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05/09/2016
1
O MUNDO DO
TRABALHO
Conteúdo
Ideologia do trabalho
A construção da sociedade do bem
estar
O esgotamento do modelo taylorista-
fordista e as novas concepções do
trabalho
O que é o Trabalho?
Dois grandes eixos de significado
Sacrifício, algo esgotante, carga, fardo, luta ...
Punição (origem latina: tripalium)
Empenho, esforço para atingir algo
Aplicar capacidades
Propicia o domínio da natureza
O que é o Trabalho?
É uma ação que permite estabelecer a relação
entre o homem, a natureza e a sociedade.
Deriva das necessidades naturais, como
fome, sede, etc.
Marx:
no trabalho humano, no fim do processo
obtém-se um resultado que desde o início
existiu na imaginação do trabalhador
O planejar diferencia o trabalho humano
daquele executado por outros animais
O que é o Trabalho?
Dimensões do Trabalho
SIMBÓLICA
CONCRETA
GERENCIAL
SOCIOECONÔMICAIDEOLÓGICA
05/09/2016
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Perspectiva Histórica
Filosofia Clássica: Platão e Aristóteles
Trabalho como algo degradante, inferior e
desgastante – exaltação do ócio
Noções de trabalho:
oposto do prazer
ligado ao sagrado
No Império Romano, Grécia e Oriente, o
trabalho é visto sob diferentes perspectivas
As revoluções industriais
A 1a. Revolução industrial
Inglaterra – séc XVIII até últimas décadas sec XIX
A 2a. Revolução industrial
Final sec XIX até início anos 70 (sec XX)
A 3a. Revolução industrial
A partir do final do sec. XX
A 1a. Revolução industrial
Parâmetro de identificação: envolve a
substituição da energia animal e
hidráulica pelo carvão e a máquina a
vapor.
Gestão da Produção: A indústria têxtil
e, depois, a siderúrgica são
impulsionadoras das demais
atividades econômicas produtivas
A 2a. Revolução industrial
Espaço: Os Estados Unidos (não a Europa)
Parâmetro de identificação: advento do
motor a explosão interna, utilização do
petróleo e da eletricidade.
Promove a indústria petroquímica, as máquinasde automação rígida, novos meios detransporte, novas técnicas e meios de
comunicação (telégrafo, rádio, tel, cinema)
Gestão da Produção: Corresponde ao
modelo taylorista-fordista
A 3a. Revolução industrial
Rompe o paradigma anterior: uso da energia
atômica, progresso científico e técnico nos
campos da química e biologia e pelo
crescimento da tecnologia da informação (TI).
TI: interação entre microeletrônica, informatização e
telecomunicação
Máquinas ferramentas de controle numérico,
computadores, robôs, redes locais, telefonia automática,
fibra ótica, fax, telefonia celular, internet
Gestão da produção: busca de modelos mais
flexíveis.
OS PRIMÓRDIOS
A 1ª. REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
UMA VISÃO MARXISTA DO SURGIMENTO DO
CAPITALISMO
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Visão Marxista: o ponto de partida da produção capitalista – manufatura - envolve a
“cooperação”:
1) A ocupação pelo mesmo capital individual de um
grande número de operários;
2) A eliminação das diferenças individuais, passando o
capitalista a lidar com o operário médio ou abstrato.
Primeiras Conseqüências
Capitalista
detém os meios de produção
portanto, o produto é dele
Trabalhador
detém a força de trabalho
é a única mercadoria que possui
É diante deste contexto que se funda anoção de contrato de trabalho: empregoassalariado
E como lucra o capitalista?
A mais-valia é a forma de lucrar com a
força de trabalho
Resulta de um excedente quantitativo de
trabalho na duração prolongada do processo
de trabalho
MAIS-VALIA
RelativaAbsoluta
A Produtividade no Campo Teórico
O aumento da produtividade (mais-valia) era preocupação central de Adam Smith
deveria ocorrer por meio da especialização
do trabalhador em uma única tarefa
Divisão do trabalho + Introdução da máquina =
ampliação da mais-valia
Trabalho Produtivo x Improdutivo
Marx: O trabalho é produtivo quando
gera diretamente mais-valia, ou seja,
quando valoriza o capital.
Com a transformação do trabalho em
mercadoria surgia uma concepção de
instrumentalidade econômica do trabalho:
valia tanto mais quanto era capaz de
aumentar os rendimentos do capitalista
A ética protestante do
trabalho
Demanda de uma ideologia que
valorizasse o trabalho em oposição ao
ócio.
Weber: mostra que o protestantismo veio
resolver este problema
Efeito da Reforma Protestante: aumenta
a ênfase moral e o prêmio religioso para o
trabalho.
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A “glorificação do trabalho”
A ideologia do protestantismo defendia que o
trabalho deveria ser exercido de forma
planejada, padronizada e disciplinada
Conseqüência esperada: abundância
geral e sucesso individual
Séc. XVIII: as reformulações econômicas
de Adam Smith + protestantismo =
exploração radical da classe trabalhadora
A Exploração do Sistema
Capitalista
O modo de produção capitalista dacooperação exige um parcelamentoprogressivo do trabalho em suasoperações
Contudo, não são apenas os trabalhos
que são repartidos, mas o próprio
indivíduoMonotonia
Excessiva simplificaçãoEliminação da necessidade de
qualificação
Modelo
Capitalista
A análise marxista
O TRABALHO SOB O CAPITALISMO (e sua
busca incessante de mais-valia) é:
ALIENANTE
EXPLORADOR
HUMILHANTE
MONÓTONO
DISCRIMINANTE
EMBRUTECEDOR
SUBMISSO
Como Reagiram os Trabalhadores
(século XIX)
O próprio sistema de cooperação do
capitalismo dá início a:
conscientização dos trabalhadores
resistência dentro da fábrica
conflito entre capital e trabalho
A EMERGÊNCIA DO TAYLORISMO-FORDISMO
A 2ª. REVOLUÇÃO INDUSTRIALA secularização da ideologia
do trabalho
A reordenação do padrão tecnológico que se seguiu à segunda revolução
foi marcada pelo conflito aberto entre capital e trabalho
Contexto: reação dos trabalhadores, concentração financeira e mudança
tecnológica do início do século XX
Ideal de conciliação entre trabalho e capital (socialização da crise)
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Princípios da Administração
Científica
Para Taylor:
não havia relação entre lucro e
exploração do trabalhador
o administrador seria um “ignorante”
(altos salários e baixo custo de
produção)
A redução dos custos da produção
seria alcançada por meio da
eliminação do “fazer cera” (vadiagem)
Radicalização da Divisão do
Trabalho
Taylor propõe a substituição dos
métodos tradicionais (experiência)
pelos científicos
Defende ainda:
Decomposição máxima de cada tarefa;
Cronometragem de cada movimento
operário
Radicalização da Divisão do
Trabalho
O trabalhador deveria ser
poupado de pensar para que
pudesse repetir os movimentos
ininterruptamente ganhando
rapidez e exatidão
O administrador deveria pensar
e planejar
A Falsa Visão Integrativa
O Taylorismo acaba por intensificar o
processo de exploração e alienação
Taylor: planejamento da execução das
tarefas
Fayol: preocupação com as funções
de gerenciamento
A Falsa Visão Integrativa
Taylor: planejamento da execução das
tarefas
Fayol: preocupação com as funções de
gerenciamento
Tanto o trabalho quanto o trabalhador
passaram a ser tratados como um entre
outros fatores de produção
Sobre Taylor e Fayol
FORMALISTAEmpresa percebida como conjunto
de cargos hierarquizados
MECANICISTAOperário acomoda sua personalidade
à empresa
NATURALISTAOrganização do trabalho parcelada é
natural e não construção social
HEDONISTA Motivação é vinculada a ganhos materiais (prevenção do
comportamento)
Hopenhayn, 2001
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Taylorismo-Fordismo
Questões para a Psicologia e
Administração
Como escolher as pessoas para exercerem
os cargos/funções conforme o planejado?
Como adaptar os indivíduos às tarefas
parceladas e padronizadas?
Como disciplinar cada operário para
garantir a execução coletiva do trabalho?
Que sistemas de recompensas é
adequado?
O Movimento de Henry Ford
Introdução da esteira rolante na indústria
automobilista, implicando em intensa
mecanização
Coerente com os princípios tayloristas
Inovações
Tecnológicas –
mecanização
Econômicas – produção
em massa
O Movimento de Henry Ford
Criação de departamento social que
investigava a vida pessoal do
trabalhador, na tentativa de sanar
problemas organizacionais
Conseqüências: fortalecimento do
capitalismo e aumento da rejeição por
parte do trabalhador
As idéias Keynesianas
Keynes considera o capitalismo não-reguladoincompatível com a manutenção do plenoemprego
Propõe um equilíbrio baseado na Proteção Social e
distribuição de ganhos de produtividade
Ciclo
progressista
Consumo Demanda de
produtos
Geração de Empregos
O Modelo de Estado do Bem-Estar
(décadas 40 e 50 do século XX)
Modelo de desenvolvimento apoiadono tripé:
Organização do trabalho taylorista-fordista
Regime de acumulação baseado no cicloprogressista
Regulação de conflitos cominstitucionalização do trabalho (imposiçãode limites, definição de direitos sindicais ede greve, distribuição de ganhos porprodutividade)
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O Modelo de Estado do Bem-Estar
(décadas 40 e 50 do século XX)
Modelo de desenvolvimento apoiado no tripé:Organização do trabalho taylorista-fordistaRegime de acumulação baseado no ciclo progressistaRegulação de conflitos com institucionalização do trabalho (imposição de limites, definição de direitos sindicais e de greve, distribuição de ganhos por produtividade)
Propicia estreitamento entre consumo
e produtividade (busca de felicidade
via: consumo e redução da
centralidade do trabalho)
Questões para a Psicologia e a
Administração
Como liderar e como motivar?
Como combater a rotatividade?
Como preparar gerentes?
Quais as habilidades gerenciais?
Como tornar as comunicações internas da organização mais eficientes?
Como atrair pessoal para a empresa?
Como selecionar tendo em vista um emprego de longo prazo?
Quais as condições ideais de trabalho?
O Contexto Brasileiro
Semelhante ao que aconteceu em
outros países subdesenvolvidos,
nunca se efetivou no Brasil um Estado
de Bem-Estar
A reação no Brasil veio por meio da
regulamentação das relações
trabalhistas, tal como a
Consolidação das Leis Trabalhistas
O Contexto Brasileiro
Com a ditadura militar (após 1964),
os trabalhadores sofrem forte
repressão e, sem a resistência
dessa massa, compromisso fordista
perde sua bilateralidade
A CRISE DO PARADIGMA
TAYLORISTA-FORDISTA
Emergência de um paradigma
flexível?
A 3ª. REVOLUÇÃO INDUSTRIALEsgotamento do Modelo Taylorista-
Fordista (anos 60 e 70 do século XX)
Financiamento do capital e da força detrabalho, pelo setor público, se esgota.
Déficit comercial nos EUA e na Europa.
Gigantismo das empresas e perda deflexibilidade para acompanhar mudançasexternas.
Perda da produtividade em decorrência daresistência organizada dos trabalhadores.
Crescente processo de internacionalizaçãoda economia, reduzindo hegemonia dos EUAe eficácia das economias nacionais
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Intenso processo de reestruturação
do mundo do trabalho
Mundo do
Trabalho
Múltiplas identidades
Mudança de significados
Ampliação imprevisibilidade
Alta circulação docapital financeiro. Maior competição
´Globalização´
Muda a noção deespaço
CENÁRIO EMERGENTE
CARACTERÍSTICAS DO POSTO DE
TRABALHO
AS CONDIÇÕES DE TRABALHO
AS EXPERIÊNCIAS DE TRABALHO
O CONCEITO DE TRABALHO
Crescente automação
dos processos
de trabalho
Informática
Telecomunicações
+
Novas Tecnologia: duas
grandes questões
É o fim do emprego?O trabalho necessita de pessoas
mais qualificadas ?
IMPACTOS SOBRE
O EMPREGO
IMPACTOS SOBRE
A QUALIFICAÇÃO
O Trabalho e a Tecnologia
Com a adoção de novas tecnologias, otrabalho vai se tornando uma tarefa decontrole e supervisão.
Gestão Participativa e os Programas de Qualidade:
Flexibilização da produção e dos novospadrões de busca por produtividade.
Para uns, significa o fim dos trabalhos pesadose repetitivos.
Para outros, significa maior degradação eperda do emprego.
Hoje: Terceira Revolução
Industrial
Crescimento econômico mais lento,com quebra da certeza no futuro e noprogresso.
Desemprego estrutural e dissociaçãoentre crescimento econômico e deoferta de emprego.
Aumenta a percepção deinstabilidade do emprego.
Hoje: Terceira Revolução
Industrial
Intensificação das desigualdadessociais
Redução das incompatibilidadesentre instrução formal e requisitosde postos de trabalho
Persistência da troca de trabalhopobre e pouco saudável pordinheiro, em muitos setores
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Hoje: Terceira Revolução
Industrial
Concepções opostas decentralidade do trabalho
Maior visibilidade da diferença entreemprego e trabalho
Aumento da exploração(crescimento da mais-valia)
Revolução complexa: duas formas críticas de conceber o trabalho
O trabalho na forma de emprego
diminui sua importância na
sociedadeProcesso de extinção do trabalho
Eliminação do trabalho repetitivo e
sem interesse, pela tecnologia e pelo
planejamento do trabalho
O trabalho deve tornar-se leve por
meio da adoção de pequenas
jornadas
Prevenção das consequências de
desgaste no trabalho, a partir da
organização do trabalho e das
políticas organizacionais
Seu conteúdo desinteressante deve
ser compensado por atividades em
outras esferas da vida (lazer,
comunidade, religião, família)
O trabalho continua sendo esfera
importante estruturante da vida
O trabalho deve ter baixa
centralidade
Forma BForma A
A Psicologia: questões postas
Qual o significado do trabalho? O que esperam dele?
Que resultados desejam?
A relação com o trabalho tem afetado a família?
Qual a centralidade do trabalho na vida das pessoas?
Como as pessoas vivenciam o desemprego? Quais as
suas conseqüências para a saúde mental? Elas variam
por categorias ocupacionais? Existem doenças
mentais associadas ao trabalho?
O que fazer neste quadro? Ações preventivas são
possíveis?
Modo pelo qual o trabalho é gerido (dividido, organizado, controlado)
Vínculo com estruturas sociais econômicas e políticas (força de trabalho,
ritmo de crescimento, etc)
Tecnologia, condições materiais e/ou ambientais
Questões para o mundo do
trabalho
Aspectos subjetivos que singularizam a relação de cada pessoa com o trabalho
Discurso articulado e compartilhado coletivamente na sociedade