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Aprofundamento 3°Ano e Curso Página 1 01. (Enem) As mudanças climáticas e da vegetação ocorri- das nos trópicos da América do Sul têm sido bem do- cumentadas por diversos autores, existindo um grande acúmulo de evidências geológicas ou paleoclimatológi- cas que evidenciam essas mudanças ocorridas durante o Quaternário nessa região. Essas mudanças resulta- ram em restrição da distribuição das florestas pluviais, com expansões concomitantes de habitats não flores- tais durante períodos áridos (glaciais), seguido da ex- pansão das florestas pluviais e restrição das áreas não florestais durante períodos úmidos (interglaciais). Disponível em: http://zoo.bio.ufpr.br. Acesso em: 1 maio 2009. Durante os períodos glaciais, a) as áreas não florestais ficam restritas a refúgios ecoló- gicos devido à baixa adaptabilidade de espécies não florestais a ambientes áridos. b) grande parte da diversidade de espécies vegetais é reduzida, uma vez que necessitam de condições seme- lhantes a dos períodos interglaciais. c) a vegetação comum ao cerrado deve ter se limitado a uma pequena região do centro do Brasil, da qual se expandiu até atingir a atual distribuição. d) plantas com adaptações ao clima árido, como o desen- volvimento de estruturas que reduzem a perda de água, devem apresentar maior área de distribuição. e) florestas tropicais como a amazônica apresentam dis- tribuição geográfica mais ampla, uma vez que são den- sas e diminuem a ação da radiação solar sobre o solo e reduzem os efeitos da aridez. 02. A abertura e a pavimentação de rodovias em zonas rurais e regiões afastadas dos centros urbanos, por um lado, possibilita melhor acesso e maior integração entre as comunidades, contribuindo com o desenvolvimento social e urbano de populações isoladas. Por outro lado, a construção de rodovias pode trazer impactos indese- jáveis ao meio ambiente, visto que a abertura de estra- das pode resultar na fragmentação de habitats, com- prometendo o fluxo gênico e as interações entre espé- cies silvestres, além de prejudicar o fluxo natural de rios e riachos, possibilitar o ingresso de espécies exóti- cas em ambientes naturais e aumentar a pressão an- trópica sobre os ecossistemas nativos. BARBOSA, N. P. U.; FERNANDES, G. W. A destruição do jardim. Scien- tific American Brasil. Ano 7, número 80, dez. 2008 (adaptado). Nesse contexto, para conciliar os interesses aparente- mente contraditórios entre o progresso social e urbano e a conservação do meio ambiente, seria razoável a) impedir a abertura e a pavimentação de rodovias em áreas rurais e em regiões preservadas, pois a qualida- de de vida e as tecnologias encontradas nos centros urbanos são prescindíveis às populações rurais. b) impedir a abertura e a pavimentação de rodovias em áreas rurais e em regiões preservadas, promovendo a migração das populações rurais para os centros urba- nos, onde a qualidade de vida é melhor. c) permitir a abertura e a pavimentação de rodovias ape- nas em áreas rurais produtivas, haja vista que nas de- mais áreas o retorno financeiro necessário para produ- zir uma melhoria na qualidade de vida da região não é garantido. d) permitir a abertura e a pavimentação de rodovias, des- de que comprovada a sua real necessidade e após a realização de estudos que demonstrem ser possível contornar ou compensar seus impactos ambientais. e) permitir a abertura e a pavimentação de rodovias, haja vista que os impactos ao meio ambiente são temporá- rios e podem ser facilmente revertidos com as tecnolo- gias existentes para recuperação de áreas degradadas. 03. Do ponto de vista geopolítico, a Guerra Fria dividiu a Europa em dois blocos. Essa divisão propiciou a for- mação de alianças antagônicas de caráter militar, como a OTAN, que aglutinava os países do bloco ocidental, e o Pacto de Varsóvia, que concentrava os do bloco ori- ental. É importante destacar que, na formação da OTAN, estão presentes, além dos países do oeste eu- ropeu, os EUA e o Canadá. Essa divisão histórica atin- giu igualmente os âmbitos político e econômico que se refletia pela opção entre os modelos capitalista e socia- lista. Essa divisão europeia ficou conhecida como a) Cortina de Ferro. b) Muro de Berlim. c) União Europeia. d) Convenção de Ramsar. e) Conferência de Estocolmo. 04. Marcada pela redução de conflitos e pela multipolari- dade, as décadas de 1980 e 1990 geraram expectati- vas de que seria instaurada uma ordem internacional. O panorama estratégico do mundo pós-Guerra Fria apresenta a) o aumento de conflitos internos associados ao naciona- lismo, às disputas étnicas, ao extremismo religioso e ao fortalecimento de ameaças como o terrorismo, o tráfico de drogas e o crime organizado. b) o fim da corrida armamentista e a redução dos gastos militares das grandes potências, o que se traduziu em maior estabilidade nos continentes europeu e asiático, que tinham sido palco da Guerra Fria. c) o desengajamento das grandes potências, pois as intervenções militares em regiões assoladas por confli- tos passaram a ser realizadas pela organização das Nações Unidas (ONU), com maior envolvimento de pa- íses emergentes. d) a plena vigência do Tratado de Não Proliferação, que afastou a possibilidade de um conflito nuclear como ameaça global, devido à crescente consciência política internacional acerca desse perigo. e) a condição dos EUA como única superpotência, mas que se submetem às decisões da ONU no que concer- ne às ações militares. 05. A prosperidade induzida pela emergência das máqui- nas de tear escondia uma acentuada perda de prestí- gio. Foi nessa idade de ouro que os artesãos, ou os te- celões temporários, passaram a ser denominados, de modo genérico, tecelões de teares manuais. Exceto em alguns ramos especializados, os velhos artesãos foram colocados lado a lado com novos imigrantes, enquanto pequenos fazendeiros-tecelões abandonaram suas pe- quenas propriedades para se concentrar na atividade de tecer. Reduzidos à completa dependência dos tea- res mecanizados ou dos fornecedores de matéria- prima, os tecelões ficaram expostos a sucessivas redu- ções dos rendimentos. THOMPSON, E. P. The making of the english working class. Har- mondsworth: Penguin Books, 1979 (adaptado). Com a mudança tecnológica ocorrida durante a Revo- lução Industrial, a forma de trabalhar alterou-se porque

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01. (Enem) As mudanças climáticas e da vegetação ocorri-

das nos trópicos da América do Sul têm sido bem do-cumentadas por diversos autores, existindo um grande acúmulo de evidências geológicas ou paleoclimatológi-cas que evidenciam essas mudanças ocorridas durante o Quaternário nessa região. Essas mudanças resulta-ram em restrição da distribuição das florestas pluviais, com expansões concomitantes de habitats não flores-

tais durante períodos áridos (glaciais), seguido da ex-pansão das florestas pluviais e restrição das áreas não florestais durante períodos úmidos (interglaciais).

Disponível em: http://zoo.bio.ufpr.br. Acesso em: 1 maio 2009.

Durante os períodos glaciais, a) as áreas não florestais ficam restritas a refúgios ecoló-

gicos devido à baixa adaptabilidade de espécies não florestais a ambientes áridos.

b) grande parte da diversidade de espécies vegetais é reduzida, uma vez que necessitam de condições seme-lhantes a dos períodos interglaciais.

c) a vegetação comum ao cerrado deve ter se limitado a uma pequena região do centro do Brasil, da qual se expandiu até atingir a atual distribuição.

d) plantas com adaptações ao clima árido, como o desen-volvimento de estruturas que reduzem a perda de água, devem apresentar maior área de distribuição.

e) florestas tropicais como a amazônica apresentam dis-tribuição geográfica mais ampla, uma vez que são den-sas e diminuem a ação da radiação solar sobre o solo e reduzem os efeitos da aridez.

02. A abertura e a pavimentação de rodovias em zonas

rurais e regiões afastadas dos centros urbanos, por um lado, possibilita melhor acesso e maior integração entre as comunidades, contribuindo com o desenvolvimento social e urbano de populações isoladas. Por outro lado, a construção de rodovias pode trazer impactos indese-jáveis ao meio ambiente, visto que a abertura de estra-das pode resultar na fragmentação de habitats, com-

prometendo o fluxo gênico e as interações entre espé-cies silvestres, além de prejudicar o fluxo natural de rios e riachos, possibilitar o ingresso de espécies exóti-cas em ambientes naturais e aumentar a pressão an-trópica sobre os ecossistemas nativos.

BARBOSA, N. P. U.; FERNANDES, G. W. A destruição do jardim. Scien-tific American

Brasil. Ano 7, número 80, dez. 2008 (adaptado).

Nesse contexto, para conciliar os interesses aparente-mente contraditórios entre o progresso social e urbano e a conservação do meio ambiente, seria razoável

a) impedir a abertura e a pavimentação de rodovias em áreas rurais e em regiões preservadas, pois a qualida-de de vida e as tecnologias encontradas nos centros urbanos são prescindíveis às populações rurais.

b) impedir a abertura e a pavimentação de rodovias em áreas rurais e em regiões preservadas, promovendo a migração das populações rurais para os centros urba-nos, onde a qualidade de vida é melhor.

c) permitir a abertura e a pavimentação de rodovias ape-nas em áreas rurais produtivas, haja vista que nas de-mais áreas o retorno financeiro necessário para produ-zir uma melhoria na qualidade de vida da região não é garantido.

d) permitir a abertura e a pavimentação de rodovias, des-de que comprovada a sua real necessidade e após a realização de estudos que demonstrem ser possível contornar ou compensar seus impactos ambientais.

e) permitir a abertura e a pavimentação de rodovias, haja vista que os impactos ao meio ambiente são temporá-rios e podem ser facilmente revertidos com as tecnolo-gias existentes para recuperação de áreas degradadas.

03. Do ponto de vista geopolítico, a Guerra Fria dividiu a

Europa em dois blocos. Essa divisão propiciou a for-mação de alianças antagônicas de caráter militar, como a OTAN, que aglutinava os países do bloco ocidental, e o Pacto de Varsóvia, que concentrava os do bloco ori-ental. É importante destacar que, na formação da OTAN, estão presentes, além dos países do oeste eu-ropeu, os EUA e o Canadá. Essa divisão histórica atin-giu igualmente os âmbitos político e econômico que se refletia pela opção entre os modelos capitalista e socia-lista. Essa divisão europeia ficou conhecida como

a) Cortina de Ferro. b) Muro de Berlim. c) União Europeia. d) Convenção de Ramsar. e) Conferência de Estocolmo. 04. Marcada pela redução de conflitos e pela multipolari-

dade, as décadas de 1980 e 1990 geraram expectati-vas de que seria instaurada uma ordem internacional. O panorama estratégico do mundo pós-Guerra Fria apresenta

a) o aumento de conflitos internos associados ao naciona-lismo, às disputas étnicas, ao extremismo religioso e ao fortalecimento de ameaças como o terrorismo, o tráfico de drogas e o crime organizado.

b) o fim da corrida armamentista e a redução dos gastos militares das grandes potências, o que se traduziu em maior estabilidade nos continentes europeu e asiático, que tinham sido palco da Guerra Fria.

c) o desengajamento das grandes potências, pois as intervenções militares em regiões assoladas por confli-tos passaram a ser realizadas pela organização das Nações Unidas (ONU), com maior envolvimento de pa-íses emergentes.

d) a plena vigência do Tratado de Não Proliferação, que afastou a possibilidade de um conflito nuclear como ameaça global, devido à crescente consciência política internacional acerca desse perigo.

e) a condição dos EUA como única superpotência, mas que se submetem às decisões da ONU no que concer-ne às ações militares.

05. A prosperidade induzida pela emergência das máqui-

nas de tear escondia uma acentuada perda de prestí-gio. Foi nessa idade de ouro que os artesãos, ou os te-celões temporários, passaram a ser denominados, de modo genérico, tecelões de teares manuais. Exceto em alguns ramos especializados, os velhos artesãos foram colocados lado a lado com novos imigrantes, enquanto pequenos fazendeiros-tecelões abandonaram suas pe-quenas propriedades para se concentrar na atividade de tecer. Reduzidos à completa dependência dos tea-res mecanizados ou dos fornecedores de matéria-prima, os tecelões ficaram expostos a sucessivas redu-ções dos rendimentos.

THOMPSON, E. P. The making of the english working class. Har-mondsworth: Penguin Books, 1979 (adaptado).

Com a mudança tecnológica ocorrida durante a Revo-lução Industrial, a forma de trabalhar alterou-se porque

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a) a invenção do tear propiciou o surgimento de novas relações sociais.

b) os tecelões mais hábeis prevaleceram sobre os inexpe-rientes.

c) os novos teares exigiam treinamento especializado para serem operados.

d) os artesãos, no período anterior, combinavam a tecela-gem com o cultivo de subsistência.

e) os trabalhadores não especializados se apropriaram dos lugares dos antigos artesãos nas fábricas.

06. Além dos inúmeros eletrodomésticos e bens eletrôni-

cos, o automóvel produzido pela indústria fordista pro-moveu, a partir dos anos 50, mudanças significativas no modo de vida dos consumidores e também na habi-tação e nas cidades. Com a massificação do consumo dos bens modernos, dos eletroeletrônicos e também do automóvel, mudaram radicalmente o modo de vida, os valores, a cultura e o conjunto do ambiente construído. Da ocupação do solo urbano até o interior da moradia, a transformação foi profunda.

MARICATO, E. Urbanismo na periferia do mundo globalizado: metrópoles brasileiras. Disponível em: http://www.scielo.br.

Acesso em: 12 ago. 2009 (adaptado).

Uma das consequências das inovações tecnológicas das últimas décadas, que determinaram diferentes for-mas de uso e ocupação do espaço geográfico, é a ins-tituição das chamadas cidades globais, que se caracte-rizam por

a) possuírem o mesmo nível de influência no cenário mundial.

b) fortalecerem os laços de cidadania e solidariedade entre os membros das diversas comunidades.

c) constituírem um passo importante para a diminuição das desigualdades sociais causadas pela polarização social e pela segregação urbana.

d) terem sido diretamente impactadas pelo processo de internacionalização da economia, desencadeado a par-tir do final dos anos 1970.

e) terem sua origem diretamente relacionada ao processo de colonização ocidental do século XIX.

07. Populações inteiras, nas cidades e na zona rural, dis-

põem da parafernália digital global como fonte de edu-cação e de formação cultural. Essa simultaneidade de cultura e informação eletrônica com as formas tradicio-nais e orais é um desafio que necessita ser discutido. A exposição, via mídia eletrônica, com estilos e valores culturais de outras sociedades, pode inspirar apreço, mas também distorções e ressentimentos. Tanto quan-to há necessidade de uma cultura tradicional de posse da educação letrada, também é necessário criar estra-tégias de alfabetização eletrônica, que passam a ser o grande canal de informação das culturas segmentadas no interior dos grandes centros urbanos e das zonas rurais. Um novo modelo de educação.

BRIGAGÃO, C. E.; RODRIGUES, G. A globalização a olho nu: o mundo conectado. São Paulo: Moderna, 1998 (adaptado).

Com base no texto e considerando os impactos cultu-rais da difusão das tecnologias de informação no mar-co da globalização, depreende-se que

a) a ampla difusão das tecnologias de informação nos centros urbanos e no meio rural suscita o contato entre diferentes culturas e, ao mesmo tempo, traz a necessi-dade de reformular as concepções tradicionais de edu-cação.

b) a apropriação, por parte de um grupo social, de valores e ideias de outras culturas para benefício próprio é fon-te de conflitos e ressentimentos.

c) as mudanças sociais e culturais que acompanham o processo de globalização, ao mesmo tempo em que re-

fletem a preponderância da cultura urbana, tornam ob-soletas as formas de educação tradicionais próprias do meio rural.

d) as populações nos grandes centros urbanos e no meio rural recorrem aos instrumentos e tecnologias de in-formação basicamente como meio de comunicação mútua, e não os veem como fontes de educação e cul-tura.

e) a intensificação do fluxo de comunicação por meios eletrônicos, característica do processo de globalização, está dissociada do desenvolvimento social e cultural que ocorre no meio rural.

08. Apesar do aumento da produção no campo e da inte-

gração entre a indústria e a agricultura, parte da popu-lação da América do Sul ainda sofre com a subalimen-tação, o que gera conflitos pela posse de terra que po-dem ser verificados em várias áreas e que frequente-mente chegam a provocar mortes. Um dos fatores que explica a subalimentação na Amé-rica do Sul é

a) a baixa inserção de sua agricultura no comércio mun-dial.

b) a quantidade insuficiente de mão de obra para o traba-lho agrícola.

c) a presença de estruturas agrárias arcaicas formadas por latifúndios improdutivos.

d) a situação conflituosa vivida no campo, que impede o crescimento da produção agrícola.

e) os sistemas de cultivo mecanizado voltados para o abastecimento do mercado interno.

09. Trata-se de um gigantesco movimento de construção

de cidades, necessário para o assentamento residenci-al dessa população, bem como de suas necessidades de trabalho, abastecimento, transportes, saúde, ener-gia, água etc. Ainda que o rumo tomado pelo cresci-mento urbano não tenha respondido satisfatoriamente a todas essas necessidades, o território foi ocupado e foram construídas as condições para viver nesse espa-ço.

MARICATO, E. Brasil, cidades: alternativas para a crise urbana. Petró-polis: Vozes, 2001.

A dinâmica de transformação das cidades tende a apresentar como consequência a expansão das áreas periféricas pelo(a)

a) crescimento da população urbana e aumento da espe-culação imobiliária.

b) direcionamento maior do fluxo de pessoas, devido à existência de um grande número de serviços.

c) delimitação de áreas para uma ocupação organizada do espaço físico, melhorando a qualidade de vida.

d) implantação de políticas públicas que promovem a moradia e o direito à cidade aos seus moradores.

e) reurbanização de moradias nas áreas centrais, man-tendo o trabalhador próximo ao seu emprego, dimi-nuindo os deslocamentos para a periferia.

10. No dia 1º de julho de 2012, a cidade do Rio de Janeiro

tornou-se a primeira do mundo a receber o título da Unesco de Patrimônio Mundial como Paisagem Cultu-ral. A candidatura, apresentada pelo Instituto do Patri-mônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), foi aprova-da durante a 36ª Sessão do Comitê do Patrimônio Mundial. O presidente do Iphan explicou que ―a paisa-gem carioca é a imagem mais explícita do que pode-mos chamar de civilização brasileira, com sua originali-dade, desafios, contradições e possibilidades‖. A partir de agora, os locais da cidade valorizados com o título

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da Unesco serão alvo de ações integradas visando a preservação da sua paisagem cultural.

Disponível em: www.cultura.gov.br. Acesso em: 7 mar. 2013 (adapta-do).

O reconhecimento da paisagem em questão como pa-trimônio mundial deriva da

a) presença do corpo artístico local. b) imagem internacional da metrópole. c) herança de prédios da ex-capital do país. d) diversidade de culturas presente na cidade. e) relação sociedade-natureza de caráter singular. 11. Na produção social que os homens realizam, eles en-

tram em determinadas relações indispensáveis e inde-pendentes de sua vontade; tais relações de produção correspondem a um estágio definido de desenvolvi-mento das suas forças materiais de produção. A totali-dade dessas relações constitui a estrutura econômica da sociedade — fundamento real, sobre o qual se er-guem as superestruturas política e jurídica, e ao qual correspondem determinadas formas de consciência social.

MARX, K. Prefácio à Crítica da economia política. In: MARX, K.; ENGELS, F.

Textos 3. São Paulo: Edições Sociais, 1977 (adaptado).

Para o autor, a relação entre economia e política esta-belecida no sistema capitalista faz com que

a) o proletariado seja contemplado pelo processo de mais-valia.

b) o trabalho se constitua como o fundamento real da produção material.

c) a consolidação das forças produtivas seja compatível com o progresso humano.

d) a autonomia da sociedade civil seja proporcional ao desenvolvimento econômico.

e) a burguesia revolucione o processo social de formação da consciência de classe.

12. Um trabalhador em tempo flexível controla o local do trabalho, mas não adquire maior controle sobre o pro-cesso em si. A essa altura, vários estudos sugerem que a supervisão do trabalho é muitas vezes maior pa-ra os ausentes do escritório do que para os presentes. O trabalho é fisicamente descentralizado e o poder so-bre o trabalhador, mais direto.

SENNETT, R. A corrosão do caráter: consequências pessoais do novo

capitalismo. Rio de Janeiro: Record, 1999 (adaptado).

Comparada à organização do trabalho característica do taylorismo e do fordismo, a concepção de tempo anali-sada no texto pressupõe que

a) as tecnologias de informação sejam usadas para de-mocratizar as relações laborais.

b) as estruturas burocráticas sejam transferidas da em-presa para o espaço doméstico.

c) os procedimentos de terceirização sejam aprimorados pela qualificação profissional.

d) as organizações sindicais sejam fortalecidas com a valorização da especialização funcional.

e) os mecanismos de controle sejam deslocados dos processos para os resultados do trabalho.

13. Embora haja dados comuns que dão unidade ao fenô-meno da urbanização na África, na Ásia e na América Latina, os impactos são distintos em cada continente e mesmo dentro de cada país, ainda que as moderniza-ções se deem com o mesmo conjunto de inovações.

ELIAS, D. Fim do século e urbanização no Brasil. Revista Ciência Geográfica, ano IV, n. 11, set./dez. 1988.

O texto aponta para a complexidade da urbanização nos diferentes contextos socioespaciais. Comparando a organização socioeconômica das regiões citadas, a unidade desse fenômeno é perceptível no aspecto

a) espacial, em função do sistema integrado que envolve as cidades locais e globais.

b) cultural, em função da semelhança histórica e da con-dição de modernização econômica e política.

c) demográfico, em função da localização das maiores aglomerações urbanas e continuidade do fluxo campo-cidade.

d) territorial, em função da estrutura de organização e planejamento das cidades que atravessam as frontei-ras nacionais.

e) econômico, em função da revolução agrícola que trans-formou o campo e a cidade e contribuiu para fixação do homem ao lugar.

GABARITO

01. D 02. D 03. A 04. A 05. D 06. D 07. A 08. C 09. A 10. E 11. B 12. E 13. C

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01. Observe o mapa a seguir.

Adaptado de: IBGE. Atlas Geográfico Escolar, 2004. p. 66.

Assinale a afirmação correta com relação aos pontos de 1 a 5 que constam no mapa.

a) O ponto 1 situa-se entre as placas tectônicas Sul-Americana e Nazca.

b) O ponto 2 localiza-se numa área de separação de placas tectônicas, responsável pela formação de uma dorsal oceânica.

c) O ponto 3 localiza-se numa área de colisão entre as placas Africana e Indo-Australiana.

d) O ponto 4 situa-se numa área de expansão do assoa-lho oceânico, responsável pela formação da Cordilheira dos Andes.

e) O ponto 5 localiza-se numa área de formação de arco de ilhas, que corresponde a uma zona de subducção.

02.

Paulo Roberto Moraes. Geografia Geral e do Brasil.

Os climogramas anteriores se referem, respectivamen-te, aos climas brasileiros:

a) Tropical de altitude, Tropical e Tropical úmido. b) Equatorial Semiúmido, Tropical de altitude e Tropical

Semiárido. c) Tropical Úmido, Equatorial Semiúmido e Equatorial

úmido. d) Equatorial úmido, Tropical e Tropical úmido. e) Tropical, Subtropical e Tropical de altitude.

03. Os diferentes tipos de clima resultam da combinação de vários fatores, tais como latitude, altitude, penetra-ção de sistemas frontais, taxas de evapotranspiração, linhas de instabilidade, existência de superfícies líqui-das. Em relação ao quadro climático da Amazônia, é correto afirmar que

a) a temperatura média é elevada porque se trata de uma região de baixas latitudes.

b) o clima da Região sofreu variações muito reduzidas ao longo do tempo geológico.

c) as brisas fluviais formam-se nos setores em que os cursos fluviais são mais estreitos.

d) a possibilidade de ocorrência de chuvas na Região é menor que em áreas de altas latitudes.

e) o norte da Região, entre os meses de dezembro e março, sofre o fenômeno da friagem em função da in-vasão de ar polar.

04.

CANDIDO PORTINARI, Criança Morta, 1944

Óleo s/tela, 176x190cm. Col. Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand

São Paulo, Brasil

A obra do artista brasileiro Cândido Portinari, de forte carga dramática e de grave denúncia política e social, embora faça parte da série sobre os retirantes nordes-tinos, expressa a realidade de tantas outras regiões do planeta. A problemática demográfica denunciada na te-la, ao ser estatisticamente representada, se expressa em urna taxa que reflete o nível de subdesenvolvimen-to de um país, a qual é denominada

a) mortalidade. b) fertilidade. c) crescimento vegetativo da população. d) mortalidade infantil. e) expectativa de vida ao nascer.

05. A urbanização brasileira, no início da segunda metade do século XX, promoveu uma radical alteração nas ci-dades. Ruas foram alargadas, túneis e viadutos foram construídos. O bonde foi a primeira vítima fatal. O des-tino do sistema ferroviário não foi muito diferente. O transporte coletivo saiu definitivamente dos trilhos JANOT, L. F. A caminho de Guaratiba. Disponível em: www.iab.org.br. Acesso em: 9 jan. 2014 (adaptado).

A relação entre transportes e urbanização é explicada, no texto, pela

a) retirada dos investimentos estatais aplicados em trans-porte de massa.

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b) demanda por transporte individual ocasionada pela expansão da mancha urbana.

c) presença hegemônica do transporte alternativo locali-zado nas periferias das cidades.

d) aglomeração do espaço urbano metropolitano impedin-do a construção do transporte metroviário.

e) predominância do transporte rodoviário associado à penetração das multinacionais automobilísticas.

06. O processo de urbanização dos espaços geográficos

mundiais vem se intensificando nas últimas décadas. Sobre a temática, assinale a afirmativa incorreta.

a) A urbanização no fim do século XX foi marcada por profundas diferenças entre o nível de vida dos habitan-tes de países ricos e o de países pobres e pela exis-tência de duas novas categorias na hierarquia urbana: as cidades globais e as megacidades.

b) As duas metrópoles brasileiras, São Paulo e Rio de Janeiro, exercem uma polarização sobre todo o territó-rio nacional, praticamente comandando a vida econô-mica e social da nação.

c) Nos países desenvolvidos, o crescimento das cidades e a importância que elas passaram a ter na vida das sociedades se consolidaram com a Revolução Industri-al e o estabelecimento da indústria como atividade es-sencialmente urbana.

d) O processo de urbanização dos países subdesenvolvi-dos começou após a Segunda Guerra Mundial; alguns países industrializaram-se e atraíram elevado contin-gente populacional para as cidades.

e) Na atualidade, a urbanização dos países desenvolvidos e subdesenvolvidos é processo independente, princi-palmente devido ao isolamento geográfico dos espaços mundiais e à ausência de conexão das redes urbanas.

07. A interface clima/sociedade pode ser considerada em

termos de ajustamento à extensão e aos modos como as sociedades funcionam em uma relação harmônica com seu clima. O homem e suas sociedades são vul-neráveis às variações climáticas. A vulnerabilidade é a medida pela qual uma sociedade é suscetível de sofrer por causas climáticas.

AYOADE, J. O. Introdução a climatologia para os trópicos. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2010 (adaptado).

Considerando o tipo de relação entre ser humano e condição climática apresentado no texto, uma socieda-de torna-se mais vulnerável quando

a) concentra suas atividades no setor primário. b) apresenta estoques elevados de alimentos. c) possui um sistema de transportes articulado. d) diversifica a matriz de geração de energia. e) introduz tecnologias à produção agrícola. 08. Verifica-se uma importante transição demográfica no

Brasil, especialmente nas últimas duas décadas, o que podemos comprovar na análise dos resultados do Cen-so 2000, promovido pelo IBGE. Sobre a análise desses resultados é incorreto afirmar que

a) o crescimento substancial das populações rurais, alia-do a uma progressiva deteriorização da qualidade de vida nos centros urbanos, aumentou a pressão e a ne-cessidade de aceleramento da reforma agrária.

b) houve uma significativa redução da população jovem, estreitando a base da pirâmide etária.

c) a constatação da redução acentuada das taxas de natalidade provocou a redução das taxas de fe-cundidade.

d) o aumento da chamada expectativa de vida aumentou a participação dos idosos na composição de nossa po-pulação.

e) a disputa cada vez mais acirrada por vagas no merca-do de trabalho é o resultado direto do aumento do nú-mero de adultos na composição de nossa estrutura so-cial.

09. Sobre o crescimento populacional e as suas relações

com a vida social e econômica, é correto afirmar que a) há uma estreita relação entre a diminuição das taxas

de natalidade e o nível de desenvolvimento das condições de vida das populações.

b) observa-se que o aumento populacional vem sendo acompanhado de um aumento proporcional na produção de alimentos, razão pela qual se prevê o fim da fome ao longo do século XXI.

c) quanto maior é o índice de crescimento dos países desenvolvidos, maiores são os seus níveis de crescimento populacional, forma encontrada de permitir uma distribuição mais justa da riqueza nacional.

d) o fracasso de projetos como "cada família, um filho", faz que países como a Índia, a China e a Austrália ex-perimentem índices cada vez maiores de crescimento populacional.

e) um dos fatores responsáveis pelos baixos níveis de produtividade econômica dos países subdesenvolvidos é, sem dúvida, o reduzido volume de população infantil nessas regiões.

10.

Década

Média da Taxa de

Natalidade (por mil)

Média da Taxa de

Mortalidade (por mil)

Crescimento Natural (%)

1940 44,0 25,3 1,87

1960 44,0 15,0 2,90

1980 31,2 9,0 2,22

2000 18,2 6,6 1,16

2020 (estimativa)

15,0 6,0 0,90

IBGE

Com base na tabela, e considerando o crescimento na-tural da população brasileira, observe as afirmações a seguir e assinale a alternativa correta.

I. Nas décadas de 1940 e 1960, as taxas de mortalidade eram elevadas em virtude das precárias condições médico-sanitárias, da escassez de remédios e vacinas e da falta de infraestrutura nos ser-viços de saneamento básico.

II. A diminuição da taxa de mortalidade, entre as décadas de 1980 e 2000, ocorreu de forma gradativa, em virtude da lenta urbanização, diante das dificulda-des do Brasil em industrializar-se nesse período.

III. A partir da década de 1940, o declínio da taxa de nata-lidade teve relação direta e, também indireta, com a ur-banização e com a industrialização.

IV. Os fatores inibidores de natalidade, típicos do meio urbano, como acesso a métodos anticoncepcionais, en-tre outros, somente serão efetivados, a partir da déca-da de 2020, quando se projeta, realmente, um cresci-mento natural baixo.

a) Somente I e II estão corretas. b) Somente II e III estão corretas c) Somente I e III estão corretas. d) Somente I e IV estão corretas. e) I, II, III e IV estão corretas.

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Aprofundamento 3°Ano e Curso Página 6

11. A partir do texto a seguir, considere as afirmativas e marque a correta: Os censos populacionais produzem informações im-prescindíveis para a definição de políticas públicas e tomada de decisões para investimentos, sejam eles provenientes da iniciativa privada ou de qualquer nível de governo, e constituem a única fonte de referência sobre a situação de vida da população nos municípios e em seus recortes internos, como distritos, bairros e localidades, rurais ou urbanas, cujas realidades depen-dem de seus resultados para serem conhecidas e te-rem seus dados atualizados.

Fonte: IBGE, 2008

I. Na década de 1950, países subdesenvolvidos apresentaram alto grau de crescimento demográfico. Esse fato está diretamente relacionado aos avanços da medicina devido à descoberta de novas vacinas que promoveram melhores condições de vida nesses paí-ses.

II. A partir da década de 1980, vários países do continente europeu registraram, em determinados períodos, um crescimento natural negativo. Isso se deu porque as taxas de mortalidade superaram as de nata-lidade.

III. A Revolução Industrial provocou uma diminuição no crescimento populacional, pois foi um momento de grande recessão e atritos entre os países europeus.

IV. Atualmente, a migração em massa da população euro-peia para as Américas tem provocado um crescimento demográfico maciço no Brasil e, consequentemente um esvaziamento em países como Portugal e Itália.

V. O século XX foi marcado por um declínio nas taxas de natalidade e mortalidade em vários países. Esse fenômeno se deu por causa da urbanização, do acesso à informação e também devido às mudanças do papel da mulher no mercado de trabalho.

a) I, II e III. b) II, III e IV. c) I, IV e V. d) III, IV e V. e) I, II e V. 12. O processo de transição da juventude para a vida adul-

ta, na família contemporânea, vem acontecendo de forma cada vez mais tardia em diversos países do mundo. Na sociedade brasileira atual observa-se cenário semelhante. Se, precisamente entre as décadas de 1960 e 1970, a juventude aguardava ansiosamente o momento de sair da casa dos pais e completar sua independência, hoje o jovem busca pro-longar ao máximo seu caminho de transição para a vi-da adulta. No caso brasileiro a "geração canguru" é constituída principalmente na família de classe média urbana.

(Adaptado de: <http://www.ipea.gov.br/pub/bcmt/mt_021.pdf>Acesso em: 8 ago.

2008.)

Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema, são fatores que explicam o fenômeno discutido:

I. O fato de os jovens não conseguirem ingresso imediato no mercado de trabalho.

II. O maior tempo despendido na escola para a ampliação dos estudos.

III. A frustração dos pais, pertencentes à geração dos anos 1960 e 1970 quanto à independência alcançada na sua juventude.

IV. A maior instabilidade nas uniões conjugais entre homens e mulheres jovens. Assinale a alternativa correta.

a) Somente as afirmativas I e IV são corretas. b) Somente as afirmativas II e III são corretas. c) Somente as afirmativas III e IV são corretas. d) Somente as afirmativas I, II e III são corretas. e) Somente as afirmativas I, II e IV são corretas. 13. O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é um

indicador do nível de desenvolvimento socioeconômico de um dado país que leva em conta, simultaneamente, diversos aspectos, tais como expectativa de vida, índi-ce de mortalidade infantil, grau de escolaridade e poder de compra da população. A relação entre o consumo anual de energia "per capita" (TEP) e o IDH, em vários países, está indicada no gráfico a seguir, no qual cada ponto representa um país.

Com base nesse conjunto de dados, pode-se afirmar que

a) o IDH cresce linearmente com o consumo anual de energia per capita.

b) o IDH aumenta, quando se reduz o consumo anual de energia per capita.

c) a variação do IDH entre dois países é inferior a 0,2 dentre aqueles cujo consumo anual de energia per ca-pita é maior que 4 TEP.

d) a obtenção de IDH superior a 0,8 requer consumo anual de energia per capita superior a 4 TEP.

e) o IDH é inferior a 0,5 para todos os países com con-sumo anual de energia per capita menor que 4 TEP.

14. (Ibmecrj) Sobre a distribuição da população

economicamente ativa no Brasil (PEA), são feitas as seguintes afirmativas:

I. Nos últimos anos, temos observado um contínuo e progressivo movimento de transferência da PEA do se-tor secundário para o terciário.

II. Os dados estatísticos somente levam em conta para a definição da PEA os trabalhadores da economia formal.

III. Curiosamente, os desempregados também são considerados PEA, ainda que estejam mo-mentaneamente fora do mercado formal de trabalho. Assinale

a) se apenas a afirmativa I for correta. b) se apenas a afirmativa II for correta. c) se apenas a afirmativa III for correta. d) se apenas as afirmativas I e II forem corretas. e) se todas as afirmativas forem corretas.

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15. Observe as figuras a seguir.

Ao analisar as pirâmides etárias (1980 e 2000) e outras informações, particularmente sobre a transição demográfica da população brasileira, é possível estabelecer importantes considerações. Entre as tendências observadas, é incorreto afirmar a percepção de

a) uma tendência de redução nos índices de natalidade e mortalidade, aumentando a proporção de adultos e idosos em relação aos jovens.

b) uma lenta queda no crescimento demográfico e na elevação no número de idosos, se comparado ao processo ocorrido na Europa.

c) uma redução nas taxas de mortalidade, devido à me-lhoria nas condições médico-sanitárias.

d) um declínio nas taxas de natalidade, associado ao processo de urbanização e à queda da taxa de mortalidade.

GABARITO

01. B 02. D 03. A 04. D 05. E 06. E 07. A 08. A 09. A 10. C 11. E 12. E 13. C 14. E 15. B

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01. Sobre as características fundamentais da

industrialização brasileira até a década de 1970, é váli-do afirmar que ela

a) esteve historicamente subordinada ao capital comercial multinacional e aos interesses dos grandes latifundiá-rios nacionais.

b) se distinguia pela autonomia nacional nos setores de bens de produção, bens intermediários e bens de con-sumo não duráveis.

c) se localizava territorialmente sobretudo no Sul e no Sudeste, devido basicamente às políticas de descentralização industrial realizadas desde o Estado Novo.

d) esteve marcada pela dependência tecnológica e finan-ceira e pela concentração territorial, ambas responsá-veis pela reprodução do subdesenvolvimento do país.

e) desenvolveu as tecnologias da 2a e 3

a revoluções in-

dustriais, com base nas pesquisas privadas e públicas das universidades e laboratórios do país.

02. Uma das características atuais do processo de

globalização é a exigência, cada vez maior, de fluidez de informações e mercadorias, ou, em essência, do próprio capital. Tal exigência tem conduzido os países à reestruturação de seus sistemas de circulação. Nes-se sentido, no Estado brasileiro, nos últimos anos,

a) priorizou-se o transporte público urbano, com a ampliação do número de linhas do Metropolitano em todas as capitais dos Estados.

b) houve uma ampla recuperação da malha ferroviária, com a construção de novos trechos, a exemplo da Transnordestina.

c) privilegiou-se o sistema de cabotagem, valorizando-se o transporte de passageiros pelo território nacional e in-terligando as áreas costeiras do país.

d) priorizou-se o transporte hidroviário, voltado à exportação de grãos, conforme atestam as hidrovias Tietê-Paraná e do Rio São Francisco.

e) intensificou-se a modernização do sistema portuário, incluindo a construção de portos como os de Sepetiba (RJ) e Pecém (CE).

03.

O estado do mundo em 2007. Nosso futuro urbano (2007 State of

the world. Our Urban Future). Linda Starke (ed.). Nova Iorque e Londres WW. Norton & Company, 2007, p.69 e70. Adaptado.

Com base nesses gráficos sobre 15 cidades, pode-se concluir que, no ano de 1995,

a) as três cidades com o menor número de habitantes, por hectare, são aquelas que mais consomem gasolina no transporte particular de passageiros.

b) nas três cidades da América do Sul, vale a regra: maior população, por hectare, acarreta maior consumo de gasolina no transporte particular de passageiros.

c) as cidades mais populosas, por hectare, são aquelas que mais consomem gasolina no transporte particular de passageiros.

d) nas três cidades da América do Norte, vale a regra: maior população, por hectare, acarreta maior consumo de gasolina no transporte particular de passageiros.

e) as três cidades da Ásia mais populosas, por hectare, estão entre as quatro com menor consumo de gasolina no transporte particular de passageiros.

04. No mundo árabe, países governados há décadas por

regimes políticos centralizadores contabilizam metade da população com menos de 30 anos; desses, 56% tem acesso a internet. Sentindo-se sem perspectivas de futuro e diante da estagnação da economia, esses jovens incubam vírus sedentos por modernidade e de-mocracia. Em meados de dezembro, um tunisiano de 26 anos, vendedor de frutas, põe fogo no próprio corpo em protesto por trabalho, justiça e liberdade. Uma série de manifestações eclode na Tunísia e, como uma epi-demia, o vírus libertário começa a se espalhar pelos países vizinhos, derrubando em seguida o presiden-te do Egito, Hosni Mubarak. Sites e redes sociais – como o Facebook e o Twitter – ajudaram a mobilizar manifestantes do norte da África a ilhas do Golfo Pérsi-co.

SEQUEIRA, C. D.; VILLAMEA, L. A epidemia da Liberdade. Istoé Inter-nacional. 2 mar. 2011 (adaptado).

Considerando os movimentos políticos mencionados no texto, o acesso a internet permitiu aos jovens ára-bes

a) reforçar a atuação dos regimes políticos existentes. b) tomar conhecimento dos fatos sem se envolver. c) manter o distanciamento necessário a sua segurança. d) disseminar vírus capazes de destruir programas dos

computadores. e) difundir ideias revolucionarias que mobilizaram a popu-

lação.

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05. A singularidade da questão da terra na África Colonial é a expropriação por parte do colonizador e as desi-gualdades raciais no acesso à terra. Após a indepen-dência, as populações de colonos brancos tenderam a diminuir, apesar de a proporção de terra em posse da minoria branca não ter diminuído proporcionalmente.

MOYO, S. A terra africana e as questões agrárias: o caso das lutas pela terra no Zimbábue.In: FERNANDES, B. M.; MARQUES, M. I. M.; SUZUKI, J. C. (Org.).

Geografia agrária: teoria e poder. São Paulo: Expressão Popular, 2007.

Com base no texto, uma característica socioespacial e um consequente desdobramento que marcou o pro-cesso de ocupação do espaço rural na África subsaari-ana foram

a) a exploração do campesinato pela elite proprietária – o domínio das instituições fundiárias pelo poder público.

b) a adoção de práticas discriminatórias de acesso à terra – o controle do uso especulativo da propriedade fundiá-ria.

c) a desorganização da economia rural de subsistência – o crescimento do consumo interno de alimentos pelas famílias camponesas.

d) o crescimento dos assentamentos rurais com mão de obra familiar – o avanço crescente das áreas rurais so-bre as regiões urbanas.

e) a concentração das áreas cultiváveis no setor agroex-portador – o aumento da ocupação da população pobre em territórios agrícolas marginais.

06. (Unifesp) O gráfico apresenta a distribuição do Produto Interno Bruto por habitante.

Pode-se afirmar que, entre 1960 e 2000, a renda dos vinte países mais ricos

a) cresceu rapidamente, graças às intervenções militares em países pobres, como as no Vietnã e, mais recente-mente, no Afeganistão e no Iraque, que possibilitaram a ampliação de mercado.

b) desenvolveu-se, independente das economias de paí-ses pobres, que não alcançaram níveis de desenvolvi-mento econômico de excelência, em virtude da presen-ça de governos corruptos e da baixa qualidade de sua mão-de-obra.

c) teve um crescimento contínuo e duradouro, pela capa-cidade de investimentos em países pobres, que não souberam manter os lucros em seus territórios, permi-tindo que a guerra fiscal se instalasse, culminando com a evasão de divisas.

d) expandiu-se linearmente, graças às facilidades conce-didas pelo Conselho de Segurança da ONU, que sem-pre privilegia os cinco membros permanentes nas deci-sões econômicas internacionais, em detrimento dos pa-íses pobres.

e) cresceu mais que o dobro, enquanto que a dos mais pobres apresentou crescimento menor, devido ao au-mento dos juros da dívida e ao desequilíbrio entre pre-ços de commodities e de produtos industrializados.

07. (PUC/MG) ―Raiva constrangimento e deboche. Esses foram os sentimentos que deram o tom de enfrenta-mento entre quatro participantes do Fórum Econômico Mundial, que acontecia em Davos, e uma dezena de outros que participavam do Fórum Social Mundial em Porto Alegre.‖

(PAZZINATO, Alceu de & Senise, Maria Helena V. História Moderna e Contemporânea. São Paulo: Editora

Com relação ao Fórum Social Mundial, é CORRETO

afirmar que: a) motiva o encontro de milhares de pessoas de diferen-

tes origens e culturas para discutir a melhoria das con-dições de vida da população.

b) assegura inúmeros privilégios econômicos e políticos aos pequenos agricultores do Movimento dos Sem Ter-ra junto aos dirigentes do G-8.

c) define a orientação de políticas sociais internacionais a serem seguidas pelos governos latino-americanos.

d) discute novas diretrizes comerciais que devem ser ado-tadas pelos países integrantes do Mercosul.

08. (UEL) Leia os textos a seguir. ―Estando com apenas quatorze anos, em Paris, onde

nasci, eu já tinha visto o surgimento do telefone, do ae-roplano, do automóvel, da eletricidade doméstica, do fonógrafo, do cinema, do rádio, dos elevadores, dos re-frigeradores, do raio-x, da radioatividade e, ademais, da moderna anestesia.‖ (Raymond Loewy apud SEVCENKO, Nicolau. História da vida priva-

da no 1Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1998)

―[...] A economia capitalista era, e só podia ser, mundi-al. Esta feição global acentuou-se continuamente no decorrer do século XIX, à medida que estendia suas operações a partes cada vez mais remotas do planeta e transformava todas as regiões cada vez mais profun-damente. Ademais, essa economia não reconhecia fronteiras, pois funcionava melhor quando nada interfe-ria no livre movimento dos fatores de produção.‖

(HOBSBAWM, Eric. A era dos impérios. 3 ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1988)

Comparando os diferentes olhares, do narrador Raymond Loewy e do historiador Eric Hobsbawm, é correto afirmar:

a) Na condição de testemunha das transformações tecno-lógicas, o narrador acentua o seu caráter inovador, en-quanto o historiador enfatiza o caráter expansionista e internacionalista do capitalismo.

b) As citações revelam a preocupação dos autores com os impactos maléficos das indústrias químicas, com o desenvolvimento da medicina e com o controle da na-talidade e das moléstias.

c) O olhar do narrador é determinado pelo distanciamento em relação às mudanças, enquanto o historiador per-cebe as transformações ao seu redor de forma mocio-nal e alheia aos desdobramentos econômicos, políticos e sociais.

d) Para ambos, o progresso decorrente das transforma-ções tecnológicas iguala as economias mundiais e pre-serva o modo de vida das sociedades tradicionais.

e) Para o historiador, as transformações tecnológicas representam uma barreira ao fortalecimento da econo-mia capitalista, enquanto para o narrador, contribuem para manter inalteradas as formas de intimidade e la-zer.

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09. (UEL). Analise a tabela a seguir.

Com base nas informações da tabela e nos conheci-

mentos sobre redes e globalização, é correto afirmar: a) Países como a Indonésia, Paquistão e Nigéria excluí-

ram-se do processo de globalização em virtude do fun-damentalismo religioso hegemônico, o qual impôs obs-táculos que bloquearam o acesso às novas tecnologias e redes.

b) Pode-se afirmar que o Brasil e a Rússia, em função de seu grande contingente populacional, figuram entre os países no mundo que mais têm acesso a novas tecno-logias e redes. Em números absolutos, seus usuários são equivalentes aos dos EUA e Japão.

c) As desigualdades no desenvolvimento econômico e social são mundialmente reforçadas e ampliadas no bojo do processo de globalização, pois a difusão das novas tecnologias e redes de circulação se realiza de forma restrita.

d) O processo de globalização amplia de forma irrestrita a integração cultural entre os países e pessoas, pois a disseminação mundial das novas tecnologias e redes tende a homogeneizar e democratizar o acesso da po-pulação do planeta ao mercado, à informação e à cultu-ra.

e) O processo de globalização, ao ancorar-se no desen-volvimento e na ampla difusão das redes e novas tec-nologias, como demonstram os dados da tabela, permi-te a democratização das relações de poder em escala mundial.

10. (Unioeste) Em edição especial, a Folha de São Paulo trouxe um guia, feito por especialistas, onde se discu-tem termos e expressões que orientam sobre temas dominantes da cultura e da ciência na atualidade. Inte-grante da equipe, o geógrafo Milton Santos assim se expressa: "Nesta passagem de século, as realidades geográficas também se renovam, contribuindo para a emergência de novos conceitos". Sobre a emergência desses novos conceitos, é correto afirmar que

01. na reterritorialização atual do mundo, fortalece-se a ideia de estados nacionais autônomos e soberanos.

02. o conceito de desenvolvimento sustentável está consa-grado, ainda que a realidade esteja muito longe de mo-delos ideais, tanto em países com tecnologia avançada quanto nos outros.

04. a globalização leva à afirmação de um novo meio geo-gráfico, cuja produção é deliberada e que é tanto mais produtivo quanto maior for o seu conteúdo em ciência, tecnologia e informação.

08. as redes são a base da modernidade atual e a condi-ção de realização de economia e da sociedade global, onde fluem as informações, que são, hoje, o motor principal dos dinamismos hegemônicos.

16. as tecnologias de informação têm superado todas as expectativas em termos de impacto econômico, mu-dando o conceito de empresa, de valor, de trabalho e de emprego.

32. nos anos 90, além das multinacionais e dos bancos globais, ganham força os processos de liberalização comercial, culminando com a criação da Organização Mundial do Comércio (OMC).

11. (FGV) Observe a figura para assinalar a alternativa

correta.

Na figura acima estão representados: a) Os centros econômicos do capitalismo mundial e os

fluxos das maiores rotas aéreas. b) Os pontos da rede geográfica global, inseridos em

territórios nacionais, e os fluxos econômicos e informa-cionais que interligam a rede.

c) Os centros econômicos do capitalismo mundial e os fluxos internacionais conhecidos como "migração de cérebros".

d) Os pontos da rede geográfica global, inseridos em territórios nacionais, e os fluxos das maiores rotas aé-reas.

e) Os maiores centros operadores de Bolsa de Valores no mundo e os fluxos econômicos e informacionais que in-terligam a rede.

12. (UFSC) A economia-mundo foi reforçada quando as empresas transnacionais cruzaram as fronteiras dos Estados Nacionais, deslocando seu capital para regi-ões que atendiam de forma mais adequada a seus inte-resses econômicos. Com a globalização, porém, outros problemas, em âmbito mundial, foram se tornando ca-da vez mais evidentes, exigindo soluções. Abaixo en-contram-se proposições relativas a essas questões. Assinale com V (verdadeiro) ou F (falso).

( ) O acirramento da divisão Norte X Sul, baseada em critérios sócio-econômicos, apresenta como desta-que o grande contingente de nações subdesenvolvi-das, observando-se que os países emergentes convi-vem com os da África Subsaariana, marginalizados da economia global.

( ) A transmissão em tempo real de acontecimentos de qualquer parte da Terra é fruto do avanço das tele-comunicações, como ocorreu com a Copa do Mundo de 2002, realizada na Coreia do Sul e no Japão, impor-tante "tigre" asiático e segunda maior economia do pla-neta, respectivamente.

( ) A dimensão cultural da globalização é necessária para o estabelecimento das grandes corporações transnacionais, e se manifesta através da música, tele-visão e filmes, sugerindo ao mundo um padrão de vida e consumo a ser seguido por todos.

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( ) O terrorismo e qualquer outra atividade do crime organizado, como as máfias e o tráfico de drogas, de mulheres e de crianças, encontram mais facilidades pa-ra expandir suas ações criminosas graças aos avanços tecnológicos das comunicações, oriundos da Revolu-ção Técnico-Científica e Informacional.

( ) A globalização da pobreza, a parte cruel da atual fase do capitalismo, caracterizada pelas diferenças ca-da vez maiores entre ricos e pobres, quer sejam indiví-duos, regiões ou países, tem gerado protestos em vá-rias partes do mundo, como ocorreu no Fórum Social Mundial, realizado recentemente em Porto Alegre.

13. (UFG)

Quando nascemos fomos programados A receber o que vocês nos empurraram Com os enlatados dos USA, de 9 às 6.

Desde pequenos nós comemos lixo Comercial e industrial

Mas agora chegou nossa vez Vamos cuspir o lixo em cima de vocês.

Somos os filhos da revolução Somos burgueses sem religião Nós somos o futuro da nação

Geração Coca-Cola. (...)

Renato Russo

O trecho acima, da música "Geração Coca-Cola", evo-ca uma das principais características do mundo mo-derno: o consumismo. Com base nos conhecimentos sobre o assunto, julgue os itens.

( ) O consumismo se caracteriza como um compor-tamento social em que o consumo deixa de ser meio e adquire status de finalidade.

( ) A globalização da economia fez surgir uma nova geografia do consumo: países e regiões com níveis de desenvolvimento econômico distintos consomem pro-dutos e serviços semelhantes.

( ) O modelo de consumo "mundializado" deixa mar-cas evidentes no espaço das metrópoles, onde prolife-ram estabelecimentos comerciais de grande porte, co-mo shopping centers, hipermercados, etc.

( ) A presença, num mesmo espaço geográfico regi-onal, do consumidor e do produtor do bem de consumo é necessária, porque os circuitos espaciais de produ-ção são demarcados pelas fronteiras regionais.

GABARITO

01. D 02. E 03. A 04. E 05. E 06. E 07. A 08. A 09. C 10. 02 + 08 + 16 + 32 (58) 11. B 12. V V V V V 13. V V V F

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01. (UNIP) A Ásia Monçônica, o litoral do Japão e a Planí-

cie Chinesa, são áreas da Ásia que têm em comum: a) a forte concentração industrial; b) a grande exploração de petróleo; c) o intenso aproveitamento de riquezas minerais; d) a alta densidade populacional; e) uma economia exclusivamente agrícola.

02. (GV) Ventos que sopram de Outubro a Março do conti-nente para o oceano, e no sentido contrário de abril a setembro, carregados de umidade, marcam, de forma contrastante, o regime de chuvas:

a) no trecho equatorial da América do Sul; b) na costa ocidental da África; c) no litoral do Pacífico, América do Norte; d) no Atlântico Norte, entre EUA e Canadá; e) na Ásia de Sudeste.

03. (Osec) Grande densidade da população obrigando a plantar em pequenos espaços, a fim de que estes pro-duzam muito, com presença de mão-de-obra abundan-te, caracterizam a agricultura:

a) rotativa na Europa Ocidental b) de jardinagem na Ásia Meridional c) mecanizada nos estados Unidos d) de plantation na América Central e) de subsistência da América Latina

04. (Unaerp) A área do Continente Asiático, assinalada no mapa, caracteriza-se por determinadas condições cli-máticas. Características essas determinadas pelo me-canismo decorrente da alternância dos ventos. No ve-rão, os deslocamentos dos ventos se dão dos Oceanos para o Continente, ocasionando, devido à elevada umi-dade do ar, a estação chuvosa. No inverno, os ventos dirigem-se do Continente Asiático para os oceanos, ge-rando a estação seca:

Qual o nome dado ao clima dessa área?

a) Subtropical. b) Monções. c) Mediterrâneo. d) Tropical. e) Equatorial.

05. (Mackenzie) A maior parte da sua população vive no meio rural e, embora existam grandes cidades, a urba-nização é lenta. É um imenso mosaico étnico com es-truturas sociais arcaicas. Possui o maior rebanho bovi-no do mundo, mas muito mal aproveitado. Entre as su-as paisagens geográficas destaca-se o planalto do De-cã. O país a que se refere o texto é:

a) a Índia. b) o Paquistão. c) a China. d) a Tailândia. e) o Irã. 06. (UNB) Considerando apenas fatores geográficos, o

Japão não deveria ser uma das mais poderosas na-ções do mundo. Em menos de um século - depois que Matthew Perry aportou na Baía de Tóquio pela Segun-da vez, em 1854 -, o Japão transformou-se de um Es-tado isolado e praticamente medieval, feudal, em uma superpotência econômica moderna e inovadora. De fa-to, o Japão é pequeno. Faltam-lhe recursos naturais importantes. A maior parte do país é montanhosa. As florestas, que são consideradas sagradas, cobrem quase dois terços do país, o que representa mais do que em qualquer outra nação industrializada. Apenas 15% do seu território podem ser aproveitados para a agricultura. Situado no anel de fogo do Pacífico, o Ja-pão está sujeito a violentos terremotos, erupções vul-cânicas e "tsunamis", ondas devastadoras gigantescas, causadas por maremotos. Com o auxílio do texto, julgue os itens seguintes.

(1) No Pacífico, o Japão centraliza uma vasta área de influência, constituindo-se em um polo econômico.

(2) O comércio exterior é um dos pilares da economia japonesa.

(3) Registram-se na História relações igualitárias e pací-ficas, de intercâmbio dos japoneses com outros po-vos asiáticos, o que facilitou a sua industrialização mesmo sem contar com grandes fontes de recursos naturais.

(4) O "anel de fogo do Pacífico", referido no texto, diz respeito a uma faixa de instabilidade por ser o limite entre placas tectônicas.

07. (UEPG) Sobre o Japão e algumas de suas característi-cas, assinale o que for correto.

(01) O Japão é uma monarquia constitucional e é formado por cerca de mil ilhas, e as quatro maiores e princi-pais são Hokkaido, Honshu, Shikoku e Kyushu.

(02) A atividade sísmica é muito intensa em toda a nação e o seu ponto mais elevado do relevo é o monte Fuji, um vulcão inativo.

(04) O relevo do país é predominantemente montanhoso e com picos que ultrapassam três mil metros de altitu-de.

(08) Quase 60% da eletricidade é gerada por usinas ter-melétricas e o restante provém de centrais nucleares, hidrelétricas e geotérmicas.

(16) O Japão possui reservas minerais variadas que in-cluem zinco, ouro, prata e cobre, mas algumas não são suficientes para suprir a demanda interna e o pa-ís importa matérias-primas, sendo uma das nações mais industrializadas do planeta.

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08. (U.E. Maringá-PR) O continente asiático acomoda mais de 50% da população mundial. Essa população apre-senta-se irregularmente distribuída, contrapondo-se grandes aglomerações humanas a grandes vazios de-mográficos. Sobre essa realidade, assinale o que for correto.

01. No continente asiático, encontra-se os três países mais populosos do mundo: China, Índia e Japão.

02. Os grandes vazios demográficos localizam-se nos planaltos áridos da Ásia Central e nos arquipélagos úmidos do Extremo Oriente.

04. As maiores concentrações populacionais estão asso-ciadas aos vales fluviais úmidos no delta do rio Gan-ges-Bramaputra, em Bangladesh, e às planícies dre-nadas pelos rios Azul e Amarelo, na China.

08. A presença de elevados contingentes populacionais, na China e na Índia, está associada à ausência, na segunda metade do século XX, de políticas de con-trole populacional.

16. A ausência de elevadas densidades demográficas na Ásia Setentrional e na península Arábica está, em grande parte, associada aos rigores das condições climáticas.

32. As taxas de natalidade, nos países asiáticos de nu-merosa população absoluta, encontram- se em declí-nio devido à recente e crescente emancipação femi-nina apregoada pelas grandes religiões, como o hin-duísmo e o islamismo.

09. (UFRJ) A nova face do dragão ―(...) Depois da queda do regime de Suharto, na Indo-nésia, e dos exercícios nucleares da Índia e do Paquis-tão, para não falar do cambaleante comportamento da economia japonesa – que põe em risco toda a econo-mia mundial – a China subitamente se torna mais res-peitável e menos sujeita às repreensões de praxe (...)‖

O Globo, 7 de junho de 1998.

Tendo em vista as considerações anteriores e obser-vando o mapa que se segue, pode-se afirmar que:

a) o governo de Pequim prometeu manter o estilo ―um

país, dois sistemas‖ em relação à ex-colônia britânica Macau.

b) Índia e Paquistão foram ajudados pela China para desenvolverem seus projetos nucleares e fazerem fren-te à Rússia.

c) Hong Kong foi reincorporada à China e a reincorpora-ção de Macau acontecerá, enquanto a China tentará a reunificação com Taiwan.

d) a economia japonesa está em crise e hoje quem dá as cartas na economia mundial é a China.

e) a China e os EUA já resolveram todas as suas diver-gências no caso dos direitos humanos e das trocas comerciais.

10. (UPE) Sobre o contexto geopolítico, apresentado na

figura a seguir, é CORRETO afirmar que

a) os Estados Unidos da América pretendem reforçar o

regime absolutista da Turquia, país que está situado no limite entre a Europa e a Ásia e vem enfrentando uma série de críticas do Mercosul sobre a falta de respeito às liberdades públicas.

b) Israel, Arábia Saudita, Síria, Jordânia e Turquia são países aliados militares dos Estados Unidos e promo-vem, em conjunto, uma geopolítica de enfrentamento ao território Curdo que briga pelo uso das águas dos rios Tigre e Eufrates.

c) os países, literalmente referidos na figura, localizam-se no Oriente Médio e possuem grande importância eco-nômica e geoestratégica. Essa região é de grande inte-resse de potências mundiais, além de apresentar, de forma geral, conflitos religiosos, sociais e territoriais.

d) Israel, Arábia Saudita, Síria, Jordânia e Turquia concen-tram parte das reservas mundiais de petróleo e tam-bém de gás natural, razões pelas quais esses países de tradição islamita se unem politicamente contra os Estados Unidos.

e) a Jordânia é o único país do Oriente Médio onde a água é foco de disputas e, até, de conflitos militares. Com o crescimento econômico e a expansão da agri-cultura, esse país vem recebendo apoio incondicional dos Estados Unidos.

11. (Mackenzie) Observe a sequência de mapas para res-

ponder a questão.

De acordo com os mapas e a evolução histórica da chamada ―Questão Árabe-Israelense‖, é correto afirmar que

a) o acordo de Paz de 1994 foi plenamente cumprido. As eventuais divergências entre palestinos e israelenses partem de grupos minoritários dos dois lados que não

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representam maiores consequências para a segurança da região.

b) o território governado pela Autoridade Nacional Pales-tina que abriga a Cisjordânia goza de plena autonomia. Trata-se de um Estado soberano recentemente reco-nhecido pela ONU e pelo Estado de Israel.

c) o Hamas é um grupo extremista israelense que, as desferir ataques a partir da Faixa de Gaza, contribui para dificultar um diálogo de paz entre os dois lados em conflito.

d) a manutenção das colônias israelenses na Cisjordânia e o controle dos recursos hídricos do rio Jordão estão entre os pontos de divergência dos lados em conflito.

e) os conflitos entre israelenses e palestinos derivam do fanatismo religioso islâmico e não tem qualquer relação com interesses territoriais.

12. (Fatec) Observe a charge para responder à questão:

Assinale a alternativa que melhor expressa o conteúdo da charge.

a) Apesar de não admitirem, tanto Israel quanto o grupo Hezbollah, no Líbano, representam diretamente os inte-resses de Estados Unidos e Irã no controle sobre o pe-tróleo do Oriente Médio.

b) A disputa pela água, recurso escasso no Oriente Mé-dio, está na base dos constantes conflitos entre Israel e o grupo Hezbollah, no Líbano, onde ficam as principais nascentes dos rios da região.

c) A falta de diálogo entre Estados Unidos e Irã impede uma solução negociada para os conflitos entre Israel e o grupo Hezbollah, no Líbano, sobre a redefinição das fronteiras israelenses.

d) O conflito recente entre Israel e o grupo Hezbollah, no Líbano, apenas desvia a atenção dos principais atores responsáveis pela instabilidade política no Oriente Mé-dio: Estados Unidos e Irã.

e) Com o fim da Guerra Fria, o Irã ocupou o lugar da União Soviética, criando Estados-satélites como o Lí-bano, do grupo Hezbollah, para confrontar os aliados dos Estados Unidos, como Israel.

13. (Unicamp) No mapa abaixo estão indicados por núme-ros três países do Continente Africano. Assinale a al-ternativa que apresenta corretamente a localização e características desses países.

a) Angola (1) e Moçambique (2) foram colonizados por

franceses, enquanto a África do Sul (3) integra atual-mente o NAFTA.

b) Angola (3) e Moçambique (1) foram colonizados por ingleses, enquanto a África do Sul (2) integra atualmen-te o G7.

c) Angola (1) e Moçambique (2) foram colonizados por portugueses, enquanto a África do Sul (3) integra atu-almente os BRICS.

d) Angola (2) e Moçambique (3) foram colonizados por portugueses, enquanto a África do Sul (1) integra atu-almente os BRICS.

14. (UFRGS) Observe abaixo a figura do continente afri-

cano com os países identificados pelos números de 1 a 5.

No bloco superior abaixo, estão listados países do con-tinente africano; no inferior, a paisagem desses países. Associe adequadamente o bloco inferior ao superior.

1. Namíbia 2. Egito 3. Congo 4. Uganda 5. Zâmbia ( ) A alta nebulosidade que se desenvolve sobre este

país, em virtude da insolação intensa, propicia o de-senvolvimento de uma floresta tropical bastante bio-diversa.

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( ) As águas frias do oceano, neste país, dificultam a formação de nuvens, criando condições para o sur-gimento de um deserto litorâneo.

( ) Este país, famoso pela paisagem desértica, tem 95% de seu território coberto por areias, em que a ampli-tude térmica é grande, oscilando entre 50 °C durante o dia e -5 °C à noite.

( ) O clima, neste país, é amenizado pela altitude e alterna estação chuvosa e seca. Tal característica justifica a cobertura de savanas sobre a maior parte do território, que abriga grande variedade de animais.

A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é

a) 3 – 2 – 5 – 1. b) 4 – 5 – 3 – 1. c) 3 – 1 – 2 – 5. d) 5 – 1 – 2 – 3. e) 2 – 1 – 5 – 4. 15. (PUCRS) Leia as informações sobre a febre Ebola e

analise o mapa da África com alguns países numera-dos. Uma epidemia mortal e sem precedentes assombra a África. É o surto da Ebola, uma febre hemorrágica transmitida por contato direto com o sangue, os fluidos ou os tecidos dos indivíduos infectados, e para a qual não existe tratamento específico. Os países africanos atingidos pela febre estão marcados no mapa com os números 1, 2 e 3.

A alternativa que apresenta a correta identificação dos países numerados, em ordem crescente, é

a) Guiné – Serra Leoa – Libéria b) Camarões – Guiné Equatorial – Togo c) República do Congo – Eritreia – Chade d) Nigéria – Níger – Mauritânia e) Marrocos – Argélia – Tunísia

GABARITO

01. D 02. E 03. B 04. B 05. A 06. V V F V

07. 31 08. F-F-V-F-V-F 09. C 10. C 11. D 12. D 13. C 14. C 15. A