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3v
Pós Guerra (1945)
(Avanço médico)
Explosão demográfica
Queda da taxa de mortalidade
Processo de descolonização (África e Ásia)
Afirmação étnica
Crescimento populacional
Grandes Navegações
(Novos alimentos)
Revolução Industrial
Formação da cidade
(saneamento básico)
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Sudeste Asiático
(Ásia das Monções)
Europa
Centro Ocidental
Costa Leste
Estados Unidos
Área ecúmena: favorável a habitação. Exemplo vale fluvial
(planície fluvial).
Área anecúmena: imprópria, resistente, hostil a habitação.
Exemplo desertos, pólos, altas montanhas e florestas
equatoriais.
Distribuição da população mundial
3vPaíses mais populosos
Obs1: + de 80% da população mundial se concentra na faixa
Temperada do Hemisfério Norte;
Obs2: + de 85% da população mundial se concentra na faixa
litorânea dos continentes (considerada área de risco, pelo
aumento do nível do mar);
1° Ásia
3° América2° África
4° Europa
5° Oceania
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Conceitos demográficos
Pop. absoluta populoso 1° China, 2° Índia, 3°
EUA, 4° Indonésia e 5° Brasil censo dado quantitativo
Pop. Relativa /dens. Demográfica hab./km2
povoado
Mônaco Brasil país muito populoso, mas pouco povoado
Tx. de Fecundidade n° de filhos por mulher redução
urbanização, anticoncepcionais, ingresso da mulher no
mercado de trabalho e casamento tardio
Cresc. Vegetativo = Tx. de Natalidade – Tx. Mortalidade
País do Norte Cres. Vegetativo negativo (baixa natalidade)
País do Sul Cres. Vegetativo positivo (alta natalidade)
Cres. Demográfico = Cres. Vegetativo + Cres. Migratório
EUA Cres. Demográfico alto imigração
Fed. Russa Cres. Demográfico baixo emigração
3v
A população brasileira cresceu, em 138 anos, quase 20 vezes,
segundo apontam os resultados do Censo Demográfico 2010,
do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em
2010, atingimos a marca de 190.755.799 habitantes. Em 1872,
quando foi realizado o primeiro recenseamento, éramos
9.930.478;
Crescimento demográfico brasileiro
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Área - total 8.514.876 km2
Região Norte 45,2 %
Região Centro-Oeste 18,9 %
Região Nordeste 18,2
Região Sudeste 10,9
Região Sul 6,8
População - total 191.480.630 hab
Região Norte 15.3591
8%
Região Centro-Oeste 13.8951
7,25%
Região Nordeste 53.5911
28%
Região Sudeste 80.9151
42,25%
Região Sul 27.7191
14,5%
Produto interno Bruto - total R$ 3,03 trilhões
Região Norte 5,1%
Região Centro-Oeste 9,2%
Região Nordeste 13,1%
Região Sudeste 56%
Região Sul 16,6%
Brasil e as Regiões Nacionais
1milhões de habitantes
3v
Apesar do crescimento significativo da população em quase
140 anos, entre 2000 e 2010 o Brasil registrou crescimento
médio anual de 1,17% - a menor taxa observada na série. No
período, as maiores taxas de crescimento foram observadas
nas regiões Norte (2,09%) e Centro-Oeste (1,91%).
As dez Unidades da Federação que mais aumentaram suas
populações se encontram nessas regiões: Amapá (3,45%),
Roraima (3,34%), Acre* (2,78%), Distrito Federal (2,28%),
Amazonas (2,16%), Pará (2,04%), Mato Grosso (1,94%), Goiás
(1,84%), Tocantins (1,80%) e Mato Grosso do Sul (1,66%). De
acordo com o IBGE, a componente migratória contribuiu
significativamente para esse crescimento.
*Haitianos
Dentre as outras três grandes regiões, a Unidade da
Federação que mais cresceu, segundo o IBGE, foi Santa
Catarina (1,55%), influenciada pelo alto crescimento de
Florianópolis e seu entorno, além das regiões de Tijucas,
Itajaí, Blumenau e Joinville, todas no leste do estado.
Crescimento populacional
3v
Estados mais povoados
População relativa: 22,51 hab/km2
Cidades mais populosas:
São Paulo (aglomeração urbana 20.000.00), 11.244.369
Rio de Janeiro (aglomeração urbana 12.000.00), 6.323.037
Salvador 2.892.625
Fortaleza 2.447.409
Brasília 2.562.903
Belo Horizonte 2.375.444
Curitiba 1.746.896
Manaus 1.802.525
Recife 1.536.934
Porto Alegre 1.409.939
3vTeorias demográficas
Malthusianismo séc. XVIII Inglaterra observa a
Rev. Industrial relação matemática onde a população
cresce em PG e produção des alimentos em PA um país
é pobre devido a grande população / alta Tx. de Natalidade
contrário aos métodos anticoncepcionais (Sujeição Moral)
Neomalthusianismo séc. XX EUA observam a
Explosão Demográfica reafirmam Malthus: um país
é pobre devido a grande população / alta Tx. de Natalidade
favoráveis aos métodos anticoncepcionais e ao controle de
natalidade (infanticídio feminino, china )
Reformistas ou Marxistas séc. XX (década de 60/70) RCT
reafirmam: um país é pobre devido a desigual, injusta
distribuição de renda e alimentos favoráveis aos métodos
anticoncepcionais e ao planejamento familiar (educação)
Econeomalthusianismo séc. XX ECO 92 (RJ/Brasil)
afirmam: rápido crescimento populacional gera pressão sobre
os recursos naturais pregam o desenvolvimento
sustentável favoráveis aos métodos anticoncepcionais e ao
controle de natalidade
3vEstrutura etária do Brasil
(país em transição)
Nas últimas décadas, o Brasil tem registrado redução
significativa na participação da população com idades até 25
anos e aumento no número de idosos. E a diferença é mais
evidente se comparadas as populações de até 4 anos de
idade e acima dos 65 anos. Em 2010 o país tinha 13,8
milhões de crianças de até 4 anos e 14 milhões de pessoas
com mais de 65 anos.
A Região Norte, apesar do contínuo envelhecimento, ainda
apresenta, segundo o IBGE uma estrutura bastante jovem. A
população de crianças menores de 5 anos da Região Norte,
que era de 14,3% em 1991, caiu para 12,7% em 2000,
chegando a 9,8% em 2010. Já a proporção de idosos na
população passou de 3% em 1991 e 3,6% em 2000, para 4,6%
em 2010.
As regiões Sudeste e Sul são as mais envelhecidas do país.
As duas regiões tinham, em 2010, um contingente de idosos
com 65 anos ou mais de 8,1%. Nesse mesmo ano, a
população de crianças menores de 5 anos era de 6,5% no
Sudeste e de 6,4% no Sul.
3v
Maiores
País Valores
1° Noruega 0,938
2° Austrália 0,937
3° Nova Zelândia 0,907
4° Estados Unidos 0,902
79° Brasil 2014, 2015 e 2016 0,754
Menores
País Valores
190° Burundi 0,282
191° Níger 0,261
192° Rep. Democrática do Congo 0,239
193° Zimbábue 0,140
Índice de Desenvolvimento Humano
ONU/2010
194° Sudão do Sul 0,134
3v
Migração no Mundo
Obs2: infelizmente a imigração nem sempre pacífica, o choque entre
autóctones (nativos) e alóctones (imigrantes) pode gerar agressões ou
xenofobia, destacando a Europa, pela presença de grupos de extrema direita,
como os Neonazistas/Fascistas;
Obs1: conflitos armados, conflitos étnicos, intolerância ou conflitos religiosos
ou políticos, e a fome marcam os países com maior número de refugiados;
3v
Migração no Brasil
1500 - 1980 (descobrimento), período de imigração,
colonização do Brasil. Ordem cronológica de
imigrantes no Brasil:
Portugueses
Espanhóis
Africanos
Suíços
Alemães
Italianos
Árabes, Sírios
Eslavos, Poloneses
Japoneses
A partir da década de 80 (1980), sucessivas crises
econômicas, aumento do desemprego como da
violência levam os brasileiros a tornam-se
emigrantes.
Relação quantitativa
de imigrantes
3v
Migração quanto ao espaço
Internacional (de um país para outro), exemplo Brasil (países
que mais recebem brasileiros):
► Estados Unidos “Brazuca” (destaque para Nova
York e Miami);
►Paraguai, Brasiguaio” (destaque para
agricultora e pecuária na região do Chaco/Pantanal)
► Japão “Dekassegui” (fenótipo, 3K)
► União Européia
Nacional Intra-regional (mesma região):
Sombrio para Curitiba
(mesma Região Sul)
Inter-regional (regiões diferentes):
Recife (PE) para São Paulo (SP)
(Região Nordeste, Região Sudeste)
3v
Migração quanto ao tempo
Definitiva ► êxodo rural
Por tempo indeterminado ► bolsa de estudo,
►imigração ilegal
Sazonal (época, estação, transumância, colheita,
safra) ►bóia-fria
►pastores nômades
►veraneio
Pendular ou diária (cidade dormitório)
Valparaíso para Brasília
dia
noite
Obs.: a migração pendular
ou diária é o processo de
migração mais praticado no
mundo;
3v
Países do Norte, Desenvolvidos:
•mais antiga;
•mais lenta ;
•rede urbana mais densa e interligada = + Megalópoles.
Países do Sul, Subdesenvolvidos:
•mais recente;
•acelerada ( “macrocefalia urbana”, periferia);
•rede urbana bastante rarefeita e incompleta = + Megacidades.
Urbanização
Obs.: um país urbanizado não representa necessariamente um país
Rico (do Norte). Não podendo generalizar Urbanização como
atestado de desenvolvimento socioeconômico; embora uma nação
com maioria da população rural, represente, invariavelmente, um
país pobre;
Evolução da urbanização nacional
3v
Urbanização nacional
(recortes históricos)
Século XVI - início do século XX: núcleo urbanos portuários
(arquipélago).
Século XX - até os anos 40 (1940): formação do mercado
nacional (1ºGM / Crise de 1929 - Quebra da Bolsa de Nova
York / 2ºGM)
Século XX - pós-guerra (pós 1950): ingresso das
transnacionais - polarização/metropolização
A incapacidade do meio rural, das pequenas, médias cidades
absorverem a mão de obra, leva a uma “super” concentração
demográfica, populacional em uma única grande cidade
(polarização), formando uma metrópole / megacidade (cidade
com mais de 10 milhões de habitantes)
3v
Êxodo rural no Brasil
(fatores atrativos e repulsivos)
Existem dois tipos de fatores que contribuem para o êxodo
rural, são eles:
● Repulsivos: são aqueles que expulsam o homem do
campo, como a concentração de terras, mecanização da
lavoura, precárias condições de vida na zona rural e a falta
de apoio governamental.
● Atrativos: são aqueles que atraem o homem do campo
para as cidades, como a expectativa de emprego, melhores
condições de saúde, educação, desenvolvimento de vias /
rodovias, atração do rádio / televisão / cinema, políticas
nacionais, estatais, como a expansão da fronteira agrícola -
através de núcleos urbanos (ao longo de vias rodoviárias).
3v
Regiões metropolitanas
FRANCISCO, Wagner De Cerqueria E. "Regiões Metropolitanas do Brasil "; Brasil
Escola. Disponível em <http://brasilescola.uol.com.br/brasil/regioes-metropolitanas-
brasil.htm>. Acesso em 15 de outubro de 2016
Atualmente, o Brasil possui 72 Regiões Metropolitanas,
estando distribuídas da seguinte forma:
Sul: 21 Regiões Metropolitanas.
Nordeste: 27 Regiões Metropolitanas (+ 2 RIDE’s).
Sudeste: 10 Regiões Metropolitanas.
Norte: 11 Regiões Metropolitanas.
Centro-Oeste: 2 Regiões Metropolitanas (+ 1 RIDE).
Um fato curioso é que o estado de Santa Catarina, cuja
população é de 6.248.436 habitantes (11° mais populoso do
Brasil), possui sete regiões metropolitanas. A legislação
catarinense considera que um aglomerado de cidades que
reúna 6% da população estadual pode formar uma região
metropolitana.
3v
Regiões metropolitanas
Segundo dados do IBGE, as "11 redes metropolitanas de primeiro
nível" são as seguintes: Belém, Belo Horizonte, Curitiba, Fortaleza,
Goiânia, Manaus, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e
São Paulo. Também é acrescentada a RIDE de Brasília, como sendo
a "12ª rede metropolitana de primeiro nível". A RIDE de Brasília é
uma região metropolitana de abrangência interestadual.
As regiões metropolitanas de primeiro nível são praticamente as
mesmas de 40 anos atrás, excetuando-se Brasília e Manaus.
3v
Formação da cidade
Êxodo rural + funções/+ serviços
Melhor infra-estrutura
Centro
Periferia
Área marginal, baixo capital social
Carência de serviços
Carência de infra-estrutura
Segregação social
Subemprego
Shopping
Hipermercado
(descentralização policentrismo)
Bairro, distrito nobre
Área de especulação
imobiliária
Área de especulação
imobiliária
Obs.: cidade não é um lugar e sim um conjunto de lugares.
3v
Hierarquia urbana
Capital federal Brasília
Metrópole nacional São Paulo (global) e Rio de Janeiro
Metrópole Regional Goiás, Campo Grande
Centro Regional Anápolis,
Lucas do Rio Verde
Cidade local (vila) Águas Lindas
(cidade qualquer)
Obs.: a hierarquia de uma cidade é defina pela sua função, quanto
mais funções, serviços a cidade oferecer mais importante será a
cidade (comercial, industrial, religiosa, estação de saúde,
educacional, turísticas (balneário) e militar (estratégica);
3v
Hierarquia urbana
Obs.: a melhora dos meios de
transporte, comunicação amplia
a mobilidade da rede urbana
entre diferentes estratos da
hierarquia urbana.
Relação entre cidades um rede
urbana (esquema clássico)
Relação entre cidades um rede
urbana (esquema atual)
3vMegacidades*
*Obs: cidade com mais de 10 milhões de habitantes, maioria das
Megacidades do mundo localiza-se em países pobres (fato
decorrente da urbanização recente e anômala);
3vMegalópole*
*Obs1: conurbação entre metrópoles;
Obs2: megalópole característica de país do Norte (rico);
3vTécnopolo*
*Obs.: técnopolo: corresponde a uma cidade tecnológica, ou seja,
locais onde se desenvolvem pesquisas de ponta;
3v
Origem das culturas agrícolas
Obs.: a produção agrícola nacional é praticamente toda
exótica, não nativa;
3v
Sistemas agrícolas
“Plantation” (produtos tropicais)
• latifúndio
• monocultura
• produção voltada para exportação
• elevado emprego de mão de obra (boias-frias)
Produtos:
Brasil: algodão, banana, café, cacau, e cana-de-açúcar,
tabaco;
Antilhas: cana-de-açúcar;
América Central (continental): banana;
Colômbia: café;
Equador: banana;
África: cacau, amendoim e café;
Índia e Ceilão: chá;
Malásia e Indonésia: seringueira;
3v
Sistemas agrícolas
Agricultura européia
• pequenas e médias propriedades
• associação da agricultura a pecuária
• excelente infra-estrutura (cilos, armazéns...)
• culturas de cereais
• protecionismo/subsídios agrícolas
3v
Sistemas agrícolas
“Belts” (cinturões agrícolas)
• pequenas e médias propriedades em zonas, faixas de
produção agrícola
• baixo emprego de mão de obra
• altamente mecanizada
• biotecnologia, transgênicos
• destaque mundial para cultura de cereais
3v
Revolução Verde
Após a Segunda Guerra Mundial, e com o processo de
descolonização (marcado pela plantation) em marcha, os
países desenvolvidos criaram uma estratégica para de
elevação da produção agrícola mundial: a Revolução Verde.
Concebida nos EUA, objetivava combater a fome e a miséria
dos países pobres, por meio da introdução de técnicas mais
aprimoradas de cultivo, mecanização, uso de fertilizantes,
defensivos agrícolas e sementes selecionadas.
No entanto, as sementes
selecionadas, produzidas em
laboratórios dos países
desenvolvidos não eram
geneticamente capazes de
enfrentar determinadas condições
climáticas (como climas úmidos e
quentes tropicais), pragas e
determinados tipos de insetos.
3v
Revolução Verde
A solução consistia na utilização de adubos, defensivos e
fertilizantes também importados das nações que
subvencionaram, num primeiro momento, essas novas
formas de cultivo, aumentando, dessa forma, a dependência
dos países mais pobres em relação aos países mais ricos.
No interior dos países subdesenvolvidos, a Revolução Verde
aumentou a distância entre os grandes agricultores, que
tiveram acesso ao pacote tecnológico, e os pequenos
agricultores, que não tiveram condições de competir com os
novos parâmetros de produtividade nacional. Nesse sentido,
agravou ainda mais os problemas de concentração de terra
em vários países do mundo.
3v
•Módulo rural é uma área suficiente para garantir ao
trabalhador e à sua família (média de 4 pessoas adultas) o
rendimento mínimo necessário para a sua sobrevivência.
•Minifúndio quando a extensão de terra é inferior a um
módulo rural e, portanto, anti-econômico subsistência
•Latifúndio por dimensão quando independente desse uso, a
propriedade possui mais de 600 vezes o módulo rural da região
•Latifúndio por exploração quando o imóvel, que possui
mais de 1 e menos de 600 vezes o módulo regional, não é
explorado convenientemente e apresenta problemas de ordem
econômica ou social (MST);
•Empresa rural quando a propriedade possui de 1 a 600
vezes o módulo rural da região e é explorado racional e
convenientemente, com bons resultados econômicos e sem
tensões sociais.
Classificação dos imóveis rurais
3v
•bóia-fria: trabalho sazonal, época, período de colheita safra
(podendo ainda em áreas mais desenvolvidas ser um
trabalhador rural).
•escravidão por dívida/peonagem (gato): apreensão do
trabalhador mediante coação.
•arrendatário: as propriedades são arrendadas, ou seja,
alugadas.
•parceiros: após o uso da terra, divide-se a produção com o
proprietário de acordo com a proporção estipulada em contrato
escrito ou verbal.
•posseiros: devido à existência de grandes espaços ociosos no
país, muitos agricultores, sem ter onde trabalhar, acabam
tomando posse de lotes de terra (MST).
•grileiros: grupos, empresas ou pessoas que falsificam
certidões de terra e/ou ainda usam a força (na figuras de
capangas e jagunços) para apropriação ou desapropriação da
terra.
Trabalho no campo
3vPecuária
A pecuária no Brasil apresenta basicamente duas formas de produção
(tanto a pecuária de corte como a pecuária leiteria) são elas:
•pecuária extensiva: grande propriedade, gado “solto” e pouco
controle de veterinário;
•pecuária intensiva: pequena a média propriedade, gado confinado e
rigoroso controle veterinário;
Principais rebanhos brasileiros
Rebanho Principal Região ou Estado
Bovino Região Centro-Oeste (maior produção), MT (maior produtor
para corte), MG (maior produtor de laticínios), MS, GO e RS;
Suíno Região Sul (maior produção), MG (maior produtor), PR, SC,
RS, Bahia, São Paulo
Ovinos Rio Grande do Sul (mais de 50% da produção)
Aves São Paulo, Minas Gerais (maiores produtores) e Região Sul
Caprino Nordeste (Agreste e Sertão)
Eqüino Minas Gerais e Rio Grande do Sul
Obs: O Brasil detém o maior rebanho de comercial de carne bovina do
mundo;
3vFases do capitalismo
Capitalismo comercial ● Expansão Marinha
(pré-capitalismo) ● Colonialista
● Intervencionismo Estatal
● Metrópole/Colônia
● Escravista
Capitalismo industrial ● Rev. Industrial Clássica
(até a 2°GM) ● Liberalismo
● Afastamento do Estado
● Mão de obra assalariada
Obs.: surgimento do pensamento socialista/“mais valia”, e
consolidação da Divisão Internacional do Trabalho (DIT);
Capitalismo financeiro ● Integração da industria ao mercado global
(pós 2°GM) financeiro
● Antiga Ordem Mundial
● Intervencionismo Estatal
● Monopólios, transnacionais
● Centro/Periferia*
● Industrialização latino-americana, como o
Brasil, México e a Argentina
*países desenvolvidos/subdesenvolvidos
3v
Capitalismo neoliberal ● década de 90 (1990), Cúpula, Consenso
de Washington (1989):
1 Disciplina fiscal, através da qual o Estado deve limitar seus gastos à arrecadação,
eliminando o déficit público (redução de investimentos, corte de gastos sociais);
2 Focalização dos gastos públicos em educação, saúde e infra-estrutura
3 Reforma tributária que amplie a base sobre a qual incide a carga tributário, com maior
peso nos impostos indiretos e menor progressividade nos impostos diretos
4 Liberalização financeira, com o fim de restrições que impeçam instituições financeiras
internacionais de atuar em igualdade com as nacionais e o afastamento do Estado do
setor;
5 Taxa de câmbio competitiva (capital especulativo, desvantagem para industria nacional);
6 Liberalização do comércio exterior, com redução de alíquotas de importação e estímulos
á exportação, visando a impulsionar a globalização da economia;
7 Eliminação de restrições ao capital externo, permitindo investimento direto estrangeiro
(dependência tecnológica);
8 Privatização, com a venda de empresas estatais ou terceirização do serviço (redução da
ação do Estado na economia);
9 Desregulação, com redução da legislação de controle do processo econômico e das
relações trabalhistas (desemprego);
10 Propriedade intelectual.
● Nova Ordem Mundial (Globalização, mundialização)
● teoria do Estado Mínimo, Afastamento do Estado da economia
● Empresas Supra-Nacionais (mais poder que o Estado).
● transferências de juros, lucros e royalties dos países do Sul
industrializados para as nações do Norte
Fases do capitalismo
3vEvolução do Capitalismo e Rev. Industriais
Id Contemporânea Revolução Industrial, séc. XVIII, Inglaterra
liberalismo econômico luta de classes “mais valia”/
socialismo científico, utópico concentração e centralização
de capitais multiplicação de bancos, empresas, indústrias
concorrência comercial busca por novos mercados
consumidores, busca por matéria-prima
Conferência de Berlim 1884 (partilha da África e Ásia)
Destruição cultural e étnica dos povos africanos e
asiáticos
Neocolonialismo
Aprofundamento da Divisão Internacional do Trabalho
Disputa entre Impérios Europeus (países coloniais, Reino Unido
França, Portugal, Espanha versus países sem colônia, sem
mercado consumidor, como a Alemanha e a Itália)
Antropogeografia - geopolítica “Espaço Vital” Lebesraum
(Friedrich Ratzel)
Imperialismo (1884 - 1914) Célula da 1° Guerra Mundial
Belle Epóque (1884 - 1914) considerada uma era de ouro, da
beleza, inovação e paz* entre a França e seus vizinhos
europeus (especialmente Reino Unido e Alemanha). *Paz armada
3v
Quadro comparativo
Colonialismo Neocolonialismo
Período séculos XVI, XVII e XVIII. Período final do século XIX
Áreas de atuação: América, costa da
África e Ásia.
Áreas de atuação: interior Africano e
Ásia e América
Potências destaque, iniciais:
Portugal e Espanha.
Potências destaque, iniciais:
Inglaterra, França e Bélgica.
Posteriormente: Inglaterra, França. e
Holanda.
Posteriormente: Alemanha., Itália,
Estados Unidos e Japão.
Modelo econômico: Mercantilismo. Modelo econômico: Liberalismo e
Capitalismo Monopolista (Estatal).
Objetivos:
especiarias (plantation, alimentos)
metais preciosos (metalismo)
matérias primas
escravos (mão-de-obra)
Objetivos:
mercados consumidor
matérias primas
exportação de capitais
busca de pontos estratégicos
êxodo de excedentes populacionais
Agente central: o Estado
(Absolutismo)
Agente centra:l o mercado
consumidor/imperialismo
Imperialismo formal: dominação direta da colônia, África e Ásia.
Imperialismo informal: dominação indireta da colônia, subordinação
econômica, empréstimos e investimentos em infra-estrutura, América Latina.
3v
Id Contemporânea 2° Rev. Industrial séc.XX EUA e
Alemanha exponencialização da produção Fordismo
(linha de montagem) Taylorismo (controle do tempo)
evolução siderúrgica, metal-mecânica Bélica evolução
petroquímica petróleo automóvel, aviões energia
elétrica
Retorno da regulamentação estatal
Imperialismo leva a Europa a 1° Guerra Mundial
1° Guerra Mundial 1914 - 1918
1917 ingresso dos Estados Unidos na 1° Guerra Mundial
1917 Revolução Russa 1922 Rev Socialista - URSS
1919 Tratado de Versalhes (humilha a Alemanha)
1929 Crise da Bolsa de Nova York (excesso de produção),
crise do liberalismo.
2° Guerra Mundial 1939 - 1945
Conf. Yalta /Conf. Potsdam (partilha da Alemanha)
Antiga Ordem Mundial Bipolar 1945 - 1989
Capitalismo financeiro, monopolista (estatal)
Estado do Bem Estar Social (Welfare State)
Período entre guerras e Antiga Ordem Mundial
Evolução do Capitalismo e Rev. Industriais
3vQuadro comparativo
Crise econômica de 1929 Crise econômica de 2008
Período entre guerras (1929 - 1933) Período informacional, Globalização
Crise do Liberalismo Crise do Neoliberalismo
Excesso de produção.
Abalo do sistema financeiro, do capital
especulativo (que consiste na compra e
venda de papéis cujo valor oscila com o
mercado).
Ciclo: ações sem compradores - queda do
valor das ações - onda de desconfiança -
bancos congelam empréstimos - fábricas
param por falta de crédito – demissão em
massa – menor mercado de consumo -
renda nacional cai - empresas com
enormes estoques - preço dos produtos
cai.
Quebra do Lehman Brothers e outros três
bancos de investimentos dos Estados
Unidos, o JP Morgan, o Merril Lynch e o
Goldman Sachs, quase foram à falência.
Bolha imobiliária (“farra” dos juros baixos e
crédito farto, para operação de alto risco).
Ciclo: empréstimo para compra da casa -
maior procura por imóveis = valorização -
dívidas impagáveis - bancos efetuam
contratos de 2° linha (subprimes) -
repassam para seguradoras, bancos o risco.
Acumulo de títulos “podres” , sem valor.
24 de outubro de 1929 15 de setembro de 2008
New Deal, presidente Franklin Delano
Roosevelt, - retorno da regulamentação
pelo Estado. Keynesianismo - Estado do
Bem Estar social. Incentivo ao pleno-
emprego, consumo.
Retorno da regulamentação, intervenção
Estatal, presidente George W. Bush.
Preconiza a industrialização do Brasil,
Argentina.
Fortalecimento do países do BRIC (Brasil,
Rússia, Índia e China).
3v
New Deal (Novo Plano, 1933) Franklin D. Roosevelt
John Mayard Keynes – Keynesianismo
Intervencionismo estatal: criação de frentes de trabalho
(obras públicas), incentiva o consumo, limita a jornada de
trabalho, amplia o sistema de previdência social e estimula a
produção (Oligopolista)
Capitalismo financeiro monopolista (estatal)
Estado do Bem Estar Social (Welfare State, subsídio econômico,
paternalismo)
Período entre guerras e Antiga Ordem Mundial
Crise do Liberalismo
(Crise da Bolsa de Nova York, Grande Depressão)
1929 – A expansão do crédito bancário e a especulação financeira nos
Estados Unidos (EUA) gera grave crise econômica, que atinge o limite com a
quebra da Bolsa de Nova York.
Mais de 9 mil bancos e 85 mil empresas decretam falência e a cotação das
ações cai em média 85% entre 1929 e 1932.
A redução de salários chega a 60% e o desemprego atinge 13 milhões de
pessoas.
A crise ganha dimensão mundial com a diminuição do crédito norte-
americano a outros países e a elevação das tarifas alfandegárias dos EUA,
que provocam refluxo no comércio exterior
Elementos da crise: excesso de produção (falta de consumidores),
reestruração/reorganização da Europa e fraco mercado de consumo interno
nos EUA.
3v
Id Contemporânea Antiga Ordem Mundial oposição EUA
(Oeste) versus URSS (Leste) descolonização da África e da
Ásia avanço médico sanitário explosão demográfica
corrida espacial corrida armamentista Guerra Fria
1945 Conf. São Francisco formação da ONU
1948 Declaração Universal dos Direitos Humanos
1950 - 1953 Guerra das Coréias (Paralelo 38° Norte)
1951 Macarthismo perseguição contra militantes
ativistas, ou simpatizantes do comunismo nos EUA
1959/61 - 1976 Guerra do Vietnã (maior derrota dos EUA)
1959 Rev. Cubana
1962 Embargo econômico a Cuba (exclusão da OEA)
1973 Crise do Petróleo (OPEP)
1979 2° Crise do Petróleo (Rev. Islâmica no Irã)
3° Rev. Científica e Tecnológica (RCT) década de 70 (1970)
EUA e Japão telecomunicações energia nuclear
Informática Robótica
Falência da URSS, Mikhail Gorbachev (1985 - 1991), política da
Perestróica (reestruturação) e Glasnost (transparência)
Evolução do Capitalismo e Rev. Industriais
3v
Antiga Ordem Mundial 1945 - 1989
(Conflitos indiretos - Guerra das Coreias)
Conflito militar que se
desenvolve de 1950 a 1953,
opondo a Coréia do Norte e a
China, por um lado, e a
Coréia do Sul, os Estados
Unidos (EUA) e as forças das
Nações Unidas, por outro.
Ao final da II Guerra Mundial,
em 1945, a Coréia é dividida
em duas zonas de ocupação -
uma norte-americana, ao sul,
e outra soviética, ao norte -,
limitada pelo paralelo 38º
Norte, correspondendo ao
antagonismo da Guerra Fria.
3v
Antiga Ordem Mundial 1945 - 1989
(corrida espacial)
20 de julho de 1969
EUA
04 de outubro de 1957
URSS
02 de novembro de 1957
URSS
12 de abril de 1961
URSS
3v
Antiga Ordem Mundial
(Muro de Berlim 12/08/1961 – 09/11/1989)
Obs.: principal fronteira da Antiga Ordem Mundial o Muro de
Berlim, materializava a expressão: cortina de ferro;
3v
Antiga Ordem Mundial 1945 - 1989
Teoria dos 3 Mundos, bipolar
Leste
Oeste
1
2
3 4
56
7
1 - Angola
2 - Moçambique
3 - Cuba
4 - Vietnã
8
5 - Coréia do Norte
6 - Mongólia
7 - China (dissidente)
8 - Leste Europeu
3v
Motivos da falência da URSS:
•grandes gastos com alimentos;
•grandes gastos com propaganda;
• grandes gastos com a indústria
bélica (armas);
•planos qüinqüenais (5 em 5 anos);
• indústria obsoleta
(sem competitividade, ultrapassada)
Michael Gorbatchev
•Perestroika (reestruturação) estimulo a livre concorrência
(acabar com o monopólio estatal;
•Glasnost (transparência) fim da burocracia, reforma política e
combate a corrupção;
Obs.: reformas adotadas: livre regulação dos preços de mercado e não por
atos oficiais; liberou a entrada de capital estrangeiro no país; reduziu o
aparelho estatal; conferiu autonomia de gestão e produção às empresas; e,
concedeu liberdade aos produtores rurais, para aumentar a produtividade
utilizando a livre comercialização dos produtos.
Fim da Antiga Ordem Mundial
3v
3v
Quadro comparativo
Estados Unidos da América -
Oeste
União das Repúblicas Socialistas
Soviéticas (URSS) - Leste
Economia de Mercado, lei da
oferta e da procura
Economia Planificada, sem
classes econômicas
Plano Marshall (Europa Centro
Ocidental)*
Plano Colombo (Ásia, Japão)*
COMECOM (Conselho de
Assistência Mútua dos Países
Socialistas)
OTAN (Organização dos
Países do Atlântico Norte)
Pacto de Varsóvia (aliança militar
dos países socialistas)
CIA (Agência de Ispionagem,
digo Inteligência)
KGB (Comitê de Segurança e
Estado, espionagem)
Corrida espacial, desenvolvimento tecnológico
Corrida armamentista (Guerra Fria)
Interferência indireta (política intervencionista):
Conflitos indiretos: Guerra das Coréias, Guerra do Vietnã.
Alinhamento/ditaduras na América Latina (Brasil, Cuba), África.
*Doutrina Trumann (“cordão sanitário”), o socialismo poderia
“contagiar” outras nações;
3v
Teoria dos três mundos
Primeiro Mundo: países ricos (desenvolvidos), capitalistas,
exemplo: Canadá;
Segundo Mundo: países socialistas* URSS;
Terceiro Mundo: países pobres (subdesenvolvidos),
capitalistas, exemplo: Índia;
*Últimas nações socialistas
China (país mais populoso e maior nação socialista do mundo,
com processo de abertura econômica desde a década de 70,
Socialismo Pragmático).
Coréia do Norte (recentemente o falecido Kim Jong Il inicia o
desenvolvimento de armamento nuclear, e seu filho Kim Jong-
un provoca uma crise com os Estados Unidos, Coréia do Sul e
Japão).
Cuba (desde 1959, Rev. Cubana de Fidel Castro desafia a
hegemonia Norte Americana. Após a morte de Fidel o governo
foi assumindo Raul Castro (seu irmão).
Vietnã (recentemente, ano de 2007, ingressa na Organização
Mundial do Comércio - OMC).
Antiga Ordem Mundial 1945 - 1989
3v
Id Contemporânea Nova Ordem Mundial oposição Norte
(Rico) versus Sul (pobre) multipolar hegemonia das
empresas muro do México Globalização (simultaneidade
e homogeneidade) Neoliberalismo (afastamento do
Estado da economia, privatização, terceirização, flexibilização
econômica, anti-social, desemprego) capital especulativo
antagonismo Globalização/Neoliberalismo versus
Regionalização/Protecionismo (blocos econômicos, subsídio
agrícola)
2001 Atentado as Torres Gêmeas (NY/EUA)
2001 Doutrina Bush divisão do Ocidente torturas
Unilateralismo ataques preventivos
2001 Eixo do Mal: Afeganistão, Iraque, Síria, Vietnã,
Coréia do Norte, Irã e Cuba
2001 Invasão do Afeganistão
2003 Invasão do Iraque
2003 Postos Avançados da Tirania: Síria, Vietnã, Coréia
do Norte, Irã e Cuba
Seqüências de altas no valor do petróleo, gerado pela
instabilidade no Oriente Médio
Evolução do Capitalismo e Rev. Industriais
3v
exceções
Norte (Ricos)
Sul (Pobres)
Nova Ordem Mundial
A, B e C perspectiva multipolar (tripolar)
A B
C
3v
Hegemonia das empresas (multinacionais)
Oposição Norte (Rico) vs. Sul (Pobre)
Multipolarismo (econômico), Unipolarismo (bélico)
Obs.: muro na fronteira do México com Estados Unidos da
América, fronteira mais importante da Nova Ordem Mundial;
Nova Ordem Mundial
3v
Quadro comparativo
Antiga Ordem Mundial Nova Ordem Mundial
Bipolar Multipolar/Unipolar (bélica)
Oposição Leste versus
Oeste
Oposição Norte versus Sul
Muro de Berlim Fronteira do México versus
Estados Unidos
Estado do Bem Estar
Social, monopolista
(intervenção Estatal)
Neoliberalismo
(afastamento do Estado da
economia)
Ditaduras de extrema-
direita/esquerda
Redemocratização
URSS
(União das Repúblicas
Socialistas Soviéticas)
CEI
Comunidade dos Estados
Independentes
Grandes gastos com
indústria bélica
Destaque a telecomunicação
Isolamento Globalização
3v
Sistema Centro e Periferias
Obs.: praticamente todo continente africano é colocado na
periferia, a margem da integração mundial;
3v
•Transnacionais: empresa com várias filiais ou subsidiárias;
•Monopólio: domínio do mercado por uma empresa;
•Oligopólio: domínio do mercado por poucas empresas;
•Cartel: associação empresas do mesmo ramo para controlar
o mercado, domínio horizontal;
•Trustes: grandes companhias que absorvem seus
concorrentes, domínio vertical
•Holding: grandes empresas financeiras complexos industriais
a partir da posse da maior parte de suas ações;
•Joint-venture: associação econômica de risco de duas
empresas que geralmente podem ter nacionalidades
diferentes;
Nova Ordem Mundial
(formas de ação das empresas dentro de um país)
3vAs etapas de integração
Zona de
livre
comércio
União aduaneira
Mercado comum
União monetária
Zona de preferências tarifárias: é um passo inicial de integração entre os países, de
forma que esses adotam apenas algumas tarifas preferenciais envolvendo alguns
produtos, tornando-os mais baratos em relação a países não participantes do bloco.
Exemplo: ALADI (Associação Latino-Americana de Integração).
Zona de livre comércio: consiste na eliminação ou diminuição significativa das tarifas
alfandegárias dos produtos comercializados entre os países-membros. Assim como o
tipo anterior, trata-se de um acordo meramente comercial.
Exemplos: NAFTA (Tratado de Livre Comércio das Américas), CAN (Comunidade Andina),
entre outros.
3vAs etapas de integração
Zona de
livre
comércio
União aduaneira
Mercado comum
União monetária
União Aduaneira: trata-se de uma zona de livre comércio que também adotou uma Tarifa
Externa Comum (TEC), que é uma tarifa que visa taxar os produtos advindos de países
não membros dos blocos. Dessa forma, além de reduzir o preço dos produtos
comercializados entre os países-membros, a União Aduaneira ainda torna os produtos de
países externos ao bloco ainda mais caros.
Exemplo: Mercosul (Mercado Comum do Sul). A TEC, nesse caso, é adotada apenas entre
os seus membros efetivos (Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai*).
Mercado Comum: é um bloco econômico que conta com um avançado nível de
integração econômica, indo muito além de um acordo comercial, pois envolve a livre
circulação de produtos, pessoas, bens, capital e trabalho, tornando as fronteiras entre
os seus membros quase que inexistentes em termos comerciais e de mobilidade
populacional.
3vAs etapas de integração
Zona de
livre
comércio
União aduaneira
Mercado comum
União monetária
União Política e Monetária: consiste em um mercado comum que ampliou ainda mais o
seu nível de integração, que passa a alcançar também o campo monetário. Adota-se,
então, uma moeda comum que substitui as moedas locais ou passa a valer
comercialmente em todos os países-membros. Também é criado um Banco Central do
bloco, que passa a adotar uma política econômica comum para todos os integrantes.
3v
“BeNeLux” (Bélgica, Nederland* e Luxemburgo), 1948
Livre circulação de mercadorias, sem tarifas alfandegárias;
*Holanda
“CECA” (Comunidade Econômica do Carvão e do Aço), 1951
Tratado de Paris
Livre comércio de carvão e de aço, sem tarifas
alfandegárias;
(BeNeLux, França, Itália e Alemanha Ocidental)
“MCE ou CEE” (Mercado Comum Europeu, ou
Comunidade Econômica da Europa), 1957
Tratado de Roma
Liberdades fundamentais: livre trânsito de mercadorias, de
pessoas, de capitais e de serviços;
EURATOM (Comunidade Europeia de Energia Atômica)
(BeNeLux, França, Itália e Alemanha Ocidental, Reino Unido, Irlanda,
Dinamarca, Grécia, Espanha, Portugal, Alemanha Oriental, Áustria, Hungria,
Finlândia e Suécia)
União Europeia
3v
União Europeia
“UE” (União Europeia), 1992
Tratado de Maastricht
Moeda única (EURO), políticas de externa e de defesa,
cidadania europeia e a gestão comunitária de diversas
competências;
Obs1: o Reino Unido, Dinarmarca e Suécia não adotam o EURO;
(BeNeLux, França, Itália e Alemanha (reunificada), Reino Unido, Irlanda,
Dinamarca, Grécia, Espanha, Portugal, Áustria, Finlândia e Suécia)
“MCE ou CEE” (Mercado Comum Europeu, ou
Comunidade Econômica da Europa), 1957
Tratado de Roma
Liberdades fundamentais: livre trânsito de mercadorias, de
pessoas, de capitais e de serviços;
EURATOM (Comunidade Europeia de Energia Atômica)
(BeNeLux, França, Itália e Alemanha Ocidental, Reino Unido, Irlanda,
Dinamarca, Grécia, Espanha, Portugal, Alemanha Oriental, Áustria,
Hungria, Finlândia e Suécia)
3v
União Europeia
“UE” (União Europeia), 1995
Tratado de Schengen
Livre circulação de pessoas entre os países membros
abolindo o controle de fronteira;
Obs2: o Reino Unido e a Irlanda não aderem ao Tratado de Shengen;
Obs3: a Suíça, Noruega e a Islândia aderiram ao Shengen;
“UE” (União Europeia), 2004
Tratado de Atenas
Ingresso dos países do leste Europeu, ex-socialistas, somados
as nações insulares do Mediterrâneo;
(BeNeLux, França, Itália e Alemanha Ocidental, Reino Unido, Irlanda,
Dinamarca, Grécia, Espanha, Portugal, Alemanha Oriental, Áustria, Finlândia,
Suécia, Hungria, Estônia, Letônia, Lituânia, República Tcheca, Eslováquia,
Polônia, Malta e Chipre)
Obs4: em 2007 são aceitos os países da Bulgária e Romênia, totalizando 27
nações UE;
Obs5: em 2013 é aceita a Croácia, totalizando 28 nações UE;
3v
Crise Econômica da União Europeia
A crise financeira mundial de 2008, provocou efeitos colaterais pelo mundo,
e um deles, foi exatamente o alto índice alcançado das dívidas públicas do
grupo do PIIGS causando fuga de capitais e queda nas bolsas.
Os países que não tinham reservas consideráveis e que já estavam com
altas dívidas públicas e com déficits fiscais acabaram aumentando ainda
mais as suas dívidas e acabaram entrando em uma situação econômica
crítica.
Foi o caso do PIIGS, que elevou o risco de investimento da União Europeia. O
rombo nas contas públicas dos países do PIIGS ultrapassam muito os
índices recomendados pela União Europeia em relação ao Produto Interno
Bruto (PIB) desses países.
3v
“Brexit”
(União Europeia em 2016)
É uma expressão que mistura as palavras “Britain” (“bretanha”) e
“exit” (“saída”). Foi usada para identificar quem estava a favor da
saída do Reino Unido.
O Reino Unido deixará de fazer parte dos tratados que a UE
celebra, deve deixar de aceitar imigrantes com passaporte da
União Europeia e terá de rever todos os contratos e acordos
comerciais. O Reino Unido nunca chegou a usar o Euro como
moeda, portanto, isso não muda.
Os defensores da saída dizem que o Reino Unido tem gastado
dinheiro demais com imigrantes e políticas impostas pelas regras
e decisões da União Europeia. Sair seria uma maneira de proteger
a economia.
Políticos conservadores lideraram a campanha pelo Brexit. Eles
consideram que o Reino Unido deve ser mais seletivo com
imigrantes, inclusive os da Europa, e ter uma política econômica
que não dependa das decisões da União Europeia.
3v
Em 02 de dezembro de 2016,
os países fundadores do
Mercosul (Argentina, Brasil,
Paraguai e Uruguai)
anunciaram que, em
decorrência do
descumprimento de normas do
bloco, a Venezuela, a partir
dessa data, estaria suspensa
do Mercosul.
O bloco econômico criado pelo
Tratado de Assunção em 1991
é composto por países da
América do Sul e obedecem à
seguinte configuração
hierárquica:
Mercosul
3v
Membros plenos (com poder de
voto): Argentina, Brasil,
Paraguai e Uruguai;
Membros associados: Bolívia
(1996), Chile (1996), Peru
(2003), Colômbia (2004),
Equador (2004), Guiana (2013)
e Suriname (2013);
Membros observadores:
México (2006) e Nova Zelândia
(2010);
A Venezuela passou a ser
membro pleno em 2012 e foi
suspensa em dezembro de
2016.
Mercosul