Apresentação Insolação, intermação e queimaduras.
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P R I M E I R O S S O C O R R O S
QUEIMADURAS, INSOLAÇÃO E INTERMAÇÃO
INTRODUÇÃO
A prestação dos Primeiros Socorros depende de
conhecimentos básicos, teóricos e práticos por parte de
quem os está aplicando.
O restabelecimento da vítima de um acidente, seja
qual for sua natureza, dependerá muito do preparo
psicológico e técnico da pessoa que prestar o
atendimento.
O socorrista deve agir com bom senso, tolerância,
calma e ter grande capacidade de improvisação.
OBJETIVO
Identificar queimadura, insolação e
intermação, diferenciando os tipos, localização,
agente causador, sobretudo formas de prevenção.
ANATOMIA E FISIOLOGIA DA PELE
INTERMAÇÃO E INSOLAÇÃO
Ambas são agressões ao organismo causadas
pela ação prolongada do calor, sendo que
insolação se deve à ação direta dos raios solares
sobre a pessoa, enquanto a intermação ocorre com
a ação do calor, tanto de origem solar indireta
(locais abrigados, como auditórios ou áreas
fechadas expostas ao sol), quanto por outras fontes,
como aquecedores, saunas, fundições, padarias,
caldeiras.
SINAIS E SINTOMAS
• Tontura;
• enjoo;
• dor de cabeça;
• pele seca e quente;
• rosto avermelhado;
• febre alta;
• pulso rápido e respiração difícil.
PRIMEIROS SOCORROS
• Colocar a vítima na sombra;
• Aplicar compressas frias sobre sua cabeça;
• Envolver seu corpo em toalhas molhadas com água fria,
para baixar a temperatura;
• Dar-lhe água para beber, caso esteja consciente.
Compressas frias em contato direto com a pele ajudam a baixar a temperatura corporal
Exemplo
QUEIMADURAS
• Conceito: Toda e qualquer lesão ocasionada no
corpo humano pela ação, curta ou prolongada,
de temperaturas extremas.
• Classificação:
• Quanto ao agente causador;
• Quanto a profundidade;
• Quanto a extensão;
• Quanto a gravidade.
AGENTES CAUSADORES
• Fogo: fogo (alcool, gasolina, solventes), incêndios;
• Líquidos aquecidos: água, óleos, plásticos;
• Gases aquecidos: vapor, fumaça;
• Sólidos aquecidos: metais(motos), areia, cimento;
• Eletricidade (rede elétrica, raios);
• Químicos: ácidos, álcalis;
• Radiação: solar(ultra-violetas), raios X, nuclear;
• Biológicos: lagarta-de-fogo, água-viva, o látex de certas
plantas, urtiga, aroeira, folha figo etc;
• Medicamentos: dipirona (Stevens johnson), outros alergenos.
• 1º. grau > eritema
• 2º. grau > bolhas
• 3º. grau > necrose da derme e subjacência
• Carbonização > carvão
QUANTO A PROFUNDIDADE
Pequeno
queimado
Médio
queimado
Grande
queimado
1o. grau até 100% ------ ------
2o. grau < 10% 10-20% >20%
3o. grau <2% 3-5% >10%
QUANTO A EXTENSÃO
REGRA DOS NOVE ( Wallace - 1951)
Área atingida Extensão
Cabeça 9%
Períneo ou pescoço 1%
Tórax ou abdome 18%
Costas e região lombar 9%
Cada braço 9%
Cada perna 18%
São consideradas grandes queimaduras: Aquelas que
atingem mais de 50% do corpo e mais de 10% do corpo, no
caso de crianças de até 10 anos.
QUANTO A GRAVIDADE
A gravidade da queimadura está diretamente ligada aos fatores:
• profundidade;
• extensão;
• envolvimento das áreas críticas;
• idade da vítima;
• presença de lesão pulmonar;
• presença de outras lesões associadas, como fraturas ou outros traumas;
• doenças de base existentes.
PRIMEIROS SOCORROS
• Providenciar atendimento médico;
• Resfriar com água o local atingido e protegê-lo com um
pano limpo;
• O atendimento médico pode ser dispensado apenas no
caso de queimaduras de primeiro em que a área lesada
não seja muito extensa.
SITUAÇÕES ESPECIAIS
• Queimaduras provocadas por substâncias
químicas: Substâncias líquidas (ácidos, removedores,
tintas, etc.
• Conduta:
Lavar o local afetado com bastante água,
para retirar todo e qualquer resíduo do produto.
Proteger as feridas com gaze ou um pano
limpo.
O olho atingido por substância química deve ser lavado com bastante água.
Retirada da substância sólida antes de lavar o local afetado.
CONCLUSÃO
Todos os cidadãos devem ter conhecimento
de medidas que se aplicam imediatamente à vítima
limitando-se às providências mínimas sem prejudicá-
la e serem treinados contribuindo para reduzir a
gravidade de acidentes e mesmo na prevenção e
mudança comportamental em relação à
segurança.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
• CANETTI, Marcelo Dominguez et al.. Manual básico de socorro de emergência para técnicos em emergências médicas e socorristas. 2ªed. São Paulo: Editora Atheneu, 2007.
• TREVILATO, Gerson. Guia prático de Primeiros Socorros. O que fazer em casos de emergência. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 2003.
• SANTOS, Nívea Cristina Moreira. Urgência e emergência para a enfermagem: do atendimento pré-hospitalar APH à sala de emergência. 5ªed. Rev. e ampl. São Paulo: Látria, 2008.
ALUNAS
• CRISTIELLE AMARO MACHADO DE FARIA
• TATIANE MARISA DE CARVALHO
• VANESSA DUQUE FERREIRA