Apresentação DRP CAFI 2008
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DIAGNÓSTICOINDÍGENA
PARTICIPATIVO
COORDENAÇÃO DAS ORGANIZAÇÕES INDÍGENAS DA AMAZÔNIA BRASILEIRA - COIAB
CENTRO AMAZÔNICO DE FORMAÇÃO INDÍGENA – CAFI
CURSO DE FORMAÇÃO DE GESTORES DE PROJETOS INDÍGENAS
DIAGNÓSTICOINDÍGENA
PARTICIPATIVO
OBJETIVO GERAL:
OBJETIVOS DA OFICINA: Trocar experiências entre os participantes no trabalho com os povos indígenas nas aldeias e organizações.
• Internalizar atitudes e práticas condizentes com um Enfoque Participativo de trabalho.
• Exercitar metodologias e ferramentas que facilitem a gestão participativa dos diversos atores no processo de Diagnóstico Socioambiental e Gestão de Projetos Indígenas.
• Adquirir conhecimentos sobre o Diagnóstico Rural Participativo (DRP), com foco nas questões relativas a projetos e a elaboração de diagnósticos rápidos participativos.
• Discutir e elaborar roteiro para um diagnóstico rural participativo.
Fomentar processo de formação/capacitação indígena diferenciada – direcionada à gestão dos territórios e do meio ambiente.
O quê queremos?
DIAGNÓSTICOINDÍGENA
PARTICIPATIVO
METODOLOGIA
“A proposta metodológica é desenvolver atividades que criem, entre os participantes, uma relação de confiança e respeito mútuo, a partir de experiências de vida e do conhecimento já acumulado por homens e mulheres em vários momentos de suas vidas.
Eles são considerados sujeitos construtores de cultura: sujeitos que criam e recriam políticas e culturas. Nesta perspectiva, propõem-se dinâmicas para que suas experiências – vivenciadas em vários espaços sociais e culturais – tomem visibilidade no espaço e tempo das atividades propostas.
Nesta metodologia não há uma hierarquização de pessoas e conhecimentos, há simplesmente sujeitos portadores de saberes onde cada um tem o seu papel e importância”.
Como vamos trabalhar?
DIAGNÓSTICOINDÍGENA
PARTICIPATIVO
RESULTADO DESEJADO:
Grupo de lideranças e técnicos indígenas da região com acesso a processo de formação e capacitação (em direitos indígenas, políticas públicas, gestão territorial e ambiental, promovidas por treinamento local e intercâmbio de experiências).
Onde pretendemos chegar?
DIAGNÓSTICOINDÍGENA
PARTICIPATIVO
ELEMENTOS QUE ORIENTAM O TRABALHO:
Enfoque participativo como forma de propiciar o debate e a troca de experiência entre os diferentes participantes do Curso;
Professor-Facilitador com o objetivo de propiciar o processo metodológico;
Visualização como forma de permitir o registro visual de todo o processo de construção coletiva;
Trabalho em Grupo com o objetivo de permitir um maior intercâmbio entre os participantes no processo de discussão e na construção de idéias que estimulem os participantes;
Sessões Plenárias são os momentos de aprofundamento das discussões, socialização das idéias e de novas construções coletivas, através dos debates. É o momento em que o grupo, através do consenso, toma as decisões relativas aos encaminhamentos da Proposta do Curso;
DIAGNÓSTICOINDÍGENA
PARTICIPATIVOPROGRAMA - 1ª Semana
SEGUNDA08.09
TERÇA09.09
QUARTA10.09
QUINTA11.09
SEXTA12.09
SÁBADO10.11
Apresentação do Programa
O Enfoque Participativo
Comitê de Avaliação
Ferramentas
GT’s
Comitê de Avaliação
Ferramentas
GT´s:
Comitê de Avaliação
Ferramentas
GT´s:
Comitê de Avaliação Preparação das Visitas (Roteiros)
ALMOÇO ALMOÇO ALMOÇO ALMOÇO ALMOÇO DOMINGO11.11
O que é Diagnóstico?
DRP – princípios, objetivos e técnicas
Ferramentas
GT´s:
Ferramentas
GT´s:
Ferramentas
GT´s:
DIAGNÓSTICOINDÍGENA
PARTICIPATIVO
O ENFOQUE PARTICIPATIVO - I
• Assegura a efetiva contribuição (idéias, experiências) e comprometimento dos participantes.
• Considera o meio social, cultural e econômico de cada situação envolvida.
• Enfatiza o desenvolvimento de processos de mudança, com grupos, visando a mobilização de seu potencial.
• Utiliza instrumentos que possam melhorar a tomada de decisões e assegurar a sua realização.
DIAGNÓSTICOINDÍGENA
PARTICIPATIVO
O ENFOQUE PARTICIPATIVO - II
Situações onde realizamos utilizamos o Enfoque Participativo:
• Consulta (estudo de situação, diagnóstico)
• Planejamento (o que vai ser feito? como? quando?)
• Capacitação (troca de conhecimentos)
...e ainda:
> encontros
> reuniões de trabalho
> nas aldeias
> no lar
DIAGNÓSTICOINDÍGENA
PARTICIPATIVO
O ENFOQUE PARTICIPATIVO - III
Princípios
Objetividade
PrincípiosEm vez
de...
Discursos intermináveis
Todos atuam durante o evento
Condução compartilhada
Pautas impostas
Responsabilidade compartilhada do que está
sendo feito
Problematização “Receitas Prontas”
Todos contribuem com o seu conhecimento
Diálogo ativo
Consumo Passivo
Oportunidade para a troca de idéias e construção de um
“consenso”
DIAGNÓSTICOINDÍGENA
PARTICIPATIVO“O que você entende por ‘DIAGNÓSTICO’”?
GRUPO A: Estudo que é feito sobre de um problema; um mapeamento, ou uma espécie de “planejamento”; existem vários tipos de diagnóstico; é utilizado para se fazer uma estimativa e um planejamento futuro com relação a algum problema;
GRUPO B: é o resultado de um trabalho com fins de descobrir informações sobre um determinado problema; por ex: o médico faz um diagnóstico para se identificar uma doença (problema) e curá-la (resolver o problema); usa-se muito a palavra “diagnóstico”; é uma espécie de documentação que se faz sobre algo;
GRUPO C: pra se fazer um projeto é necessários seguir alguns “procedimentos” antes de tudo, um levantamento da “planta”, conhecer a realidade, para se traçar um objetivo (projeto); para se construir uma BR é necessário se fazer um diagnóstico;
DIAGNÓSTICOINDÍGENA
PARTICIPATIVO
CONCEITO E DEFINIÇÃO
O QUE É UM DIAGNÓSTICO?
É um processo de coleta eanálise das informações existentes(neste caso, sobre uma Aldeia, Terra Indígena e/ou Organização), com o objetivo de construir uma AÇÃO.
DIAGNÓSTICOINDÍGENA
PARTICIPATIVO
QUAIS SÃO SEUS OBJETIVOS?
• Reunir informações
• Analisar informações
• Apresentar e discutir as informações aos envolvidos
• Desenvolver uma aprendizagem participativa
• Gerar uma mudança
DIAGNÓSTICOINDÍGENA
PARTICIPATIVO
PRA QUE SERVE?
• Identificar os PROBLEMAS
• Identificar as POTENCIALIDADES E OPORTUNIDADES
• Identificar os ATORES ENVOLVIDOS
• Estabelecer PRIORIDADES
DIAGNÓSTICOINDÍGENA
PARTICIPATIVO
COMO SE FAZ?
Adotando um enfoque participativo
Envolvendo as pessoas
Aprendendo com as pessoas sobre sua realidade
Limitando a quantidade de informação coletada,o tempo e os gastos
Investigando os assuntos, a partir de diferentes pontos de vista (homens, mulheres, jovens e idosos)
Produzindo o trabalho no próprio local
DIAGNÓSTICOINDÍGENA
PARTICIPATIVO
HISTÓRIA DO DRP
MetodologiaConvencionalDe Pesquisa
Desenvolvimento de vários métodos
alternativos
DRP
Ponto ChavePonto Chave: : A população local participa ativamente do processo de recolher, ordenar e priorizar os dados sobre a comunidade para apoiar a
definição de ações relevantes.
Anos 60Anos 80
Como tudo começou?
Compilaçãodos váriosenfoques
participativos
DIAGNÓSTICOINDÍGENA
PARTICIPATIVO
QUANDO USAR O DIAGNÓSTICO?
No momento de levantar informações de uma Aldeia, Comunidade ou Organização, para aprender sobre sua realidade
Para discutir um problema ou potencial específico
Para se definir uma prioridade a ser tomada
Para ajudar na elaboração, monitoramento e avaliação de um projeto
Para facilitar quando há conflitos entre grupos sociais (Ex: indígenas e invasores)
DIAGNÓSTICOINDÍGENA
PARTICIPATIVOPorque o DIAGNÓSTICO é importante
para se elaborar um PROJETO?
DIAGNÓSTICO = PRIMEIRA ETAPA
...UM PROJETO TÊM ETAPAS...UM “COMEÇO, MEIO E FIM”...QUE FORMAM...
UM “CICLO (CÍRCULO)”
DIAGNÓSTICOINDÍGENA
PARTICIPATIVO“CICLO DE VIDA” DE PROJETO
DIAGNÓSTICO
PLANEJAMENTO
ELABORAÇÃOEXECUÇÃO
MONITORAMENTO & AVALIAÇÃO
CONCLUSÃO
NOVO PROJETO FIM
DIAGNÓSTICOINDÍGENA
PARTICIPATIVO
TÉCNICAS DE COLETA DE INFORMAÇÕES NO DRP
“FERRAMENTAS”
DIAGNÓSTICOINDÍGENA
PARTICIPATIVO
FERRAMENTA DE DRP
1 – INFORMAÇÕES SECUNDÁRIAS
2 – INFORMAÇÕES PRIMÁRIAS
DIAGNÓSTICOINDÍGENA
PARTICIPATIVO
FERRAMENTA DE DRP
1 – INFORMAÇÕES SECUNDÁRIASSão informações coletadas em documentos, mapas, relatórios, pesquisas, censos e outros já existentes, produzidos por diferentes pessoas e instituições
DIAGNÓSTICOINDÍGENA
PARTICIPATIVO
INFORMAÇÕES SECUNDÁRIAS
VANTAGENS Baixo Custo
Disponibilidade imediata das informações
Normalmente já existe uma interpretação das informações
DESVANTAGENS Poder gerar dúvidas enquanto a origem das informações e os métodos de coleta não forem conhecidas
Nem sempre são dados atuais
Informações são em <escala> muito grande
Pode não cobrir a informação desejada
DIAGNÓSTICOINDÍGENA
PARTICIPATIVO
PORQUE É IMPORTANTE PARTIR DE INFORMAÇÕES SECUNDÁRIAS?
Permite conhecer a realidade e fazer uma discussão prévia
Evita a coleta de informações já existentes (“reinventar a roda”)
Permite saber da existência de outras ações e somar esforços
FONTES (Onde buscar?) Documentos oficiais, Políticas, Programas e Projetos (Governos)
Relatórios de Pesquisa, Encontros, Reuniões, Seminários etc.
Revistas, Artigos de Jornal, Internet etc.
Teses e Dissertações (Antropólogos, Biólogos, Assistentes Sociais etc.)
Vídeos, Fotografias, Gravações, Imagens de Satélite etc.
DIAGNÓSTICOINDÍGENA
PARTICIPATIVO
FERRAMENTA DE DRP
2 – INFORMAÇÕES PRIMÁRIASSão informações coletadas diretamente com os informantes em seus locais de moradia e trabalho (Por Ex.: nas aldeias)
DIAGNÓSTICOINDÍGENA
PARTICIPATIVOINFORMAÇÕES PRIMÁRIAS
VANTAGENS Informações confiáveis porque a origem e as ferramentas de coleta são conhecidas
É possível realizar a coleta de maneira flexível, conforme a necessidade
As informações são atuais
DESVANTAGENS Custo para realizar a coleta de informações
É necessário planejar o uso de ferramentas e analisar os dados
DIAGNÓSTICOINDÍGENA
PARTICIPATIVO FERRAMENTA DE DRP
INFORMAÇÕES PRIMÁRIAS:
Observação Direta (OK)
Entrevista semi-estruturada (OK)
Mapeamentos participativos (OK)
Perfis Históricos
Calendários Agrícolas (OK)
Caminhadas Transversais
Análise de Forças
Visão Futuro
Rotinas Diárias (OK)
Chuva de Idéias (OK)
DIAGNÓSTICOINDÍGENA
PARTICIPATIVOFERRAMENTA DE DRP
OBSERVAÇÃO DIRETA“É a forma que cada um tem de olhar e registrar o que vê”
3. Objetos, situações, eventos.
Olhar o quê?
1. O que as pessoas fazem.
2. Seus comportamentos e atitudes.
Observar na sua forma mais pura é coletar informações sem perguntas ou comunicação.
É fundamental estar sempre munido de um CADERNO de anotações, para registrar as coisas observadas.
DIAGNÓSTICOINDÍGENA
PARTICIPATIVOFERRAMENTA DE DRP
ENTREVISTA SEMI-ESTRUTURADA Entrevistas formais e informais nas quais são formuladas algumas questões predefinidas.
Durante a entrevista surgem novas perguntas.
Baseada em uma lista de temas/assuntos.
Pode ser aplicada individualmente ou em grupo.
DIAGNÓSTICOINDÍGENA
PARTICIPATIVOENTREVISTA SEMI-ESTRUTURADA
1º) Prepare perguntas gerais e anote-as no caderno para orientação.
3º) Formule perguntas utlizando: O que? Como? Quando? Quem?
4º) Questione com novas perguntas: O que você quer dizer com isso?
2º) Explique quem você é e os objetivos da entrevista.
5º) Anote as respostas.
6º) Relaxe e conserve a intensidade da entrevista.
7º) Esteja preparado para boas e más entrevistas. Em todos os casos, despeça-se de forma cortês.
FAÇA
8º) Respeite o tempo do colaborador.
DIAGNÓSTICOINDÍGENA
PARTICIPATIVO
ENTREVISTA SEMI-ESTRUTURADA
1º) Não interrompa o entrevistado.
2º) Evite perguntas que podem ser respondidas com SIM ou NÃO.
3º) Não utilize comportamento inadequado.
4º) Não use muito tempo do informante.
5º) Não faça perguntas sensíveis ou polêmicas na frente de observadores.
6º) Não faça perguntas que contenham duas questões, como: “Existe um posto de saúde aqui e vocês estão contentes com ele?”
NÃO FAÇA!
DIAGNÓSTICOINDÍGENA
PARTICIPATIVO
ENTREVISTA SEMI-ESTRUTURADA
Obter informações de grupos sociais da aldeia ou da organização da comunidade sobre um determinado assunto ou tema.
- Homens
- Mulheres
- Jovens
- Idosos
GRUPO FOCAL
PASSOS
Identificar o tema/assunto a ser discutido
Identificar os participantes do grupo
Elaborar o roteiro de questões
DIAGNÓSTICOINDÍGENA
PARTICIPATIVO
Desenho de um mapa, onde se pode registrar qualquer tipo de informação tais como recursos naturais e sociais, econômicos, infra-estrutura, etc. que fazem parte do território de uma aldeia, comunidade ou Terra Indígena.
MAPEAMENTO PARTICIPATIVOFERRAMENTA DE DRP
Pode captar os problemas, potencialidades e oportunidades.
São valiosos para se identificar localização de fauna, pesca, roçados, escolas, caminhos e picadas, sítios sagrados, lagos, rios, etc.
Podem se desenhar mapas da situação atual ou da situação desejada.
DIAGNÓSTICOINDÍGENA
PARTICIPATIVOMAPEAMENTO PARTICIPATIVO
DIAGNÓSTICOINDÍGENA
PARTICIPATIVOFERRAMENTA DE DRP
CALENDÁRIO AGRÍCOLA Permitem o registro de informações sobre a produção agrícola, as estações para plantio (verão e inverno), tipos de cultivo, criação e demais atividades produtivas da comunidade. PRA QUE SERVE?
Identificar os produtos que são cultivados na comunidade e em que tempo são realizados.
• Permite um melhor planejamento das atividades, de acordo com as oportunidades e limitações de tempo.
Permite uma “visão geral” das atividades agrícolas e demais atividades.
DIAGNÓSTICOINDÍGENA
PARTICIPATIVO
CALENDÁRIO AGRÍCOLA Como é feito?
1º) Cria-se o modelo do calendário. Ele pode ser feito em forma de tabela (quadrado) ou em forma circular.
2º) Define-se a escala (“medida”)do tempo: semanas, meses, estações etc.
3º) Define-se as atividades (ou tarefas) necessárias para cada cultivo ou criação e em que momento são realizadas (plantação, colheita, limpeza, poda, comercialização etc.)
DIAGNÓSTICOINDÍGENA
PARTICIPATIVOCALENDÁRIO AGRÍCOLA
DIAGNÓSTICOINDÍGENA
PARTICIPATIVOCALENDÁRIO AGRÍCOLA
DIAGNÓSTICOINDÍGENA
PARTICIPATIVO
CALENDÁRIO de ATIVIDADES
CALENDÁRIO de ATIVIDADES
DIAGNÓSTICOINDÍGENA
PARTICIPATIVOCALENDÁRIOS
1º) Compare calendários produzidos por diferentes grupos.
3º) Não existem modelos únicos de calendários.
4º) Não assuma que o calendário será o mesmo todo ano.
2º) Identifique problemas e oportunidades.
5º) Use as estações (verão e inverno) para facilitar.
6º) Relaxe e conserve a intensidade da entrevista.
IMPORTANTE!
DIAGNÓSTICOINDÍGENA
PARTICIPATIVO
ROTINAS DIÁRIAS É um desenho (“esquema”) que registra e ilustra as atividades diárias (“rotina”) das pessoas na comunidade.
PRA QUE SERVE?
Para entender a realização das tarefas, sua carga horária de trabalho, os limites de tempo e o tempo disponível.
Para entender diferenças de rotinas entre homens e mulheres, jovens, professores, agentes ambientais, etc.
Para melhor planejar “projetos” que precisam levar em conta a disponibilidade de tempo das pessoas para realizarem as atividades previstas.
IMPORTANTE: existem rotinas diferentes para diferentes épocas do ano.
DIAGNÓSTICOINDÍGENA
PARTICIPATIVO
ROTINAS DIÁRIAS
7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 18 19 20 21 22
Pre
para
r o
café
Arr
umar
a c
asa
Pre
para
r o
alm
oço
Esc
ola
Tem
po li
vre
Jant
ar
Tem
po li
vre
Exemplo de Rotina Diária de uma Jovem.
HORÁRIO
DIAGNÓSTICOINDÍGENA
PARTICIPATIVO
“CHUVA DE IDÉIAS”
Pra que serve?• Para coletar e ordenar idéias, opiniões, propostas, etc. com relação a um tema/assunto.
Como se faz? (Procedimento):
1º) Ler a pergunta e verificar se foi bem entendida.
2º) Responder individualmente ou em grupos.
3º) Estruturar as respostas conjuntamente com os participantes
4º) Procurar conclusões, resumos, propostas, etc.
DIAGNÓSTICOINDÍGENA
PARTICIPATIVOCAMINHADA
É um desenho que se faz a partir de uma caminhada.
A equipe caminha por um território, explorando todas as características desta área de estudo.
Pode ser um terreiro, uma aldeia, um campo, um roçado, um lago, etc.
A equipe percorre a área, se possível acompanhada pelos moradores, reconhecendo diferenças de vegetação, solo, construções, criação, plantações, disponibilidade de água e assim por diante.
Ao final, se faz um desenho (“esquema”) da área percorrida.
DIAGNÓSTICOINDÍGENA
PARTICIPATIVO CAMINHADA
DIAGNÓSTICOINDÍGENA
PARTICIPATIVOCAMINHADA
1º) Não caminhe apenas em linha reta.
3º) Vá até lugares distantes para registrar diferentes ambientes.
4º) Não caminhe muito rápido.
2º) Estimule informantes a acompanhá-los e ouça seus comentários.
5º) Não se preocupe em fazer um esquema “perfeito”.
IMPORTANTE!
DIAGNÓSTICOINDÍGENA
PARTICIPATIVO
PERFIL HISTÓRICO
• É uma ferramenta usada para se registrar mudanças ao longo da história.
Pode incluir mudanças de moradia, mudanças de aldeia, cobertura vegetal, roçados, disputas e conflitos, crescimento da população, oportunidades econômicas, etc.
Ajuda a entender os fatos, as limitações e oportunidades que aconteceram no passado e no presente e ajudam no planejamento de atividades futuras.
IMPORTANTE: Pergunte aos mais idosos para descrever mudanças que aconteceram no passado até a data atual.
DIAGNÓSTICOINDÍGENA
PARTICIPATIVO PERFIL HISTÓRICO
1930-50• Povos Indígenas da Etnia “Galibi-Palipuna” se fixaram na bacia do Rio São José. • Haviam cerca de 12 aldeias ao longo do rio.
1962• Conflito com os posseiros da Vila do Sacramento.
• Mudança de 4 comunidades para a Aldeia de Santa Madalena.
• Primeiras reuniões pela exigir a demarcação da Terra Indígena Juminaçá.
1972
1979
1985• Primeira reunião de lideranças junto às autoridades do Governo.
1989• Visita da equipe técnica com Antropólogo que realizou a demarcação.
• Homologação da Terra Indígena Juminaçá.1990
Hoje• Criação da Associação dos Povos Indígenas de Poc-Poc.
1995
• 30 Aldeias, 2 Associações e 3000 indígenas habitando a Terra Indígena.
DIAGNÓSTICOINDÍGENA
PARTICIPATIVO PERFIL HISTÓRICO
DIAGNÓSTICOINDÍGENA
PARTICIPATIVO
FERRAMENTA DE DRP
“VISÃO FUTURO” - I
Onde estamos?
“Desenhar” num pano branco, a situação das aldeias, comunidades, organizações etc. que fazem parte da vida dos Povos Indígenas...de forma a retratar “como as coisas estão HOJE”...
DIAGNÓSTICOINDÍGENA
PARTICIPATIVO
FERRAMENTA DE DRP
“VISÃO FUTURO” - II
Onde queremos chegar?
DIAGNÓSTICOINDÍGENA
PARTICIPATIVOANÁLISE DE FORÇAS
• Mede o esforço e os obstáculos para se fazer algo.
USOFORÇAS QUE AJUDAM
FORÇAS QUE ATRAPALHAM
PASSOS:
1
2
3
41
1
DIAGNÓSTICOINDÍGENA
PARTICIPATIVO
MATRIZ DE PRIORIDADES
ferramenta que permite de maneira fácil priorizar os problemas identificadosdurante o diagnóstico, segundo sua
importância e ou urgência.estabelecer uma hierarquia dos problemas
identificados que permita àcomunidade se concentrar nos que
considera mais importantes.
DIAGNÓSTICOINDÍGENA
PARTICIPATIVOMATRIZ DE PLANEJAMENTO
O QUÊ? COMO? ONDE? QUANDO? QUEM? COM QUEM? QUANTO?
ATIVIDADELOCAL
CRONOGRAMA
RESPONSÁVEL
PARCERIAS
ORÇAMENTO
METODOLOGIA
$$
DIAGNÓSTICOINDÍGENA
PARTICIPATIVO
QUAIS SÃO OS PASSOS DO DRP?
1º) Definir os objetivos
2º) Informar e mobilizar a comunidade
3º) Identificar os informantes (pessoas-chave)
4º) Aplicar as ferramentas de coleta de informações
5º) Sistematizar a apresentar as informações para a comunidade
6º) Discutir e definir com a comunidade os problemas, potencialidades e oportunidades
7º) Discutir e definir com a comunidade, a prioridade (um projeto?)
DIAGNÓSTICOINDÍGENA
PARTICIPATIVO
Orientações parapreparaçãodas Vistas de Campo
(I)
DIAGNÓSTICOINDÍGENA
PARTICIPATIVOOrientações para preparação
das Vistas de Campo (II)
DIAGNÓSTICOINDÍGENA
PARTICIPATIVOPROGRAMA - 1ª Semana
SEGUNDA24.11
TERÇA25.11
QUARTA26.11
QUINTA27.11
SEXTA28.11
SÁBADO29.11
Em aberto (Camico)
Dinâmica: Dificuldades e Facilidades (em Campo)
Orientações para Apresentação de Roteiro de Trabalho (de Campo)
• Comitê de Avaliação
• Apresentações Individuais (Roteiro de Trabalho de Campo)
Comitê de Avaliação
Apresentações Individuais (Roteiro de Trabalho de Campo)
Comitê de Avaliação
Sistematização do Roteiro de Trabalho
ALMOÇO ALMOÇO ALMOÇO ALMOÇO ALMOÇO DOMINGO30.11
Dinâmica:Dificuldades e Facilidades (em Campo)
Trabalhos Individuais
Apresentações Individuais (Roteiro de Trabalho de Campo)
Apresentações Individuais (Roteiro de Trabalho de Campo)
Avaliação dos Trabalhos de Campo
DIAGNÓSTICOINDÍGENA
PARTICIPATIVOPROGRAMA - 2ª Semana
SEGUNDA01.12
TERÇA02.12
QUARTA03.12
QUINTA04.12
SEXTA05.12
SÁBADO06.12
Comitê de Avaliação
Elaboração de Projetos (Apresentação: Contexto e Justificativa)
Comitê de Avaliação
• Elaboração de Projetos (Objetivos)
• Comitê de Avaliação
Elaboração de Projetos (Atividades e Metodologia)
Comitê de Avaliação
Elaboração de Projetos (Cronograma, Responsáveis e Parcerias)
Comitê de Avaliação
Elaboração de Projetos (Orçamento)
ALMOÇO ALMOÇO ALMOÇO ALMOÇO ALMOÇO DOMINGO30.11
Trabalhos Individuais
Trabalhos Individuais
Trabalhos Individuais
Trabalhos Individuais
Trabalhos Individuais