Apresentação A Arte e Belo
-
Upload
pessoapicasso -
Category
Documents
-
view
385 -
download
3
Transcript of Apresentação A Arte e Belo
A Arte e o Belo
Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos do Estreito de Câmara de Lobos
Professor :Luís Alberto de Abreu Pereira
1
Aceitei logo o desafio proposto pela Professora Odeta Pereira; em vir falar sobre “A formação da sensibilidade estética: A Arte e o Belo”, porque eu próprio considero que o lugar por excelência onde de forma sentida se faz a partilha; esse lugar é a Escola .
E só por isso, este pensamento já é bonito!
2
Venho falar sobre a Arte e o Belo, num
sítio que nos impõe imediatamente o
conceito de Beleza.
Somos ou não Bonitos!!!???
O Belo é imutável, a Beleza é permanente?
Se sim, como podemos abordar o conceito de Belo?
3
Vamos partir do pressuposto que tudo é relativo.
O que hoje é belo para nós deixará de o ser amanhã, mesmo que por amanhã entendamos daqui a muitos séculos.
4
“Estava eu no Japão, num templo em Quioto. Um templo chamado da “Eterna Sabedoria”. Quando lá cheguei não pude esconder uma certa decepção. O templo pareceu-me bastante banal, bastante igual a outros que eu já tinha visto. Não que fosse feio, mas nada se me impôs imediatamente. Havia em frente um jardim que se chamava “Jardim do Eterno Nada” com dois pequenos montinhos de areia. Havia ali qualquer coisa de muito forte, mas que não correspondia à minha expectativa. Havia por lá um livrinho, daqueles livrinhos de guias para turistas. Comecei a ler o livro e comecei a julgar perceber mais alguma coisa do que estava ali representado ou não representado. Tudo aquilo começou a fazer algum sentido para mim.
5
Comecei a entusiasmar-me com o que estava a ver e, pouco a pouco, a aderir ao templo e a descobrir cada vez mais coisas no templo.
Num canto, no chão do templo, estava sentado um monge budista. De vez em quando, olhava para mim. Eu estava visivelmente entusiasmado e ele, a certa altura, perguntou-me: “Então, está a gostar?” Eu disse-lhe: “Estou”. E contei-lhe: “Olhe ao princípio, quando cheguei, tive uma decepção. Não percebi bem isto, mas agora, com o tempo, e com este livro, e com estas explicações, já estou a começar a perceber e estou a gostar imenso.” E ele olhou-me (nunca mais me esqueceu esse olhar sem ironia nenhuma, nem sarcasmo, com uma clareza enorme) e disse-me:
6
“Está aqui há uma hora e está a perceber.
Pois eu venho aqui todos os dias, há vinte anos, passo aqui todo o dia e cada dia percebo menos.”
É em momentos desses que se sente que a beleza é aquilo de que cada vez se percebe menos e não aquilo de que se percebe mais. Sem dúvida ajudam imenso as explicações. Tudo o que se faz hoje em museus, centros de arte, etc, tudo isso nos situa imenso. Mas o fundamental do encontro, é da ordem do mistério. É perfeitamente inexplicável nesse sentido.”
João Bénard da Costa
Ciclo de conferências "Ecce Homo", Sé Patriarcal de Lisboa, 24.05.2007In Vida Católica
7
« … A Estética como sensibilidade ou afectividade (o estético), criação ou expressão de imaginação(s), ou reflexão sistemática (ou o seu produto) sobre as formas em geral, as coisas e as acções, seus sentidos e modos de significação, suas relações estruturais e funcionais, princípios de coerência e harmonia, modos da sua apreensão ,relações entre e com toda a realidade concreta e imaginária. …»
In Estética, Composição e Sociologia da ArteAntónio A.F. Coutinho Gorjão
ISAPM, 19858
Em Filosofia, o termo estética designa uma dimensão da experiência e da acção humana que permite caracterizar algo como belo, agradável, sublime, grandioso, alegre, gracioso, poético ou então como feio, desagradável, inferior, desgracioso, trágico. O termo estética pode ser utilizado em diferentes sentidos, nomeadamente:
• Num contexto psicológico, refere-se às experiencias e comportamentos emocionais que as coisas belas provocam na pessoa.
9
• No âmbito da filosofia designa uma disciplina que reflecte sobre o belo - é a designada filosofia da arte.
• Num sentido mais amplo, refere-se a tudo o que embeleza a existência do homem: o corpo, o vestuário, a casa, os adornos, o carro,...
• Por fim, o termo estética é sinónimo de "teoria da criação", debruçando-se sobre as suas condições individuais, sociais e históricas.
10
Uns dirão: arte é a expressão do sentimento, outros: é beleza... Mas se analisarmos os diversos tipos de arte será que poderíamos dizer: -- os diversos tipos de beleza?
11
«…Os “sistemas” antigos e tradicionais das Artes. O Trivium e o Quadrivium. Classificação pela natureza das matérias primas e estruturais; pela especificidade dos modos de apreensão; em relação ao tempo e ao espaço; pela natureza das temáticas (Artes do real e do irreal ou imaginário – Malraux) ou simbólicas (religiosas e profanas, p.e.); pela “nobreza”, “dignidade”, “riqueza” ou raridade dos materiais; classificações de base geográfica, geo - cultural, étnica ou política; por níveis ou estratos sócio - culturais (Arte erudita e não - erudita ou popular); por épocas históricas; e por “escolas” ou tendências estéticas.
12
Artes “maiores” e Artes “menores”. Sentidos “puros” ou “espirituais” e sentidos “impuros” ou “carnais”. Apreciação dos critérios de Platão, Tomás de Aquino, M. Nédoncele, Guyau e Ettienne Souriau; e das opiniões de D. Huisman. As posições contemporâneas. Artes do espectáculo e Artes de massas; Artes solitárias. Produção em série e criações únicas. Arte culta, Arte popular (rural e urbana), “folclore” e costumes tradicionais. O sério e o frívolo, e o satírico. …»
In Estética, Composição e Sociologia da ArteAntónio A.F. Coutinho Gorjão
ISAPM, 198513
O Que é ARTE?
14
INTRODUÇÃO À LINGUAGEM ARTÍSTICA: O QUE É A ARTE?
O QUE É ARTE?Quando é que um objecto é uma obra de arte e quando não é?Qual é o seu valor?Para que serve?Que importância dão numa obra de arte os historiadores?
Algumas PERGUNTAS prévias
15
COMO OLHAMOS A OBRA DE ARTE?
AS SENSAÇÕESdo espectador
CONTEMPLAÇÃO REFLEXÃO
Torna - se necessário um processo de formação:SABER OLHAR A OBRA DE ARTE,
APRENDER A OLHAR A OBRA DE ARTE
UMA VISITA AO MUSEU
16
O QUE É A ARTE?Redige uma breve explicação na qual tu definas, o
que tu entendes por Arte.
E MAIS:• Acreditas que a arte tem ou há de ter alguma função? E qual?• Acreditas que haja a necessidade de possuir algum tipo de conhecimento para entender e apreciar uma obra de arte? E porquê?• Já visitastes alguma exposição artística ou algum museu? O que é que mais gostastes de ver? E o que menos gostastes?• Acreditas que o valor de uma obra de arte e o seu “preço” são a mesma coisa? Porquê?• Quais são os factores ou circunstâncias; que influenciam o trabalho dos artistas? Enumera - os.
17
Primeiras Conclusões
O que é arte?
A função da arte
A linguagem artística
O contexto da obra de arte
O valor da obra de arte
“Não existe arte. Tão só existem artistas”
(E. Gombrich)
“Arte é tudo aquilo a que o homem chama de arte” (Dino
de Formaggio) 18
Pintura Rupestre
19
Pintura Rupestre
20
ICHTHYS
A Arte Paleocristã 21
A Arte Egípcia
22
A Arte Romana23
A Arte Romana
24
A Arte Romana25
A Arte Grega
26
A Arte Grega27
Platão Sócrates Aristóteles
kOUROS kORÉ
A Arte Grega
28
Reconstituição da Basílica de Santa Sofia sem os acrescentos da época Turca
A Arte Bizantina
29
Basílica dedicada à 2ª Pessoa da Santíssima Trindade; A “Santa
Sabedoria” ou a “Sabedoria Divina” ( Hagia Sofia)
30
Santa Sofia o seu Interior
A Cúpula dista do solo 55 metros e o seu
diâmetro é de 31 metros 31
32
33
34
35
A este tipo de imagem de Cristo é dado o nome genérico de "Pantocrátor" tão rico de significados. O termo grego, traduzido geralmente por "Omnipotente", mas que é melhor traduzir pela expressão "Omni - regente", ou "Aquele que tudo rege", é um termo que se encontra já na literatura pagã. É encontrado na versão grega dos Setenta que o retoma para traduzir a expressão "Sabaoth", conferindo-lhe o significado de Deus "Dominador de todas as potências terrestres e celestes".
36
A Mão que AbençoaA bênção é chamada "à maneira
grega", na qual os dedos aparecem em posições bem precisas com significado simbólico, sobre o qual se detêm os manuais de pintura. O de Dionísio de Furná assim descreve a posição dos dedos da mão direita que abençoa e o sentido simbólico: "Quando fazes uma mão que abençoa, não unas os três dedos juntos, mas une o polegar com o anelar apenas; o dedo chamado indicador e o médio formam o nome IC: com efeito, o indicador forma o I; o dedo médio curvado forma o C; o polegar e o anelar que se unem obliquamente e o mínimo que está ao lado, formam o nome XC; de facto a obliquidade do mínimo, estando ao lado do anelar, forma a letra X; o mesmo mínimo, que tem forma curva, indica justamente por isso o C; por meio dos dedos, portanto, se forma o nome XC e por esse motivo, pela divina providência do Criador de todas as coisas, os dedos da mão humana foram modelados assim e não foram demais ou de menos, mas em quantidade suficiente para formar este nome". O clero bizantino abençoa ainda segundo o modo acima descrito.
37
A Arte Românica
38
A Arte Românica
39
A Arte Românica
40
A Arte Românica
41
Tímpano
Arquivoltas
Lintel
Jamba
Colunas
JambaMainel
Aduelas
Portal de Igreja Românica
42
43
Arte Românica
44
45
46
47
Legenda:
A – Nave Central B – Nave LateralC – PilarD – Arco em Ogiva ou Quebrado E - Abóbada de ogivasF - Fecho da Abóbada G - Contra Forte H – Arcobotante I - Vitral
A Arquitectura
Gótica
48
A PLANTA DA CATEDRAL GÓTICA
49
50
Pináculo
Arcobotantes
Nave Centra
lContraforte
Nave Latera
l
Contraforte e Arcobotantes do final do
século XIII
51
52
Notre Dame Paris
Catedral de Chatres
Catedral de Reims
Catedral de Amiens53
Gabletes
Pináculo
Colunas
Arquivoltas
Tímpano
Mainel
Lintel
Colunas Adossad
as
Jamba
54
A Arquitect
ura Gótica
Ábside
Cruzeiro
Transepto Coro
Contraforte
Nave Central
Clerestório
Rosácea
JambaPortal
Nave Lateral
Trifório 55
56
57
58
59
60
Deus Pai como Arquitecto, ilustração de uma Bíblia moralisée, de meados do sec. XIII. 34x25 cm
Página seguinte dedicada a Rainha Branca de Castela e ao Rei Luís IX
61
Giotto, O Beijo de Judas, c.1305 – 06. 200x185 cm. 62
63
Piero della Francesca, O Baptismo de Cristo, (c. 1440 – 1445). Têmpera sobre madeira.
Piero della Francesca, A Descoberta da Verdadeira Cruz e Encontro de Salomão com a Rainha do Sabá (após 1458) Fresco.
64
“O Homem é a medida de todas as coisas”
65
66
67
68
69
70
71
72
73
74
75
76
77
78
Os nomes entre parênteses são as personalidades em que Rafael se inspirou para pintar o rosto dos diferentes filósofos gregos. Isso é claramente uma homenagem às pessoas de seu tempo: 1: Zenão de Cítio ou Zenão de Eléia? 2: Epicuro 3: Frederico II, duque de Mântua e Montferrat? 4: Anicius Manlius Severinus Boethiusou Anaximandro ou Empédocles? 5: Averroes? 6: Pitágoras? 7: Alcibíades ou Alexandre, o Grande? 8: Antístenes ou Xenofonte? 9: Hipátia (Francesco Maria della Rovere or Raphael's mistress Margherita.) 10: Ésquines ou Xenofonte? 11: Parménides? 12: Sócrates? 13: Heráclito (Miguel Ângelo). 14: Platão segurando o Timeu (Leonardo da Vinci). 15: Aristóteles segurando Ética a Nicômaco? 16: Diógenes de Sínope? 17: Plotino? 18: Euclides ou Arquimedes acompanhado de estudantes (Bramante)? 19: Estrabão ou Zoroastro? (Baldassaro Castiglione ou Pietro Bembo). 20: Ptolomeu? R: Apeles (Rafael). 21: Protogenes (Il Sodoma ou Pietro Perugino).
79
80
Basílica de São Pedro
Capela Sistina
Praça de São Pedro
81
ISTO É ARTE? E PORQUE?ISTO É ARTE? E PORQUÊ?82
E ISTO ?E ISTO ?83
UMA ESCADA
ISTO É ARTE?ISTO É ARTE?
84
ESTA ESCADA É ARTE?ESTA ESCADA É ARTE?
85
Miguel Ângelo Merisi da Caravaggio
Caravaggio, A Chamada de São Mateus, 1599-1600Óleo sobre tela, 322 x 340 cmCapela Contarelli, San Luigi dei Francesi, Roma
O Barroco
86
87
Caravaggio, A Ceia de Emaús, 1601 88
Caravaggio, A Ceia de Emaús, 1601 89
Caravaggio, A Ceia de Emaús, 1601 90
Caravaggio, A crucificação de São Pedro.1600. Óleo sobre tela, 230 x 175 cmCapela Cerasi, Santa Maria del Popolo, Roma
91
Caravaggio, A Dúvida de São Tomé, 1601-02 Óleo sobre tela , 107 x 146 cm. Sanssouci, Potsdam
Caravaggio, A Conversão de São Paulo , 1601
92
Caravaggio, Baco, c. 1593, Óleo sobre tela 67 x 53 cm, Galeria Borghese, Roma
Caravaggio, São João Baptista, c. 1600Óleo sobre tela, 129 x 94 cm, Museiu Capitolini, Roma
93
Caravaggio, Cupido a Dormir, 1608 – Óleo sobre tela, 71 x 105 cm
Galleria Palatina (Palazzo Pitti), Florença
94
95
Homenagem a Diana.Fresco. Aníbal Carraci.
Palácio Farnese, Roma.
A Galería Farnese,1597-1602Palazzo Farnese, Roma.
96
O Triunfo de Baco e Ariadna. 1597-1602Fresco. Palazzo Farnese, Roma.
97
Andrea Pozzo (1642-1709): Jesuíta, a sua obra mestra é a decoração da abóbada da Igreja de Santo Inácio de
Roma, com a representação do Triunfo de Santo Inácio.
98
Rembrandt; Auto-retrato
Óleo sobre tela, 1658, 133,7x103,8 cm
Peter Paul Rubens (1577-1640)
99Rembrandt, A Lição de Anatomia do Professor Tulp,
1632. Óleo sobre tela,1632162,5x216,5 cm. Mauritshuis, Haia.
100Diego Velásquez, As Meninas, 1656. 318x276 cm
Francisco Ribalta, Cristo abraçando São Bernardo (1621-1625)
101
Êxtase de Santa Teresa (1647-1652), Bernini
102
O RococóEste era um estilo de arte muito ornamentado e decorativo que foi dominante em França, durante o reinado de Luís XV (1715-1774) e que se espalhou a outros países, nomeadamente à Áustria e à Alemanha. A arte Rococó exibe as formas complexas do Barroco, mas mais graciosas e arejadas, optando por temas de prazer , muitas vezes voyeurísticos. Originariamente, “Rococó” era um termo insultuoso inventado por um estudante do neoclássico, o artista Jacques-Louis David (combinação das palavras “rocaille” pedra e “coquille” concha). Com ele pretendia significar-se uma arte florida e movimentada com tal profusão como as conchas e rochas usadas para forrar as paredes das grutas. O Rococó estava ligado à amante de Luís XV, a Madame de Pompadour, e era sinónimo de um governo afeminado, corrupto e incompetente, mas significava também fácil, erótico e titilação. Actualmente, o termo “Rococó” é usado sem esses juízos negativos.
103
O Rococó permitiu que a arte abandonasse a sua grande seriedade em favor do erotismo, da decoração e do prazer, interessando-se pelo mundo como um local de prazeres imaginados e de sonho. Chardin e Watteau representam o Rococó no seu aspecto mais profundo e intelectual. Formalmente, o estilo Rococó não era linear, já que o traço dominante era uma forma de S, e o ambiente típico na arte Rococó é o da sala privada, onde todo o mobiliário, painéis e pinturas estão representadas com decorações muito elaboradas ou são gravadas em ornamentos e formas ondulantes.
104
Jean-Antoine Watteau, Gilles, 1718 - 1720
Jean-Baptiste Simeon Chardin, Bolas de Sabão, 1745
105Le triomphe de Bacchus Musée du Louvre
106
Sala dos EspelhosAmalienburg, Munich
107Antiquarium
Munique
108
O Neoclassicismo
109
Jacques – Louis David,O Rapto das Sabinas, 1796- 1799, Óleo sobre tela.
110Jacques – Louis David, A Sagração de Napoleão I Imperador.
111
Jacques – Louis David, Bonaparte no Monte St. Bernard.
112
Jacques – Louis David, A Morte
deMarat,1793. 160 x 125 cm
113
Jacques – Louis David, A Morte de Sócrates, 1787
114
Benjamin West,O Messias,
115
O Romantismo
O Romantismo foi um movimento muito amplo contra o neoclassicismo. Valorizava as emoções humanas, os instintos e as instituições em detrimento das abordagens racionais e baseadas em regras como resposta a questões sobre o valor e o significado nas artes, na sociedade e na política.
Num sentido mais amplo, o termo romântico” refere qualquer obra de arte em que os estados de alma subjectivos, como sentimentos, disposições e intuições, são dominantes. Na arte de todas as épocas, é possível fazer a distinção entre a arte” romântica” , neste sentido geral, e a arte” clássica” , na qual a forma, a estrutura ou as regras da composição têm uma maior importância. No entanto, ambas têm preocupações com o ideal. No caso do Romantismo do século XIX, “o ideal” era a expressão exclusivamente individual que não podia ser avaliada ou acedida em termos puramente racionais ou materialistas.
116
O Romantismo
Joseph Mallord William Turner, Incêndio da Casa dos Lordes e dos Comuns, 16 de Outubro de 1834, 1835, Óleo sobre tela, 92 x 123 cm.
117
J. M. W. Turner, Barco a Vapor Numa Tempestade de Neve, 1842, Óleo sobre tela, 91 x 122 cm.
118
Goya, La Maja Desnuda, 1797 – 1800, óleo sobre tela, 97 x 190 cm
119Constable, Malvern Hall , óleo sobre tela,
O Realismo
O Realismo foi uma tentativa concertada para libertar a arte e o artista do gosto burguês. Inspirou-se no Romantismo, . Mas recusava a ênfase que este colocava nos sentimentos individuais do artista. Courbet pintou trabalhadores na “verdadeira” natureza, não numa paisagem idealizada, e eles tinham o aspecto de homens e mulheres que podiam ser reconhecidos – autênticos trabalhadores. Também rejeitou muitas das técnicas da pintura associadas às belas artes: as suas pinturas começaram por ter um aspecto tão duro como os seus temas. Outros artistas não consideraram as suas próprias versões de Realismo como fazendo de um vasto programa de modificação social e política. O realismo de Manet era claramente burguês e não menos chocante – apesar da falta de qualquer motivação política ou compromisso ideológico – pelo facto de pintar o que via.
120
O Realis
mo
Courbet,Bonjour, Monsieur Courbet, 1854.129 x 149 cm
121
O Realismo
122
Courbet, The Source, 1868, Óleo sobre tela,
O Realismo
Courbet, A Onda, 1869, óleo sobre tela, 123
O Realismo
124
O Realismo
125
Jean – François Millet, As Respigadeiras,
O Realismo
126
O Realismo
127
O Realismo
128
O Realismo
Courbet, O Atelier do Artista,1855, óleo sobre tela, 361 x 598 cm 129
O Impressionismo
• sombras devem ser luminosas e coloridas, tal como é a impressão visual que nos causam;
• contrastes de acordo com a lei das cores complementares;
• mistura das tintas era feita direto no quadro;
• influência da fotografia;
130
O Impressionismo
Claude Monet Claude Monet,Mulheres no Jardim (1866)
Claude MonetCatedral de Rouen (1893)
131
O Impressionismo
Pierre Auguste Renoir
Le Moulin de la Galette (1876)132
O Impressionismo
As Grandes Banhistas
(1887)
133
134
O Impressionismo
Renoir, A Adormecida, 1897, óleo sobre tela, 81 x 65 cm.
Renoir, Auto – Retrato com Chapéu Branco, 1910, óleo sobre tela, 42 x 33 cm.
135
O Impressionismo
Renoir, Os Guardas - Chuvas, 1883, óleo sobre tela, 180 x 115,4 cm.
O Impressionismo
Edgar Degas Os Bebedores de Absinto
136
137
O Impressionismo
138
O Impressionismo
O Impressionismo
Edouar Manet, Claude Monet e sua Mulher no Estádio Flutuante, 1874, óleo sobre tela, 106 x 134 cm.
139
O Impressionismo
Edouard Manet, O Balcão ou A Varanda,1868 – 1869, óleo sobre tela, 169 x 125
cm.
140
Neo - Impressionismo
Domingo à tarde na Ilha da Grande Jutte, 1884 – 1886, Óleo sobre tela, 207,6 x 308 cm.
141
Neo - Impressionismo
Retrato de Georges Seurat
Nú; 1881 - 18882
142
O Simbolismo O Simbolismo surgiu na década de 1880 e eclipsou-se
quando apareceu o Modernismo. A arte simbolista subverteu as convenções burguesas e sublinhou estados de espírito perturbadores e perturbados. O Simbolismo foi muitas vezes influenciado pelo espiritualismo, anarquismo e socialismo _ tudo convicções alheias à burguesia.
Em muitos aspectos, o movimento simbolista era uma reacção contra a crença do século XIX nos avanços científicos e tecnológicos, diversamente referidos como materialismo e positivismo. O Simbolismo explorou o que estes deixaram de lado: a vida do espírito, o misterioso, o inquietante, o desconhecido ou o indizível. Simbolistas como Gauguin enfatizaram que a reacção emocional à arte é mais importante que o intelectual e que o artista deve pintar na base da sua intuição e da sua imaginação, em lugar da observação e da descrição.
143
O Simbolismo
Gauguin, Pormenor da obra De onde vimos ? O que somos ? Para onde vamos ?1897,óleo sobre tela, 139 x 375 cm, Boston, Museum of Fine Arts
144
O Simbolismo
145
O Simbolismo
Gauguin, Mulheres do Taiti, 1891, óleo sobre tela,69 x 91,5 cmParis, Museu D’ Orsay
146
O Simbolismo
Gauguin, O Cristo Amarelo, 1889, óleo sobre tela, 92 x 73 cm
147
O Simboli
smo
Klimt, Retrato de Adèle Bloch – Bauer I, 1907
148
O Simbolismo
Klimt, A Igreja de Cassone sobre o Lago Garda, 1913
149
O Simbolismo
Klimt, Dánae, 1907/08
150
O Pós - Impressionismo
O que caracteriza este amplo movimento anti-burguês é a focalização no desenho e na estrutura e a recusa da imitação da natureza, ou da moralização através de temas narrativos. Este realce dado à arma recuperou o significado do simbólico na arte e o sentido emocional e espiritual. Cézanne era uma figura central para os pós-impressionistas e as características do seu trabalho lançaram luz sobre o resto do grupo. Cézanne abordou as suas pinturas como algo que tinha de ser desenhado e a que era necessário dar forma. Da mesma forma, Gauguin estruturou os seus trabalhos para que transmitissem o que ele entendia como a verdade espiritual do seu tema. Também focalizou o design pintando zonas de cor lisa e abandonando; as preocupações tradicionais e naturalistas com a modelação, profundidade espacial , e efeitos de luz em favor do sentido simbólico e emocionai.
151
O Pós - Impressionismo
152
O Pós - Impressionismo
153
O Pós - Impressionismo
154
155
O Pós - Impressionismo
Gauguin, Cavaleiros na Praia, 1902, óleo sobre tela, 65,6 x 75,9 cm
156
O Pós - Impressionismo
Gauguin, Nave, Nave Moe, 1894, óleo sobre tela
O Pós - Impressionismo
157
O Pós - Impressionismo
158
O Pós - Impressionismo
159
O Pós - Impressionismo
Toulouse – Lautrec, Retrato de Vincent Van Gogh,1887, Pastel sobre Cartão, 54 x 45 cm
Henri de Toulouse - Lautrec
160
O Pós - Impressionismo
161
O Pós - Impressionismo
162
O Pós - Impressionismo
Toulouse – Lautrec, A Goulue Entrando no Molin Rouge, 1892, óleo sobre cartão, 79,4 x 59 cm
Toulouse – Lautrec, O Salão da Rue des Moulins, 1894, óleo sobre tela, 111,5 x 132,5 cm
163
O Pós - Impressionismo
Toulouse – Lautrec, Mulher Nua diante do espelho,1897, óleo sobre cartão, 63 x 48 cm
164
O Pós - Impressionismo
Munch, Auto – Retrato com Cigarro Acesso, 1895,óleo sobre tela,110,5 x 85,5 cm
165
O Pós - Impressionismo
Munch, A Criança Doente, 1885/86, óleo sobre tela, 119,5 x 118,5 cm
166
O Pós - Impressionismo
167
Munch, óleo sobre tela
O Pós - Impressionismo
Munch, Puberdade, 1894, óleo sobre tela,151,5 x 110 cm
168
O Pós - Impressionis
mo
Munch, Madona, 1894/95, óleo sobre tela,91 x 70,5 cm
169
O Pós - Impressionismo
170
O Pós - Impressionismo
Vista da Planice de Crau, perto de Arles, com o Mont Majour ao fundo, 1888, óleo sobre tela, 72,5 x 92 cm
171
O Pós - Impressionismo
172
O Pós - Impressionismo
173
O Pós - Impressionismo
174
O Pós - Impressionismo
175
O Pós - Impressionismo
176
Lazzarus, óleo sobre tela ,
A Pietá, óleo sobre tela ,
O Pós - Impressionismo
177Os Sapatos de Van Gogh, óleo sobre
tela ,
O Pós - Impressionismo
178As Botas, 1886, óleo sobre tela , 38 x 46 cm
O Pós - Impressionismo
179
O Pós - Impressionismo
180O Par de Sapatos, óleo sobre tela ,
O Pós - Impressionismo
181A Noite Estrelada, 1888, óleo sobre tela , 72,5 x 92 cm
O Pós - Impressionismo
Campo de Trigo com corvos, Auvers,1890, óleo sobre tela, 50,5 x 100, 5 cm
“Experimento uma terrível clareza em momentos que a Natureza é tão linda. Perco a consciência de mim mesmo e os quadros vêm como em sonho.” Vincent Van Gogh
182
O Pós - Impressionismo
183
O Fauvismo
Matisse, A Argelina,1909, óleo sobre tela, 81 x 65 cm
184
O Fauvismo
185
O Fauvismo
Madame Matisse (1905) - O abandono do uso naturalista da cor. O quadro também é conhecido como "Retrato com Listra Verde".
186
O Fauvismo
A Dança (1909-1910) - Uma das realizações mais notáveis de Matisse, que expressa vigor e leveza ao mesmo tempo.
187
Expressionismo - A Ponte
Amigos, Emil Nolde 188
Expressionismo - A Ponte
Kirchner,Mulher com Sombrinha. Kees von Dongen, The Corn Poppy 189
Expressionismo - A Ponte
Käthe Kollwitz, Mulher com criança morta.1903 Kirchner, Semi – nu feminino
190
Expressionismo - A Ponte
191
Expressionismo - A Ponte
192
Expressionismo A Ponte - Die BruckeO Cavaleiro Azul
193
Expressionismo – O Cavaleiro Azul
194
Expressionismo – O Cavaleiro Azul
Klee, Eliminado da Lista, 1933, óleo sobre papel, 31,5 x24 cm.
195
Expressionismo – O Cavaleiro Azul
196
Expressionismo – O Cavaleiro Azul
Klee, Exuberância,1939, óleo e guache sobre papel sobre juta sobre moldura de cunha, 101 x 130 cm. 197
Expressionismo – O Cavaleiro Azul
198
Expressionismo – O Cavaleiro Azul
Klee, Caminhos Principais e Caminhos Secundários, 1920, óleo sobre tela sobre moldura de cunha, 83,7 x 67,5 cm
199
Expressionismo – O Cavaleiro Azul
Klee, O Homem marcado, 1935, óleo e aguarela sobre fundo de óleo sobre gaze sobre cartão, pregado sobre moldura de cunha, 32 x 29 cm.
200
Expressionismo – O Cavaleiro Azul
Klee, Sem Título, 1940, óleo sobre tela sobre moldura de cunha, 100 x 80,5 cm 201
O CubismoA primeira exibição cubista teve lugar no Salon des
Indépendents, em Paris, em 1911, mas as suas origens recuam a 1901. Os pioneiros do Cubismo foram Picasso e Braque e, no início, este movimento era devedor a Cézanne com a sua utilização de vários pontos de vista numa única pintura. O modo como os cubistas representavam os objectos era considerado como radical. Frequentemente, o tema era muito convencional e retirado da tradição da nature morta. O Cubismo utilizou a mudança de pontos de vista. Por exemplo, podemos olhar para uma mesa sob diferentes ângulos: de cima se estivermos sobre ela, de lado quando estamos sentados, por baixo quando apanhamos uma caneta que caiu para o chão. Os cubistas tentavam captar tudo isto numa só e única tela e consequentemente o Cubismo tem sido descrito como uma afloração conceptual da pintura. A evolução do “conceptual” pode ser vista nos últimos trabalhos de Cézanne, em que as mesas e os objectos colocados sobre elas são pintados a partir de ângulos incompatíveis.
202
O Cubismo
203
Picasso, Mulher Chorando, 1937, óleo sobre tela, 60 x 49 cm.
O Cubismo
204Picasso, Os Pobres na Praia, 1903, óleo sobre madeira, 105,4 x 68 cm
Picasso, A Vida, 1903, óleo sobre tela, 196,5 x 128,5 cm
O Cubismo
205
Picasso, Retrato de Gertrude Stein,1906, óleo sobre tela,100 x 81 cm
O Cubismo
206
Picasso, Natureza Morta com Cadeira Empalhada, 1912, óleo sobre tela.
O Cubismo
207
Picasso, Mulher ao Espelho, óleo sobre tela
Picasso, A Dança,1925, óleo sobre tela, 215 x 142 cm
O Cubismo
208
Picasso, As Meninas de Avinhão, 1907, óleo sobre tela, 243,9 x 233,7 cm
O Cubismo
209
Picasso, Guernica, 1937, óleo sobre tela, 351 x782 cm.
O Cubismo
210
O Cubismo
211
Picasso, Recriação de As Meninas de Velázquez, óleo sobre tela.
O Cubismo
212
Picasso, Auto – Retrato, 1901, óleo sobre tela, 81 x 60 cm
Picasso, Auto – Retrato, 1907, óleo sobre tela, 50 x 46 cm
O Cubismo
213
Braque, Mulher com Guitarra, óleo sobre tela.
Braque, Homem com Guitarra, óleo sobre tela.
O Cubismo
214
Vieira da Silva
O FuturismoOs futuristas usavam muitas vezes cores
berrantes, mas nunca desenvolveram uma teoria coerente sobre a cor, que os pudesse . Distinguir dos outros movimentos artísticos da mesma época. O seu interesse iniciai pelo Neo-Impressionismo abriu caminho para um interesse mais duradouro pelo Cubismo. O Futurismo perdeu o seu ímpeto durante Primeira Guerra Mundial. Uma segunda geração de futuristas, menos subversiva, que emergiu no início da década de 1920 . Susteve o movimento 3té à década de 1930. Os movimentos relacionados com o Futurismo na Inglaterra e na Rússia ficaram conhecidos como Vorticismo e Rayonismo respectivamente.
215
O Futurismo
216
Auto – Retrato de Umberto Boccioni
O Futurismo
217
O Futurismo
218
O Futurismo
219
O Futurismo
220
O Futurismo
221
O Futurismo
222Balla, Árvores Mutiladas, óleo sobre tela,
O Futurismo
223
O Futurismo
224
O Futurismo
225
O Futurismo
226
O Futurismo
227
Duchamp, Nú Descendo Escadas, óleo sobre tela.
O Dadaísmo
Duchamp, A Noiva, óleo sobre tela.
228
O Dadaísmo
229
O Dadaísmo
Presente (Ready – Madye)
230
O Dadaísmo
Tatlin em Casa231
O Dadaísmo
232
O Dadaísmo
233
O Dadaísmo
234
O Dadaísmo
235
O Dadaísmo
236
O Dadaísmo
237
O Dadaísmo
238