Apresentação do PowerPoint - Patrícia Ruiz Spyere · idéias básicas do tema em estudo 3....
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PATRÍCIA RUIZ
“Estudar é realizar experiências submetidas à análise crítica e à reflexão com o objetivo de aprender informações que sejam úteis à resolução de problemas.”
MEDEIROS
“Estudo é aplicação zelosa do espírito para aprender; aplicar a inteligência para apreender; dedicar-se à compreensão de fatos, fenômenos, seres, ações.”
HOLANDA
PATRÍCIA RUIZ
• Pós-graduação Exigências específicas para estudos
Novas tarefas novas posturas
SEVERINO, 2002
ORGANIZAÇÃO DOS ESTUDOS
• Autonomia na efetivação da aprendizagem
Postura de auto-atividade didática
Recursos oferecidos instru- mentos para atividade criadora
Material didático e científico base para o estudo pessoal e complementação dos elementos adquiridos em sala de aula
• Projeto de trabalho individualizado
PATRÍCIA RUIZ SEVERINO, 2002
ORGANIZAÇÃO DOS ESTUDOS
O resultado do processo de aprendizagem só depende de você !!!!
• Assimilação dos conteúdos não pode ser feita de maneira passiva e mecânica
• Não basta a presença física às aulas e cumprimento forçado de tarefas
PATRÍCIA RUIZ
OS INSTRUMENTOS DE TRABALHO
• Formação do especialista atividades práticas e laboratoriais
EMBASAMENTO TEÓRICO
ORGANIZAÇÃO DOS ESTUDOS
• Formar biblioteca pessoal
Especializada e qualificada
Livros fundamentais
Textos básicos quadro teórico geral (iniciação)
Revistas especializadas (aprofundamento) SEVERINO, 2002
PATRÍCIA RUIZ
OS INSTRUMENTOS DE TRABALHO
• Pós-graduação ênfase às revistas
ORGANIZAÇÃO DOS ESTUDOS
Permitem acompanhar o desenvolvimento da especialidade
Atualizam informação sobre as pesquisas
Referências sobre as pesquisas
Assinatura de periódicos especializados
Estudante exigente SEVERINO, 2002
PATRÍCIA RUIZ
PERIÓDICOS - SUGESTÕES
• ORTODONTIA E ORTOPEDIA FACIAL
ORGANIZAÇÃO DOS ESTUDOS
American Journal of Orthodontics and Dentofacial Orthopedics
Angle Orthodontist
Journal of Clinical Orthodontics
European Journal of Orthodontics
APEO. Associação Paulista de Especialistas em Ortodontia-Ortopedia Facial
JBO. Jornal Brasileiro de Ortodontia & Ortopedia Facial
Ortodontia (São Paulo)
PATRÍCIA RUIZ
PERIÓDICOS - SUGESTÕES
• IMPLANTODONTIA
ORGANIZAÇÃO DOS ESTUDOS
Clinical Oral Implants Research
Implant Dentistry
Implant News & Views
International Journal of Oral and Maxillofacial Implants
BCI . Revista Brasileira de Cirurgia e Implantodontia
RBP. Revista Brasileira de Implantodontia & Prótese sobre Implantes
Revista Brasileira de Implantodontia
PATRÍCIA RUIZ
PERIÓDICOS - SUGESTÕES
• PRÓTESE DENTÁRIA
ORGANIZAÇÃO DOS ESTUDOS
Journal of Oral Rehabilitation
Journal of Prosthetic Dentistry
PCL. Revista Brasileira de Prótese Clínica & Laboratorial
PATRÍCIA RUIZ
PERIÓDICOS - SUGESTÕES
• DISFUNÇÃO TEMPORO-MANDIBULAR E DOR ORO-FACIAL
ORGANIZAÇÃO DOS ESTUDOS
Journal of Orofacial Pain
PATRÍCIA RUIZ
PERIÓDICOS - SUGESTÕES
• PERIODONTIA
ORGANIZAÇÃO DOS ESTUDOS
Journal of Clinical Periodontology
Journal of Periodontal Research
Journal of Periodontology
Journal of the International Academy of Periodontology
Revista Brasileira de Cirurgia e Periodontia
Revista Periodontia. Sociedade Brasileira de Periodontologia
PATRÍCIA RUIZ
PERIÓDICOS - SUGESTÕES
• CIRURGIA E TRAUMATOLOGIA BUCO MAXILO FACIAIS
ORGANIZAÇÃO DOS ESTUDOS
Annals of Surgery
British Journal of Oral & Maxillofacial Surgery
International Journal of Oral and Maxillofacial
Surgery
Journal of Cranio-Maxillo-Facial Surgery
Journal of Oral and Maxillofacial Surgery
Acta Cirúrgica Brasileira
Revista Brasileira de Cirurgia e Periodontia
Revista de Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial
PATRÍCIA RUIZ
PERIÓDICOS - SUGESTÕES
• ENDODONTIA
ORGANIZAÇÃO DOS ESTUDOS
Journal of Endodontics
International Endodontics Journal
Australian Endodontic Journal
Endodoncia (Madrid)
JBE. Jornal Brasileiro de Endodontia
PATRÍCIA RUIZ
PERIÓDICOS - SUGESTÕES
• ODONTOPEDIATRIA
ORGANIZAÇÃO DOS ESTUDOS
International Journal of Paediatric Dentistry
Journal of Dentistry for Children
Pediatric Dentistry
The Journal of Clinical Pediatric Dentistry
Revista Paulista de Pediatria
PATRÍCIA RUIZ
PERIÓDICOS - SUGESTÕES
• RADIOLOGIA ODONTOLÓGICA E IMAGINOLOGIA
ORGANIZAÇÃO DOS ESTUDOS
Dento-Maxillo-Facial Radiology
Radiologia Brasileira
PATRÍCIA RUIZ
PERIÓDICOS - SUGESTÕES
• DENTÍSTICA
ORGANIZAÇÃO DOS ESTUDOS
American Journal of Dentistry
Journal of Dentistry
General Dentistry
Journal of Esthetic and Restorative Dentistry
Practical Procedures & Aesthetic Dentistry
Special Care in Dentistry
The Journal of Clinical Dentistry
JBD. Revista Ibero-Americana de Odontologia Estética & Dentística
PATRÍCIA RUIZ
PERIÓDICOS - SUGESTÕES
• ESTOMATOLOGIA / PATOLOGIA BUCAL
ORGANIZAÇÃO DOS ESTUDOS
Anticancer Research
The Journal of Forensic Odonto-Stomatology
Journal of Clinical Pathology
International Journal of Oncology
Journal of Oral Pathology and Medicine
International Journal of Experimental Pathology
PATRÍCIA RUIZ
OS INSTRUMENTOS DE TRABALHO
Cuidado com a hiperespecialização (hermética e fechada) !!!!!
ORGANIZAÇÃO DOS ESTUDOS
SEVERINO, 2002
• As disciplinas não se isolam no contexto teórico Núcleo central na especialização Complementação com as áreas afins amplia o referencial teórico
Revistas de áreas complementares
A Interdisciplinaridade é um pressuposto básico de toda formação teórica
PATRÍCIA RUIZ
PERIÓDICOS - SUGESTÕES
• INTERDISCIPLINARES
ORGANIZAÇÃO DOS ESTUDOS
Oral Surgery Oral Medical Oral Pathology Endodontics Radiology
The Journal of the American Dental Association
Quintessence International
Journal of Oral Science
Journal of Dental Research
European Journal of Oral Sciences
International Dental Journal
Brazilian Dental Journal
Brazilian Journal of Oral Sciences (Online)
PATRÍCIA RUIZ
PERIÓDICOS - SUGESTÕES
• INTERDISCIPLINARES
ORGANIZAÇÃO DOS ESTUDOS
Revista Brasileira de Odontologia
Revista da Associação Paulista de Cirurgiões-Dentistas
Revista Odonto Ciência
RPG. Revista de Pós-Graduação (USP)
Revista Gaúcha de Odontologia
Pós-Graduação em Revista (FOSJC/UNESP)
Jornal Brasileiro de Clínica Odontológica Integrada
PATRÍCIA RUIZ
OS INSTRUMENTOS DE TRABALHO
PARTICIPAÇÃO EM ACONTECIMENTOS EXTRA-CURSO
Simpósios Congressos Encontros, semanas, etc.
RECURSOS ELETRÔNICOS
Internet CD-ROMs
ORGANIZAÇÃO DOS ESTUDOS
SEVERINO, 2002
PATRÍCIA RUIZ
PARA LER E REFLETIR:
SR. OSWALDO DAS MITOCÔNDRIAS
Cuidado com a hiperespecialização !!!!
PATRÍCIA RUIZ
EXPLORAÇÃO DOS INSTRUMENTOS DE TRABALHO
MATERIAL DIDÁTICO
CIENTÍFICO
ORGANIZAÇÃO DOS ESTUDOS
SEVERINO, 2002
DOCUMENTAÇÃO
“Tomar apontamentos”
Base para o estudo pessoal
Complementação dos dados adquiridos em classe
PATRÍCIA RUIZ
EXPLORAÇÃO DOS INSTRUMENTOS DE TRABALHO
DOCUMENTAÇÃO DE AULAS, DEBATES, SEMINÁRIOS, CONFERÊNCIAS
1o momento caderno de anotações (forma provisória)
Não tentar registrar o texto integral (difícil e atrapalha a concentração)
Registrar palavras ou expressões que traduzam conteúdos conceituais
ORGANIZAÇÃO DOS ESTUDOS
SEVERINO, 2002
PATRÍCIA RUIZ
EXPLORAÇÃO DOS INSTRUMENTOS DE TRABALHO
DOCUMENTAÇÃO DE AULAS, DEBATES, SEMINÁRIOS, CONFERÊNCIAS
2o momento em casa
ORGANIZAÇÃO DOS ESTUDOS
SEVERINO, 2002
Correção, complementação e reconstrução de idéias truncadas
Triagem
Transcrição em fichas de documentação
PATRÍCIA RUIZ
EXPLORAÇÃO DOS INSTRUMENTOS DE TRABALHO
APRENDIZAGEM
ORGANIZAÇÃO DOS ESTUDOS
SEVERINO, 2002
PESQUISAR, COMPARAR, INFORMAR-SE
DECORAR MEMORIZAR
CRESCIMENTO DO CONHECIMENTO
FAMILIARIDADE COM OS ASSUNTOS DA ESPECIALIDADE
PATRÍCIA RUIZ MEDEIROS, 2006; SEVERINO, 2002
Organização dos estudos
Rigidez Efetividade do
processo de aprendizagem
ORGANIZAÇÃO DOS ESTUDOS
Adequação do ambiente
Técnicas de leitura
Assiduidade
PATRÍCIA RUIZ
ADEQUADO MÉTODO DE ESTUDO
ESTRELA, 2001; MEDEIROS, 2006
MOTIVAÇÃO PESSOAL DISCIPLINA DO ESTUDO
ORGANIZAÇÃO DOS ESTUDOS
Interesses internos Cronograma de estudos
PATRÍCIA RUIZ ESTRELA, 2001
PLANEJAMENTO PARA O ESTUDO
ORGANIZAÇÃO DOS ESTUDOS
• Programa de estudo bem estruturado favorece o aumento do percentual de sucesso do aprendizado
• Hábito de estudar
Boa leitura
Adequada análise reflexiva e crítica
• Diferença de rendimento
Método de estudo
“Vontade de aprender”
PATRÍCIA RUIZ ESTRELA, 2001
PLANEJAMENTO PARA O ESTUDO
ORGANIZAÇÃO DOS ESTUDOS
• Estudo antecipado (pré-leitura) do assunto a ser abordado em sala
Facilita o entendimento
Estimula a atenção ao contexto da aula
Direciona para a captação de detalhes durante a explicação
Incentiva a participação mais ativa e ampla
Anotações mais objetivas, claras e diretas
PATRÍCIA RUIZ ESTRELA, 2001
PLANEJAMENTO PARA O ESTUDO
ORGANIZAÇÃO DOS ESTUDOS
• Organização do local de estudo
Ambiente agradável, confortável, tranquilo, silencioso, de temperatura amena e limpo
PATRÍCIA RUIZ ESTRELA, 2001
PLANEJAMENTO PARA O ESTUDO
ORGANIZAÇÃO DOS ESTUDOS
Planejamento e distribuição do tempo destinado ao estudo
• Aproveitamento inadequado do tempo mínimo de rendimento
• Não reservar as piores horas do dia !!!
Fim do dia cansaço grau de aproveitamento
• Falta de tempo
Organização = Tempo
PATRÍCIA RUIZ
Organização sistemática do tempo disponível para estudo em casa
Levantamento do tempo disponível
ORGANIZAÇÃO DOS ESTUDOS
ESTRELA, 2001; SEVERINO, 2002
Determinar um horário e cumpri-lo rigorosamente manter ritmo de estudo
Período de estudo superior a 2 horas inter- valo de meia hora
PLANEJAMENTO PARA O ESTUDO
PATRÍCIA RUIZ ESTRELA, 2001; MEDEIROS, 2006
PLANEJAMENTO PARA O ESTUDO
ORGANIZAÇÃO DOS ESTUDOS
• Estabelecimento de um cronograma de estudo
Ideal: todos os dias, pelo menos um horário
Distribuir um tempo de estudo para os vários dias da semana
• Estabelecer prioridades • Revisar a matéria nos períodos mais próximos às aulas
Domingo Segunda-feira
Terça-feira
Quarta-feira
Quinta-feira
Sexta-feira
Sábado
Das ... às ... horas: Estudo de Microbio-logia
Das ... às ... horas: Estudo de Patologia
Das ... às ... Horas: Estudo de Anatomia
Das ... às ... Horas: Estudo de ...
Das ... às ... Horas: Estudo de ...
Das ... às ... Horas: Estudo de ...
Das ... às ... Horas: Estudo de ...
PATRÍCIA RUIZ
MÉTODO DE ESTUDO
NÉRICI, 1993
1. Leitura global do tema para obter visão geral sobre o vai ser estudado
2. Leitura compreensiva, que orienta a captação das idéias básicas do tema em estudo
3. Formulação de perguntas, que orienta a captação das idéias fundamentais
4. Expressar o aprendido, procurando apresentar o que foi estudado de forma coerente e com suas próprias palavras
5. Repassar coerentemente o aprendido, como forma de fixação e integração do conteúdo estudado, demonstrando espírito crítico
PATRÍCIA RUIZ MEDEIROS, 2006
LEITURA
LEITURA: interação entre autor, texto e leitor
Relação do texto com o autor: o que o autor quis dizer?
Relação do texto com outros textos: leitura
comparativa
Relação do texto com o leitor: o que você entendeu?
• Há diferentes tipos de leituras
• Texto diferentes exigem diferentes estratégias de leitura (ex. texto ficcional e texto científico)
PATRÍCIA RUIZ
LEITURA
TIPOS DE LEITURA (MOLINA, 1992)
1. Leitura elementar: leitura básica ou inicial. Leitor que adquiriu rudimentos da arte de ler.
2. Leitura inspecional: caracteriza-se pelo tempo estabelecido para leitura. Arte de folhear sistematicamente.
3. Leitura analítica: minuciosa, completa, a melhor que o leitor é capaz de fazer. É ativa. Tem em vista o entendimento.
4. Leitura sinóptica: leitura comparativa de quem lê muitos livros, correlacionando-os. Nível ativo e laborioso da leitura.
PATRÍCIA RUIZ
LEITURA
TIPOS DE LEITURA (MEDEIROS, 2006)
1. Skimming: captar a tendência geral da obra. Leitura superficial de títulos, subtítulos e alguns parágrafos.
2. De significado: visão geral do texto. Leitura rápida, sem se deter e retornar a parágrafos já lidos.
3. De estudo: ler, reler, anotar, resumir.
4. Crítica: reflexão, avaliação, comparação com o que se leu anteriormente.
5. Scanning: se procura certo tópico de uma obra.
PATRÍCIA RUIZ
LEITURA
TIPOS DE LEITURA (MEDEIROS, 2006)
Leitura informativa Obter informações que servirão de base para um trabalho científico
1. De reconhecimento: visão geral da obra. Verificar se encontrará as informações que necessita.
2. Seletiva: selecionar as informações necessárias.
3. Crítica: significado das informações. Reflexão.
4. Interpretativa: relacionar as afirmações do autor com os problemas para os quais se busca uma resposta.
PATRÍCIA RUIZ MEDEIROS, 2006
LEITURA
HABILIDADES EM LEITURA
• Identificação de palavras
• Vocabulário
• Compreensão
• Velocidade
• Habilidades de estudo
Quanto mais se lê, mais apto se torna para a leitura!!!
“O aprendizado da leitura começa com uma palavra e um texto de cada vez, continua com uma palavra e um
texto de cada vez, e o aprendizado jamais cessa.” (SMITH, apud MOLINA, 1992)
PATRÍCIA RUIZ
LEITURA
Identificação da idéia principal
Hierarquização das idéias secundárias
Assimilação Busca de conhecimento
OBJETIVOS DA
LEITURA
Preparação intelectual para posicionamentos críticos
MEDEIROS, 2006
PATRÍCIA RUIZ
ESTRATÉGIAS DE LEITURA
PASSOS
1. Visão geral do texto
2. Questionamento despertado pelo texto
3. Estudo do vocabulário
4. Linguagem não verbal
5. Essência do texto
6. Síntese do texto
7. Avaliação
MOLINA, 1992
LEITURA
PATRÍCIA RUIZ
1. VISÃO GERAL DO TEXTO
• Exame inicial do material de leitura. Elimina desperdício com leitura injustificável
• Verificar a estrutura do texto, título e subtítulo
• Observar grifos, itálico, tamanho e estilo dos caracteres, maiúsculas
MEDEIROS, 2006
LEITURA - ESTRATÉGIAS
PATRÍCIA RUIZ MEDEIROS, 2006
Qual o assunto?
O assunto interessa à pesquisa que está sendo realizada?
O texto oferece alguma contribuição temática?
Qual a ordem das idéias expostas?
Quem é o autor?
Que objetivos tem em vista?
O título é excessivamente amplo?
Há adjetivos restringindo a abordagem do texto?
LEITURA - ESTRATÉGIAS
1. VISÃO GERAL DO TEXTO
PATRÍCIA RUIZ
2. QUESTIONAMENTO DESPERTADO PELO TEXTO
• Levantamento de perguntas, sem tentar respondê-las
• Começar transformando títulos e subtítulos em questões
Ex.: “Etiopatogênese das periodontites”
Qual é a etiologia das periodontites?
Como se dá a patogênese das periodontites?
“Questionar é um hábito, e como tal deve ser cultivado”
(MOLINA, 1992)
MEDEIROS, 2006
LEITURA - ESTRATÉGIAS
PATRÍCIA RUIZ
3. ESTUDO DO VOCABULÁRIO
• Um vocabulário desconhecido é sério empecilho para a aprendizagem
1. Não consultar o dicionário imediatamente
Fazer esforço para compreender a palavra desconhecida dentro do contexto
O próprio contexto oferece o significado através de uma definição
Dedução através do contexto
2. Dicionário
MEDEIROS, 2006
LEITURA - ESTRATÉGIAS
PATRÍCIA RUIZ
4. LINGUAGEM NÃO VERBAL
• Ilustrações, quadros, gráficos, tabelas
• Observá-las com atenção para entendê-las
MEDEIROS, 2006
LEITURA - ESTRATÉGIAS
PATRÍCIA RUIZ
5. ESSÊNCIA DO TEXTO
• Busca do conteúdo profundo do texto
• Identificar as idéias principais do texto
• Elaboração de juízos avaliativos e críticos comparação de textos de autores diferentes
Exigências:
Apreender as principais proposições do autor
Conhecer os argumentos do autor
Identificar a tese do autor
Avaliar as idéias expostas
MEDEIROS, 2006
LEITURA - ESTRATÉGIAS
PATRÍCIA RUIZ
5. ESSÊNCIA DO TEXTO
• Compreensão das idéias em cada parágrafo
• Sublinhar o texto
• A avaliação de um texto compreende:
Validade das idéias
Completude das idéias
Correção dos argumentos
Coerências dos argumentos e suficiências das provas
Consecução dos objetivos prometidos MEDEIROS, 2006
LEITURA - ESTRATÉGIAS
PATRÍCIA RUIZ
6. SÍNTESE DO TEXTO
• Recriação do texto original
• Distinguir o essencial do não essencial
• Organização e hierarquização das idéias
• Feita oralmente e por escrito (anotação/resumo)
“... A exposição oral deve ser a oportunidade para que o leitor coloque em ordem suas idéias e teste esta
ordenação ao passá-la para seus colegas”
(MOLINA, 1992)
Testar a retenção do texto estudado Treinar a linguagem oral
MEDEIROS, 2006
LEITURA - ESTRATÉGIAS
PATRÍCIA RUIZ
7. ANÁLISE DO TEXTO
• Exercício da capacidade de raciocínio crítico
• Estudante autor de sua aprendizagem
• Não basta saber ler o texto, é preciso entendê-lo!!!
• Que perguntas permanecem sem resposta?
• Como o autor transmitiu as idéias? A linguagem é direta ou indireta?
• Concordar ou discordar com o autor
“Se o leitor entendeu realmente o texto, nada impede que ele concorde ou discorde do autor. Concordar sem entender
é inépcia. Discordar sem entender é impertinência.” (MOLINA, 1992)
MEDEIROS, 2006
LEITURA - ESTRATÉGIAS
PATRÍCIA RUIZ
LEITOR COMPETENTE
É autônomo na busca de novos conhecimentos Tem interesse em aprender Tem prazer em estudar
“O leitor competente é aquele que é capaz de antecipar suas próprias expectativas em relação ao
conteúdo, compreende o conteúdo verbal e não verbal do texto, buscando, por seus próprios meios, sanar eventuais dificuldades de compreensão, analisar o texto em suas proposições básicas, sintetizá-lo e
avaliá-lo” (MOLINA, 1992)
MEDEIROS, 2006
LEITURA - ESTRATÉGIAS
PATRÍCIA RUIZ MEDEIROS, 2006
ANOTAÇÕES
• Anotação é o processo de seleção de informações para posterior aproveita- mento
Deve permitir redação a partir dela
Não deve ser tão sintética dificulta o entendimento ou não pode ser convertida em texto
Exposição oral (palestras, conferências, aulas)
Palavras-chave
Dúvidas surgidas
Textos escritos (livros, periódicos)
Após leitura e sublinha das idéias principais
PATRÍCIA RUIZ MEDEIROS, 2006
ANOTAÇÕES
ANOTAÇÕES CORRIDAS ESQUEMÁTICAS
RESUMO
Palavras-chaves que serão
transformadas em texto
posteriormente
Ordenam hierarquicamente
as partes principais do
conteúdo Sintetiza
informações colhidas em
livros ou exposições orais
Registrar as informações da fonte: autor, título, lugar, editora, ano de publicação, número de páginas
PATRÍCIA RUIZ MEDEIROS, 2006
ANOTAÇÕES CORRIDAS
1. Leitura total do texto, sem interrupção
2. Releitura do texto, levando em consideração palavras desconhecidas: localizar no dicionário e escrever o significado à margem do texto
3. Busca em outras fontes de informações relevantes para a compreensão do texto
4. Destaque de trechos e palavras-chaves somente após ter compreendido o texto
5. Redação da anotação corrida e submetê-la a uma avaliação própria; se houver necessidade de correções, refazer a anotação
ANOTAÇÕES
PATRÍCIA RUIZ
ANOTAÇÕES CORRIDAS
MEDEIROS, 2006
Exemplo:
“Anotação é o processo de seleção de informações para posterior aproveitamento. As notas devem permitir redação a partir delas, ou seja, não devem ser tão sintéticas que dificultem o entendimento e não possam ser convertidas em texto. As anotações podem ser de palestras, aulas, consultas bibliográficas.“ (MEDEIROS, 2006)
1. Leitura
2. Palavras desconhecidas ??? - dicionário
3. Outras fontes - outros autores de Metodologia
PATRÍCIA RUIZ MEDEIROS, 2006
“Anotação é o processo de seleção de informações para posterior aproveitamento. As notas devem permitir redação a partir delas, ou seja, não devem ser tão sintéticas que dificultem o entendimento e não possam ser convertidas em texto. As anotações podem ser de palestras, aulas, consultas bibliográficas.“ (MEDEIROS, 2006,)
5. Redação
Anotação; seleção de informações; permitir redação; não tão sintéticas.
ANOTAÇÕES CORRIDAS
4. Palavras-chaves
PATRÍCIA RUIZ MEDEIROS, 2006
ANOTAÇÕES ESQUEMÁTICAS
• Somente após estudo do texto e anotações corridas
• Transformar num esquema vertical as idéias do autor que estão distribuídas horizontalmente no texto
• Atenção e rigor hierarquizar corretamente as idéias
ANOTAÇÕES
PATRÍCIA RUIZ MEDEIROS, 2006
1 Anotação
1.1 Seleção de informações
1.1.1 Posterior aproveitamento
1.2 Permitir redação
1.3 Não ser tão sintética
1.3.1 Dificultam o entendimento
1.3.2 Não podem ser convertidas em texto
1.4 Palestras, aulas, pesquisas bibliográficas
Anotação; seleção de informações; permitir redação; não tão sintéticas.
“Anotação é o processo de seleção de informações para posterior aproveitamento. As notas devem permitir redação a partir delas, ou seja, não devem ser tão sintéticas que dificultem o entendimento e não possam ser convertidas em texto. As anotações podem ser de palestras, aulas, consultas bibliográficas.“ (MEDEIROS, 2006)
ANOTAÇÕES ESQUEMÁTICAS
PATRÍCIA RUIZ MEDEIROS, 2006
Anotação
Anotação; seleção de informações; permitir redação; não tão sintéticas.
“Anotação é o processo de seleção de informações para posterior aproveitamento. As notas devem permitir redação a partir delas, ou seja, não devem ser tão sintéticas que dificultem o entendimento e não possam ser convertidas em texto. As anotações podem ser de palestras, aulas, consultas bibliográficas.“ (MEDEIROS, 2006)
Seleção de informações
Permitir redação
Não ser tão sintética
Posterior aproveitamento
Dificultam o entendimento
Não podem ser convertidas em texto
Palestras, aulas, pesquisas bibliográficas
ANOTAÇÕES ESQUEMÁTICAS
PATRÍCIA RUIZ MEDEIROS, 2006
ANOTAÇÕES RESUMIDAS
“O resumo consiste na condensação de um texto, reduzindo-o a suas idéias principais, respeitando-se sua estrutura e a inter-relação das idéias.” (MEDEIROS, 2006)
• Proporciona melhores resultados para a leitura
• Deve ser composto de um parágrafo que represente a exposição de toda a idéia do autor, não de um fragmento
ANOTAÇÕES
PATRÍCIA RUIZ MEDEIROS, 2006
ANOTAÇÃO RESUMIDA
• Feito após as duas etapas anteriores (anotação corrida e esquemática)
Não elaborar após uma única leitura
• Não elaborar o resumo apenas unindo trechos ou expressões coesão, coerência
• Utilizar as próprias palavras
• Deve-se reconhecer:
Assunto (referência) Tema (idéia que o autor defende) Como o texto está estruturado
ANOTAÇÕES
PATRÍCIA RUIZ MEDEIROS, 2006
• Assunto: Métodos de estudo
• Tema: Anotações
• O texto está estruturado nas características das anotações
ANOTAÇÕES RESUMIDAS
A anotação consiste na reunião de informações obtidas em exposições orais ou textos escritos. Não deve ser tão sintética para permitir redação posterior.
“Anotação é o processo de seleção de informações para posterior aproveitamento. As notas devem permitir redação a partir delas, ou seja, não devem ser tão sintéticas que dificultem o entendimento e não possam ser convertidas em texto. As anotações podem ser de palestras, aulas, consultas bibliográficas.“ (MEDEIROS, 2006)
PATRÍCIA RUIZ SEVERINO, 2002
Só consegue fazer um bom resumo quem realmente assimilou as idéias principais do
texto !!!!
• Manter fidelidade ao texto ater-se ao tema
• Deve-se subordinar idéias e fatos não reuni-los apenas
ANOTAÇÕES RESUMIDAS
PATRÍCIA RUIZ MEDEIROS, 2006
RESUMO
“Apresentação concisa dos pontos relevantes de um documento” (ABNT NBR 6028, 2003)
• Deve refletir os principais pontos do estudo
• Deve ser redigido em linguagem objetiva
• Descrever de forma clara e sintética a natureza do trabalho, o objetivo, o método, os resultados e as conclusões
• Deve ser inteligível por si mesmo
• Respeitar a ordem em que as idéias ou fatos são apresentados
PATRÍCIA RUIZ MEDEIROS, 2006
UNIDADE, COERÊNCIA E COESÃO
RESUMOS
Todas as partes devem estar interligadas e manifestar um direcionamento único
Deve ser coerente, sem idéias contraditórias
Coesão entre os elementos que possibilitam transição de uma idéia para outra
PATRÍCIA RUIZ
ABNT NBR 6.028/2003
Resumo indicativo
Indica apenas os pontos principais Não apresenta dados qualitativos e quantitativos Não dispensa a leitura do original
Resumo informativo (analítico):
Dispensa a leitura do original Destaca o objetivo, métodos e técnicas empregadas, resultados e conclusões Evitam-se comentários pessoais e críticas
Resumo crítico (resenha):
Análise crítica, opiniões de especialistas
RESUMOS - Tipos
PATRÍCIA RUIZ
RESUMOS – Normas ABNT
ABNT NBR 6028/2003
Constituído de um único parágrafo
Precedido da referência do texto, com exceção do resumo que acompanha o próprio texto
Ex: ABRAHAMSOHN, P. Redação científica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. 269p.
Frases compostas com verbo na voz ativa, na terceira pessoa do singular
Ex: A pesquisa objetivou avaliar a expressão do infiltrado inflamatório em lesões crônicas. Realizou-se (foi realizada) uma análise quantitativa do número de células e observou- se (foi observada) que a intensidade...
PATRÍCIA RUIZ
ABNT NBR 6028/2003
Palavras-chave (separadas por ponto)
Ex: Palavras-chave: Periapicopatia. Cisto.
Extensão:
• 150 a 500 palavras – textos acadêmicos (monografias, dissertações, teses)
• 100 a 250 palavras – artigos de periódicos
• 50 a 100 palavras – indicações breves
OBS: resumos críticos (resenhas) não têm limite de palavras
RESUMOS – Normas ABNT
PATRÍCIA RUIZ
RESUMOS - Elaboração
REGRAS PARA ELABORAÇÃO DO RESUMO
1. Seleção
2. Cancelamento
3. Generalização
4. Agrupamento
5. Construção
MEDEIROS, 2006; SERAFINI, 1987; SIQUEIRA, 1990
PATRÍCIA RUIZ
1. Seleção
Idéias principais
2. Cancelamento
Idéias irrelevantes
Palavras que se referem a pormenores que não são necessários à compreensão do texto
Elementos de exprimem detalhes óbvios
Supressão de adjetivos e advérbios
MEDEIROS, 2006; SERAFINI, 1987; SIQUEIRA, 1990
RESUMOS - Elaboração
PATRÍCIA RUIZ
3. Generalização
Desprezar idéias particulares
Registrar as informações de ordem geral
4. Agrupamento
Idéias que se relacionam entre si
Agrupar frases que incluam várias idéias
5. Construção
Substituição de orações por outras novas
Adaptação da linguagem devido aos agrupamentos
MEDEIROS, 2006; SERAFINI, 1987; SIQUEIRA, 1990
RESUMOS - Elaboração
PATRÍCIA RUIZ MEDEIROS, 2006
FICHAMENTOS
• Armazenamento de informações obtidas em diversos locais em fichas ou arquivos no computador
• Facilita a consulta durante a elaboração da monografia
• Elementos estruturais:
Cabeçalho
Referência
Resumo
Local onde se encontra
PATRÍCIA RUIZ
Cabeçalho
Referência
Resumo
Local onde se encontra a obra
MEDEIROS, 2006
FICHAMENTOS
Título genérico
Título específico
Redação científica
Construa sentenças melhores 1.1
ABRAHAMSOHN, P. Redação científica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. 269p.
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