de Cristo, mas o autor elucida que, mesmo que o homem tenha
sempre interferido na natureza, agora ele está causando um aumento dos problemas socioambientais. O
autor afirma igualmente que o desmatamento e a exploração dos recursos florestais, nas áreas de
colonização, foi obra das primeiras gerações de imigrantes, mas que a poluição em maior escala, do
solo e dos recursos hídricos, ocorreu a partir das últimas gerações, com a introdução de herbicidas e
agrotóxicos nas lavouras, o que alterou profundamente as propriedades físico-químicas do solo e de
fontes de água.
A ampliação dos problemas ambientais, entre eles o crescimento do número de áreas
degradadas, faz com que necessitemos de uma legislação que nos garanta, de acordo com Abreu e
Gonçalves (2013) um ambiente ecologicamente equilibrado, visto que é um direito fundamental, uma
vez que tem por finalidade a qualidade e a manutenção da vida.
Silva (2011) afirma que a política ambiental brasileira passou a estruturar-se somente a partir
da década de 30 do século XX com a elaboração do Código Florestal, do Código de Caça e Pesca e o
do Código das Águas e posteriormente, através do ordenamento jurídico brasileiro, como com a Lei
6938/81.
3. Procedimentos metodológicos
Para realizar esta pesquisa foram utilizados critérios para busca e seleção dos estudos em bases
de dados, a saber: (i) conter a expressão “degradada” ou “degradadas” no título; (ii) possuir texto ou
resumo em língua portuguesa ou espanhola; (iii) estar relacionado ao contexto de degradação
ambiental; (iv) ser artigo científico; (v) ter sido publicado de 2004 a 2014; (vi) fazer alusão ao local da
área degradada em estudo; e (vii) citar a causa da degradação ambiental da área em estudo.
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Em uma segunda etapa foram pesquisados artigos a partir das palavras-chave e critérios nas
seguintes bases de dados: (i) Scielo, (ii) Periódicos CAPES e (iii) Google Acadêmico. Isso permitiu o
acesso a mais de mil artigos que satisfaziam os critérios de inclusão. Na sequência foram selecionados
100 artigos em cada base de dados e descartados os trabalhos que não possuíam enfoque em fatores
bióticos, por exemplo, excluiu-se trabalhos sobre solo degradado. Desta forma, os artigos utilizados
para esta revisão totalizaram 54 estudos.
A partir da leitura dos artigos selecionados construiu-se uma planilha eletrônica como
instrumento de organização das seguintes informações: (i) ano da publicação; (ii) título; (iii) autores;
(iv) local da área degradada – em estudo; (v) causa da degradação; (vi) periódico; (vi) local de
publicação; (vii) classificação Qualis e ISSN. Após a coleta de dados, foram conceituados os objetos
desse estudo, organizadas as percepções dos autores acerca dos mesmos e criados gráficos para a
organização dos resultados e para uma melhor compreensão da análise desta revisão sistêmica.
4. Resultados
4.1 Publicações sobre áreas degradadas
Os artigos foram listados por ano de publicação, referente ao período de 2004 a 2014, com a
descrição dos respectivos locais de estudo, ver Quadro 2.
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ANO AUTORES LOCAL DA ÁREA EM ESTUDO
2004 SANTOS, L. D.T. et al. Leopoldina, Minas Gerais - Brasil
2004 MARINHO, N. F.; CAPRONI, A. L.; FRANCO, A. A.;
BERBARA, R. L.
Porto Trombetas, Pará - Brasil
2005 GUEVARA, R Granada - Venezuela
2005 GONÇALVES, R. M. G.; GIANOTTI, E.; GIANOTTI, J. D. G.;
SILVA, A. A.
Santa Gertrudes, São Paulo - Brasil
2005 ARAÚJO, F. S.; MARTINS, S. V.; NETO, J. A. A. M.; LANI, J.
L.; PIRES, I. E.
Brás Pires, Minas Gerais - Brasil
2005 MIKICH, S. B.; BIANCONI, G. V. Fênix, Paraná - Brasil
2005 COUTINHO, M. P. et al. Campos dos Goytacazes, Rio de
Janeiro - Brasil
2005 GUEVARA, R.; ROSALES, J.; SANOJA, E. Región Guayana, Estado Bolívar -
Venezuela
2006 DE LIMA, H. M.; FLORES, J. C. do C.; COSTA, F. L. Quadrilátero Ferrífero, Minas Gerais
- Brasil
2006 COSTALONGA, S. R. et al. Paula Cândido, Minas Gerais - Brasil
2006 SALOMÃO, R. P.; ROSA, N. A.; CASTILHO, A.; MORAIS, K.
A. C.
Porto Trombetas, Pará - Brasil
2007 ROSOT, N. C.; DLUGOSZ, F. L.; ROSOT, M. A. D.; KURASZ,
G.; OLIVIERA, Y. M. M.
Caçador, Santa Catarina - Brasil
2007 FERREIRA, W. C.; BOTELHO, S. A.; DAVIDE, A. C.; FARIA,
J. M. R.
Camargos, Minas Gerais - Brasil
2007 MELLO, U. P. Fraiburgo, Santa Catarina - Brasil
2007 BARBISAN, A.O. et al. Passo Fundo, Rio Grande do Sul -
Brasil
2007 BITENCOURT, F.; ZOCCHE, J. J.; COSTA, S.; SOUZA, P. Z.;
MENDES, A. R.
Criciúma, Santa Catarina - Brasil.
2007 PEREIRA, C. R. et al. Turmalina, Minas Gerais - Brasil
2007 FILHO, J. A. A.; SOUZA, F. B.; SILVA, N. L.; BEZERRA, T.
S.
Quixeramobim, Ceará - Brasil
2008 REGENSBURGER, B.; COMIN, J. J.; AUMOND, J. J Doutor Pedrinho, Santa Catarina -
Brasil
2008 FÁVERO, C.; LOVO, I. C., MENDONÇA, E. DE S. Vale do Rio Doce, Minas Gerais -
Brasil
2008 MARTINS, S. V.; ALMEIDA, D. P.; FERNANDES, L. V.;
RIBEIRO, T. M.
Brás Pires, Minas Gerais - Brasil
2008 SILVA-JÚNIOR, R. L.; WANDERLEY, L. J. DE B.; PEREIRA,
M.
Ituverava, São Paulo - Brasil
2008 CECONI, D. E.; POLETTO, I.; LOVATO, T.; SCHUMACHER,
M. V.
Butiá, rio Grande do Sul - Brasil
2009 JÚNIOR, N. A. S.; CARDOSO, V. J. M.; BARBOSA, J. M.;
RODRIGUES, M. A
Baixada Santista, São Paulo - Brasil
2009 BARBISAN, A. O. et al. Passo Fundo, Rio Grande do Sul -
Brasil
2009 KLEIN, A. S.; CITADINI-ZANETTE, V.; LOPES, R. P.;
SANTOS, R.
Urussanga, Santa Catarina - Brasil
2009 PINHEIRO, C. C.; GANADE, G. São Francisco de Paula, Rio Grande
do Sul - Brasil
2009 NECKEL, A.; FANTON, G.; BORTOLUZZI, E. C. Passo Fundo, Rio Grande do Sul -
Brasil
2009 MACIEL, V. R.; LEME, M. K. Rio Claro, São Paulo - Brasil
2009 FIDALGO, A. O.; ALCÂNTARA, R. P.; CALDIRON, G. T. São Vicente, São Paulo - Brasil
2009 FILHO, B. C.; ANDRADE, A. G.; POLIVANOV, H.;
GUERRA, A. J. T.; FILHO, A. R.
Tombos, Minas Gerais - Brasil
2010 DALMASSO, A Malargue, Mendoza - Argentina
2010 FERREIRA, W. C.; BOTELHO, S. A.; DAVIDE, A. C.; FARIA,
J. M. R.
Camargos, Minas Gerais - Brasil
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2010 SERATO, D. S.; RODRIGUES, S. C. Uberlândia, Minas Gerais - Brasil
2010 VICENTE, N. M. F.; CURTINHAS, J. N.; PEREZ, A. L.;
PREZOTTI, L.
Governador Valadares, Minas Gerais
- Brasil
2011 NERI, A. V.; SOARES, M. P.; NETO, J. A. A. M.; DIAS, L. E. Paracatu, Minas Gerais - Brasil
2011 VENTUROLI, F.; VENTUROLI, S. Brasília, Distrito Federal - Brasil
2011 BELLUTA, I. et al. Botucatu, São Paulo - Brasil
2012 SANTOS, P. L.; FERREIRA, R. A.; ARAGÃO, A. G.;
AMARAL, L. A.; OLIVEIRA, A. S.
São Cristóvão, Sergipe - Brasil
2012 GRIS, D.; TEMPONI, L. G.; MARCONI, T. R. Paraná - Brasil
2012 FIGUEIREDO, M. A; BAETA, H. E.; KOSOVITS, A. R. Quadrilátero Ferrífero, Minas Gerais
- Brasil
2012 PEREIRA, J. S.; RODRIGUES, S. C. Uberlândia, Minas Gerais - Brasil
2012 VENTUROLI, F. et al. Brasília, Distrito Federal - Brasil
2012 FIALHO, V. G.; ZANZINI, E. S. Guarulhos, São Paulo - Brasil
2012 FERNANDES, M. M.; FERNANDES, M. R. M.; LIMA, R. P.;
CRUZ, N.N. L.
Santa Luz, Piauí - Brasil
2012 CARNEIRO, R. F. V.; JÚNIOR, F. M. C.; PEREIRA, L. F.;
FERREIRA, A. S.
Gilbués, Piauí - Brasil
2013 SOUZA, M. C. S.; RODRIGUES, F. C. M. P. Paraty, Rio de Janeiro - Brasil
2013 AFFONSO, I. P.; GAMBALE, P. G.; HIROIUKI, F.; BASTOS,
R. P.
Paraná - Brasil
2013 FILHO, N. L.; SANTOS, G. R.; FERREIRA, R. L. Urucu, Amazonas - Brasil
2013 SHIRASUNA, R. T.; FILGUEIRAS, T. S.; BARBOSA, L. M. São Paulo, São Paulo - Brasil
2013 LAURENTINO, I. C.; SOUZA, S. C. Mossoró, Rio Grande do Norte -
Brasil
2013 MARCUZZO, S. B.; GANADE, G.; ARAÚJO, M. M.; MUNIZ,
M. F. B.
Porto Alegre, Rio Grande do Sul -
Brasil
2014 SCHNEIDER, P. R.; ELESBÃO, L. E. G.; SCHNEIDER, P. S.
P.; LONGHI, R. V.
Rio Grande do Sul - Brasil
2014 CARNEIRO, V. A.; PAULO, P. O.; MELO, E. M. L. Palmelo, Goiás - Brasil
Quadro 2: por ano de publicação, referente ao período de 2004 a 2014, com a descrição dos respectivos locais de estudo
Na Figura 1 é apresentada uma síntese do número de estudos em função do ano de publicação.
Figura 1: Número de estudos sobre áreas degradadas em função do ano de publicação
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4.2 Publicações em função das causas da degradação
Após análise, foi constatado que dos 54 trabalhos 94,4% foram publicados no Brasil. As causas
da degradação, ver Figura 2, estão organizadas pelo tipo, ou seja, pela origem comum de degradação, a
saber: (i) As 5 primeiras que estão listadas compreendem os processos relacionados à mineração
(extração de petróleo, mineração da fração areia/argila/caulim, mineração de sal, mineração de carvão
e mineração de metais/ouro, ferro, bauxita); (ii) As 3 causas de degradação que seguem listadas no
Figura 2 são as pertinentes à produção agrossilvipastoril (agricultura, agropecuária e silvicultura); (iii)
As 3 causas subsequentes são as ligadas à manutenção da vida urbana (descarte de resíduos, ocupação
irregular – moradias e obras de infraestrutura/Usina/ETE); e (iv) A última causa representada é a que
reúne degradações de origem natural em ambientes antropizados ou não
(deslizamentos/erosão/voçoroca).
Figura 2: Matriz de publicações, por estado, em função das causas de degradação ambiental no Brasil Legenda:
__=nenhuma publicação; __= 01publicação; __= 02 publicações; __= 03 publicações e
__= 05 publicações
Os artigos que citam como as causas de degradação a mineração (extração de petróleo,
mineração da fração areia/argila/caulim, mineração de sal, mineração de carvão e mineração de
metais/ouro, ferro, bauxita), totalizam 43% das publicações. Causas ligadas à origem agrossilvipastoril
são mencionadas em 28% das publicações, seguida pelas causas de manutenção da vida urbana com
20% e pelas de origem natural com 9%.
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A mineração é a causa de degradação mais ocorrente na amostra de artigos selecionados,
entretanto não há uma concentração em um local específico. Os estados com maior número de
publicações, conforme Figura 2, como Minas Gerais e São Paulo possuem publicações que se
enquadram nos 4 agrupamentos por tipo/origem comum, não apresentando nenhuma causa de
degradação que seja única ou exclusiva. Entre as 7 publicações que referiram áreas localizadas no Rio
Grande do Sul a ocupação irregular é citada em 3, enquanto em Santa Catarina, 3 dos 5 trabalhos citam
áreas degradadas pela mineração. Entre as 27 unidades federativas (26 estados e o Distrito Federal) do
Brasil, mais de 50% tiveram artigos que referiram a presença de áreas degradadas. As 4 publicações
que referiram áreas degradadas em outros países, 3 citaram com a causa da degradação a mineração.
A análise revelou que apenas 4 publicações trataram de causas da degradação em outros países,
ver Figura 3.
Figura 3: Publicações sobre causas de degradação em outros países
4.3 Publicações em função da recuperação de áreas degradadas
Dentre os artigos analisados, ver Figura 4, 52% não realizou nenhuma forma de recuperação ou
regeneração da área identificada como degradada, mas descreveu processos, listou e catalogou os seres
vivos (nos analisados: fungos, plantas ou animais) encontrados na área ou em seu entorno.
A regeneração natural da área foi descrita em 9% das publicações e em 39% delas houve relato
de procedimentos para a recuperação das áreas com plantio de mudas, dispersão de sementes,
distribuição de fungos, etc.
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Figura 4: Classificação dos artigos quanto ao tipo e em relação às áreas degradadas
5. Análise
A maioria dos artigos foi publicada nos anos de 2009 e 2012, Ferreira et al. (2010) citam que
no Brasil são poucos os trabalhos que tratam da avaliação do sucesso dos reflorestamentos e da
eficiência das técnicas utilizadas até então.
A taxa de 28% dos trabalhos analisados ter a área em estudo localizada em Minas Gerais pode
estar vinculada ao Vale do Rio Doce, que Fávero, Lovo e Mendonça (2008) afirmam que, de acordo
com a história, os solos deste vale, localizado em Minas Gerais, foram utilizados, em sua maioria, para
pastagens com a utilização constante do fogo como técnica de renovação destas, além de ser um solo
com a ocorrência de minérios. Neri el al. (2011) afirmam que o crescimento econômico brasileiro e a
criação de Brasília geraram forte pressão sob extensas áreas de Cerrado em Minas Gerais, sendo este
último fator importante que implicou a criação de estrutura viária em regiões ocupadas por Cerrado,
principalmente a Rodovia Rio-Brasília. O autor também afirma que nas duas últimas décadas, a região
do Cerrado tem sido opção preferencial para a expansão da fronteira agrícola, mas que além dessa
atividade, há nessa região um aumento na demanda dos setores industriais e minerais. Talvez em
função da exploração que vem sofrendo há séculos não só da mineração, mas também da agricultura,
algumas cidades de Minas Gerais apresentam áreas com estados avançados de degradação.
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5.1 Causas da degradação
Segundo Botelho et al. (2007) a avaliação da extensão de áreas degradadas é um processo
complexo, pois o conceito de solo degradado não está claramente definido. Após atividades que
causam grandes distúrbios, como a mineração e em áreas de empréstimo para a construção de
barragens e aterros, a caracterização torna-se óbvia, mas em áreas em que a degradação ocorre de
forma lenta e gradual, como nas atividades agrícolas, a caracterização é mais difícil. A classificação
“Mineração” que totalizou 43% das áreas das publicações analisadas agrega a extração de petróleo, a
mineração da fração areia/argila/caulim, a mineração de sal, de carvão e de metais como ouro, ferro e
bauxita podem ser, conforme descrição de Botelho et al. (2007), provavelmente, caracterizadas como
atividades que geram grandes distúrbios.
Carvalho (2011) cita que a exploração mineral é uma das atividades que mais contribui para a
qualidade de vida da sociedade contemporânea, sendo considerado um dos setores básicos para o
desenvolvimento econômico e social de muitos países, inclusive o Brasil, entretanto apesar da
expressiva participação na economia, a mineração gera muitos impactos, como os inerentes à própria
atividade e como os que podem ser minimizados se houver manutenção adequada. A autora
complementa afirmando que, quando não são bem administrados, os impactos ambientais causados
pela mineração podem provocar um conjunto de efeitos indesejáveis relativos à poluição ambiental,
aos conflitos de uso e ocupação de solos, à geração de áreas degradadas, etc.
Filho, Santos e Ferreira (2013) citam que na Amazônia brasileira, a agropecuária, a abertura de
estradas e a mineração promovem distúrbios em áreas extensas e que na exploração de petróleo o
distúrbio ocorre em grande número de pequenas áreas isoladas de difícil restauração devido à elevada
temperatura interna, aos processos erosivos, ao solo naturalmente adensado, de baixa infiltração e
fertilidade e à situação agravada pela compactação promovida pela movimentação de máquinas em seu
interior.
A taxa de 27% das áreas das publicações na classificação “Agrossilvipastoril”, que inclui a
agricultura, a agropecuária e a silvicultura, podem estar expressando, possivelmente, de acordo com
Mohr, Périco, Fonseca e Mohr (2012) uma relação com a história de desbravamento extrativista na
colonização do Brasil visto que o que conceito de progresso e desenvolvimento significou, durante
séculos, explorar ao máximo a flora e a fauna. Os autores complementam esclarecendo que a
destruição da Mata Atlântica, por exemplo, que em 2011 apresentava menos de 8% de sua cobertura
original, pode ser atribuída à ação de industriais, mineradores, madeireiros, agricultores, pecuaristas,
índios e missionários. No Rio Grande do Sul a disponibilidade, o acesso e o uso dos recursos naturais
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são parte de um contexto histórico por meio do qual as formas de apropriação da natureza
transformaram de maneira drástica o ambiente.
Piña-Rodrigues e Souza (2013) afirmam que no final do século XVIII, praticamente toda a área
de Floresta Ombrófila Densa no Município de Paraty, RJ, foi removida para o plantio de cana-de-
açúcar.
Gris, Temponi e Marcon (2012) expressam que a colonização no Estado do Paraná culminou na
devastação de grandes áreas florestadas em todo o Estado. Os programas de restauração de áreas
degradadas enfatizam a utilização de espécies nativas mas, muitas vezes, não se conhecem as espécies
indicadas para reflorestamentos locais, uma vez que essas áreas são pouco conhecidas floristicamente.
Rosot, N. R. et al. (2007) explicam que a expansão antrópica tem intensificado as pressões
sobre áreas com florestas naturais. A cobertura florestal, que originalmente ocupava grandes áreas, foi
cedendo espaço para atividades antrópicas, com maior destaque para a agricultura e pecuária. O atual
cenário encontrado é composto por fragmentos de remanescentes florestais – em sua grande maioria
apresentando tamanhos reduzidos – cercados por áreas antropizadas.
Araújo et al. (2005) considera que as áreas de terras tropicais degradadas têm aumentado nas
últimas décadas devido à alta demanda de terras agricultáveis, produtos extraídos das florestas,
crescimento da população humana e maior habilidade tecnológica para modificar paisagens. O autor
também afirma que podem-se acrescentar ainda as atividades de mineração como fortes modificadoras
da paisagem, pois degradam extensas áreas, muitas vezes de difícil recuperação, pois, além da
vegetação, há degradação de solos e águas.
A implantação de obras de infraestrutura totalizou cerca de 9% das áreas degradadas citadas
pelos artigos analisados. De acordo com Ferreira et al. (2010), obras como as usinas hidrelétricas
também causam impactos sobre a vegetação, além da supressão total ou parcial da mata ciliar pela
formação do reservatório, pelo uso de equipamentos pesados, que compactam o solo, permanecendo
sem qualquer condição para que nele se processe a regeneração natural, exigindo, portanto, o emprego
de técnicas adequadas de recuperação como forma de amenizar o impacto ambiental.
A ocupação irregular, a construção de moradias em áreas irregulares e a formação de áreas
degradadas urbanas, que foi citada em 9% dos artigos analisados, pode ser justificada por Marcuzzo et
al. (2013) que afirmam que o desenvolvimento dos grandes centros urbanos resultou na supressão e
degradação das áreas florestais, podendo-se citar, como exemplo, a redução da Mata Atlântica, que
antes ocupava grande parte da costa litorânea brasileira, restando, atualmente, de sua área original,
apenas fragmentos.
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5.2 Recuperação de áreas degradadas
Dos trabalhos analisados 39% estavam diretamente relacionados a ações reais de recuperação
de áreas degradadas. De acordo com Ferreira et al. (2010) no Brasil são poucos os trabalhos que tratam
da avaliação do sucesso dos reflorestamentos e da eficiência das técnicas utilizadas até então.
Santos et al. (2012) afirma que a falta de planejamento no uso dos recursos naturais tem
resultado na degradação dos ecossistemas florestais. Diante disso, nos últimos anos surgiram vários
programas visando à recuperação desses ambientes, os quais consideram vários fatores, entre eles o
ecológico, o silvicultural, o social e, especialmente, o econômico. A partir destes fatores, surge a
preocupação em desenvolver técnicas que visam reduzir ao máximo os custos com a implantação de
espécies florestais nativas para a recuperação de ecossistemas fortemente antropizados ou degradados.
Diferente da recuperação, o processo de regeneração natural foi acompanhado em 9% dos
artigos analisados, Klein et al. (2009) citam que esta forma de recuperação pode sofrer influências
ambientais e que para sua descrição deve ser analisado em uma série de fases consecutivas, as quais
afetam o seu êxito e o resultado final. De acordo com o autor, entre as influencias estão a fenologia de
uma espécie, sua estratégia de polinização, sistema de cruzamento e dispersão de frutos e de sementes.
Estes processos são fundamentais para regeneração de áreas e distúrbios naturais ou antrópicos que
criam hábitats heterogêneos, proporcionando o recrutamento de diferentes espécies de plantas e trazem
diferentes formas de regeneração.
Artigos que estudaram áreas degradadas por disposição incorreta de resíduos, totalizaram
apensa 2%, Alberte, Carneiro e Kan (2005) afirmam que teoricamente a recuperação de uma área
degradada por deposição inadequada de lixo envolve a remoção total dos resíduos depositados,
transportando-os para um aterro sanitário, seguida da deposição de solo natural da região na área
escavada. Contudo, ações deste porte compreendem elevados custos, inviabilizado economicamente
este processo e forçando a adoção de soluções mais simples e econômicas de modo a minimizar o
problema como intervir em um aterro com o intuito de encerrar a sua operação, requalificando-o
ambientalmente ao espaço onde está inserido, reduzindo os impactos ambientais negativos sofridos
pela área e dando-lhe outra finalidade ou transformando-o em de aterro comum em aterro
controlado/sanitário. Esta prática, que promove a recuperação gradual da área degradada mantendo sua
operação, objetiva, entre outros motivos, minimizar os seus impactos socioambientais.
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6. Conclusões
Este artigo apresentou os resultados de uma pesquisa que teve por finalidade analisar as
recentes publicações sobre áreas degradas, causas que levam ao surgimento das áreas degradadas, a
localização das mesmas e a ocorrência de ações para a recuperação destas áreas.
A amostra de artigos analisados sobre áreas degradadas identifica a distribuição de um
problema ambiental que pode ser decorrente de um planejamento de desenvolvimento econômico,
social e ambiental falho ou inexistente, entretanto a relação entre o homem e o meio ambiente depende
da percepção que o homem tem dele mesmo da natureza e da vida.
O desenvolvimento econômico não só pode, como deveria estar sempre aliado à preservação
ambiental. A existência de áreas degradadas que necessitam de recuperação indica que indivíduos,
empresas ou o poder público (que nada mais são do que o próprio homem) não planejaram ou não
executaram de forma eficiente o processo, seja ele produtivo (como nas atividades agrossilvipastoris),
de extração (como a mineração) ou de manutenção da vida (infraestrutura e gestão de resíduos).
Lopes, Silva e Tavares (2013) afirmam que a natureza do risco ambiental é universal e que
problemas muitas vezes são locais, contudo os resultados produzidos são globais. Um exemplo citado
pelos autores é a contaminação atmosférica que afeta primeiramente a saúde das comunidades locais,
mas que acaba por contribuir globalmente para o processo de mudança climática do planeta. Grande
parte dos problemas ambientais, entre eles a ocorrência de áreas degradas afetam não apenas as
gerações presentes, mas também as futuras, na medida em que interferem nas condições essenciais de
sua sobrevivência.
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