Apresentação do PowerPoint - Patrícia Ruiz...
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Patrícia Alvarez Ruiz
Endodontia
Cohen, Burns
“A Endodontia é o campo daOdontologia que estuda amorfologia da cavidadepulpar, a fisiologia e apatologia da polpa dental,bem como a prevenção e otratamento das alteraçõespulpares e de suasrepercussões sobre ostecidos periapicais”Soares, Goldberg, 2002
Endodontia
TratamentoConservador
TratamentoRadical
• Proteção pulpar • Curetagem pulpar• Pulpotomia
• Biopulpectomia•“Necropulpectomia”
Terapia Endodôntica
E N D O D O N T I A
DIAGNÓSTICO
ABERTURA CORONÁRIA
PREPARO BIOMECÂNICO
FASE DE DESINFECÇÃO
OBTURAÇÃO
PROSERVAÇÃO
SUCESSO
FISIOLOGIA
PULPAR
Polpa Dental
Polpa coronária
Polpa radicular
Forame apical
Corno pulpar
CARVALHO, FIGUEIREDO, 1999
Complexo Dentina-Polpa
OLGART, BERGENHOLTZ, 2006
Polpa dental
Polpa Dental Origem
SOUZA, 2001
• Mesenquimal
Papila dentária
Polpa dental - Origem
SOUZA, 2001
Polpa DentalComponentes
Polpa dental - Componentes
• Células• Matriz extracelular• Fibras• Vasos sangüíneos• Vasos linfáticos• Nervos
CAWSON et al., 1997
BARBOSA, 1999
• Células colunares dispostas em paliçada, localizadas na periferia
ODONTOBLASTOS
Polpa dental – Componentes celulares
Componentes celulares
SOUZA, 2001
SOUZA, 2001
ODONTOBLASTOS
Polpa dental – Componentes celulares
• Forma e arranjo variam de acordo com a localização – atividade metabólica
- Coronária e cervical: cilíndricas altas
- Médio: cilíndricasbaixas
- Apical: cúbicas
www.zahnwissen.de
CARVALHO, FIGUEIREDO, 1999
ODONTOBLASTOS
Polpa dental – Componentes celulares
www.zahnwissen.de
Constituição:
• Corpo celular• Prolongamentos celulares (fibrilas de Tomes)
- 0,5 – 1,0 mm (BYERS, SAGAYA, 1995)
OLGART, BERGENHOLTZ, 2006
ODONTOBLASTOS
Polpa dental – Componentes celulares
Altamente diferenciados, especializados na produção de dentina dentina primária, secundária e terciária
⋆ Estímulos fisiológicos
⋆ Estímulos moderados: cárie incipiente de esmalte, cárie de progressão lenta, preparos cavitários rasos
BJØRNDAL, DARVANN 1999
• Células predominantes na polpa
• Células fusiformes ou estreladas, prolongamentos
• Grande quantidade de organelas
• Síntese e secreção de componentes da matriz extracelular e fibras
• Envelhecimento - fibrócito
www.olympusmicro.com
FIBROBLASTOS
Polpa dental – Componentes celulares
MOLERI, MOREIRA, RABELLO, 2004
SOUZA, 2001
ODONTOBLASTOS
FIBROBLASTOS
Polpa dental – Componentes celulares
• Semelhantes aos fibroblastos
• Células de reserva
• Capacidade de diferenciação em odontoblastos, fibroblastos
• Localizadas ao redor dos vasos sangüíneos
• Diminuem com a idade
CÉLULAS MESENQUIMAIS INDIFERENCIADAS
Polpa dental – Componentes celulares
MOLERI, MOREIRA, RABELLO, 2004
• Linfócitos T, Macrófagos, Células dendríticas (APCs)
CÉLULAS DO SISTEMA IMUNE
Polpa dental – Componentes celulares
JONTEL et al, 1998
OLGART, BERGENHOLTZ, 1999
• Meio de transporte para nutrição
• Proteoglicanas e água
• Feixes de fibras, fibras nervosas,vasos sangüíneos e elementos celulares
MATRIZ EXTRACELULAR
Polpa dental - Componentes
Componentes extracelulares
MOLERI, MOREIRA, RABELLO, 2004
• Fibras colágenas: arcabouço do tecido pulpar- Colágeno tipo I (60%) - Maior concentração próximo ao ápice, dispostas
paralelamente- Pequena quantidade em polpas jovens- Resposta pulpar inversamente relacionada
com sua presença
• Fibras reticulares (von Korff): em torno dos vasos- Colágeno tipo III
• Fibras elásticas: paredes dos vasos- Escassas
TRAMA FIBRILAR
Polpa dental – Componentes extracelulares
MOLERI, MOREIRA, RABELLO, 2004
• Ricamente vascularizada
• Sistema microcirculatório
- Arteríolas, capilares,
vênulas
VASCULARIZAÇÃO
Polpa dental – Componentes extracelulares
PÉCORA
• Tipo terminal - anastomoses
VASCULARIZAÇÃO
Polpa dental – Componentes extracelulares
• Fluxo sangüíneo na polpa coronária é quase o dobro da região radicular
• Vasos linfáticos – drenagem e direcionamento das APCs até os linfonodos regionais
OLGART, BERGENHOLTZ, 2006
INERVAÇÃO
Polpa dental – Componentes extracelulares
• Corpos celulares no gânglio trigeminal
• Terminações nervosas livres (nociceptores)
NÄRHI, 2006
INERVAÇÃO
Polpa dental – Componentes extracelulares
NÄRHI, 2006
• Maioria das terminações está situada na interface dentina-polpa da polpa coronária
SOUZA, 2001
Fibras mielínicas Fibras amielínicas(70 - 80%)
(tipo A)
)
(tipo C)
)NÄRHI, 2006
INERVAÇÃO
Polpa dental – Componentes extracelulares
INERVAÇÃO
Fibras mielínicas (tipo A)
• Localização periférica
• Raschkow
• Algumas penetram nos túbulos dentinários (150-200µm)
Polpa dental – Componentes extracelulares
OLGART, BERGENHOLTZ, 2006
INERVAÇÃO
Fibras mielínicas (tipo A)
• Respondem a estímulos “hidrodinâmicos”
aplicados na dentina
• Dor aguda, pulsátil, rápida
• Sensibilidade dentinária Ativação mecânica
da fibras tipo A Teoria hidrodinâmica da dor (GYSI, 1900)
Polpa dental – Componentes extracelulares
OLGART, BERGENHOLTZ, 2006
Teoria hidrodinâmica da dor
Polpa dental – Componentes extracelulares
NÄRHI, 2006
Estímulo na dentina
Alta força capilar nos finos túbulos dentinários
Fluxo hidrodinâmico do fluido dos túbulos dentinários para fora
Distorção mecânica na área da junção dentino-pulpar
Estimulação das fibras tipos A
Dor
INERVAÇÃO
Fibras amielínicas (tipo C)
• Localização profunda
• Limiar de excitação alto
• Estímulos mais fortes (térmicos ou mecânicos intensos) e mediadores inflamatórios (bradicinina e histamina)
• Dor difusa, mais lenta
• Mantém a integridade por mais tempo
Polpa dental – Componentes extracelulares
MOLERI, MOREIRA, RABELLO, 2004; NÄRHI, 2006
Polpa DentalCamadas Topográficas
SOUZA, 2001
Camada odontoblástica
Camada subodontoblástica ou pobre em células (Weil)
Camada rica em células
Região central
Polpa dental – Camadas Topográficas
BARBOSA, 1999; SOUZA, 2001; MOLERI, MOREIRA, RABELLO, 2004
Polpa DentalFunções
Formadora• Produção de dentina
Nutritiva• Vascularização• Líquido para as estruturas orgânicas dos tecidos mineralizados
Defensiva• Formação de dentina reacional ou reparadora• Sensibilidade dolorosa• Sistema de defesa celular
Sensorial• Resposta aos estímulos nocivos da dor
Polpa dental - Funções
CARVALHO, FIGUEIREDO, 1999
Polpa DentalAspectos Fisiológicos
Invasão de microrganismos
Reparo
MECANISMOS DE PROTEÇÃO
Intervenção profissional
Condições fisiológicas
Ausência de microrganismos BARREIRAS
Eliminação da infecção
Dano
Polpa dentalPolpa dental – Aspectos Fisiológicos
Semelhantes aos demais tecidos conjuntivos,características peculiares:
• Confinamento entre paredes resistentes de dentina
• Circulação do tipo terminal• Deposição contínua de dentina• Túbulos dentinários – vias de comunicação
Polpa dental – Aspectos Fisiológicos
Barbosa, 1999
CARVALHO, FIGUEIREDO, 1999
• Diminuição do volume da polpa • Diminuição dos componentes celulares• Aumento da trama fibrilar• Degeneração de fibras nervosas• Remodelação da rede vascular• Calcificações
Modificações com a idade
Diminuição da capacidade de reparação
Polpa dental – Aspectos Fisiológicos
CARVALHO, FIGUEIREDO, 1999
Modificações com a idade
Polpa dental – Aspectos Fisiológicos
CASTELLUCCI, 1996
• Diminuição do volume pulpar
OLGART, BERGENHOLTZ, 2006
• Remodelação da rede vascular
Modificações com a idade
Polpa dental – Aspectos Fisiológicos
FIBROSE CALCIFICAÇÕES
ALTERAÇÕES REGRESSIVAS
Polpa dental – Aspectos Fisiológicos
Modificações com a idade
Alterações Pulpares
Etiologia
Agressão à polpa dental
FatoresFísicos
FatoresQuímicos
FatoresBiológicos
INFLAMAÇÃOReparo Dano
Depende da duração e intensidade da agressão
Alterações pulpares – Etiologia
Fatores físicos
• Calor gerado pelo preparo cavitário, reação de presa dos materiais restauradores ou polimento de restaurações
• Ação mecânicas das brocas
• Trauma, fratura
• Pressão durante moldagem
MONDELL, 1998
MOLERI, MOREIRA, RABELLO, 2004
Alterações pulpares – Etiologia
OLGART, BERGENHOLTZ, 2006
Preparo cavitário - Calor
1. Movimento rápido do fluido dentinário para a periferia
2. Estimulação nervosa
3. do fluxo sangüíneo Hiperemia pulpar
4. da pressão tecidual intersticial
5. Filtração do fluido dentinário para a periferia
Desidratação dentinária Aspiração odontoblástica
Alterações pulpares – Etiologia
OLGART, BERGENHOLTZ, 2006
ABUNDANTE REFRIGERAÇÃO
Preparo cavitário
Alterações pulpares – Etiologia
OLGART, BERGENHOLTZ, 2006
Trauma: fraturas, luxações
1. Ruptura dos vasos sangüíneos pulpares de maior calibre Sangramento interno intenso Necrose
2. Dano nutricional à polpa por ruptura do suprimento neurovascular no forame apical após deslocamento do dente no alvéolo
3. Exposição pulpar
www.dentsply-iberia.com
Alterações pulpares – Etiologia
Fatores químicos
• Toxicidade de materiais restauradores temporários e definitivos
• Condicionamento ácido
• Dessecantes e desinfetantes de cavidade
www.apcd.org.brMOLERI, MOREIRA, RABELLO, 2004
Alterações pulpares – Etiologia
OLGART, BERGENHOLTZ, 2006
Profundidade da cavidade
• Túbulos dentinários Vias de difusão para a polpa
• Maior permeabilidade dentinária próximo à polpa
20.000 túbulos/mm2
0,5 µm de diâmetro
50.000 túbulos/mm2
2,5-3,0 µm de diâmetro
Alterações pulpares – Etiologia
Profundidade da cavidade dano à polpa
Quanto maior, mais cuidado para proteção dapolpa
Determina a escolha do material protetor
www.ecuaodontologos.com
Alterações pulpares – Etiologia
Fatores biológicos - Microrganismos
• Infiltração bacteriana, cárie Agressão persistente
• Extensão da resposta pulpar depende da quantidade de irritantes bacterianos que chegam à polpa e da distância
MOLERI, MOREIRA, RABELLO, 2004
www.adt-avrora.ru OLGART, BERGENHOLTZ, 2006
HORSTED-BINDSLEV, BERGENHOLTZ, 2006
Alterações pulpares
Alterações Pulpares
Patogenia
SIQUEIRA JR., 2000
Resposta pulpar à agressão
?
OLGART, BERGENHOLTZ, 2006
Invasão da dentina por microrganismos
Reação pulpar
Mecanismos de proteção pulpar
Resposta pulpar à agressão
Reação dentinária
Odontoblastos
• atividades metabólicas
• Produção de dentina peritubular
* Cárie incipiente em dentina
Esclerose tubular
CAWSON et al., 1997
Resposta pulpar à agressão
PÉCORAMOLERI, MOREIRA, RABELLO, 2004
www.zahnwissen.de
• nº e tamanho
• atividade metabólica
• Destruição
Resposta pulpar à agressão
Odontoblastos
Trato morto
MOLERI, MOREIRA, RABELLO, 2004
Céls. mesenquimais indeferenciadas
Produção de dentinareparadora
MOLERI, MOREIRA, RABELLO, 2004
Resposta pulpar à agressão
Odontoblastos (secundários)
OLGART, BERGENHOLTZ, 2006
• Proporção depende da extensão e duração da injúria
• Amorfa, mais irregular, menos túbulos dentinários
• Túbulos não alinhados aos da dentina primária
• Menos sensível OLGART, BERGENHOLTZ, 2006
Resposta pulpar à agressão
Dentina reparadora
OLGART, BERGENHOLTZ, 2006
Durante a penetração inicial da dentina, a cárie provoca reações inflamatórias na polpa muito
antes que as bactérias a atinjam
Resposta pulpar à agressão
Defesa inata não-induzida (pré-inflamatória)
Reconhecimento e ataque por células de defesa residentes – macrófagos, células dendríticas
Resposta pulpar à agressão
JANEWAY et al.., 1999
Progressão de m.o. e toxinas espessura de dentina
Resposta pulpar à agressão
Inflamação aguda
• Vasodilatação• Quimiotaxia• permeabilidade vascular
JANEWAY et al., 1999; SIQUEIRA JR., 2000
Liberação de mediadores químicos inflamatórios (citocinas) pelas células de defesa
Janeway et al., 1999
PULPITE
Resposta pulpar à agressão – Inflamação aguda
Resposta inflamatória aguda
JANEWAY et al., 1999
• Reação na circulação pulpar saída de elementos intra-vasculares para o espaço extravascular injuriado
Neutrófilos e macrófagos
Resposta pulpar à agressão – Inflamação aguda
EVENTOS VASCULARES
HIPEREMIA
Vasodilatação
• fluxo sangüíneo
• pressão hidrostática vascular
SIQUEIRA JR., 2000
Permeabilidade vascular
• Saída de exudato
EDEMA
Migração das células de defesa
para o tecido pulpar
Resposta pulpar à agressão – Inflamação aguda
EVENTOS CELULARES
Resposta pulpar à agressão – Inflamação aguda
Reconhecimento
Fagocitose
www.cardiologiapertutti.org SIQUEIRA JR., 2000
EVENTOS CELULARES
Resposta localizada
Zona livre de células• Leve infiltrado de células inflamatórias
Polpa organizada
Agressão transitória Inflamação leve
Resposta pulpar à agressão – Inflamação aguda
MOLERI, MOREIRA, RABELLO, 2004
Remoção do agente desencadeador
REPARO
PULPITE REVERSÍVEL
Persistência da agressão Inflamação moderada a severa
Resposta pulpar à agressão – Inflamação aguda
MOLERI, MOREIRA, RABELLO, 2004
DANO TECIDUAL
• Degradação da matriz extracelular e outros componentes teciduais
Pus
Microabscessos
REPARO
PULPITE IRREVERSÍVEL
Persistência da agressão Inflamação pulpar crônica
Resposta pulpar à agressão
Linfócitos T
Linfócitos B
Células dendríticas
Macrófagos
ALI et al., 1997
• Ativação, proliferação e diferenciação em células efetoras
• Produção de mediadores químicos e anticorpos
• Migração em direção do agente agressor
NECROSE PULPAR
Edema pressão hidrostática tecidual
resistência venular: impede a drenagem sangüínea
fluxo sangüíneo Hipóxia tecidual
[ ] produtos tóxicos / Queda do pH
MOLERI, MOREIRA, RABELLO, 2004
Resposta pulpar à agressão – Inflamação crônica
* Constante saída de exsudato e células
Perda da capacidade de defesa Infecção
Avanço das bactérias emdireção apical
Resposta pulpar à agressão – Necrose
ESTRELA, FIGUEIREDO, 2001
Coalescência de focos de tecido necrótico
MOLERI, MOREIRA, RABELLO, 2004
NECROSE PULPAR TOTAL
Patologia Periapical
Celebrar a vida é somar amigos, experiências e conquistas, dando-lhes sempre algum significado