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Bíblia (Amós 4:9)
“Eu vos feri com um vento abrasador e com ferrugem a multidão de
vossas hortas e das vossas vinhas. Aos vossos olivais e aos vossos
figueirais, comeu a lagarta; e vós não voltaste para mim, diz o
Senhor”.
Outras referências:
• Deuteronômio 28:22
“O Senhor os ferirá com doenças devastadoras, febre e inflamação,
com calor abrasador e seca, com ferrugem e mofo, que os
infestarão até que morram”
• Gênesis 41:22-23
• Ageu 2:17-18
• Crônicas II, 6:28
Fitopatologia é a ciência que estuda as doenças de
plantas, abrangendo todos os seus aspectos, desde
a Sintomatologia e Diagnose, Etiologia,
Epidemiologia, até o seu Controle.
-Engenharia Genética,
-Horticultura,
-Solos,
-Química,
- Física,
-Meteorologia,
-Estatística
“Embora autônoma a Fitopatologia usa conhecimentos de:
- Microbiologia,
- Micologia,
- Bacteriologia,
- Virologia,
- Nematologia,
- Botânica,
- Anatomia Vegetal,
- Fisiologia Vegetal,
- Ecologia,
- Bioquímica,
- Genética,
- Biologia Molecular,
ERGOTISM0
CAUSADO PELO CONSUMO DE
CENTEIO COM ESCLERÓDIOS DE
Claviceps purpurea
FOGO de
Santo Antonio
Friedrich, o Grande (1712 - 1786),
“der alte Fritz“ (o Velho Fritz),
Reconheceu a utilidade da batata e
forçou os agricultores a cultivá-la.
“A grande fome da Irlanda"
Requeima da batata
Phytophthora infestansIdentificada por Heinrich Anton de Bary
Pseudofungo – oomiceto
esporângios e esporangióforos
Doença de alta carga explosiva!
Temp. de 9 ate 14 graus +
umidade.
Capacidade de infesta grandes
áreas em 48h.
Ataca solanáceas em geral.
Não é fungo de solo, mas
sobrevive em restos culturais.
Anos de fome na Europa central e Irlanda
– batata era a base da alimentação
– Irlanda - 1845-1846:
• perdas de 80% da produção/ um milhões de mortos!
• 2 milhões imigraram
8.2 million people in 1841, declined to 6.6 million in 1851.
Fifty years later, Ireland's population was still showing a
decline (down to 4.5 million)
“A grande fome da Irlanda"
– Bipolaris oryzae (sin. Helminthosporium oryzae) x arroz
– 1942 - clima chuvoso e encoberto
– Bengala x Inglaterra x Japão
• não houve importação de arroz
• fome e 2 milhões de mortos!
Catástrofe de Bengala
Índia e Bangladesh
ALGUMAS FAMOSAS EPIDEMIAS BRASILEIRAS
Mosaico da cana-de-açúcar (SCMV)
– 1922 : 1,2 milhões de sacos de açúcar;
– 1925: 220 mil sacos
Mal das Folhas da Seringueira
– Brasil e Peru: únicos produtores de
borracha até o início do século XX.
Microcyclus ulei
Mal do Panamá e a Banana Maçã - 1930
– Fusarium oxysporum f. sp. cubense
Tristeza dos Citros - 1930: laranja azeda /
laranja doce (resistente à Gomose) -
Phytophthora;
Definição:
Emprego de medidas que visam impedir ou reduzir,
de forma econômica, os danos e perdas causados por
fitopatógenos.
“o interesse da Fitopatologia é controle econômico:
doença do ponto de vista econômico e não somente
do ponto de vista biológico.”
PRINCÍPIOS WHETZEL – 1929
. Exclusão
. Erradicação
. Proteção
. Imunização
. Terapia
_________________
* Evasão
* RegulaçãoCornell's Professor Herbert H. Whetzel
Princípios gerais de controle
O controle está baseado no uso de medidas envolvendo a aplicação de
um ou mais princípios;
Whetzel (1929) sistematizou 4 princípios grais de controle:
exclusão, erradicação, proteção e imunização - mais tarde
foi incluído o princípio da terapia - também considerado
como um princípio de Whetzel.
• Exclusão: Prevenção da entrada de um patógeno numa área ainda não
infestada;
• Evasão (“escape”): táticas de fugas – temporal e espacial.
• Erradicação: Eliminação do patógeno;
• Proteção: Barreira protetora entre planta e patógeno;
• Imunização: desenvolvimento de plantas resistentes ou imunes numa
área onde o patógeno é presente;
• Terapia: restabelecimento da sanidade da planta com a qual o patógeno
já estabeleceu uma relação parasítica;
• Regulação: controlar as doenças pelo manejo das doenças;
Princípios de Whetzel - 1929
Sementes e mudas sadias
Vazio sanitário
Inspeção e certificação
Medidas quarentenárias
Exclusão Prevenção da entrada de um patógeno
numa área ainda não infestada;
Colletotrichum gossypii
Desinfestação de máquinas, implementos,
ferramentas
Ralstonia solanacearum
(Murcha bacteriana)Sclerotinia sclerotiorum
Seringueira x Mal das Folhas
Doença do replantio em rosáceas
Produção de Frutas e Flores
Produção de sementes em regiões áridas
Produção de solanacelas x bacterioses (Ralstonia solanacearum)
Produção de sementes x mofo branco
Plantio de Café x Meloidoginioses
1. Escolha da Área Geográfica
Evasão (“escape”):
táticas de fugas – temporal e espacial.
O que você
plantaria?
Regiões de baixadas, sujeitas ao acumulo de umidade;
Área com histórico de patógenos de solo;
2. Escolha da área de plantio dentro da área
Ambiente Evasão – “fuga”
Alho x Sclerotium cepivorum
Plantio tardio - soja
3. Escolha da data de plantio
Soja, algodão, milho, entre outras x
agentes causadores de “damping off”
4. Profundidade de plantio
Fuga das épocas mais favoráveis às
epidemias, stress hídrico, outras
5. Variedade precoce
Eliminação de plantas doentes
Eliminação de hospedeiros alternativos
Tratamento de sementes e solo
Rotação de culturas
Controle de insetos vetores
Desinfestação de armazéns
Erradicação:
Eliminação do patógeno
Murcha vascular das solanáceas
Cancro cítrico
Roguing
Mosaico do mamoeiro - PRSV
ROTAÇÃO DE CULTURAS
Alternância regular e ordenada de diferentes espécies vegetais, numa sequência temporal em determinada área agrícola.
Balanço microbiano do solo,
aumento no teor de matéria orgânica,
preservação das condições físicas
redução da erosão no solo,
manejo e controle de doenças e pragas
ROTAÇÃO DE CULTURAS
DOENÇAS
“NECESSIDADE DE CONHECER A BIOLOGIA DO PATÓGENO”
NecrotróficoBiotrófico
Hemibiotrófico
Os fitopatógenos são classificados quanto suas
exigências nutricionais em:
Maior especificidade Maior gama de hospedeiro
Patógenos Biotrófico
Alimentam e reproduzem em tecido vivo;
Sobrevivência depende do hospedeiro vivo;
Ampla distribuição sobre a superfície vegetal
Danos menos severos na vascularização (nervuras) do
que os necrotróficos
Ferrugens
Vírus
Carvões
Oidios
Patógenos Necrotróficos
Alimentam e reproduzem em tecidos mortos
Sobrevivência não depende do hospedeiro vivo
Comum em sementes ou restos culturais
Parasitam o tecido vegetal e em seguida produzem toxinas que
provocam a morte de partes da planta.
Colapso total das áreas infectadas
Rhizopus em
morango
Aspergillus em
milho
Penicillium
em laranja
Brusone
do arroz
Patógenos Hemibiotróficos
Apresentam processos divididos em duas fases.
• Duas formas de nutrição, que varia com o estágio da infecção e o grau
de especificidade entre patógeno e hospedeiro
1ª - INFECTAM / colonizam hospedeiros igual biotrõficos
2ª - CÉLULAS / tecido morre, continuidade do desenvolvimento e
esporulação
Murcha de fusarium
em tomate
Antracnose em
feijoeiro
Cercosporiose
em cafeeiro
Septoriose em
tomateiro
CARACTERÍSTICA DOS PATÓGENOS:
Sensíveis a rotação de culturas:
Sobrevivem pela ação saprofítica em restos culturais e não
apresentam habilidade de competição saprofítica.
Ex. Bipolaris sorokiniana e Drechslera tritici-repentis.
Não apresentam estrutura de resistência.
Esporos grandes e pesados. Disseminados pelos ventos a curtas
distâncias:
Ex. B. sorokiniana e D. tritici-repentis.
Esporos pequenos e leves. Disseminados pelos ventos e
respingos de gotas de água transportados a curtas distâncias:
Ex. Septoria, Colletotrichum e Phomopsis.
Apresentam poucos ou nenhum hospedeiro secundário.
Não controláveis com rotação de culturas:
Apresentam habilidade de competição saprofítica.
Ex. Rhizoctonia solani.
Possuem estrutura de resistência:
Ex. Oósporos (Pythium, Phytophthora), Cistos (nematóides,
escleródios (Sclerotinia, Macrophomina, Verticillium),
Clamidósporos (Fusarium).
Apresentam muitos hospedeiros secundários.
Ex. Giberella zeae e Pyricularia oryzae.
Apresentam esporos pequenos que podem ser transportados a
longas distâncias.
Ex. Giberella zeae e Pyricularia oryzae.
CARACTERÍSTICA DOS PATÓGENOS:
Pulverização de partes aéreas
Controle de vetores
Tratamento de sementes
Controle de insetos vetores
Tratamento pós-colheita (químico e biológico)
Proteção:
Barreira protetora entre planta e patógeno
Imunização/Resistência Genética
Resistencia vertical e Resistencia Horizontal
Proteção Cruzada ou Premunização “Vacinação”
Imunização:
Desenvolvimento de plantas resistentes ou imunes numa área
onde o patógeno é presente;
Cirurgia: citrus atacados por gomose (Phytophthora parasítica)
Tratamento térmico: do solo, das sementes e partes propagativas e de
locais de armazenamento de grãos.
o Nematóides, Pythium e Phytophthora: 50°C
o Sementes de brássicas, bulbos e estacas também podem ser tratadas com
calor
o Cuidado para não causar destruição da microflora saprofítica.
Imersão de rizomas de bananeira
Quimioterapia: oídios, H. vastatrix, U. appendiculatus
Terapia:
Restabelecimento da sanidade da planta com a qual o
patógeno já estabeleceu uma relação parasítica;
Doenças abióticas Doenças Bióticas
Regulação:
controlar as doenças pelo manejo das doenças
Dependência do patógeno pelo ambiente = maior influencia n doença
damping-off influenciado por água e camadas compactadas!
Exemplo: Morango mofo cinzento
(Botrytis cinérea)
No campo: Troca de água por aspersão por
gotejamento = redução de 80%.
Em estufa elimina também as águas de
precipitação ( 100% ).
Sarna da batatinha (PH elevado) – bacteriose (Streptomyces scabies).
Ernia da crucíferas (PH baixo) - parasita biotrófico – (Plasmodiophora brassicae)
Fusarium em feijoeiro – acumulo de água no solo
Escolha do local Pla
ntio r
aso
EVASÃO
EXCLUSÃO
Sementes e
mudas sadias
Quare
nte
na
ERRADICAÇÃO
PROTEÇÃO
Pu
lv. de p
art
es
aére
as
Trat. de
sementes
REGULAÇÂO
Modif. de práticas
culturais
IMUNIZAÇÂO
RH
RV
Uso de
Multilinhas
Pré-imunização
Cultura de tecidos
(indexação)
TERAPIA
Termoterapia
Quimioterapia
Cir
urg
ia
Desinfestação do solo
Trat.
madeira