Aquecedores a Gás
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5/17/2018 Aquecedores a G s
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Aquecedores a gs: no seja voc a prxima vtima!
Aproxima-se o inverno, e com ele dias muito frios. Em certas regies do pas sequer se ousa
manter abertas frestas em janelas, principalmente em apartamentos de andares elevados dos
edifcios, com franca incidncia de ventos gelados. Esta situao, ocorrendo em ambientes onde
esto instalados equipamentos a g!s, em especial os aquecedores a g!s, pode ser fatal.
"omente no municpio de #uritiba, nos $ltimos cinco anos, foram oficialmente registradas %&
mortes de moradores de apartamentos causadas por erros na instalao e funcionamento de
aquecedores a g!s'
#omo o assunto envolve con(ecimentos t)cnicos, nem sempre o morador est! devidamente
informado dos riscos que pode estar correndo dentro do seu pr*prio apartamento. +ara evita-los )
aconsel(ado promover uma inspeo nos equipamentos a g!s existentes e nas condies de
ventilao dos ambientes em que esto alojados.
A mel(or ao, neste caso, ) preventiva, no sentido de se verificar se todos os equipamentos ag!s, em especial os aquecedores de !gua dos apartamentos, seguem certas condies de
segurana ligadas correta instalao e operao, atendendo a requisitos determinados nos
manuais de instalao dos respectivos fabricantes. odos esses requisitos esto reunidos em
norma t)cnica da A/, a /0 121324%335 6Adequao de ambientes residenciais para utili7ao
de aparel(os que utili7am g!s combustvel8, cuja linguagem pode no estar acessvel maioria
das pessoas sem formao t)cnica.
Entretanto, os itens mais importantes so de f!cil verificao e podem ser c(ecados pelos pr*priosmoradores. Eles sero mostrados a seguir neste artigo. odos os equipamentos residenciais que
utili7am g!s combustvel canali7ado, seja ele o g!s natural 9:/; ou o g!s liquefeito de petr*leo
9:essa reao
http://www.forumdaconstrucao.com.br/conteudo.php?a=27&Cod=143http://www.forumdaconstrucao.com.br/conteudo.php?a=27&Cod=143 -
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qumica resultam, al)m do calor, gases quentes como produtos de combusto, que devem ser
eliminados do equipamento e tamb)m do ambiente em que este se encontra instalado.
?uando a queima do g!s combustvel se d! em condies ideais, ditas estequiom)tricas, o que )
raro na maioria dos equipamentos em operao, os gases quentes de combusto se resumem ao
g!s carb@nico e vapor de !gua. Esta situao pode ser avaliada ol(ando-se para a c(ama do
queimador do aparel(o a g!s4 ela deve se manter uniforme e est!vel, sem oscilaes na ausncia
de incidncia de vento, e apresentar cor a7ul caracterstica.
Entretanto, quando a queima no ) perfeita, al)m desses produtos de combusto, ocorre emisso
de mon*xido de carbono, um g!s extremamente t*xico para (umanos e animais.
Este ) um g!s inodoro e incolor que se mistura facilmente com o ar atmosf)rico e pode retornar
para dentro do local de instalao de um equipamento a g!s com deficincia de queima e
eliminao de gases quentes resultantes da combusto do g!s. A ausncia de c(eiro e cor domon*xido de carbono impedem que sua presena seja identificada num determinado ambiente.
?uando inalado, o mon*xido de carbono ) preferencialmente absorvido pelas (em!ceas do
sangue dentro dos alv)olos pulmonares em relao ao oxignio do ar, pois reage %33 ve7es mais
r!pido do que este com a (emoglobina. >essa forma, as (em!ceas, no lugar de transportarem
oxignio, convertendo sangue venoso em arterial, acabam transportando esse g!s t*xico em seu
lugar.
A excessiva concentrao de mon*xido de carbono, gerado por um equipamento a g!s com
queima imperfeita, num ambiente com portas e janelas fec(adas, pode levar rapidamente a um
quadro de dor de cabea, tontura, reduo e perda dos sentidos, desmaio e morte por asfixia
numa pessoa ou animal dom)stico que, inadvertidamente, nele adentre e permanea por alguns
instantes.
sto acontece pela falta de oxigenao adequada s c)lulas do c)rebro, e a vtima tem uma r!pida
sensao de fraque7a, dificuldade de percepo atrav)s dos sentidos fsicos e forte sono, seguidosdo s$bito desmaio, geralmente sem volta se o socorro no for imediato'
B gr!fico abaixo mostra as possveis conseqCncias da inalao prolongada de mon*xido de
carbono presente em baixas concentraes no ar ambiente, ou seja, ar com uma concentrao
normal de oxignio. Dale ressaltar que a periculosidade aumenta consideravelmente, mesmo com
baixas concentraes de mon*xido, se o ar ambiente tiver redu7ida a concentrao de oxignio,
consumido na combusto do g!s e no suficientemente renovado.
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Efeitos da inalao de mon*xido de carbono em baixas concentraes no ar ambiente
A queima inadequada de g!s combustvel em equipamentos a g!s pode ser constatada
visualmente quando a c(ama apresenta cor amarela, relegando a cor a7ul apenas sua base. +or
ve7es ocorre a emisso, junto com os gases quentes, de uma fuligem preta que facilmente se
deposita em superfcies frias que l(e sirvam de anteparo, c(amada de negro-de-fumo, constituda
principalmente de carbono. Essa fuligem tamb)m ) indicativa da formao do perigoso mon*xidode carbono como produto de combusto.
Aquecedor sem c(amin) com queima incompleta e emisso de fuligem
A queima incompleta do g!s combustvel, com produo desse g!s t*xico, pode se dar por4
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+resena de sujeira e resduos no conjunto queimador do equipamento Falta de regulagem da admisso de ar e g!s combustvel em proporo adequada pr)-queimaG nsuficincia de aporte de ar para a combusto 9ventilao insuficiente do ambiente; >ificuldade de exausto imposta aos gases quentes resultantes da combusto.
Bs dois primeiros fatores so de responsabilidade exclusiva dos moradores, a quem compete
manter os dispositivos de queima dos equipamentos a g!s sempre limpos e bem regulados. +ara
isso, pode-se contar com o concurso de um t)cnico especiali7ado em equipamentos a g!s, e uma
boa oportunidade ) a manuteno, limpe7a e regulagem feitas justamente no perodo que
antecede os dias frios de inverno.
Esse servio preventivo ) r!pido, de baixo custo e reali7ado no local, sem necessidade de remoo
dos equipamentos. :eralmente ) feita uma limpe7a nos queimadores, com remoo de fuligem,
resduos e oleosidades aderidos, desobstruo e limpe7a ou substituio dos bicos injetores de
g!s, al)m da correta regulagem da admisso de ar para a combusto.
Bs resultados compensam plenamente, uma ve7 que, al)m da maior segurana para os
moradores, geram economia em longo pra7o, pois uma combusto perfeita resulta em mel(or
aproveitamento do g!s e m!xima gerao de calor $til no equipamento. Em resumo, o que se
gasta em manuteno preventiva, neste caso, retorna mais tarde na forma de economia de g!s.
H! os demais fatores causadores de queima insuficiente do g!s nos aparel(os dom)sticos tm
maiores implicaes, pois dependem de como e onde est! instalado o aparel(o a g!s, e tamb)m
de sua potncia t)rmica.
?uanto maior for a potncia t)rmica do equipamento, ou seja, quanto maior a sua capacidade de
queima de g!s e gerao de calor, mais oxignio do ar ambiente ir! consumir e mais gases
quentes de combusto sero produ7idos. Bs aparel(os de maior potncia calorfica so os
aquecedores de !gua instantIneos, con(ecidos como aquecedores de passagem, e geralmente
constituem as situaes mais crticas nos apartamentos, e que requerem maior ateno.
Ventilao adequada de ambiente que contm equipamentos a gs
?ualquer equipamento a g!s em operao consome oxignio do ar. /a maioria dos casos, este
prov)m do pr*prio ambiente onde ele se encontra instalado. Este ) o caso, por exemplo, de
fornos, foges, secadoras, c(urrasqueiras, lareiras e calefadores 9aquecedores de ambiente; a
g!s. +or isso eles so ditos de combusto aberta, combusto atmosf)rica ou com tomada de ar
ambiente. Em geral so aparel(os cuja potncia t)rmica ) pequena.
A queima do g!s nestes aparel(os requer a reposio do ar consumido, o que se d! por aberturas
permanentes de ventilao natural. /ormalmente eles nunca so instalados em locais que possam
ficar completamente estanques, sendo, por ve7es, suficientes pequenas aberturas para outros
ambientes ventilados e de maior volume com os quais se comunicam, tais como as frestas sob as
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portas divis*rias, ou pequenas aberturas permanentes em janelas e caixil(os que abrem para o
exterior.
A referida norma t)cnica da A/ determina que um equipamento a g!s s* pode ser instalado
num local dotado de aberturas que provejam ventilao permanente com !rea total ra7o de 1,J
cmK para cada quilocaloria por minuto 9LcalMmin; de potncia t)rmica nominal do aparel(o, ou
seja, de 1,J cmKMLcalMmin.
sto significa, por exemplo, que uma lareira a g!s, cuja placa de fabricao indica potncia
nominal de 133 LcalMmin, s* pode ser instalada numa sala onde (aja abertura de ventilao
permanente com !rea mnima efetiva de frestas de 91,J x 133; N 1J3 cmK. "e a potncia t)rmica
do equipamento vir indicada em quilocaloria por (ora 9LcalM(;, basta antes dividir o valor por 53
para obter o correspondente em quilocaloria por minuto.
+ara que o fluxo de renovao natural do ar ambiente consumido pela combusto do aparel(oocorra sem dificuldade, as aberturas de ventilao permanente devem ter frestas de pelo menos
Omm na menor dimenso quando, por exemplo, constitudas por grel(as met!licas abrindo para o
exterior 9situao mais freqCente;, situao ilustrada na foto abaixo.
Aberturas de ventilao permanente inferior e superior com grel(as met!licas em paredes externas
Al)m disso, as co7in(as dos apartamentos, onde so instalados fornos e foges convencionais a
g!s de at) 1O2 LcalMmin, devem ter ao menos duas aberturas de ventilao permanente
totali7ando !rea efetiva mnima de abertura de frestas de %33 cmK. Pma abertura superior deve
ter ao menos 133 cmK e a inferior no mnimo %JQ da !rea total requerida.
Entretanto, lamentavelmente isto ) muito raro de se ver em edifcios residenciais, por)m item de
presena obrigat*ria nos pr)dios de produo comercial projetados e edificados desde 1RRS, na
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vigncia do #*digo de >efesa do #onsumidor.
H! ambientes que cont)m fornos e foges mais potentes, acima de 1O2 LcalMmin e os destinados a
aquecedores a g!s convencionais, como costuma ser o caso das lavanderias de apartamentos,
devem atender a requisitos mais rigorosos, devido maior potncia t)rmica nominal desses
equipamentos.
/este caso, devem ser previstas duas aberturas permanentes simultIneas, com a finalidade de
prover fluxo ar externo para a combusto, em renovao ao ar consumido na queima do g!s
dentro do aquecedor, sendo uma abertura superior e outra inferior, permitindo o que se c(ama de
ventilao cru7ada. A mel(or situao ) aquela em que ambas as aberturas se comunicam
diretamente para fora e se situam em paredes externas opostas ou contguas.
Aberturas de ventilao permanente superior e inferior em ambiente contendo aquecedor convencional a g!s
A ventilao inferior deve ter uma !rea efetiva mnima de abertura de frestas de 22Q da !rea
total calculada para o ambiente. B seu topo no pode ficar situado mais do que 3,O3m acima do
nvel do piso interno. /a impossibilidade de se comunicar diretamente para o exterior, ) tolerado
que essa abertura se d para um outro ambiente anexo 9exceto dormit*rio;, por sua ve7 dotado
de ventilao permanente inferior de !rea equivalente se o seu volume for inferior a 23 mT.
/este caso, a abertura inferior da !rea de servio pode ser alojada na parte inferior da porta ouparede que a separa da co7in(a, por exemplo.
A ventilao superior deve ter !rea efetiva de abertura de frestas mnima de S33 cmK, com a base
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situada a no menos de 1,J3m acima do piso interno, preferencialmente se comunicando com o
exterior do edifcio.
"ob certas condies, tamb)m pode abrir para dutos de ventilao pr*prios para esse fim,
providos ou no de ventilao mecInica.
A ttulo de exemplo, uma lavanderia que conten(a um aquecedor de passagem de alta potncia
com combusto atmosf)rica, com queimador de O33 LcalMmin requer uma !rea total de ventilao
de 91,J x O33; N 1%33 cmK.
Pma boa distribuio dessa !rea total ) deixar 1M2, ou S33 cmK como !rea da abertura inferior e
os outros %M2, ou O33 cmK, como !rea da abertura superior.
Pm aquecedor de menor potncia, por exemplo, com potncia nominal de S33 LcalMmin, exigir!
!rea total calculada em 91,J x S33; N 533 cmK, neste caso caindo nos valores mnimos admitidospela norma da A/, a saber4 %33 cmK para a abertura inferior e S33 cmK para a superior.
U muito freqCente encontrar em cidades verticali7adas do pas edifcios com menos de 12 anos de
construo completamente desprovidos de aberturas de ventilao permanente eMou com janelas
e caixil(os que permitem vedao completa, ou com !reas de abertura de frestas muito inferiores
necessidade dos respectivos equipamentos a g!s, principalmente em se tratando de
aquecedores de passagem, ou ainda sem a abertura de ventilao inferior.
A foto abaixo mostra um caso tpico, onde s* existe a ventilao superior, feita por pequenos furos
situados acima das lIminas desli7antes de vidro, com taman(o menor do que Omm de fresta, e
com !rea total muito abaixo dos S33 cmK.
Aquecedor instalado em ambiente com ventilao superior insuficiente e sem ventilao inferior
At) serem feitas as inspees prediais que resultaram num laudo t)cnico orientativo das medidas
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corretivas e preventivas a proceder nas instalaes prediais (idr!ulico-sanit!rias e de g!s, e
tomadas providncias imediatas, os seus desavisados moradores no estavam conscientes do
permanente risco que corriam de serem as pr*ximas vtimas de morte por asfixia ou intoxicao
causadas pelo aquecedor a g!s.
Bu seja, sem saber, estavam vivendo num apartamento rec)m construdo cuja lavanderia foi
entregue pela construtora em condies de completa arapuca' Dale ressaltar que essas
advertncias e restries s* se aplicam a aquecedores ditos de combusto aberta ou atmosf)rica,
que tomam o ar do pr*prio ambiente para reali7ar a queima do g!s, ali!s, os mais comuns e de
menor custo no mercado.
Existem, no entanto, aquecedores de combusto fec(ada, que tomam ar exclusivamente do
exterior, atrav)s de um duto 9tubo; met!lico flexvel, aspirado por uma ventoin(a situada dentro
do pr*prio equipamento. /eles, (! uma cImara de combusto selada, ou seja, o local onde ocorre
a queima do g!s no tem nen(um contato ou abertura com o ambiente em que o aparel(o )instalado. #om isso, impossibilitam uma reduo perigosa da concentrao de oxignio do ar
ambiente e a disperso de mon*xido de carbono causada por queima deficiente do g!s.
amb)m esto sendo oferecidos no mercado aquecedores de !gua a g!s de combusto aberta
dotados de um sensor indicativo da reduo de oxignio no ambiente. Este desliga
automaticamente o equipamento e corta o fluxo de g!s para o queimador quando a concentrao
de oxignio no ar do ambiente cair abaixo de 1R,JQ, o menor limite considerado seguro para
pessoas e animais.
=ais recentemente se tornaram disponveis aquecedores a g!s que, al)m de tomada direta de ar
externo para queima do g!s e cImara de combusto selada, tamb)m apresentam sada dos gases
quentes forada por ventoin(a pr*pria ou por circulao convectiva natural, sem nen(um contato
com o ambiente interno, c(amados aquecedores de fluxo balanceado. Este tipo de aquecedor a
g!s pode ser instalado com total segurana at) mesmo dentro de ban(eiros.
+rincpio de funcionamento de um aquecedor de fluxo balanceado
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erminal especfico e duplo duto concntrico de aspirao e exausto de aquecedor de fluxo balanceado
Em apartamentos desprovidos de aberturas adequadas de ventilao permanente, ou onde a
adequao s normas t)cnicas ) mais difcil, um bom recurso pode ser a sum!ria substituio do
aquecedor convencional de combusto atmosf)rica por um destes dois modelos citados, apesar do
seu custo mais elevado. +or)m, viver em segurana no tem preo'
Instalao adequada de aquecedores a gs
Bs aquecedores de !gua a g!s convencionais, al)m da combusto aberta, apresentam tiragem
natural. sto significa que os gases quentes de combusto so expelidos para o exterior, atrav)s
das respectivas c(amin)s de exausto, unicamente por estarem mais quentes e serem mais leves
do que o ar atmosf)rico existente dentro do ambiente onde se alojam. sto porque gases quentes
apresentam uma natural tendncia ascensional, a exemplo dos bales dirigveis e mesmo dos
bales soltos em festas juninas.
Bs fabricantes de aquecedores calculam o poder ascensional, ou tiragem, dos gases quentes de
combusto dos seus equipamentos, um valor limitado para cada modelo, e determinam o
diImetro mais adequado para a sada desses gases, onde ser! alojada a respectiva c(amin).
+or esta ra7o, existem limitaes de suma importIncia relativas locali7ao do aquecedor a g!s
de tiragem natural em relao parede externa do ambiente que o cont)m, e instalao da
pr*pria c(amin).
"e (ouver dificuldade para a sada dos gases quentes em aquecedores de combusto aberta, eles
podero em parte retornar para dentro do local que os abriga, e neles introdu7ir o famigerado e
t*xico mon*xido de carbono.
+or exemplo, uma c(amin) com comprimento excessivo pode favorecer em dias frios um
resfriamento parcial dos gases quentes de combusto, com reduo de sua densidade e alterao
nas condies de queima, tornando a c(ama mais amarela, com produo de mon*xido.
+or outro lado, facilidade excessiva para o escape dos gases quentes de combusto para a
atmosfera, acima do previsto pelos fabricantes dos aquecedores a g!s, tamb)m no )
recomendada, pois isto provoca um fluxo de ar exagerado em direo ao queimador e pode
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causar o repentino apagamento da c(ama, e conseqCente va7amento de g!s para dentro do
ambiente, com risco de intoxicao e at) de incndio.
A mesma norma t)cnica /0 121324%335 fixa as condies para a correta instalao de
aquecedores de !gua a g!s com combusto atmosf)rica e tiragem natural. A figura abaixo )
v!lida tanto para aquecedores de acumulao 9com tanque para reserva de !gua quente; quanto
para aquecedores instantIneos ou de passagem 9que aquecem a !gua no momento de sua
passagem pelo aparel(o;.
Esta norma exige que todo aquecedor de !gua a g!s ten(a uma c(amin), para que os gases
quentes sejam condu7idos para fora do apartamento. A c(amin) deve ter diImetro uniforme e
igual ao diImetro da sada de gases de combusto do aquecedor. Assim, se o aquecedor instalado
possuir uma sada de 1%J mm de diImetro, a c(amin) tamb)m dever! possuir esse mesmodiImetro 9equivale a J polegadas;.
U proibido instalar c(amin) com diImetro inferior ao da sada do aquecedor ou redu7ir esse
diImetro no meio da c(amin), pois, nestes casos, (aver! um estrangulamento dificultador da
exausto dos gases.
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Erros de instalao4 aquecedor desprovido de c(amin) 9esq.; e reduo do diImetro da c(amin) 9dir;
Entretanto, em certas condies, ) possvel aumentar esse diImetro para compensar a dificuldade de fluxo causada por comprimentoexagerado ou curvas em excesso na c(amin)G por)m, isto requer c!lculos de engen(aria que s* um profissional especiali7ado podereali7ar de forma adequada. Al)m disso, o trec(o (ori7ontal da c(amin) deve ser o mais curto possvel e estar instalado com umainclinao mnima para cima em direo ao exterior, subindo pelo menos % cm a cada metro de extenso 9ou %Q de declividade;. Essainclinao favorece o fluxo de gases quentes para fora, pois tendem a subir.
Erros de instalao4 trec(o (ori7ontal de c(amin) com inclinao descendente 9esq; e extenso excessiva, sem inclinao 9dir;
Em princpio, o trec(o vertical de c(amin), logo acima do aquecedor, deve ter uma extenso mnima de 2J cm, a contar do topo da golaou defletor do equipamento, onde se inicia a c(amin), at) a base do trec(o vertical subseqCente. amb)m, a c(amin) deve ter uma$nica curva de raio longo de at) R3V e o comprimento mnimo do trec(o (ori7ontal no deve ultrapassar a %,33m.
?uando algum desses trs requisitos no puder ser observado, ) necess!rio prover alguma forma de compensao, por exemplo, criandoum trec(o vertical adicional fora do apartamento, rente parede externa, neste caso dotado de um c(ap)u c(ins 9terminal em formatoc@nico; na extremidade. Butras formas de compensao so, por exemplo, o aumento do diImetro da c(amin) e a reduo no Ingulo dacurva, de R3V para SJV ou menos.
Adverte-se, no entanto, que estas situaes excepcionais so admissveis, mas requerem c!lculos de engen(aria apropriados, medianteconcurso de um profissional especiali7ado que estudar! as alternativas possveis e indicar! a mel(or soluo para cada caso.
Dale ressaltar que a exigncia de comprimento mnimo de 2J cm para o trec(o vertical da c(amin) deve ser considerada quando oaquecedor possui um defletor em forma de gola na parte superior do equipamento 9ver fotos acima;. Entretanto, (! aquecedores comtomadas de ar laterais para a exausto de gases, na forma de aberturas (ori7ontais superpostas, como a da figura abaixo 9 direita;./este caso, a exigncia de altura passa a ser de 53 cm, contados a partir da base da abertura mais inferior no aparel(o, at) a base dotrec(o (ori7ontal da c(amin).
Erros de instalao4 inexistncia 9esq; e insuficincia de altura do trec(o vertical 9dir; da c(amin)9dir;
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Butro cuidado que deve ser objeto de verificao ) a obrigatoriedade da existncia de um terminal adequado na extremidade externa dac(amin), quando ela descarregar os gases de combusto para o ar livre ou !rea externa do edifcio. U proibido expelir gases decombusto dentro do apartamento.
B terminal se destina a permitir o correto expelimento desses gases sem prejudicar as condies adequadas de tiragem. "ua ausnciaaumenta o fluxo de gases na sada e de ar atmosf)rico sobre a c(ama, possibilitando o seu apagamento e causando desregulagem naproporo correta de oxignio e g!s combustvel para a queima ideal, com c(ama est!vel e totalmente a7ul.amb)m a falta do terminalpossibilita a entrada de !gua de c(uva, impelida pelo vento, dentro da c(amin), e da para o interior do aquecedor, possibilitando oapagamento da c(ama.
Erros de instalao4 erminal dentro da edificao 9esq; e posicionado na direo (ori7ontal 9dir;
Butro risco, onde no (! terminal instalado, quando a extremidade externa da c(amin) se abre para uma fac(ada do edifcio voltadacontra as direes de ventos fortes 9mais freqCentes os de leste e nordeste em #uritiba;, ) o sum!rio apagamento da c(ama. stoporque o terminal tamb)m tem a funo de dificultar a incidncia direta de ventos sobre o interior da c(amin).
Em relao a esse aspecto, a posio do terminal ) relevante. Ele no deve ficar instalado junto a concavidades e cantos c@ncavos nafac(ada externa do edifcio, como na foto acima direita, pois so regies de estagnao do vento de incidncia direta, e locais quefavorecem a formao de suco quando os ventos incidem perpendicularmente. /este caso, o apagamento da c(ama poder! ocorrercom freqCncia sempre que ocorrer um vento forte.
#omo os gases quentes que escapam pelo terminal apresentam tendncia ascensional, ) errado instala-los com sua maior dimenso nadireo (ori7ontal, pois isto ) um dificultador para o seu livre escoamento e pode alterar as condies que mant)m a c(ama est!vel e aqueima em propores ideais. Butro erro freqCente ) a instalao do terminal encostado na fac(ada externa do pr)dio e at) recuado emrelao a ela, dificultando a sada dos gases quentes e contribuindo para o c(amuscamento da pintura ou do revestimento externo.
Erros de instalao4 terminal da c(amin) recuado 9esq; e encostado 9dir; na fac(ada do edifcio
B terminal deve distar pelo menos 13 cm da superfcie exterior do edifcio. Esta distIncia mnima permite uma circulao de aradequada, que possibilita a tiragem correta e exausto natural e impede que o calor dos gases quentes seja transferido em parte para aparede externa.
Finalmente, vale lembrar que um aquecedor a g!s representa um enorme conforto para os moradores, com fornecimento de !gua quentede forma r!pida e satisfat*ria, sendo atualmente mais econ@mico para esta finalidade do que um correspondente aquecedor el)trico.
+ara que esse conforto e economia ocorram de forma segura para os moradores, ) imprescindvel que os aquecedores a g!s estejaminstalados de forma correta, em ambiente adequadamente ventilado, e sejam mantidos sempre bem regulados. Em caso de suspeita depresena do g!s t*xico mon*xido de carbono no ambiente de instalao do aquecedor de combusto aberta, deve-se solicitar a presenade um t)cnico especiali7ado, de uma empresa de manuteno de equipamentos a g!s de confiana, para fa7er a medio daconcentrao desse g!s.
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>eteco da concentrao de mon*xido e oxignio no ambiente
U um procedimento r!pido e de baixo custo, feito com um analisador de g!s que, al)m do mon*xido, tamb)m pode medir a concentrao
de oxignio no local que aloja o aquecedor.
Em caso de d$vida quanto correta instalao do equipamento a g!s e ventilao adequada no ambiente, deve-se solicitar a umprofissional especiali7ado uma inspeo predial. Wavendo alguma irregularidade, ele emitir! um laudo t)cnico explicativo, contendoorientaes das medidas corretivas que devero ser tomadas em cada caso.
ComentriosMais artigos
/egligncia com as instalaes (idr!ulicas
Automao aplicada ao tratamento de efluentes. +reservao do meio ambiente.
"oluo para falta dX!gua est! sob a terra
Eterclean4 filtro para tubulao de !gua
B saneamento paulista e uma frase (ist*rica de #(urc(ill
>esenvolvimento de novas t)cnicas de irrigao de preciso que garante uso racional da !gua
Bs esgotos na 0egio =etropolitana de "o +aulo
Alta tecnologia para W%B - tecnologias da !gua no +avil(o Alemo Expo de Yarago7a
rasil expe projetos de saneamento b!sico em Yarago7a
+atologias freqCentes em sistemas prediais (idr!ulicos sanit!rios e de g!s combustvel decorrentes defal(as no processo
Zgua feita pelo (omem tem qumica diferente
Aqua Ditae.com4 blog latino-americano especiali7ado no tema da !gua
Empresas e condomnios j! tratam esgoto
=$ltiplas necessidades, solues variadas
"aneamento !sico e seu impacto no setor da construo
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5/17/2018 Aquecedores a G s
14/14
0evoluo no "aneamento !sico
>outores da #onstruo
"istema compacto de tratamento de esgoto no formato vertical
Aquecedores a g!s4 no seja voc a pr*xima vtima'
ransbordamento4 antes de aumentar as seces das cal(as, amplie a capacidade dos condutoresverticais
Esquema de funcionamento e dimensionamento da instalao de !gua fria em residncias
Zgua quente nos ban(eiros4 qual ) a mel(or opo de aquecedor, el)trico, g!s ou solar[ #entral oulocali7ado[
?ual a durabilidade do encanamento de um edifcio[ ?ual o mel(or material para as tubulaes(idr!ulicas[
+resso disponvel, presso est!tica e presso dinImica. B que ) isto[
#onexo rede p$blica de esgoto e o controle de roedores
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