Aquela Mídia a Serviço Da Plutocracia

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Aquela mídia a serviço da Plutocracia A percepção do cidadão mediano sobre os mais variados assuntos mundiais é formada a partir de suas fontes de informação. Seja por intermédio da TV, do rádio ou de jornais e revistas, toda a informação provém de algumas poucas agências de notícias internacionais, as quais por sua vez, pertencem aos grandes conglomerados financeiros. “Ela é vã, injusta, mentirosa” “A liberdade é o direito de fazer o que a lei permite. Tal interpretação da palavra nos tempos que vão vir fará com que toda liberdade esteja em nossas mãos, porque as leis destruirão ou criarão o que nos for agradável, segundo o programa que já expusemos. Com a imprensa, agiremos do seguinte modo. Que papel desempenha agora a imprensa? Serve para acender as paixões ou conservar o egoísmo dos partidos. Ela é vã, injusta, mentirosa e a maioria das pessoas não compreende absolutamente para que serve. Nós lhe poremos rédeas, fazendo o mesmo com todas as obras impressas, por que de que nos serviria os desembaraçamentos da imprensa, se servíssemos de alvo a brochura e ao livro? (…) Nada será comunicado à sociedade sem nosso controle. Este resultado já foi alcançado em nossos dias, porque todas as notícias são recebidas por diversas agências, que as centralizam de toda a parte do mundo. Essas agências estarão, então, inteiramente em nossas mãos e só publicarão o que consentirmos. (…) Quem quer que deseje ser editor, bibliotecário ou impressor, será obrigado a obter um diploma, o qual, no caso de seu possuidor se tornar culpado de um malefício qualquer, será imediatamente confiscado. Com tais medidas, o instrumento de pensamento se tornará um meio de educação nas mãos de nosso governo, o qual não permitirá mais às massas populares divagarem sobre os benefícios do progresso. (…) Se houver quem deseje escrever contra nós, não haverá ninguém que imprima. Antes de aceitar uma obra para imprimir, o editor ou impressor consultará as autoridades a fim de obter a necessária autorização. Desse modo conheceremos de antemão as emboscadas que nos armam e as destruiremos, dando explicações com antecedência sobre o assunto tratado. A literatura e o jornalismo são as duas forças educativas mais importantes, por isso, nosso governo será o proprietário da maioria dos jornais. Assim, a influência perniciosa da imprensa particular será neutralizada e adquiriremos enorme influência sobre os espíritos. Se autorizarmos dez jornais, fundaremos logo trinta, e assim por diante. O público nem desconfiará disso. Todos os jornais editados por nós terão, aparentemente, tendências e opiniões as mais opostas, o que despertará a confiança neles e atrairá a eles nossos adversários confiantes, que cairão na armadilha e se tornarão inofensivos.”

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Aquela Mídia a Serviço Da Plutocracia

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Page 1: Aquela Mídia a Serviço Da Plutocracia

Aquela mídia a serviço da Plutocracia

A percepção do cidadão mediano sobre os mais variados assuntos mundiais é formada a

partir de suas fontes de informação. Seja por intermédio da TV, do rádio ou de jornais e

revistas, toda a informação provém de algumas poucas agências de notícias internacionais,

as quais por sua vez, pertencem aos grandes conglomerados financeiros.

“Ela é vã, injusta, mentirosa”

“A liberdade é o direito de fazer o que a lei permite. Tal interpretação da palavra nos tempos

que vão vir fará com que toda liberdade esteja em nossas mãos, porque as leis destruirão ou

criarão o que nos for agradável, segundo o programa que já expusemos.

Com a imprensa, agiremos do seguinte modo. Que papel desempenha agora a imprensa?

Serve para acender as paixões ou conservar o egoísmo dos partidos. Ela é vã, injusta,

mentirosa e a maioria das pessoas não compreende absolutamente para que serve. Nós lhe

poremos rédeas, fazendo o mesmo com todas as obras impressas, por que de que nos

serviria os desembaraçamentos da imprensa, se servíssemos de alvo a brochura e ao livro?

(…)

Nada será comunicado à sociedade sem nosso controle. Este resultado já foi

alcançado em nossos dias, porque todas as notícias são recebidas por diversas

agências, que as centralizam de toda a parte do mundo. Essas agências estarão,

então, inteiramente em nossas mãos e só publicarão o que consentirmos.

(…)

Quem quer que deseje ser editor, bibliotecário ou impressor, será obrigado a obter um

diploma, o qual, no caso de seu possuidor se tornar culpado de um malefício qualquer, será

imediatamente confiscado. Com tais medidas, o instrumento de pensamento se tornará um

meio de educação nas mãos de nosso governo, o qual não permitirá mais às massas

populares divagarem sobre os benefícios do progresso. (…)

Se houver quem deseje escrever contra nós, não haverá ninguém que imprima. Antes de

aceitar uma obra para imprimir, o editor ou impressor consultará as autoridades a fim de

obter a necessária autorização. Desse modo conheceremos de antemão as emboscadas que

nos armam e as destruiremos, dando explicações com antecedência sobre o assunto tratado.

A literatura e o jornalismo são as duas forças educativas mais importantes, por isso, nosso

governo será o proprietário da maioria dos jornais. Assim, a influência perniciosa da

imprensa particular será neutralizada e adquiriremos enorme influência sobre os espíritos. Se

autorizarmos dez jornais, fundaremos logo trinta, e assim por diante.

O público nem desconfiará disso. Todos os jornais editados por nós terão,

aparentemente, tendências e opiniões as mais opostas, o que despertará a confiança

neles e atrairá a eles nossos adversários confiantes, que cairão na armadilha e se tornarão

inofensivos.”

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Extrato do capítulo XII do livro apócrifo “Os Protocolos dos Sábios de Sião”, um suposto

plano para domínio mundial, editado pela Editora Centauro. Aqui se percebe claramente que

independente ou não de sua origem, a plutocracia usa de tal estratégia em sua plenitude.

Nota: Em janeiro de 2006, o Ministério Público promoveu uma ação de busca e apreensão de

mais de 1.500 exemplares do livro, devido a uma representação por parte da Federação

Israelita do Estado de São Paulo.