Apresentação reforma

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REFORMA PROTESTANTE PROF. VANIA

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REFORMA PROTESTANTE

PROF. VANIA

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INT

RODUÇÃO

• Movimento de caráter religioso que marcou a passagem do mundo moderno feudal para o Moderno no início do século XVI.

• As transformações que podemos destacar são o novo contexto econômico da época. No ambiente das cidades, os comerciantes burgueses eram malvistos pela Igreja. Segundo os clérigos, a prática da usura (empréstimo de dinheiro a juro) feria o sagrado controle que Deus tinha sobre o tempo.

• A crise econômica feudal também instigou a população a questionar os dogmas impostos pela Igreja. Os clérigos estavam muito mais próximos das questões materiais envolvendo o poder político e a posse de terras, do que preocupados com as mazelas sofridas pela população camponesa.

• Um dos mais claros reflexos dessa situação pôde ser notado com o relaxamento dos costumes que incitava padres, bispos e cardeais a não cumprirem seus votos religiosos.

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ANT

ECED

EN

TES

• No século XII apareceram os primeiros movimentos que questionavam as crenças e práticas do catolicismo.

• O papel exercido pelos cátaros, originários da região sul da França, que criaram uma fé cristã à parte dos ditames da Igreja Católica. Realizando uma leitura própria do texto, tinham valores morais bastante rígidos que se contrastava com o comportamento dos líderes clericais. No século posterior, vendo a grande presença do movimento religioso, o papa Inocêncio III ordenou a realização de uma cruzada que – entre 1209 e 1229 – aniquilou o movimento cátaro.

• Além disso, as acusações de feitiçaria eram bastante corriqueiras entre indivíduos considerados suspeitos ou infiéis. Já na Idade Média, a Igreja criou o Tribunal da Santa Inquisição que percorria diversas regiões da Europa, reprimindo aqueles que ameaçassem seu poderio religioso e ideológico.

• A corrupção do alto clero, a ignorância religiosa dos padres comuns e os novos estudos teológicos, levantavam uma série de questões religiosas que colocavam a igreja como alvo de crítica da sociedade.

• E essas críticas já não permitiam apenas consertar internamente a casa. As insatisfações acumularam-se de tal maneira que desencadearam um movimento de ruptura na unidade cristã, ou seja, a Reforma protestante. Assim a Reforma foi motivada por uma série de causas que ultrapassaram os limites da mera contestação religiosa.

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OS

PRECU

RSO

RES DA REFO

RM

A

• Séculos XIV e XV começaram a aparecer movimentos que questionavam os valores absolutos da Igreja Católica.

• O inglês John Wycliffe (1330 – 138) redigiu alguns ensaios onde denunciava as ações corruptas da Igreja e defendia a salvação espiritual por meio da fé. Essas ideias viriam a influenciar as obras de Martinho Lutero, no século XVI.

• Jan Huss (1370 – 1415) foi um padre que se preocupou em traduzir o texto bíblico em outras línguas e denunciou o comportamento dos clérigos católicos. A pregação por ele empreendida, ao longo da Boêmia, motivou a violenta reação das autoridades do Sacro-Império Germânico que ordenaram sua morte pela fogueira. A morte de Huss deu origem a um movimento popular conhecido como hussismo. A grande maioria de seus integrantes eram camponeses pobres insatisfeitos com sua condição de vida.

• O movimento renascentista também deu passos importantes no questionamento do papel exercido pela Igreja Católica. A teoria empirista de Francis Bacon; o heliocentrismo defendido por Nicolau Copérnico; e a física newtoniana descentralizou o monopólio intelectual da Igreja. Esse conhecimento mostrava que o homem não necessitava da chancela de uma instituição que o concedesse o direito de conhecer a Deus ou o mundo.

• Dessa maneira, se formou todo um histórico de tentativas e fatos que antecederam a consolidação do movimento reformista. Mesmo sofrendo diferentes ofensivas ao longo do tempo, a Igreja ainda conservou um conjunto de práticas que complicavam a estabilidade do poder clerical. A venda de indulgências, a negociação de cargos eclesiásticos e a vida amoral ainda foram questões que incentivaram o aparecimento das novas religiões protestantes.

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HU

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CAU

SAS RELIG

IOSAS

• O desconhecimento que muitos padres tinham a respeito da própria religião, não tinham preparação para exercerem o cargo.

• A vida desregrada de muitos componentes do clero: casos de padres envolvidos em escândalos amorosos, de monges bêbados e de bispos que vendiam sacramentos.

• O estímulo do alto clero a negócios envolvendo a religião: simonia ( espinhos que teriam coroado a testa de Jesus, panos que teriam limpado seu rosto, pêlos do burrinho que Jesus montou, etc.) e a venda de indulgências (compra da salvação mediante o pagamento de uma quantia a Igreja).

• O fato de o latim ser a língua oficial da Igreja Católica: portanto a Bíblia e os ritos eram em latim e por isso só podiam ser lidas e interpretadas pelos clérigos, o que afastava o povo por não entenderem as mensagens.

• Novas interpretações da Bíblia: com a difusão da imprensa, aumentou o número de exemplares da Bíblia tornando-a acessível a um maior número de pessoas, o que possibilitou o entendimento sem a intermediação dos padres. Desse novo espírito, que levou ao livre exame das Escrituras, nasceram diferentes interpretações da doutrina cristã. Um exemplo é a corrente religiosa que apoiava a obra de Santo Agostinho, onde a salvação do homem seria alcançada somente pela fé. Essas idéias opunham-se à posição oficial da Igreja, baseada em Santo Tomás de Aquino, pela qual a salvação do homem era alcançada pela fé e pelas obras.

• As catástrofes que atingiam a Europa: fome, calamidades naturais, epidemias, que levou o homem a repensar seus atos em busca da fé.

• O Grande Cisma: ruptura da unidade cristã, surgindo dois e depois três papados.

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CAU

SAS PO

LÍTICAS

• A luta dos reis pela expansão territorial entrou em choque com a grande extensão de terras pertencentes à Igreja, onde não poderia ser cobrados tributos.

• O nacionalismo: com o fortalecimento das monarquias nacionais, os reis passaram a encarar a Igreja como uma entidade estrangeira em seus países e esta, por sua vez, insistia em se apresentar como uma instituição universal. Essa noção de universalidade perdia força à medida que crescia o sentimento nacionalista, pois cada Estado (com sua língua, seu povo, seus costumes) estava mais interessado em afirmar as diferenças do que as semelhanças em relação a outros Estados.

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CAU

SAS ECON

ÔM

ICAS

• A ética religiosa católica: a Igreja condenava o lucro excessivo (usura) e defendia o preço justo. Essa moral econômica entrava em choque com a ganância da burguesia, pois muitos comerciantes não se sentiam à vontade para tirar o lucro máximo dos negócios temendo o inferno.

• O dispendioso gasto da Igreja com o patrocínio da cultura renascentista;

• A riqueza da Igreja se opunha aos ensinamentos de |Jesus que pregava a humildade e a pobreza.

• O desejo de alguns reis de confiscar as riquezas da Igreja e acabar com a tributação paga ao Papa.

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REFO

RM

A LU

TERAN

A

• Em 1517, estourou o conflito de Martinho Lutero, um monge agostiniano, com a igreja Católica. O fato aconteceu quando o papa Leão X autorizou a concessão de indulgências aos fiéis que contribuíssem financeiramente com a Igreja para que reconstruíssem a basílica de São Pedro. Na prática, o papa colocou o céu à venda.

• Escandalizado com essa prática, Martinho Lutero afixou na porta da catedral de Wittemberg, na Alemanha um manifesto público protestando contra o papa e expondo alguns elementos de sua doutrina religiosa, As 95 Teses. Em sua doutrina pregava que o homem era um ser predestinado à salvação ou condenação e que este, ficava dependente da graça de Deus para alcançar a redenção. Somente Cristo poderia salvar os homens e somente a fé poderia levar o homem para o céu.

• Iniciava-se assim, a longa discussão entre Lutero e as autoridades católicas, que terminou com a sua excomunhão em 1520. Para demonstrar firmeza e descaso, Lutero queimou em praça pública a bula papal que o excomungava. Em 1524 teve início uma guerra civil, com um levante camponês, que não recebeu apoio de Lutero. Em 1529, príncipes alemães protestaram contra as medidas que impediam cada Estado de adotar sua própria religião e foi a partir desse protesto que se espalhou o nome protestante parta designar os cristãos não-católicos.

• Depois de uma nova guerra civil envolvendo príncipes católicos e príncipes protestantes foi assinado um acordo, a Paz de Augsburgo, que permitia a liberdade de culto.

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DO

UTR

INA

LUT

ERAN

A

• A salvação se dá exclusivamente pela fé em Deus;• A Bíblia pode ser interpretada por qualquer pessoa cristã;• Proibição do culto a imagens de santos e às relíquias sagradas;• O culto deveria ser praticado na língua nacional;• Os bens da Igreja deveriam ser distribuídos entre os nobres

governantes;• Extinção do celibato e da vida monástica: os ministros religiosos

deveriam integrar-se o mais possível na comunidade dos fiéis;• Foi negada a existência dos sete sacramentos, reconhecendo

apenas o batismo e a eucaristia.• Só deveriam ser conservadas as práticas instituídas por Cristo e

por ele transmitidas através do Novo Testamento.

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DIF

USÃO

D

O

LUT

ERAN

ISM

O

• Uma série de fatores sociais e econômicos favoreceram a difusão do Luteranismo.

• Grande quantidade de terras da Alemanha pertenciam à Igreja, havendo grande interesse da nobreza em apoderar-se dessas terras;

• A burguesia estava descontente com a ética religiosa pregada ela Igreja Católica;

• Os camponeses e artesãos urbanos responsabilizavam a Igreja pela miséria em que viviam.

• Havia, portanto, um consenso entre as diversas classes sociais contra a Igreja Católica e por isso Lutero conseguiu facilmente divulgar sua doutrina religiosa pelo norte da Alemanha, Suécia, Dinamarca e Noruega.

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A REFO

RM

A CALVIN

ISTA (SU

IÇA)

•João

Calvino aderiu

às idéias

protestantes sendo

perseguido e

considerado herege pelas autoridades católicas da França. Em

1534, acabou fugindo para a Suíça onde publicou sua principal obra a Instituição da Religião Cristã,

na qual

afirmava

que o

ser hum

ano estava

predestinado a

merecer o céu ou inferno. Explicava

que Deus tinha eleito algum

as pessoas para

serem

salvas, enquanto

outras seriam

condenados à maldição eterna.

•Calvino foi governante de G

enebra e durante seu governo exerceu severa vigilância m

oral com a proibição de

jogo, culto a imagens, dança, batism

o de crianças com

nomes não-bíblicos,

uso de jóias, etc. Quem

descumprisse

as norm

as ou

se rebelasse

era severam

ente punido.•

O sinal de que D

eus tinha predestinado a

pessoa a

ir para

o céu

era a

prosperidade econômica e a riqueza

material.

•Assim

, o calvinismo foi bem

recebido pela burguesia com

ercial, que desejava um

a ética religiosa que justificasse sua am

bição material. Correspondendo a

esses interesses, a doutrina difundiu-se por

países onde

se expandia

o capitalism

o com

o França,

Inglaterra, Escócia e H

olanda.•

Seus seguidores foram cham

ados de huguenotes, na França, puritanos, na Inglaterra e presbiterianos na Escócia.

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REFO

RM

A AN

GLICAN

A (IN

GLATERRA)

• Henrique VIII, rei da Inglaterra, era fiel aliado do papa contra o protestantismo, recebendo, por isso, o título de Defensor da Fé. Entretanto, uma série de razões o levaram a romper com a Igreja Católica e fundar uma Igreja Nacional.

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PRINCIPAIS FATORES• Fortalecimento da

monarquia: a Igreja Católica exercia grande influência política dentro da Inglaterra, pois era dona de grande parte das terras e monopolizava o comércio de objetos sagrados. Para fortalecer o poder da monarquia inglesa, Henrique VIII teria que reduzir a influência do Papa dentro da Inglaterra;

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A POSSE DE GRANDE QUANTIDADE DE TERRAS PELA IGREJA

A nobreza capitalista inglesa tinha grande interesse econômico em apossar-se das terras da Igreja. Para que isso acontecesse era preciso unir-se em torno do rei, a fim de que os poderes da Igreja Católica se enfraquecessem.

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REI H

ENRIQU

E VIII

• Casado com a princesa espanhola Catarina de Aragão, Henrique VIII teve com ela uma filha para sucedê-lo no trono. Entretanto, o rei estava bastante descontente com seu casamento. Primeiro, devido à origem espanhola de sua esposa, já que a Espanha era inimiga da Inglaterra. Segundo, porque o rei desejava um herdeiro masculino e pretendia casar-se com Ana Bolena. Assim, em 1529 pediu ao Papa que anulasse seu matrimônio com Catarina de Aragão, mas deparou-se com a recusa do Sumo Pontífice. Apesar disso, Henrique VIII conseguiu que o alto clero inglês e o Parlamento reconhecessem a validade de suas intenções. Em 1534, o Parlamento inglês votou um Ato de Supremacia, pelo qual considerava Henrique VIII o chefe supremo da Igreja Nacional Anglicana. “Os ingleses, por juramento, deviam submeter-se a essa supremacia, caso contrário seriam excomungados e perseguidos pela justiça real. Houve pouca resistência, nela incluída a de Thomas Morus, que foi decapitado. Suprimiu-se o clero regular e seus bens devolvidos à coroa, sendo vendidos.

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Catarina de Aragão: princesa espanhola, casou-se em 1509, sete semana depois dele se tornar rei. Por causa de seu divórcio, em 1533, houve a Reforma Religiosa na Inglaterra.Ana Bolena: casou-se em 1534. Deu a Henrique VIII uma filha, Elizabeth,que depois seria rainha da Inglaterra. Foi acusada de infidelidade ao rei, sendo decapitada em 1536.Jane Seymor: casou-se com Henrique VIII seis dias após a execução de Ana Bolena. Deu ao rei seu único filho, Eduardo, morrendo de uma complicação após o parto.Ana de Cléves: princesa alemã, Henrique casou-se com ela por motivos políticos, em 1540. Este casamento foi anulado pelo Parlamento 6 meses depois.Catarina Howard: inglesa, casou-se em 1541 e, um ano depois, admitiu que tinha sido infiel ao rei, sendo decapitada.Catarina Par: inglesa, antes de se casar com Henrique VIII, em 1543, já tinha se divorciado 2 vezes. Ainda era rainha quando o rei faleceu, em 1547.

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SUC

ESSO

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UE VIII

• Após a criação da Igreja Anglicana, surgiram, com os sucessores de Henrique VIII, uma série de lutas religiosas internas. Primeiro, tentou-se implantar, no governo de Eduardo VI (1547-1553), o Calvinismo no país. Depois, no governo de Maria Tudor (1553-1558), filha de Catarina de Aragão, houve a reação católica. Somente no governo de Elisabeth I (1558-1603) é que se consolidou a Igreja Anglicana, que permanece dominante no país até hoje. O calvinismo puritano conseguiu, entretanto, grande número de adeptos entre a burguesia manufatureira. Foi dos puritanos que surgiram os grandes líderes da Revolução inglesa do Século XVII.

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A FO

RM

A E O

CO

NTEÚD

O

DO

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GLICAN

ISM

O

• A Igreja Anglicana procurou desenvolver uma conciliação original entre o rito tradicional do catolicismo e o dogma de caráter protestante. Em outras palavras, mantinha-se nas cerimônias a forma católica (conservação da liturgia católica, da hierarquia eclesiástica etc.) e introduziam-se na doutrina elementos do conteúdo protestante (salvação pela fé, preservação de apenas dois sacramentos - batismo e comunhão etc.).

• Essa foi à solução encontrada pela monarquia inglesa para favorecer a convivência de diferentes grupos religiosos rivais. Assim, de acordo com as circunstâncias históricas de cada momento, a monarquia inglesa dirigia a Igreja Anglicana enfatizando a forma católica ou o conteúdo protestante. Se quisesse agradar aos protestantes, valorizava o conteúdo dos cultos; se quisesse agradar aos católicos, valorizava o rito formal das cerimônias.

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A REFO

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A CATÓ

LICA

OU

CO

NTRA-REFO

RM

A

• Diante dos movimentos protestantes, a reação inicial e imediata da Igreja Católica foi a de punir os líderes rebeldes, na esperança de que as ideias dos reformadores não se propagassem e o mundo cristão recuperasse a unidade perdida. Essa tática, entretanto, não deu bons resultados, já que o movimento protestante avançou pela Europa, conquistando crescente número de seguidores. Era forçoso, assim, reconhecer a ruptura protestante.

• Diante disso, ganhou força dentro do Catolicismo um amplo movimento de moralização do clero e reorganização das estruturas administrativas da Igreja. Esse movimento de reformulação da Igreja Católica ficou conhecido como Reforma Católica ou Contra- Reforma.

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PRIN

CIPAIS

LÍDERES

• Papa Paulo III (1534-1549)• Paulo IV (1555-1559),• Pio V (1566-1572) • Xisto V (1585-1590).

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DECISÕ

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1. APRO

VAÇÃO

DA CRIAÇÃO

DA

ORD

EM

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S JES

UÍTAS

• No ano de 1540, o Papa Paulo III aprovou a criação da Ordem dos Jesuítas ou Companhia de Jesus, que tinha sido fundada pelo militar espanhol Inácio de Loyola, em 1534. Inspirando-se na estrutura militar, os jesuítas consideravam-se os soldados da Igreja, sua tropa de elite, cuja missão era combater a expansão do protestantismo. Entretanto, o combate deveria ser travado com as armas do espírito, e para isso Inácio de Loyola escreveu um livro básico, chamado “Os exercícios espirituais”, em que se propunha a programar a conversão do indivíduo ao catolicismo, mediante técnicas de contemplação. A criação de escolas religiosas foi um dos principais instrumentos da estratégia dos jesuítas. Outra arma utilizada foi a catequese dos não-cristãos, isto é, os jesuítas empenharam-se em converter ao catolicismo os povos dos continentes recém-descobertos. O objetivo era expandir o domínio católico para os demais continentes;

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2. CO

NVO

CAÇÃO

D

O

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CÍLIO

D

E TREN

TO

• No ano de 1545, o Papa Paulo III convocou um Concílio, cujas primeiras reuniões foram realizadas na cidade de Trento, na Itália. Ao final de longos anos de trabalho, o Concílio apresentou um conjunto de decisões destinadas a garantir a unidade da fé católica e a disciplina eclesiástica. Reagindo às ideias protestantes, o Concílio de Trento reafirmou diversos pontos da doutrina católica, como, por exemplo:

• Salvação humana: depende da fé e das boas obras humanas. Rejeitava-se, portanto, a doutrina da predestinação;

• Fonte da fé: o dogma religioso tem como fonte a Bíblia, cabendo à Igreja dar-lhe a interpretação correta, e a tradição religiosa, conservada pela Igreja e transmitida às novas gerações. O Papa reafirmava sua posição de sucessor de Pedro, a quem Jesus Cristo confiou a construção de sua Igreja;

• A missa e a presença de Cristo: a Igreja reafirmou que no ato de eucaristia ocorria a presença real de Jesus no pão e no vinho. Essa presença real de Cristo era rejeitada pelos protestantes.

• A elaboração de um catecismo com os pontos fundamentais da doutrina católica,

• A criação de seminários para a formação dos sacerdotes.• A manutenção do celibato sacerdotal;

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RESTABELECIM

EN

TO

DA IN

QU

ISIÇÃO

• No ano de 1231 a Igreja Católica criou os Tribunais de Inquisição, que, com o tempo, reduziram suas atividades em diversos países. Entretanto, com o avanço do protestantismo, a Igreja decidiu reativar, em meados do século XVII o funcionamento da Inquisição, que se encarregou, por exemplo, de organizar uma lista de livros proibidos aos católicos, o Index librorum prohibitorum. Uma das primeiras relações de livros proibidos foi publicada em 1564.