APOSTILA - PHYTON
-
Upload
marcos-costa -
Category
Documents
-
view
133 -
download
10
Transcript of APOSTILA - PHYTON
LEANDRO RONDADO DE SOUSAJULIANA QUIRINO
MÔNICA CRISTINA LEMOSMURILO RANDI
NAIARA LEMOS MOREIRAPAULO ALBERTO
ROBISON MENDONÇA DE ARRUDA
GUIA REDUZIDOPYTHON
FRANCA
2007
LEANDRO RONDADO DE SOUSAJULIANA QUIRINO
MÔNICA CRISTINA LEMOSMURILO RANDI
NAIARA LEMOS MOREIRAPAULO ALBERTO
ROBISON MENDONÇA DE ARRUDA
GUIA REDUZIDOPYTHON
Trabalho apresentado como exigência parcial para conclusão de bimestre referente à disciplina de tecnologias web do curso de Ciência da Computação da Universidade Franca, sob a orientação da professor Fernando Ewald.
FRANCA
2007
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Figura 1 - Tela inicial para instalação da IDE python 6Figura 2 - Localização das variáveis de ambiente
(Windows 2000)7
Figura 3 - Localização do Path para configuração 7Figura 4 - Configuração do path da variável de
ambiente8
Figura 5 - IDE Python 8Figura 6 - Exemplo de código python (endentação,
interações e declarações)9
Figura 7 - Exemplo de lista 11Figura 8 - Exemplo de tupla 12Figura 9 - Exemplo de dicionário 12Figura 10 - Exemplo de operações com Strings 14Figura 11 - Utilização de expressões regulares 15Figura 12 - Exemplo de uso de exceções 16Figura 13 - Integração HTML e Python 18Figura 14 - Resultado da integração 19
SUMÁRIO
1. INSTALAÇÃO.......................................................................................................62. SINTAXE DA LINGUAGEM.................................................................................93. LISTAS, TUPLAS E DICIONÁRIOS...................................................................114. STRINGS, EXPRESSÕES REGULARES E EXCEÇÕES..................................145. INTEGRAÇÃO HTML E PYTHON......................................................................176. CONCLUSÃO.....................................................................................................207. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...................................................................21
INTRODUÇÃO
O objetivo desse guia é mostrar de maneira prática e simples a
natureza da linguagem interpretada python, bem como suas principais
características, e ainda alguns exemplos de código-fonte para ilustrar a portabilidade
da linguagem.
A linguagem python foi criada por Guido Van Rossum através da
combinação de elementos de sintaxe clara de diversas linguagens, possui código-
fonte aberto, fato principal por torná-la multiplataforma, outra característica
importante é a orientação a objetos, diferencial entre as linguagens interpretadas.
Python tem seu uso vinculado em produção de scripts de administração,
mecanismos de busca, e aplicativos GUI.
1. INSTALAÇÃO
Para execução dos códigos fonte contida nesse guia foi utilizada a
versão 2.5.1 for Windows do python, que pode encontrada no seguinte endereço
eletrônico: http://baixaki.ig.com.br/download/Python.html. A instalação é simples e na
maioria dos casos é recomendado apenas avançar (next) em cada tela da
instalação. Veja abaixo a figura que representa uma das telas de instalação da IDE
Python.
Figura 1 – Tela inicial para instalação da IDE python.
Fonte própria.
Apesar da instalação da IDE python ser simples, é preciso atentar para
um detalhe de configuração do Windows. Por se tratar de uma linguagem
intepretada, é necessário configurar o caminho (path) da variável de ambiente do
8
Windows para que os exemplos de código fontes contidos nesse manual funcionem
normalmente. A configuração da variável de ambiente é mostra na figura abaixo:
Figura 2 – Localização das variáveis de ambiente (Windows 2000)
Fonte própria
Figura 3 – Localização do Path para configuração.
Fonte própria
9
Para fazer a devida configuração basta apenas clicar em editar (figura
3) e adicionar a localização do interpretador python, conforme a figura abaixo:
Figura 4 – Configuração do path da variável de ambiente.
Fonte própria
Com estas configurações já é possível a utilização da IDE Python para
escrever os códigos fontes para isso basta abra a IDE que está localizada na pasta
programas, clicar em File new Window, desta forma será aberto uma espécie de
editor de texto o qual está preparado para identificar as sintaxes da linguagem.
Depois do código implementado basta apenas pressionar F5 para que o
interpretador mostre o resultado na tela.
Figura 5 – IDE Python.
Fonte própria
10
2. SINTAXE DA LINGUAGEM
A linguagem python possui uma sintaxe clara, objetiva e voltada para
orientação a objetos, e ainda possui 28 palavras reservadas nativas, ou seja, que
não necessitam de nenhuma importação de módulos:
São elas: And, assert, break, class, continue, def, del, elif, else, except,
exec, finally, for, of, global, if, import, in, is, lambda, not, or, pass, print, raise, return,
try, while.
A declaração de variáveis pode ocorrer em qualquer ponto do código
fonte, porém é importante ressaltar que python é case sensitive, ou seja, faz
diferenciação entre maiúsculas e minúsculas.
Um fator importante é sobre a endentação. Python não possui o
recurso { } para especificar blocos de comandos, e sim um poderoso sistema de
endentação. Portanto uma tabulação implementada de maneira equivoca pode
ocasionar erros de interpretação do código ou até mesmo desvios de lógica. Na
figura abaixo retirada do livro Internet & World Wide Web (DEITEL 2003) mostra
uma pequeno fonte que calcula o máximo divisor comum entre 2 números inteiros,
interage com o usuário através de comparação de cores inseridas com as cores
armazenadas em variáveis String.
Figura 6 – Exemplo de código python (endentação, interações e declarações)
Fonte: DEITEL 2003, Internet & WWW: como programar.
11
Na figura 6 é possível notar a endentação através das setas como se
declarara às funções usando a palavra reservada def, além do fato de incluir no
início do arquivo a linha # -*- coding: cp1252 -*- que é uma biblioteca para a
interpretação do código.
Depois de digitado o código acima e feito os devidos testes é possível
usá-lo em outros sistemas operacionais, para isso basta salvá-lo com outra
extensão. No Windows a extensão é. pyw, já em outros sistemas (linux e Unix, por
exemplo) a extensão é .py, portanto basta essa pequena modificação para que se
confirme a fácil portabilidade da linguagem python.
12
3. LISTAS, TUPLAS E DICIONÁRIOS
Assim como outras linguagens, python também possui o tipo String,
que é considerado um dado de maior complexidade para armazenamento e
tratamento. Então, python utiliza 3 estruturas de dados para trabalhar com tipos de
dados Strings.
São elas: listas, tuplas e dicionários
A lista é apenas uma seqüência de dados relacionados, já as tuplas
são estruturas que armazenam elementos que não podem ser modificados, o
dicionário possui uma complexidade maior; ele é tipo especial de lista que associa
um dado armazenado com uma chave (índice) correspondente.
A figura 7, 8 e 9 mostram de maneira objetiva a implementação dessas
3 estruturas, bem como os devidos comentários para melhor compreensão.
Figura 7 – Exemplo de lista
Fonte: DEITEL 2003, Internet & WWW: como programar.
13
Figura 8 – Exemplo de tupla
Fonte: DEITEL 2003, Internet & WWW: como programar.
Figura 9 – Exemplo de dicionário
Fonte: DEITEL 2003, Internet & WWW: como programar.
É importante salientar que o no comando print pode ser utilizado parâmetros de tabulação como:\n, \r, \t, \’, \”, \b, \\
Em um estudo mais aprofundado sobre listas e dicionários (que não é foco deste guia) é possível verificar alguns métodos de manipulação. Como os listados abaixo.
Métodos referentes a listas:Append (item) – insere item no final da listaCount (item) – retorna o número de ocorrências do item na listaExtend (novaLista) – insere novaLista no fim da listaIndex (item) – Retorna o índice da primeira ocorrência de item na listaInsert (índice, item) – Insere o item na posição índicePop (índice) – remove o ultimo elemento da listaRemove (item) – remove a primeira ocorrência de item na listaReverse() – inverte o itens da lista
14
Sort (função) – classifica os itens da lista de acordo com a função definida pelo usuário
Os métodos referentes a dicionários são:Clear() – exclui todos os itens do dicionárioCopy() – cria a cópia de um dicionárioGet (chave, [valorFalso]) – Retorna valor associado com a chavehasKey(chave) – retorna 1 se a chave for encontradaitems() – retorna uma lista de tuplassetdefault(chave,[valorFalso]) – Comporta-se de maneira semelhante
ao getupdate(outrodicionário) – Adiciona todos os pares de chave-valor de
outro dicionário ao dicionário atualvalues() – Retorna uma lista de valores do dicionário
15
4. STRINGS, EXPRESSÕES REGULARES E EXCEÇÕES
Para utilizar python para validação de dados em scripts CGI de administração, são necessários aliar três métodos computacionais eficientes:
1. Strings – para padronizar entradas de usuários e definir maneiras de como os dados serão comparados.
2.Expressões regulares – utilizar esse métodos da teoria da computação para fazer as devidas comparações
3.Exceções – para gerenciar os possíveis erros e incoerências dos 2 primeiros itens
Nas figuras 10,11 e 12 exemplifica o uso desses 3 métodos, dos quais serão utilizados no próximo capítulos para mostrar a integração de python com HTML.
Figura 10 – Exemplo de operações com Strings
Fonte: DEITEL 2003, Internet & WWW: como programar.
16
Figura 11 – Utilização de expressões regulares
Fonte: DEITEL 2003, Internet & WWW: como programar.
Na figura 11 é utilizado o módulo re, esse módulo é responsável por possuir
métodos eficientes de análise da string (compile) e busca (findall(searchString))
17
Figura 12 – Exemplo de uso de exceções
Fonte: DEITEL 2003, Internet & WWW: como programar.
O tratamento de exceções ocorre como na maioria das linguagens, o
bloco try capta o erro, e o bloco except trata-o mostrando as devidas mensagens na
tela.
18
5. INTEGRAÇÃO HTML E PYTHON
Com as informações anteriormente dispostas já é possível mostrar
como python interage com outras linguagens interpretadas, no caso desse guia o
HTML.
Segundo DEITEL (2003). Python tem muitas utilizações ma Web.
Módulos CGI para cesso de formulários, manipulação de mensagens STMP,
manipulação de dados na web dentre outras.
Para aplicarmos os exemplo de integração com HTML é necessário
que servidor apache esteja devidamente instalado e configurado, mesmo que com
suas configurações mais simples, isto se faz necessário, pois precisamos dos
módulos CGI do apache para fazer a interpretação dos módulos importados pelo
python, lembrando que o arquivo criado no exemplo a seguir deve ser colocado
dentro da pasta cgi-bin do servidor apache para que o mesmo funcione
corretamente.
Depois de tudo pronto é possível verificara a interpretação pelo
browser apenas digitando na barra de endereço http://localhost/cgi-bin/arquivo.pyw
Outro detalhe importante é que a variável de ambiente do python
mencionada no início desse guia deve estar devidamente configurada para que o
exemplo funcione.
Como será mostrado a seguir, a primeira linha de código-fonte é #!C:\
Python\python.exe, ou seja utilizamos o #! (she bang) para mostrar o caminho de
nosso interpretador, por isso a necessidade do path da variável de ambiente estar
configurada.
A figura 13 mostra o exemplo de integração com HTML, no exemplo a
seguir a linguagem python capta todas as variáveis de ambiente pelo módulo os, e
cria uma amostragem em html usando o módulo cgi do python interligado com o
apache. O Resultado será algo parecido com a figura 14.
19
Figura 13 – Integração HTML e Python
Fonte: DEITEL 2003, Internet & WWW: como programar.
20
Figura 14 – Resultado da integração
Fonte: DEITEL 2003, Internet & WWW: como programar.
21
6. CONCLUSÃO
Com foi visto a linguagem python é poderosa, versátil e atual, contudo
carece de mais estudos, pois atualmente são grandes centros de pesquisas que a
utiliza, e devido a variedades de linguagens interpretadas (PHP, ASP dentre outras),
python ainda é pouco disseminada, e possui pouco material disponível,
principalmente em língua portuguesa.
Seu código aberto e a clareza de sua sintaxe são os responsáveis por
tornar a linguagem uma das mais produtivas se comparadas com outras linguagens
interpretadas.
Apesar de sua natureza voltada a orientação a objetos, é possível
estudá-la de maneira mais simples usando o paradigma procedural, portanto é um
assunto muito extenso, esse pequeno guia ofereceu apenas uma breve amostragem
do que é a linguagem python e do que ela é capaz, assim é possível aproveitá-lo
para evoluir em um estudo mais aprofundado e entender mais razões do
crescimento dessa linguagem no meio acadêmico, comercial e de pesquisa.
22
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
DEITEL, HM. Internet & World Wide Web: Como programar: Editora Bookman, 2003.
23