APRESENTAÇÃO - AVALIAÇÃO FÍSICO-QUÍMICA DE BIO-ÓLEO E BIOCOMBUSTÍVEL COMO ADITIVO PARA...
-
Upload
myller-fernandes -
Category
Documents
-
view
7 -
download
0
Transcript of APRESENTAÇÃO - AVALIAÇÃO FÍSICO-QUÍMICA DE BIO-ÓLEO E BIOCOMBUSTÍVEL COMO ADITIVO PARA...
-
AVALIAAVALIAO FO FSICOSICO--QUQUMICA DE BIOMICA DE BIO--LEO E LEO E BIOCOMBUSTBIOCOMBUSTVEL COMO ADITIVO PARA VEL COMO ADITIVO PARA
COMBUSTCOMBUSTVEIS FVEIS FSSEISSSEIS
Daniele Cristina Ado
Universidade Estadual de LondrinaPrograma de Mestrado em Qumica dos Recursos Naturais
Orientadora: Profa. Dra. Carmen Luisa Barbosa GuedesCo-orientador: Prof. Dr. Dionsio Borsato
Laboratrio de Fluorescncia e Ressonncia Paramagntica Eletrnica - LAFLURPE
-
INTRODUO
Combustveis derivados de petrleo tm sido a fonte principal de energia do mundo.
Uma das alternativas para atenuar o problema seria o uso de combustveis a partir da biomassa ou fontes renovveis(TASHTOUSH et al., 2004).
Considerveis esforos so direcionados no desenvolvimento de processos para produo de combustveis lquidos partir de biomassa lignocelulsica (OASMAA e CZERNIK, 1999).
A biomassa de resduos slidos gerados na agricultura, silvicultura, alimentao e fabricao de papel, que a princpio no so txicos, vm sendo utilizados para a produo de biocombustveis (SAINZ-DIAZ et al., 1997).
-
BIOMASSA
Pode ser definida como qualquer fonte renovvel de carbono fixo (BRIDGWATER et al., 2002).
Biomassa lignocelulsica uma mistura complexa de polmeros naturais dos carboidratos conhecidos como celulose, hemicelulose e lignina (MCKENDRY, 2002).
As perspectivas futuras para a biomassa voltam-se para os vetores energticos modernos (FAAIJ et al., 2005).
Um dos mtodos mais eficientes de converso de biomassa em combustvel a pirlise (PTN et al., 2004), dando origem ao chamado bio-leo.
-
O
H
HO HO
H HO H
HO Hgluc osega la c tosema nos e(b)
-
BIOMASSA
Pode ser definida como qualquer fonte renovvel de carbono fixo (BRIDGWATER et al., 2002).
Biomassa lignocelulsica uma mistura complexa de polmeros naturais dos carboidratos conhecidos como celulose, hemicelulose e lignina (MCKENDRY, 2002).
As perspectivas futuras para a biomassa voltam-se para os vetores energticos modernos (FAAIJ et al., 2005).
Um dos mtodos mais eficientes de converso de biomassa em combustvel a pirlise (PTN et al., 2004), dando origem ao chamado bio-leo.
-
Biomassa comestvelReciclagem
SEPARAO
de nutrientesEnergia Nutrientes
CO2H2O
Luz
Ar
Crescimento da biomassa
Biomassa nocomestvel
Produo de combustvel
Energia
2 2nutrientes
Utilizao do combustvel
Energia
2 2OCO / H
CO / H O /
Produo sustentvel de biocombustvel em um sistema produo-converso integrada de biomassa.
-
PIRLISE
Converso trmica: quebra de ligaes C-C e formao de ligaes C-O.
Oxi-reduo: uma parte da biomassa reduzida a carbono e outra parte oxidada e hidrolisada dando origem a compostos oxigenados (ROCHA et al., 2005).
Pirlise lenta: processo de aquecimento lento que leva a uma produo mxima de slidos com quantias moderadas de subprodutos lquidos.
Pirlise rpida: taxa de aquecimento elevada e tempo de reao curto, obtendo maior quantidade de lquido.
O lquido resultante da pirlise conhecido como bio-leo e trata-se de uma mistura complexa (ADJAYE e BAKHSHI, 1995) de cidos, lcoois, aldedos, steres e outros.
-
4
5 6
O
OCH3
CHCH OH2COH
CH
HOCH2
CHO
OCH2OCH2
CH
OCH2
OHOCH2
10
O
CO
HC
HOCH2O
OCH2 OCH2
HCOH
11
CH
H2COH
OCH2
OCH2
O CH
HOCH2
HC O
OOCH2
CH
COH2COH
OCH2
CH
12
13
14
CH
O
HOCH2OCH2
H2/CO/CO2/H2O/CH4
ROH (R=Me, Et, iPr)
HC CH
CH2 CH2
C2 - C4 hidrocarbonetos
R
OH (R=H, OH, OMe, COH)
15
Pirlise da lignina: produtos volteis e resduos slidos(SHARMA et al., 2004).
Reao de pirlise da lignina (SAINZ-DIAZ, et al., 1997)
-
Pirlise da celulose: gua e cidos (OASMAA e MEIER, 2005).
O
H
CH2OR
H
H
OR HO
H
ORH
OR
CH2OR
H
OR
H
O
O
*
n
R = H, -CH2CH3, -CH2CH2OH
H2 / CO / CO2
H2O
HCO2H
CH3CO2H
CH3OH / EtOH
O
R
CH
O
(furfurais)
Reao de pirlise dos componentes celulsicos (SAINZ-DIAZ, et al., 1997)
-
Bio-leo
O bio-leo um lquido de caracterstica polar, com cor marrom avermelhada e odor caracterstico (DIEBOLD, 2000).
O oxignio est presente em mais de 300 compostos que so identificados no bio-leo, variando de 35 a 40 %, em massa(CZERNIK e BRIDGWATER, 2004).
O bio-leo apresenta baixa estabilidade trmica quando estocado, devido a reatividade de muitos dos seus constituintes (GARCIA-PREZ et al., 2006).
O conjunto de processos qumicos que ocorrem no bio-leo em funo do tempo de armazenagem dito envelhecimento.
-
Aplicaes, vantagens e desvantagens do bio-leoAplicaes estticas: caldeiras, fornos, mquinas e turbinas
(BRIDGWATER e PEACOCKE, 2000).
Mquinas a diesel: difcil ignio - baixo valor de aquecimento e elevado teor de gua; corrosividade - presena de cidos; e coqueificao - componentes termicamente instveis.
Vantagens O desenvolvimento de emulses bio-leo/diesel (CHIARAMONTI et al.
2003a).
Aproveitamento dos constituintes do bio-leo pelo fracionamento baseado nas propriedades cido-base.
Desvantagens Combustvel: baixa volatilidade, alta viscosidade, coqueificao e
corrosividade (CZERNICK e BRIDGWATER, 2004).
-
OBJETIVOS
Monitorar o processo de estocagem das misturas de bio-leo com etanol atravs da anlise de viscosidade;
Avaliar a possibilidade de uso da frao mais cida do bio-leo aps processo de esterificao em mistura ou como aditivo aos combustveis fsseis.
-
EXPERIMENTAL
BIO-LEO: Bioware Tecnologia na planta PPR-200.A tecnologia utilizada o reator de leito fluidizado em regime de pirlise rpida (Rocha e Luengo, 1998).
BIOMASSA: bagao de cana-de-acar, a palha de cana-de-acar e gramneas como o capim elefante (Pennisetum purpureumSchum).
-
Parmetro Valores
Slidos, %(m/m) 7,2
pH 3,0
gua, %(m/m) 10,8
Viscosidade a 20 C, cSt 2000
Carbono, %(m/m) 62,6 1,3
Hidrognio, %(m/m) 7,62 0,09
Nitrognio, %(m/m) 1,18 0,06
Enxofre, %(m/m)
-
Caractersticas qumicas do Bio-leo por Espectroscopia FT-IR
EXPERIMENTAL
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
110
4006008001000120014001600180020002200240026002800300032003400360038004000
nmero de ondas (cm-1)
% tr
ansm
itnc
ia
O-H (3396 cm-1)
c. carboxlicos, lcoois
C-H (2966, 2920, 2850 cm-1) alcanos
C-O (1259, 1054 cm-1) c. carboxlicos
C=O (1716 cm-1) cetonas, aldedos, c. carboxlicos
C=C (1616 cm-1) alcenos
C-H (2966, 2920, 2850 cm-1) alcanos
C-H (669, 757 cm-1) aromtico mono-
substitudo
-
Emulso de bio-leo em diesel comercializado na cidade de Campinas e Londrina
EXPERIMENTAL
Uso de surfactantes: 0,01 % Span 80 (SIGMA) e Tween 80 (ACRS ORGANIC)
0,1; 0,5; 1,0; 1,5 e 2,0 % (m/v)
*com surfactante
-
Ensaio de viscosidadeAmostras recolhidas a cada 15 dias para anlise em viscosmetro
Brookfield DV-I+
EXPERIMENTAL
Preparo das misturas de etanol em Bio-leo
0; 2; 5; 10; 15 e 20 % de etanol. armazenadas a 22 C, ao abrigo da luz. perodo de 60 dias
-
Bio-leo
Bio-leo filtrado Finos de carvo
Fase orgnica I Fase aquosa I
NaHCO3
cidos carboxlicos
(alta acidez) pH = 2HCl
Fase aquosa II
Fase ognica II
Compostos de acidez mdia (pH = 4)
HCl
Fase aquosa III Fase orgnica III
NaHCO3
Compostos neutros
Fase aquosa
(pH = 5)Compostos bsicos
NaOH
HCl
Compostos de baixa acidez
(pH = 5)
HCl
NaOH
EXPERIMENTAL
Esquema de separao das fraes do Bio-leo
cidos carboxlicos (alta acidez) pH = 2
-
R
O
OH+ R'OH R
O
OR'
+ H2OH+
cido carboxlico lcool ster (BIOCOMBUSTVEL)
cidos carboxlicos e outros (elevada acidez) pH = 2
EXPERIMENTALObteno do biocombustvel a partir da frafrao mais o mais cida do cida do BioBio--leoleo
-
Mtodo Karl Fischer: determinao do teor de gua.(Titulador Mettler Toledo DI-)
Anlise por espectroscopia de absoro no infravermelho (Shimadzu FTIR-8300).
Caracterizao por cromatografia em fase gasosa com deteco por armadilha de ons.
ANP: Portaria 2, de 16 de janeiro de 2002.Condutividade: ABNT NBR-10547 ou ASTM D-1125.pH: ABNT NBR-10891.Massa especfica: ABNT NBR-5992 ou ASTM D-4052.
EXPERIMENTAL
Caractersticas qumicas e fsico-qumicas do Biocombustvel
-
Emulso de biocombustvel em diesel comercializado na cidade de Campinas e Londrina
EXPERIMENTAL
0,5; 1,0; 1,5 e 2,0 % (v/v)
Uso de surfactantes: 0,01 % Span 80 (SIGMA) e Tween 80 (ACRS ORGANIC)
*com surfactante
-
Emulso de biocombustvel em gasolina comercializada na cidade de Campinas e Londrina
EXPERIMENTAL
0, 2, 5, 10 e 20 % (v/v)
-
Cor e aspectoDestilao: ABNT NBR-9619 ou ASTM D-86.Massa especfica: ABNT NBR-14065 ou ASTM D-4052.Teor de lcool: ABNT NBR-13992.Octanagem MON e RON: ABNT MB-427, ASTM D-2700 ou ASTM D-2699.Presso de Vapor: ABNT NBR-14156 ou ASTM D-5191.Goma atual lavada: ABNT NBR-14525 ou ASTM D-381.Enxofre total: ABNT NBR-14533 ou ASTM D-4294.Perodo de induo: ABNT NBR-14478 ou ASTM D-525.Corrosividade ao cobre:ABNT NBR-14359 ou ASTM D-130.
Anlises fsico-qumicas das amostras de Biocombustvel com a Gasolina comercial
EXPERIMENTAL
ANP: Portaria 309, de 27 de dezembro de 2001
-
RESULTADOS E DISCUSSO
Consideraes gerais:
O biocombustvel, obtido com tecnologia Bioware apresentou 25,48% de gua.
Aps tratamento no LAFLURPE o teor de gua foi reduzido a 2,65%.
-
0 dias 15 dias 30 dias 45 dias 60 dias0
2000
4000
6000
8000
300006000090000
120000150000180000210000240000270000300000
visc
osid
ade
(cP)
perodo de estocagem
bio-leo bio-leo + 2 % etanol bio-leo + 5 % etanol bio-leo + 10 % etanol bio-leo + 15 % etanol bio-leo + 20 % etanol
Estabilidade do Bio-leo durante armazenagem em etanolRESULTADOS E DISCUSSO
-
Variao de viscosidade do bio-leo em etanol
RESULTADOS E DISCUSSO
Viscosidade (cP), a 22 C
bio-leo
puro
Bio-leo +
2% etanol
bio-leo +
5% etanol
bio-leo +
10% etanol
bio-leo +
15% etanol
bio-leo +
20% etanol
0 dias 146000 82200 15000 6300 5800 3300
15 dias 236000 89800 19300 6700 6100 3500
30 dias 243000 95500 26700 6920 6300 3800
45 dias 291000 97200 31000 7200 6450 4200
60 dias 302000 99600 34000 7400 6530 4350
Razo 2,07 1,21 2,26 1,17 1,15 1,31
-
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
110
4006008001000120014001600180020002200240026002800300032003400360038004000
nmero de ondas (cm-1)
% tr
ansm
itnc
ia
Caractersticas qumicas do Biocombustvel por Espectroscopia FT-IR
RESULTADOS E DISCUSSO
O-H (3388 cm-1)
c. carboxlicos, lcoois
C-H (2977, 2933, 2898 cm-1) alcanos
C-O (1091, 1051 cm-1) alcoois e steres
C=C (1654, 1649 cm-1) alcenosC-H (1487, 1458, 1429 cm-1)
alcanosC-H (881, 756, 669 cm-1)
aromtico mono-substitudo
-
Caractersticas qumicas do Biocombustvel por CG-EMRESULTADOS E DISCUSSO
Pico
Tempo Reteno
(min)
Compostos detectados Es trutura Qumica
Qtdade relativa
(% )
on (m/z)
1 4,000 cido propinico, etil
ster
O
O 12,111 45, 57, 74, 83,
102 2 4,392 1,1-dietoxi-etano
OO 14,740 15, 29, 45, 61,
73, 89 3 6,538 No determinado (n.d) 2,885 41, 55, 69, 84,
99, 114 4 6,866 cido butanico, etil
ester
O
O 8,727 29, 43, 60, 71,
88, 101 5 8,296 Furfural
OO
2,956 42,53, 66, 82, 95, 105
6 8,945 2-cido butenico, etil ster
O
O 6,180 41, 55, 69, 86,
99, 115 7 9,403 cido butanico, 3-
metil-, etil ester O
O 3,186 41, 57, 70, 85,
103,115 8 12,108 cido pentanico, etil
ester OO
2,470 41,57,73, 85,
101, 115 9 12,229 2-metil-2-
ciclopenteno-1-ona O
2,778 41, 53, 67, 81, 96
10 13,097 3-cido pentenico, etil ester O
O
3,252 43,55, 69, 83,
100, 128 11 13,359 4-cido pentenico,
etil ester OO
2,432 43,55,69,83,
100,113 12 14,516 Etil tiglato
O
O
2,829 43,55,69,83,
100,128
-
Pico
Tempo Reteno
(min)
Compostos detectados Es trutura Qumica
Qtdade relativa
(% )
on (m/z)
13 15,240 Etil- trans-2-
pentenoato
O
O
2,963 29,39,55,70,8399,113
14 16,370 cido pentanico, 4-metil-etil ester
O
O
2,817 43,60,73,81,88
101,115 15 17,525 Fenol
HO
2,954 31,39,55,66,74
94 16 17,943 1,1,2,2-tetraetxi-
etano OO
O
O
2,687 47,59,75,87, 103,116,133
17 18,716 cido hexanico, etil ster
O
O 2,804 43,60,73,88,99
115,129,144
18 23,232 4-oxo-cido penatanico, etil ester
O
O
O
3,384 15,29,43,55,7499,129,144
19 24,779 4-metxi- fenol O OH
3,648 39,53,65,81,95
109,124 20 25,183 4-cido heptenico,
etil ester, (E)
O
O 2,386 41,55,68,88,99
110,127,141 21 25,825 cido heptanico, etil
ester
O
O 2,285 43,60,73,88,10
1,113,129,15822 30,888 cido benzico, etil
ester O
O
4,948 27,37,51,63,7791,105,122,
132 23 32,907 cido octanico, etil
ester
O
O 2,157 29,41,57,73,88
101,115,127 24 33,560 Dietil-metilsuccinato O
O
O
O
2,423 29,43,55,73,87101,115,129
Total 100
-
Seguem as especificaes da ANP (Resoluo n 2 de 16 de janeiro de 2002) para controle de qualidade do AEAC.
Caractersticas fsico-qumicas do biocombustvel
RESULTADOS E DISCUSSO
Ensaio Mtodo AEAC Biocombustvel Unidade ASTM D 4052 791,5 mx. 808,3 kg/m3 Massa especfica a 20 C
NBR 5992 ASTM D 1125 500 mx. 136,6 S/m Condutividade eltrica
NBR 10547 ASTM D 5992 99,3 mn. --- INPM Teor alcolico
NBR 5992 pH NBR 10891 --- 3,4 ---
-
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
0 20 40 60 80 100volume recuparado (ml)
tem
pera
tura
(C
)
AEACBiocombustvel
Curva de destilao do Biocombustvel
RESULTADOS E DISCUSSO
-
Biocombustvel em mistura ou como aditivo Gasolina C
Anlises fsico-qumicas segundo especificaes da ANP (Portaria 309 de 27 de dezembro de 2001) para a gasolina C comercializada no Brasil.
Cor e aspecto: a colorao observada, variando de incolor a amarelada com aspecto lmpido e isento de impurezas foi verificada para todas as amostras gasolina/biocombustvel.
RESULTADOS E DISCUSSO
-
0
20
40
60
80
100
120
140
160
180
200
220
0 20 40 60 80 100volume recuparado (ml)
tem
pera
tura
(C)
Gasolina Campinas 2% Biocombustvel 5% Biocombustvel 10% Biocombustvel20 % Biocombustvel
0
20
40
60
80
100
120
140
160
180
200
220
0 20 40 60 80 100volume recuparado (ml)
tem
pera
tura
(C
)
Gasolina Londrina 2% Biocombustvel 5% Biocombustvel 10% Biocombustvel20 % Biocombustvel
Curvas de destilao - Gasolina C/adio do Biocombustvel
RESULTADOS E DISCUSSO
-
Temperatura (C)% Biocombustvel 10 % Evaporada 50 % Evaporada 90 % Evaporada PFE Resduo, % volume
0 51,95 0,25 72,07 0,30 170,72 0,78 202,65 1,83 1,15 0,050
2 49,20 4,34 71,25 1,75 167,75 5,26 202,31 1,41 1,13 0,025
5 51,77 0,15 72,48 0,02 170,11 1,64 201,79 2,78 1,18 0,025
10 52,30 1,49 73,74 0,91 166,96 1,82 200,73 0,68 1,13 0,025
20 53,60 1,20 71,90 1,65 170,09 0,91 203,80 1,24 1,10 0,050
ESPECIFICAO ANP PORTARIA
309 DE 2001
65 C mximo
80 C mximo
145 C mnimo 190 C mximo
220 C mximo
2 %, mximo
Gasolina C de Campinas com adio do Biocombustvel
Parmetros da destilao
RESULTADOS E DISCUSSO
-
Temperatura (C)% Biocombustvel 10 % Evap. 50 % Evap. 90 % Evap. PFE Resduo, % volume
0 52,66 0,65 71,45 0,06 163,69 2,08 197,46 0,11 1,23 0,075
2 51,43 2,22 70,90 0,75 163,42 1,09 206,32 0,68 1,08 0,075
5 52,12 0,64 71,76 0,50 162,72 1,09 195,85 6,58 1,23 0,075
10 53,30 0,09 72,52 0,14 161,48 3,87 202,90 4,62 1,25 0,050
20 54,50 1,24 72,22 0,27 168,64 2,56 204,10 3,20 1,13 0,025
ESPECIFICAO ANP PORTARIA
309 DE 2001
65 C mximo
80 C mximo
145 C mnimo 190 C mximo
220 C mximo
2 %, mximo
Gasolina C de Londrina com adio do Biocombustvel
Parmetros da destilao
RESULTADOS E DISCUSSO
-
Massa especfica - Gasolina C /adio do Biocombustvel
0,74560,7474
0,75060,75390,7523 0,7538
0,75640,7592
0,7741
0,7796
0,7400
0,7450
0,7500
0,7550
0,7600
0,7650
0,7700
0,7750
0,7800
0,7850
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20
porcentagem de biocombustvel (v/v)
mas
sa e
spec
fica
a 2
0 C
(g/c
m3)
Gasolina CampinasGasolina Londrina
Gasolina C 0,70 a 0,85 g/cm3 a 20 C
RESULTADOS E DISCUSSO
-
Teor de lcool - Gasolina C/ adio do Biocombustvel
RESULTADOS E DISCUSSO
Teor de lcool, % em volume
% Biocombustvel Gasolina Campinas Gasolina Londrina
0 20 20
2 20 20
5 22 22
10 24 24
20 28 28
Gasolina C 20 % 1
-
Octangem
Amostra % Biocombustvel MON RON IAD
0 82,0 94,9 88,5
2 82,5 95,2 88,9
5 83,0 95,9 89,5GASOLINA
CAMPINAS 10 84,3 96,9 90,6
20 86,1 > 100 n.d.
Octangem
Amostra % Biocombustvel MON RON IAD
0 82,3 94,9 88,6
2 82,8 95,2 89,0
5 83,2 96,1 89,7GASOLINA
LONDRINA 10 84,1 97,1 90,6
20 86,8 > 100 n.d.
ANP 309 DE 2001 82,0 mnimo * 87,0 mnimo
Octangem - Gasolina C/ adio do BiocombustvelRESULTADOS E DISCUSSO
-
63,8 63,8 63,8
65,3 65,6
57,356,8 57,2 56,7 57,0
5657
5859
606162
6364
6566
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20porcentagem de biocombustvel (v/v)
pres
so
de v
apor
a 3
7,8
C (k
Pa)
Gasolina CampinasGasolina Londrina
Gasolina C mximo de 69,0 kPa
Presso de vapor - Gasolina C/ adio do Biocombustvel
RESULTADOS E DISCUSSO
-
Insaturaes na gasolina reagem com o O2 do ar e faz com que os componentes do combustvel sofram reaes de oxidao e polimerizao, originando goma (motor em funcionamento).
Goma atual lavada (mg de resduo/100 ml de amostra)
% biocombustvel (v/v)
Gasolina pura 2 5 10 20
Gasolina Campinas 1 1 1 1 1
Gasolina Londrina 1 1 1 1 1
Formao de Goma - Gasolina C/ adio do Biocombustvel
RESULTADOS E DISCUSSO
Gasolina C mximo de 5 mg/100 ml
-
Indica a concentrao total dos compostos sulfurosos.
0,04560,0450
0,0420
0,04350,0441
0,0434
0,04730,04700,0470
0,0436
0,0400
0,0410
0,0420
0,0430
0,0440
0,0450
0,0460
0,0470
0,0480
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20porcentagem de bicombustvel (v/v)
enxo
fre to
tal (
% m
assa
)
Gasolina CampinasGasolina Londrina
Gasolina C mximo de 0,10 % em massa
Teor de enxofre - Gasolina C/ adio do Biocombustvel
RESULTADOS E DISCUSSO
-
Tendncia do motor a gasolina formar goma durante o armazenamento.
Perodo de induo (minutos), a 100 C
% biocombustvel (v/v)
Gasolina pura 2 5 10 20
Gasolina Campinas >720 >720 >720 >720 >720
Gasolina Londrina >720 >720 >720 >720 >720
Perodo de Induo - Gasolina C/ adio do Biocombustvel
RESULTADOS E DISCUSSO
Gasolina C mnimo de 360 min a 100 C
-
O grau de corrosividade do combustvel em relao s peas metlicas produzidas com ligas de cobre causada pela presena de enxofre no combustvel.
Corrosividade ao cobre a 50 C durante 3 horas
% biocombustvel (v/v)
Gasolina pura 2 5 10 20
Gasolina Campinas 1 1 1 1 1
Gasolina Londrina 1 1 1 1 1
Corrosividade ao cobre - Gasolina C/ adio do Biocombustvel
RESULTADOS E DISCUSSO
Gasolina C mximo 1 a 50 C durante 3 h
-
CONCLUSO
Os valores de viscosidade do bio-leo aumentam durante armazenamento, mesmo em mistura com etanol, indicam polimerizao, oxidao e outras reaes ou processos fsicos;
O biocombustvel, obtido pela esterificao da frao mais cida do bio-leo, constitui emulso estvel com a Gasolina tipo C comercializada nas cidades de Campinas e Londrina;
Os parmetros fsico-qumicos determinados para a Gasolina C em mistura com o biocombustvel esto de acordo com os limites especificados pela ANP para combustvel comercializado no pas;
-
O aumento no valor da octanagem da Gasolina C quando em mistura com o biocombustvel, que pode contribuir para o melhor desempenho do motor, no altera a gerao de resduos.
Os valores de teor de lcool aparente determinados experimentalmente na Gasolina C com adio do biocombustvel, forma maiores do que aqueles encontrados no combustvel comercial e deve-se a presena de constituintes polares no biocombustvel.
CONCLUSO